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COMERCIALIZAÇÃO DO VIDRO FIBRA DE VIDRO E VIDRO DO FUTURO

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COMERCIALIZAÇÃO DO VIDROFIBRA DE VIDRO

E VIDRO DO FUTURO

ComponentesDenilson Duarte

Edmilson Belizário

Felipe Albuquerque

João Alírio Catapano

Marconi Lucas

Tarcísio Rios

Vagner Souza

Historia do vidro no Brasil:

A historia da indústria do vidro no Brasil iniciou-se com as invasões holandesas(1624/35) em Olinda e Recife(PE) onde a primeira oficina de vidro foi montada por quatro artesões que acompanharam o príncipe Maurício de Nassau. A oficina fabricava vidros para janelas, copos e frascos.

Com a saída dos holandeses a fabrica fechou. O Alvará de 1785 de D. Maria I, "A Louca", determinou a extinção de todas as manufaturas "em qualquer parte onde se acharem, nos (seus) domínios do Brasil". Todo o vidro passou a ser importado de Portugal e posteriormente da Europa e das colônias inglesas.

O vidro voltou a entrar no mapa econômico do país a partir de 1810, quando o português Francisco Ignácio da Siqueira Nobre recebeu carta regia autorizando a instalação de uma indústria de vidro no Brasil. A fábrica instalada na Bahia produzia vidros lisos, de cristal branco, frascos, garrafões e garrafas. Ela entrou em operação em 1812. Em 1825 fechou em função das grandes dificuldades financeiras, burocráticas, trabalhistas e, a concorrência de produtos estrangeiros e a ira dos portugueses.

Até o século XX a produção de vidro era essencialmente artesanal, utilizando os processos de sopro e de prensagem, sendo as peças produzidas uma a uma. Foi a partir do início do século XX que a indústria do vidro se desenvolveu com a introdução de fornos contínuos a recuperação de calor e equipados com máquinas semi ou totalmente automática para produções em massa.

Em 1895, foi fundada em São Paulo a Vidraria Santa Marina, hoje um dos grandes grupos industriais do país. Em 1900, a fábrica já produzia 20 mil garrafas de vidro verde por dia. Em 1903, a Santa Marina transformou-se em sociedade anônima e cinco anos mais tarde produzia um milhão de garrafas mensalmente, 2 m² de vidro para vidraça em 24 horas e empregava 650 operários. Alta produtividade para uma fábrica que, só em 1921 instalaria maquinas automáticas com capacidade diária de 460 mil garrafas.

O acelerado processo de industrialização do país na década de 50 atraiu investimentos do exterior para o setor vidreiro. Em 1960, o grupo Santa Marina se associou a indústria francesa, e o grupo Saint-Gobain passou a ser seu acionista majoritário.

A indústria do vidro transformou-se, diversificou-se e chegou, a uma fase de maturidade. Hoje, mais de 200 empresas produzem vidro no Brasil, 24 das quais integralmente automatizadas, atendendo aos mercados interno e externo, competindo em condições de igualdade com empresas do exterior. Como em outros setores da indústria, o crescimento das exportações também se faz sentir nas áreas do vidro, com o mesmo efeito de sustentação de atividade em período de dificuldade econômico..

Associados da ABIVIDRO (Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de vidro)

Produção de vidro no Brasil e no Mundo:

Por todo o globo, o setor do vidro passa por um momento de grandes mudanças. O lançamento de tecnologias e produtos cada vez mais avançados e o surgimento de novos operadores em todos os segmentos sustentam o aquecimento desse mercado mesmo em períodos de incerteza para a economia. No Brasil, esse cenário é evidenciado pela chegada de novos players, que prometem em poucos anos transformar radicalmente a dinâmica do mercado vidreiro atual.

Principais industrias no Brasil: Cebrace:A Cebrace, com capacidade de produção de 3.600 toneladas/dia e cinco unidades fabris, atua com uma gama variada de produtos, abrangendo tanto a demanda da construção civil e da indústria automobilística quando as necessidades das linhas de produção de eletrodoesticos e móveis. Fundada em 1974, a empresa é uma joint venture, empreendimento conjunto entre dois dos maiores grupos produtores de vidro plano do mundo: a francesa Saint-Gobain e a japonesa NSG, que adquiriu a gigante inglesa Pilkington em 2006.

Guardian: Guardian, empresa global com presença em mais de 25 países, conta com mais de 19 mil funcionários em todo o mundo e tem como principal foco a inovação tecnológica. Especializada em vidro plano, resistente e com desempenhos térmicos são largamente utilizados na construção civil em janelas, portas, vidraças e fachadas inteiras de prédios, além de mobiliário de design moderno.

Corporate Financial Center, em Brasilia,

coberto por vidros

Guardian

UBV – União Brasileira de Vidros:A UBV é especialista em vidros impressos, com grande ênfase em guarda corpos, divisórias para bancos e comércios em geral, com bastante variação nos desenhos projetados especialmente para cada ambiente.

Saint Gobain :Filial da mais antiga fábrica vidreira do planeta, a Saint Gobain desenvolve, a partir do vidro float fabricado pela Cebrace, vidros laminados, refletivos de controle solar, vidros duplos, serigrafados, temperados, automotivos, espelhos, entre outros, responsáveis por tornarem ambientes em verdadeiras obras de arte.  

AGC Vidros do Brasil:A AGC fabrica vidros para aplicação solar: espelhos para concentração de energia solar, painéis fotovoltaicos (focados em geração de eletricidade) e painéis termo solares (produção de água aquecível fotovoltaicosa), além de uma gama vidros automotivos: para-brisas, janelas laterais, traseiras (vigias), tetos panorâmicos. A empresa fabrica também materiais com características avançadas, como os para-brisas aquecidos, com proteção UV e infravermelho e displays. Recentemente, a fábrica firmou contrato para o fornecimento dos bancos de reservas das arenas brasileiras onde serão realizadas as partidas de futebol da Copa das Confederações, em 2013, e também na Copa do Mundo de Futebol, em 2014.

Companhia Brasileira de Vidros Planos – CBVP:A CBVP será a primeira fábrica de vidros planos do Nordeste, região que registra índices de crescimento acima da média nacional no segmento. O empreendimento tem previsão de início de funcionamento em agosto deste ano, em uma área construída de 90 mil m², com capacidade instalada de 900 toneladas diárias. Sediado na cidade pernambucana de Goiana, o foco da CBVP é a indústria de capital e tecnologia, tendo como principal cliente a construção civil.Goiana

sediará a primeira

unidade da CBVP, ainda

em construção 

Comercialização do vidro:

Os vidros laminado e temperado são materiais que têm marcado presença nas construções ou nos sistemas de segurança. Trata-se de um elemento resistente e moderno, que acrescenta elegância aos cômodos da casa através de sua transparência. O vidro temperado pode ser usado de diferentes formas e valoriza as idéias de diferentes projetos.

Diferentes das versões comuns, o vidro temperado recebe um tratamento térmico para que sua estrutura se torne mais resistente e segura. Dessa forma, algumas das suas características são modificadas, como a resistência mecânica. Uma das desvantagens desse material, é que ele não pode ser cortado de qualquer forma.

O vidro laminado também é um elemento conhecido no Brasil por sua flexibilidade e eficiência, mas o seu uso acontece normalmente em pára-brisa de automóveis. A fim decoração, o material é usado para fazer esculturas e ilustrar diferentes cômodos da casa. O vidro laminado pode ser usado na construção porque possui o melhor isolamento acústico e bloqueia quase que totalmente a entrada de raios ultravioletas.

As principais lojas de materiais de construção ou vidraçarias comercializam o vidro nas versões laminado e temperado, procurando oferecer produtos de qualidade aos consumidores. O preço é determinado por metro quadrado (m2) e varia de acordo com a marca. Há pessoas que compram placas de vidro para construir portas, janelas e principalmente box de banheiro. As novas tendências de decoração aproveitam bem o material, em diversos aspectos da casa.

O preço do vidro varia com o tipo e com sua espessura:

- Vidro laminado (espessura: 10,00 mm / cor: incolor / textura: LISO) m² R$ 184,14

- Vidro laminado (espessura: 12,00 mm / cor: incolor / textura: LISO) m² R$ 192,56

- Vidro laminado (espessura: 6,00 mm / cor: incolor / textura: LISO) m² R$ 146,23

- Vidro temperado (cor: bronze / textura: liso / espessura: 8,00mm) m² R$ 189,58

PREÇO DE VIDRO TEMPERADO E LAMINADO

- Vidro temperado (cor: verde / textura: liso / espessura: 8,00mm) m² R$ 178,65

- Vidro temperado (espessura: 10,00 mm / cor: incolor / textura: LISA) m² R$ 148,81

- Vidro temperado (espessura: 6,00 mm / cor: incolor / textura: LISA) m² R$ 110,73

- Vidro temperado (espessura: 8,00 mm / cor: incolor / textura: LISA) m² R$ 133,01

- Vidro temperado (espessura: 8,00mm / cor: cinza / textura: liso) m² R$ 109,04

Produtos de vidros utilizados na construção civil

Cuba de vidro-Preço médio: R$

200,oo a R$ 250,00.

Blocos de Vidros:

Preço: R$ 9,00 a R$ 110,00 / unidade.

Portas e cortinas de vidro:

Transporte e Armazenamento: Seguindo as normas da NBR 7199 (Projeto,

Execução e Aplicações de Vidros na

Construção Civil):

As chapas de vidro devem ser transportadas

em um ângulo de 6% a 8 % com a vertical;

A embalagem e o seu conteúdo devem ser

protegidos da água;

Durante o transporte, choques violentos e

repetidos devem ser evitados;

Transporte e Armazenamento:

Ao levantar o vidro deve-se tomar cuidado para não danificar a borda do mesmo;

Os vidros devem ser inspecionados imediatamente após a chegada. Nenhuma reclamação pode ser aceita pelos danos causados após a entrega, durante o manuseio, processamento, instalações, ou qualquer outra operação.

Transporte e Armazenamento:Deve-se evitar a exposição dos vidros em locais úmidos, pois pode surgir o aparecimento de manchas. Esta coloração pode assumir a aparência de um efeito “arco-íris” ou, em casos extremos, uma camada leitosa na superfície do vidro, e é mais visível em vidros coloridos ou escuros;

Para evitar manchas, as seguintes recomendações devem ser seguidas:

1. Verifique os vidros imediatamente após o recebimento, a fim de

se certificar de que eles estão secos e sem danos. 2.Guarde em paliteiros num ângulo de 3 º -7 º com a vertical em um local seco, bem ventilado e protegido de chuva e água corrente. 3.Não deixe os vidros expostos ao sol dentro de qualquer pacote,

pois isso pode conduzir à ruptura térmica.

Transporte e Armazenamento:O transporte de vidros é comumente feito por caminhões, logo, é preciso que estes veículos estejam tanto regulamentados e autorizados para rodagem quanto preparados com equipamentos básicos de segurança, além de serem conduzidos por profissionais bem treinados para o volante e para o delicado manuseio das chapas de vidro.

Para manter a qualidade do produto e evitar riscos e manchas ou qualquer dano maior ao vidro, deve-se evitar quaisquer freadas bruscas ou arrancadas violentas, cruzar suavemente lombadas e valetas e conduzir por estradas acidentadas com máxima atenção, em velocidade reduzida. Evitar torções nos eixos do veículo para não torcer a carroceria e proteger toda a carga com lonas, para não molhá-la, também são precauções fundamentais.

Transporte e Armazenamento: Transporte em cavaletes

A utilização de cavaletes para o transporte é um método seguro de manter carroceria e vidros bem protegidos. Com os cavaletes, é necessário respeitar o limite de chapas comportadas por cada modelo, evitando a quebra do material mais ao fundo da pilha. É importante amarrar bem a carga, para evitar tombamentos, protegendo o topo com material macio e a base com material mais rígido ao fundo, para calçar de modo mais eficiente.

Fibras de Vidro

O que é fibra de vidro ?• A fibra de vidro é um compósito filamentoso de finíssimos fios de vidro, agregados através de resinas, silicones, fenóis e outros compostos solúveis em solventes orgânicos.

• A nomenclatura fibra de vidro pode se referir tanto a própria fibra, como ao material compósito: Polímero Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV), que é popularmente conhecido pelo mesmo nome.

Processo de fabricação• A fibra de vidro é obtida industrialmente através do vidro ainda em estado líquido, ou seja, momento em que a sílica (areia), está derretida sob uma temperatura de 1600 °C.

• Esse líquido é submetido ao resfriamento sob alta velocidade, onde o controle cinético e térmico favorece a obtenção de fios em tamanhos e diâmetro desejados através da passagem do líquido por finíssimos e reguláveis orifícios de platina, que chegam a produzir cerca de 3000 m de fibra por minuto.

Origem• A fibra de vidro começou a ser fabricada e comercializada pela primeira vez na Europa em meados dos anos 30, com a patente de uma empresa europeia sob o processo de obtenção de vidro maleável. Mas somente na década de 40 que este material expandiu-se pelo mundo sendo amplamente utilizado nos mais diversos segmentos industriais, provavelmente em função da Segunda Guerra Mundial, visto que este compósito e amplamente utilizado na fabricação de aviões.

Aplicabilidade• A fibra de vidro faz o papel da armadura de ferro no concreto armado: torna as peças resistentes a choques, tração e flexão.

• Devido as suas propriedades físicas e químicas, a fibra de vidro possui boa compatibilidade com resinas de Silicone, Epoxi, Poliester, Fenólicas.

• Essa propriedade permite que a fibra de vidro seja combinada com diversos materiais para se aumentar sua resistência.

Plásticos reforçados com fibras de vidro (PRFV)• Da mesma forma que o concreto armado, os plásticos também podem receber reforços estruturais com a finalidade de aumentar a sua resistência.

• O primeiro plástico reforçado de que se tem notícia foi o poliéster reforçado com fibra de vidro, descoberto acidentalmente no fim da década de 1940 quando pesquisadores derramaram, sem perceber, resina poliéster sobre uma quantidade de fibra de vidro no chão. No dia seguinte, após o endurecimento da resina, perceberam que haviam descoberto um novo produto – o plástico reforçado com fibra de vidro, que apresentava grande resistência.

Fabricação manual (hand lay-up)• Consiste em aplicar sobre um molde fibra de vidro e resina poliéster em camadas. Primeiramente a fibra de vidro é depositada sobre o molde e a resina é aplicada com pincel sobre ela. A seguir, o profissional força a resina a penetrar e umectar inteiramente a fibra de vidro, removendo as bolhas que se formam com os movimentos verticais do pincel.

• A espessura do produto final é determinada pelo número de camadas aplicadas.

Fabricação manual (hand lay-up)

Fabricação manual (hand lay-up)

Fabricação por pulverização (spray-up)• Este processo assemelha-se ao

anterior, com a diferença que a fibra de vidro e a resina poliéster são pulverizadas simultaneamente por meio de um equipamento que se assemelha a uma pistola de pintura, que possui além de um bico dispersor para a resina poliéster, um sistema de navalhas que corta a fibra de vidro em comprimento de 2,5 cm. Neste processo, a fibra de vidro é fornecida na forma de um cordão composto com muitos fios, enrolados em bobinas.

• Este processo apresenta maior dificuldade para se obter a espessura desejada. Contudo, o processo de fabricação é muito mais rápido do que a fabricação manual.

Fabricação por pulverização (spray-up)

Pré-forma (preform)• Este processo desenvolve-se em duas partes. Primeiro, um molde feito em tela fina com a forma aproximada do produto final é colocado diante uma câmara que produz vácuo. Em seguida é pulverizada a fibra de vidro cortada em pedaços de 2,5 cm com uma cola (binder), de muito pouca densidade, sobre o molde.

• Na segunda fase do processo, a pré-forma junto com a resina poliéster é colocada em uma prensa aquecida. Depois de alguns minutos, sob pressão e temperatura, a peça está moldada.

• Esse é o processo que foi utilizado para moldar as diversas partes do Chevrolet Corvette em 1953, primeiro automóvel fabricado com plástico reforçado com fibra de vidro. O carro é fabricado assim até hoje.

Acabamentos• Nos dois primeiros processos descritos, antes da aplicação da fibra de vidro/resina poliéster, é necessária a preparação do molde, que deve estar completamente limpo, sem poeira ou vestígios de moldagens anteriores.

• Sobre o molde é aplicado um desmoldante, geralmente uma cera especial que costuma possuir a nossa famosa cera de carnaúba na sua composição. Depois de aplicada a cera, os excessos são retirados e é feito um polimento para a perfeita desmoldagem e qualidade de acabamento.

Acabamentos• Após o processo de fabricação, é aplicado, com pistola ou pincel, a camada superficial de acabamento, chamada em inglês de gel coat. O gel coat é fabricado com a mesma resina poliéster e pigmentos especiais, que produzirão a cor do produto final. Da mesma forma que as resinas poliésteres, são utilizados catalisadores e aceleradores de cura.

Materiais Feitos com PRFVExistem inúmeros materiais feitos com PRFV, dentre eles:• Cascos e hélices de barcos• Fuselagens de aviões• Pranchas de surf• Carrocerias de automóveis• Banheiros Químicos• Construção civil: caixas d’água, piscinas, telhas, trenas

• Objetos de decoração e utilidades domésticas, como lustres, cadeiras, mesas

Maneiras de ComercializaçãoPode-se encontrar

fibras de vidro na forma de:• lã de vidro • malhas • placas• fios

Aplicações• Na produção de peças para computadores

• Isolante térmico e acústico• Filtros para gases e líquidos tóxicos quando na forma de lã de vidro

• Reparos de objetos fabricados com o material e danificado com o passar do tempo

Aplicações•Adição ao concreto para aumento da resistência:Concreto fluido com fibras de vidro é utilizado em piso industrial no Rio Grande do Sul.O desejo: a empresa Concresul iniciava suas novas instalações na cidade de Guaporé, região da serra gaúcha. A necessidade: atender os requisitos de um piso industrial com grande movimentação de caminhões betoneira, ou seja, muita carga por eixo. O desafio: fazer um concreto que suportasse bem um grande esforço de tração na flexão e ao mesmo tempo resistisse às tensões provocadas pela retração hidráulica. Airton Fontanive, engenheiro e responsável técnico da Concresul, propôs este desafio à empresa Trima Engenharia para fazer o projeto do piso com a utilização de fibras de vidro. O objetivo do piso era absorver as tensões de retração do concreto e evitar a formação de fissuras. A opção foi as fibras de vidro incorporadas ao concreto na fase de mistura com teor de 1,2 kg/m³.O concreto foi dosado na central e misturado em caminhão betoneira. A fibra de vidro foi colocada no caminhão ao final da carga e ficou bem distribuída em todo volume. Foi bastante satisfatório e a perspectiva é de uma grande durabilidade.

Propriedades físico-químicas das fibras de vidro• Resistente a ação de agentes químicos• Resiste a ação de gases corrosivos presentes no ar, porém não é resistente a ação do ácido fluorídrico que é capaz de atacar o vidro em função de este composto, apresentar o mais eletronegativo dos elementos químicos em sua composição.

• Baixa densidade• Leveza

Propriedades físico-químicas das fibras de vidro

• Não apodrecimento: Filamento de vidro não deteriora e não apodrece. Não é afetado pela ação de insetos e roedores.

• Baixa condutividade térmica: Esta característica é altamente estimada na indústria de construção civil, onde o uso de compostos de fibra de vidro torna possível eliminar passagens térmicas possibilitando economia de calor.

• Higiene: não é poroso

Propriedades físico-químicas das fibras de vidro

• Incombustibilidade: Como um material mineral, fibra de vidro é naturalmente incombustível. Quando exposta ao calor, não emite fumaça nem produtos tóxicos.

• Força mecânica: Filamento de vidro tem uma resistência específica mais alta (resistência à tensão/massa volumétrica) do que a do aço.

• Estabilidade dimensional: Filamento de vidro é insensível a variações em temperatura e higrometria e tem um baixo coeficiente de expansão linear.

Vantagens• A Fibra de Vidro é trabalhada de forma artesanal, tem maior liberdade de forma, não enferruja e não oxida.

• Sendo que uma das suas principais características é a leveza.

• Devido a grande facilidade e excelente relação custo/benefício, pode-se contruir peças de forma rápida e eficiente.

Cuidados de manuseio• Quem trabalha com esse tipo de material deve utilizar máscara, luvas e roupas especiais em virtude das partículas que são liberadas causarem irritações na pele, olhos e aparelho respiratório. Além dos solventes e das resinas utilizadas no seu processo de fabricação ser extremamente tóxicos.

• Evitar contato com a fibra, porque a penetração de agulhas microscópicas de vidro podem provocar irritação da pele, coceira, principalmente entre os dedos.