janeiro - uq 320

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7944

JANEIRO - UQ 320

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SERÁ UM IMPECILHOI

FTTISERÁ INDISPENSÁVEL

quando a Pátria o chamar!

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JÂ pensou no que poderá fazer para a defesa da Pátria,

se necessário for ? Se estiver enfraquecido, sem ener-

gia, sem resistência, Você poderá ser o ponto fraco nadefesa do solo pátrio! Pense agora em sua saúde! SeVocê está abatido, magro, sem apetite e com a memóriafraca, esteja alerta: esses podem ser os sintomas dadesnutrição do sangue! Alimente o seu sangue e corrijaesses males com o Vinho Reconstituinte Silva Araújo —

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para nutrir o sangue, abrir oapetite, revigorar o cé-rebro e os músculos. Sedepois de um mês naosentir melhoras decisi-vas, nSo hesite um ins-tante: Procure, sem de-mora, o seu médico,pois certamente o seumal c outro e requer oscuidados dc um clínico.

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— N. 320 JANEIRO 1 944 8.o DO ANO XXVII

Avulso (Capita!) Cr $ 2,50Estados Cr $ 3.00Numero atrasado Cr $ 3.50

ASSINATURA ANUAL

REGISTRADA

12 números Cr $ 36,00Para o estrangeiro... Cr $ 65.00

PR8PRIE0ADE 0A COMPANHIA EDITORA AMEHfCANADiretor, Gratuliano Brito

Redação : — Rua Maranguape, 15 '— Rio dc Janeiro.Endereço telegra fico : «REVISTA".

Telefones ; — Direção — 22-2622. Administração ePublicidade — 22-2550.

Sucursal cm S. Paulo — Rua D. José de Barros. 323.TeUfone: 4-7866. End. teleg. "Revista".

REPRESENTANTESNos Estados Unidos da America

do Norte: S. S. Koppe & Co.Times BulJg. — N**w York City.

Na AJrica Oriental Portuguesa:D. Spanos. Caixa Postal 434»

*• Loutenço Marques.No Uruguay: Moratori & Cia.

Constituyentc, 1746 - Montevidéo.Na Argentina: Inter-Prensa —

Florida 229 — Tel. 33 Avenida9109 — B. Aires.

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MAGAZINE MENSAL ILUSTRADO - CIENTIFICO, ARTÍSTICO, HISTÓRICO E LITERÁRIO¦fm

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Aconselhados pelos filósofos, che-gamos á conciusao de que o temponao existe.

Tempo e espaço sao idéias de li-mi tação e o homemdá uma prova humi-lhante de suas escas-sas condições de ele-var-se á divindade,quando pretende me-dir o infinito pormeio de horas ou me-tros.

Porém, tendo jáformado uma idéiavelhíssima do tempo,que fazer com ela?

Poderíamos fazeralguma coisa se naose tratasse, justamen-te, do Tempo, comsuas longas barbasde neve, tal comonos é apresentado noAno Novo, para dara idéia de que se des-Pede... o que acabasempre por enterrara todos hós. E se naotivéssemos inventadomaquinas para medi-,0'. guiando-nos pela^,sita quotidiana do*™> não nos daria^a clara idéia detempo esse relógio3ue levamos dentrodo| peito _ re|0gi08* um dia ha deParar - e quc se chma coração ?moÍS!jm' essa P°^e^d'd,a d° tempo

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em anos, quecompasso á vidamortais, seria se-

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veríssima, se nao imaginássemos que,em vez do velho Cronos» curvadopor suas tristes experiências, surgecom a alvorada de l de Janeiro um

Menino recenvnasci-do. O róseo de suacarne nova e semmácula veste tanvbem de aurora osnossos pensamentos,,poi que o Ano Novo,.,o ano menino, temvirtudes que faria-mos mal em deixarpara os moços e ven-*dedores de brinque*dos e de guirlandascoloridas. -*

E' o dia do AnoNovo! Podemos acre-ditar que o tempohoje se inicia e, porconseguinte, ajustarnossos atos a umanova norma. O Me*nino rosado acaba dese a beirar de nossaconciência e só comessa aproximação dis-sipa as sombras queimaginávamos mais.densas do que a luzda Aurora.

Tudo pode seremendado. Sofremosas conseqüências degraves erros. Temosem nossa conta umaacabrunhadora cargade culpas contra nósmesmos; olhamos,porém, frente a fren-te, os olhos límpidosdo ANO MENINO, eem seu olhar vemosa firme confiança de

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que ainda é tempo para recomeçar...

Já que não nascemos todos os dias, porque não po-demos nascer, ao menos,uma vez cada ano ?

O que importa é,como no Divino Sa-era men to, o pro-pósito da emen-da. Por isso ésempre preferi-vel não ligar im-

ortancia aoschamados" espi-ritos superiores",que desejam apa-gar o encanto dasdatas tradicionais, edeixar-nos guiar por essaforça que ingenuamente nascehoje em todos nós, como he'rança de um amave! esperan-ça secular, e pensar que che^gou o momento de fazer exa-me de conciencia e abrir paranós mesmos uma conta nova.

Sim. Tudo pôde ser ar»ranjado. Todas as vidas pó-dem guiar^se por estradas no-vas e o dia de hoje é comouma elevação de onde con-templamos os dias passadose todo o imaginário futuro.

O passado oferece sendastristemente estreitas. Parecembecos que não nos apresen-tam saída, e nenhuma de suasheranças pode ser deixada, co-mo earga ingrata, no cimo,pois somos forçados a conti-nuar a arrastá-las para o ou-tro lado.

Porém esse outro lado tema deliciosa incerteza, a vagapoesia das paisagens ideais,que não existem ainda senãoem nosso pensamento, em nos-sa vontade.

A vontade, somente ela,a força que encontra base

nessa data de regeneração. Aela é, sobretudo, que se diri-gem os votos íntimos do AnoNovo.

Sabemos que no destinodo homem tudo depende delepróprio, e que até na mais afh-tiva situação de ninguém po-demos esperar tanto socorroquanto de nós mesmos.

E a conciencia, hoje, nosdiz:

— Sofreste por culpa tua!Emenda^te! E' muito simplesmudar de conduta; muito maissimples do que mudar de ca-rater e trocar de pele!

Todas as contingênciasque possam ocorrer ao nossoespirito carecem de valor ede poder. O essencial é o pro-pósito, a nossa vontade, emsuma!

Procuremos forjar, portanto, os nossos planos deAno Novo.

Hoje, milhões de seres humanos estarão medi-tando sobre o futuro: os ricos e os pobres, os verdugose as suas vítimas. As vidas mais sombrias têm hoje esseinstante de luz e mesmo cs mais empedernidos pelocrime ou pela desgraça vêem chegar ate eles um raiodos olhos do ano menino, um raio de esperança!

Todos os planos têm, no fundo, um fundamento

moral. Na hora de projetar, atéos mais miseráveis têm a ineli-nação de pensar bem e é pos-si vel que, se o mundo de 1944for tal como o sonham os projé-tos deste l.° de Janeiro, sejamemendados muitos erros e cura-das muitas feridas de 1943.

Para consertar . porcelana,deita-se uma colher in ha dc açu-car dc boa qualidade em quanti-dade suficiente de agua a ferverpara o dissolver por completo, edepois dc fria junta-se a clarad: um ovo c batc-sc tudo bemcom um garfo. Aquecem-se en-tão as bordas do objelo dc por-cela na partido, aplica-se-lhes oamcnlo c unem-se as duas par-les, conservando-as bem unidaspor meio de cordéis durante dozehoras.

A ORIGEM DO CAVALONa evolução dos animais,

considerava-se até hoje ex-tinta a espécie que dera ori-gem ao cavalo dos nossos

dias. Pretendeu-se vêr oseu antepassado no tar-pan ,espécie de cavalo sei-

vagem das estepes daÁsia (que é um ca-

valo selvagem des-cendente do pró-prio doméstico,tornado nova men-te selvagem), nohemiono do Tur-questan e no he-mipo da Síria. 0

célebre viajanterusso Przewalskidescobriu na Ásia

central, hà uns ses-senta anos, uma espe-

cie de cavalo selvagem,diferente do tarpan e do

hemiono.Esse cavalo selvagem da

Dzoungaria parece ser, aosolhos de alguns sábios, o so-brevivente do tipo primitivo.tal como se encontra nas gra-vuras de chifre de rena ou so-bre marfim de certas grutas pre-históricas.

O naturalista Palia koff,principalmente, admite umaidentidade absoluta entre essesdois tipos remotos, baseando-senos restos de cavalo selvagemencontrados nas camadas qua-ternárias da Europa.

Entre os habitantes da Mon-golia ha o costume, quando umrapaz e uma rapariga morremsem ter contraído aliança con-jugal, fazerem os pães o seu

casamento depois da morte dos inuptos. Reduzem, en-tão, a escrito o contrato, que é queimado em seguid.^-juntamente com os vestidos que lhes serviam em vida,pois segunde dizem "todos estes bens passam por meioóo fumo ao outro mundo* e servem para satisfazer asnecessidades d'aqucles a quem são dirigidos". Estão con-vencidos de que os casamentos póstumos são depois ra-tiHcados no ceu!

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 *_

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INDIOS DA AMERICA

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O indio Alcna-Wasecu — Dc Mor-ley (Alberta), com o toucado pc-culiar dos indios cm que se aliam

o vistoso das penas c a arte dasua disposição.

laço q^e preparam para cx-terminá-los; que a rivalidadecie umas tribus com outras étal que, a miude, enquantose levanta a fumaça queanuncia a destruição de umpovoado, não é raro verem-sc os guerreiros vencedoresmergulhar a faca na., cabe-ças dos inimigos para levarcomo tioféu uma cabeleirasangrenta.

Nos relatos que falam dosíndios há muita fantasia.Poscos de lado traços aí avi-ÇOs de fácil compreensão, omdio possue tambem carac-tensticas dignas de seremlevadas em conta no juizototal que dele se fizer.

Os indígenas do Novo-Mundo r eceberam o nome(le indios da confusão queassaltou Colombo ao acredi-tar haver chegado às costasc'a índia. Alg ins traços osaproximam mais cias raçasamarelas que das demais doAntigo Continente.

Constituem um tipo inter-niçdiário do europeu e doasiático; teem nariz salientec; <>11k>s mais abertos que este«Itimo; a cor da pele não é

Há povos que, pelo fato deos contemplarmos através doprisma da fantasia, nao conhe-cem os com os pormenores, adetenção com que conhecemosoutros povos dos quais não és0 o pitoresco que nos empolga,mas cuja vida investigamos, emseus costumes, em seus matizesraciais, para termos deles umaidéia exata, um conhecimentodo seu viver intimo. Sabe-sedeles que galopam pelas campi-nas extensas, em continua luta,brandindo o machad.J de guer-ra; que o ódio lhss enche opeito para a trama e consuma-ção das mais refinadas traições;que a amizade que concedemaos caras pálidas é apenas o

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Tribus, Tipos, Costumese plumas, entretecendo-as algu-mas tribus com contas de con-cha.

As tribus do golfo deprimiamo craneo, c eram comunistas,com usufruto da^ terra durantedois anos. Acreditavam em vá-rias almas que não descansa-vam até o grande enterro, quese verificava cada oito ou dezanos. Uns afloravam o Sol ;outros os gênios cto trovão ecio vento, e combatiam as en-fermidades por meio de exorcis-mos, dando origem as diversaspráticas religiosas a uma classesacerdotal e nao se confundindoos feiticeiros com os profetas^

As tribus dos prados eramcaçadoras de búfalos, veados ealces; levavam vida erríinte, de-

vermelha propriamente senão quando pintada. Ocabelo é liso e duro, negro com reflexos parda-centos•

As tribus atlânticas, até o Mississipi, iroque-ses e algonquinos, quase desapareceram: os che-rokees, já crisiaos, aceitaram em 1820 a civili-zação dos colonos; mas a descoberta de ouro noseu distrito foi causa de sua expulsão.

Essas tribus eram pacíficas ; dedicavam-se àagricultura e empregavam adubos, como as cinzase os resíduos cie peixe. Tinham organização gen-tílica, fortes uniões políticas e formas religiosassuperiores. Possuíam casas confortáveis e forja-van. o cobre, embora não o fundissem";- faziamroupas ce tecido e usavam tambem as de peles

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Médico indio — Heitor Crawler»médico da tribu dc Alberta.

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Tsyebasa (retrato por Longdon Kilni) — Com as suas ves-tes exóticas, aspecto tímido e olhos que miram de modovago, Tsyebasa, o chefe da clan de Fireweed, nas ilhasGitksan, aparece neste retrato do artista norte-americano.

dicando-se à rapina, trans-portando o produto do saqueem lombo de cães e através-sando os rios em botes re-dondos, de couro. Os ho-mens vestiam tangas, polai-nas e mocassinas, e às vezesum grande manto com figu-ras narrativas; adornavam-secom plumas, espinhos de por-co, chifres de búfalo e gar-ras de urso. Para as festas,besuntavam-se com ocre, fuli-gem e outras substâncias. %

Os omahas tinham patriar-cado e casamento por gru-pos, e em muitas tribus ha-via sociedades varorns, poridades; tinham crenças simo-nistas e depositavam os mor-tos em plataformas adorandoo Sol e os elementos e fabri-canelo ídolcs, cuja represen-'tação nao era raro vêr empedra. As suas armas eram aflecha, a lança, a maça, otomahawk e o machado.

As tribus do noroeste, pes-cadorasj viviam no verão emcanoas de cedro com velasde esteira e no inverno emgrandes casas de madeira,artisticamente talhadas cominstrumentos de pedra e chi-fre, que apresentavam colu-nas heráldicas. O traje ordi-

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10 27.° Ano —• N. 8 — Janeiro 1044""!• :rr..;

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nário era * de—peles -e-para"~a-dansa enfeitavam-se com ca-pas descasca de cedro, tecidascom pêlo de cabra.

Eram tribus especializadasnas diferentes artes e tinhamum comércio muito ative; divi-diam-se em classes e adota-vam, em gera], como unida-de sócia], a aideia patriaical.Havia tambem entre elas so-ciedades secretas, fundadasem visões de espírito, as quaiscelebravam seus ritos commascaradas e procissões ab-surdas. Combatiam as enfer-midades, causadas pelo rouboda alma, tornando a apode-

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Mulher india do norte — Tipo ca-raçteristico da mulher india donorte de Alberta é este de Wiye-sha, que se nos apresenta com amesma simplicidade tanto no tou->» cado como no traje.

rar-se dela ou descendo aosinfernosm à sua procura.

As ;tribus do Oregon e Ca-jifórnía viviam primitivamen-•te sem praticar a agricultura,alimentando-se de vegetais sil-vestres e de bolotas pisadas.Dedicavam-se à fabricação decestas de vime e navegavam

?ein balsas de feixes de junco.As mulberes hupa usam duastrancas e um capuz de paíhà;saia de abrigo, de couro, aber-

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Napoleão Maquinna—Com o enor-me chapéu das ceremonias de guer-ra, este chefe dos Nootka, cèa ilhaVancouver, descendente do' famoso

Maquinna, posou para Kilm.

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Mdwlahun, a chefe da clan de Ravenf— Hierá*ica, comuma possivel atitude sonhadora, a mulher que dirige odestino dos indios da clan de Raven, em Gitsegukia,posou para o artista com a imobilidade de uma^estátua,

pondo os atavios ancestrais.

ta na frente, e diante dela um aventa] de cor-tiça; os homens, avental de pele, polainas emocassmas. A organização era escassa e o ho-mem parecia ter quase como única missão inti-mídar a mulher.

, As dansas desses povos tinham caráter má-gico para a multiplicação de animais e vege-tais e contra as enfermidades.

^ Os sonoros do golfo da Califórnia, os vumaco Colorado Inferior, etc, sã0 horteloes .quesabem aproveitar as vantagens da rega ; usambalsas de junco e constróem choças de palhacom alicerce de pedra. Teem formas de íeli-giao^ primitivas, segundo as quais, em meio d.óempíreo, está o deus do fogo, Tantenori; juntodele, a deusa da Terra e o deus do Sol,Toyan; os templos são circulares, com lareira,lousa para o ídolo e lugares onde sãò deposita-das as oferendas.

A conduta dos colonos e do governo em rela»ção aos peles-vermelhas tem variado, segundoas diferentes épocas. Desde a época da inde-pendência americana, concederam-se aos índiostrês grandes regalias qué, largas a princípio,foram-se reduzindo depois. Em 1878 foi-lhesoutorgada a lei chamada Land Severalty, quetendia a abolir as exceções e fazei» a fusãodos peles-vermelhas com a população branca;modificada esta lei em 1870, foi concedido acada pessoa um território de 20 a 80 hectares,e o Tribunal Supremo da União consideroucorno cidadãos os índios que viviam nos terri-tonos que \cultivavam.

Os conflitos armados com a população brancareduziram cada vez mais o numero de peles-vermelhas.

Em. certas ocasiões, foram expulsos do seuterritório ou transferidos para outro comocastigo; assim aconteceu com os iroqueses e

algonquinos cm 1838-39. Ape-sar disso, em 1876, renova-ram estes ainda as hostili-dades, na rebelião do SitingBuli, e são os índios que maisgente teem perdido lutandoc ont ra os brai icos.

O deciéscimo da populaçãoíndia é um fato comprovado:na Califórnia «não se contamnem 15 mil, de 1,50 mil queeram; no Pacífico setentrionalnão chegam a um quinto dapopulação primitiva, emborase possa1 afirmar que essedesaparecifnento não é maisdo que uma absorção peloelemento branco.

Não ná muitos anos, umartista norte-americano, Lòng-don Kilm, visitou as tribus deSta ney, em Albeita; a deKaotenoy,^ do rio Colômbia,e a dos Nootka, d.a ilha deVancouver, e verificou que osíndios, sob determinados as-pectos, diferem pouco de nós,e nos superam poeticamente-que estão perdendo as cárac-

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Em traje de guerra, o capitão Jack,indio nootka, da ilha de Vancou-ver, mostra a grandesa de sua as-cendencia, em que figurou o chefe

Callicum.

terísticas ancestrais e mos-tram desejos d« se adaptar àcultura dos povos civilizados;que são mais sinceros nassuas diversões, findas as quais,a melancolia e a gravidadetornam a apoderar-se delespor completo.

A sua visita foi fecundapara a arte. Encontrou tiposíndios em toda sua puresa eperpetuou-os com o seu pin-cel em retratos que são degrande simplicidade de por-menores, onde cada linha temseu objetivo construtor defini-do e os efeitos ce luz e desombra são admira velmenteconseguidos, dando-nos umasensação exata do que sãoesses índios taciturnos que"tantos motivos deram em to-das as épocas para excitar afantasia dos escritores de aven-turas.

27.° Ar.o — N. 8 — Janeiro 1044i

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muitos meses se vem discutindo nos EstadosUnidos o mundo dc após-puerra, oficialmente enão oficialmente. O Vice-Presidente Wallace tem

falado muito claramente pela Administração. O Sub-Secretário de Estado, Welles. interpretou os sentimentos

ido Departamento de Estado. O Congresso e o publico;gm geral têm manifestado tudo o que lhes vem á cabeça —sempre e on-de quer queo tenhamquerido.

I 4* A" _Ja naosucede o mesmo com a opi-.nião britânica sobre o mun-«do de após-guerra. Até hápouco, o Governo Inglêsnao fazia declaração oficial a respeito, e os membros doGoverno estavam proibidos pela prática constitucional;britanica de ventilar, "ex-off;cio". seus pontos de vista.O Primeiro Ministro Chu-chill fez o seu discurso sobreos problemas de após-guerra em 21 de Março de 1943.

Aqui reunimos os planos de após guerra de Mr.Churchill e cie sete americanos. Nao menos variadosque estas idéias foram os métodos de apresentá-las.0 Primeiro Ministro desenvolveu os seus planos numasolene trovoada olímpica. Os discursos do Vice-Presi-vdente Wallace foram tao confusos e torturados como

OS PLANOS DE APÓS-GUERRAPONTOS DE VISTA GERAIS DE CHURCHILL, WALLACE,WELLES, HATCH, HILL, BURTON, BALL E CULBERTSON.

çao de apo's-guerra, a ser adotado pelas Nações Uni;*das, encabeçadas "pelas três grandes potências' vito-riosas" — a "Commonwealth" britânica, os EstadosUnidcs e a Rússia Soviética. Este programa inclueo desarmamento das nações do Eixo, punição dos chefesmilita-es culpados, devolução aos países ocupados doque lhes foi roubado e as* medidas ter.dsntes a evitar

a fome, "pe-lo menos emalgumas dasregiões asso-ladas."

2. DOIS CONSELHOS INTER-nacionais. Sao palavrasde Mr. Churchill: "Pode-seimaginar uma instituição

universal corporificando ou representando as NaçõesUnidas, e. algum dia. todas as nações, que viriam a cons-tituir um Conselho da Europa e um Conselho da Ásia."

3. uma corte suprema da europa. Como partedeste plano para o Conselho da Europa. Mr. Churchillpropõe uma corte suprema para dirimir os conflitosentre nações.

4. uma policia européia. Também para o Con-selho da Europa, Mr. Churchill ^sugere uma. Força Ar-mada, ''nacional ou internacional, ou ambas", que estariapronta para fazer cumprir as decisões da corte suprema e

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O sr. Henry A. Wallece, vice-presidente dos Estados Unidos (noque se vê ao centr , e sr. Claude

um sermão de JohnDonne. Mr. Welles falou a linguagem da diplomacia— com a clareza cristalina dum ensaio de Flaubert.

Quatro senadores dos Estados Unidos — Hatch,democrata, de New México; Hill, democrata, de Ala-bama; Burton, republicano, de Ohio, e Ball, republi-cano, de Minnesota — apresentaram suas propôs-tas escoimadas de compromissos. Ely Culbertson, cam-peão de bridge, sociólogo, participante de "Três revo-luções fracassadas", sugeriu um "Plano de FederaçãoMundial". Este é um sistema concreto, com luxo dedetalhes, pronto para entrar em função no dia mesmoem que a guerra terminar, combinando um raciocíniomatemático de clareza meridiana e sólido em fatos, comum pouco de doutrinação pseudo-científica.

Estes sao os planos — eles provavelmente se mo-djficarão e ampliarão à medida que variem as condi-ÇÕes. Serac discutidos, debatidos, relatados e, final-mente, votados. Eles nos dizem respeito. E' nosso de-ver emitir opinião sobre os mesmos, e nenhum parecerpode ter mais valor do que o conhecimento que revela.Qualquer que seja o plano de paz adotado, é misterque o compreendamos Se se cometerem erros, que seiameTcs da cabeça ou mesmo óo coração, mas não errosda ignorância ou da indiferença.

O PRIMEIRO MINISTRO WINSTON CHURCHILL PROPÕE:

I. UM PROGRAMA DE RESTAURAÇÃO E RECONSTRU-

extremo á esquerda), em conferência com o Presidente Roosevelt,Wickard. secretário da Agricultura.

evitar novas agressões.5. MELHOR POLÍTICA DE COMERCIO INTERNACIONAL.

Mr. Churchill se limitou a dizer que "todos os convê-

nios comerciais de após-guerra devem ser feitos na baseda boa vizinhança e mais sensatos do que antes".

6. A MANUTENÇÃO DO STATU-QUO PARA AS POSSESSÕEScoloniais. Sabendo que este era o ponto mais delicadoa enfrentar dentro e fora do país. Mr. Churchill evitouquakjuef menção ás possessões coloniais. Sem embar-go, suas alusões á "Commonwealth" britânica de Na*ções,

"quase um mundo em nós mesmos", tornou bemclaro que êle não tinha ainda a intenção de "presidir áliquidação do Império Britânico", ou qualquer partedele.

7. UM PLANO DE QUATRO ANOS PARA A INGLATERRAa ser adotado, quando a paz com a Alemanha fosse de-clarada. Este plano compreende várias e importantesmedidas práticas de reforma doméstica, que estão sendoagora estudadas em detalhes pelas Comissões de Governoe que se enquadram dentro de um esquema geral. Es-pecificamente, o plano abrange o sistema inglês de se*gúro social, a eliminação do desemprego, o aumento.da produção de gêneros de primeira necessidade, o es-tabelecimento dum serviço de saude nacional, a am-plíação do sistema educacional, a ampiiação das pro-priedades e emprezas estatais, especialmente no to-cante aos monopólios de todas as espécies, e, ao mes-mo tempo, a restauração dum sistema salutar e vigo-roso de empreza particular.

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(Muito mais adiantado do que qualquer dos nos-sos próprios programas domésticos, exceto, natural-mente, o "National Resources Planning Board pro-gram", que não recebeu ainda qualquer apoio oficial,o plano de Mr. Churchill pareceu quase radical aosolhos dos americanos, maximé vindo do chefe do Par-tido Conservador da Inglaterra. Na Inglaterra, ele foiaplaudido por quase todas as facções políticas. O dc quea crítica acusou Mr. Churchill foi de "obstrução", aoabster-se de formular quaisquer promessas concretasde pôr em execução o plano agora).

Dum modo geral, o publico americano aceitou egostou do discurso de Mr. Churchill. Seu plano gran-disoso, de larga visão, de reforma doméstica na Ingla-terra veio, em boa parte, refutar as acusações de rea-cionarismo levantadas contra êle pelos adversários po-líticos em seu país e pelos americanos anti-britanicosdaqui.

*HENRY AGARD WALLACE,

VICE-PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS'

fe Fiel á tradição vice-presidencial, Henry Wallace,nascido e criado numa fazenda de Iowa, tomou a sium certo numero de incumbências governamentais,tão logo entrou no exercício de suas funções.

Delas não é a menos importante sua posição nãodeclarada de porta-voz da Administração no que dizrespeito aos planos de após-guerra. Suabrilhante visão duma paz cristã sobrea terra com a segurança econômica paratodos, faz dele o Woodrow Wilson daGuerra Mundial n.° 2. Esta guerra, pro-clama Wallace, é uma guerra do povo.Os cidadãos de cada país estão com-batendo com todo o ardor. Seu objetivocomum é a liberdade política e econo-mica para cada nação, e para cada ho-mem "o

privilégio de beber um litro deleite por dia".

Para realizar na paz os ideais pe-los quais os homens estão lutando pre-sentemente, Mr. Wallace propõe:1. UM PROGRAMA DE RESTAURAÇÃO

E RECONSTRUÇÃO DE APÓS-GUERRA, ado-tado pelas Nações Unidas. Este progra-ma inclue os mesmos pontos de Mr.Churchill e mais dois: supervisão dáeducação nas escolas da Alemanha e doJapão, e reconstrução em escala mun-dial das industrias e agricultura devas-tadas pela guerra. (Wallace é intransi-gente neste ultimo ponto, pois acredi-ta que, aumentando a capacidade pro-dutiya de outros países, aumentará suapossibilidade de comprar nossas mercadonas, e indiretamente melhorar nossa própria • posi-™n£T>m,ha-

E'e aCfedÍta tambem q^e o contenta-m?,n£ Tu

eStar economi«> de todos os povos domundo e a melhor garantia de paz mundial).*\A* t.

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ORGANI2aÇao política mundial, tradu-Í n££f HCJmen£e,nUm Coelho Mundial, com todas£ ÍSfS- ° C°í?° meml>ros e tendo a Carta

*_&;* «ffi —° sua,D^'^ação de Direitos. A fina>lidade deste orgao será "preservar a liberdade inter-

?n£_3n£LnnlÍA Sent,d° pdítiC0' a !SuaWade de comércio

^TT!' a sesurança contra a guerra e a depres-

™ » 8^S í6V,da ? causas internacionais, bemcomo a unidade de propósitos no promover a prospe-ridade. geral do mundo". Este Conselho terá apenaso min.mo necessar.o de autoridade central, e, sempre?«olE

fa °S assuntos regionais para seremresolvidos regionalmente.3 um tribunal mundial para julgar as disputassurgidas entre os membros do Conselho Mundial.

vu t •kMAiP(E;ICI^ YNIVERSAL Para aP°iar as decisõesdo Inbunal Mundial e prevenir agressões ulterioresComo arma principal desta força, Wallace sugere queo governo internacional construa uma rede aérea "emvolta do globo '. Em tempo de paz, esta frota aérea ser-viria para o tráfego comercial, mas, ao menor sinal deagressão, se converteria numa força militar e bombar-deana impiedosamente a nação agressora. Em todasas épocas, a referida organização aérea estaria sob ocontrole direto do Conselho Mundial.

tudo,dúzia

O sr. Sumnersecretario

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

5. COMISSÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS Criadasdentro do Conselho Mundial para assegurar a todas asnações liberdade dos mares, liberdade do ar, e liber-*dade de acesso ás matérias primas. Estas comissões man-teriam tambem um banco internacional e um TV A in-ternacional, baseados em projetos tais como, digamos,uma"Represa Dnieperstroy internacional". Como um mei!>de combater a desocupação em escala mundial, Mr. Wa!-lace sugere que essas Comissões organizem um progra-ma fecundo de obras publicas internacionais. Um borrjcomeço, diz êle, seria uma rota combinada, terrestree aérea, desde o sul da América Meridional, através-sando os Estados Unidos, com vias de abastecimentodesde a China, índia, Canadá, e desde o Alaska á Sibé-ria e á Europa via Próximo Oriente.

(Nesta altura é que a exuberante congressista re-publicana de Connecticut, Clare Booth Luce, interveio. Elase levantou no Parlamento para fazer o seu discurso femi-nino, investindo com fúria. Mrs. Luce, parece, não acreditaem "planos agora", ou, pelo menos, até que escutemos oque Mr. Stalin tem a dizer sobre eles. E, se algum dianos reunirmos para traçar um plano, ela não aceitaráo controle econômico internacional de Mr. Wallace,que ela chama "o maior, o mais radical, o mais real NewDeals para o universo inteiro". Desagrada-lhe, sobre-

a política proposta de Liberdade do Ar, que re-o monopólio aéreo de pré-guerra dos Estados

Unidos, pondo todas as nações em si-tuação de poder competir no tráfegoaéreo comercial. Mrs. Luce estava tãoexasperada, que ela resumiu as idéiasde Mr. Wallace numa só palavra arra-zadora, que teve uma curta populari-dade. Esta palavra foi "Globaloney".

A réplica de Mr. Wallace a esteataque foi breve. Ele disse: "E'

possi-vel agora conseguir votos, arranjar pres-tigio, até ganhar dinheiro proclamandoa supremacia americana do ar, mas quan-do nos curvarmos a imperialismos ame-ricanos deste tipo, estamos cooperandopara a morte de nossos filhos — numaGuerra Mundial n.° 3").

6. INDEPENDÊNCIA FUTURA DAS POS-sessões coloniais. Mr. Wallace não fezpostulação direta relativamente á sobe-rania das possessões coloniais; mas suaposição, a julgar pelas declarações quese seguem, é muito clara. Ele diz: ''Ne--nhuma nação tem o direito de exploraroutras nações. Não deve haver nem im-perialismo militar nem econômico. Osmétodos do século dezenove não pre-valecerão no século do povo que estáprestes a iniciar-se... Não pode haver

povos privilegiados".7. UMA MELHOR POLÍTICA DOMESTICA PARA OS ES-

tados unidos. No futuro, crê Mr. Wallace, devemosassegurar, no nosso sistema democrático, trabalho paratodos e o conjunto da produção não será para bene-ficio de grupos privilegiados, mas do povo em geral.Tal política será a demonstração mais eloqüente quepodemos dar ao mundo da nossa própria fé nas doutrinas. democráticas.

sumner weli.essud-secretario de estado dos estados

UNIDOS*.

Surpreendendo tanto o publico como a imprensa, Mr.Welles, nosso impecável "diplomata dos diplomatas",descrito certa vez por um presidente latino-americanocomo um "grande copo dágua gelada", chegou em 30de Maio de 1942 a Arlington, Virgínia, pronunciandoum dos discursos mais comovedores da guerra. Ele enunciou, ce fôrma simples e notável, o que, na sua opinião,os Estados Unidos esperavam do mundo de após-guerra.

17UM PROGRAMA DE RESTAURAÇÃO E AJUDA DE APO'S-guerra, elaborado pelas Nações Unidas. Este progra-ma deve incluir o desarmamento dos países do Eixo,segundo a Carta do Atlântico, a punição dos chefes;culpados, o estabelecimento de sistemas de ajuda gi-gantescos para as áreas devastadas, e a formação dumsForça Policial temporária das Nações Unidas, "par

Welles, ex-sub-de Estado,

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27.• Ano — N. 8 —- Janeiro 1944

Jivrar do medo os povos amantes da paz até que se cons-tituisse um sistema policial permanente, conforme co-oita a Carta do Atlântico."

2. UMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA MUNDIAL Com OSEstados Unidos como núcleo. A primeira tarefa destaorgar ização será construir uma paz justa, honesta adurável, depois que a gigantesca tarefa de ajuda e re-habilitação tenha sido executada. (Mr. Welles é um ade-pto entusiasta dum longo Armistício — uns dez a vin-te anos de ensaios e reajustamenrbs antes que se formeo Tratado de Paz permanente. Ele julga que a pressana preparação foi uma das causas principais do fracas-so do Tratado de Versai lies.)

Depois que a paz se torne definitiva, esta Orga-nização Mundial terá a incumbência permanente deelaborar normas para a vida internacional, e de alte-rá-Ias. (O Sub-Secretário prefere deixar os lineamen-tos desse órgão muito vagos, chamando-o "uma or-ganização para a cooperação política internacional",em vez de Conselho Mundial ou Governo do Mundo )3. um tribunal mundial constituído como parteda Organização Mundial para arbitrar os conflitos entrenações. (Este Tribunal não foi sugerido no discursode Arüngton de Welles, mas foi abordado no seu dis-curso ante o "New York Herald Tribune Fórum" algunsmeses mais tarde)

4. uma força policial mundial mantida pelas

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(!) Estabelecer de uma vez por todas que a opi'nião da maioria nos Estados Unidos é favorável a umaorganização de coperação internacional como a melhorforma de assegurar a. paz universal.

(2) Definir bem, desde já, a futura política exte-rior do Senado, de modo a não haver duvida com respei-to á ratificação pelo Senado do. futuro Tratado de Paz.

(3) Assegurar aos nossos aliados que não tencio-namos voltar á nossa política isolacionista de pré-guerra.

(Em^ virtude do teor geral destas idéias, algumasinformações dizem que Harold Stassen, Governadordo Estado do Senador Bali, Minnesota, muito influiuna redação desta Resolução. Rumores antecipados deque o Sub-Secretário de Estado, Welles, participou namesma foram logo sufocados. Mr. Wendell Willke sólhe emprestou seu apoio depois que foi publicada. Elese congratulou telegraficamente com os autores, acres*centando: "façam-me saber se há alguma coisa em queeu possa ser util." ^

A Resolução Hatch-Hill-Burton-Ball propõe es-pecificamente uma reunião imediata das Nações Uni*das, para nomear uma j£omissão encarregada de coor-denar os recursos aliados durante a guerra e simulta-neamente de iniciar os planos da maquinaria políticainternacional de que se necessitará depois da guerra.Os projetos de após-guerra propostos pelos quatro Se-nadores a esta Comissão das Nações Unidas são:

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o sr. Wínston Churchill, Prime.ro Ministro da Inglaterra, numros austríacos, hoje residentes na Inglaterra, que sNações Uni-

das até que o Tratado de Paz final fosse assinado.entao, ela seria transferida para a Organização Mun-DArri,6

mant,da em cooperação por todas as naçõesparticipantes.5- REVISÃO

CIONAL,DA POLÍTICA DE COMERCIO INTERNA-

que evitará que a riqueza se concentre nas mãosminorias privilegiadas, e assegurará uma distribui-nacõP,qUMat'\% ,^a P.odlJÇão do mundo entre todas asnações. Mr Welles chama esta tarefa "nossa nova fron-,ra. — a fronteira do bem estar humano."C0LOVT^^D^ENDE,NCIA FUTURA PARA AS POSSESSÕES«w«r • Sao,Paavr,^ de Mr. Welles: "Devemos-as-

tromo a ,gua,dade, d* soberania dos povos dum ex-

Povo, n °Utr°

,do mundo- A discriminação entrelida A %CJaUS3l da raça' credo' ou côr dcve ser abo-/vioaçie do imperialismo está terminada." (Estamais espantosa de todas as declarações de Mr.Por s™K?rqUe feitaí P°r um homem muito criticadosnobismo e indiferença aristocrática.)TADOS* n!A

POL1TICA DOMESTICA LIBERAL PARA OS ES-maioria ~0S' ,orientada no sentido do bem estar datara a d.V?*0 minoria — política, que nos habilia dirig,r o mundo pelo exemplo.

A RESOLUÇAO DE HATCH

foiWell,

HILL - DURTON - DALL

Pí-ee^SoatrÍZAda sobretüdo Pda objetividadeuma trÍDlirí.Crtritrjnf0'partidarismo' a resoluç^tnpHce finalidade.

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corri'tem

instantâneo colhido em um... cantina oferecida pelos primei-e opuzeram ao regimen nazista na sua pátria.

I. UM PRO-GRAMA DE AJUDA E RECONSTRUÇÃO DK APOS-GUERRA.que incluíra a alimentação e reconstrução dos paísesque foram ocupados pelas forças do Eixo e o estabe-lecimento de governos provisórios nos países do Eixoque serão ocupados pelos Aliados depois da guerra.

2. UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL PERMANENTE, CU.Onúcleo será a própria comissão das Nações Unidas Even-tualmente, todas as nações serão admitidas como mem-bros.; 3. uma corte de iustiça mundial. -A ultima e maisimportante função da Comissão das Nações Unidasserá estabelecer uma Força Policial das Nações UnidasEsta consistira de unidades designadas para ela pelosvários membros, com a compreensão de que tais uni^dades receberiam ordens da Comissão das Nações ;Uni*das. para entrar em ação tão logo e verificasse umaagressão militar da parte de qualquer nação. Comopresumivelmente a Comissão seria ampliada para in-

N r~ l°

, ,S -2S naçS?s dc mundo' a Força Policial dasNações Unidas será ampliada Para incluir as forcasde todas as nações. V

ELY CULBERTSON, CAMPEÃO DE BRIDGE, E SEU PLANONAO OFICIAL DO APO's GUERRA

O mundo conhece Ely Culbertson, antes de , arenada, como um campeão de bridge. Ele também se jul-ga um perito no campo da psicologia das massas Para

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prová-lo, êle escreveu o plano de federação JvtyN.DlALum estudo esmerado de sessenta e quatro paginas domundo de após-guerra. Sem tal plano, diz Mr; Gulber-tson, o mundo recairá na política de força de antes da

guerra, e, consequentemente, novas guerras mundiaisrebentarão. Com o seu plano, êle garante que a America, ajudada pelas outras nações, pode declarar a pazpermanente no universo.

O plano consiste num sistema de governo inter-•nacional tão elegante e complexo como uma teia de•aranha. Ele contem soluções para todos os males domundo — o problema da independência da Índia, daeconomia chinesa, das matérias primas da África. Alemdisso, cada solução se adapta, de forma 'elegante e se-

gura, ao modelo de Governo mundial supremo, queMr. Culbertson pleiteia.

1. UM GOVERNO PROVISÓRIO DA FEDERAÇÃO MUN-Dl AL PARA EXECUTAR UM PROGRAMA DE AJUDA NO APÓ'S-GUERRA E DE ESTABELECIMENTO DA PAZ. Se seu planofor aceito, Mr. Culbertson propõe que seja estaoele-cido agora mesmo um Governo provisório da ^Federa-ção Mundial de acordo com guas ou mais nações alia-dás, afim de atuar como um Conselho Supremo de Guerrae de Paz para seus membros. Sua primeira tarefa seria

publicar imediatamente os Termos de Paz dos Alia-dos por êle sugeridos. Estes incluem o desarmamen-to dos países do Eixo. restituição dos bens saqueadosdurante a guerra, e a entrega dos chefes culpados á Su-prema Corte Mundial para julgamento.

Durante o período do Armistício de dois anos (Mr.Culbertson está convencido que não deve durar mais.queisso) o Governo Provisório organizará uma rede de agen-cias econômicas para imediata ajuda de após-guerra,instaurará governos provisórios nos países^ derrotadose começará a estabelecer a máquina do Governo da Fe-deral Mundial permanente.

2. O GOVERNO PERMANENTE DA FEDERAÇÃO MUN-

DIAL. A finalidade deste Governo se limitará rigorosa-mente a uma única e exclusiva tarefa — a proibiçãoda guerra. Ele cumprirá especifica e compreensiva-mente, a Carta do Atlântico. Como um primeiro passono estabelecimento do Governo Mundial,^ todas as na-

çoes serãc agrupadas em onze Federações Regionais,

27.° Ano — N. 8 —- Janeiro 1944

como os quarenta e oito Estados. O governo centralda Federação Mundial, da mesma forma que o Gover-no Federal dos Estados Unidos, será eleito numa baserepresentativa pelas Federações Regionais. Tambemcomo o nosso Governo, o Governo da Federação Mun-dial terá três ramos — executivo,^ legislativo e judt-ciario. A cabeça do executivo será um Presidente doMundo, eleito cada sete anos de uma^ Federação Re-gional diferente. O legislativo consistirá de dois erga-nismos — um de onze Administradores do Mundoe outro de sessenta e seis Senadores.

3. UMA CORTE DE JUSTIÇA MUNDIAL. O poder judi-ciario do Governo da Federação Mundial consistirá dedois órgãos — uma Corte Suprema Mundial (os inter-pretes soberanos da Constituição do Mundo) cuma Cortede Equidade Mundial (que resolverá todas as disputaspolíticas, econômicas e territonas entri nações).

4 UMA força policial mundial consistente dedoze exércitos separados, onze contingentes de cadaFederação Regional e um contingente internacionalchamado o Corpo Móvel. Os efetivos dos contingen-tes Regionais serão determinados pelo que Mr. Cui-bertson chama "o

princípio da força proporcional", quese parece bastante com as passagens mais obscuras deBrounir.g e que só o autor compreende. Esta Força Po-licial Mundial será o unico organismo do munde quedisporá de armamento pesado. Este ultimo, no que con-cerne á fabricação, transporte e possessão, será priva-tivo do Governo da Federação Mundial.

5. controle econômico internacional. As po-tências do Senado Mundial, de acordo com o planodé Mr. Culbertson, fornecerão a maquinaria para a re-construção econômica a longo prazo, e para o estabe-lecimento dum Banco Mundial, uma Corporação Mun-dial de Utilidades e outras Corporações relativas aocomércio, etc. A principal tarefa destas agências eco-nomicas será levantar o nível geral de vida das naçõesdo mundo e eliminar as barreiras alfandegárias excessivas.

6. independência futura das possessões coloniais.Segundo o plano* da Federação Mundial, o 'Governo

do Mundo asseeurará standards de vida mais eleva-dos, melhor educação eos povos escravisados.

a eventual soberania de todos

O TÚMULO DE ADOLF HITTLERUMA LETRA APENAS DISTINGUE UM HOMEM DO INIMIGO DO SEHJ POVO

Um grande es-critor francês este-ve prestes a sui-cidar-se, tão so-mente porque, em um livro seu, um e tora impresso semacento. Gustavo Flaubert, o artifice de "Salammbô", exas-perou-se e acamou porque, emuma pagina sua, um adjetivofora empregado duas vezes. Eo autor de "Mme. Bovary"passou df dormir com o dicio-nario da Academia na cabecei-ra. Stephane Mallarmé, autorde "Les Dieux Antiques", tinhaa preocupação de não deixarum i sem pingar. \

Agora, está em evidenciao caso de uma letra, um sim-pies /, distinguir um homemdo maior inimigo do seu povo.

Não ha quem ignore quemé Adolf Hitler. Entretanto nemtodos sabem que Adolf Hittlerera um judeu de imenso pres-tigio entre o seu povo.

Hitler, com um t só, é oanti-semita cujas medidas con-tra os judeus tanto sangue teemderramado.

Adolf Hittler, com dois tt,era* judeu, lia o Talmud e je-juava no Yon liippur, dia deexpiação. Conhecia bem a To-ra, que, segundo as tradiçõeshebraicas, foi ditada por Ihyéa Moisés, no monte Sinai. Nãolhe oferecia segredos a inter-pret ação da JÍischua, escrita

e máximas dos rabinos, reunidasAdolf Hitler, com um /, leu

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no começo dc IIIséculo, por Jehudahá Nassi. Sabiatodas as sentenças

na G fies nar a.em 24 de Fevereiro

de 1920, os 25 pontos básicosdo Programa do Nacional So-cialismo (National Soziaiistis-che Dutsche Arbeiter Partei),em cujo artigo 4.° se vê: "So

pode ser cidadão, o que for ir-mão de raça (Volksgenosse)Era a exclusão dos judeus, deraça semita, do grupo de cida-dãos allemães. Em Vienna,Adolf Hitler, com um t, P*s-sava a detestar os judeus, ade-rindo ao movimento iniciado em1873 pelo Dr. Lueger.

Um pouco mais alem, emBucarest, Adolf Hittler, comdois tt, tinha sido um grandedefensor do seu povo, dos iu-deus. Morreu fazendo questãoque lhe gravassem na pedratumular, a legenda:

'Todo ho-mem tem o dever de amarpróximo, qualquer queseja".

Adolf H.tler, o "Füh[crV

nasceu em Braunau. banhoPelo Invz, em 20 de Abril1892.

de

Adolf Hittler, i

primeira reunião dos correligionários de Hitler,após a sua saida da prisão, em 27 dc Fevereiro de 1925.Cartaz da

ludeu, nas-ceu na Rumania em 1832 e mreu em 26 de Outubro de 18«*isto é, quando o seu homônimo

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Adolf Hitler (cnm um/) contempla Dala-dier. I.° Ministro deFrança, assinando o

pacto cli- Munich,

e futuro inimieo doseu povo contavaapenas 6 mezes deidade.

E' interessantesalientar que. naRumania, ha diver-sas Familias israeli-tas que ainda con-servamo nome Hit-tler e algumas ha,mesmo, que se assi-nam com um só /.

Vê-se que entreAdolf Hitler, anti-semita, defensor do•arianismo puro, eAdolf Hittler, ju-deu, defensor dosisraelitas, nos no-mes, ha a diferen-ça apenas de um/• Se a diferença édiminuta no tocan-te aos nomes, queenorme diferençasob o ponto devista racial!

Túmulo do judeu AdolfHittler no cemitério deBucarest. Há nele a inscrição: "Aqui repousa Adolf Hittler, fa-lecido em 26 de Out. de 18r.2'7 Em baixo esta legenda; "Todohomem temo dever de amar o próximo, qualquer que seja".

Museu para fumantesPoder-se-iam contar por centenas de mi lhões,

na superfície âo globo, os adeptos óo fumo. EstaP«anta tem sido sempre objeto de culturas imensas€ dacc logar a um comercie enorme, levando so-mas colossaes aos tesouros de vários Estados. Mc-receu^bem, portanto, a honra que lhe fizeram na ex-Posição internacional de South Kensington, ha denaver uns sessenta anos, com a creação de um mu-seu especial.

Quando Cristovam Colombo descobriu o Novo

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Mundo, cm 1492, encontrou na ilha de Cuba muitos indígenascie ambos os sexos que levavam na boca folhas enroladas, cujofumo aspiravam. Vê-se que o cigarro remonta a uma antiguida-de assaz respeitável.

O aparecimento da planta do tabaco na Europa data doano 1559; levou-a Hernandez de Toledo, da província de To-baco, na ilha de S. Domingos.

Uma pequena parte das folhas introduzidas em Portugal eem Espanha, foi mandada para Paris por Jean Nicot, embai'xador de França em Lisboa, e empregada como rape, por Ca-tarina de Médicis. O excmplr vinha de muito alto para queo uso do tabaco não tomasse rapidamente um desenvolvimentoconsiderável, na Europa, na Ásia, na ATrica e na América,para onde a planta, que de lá era originaria, voltou com asanção da moda que recebera no velho mundo.

Não queremos levar mais longe esta sumária exposição rc-.trospectiva, a propósito da numerosa coleção, cujos principaisespécimes apresentamos aos nossos leitores.

A todo verdadeiro amador de tabaco agradará vc-r estestrinta objetos, vindos de paizes tão diversos, a Hollanda e oJapão, a Allemanha e a ilha Vancouver, a Groenlândia e aFrança, a China e a África Centra!, etc.

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1, 2. Cachimbos japonezes de metal, — 3, 4, Velhos cachimbos inglesesde barro. — 5. Cachimbo de indígena afriAno. — 6. Cachimbo de ar-gila proveniente do Nilo superior. — 7, Cachimbo de barro vermelho es-curo, incrustado de prata, proveniente da ilha Vancouver. — 8. Frag-mento de um dos mais antigos cachimbos conhecidos, encontrado numtúmulo indiano da America do Norte e representando a juirtc posteriorde um pássaro. — 9. Velho cachimbo alemão. — 10. Cachimbo francêstle barro (caricatura de Frederico Sotilic). — 11. Velho bourrepipe ale-mão de bronze. — 12. Cachimbo chinez, para agua. — 13. Cachimbode madeira, proveniente da África central. — 14. Velho fuzil alemão.15. Bolsa paia tabaco, ile um indio americano. — 16. Cachimbo de bar-ro, mexicano. — 17. Sheisha, cachimbo de Diebba-Sobat (África); de-pois de fumado, enche-se dc leite fresco. — 18. Fornilho de porcelana,de um velho cachimbo alemão. — 19. Cigarreira indiana. — 20. Ca-chimbo de chifre, javanez — 21, Rapadoira holandeza para ópio. — 22.Moinho de tabaco, hollandez. — 23. Cachimbo Japonês para ópio. —24. Cachimbo de osso, da Groenlândia, — 25. Bourrc-pipe alemão, deprata. — 26, Caixa de rapú chinesa, de marfim. — 27. Bolsa turca paratabaco. — 28. Cachimbo tle barro, indiano, proveniente da ilha Vancou-ver. — 29, 30. Colheres para tabaco, de osso, fabricadas pelos Cafres

do sul da África.

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16 27.° A: o — N. °3 — Janeiro 1944

Dicionário de nomes próprios PEQUENA ENC1CLOPEDIA POfrULAR

BIOGRAFIA DE TODOS OS SANTOS E PERSONALIDADES HISTÓRICAS OU LEGENDÁRIAS"

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JuGATiNUS. — Nome de um dos deuses que, cm Roma, presidiaaos casamentos.

JurzES de Ispael. — Nome dc chefes que exerceram o jjoderem Israel, desde a morte de Josué até o estabelecimento da realeza.

Juourtha. — Rei da Numídia, sobrinho de Micipsa, nascidoem 154 A. C. e morto em Roma em 104. A popularidade do jovempríncipe, que se distinguira no sítio dc Numância, sob as ordens deScipião, obrigou o tio a a admiti-lo, ao morrer, na partilha dos seusEstados, com seus dois primos, Adherbal e Hiempsal (119K* Jugurtha,pelos grandes de .Roma, assassino.i logo Hiempsal, apoderou-se dosseus Estados e ameaçou Adherbal, que apelou para Roma. Mas Ju-gurtha corrompeu os senadores, e rima nova partilha lhe deu a partemais rica. Não tardou, de resto, a invadir a do irmão dc adoção, queforçou a capitular e fez degolar. A indignação que isso provocou emRoma obrigou o senado a mandar «contra Jugurtha um exército, cuiochefe, por sua vez, se deixou corromper. Citado como testemunha,Jugurtha não teme ir a Roma, triunfa dos seus inimigos a poder deouro e ousa mandar assassinar em plena cidade um neto dc Masinissa,que podia tornar-se seu rival. Sai depois de Roma, exclamando:•'Cidade à vendai perecerias logo, se encontrasses um comprador!"Foi reaberta a guerra contra ele. Após uma luta onde fez prodígiosde valor e*de habilidade, foi entregue aos romanos por seu sogro,Bocchus, rei de Mauritânia. Após haver cngalanado o triunfo deMario, foi metido na prisão, onde morreu tle fome e frio.

Julo-Antonio.—(Do latim Juhis, c não Juhusj.— Cônsulromano e poeta do tempo de Augusto. Filho de Marco-Antonio e«dc Fulvia, foi educado por Octavia, irmã de Augusto e ultima mulherde Marco-Antonio. Desposou Marcela, filha de Octavia e de seu pri-meiro marido, Marcellus. Augusto concedeu-lhe as mais altas digni-dades, mas a sua ligação com Julia, filha do imperador, acarretoua sua perda. Acusado de conspiração, foi condenado à morte e sui-cidou-se. Poeta de mérito, compuzera um poema épico em dozecantos, sobre Diomeics. Horacio dedicara-lhe a primeira ode do IVlivro.

Julio (São). —Soldado e mártir, morto em Durostore (Mésia)em 303. Denunciado por seus oficiais durante a perseguição de Dio-cleciano, foi morto por ordem de Máximo, governador da Mésia in-ferior. — Festejado em 27 de Maio. — A Igreja honra vários outrosmártires do mesmo nome, entre os quais S. Julio, senador romanoque sofreu sob o reinado do imperador Cômodo (festejado em 19 deAgosto) e S. Julio, morto em 177, companheiro do bispo de Lyon,Sao Pothino (festejado em 2 de Junho).

julio i (São). —Papa, nascido e morto em Roma (280-352),.eleito e sagrado em 337, Proclamou a inocência de Sto. Atanásio, pa-triarca de Alexandria, caluniado pelos eusébios (342) e mandou Hosius,bispo de Córdova. na qualidade de legado, ao concilio de Sardica(347).^ Aos cânones de Nicéa sobre a condenação do arianismo esseconcilio acrescentou vinte cânones de disciplina. A legitimidade dos* apelos ao papa foi a! reconhecida e sancionada. Hà de J ulio I umaCarta aos eusébios e duas outras cartas às Igrejas do Oriente. As suasrelíquias repousam em Roma, sob o altar-mór de Sta. Maria do Trans-tevere. (Festejado a 12 de Abril).

Julia (Gens). —Casa patrícia da antiga Roma. Pretendia eladescender de Iule, filho de Ascanio e neto de Enéas, e por conseqüênciaremontara própria Venus, mãe de Enéas. C. Julius Julus, cônsul em

|^65, foi o antepassado do ramo dos Libo, que tomou o nome de César,í ou porque um dos seus membros devera a vida à operação cesarianavou porque matara um elefante (caesar, em lingua púnica). O dita-$ dor -Julio César, que não tinha filhos, conservou pila adoção de C.^Octavio a perpetuidade da gens que, graças às adoções sucessivas

durou até 68 depois de Cristo. Extinguiu-se em Nero. Outros romã-nos que usaram o nome Julio não eram, talvez, dessa casa.

Julia Domna (Pia Felix Augusta). — Imperatriz romana, nas-cida em Emese (Síria) em 158 da nossa era, morta em 217. Era filhade um padre do Sol e Septimio-Severo despos0u-a, diz-se, porque umoráculo anunciara que ela seria mulher de um imperador. Dotadade todas as qualidades físicas e de espírito, teve grande ascendênciaSobre o marido, incitou-o aitomar armas contra Pescennius Nager eClodius Albinus e a fazer-sl proclamar imperador. Cercou-se elados homens mais notáveis nas letras e na filosofia. Entretanto, suaconduta passava por muito desregrada. Após a morte do maridotentou em vão restabelecer a concórdia entre seus dois filhos. Ca-racalla e Geta. O primeiro, depois do assassinio de seu irmão*

^tentou fazê-la esquecer o crime entregando-lhe uma grande partedo governo. Após o assassinio de Caracalla por Macrino, deixou-semorrer de fome.

Julia Maesa.—Cunhada do imperador Septimio-Severo, nas-cida "em Emese, morta em 225. Das suas duas filhas, uma, JuliaSaemias, foi mãe de Heliogabalo, a outra, Julia Mammaea, foi mãede Alexandre Severo. Tomou grande parte na queda de Macrinoe Heliogabalo, e aproveitou-se de sua autoridade, durante a meno-ridade de Alexandre Severo, para reparar as desordens dos reinadosprecedentes.|fltè Julia Mammaea.—Filha da precedente e mãe de Alexandre,Severo, morta em 235 da nossa éra. Educou o filho com cuidado,mostrou-s.í favorável aos cristãos e, quando da queda de Heliogabalo,pôs o filho no trono, exerceu a regência cercando-se de sábios con-

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selheiros, entre os quais o jurisconsulto Ulpiano. Mas, tendo Ale-xandre tomado o governo nas mãos, t-jrnou-se odiosa pelo orgulho.c pela avareza, efoi massacrada com o filho ridos soidados revoltados-

Julia. —Filha de Julio César e de Cornélia, nascida cm 82morta cm 54, A. C. —Desposou primeiro Cornclio Cipiào e depoisPompcu ,a instâncias do pae c para tornar-se um penhor de concórdiaentre os dois rivais momentaneamente reconciliados. Morreu emconseqüência do abalo que sentiu ao vér que lhe traziam dos comícioso manto ensangüentado do marido, que julgou morto. O povo exigiuque ela fosse mhumada no Campo de Marte, reservado às maiorespersonagens do Estado. Celebraram-se, a despeito da oposição doSenado, as festas funerárias, e César, tornado senhor do pod«r, ceie-brou jogos em sua honra (46).

Julia.—Filha de Augusto e de o-eribonia, sua segunda mu-lher, nascida em 39 A. C, morta cm 14 da nossa éra. August > deu-lhe a mais severa e aprimorada educação. Casada aos quatorze anoscom seu primo Marcelo, enviuvava três anos após e desposava emsegundas núpeias um marido feio c velho, M. V. Agrippa. Foi logoinfiel e depois se deixou arrastar ao desbragamento. Por morte deAgrippa, desposou Tibério; mas este, envergonhado com os desmnn-dos da mulher, abandonou a corte. Augusto, desesperado, dirigiu aosenado uma carta cm que expunha as torpesas que manchavam seular e o consultava sobre o castigo que deveria infligir à filha. Juliafoi exilada na ilha de Panda tar ia e estreitamente vigiada. Cincoanos depois, Augusto suavisou-lhe a sorte e fê-la transportar paraRhegium. Tibério, tornando-se imperador, redobrou, ao contrário,de severidade e reduziu-a a morrer de fome. Supõe-se que a políticanão foi estranha à desgraça de Julia. Plinio faz mesmo alusões a pro-jetos parrícidas que lhe teriam sido atribuídos.

Julia.—Filha da precedente e de Agrippa, nascida em 18 A. O,morta em 28 da nossa éra. Mereceu a mesma reputação e teve amesma sorte da mãe. Augusto abandonou-a na ilha de Tremerona costa da Apulia, onde ela morreu. Foi, sem dúvida, a causa dobanimento de Ovidio, que a cantou sob o nome de Corina.

Julia (Santa) — Virgem e mártir, morta na ilha de Córscgaem 450. Nascida em Cartago, foi vendida como escrava após a to-mada dessa cidade por Genserico, rei dos Vândalos (439). Levadaà Síria, depois à Corsega, recusou-se a tomar parte numa festa paga,e foi morta. Suas relíquias foram transportadas em 763 para Bres-cia, por ordem de Didier, rei dos Lombardos. — Festejada a 22 deMaio.

Juliano, o Apóstata (Flaiúus Claudius Julianas).—Impe-rador romano, nascido em 331 depois de Cristo, morto em 363. So-brinho de Constantino, escapou com seu irmão Gallus ao massacreque liquidou o resto de sua familia. Os dois meninos passaram seisanos na suntuosa e sombria morada de Maceió, antigo palácio dosreis da Capadócia. Vigiados, obrigados a contínuos exercícios depiedaue, cresceram tristemente, com a incessante apreensão de umacondenação à morte. Entretanto, o eunuco Mardoni >, heleno deopinião, educava-os no culto de Homero e de Platão. Juliano con-cebeu um ódio violento contra a rdig So que lhe impunham. Fi-cando só Augusto, Constando mudou de atitude quanto aos sobri-nhos. Gallus toi feito César, mas as intrigas a que o arrastou suamulher Constantina causaram a sua perda. Entretanto, Julianoobtivera prosseguir os estudos em Constantinopla, on^e sofreu ainfluência do reitor Libânio. Foi depois a Pergamo. a E'feso, onde

»o hierofante e neo-platoniano Máximo o fez abjurar o cristianismo ee o iniciou no culto de Mithra. Desde então, Juliano se dedicou àsciências ocultas", sem, todavia, deixar de praticar exteriormente ocristianismo. Ligou-se, etc, em Atenas, a S. Basilio e S. GregorioNazianzeno. Por fim, Constando nomeou-o César e mandou-o de-fender a Gália contra os Germanos. Juliano desenvolveu aí umaenergia e uma habilidaue notáveis. Residia de bom grado em Lu-tecia. Quando as intrigas da corte levaram Constando a retirar-lheas melhores tropas, para fazê-las voltar ao Oriente, as legiões revol-taram-se e proclamaram-no Augusto. Constando recusou-se a rc-conhecê-lo e marchou contra ele, mas morreu de febre em Mopsu-crene, em Cilicia (361). Jmiano, ficando senhor do império, tiroulogo a máscara. Os templos criaram alma nova, o ensino foi probidoaos cristãos, o clero pagão organizado à imitação do clero cristão,obras de caridade, hospitais etc, creados cm concurrencia com asobras similares dos cristãos, Juliano teria sido, talvez, arrastado auma perseguição geral se tivesse voltado vencedor da sua expeJç.nocontra os persas. Mas após alguns sucessos que lhe fizeram esquecertoda prudência, teve de bater em retirada e foi ferido por um dardo.Conduzido à sua tenda, entreteve-se com a imortalidade da alma emorreu calmamente, segundo uns, exclamando, segundo outros.raIVos.: "Venceste, Galileul" Com cie desaparecia a última esperançudo paganismo. Todos os historiadores antigos contam suas vãs ten-tativas para fazer mentir as profecias, reedificando J templo de Jeru-salém.

^ Juliano tivera a pretenção de rejuvenescer o paganismo, aliando-se a filosoiia neo-platônica. Deixou numerosos escritos filosóficos,satíricos, pj-íticos c dc polêmica e alguns vetsos ligeiros. Hà, alémdisso oitenta e três cartas de Juliano.

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27.p Ano — N. 8 — Janeiro 1944 17-

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TERRACINA, VISTA DO MAR. NA BASE DO MONTE SANFANGELO - Este promontorio, com cerca de 250 metros de altura, é coroado. lheres da antigüidade dedica-no;c se encontram no Museu Thermal de Roma.

' " — ¦""¦¦• "« -"— -;t •"*"""• -""¦ «»«-«-»» *^»r.K prumoniono, com cerca ae zôu metros de altura é cornadopelos remanescentes de um suntuoso templo, dedicado a Venus. Jóias de tpda classe, que as mulheres da antigüidade dedicavam a deusa, por ocasião de seu noivado, foram desenterradas nesse local e hoie se encontram nr* M....... tk.. i j «"««-

UMA "EUROPA" BELICOSA E INSATISFEITA DENTRO DA ITALIAa. t»OS "CHARCOS PONTINOS" E CS CAMINHOS QUE LEVAM A ROMA — A TRAIÇO-

EIRA REGIÃO EM QUE OS AMERICANOS E INGLESES AVANÇAM. — TENTATIVASDE DRENAGEM QUE DURAM 22 SÉCULOS. — ESPAÇO VITAL ENTRE LAMAÇAIS.— GUERRAS ININTERRUPTAS E ÓDIOS SECULARES. — O PRIMEIRO "TRIBUNALDOS ESTADOS" FOI TENTADO POR PIO V... QUE FRACASSOU COMO A LIGA DASNAÇÕES DE W. WILSON. ONDE OS BUFALOS

— A LENDA DA MALÁRIA.

Existe na Ita*1ia uma regiãogeralmente poucoconhecida, nãomuito distantede Roma, deno-minada "CharcosPontinos". Essaextranha porçãoda Italia fica, por assim dizer, á beira<ia via apia, famosa porque termina nessaque se erguem os colossais monumentos'A via apia,construída porApio Cláudio cer-ca de 300 anosantes de Cristo,começa na PortaSan Sebastiano,^o sul de Romae se dirige, quasese.m linha reta,para Nápoles.

Durante as pri-meiras 65 milhas,segue direita, co-™o um fio esti-•cado, até atra-vessar a cidadede Terracina, on-^e passa sob oPenhasco forma-^° Pelo Monte^ant'Angelo, doqual se descorti-na o mar.

Os Romanos,num gigantescoesí°rço, tiveram^ue retalhar a ro-cna Para abrirPassagem. Apozes5* trecho, com*-irna

TRABALHAM PARAAO HOMEM.

área emfunerários.

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Primeiraquebra da reta, a0 CASTELO T0BLIN0, NO LAGO DO MESMO NOME — Este

Italia pola Áustria, pelo Tratado de S. Germano, em

estrada seguepara Nápoles.

Quando se saida^ Cidade Éter-na, pela clássicaestrada, viajasseprimeiramentepor entre umadeslumbrante sé-ne de velhos monumentos sepulcrais daantiga Roma: sobeje depois para as colinas de Albano,'com os seus vulcões extintos desde os tempos prehis*tóricos e, dali,suavemente, ocaminho descepara uma ifnen-sa planície situa-da a cerca de 30milhas de Roma,e que é conheci-da na Históriacomo "CharcosPontinos".

O MONTE CIR-CEO, ONDE CTR-CE E ODISSEU SEENCONTRARAM.*— A' esquerda,quando se sobepára Terracina,ficam as Mon*tanhas Lepine,cobertas de oli-vais e que, ba*nhadas por umsol poderoso, sur-gem aos olhos doviajante comopaisagem dignados mestres daRenascença. A'direita fica o MarTirreno, em cujosbordos se exten-dem dunas are*

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é um dos lagos devolvidos á1919.

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nosas, cobertas porexuberante florestacom cerca de 20 mi-lhas de extensão, etoda formada porcarvalhos seculares.Entre o mar e aárea citada surgem,então, inúmeras la-goas.

Na extremidadedesse trecho há umamontanha solitária,que parece surgir doseio das águas. E' oMonte Circeo, a pe-dra em forma dechifre, que assinalaa região conhecidapor -'Charcos Pon-tinos"/

Esse monte foiuma ilha, em tem-pos muito afasta^dos, segundo nosafirmam os geólo-gos, e Homero, oitocentúrias antes deCristo, a ela se re-fere, em sua ''Odis-

umanos

leva a supor que atransformação nãoocorreu, assim, hátanto tempo, já quese trata de um fe-nomeno geológico detal importância.

Circeo foi cenáriodo legendário en-contro de Odisseue Circé, a feiticeira.| Vamos contar:

Apoz longos eformidáveis traba-lhos guerreiros, oherói do sitio deTróia desceu comseus companheiros nessa' ro-cha-ilha cheia de misteriosasgrutas e cavernas. Muitos deseus homens, no correr de umamissão de reconhecimento, fo-

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séa", como"ilha", o que

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0 "ANJO DE MILÃO" — Uma das 2.300 estatuas de mar-more que adornam as 105 flechas da terceira catedraldo mundo em dimensões. Sessenta metros abaixo, pôdeser admirada a entrada da Galeria Vitorio Emanuel, a

mais alta e mais larga porta-arcada da Europ.a

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944"

ram recebidos nodeslumbrante pala-cio da semi-deusaCirce, a qual, trai-çoeiramente, deuaos mesmcs umamisteriosa bebera-gem que os trans-formou instantane-amente em porccs.

Odisseu, porém,saiu em busca deseus companheiros,pois receava queaos mesmos hou-vesse ocorrido algede mal e que ne-cessitassem de seusocorro. Com aaiuda de Hermespoude tornar-se in-vulnerável á magiade Circé, e com aponta da espadaforçou-a a libertaras vitimas. •

Na parte norteda montanha, oshabitantes aindahoje apontam umaimensa gruta, afir-mando que ali erao antro da perigosa deusa.

O largo quadran-guio, marcado pe-las bases dos pe-nhascos, formadospelos vulcões Alba-" nos, as montanhasLepine e o MonteCirceo, mede cercade 150.000 acres deterras extraordina-riamente férteis, li-mitadas pelas du-nas costeiras. Ah.as águas descem.por todos os lados

e não podem escoar.No inverno, as montanhas

despejam intermináveis tor-rentes que alagam milharesde acres. AJama rica, pouco

a pouco se solidifica,tornando-se vastissi-mo campo, atravez deestreitos canais atéque, já em pleno ve-rão, apenas a partemais baixa dessas ter-ras (praticamente maisbaixas do que o pro-prio nível do mar) per-manece enxarcada.

Uma densa e luxu-riante germinação de

A ANTIGA CIDADE DE CORI, NO EXTREMO DOS CHARCOS P0NTIN0S — Fundada — segundo a lencia — peloTroiano Dardanos, essa cidade (conhecida na antigüidade com o nome de Cora), ainda possuelongos panos de suas antigas muralhas, compostas por Imensos blocos poligoríais. Na Idade Mediafoi totalmente abandonada, porém novamente a reconstruíram no século XIII — Entre suas

mais interessantes ruínas, está o Templo de Hércules.ú

plantas aquáticas sur-ge do solo ao» se apro-ximar a estação cal-mosa; essas águas, es-tagnadas e quasi mor-nas, produzem umavegetação vigorosa eindescritível e, ao che-gar o mez de Julho-os traiçoeiros "anophe-

les" (mosquitos) sam-do das larvas, multi-plicadas no imensocharco, voam em to-das as direções procurando viver con*prejuízo de muitas vi

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07 o Aiío — N. 8 — Janeiro 1944 19

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Jovens camponeses do vale de Strona.

das humanas. O mal se propaga rapidamente,pois o mosquito, chupando o sangue de umapessca infectada de malária, passa a ser, porsua vez, um infectado e, desde então, cada in-dividuo picado pelo mesmo mosquito será maisum ente atacado pelo mal.

A Malária, por si mesma, não é mortal,porém seus repetidos ataques de tal fórmaquebram a resistência do organismo humane,que é comum o estado febril chegar a um pon^Tc que vem a provocar a morte do individuo.

A MALÁRIA ENXOTOU AS POPULAÇÕES DASPLANÍCIES: — As terríveis inundações do in-verno e a traiçoeira malária do verão enxo-taram as populações da planície: entretanto,a fertilidade sem paralelo desse solo perigosoatrae, mesmo assim, muita gente, que para esseambiente regressa, disposta a afrQntar o mal.

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ARCO E SEU CASTELO — Apontado como tendo stdo construído muito antea

pelos Romanos ou por Teodorico, o Grande, rei dos õstrogodos, esse castelo

domina a cidade de Arco, nos bancos de Sarca, nâo d.stante do lago Gania.

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p'*iA, VISTA EM "VÔO DE PÁSSARO" — A bela cstrxitura circular, á esquerda, é o Batisterio (séculos XII e XIIÍ) construído in-teiramente com mármore branco. No centro está a Catedral, tambem de mármore, e á direita a Torre Inclinada, uma dasSete Maravilhas do mundo antigo.

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As terras baixas do"Agro Pontino" se en-còntram desertas; alinSo existem cidadesOu aldeias, mas ape-nas postos de obser-vaçao e, aqui e ali,casas de fazendeirosonde poucas pessoasresidem, no verão.

Há muitas centu-r^s, muitos, dos ha-bítantes subiam paraas. montanhas, onde¦construíram pequeni-•nas cidades, como ni-nhos de águias, e des-se ponto vantajosodesciam raras vezes,para trabalhar o cam-po e atender ao gado.

Uma das citadas ci-Cladezinhas foi a an-tiga "Cori", fundadapor Dar danos, o Tro-iano, tendo suas mu-ralhas defensivasconstruídas comimensos blocos'" poli-gonais, o que permitiua conservação do be-líssimo "Templo deHércules".

Pouco adiante en-contra-se "Norma",no cimo de uma co-lina, que sobe em per-feita vertical até 370-metros de altura, etao antiga como aprópria Roma. Nosvelhos tempos foi cha-mada "Norba" e asua ciclópica muralha,formada por imensasbarreiras, bastanteelevadas, como as deum moderno dique, éuma das maravilhasde arte e de en-genharia paraos que visitamesse pouco aces-si vel local.

Aos pés de"Norma", estáabandonada ermedieva cidaderét "Ninfa", a\jPòmpéa da I da-de Média", co-mo foi chamada/pòr GTegoro--vius, coberta defiera e de es-^pinheiros. E' ês-se um dos maispoéticos recan-^ÍOs do mundo.

Mais algunsquilo mie tros, eaparece, exten-dida sobre a cor-¦dilheira, muitolonga e baixa,"Sermoneta",com o soberbocastelo de Cae-tani, datandodo século XIIIe que coroa umaaltíssima mon-tanha, domi-nando a vasta

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ONDE A VIA APIA "QUEBRA" PARA NÁPOLES-Após 65 milhas de seu inicio, emRoma, na porta do Sul, a Via Apia corre reta como um fio esticado, atéalcançar Terracina, onde passa aos pés do Monte SanfAngelo. Ao fundo,pode ser vista a Porta de Napoleão.

27.° Ano - N.° 8 - Janeiro 1944

planície dos "CharcosPontinos". A seguir,quasi juntas, suce-dem-se "Sezza", "Pi-perno" e outras en-cantadoras e pequeni-nas cidades.

Trinta e tres ci-dades desaparece-ram: Esses são locaisdesérticos, na atuali-dade; porém, nostempos passados, asterras contiveram po-pulação densa, atrai-da por sua produçãoelevada.

Supõe-se que ali te-nham existido trintae tres cidades, embo-ra delas não se possavêr hoje um só edifí-cio.

A mais famosa detodas essas cidadesdesaparecidas foi"Po-metia", conquistadae saqueada pelo reiromano Tarquinio, oSoberbo, no séculoVI, antes de Cristo.

Causa espanto o fa-to de não ser eneon-trado o menor vesti-gio de nenhuma des-sas cidades, nem mes-mo um arruinado pa-no de muro ou algumdestroçado alicercede construção. Aliás,não se pode afirmar,com absoluta certeza,em que local "Pome-tia" se erguia.

De "Tiberia", cida-de que cresceu, poucoa pouco, em redor deuma das famosas "vi-las" de "Tibério",

chegando a fio-rescer na me-tade da IdadeMédia, apenasse descobriuuma ligeiraporção de ali-cerce de con-creto.

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Quando essa cidadi0 NONTE CALVÁRIO DOMINANDO CASTELROTTO1919) era conhecida como Kastelruth . Traía-se da velha fortaleza romana.ptum. As montanhas próximas servem de palco ás famosas procissões religiosas da Páscoa

pertencia á Áustria (atéKastellum Ku-

prospera co-munidade, quese extendia en-tre as dunasde areia, naorla marítima,tambem desa-pareceu com-p I etame nte.Quando, em1298, PedroCaetani to-mou posse des-sa proprieda-de '"caminhoude um edificiopara outro, cs-tensivamente,abrindo e fe-chando portas"e tocando to-das as paredesprincipais"com as palmas

27.° Ano — N. 8

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CANOAS DE PESCADORES NA UGOA PONTINA!— "Essai lagoas síoriquíssimas cm peixe, que supriram 'Roma dur inte do.s

mil anos."

das próprias mãos, segundo exigia o ceremonial dos ve-lhos tempos". \

Atualmente, quando se cruza a imponente florestade carvalhos de "San Donato", abrindo caminho porentre esses terri-veis focos de ma-lária e a temivele áspera vegeta-çao, não se vêuma só pedra so-

•bre o solo. No en-tanto, não há mui-to, um simplesparticular, reali-sando exeavaçoesnesse local, tevea felicidade deencontrar... o tu-mulo de Camenio,que foi o ultimosenhor pagão des-sas terras e quémorreu em meia-dos do século IVde nossa éra!

Nesse túmulo, aviuva de Cameniomandou fazer umainscrição sobretoda a extensãoda pedra superior;em poucos maslindíssimos versosela enumerou osaltos méritos domarido e exprimiusua tristeza porter ficado nomundo só e for-cada a enfrentaras asperezas davida.

Agora, onde seachava a "vila"de Camenio, sé-cam as redes dospescadores, por-°iue, realmente,essas lagoas sãoncas em peixes,que supriram Ro-™a durante dois^il anos.

Como já disse-m°s, essas lagoasse formam' entrea grande dunaPrehistórica, co-berta de carvalhosseculares, e outras^ais baixas e mais

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SAN GIULIO, UM DOS LINDOS RECANTOS DA ITALIA — Uma vista da Lago de Orta, tomadado cume (jiic domina a cidado de Orta. No centro, a ilha de San Giulio, com o mos-teiro e igreja, fundados por S. Julio, qiie foi a essa região afim de converter os na-

tivos, em 379.

{LAVANDO ROUPA AO ALVORECER — Mulheres dos Charcos Pontinosutilisando os canais escoadouros para lavar roupa. Esses canaisforam construídos por ordem e segundo os planos do papa Pio VI»

recentes, incessantemente formadas e reformadas pelomar.

Não há, positivamente, comunicação natural ervtre a 'agoa e o mar. Quando a primeira enche em exces*

so, durante as es-tações chuvosas,os pescadores re-cortam estreitoscanais, atravezdas dunas, e aságuas correm pa*ra o mar, forman-do, em poucas ho*ras, um largo ecaudaloso rio. Es*se movimento desaída das águas,provoca a entradade milhões de pei-xes para a lagoa,onde são faciUmente apanhados.

Essa área é tam-bem um excelentecampo para oscaçadores. Estes,emquanto os pes*cadores preparamredes e caniços,armam os rifles e.fazem bom traba*lho atirando con-tra os patos sei-vagens, que abun-dam nessas para-gens, não apenasna lagoa como emtodos os seus ca-nais.

O total desapa-recimento das ve*lhas cidades dos"Charcos Ponti-nos" nao tem ex-plicaçao difícil. Ávasta zona com-poe-se de terrenoaluvial, formadopor argila, areiae cascalho meudo.Ali nao é possivelencontrar umasimples pedra emdez milhas emredor. Nessas con*dições, cada edi-ficio abandonado,cada pedaço deruina, se trans-forma em precio-so achado para a

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TEBRACINA, COM 0 MONTE CIRCEO APARECENDO AO FUNDO E OS

construção de novosedifícios e as necessi-dades da ultima po-pu lação forçaram aextinção completa dosmonumentos das pas-sadas civilizações.

A VIA APIA DE-SAPARECIÓA ENTRE ASáguas: — Nos temposda Republica Roma-na, nos séculos IV eV, antes de Cristo, aregião Pont ina pareceter estado inteiramen-

rte libertada das águas,mostranoo-se saúda-

| vel e densamente po-pulosa. Depois disso,pouco antes do ano300 antes de Cristo,nao longe do tempoem que a "Via Apia"foi construída, "qual-

quer coisa" aconteceue que não poude, até

^hoje, ser bem compre-pendida.

O natural escoa-emento das águas nadepressão entre a ci-dade de Terracina e o

.Monte Circeo foi obs-truido, provavelmentedevido a algum feno-meno sísmico; a ele-yaçao do solo, mesmo

irSendo ligeira (de dois|òu três metros) foi su-líiciente para deter a

saída das águas e oPrbar, depois, fortaleceu

a barreira natural,; juntando-lhe as dunas

de areia.Nessa "via", a

grande planicie de Po-metia fica isolada portodos os lados pelasterrasalt as e, portanto,convertida em imer.sa

"CHARCOS PONTINOS"

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0 TEWPLO DE HERCULES, EM CORI — O nome dessaserrado. Muitas inscrições indicam que foi dedMinerva. A estatua de M

que toi oeinerva que se supõe tenha sido encontrada ali,

atualmente adorna a fonte do palácio dos Senadores, em R

A DIREITA — A Via Apia passa atra vez da cidade,cortando-a diagonal-mente, a começar do al-to do "clichê", á direita.

bacia para a qual, na-tural mente, convergemas águas, que descemde todos os montes,porém da qual nàopodem sair, senão atra-vez dos estreitos ca-nais, não distantes deTerracina e que ligamos charcos com o mar.

Os campos se apre-sentam, ali, encharca-dos. A grandiosa

"ViaApia", pouco tempodepois de construída,começou a ceder e aruirem certos trechos,sendo necessária a suareconstrução e entrete-ni mento por Trajano eoutros imperadores ro-manos. . Durante a oi-tava centúria a grandeestrada ficou inteira-mente coberta pelaságuas e o caminho en-tre Roma e Nápolesteve que ser feito pelarude estrada empina-da, aberta nas verten-tes das montanhas eque passa próxima deNinfa e Sermoneta.

v Desde então e até opresente, essa arruina-da porém fértil regiãopassou a ser recreio deáguas indomáveis.

Ha 22 séculosQUE SE PROCURA DRE-NAR O CHARCO — Ncinverno, largos trechosde terra ficam submer-gidos sob uma cama-da de águas barrentasque ás vezes chegamaté o ultimo limitedas muralhas; patos,

ruinas é, provavelmente,içado a Júpiter, Juno e

toma.

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27.° Ano — N.° 8 — Janeiro 1944 23 32%

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TORRE DE ENTRADA DO CASTELO OE SERMONETA, LAR ANCESTRAL DA

FAMÍLIA CAETANI: — As querelas dos tempos medievais, entre

os senhores de Sermoneta e seus visinhos da comunidade de

Sezze, provocaram o mais longo processo da Historia italiana— de 1230 a 1790.

gaivotas marinhas e marrecos aquáticos ali estabelecemresidência, nadando e mergulhando nas águas pouco pre-fundas em busca de alimento.

Na Primavera, as águas escoam lentamente e oscampos se cobrem deluxuriante capa de relva•e flores, onde carneiros<e as famosas vacas dechifres longo, da "Cam-

pagna" romana, encon-tram pasto ideal.

Durante 2.200 anos.os governantes do povode Roma tentaram, emvao, drenar o grandecharco.

A primeira tentati-va realmente séria foirealisada pelo CônsulCornélio Cethegus, noano 185 antes de Cristo; porém os trabalhos foraminterrompidos du rante as guerras civis entre Mario eSila (88,A.C.).e er.tre César e Pompeu (48.A.C).

Julio César formou vastos planos que, entretan-

A GRUTA DE CIRCÉ, NA BASE DO MONTE 00 MESMO NOME — NeU— segundo a lenda — Odisseu salvou aeus companheiro», qu«haviam sido traiçoeiramente transformados em porcoa pela

semi-deusa Circe.'* %

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to, teve que abandonar e, em seguida, foram inteira*mente anulados, devido a seu assassinio.

Nerva e Tra<ano trabalharam muito na tenta*tiva. de reparar a "Via Apia" que já se achava mergu-lhada sob as águas: porém, sobre veiu o declínio do lm-

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GADO DA RAÇA "LONG-H0RN" (ChPontinos, depois que as águas

ifre Comprido), DAdo inverno escoam,

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- Ali, nos Charco»excelente pastagem.

finali-perio Pxomano e não surgiram novos proietos atesar o Século V, quando Tecdorico, rei dos Ostrogodos/encetou trabalhos de drenagem do charco, encarre*gando o patricio Décio da execução da obra, que foi

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Uma vista de S. Pedro, tomada de avião. O Vaticano e os Jardins Papais podem ser distinguidos ao fundo, á direita

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levada a cabo com êxito compensa-dor de tao grande esforço.

- Esse é, de fato, um notável exem-pio de trabalho, que deve ser creditadoaos Romanos das primeiras Centúrias.Porém ninguém sabe exatamente aquem coube a inteira glória de suaexecução. 0 resultado dessa drenagemfoi a formação do "Rio Martinol"

Como já mencionámos, os char-eos estão separados do mar pela dunaprehistórica, com cerca de 3 milhasde largura e mais de trinta metrosde altura. Os Romano?, com grandeengenho e enorme dispêndio de la-bor, abriram atravez da duna umcanal escoador até o nivel do mar eesse corte gigantesco, com lados ele-vados de mais de trinta metros, sur-ge ainda hoje, como um extranho eretilineo vale, atravessandofloresta de carvalhos.

Uma região que recorda aeuropa — lutas eternas e ódiosseculares: — Entretanto, todos essestrabalhos provaram a ineficiência dosesforços. As condições das terras Mon-tinas peoravam de ano para ano. Aságuas não podiam encontrar suficientesaída e, durante a estação chuvosa,inundavam largas porções de terra.Cada grupo de habitantes cuidava defazer escoar a água de sua proprieda-de...em prejuizo de seus visinhos.

Tal situação se agravou e surgi-ram processos, e com eles verdadeirasguerras, que especavam aqui e ali,atirando as populações umas contraas outras. Entre essas, a mais gravefoi a que travaram os senhores deSermoneta, no interesse oe seus su-ditos, contra seus visinhos da comu-nidade de Sezze, e disso resultou omais longo processo já encetado nomundo, posto que ainda hoje perdu-ra, infindável e complicadíssimo. Ten-do se iniciado no ano de 1230, teveuma primeira pausa somente em 1790,quando a drenagem dos charcos foiencetada pelo papa Pio VI, de-sejoso de acabar com as lutasè decidir êle próprio, como seprocessariam os trabalhos e adivisão das terras. Era uma es-pécie de árbitro entre Estados.Durante ^erca de 560 anos, por-tanfv não houve pausa nas

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§u?lâ~,í ?' porém, ascortes , com sua decisão, não

satisfizeram as populações, as

A COLOSSAL ESTATUA DE S. CARLOS BORROMEU, EM A RO NA— Esse celebre cardial arcebispo, famoso por suaação entre os habitantes de Milão atacados pelapeste, nasceu em Arona em 1538. A estatua medecerca de 23 metros de altura, colocada um pedes-tal com cerca de 13 metros. Uma escada de "cara-col" conduz o visitante ao interior da figura poronde pode alcançar a cabeça: Esta (como as mãos eos pés) é de bronze, emquanto o vestuário é decobre. Poi o Cardial Cario quem consagrou a gran-

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y A ITÜ l\™HCf*\HmJ\ "5 °JUG° "° ME$M° "0ME - Es8a ™!na data *°« -«-'o» XII ou XHIA cidade adjacente fo, destruída durante as guerras do Grande Schisma do Ocidente, cm 1381e nao mais reconstruída devido á malária (leiam a lenda da Malária no presente irt.V,/ A ««s nulhas de Ninfa e«8tju a a.tiga Três Tabemae, onde o Apóstolo Pau._ foi ZZÍradoTrseus companheiros de Roma, após seu naufrágio na ilha de Malta.

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

armas foram novamente empunhadase muitas e sangrentas batalhas setravaram. Fra a primeira "Liga dasNações" que fracassava 1

A fortaleza óc Sermoneta era,então, a mais poderosa cidaoela dosCaetani. Construída no topo de umamontanha rochosa, poderosamente for-tifiçada com torreões, espessas mu-ralhas e fosses defensivos, podia semtemor desafiar qualquer inimigo;

O papa Alexandre VI, porém,"confiscou" a fortaleza, a pretextode seus senhores haverem feito 'guer-ra sem razão" contra os de Sezza,porém, na realidade, para entregai osvastos estados dos Caetani a seu fi-lho, Cesare Borgia, o duque de Va-lentinois, para o qual essas imensasfortificações eram mais necessárias.

Alexandre deu o castelo, própria-mente, para sua filha, a famosa Lu-crezia Borgia, que passou a ser a pri-.meira duqueza de Sermoneta, e asgrandes muralhas do castelo virampassar sob seus tetos abobadados essalinda mulher, contra quem a "vox-po-puli" atirou as mais infamantes acusa-ções, que os historiadores, ate hoje,entretanto, não conseguiram provar.

Quando Alexandre completou eaumentou as fortificações desse cas-telo, o Duque de Valentinois — se-gundo nos relatou Sanudo — tomoua cidadela de sua irmã, declarando:"Ela é mulher e não pôde defendê-la!"

Inúmeros papas tentaram re-dimir a terra: — E' quasi impossi-vel enumerar as tentativas realisadaspelos Papas para drenar os charcos.O espaço de que dispomos não seriasuficiente.

O grande Bonifácio VIII fez inu-meras e frutuosas tentativas no anode 13C1; tambem Martinho V, em1420, Depois, os papas Eugênio IV cLeão X; o ultimo confiou boa partedessa tarefa a seu sobrinho, Giulianode Mediei, em 1514, o qual realisou

várias tentativas laboriosas.Urbano VIII, no mesmo perio-do em que o "Mayflower" de-sembarcava os Puritanos na No-va Inglaterra, confiou essa dre-nagem ao holandês CornélioWit. Tambem a familia Colo-na, riquíssima, tentou drenarsuas terras pontinas, começando por levar da Holanda 200famílias, que estabeleceu em

Ninfa. Ali, entretanto.permaneceram pouco eos que puderam' sobre-viver á malária regres-saram á sua terra natal,dispostos a jamais vol-tai aos Charcos Ponti-nos. Outra tentativa, fei-ta pela mesma familia,usando colonos albane-ses, teve o mesmo resul-tado negativo.

Finalmente, em 1777,o papa Pio VI realisou amais bem sucedido tra-balho.

Abriu um largo ca-nal, ao longo da "ViaApia", e regulou a alturadas águas com uma cui-dadosa limpeza c entre-tenimento de pequeninoi.canais ce escoamento.

(Conclue na pag. 26)

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro* 1944

A arte de acen-der fogo

DO PEDAÇO DE MA-DEIRA AO FÓSFORO

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O fósforo se accn-de porque se aqueceao ser atritado, domesmo modo que seaquece um dedo quan-do esfregado de en^contro à roupa. Acabeça do fósforo ' écomposta de cousasque não se alteram enquanto seperatura ordinária, mas quando

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quais é o fósforo bran^co ou amarelo, venenomorta), do qual é bas-tante um grão paramatar facilmente umhomem. E' esse o quese emprega nas cabe-ças dos fósforos decera comuns. O go*-verno da Bélgica ofe-receu, há tempo, umbom premio ao inven^tor de fósforos quepudessem ser acesosem qualquer parte eque, entretanto, nao

contivessem fósforo venenoso. O prêmio foi ganho pordois franceses, e em muitos paizes há leis que proíbem

o uso do fósforo branco na industria dos fós*foros, sendo obrigatório e exclusivo o do fós^foro vermelho ou amorfo.

Figura 1. ,¦¦

mente produzem efeito, porque se combinamcom o oxigênio do ar.lm» Assim, pois, para fazer fósforos é precisoque seíobtenha uma mistura que adira aoextremo de um palito ou de uma velinha eque se acenda quando se lhe comunica calorsuficiente por meio do atrito. Os primeirosfósforos de fricção foram inventados há umséculo: mas para acendê-los era preciso esfre-g<vlos bastante com uma lixa dobrada. Foiusado depois um curioso elemento: o fósforo,corpo simples que se acende facilmente, masnão se emprega só, pois é necessário mistu-ralo com alguma cousa que contenha oxigê-nio e que o proporcione mais facilmente queo ar, para que se opere a combustão. Esse

Figura 2.

^ Antigamente o homem ignorava em abso-luto o modo de acender fogo para aquecer-seou para cozinhar a comida, mas um dia des-cobriu que esfregando dois pedaços de ma-deira seca podia produzir calor bastante paraacender um pouco de herva ou musgo secos eobter lume. A descoberta foi transcendental(figura I). Mais adiante, imaginou-se outrome.o, embora acomodado ao mesmo prinei-pio. Em vez de esfregar dois pedaços de

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Figura S. *»

oxigêniojé o que produz a pequena explosãoque se sente ao acender o fósforo. Mas àvantagem dos fósforos facilmente inflamáveiscontrapoe-se o perigo de arderem no bolso,e os lnver,tores procuraram o meio de fabri-car fósforos que se acendessem com facilida-ae mas so quando se quizesse, e por fim, hápouco mais de meio século, foram introduzidosos fósforos de segurança, que não teem o fós-roro •— metaloide — na cabeça. Essa matéria« Posta na parte exterior da caixa, e o fós-ioro não se acende enquanto não atritadoPelo acendedor fosfórico.

E sabido que há, pelo menos, duas espé-cies diferentes de fósforos, a mai* comum das

Figura 6.

Figura 3. Figura 4.

madeira, far-se-ia girar a ponta de um pau»sobre uma tábua ou um tronco, e o resui-tado seria mais rápido (figura 2). Depois o.sistema se aperfeiçoou, fazendo girar o paupor meio de uma corda, com o que se aumen-tava a rapidez, do processo (figura 3), mas.eram precisas duas pessoas, e o homem, pro-curando o meio de havei se sozinho, ideouo sistema da figura 4, atando a corda à do-arco. Tambem se conseguia fazer lume es-fregando dois pedaços de bambu (figura 5).

Mas todos esses sistemas, lentos por for-ça, ficaram relegados por uma importantíssi-ma descoberta : a do choque de uma pe-dra metálica com uma pederneira (Jigura 6).

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Figura 7. Figura S.

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As chispas saltavamfacilmente e acendiam«o musgo sêcol

Quando o homem'conheceu o ferro e oaço, poude melhoraro seu sistema de acen-¦der. Guardava numacaixinha tosca o fuzil,a pedra e o panomeio queimado ( figu-ra 7). Apareceu de-pois o que poderia-mos chamar o pri-meiro acendedor au-tomático ( figura 8 ).Era uma espécie depistola que tinha nogatilho uma peder-neira. Ao disparar, apederneira dava numapeça de aço e as chis-pas acendiam a isca,colocada em um re-cipiente. A operação•era tão rápida, que•nunca o aparelho fa-lhava, embora choves-:se ou ventasse muito.

Os primeiros fósfo-tos. inventou-os em1805 um francês cha-mado Chance!. As

Figura 9.

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Figuri 11. Figura 12.

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

substâncias químicasque formavam a cabe-ça acendiam-se quan-do molhadas em umfrasco de ácido (figU.ra 9). Também ssfabricaram uns fósfo.ros de papel enroladoque tinham na pontaum preparado quími-co e uma pequena es-fera de cristal cheiade ácido. Para acen-dê-los, apertava-se acabeça com uns ali-cates que partiam aesfera, provocando ainflamação (figura 10).

Os primeiros fósfo-ros realmente prático?foram inventados porum inglês chamadoJohn Walker. Erammuito semelhantes aosatuais e acendiam-semediante atrito emlixa (figura 11).

Os fósfores que hojeusamos sao considera-dos de valor insignifi-cante (figura 12). masforam precisos séculospara inventá-los.

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( Conclusão da pag. 24 )

Assim, larga parte das terras poude ser dre-nada e a ''Via Apia", após muitas centúrias, resurgiu<das águas.

O.S BUFALOS DÁGUA TRABALHAM PARA O HOMEM •— Por mais extranho que pareça, uma das principais«dificuldades de controlar a água é causada pelas plan-tas aquáticas, que crescem nos canais; No espaço depoucas semanas elas se tornam tão densas, que para-lisam totalmente a circulação das águas. Desde muitotempo se lutava em vão, afim de encontrar um meiopara eliminar essas plantas. Recentemente, entretanto,ioi encontrada uma solução bastante util para o mal,•embora seja um processo antiquado: »o emprego dobufalo da espécie africana, que vive perfeitamentena Italia e que — segundo alguns historiadores — foilevado para a Europa por Ani bal, no ano 200, ar.tes deCristo.

Esses animais vivem e se desenvolvem muito bemmos charcos, preferindo estar nos canais, os quais per-correm, com evidente satisfação, entregando-se a exer-cícios de natação. Com isso, é claro, combatem o nasci-mento das plantas que tanto mal trazem ao escoamento-das águas.

Quando o uso de seus pés não é suficiente, osbufaios arrastam ao longo dos canais pesados gram-pos, guiando-se dócilmente pela vóz de comando deseus condutores e, assim, limpam inteiramente essesescoadouros.

A lenda DA malária: — Nessa região bela e trai-«çoeira jaz a romântica Ninfa, uma das mais conspi-cuas vítimas da Malária.

Suas ruas desertas correm entre casas, torres eigrejas em ruínas, numa eloqüente descrição do queforam os longos anos de lutas e de sofrimentos de umapopulação, que, finalmente, vencida, subiu para as mon-tanhas afim de escapar á morte.

A romântica Ninfa creou uma encantadora íenda<Jue vamos relatar e que simbolisa a malária. E' umavelhíssima narrativa...

"Era uma vez... — comecemos assim — um rei•que foi senhor dos Charcos Pontinos. Tinha uma ündafilha, Ninfà. Sua felicidade seria completa, se seu

reino não fosse devastado pelas águas e infestado pelamalária.

Dois reis se apresentaram candidatos á mão daprinceza. Eram os reis Moor e Martino. O pai propoz:"Darei minha filha em casamento ao primeiro que con-seguir drenar as águas de minhas terras".

O rei Martino imediatamente chamou todos oshomens de seu reino e começou a escavar o que seria oRio Martino, esse grande canal já por nós mencionado.O rei Moor, por sua vez, indolente, deixou que os diascorressem, preferindo ficar em palácio, cortejando abela princesa. Esta, entretanto, sentiu em seu coraçãoimediata preferencia pelo homem ardoroso, que traba-lhava tão pesadamente para ganhá-la.

Quando c rei Martino terminou seu grande canal,Ninfa, certo dia, pronunciou algumas pa'avras sarcas-ticas para o rei Moor, zombanoo de sua inatividadee acrescentando que estava satisfeita com isso, por-quanto assim tinha a certeza de que seria a esposa dorei Martino.

Sem responder, o rei Moor levantou o braço, tendona mão uma varinha mágica, que apontou para oMonte Circeo.

Então pronunciou : "Saiam águas! Saiam parao mar ! "

E imediatamente as águas começaram a correrpara o sul e, em poucas horas, a terra estava enxuta.

A filha do rei, atendendo á promessa real, tinhaque ser dada ao rei Moor; porém a linda noiva de talfôrma ficou desesperada que fugiu, indo se atirar nolago que hoje* tem o seu nome.

Porém Ninfa não morreu. Ficou, bem viva, nofundo das águas, entre as longas algas, que ali são abun-dantes, fazendo residência dessa enorme caverna quehá no centro do lago e da qual a água brota formandograndes ondas.

Ali ela permanece, quieta, durante o dia e soao deitar do sol, quando justamente a malária emais traiçoeira, vem à superfície, aproximando-se daestrada * e, repentinamente, aparece a todo homemmoço que regresse a sua casa após os trabalhosdo dia.

O homem que parar junto das águas, com a espe-rança de ver a Ninfa, correrá o risco de se transformar instantaneamente em velho, logo que seus olhosavistarem a princesa.

Essa é a lenda de Ninfa. a triste e comoventelenda da malária.

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^ GENERAL GEORGE C. MARSHALL. Chefe do Ksta.

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Militard» v-1 .P|:nns-v,Vaniil e graduou-ae no Instituto^"Péclrcifjna * gltJla' em V))] Como coronel das Forças• lri«s Americanas em 1918, organizou os tra-

balhos preliminares da vitoriosa campanha de Mouse-Argonnc, servindo depois da guerra durante cinco anossob as ordens do general Pershing. Era general de bri-gada em 1939, quando o Presidente Roosevelt. passandopor cima de 34 outros oficiais graduados, fê-lo Chefe doEstado-Maior, cargo que deveria servir até Setembro de194Ü, mas no qual ainda permanece*

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27.° Ano — N. 8 — Jane ro 1944 29 '" '

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O ACUSADOR ROMANCE DE

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senhor jíuz, (o-/lavia — disse com ainacento de profunda ie oagente cia Segurança.

E acrescentou, aba-nando a cabeça e agitando

punho fécKado :Todavia ! todavia INão está conven-

cicio . .Não, ser ror juiz. h

quer qne lhe dig.i ? O sc-nhor mesmo, a despeito ('.o*testemunhos dos sábios ilus-tres e cios mestres, conservauma dúvida. Peço-lhe queme desculpe, mas esíoi.vendo nos seus olhos!

E' ainda um modode utilisar a retina— disseGinory gracejando. Vocêdecifra o pensamento.^

Não, senhor juiz,mas o senhor é um hom'.mde uma inteligência muilosuperior para nao dizer queriada está encerrado nestemundo, que tudo sé podereviver e, saiba, ainda ago-

os olhos do ca-que ali está, veio-idéia de tentar a

experiência, a mim pobrediabo, qne tentaria logoder jiara isso . Sim, senhoros viu, os olhos do morto ? Parece que falam 1 Pareceque vêem! Teem uma expressão, uma intensidade de vida.Vêem, eu lhe digo, vêem! Percebem alguma cousa quenós nao percebemos e que é medonha ! Teem, ninguémme tira da idéia, teem na retina o reflexo cio último sercjue o ass ssinaclo viu antes de morrer. Olham-no ainda,s?nhor juiz, olham-no. Vao fazer a autópsia do cadáver.Dir-nos-So que tem a garganta aberta. Isso bem sabe-mos! Estamos vendo! Moniche, o porteiro, di-lo-ia taobem como um doutor. Mas que se interroguem os olhos,os olhos, senhor juiz, que sc pesquise nessa camara escuraonde a imagem aparece na retina como robre uma chapa,que se peça aos olhos do morto o seu segredo, e estoucerto de que será encontrado!

Você é teimoso, Bernardet.Oh! muito teimoso, senhor juiz, e muito paciente.

As fotografias tiradas pela minha Kodak dar-nos-ao•'• expressão cio olhar, o exterior, se assim posso dizer;as que se fizerem na retina revela r-nos-So o próprio se-grêdo cia ago. ia. E, de resto, se eu em enganar, qaeperigo hà em tentar-se a experiência? Abrii-se-ao assespobres olhos e isso será sinistro certamente; mas quando

RESUMO DA PARTE JA' PUBLICADA>

ra, vençoda verme a

O senhor Rovere, antiyo cônsul, vivia hà anos, s zinho, mis-terioso e triste, numa casa tle apartamentos do boulcvard de Clichy,onde pouquíssimas pessoas o visitavam. A senhora Moniche, mulherdo porteiro da casa, entrand > certa manhã nos aposentos do velhoinquilino, encontrara-o estendido de costas, os braços em cru* c agarganta ortada. Cham oi*1 o marido c mandou-o procurar a policia.Monkhc, o porteiro, lembrou-se de Bernardet, zeloso funcionárioda Segurança, e f Ai busca Io. O inspetor da policia acompanhou-oe, como estivesse na intimidade do lar nesse domingo—que era diadia dos seus anos — a lazer fotografias das três filhinhas, levou akodak. Moniche informou que o cadáver de Rovere ainda estavaquente. Chegados à casa de apartamentos, diante da qual )á haviauma multidão curi.:sa, Barnardet incumbiu a senhora Moniche deir avisar o comissário de polícia.

Junto do cadáver, Bernardet ficou impressionado pelo olhar domorto. Os olhos abertos, enormes, pareciam falar. E tirou» fotogra-fias desses olhos que se lhe afiguravam cheios de eloqüência.

Vindo o comissário, a mulher do porteiro foi interrogada sobrea vida de Rovere e as visitas que recebia. Citaram-se uma dama queaparecia a miude, quase sempre dc negro, o rosto oculto s->b vcus,e um senhor apresenta vel, que a porteira surpreendera com Roverediante do corre aberto deste, examinando papeis, que deveriam sertitulos de renda.

Seria sjicidio? Nãj. Em volta tio cadáver, nenhuma arma.E o ferimento era muito profundo para ter sido feito pela própriamão do morto.

Avisado, o Procurad r da Republica chega ao local, e coro eleo senhor Ginory, juís dc instruçã ¦*¦.

Bernardet consegue chamar de parte o juiz e expõe-lhe o quepensa dis olhos do morto, a idéia de poder encontrar na retina deassassinada, pela fotografia, a inu g-m do assassino. São lembradastodas as experiências feitas até er.tão nesse sentido, mas o iuiz, em-bora inclinado a admitir a possibilidade da questão, acha que esseproblema é um caso liquidado.

cos tantas vezes achincalha-dos pela historia: Nunca?

Vamos vêr, Bernar-det — disse ele .

E ne^se "v.imts vêr"havia já uma coto apartn-cia de promessa.Ah I se o senhor qui-zesse ! E que lhe custaria ?— acrescer tou Bernardet,instante, quase suplicante.

Co ícluamo» primei-ro a no>sa missão aqui 1 —disse vivamente o juiz deinstrução. Estão à minhaespera.

Saiu do gabinete dose-nhor Rovere lançando aindainstintivamente um olharde bibliófilo às encaderna-çõen. dos livros, e entrou riasala onde o senhor Jtícque-lin des Audrays havia, semdúvida, terminado todas.assuas verificações.

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a experiência se tivesse po-juiz, aqueles olhos, o senhor

se at>nr esse corpo, na Moirgue, quando se ampliar paraliestudá-la a chaga do pescoço, quando se retalhar e cortaressa carne humana, será isso mais respeitoso e maisconveniente ? Ah ! senhor;uiz, senhor juiz, se ei. ti-vesse o seu ppler!.

Ginory parecia bas-tante impressionado portudo o que lhe dissera opolicial e, embora ficassecom a sua convicção, nãoestava talvez muito afãs-foüo da idéia de tei taruma experiência nova.Uuem pode dizer a cién-cia alto/ — e impôr-lhecomo intransponível limite palavra dos politi-

Muito decorativas as suns cortinas dc teias de aranha 1Muito praticas, principalmente, por causa das moscas.

O Proeurac'.or da Re»pública ia, precisamente,mandar chamar o juiz deinstneção. Estava tud», real*mente terminado. O magis*

trado estudara a roâçao c!o cadáver, interrogara a cha-ga e, agora, comunicando a Ginory as suas impressões,nao lhe escondia que acreditava ter sido o crime come-tido por um profissional, tal a segurança com qu^ foradado o golpe cjue cortara a garganta.

Dir-se-ia um magarefe !Ginory respondeu :

Sim, sem a menor dúvida. Mas ninçuem sabe.A força — um gol]*>e com força — pode fazer exata*mente o qae faz a habilidade.

Mais abalado do que desejava parecer pela extranbaconversa que tivera com o agente da Segurança, o juizde instrução estava de pé, junto do cadáver, e olhavacom uma fixidez quase feroz nao para a chaga abertade que lhe falava Jacquelip des Audrays. mas para aquelesolhos, aqueles olhos fixos, aqueles olhos que nenhumaopacidade ainda invadia e que, abertos, pavorosos, incen-diados de cólera, ameaçadores, carregados de acusaçõesde algum modo, e animadqs de vingança, lançavam sobreo olhar dele um olhar imóvel, poderosamente enérgico %

E' verd ide, era verdade! Viviam esses olhos, essesolhos falavam. Clamavam pela justiça. Guardavam.a expressão de alguma visão atroz, a expressão de uma-raiva violenta. Fulminavam alguém. Ameaçavam alguém.

Mas a qi*em ?Sim; esse se gravara ainda que nao f-^sse se ao

no pequeno espelho negroda retina! Sim, o seu ros-to sc refletira, sim, ainda*-fe desenhavm no fundodesses grandes olhos aber-tçsl Esse singular Ber7narflet, meio louco, apai-xonado pela novidade, portodo mistério que através-sa òs cérebros quiméricos,perturbava-o, a ele, Gi-nory, o homem da esta-tística e do real!

E' que o desconhe-cido é um fato e as des-cobertas do oculto terãotalvez tambem as suas ta-

numa aparição suprema,

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belas e as suas leis nas estatísticas futuras. Em verdade,aqueles olhos do me rto pareciam chamar, falar, designaralguém. ... ,

Que mais eloqüente, que mais terrível testemunhaque a própria vitima, se fosse possível, se o ciho do mortopudesse faiar, se esse órgão de vida contivesse, encerrasse,conservasse o segredo da morte • .

B.rmrdet, cujo ciliar nao deixava a fisionomia domagistrado, devia estar contente, porque essa fisionomiaela toda, exprimia a dúvida, uma hesitação — e o po-licial ouviu Ginory praguejar entre dentes:

Loucura 1. . . Estupidez 1. . . Ora 1 veremos 1Era a palavra de ainda hà pouco. Bernardet enchia-

se de esperança. iti*Muito bem. ~ interrompeu o senhor Jacquelm

des Audrays— já vimos o que havia a examinar, nao é?Sim — disse o juiz de instrução.

Ficou, de resto, convencionado que o cadáver seriamandado para a Morgue o mais cedo possivel. Só aípoderiam entregar-se a um exame defi itivo, cientifico.O repórter continu va a ouvir a conversa e a senhe raMomche ficava de mãos postas, cada vez mais angustiadaà palavra Aíorgue, que produz no povo o efeito de terrordessa outra palavra — que encerra, todavia, a idéia decuidados, de ciência, de salvação — o hospital.

Faltava apenas interrogar ainda os^ moradores, suma-riamente, tomar um croquis da disposição do salão — eBernardet dizia ao juiz:

"A minha fotografia lhe daráisso" — e enquanto tratavam de mandar vir o carromortuário que transportaria o cadáver ao cais, quandoos magistrados se retiraram, o comissário de polícia fezpostar agentes diante da casa do boulevard. porque amultidão engrossava sempre, cada vez mais curiosa,emocionada, violentamente excitada pelc^ desejo desse es-petáculo: a visão de um homem assassinado.

Bernardet nao deixara o juiz de instrução partirsem lhe perguntar respeitosamente se o senhor Ginorylhe permitiria reviver essa questão da fotografia daretina e, sem lhe dar uma resposta formal, o senhorGinory dizia-lhe apenas que estivesse na Morgue nomomento da autópsia. Evidentemente, se o juiz já nãoestivesse hesitante, a resposta teria sido outra. Comose intrometia esse agente^ subalterno que se atrevia a

, dar uma idéia sobre a maneira de conduzir uma instruçãojudiciária!

O se thor Gincry te-lo-ia hà muito mandado paraas suas expedições noturnas, para o seu Comissariado,para os seus plantões, se o espantoso insti ito desse homemnão houvesse interessado logo c magistrado, como umaespécie de romance vivo. Na qualidade de juiz, conhecia

i a biografia e as listas de serviço desse curiosissimo Ber-nardet quei na Prefeitura, passava com razão por um

, servidor modelo e de quem os^ repórters teriam fácil-mente feito um tipo, um policial legendário, à Poe, seo homem, absolutamente modesto, apaixonado apenaspelo seu dever, fasse mais cabotino.

Mas o juiz conhecia tantos episódios de dedicaçãode Bernardet! Fora ele quem passara toda uma noitede inverno, deitado núm banco, fingindo um ebrio ador-mecido, para prender,^ pela manhã, numa espelunca deLá Villette, um assassino armado até aos dentes. Fora

"Bernardet quem, sem armas — come todos estes age .tes-^ vencera a resistência de um bandido famoso, o Touroda Glaciere, hércules de feira que estrangulara a amante,e que o prendera encostando-lhe à fonte o gargalo frio•de uma garrafa e dizendo: "Rende-te ou eu te queimo!"

| Ora, isso que o colosso temava pelo cano de um revol-ver era um frasco onde Bernardet, ligeiramente atacadode angina, punha uma poção leitosa que um farmacêuticolhe dera.

Os feitos guerreiros contra os vagabundos, malfei-\ tores, rebeldes, eram abundantes na vida de Bernardet, e

Ginory acabava de descobrir nesse homem, que julgavaapenas dotado de uma atividade e de uma jevialidade

, de cão de caça, uma inteligência singularmente desper-tada, quase complicada e profunda. Bernardet, que nãotinha mais utilidade alguma até ser o corpo da vítimtransportado para a Morgue, saiu da. casa do boulevardde Clichy imediatamente após a partida dos magistrados.

Aonde vai?— perguntou-lhe Paul Rodier, orepórter.

Para minha casa. A deis passos daqui.Se eu o acompanhasse? — propôs .o ornalista .

27.° Ano - N. 8 — Janeiro 1944

Para ter ensejo de me fazer falar ? Mas eu nadasei, nada adivinho, nada direi.

Acredita num roubo ou numa vingança ?Estou certo que não houve roubo. Nada foi

tocado nc apartamento. Quanto ao mais, que é que euposso saber ?

Senhor Bernardet, senhor Bernardet ~ dizia rin-do, o repc.rt.er, caminhando ao lado do policial — Naoquer falar ?

E que tem isso? — disse Bernardet, rindo iam-bem. —Isso não o impedirá de escrever.

E' o que o senhor pensa! — retrucou Paul Roiier.Até a vista 1 Eu vou passar a limpo. E o senhor?

Eu vou fazer fotografia!Separaram-se e Bernardet entrou, com a máquina de

lado, na pequena casa onde as três filhas se e- te teciam,com a sáida do pai, num domingo, no dia dos seus anos!

Receberam-.*o com graud.es gritos cie alegria quandoele reapareceu, e saltaram para perto dele, transberdantesde cariei: s. •

Papai! Está aí papai!E a senhora Bernardet tambem sc sentia fdiz. Iriam

retomar a pose nc jardim e acabar o grupo? Mas o diacaía, a noite aproxinuvi-se e Bernardet, preocupado,tinha neces idade de fechar-se, para refletir um pouco,trabalhar, mesmo naquele dia!

No dia dos teus anos ? Mas é o dia dos teusanos, Bernardet! Bem podes descansar!

Descansarei, jantando, minha querida. Até lá,tenho de reler uma porção de cousas. . .

Queres, então, a lâmpada? —perguntou a se-nhora Bernardet.

Sim, minha querida, acende a lâTpida.Ac lado do quartozinho onde dormia com a senhora

Bernardet, o agente reservara para si, para si só e suapape lida, um canto especial, acanhado, e onde. diantede uma mesa de acaju carregada de papeis e de livros,com uma pasta e um ti teiro de colegiab trabalhava,quando lhe sobrava tempo, lendo, anotando, cortandojornais e colecionando recortes durante horas.

Ninguém entrava nesse gabi ete onde se amontoa-vam os papeis velhos. A senhora Bernardet gostava derepetir que era "um riiho de micróbios": B^r xardet sen-tia-se bem nesse meio esporádico e, no verão, perkita-mente sufocante. Trabalhava aí no inverno sem pre-cisar de aquecimento. Á

A senhora Bernardet sentia-se desolada por verescapar-lhe o seu dia de aiegria, mas bem sabia quequando Bernardet se via espicaçado pela curiosidade,atacado pelo desejo de saber, r ão adiantavam obser-vações. Não ouvia nada, e as fiihinhas, quande pergun-taram ao pae se voltaria para brincar com elas, tiveramde contentar-se com a razão que bem conheciam, portê-la ouvido tantas vezes:

Papai está desvendando um crime!Em linguagem poúciai — mais pitorescamente vul-

gar — chama-se a isso cozinhar. Ber iardet tinha pressade encontrar, em escritos idos outrora, a verificaçãodas suas esperanças, das suas quase-certezas daqueledia. Eis por que se via ansioso por estar so, sob alâmpada de trabalho, no gabi ete abarrotado de livros.Desde a entrada, entre as pilhas cheias de.poeira, «srolos de recortes de jornais, descobrira com o i istmtoe a certeza do pesquizador habituado a consultar al-farrábios, o pequeno fascículo de capa cinzenta em quelera recentemente — com espanto febril —7 as pesquisase o relato do doutor Vernois sobre as aplicações da ro-tografia às investigações criminais. '¦

Sentou-se com vivacidade e, com dedos rápidos,folheou, tornou a folhear o opúsculo tantas vezes lidoe estudado e, debruçado sobre a memória do membro da Academia de Medicina, comparava-a à cx?e'riêicia submetida pelo doutor Bourion à Sociedade demedicina legal, na qual os mais sábios nada ti .ham visto.

Nada viram ou nada quizeram vêr, talvezmurmurou o policial.

C,?m a cabeça sob a lâmpada, passeando uma }Q„icpela fotografia já envelhecida, mandada outrora a 9O-ciedade, Bernardet punha-se a determi íar o crime a tigo— ou esse a que Vernois chamou um pretenso crime fcom a atenção èscrüpulosa, a obstinação de um p j-0'grafo a decifrar um palimpsesto, ou de um pastéurianocurvado sobre os micróbios. O pobre diabo dc policiasubalterno despendia, no seu violento desejo de resolver

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nroblema inquietante, o mesmo ardor, a mesma pai-Ü? o mp«ma fé. Toda avidez de saber tem, senão um" ~ ocultado, ao menos uma causa idêntica, a cur io-mesmo resuiv«»>*vf, «*«¦ » .1 de sagrada, a curiosidade que dccuplica a vida hu-

mana. •• ^ i i i • • i •Bernardet revivia, com um método de juiz de ins-

t íção cscrupuloso, todo esse velho caso esquecido, amunicação obliterada ha anos do módico da província

e, na so lidão e np silêncio do seu pequeno gabi.ete, como últimos reflexos do dia agoniza te misturando-se nos

papeis .nerilar, como um cálculo de matemáticas, essa questão

seus papéis à claridade rósea da lâmpada, pôs-se a es-lar como um cálculo de matemáticas, essa questão

que estudara, mas que queria conhecer a fundo, impe-t ivelmente, antes de tornar a encontrar Ginory na Mor

gue, diante do cadáver de Rovere.°

Tomava o f asei culo e lia :' Á jctoqrajia, por outro lado, joi oferecida á Socie-

dade de Medicina legal pelo senhor doutor Bourion, antigo

preparador na Escola prática: essa jctigrajia, tirada naretina de uma mulher assassinada a 14 de Junho de 1868,representa o momento em que o assassino, após haver jeridoa mãe, mata o jilho, e o cão da casa se precipita para ainjetiz vitimazinha".

Depois, ora olhando para a fotografia, agora ama-relecida, ora voltando à discussão, às objeções que elasuscitara, Bernardet determinava, de alguma sortepara si mesmo, aprendia de cór o próprio histórico daquestão. .

O senhor Gallard, secretarie geral da Sociedade,após haver cuidadosamente encoberto • o reverso dafotografia, fizera-a circular entre os membros da Socie-dade cem esta única menção: Enigma de medicina legal.E do enigma trágico ninguém pudera adivinhar o segredo.Mesmo quando o secretario geral a explicara, ninguémpudera vêr na fotografia examinada o que o doutorBourion via. Poder-se-ia, examinando essa imagemum tanto estranha, vêr no negre e no branco, que sechocavam confusamente, figuras tão singulares e dis-paratadas come as que Poloi ius, amável, percebia nasnuvens, sob a sugestão de Hamlet. E só. E isso se passavana sessão de 8 de Fevereiro de 1869.

O doutor Vernois, encarregado de escrever um rela-torio sobre a comunicação cia doutor Bourion, pergun-tava-lhe então como a operação fora conduzida e o rr.é-dico dos Vosges lhe dera estes pormenores que Bernar-det agora reestudava, passava no crivo: o assassí ioverificara-se num domingo entre o meio dia e as qua-tro horas da tarde. A extração dos olhos das orbitasnão fora praticada senão dois dias depois, pelas dezhoras da manhã.

A experiência a fazer sobre os olhos do morto deagora, sobre esses terriveis olhos acusadores do cadáverde Rovere, vinha, pois, exatamente com um avançode vi .te e quatro heras. A imagem, se houvesse imagem,deveria, por conseqüência, ser mais visível dessa vezque na experiê cia de 16 de Junho de 1868, porque afotografia não fora obtida então senão pelas seis horasda tarde, dois dias depois do assassinio.— Pjlas seis horas da tarde — pensava Bernardet —seis horas da tarde. E a luz fotogênica era então su-ciente ?

0 doutor Bourion operara sobre os dois olh js dacreança e os dois olhos da mãe. Os olhos da creança nãoderam senão nuvens — o que eu esperava, dizia o dou-tor, porque a creança ficara r.a adega durante um lapsode tempo bastante longo para que, na penumbra, qual-quer^ imagem fosse transmitida ao cérebro e, por con-seque.icia, pudesse ser impressa na retina e no corpovítreo, dada a absoluta correlação entre uma e outradessas duas partes doolho.

Mas se os olhos dacreança não davam na-da, absolutamente nada,nao acontecera o mesmocom o? olhos da mãe.iNo olho esquerdo, apósuma secção circular portrás do íris, levantamentouoc:rpo vítreo, uma ima-gem apenas marcada,aparecia ã cabaça do cão.* no olho direito, mesmasecçao, outro resultado: se

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o cristalino, fortemente apertado por uma pinça, refra-tava essa pinça projetando-lhe reflexos sobre o corpovítreo, o que produzia manchas brancas na fotografia,a imagem recolhida por assim dizer pela retina nãn» dei-xava de subsistir, não deixava de aparecer, e podia-sevêr não só o assassino, erguendo o braço para ferir, comoo cão ncudindo para proteger.— Cm muito bôa vontade, é preciso confessar —

pensava Bernardet, olhando novamente para a pr<va. £Sim, até mesmo com a imaginação. Mas. ao todo, foraentre cinqüenta e cinqüenta e duas horas após o assas-sinio que o deutor Rmrion operara, ao passo que, dessavez, era com maiores probabilidades de sucesso — uínaprobabilidade evidente — que se tentava a experiê cia.

Dezessete vezes antes, o doutor Vernois fizera éx-periencias em animais, ou no momento em que os es-trar.gulava, ou quando os fulminava com ácido prus-sico. Puzera diante dos olhos, iluminados por algumaluz viva, um objeto escolhido, fácil de ser reconhecidose a imagem refletida persistisse na retina. Fsses olhos,ele os arrancara logo que se dera a morte, levai.de-osapressadamente ao fotógrafo. Havia, para melhor <xjòra retina à ação da fotografia, praticado uma espéciede cruz de Malta mediante quatro i cis5es nos bordos ,da esclerótica. Afastava o humor vítreo, fixava a peçaanatômica num" cartão com a ajuda de quatro alfinetese submetia o mais rapidamente possivel a retina à expe-riencia daguerreaníi.

Relendo a memória do sábio, Bernardet olhava,tornava a estudar, investigava o texto, interrogava asdoze provas submetidas à Sociedade de medicina legalpelo doutor Vernois.

Retinas de dois olhos de um gato morto peloácido prússico; Vernois puzera o animal agonizantediante de largas grades que fechavam a sua gaiola.Nenhum resultad :. f .Retinas de um cao estrangulado. Um relógiofora co i ser vado diante dos olhos, até vir a morte. Ne-nhum resultado*.

Retinas de um cão morto pela estrangulaçâo.Um molho de chaves brilhantes fora posto diante dosolhos durante todo o tempo do suplício. Nada.

Retinas de um cão estra- guiado. Um lorgr.onfora colocado diante dos olhos. Fotografia feita duasheras depois da morte. Nada.

Vernois dispuzera uma mão armada de um cacetepronto a ferir, diante da agonia de um gato. Nada,nenhuma imagem. Um anel diante das pupilas de umgato. Nenhuma imagem. Retina muda. Nada.

Nada, nada, nadai Tal era o resultado de todas asexperiências do sábio, experiê cias que ele, pobre diabo,fotógrafo amador, tinha a pretenção de reviver, de corri-gir, de concluir.

Nadai nadaiBernardet repetia a palavra, encolerizado.E continuando a pesquisar, ele, pobre creatura ins-

tintíva aguillioada por uma paixão, ignorando o quepudesse haver de erro <eo no trabalho do sábio impecável,chocava-se, dentro de uma raiva desesperada, com con-clusões desolado ras para a sua quimera : a duração dapersistência das imagens na retí a é no máximo de 32a 35 centésimos do segundo. Como esperar que essaimagem fugitiva, espécie de relâmpago, persistisse apóshoras ou frações de horas?

Plateau, nos seus Anais de Química, e o abadeMaignan, no seu Repertório de ótica moderna, calcularamtudo isso. D'Arcy, antes deles, achara que essa pereis-tencia era de 13 centésimos de segundo nc máximo.

O pebre Bernardet não co- hecía nem D'Arcy, nemPlatean, nem o abadeMaignan, mas era obri-gado a admitir esta ver-dade demonstrada: "A

persistência é curta, mui-te curta '¦• .

44 *— 1*'*A visão ordinária esucessiva, a leitura, o exa-me rápido dos objetos, *seriam c< u^as inteiramen-te impossíveis se a im-pressão da imagem naretina pudesse durar alémda fração menor possívelde um segundo M .

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32 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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Sim, sim, sem dúvida, sem duvida, sem duvida —repetia baixo o policial

E bruscamente, batendo nas folhas tantas vezeslidas e relidas do fasciculo — nao presse ttittdo que pa-rodiava Galileu — acrescentava ainda o seu:

E todavia .A retina, muito translúcida durante a vida, torna-

se rapidamente opaca depois da morte — dizia Vernois.Sim — alegava Bernardet — mas se entre esses

dois estados a imagem Côr colhida ?O doutor X. Galezowski, na sua clínica oftalmo-

lógica, submeteu doentes, em plena luz, à observaçãoque Vernois lhe recomendara, e nada vira, nada consta-tara fora do estado fisiológico.

E' impossivel—repetia então, Bernardet, des-nimado — sim, estou vendo, é impossivel 9 m

E o médico acrescentava que se, feitas experiências,um júri ou um jurado reclamasse de um perito o examede uma vítima para aí buscar algumas i .formações úteis,o perito estaria no direito de responder que os resulta-dos desse exame nao esclareceriam a justiça.

Esta sentença, tao clara, dc membro da Academiade medicina, datava de 13 de Dezembro de 1869 e. re-realmente, hà vinte e seis anos a questão dormia, encer-rada, como dizia Ginory.

Mas de vinte e seis anos até então, quantos progres-sos obtidos em fotografia 1 Que avanço! Que projeçõesviolentas para o infinito, para o desconhecido, para omistério 1 0 esqueleto humano avistado atravez da carne 1O movimento de uma multidão apanhado de passageme eternamente fixado numa fita, que, num movimentode rotação, lhe torna a dar a vida! A voz do^ homem,essa espécie de alma registrada jpara a eternidade norolo do f onóg.afo 1 O mistério exibido em plena luz 1 Tan-tos segredos transformados em verdades banais 1 O pró-prio invisível, o invisível, o oculto, posto diante dosolhos de todos, como um espetáculo 1

Nã •> se sabe — pensava Bernardet — tudo oque a objetiva de uma kodak pôde dar!

E constatava, relendo a memória de Vernois sobreas# Aplicações da Jotograjia â Medicina legal, que o pró-prio sábio, negando os resultados de que falara na suacomunicação o doutor Bourion (dos Vosges), se entre-gava, por sua vez, a considerações gerais sobre o papelmédico-legal que a fotografia poderia ser chamada adesempenhar. Sim, desde 1869^ pedia ele que, nas pes-quisas sobre as substâ cias tóxicas, em que só o micros-copio representava um papel, fosse aplicada a fotografia.Reclamava o que, nos nossos dias, se tornou de aplicaçãocorrente: a reprodução daguerreana dos traços dos cri-minosos, de suas deformidades, de suas cicatrizes, desuas tatuagens. Pedia que se fotografasse um acusadoou um condenado sob vários aspectos, com ou sem ca-belos, com ou sem barbas ou suíças, com diversas roupas.

As suas proposições — pensava Bernardet — pa-reciam novidades ousadas, hà vi' te e seis anos, e agoranos parecem tao naturais como dtis t dois sào quatro.Dentro de vinte e seis# anos, quem sabe? em 1922, oque é hoje # uma audácia, um paradoxo, uma loucura,será uma pilhéria 1

:; Quando se pensa^ que, no seu tempo, iá Vernoispedia que se reproduzissem a forma das feridas, sua ex-tensão, os instrumentos do crime, as folhas de j.lantaingeridas em certos casos de envenenamento, a fôrmado vestuário da^ vítima, as impressões dos pés e das mãos,a imagem interior de um quarto de escritor, a assinaturade certos acusados atingidos por afecções nervosas, osfragmentos de cadáveres e de ossos, e que todas essaspeças tiradas em grande número de exemplares fossemmandadas a todos òs agentes de polícia, a todos os ma-gistrados instrutores e anexadas a todos os dossiers dosacusados ou dos condenados! Um precursor 1 Mas res-pondiam-lhe: Para que? Dizia-se então: "Um

paradrx IÈ' pedir muito 1 Os juizes vão tornar-se fotógrafos 1"E agora, tudo o que Vernois reclamava em 1869 estavafeito e o instantâneo quase substituía o processa verbal.

Naquele tempo só se fotografavam os bilhetes debanco falsificados. Ampliava-se o bilhete pela fotografia.reconhecia-se daí a ausência de um ponto e encontrava-sea prova da alteração da nota de banco. Por um ponteo falsário perdia o bilhete. E o sábio Helmholtz propu-nha que, para descobrir essas falsidades, se servissemdo estereoscópio. Colocava-se no instrumento de umlado uma nota autêntica, do outro uma suspeita, e bas-

tava vêr que na imagem resultante todos os traços nSoestavam no mesmo plano (deveriam estar, absolutamente)para que se dissesse: — A nota é falsa ! A experiê cia deHelmholtz podia então parecer tjuase fantástica aofalsário conde ado por um estereoscópio. Agora -- diziaBernardet de si para si — ela parecia muito sinipleS|banal, i Cantil. E e ;tão agora não poderia qualqUeíexperiê .cia nova sobre a retina dos mortos dar um. resul-tado que Vernois nao previra ?

Os i \strumentos ti iham-se aperfeiçoado singular.mente desde que o doutor Bourion operava na sua cida-dezinha dos Vosges, e se as leis da fisi /logia humananão haviam, naturalmente, mudado, os buscadores decausas invisíveis tinham c*mi »liado na sua perseguiçãoao mistério. Quem sabe se, no momento da agonia, aintensidade da vida que o moribundo põe no seu últimoolhar não daria à retina uma faculdade centuplicadaque modificaria, ou antes, exacerbaria, fortificaria extra-ordinariamente o poder desse olhar supremo?

Este ponto de interrogação que Bernardet pro-punha a si mesmo introduzia no seu cérebr > mais hesi-tações do que fórmulas e o agente, embora um curiosodominado por uma sede louca de leituras, não podiaexprimir-se nem como fisiologista nem como filosofo. Masvira tantas, tantas cousas, agitara tantos acontecimen-tos e home si A prática fazia nele as vezes de cit* icia.

Siml Tanto quanto um doutor, sabia, por haverinterrogado afogados arrancados á morte, suicidas ouvítimas, que no último segundo — como um panor maimenso que sé tornasse subitamente visível num rcla.n-pago — toda a longa série de recordações, desde a infan-cia até a véspera, surgia numa espécie de resumo. Umavida inteira numa vi»«lenta comcção cerebral!

Poderiam os sábios explicar esse extranho mistério?Uma existência resumida numa vibração, ser.a possivel?Todavia — e ainda a palavra de Bernardet — todaviaera isso!

E por que, numa "condensação" análoga de todasas forças de um sêr em uma mesma sensação — o olhardo moribundo não colheria numa intensidade durávelum ponto ú lico, como a memória do moribundo abra-cava de uma só vez, evocava num segundo, tantas recor-dações desaparecidas ?

E' que isso é imaginação, porque o moribundonão vê, ao passo que a imagem na retina é um fato, efato negado por niais hábeis que eu.

¦ Bernardet pensava nesses mistérios e sentia doer-lhea cabeça.

Ficarei doente — imaginava. Entretanto, lia al-guma cousa a descobrir, alguma cousa a fazer !

Então, no pequenino gabinete empoeirado, o seucérebro ex^ltava-se, j iflamava-se como o de um mongena cela. Desaparecia tudo, os papeis, as paredes, osobjetos visíveis, e tambem as objeções, as negações, asimpossibüidades< demonstradas. Uma convicção abso-luta,instintiva, irresistivelmente potente, penetrava nele,enchia-o de uma fé insolente.

¦—- Esse quer que seja de desconhecido eu o enccm-trarei 1 "O

que há a fazer, eu o farei!"Bernardet repeliu bruscamente o fasciculo da So-

ciedade de mediei ia, levanteu-se e desceu á sala de ;an-tar onde o esperavam a mulher e os filhos.

Ia agora esfregando as mãos, a fisionomia alegre.Descobriste alguma pista? — indagou a senhora

Bernardet^ ,com a simplicidade com que uma operariaperguntaria ao marido se o dia fora oom.

A mais. velha das filhas adiantou-se:Papai, papiizinho. .Que 6, mnha quer da?

E a voz da menina interrogou docemente com amúsica deliciosa^ das creanças:

Estás satisfeito com o teu crime, papai ?Não falemos mais nisso — respondeu Bernardet.

Vamos para a mesal Depois do jantar, revelarei as foto-grafias que tirei com a mi-ha kodak — mas enquantoesperamos, divirtamo-nos, é dia dos meus anos, eu qu£r0comer o rostinho de vocês, minhas queridinhas. • • ^s'queçamos um pouco o oficio. . . Jantemos primeiro.

VII

O assassinio do senhor Roverc, cometido em ple"°dia num bairro de Paris muito movimentado, muitofreqüentado, causava no público uma emoção violenta.

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27.- Ano — N. 8 — Janeiro 1944 33

1 ii se o crime em mistériq. A existência do morto,

Sm°devássada, interrogada, conhecida, muito dramaU-A*M apresentada, de .resto, por Paul Rod.çr numa

f* fi., nue correu a imprensa toda, reproduzida ebl0gra(.a que «* çX

do elevará dc Ciichy• mnliaUct, Ucu i*-*o • »••/• rr» 1 \

interesse de romance judiciário, ludo o que ha de

^iosiclades vulgares no homem desperta, come bes-í! liiíides atávicas com o cheiro do sangue.

Como era esse senhor Rovere, antigo cônsul em

Buenos-Aires ou na Havana, amador de objetos de arte,

membro de Sociedades. de bibliófilos, onde ha mu.to

nS, era visto, e que inimigo podia ter que se introduzisse

L sua casa para cortar-lhe a garganta?Não poderia ter sido assassinado por algum ladrão

ou arrómbador de portas que soubesse que o locatário de

Moniche colecionava objetos de arte em casa .' A a egriaAe Montmartre chegava muitas *vezes ao auge dianteHa casa onde acabava de ser cometido o crime, e toda

essa onda de vagabundos, essa maré de malfeitores queas quermesses atraem, desfilava pela calçada do bou-

levara no lugar preciso do assassinio. L os cronistas

aproveitavam o ensejo para apreciar a um tempo a es

tatística e a moral dessas festas dos boulevaids exterio-res onde o vicio e o crime brotam quasi espontaneamen-te como nascidos da fermentação de uma esterqucira.'

Mas r inguem, jornal algum — talvez j^or ordem —

falara dessa visita desconhecida que Monche chamavao individuo, o senhor, e que a porteira vira de pé, aolado de Rcvere, diante do cofre aberto. So Rodier dei-xará adivinhar no seu artigo que a justiça tinha um indi-cio de bastante importa cia que lhe permitia penetrarno mistério deste crime e possivelmente prender o cui-

pado. Dava a entender em seguida que ele próprio pode-ria, se necessário, prosseguindo na sua investigação denovelista, paralelamente com a da justiça, esclarecernão só a opinião como a justiça.

E os leitores aguardavam, perguntando que mis-tério esse assassinio encerrava. Moniche assumia a umtempo ares espantados e importantes. Sentia-se alvodas curiosidades, centro das preocupações e — quemsabe ? — guarda de um segredo terrível! Ele e a mulhercresciam na sua própria opinião.

Figuraremos no processo! — dizia Moniche, vendo-se já diante das togas negras e levantando a mão parajurar que nada diria senão a verdade, mas que, essaverdade, di-la-ia toda

Será preciso saber qual é ela! — murmurava asenhora Moniche.

E um e outro, no tête-àlfte do cubículo estreito,recordavam c que tinham podide notar de insólito navida de Rovere.

Não te lembras daquele moço que, um dia, pe-guntou pelo senhor cônsul com tanta insistência?

Ahi sim! — dizia Moniche. E' verdade. Nãopensava mais nele. Um chapéu de feltro, o rosto moreno,um sotaque engraçado.-. . Vinha de longe. Devia ssrum espanhol.

Algum mendigo. Um pobre diabo que o cônsulconhecera na América, nas colo: iàs, num lugar qual-quer. . •

Má cara — conjectura va Moniche. Entretanto,o ssnhor Rovere recebeu-o e deu-lhe um auxílio, eu melembro. Se esse meço tivesse vinde muitas vezes, eudiria ter sido ele o autor. E devo acrescentar tambem —se não houvesse o outro.

Sim, mas hà o cutroHà o que eu vi de pédiante dos cupões e dei-tanctaaos papeis olhos quenamejavam, eu garanto.Hà e<se, Mcniche, e euporia a minha mão nofogo, poria até a tua,como foi elei

Se foi ele, te*ão deencontra-lo 1

Oh! oh! E se to-mou o trem ? Hoje, to-ma-se o trem depressa!

Veremos, veremos7- concluía Mor iene. AHistiça está aí, e nós es-tamos aqui.

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respondia a porteira.

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Dizia esse "nós estamos aqui" como o# teria ditoum granadeiro da guarda diante de uma posição a con-

Entretanto, haviam transportado para a Morgue»cadáver do assassinado. Bernardet, à hera marcada paraa autópsia, chegava bastante emocionado e perguntavade si para si se, depois da sua conversa no escritório deRovere, o juiz refletira, decidindo-se a deixà-lo tentar aexperiência, a famosa experiência reputada ha tantos anosinútil, absurda, quase ridícula. . .

— Com outro que não o senhor Gi «ory — pensavao agente —eu diria estar tudo acabado; mas o senhorGinory não teme a novidade. . n #4 ti

E o policial chegava com o seu aparelho fotográficona bandoleira, essa kcdak que ele declarara ser mais

perigosa para os culpados do que um revolver armado.Bernardet havia, de resto, revelado as provas to-

madas no rosto de Rovere e, em três ínstantâ eos, doishaviam dado resultado. A fisionomia do assassinadoaparecia com uma nitidez que, nas provas, a tornavaformidável como na própria realidade, e cs olhos, osolhos trágicos, os olhos vivos, mai tinham na prevaaterrível expressão acusadora que a agonia suprema lhesdeixava no fundo das órbitas. A luz puzera a sua clari-dade nessas pupilas — e elas falavam. _

Ber: ardet mcstra-las-ia ao senhor Ginory. txamina-las-iam com a lente. Porém elas não dariam senão a «mo-ção, a angústia, a eclera d :> minuto supreme. A ultimaimagem desse minute, a única da agonia, lá estava, no olhodo morto — e Bernardet esperava convencer o juiz do m-teresse que, para instrução, teria a experiência outroratentada pelo doutor Bourion.

A autópsia fora marcada para as onze horas etomanhã. Vinte minutos antes, Bernardet estava na Mor-

gue. Passeava, muito agitado, diante do pequeno nichode pedra onde os transeuntes, ávidos de espetáculosmacabros, mulheres, meninas, colegiais, creanças, entra- ,vam para vêr, nas lages, inchados, esverdeados ou desço-rados — os cadáveres.

Nunca talvez na sua vida c policial se tivesse sen-tido tão violentamente sacudido por um desejo de sucessocomo dessa vez, nc trágico caso presente. Dava ao exito,à adoção do seu projete, um ar.lor de aposte I0.INS0era a idéia do sucesso, a perspectiva ou a possibilidadede uma promoção, de uma gratificação gualquer que oimpelia: era a alegria e, aes seus olhos, g.ona de dar umimpulso a um progresso, de ligar seu nome à exumaçãode uma descoberta. Bernardet trabalhava pela arte, peloamor da arte. E depois disso se o prefeito reconhecesseseu zelo de um modo qualquer, isso seria la com ele. mMas presentemente não pensava senão na satisfação ime-diata do seu desej), na realização do seu sonho!

Ah! se o senhor Ginory quizesse 1E precisamente quando Bernardet formulava men-

talmente essa esperança, a susmrar alto, viu um fiacredo qual descia o juiz de instrução acompanhado de umescrivão: e caminhou apressadamente para o senhorGinory, ao qual cumprimentou respeitosamente.

Vendo-o aí, apressado, o primeiro chegado, o ma-gistrado não conteve um sorriso:

Ah! ah! — disse. Estou vendo que não abandonou $a sua idéia. . .

Pensei nela a noite toda, senhor juiz.Muito bem! — continuou Gmory, num tom que

abiiu bruscamente a Bernardet as perspectivas esperada?— nenhuma idéia deve ser rejeitada, e não vejo razão

para não tentarmos aaventura. Refleti sobre ocaso. Onde está o incon-veniente ?

Ah! senhor juiz,senhor juiz! — exclamouc agente — se o senhorfizer isso, quem sabe senão teremos revoluciona-do a medicina legal ?

Revolucionado, re-volucionado! — Ainda épreciso que o demonstra-dor de anatomia não acheser isso perfeitamenteidiota 1

O senhor Ginor3T con-tornava o edifício e en-

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AMENIDADES

A mulher: — Estou dc volta do Instituto dc Belcsa. Estava fechado.

O marido: — Não precisava» dizer: basta olhar-tc para saber.

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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trava pela pequena pcrta do lado do Sena. O escrivãoseguia-o e, atraz, o agente da segurança acompanhava-lhes cs passos. j

Foi preciso esperar que os doutores delegados asconstatações judicárias chegassem, e o chefe dos guar-das da Mor gue tenteou da melhor maneira a paciênciado magistrada contando-lhe suas pormencrisadas cbser-vações sobre os últimos cadáveres levados para lá. O se-nhor Genory, com a sua paixão pela estatística e deta-lhes característicos, ouvia de bom grado.

De oito dias para cá, temos tido mais mulheresdo que homens, o que é raro. E essas mulheres^ quasetodas freqüentadoras de bailes públicos, de má vida.

Por que reconheceu isso ?Porque teem os pés limpos. f

O professor chegou de recente, em companhia deum confrade, um jovem médico pasteuriano, espíritobizarro, apaixonado pela novidade e que passava porquimérico entre os seus companheiros, pouco tímidos,entretanto, quanto a experiências e sonhos.

O doutor Morin cumorimentou o senhor Ginory e,apressada, apresentou-lhe o doutor Erwin e disse aomagistrado que os internos haviam sem duvida começadoa autópsia, para ganhar tempo.* O corpo de Rovere, jazia realmente, despido, nalage de dissecaçao e tres jovens, com casquetes de veludoe avental, estavam de pé diante^ do cadáver já cortado,no qual a ferida mortal aparecia agora mais vermelhana brancura dessa nudez que, dolorosa, parecia tremer.

Bernardet insinuara-se na sala de dissecaçao, dissi-mulando-se a meio, cuvindo e clhando e principalmentenao perdendo de vista a fisionomia de. Ginory. Uma fi-sioncmia em que c olhar se fazia agudo, penetrantecomo uma faca, quando ele se debruçava scbre c rostodo assassinado e o esquadrinhava, de algum modo, taoresolutamente no moral quanto os escalpelos dos cirur-giões esquadrinhavam o ferimento e a carne.

E entre essas pessoas vestidas de negro, das quaisalgumas conservavam o chapéu na cabeça, o cadíVirestendido aparecia como uma figura de cera sobre umbalcão de mármore. Bernardet pensava nas imagens

í que vira nos quadros de Rembrandt, jpoeta do pinceldas anatomias e dos matadouros. Os cirurgiões curva-vam-se sobre o morto; as suas mãos remexiam e as tesou-ras cortavam músculos. Essa ferida por onde a vidase evaporara, essa larga ferida, semelhante a uma bocamonstruosa e trejeitadora, eles a dilatavam ainda maissob os dedos; a cabeça^ do morto oscilava de um lado•para o outro, ou despedia sons pouco distintos recaindosobre a lage onde o crâ io batia.

Mas os olhos continuavam os mesmos e, a despeitode todas as horas decorridas, tao vivos, ameaçadores eeloqüentes como na véspera — já velados, todavia, poralguma cousa de embaciado nas pupilas, como a amau-rose da morte — mas ainda cheios dessa cólera, dessepavor ou dessa maldição feroz que reapaieciam, empol-gantes, nas provas fotográficas feitas por Bernardet.— O segredo do crime está nesse olhar — pensava^ro agente. Esses olhos viram, esses olh^s falam; se dis-sessem o que sabem, acusariam.p§ Então, enquanto o professor, seu interno e os dis-cípulos praticavam a autópsia, trocando suas observações,procurando nesse corpo mutilado a verdade, tentandoprecisar, pela natureza da chaga, a própria forma dafaca que a produzira, Bernardet aproximava-se vagarosa-mente do juiz de instrução e muito baixo, timidamente,•quase no ouvido, insinuava palavras respeitosas que, nãoobstante, insistiam, apertavam, impeliam o magistrado aintervir bruscamente, a expor o inquietante problema:'cf —Ahi senhor juiz, é o momento! o senhor que tudopode 1.. .

¦: O juiz de instrução tem, na nossa sociedade atual,a última parcela de poder absoluto. Vai diretamente àverdade pelos caminhos que lhe parecem os melhores.

. E como quer, porque quer.Ginory, curioso por natureza e por dever, cocava

a orelha, beliscava o nariz, torcia a boca, hesitava, ouviaperfeitamente bem o que o agente da Segurança mur-murava, suplicando, mas não se decidia a falar e conti-nuava a fitar o olho fixo do homem assassinado.

Acudiu-lhe, porém, muito preciso e come imperioso,O pensamento de que estava ali para tentar tudo emfavor dessa verdade cuja verdade lhe era imposta —

e, de repente, a sua voz rápida interrompeu os trabalhosde autópsia dos cirurgiões.

Senhores — disse ele — não se sentem feridospela expressão desses olhos abertos?

Sim, eles exprimem admiravelmcnte a mais per-feita angústia — respondeu Morin.

E na sua opi iião — perguntou o juiz — fixaram-se com essa expressão no assassino ?

Sem duvida alguma. A boca deve ter amaldi-coado e o olhar quis fulminai.

E se a última imagem percebida, a do assassinoprecisamente, se fixou na retina deste morto ?

M-^rin olhou para o magistrado com um ar de es-parto, um pouco trocista, e os discípulos trocaram olha-res bastante iro.ticos. Mas Bernardet ficou muito sur-preendido fazendo um repare : o doutor Erwin, o jovemmédico levado p^.r Mc rin, erguera a cabeça e, com umsina], parecia aprovar Ginory.

Hà muito tempo que essa imagem desapareceuda retina — disse c professor.Quem sabe? — objetou o juiz de instrução.

Bernardet experimentava uma emoção profunda.Parecia-lhe que, dessa vez, oficialmente, o problema seestabelecia. O senhor Ginory não receara o ridículo deque falava hà pouco, e a discussão se abriu nessa salade dissecaçao, diante do cadáver. O que não existiasenão em estado de sonho, de sonho futil, no pequenogabinete da passagem dc Eliseu-das-Belas-Artes, então<e tornava, em presença de um juiz de instrução, de ummembro do Instituto e de jovens médicos, já quase mes-tres, uma questão francamente abordada.

E era ele, o muito humilde, pobre agente subalterno,quem compelia aquele magistrado a interrogar aquelesábio 1

No fundo destes olhos — disse o professor to-cando-os com a ponta do escalpelo — nada hà, acre-dite-me 1 E' para outra parte quer as suas investigaçõesse devem conduzir 1

Mas — e Ginory repetiu o seu quem sabe ? —se tentássemos, desta vez, o senhor veria algum inecn-veniente, meu caro mestre?

O senhor Morin fez cem os lábios Csse movimentoque significa: Oral — e toda sua fisionomia traduziuesta resposta que ele rão formulou: "Não vejo ii con-veniente". Mas, passado um instante, disse, em tombem claro :

Seria tempo perdido 1¦— Um pouco mais, um pouco menos — respondeu

o juiz. Vale a pena fazer-se a experiência 1Ginory sentia, seu duvida, ele tambem, como Ber-

nardet, a necessidade de ir até ao fim da sua curiosidade.E jlhando para os olhos abertos do cadáver, parecia-lhe —embora nunca fizesse nas suas funções nem sentimen-talidade nem drama — que esses olhos, em verdade, oimpeliam a insistir, premiam, suplicavam.

Eu sei, eu sei — disse Morin. E' divertido comoum conto de Edgar Poe isso com que o senhor sonha noseu cérebro de magistrado. Mas encontrar nesses ofantasma do assassino, ora essal Deixe isso para a invés-tigação de um Rudyard Kipling, mas não misture oimpossível às nossas pesquisas de medicina legal. Nãofaçamos romances! Façamos, o senhor instrução e eu,dissecaçao 1

O tom breve em que falara o professor não deixoude desagradar a Ginory que, agora, um pouc" por amor-próprio (porque começara a apresentar o problema) eum pouco por curiosidade, não pensava mais em a ban-donar o campo.

Qae arriscaremes? E hà uma probabilidade sobrecem mil!

Mas é que não ha nenhuma — respondeu viva-mente Morin. Nenhuma, nenhuma, nenhuma!

Depois acalmando-se um p:uco, voltando à discus-são, explicou a sua opi ião negativa:Não fui eu, meu car? senhor Ginory, o Senhorsabe, não fui eu quem primeiro negou a possibilidade desemelhante resultado. Esse resultado seria milagroso.O senhor acredita em milagres? As impressões do calor,do sangue, da }uz sobre os nossos tecidos mio são cata/o-gâveis, se assim posso dizer. A impressão retiniana éproduzida mediante refrações que se chamam etereas,fosforescentes, e é quasi tão difícil colher cc mo çesar oimponderável. Querer encontrar na retina uma ímpres-são luminosa após um certo número de horas e de dias,

sei

27 o Ano — N. 8 — Janeiro 1943

. Jissc-o outrora muito bem Vernois, querer encon-,a' °* > «,.-;_ ^..,m^I_-i nnr pvpmnln. n ultimo som

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no ouvido, por exemplo, o último som_-s_r I1PS OrgílLb, uw s.«»-c*w, ....... -J>-. , _

prrebido em vida. Será possível 1 O som desapareceu.

5 imafíem na retma apagou-se. Va apanhar na p.jntaÍ\é umcanudinho dc crea. ça a br lha de ar irradiada c

Icili num museu 1 Ai ida assim, restara da bolha*ue

rebenta uma gota de agua, ao passo que da imagem

_ü. fcfite ou do som que se va. nada resta Oh 1. Sena

mMnadã fazer, como diz Gaza. Resolva. Nada! nada!ior num*. i»*"v., ».--•, / •0 infeliz Bernardet sofria muito ao ouvir essa espécie

rle sentença. Sentia uma vontade louca de responder.As nalàvras subiam-lhe aos lábios. Ah! se estivesse noWiVde Ginory. Este, baixando a cabeça, escutava e

.virecia marcar as menores palavras de Monn..— Raciocinemos — prosseguia o nrofessor — se o

rftalmoscópio i.ãc faz o eculista perceber na retma nenhum

dos objetes ou dos seres que o doente acaba de ver —

entenda bem, ner hum 1 —como quer que a fotografia

descubra esse objeto ou esse sêr na retí a do.morto IContava com uma objeção de parte do juiz e Ber-

nardet esperava que Ginory resistisse aos argumentos do

"a } Bastava responder

"Que irrpr.rta? Vamos vêr. Va-

mos expeiime *tar". E Ber lardet esperava que essa res-

posta fosse cair dos lábios de Gi ory.Ginory i.ao replicava, Gin< ry continuava de cabeça

baixa, hesitante, mais do que hesitante, e o agente sentia,desesperado, que a ocasião avidamente desejada ia dessavez^ escapar-lhe e que nunca mais, nunca mais, tornariaa encontrar a possibilidade de tentar a experie icia

De repente, a voz aguda do doutor krwin tez Ie-vantars\ como sob um choque elétrico, a fronte doma-

gistrac o e deu a Bernardet a sensação de alguma súbitailuminação inesperada.

Meu caro mestre — disse com uma expressão res-neitosa e firme a um tempo o jovem médico — vi emminha terra, na Dinamarca, um pc bre diabo, apanhadom ribundo, devorado a meio por um lobo, e que, quandoo libertaram das presas da fera, tinha arada no olhoabert) uma imagem muito visível, onde se encontravamo focinho e os dentes do animal. Visão, imaginação,talvez. Mas o fato me havia impressionado de tal modo

que quizemos apurá-lo.E depois?. . . — interrogou Monn. quase a escar-

necer. ,.Bernardet aplicava o ouvido cemo um perdigueiro;

Ginory olhava para <quele rapaz magro, de longos cabeloslouros, olhos azuis como a agua dos lagos, pahdo, o ardistante dos pesquisadores de mistério. O interno e osdiscípulos, aproximand*-se do mestre, estavam silencio-sos como durante uma lição. .

E — disse friamente o doutor Erwm — se nada en-contrámos de absoluto, guardámos pelo menos a mquie-tação de uma investigação inacabada, que sera útil con-tinuar. Pense, meu caro mestre. Os objetos extenorespintam-se — não é ? —reduzidos a um tamanho menor,no fundo do olho; aí aparecem, aí persistem. Ha — peçoDerdao em lembrar, é para estes senheres que falo (odoutor Erwin designava o juiz, seu escrivão e o ? genteda Segurança !¦ — hà na retina uma substancia de corvermelha, a púrpura retiniana, impressionável pela luz.Sobre o fundo vermelho dessa membra-na, os objetos pintam-se em branco. E asua imagem pode ser fixada. O senhorEdmond Perrier, professor do Museu dehistória natural, relata — sabe melhor doque eu, meu c iro mestre — em um vo-lume de Anatomia e Fisiologia animaisque ê bem conhecido dos seus alunos dascia :ses de filosofia e que serve para yul-garizar a zoologia entre nós, a experien-cia que poude fazer e, após haver se ar-rançado um olho de um coelho posto naescuridão, mas de um coelho vivo — vivo,sim, a ciência tem dessas crueldades —poe-se esse olho numa câmara escura demodo a poder obter na retina a imagemde um objeto qualquer, uma janela, porexemplo — disse Perrier — mergulhandologo esse olho numa solução de álúmenPara impedir toda decomposição da púr-pura retiniana, e perceber-se-á a janela,"xada no fundo do clho. Portanto, essacâmara escura que temos, sob os super-

cílios. na órbita, armazena imagens, pode rete-las, comovoolhar do meu velho dinamarquês devorado por um loboconservava o focinho, os dentes da fera. E quemsabe ? — talvez seija possivel pedir ao olho do morto osegredo que o olho do vivo percebeu."A

propósito—continuou o jovem sábio, em tomrápido — leram, nos Arquivos de Psiquiatria, nos A naude Antropologia criminal publicado em Turim pelos irmãosRocca, um fato mais extraordinário que tudo o que setem podido observar até aqui? •

Os olhares dos internos e dos homens da lei conver-giam todos para a fisionomia magra de Erwm.

— Eis o de que se trata. Um inglês, Rogus, publi-cou em The Nature uma observação extraordinária.Poude reproduzir a imagem de um selo postal, fixamenteolhado, na retina de um louco. Mais ainda. O professorOttolonghi assegura que se pôde chegar à fotografia dppensamento. Não riam. A psicojotograjia esta ;a bati-sada, senão creada. O ilustre Lombroso, que não searreceia de desarrumar os moveis e os hábitos da numa-nidade para ver o que hà atraz e varrer a poeira, Loift-broso não repeliu, a primeira vista, essa idéia da fotografiapsíquica. Tentou fotografar, nos olhos de um louco, avisão que importunava o infeliz. Um homem era, noseu delírio, perseguido por um tigre. Via por toda parteesse ti?re. Lombroso contou desce brí-lo pela fot grafianesse olhar de visionário. A expeiiência nada deu, masquem sabe se a psicofotografia não fará milagres?

Era, cem um aparato de palavras mais científicas,o problema para o qual Bernardet julgava^ possivel umasolução, que o jovem doutor dinamarquês enunciava.E os rapazes haviam escutado com a simpatia atraente

que todo estrangeiro encontra. Rígido, sobre a mesade mármore, o assassinado, semelhante a uma estátuadeitada num túmulo, parecia esperar o resultado da dis-cussão, surdo a todas essas palavras que lhe zumbiamem volta, o olhar fixo perdido no infinito, no desconhe-cido que ele agora conhecia.

Era, todavia, esse morto, insensível a tude que# édôr humana, que se apresentava diante daqueles sábioscomo um enigma de carne enregelada. Qual era o se-gredo do seu fim, a palavra ignorada da sua agonia?Essa chaga por onde a vida se escapara, quem a fizera?

O que não se sabia, ele soubera. O que se queriasaber, talvez ele ainda soubesse. Só essa dúvida, enraí-zada agora em Ginory bastava para dar ao juiz a von-tade de tentar a experiência e, desculpando-se com fraseselogiosas pela sua obstinação, pediu a Mc rin que sedignasse,'uma vez mais, a procurar o segredo da instruçãoaí onde um médico, outrora, acreditara poder descobri-lo.

— Nada ucraremos, em case de insucesso, Juntandoo nosso revéz aos de cutrora!

Morin conservava c seu sorrisc céptico. Mas, alémdo mais, o juiz de instrução era senhor em somelhantemate. ia, e já que esse joven doutor Erwin levava dasua Dinamarca uma contribuição nova a essas pesquisas,o professor desejava apenas prestar-se à experiência,declarando-a por antecipação perfeitamente inútil.

Havia na Mcrgue um aparelho fotográfico comona Prefeitura, ao serviço da antropometria. Bernardet*de resto, lá estava, com a sua kodak na mão. Poder-se-ia

fotografar a retina desde que a mem-brana sepaiada do olho pela, autópsiativesse sido, como uma asa eje brrbcle-ta, esjetada num pedaço de rolha. Eembora o sangue-frio do policial, habi-tuado à carniçaria do crime, Bernardetsentiu mais de uma vez o coração agi-tar-se durante os preparativos dessa ope-ração. Notava tambem que, durante aautópsia, Ginory se tornava mais pálidoe mordia os lábios, lançando ao pobremort- entregue acs escalpelos, olharesde lado, cheios de piedade e sonhos.

Contrariamente, os jovens médicos,debruçados sobre o cadáver, estudavamo corpo esquartejado com admirações ealegria de pesquisadores de tesouros re-volvendo um jazigo aurífero. Cada fibrahumana parecia revelar-lhes uma verda-de. Estavam ali como joalheiros diantedas jóias, e a maravilha estudada, sope-sada, era um cadáver de homem. E es-ses olhos, esses olhos vivos, esses olhos

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0 marinheiro: — Não tenha medo,minha senhora 1 Todos que caem naagua, nós pescamos. . .

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36 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 I

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terrível?, < esses olhos acusadores, quando os extirparam,quando fizeram do que havia sido dois focos de luz —aob buracos sangrentos, arrancando o olho às cavidadesorbitárías, o professor discorreu subitamei.te, com umaeloqüência maravilhosa., abundante e pitoresca, como sefalasse de obras primas de arte. E era uma _bra-prima,realmente, esse mecanismo admirável de músculos moto-res do clhc, que explicava aos alunos que escutavam avi-dame^te sua palavra soberana; era uma obra-prima esseolho de homem», decomposto ali pelo preparador de ana-tomia, desde a esclerótica, a córnea transpare te, o?Kumcr aqucs., c cristalino até essa reti a que é comoa chapa daguerreana dessa câmara escura onde nc ca-minho dos raios luminosos se refletem, invertidas, asimagens percebidas. E Morii, tendo entre os dedos oórgão que estudava, falava da membrana formada dasfibras e dos eleme tos terminais do T.ervo ótico, comoum professor de arte e escultura falaria de uma jóiacinzelada por Beneven uto.

Sacudindo o humc-r vitreo, escapado como uma clarade ovo da membrana hialóide, Morin exclamava:

—E' a maravilha do corpo humano, senh:>res, amaravilha! O que é a vida, a irradiação, c que tem pro-duzido as obras-primas, as descobertas o que dá o gêi.io.Hà aí oito camadas de fibras ou de células nervosas, gra-nulosiss^ ou radiadas* começando na membrana protetora-e termi ando na membrana ljmitativa, oue nos e^pan-tam pelo seu admirável arranjo e esras fibras radiadas,esses prolongamentos ramificados, e ses bas tone t s eesses cones, e esses grãos e esses filamentos, esses bai to-netes de milésimos de milímetro que sao como a fontede toda luz, que cousa feita para nos arrancar gritos deadmiração 1

O entusiasmo do sábio era, aliás, partilhado pelosjovens, e o doutor Erwin, voltando a ser discípuL, escu-tava, calado, o mestre. Bernardet, ignorante e respeitoso,sentia-se perturbado diante do ilustre íisiolcgista e diziade si para si que era ele quem provocava a experiênciae fazia trabalhar um membro do Instituto.

Quanto a Gmory, sairá um momento, para tomarar. A operação, que enchia os cirurgiões de alegria, punha-opositivamente doente e o coiação lhe falhava. Refez-serapidamente e voltou — para vêr ainda, entre os dedr sde Morin, o olho do morto, o olho desorbitado de Rcveie.E esse olho, como uma bola reluzente e mi!e, manchadade regro, o aistalino achatado e glauco, parecia nadarnum tecido graxo de músculos orbiculares ou farraposde r ervos, e essa cousa inerte, esse clho vítrec e mornoparecia uma pupila enorme olhando a vida Vio fundoda mcrte.

Nesse globo, todavia, talvez uma imagem subsistisse.Tratava-se de procurá-la aí, de encontrá-la aí.— Eu me encarrego disso!—pensava Bernardet.

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O jy?licia! râb percebeu completamente as operaçõesda autópsia. Tinha a avidez de saber, a impaciênciade chegar o momento em que tendo fotografado a retinadó morto, revelaria as provas obtidas e se debruçariasobre elas paia descobrir e decifrar a imagem esperada.Pedira ao fotógrafo desserviço antropométrice, delegadopara essç efeito, autorização para trabalhar coi jun-iaménte. Sua kodak armazenava provas tambem eBerp.ardet levava logo para a casa, para c seu pequenogabinete transformado em camara escura, os instan-lâ eos que vira colher na Mcrçue.

A senhora Bemardet e as fiKias ficaram muito im-^pressionadas com a expressão, rão inquieta, mas pen-sativa e como absorta do p Jícial. Bernardet nã, falava;

apenas comia e parecia preocupado, e quando a mulherlhe perguntava:Estás doente?

Ele respondia:Não: estou oensando.

E as filhinhas, muito baix <, respeitosamente, mur-muravam:

Papai está numa pista!Estava, efetivamente. O cão farejava a caça. As

fotografias tiradas na membrana retn.iana preparadaEara

i so davam, reveladas pelo agente, um resultadoastante claro, para que Bernardet pudesse declarar

ao seu chefe que via distintamente nas provas obtidas

uma fisionomia, uma fisionomia de homem, confusa s emduvida, mas bastante reconhecível para que se pudesseenco- trar nela uma indicação.

Como no funde de uma nuvem, numa espécie tlehalo brarco, um rosto humano aparecia, cujos traçosse precisavam um pouco vistos com a lei .te: uma fisio-nomia de homem, de barba em poi ta, a fronte um poucocalva, com dois buracos enegrecidos que indicavam osolhos, olhos doces num rosto magro.

Não era evidentemente, mais do que um fantasmae o fotografo da Prefeitura parecia mais embaraçadodo que Ber ardet diante das i>rovas obtidas. Todavia,era megavel. ^ Mais i ítida do que nas fotografias espí-ritas, às quais, entretant: tantas pessoas crédulas datfé, a imagem aparecia muito visível e, estudando-a, po-cliam ser distintamente seguidos os seus contornos.

Um espectro^ talvez, mas o espectro de um homemque devia ser ai»da moço e parecia, com a barba decavaleiro do século dezesseis, o fantasma de um se;.horde Clouet.

Se se conseguisse — dizia o fotografo oficial —descobrir um assassino assestando uma objetiva para oolhe de um morto, seria miraculoso. E' i.xrivell

Não é mais miraculoso — respondia Bernardet —do que o que cs jornais nos contam: Edisor se encarregade dar vista aos cegos, agindo sobre a refina com cs raiosRoentgen. Esse, o milagre 1

E o policial levou as suas provas a Ginory, ao gabi-nete do juiz de instrução, no Palácio.

O i spetor sentia bem que o /nagistrado, soberanoem matéria de pesquisas criminais, devia artes de tudoser um colaborador, conse» itir nessas experiências quetantos outros ^ declarai iam inutilmente absurdas. 0apetite de novidade, cie achados materiais e morais,que era, no senhor Ginory, questão de temperamentotai to quanto dever de profissão, achava-se felizmentebem desperto. Os criminosos, na sua giria, chamamos juizes curiosos. A cuiiosidade desse era dupla, eracomo a de um sábio.

Quando Bernardet exibiu na secretária do juiz asquatro fotografias que levava, a piimeira exclamaçãode Girorv fora:

Mas eu não vejo nadai Um vapor, uma neblina,e depois ?

Então Bernardet tirando do b ^Iso uma lente emostrando — como explicaria um desses desenhos er i-gmaticos que os cameíots vendem nos boulevards — aslinhas do rosto, passeando o dedo peles contornos daimagem que a sua unha acompanhava, essa figura hu-mana que vira ao estudar as provas de perto, na passa-gem do Eliseu-das-Belas-Artes, ele a fez vêr, matei lal-mente vêr, ao juiz de instrução e, ao fim de alguns mi-nutos de contenção de espírito, de minucieso e ansiosoexame, o juiz respondeu, quase convencido:E' verdade! Há uma imagem aí.

E acrescentou:t — Será ela suficientemente determinada para per-

mitir-me vêr, pintar um sêr vivo? Não sei. Mas a formapercebida, primeiramente adi vi liada, claramente dese-nhada depois, essa fôrma que, à primeira vista, me pa-recia vaga, encontro-a em verdade bastante precisa paraque essa fisionomia que sai da sombra me apareça cx mtodos os seus traços, sem caráter er pecial."OM — continuou Gnory, ecf regando Tivam^nte asmãos peq ena e carnuda>. —Se fosse po.sivel! Se fosiepossivel! Q ;e maravilha!

E' possivel, *enhor juiz, tenho fé — respondaBernardet. — Juro lhe que é possiyell

A e péce de loucura de pe quisa científica do po-leal apoderava-re do juiz, Bernardet acabou por encon-trar um cúmplice para a sua q i mera. O enhor G no ye tava agora — embora nao fo e enão pnra tentar aexperiência — resolvido a dirigir a instruçfò nes.ie sen-tido imp ev'to. E pr*me ramente era preciso mostrara imagem obtida a tov!o os q e pudessem, nes a e/pé-ce aparição, reconhecer um ilr em carne e osio, já en-treví_to.

A Moniche prime'ro, e á mulher — disse Ber-\ nardet.

Quem é Monche?O porteiro do boulevard de Clichy.

{Continua no proxi tno numero)

A'y

E27.0 Ano — N. 8 — Janeiro

NTEKKADA CC?' —mo cunha gi"gantesca no

1944 37

= A ÍNDIA eterna

faSãfpüí

Oceano escaldantedcs trópicos, abra-zada pelo sol, ba-rida pelos ventosfortes de todas asdireções, retalhadapor largos e infin-daveis nos, entreos quais se destacao Ganges eterno esagrado; coberta,aqui, de florestasespessas. camposde trigo, de plan-tio do chá, de al-godao, de fumo...ali, por um juncalprofundo e temi'vel; tendo o Hi'malaia como para-vento, exibindo noDekan sua pele ru-gosa de abismos,em Calcutá suacarne amolecidapelas aluvioes, cor-tada por esti adasvitais, muito bran^cas, por onde for^migam infindáveismultidões; ponti-lhada de cidades,florida de paláciosmúltiplos e por al-deias de lama, ins-taladas em todasas dobras de seusolo... Eis a índiaenorme, terra dosheróis e dos deu-ses, das religiões eda magia, dos sa-bios, dos 'fakirs",dos mendigos e dos"maharajahs".

O ESPLENDOR DOS MAHARAJAHS#»

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"ba*e asos "khans".

e ot

O maharajah de Kapurthala («obre o elefante). Ao alto, da esquerda para a direita;os maharajahs dc Ptftiala, de Mysora, de Díiaipur e de Baroda. Em baixo, a es-

querda, os maharaiahs de Bikaner e de Udaipur.

raSe a I nglater-

fez da índia sua mais rica e fabulosa colônia, dei'xou-lhe, entretanto, essa colcha de retalhos, formada porEstados semi independentes, de grandesa diversa, ondegovernam príncipes indígenas, os brilhantes e mistério-sos "maharajahs".

Alguns desses nababescos poten-tados, nos curtos períodos de paz naEuropa, viajam c assombram as gran^des capitais do Velho Mundo, exi-bindo o luxo fantástico de um sé'quito ou a beleza delicada de uma

maharanessa", em ruptura de "pur^dah '. O "purdah" é essa obrigação,para as mulheres indianas, de viverno segredo do "zenana" e sob a som-bra

ma vi gHanciã e como apoio da Grí^-Bretanha.

Ha 'rajahs" maharaiahsTambem existemos "maharajadhi*rajahs"; temos quecontar, ainda ot"gaekwars". ot"nizams

guns"os "nababos'Thakursahibs'

De todospotentados, nadamenos de cento €dezenove têm di*-reito á salva doscanhões — de onzea vinte e um tiros,segundo o título eo prestigio. Po*emoutros quatroceivtos e quarenta eum príncipes, me-nores em impor»tancia, embora nSôpodendo exigir asalva de canhões»administram spróprias posses-soes.

Porem, os maio*res...

Patiala, Haidde-rabad, Mysora.Tavancore,. Cachi-mir, Djaipour, Ka*purthala, Baroda,Bikaner, Bhopal,Indore, Dhojpur,Pana, Réva... Seutnomes se alinhamsobre a pagina co-mo um cortejo degloria, através daHistoria... a fabu*losa História daÁsia 1

esplendor atual dos

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dc"zenana"

perpétuo véo.

Esses príncipes, reinam sobre doisquintos da Índia e sao obedecidos,geralmente, de maneira absoluta, por80 milhões de súditos. Dois dessesEstados indigenas — o Haidderabad

- têm um território maiso da Inglaterra.

e Cachimir ¦extenso que

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Nada, nos dias que correm, podeser comparado com a complicaçãodesse sistema administrativo dos so-beranos da índia, que governam sob

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O Nizam de Haidderabad;400 000 dollars dc

Mas. passemos adiante! E'"maharajahs" o que interessa o nesso senso da bele*za e do pitoresco e que nos enche de surpresa, diantedas "Mil e Uma Noites" revividas no século vinte. *

Um nome mais antigo do queos demais. Os "Maharajahs" de"Udaipur", são os primeiros da Irvdia, pelo nascimento; sua casa realdescende diretamente do...Sol' Foio peso dos séculos, talvez, o queenfraqueceu em Udaipur o ritmo davida...

No parque privado do "maha*rajah", pequeno grupo de paláciosbrancos emerge de um lago, entrevôos de pombos. O jardim reserva-do ás mulheres é de uma melanco-lia que subjuga os sentidos. As mu-lheres, porem, morreram — dizem— salvo uma centena atualmentevivendo no palácio da rainha.

Um príncipe indiano pode terquantas mulheres legítimas desejar;hoje, entretanto, sao inúmeros osque preferem a monogamia. O pri*-meiro filho varão, seja de que es^posa fôr, é sempre o herdeiro dotrono.

Ainda no ultimo século, um"maharajah", hoje falecido, senhorde Udaipur, comprava cem mulhe-res de uma vez, escolhendo as seis

renda. mais belas e instalando^as nesse jar^

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dím de sondo, onde se alinham seis pavilhões brancos,cujas portas estão munidas de enormes ferrolhos... ex*teriores.

O "maharajah" de Gwalior é um dos mais^ ricosda índia; seu rendimento vai além de sete milhões decruzeiros. Muitos julgam seu palácio excessivamentemodernisado, a européa; se os tapetes são da índia,os quadros são os retratos da familia real da Inglaterra,os espelhos sao de fabricação belga, os moveis da Fran-ça e da Italia.

Haidderabad c um dos Estados que apresentammais progresso exterior. Seu "maharajah" consagraao bem estar dos súditos uma boa parte de seus 400milhões de cruzeiros de renda, mandando construir boasestradas, abrindo canais de irrigação. Mesmo assim,ainda restam, cada ano, quantias fabulosas que sãoguardadas no ventre de elefantes de prata, escondidosnum subterrâneo misterioso e iimpenetrável aos es*tranhos. Todo principe indiano possue, assim, tesou-ros que sempre procura aumentar com delirante amore que sao guardados — segundo afirmam — por co*bras de picada mortal.

A magnificência das magnificencias pode ser en-contrada com o jovem

"maharajah" de Jaipur. A' en*

27.° Ano —- N. 8 — Janeiro 1944

trada do seu palácio, zela o deus Krishna, a direita; áesquerda, o deus-elefante "Ganesh",

que é esfregadotodas as manhãs com um unguento purpurino.

No centro de imenso parque, o grande palácio sobeem degraus ate sete andares, do alto do qual se temuma vista incomparavel de toda a região. A' esquer-da, ficam as construções de residência do "maharajah"e o "zenana"; á direita, a sala de audiência. Em I93J,por ocasião da maioridade do príncipe, o "durbar"

fojbrilhantíssimo; as dansarinas, preciosas...

O vice-rei compareceu, tendo chegado numa li,teira, sustentada por carregadores de libre escarlate.Tanto brilho sob o sol esmagador, a saudação vice-reaidos canhões, o tilintar das armas, formavam uma cenade sonho em que podiam ser ouvidos os acordes do hinonacional britânico.

Se Baroda está avançada em civilisação — se-gundo o conceito ocidental— seu príncipe, o "gaekwar'de Baroda, nao deixa de causar aos Ingleses alguma pre-ocupação pelas maneiras independentes. Iniciou a vidacomo um pequeno

"bouvier", o que talvez possa ex-plicar sua originalidade. Tem uma só mulher, a qualescreveu um livro sobre a "Condição das Mulheres naíndia".

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As maravilhas da arquitetura indiana — O túmulo de um antigo rei do Dclhi, mostrando a riquexn dos desenhos geométricos da arte de Mogul-

27.° Ano —- N. 8 — Janeiro 1944 39 &3SGm&

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"^ / Se em o.rdade existe o céo ha Terra, está aifui, está aqui . — Ei- um magnífico exemplo do esplendor da arquitetura mahomeUnano Delhi. Capaz de rivalisar com o Alhambra da Espanha, ou o Kremlim da Russ.a, e o Diwan-.-An» (Hall de Aud.encia Publica).cuios trabalhos de moisaico nos recessos do trono são extraordinariamente ricos e esplendidos. Fotografia tomada entre os pilares de

Dewan-í-khas do Dclhi.

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• ^ 'durbar" de 1911, quando os

soberanos ingleses visitaram a índia, sem sacrificar aoluxo tradicional de coloridos e de sedas, o "çaekwar"se apresentou em vestes européas, um "stick" na mão.

Depois de se inclinar diante do real par, em vezde se afastar de frente e curvado, rodou simplesmen-te nos calcanhares, retirando-se com passo desenvol-to e dando as costas ao rei e á rainha da Inglaterra!

Mas nao se livrou, depois, de ter que apresentardesci I pas.

0 "maharajah" de "Cooch Behar" recebe constan-

temente visitas de grandes personagens, porque seusEstados oferecem as mais belas caçadas ás maiores feras.N° de Bikanir, por exemplo, no Radjputana, compa-recém os visitantes mais destacados, vindos de todasas partes da terra,4 afim de admirar, no palácio velhis-Slnno, no recinto de um fortim centenário, as inestima^eis

coleções de manuscritos persas e sanscritos. alémde armas e armaduras tanto europcas quanto asiáti -cas. O novo palácio é uma obra maravilhosa de pedravermelha, totalmente esculpida.

Do ex-"maharajah" de "Kapurtála". que ha tempos

visitou o Rio de Janeiro, sir Jagat JitSingh Bahadur, é conhecida a elegância severa, o rostomoreno ornado por curta barba branca, sob o turbanteclaro; fei, ha anos, o delegado da índia na Sociedade das^Nações. O atual "maharajah" esteve no Rio em Novembro.

*

Mas não é o unico príncipe jndiano, atormentadopela política internacional, pois também o "maharajah"

de "Patiala" sofreu das mesmas doies de cabeça, como"Chanceler da Câmara dos Príncipes Indianos", de1926 a 1930.

Essa câmara está instalada num esplendido pa-lácio cujas janelas- permitem a seus ocupantes veiemsem se» vistos. Em uma só de suas salas existe um pro-ietor de 225.000 velas, um riquíss;mo lavabo de prata,

cortinas de damasco, um reservatório de água fresca,uma mesa para reuniões, outra para banquetes, umabaixela completa de prata macissa e um serviço de ve-lha porcelana inglesa

Os "maharajahs", de resto, tem verdadeira fas-cinaçao pelos automóveis de alto preço. O de "Mysora"

possue nada menos de oitenta, além de vinte caminhõespara transportar as bagagens, vinte "reboques" mu-

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Decoração interior do "Fort", no Delhi (Diwan-i-Khas) do imperador Shah Jean.Y.V - ...

nidòs de tudo quanto torna a vida confortável. Possuetambem motorista para cada um desses veículos. .MasnaO é tudo ainda. Esse "maharajah"

possue tambemcento e vinte carruagens, cento e quarenta cavalos deraça para passeio e vinte cavalos de corrida.

Em Udaipur, o príncipe usa todos esses cavalos

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Vacas sagradas *e assenhore iam das calçadas, diante dos bazares... — Estendidas preguiçosamente nascalçadas do Chandui-Chauk (Rua da Prata) no Delhi, os animais não são molestados, A capita) daíndia é mais mussulmana do que Hindu. Taboletas em inglês, em recurvado Ur.'u. em angular Hindianunciam as especial da d es dos bazares. Noventa milhões de mussulmanos e 260 000 indianos

cam ainda mais os problemas da índia dos Maharajahs e dos párias.

de sela, suas quinhentase cinqüenta carruagens,sem contar os automo-veis.

¦ Entie os mais belospalácios de "maharajahs",devemos igualmente citaro de Indoie — o Velho.com suas portas imensas,por onde podem penetraros maiores veículos. Tam-bem o palácio novo e fa-vorito, no centro de imervso terreno coberto porfrondoso bosque — o deJodpur, á beira de umaescarpa rochosa de qua-renta metros de altura;o de Benares, na mar-gem direita do Ganges,com incom para vel vistasobre o rio sagrado; o deJammu, que não tem pre-tensões, mas cujas varan-das e salões de recepçãoabrem janelas para o rioe para essa região de so-nho, propriedade do "ma-haraiah": o vale de Ca-chemir.

Ha ainda um outropríncipe indiano, que toda

a Europa conhece, sendo recebido festivamente em todaparte: Aga Káhn. Conhecidíssimo nos mais anstocrá-ticos salões do velho mundo, estimado em todas as ve-lhas cortes européas, figura popularíssima nos maio-res prados de corrida da Inglaterra e da França, comoproprietário dos melhores cavalos e vencedor varias

vezes do "Derby" inglês,Aga Khan, embora pre-fira viver na Europa, se-gue c administração deseus Estados indianos euma vez por ano, no mi-nimo, visita - os fazen-dose pesar numa colos-sal balança em oposiçãoa... barras de ouro ma-cisso, que depois distri-bue entre seus súditos IMas se sua renda anual éna verdade muito gran-de, seu poder e sua auto-ridade sao puramente es-pirituais: nao é um "ma-harajah".

Para terminar comuma nota de verdadeiroideal, devemos falar deMysora, de seus jardinse de seu soberano.

O "maharajah" deMysora é um soberanomuito popular e que aEuropa sempre recebeucom manifestações espon-taneas de simpatia. Umnobre caminhar, olhos querevelam ter sondado inu'meras, grandes e belascoisas; um sorriso queconquista amigos e admi'ra dores. Em Mysora, re-side no cume de uma co-lina, onde ha uma casabranca que todes chamamde palácio. Ocupa a maiorparte do dia estudandoteosofia, é apaixonado pormusica e toca violino comtalento notável.

Homem faustoso, porocasião da visita do reiEduardo VIU, hoje duque

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27.° Ano — N. 8 — Janero 1944 41 é^_Tudo . et:

de Windsor, a 1 ndia .gas-tou cerca de doze milhõesde cruzeiros para receberesse hospede real. Seusjardins, que ia eram be-lissimos. foram transfor-mados em região de so-nho.

No meio ce imensaspclouses, os visitantes fo-ram encontrar úm retirode feras em semi-liberda-de: leões, tigres, panterasc em completa liberda-de, os filhotes de todosesses animaisI

Por cima dos altosmuros do recinto queprotege esse palácio che-gam aos ouvidos do visi-tante os ruidos distantesdo mercado, e os lamen-tos, também distantes,dos "Intocáveis" (morfé-ticos). Assim é a Índia.Em geral, pacata e tran-quila nos Estados dos"maharaiahs".

"Por que havemos deprovocar agitações ? — di-zem os súditos dos prin-cipes — Temos o 'home-

rule "temos nosso soberano, nosso, próprio governo..."E, por enquanto, essa meia ilusão lhes é bastante.Vivem miseravelmente, contemplando, extasiados

e orgulhosos, o fausto dos "Maharajahs"... «.

Talvez, se Gandhi deixasse as chinelas de couro,os andrajos e a cabra leiteira tivesse mais acloradoresl

Entre todos esses prodígios de pompa e riquezassem par, destaca-se, como já dissemos linhas acima.

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Iuterior do "Fort" no Delhi. Uma cidade dentro de uma cidade.,- .

o Nizan de Haidderabad, em cuja capital vivem 500.000habitantes. Emquanto as tochas queimam e se reno-vam incessantemente, em seus dominios. na capitala eletricidade torna a noite como o dia. O Nizan conta18.000 homens de tropa municiada fartamente.

O atual Nizan é "S. Alteza Exaltada". Nawab sir:Mir Osman Ali Khan Bahadur, sétimo Nizan da dinat-tia de Asaf Jah. E êle o homem mais rico da terra—-

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^i/t»ap2o ou perdição da índia ? — Uma multidão fanatisada c rea o "mahatma" onde este sc apresente. Eil-o mais uma vez, a caminhodo presidio. Mohondns Maranchand Gandhi, filho do primc.ro ministro de Kathiawar, nasceu em Porbandar, em 2 de Outubro de 1869.Aos dozoito nn- s foi enviado para Londres, de onde foi chamado em 1889. Durante a guerra dos Boera foi encarregado do Corpo deAmbulância Indiano Dirigiu uma campanha de recrutamento durante a guerra mundial de 1914-18. Apoz o armistício organisou e dl-

.ovimento nao violento de não-cooperação. Milhares dc seus partidários foram presos.ri giu um mi

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pelo menos é o queafirmam as estaiís-ticas britânicas —sendo, em todocaso, o "rei de Gol'conda".

Golconda, pala-vra deslumbrantee redonoa, que fi'cou em todas aslinguas, para ex-primir a riquezamais fabulosa, Gol'conda é, de fato,Haidderabad, poisa cidade legenda'ria foi destro ida epilhada por Au'rang-Zeyb, o Mon'gol descendente deTamerião, que,apoz aprisionar seupai e assassinarseus três irmãos,conquistou toda aíndia, no anc de1650, para fundarum império quedurou apenas tan'to quanto êle piO'prio e ruiu total'mente, ao findar oséculo XVII!.

Golconda é ape-nas um nome euma ruina. Porém,mais tarde, surgiuHaidderabad, belae rica.

Os Nizans dasabia familia dosBahadurs reconsti'

[tuiram os tesou'ros misteriosos.Afirma'se que oatual soberano nãoconhece o mon.'tante de suas ri'quezas. Só a suacoleção de jade écalculada em maisde 100.000.000 decruzeiros e dizem

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A Torre da Vitoria, Kuíh Minar, domina todos os demais monumentos das Oito.Delhís:— Essa torre de pedra arenosa mede cerca de 80 metres de altura, f..i cons-truida no século XII, sendo um rrarce da c nquista do Hindustãu pelos Mussulraanos.

27° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

que os enormes ele-fantes de prata, quecontêm suas reser-vas, guardam cer-ca de dez bilhões-oure: portanto, umnumere de " ru-pias" suficientespara engarrafartoda a circulaçãomonetária da In-dia, caso f os semlançadas, de golpe.no mercado.

Ninguém, nomundo, possue tan-tos diamantes co-mo o Nizan deHaidderabad . Amais bela dessaspedras é o Dia-mante do Nizan".com 277 quilatese que está. desdeséculos, na familiado soberano.

O Estado deHaidderabad é vas-to. mais vasto doque a I nglaterrae o País de Ga-les, reunidos e. emtotal, conta 16 mi'lhoes ce habi-tantes.

E' curioso, en-tretanto, saber queno meio desseamontoado de n-ouezas, o senhordi trinta palácios,o Nizan, é um ho-mem sóbrio, s-m-pies e... triste: umMussulmar.o pri-sioneiro dos ensi-namentos do ''Co-rao"; soberano pcnetrado da cons-ciência de seus de-veres e de suas res-ponsabilidades.

Lenda bretã do Natal

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Os Bretoes afirmam que, na noite, de Natal, as¦enormes pedras que assinalam seus campes vao beberágua nos rios.

Há, até, a esse respeito, uma lenda especial.Entre as rochas bretãs que constava moverem-se

nessa noite, a mais famosa era a de Saint-Mirel, sob¦a qual diziam haverem os Druidas enterrado um te-

souro, afim de ocultá-lo à ganância dos soldados de. Gesâr. Ora, havia ali perto um camponnez muito ava'frento, usurario, capai de tudo para acumular dinheiro.nTendo ouvido dizer que, numa noite de Natal, a rochaide Saint-Mirel viria até ao rio que ficava distante, pensouVÉm aproveitar essa ocasião para se apoderar do tesouro;Èsperou um ano inteiro, pensando nisso noite e dia, eguando finalmente chegou a noite sagrada, escondeu-nse nas proximidades da rocha e ficou esperando, em so-

bressalto.Começam a bater no sino da igreja as doze pança-

das da meia-noite; a rocha move-se, cambaleia r.o es-forco de se erguer da cavidade que o seu próprio pesofizera no solo e caminha -afinal, pelo campo deserte.

O avarento precipita-se e os seus olhos ansiosos vêemna cavidade deixada pela pedra, moedas, vasos, barresmacissas, tudo de ouro. Mergulha as mãos naquela ri-queza, enche o saco, que trouxe preso aos ombros;quando já nao cabe mais nada no saco, começa a encher

as algibeiras, sem ouvir o sino que continuava a bater.Cs bolsos transbordam; êle começa a encher de ouroa camisa, o chapéu...

Mas o sino calou-se, a sombra da rocha que voltaprojeta-se sobre o avarento, que a não vê, alucinadopelo ouro que ainda resta por colher. E a rocha, sem over também, dá um ultimo salto e torna a fixar-se noseu lugar, sepultando-o juntamente com o ouro.

O grau de satinagem dos principais mares do globodepende da evaporação tanto mais intensa quanto maisperto sc encontram do Equador; e depende igualmente dovolume de água doce trazido pelos rios que ali vão desaguar.Eis alguns cálculos: Mar Baltico, 5 por 1000; Filar lyèqro,17,5 por 1000; Oceano Atlântico, 35,5 por 1000; Jíediter-raneo >S),4 por 1000: Mar Vermelho, 59,S por 1000;Adriático, 40 por 1000- Mar Morto, 25 por 1000.

O banho santo di noile de S. João. que opera omilagre de curar doenças, o formo star t rejuvenesce os vc-lhos, além de mil outros prodígios da imaginação popu'aré lambem usado no Min/to e no Douro (Portugal) comopreservativo contra a ron ha do guio lanigero; muitos pas-tores levam essa noite as ovelhas ao banho para as preservar do daninho mal.

27.° Ano — N. 8 — Jane ro 1044 43

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Grande trabalha'dor, consagra aogoverno todo oseu dia, desde oitoheras da manhaaté as seis da tar*de e nenhum^ de*talhe dos negóciosde Estado é bas*tante insignificantepara que êle o des*prese, confiandosua solução a ter*ceiros. Sua alimen*tação é fru gal eseu vestuário serestringe á longacamiroh dos Ma*hometanos.

E', na India,( oprincipal chefe cos"discipulos do Pro*feta". Crgulha*sede haver introdu*sido em seus Esta*dos o melhor doprogresso europeu:um sistema sani*tario bem estuda*do, uma rede decanais de irrigaçãoque se desenvolveincessantemente,inúmeros camposde pouso paraaviões comerciais,etc.

Só uma vez oatual Nizan deixouseus Estados. Foipor ocasião da en*tronisação do atualsoberano britani*co. Desde que su*biu ao trono, po*rém, nunca maisse afastou ae seusEstados.

Como muitos deseus compatriotas-— mas não aque*ies de quem muitose fala — coloca

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Num só movimento, todos se curvara voltados para o Oriente e fazem preces fervo-

rosas:— Os Mussulmanos do D.-lhi diante da Grande Mesquita e protegidos por imensos

tpldos, contra o íigorosa sol de Outubro. D-> Marroco, Mindanao, Baku e Zanzibar

milhões de fieis "orientam" suas orações, voltados assim para a Meca onde Mohamedaboliu os idolos ha cerca dc 1.300 anos.

acima de tudo ostesoutos do espi'rito e da cultura.Sábio filólogo, tam*bem é poeta; pre*fere, porém, entretodas, o "Urdu",

Iessa velha formado Hindustani.

Com a declara*çao de guerra áAlemanha, comofidelíssimo vassalode Sua Majestadebritânica, o Nizanauxiliou a Ingla*terra com todos osseus homens dis-poniveis e, ainda,com fabulosas con*tribuiçoes em di*nheiro.

Ha quem digaque o Nizan deHaidderabad é ho*mem a varo. Noemtanto, por oca-sião de seu iubi*leu, nao contentecom alimentar opovo inteiro, du*-rante um mês,mandou construirquatro cidades mo*dernas, quatro or-fanatos e um vastosanatório.

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Foi Hiparco, nosegundo século antesde Cristo, o que tevea idéia da desigual-dade dos dias e queestabeleceu a EQUA-çao do tempo; istoé, a diferença entreo tempo verdadeiroe o médio, ou entreo marcado pelo Sol,e pelo movimento deum relógio bem uni-jorme.

0 JOGO DOS CINCO CÍRCULOS-Este jogo, oferecido aos nossos pe-

quenos leitores, é bastante fácil, sendoas suas regras semelhantes às de ou-tros jogos análogos.

Faz*se um taboleiro da forma in-dicada na gravura, com as 21 circunfe-rencias e as linhas bem traçadas, paraque se possam distinguir perfeitamente.

Joga-se entre duas pessoas e cadauma delas disporá de cinco tentos, decor diferente para evitar as confusões.Tira-se a sorte, por qualquer processo,para saber-se a quem cabe começar e oescolhido coloca um dos seus tentosno circulo que quizer. O outro joga-dor faz o mesmo, poi sua vez, e repe-te-se isto até que estejam colocadostodos jos tentos.

Vao-se em seguida movendo estessucessivamente, até que uni dos jo-gadores coloque todos os seus em qual-quer das tres1 linhas transversais . queteem cinco círculos.

Julgará talvez alguém que cornoao Principiar o jogo, cada jogador pc-

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de colocar os seus tentos onde quizer,os colocará seguidos numa das linhasindicadas; mas isso é ingenuidade, pois oadversário se encarregará imediatamen*te de lhe escangalhar a combinação.

Tem, pois, de ser abandonada essaidéia e supôr-se que cada tento toma-rá o seu lugar onde seja dado ao jo-gador colocá-lo.

Aquele que primeiro conseguir dis-pôr os cinco tentos numa das linhasindicadas, será o vencedor.

As regras sao as i— oituais: naose pode mover senão um tento de ca-da vez, tem ce seguir-se os caminhostraçados e tambem não é permitidosaltar por cima dos círculos ocupadesnem andar senão~dum círculo para outrosem deixar nenhum livre no meio.

Pode acontecer que um tento seveja rodeado por outros contrários e,portanto, imobilizado. Nesse caso, seambos os jogadoies se encontrarem emigual situação, podem chegar a umacordo: o de libertar esses tentos pri*sioneiros e coloca-los em outros circu-los que lhes pareçam convenientes.

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&_,7udo 44 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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"Todo homem, orador, escritor ou poeta, todohomem que usa da paiavra, não como um mei ode comunicação de suas idéias, mas como um ms-trumento de trabalho, deve estudar e conhecer afundo a jorça e os recurss derse elemento, de suaatividade".— José de Alencar.

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CURIOSIDADES ETIMOLOGICAS

Os estudos de etimologia, tão úteis e necessários, mashoje infelizmente descurados nos nossos cursos, apre-*sentam-nos casos interessantes de origem ou formaçãode palavras, — fundamentados alguns, outros simples-mente hipotéticos. Nem sempre é possível determinara forma primitiva do vocábulo ou estabelecer com rigor-os elementos que o compõem. 0 lexicólogo, no entanto,arrastado pela curiosidade ou pelo dever de ofício, impro-visa explicações, admite possibilidades, constrói ummundo de imaginações...

Ainda aqui, como nos diversos ramos de investi-gação, o homem, onde falha a ciência, estabelece hipó-teses, e, de tentativa em tentativa, de experiência emexperiência, de indagação em indagação, vai reunindoconhecimentos e ampliando seu lastro cultural. Daía observação de Miranda Reis: "Qual a ciência que jamaisprescindiu da hipótese como ponto de partida ? Quehá r.o fundo de todas as ciências senão hipóteses ? Sobrea essência da matéria, as relações da matéria e o espi-rito, entre a razão e a sensibilidade, etc, as ciências dãoa palavra às filosofias. E os filosofes, empunhando alâmpada de Aladino, penetram e sondam o âmago dascousas, trazendo depois, para servir de plinto ao edi-ficio das ciências, uma simples hipótese... Benditahipótese, tábua de salvação para quem se perde no pé-lago do Absoluto'..." (Ensaio de Síntese Sociológica).

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Ainda hoje se procura explicação para o apareci-mento do .r inicial da palavra sombra, que certamente

;se deriva do latim umbra. Mas umbra daria simplesmenteombra, e não sombra.

Como explicar a prótese do j?No português arcaico, encontra-se a palavra

soonbra (por soombra), como no seguinte trecho que extraí-mos de uma antologia de Leite de Vasconcelos: "Quan-do Marco Tullio queria fazer trautados das leys, bus-caua carualheiras bem espessas em folhas e ramas, eapartamentos de'eytosos e ribeyras, soonbra e hazinhei-ras muy altas" (Textos Arcaicos).

Otoniel Mota, por sua vez, regista a forma solombra,nesse passo do Poema de Alexandre Magno: "Iba sobreei Rey por temprarle la calor—Una aquila fecha depreciosa labor— Las alas expandidas por facer solombramaor".

Comparem-se soonbra (soombra) e solombra, apli-quem-se-lhes as leis de fonética histórica, que parecerá•assistir razão ao filólogo lusitano quando propõe parasombra o étimo sub la umbra (sub la umbra > solombra >soombra > sombra).

Não nos afastemos, porém, do mestre brasileiro,quando interroga: 'mas será mesmo assim?" (HorasFilológicas).

Outra curiosa etimologia hipotética (etimologiacerebrina... no dizer do grande Mário Barreto), é aque se propõe para o vocábulo cadáver, como formadopela juxtaposiçao da primeira sílaba de cada uma daspalavras da expressão latina CAro D Ata VRRmibus(carne dada aos vermes).

O substantivo lírio, mesmo na ortografia antiga,chamada etimológica, devia escrever-se com i (do latimlilium, donde a família das idiáceas); lembra-me terlido, não sei se em Cândido de Figueiredo, que o g. comque às vezes aparecia, fora introduzido pelo povo, in-fluenciado pela semelhança dessa letra com a flor emapreço...

Há palavras que se enfraqueceram através do tempoperdendo o sentido primitivo, o que levou o povo aoempiêgo reiterado de certas partículas. Por exemplo:mecum, secum, tecum, noscum, voscum encerram, no la-tim, a preposição com (cum) combinada com os acusa-ti vos me, te, se, nos, vos. Daí as variações migo, tigo, sigo,nosco, vosco, as quais foram precedidas de com, por causa*do enfraquecimento do sentido. Em comigo, contigo,consigo, etc, a preposição com aparece, pois, duas vezes.

Só em casos-especiais a conjugação latina admitia opronome sujeito (Fgo sum qui sum — Eu s.u o que sou).Isso porque os verbos já continham as desinências pes-soais (m, s, t, mus, tis, ni), como no imperfeito do indi-cativo: eram, eras, erat, cramus, eralis, erant. Mas asdesinências pessoais desapareceram ou se enfraque-ceram no desdobramento do latim nas línguas romã'nicas. Tal circunstância tornou imperioso o empregodo pronome sujeito (eu era, ete era), só dispensável quandoo sentido ou a relação na frase o deixa claro, ou quandoainda existem vestígios daquelas desinências: éramos,éreis.

ENTRE MIM E TI

Deparou-se-nos, hà dias, num jornal, a construçãoentre eu e ê/e'. Aí vai um solecismo, isto é, um erro desintaxe. A preposição entre rege as formas mim. ti, si,êle, nós e vós. A expressão entre êle e ela faz que muitosdigam entre eu e tu, entre eu e ela, etc, formas essas naoautorizadas. Sirvam de «modelo os seguintes exemplos:"êle foi o terceiro na troca entre mim e Capita"—Machadode Assis; "entre ela e mim vou pôr de encontro imensosmares".—Filinto Elísio: "não

quero, filha, que entre mime ti haja tanta distância".—Manuel Bernardes.

ACENTUAÇÃO GRAFICA

Aguardando a publicação do novo acordo entre aAcademia Brasileira de Letras e a de Ciências de Lisboa,não fazemos, neste número, conforme prometemos, oestudo da acentuação gráfica na ortografia simplificada.Embora sabedores de que poucas modificações serãointroduzidas no sistema, preferimos esperar a divulgaçãodo Vocabulário que se anuncia.

QUESTIONA'RIO

Solução do número anterior:I)— 1) ânsia, 2) pesquisa, 3) pêssego, 4) Anchieta,

pronuncia-se anxicla, 5) Vou a Roma (sem crase), 6)azáfama, 7) pai, 8) mãe, 9) florescer, 10) prosseguir,II) Descobrimento do Brasil, 12) evolver, 13) nascer,14) asa, 15) conciencia, 16) quisesse 17), estranhe, 18)assistir à festa, 19) açúcar, 20) Aonde vai?

II)— 1)—O ordinal de 555 é quingentésimo quin'quagésimo quinto; 2) O coletivo de cabras é Jato: 3) 0plural de café-concerto é cajés-concêrlc; 4) O imperativoafirmativo efe rehaver é rehavei. Não existem as formasdas demais pessoas; 5) O verbo rehaver não tem impe'rativo negativo: 6) Presidir é verbo transitivo indireto;7) O superlativo erudito de semelhante é similimo; 8)Na oração viAhe o irmão, o lhe é adjunto limitativo;9) Silvar é próprio das serpentes, 10) Quem nasceu noLsfnao p cmgales.

Sublinhe as formas corretas: 1) magestade, majeS'tade; 2) passear, passeiar; 3) puzesse, pusesse; 4) P^-,s»paiz; >) gaz, gás; 6) através do tempo, através o tempo;7) atrasar, atrazar; 8) jeito, geite; 9) hiate, iate; 10) la-rangeira, laranjeira: 11) ávaro. avn.ro* 12) Droiétil, pr°'jetil; 13) idéia, idéa, idéia; 14) flagrante, fragrante;15) pocilga, possilga; 16) extranho, estranho; 17) espon-tâneo, expontâr.eo; 18) César, Cezar; 19) crisantemo.crisântemo; 20) Que desejas? O que desejas?

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UÍ<* wmumente Gecrígen van Haarlem,O .°s nriineiros representantes tia pintura holandesa.Rets»1' d ,acima t,,,n semclhançn com a "Adoração ]dcsc<m Van ^°«tacrt. A|)are.- nos <l»is a Virgemt,Mu.

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rs mãozinhas para a oferenda do Rei Mago. Òs três Reisaproximam-se cobertos de ricr-s vestes que contrastamcom a pobVcsa do r;.ccmnascido. Assim Goertgen, comoMostacrt, interpreta a seu modo a sagrada ação, paradar-lhe uma côr m.-is n; tviralista. O. pormenores dapatzagem do fundo mostram um extraordinário domtie observação da Natureza. A Adoração de Geertgen clts-tingue-sc da de Mostacrt por uma melhor rtquesa de co-lorirlo .« i m iT.timcnío mais apurado («as harmonias

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27.° Ano N. 8 — faneiro 1944 '47 1&wp&o

DOUTRINAS ECONÔMICAS DA ANTIGÜIDADEEstudando atenta

mente a nistória eco ?,APcA/!L~R!LEVANTE DA ESCRAVATURA — COMO^.S5r„E_P_.90_M.ERCIO EXTERIOR -O TEMPLO

NCO NACIONAL.^SoWWM TRANSFORMADO NO PR.MEIRO^gos, naò podemos falar

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nomia social. #Comecemos nela ve\ha Mesopotâmia, onde já exis-

cultura de tres

arcai entre todas, cons-titue a base de toda avida social do país.

. Tambem ali se conser-vou intacta uma ins-

grêmios. Os comerciantes

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tia uma .mil anos, antes de Cris-to. As mais recentes ex-cavaçôes e investigaçõesdemonstraram que o sis-tema econômico da anti-ga Babilônia é muitomais interessante do queo do Egito, A vida eco-nôniica desses Estadosbaseava se no cultivo hor-tícola das fecundíssimaszonas que se extercdiamentre o Eufrates e o Ti

Todo o país se apre-sentava cruzado por umarede de canais artificiais,próprios para a irrigaçãoe que, graças ao clima¦quente, produziam fabu-losas colheitas.

A produção de trigo,dava, por exemplo, emplantas, duzentas ou tre-zentas vezes a quantidadesemeada. Na ribeira dosrios e dos canais, havia ci-dades florescentes, nume-rosos edifícios, templos epalácios, nos quais viviauma densa população.

As ultimas excava-çots permitem assegurarque existiram vinte ma-gníficas e florescentes ci-dades, possuindo biblioté-cas e grandes escolas, navelha Babilônia.

No que se refere aodesenvolvimento da lin-guagem e da invenção daescrita, dos pes( s e medi-:das, da matemática, daadministração pública e da legis-lação, os Babilônios deram umagrande contribuição à culturaeos povos históricos.

Mesmo a escravidão, que era na Antiguiuade um fato absolutamente necessa-no; encontrou em Babilônia formas sua-^s.

ooore o espirito de liberdade, que*>mmava em Babilônia, será bastanteer que, ali, as mulheres gozavam^

maior independência. Figuravamomc'juizes e podiam ser sacerdoti-m dl"S>ndo muitas emprezas asrí-colas, comerciais e industriais. Oco.mercio esteve tão desenvolvido quede caêT

a Um verclacleiro regimen

Derm° eStad.° ec°nômico da ChinaPermaneceu invanado até nossos dias.*} ^hina é

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Por mais distante que olhemos, na Historia, sempreencontramos a riqueza nas mãos de poucas pessoas.

O "stock-e^change" acabou com esse mal.

O paísdor rl^ *i w v i,uls Inais conserva-3 Onn ^V™0- Sua célebre muralha de

o quilômetros de extensão, construída«>-» fins de defezadar

dosMonc'" Hi UCIeza contra as invasões c1 «• verdadeiramente, um símbolobem7 de F4ltu^l dos chineses mas tam-lha nn

SeiÍesPlrito laborioso. K' uma mura-solideV. na°t teni rivaI "a historia por sua'* e extensão.cte"slicasníP PI • ° famí,ia é Uma daS Cara"

'""S òi Ar*' Que se conservaram atéas- A familia chinesa, a mais patri-

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Na China, os artifi-ces, que oficialmente ocu-pam uma posição maiselevada do que os comer-ciantes, não pagam con-tribuição direta. Nâoconhecem os privilégios denossas antigas associações»porem reunem-se em to-da parte livremente, em

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Ás corporações, hoje, sãopcqueniruis e pouco po-derosas, em comparaçãocom as existentes nosanos de apogeu ile AdamSmith, que se vê na gra-

vnra acima.

corporações e # grêmios, .cuja autoridade é reco-nhecida pelo Governo.Tais associações não sãoindependentes; devemadaptar-se à vontade doEstado, que lHes dita osregulamentos pelos quaisterão que reger-se.

Relativamente à agri-cultura, é preciso dizeraue esta ocupação foi, naChina, de tal maneirahonrada, que os trabalhoscampestres eram inaugu-rados pelo próprio Impe-rador, que, despoiando-sede suas vestes, dava ini-cio aos trabalhos, empu-nhar.do o arado e, a se-guir, os lavradores se en-t rega vam ao cultivo doscampos.

A China é um país riquíssimopor sua agricultura e pela abun-dâicia e variedade de minerais.Um dos seus Imperadores proibi-ra, no emtanto, a exploração -das minas

de ouro, com o fim de não*provocar nopovo

"a corrupção e a avidez".Em muitas coisas esse, país figura nafrente das demais nações como, por^exemplo, na imprensa, que foi úiven-'

tada na China, muito tempo antesde Cristo.Tambem foram eles que fizeram aprimeira tentativa comunista emforma pacifica. Pô-la em prática oimperador Van-Gan-Tschi, no século

XIII, antes de Cristo, por um perio-do de quinze anos. Parece que o so-berano entregou um de seus ministros,contrario a essa reforma, a seu inimigo,

o ministro comunista, porem este res-peitou o adversário, cumulandc-o de ri-

quezas e honrarias, para que sentisse me-lhor os efeitos benéficos do comunismo. In-felizmente, em lugar do bem-estar geral, queesperavam, sobreveio uma considerável redu-çào da produção e o empobrecimento geral,de maneira que nao se tardou a suprimir onovo sistema, por ter fracassado completa erumosamente. . .

No emtanto, a civilisação continuou pro-

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gredindo, apezar de haver alcançado, na antigüidade,um grau mais elevado no que se refere à organisaçãoeconômica.

Antes do cristianismo era conhecido na China opapel-moeda, que nao chegou, entretanto, a perfeiçãoaté o século VII. A impressão dessa moeda se realisavacom um ceremonial semelhante ao da cunhagem damoeda de prata e de ouro. Cada nota era assinada poruma série de funcionários, expressamente designadospara esse fim, os quais, além do mais, estampavam seucarimbo ou sinete. Finalmente, o delegado de Sua Ma-jestade molhava o selo imperial na mesma tinta, tim-brando com êle cada uma das notas. Graças a essasprecauções, era possivel garantir a autenticidade do di-nheiro. Quem tentasse falsificá-lo era tratado com omáximo rigor.

Essa classe de dinheiro era difundida em ti do o

Caís e ninguém, sob pena de morte, jpodia recusá-la.

odos os súditos a admitiam sem hesitação, pcis em

os

48 ,27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

tártara dança, porque, em suas freqüentes incursões3S Mongóis implantaram na Rússia o sistema de utilizaressa classe de moeda.

Com respeito às idéias econômicas do povo chinês-não temos nada interessante. que distinguir.

Consideremos, porem, a índia.Nesse país, toda a população está dividida em casta»?

reguladas com grande riger. E' possivel passar de umacasta inferior para outra superior, porem somente depoisde muitos jejuns e orações e, mesmo assim, 6 fato muitoraro. Sair da despresada casta dos párias é severamenteprobido. Esses párias sao uma sub-divisão da casta dossudras, que se ocupam com os ofícios manuais consi-derados com despreso pelos Indus. Os agricultores skoestimados, e muito mais, talvez, que os guerreiros eos sacerdotes, isto é, os brahmanes.

Não obstante serem considerados com certo des-preso o trabalho manual e o comercio — e, por conse-guinte, tambem as castas que se dedicam a eles — aindústria alcançou, na índia, certo desenvolvimentosobretudo na fabricação de uma classe de tecide fino'conhecido com o nome de muúsetine. Embora seja fabri-cado em mais alguns paises, sempre se considerou queo produto melhor, é o fabricado na índia. Ali tambem

são fabricados tecidos de seda e de algodão. Aindústria doméstica renasce na índia, graças àpropaganda de Gandhi, que aspira que esta ve-

nha a substituir a grande industria inglesa.A importação das mercadorias estrangeirasesbarra, assim, com enormes dificuldades.

A índia iniciou relações comerciaiscom muitos Estados, exportando perfumes,tecidos e tambem pedras preciosas. Anti-gamente os homens procuravam trocar odinheiro por objetos preciosos, como agorase observa na Rússia, onde o dinheiro per-deu muito de seu valor.

O país que apresenta para nós urainteresse ainda maior é a Grécia, que al-

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Jacob Fugger e Car-los V, discutindo o"loan" (empréstimo)do qual o próprio

trono dependia.

qualquer tem-po poderia ser con-vertida em merca-doria. Nem mesmoos estrangeiros ti'nham auterisaçãopara usar outra nosterritórios do Impe'rio do Centro. Poresta causa, os comerciantes estrangeirosque chegavam à China com ouro, pratae pedras preciosas se viam obrigados,sempre, a aceitar esse dinheiro por suasriquezas; porem, como nos demais pai-ses não tinha valor, voltavam a tro-cá-lo por mercadorias, que podiam levarem seu poder, quando deixavam a China.

A invenção das moedas chinesas datado século XXVI, ante* de Cristo. Cadauma delas tinha em nos^a moeda o valor de dez centa-vos, aproximadamente.

O governo chinês procurava fazer que não estivessemem circulação muito ouro nem prata, pois consideravafictícia essa riqueza e temia que desviasse a populaçãoda verdadeira fonte de riqueza: a terra.

< Freqüentemente eram fechadas, por ordem imperial,muitas minas de ouro e de prata, sendo proibida a expor-tação de pedras preciosas. Ao contrario, o Governofavorecia a abertura de novas jazidas de cobre, ferro echumbo.

Os Chineses adotaram o papel-moeda dos Mongóis.Tambem a palavra russa dengi (dinheiro) é derivada da

Os formidáveispanbias dos

armazéns das corporações nos tempos de Adam Smith, que as com-"Comerciantes Aventureiros" desfrutavam com incalculável poder.

cançou seu máximo desenvolvimento no século V, antes^e 9r^sto- Quar>do falamos da Grécia, fazemos referenciaa A tica com Atenas e a Esparta com a cidade do mes-mo nome.

Esparta oferece para o historiador um especial inte-resse. Sob o governo de Licurgo, que tentou simplificaros costurnes e a vida de seus habitantes, apresenta-nosa aplicação de um comunismo rigoroso, observado aíénos menores detalhes da vida, de tal modo que, porexemplo, a ninguém era licito acumular riquezas,nemvestir-se ou comer com luxo.

Parece que Licurgo distribuiu a terra em partesiguais, entre os Lacedemonios (Espartanos), porem não

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

conseguiu aplicar a mesma reforma sobre os moveis.Além disso proibiu qualquer inovação, se esta nào pro-dúzia grandes vantagens ou nao correspondia a umanecessidade imprescindível. Disso resultou que o comer-CÍ0 e a navegação ficaram totalmente paralisados.

A população era alimentada à custa do Estado e énecessário dizer que foi alimentada muito mal. Sua

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encontrava nas mãos dos escravos. Isso foi devido àcasta militar, que submetera toda a Grécia, apoderando-sedas riquezas dos demais e que, finalmente, teve que su»cumbir à influência dissolvente dessas mesmas riquezas.

Pel( que diz respeito a Atenas, tudo c que formavao bem estar da s< ciedade se baseva no trabalho dos es-cravos, como em Esparta, embora em proporção muitomaior.

Graças a contínua liberdade e a sua escassa paixãopelas guerras (que, na Grécia, tinham como principalobjetivo a aquisição de riquezas), os Atenienses podiamdedicar muito tempo à literatura às ciências e às artes,que realmente alcançaram em Atenas um grande fio-rescimente .

Foram os Atenienses, e nSo os habitantes de Es-parta, os que produziram aquelas imortais obras lite-rarias e artísticas, que ainda em nossos dias constituema admiração de toda a humanidade.

O regimen econômico de Atenas, antes de tudo,era o regimem da economia doméstica e os escravoscuidavam da agricultura e dos oficios.

E' dessa economia doméstica que nascem, no cursoda Historia, a economia urbana e, mais tarde, a economianacional.

As palavras gregas ikos, (casa) e no mos, (regra)

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Cosimo de Mediei eseu irmão foram assupremas autor ida-des econômicas na

Europa.

comida consis*tia unicamenteem uma sopamuito insípi-da. Procura-va-se, antes detudo, formaruma população sadia, da qual fossepossível tirar bons guerreiros, ca-pazes de suportar todas as fadigase privações da vida militar. Comsemelhante regimem de austerida-de, a riqueza nao devia ofereceratrativos e tao pouco era possi-vel qualquer tendência para oluxo.

De todos os povos que habi-tavam a Grécia de então, os Espar-tanos eram os mais valorosos eninguém podia superar seu espiri-to de austero heroísmo'.0 dinheiro foi usado em Es-

parta, porem era de ferro e parape

nao fosse possivel acumulá-lo,purgp mandou cunhar uma moe-p

muito pesada, boa somente pa-£

° câmbio, p >rem por si mesma*«o pouco cômoda e de pouquis-simo valor

nm °i c ° Prlmeiro exemple de£*a

cunhagem excepcional de moe-mnnT YTer-°' ísto é' de metaI c»-mm. Mals tardeí nQs tempos mo.P' .vu*os moedas de ferro na^anha, durante a guerra mun-

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di .1 noí _ ', aura"te a guerra i^1(1914-1918). Poremjna Alemã-S essas moedas de ferro eramtW '""emente com outras etambem com o dinheiro papel, em-Sí Tem EsI,arta t<lllils ase c

S| tan*o grandes quanto pequenas, eram de ferro^/;2^S/^UCntementC' aIÍ havia' ent5°' ° chamacl° mo'em Ema *VeZ

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c^ns^!erave^mentc' a fraude, o furto e aÕ conii ' dinheiro, pois este nao tentava ninguém.c°nsuuini8X»° eí->a^anc se referia à propriedade e ao°' nao a produção, que, sem exceção alguma, se

pp--

O rei Cnrlos II apresenta a "carta de privilégio" da Companhia da Baía de Hudson em1670. A companhia tornou-se poderosa, porém seu monopólio foi, mais tarde, retirado

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deram origem ao termo economia, que significava, emprincipio,

"administração doméstica*.Na A'tica, cuja população nao passava de meio

milhão dc habitantes, os escravos aicançavam o numerode 400 000. A economia inteira repousava sobre a esera-vatura. O comércio estava abandonado nas mãos ciosescravos e estrangeiros e, apezar disso, era florescente

Em seu livro, intitulado "A Republica', Platão

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

pelo público e constituíam o único espetáculo que eus-tava dinheirr , pois.em Atenas, com o intuito tle agra-dar às massas, as representações teatrais eram gra-ciosas e devemos convir que os resultados dessa me-dida foram excelentes, como provam, fartamente, apoesia e a arte gregas.

Naturalmente, nem todos se interessavam pelasartes; a maior parte da população grega desocupadaera muit< preguiçosa e reclamava censtantemente

e diversões.

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Os demagogos adulavam c povo e rivalisavam en-tre si para grangear sua simpatia e conservá-la. Su-cediam-se uns aos outros e as rivalidades e refregas au-mentaram cada vez mais as despesas do Estado, pa-ra atender às diversões públicas, chegando estas a sertao grandes, que as rendas do tesouro foram insufi-cientes.

Afim de aumentar essas rendas do Estad( , foipreciso encontrar processos fiscais sempre novos; oEstado confiscava os bens privados e creava verda-deiras contribuições.

O patrimônio dos ricos foi um dos primeiros ai-vos dessas confiscações; quanto aos impostos ordi-narios, insignificantes, nao eram bastantes sequer paracobrir cs gastos públicos mtiis necessários.

Desocupado e indólente, o pevo—e com êle oEstado — tinham por força que perecer e, de fato, aRepública ateniense, tão florescente em certo perio-do, se arruinou muito rapidamente.

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Mahomei Tughlak ordena que às moedas de cobre _ de latão substi-tuam as de prata (Ano 13JO) —- Mahomet Tughlak, que reinou eraDelhi de 1325 a 1351, figura como autor de vários projetos curió-sos. Um deles foi a tentativa de forcar o povo a aceitar comoprata certas moedas de cobre e latão em que fizera gravar a le-genda: "O que obedece ao rei, obedece verdadeiramente a Deus".A não aceitação era castigada com a pena de morte, o que nao

evitou o vergonhoso fracasso daquela disposição.

proíbe o comércio e aconselha que se castigue a quemmfrinja essa regra; em caso de reincidência, o castigoseria dobrade 1

Em nossa época, o comércio nao só não é despresadona Grécia, como é a única coisa que ali se apresenta prós-pera.

Na Grécia antiga, a situação des escravos éra muitopenosa; pela mais leve falta eram implacavelmente cas-tigados. Desempenhavam todos os ofícios: cozinhavam

pão, confeccionavam as vestes, fabricavam tudo. Asfamílias mais ricas possuíam dezenas de escravoc e o vcomércio era florescente, especialmente , o do azeite.Este era expertado para o estrangeiro, o que deu origemao chamado comércio exterior. Graças a êle, a Gréciaenriquecia; as reservas de ouro' e prata que afluiam aopaís eram guardadas no templo de Delfos, que, assim,se transformou em uma espécie de banco nacional.

Mais tarde, verdadeiras operações de banco come-çaram a se fazer na Grécia. O desenvolvimento do comer-cio obrigou os Gregos a buscarem saídas no estrangeiro ea converterem-se em um povo de navegadores.

Em um certo período (como testemunha Homero,na "Ilíada") a prata era muito mais buscada do queo ouro. Tanto este quanto a pi ata eram objeto de mo-nopólio do Estado, Os escravos realisa vam a extração

Messes metais, sendo que a predução não era muito ele-vacla e os comerciantes não podiam, consequentemente,realisar operações de maior vulto*.

Em geral, o trabalho dos escravos nãe era de granderendiment< principalmente quando se tratava de umtrabalho tão penoso como o da extração dos metais pre-ciosos. ...

Com o desenvolvimento do comércio exterior, au-mentaram as reservas de ouro e de prata. No emtanto,Atehas não chegou a ser uma grande cidade comercial.Os Gregos não apreciavam as grandes cidades e o for-moso porto de Pireu estava bastante afastado da capital.

A' frente do Estado ateniense encontràvam-sf** osoradores políticos, que com sua poderosa palavra atraiama população a suas reuniões. Esses oradores eram pagos

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^^Sjaal BT^^TaS-B' BetB-^v-I' B*

Introdução do bicho de seda — Teve lugar no reinado deJustiniano II e foi o acontecimento de maior importan-cia econômica. O segredo da manufatura fora guardadozelosamente pelos chineses; mas vários monges gregosaudaciosos conseguiram alguns capulhos do bicho da sedaque levaram a Constantinopla em seus bastões de bambu.

BARRETE CARDINALICIOO privilégio de usarem barrete vermelho foi conc<-

dido aos cardiais da Igreja romana pelo papa InocencioIV, no século XIII, como emblema da sua prontidãoem derramarem o próprio sangue peta fé católica.

Século e meio antes tinham-lhes permitido usarsapatos vermelhos.

No ano dc IfilO, tomaram o titulo de "eminênciaAnteriormente a essa época eram designados portri ss imo".

Ifus-

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 51 '

NINGUÉM

oodia lembrar-secomo fora descoberto.A viagem era a legi e, o

naVio estava cheia e ele cia umhomem quase ruidosamente insi-

ificante. Contudo, ao lim de quarenta e oito, mui rira r. nniiní>r"l_i

conto de DONALD BARR CHIDSEY

1(IIiasC todo o mundo o conhecia

1 D«». nlcriim tem no dividiu as

io ras,

Poroo íamos,

aigumdois gêmeos

hon ras com osenormes, feios, oesados,

Hipo-cheic s

a

k bebida; mas, afinai, os Hipoootamos-eram fenômenose deopis de os ter conhecido nor um instante, ninguémAe nrhava engraçados, mas vulgares; ao casso que Chan-dlcr Seaton era uma Fersonalidade.

Sua histoiia se tornou logo conhecida, emborafr-ifrmeiitária, nois ei a muito respeitoso e muito tímidonara contar a qualquer um de nos tudo de uma vez, eéramos obi igados a nos reunir em conferência. E!eachava que éramos criaturas maravilhosas, provável-mente duma riqueza incalculável. Enveigávamos todas„s noites trajes de soirée com tanta naturalidade que eleoensava que o fizéssemos semore — embora a verdadefosse que em casa muitos de nós nao usávamos trajede rigor mais do que uma vez nor mês.Todos nós tinha-mos atravessado o Atlântico, oelo meros uma vez ar.tes,o que era digno de nota.

0 nome de sua mulher era —ou fora, nois ela haviamorrido recen emen e — Ema. Ele a tratava oor Eme falava nelacom freqüência.Tinham sido ca-sados trinta edois anos e naotinham filhos; eEm, oercebia-se'embora ele fos-se muito deljca-do nara dizerisso, tinha sidouma esoosa du-ra de suuoitar.

— Foi bomque tivesse mer-rido — disse Ja-net Lester omveemência. —Eu nosso ima-ginar oerfeita-mente como elaera. Deve tersido uma mu-lher terrivel.

Te r r i v e I,talvez, mas naodo modo queJanet imagina-va; essa era mi-nhaooinião, em-bora, naturalmente, Janet tivesse ouvido falar mais aresoeito dela do que ei, oois se achava mais à vontadena comoanhia de mulheres. Terrivel, talvez; mas sim-plesmente por rão ter senso de humor e levar a extie-mo rigor o sentido do dever.

Era desse modo que eu a imaginava. Trazia a casabem arranjada e para toda a aparência exte.ior dava aimoressão duma esposa excelente. T.abalhava incansa-velmente, esperando que ele fizesse a mesma coisaMesmo que pudessem com a desoesa, nunca tolerai iauma emoregada i a casa—nem, de fato, empregada algu-nia ooderia suporta-la oor muito temno.

Tudo isso deveria ser espitualmente ailitivo parau™ homem, como Chandler Seaton. Materialmente, aesposa era duma influência nefasta. Metera-se a pen-sa'' que sabia como fazer dinheiro. Podei ia economizar

que poderia

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O PREMIADO £rs£mtodos os vintens que—Ela costumava culpar-me,

embora eu nao soubesse porque — confessou Chandler Sea-

ton uma noite.— Era dino, efetivamente. Eu nao sabiaquanto nós possuíamos, porem pensava que quando,tivéssemos bastante, Em quisesse que tirássemos umasférias. E sempre desejei viaja: ao estranjeiro.

Nao havia esperanças duma reviravolta. Ele estavacom mais de cinqüenta anos e seu ordenado fora cor-(ado tres vezes. Ainda era am^gamente pobre quandorós o conhecemos. A viagem fora possível, nao porcausa das manipulações financeiras de Em, porem devidpao modeio de navio que ele fizera — e por causa da re-cente morte de Em.

— Foi bem que ela tivesse mo; rido—¦ disse Janet•j- Se era como eu penso, foi a melhor coisa epie fez.

Nao julguem que esta informação saiu facilmente.Chandler Seaton ficava muito acanhado em falar emnossa presença a respeito de qualquer coisa e muitomenos acerca de sua falecida mulher, de seus desejossupressos, de seus apertos financeiios. Mas bastavaque algum de nós estivesse sentado a seu lado, para queum fragmento da história viesse à tona.

Mas acerca de seu modelo de navio gostava deestar sempre falando. Mas mesmo nesse ponto ficava

pe í turbado.Gastara ano emeio de suasho r a s vagasconstruindoaquele modeloe se sentia comrazão orgulho-so, embora Emao . id.icularizas-se. Quando ga-nhou o concursoem que haviaentrado, ficouquasi louco dealegria. O pre-mio — pois oconcurso forainstituído poruma companhiade vapores —r-era uma viagemgrátis de ida evolta a Paris.Viagem para

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nao se discutia isso! julgava• ,porem^verter as economias e multiplicá-las.Chandler Seaton, naturalmente, nao tinha nada a

^zer; Erra fazia suas transações e assinava seus che-ciues ela mesma. Tudo o que ele tirava de seu salárioer;i. provavelmente, uma pequena parcela semanal.

,Sobreviveram os dois à grande quebra de 1929,Porem a crise teve um curioso efeito sobre Em. Em veztle escarmentá-la dc ações e de apólices, tornou-as mais«scinantes a seus olhos.Começou a lê» a respeito cemili anários feitos por si mesmos. Em conseqüência,

uma pessoa.A idéia da

Europa sempreo perturbara.A única coisa

de que gostava nos cinemas eram os filmes sobiècapitais estranjeiras. Costumava ler literatura de via-gem, escondido — folhetos de hotéis e linhas de vapo-res. De repente, ganhou o prêmio. A razão oposta porEm, dizia ela, não era porque o piemio nao incluisse aesposa do premiado — com certeza nao tinha ciúmes—mas simplesmente porque iria custar muito dinheiro.Era verdade que a viagem de vapor e de trem estariapaga. mas que dizer sobre despesas eventuais? Ficariadez dias em Paiis, e quanto pensava que isso iria custar?Nao sabia uma palavra cie francês. . . Todo mundoka veria de explorá-lo desavergonhadamente. Todostirariam vantagem dele, em assuntos de dinheiro. Eracomo uma criança, com dinheiro.

Em suma, Em fez fincapé. Disse que ele não iriae quis vender a alguém o bilhete da passagem, mas aompanhia se opôs. O x>remio era uma viagem a Paris,unicamente para o vencedoi . Se esse nao quisesse ir,nao haveria prêmio! E tinha um prazo dete.minado para*resolver.

— Realmente, não sabia o que fazer — disse elea Helena Vernon. —Sempre havia sonhado com Paris,com lugares antigos, e guando tirei o prêmio fiquei taoexaltado que nao pude dormir várias noites. Nuncaesperei ganhá-lo. E quando Em se opôs à minha ida,não sabia o que fazer.'Em era ambiciosa. Se tivesse casado com outro,

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que nao eu, desconfio que tivesse feito dele alguma coisa.Nós dois não podíamos viajai. E parecia-me mesquinhoestar vadiando em Paris, enquanto ela ficava em casa,Cuidando de seus afazeres.

Eu teria partido de qualquer modo! — disseHelena.

Ele sacudiu a cabeça.A senhora nao conheceu Em!

Depois disse rapidamente-Nao que ela nao quisesse que eu me distraísse;

se possivel... Não erAÍssol Apenas receia va nelo-meufuturo. Eu estava ficando velho, e ela achava que nósnao devíamos estar gastando dinheiro à toa.

Eu compreer.do—disse Helena, procurando ima-ginar como Em teria sido.

Ele ficava acanhado por causa disso. Parecia-lheque nós, aristocratas, que havíamos pago nossa pas-gem, haveríamos de considerá-lo pejorativamente comoum intruso, um simples premiado em concurso. Na ver-dade, nós o invejávamos; porém quando lhe dissemosisso, ele pensou que fosse apenas gentileza nossa.

Outra causa de sua perturbação, era o fato de terviajado logo depois da morte da mulher, e estar gozandoum passeio tão agradável. Isso não lhe parecia muitodireito: pelo menos, receia va que nós pensássemos assima seu respeito, pois nunca ouvira como Janet Lesterse expressava por nossa conta.

A unica coisa decente que ela fez foi morrer —declarara Janet.

Era engraçado como todas as mulheres detestavamaquela dona de casa que nenhuma delas chegara a conhe-cer. Isso era porque todas as mulheres gostavam muitodo viuvo. Sem duv-ida não havia namoros com ele, eeu duvido que ele, deliberadamente, tentasse fazer algu-ma mulher ter-lhe amoi; tinha, porém, um sorriso tímidoe amável, uma voz suave, umas maneiras confidenciaischeias de desculpas. Atraía, suponho, a eterna mãe queha em toda mulher. O certo é que ficava sentado numaroda de moças ap passo que rapazes de elegantes éinnerjackets procuravam debalde uma companhia.

Ele gostava disso. Mas o fato é que parecia gostarde tudo a bordo. Estava se distraindo maravilhosamente.Costumávamos entretê-lo falando de Paris. Fazíamosplanos para todas as suas horas, durante os deZ diasde sua estadia, à maneiia consumada de pessoas quejá haviam estado lá. Era^ um passatempo delicioso. Eleficava sentado, surpreendido de se sentir feito centrode tanta atenção.

E' uma pena que Em não esteja aqui — eos-tumava dizer uma vez por outra.

Isso criava sempre um instante de constrangimento.Costumava dizer isso, pensando que devia fazê-lo. Fazia-se silencio e logo alguém começava a tagarelar a respeitodas noites que Chandler passaria em Montmartre, echoviam sugestões, enquanto ele ficava sentado, gozando,a hora melhor de sua vida.

Nâo bebia muito, embora osj>utros pedissem que lhesdeixasse pagar cock-tails.

O champanhe era barato, pois era um navio francês,e ele ficava admirado da maneira despreocupada com queo pediam. Confessou que apenas bebera champanheduas/ vezes, ambas em casamentos. Whisky eginger-aleeram as suas bebidas. . .

Tomava parte nos jogos de convez e nos concursosde bordo. Uma vez chegou a ganhar um segundo premio,e nos fizemos uma festa.

O segundo premio constava, por acaso, de dois ba-ralhos e um ca:tão de marcar pontos. Diversos outrosvencedores ofereceram-se para trocar os objetos poralguma coisa mais util, porem ele disse que nada poderiater o mesmo valor estimativo. As cartas e o cartão traziamonome do navio e ele disse que seriam souvenirs mara-vilhosos.

Duas vezes por dia, uma vez de manhã bem cedo(apenas soubemos disse porque ele nos garantiu) e umavez no meio da tarde, rodeava nove vezes o tombadilho,fazendo uma milha. Costumava andar (de tarde, pelomenos), líjeíio, balançando os braços, dizendo alos paraa direita e para a esquerda.

Nós o ensinámos a dizer bon jour e merci bien. Fezforça, e ficou radiante quando disse Jlerci bien a umgarçon e este respondeu oom // riy a pas de quoi.

A chegada ao 1 lavre foi turbulenta e cheia de con-fusão, e por um certo tempo nós todos nos perdemos devista. Reunimo-nos, um a um, no bar americano docais: havei ia pelo menos quarenta e cinco minutos antesdo trem largar.

"Prometi ajudar Chandler na alfândega, — gritouJanet—e o perdemos de vista!

Virá aqui ao ba», não é? —Ficou de vir.Creio que deveríamos ir procuiá-lo, — disse

Janet

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Assim o fez e outra ' pequena também a imitou.

Ficámos de observação Estávamos todos um poucopreocupados, creio. A França era um logar muito per-turbador para um homem que nunca andara mais decem milhas fóra de casa.

Harvey Lehman veiu com uma noticia muito des-concertante sobre ele.

Que é que vocês pensam que aconteceu a Chan-dler ? Eu o vi descer a prancha e havia tres homens àsua espera — dois franceses e um que parecia americano.O que parecia americano mostrou lhe um papel e osoutros dois se puseram um de cada lado dele e os treso levaram. Coni atrás de Chandler e lembrei-me de quetalvez fosse para o bar, quando acabasse; porem elenada disse e, acenas se voltou, deu um leve sorriso eacenou para mim.

Tínhamos pratica. Reunimos nossas malas e ba-gagens e depois de examinadas fizemo-las colocar noslugares certos no trem. Agora não tínhamos mais quefazer senão esperar pelos passageiros retardatários.Estávamos preocupados por causa de Chandler.

Janet voltou, contando que não fora capaz de en-contrá-lo em parte alguma. Vira a bagagem dele e ficarajunto até que uiíi carregador a levara, não para o lugardos guardas aduaneiros, mas Dará algum sitio do ladode fóra.

A outia pequena também voltou. Também nãofora capaz de encontrar Chandler. Nós todos estávamosaflitos.

í

Depois veiu o homem. Era alto e corpulento, demeia idade e, pelo modo de vestir, obviamente ameri-cano. Pediu uma cerveja. ^

Foi; aquele — cochichou Harvey Lehman — queeu ví aproximai -se de Chandle e mostrar o papel. Alguémpodia perguntar-lhe o que aconteceu.

Eu me aproximei. O desconhecido voltou-se, im-passível.

Chandler Seaton ? E' seu amigo ?Pois não. Ficamos de encontrá-lo aqui.An, sim? Conhece a mulher dele?. — A mulher dele — respondi com alguma dignidade—

esta no túmulo.O homem tirou um volumoso documento do bolso.Estava no túmulo. Exumaram-na e fizeram uma

autópsia. Os vizinhos estavam falando 1 E deu certo!Arsênico bastante para matar tres pessoas! Um sujeitodecente, o seu amigo Chandler Seaton...

VERDADEIRAS BODAS DE OURO

Assim se podem chamar as do milionário WilliamBrow-Levy celebradas com magníficas festas a queassistiram 400 pessoas, sendo os cartões de convite deouro puro, com as palavras gravadas a esmaltebranco.

Foram necessários oito quilos de ouro para fazeresses cartões.

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27.° Ano N. 8 — Janeiro 1944 53 ^'jcMudo

D1 de Eu

palavrasmãesnícies

recuarem ?geladas da

minh* viagemquarenta mil milhaspelos campos de

batalha dc nossa guerra.0 que permanece ma.s v.vo

em minha memória e isto.

Ma União Soviética, eu vi

cidades, vilas, aldeias, esrradas florestas, campos, rios, homens, mulheres, crian-Tas cavalos, cães, gado. que se tinham libertado dos

zistas Vi a retirada dos soldados de Hitler através

dum soío que fazia parle do Continente europeu. Pode_l_uem deter-se para pensar no que estas simples

significam para uma francesa: Ver os ale-* Enquanto eu palmilhava as pia-Russia e visitava Istra, Volokola-

.asnaya, ou Mozhaisk dizia constantemente

comi .o mesma :"...Os alemães estiveram aqui e agora se retira-

ram para dez. cinqüenta ou cem milhas de distancia.Com todo o seu poderio, o Exército Vermelho os im-

pele para trás. Isto é o começo da oerrocada de Hitler.Nossos invasores, os homens com as swasticas, estãoainda em Bordeaux. em Marseille, em Strasbourg.em Brest, em Lille —- em Paris. Estão ainda em mi-lhares de pequenas cidades, desde a Noruega até a Qré-cia. e desde a Sicília até as portas de Leningrado. Po-rem. a seu devido tempo, serão expulsos de cada po-legada de ter-ritório que rou-baram e pilha-ram. como^ jáo foram destepedaço de terrasoviética. A vi-tória está cmmarcha".

0 quadrotrágico de des-truiçào que seme deparou nazona libertadada Russia per-manecerá parasempre ligadoao meu espíritocomo um senti-mento de imen-sa espe rança.0 que meusolhos viam eraquase insupor-tivel, de tãohorrível: portoda parte, ca-sas queimadas.escoias queima-das. igrejasqueimadas, fá-«ricas queima-das. hospitaisqueimados. Tu-do destruído 1 Tudo arruinado, tudo o que emdas e séculos as mãos Dacientes dos homens tinham

vi os nazistas baquearem"Pode alguém imaginar o que estas simplespalavras significam para uma franceza?"

Por Esa Curie

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déca-mãos pacientes

construidol Tambem o que meus ouvidos escutavamas histórias de atrocidades, contadas, por campo-

neses russos que tinham assistido seus vizinhos eParentes serem enforcados ou fuzilados pelos Nazistas

era quase insuportável. Era pior do que tudo o

Çjue eu pudesse esperar, do que tudo o que eu havialido anteriormente nos telegramas dos correspondentesna Russia. Não obstante, aquelas mesmas pessoas quetinham sofrido tanto, mostravam-se agora exultantes.•»nham perdido todos os seus bens. estavam magros

e alquebrados — e amaldiçoavam surda e amargamenteos nomes dos ''Fascistas Alemães". Mas scntianvsefenzes] Tinham sido libertados pelos seus próprios *guer-r'dos soldados. Sabiam agora que eles e seus filhosiriam viver como cidadãos soviéticos, não como es-^avos da Alemanha.

Quando eu olho as páginas e mais páginas de notas

f^ trouxe da Russia. os panoramas austeros da zona«ibçrtada desfilam diante dos meus olhos, c posse ver,nittdamente as faces, os sorrisos de dúzias de habitan-

tes daquela área. comquem conversei longamen-te. Posso escutar suas vo-zes russas, falando-me dafome, do trabalho escra-vo, e das perseguições,falando-me tambem, comentusiasmo e, nao raro.

cem agudeza, do heroísmo de seus compatriotas, dosgolpes mortais que tinham desferido contra os alemãesdurante a ocupação. Todo camponês soviético, e tam-bem todo soldado, estava prento para dizer-me cominvariável otimismo: "Nós

ganharemos! Nos ia esta-mos ganhando'" , _

Fazia trinta graus abaixo de zero naquela manhaem que passei na companhia de dois oficiais russos.pela estrada de Rzhev, coberta, então, com uma crostade neve endurecida. Talitza era o nome 4da primeiravila que havia sido ocupada pelos alemães. Foi la queatravessámos os limites do maior avanço inimigo. Ora-nadas e bombas tinham aberto enormes crateras no

gelo. Granadas e bombas tinham derrubado as casasdos camponeses. Explosivos tinham destruído as pon-tes. Os tanques ou carros blindados que vimos na es-trada ou nos campos abertos, estavam imóveis, mor-tos e gelados, cobertos com uma mortalha de neve. tramdestroços, alemães e russos, da contra-ofensiva soviética.

Passámos por uma olaria, que tinha sido bom-ba r de a d a. Achaminé, mui-to alta, tinhaquatro enormesburacos na par-te superior. Re-sistira aos im-pactos e lá es-tava de pé, co-mo uma colunamutilada. Co-meçamos a veras casas, as"isbas". a queos alemães ti-nham lançadofogo, antes dese retirar

A s paredesde madeira e ostetos haviamdesapare cido.A não ser osgrandes fogõesrussos e as cha-mines de tijolovermelho, tudomais tinha sidoconsumido. Pa-ra contar ascasas destrui-das, tínhamosque contar aschaminés e as

campos de neve. Maisas casas intactas. Na

e uma casas,

«•>«:

Quintas em chamas no território da Russia.

fendas deixadas em volta, nosfácil e mais rápido era contarvila de Wysokova, de cento e quarentaapenas cinco permaneciam de pé.

Nos campos, onde tanques dispersos jaziam imo-veis e onde casualmente vimos o esqueleto de um aero-

plano espatifado, homens com botas muito altas esta-vam procurando minas — pescando as com umaespécie de vara magnética comprida, que usavam paraexeavar a neve. A atividade mais èxtranha, contudo,tinha lugar em torno das pontes destruídas, que esta-vam sendo construídas pelos camponeses e soldados.Aqueles traziam uma quantidade de troncos de pinhei-ro rústicos e congelados, da floresta próxima, nas suascarroças puxadas por cavalos. Então, tanto os solda-dos como os camponeses, dirigidos por engenheirosmilitares, lançavam-se á faina, no frio terrível, entremuita excitação e barulho. Seu barulho era incrível-mente eficiente e rápido. Quase em toda parte, mesmonas vilas há pouco retomadas aos alemães, eu via asnovas pontes erguidas com orgulho, e já passando so-bre elas pesados tanques e caminhões. Em meio da

ifa&fyudo 54 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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geurra, os russos estavam iniciando a reconstrução doseu devastado país.

Lembro me dum grupo de mulheres numa estrada.Foi em Istra, uma cidade desfigurada, onde apenastres casas se mantinham em pé. Nevavaj. As ruinasiam desaparecendo lentamente sob o manto do invernoque escondia muitos vestígios do crime nazista. As mu-lheres se abrigavam com casacos e chalés rotos e gas-tos. Uma delas nao tinha sapatos; unicamente trapose tiras de papel envolviam seus pés. Mal essas cria-turas viram os uniformes de oficial dos meus compa-nheiros, vieram para perto e pararam para falar co-nosco. Estavam ansiosas para saber notícias da linhade frente, ansiosas por .pedir proteção e simpatia. Emtodos os lugares da zona libertada da Russia. eu testemunhei esta espantosa aglomeração de camponesesem torno de qualquer pessoa que usasse o uniformedo Exércitoj Vermelho.

Foi uma jovem de cara agradável e resoluta queme contou que, entre os invasores, os únicos a ajudarde algum modo a sua família foram os austríacos. Eladisse:"...Eles nos permitiam ter um pouco de coisas quen-tes, antes de nossa fuga para a floresta. Eles nos acon-selhavam que não nos aproximássemos dos seus ofi-ciais, para evitar que nos atacassem. Era um conselhosupérfluo. Enquanto os alemães estavam na vila, nuncanos lavávamos, nem nos penteávamos — fazíamos tudoo que podíamos imaginar, afim de parecer mais ve-lhas e não chamar a atenção dos oficiais e soldadosalemães".

A moça explicou, com um piscar de olhos, que.mantendo seu rosto "muito sujo" e o seu cabelo "emdesalinho", ela havia de fato conseguido parecer unsvinte anos mais velha do que realmente era — o quea protegia um tanto dos alemães demasiado auda-ciosos. Ela ficava "enraivecida", disse, ao ter que ser-vir a mesa dos oficiais nazistas. Isto fazia "chorar".Acrescentou com alguma exaltação: l"Quando suce-dia cozinharmos ou lavarmos pratos para os nossoscombatentes, para os homens do Exército Vermelho.com que alegria o fazíamos!... Para os nossos comba-tentes, para os nossos anjos, tudo, tudo".

Outra mulher, com quem conversei em Mozhaisk,por onde passei apenas dois dias depois que os ale-maes abandonaram a cidade, me disse:

"...Se soubesse como chorávamos ao vêr os uni-formes das primeiras vanguardas do Exército Verme-lho, ao saber que, afinal, estávamos livresl Nunca oesquecerei! Sentia-me feliz, mas tinha- sofrido muitoe estava fraca demais para rejubilar-me. Mal me sus-tinha de pé, meu coração doendo, doendo".

A pobre criatura agarrou-se pateticamente ao meubraço, com uma tocante e espontânea confiança. Lá*grimas rolavam em suas faces maceradas. Em tempode paz, ela trabalhava numa fábrica de vidro. Os na-zistas saquearam sua casa e então iniciaram a mar-cha para muitas milhas atrás da linha de batalha, como seu filhinho e todos os moradores da vila, numa in-terminável peregrinação. Os conquistadores os trata-vam como cães, ameaçando-os com os revólveres se nãoobdeciam bastante rapidamente. Essa mesma mulhermostrou-me o que a sua família comera durante essesdias lugubres: pão preto, miserável, que mais pareciaum bolo de lama endurecida. Ela e seus companheirosa tinham preparado, no caminho, misturando um pou-co de farinha com batatas que a geada tinha estraga-do. Para esta mulher russa, para seu filhinho, que per-manecia junto dela tão cansado que seu rosto se tinhatornado completamente inexpressivo, a libertação nãosignificava somente "Liberdade:" significava também"Comida!" Significava "Pão!"

Mozhaisk, tão rica de reminiscências napoleoni-cas!... Que impressão me dava vê-la logo após a reti-rada germânica, entre o tumulto e a animação geral daofensiva soviétiva! Sobre a minha cabeça, aeropla-nos do Exército Vermelho estavam passando constan-temente, voando muito baixo, investindo na direçãodas linhas inimigas. Na rua principal, uma procissãoininterrupta de veículos de todas as espécies rumavapara os campos de batalha, entre as ruínas dos edifíciosdinamitados: tanques, carros blindados, canhões, ca-minhões cheios de munições, caminhões cheios de feno,caminhões cheios de soldados em pé, apertados uns

contra os outros e segurando as armas ©aladas, muitofirmes, como uma floresta de lanças apontadas parao céu.

Foi em Mozhaisk que ceei com um general do Exér-cito Vermelho, o tenente general, Leonid A. Govorof,numa casa onde, três dias antes apenas, os oficiais docomando nazista tinham dado suas ordens em alemão.Foi em Mozhaisk que eu entrevistei prisioneiros ale-mães. Perguntei a um desses homens irasciveis:"...Você crê que Hitler procedeu direito, agiu parao bem da nação alemã, atacando a Russia?"

O alemão, um homem escuro de trinta anos, meioaturdido pela fadiga, respondeu lentamente:"...PELO

QUE AGORA ESTAMOS VENDO, êle não fezbem."

Esse soldado já sabia em 1942 o que muitos dos seuscamaradas foram depois aprender na Tunísia, em 1943:que o curso da guerra tinha mudade — que o castigoestava vindo para Hitler.

Cidades e vilas da Russia libertadas...Istra, Moz-haisk. A escola queimada no alto da colina, em YasnayaPolyana. A cruz swástica pregada na pequena torrebranca, no portão da casa da família de Leon Tolstoi.Na porta dum dos quartos onde tinha vivido o autorde "A

guerra e a paz", encontrei o dístico "Beschlagna-

hmtfur Oberkommando der Werhrmacht". Vestígiosdos alemães pelas estradas. E nas praças principaisdas cidades pequenas, as forcas, onde camponeses, guer-rilheiros, tinham sido mortos pelo inimigo.

Na cidade de Volokolamsk da linha de frente, umjovem general russo, o Major-General Vlasof (não con-fundir com outro Wlassof capturado pelos alemães em1941) descreveu-me os êxitos locais que acabava de ter,mostrando-me num mapa quantas milhas sua tropastinham avançado. Com um sorriso confiante, êle acres-centou:''0 inimigo éagora uma besta ferida—embora aindamuito forte." Logo após, encetámos uma discussão sobrea abertura duma segunda frente na Europa —um temaque, na época, era motivo, entre as Nações Unidas, decogitações tanto políticas, como estratégicas. Aindaouço a voz apaixonada de Vlasof, dizendo-me:"A tarefa gigantesca do, Exército Vermelho é man-ter em cheque o grosso das forças terrestres de Hitler. Sóuma segunda frente pode tornar um pouco menos pe-sada para nós esta tarefa, precisamos duma segundafrente, em qualquer parte da Europa — em qual-quer parte, seja na Noruega ou nos Balcans, na Itá-lia ou nas costas do Canal da Mancha".

De Volokolamsk dirigi-me ao ponto mais pró-ximo dos campos de batalha que as autoridades sovié-ticas permitiam. Com dois oficiais russos, percorremosuma estrada coberta de neve até além duma pequenavila chamada Mihailowka, que vinha de ser libertada.A' nossa direita, á nossa esquerda, nazistas mortos ecavalos mortos, endurecidos pelo gelo, estavam dis-persos pelos campos, meio ocultos pela neve, entre tan-quês e canhões imprestáveis. Os soldados russos que sótinham sido feridos ligeiramente, caminhavam deva-gar, de voita-^cfós centros médicos na retaguarda, apóshaverem feito os primeiros curativos nos postos avan-çados. Suas ataduras estavam manchadas com sanguefresco endurecido pelo gelo.

Quão vivamente recordo, nesse dia, o momentoem que um dos meus guias, um Coronel, me falou sua-

% vemente: "Agora, temos que voltar. Não podemos irmais longe." Por alguns instantes, permaneci parada,no vento gelado, escutando o troar, o insistente canho-neio das baterias pesadas soviéticas que martelavamo inimigo. Fiquei imóvel naquela estrada do país dosSoviets, contemplando os monótonos campos de neve— olhando para o Oeste.

Além daqueles campos, e além dos campos quese seguiam, jazia um continente escravizado desde aRussia até a costa Atlântica. Terras de fome e perse-guição, onde milhões e milhões de homens, mulherese crianças, os sobreviventes duma Europa torturada,estavam aguardando ansiosamente os libertadores, ossoldados das Nações Unidas — e preparando-se, comrisco de suas vidas, para ajudar os Exércitos Alia los,ce toda forma possível, no dia da invasão.

A centenas de milhas para o Oeste, estava a Pc-lonia — o país de minha mãe, Marie Slodowska Curie.E a milhares de milhas para o Oeste, estava o meu pró-prio país — a França.

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 55 gdS?y2ãà?

rx MINIATURA ROUBADA******** Romance de ERIC KASTNER *********

Tres viajantes acabavam de chegar e tinham tomado alguém esteja lá\i^l visinhos. sc parn Struve.4rí*c nuartos yisuiuuB. -Oue vamos fazer, enquanto esperamos o jantar? —Nao, ninguém

-perguntou Rudi Struve. Na*. • *•_•*,» s*~*%.i\ min c/>rm

a sua espera acrescentou, voltando-

minha opinião, creio que serianrudente não sairmos.

— Nao penso assim — retor-

cuiu Irene- Vamos passear.E dizer-se que tudo o que

está acontecendo 6 por minha cui-

pai—não deixava de repetir Kulz.Conduzí-me como um idiota, co-mo ura idiota triplicado.

Peço-lhe que nfio se amo-fine, tio Kulz — interveio Irene.Vai tudo muito bem. Os nossosladrões estão em via de beber ale-

gremente pelo furto e não dese-jam senão uma cousa: chegar omais depressa possivel a Berlimpara ocultar-se.

E' o que a senhora pen-sal — disse polidamente Rudi.

Irene fora à janela e con-templava a cidade .

Estamos muito bem aqui.E1 encartadoi . Fiquemos estanoite, e amanhã tomaremos oprimeiro trem para Berlim. E seráainda l>em cedo... a menos que

38 *¦ s^T" ^J&^r>} <NS* (Lo M^sr

Os peéfjtoixadorej dn historia «firmam que o lenntsiá cm conhecido durante a Idade Media e que abola nao era atirada com ;i ratjucfte mas com a

palma da mão.

0*_ K n>^B« rk l<f?'È—~-*fff\ Ifâ^/Ç Ji V-—l^r^£2L

Em algumas tribus da America do Norte C Cen-

trai. para solicitar o divorcio, é bastante que a

mulher coloque as sandálias do marido à portada sua tenda.

. a não ser a senhoria que deveestar inquieta porque ainda nãoliquidei a minha semana. Sou umpobre órfão, sem paes, sem ami-gos...

A moça apressou-se em aes-viar á conversa.

Senhor Kulz, eu, queriaque o senhor fizesse uma cousa. . .

Perfeitamente.Telefone a sua mulher.

Ela deve estar mortalmente in-quieta. Nem ao menos sabe endeo senhor está, porque o senhor neesqueceu de pôr nô correio o seucartão postal de Copenhague. Vatelefonar ;á.

Kulz fez uma careta.Se o senhor não vai, irei

eu — concluiu a moçaPelo amor de Deus!. .

Nao' — exclamou Kulz. Seuma moça telefonasse a bmihapara dar-lhe noticias minhas, eunão poderia voltar a Berlim parao resto da vida.

— Tem medo de sua mu-indagou Rudi Struve.

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RESUMO DA PARTE JA' PUBLICADA

Oscar Kulz, carniceiro berlinense, vui a Copenhague. Aí encon-

tu., por acaso, Irene Trubner. ipvem secret iria dc um notável cole-

tionador dc obras dc arte, Stcinhovcl, e trava relações com a moçano terraço do hotel. São, entretanto, observados por dois homens,Felipe Achtcl c Storm. Kulz. que fora a Dinamarca repentinamenteparn distrair-se, liem j>articii>ara â viagem a mulher. C Irene concita-oa escrever-lhe um postal; o velho carniceiro vai comprar um sei > e

desconhecendo a moeda do paiz. c auxiliado no momento por Storm,Chegam nessa ocasião o* jornais em edição especial, contando umavultadissimo roubo de obicto» de arte. Irene fica apreensiva aosaber da roubo, apreensão que Kulr. que parece «cr um idiota, per-cebe. Nessa casião chega-se ao porteiro do hotel um rapas elegante

que pergunta por Irene Trubner. O porteiro imlic >o-a. c o rapaz

passe u ior ela sem se deter cm falar-lhe. nem em olhá-la.Irene levanta-se c convida Kulz a segui-la. Põem-se a andar

e Achtel c Storm, por sua vez. os seguem. Aparece-lhes um colega,Karsten. que te lhes incirp.ra. Passando pela mesa a qu«- cstivcroKulz sentado encontram o postai que ele escrevera \ mulher e dc

que se esquecera. Acaso ou propósito? E ficam a pensar que Irenee Kulz são parceiras. Acomi>anhando-o*. não Sentem efue «> rajmzelegante que lê informara sobre Irene tambem js> segue.

A moça e o carniceiro sentam-se num banco no pateo de um velhocastel». Sempre observada à distancia. Irene c >nta ao velho queSteinhovèl adquirira uma miniatura dc Holbein p)r 600 mil coroase que lha entregara j>ara levar a Berlim, pelo que se sente bem receiosa,Porque calcula que tentarão roubà-la. Os três que os observavamresolvem afastar-se, porque não jK-rcetn-n* uma i»alavra da conversae inissa pelo local o rapaz elegante. Irene, então, pede a KuU o tavorde seguir com ela no dia seguinte p-ara Berlim. Kulz tinha passagemde terceira c Irene, de segunda. O velho ftCCede, e a n.ven., que dcconfia de um gnl*>e no trem. onde os ladrões tomarffo «> vagão em

Que ela emlwircar. propõe a Kul/. er.tregar-lhe a miniatura dlBtarça-damente, afetando não conhecê-lo. à hora em que passarem no eon-trde, na estação. SejMirarn-se então. Kulz vai P<»r uma velha ruaonde ha lojas de antigüidade», e avista Storm. ao qual participa quePartirá nara Berlim no dia seguinte. Storm dMhe a noticia de qu*tambem seguirá. Em outra run. Achtel e Ka.sten seguem Irene<• Propunham-se a falar-lhe quando a ioven é abordada pei O rapaelegante, que a trata pelo nome. om grande familmridade. *^tm engano. O ra^z alegou ha vê-la confundido com uma das s.,a

PHmaS, tambem chamada Irene. O moço elegante, que » nforma ch '

«aar.se Rudi Stuve, não larga mais a jovem e, a pos acompanfca i .com visível aborrecimento jw-rf» Irene, n uma loia onde cia comprinatos, é obrigado a deixa-la diante do hotel. Entretanto, Actnei<¦* Karsten acompanhavam Rudí, enquanto este «eguia irene„

Kulz e Storm vão á taverna do «Trevo de Quatro Folhas , ondes 8«gundo pretende embriagar 0 primeiro. Ma» é Kulz qut.

**"gue ver Storm bebedo, debaixo da mesa.

Informado da moradia, de Storm. Kulz léva-o a PensSo Curtiu*.

Aí, com o bebedo às costas, é a custo atendido por um velho de bar-

bas brancas e óculos pretos .que manda depor Storm no diva da sa.a

de iantar. Não havia mais ninguém na casa. Entretanto mal saiu,

a, areceu uma dúzia de homens. E Storm, mexend ,-«e no diva mar-

murou "A' tua saude, Kulz! *e--A»ÍKulz chega à estação i*cra tomar o trem. Espera por Irene. Estão

na gare Karsten ê outros do grupo.quc procuram passar despercebidos.

Irene aparece. Kulz, conforme a combinação, afeta não conhece-la

e recebe disfarçadamente das mãos delas à passagem pelo contro-

Jador. um pequeno embrulho. Karsten não perdeu nada da cena

O carniceiro está à procura de um compartimento de terceira, quando

aparece Storm, que o desvia, a um pretexto qualquer, d > carro para

o qual ia ele subir c o leva a entrar em outro a ema portinhola havia

um passageiro debruçado, que era Achtcl. KuU sente-se bem no

carro para que subira com Storm, no qual os passageiros conversam

tedos como velhos amidos. E eram com efeito..

Irene está no seu compartimento de segunda e a, aece-lhe com

surpreza, Rudí Struv . que ocupa um lugar no mesmo carro e com

ela conversa. Durante a viagem, Struve vê passar no corredor um

homem dc barba brancae óculos pretos. A moça nota que ha um en-

vclooe enlre a fita e o feltro do chapéu do rapaz. Era uma carta:

misteriosamente posta, em que Struve era avisado de que se se arr.s-

casse, sofreria as conseqüências. Ele. porém, evitou dar conta

ã m >ça doquedi/ia a estranha mensagem

Ouando o trem, entrou no ferry-bo,!. para atravessar o BílticO.

Kulz com fome, resolveu ir ao buffet. Os companheiros impediram-

„o ^orqSe deveria esperar a visita d^alfândega. Kulz achou es-

auisito pois as bagagens i.i haviam sido examinadas, mas acabou

^vencido de que haveria mesmo nova vis.ta E esta apareceu.

s„« a exame - a vaüse onde Pu,era o embruihinho com a miniatura

Nada houve iÜ a„,rn,«l. e o .arnicro. levando a val.se fo, ao huj-

/,/ onde encontrou Irene e passou a conhecer Struve, que tambem

H es ava com a moça. Kulz fala da segunda visita da alfândega,

e Struve estranha o fato. O que sobressalta o velho que va, a um_cant9

examinar a valise e verifica que a mm.atura desaparecera! .Entre-

ta o Irene tranquiliza-o: a miniatura era fal.P, era uma cópia.

^verdadeira, tinha-a ela consigo, e dera-lhe a outra prevendo o golpe

lè .obreviría. O.s seu. cll«.lo« nao falharam. KaU quor .r deaan-

^r ,, patifes do seu compartimento, mas, matado por Irene, voita

lo carro com > se nada tivesse havido. O carniceiro torna ao carro

de Irene e Struve e diz. haver visto um homem de barba branca e

culos pretos, que identificara: era o da pensão CurtluS.

Num vagão de segunda, onde estava o velho dc barba branca,

anarece Storm. que lhe participa que Kulz desaparecera Irene tam-

to, e tan,Um o rapas. O trem havia dexado Warnemunde. O velho

íâ quem Storm chamava professa Horn--resolveu qoe o bando

desceria em Rostock. E realmente desceu.

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Não dela... mas do seu caráter... O senhornao conhece Emilia; porque se a conhecesse não fariaperguntas destas. Ela é de natural. . . um pouco autori-tário.

Levantou-se resmungando e foi ao telefone. Osdois jovens ficaram sós.

Onde mora ? — perguntou Rudi.No hotel Beringer, em Warnemunde.Nao é o que estou perguntando.., Onde mora

em Berlim ?No Kaiserdamm.E' vago... A rua é grande, com muitos casas. . .

E eu—está vendo? — moro na HoltzendorffStrasse. Não é longe da senhora.

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Na cabine telefônica, Kulz, com ar aborrecido, espe-rava o seu número. A intervalos regulares, gritava"Allôl Allôl" Tinha ganas de tornar a dependurar o fone.Pòr que não evitaria naquele dia o drama que sobreviriainevitavelmente no dia seguinte ? Estava quase resolvidoa faze-lo, quando ouviu um estalído e uma voz dizer:

Allôl... Aqui Kulz, York-Strasse.E's tu, Emilia?

Nem uma resposta.Aqui, é Oscar. Eu queria apenas dizer-te que

amanhã estarei em Berlim. Assim, não tens de que teinquietar.

Nada de resposta ainda.Passei alguns dias na Dinamarca... e agora

estou em Warnemunde. . . amanhã contar-te-ei tudopormenorisadamente. . .

Sempre o silencio como resposta..."A calma antes da tempestade" — pensou ele. Edeu voltas ao miolo para encontrar alguma outra cousapara dizer. Nada lhe acudia.

Allôl. . . Emilia! Enguliste a lingua ?Oscar!—murmurou uma voz trêmula na outra,

extremidade do fio. Oscarl como pudeste. ..O velho carniceiro não acreditava nos seus ouvidos:

Emilia choravaIContava com tudo, menos com isso.Emilia chorava!

Mas... vem... volta, meu velho!E continuava a chorar.

Oh! chega! Eu te peço!Estava terrivelmente comovido. Não imaginava

que a mulher fosse sensível a esse ponto e, todavia, supu-nha conhecê-la muito bem atravez dos vinte e cincoanos que tinham de casados.

Emilia continuava a gemer e a chorar, como pararecuperar o tempo perdido até esse dia.Vamos! coragem! Eu volto à casa amanhã! Queirão pensar os freguezes vendo-te com os olhos vermelhos

ao balcão ? Molha o lenço na água fria e esfrega-te comele.

Ela se assoou e tentou falar, mas os soluços nãodeixavam.

E' preciso que eu deixe o telefone — disse Kulz.Adeus, Emilia, até amanhã. Beija os nossos filhos.

Depois, dependurou o fone apressadamente.Logo que saiu da cabine, parou e esfregou, pensati-ti vãmente, o queixo.Ai está o que eu deveria ter feito hà vinte anos!—

murmurou. Agora é muito tarde. Nada mudará, nempom todas as lagrimas do mundo.

Voltou lentamente ao hall e encaminhou-se para amesa onde os dois jovens estavam sentados.

56 27.o Ano — N. 8 — Janeiro 1944

Alguma cousa de novo ?Cale-se! — respondeu o professor Horn, cumpri-

mentando amavelmente.Depois, atravessou a rua e afastou-se.

CAPITULO X

No "danonc" de Warnemunde

Embora já estivesse tarde, Irene Trubner insistiupor que fossem passear. Kulz e Struve acabaram porconcordar e todos três sairam do hotel. Tomaram obonde que margina va a costa e desceram nc perito ter-minai, em Markgrafen-Heide.

Daí meteram-se nos bosques, Debaixo da folhagemreinava uma calma de igreja. O cimo das árvores ba-lançava-se ao sopro da brisa.

Pararam. Irene estendeu-se na relva. Os seus olhoscontemp*avam o céu azui atravez do enredado das folhase dos ramos. Os dois homens sentaram-se ao lado dela.

Insetos tocavam bandolim. Os gafanhotos dispu-tavam saltes em altura. Uma borboleta ingênua — tal-vez míope — pousou na resa de setim que enfeitava ochapéu da senherita Trubner. Um longo minuto passouaté que ela desse pelo engano. Voou logo, decepcionada.

Deveríamos ficar aqui a vida toda — disse RudiStruve. Construiríamos três cabanas. O senhor Kulzcaçaria lebres, que transformaria em salchichas e pica-dinho. A senhorita Trubner cxlheria plantas para fazer-nos tisana. ...

E o senhor, que faria ? — perguntou Irene.Ocupar-me-ia do peixe.Ah! o senhor é pescador? — indagou Kulz.Não, mas tomaria o trem todas as manhãs para

ir comprar linguados no mercado de Warnemunde.Riram e conservaram o bom humor até o momento

em que perceberam estar sentados num formigueiro. . .

A essa mesma hora, um homem de barba branca

fasseava pelas ruas de Rostock. Parou diante do Café'lint e pediu fogo a um transeunte.

Diga a Storm que mande imediatamente doishomens a Warnemunde, de carro. Que cinco outros vaopara a^gare e inspeccionem todos os trens que vão paraBerüm.

Bem, patrão!E se qualquer um vir os nossos três marotos, chamelogo o professor Horn ao telefone, Hotel Blucher. Pro-cure um homem para rendê-lo, porque você partirá paraWarnemunde.

Estava escuro quando voltaram a Warnemunde.Encontraram em caminho um homem que Struve

julgou reconhecer. Temendo ter-se enganado, nada disseaos companheiros, para não assustá-los.

Um pouco mais longe, passaram diante da p~rtailuminada de um dancing. Irene Trubner parou paraexaminar os cartazes colados num panneau. Ficou sa-bendo que haveria um baile à fantasia nessa mesma noite.A fantasia não era obrigatória.

Iremos ao baile — disse Irene.E' melhor não — objetou Kulz. E' preferível

não nos mostrarmos muito daqui até amanhã.Struve aprovou:

Teremos muito tempo para dansar quando esti-vermos em Berlim.

Irene nao quiz ouvir cousa alguma e tratou-os demai icas.

A senhorita é uma creança — replicou Kulz.Vamos jantar bem, com uma bôa cerveja, e deitar-noslogo. Não se esqueça de que temes de levantar-noscedo amanhã.

Nada poude convencer a moça. Como argumentosupremo, ameaçou de ir sozinha ao dancing.

• j~i^U *k-6 P6?0 — exclamou o carniceiro — tenhapiedade de mim! Logo que ouço uma nota de músicadurmo como uma pedra, principalmente depcis do jantar.Irene ficou inabalável; os dois homens tiveram desubmeter-se.

Primeiro, jantaram no hotel Beringer.A propósito — disse Struve — esquecemo-nos com-

pletamente de pedir-lhe noticias de sua mulher.Mostrou-se muito violenta ? — perguntou Irene.Não, e ainda não voltei a mim — respondeu

Kulz.Que disse ela, então ?Chorou! Primeira vez na sua vida que isso lhe

acentece.-—-Lágrimas de alívio—explicou Struve.O carniceiro aquiesceu.

Curioso, nao é?. . . Eu estava morto de medo. . .e ela se pos a chorar. . . chorou de verdade. . . Não podiadizer uma palavra...

Se o senhor tivesse feito uma fuga semelhante nocomeço do casament: — declarou Struve —sua mulher

27.° Ano —• N- 8 ~~ íaneiro 1944

• t\An i felicidade de chorar de alegria vinte anosteria tiap «ante

g_^a rcflexão é exatamente a que eu fiz. A nossa•j :«fóiri teria mudado. Pense no que ela teria podidovida hiu ii'1 lv N v. [ ,, f*. ^

(Refletiu um instante), rso luntlo, nao loi tao

estéril assim a minha vida!ei* __ Devemos tomar este caso particular como um

empld e tirar dele uma moral ~~ concluiu Struve. Querodizer quando casar-me, abalarei para Copenhague logt«ue minha mulher se tornar insup< rtavel.

1 A moça levantou-se. ;A minha presença aqui parece mutiL Us seus

são muito profundos para mim. Vou subirvoltarei para busca-los dentre de cinco

. fc Seíy-udo

raciocíniospara vestir-me, eminutos. • • ,i

Quando cia se retirou, os dois homem; olharam umnara o outro, rindo.v As mulheres nao podem tolerar as conversas

^rjas (Ijsse Struve. Ah! se não houvesse mulheres na

terra, seriamos menrs vezes aborrecidos... mas comoa vida seria insípida!

Cinco taxis rc lavam a boa marcha pela estrada deR stock a Warnemundc. O primeiro, que furava anoite com os faróis, continha um único passageiro: umvelho senhor de barba branca e óculos negros. Abaixouele o vidro que o separava do ehauffeur.

Mais depressa. Se o senhor tem tempo a perder,eu nao tenho. •

Se entrarmos numa arvore—replicou o chau*-

[tur — não há dc ser com isso que chegaremos maiscedo a Warnemundc. ,

Não quero discussão! Pagarei a arvore.Olhou pelo vidro trazeiro: os quatro outros taxis

seguiam cm fila indiana.0 segundo carro levava Storm, Achtcl, Karsten e

um quarto personagem que tinha aspecto de lutador,grande e forte, com ombros maciços e um pescoço grossocomo um tronco de árvore. Fumavam e falavam emvoz baixa. .

Sempre esse hábito horrível do patrão — disseFilipe Achtel. Quandí me levam à noite neste andar,desejaria saber onde e por que.

Ele deve ter suas razões — replicou Karsten.Não virou pelo avesso o nosso programa todo por umabagatela , ,

0 lutador aprovou com um ar idiota.Tenho a impressão de que e.e está vendo mouros

na costa esta noite. _Que me importa? — resmungou Achtel. bou

um intelectual c o que interessa é saber por que ele vemoures na costa. Além do mais, nós não somos guardasvolantes.

Muito ao contrario — afirmou Storm gracejandoPara mim, isso não faz diferença grunhiu

o lutador —contanto que eu possa esganaralguém e levíir a grana.E* que tu és muito medíocre I —disse Karsten .

Achtel interveio:Vamos! Nao discutam assim. O pa- f

trao sabe c que faz e não tem necessidadede nos meter sempre os seus planos pelonariz.

Por um nariz co-mn o teu, compreendoque não ousem meter

V-

•» ¦¦:

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cousa alguma—concluiuotorm.

, A multidão compri-"}la-se no duncing deWarnemundc. Mistura-Vam-se as mais variadasfantasias: espanhóis,Marinheiros, centuriões,^manos, marqueses, . .

Papeis de côr ta-ziam as vezcs (je floresttn torno de cada Iam-Pada, Bandeirolas pen- Antes de dobrar

57 ^Q_>

diam do teto, enrolavam-se em volta des camarotes e aclongo dos balcões. Essa sala devia ter sido construídapor um arquiteto romântico. Eram numerosas as peque-nas escadas, colunas decorativas e recantos discretos.

1 *

Um sítio maravilhoso para cousas pouco lisas.A orquestra desencadeara se. E embora Irene

tivesse escolhido um camarote tao afastado quantopossivel da música, mal soaram as primeiras notas, Kuizdava inicio a uma doce sonolência.

Eu avisei — disse o carniceiro; não sei por que;mas quando ouço música, dá-me uma vontade terrívelde dormir. %

Não creio que seja explicável esse fenômeno poruma ausência de senso musical — repliceu Struve, como mais série dos tons; é, ao contrário, por ser o senhorardentemente músico que se fatíga tão rapidamente.

Tem razão — disse Kuiz, encantado; é isso, comcerteza. Quanto mais violenta é a música, mais depressaeu me fatigo. Mas já tagarelámos bastante: vão: vãoencerar um pouco o soalho, cs dois.

Não quer mesmo que fiquemos a fazer-lhe com-panhia? — perguntou a moça.

Não. . . obrigado ...Levantaram-se, saíram do camarote, abriram pas-

sagem atravez das mesas da galeria, desceram uma pe-quena escada e perderam-se atravez de cantos e recantosantes de atingir a pista.

Este íitic tem ar de ter sido construído por umgótico do século XX —disse Rudi Struve. »

Gosta do gótico? —indagou Irene.Não, assim como não gosto do sccuio XX...

Um tango sucedeu à valsa. O homem do bombocantou uma canção que o compositor fabricara comcertesa misturando uma dúzia de. velhas árias.

Uma verdadeira caldeirada! — disse Irene Trubner.E' a conta. O público gosta de ouvir sempre

repisar os mesmos estnbilhos.Quando o tango acabou voltaram ao seu lugar,

onde encontraram Kuiz dormindo calmamente.Struve perguntou: ¦¦ #.^. 0Vamos levá-lo para casa e deita-Io lNesse momento, Kuiz abriu os olhos e olhou em

volta, espantado. .* „Ah. sim... agora estou vendo. ÍNo principio,

nao sabia absolutamente onde estava.Ia dizer outra cousa mas, bruscamente, os seus olhos

se imobiiisaram e tomaram-se redondos como, os deuma boneca. Fitavam um canto da mesa. Os jovensacompanharam a direção do olhar.

Não é possível. . . —murmurou Irene com a voz

tremula. , ..Havia na mesa um pequeno embrulho: era o que a

moça dera a Kuiz ao passar para a plataforma da esta-

ça de Copenhague. Era c celebre embrulho que o falso

inspetor da alfândega roubara no Jerry, da. vause do

carniceiro. ~ .. A ^~^„O velho pos as mãosna cabeça.

Estarei sonhan-do ainda ?

Nao — disse Ru-di Struve. Mas a quepropósito ?

Kuiz explicou:E' a cópia da

miniatura.Struve olhou paia

Irene, que confirmoucom a cabeça.

E que é estacarta? — exclamou derepente Kuiz, vendo umenvelope perto do em-brulho.

Struve chamou ogarçon. Quem foi que seaproximou desta mesaenquanto este senhord >rmia ?

Nã; reparei.Bem . Ooi igado.

O garçon retirou-seKuiz pôs os óculo9

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n3o esquecer de tirar a creança de dentro

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e abriu e envelope; tirou dele uma folha de papel emque estavam estas linhas escritas em maiúsculas:

Estamos habituados às impertinencias, mas asua com relação a nós excede os limites. . . jb vocêSE DIZ UM HOMEM DE BEMl... DEVERIA TER VERCONHADE SI MESMO. ATÉ A VISTA.

O velho carniceiro passou a carta aos companheiros.ÍA despeito da gravidade da situação, Rudi Struve naopoude deixar de rir.

Esses patifes transbordam de virtuosa indignação.Vai indo cada vez melhor...

Irene estava sentada, pálida, com a bolsa apertadavcontra o peito. Kulz estava revoltado.

Eu devia ter vergonha de mim mesmo! — repe-tia. Nunca ninguém ousou dizer-me semelhante cousa,e esses canalhas teem o topete de escrever-me isso, a

l mim!Concentrou-se um instante e acrescentou num quei-

xume: .E dizer que eu acreditava que esta miniatura

fosse a verdadeira!Pode contar isso aos seus amigos, a primeira

vez que tornar a velos — disse Struve sorrindo. Emtodo caso, eles teem a mania de escrever; já me mandaram

. uma carta como sabe. . .Quando ?Esta tarde, no ferry, enquanto eu passeava pelos

ladcs do seu compartimento. Deram um jeito para pôrum bilhete de namoradc entre a üta e o feltro do meuchapéu.

A moça teve um sobressalto:Então, era isso ?

A carta era ameaçadora? — interrogou Kulz.Não. Um simples aviso.Por que não me disse a verdade no trem ? —

continuou Irene.Para que ?. . . Só iria aumentar as suas inquíe-

tações com relação a mim. . . não é, bela princesa ?Quero voltar cara o hotel já — declarou Irene.

Ouviram? Não ficarei aqui nem mais um minuto.Infelizmente, é impossível! — disse Struve.

Imagina que esses bandidos vieram a Warnemundeapenas para restituir a miniatura falsa e que voltarãologo, tranqüilamente, a Berlim?

--Qual é, então, a sua opinião? — perguntou ocarniceiro.

Veja as últimas palavras da mensagem que acaboude receber.

Kulz abriu o bilhete e leu:Até a vista. . .

O que significa que não poderemos dar um passofqra daqui sem ser atacados por uma dúzia de esperta-

: lhões.Encantador! — afirmou Kulz. E dizer-se que

deixei a bengala no hotel!Inclinou-se para Irene e perguntou-lhe em voz baixa:

Onde está a miniatura verdadeira %Tenho-a. . . comigo... na bolsa.

E cerrou os dentes para não chorar.Em resum y — disse Kulz — estamos fazendo papel

de fortaleza sitiada.Mas não seremos vencidos pela fome — assegurou

Struve — mostrando o bulUt abundantemente provido.Se ao menos eu não me tivesse esquecido da ben-gala! — gemia o velho carniceiro.

Vamos deixar as lamentações e refletir — prós-seguiu Struve. Qual pode ser o plano de campanha dosnossos adversários ?

Estou com medo! — murmurou Irene. #Kulz chamou o garçon.Três conhaques. . . e bem medidos !

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Sllx CAPITULO XiI

Continuação e fim do baile á fantama

O baile estava no auge. A orquestra tocava comuma animação endiabrada. Em volta das mesas, noscamarotes e na pista o entusiasmo crescia. As bandei-rolas que pendiam dos lustres e dos capiteis agitavam-secomo ao sopro da brisa; as garrafas vasias multiplicavam-se fantasticamente. Não cessavam de chegar freguezesnovos.

— Por que olha com essa insistência para o lado da

58 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

porta? — perguntou Kulz. Eles nao nos irão trazeruma terceira miniatura. Já temos o par.E é isso o que me inquieta — respondeu Struve.

O velho carniceiro resmungou:Nunca tive, como agora, a sensação de estar sen-

tado num barril de pólvora. . . e, entretanto, servi naartilharia.

Olhou para Iiene Trubner com um ar paternalmenteinquieto.

Se ao menos pudéssemos fazer alguma cousapeía nossa princezinha !

A moça tomou uma atitude altiva.Tudo o que está acontecendo é por cuipa minha

e só a mim diz respeito. Assim, eu lhes suplico que par-tam imediatamente e me deixem sozinha aqui. Voltempara o hotel, para Berlim, para Copenhague. . . paraonde quizerem, mas partam.

E a senhorita?... Que irá fazer?—perguntouo rapaz.

Oh! eu me arranjarei. Vou mandar um des crea-dos prevenir c pclicial mais próximo.

Struve deu de ombros.Quererá dizer-me o que o policial mais próximo

poderá fazer contra uma duzia de bandidos ?Ela não respondeu.

Há seiscentas mil coroas em jogo — prosseguiuele: ora, já se tem visto pessoas matarem por tres francose noventa e cinco.

Eu poderia avisar o comissariado central de Ros-tock — sugeriu ela.

Poderia, bem entendido; mas de nada serviria.Estamos sitiade s, literalmente sitiados. Se pedirmossocorro, os nossos inimigos, imediatamente prevenides,-farão logo a desordem. Passaremos um mau quarto dehora, asseguro-lhe, e quando o comissário de Rostockchegar, não poderá fazer grande cousa por nós.

Kulz começava a ficar nervoso.Já é de mais!... O senhor talvez tenha razão;,

mas que é precise fazer, então ? Sentar-nos e aguardaros nossos funerais ?.. . Nãc estou habituado a trataros negócios assim.

Nem eu — respondeu Struve.Ficaram um instante calados, olhando para a mui-

tidãc alegre que os cercava, tão próxima e ao mesmotempo tão afastada deles. «

Rudi Struve levou o copo aos lábios, mas tornou apô-lo na mesa sem ter bebido, olhando de olhos fitospara o lado da porta.A cousa começa a tornar-se séria!

Os outros seguiram a direção do olhar. Kulz teveum sobressalto: Stcrm e Achtel acabavam de entraracompanhados de vários homens que raziam parte,certamente, do bando.

Eu não acreditava que isso fosse possivel! — de-clarou Struve. Um ataque à mão armada em publico. . .Que audácia!

Abaixou-se e apanhou uma garrafa de vinho vasia.Passe-me uma também — disse Kulz.

, O rapaz entregou-lhe uma garrafa.Ei-la.Eu preferiria ter a minha bengala... Emfim,

tratarei de me explicar com isto.Eu também quero um desses caooe-têles—disse

Irene num tom determinado.Deixe de tolices — protestou Kulz. Isto não é

brinquedo para damas. Se acontecer alguma desordem,esconda-se debaixo da mesa, tão depressa quanto pu-der, e proteja o rosto com as mãos.

Nunca!,— Eu lhe peço —suplicou Struve. O seu futuro

marido não no-fo perdoaria, se a senhorita saisse daquicom cicatrizes que a tornassem parecida com um estu-dante de Heidelberg.

O senhor seria gentil se deixasse em paz o meufuturo marido e se ocupasse mais com esses bandidos.

Storm e Achtel haviam tomado lugar a uma mesapróxima e passeavam a vista em volta. Storm, reconhe-cendo seu amigo Kulz, dirigiu-lhe um sorriso gracioso.

O velho carniceiro ficou rubro como um tomate.. — Nunca vi uma audácia semelhante! Vou esfre-

gar-lhe estas garrafas na cara até que a sua cabeça fiqueparecendo um muro guarnecido de cacos de garrafa. . .E o companheiro também, esse mentiroso nojento que

* l

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 59 &ÔWy4do 7¦ 'fí

lheri -e 0 topete de me dizer que vinha aqui para vêr a mu-

e os filhos!-O senhor começa a aprender a vida — disse

Rudi Struve. .Nesse momento preciso, todas as luzes sc apaga-

m A sala ficou mergulhada na mais profunda esCU-'*ÃZn As escadas, os camarotes, os corredores, tudo

negro. Negro como um subterrâneo.riuestava

*

A orquestra parou logo. Os pares que dansavam efreííuezes, sentados cm volta tias mesas, puzeram-se

rir estrepitosamente. lomba vam copos. Nos cama-rntes, ouviü-se rumor ile beijos.

Muitos acreditavam que se tratava cie uma a tia çaosuplementar, oferecida pela direção do estabelecimento.

Súbito uma voz de mulher gritou:— Socorro!. . . Socorro!Compreenderam então que nao era uma brinca-

deira. nem nunca fora.Soaram gritos dolorosos. Cadeiras e mesas foram

viradas, tís garçons .temendo que os fregueses se apro-veitassem tia escuridão para sair. a francesa, precipita-ram-se para as portas: Espelhos e vidros foram quebrados.Lamentos e risadas histéricas misturavam-se aos pedidosJe

"socorro".— Luz!. . . Luz!. . . — gritavam .Um lustre caiu com uma chuva dc vidros. As pes-

soas que con iam cm todos os sentidos tropeçavam emcorpos estendidos no chão.

Era um caos indescritível, um verdadeiro inferno.Mas um inferno onde nem diabos, nem condenados

podiam ver fosse o que fosse

ePnr fim, ao cabo de uma eternidade, a luz voltou.Quanto durará essa eternidade? Ninguém poderia

dizer e ninguém indagou. As pessoas todas olhavamem volta ,com um ar idiota. Um terremoto não teriafeito mais estragos.

— Tal e qual como depois do dilúvio—disse adona do bujjet.

Puzera-se ela a salvo trepando no balcão e encontra-va-se no meio dos doces e sanduiches.

O espetáculo era lamentável: os dansarinos pareciamciganos. As fantasias, tão belas ainda hà pouco, não erammais que farrapos. Um Grande de Espanha achava-seem ceroulas. Uma marquesa do século X\ III jaziadebaixo de uma mesa, os cabelos e o rosto pintados devinho tinto e nata batida. Pessoas que haviam sidopisadas, estavam ainda estendidas no chão. esfregandoos membros doloridos. Charcos viscosos manchavam osoalho. O diretor do estabelecimento passeava no meiodas ruinas, tentando avaliar os estragos.

Mulheres procuravam os maridos; maridos procu-ravam as mulheies; os garçons procuravam os fregueses.0 primeiro violino jazia, inanimado, em baixo do estrado,o arco quebrado na mão; o saxofonista estava sentadona caixa do violcncelo, da qual procurava em vão sair.

No corredor, perto do pequeno armário que protegiaos interruptores dc corrente, a velha encarregada dostoilettes estava estendida no chão, o tricô metido naboca, as mãos amarradas com um guardanapo.

No alto, no seu camarote, dominando as rumas,Kulz estava de pé, hirto, como um deus dabrandindo um pé de mesacom o punho hercúleo.

— Quem quer ir para9 hospital? — bradava.Por aqui, parao hospital!...Por aqui, entrada grátis!

Ninguém aceitou oamável convite.

f Um liomem estava aosPês de Kulz; Na escuri-dao, quase o estrangulara,agarrantlo-c pela gravatae apertando-o até o infelizCair inanimado. Era um'uocciitc dansarino, umpobre empreiteiro.de sirgac*e Oustronc. "•

Um outro, dobrado em dois, pendia do parapeito«lo camarote, como uma roupa secando. Era o madred'liot,:l que fora pesto

"groggy" por uma garrafa atirada

com totla força.A mesa continuava de pé, mas os copos, o cinzeiro

cheio de pontas de cigarros e o vaso dc flores, virados,encontravam-se em parte sobre a linda fantasia azul doempreiteiro de sirga.

Nada de falsa modéstia! — gritou o carniceirofazendo girar o pé de mesa como uma maça. Aproximem*sc! Não precisam empurrar-se.. . cada um terá a sua dose;

A senhorita Trubner, transtornada, parecia ter sidoatingida por um raio. Apertava com toda força, deses-peradamente, a bolsa contra o peito.

Kulz < lhou em volta e sorriu triunfalmente para amoça.

Fugiram, menina! •**Quem ? — perguntou ela. r ,

#—Os ladrões — respondeu orgulhosamente. Todos,exceto aqueles dois; mas aiustei as suas contas.

— Uma das suas vítimas é o maitre d*hotellKuLz examinou o homem dobrado em dois no para-

peito do camarote.E é mesmo! Estou desolado!

O outro, no chão, começava a mexer-se e tentavaafrouxar o nó da gravata.

Sou emj reiteiro de sirga . Por que me estrangulou ?— gemia o infeliz.

Então, o senhor não é um ladrão, não é mesmo?—perguntou o carniceiro.

Um ladrão?!... O senhor é louco?Estou absolutamente compungido. Desculpe-me.

Chamo-me Kulz

¦ ,"'í*;Ss

1)•I]

•ps

E eu, Ehmer . Como vai ?Endireitou-se a custo e olhou com tristesa para as

tres rosas e a pinça tio açúcar que enfeitavam a sua lindafantasia azul. Depois, levantou-se e lá se foi coxeando.

Em resumo: eu tinha razão — disse Kulz. Par-tiram todos, todos.

Irene sorriu. Descruzou os braços e olhou para abolsa. O fecho estava aberto. Pesquisou no interiore íicou pálida como uma morta.

A miniatura tambem partiu!Oscar Kulz caiu na cadeira e, lançando um olhar

cm volta, acrescentou:O nosso iovem amigo partiu tambem.Quem ? — indagou Irene .Rudi Struve.Ele tambem!

W moça sacudiu a cabeça com arrepetiu tristemente:

Ele tambem!

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consternadoí;í,

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vingança, A senhora os viu

Vou á provínciaser tratado senSo por mim

— E leva umn cs pi ngn

Quando os dois agentes que foram pedidos chega-?,ram, fçram logo assaltados por um bando de pessoasque,' aos gritos, reclamavam indenização para compensar

preiuisos das fantasias. . .— Isso não é^conosco—declararam os policiais.

Dirij im-sc á direçãc |Depois, avançando atravez dqp charcos viscosos e

dos destroços de vidro pilado, foram ao vestiário parainterrogar a encarregada, que era quem mais sabia sobreo acontecimento, conforme lhes haviam dito ao telefone.

Estava ela sentada numa cadeira, com o tricô nas mãos

tremulas. . ,perguntou um dos agentes.

— Como estou vendoos senhores — respondeuela desembaraçadamente.Eram dois. Entraram pe-la porta do fundo e abri-ram a caixa da luz.

"Pergunteil-hes o quequeriam, mas nem seqtierresponderam. Quis correrà cozinha, para pedir so-corro, mas um deles meagarrou, enquanto o outrome arrancava o tricô das*mães. Eu estava com tan-to medo, que tinha a bocaaberta. Quando quis fe-cha-la não. pude: estava t

chamado por um velho cliente que não quer

arda? Terá medo de falhar, caro confrade.?

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com o tricô dentro delal Então, os bandidos me amarra-ram nesta cadeira. Um segundo depois, estava tudonegro.

E quando voltou a luz ?Oral Os dois haviam ido embora! Soltaram-me. . .

Sentia uma dôr horrível na garganta.—- E é só o que sabe ?Nãe. Tambem sei que a garganta me incomoda

¦Çjuarfdo engulo.Então, não engula — aconselhou um dos agentes.Estás compreendendo alguma cousa ? — pergun-

tou o outro.Eu, absolutamente. Dois homens penetraram

aqui, apagaram as luzes, depois tornaram a acende las. . .e isso bastou para que o local se transformasse em campode batalha.

Talvez tenha sido gente do dancing fronteiro,^ porcausa da concurrencia — sugeriu a mulher do vestiário.

Os agentes sorriram.Nesse momento apareceu na abertura da porta

um senhor de ombros largos, amparando uma jovemencantadora, que não tinha cara de estar passando bem.

Temos alguma cousa de importante a dizer-lhes— anunciou o gigante.Todas as reclamações devem ser dirigidas àdireção — replicou o agente.

Se o diretor poete dispor de seiscentas mil coroasdinamarquesas, então, poderemos entender-nos.

Por que seiscentas mil coroas ? Roubaram algumacousa ?

Uma linda somai — exclamou Kulz. Os senhoresimaginam talvez que a luz tenha sido cortada por sim-pies brincadeira?. . . Nao! Trata se de um rcubo. . . sim,o roubo de uma miniatura per. . . por. . .

... por Holbein — concluiu Irene .Prenome ? — indagou o agente.Hans —; respondeu a moça.Oh! — exclamou o outro policial — é interes-

sante! Assim, o nome é Hans Holbein ?Mas de quem fala o senhor ? — perguntou Kulz.Do ladrão. . . desse Hans Holbein.O senhor não está entendendo nada — disse o

carniceiro. Holbein é o nome do pintor. O ladrão éoutro homem honesto, uma dúzia de outros homens ho-nestos. Seguem-nos desde Copenhague. Roubaram-mea cópia no fern/. . . Era uma idéia magnifica da senhoritaTrubner. Ha alguns minutos, restituiram-me essa copiacom uma carta. Então, apagou-se a luz. Quando seacendeu #no vãmente, a verdadeira miniatura havia de-saparecido da bolsa da senhorita Trubner, os ladrõeshaviam desaparecido e o nosso bom amigo Rudi Struvetambem havia desaparecido. Levaram-no com certeza.E' horrível! Um rapaz tão gentil!

r -7- Espero que nada de grave lhe tenha acontecido—disse Irene.

A moça fez um esforço para dominar a emoção.E agora vou telefonar ao meu patrão que está

em Bruxelas, para cientificá-lo do roubo.Quando a moça se afastou, os flois agentes ficaram

silenciosos por muito tempo.Não falem tddos ao mesmo tempo — pilheriou

Kulz; cada um por sua vez.Ferido no seu amor próprio, um dos policiais sentiu

que era necessário tomar uma iniciativa.Quer vir conosco a gare ? Os ladrões não devem

estar muito longe. Vamos avisar imediatamente as esta-ções dos arredores, assim como o comissariado centralde Rostock.

Um minuto — disse o carniceiro. Devo dizerque, na luta, eu avariei um pouco o maitre d'hotel, assimcomo um empreiteiro de sírga, chamado Ehmer. Penseique fizessem parte do bando.

Pior para eles! Isso não tem importância!No momento em que iam sair, apareceu, correndo,

um garçon |do estabelecimento.E' a nós que ele deve estar procurando — disse

Kulz. —Esquecí-me de pagar a conta.Tirou uma nota do bolso.—Guarde o troco.O garçon inclinou-se, agradecido.

Nao vim por causa disso, mas para trazer-lheo embrulho que o senhor esqueceu na mesa.

Apresentou uma carta e um embrulhinho, de queKulz se apoderou.

27.p Ano — N. 8 — Janeiro 1944"

A miniatura falsa!... E essa carta infamei...Dê-me isto. . .

E meteu as duas cousas no bolso.Amanhã, esquecer-me-ei da cabeça. . . Decidi-

damente, vai mal... Tudo isso deve ser da minha arterios-clerose.

CAPITULO XII

A TADERNA DO "Tio" LlEDLTCH

Os cinco taxis iam a toda velocidade pela estradareal que levava a Rostock. No ultimo carro estava ovelho de barba branca. Tirara os óculos; os vidros escurosfatigam os olhos em pouco tempo, sobretudo quandose tem uma vista perfeitamente normal.

O professor Horn voltou-se e olhou pela vidraçatrazeira do taxi; imais exatamente, olhou pelo buracoque substituirá o vidro arrancado. Um homem quetem um revolver na mão e que se sente perseguido pelapo*ícia pode fazer ótimo uso de uma abertura assim, pra-ticada atraz do carro. Horn a atirar sobre todos os auto-moveis que procurassem a_cançá-iO. E' um niétodo tai-vez um pouco brutal, mas muito efetivo, para moderaro ardor das pessoas muito apressadas.

No primeiro taxi iam Storm, Achtel, Karsten e ohomem que parecia um lutador.

Desde a viagem de ida, o seu aspecto mudara, masnao em seu proveito. A testa estava amolgada em várioslugares e o nariz, virado para a direita de maneira in-quietadora, consideravelmente inchado. O pobre rapaztinha cara de haver caído por descuido em uma bate-deira mecânica.

Não te esqueças de comprar amanhã um chapéunovo — aconselhou Storm. A medida da tua cabeçaaumentou dois pontos, no mínimo.

Mas tambem que estupidez trabalhar assim noescuro!—rosnou o,lutador desfigurado. Nem sei quemme marretou.

E's um idiota completo — disse-lhe Filipe Achtel.Pois eu estou bem satisfeito.

— Por que ?Porque tínhamos algumas compensações. Em

certo momente, uma mulher agarrou-se ao meu pescoçopedíndo-me que a salvasse.

Como podes saber que era uma mulher — per-guntou o lutador — já que não se via nada?

Ela me disse o seu nome de batismo — respondeuAchtel cinicamente.

No comissariado de Warnemunde peüiram a Irenee Kulz que provassem sua identidade. Mostraram seuspassaportes e depois deram o nome do companheiroque desaparecera bruscamente sem deixar vestígios; amoça poude até indicar o endereço de Struve: Holtzen-dorf f-Strasse, Charlottenbourg.

Os bandidos carregaram, provavelmente, esserapaz — disse o inspetor.

Que cousa louca! — gemeu Kulz. Pobre rapaz!Quem sabe quando o encontraremos, e em que estado!

Irene Trubner, mergulhada em pensamentos som-brios, desabafava os nervos nas luvas, amassando-as.Havia quase terminado esse trabalho, quando soou acampainha do telefone. Era de Bruxellas. Irene preci-pitou-se para o compartimento visinho, para tomar acomunicação.

-— O senhor Steinhovel vai ficar furioso — pensava.Enquanto telefonava no compartimento visinho,o velho carniceiro desmanchou-se em pormenores sobreStornv e seus cúmplices. Observou que fora o contode fadas de Rudi Struve que lhe abrira os olhos quantoao verdadeiro caráter dos seus companheiros de viagem.

Depois fez o relato da sua estranha aventura deCopenhague: o "Trevo de Quatro Folhas", a pensãoCurtius, os encontros com Storm no terraço do Hotelde Inglaterra e diante da loja de antigüidades; por fim,tez o possível para dar os sinais exatos de Storm, Achtel,iiorn e todo o resto do bando.

O inspetor de polícia interrompia-o de vez em quandopara fazer-lhe uma pergunta. Um funcionário escreviaas declarações de Kulz.Quando este ultimo disse tudo o que sabia, o inspetorlevantou-se.

27. Ano — N. 8 — Janeiro 1944 61 &§í& .'¦

Vou enviar esta parte a Rostock, onde serãor^rlnq as disposições necessárias. Depois, previuircialfândega e a policia dos trens, caso os ladrões quei-S

m voltar a Copcnhague. Desculi>e-mc; um minuto.Uma hora, se quizer — respondeu Kulz; e mos-

tre-nos do que é capaz. Eu me sentiria feliz verificandoé 0 dinheiro que pago ao fisco é bem empregado.

No momento cm que o policiai ia afastar-se, IreneTrubner voltou.

O senhor Meinnovei Oferece dez mil marcos dcrecompensa a quem encontrar a miniatura — anunciou.

O inspetor tornou-se furioso.Dez mil marcos dc recompensa! Não faltava mais

iada! Amanhã seremos envenenados por um mundode gente que nos afogará num mar de informações seminteresse!

Saiu, batendo a perta.Então, pobrezinha — perguntou Kulz,o seu pa-

trao passou-lhe um sabão?Absolutamente. Quer apenas voltar á posse

do que é seu. Note-se que não é questão de dinheiro,porque a miniatura está segurada por setecentas e ci-quenta mil coroas! # #

Safai — exclamou o carniceiro com respeito.Si4 eu fosse o seu patrão, deixaria a miniatura rr parao diabo e pegaria as setecentas e cinqüenta notas dacompanhia de seguros. Faria ainda mais: escreveriaaos ladrões para pedir-lhes, por todos os deuses, quenão mc restituisscm a obra-prima.

~- O senhor Steínhovel gosta mais das obras dearte que do dinheiro.

E' uma loucura como outra qualquer — declarouKulz.

Tendo concluído a expedição da parte, o inspetorvoltou e acompanhou as duas testemunhas ao hotelBeringer. Pediu-lhes que estivessem prontas para partirno dia seguinte pela manhã, ás seis horas. Iria buscá-lasde carro para conduzi-las a Rostock onde as autoridadestinham algumas perguntas suplementares a fazer-lhcs.Depois deixou-as.

Finalmente, vamos poder dormir em paz — disseKulz subindo a escada com Irene. Não vale a penachorar sobre o leite entornado. Não faça isso, minhafilha, e durma bem .

Boa noite senhor Kulz.Espere — disse ele metendo a mão no

jaquetão. Vou entregar-lhe a sua miniatura.Apresentou-lhe um embrulho, que ela

- Não, obrigada! Essa cópia nao serve para nada,agora que o original desapareceu. Guarde-a como lem-branca das suas aventuras na Dinamarca. O senhorSteínhovel me aprovará; não gosta de cópias.

-Muito obrigado. Vou dcpcndura-la por cima do

bolso do

recusou

uma boa recompensa estava prometida a quem a en-contrasse propaga va-se em todas as direções, com a ve-locidade do relâmpago.

As rotativas dos jornais pararam em plena marcha.Arranjaram lugar na primeira página para colocar umagrande manchette e duas colunas de texto sobre o sensacional acontecimento.

A t aber na do "tio" Lieblich dava para uma dessastristes ruas de Rostock que ficam perto do porto.

Como há, um pouco por toda parte no mundo, pes-soas cuja maneira de viver torua indesejável a aboliçãodo Código criminal, há, um pouco por toda parte nomundo, sítios discretos onde os ânaividuos cUividosospodem reunir-se para tratar de negócios, saturando-sede álcool.

A taberna do "tio" Lieblich era um desses sítiospouco recomendáveis.

O professor Horn acabava de entrar, acolhido cominfinitas reverências pelo dono, que o levou logo para umcompartimento retirado, pomposamente batisado "ClubeRcom", conforme indicava uma placa fixada na porta.

O "tio" Lieblich, que conhecia a personalidadedesse importante freguez de barba branca, ficou de pé,ao lado dele, devorado pela curiosidade.

Vai-te — ordenou Horn; os meus homens estarãoaqui dentro de um minuto. Arranja-te de modo a ficarmostranqüilos.

0 "tio" Lieblich retirou-se.Então, aos dois ou aos três, foram chegando os outros

membros do Clube. Instalaram-se duas mesas, bebendoe fumando em silencio.

Estamos todos — disse Storm ao cabo de ummemento. Todos, exceto os dois que ficaram atrás denós em Warnemunde.

—¦ Muito bem!Horn deitou em volta um olhar severo e começou

pausadamente:Saibam, em primeiro lugar, que a policia, nestemomento, está ao par de tudo. Não temos tempo aperder. Vou voltar agora ao hotel Blucher, apanhar avalise, e dizer que parto para Hamburgo. Vccês vão todos,o mais depressa possivel, safando-se também. Storm eAchtel organizarão a partida., O principal é que par-tam separadamente. E' preciso que estejam todos emBerlim na terça-feira. Eu vou, como um turista, visitaralgumas cidades do norte da Alemanha; creio que é pru-dente, dada a desventura que aconteceu a esse pobreHolbein.

Os bandidos sorriram.Após o meu pequeno giro pela província — con-

tinuou o chefe — voltarei a Berlim, onde os encontrareicanapé, na sala contígua aloja. Além do mais, é b< nita!. . a todos na terça-feira. Teem dinheiro que de até li?Que dia danado! Mas, com todos os diabos, cu queria —Nao estou certo — rematou Horn. Nao ha per-sabe? ende anda o nosso amigo Rudi. Faz-me muita guntas a serem feitas .falta esse ra-paz.— Boa noi-te, senhor Kulz"~ murmuroutristemente Ire-ne, indo para oquarto.

oNos nossos

dias, a rede queserve para cap-turar os bandi-sp é tecida de»os telefônicos.

Suspensosaos seus postes,sobre os cam-P°s, os cabos deaÇo cumpriamconcienciosa-

?cnte o seud.cver. A noti-Cl* de que uma^njatura defolhem fôroubado e

oraque

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— Ora graças Aqui eu pouso esquecer a guerra!

Ninguémas fez.

Bem.Agora dêem-me o objeto eraspem-se.

Levantou-se e esperou.Ninguém semexeu.

Então?Passem-me aminiatura.

Os homensolhavam-se emsilêncio. Espe-rava cada umdeles que umdos outros ti-rase a minia-tura do bolso.Vã espectati-va! Horn ba-teu o pé.Quem éque tem o ob-jeto?— Eu não

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o tenho — disse Filipe Achtel. Pensei que Klopfer otinha apanhado. Ele é quem estava mais perto da mesa

'quando a luz se apagou.Nao o tenho também — declarou o denominado

Klopfer. No momento em que se fez a escuridão umamulher, que me tomava pelo marido, pôs os braços emvolta do meu pescoço, chamando-me Arthur. . . Issome atrasou. Quando pude chegar à bolsa da moça, naohavia mais nada dentro. Então, pensei que Pietschme havia antecedido.

Pietsch era o homem que parecia um lutador. Sa-cudiu a cabeça inchada.

Quem teve a habilidade nao fui eu. Preparava-mepara pesquisar na bolsa quando alguém, que não tinhaa mão nada leve, me assentou vários golpes com umamaça. Vi as estrelas e caí. Para mim quem tinha oobjeto era Kern.

Não! Não o tenho — disse Kern.Que é que quer dizer tudo isto ? — gritou o chefe.

Estávamos seis no dancing. Os outros estavam de alça-teia fóra. Estava tudo disposto nos menores detalhes.E agora vocês me dizem que nao teem a miniatura!. . .Quem é que a tem?

Os homens olharam uns para os outros, mudos.Quem a tem ? — berrou o professor.

Depois fez um sinal a Storm e a Achtel:Revistem-nos!

Enquanto os dois designados revistavam cs bolsosde seus colegas de circule, Horn examinava com cuidadoo revólver. Levantou, depois, a cabeça.

Storm e Achtel, tendo terminado o trabalho, olha-ram para o chefe.

Nada encontrámos — disse Storm.Nada — confirmou Achtel.

Sua fisionomia tornara-se lívida, exceto o nariz,bem entendido.

A miniatura foi escamoteada da bolsa — tornouStorm — mas nao por nós.

Temos a pc licia no nosso encalço e estamos mo-centes. E' o cúmúlol

O professor tornou a pôr a arma no bolso.Volto ao hotel Blucher, para telefonar para War-

nemunde.E nós ? Que devemos fazer ? — perguntou Achtel.Ficar aqui e esperar minhas ordens, exceto Kais-

ten, que vem comigo.Sairam os dois. A porta bateu com fragor.

CAPITULO XIII

O INSPETOR FAZ UMA HIPÓTESE

O prefessor Horn andava de um lade para outrono seu quarto do hotel, como um urso na jaula.

Karsten preparava as valises.

27.° Ano —'¦^'>l0:

Janeiro 1944

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Calma, chefe! — disse ele. As cousas não vaotâo mal-; assim mesmo, resolvemos mais de um milhão.Leopoldo foi ontem à Holanda; acompanhou cs quadrosdè Van Tondern; tudo vai bem por esse lado.

Por esse lado sim, mas não pelo lado da min ia-tura. Onde estará ela? Posso perder o meu latim, massaberei o que se passou.Talvez nada se tenha passado — arriscou Kars-"ten. Imagine que a senhorita Trubner nâk> a tivesse na•bolsa.

—- Nao fales come um idiota. Tinha, com certeza.Uma moça nao leva uma boisa enorme daqueias para

^ fr dansar, a menos que tenha razoes especiais. E essecarniceiro de uma figa, que nao arredou pé de junto deia,acreditas que é^ peios seus lindos olhos que ela suportaa sua companhia?

Karsten afivelou a valise.• . v 'Como explica, então, que os nossos homens nada

tenham encontrado quando vasculharam a bolsa?O professor nao teve tempo para responder a esta

pergunta. A campainha do telefone retíniu. Ele tomouo fone. *»

Allôl. . . Sim.. . E' Horri quem está no aparelho. . .Então, de novo?. . . Sim. . . e depois?. . . Tem a cer-teza Iv.. . Bom! Venha a Rostock depressa; instale-se nataberha do "tio" Lieblich por um dia ou dois dias, eprincipalmente, não se afaste do telefone. Entendeu?Bem. Leichenrig está seguindo a • moça ?. . . Ahl. . .Como?. . . Sim, que a siga até ao fim do mundo!

Depcndurou o fone, depois pediu o numero do "tio"

Lieblich e mandou chamar Storm.Alio!. . . E's tu, Storm? Bem, pede «ao velho que

te dê o endereço de uma garage de confiança e alugaalguns carros. . . Sim, já. Espero-te dentro de cincominutos diante da Universidade. Nao podes estar lá?. . .Então, dentro de quatro minutos. . . Está entendido?. . .Não ha carros. . . Bem. Um qualquer?. . . Está bem.serve...

Denendurou o gancho e olhou para Karsten.Ha novidades.Que é ?O rapaz desapareceu.Que rapaz ?

O que estava com a secretária de Steinhovel eo teu amigo Kuiz.

Não está mais em Warnemunde ?Não.Então foi ele quem roubou a miniatura?Realmente, és muito esperto.

Horn guardou silêncio um instante e depois mur-murou:

Esse animal invadiu as nossas atribuições, masnão perderá nada por esperar.

Foi mais astuto do que nós.Mais astuto? Não. Mais sex-appeal, sim, muito

mais sex-appeal/ E' o que-falta a você todos. AdmitesAchtel fazendo de Romeu ou Storm, com as suas cre-lhas de coruja? Não. ha um só dentre vocês que sejacapaz de impressionar uma mulher, nem um! Que tris-teza!

—E hà noticias do rapaz?Não. Deve estar a caminho de Berlim. Deve

calcular que a secretaria de Steinhovel tenha prestadodepoimento na polícia. Daí deduzir-se que a fronteiraesteja vigiada e que ele se arrependeria se quizesse voltara Copenhague. . .

Está, em resumo, no mesmo caso em que nós.Vamos sair imediatamente em sua perseguição

e havemos de encontrà-lo, eu te juro, nem que eu tenhade bater todas as ruas de Berlim com uma lente na mão.

Permite que lhe dê um conselho ?Qual é?Deixe-o ir tranqüilamente.Com o Holbein ?Sim.Estás completamente doido.Não. Deixe a polícia encontrar a miniatura e

o seu simpático proprietário atual. Por que meter osnossos dedos entre a rocha e o marisco?

Nunca ouvi conselho tão estúpido. Neste casoeu me deixaria tapear pelo primeiro amador que ap-recesse e me sujeitaria a isso sem mais aquela ?

Talvez não seja um amador.E depois? Eu te juro que ficarei de posse desse

Holbein, mesmo que seja o diabo que o tenha nas garras.Primo, impingem-me uma copia; secundo, um fedelhovem me escamotear o original nas minhas barbas; ha-verá um tertio, sou eu quem to diz.

Qual é o seu plano ?Vamos deixar Rostock dentro de cinco minutos.

Em Neustrelitz, telefonaremos para Berlim dandossinais do nosso espertalhão e pedindo a Graumann quenos ajude com a sua gente. Não tardaremos a pôr amão nesse Adonis e então, que farra! A única cousaque lhe deixaremos intacta será a miniatura. Lem-bras-te de como ele é ?

Mais ou menos.Tens de ser exato. E' preciso que Graumann

possa marcà-lo a cem metros.Bateram à porta; os dois homens voltaram-se brus-

camente. Visitas assim matinais raramente são anuncia-doras de boas notícias para os que não teem a conciên-cia muito tranqüila.

Horn apanhou o revólver.Quem é ?A criada de quarto — respondeu uma voz femi-

nina.Eu não pedi nada.-r- E' uma carta para o senhor professor.Karsten deu volta a chave, abriu a porta e apanhou

a carta que passou ao chefe. Depois fechou com duasvoltas.

(Continua no próximo numero).

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Nenhum escrúpulo pou.le falar maisdo se tratou em todos

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verdade, muilo difícil, sc

Quando a ambição e avaidade se encontram...

UM EPISÓDIO DA VIDA DE AR-TAXERXES, REI DOS REIS

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E 6, na nilo imp >ssivel,dois sexos sSC mostra mais susec

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determinar qual dos dois(ivc| ii su i influencia. .

Muitas mulheres conquistaram a imortalicU.k-

esn-intosa* tenacidade com qu#,ularam afim de.ahnr caminluoara o poder, Em inúmeras

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netismo irresistível dc sua be

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leza... Em outras, preteriramusar outros meios, sensatos ototalmente loucos.

Vamos hoje narrar um episódiotipicamente dramático, que ser-

virá para mostrar quão poderosa-mente a ambição e a vaidade do'minam a raça humana.-

No inicio da terceira centúria, o imperador romanoAlexandre Severo, grande amigo da paz, c mpreendeuque a mansidão do seu governo srbre todos os domíniosasiáticos estava obtendo resultados negativos e, o que.era pior, facilitando a rebelião dos Persas.

Na verdade, um Persa de origem obscura, acusta de esforços sobrehumanos, pudera abrircaminho, ele van dp-se até o posto de General doExercito e, nessa posição influente, se esforçavaagora para corromper os Partas.

Tendo filhado, porém, em sua manobra po-litiea, resolvera, inesperadamente, atacar os par-

tas. Com manobra traiçoeira e vigorosa naotardou a derrotá-los, coroando a vitoria com

ilfc- assassínio do rei Artabanes, a derrubadadessa monarquia e anexação^a U ,Pérsia do seu vasto e rico féer- .ri torio. ..*}£.

Não satisfeito com essevjp^írmeiro e grande triunfo, mes-

trouse determinado a prosseguirem seus atos de violência, recon-quistando todas as terras que hcviam «ido, muitos anos antes, per-didas por diferentes reis da Fé\*ia.E com essas reconquistas incluiriatambem tod«<s as possessões a?iáti-cas do Impe'ia Romano. Ele pro-prio tomou o nome de Artaxerxes,com o ressonante título de Rei dosReis.

Imediatamente, todos os reis vi-sinhos receberam ordem sua de for-necer vuhoso número de tripasbem equipadas para seu próprio exer-

cito. Como muitos não aten-/dessem. Artaxér-

xes ordenou queJfessem depostos eentregues ac car-rasco-est ran gula-

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O assombro e a mágua de Alsawad nao tiveram limites, quando, ao enfrentar o odiadoArtaxerxes, viu ao lado do invasor, suà própria filha...

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inesperado ultimatum, lançando o maiorterror entre aqueles que nao se encon-travam preparados ou fossem simples-

I mente tímidos, encontrou muitos ou-1?tros, cujo temperamento guerreiro se

! revoltou contra a intimação, e queimprovisaram defezas de emergência,

| conforme os recursos que pòssuiam,Iteiíjgiiardando corajosamente ás conse-

quências da ousada rebeldia.Enquanto isso, os enviados do exér-

ito de Artaxerxes, com ameaçadoraescolta, percorriam todas as terras pró

.*.. xlmas, executando as ordens do sobe-;rano.

Um dos dependentes *ou menores-reinos situados nos limites da Meso-potâtnia era governado pelo rei Alsa-wad, um Oriental com o. mais exatosentido da honra e homeíri pessoal-mente bravo*. .. ^-v„ J ;,,.;.

Assim, quando os mensageiros deArtaxerxes surgiram, apresentando a

ordem peremptória, ouviram uma or-gulhosa recusa.

Alsawad negava-se á ser vassalo deum aventureiro 1

A escolta, após terriveis ameaças,retirou-se. Logo que os emissários deArtaxerxes desapareceram, Alsawadprovidenciou imediatamente, no senti'do de preparar as defezas de sua fer-taleza, que considerava capaz de de*ter ps passos de qualquer^invasor. Asfortificações naquele periodo consis-tiam em dois ou três recintos consti-tuidos por elevadas muralhas, circun-dando a residência real, cujas altíssi-mas torres eram, quasi sempre, maisaltas ainda do que as muralhas de-f ensi vas.

Chegou, finalmente, o dia em queos soldados,' enviados . para explorar o,terreno muitas milhas além, regressa-fato * tom'tà,. alarmániá?;iníormaçap jle»que o inimigo se aproximava veloz-mente.

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Os festejos comemo

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>7.° Ano — N. Ô — Janeiro 1944

vt ,« Instante todos se acharam a postos. 0 gado(lusido para à interior, protegido pelas muralhas,

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^m menos de quarenta c oito horas Artaxerxes sefron diante das poderosas fortificaçoes. Organisou

nnconirou »»'<»»,vv' ,i*i i •fnv r .moamento, dispondo seus homens sabia-I ,i«o seu **»¦ *. .« /. •S, te para miciar um sitio.

Naqueles diafl distantes, a guerra era bem dife-X J« «nue hoíe conhecemos. Cada manobra era exe-riMitc tia qu<* •f/r i / ni; j

1 nuasi íi vista do adversário, em campo delineado,

Quanto nò espaço do tiro de uma flecha o terrenominecii inteiramente limpo. Assim as duas forças

^observavam à distancia do vôo de uma seta.

[numeras vezes as cortas colossais foram assaltadas,nnrem a enorme quantidade de pedras e de breu fei-

te lançada sobre os assaltantes do alto das muralhas.

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deteve todas as tentativas das tropas de Artaxerxes,provocando ruinosas perdas em homens ,cujos corposse acumulavam urs sobre os outros, subindo sempree formando uma sinistra pira sangrenta. Esses mortoseram retirados, durante a noite, afim de abrir espaçopara novas tentativas e novos sacrificados no dia ime-

lato.O resultado, porem, era sempre o mesmo. As ava-

lanches de homens, lançados em fúria, ou a ação dos ter-ri veis aparelhos chamados "Fogo-Gregc", resultavamigualmente ineficientes. As semanas passaram, mar-cadas por uma luta que já se tornava monótona, que-brando energias, desgastando equipamentos e recursosem homens.

Artaxerxes estava certo —e com muita razão —de que somente firmando uma reputação de vitoriassobre vitórias poderia crear uma atmosfera de terror

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poderosa que desde então, diante dele, todas as portas se abrissem'. Não podia, portanto, resignar-se a retirarsuas tropas, já sujeitas às risadas dos defensores, bemfirmes no alto das muralhas e — o que era pior — àszombarias tambem das mulheres, que eram visíveisnas janelas do palacio-fortaleza.

No interior, ao contrario, o ânimo era cada vez maisforte. Alsawad se achava tão abundantemente equi-pado que tinha a certeza de poder exterminar todo oexército Persa antes de começar a sentir privações.Orgulhava-se das tradições de sua familia e tencionaya

{>reservar intactos'todos os privilégios de uma monarquia

ongamente estabelecida. . •'Possuía uma filha em idade de matrimônio, que

adorava e para a qual formara planos do mais brilhantefuturo, digno de sua posição e de sua extraordináriabeleza. O pensamento de que a derrota poderia condená-laa ser uma simples escrava nas mãos de um grosseirosenhor, aumentava seu ardor combativo, determinandoa defesa do seu tesouro até a ultima gota de sangue.

A princesa, inspirada pela curiosidade e um certoânimo de vaidade feminina, vestia-se de modo a atrairtodos os olhares e passava varias horas, do dia no maisalto torreão, de onde se descortinava uma vista geraldo campo de batalha. Dali poude facilmente identificaro famoso Artaxerxes, por sua trabalhada armaduraepelo estandarte real que o seguia por toda parte, quando

^inspecionava os vários setores do campo. Observoutambem que, mais de uma vez, o temível guerreiro seaproximara o máximo possivel das jinelas dos aposentosre lis e ali se deixava ficar, com o olhar fixado sobre suapesspa.

Essa estranha atenção intrigou a princesa profun-damente durante vários dias. Muitas vezes, Artaxerxes,seguido apenas por uma pequena escolta, se aproximava

| tanto que uma chuva de flechas caia em seu redor.ÍEle, porém, não parecia notá-las e continuava a olhar-para a janela da princesa, como alguém que só tem olhos

para um só alvo.Na imaginação da filha de Alsawad, o poderoso rei

que afrontava tedos os perigos para o!há-la adquiriuiim halo de heroísmo que lisongeou sua vaidade. Paraela a guerra começou a assumir uma importância secun-daria, emquanto dedicava mais cuidados aos cuidados* còm à própria tot leite.

. Um dia ela passeou, só, peli varanda do castelo.Não tardou a distinguir a elsvada estatura elo rei, nã'muito distante, emergindo dentre um grupe de guer-reiros. Aguardou que Artaxerxes desmontasse do ci-vali e se aproximasse do posto de r/bservação usurl.Por sua vez, o grande guerreiro, não vendo ri ri guem,aletn da priiceza, no terraço, aproximou-se mais emais, até bem próximo da varanda em que ela o es-perava, convencendo se de oue o isolamento em que

T ,se encontrava fora coisa longamente estudada paradegjpertar sua atenção.

Após alguns minutos de reflexão, tomou um grandearco de um dos he meus de sua escolta, coloc »u qual-•quer coisa na ponta de uma seta, disteneleu a corda e* lançou a flecha, que, num vôo gracioso, fei cair aos pés

\da filha de Alsawad.Julgando que a faziam, simplesmente, de alvo, a

orgulhosa princesa, manteve-se erecta e firme, desafiando>*> -real atirador. Porem como este não disparasse outra

flèchav apanhou a que fora lançada, descobrindo em suay haste um pequeno pedpço de papiro nela preso.

Era um bilhete de Artaxerxes, indagando se estava

JOÚO LITERÁRIO

; *Um jogo bastante engenhoso para se passar agra-cjavelmente as noites de inverno, é o seguinte :

Têem-se as letras todas c!o alfabeto escritas ou im'pressas em quadradinhos de cartão fino e repetidas dezyézes, Quando todos se encontram reunidos em voltada meza, dei tam-se os dez alfabetos num cesto que seagita com força» Depois das letras estarem assim bemmisturadas, distribue-se uma quantidade indeterminadactelas a cada jogador, o qual é obrigado a formar como: que lhe coube em partilha, uma ou mais palavras,de onde os erros de ortografia devem ser severamenteexcidtdós. Quando se consegue formar uma palavra, eDeus sabe com quantas dificuldades a maior parte das

7.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

preparada para receber uma importante mensagem e sese sentia capaz de guardar absoluto segredo do que nelaestaria contido, A respesta deveria ser dada pelo mesmoprocesso. .

Logo que Artaxerxes viu que ela apanhava a men-sagem, voltou a montar c galopou, afastando-se

Esse romântico incidente emocionou profundamentea jovem princesa.

Que eleveria fazer? A aventura que se anunciavaprometia ser verdadeiramente excitante e, quanto maispensava, mais a sua consciência gradualmente se aquie-tava. Não era uma ignorante na arte de lançcr uma fie-cha e não precisava, portanto, do auxilio de ninguémpara elespachar a resposta. w

No dia seguinte, quanelo surgiu na varanda, )u haviatudo providenciado. Artaxerxes, infalível, estava pos-tado no mesmo local da véspera. Então, sem hesitar,distendendo o arco tanto quanto lhe permitiram suasforças, lançou a flecha e com ela a mensagem, tranqui-Usando Artaxerxes, Rei dos Reis, avisando-o de quepoderia confiar em sua absoluta díscreção. ,

Desde esse dia, muitas outras flechas foram e vie-ram, voando sobre o rebordo do terraço real.

Diabólico, Artaxerxes redobrava, a caela mensagem,seus protestos de amor, em linhas bem estudadas e queeram lidas pela princesa fascinada e já vencida.

Emquanto isso, a guerra prosseguia sem perdernada de sua intensidade. No correr dos diários combates,emquanto milhares de flechas voavam para apagarmuitas vidas, ninguém desconfiava que outras eram ati-radas, transportando mensagens de amer. . .

E uma elestas. . . fei lida com emoção ainda maior!Era uma forma! proposta de casamento, que abriu paraa princesa a sedutora perspectiva de vir a ser Imperatrizda Pérsia, esposa do homem que ousara desafiar o poderromano, r. herói destinado a reproduzir todaNa gloriade Ciro, o Grande.

A prrposta transtornou-a completamente!Imafiiou — com razão —que seu pai jamais cor»-

sentiria resse matrimônio. Artaxerxes tambem não igr.o-rava essa recusa e nisso, justamente, se baseava seuplano. Sugeriu, finalmente, que ela poderia facilitar aintrcduçãc dele e de alguns hemens no palácio e assima praça seria tomada sem derramamento de Sangue.Então senhor da situação, êle poderia fazar valer suavontade e tê-la como er.posa. Tudo, é claro, teria queser feito em segredo. Sabia da existência de um caminhosubterrâneo para gado; e capaz de dar passagem a algu-mas centenas de homens. Poderia ela informar ondeficava essa passagem? Era essa, sem duviela, uma grandeoporturidaele para dar à guerra uma pronta e pací.icasolução — e certamente seu pai esqueceria depressa todaculpa da princesa, quando a visse ostentando o diaelemaimperial.

Com esse quadro sedutor na imaginação, ela escre-veu com minúcia de detalhes a fatal informação pedida,despachando-a com uma flecha para" Artaxerxes.

Artaxerxes era bastante pratico na arte ela «guerrapara não tirar imediata e plena vantagem dessa oportu-nidade preciosa.

Uma noite, orgarízou um grande ataqiíe, com apa-rat^sa maquinaria bélica, afim de distrair a atenção daguarnição do verdadeiro objetivo de seus soldados.

Acobertados pela noite, centenas de seus soldadospenetraram pelos subterrâneos destinados ac gado.Ao raiar do dia, agi ido de surpreza, es Persas surgiram,dominadores, dentro das próprias defezas da praça.

vezes, procura-se juntar frases com os outros parceiros,o que, às vezes, produz cousas engraçadas e que divertembastante. Aquele que ofendeu a gramatica,ou nao conse-guiu formar uma palavra, paga prenda, •

Pelo que se vê que nem toda gente tem condiçõespara se sair bem da tarefa. Depende um pouco da sortee muito da habilidade de cada um.

Para saber se ur.»,a planta de vaso tem falta d"água, basta pe reu tir com o dedo a parte lateral do va-so; se dá um som claro é preciso regar, e se, pelo çoivtra rio, o som é mudo, então convém nao pòr água.Nunca se deve empregar na rega dos vasos águas dèpoços, mas sim água de chuva ou água corrente.

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Artaxcrxes ordenou que ela fosse amarrada pelo- cabelosà cauda de um cavalo, que cm seguida foi lançado em

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Pouco tardou para que as grandes portas fossem al>erlase o resto das tropas de Artaxcrxes pelas mesmas pei e-Irasse, irresistivelmcníc.

0 combate rão foi longe, porem grande e feroz,devido à futil tentativa dos defensores de Otgamsar deses-perada resistência.

Alsawad lutou como um leão, armando seu braçoCOín a força t.rrivel da cólera. Foi necessário, mesmo,que seus soldados o dominassem, para que não se" expu-sÇsse a algum golpe fatal! Sabia o valoroso soperai q quea,guem o havia traídc . Mas ~~ quem?

Seu assombro e sua mágua não tiveram limitesquar.do ei.frentou o odiado Artaxcrxes e viu a seu ladosu* muito amada filha, que parecia manter rom o inva-Wr as mais amistosas rclaçõ.s.

Artaxcrxes não se furtou ao prazer de relatar, elePróprio, ao adversário vencido toda a espante sa histonn^ao terminarj anunciou sua intenção de unir-se matri-m°nialmente à sua filha.c ^mo Amonasro na "Aida", , infeliz Alsawad, ao

nlrar,° do que esperara a filha, sentiu todo o seu sangue

ferver de ódio e foi num grande grito que achamou de "escrava do inimigo".

O casamento f «i realizado, porém, segundotoda 8 minuciosa pompa que os Persas julgavamindisr ensa vel Não tardeu que tod.s o> vestígiosda guerra fjssein apagados e, a despeito dasiniuriis sofridas pelos súditos de Alsawad opalácio se transfv)rmou, passando a ssr o cena-ú^ de incessantes festejas. O "Rei dos ReL" ea "Rainha das Rainhas" passaram a iua de melno palácio, cercados de honrar ias e diversões,incluindo-se famosos bailados por corpos de dan-sarinos vindos da distante Pérsia.

Decorridos poucos dias, porém., Artaxerxesperguntou à rainha, certa manhã, sem lhe revê-lar a causa da pergunta, como seu pai, antes,a tratava. Ela respondeu que Alsawad semprea adorara e ihe dera todas as provas de seuafeto. Quando acabou de pronunciar estas ulti-mas palavras, viu cem terror que^ o rosto domarido trmára uma expressão de ódio.

De fato. f .tando colérico, entre 05 dentes, Artaxer-xes declarou:

$e traiste um pai generoso, que viveu somente

para te dar sàtttfriçâo, que fidelidade posso esperar detüa conduta? NSo quero estar exposto, eu mesmo, aoutra traição. Assim, sendo culpada de tão grandefalta receberas o mais rigoroso castige 1

Imediatamente, deu ordem para que fosse amarrada-

neles cabelos à cauda tle um cavalo; em seguida o animalfoi chicoteado. até que o belo e delicado corpo se reduziu

a pedaços. E a crueldade de Artaxerxes f?i maior ainda,«r>Ve «o cabe aue c pobre Alsawad fn obrigado a assistirputa o* o***-'- ,** .

í0 tòrmento da nina amada.

Ignóbil fora a conquista; mais ignóbil ainda *ôra

o homem que usara palavras de amor, para dominar a

resistência de uma adolescente.Porem, o dia do pagamento de culpas nao estava

longe para Artaxerxes. Aquela fora sua ultima vitoria.

Não muito depois, o imperador Alexandre e suas legiões

romanas puniriam o homem que desc;ára construir um

império com a fraqueza de uma mulher enamorada.

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riuClcí^íàjAo 68 íi. /uio i^i. °27.° Ano Janeiro 1944

QUE'DA DE BENITO MUSSOLINI « instantâneos das

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^v ^^B ^^^ .^^^ ^B^Vfll ^SHhKVi HLkBBÍ PUMBBB ^^5^Nfcaflw - * >¦&¦ * «Wi

1922 — Mussolini com os generais De Bono e Balbo, após o golpe

[de Estado de 27 de Outubro. O.rei Vitor Emanuel reconheceu o go-verno facista.

1922 — O rei da italia troca um aperto de mio com Mussolini,em público, após nomeá-lo primeiro ministro, tendo^ recusado

a proposta dc Badoglio para metralhar os facistas.

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1932 — Mussolini faz a sua primeira visi-ta oficial ao papa Pio XI, em 12 de Fe-vereiro, por ocasião do' 10.° aniversário de

sua coroação.

1933 — O Sr. Ramsay Macdonald, primeirominist. inglês (Trabalhista), acompanhado porsir John Simon, recebido por Mussolini em Ostia

onde chegou, mim avião pilotado por Balbo.O rei Vitor Emanuel III, que sucedeu a seu

pai, Umberto I, assassinado em 19 de Julhode 1900. Completou 74 anos era 11 de No-

vembro último.

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1938 — Mussolini assinando o "Pacto das Quatro Potências", em Mu-nich (29 de Setembro). Von Ribbentrop, á direita. Esse áto marcou a

ruina da Tchecoslovaquia.

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1939,— No dia 4 de Novembro, o hérdéitaliano é Mussolini celebraram o 21° a

da italia contra a Áustria (

iro do trononiversario da1914-1918).

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27 o Ano - N. 8 — Janeiro 1944 60.«•; ._ S»

PRINCIPAIS ETAPAS |D A^gEX T R A 0 RO I N A R I A CARREIRA DO DITADOR.»

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1930 — Momo-lini e sua familia:Kspnsn, a peque-nina Mm ia, Bru-no, Kdda (condes-sa Cia no, cjuc vis»-tou o B*as»l)- c Vi-torio. Bruno mm-reu num acident •.

qunndo pilotavaseu próprio apaie-lho (Bruno tam-tnmlt.ni esteve noB'asi!. onde che-gou comandandouma escpia d rii nade avto.s, cm vôotransocrânic ,).

1928 — Km Se-tembro, cn) Roma.Veni/.clos, chefe doGoverno grego, as-sina o pacto ítalo-

grego O Ducc nâo tardou cm desrespeitar esse documento.

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Martchal Badoglioi atualmente com 72 an is.Grande amigo do rei, sempre sc manifest jucm oposição ao fascismo. E" o atual primei-ro ministro, no lugai de Mussolini. pró-curando salvar o trono.

1935 - MusH)lini no correr dc • grandes

man .bras do exercito italiano, visita a fron-

teira aust.íaca c posa na . amosa barreira

do "Passo tio Brennei

1937 — O ditadores cm Munith. Mus-

s..lini, ao lado de Hitler, faz saudação

fascista no "Templo dos Heróis".

!* _ _iM_____Hr_ ___mm___&________ AdB______B______H ___k_!__B __B„ _V*tel_fi_&>___ fBP^PB PM! ¦_ K_?j____k ^,______r*r ^_H HK x vP ^^H HP~¦"-^^^ ^^^H ________ __H_ - .__________k *t J^maaaamawr. taaaaaaamam t? "T^v VHB^HN^^^ __^ ^HHi taaaa^âaaama. w\ ¦•'•*^'B#'?^B.|^ i| ^^3^..,'.',J_J I

_ Ét**á*______^^^ -___¦ ar IS^lff ^^ I^-^^1 _L___ÉI I* WJmmmm *-____¦_____¦~* -^ • • iwp|—^^^^fc^_Ziír-^>^ ?___C^_^S___^^^Í*____L^-*~~^~~***,»__________I

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70 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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A OBRA DOS JUDEUS NA PALESTINA

O FUTURO DO SIONISMO

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, Qual será o futuro dosionismo na Palestina? Se-gundo uns, não faz ele se-não vegetar ali; segundo ou-tros, hão parou sua atividade senão provisoriamente,afim de nao prejudicar com uma evolução assaz pre-cipitada as primeiras conquistas obtidas numa terrademasiado árabe. Mas o seu êxito é cousa certa, sendoapenas questão de tempo. O povo de Israel, que soubecom a sua paciente tenacidade e infatigavel atividademanter durante cerca de dois mil anos o seu particularrismo em um mundo hostil, conquistar o seu direitodc' cidadan a em todas as nações, nao poderia detersediante das dificuldades que os árabes lhe opuzessem.

Qualquer que seja o ardor místico que exalte ossionistas, existe, todavia, um sério obstáculo para arealização do seu ideal: a questão de. nacionalidade.A creação de um lar nacional faz do judeu um súditopalestiniano sob o protetorado inglês. As grandes fa-mílias israelitas deLondres e de Parisprotestaram con-tra este regime.Temem a adesãodos judeus ao paísprotetor. Isso —dizem eles — seriauma traição. Umlar judeu na Pa les-tina, está bem; masnão um lar "nacio-nal", isto é, umEstado judeu comdiferente nacio na-"lidade. Essa é aprincipal objeção" política.

Alguns dosque visitaram a

\ Palestina nos ulti-mos tempos tive-ram a impressãode uma diminuição na imigração 'judia. E deduziramdaí que o sionismo se achava em decadência. A Pa-lestina é, certamente, pequena demais para conter to-dos os judeus do globo, mas é indubitavel tambem quetodas as terras explora veis da Judéia, Samaria, Cali-leia, serão, dentro de alguns anos, inteiramente ocupa-das pelos sionistas*. A imigração não se deteve senão

|| pela necessidade de não transformar o equilíbrio políticode um país tão cheio de inimigos de Israel.

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TtH-Aviva, a cidade principal do sionismo, erguida recentemente sobre terrenos estéreis.

primeiros elementos cerca de 30 mil sio-Osnjstas — já realizaram uma obra considerável. As gran-des planícies que consti-tuem a riqueza da Pales- ,.,.1,-„,,>r"..,,^.;,s,..-v... *'"'tina adquiriram, sob o seu '-* »V-: r

*impulso, uma fisionomiadiferente no Oriente. Cscentros de população cons-truidos segundo determina-do plano, com longas ave-nidas bordadas de árvores,granjas-modelo, providasde instrumentos aperfeiçoados, de aparelhos de mo-tócultura, animais europeusbem alimentados, todas es-sas terras antes desoladas,ém abandono, e agora fer-teis, dão a i-mpressão desítios administrados e ex-piorados inteligentemente.E tudo isto se fez no espa-ço de cinco anos.

Ao norte, nas costasdo Houlé, vêem-se as plan-tações algodoeiras, cjue seestendem em redor das co-lonias de Metelleh, de Foch-Pinah, de Reffer-Giladé, deBenet-Jacoub. Ao sul deNazareth, na Samaria, po-

dc ser contemplada a vastaplanura de Esdrelon — ouJezrael — cujos 15 mil he-ctares produzem trigo, ceva-

da; gergelim, em volta das colônias de Dienane de Sichem.Aí, sobre o lago dc Tiberiade, a cidade do mesmo nomee Bethsaida; perto de Jerusalém, as planícies ubérrimasde Bethlem e de Hebron; próximo de Jerichó, os jar-dins que cingem o Jordão; na costa, junto de Caiffa, osricos vinhedos de Richon e Amrhit,.e mais ao sul, des-cendo suavemente para o mar, a planura de Jaffa, comas suas laranjeiras, as suas vinhas, dominadas pela célebre "colina da primavera", a vaidosa Tei 1 Aviva'centro principal do sionismo, onde a obra judaica seacha concentrada. f

TelI Aviva é o porto sionista de Jaffa. E' ali quedesembarcam geralmente os imigrados que chegamde Trieste, porto unico de embarque. Abandonam os"ghettos" da Rússia, da Polônia ou da Rumania e par-

tem para a con-quista do seu ideal,graças a generosi-dade das agenciasde recrutamento --as de Viena, emvai de regra—man-tidas pelos fundosnacionais.

Sobre aquelesterrenos outroraarenosos, de la-mentavel esterili-dade, ^rgue-se TelIAviva, que é comouma cidade européia, com as suasavenidas asfaltadas, passeios largos.terraços modernos,esplêndida ilumina-ção elétrica, comseus teatros, cine-

mas, ruídos e movimentos de uma cidade da época. Nocentro da gande praça, levanta-se o enorme edifício daEscola de segundo grau, como uma efigie do sionismointelectual; Os cursos são feitos em lingua hebraica, masali tambem se falam o inglês, o francês, o espanhol. Omesmo acontece em Jerusalém. Caiffa e Tiberiade. Portoda parte, o mesmo espetáculo de atividade. Há fábri-cas para iluminação e energia elétrica; fábricas de la-drilhos, de farinhas. E há projetos tambem. como os dacaptação das águas do Jordão para a exploração algo-doeira, a utilização dos asfaltos do Mar Morto. Tudoisto, como se compreenderá, não é obra de creaturasque pensem em partir daquela terra quando menos

se esperar.:„_. _.'¦;,,;—-— . s>.rr E' possivel que a alta

^í|j';^|Ç#fSlÍS finança israelita, por cer-tas razões políticas, deixede alimentar a idéia deuma pátria

"nacional' ju-dia, mas a idéia de um?pátria judia propriamentedita está muito arrai-gida.

Despenderam-se mui-tos esforços, gastaram-scenergias muitas, para quepereça a obra levada a ca-bo. Os judeus serão, de diapara dia, mais numerosos naPalestina, onde irão estendendo cada vez mais suasconquistas morais e ma-teriais.

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As modernas edificações da Escola do segundo grau dc Tell-Aviva,onde os estudos são feitos em lingua hebraica.

Cu..ta m.ais franzir alesta do que sorrir. Parasorrir empregam-se apenastreze faujculos, ^emquantoque para franzir a testasâo necessários sessentaquatro,

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MARTE E VENUS — de Botticelli 1444-1510). Este magnífico trabalho do grandt- pint r florentino do século XV — cujo 5.° centenário passará este ano — mostraVenus em branco e ouro, reclinando á esquerda, com o braço direito numa almofada carmesim; Marte, adormecido, á direita, repousar a cabeça no ramo de uma

árvore. Quritrò pequenos faunos brincam com a sua armadura, um deles soprando uma concha. O fundo é composto de mirtos, com camposao longe. Boti-reli: nasceu em Florença em 1444 c (ornou-se discípulo de Filippo Lippi, trabalhando com ele em Prato- Morreu em Florença, em 1510.

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Realizou-se dentro das regras demaior simplicidade a inauguraçãoda nova fábrica "Cilette SafetyRazor Co. of Brazil", cousa quea muitos pode parecer extranha,levando-se em conta a envergadura gigantesca daobra, pois se trata nada mais nada menos da maiorfábrica da America do Sul.

Duas características impressionaram vivamente atodos os visitantes das novas instalações da fábrica, que•provam o elevado espírito de compreensão da respon-sabilidade dos seus dirigentes e o senso de profundohumanitarismo que os dirige: 1." a preocupação de bemservir s.o público proporcionando-lhe um artigo semdefeitos e de durabilidade; 2.a a louvável preocupaçãode dar ao operário todo o conforto e assistência neces-sarios.

Examinemos em ligeiras linhas a 2.a Na área de2.80Ô metros quadrados foi construído o prédio dentrode todas as exigências da moderna arquitetura indus-trial. Tudoali foi racionalmente previsto, desde a solidezda construção, o arejamento, a iluminação natural, ahigiene, a prevenção contra incêndios, o amortecimentodos ruídos, até a alimentação adequada e farta de calo-rias, o recreio — esportes, numa palavra — o descanço,a assistência medico-odontologica e coroando todas estasvirtudes, afora o Seguro de Vida exigido por lei para

Inauguração da nova FabricaGitotte Safety Razor Co. of Brazil

cada unidade humana, o Seguro deVida em grupo que é pago integral-

mente pela Companhia.Passemos a examinar a l.H. Tem-se a impressão, depois de visitar

todas as instalações da Fábrica, que foi atingido oápice da perfeição industrial, pela precisão e perfec-tibilidade das máquinas e pelos especiais cuidados deordem técnica com que é tratada a matéria prima dagrande industria.

C Sr. lrving Sandbank, Diretor de Cilette, embrilhante improviso exaltou as qualidades e disse dasua confiança no poder de assimilação do trabalhadorbrasileiro, e terminou desejando que o empreendimentode Gilette Safety Razor of Brazil seja um incentivopara as outras industrias brasileiras.

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inúmerasnacionais

pessoas gradas, representan-e da America do Norte, com-

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Alem dastes de firmaspareceram :

Capitão Ene Reis, representando o sr. presidenteda Republica; Mário Melo Filho, representando osr. Coordenador da Mobilização Econômica ; MiltonTrindade, representando o sr. ministro do Trabalho ;tenente coronel Leony Machado, representando o sr.

ministro da Guerra; capitão Ata'—— ——¦— násio Gomes Vieira Filho, repre-• sentando o Corpo de Bombeiros;

major José Gomes, representandoo sr. coronel chefe de Policia.

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O dia da inauguração foi ini-ciado com uma verdadeira con-fraternização patriótica por todosos operários da Fábrica — osamericanos hastearam a bandeirabrasileira e os brasileiros, aamericana, tudo isto dentro domais franco espírito de democra-cia que tão bem caracterisa agrande nação irmã.

São da inauguração os aspec-tos que estampamos nesta pá-gina. Eu Sp:i Tudo parabenisae faz os votos do m?.ior pro-gresso à CILETTE SAFETYRAZOR OF BRAZIL peia suabrilhante iniciativa.

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 73

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A Cidade do Salvador, co-mo todas as demais cidadesdo Brasil e do mundo intei-ro, acompanhando a naturalevolução dos tempos, passoupor varias fazes de transfor-mação na sua iluminação publica, sempre para melhor,já- ne vê.

Primeiro, as ruas tortas e ladeirentas da praça-forte que Tome de Souza viera expressamente cons-truir; aqui, e qué acabara sendo esta cidade, trepadana montanha e escorregando-lhe pelo dorso, para ir-sealastrando por verdes vales; primeiro, essas ruas, as-sim, teriam si-do alumiadas,à luz frouxa ereflexa, emcertos pontos,das lâmpadasde azeite deoratórios voti-vos, mantidospelos devotosde então. Es-sa luz, morti-ça e mesmobruxo lea nte,clareava, dealgum modo,a via publica,em seus luga-res mais habi-tados e maiscentrais, ondetais oratórioseram comuns.

Depois, fo-ram colocados,pelos poderespublicos. Iam-peões de azei-te de peixe,nas esquinas,guardando dis-tancias maio-res ou meno-res, os quais,segundo Ma-noel Quirino,em "A Bahiade Outróra".estavam en-tregues ,aoscuidados deafricanos ti-vres, por con-ta da provi n-cia. ganhandocem réis dia-rios, com rou-Pa e comida,e sujeitos àmulta de vin-te réis por bi-co de Iam peãoque se encon-trasse a p a -gado.

Era, comovemos, um ru-di mentar pro-cesso de contrato verbal, certamente, com obrigaçõesOMaterais, expressas de modo sumário, sem muitascláusulas e sem nenhuma dialética tabeliôa. A provin-c>a, de um lado, dava os lampeões, o azeite, a dia-na, o vestuário e a alimentação; do outro lado, o afri-cano entrava com o seu trabalho e sujeitava-se a umaPenalidade imposta, quando esse trabalho apresentassequalquer falta em sua finalidade real, que era manterpCesos' a .temPO, todos os bicos de azeite, a seu cargo,tstas obrigações seriam e foram, de fato, preliminar-Jnente, o ponto-de-partida para todos quantos contratos«e uuminação publica se realizaram, daí em diante.

^m 1856, conforme se acha consignado no "Resu-

LUZES DA CIDADEPor Antonio Osmar Gomes

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mo Cronológico e Noticiosoda Província da Bahia", deJosé Alvares do Amaral, paraesse serviço, em nossa Capi-tal, foi decretada a verba deI6:000$000, anuais (lei n.° 39,

de 14 de, Abril), sendo que, em 1839, também porlei, se contratou o mesmo serviço com o sr. JoãoAdrião Chaves, e, mais tarde, em 1853, outra lei man-dou se aumentasse, naquela verba, a quantia de vinteréis, por lampeão.

Somente em 1854, a 19 de Julho, refere ainda Ama-ral, foi que a Assembléa Provincial da Bahia, por lei

orçamentaria,dec retou asubst ituiçãoda mui pri mi'tiva luz deazeite de pei-xe, nas ruasda cidade, pe-Ia iluminaçãoa gaz carbo'nico, grandenovidade, naépoca. Contra-tou esse ser-viço, em 10

.de Maio deJ858, o dr. Jo-sé de BarrosPimentel, que,por sua vez,o cedeu, comvantage n s,mas com oprévio assenti-mento do go-verno provi n-cia!,\ a umaComp a n h i ainglesa, deno-minada " Gaz

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A propósito,o então presi-dente da pro-vincia, Cons.0Antônio Coe-lho de Sá eAlbuquerque,em seu relato-rio de 1862,quando dainauguraçã odesse impor-tantíssimo me-lhorament o ,.capaz, por sisó, de atrairpara um go-verno tituloiusto de bene-merencia, in-formou o se-guinte :

"No dia TOde Maio desteano (1862), ex-pirava o pra-

tinha contrata-iluminar a gaz

so, dentro do qual a Companhia, quedo, com a Presidência desta Província,esta cidade, devia apresentar concluídos os seus traba-lhos; mas, tendo-me ela requerido, com antecedência,que espaçasse aquele termo, atendendo a que os tra-balhos tinham sido talvez interrompidos pela proibi-ção, que, no principio da guerra dos Estados Unidos,houve na Inglaterra, relativamente à saida de artigos,que pudessem ter destino bélico; resolvi conceder-lhemais três meses, contanto que se desse começo à ilu-minação dentro daquele primeiro prazo. De fato, as-sim sucedeu. A Companhia iluminou, no fim daqueleprazo, a rua que vai do Gazometro ao Cais Dourado,

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contendo noventa e tantos ~combustores, e assim pres-seguiu, de sorte que, no fim do segundo prazo, exis-tiam iluminados — 1.475."

Era, com efeito, considerável progresso para a Cu\dade, pois, com isso, se transformava, por: completo,o sistema antiquado de suas luzes publicas, desapa-recendo, sem deixar saudades, os malcheirosos Iam-peões de azeite de peixe, pendentes das esquinas. Subs-tituiram-nos os artísticos Iam peões de ferro, de gaz en-canado, dando às ruas a luz suave de seus bicos em le-que. Ainda mais, esse melhoramento também se es-tendia à iluminação particular e a outros misteres deutilidade, nos domicílios.

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Aliás, não podemos dizer, como acima dissemos,que as arcaicas e condenadas lâmpadas de azeite nãodeixaram saudades, em certas rodas da população ba-hiana daqueles bons tempos, principalmente entre osboêmios incorrigiveis do violão e das modinhas senti'mentais. Estes tiveram saudades e muitas saudades,como nos dá testemunho disso a musa da época, regis-,trando o invulgar acontecimento, entre outros, nesteschistosos versos do poeta patricio, Antonio Augustode Mendonça, que tanto se distinguiu, então, pela suaapreciada veia humorística e satirica:

•"Adeus, testemunhas certasDas populares canções,Entoadas por chibantesMenestreis de violões...Adeus, . para sempre adeus,Malfadados Iam peões. #

Ante a vossa Luz mortiça.Temperada para amor, »Quantas Lilias acordaram,Ouvindo a voz do cantor,Todas as noites fugindo

Da casa de seu senhori?...

E foi-se o tempo queridoDa velha iluminação;Traziam todos, contentes, rA cabeça e o coração,Cacete embaixo do braço,No outro braço o violão.

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Maldito seja o , progressoQue tantos males nosj^faz,Vivia tudo tranqüilo,Cai o cétro da torcida, .»

:§:';¦ De repente, tudo — zazl *Sobe o reinado do gaz.

E, agora, triste do povo,Outrora amante e feliz, ''Modinhas de amor, às claras.Decerto ninguém as diz.;.MataTam toda a belezaDas noites do meu país.

Adeus, pois, amigos velhos,Taciturnos lampeoes...Adeus, modinhas c chulas,Adeus, doces libaçoes.Adeus, para sempre a eus,Cacetes e violões."

Conta Manoel Querino, no seu já citado livro, que^ em 1864, o querozene baniu a lamparina' que era ailuminação mais comum no interior dos lares, e, ali-mentada a luz/pelo azeite de oliveira ou pelo de ma-mona, conforme a situação pecuniária do casal, exis-tindo ainda as velas de sebo e de carnaúba, de fabrica-çao nacional." E, neste particular, acrescenta que

"aténos brindes de mesa se fazia alusão ao grande melho-ramento, não raro se ouvindo, nos jantares festivos,estas quadras:

"Temos estradas de ferro, . >¦¦Para irmos passear,Temos gaz por toda rua,Para nos iluminar.

74 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

Bá, bé, bi, bó, bu,Soletramos o A B C,Que se aprende facilmente,Sem a letra compreender."

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Afinal, veio o inestimável progresso da luz ele-trica, que substituiu, totalmente, o gaz carbônico, nasruas e nos lares, pelo menos nesta nossa Velha Cidadedo Salvador, onde, logo após a guerra de 1914 a 1918,os artísticos combustores foram trocados pelos postes,entrançados de fios de eletricidade, e o gazometro tevedefinitiva paralização, dando-se-lhe às maquinas e de-mais pertences outros destinos...

E, não obstante a grande utilidade que, ainda hoje,tem, geralmente, nas grandes cidades, o gaz encana-do, aqui esse utilissimo melhoramento já desapareceu,dele restando em nossos dias, apenas a memória.

E' uma das muitas coisas, entre nós, em matériade conquista e do progresso, que o espirito popular,conformando-se com a lei e com a lógica dos fatos con-sumados, considera no extenso rói do que

"já houve"e costuma dizer, consoladamente, que

"já tivemos".

Na patriarcal Cidade de São Sebastião do Rio deJaneiro, tambem4 o serviço de iluminação publica sefez, de inicio, por um sistema original e curioso, comose depreende da "Portaria" seguinte, transcrita do "Jor-nal do Comercio", de 10-10-1829:

"Tendo ap esen ado F !ix Crema Iam-peões de tiverbere (?) d? que se diz inven-

or, com a vantagem, alem de outra - refornecer, com menor despesa de azeite, m?.iorquantidade ce luz; e achando-se o de-ferimento de sua suplica para o privilegioexclusivo de o fabricar, dependen e da con-clusão da lei, que deve regular tais conces-soes: Ha por bem S. M. o Imperador fazer-lhe mercê da • expectativa do referido pri-vilegio, que lhe será concedido Jogo quefôr sancionada a indicada lei. E para cons-tar da referida Graça, mandou passar esta.Palácio 5-7-1829. José Clemente Pereira .

Nessa portaria há ainda a considerar, bastantecuriosa, a tal "mercê de expectativa" que se faz àqueleFelix Crema, para um "privilegio exclusivo", a ser con-cedido, logo que se sancione a "lei indicada"...

Mas, é certo que havia nisso tudo um evidentejogo de interesses, mesmo porque, antes, o dito Jornal,de 3-1-1829, publicara um requerimento dirigido ao sr..Cons.0 Intendente Gera da Policia, firmado por AntonicJosé Gomes Moreira, para que se lhe passasse, por cer-tidão, o termo do lance, por ele assinado, para a arre-matação da iluminaçãq da cidade, composta de 5501 mpeoes, pela quantia de 9:400$000, oferecendo, pòrfiadores, dois negociantes. A certidão pedida foi pas-sada,. declarando-se que arrematara tal serviço um sr.Sebastião Fabrégas de Surigué, por 9:800$000. Entre-tanto, em 1833, se organizou uma Companhia de Gaz,obrigando-se a iluminar a cidade com 2.000 lampeoes,sobre colunas de ferro, devendo a luz ser acesa meiahora depois d ¦ sol-posto, até ao romper do dia, excetoàs noites de luar crescente. Custariam ao Governo ses-senta contos de réis. os dois mil lampeoes, por ano, ecada um que se acrescentasse custaria mais 33$333.("Jornal do Comercio", 5 10-833).

A iluminação a gaz foi inaugurada, pa Capital doImpério, a 24 de Março de 1854, segundo, ainda, o "Jor-na do Comercio", cuja inauguração, aliás, deveriater sido a 14 daquele mês, não o sendo por motivo deforça maior. Muito se louvou, então, o zelo do Mínís-tro da Justiça de 1850, o sr. Euzebio de Queiroz Cou-tinho Matoso Câmara, a quem se devia a "dissemi-nação de boa e abundante luz, em substituição a e sesimundos, lampeoes, cuja claridade era tão insuficientee' duvidosa."

Como acontecia com a luz de azeite, houve, na épo-ca, certa autoridade que entendeu seria dispensávelo gaz, nas noites de luar, mas a imprensa protestou evenceu, o que se deduz do seguinte comentário:

"Entre a folhinha e o bem publico, entrea economia de alguns bicos de gaz e a regu-laridade do serviço de iluminação, acaba

27.° Ano — N. 8 — Novembro 1944

de decidir-se o sr. Ministro da Justiça quemesmo nas noites de lua oficial acendam-se os lampeões de gaz. Damos pezames àDiretoria Geral de Iluminação. Já agoranao poderá mimoscar-nos com a bela poesiado luar, nem salvar as finanças do Impe-rio, com o acréscimo de renda que poderiaproduzir a condenada economia." ("Jornaldo Comercio", 19-5-854).

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A popular musa carioca tambem se manifestoucerta vez, que a luz do gaz teria diminuído de inten-sidade, glosando o mote "O

gaz virou lamparina", epara isso se aproveitando de uma pobre cantora de te-atro, chamada Casaloni. que lhe nao cairá no agrado:

"O canto da CasaloniAté nos produz ruina;E' ela a causa por queO gaz virou lamparina.

lugares desertos, bem longe das luzes da cidade, lá, ondenao haja ainda chegado a civilização empolgante, comos artifícios dos ofuscantes globos elétricos.Daí a razão de Catulo da Paixão Cearense, nosversos de uma das suas mais belas e mais celebradascantigas, dizer que:"Este luar cá da cidade,

Tao escuro,Não tem aquela saudadeDo luar do meu sertão".

Mas é força de expressão do afamado cantor dopovo, porque não é o luar que é escuro. A cidade, sini,e que e tao clara, tão profusamente iluminada, que chè'ga a ofuscar a luz suave e encantadora do luar; até mes*mo nas mais lindas noites de plenilúnio.Queixam-se os poetas, à antiga, ingênuos e mè-ancolicos, queixam-se do progresso que tudo avassa-Ja, mas que, dizem os modernistas, dá à vida o senti-

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Se a Sra. Casaloni,Do teatro é a má sina,Pra mal do povo, tambem,O gaz virou lamparina.

Só se fala em duas coisas,Mesmo em qualquer esqu naCanta mal a Casaloni,0 gaz virou lamparina',,

t, por falarmos em luz, está claro que, tanto no'o. como na Bahia, e, afinal de contas, em todas asgrandes e pequenas cidades do mundo civilizado, osProgressos da iluminação publica, acompanhando ontmo dos demais progressos, foram, a pouco e pouco;estruindo a poesia deliciosa das noites de luar, que jáVao Passando^ mesmo despercebidas, atualmente.t assim é que os poetas, para se inspirarem nos¦ncantos da luacheia, teem que buscar a solidão dos

do novo de uma nova poesia, nova no fundo e na fórma— esta poesia dos que andam por ai a fora a celebrara força e o dinamismo das coisas eminentemente pra-ticas e imediatas. Tanto assim é que já se chegou a" pró*fetizar que poetar ou fazer versos, dentro em breve,diante da realidade absoluta dos ,fatos concretos, dei-xará de ser ocupação de homens, passando a disso ocupar-se apenas as mulheres, como só elas é que ora se ocupamcom crochés, rendas, etc, etc.Vale, pois, aqui repetirmos, com. o sentimental vatebahiano, de 1862: '

"E, agora, . triste do povo,Outrora amante e feliz;Modinhas de am:r, às claras, .Decerto ninguém as diz...Mataram toda a beleza,Das noites ' do meu

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pais

(Bahia.) Antônio Osmar Gomes.

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AS CAMADAS DA TERRACONTAM SUA HISTORIA

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A história da Terra, dc milhões de anos, está es-crita nas rochas, nas quais o homem pode ler suas ma-ravilhas; as rochas conteem os restos de muitas fór"mas de vida, algumas delas completamente diferentesdas que agora existem, enquanto outras em nada sedistinguem das mesmas.

A Geologia v tira do exame desses restos ensina-mentos proveitosos, e o nosso conhecimento da vidaaumenta consideravelmente com os estudos geológicos.

Teem, realmente, muita analogia o estudo da vidae o das rochas, embora estas nao nos tenham ensinadotudo quanto se esperava saber.

Er escassa a quantidade existente de fósseis, poissao inúmeros os que devem ter sido destruídos porefeitos de congelaçoes, chuvas, filtraçoes de água, com-pressão das camadas terrestres, etc. E como, por outrofado, nem todos os seres que existem e existiram teemcondições de fossihzação, procede a afirmativa de serreduzido o numero de fósseis.

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Há milhares de anos, corria umarroiozinho pela encosta deuma montanha, arrastando naságuas humildes seixos e grãosde areia, que iam ter ao fun-do do mar. Nesse mar, habi-

tava um animal mons-truoso, chamado ictio-sauro, cujo nome sig-

nífica "peixe-Iagarto".

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Era um réptil. Um dia, morreuOu desapareceu lutando comoutro animal, caindo seu corpono fundo das águas, entre asconchas e algas marinhas. A'medida que o tempo corria, oarroio alargava-se e tornava-semais fundo — pelo arrastar de

pedras — seu leito, antespequeno.

72.° Ano — N. 8 —- Janeiro 1944

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O arroio é já um rio. A' medi-da que se alargava, era maiora quantidade de terra e pedrasarrastadas, as quais caiam con-tinuamente no fundo do mar.até ficar sepultado o cadáverdo ictiosauro. O leito do marelevava-se e as camadas infe-riores foram se convertendo em

rocha compacta e dura,

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Um dia que um elefante che-gou á margem do rio para be-ber, quebrou-se um dos seusdentes, que foi arrastado pelacorrente, mergulhando no mar.De outra vez, afogou-se umaave, caindo tambem no fundo.

Mergulhavam peixes mortose conchas, ficando cobertos

pela areia, barro e pedra.

Mercê dos ditos^ fósseis podem ser reconstituídas,em largos traços, as idades da Terra, que, unidas, cons-tituirao sua história.

E' de notar que os restos fósseis encontrados e aque aludimos, tanto de plantas como de animais, cor-respondem, em grande parte, às espécies que existemnos nossos dias, embora difiram delas de um certo modo.

Há uma exceção notável a esta afirmativa, e é ade certa classe de répteis, de aspecto temível e feroz,que já não ^existem, e cujas dimensões colossais se co-nheceram não há muito tempo.

E_ *claro que a Terra é formada por uma série decamadas geológicas sobrepostas com regularidade e demaneira continua, como se deduz das gravuras aquiestampadas e talvez das linhas anteriores ; ocorreramacidentes e abriram-se fendas, de maneira que as ca-madas se misturaram umas às outras. As gravuras sãoum meio gráfico de explicar a formação das camadas,mas não se referem à sua atual existência.

Resumindo, a ordem das camadas terrestres seriaa seguinte, se pudéssemos dar um corte transversal nacrosta da terra:

Em primeiro lugar — e entenda-se interiormente— encontraríamos restos de animais que vivem em

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27.° Ano — N. 7 — Janeiro 1944 77

nossos dias, assim comoas armas usadas peloshomens primitivos.

Acharíamos depois osrestos do mamute, dogrande alce irlandês e dorinoceronte peludo, queviviam num tempo emque a maior parte daTerra estava coberta deimensos lençóis de neve.

Veríamos em seguidaos fósseis de animais enor-mes e de seres menores,como o antepassado donosso cavalo.

Mais abaixo notaríamosos restos do colossal mas-todonte e de uma espé-cie de tigre, cujos denteseram como os do morsaatual.

Em continuação, pode-ríamos observar os roche-dos calcareos, com seusrestos de répteis gígan-tescos, dragões alados epássaros, que aparecerarripela primeira vez há trêsou quatro milhões deanos.

Encontraríamos depoisos terrenos carboníferos,com seus vestígios deimensos bosques que seconverteram em carvãodurante os quinze ouvinte milhões de anostranscorridos desde a'sua" época.

Em outra camada maisprofunda descobriríamosos restos de peixes queexistiam nos tempos emque quase todos os seresviviam no mar.

Debaixo dessas cama-das encontraríamos maispeixes e entre eles os pri-meiros animais com espi-nha dorsal.

Descendo ainda mais,surgiriam também à nos-sa vista os animais e mo-luscos providos de con-chás e as algas que vi-viam há trinta milhõesde anos.

Por ultimo, veríamos°s vestígios dos primeirosas rochas duras formadas

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Milhares de anos depois, come-çaram a aparecer na terra sereshumanos, e alguns deles sairámum dia a pescar, em um botefeito com um tronco de áivore.Tentando arpoar um grandepeixe, quebrou-se a ponta doarpão. Elevava-se o mar conti-nuamente pelo fenômeno antes

citado.

seres viventes, junto compelo fogo, ou sejam de ori-

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E elevou-se tanto o fundo domar que, por fim, chegou à su-perficie, convertendo-se em terrafirme; construindo nela cidades,começaram os homens a fazer

excavações, encontrando todosos objetos citados petrificados

ou convertidos em fósseis, ecom eles a explicação da

formação da terra.

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gem ígnea, rochas essasque são as niais profun-das de todas.

Até aqui, tudo o quediz respeito às camadasterrestres: agora, uma ul-tima advertência, relativaaos restos fossilizados,tantas vezes mencionadosao se falar naquelas.

Raras vezes se encon-tram restos fossilizados deanimais selvagens, devidotalvez a que, em via deregra, morressem em Iu-gares onde seus corposnão caiam debaixo doinvólucro de barro ou en-tão fossem devorados poroutros animais. Mesmoassim, é possivel que osseus ossos tenham sidosepultados no barro e dis-solvidos pelo ácido car->bôhico.

Um grande geólogo, es-tudando pedaços de ro-cha que lhe haviam sidoenviados, viu que nãocontinham ossos nem fos-sil algum, mas apenas de-terminados furos, Depoisde enchê-los com umapasta para poder tirarum molde da sua fórma,verificou que correspon-díam às vértebras de umgrande réptil de mais dequatro metros de com-primento. E o aludidosábio disse: "Este enor-me réptil, depois da mor-te, foi sepultado na areia;petrificou-se esta depoisem torno dos ossos, semperder a porosidade, por-que a água se foi fil-trando.

Como a água estives-se, provavelmente, satu-rada de ácido carbônico,dissolveu este todo;o fos-fato e o carbonato- decal; desfazendo os ossos,que desapareceram porcompleto."

As gravuras que ilus--,tram estas linhas, colhi-

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da história da Terra.

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De um carcófago antigo no Museu do Louvre.

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78 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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O touro,, que proporcio*na aos espanhóis e mexi*canos um dos espetáculosmaís emocionantes e, sem duvida, o mais popularentre todos os que nesses paises são realisados, pro*$orcionou tambem a pratica de múltiplos esportes aquasi todos os povos da antigüidade.w. O "rodeio", o "coleio", a "tourada", a "pega",

sSo exercícios que, embora nada de comum tenhamçom as "corridas" de touro, como sao realisadas nosdois paises citados, são pretextos que servem para pas-sãr horas divertidíssimas e pôr a prova a agilidade, apericia e a coragem dos praticantes desse esporte de-ousadia, em que o principal figurante é o touro.

Tambem na Venezuela e na Colômbia, em algu-mas regiões da Argenti-nà, Brasil e Estados Uni*'dos da América do Norte,as competições de "pega"e ''rodeio" dão ensejo aque certos apaixonadoscriem rezes bravias ouselvagens, e os tourosproporcionem espetáculosdos quais se guarda sa-borosa recordação paratoda a vida.

A "derrubada" * deêrezes com "garrote" ou

a; rjmao , como se faz'ha Espanha e na Vene-zuela; o "laço" e as "bo-Ias" na Argentina, no

* Brasil e no México, sao|py esportes humanos e con-

-siderados "variantes" da

0 TOURO NOS ANTIGOS ESPORTES grande deusa da Natureza,mmmmKmmmmmmmmmmmmmmmmKmmmmmmm^^ adorada pelos habitantes da

ilha. Em sua honra eramcelebrados "Jogos" nos circos e se ofereciam vítimasao touro.

Recordações daqueles ritos cruéis sao encontra-das nas legendas gregas do Minotauro, monstro ter-rivel, metade touro, metade homem, prisioneiro nolabirinto construído por Dédalo, e ao qua| os1 Ateni-enses tinham que entregar, anualmente, sete jovensnobres de cada sexo, escolhidos* por sorteio e que ser.viam de alimento ao monstro. O tributo fora pago du-rante vários anos, até que Teseu logrou matar a fera-

Se aqueles desgraçados jovens se viam expostosás terriveis investidas dos touros, nao deverá causar

tourada", nos quais sevêem a pericia e a ele-gancia :: de cavaleiros queparecem centauros.

' Cs "cow-boys" ''yari'kees'\ que assombram opublico universal, atravezdos filmes de Hollywood,disputaram também, en-tre os infatigaveis pes*quizadores, o desejo de

7Saber por que esses va-queiros, do Oeste norte-Americano reaisavam fa-çanhas tao admiráveis com os touros e, ainda, dequem haviam, herdado essa paixão pelo "rodeio".

Depois de longas observações e atentas pesqui-zas,. chegaram a uma conclusão e, hoje se afirma queos esportes táuraquicos nasceram nas costas do Me-diterraneo, de onde, atravessando o Atlântico e, talvez,o Pacifico, foram levados.até os Aztécas e destes pas-saram- para os campeões anglo-saxoes da América dojNorte.Os menos estudiosos e indagadores dizem que o

|fcomenr nasceu com a paixão peías diversões e lutas,aceitando ou provocando esta ultima com qualquerCoisa em «que en*i-contre oposição ouresistência, e queojtouro é animalmuito a propósito|>ara esse fim.

A Seja como fôr,a paixão não é de

íhoje, nem come-çouVna Idade Me>

jSmpfa (na ¦ Espanha)posto £que |os .Cre-tenses tinham |ver-;dadeira mania delutar contra os tou*ros. ri a

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Em Creta, real-mente, o touro sél-vagem, de longos

; chifres, era o reidas feras e a prin-cipal criatura da

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EXERCÍCIOS PRIMITIVOS : — Gráfico, indicando as diferentes fases do salto sobre unitouro, executado por um pastor de Creta, nos remotos tempos da historia. Reminis cen ciasdesses saltos, sem a volta executada pelo sal tador nas figuras 1 a 3, eram os saltos ao ."gar-

rote", executados pelos "lidadores" espanhóis até bem poucos anos.

espanto saber que. em alguns, entre eles, se desen-volvera tal agilidade e segurança, que seriam difíceisde alcançar por outros individuos.

Alguns painéis, pintados nas paredes do paláciode Minos, em Cnossos — e ali encontrados, em 1901,por Sir Arthur Evans — mostram como sc lutava comos touros naquela época remota e legendária.

Num deles surge o típico lutador, de cabelos lon-gos, cintura fina, pele tostada pelo sol e executandoum formidável salto por cima de um touro em disparadacarreira.^*-- #

Uma mulher, com saia curta e botas iguais ás dohomem, aguarda omomento de poderagarrar o tufo depelos da cauda doanimal, enquantooutra mulher, ele-gantemente vesti-da, segura o touropelas hastes no pri-meiro movimentoou fase de um salto.

Uma notável fi-gura de bronze,recentemente com-pra da por um co-lecionador inglês,mostra o mesmosalto no seu movi-mento final.

O salto completofoi reprodusido por

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MEDALHÕES ETRÜSCOS : - Curiosos medalhões, mostrando a primitivaluta do homem e do touro. A derrubada do animal, segundo a forma indicadanas gravuras, é ainda hoje praticada em vários paises, inclusive no Brasil.

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Sir Arthur, que é famoso arqueólogo,num curioso diagrama.

Ao correr, em busca do obstá-culo vivo, o lutador cuida de se apoiarnos chifres do touro e, ao ser impe-lido para cima, pela força descomu-nal do animal, descreve um circulocompleto, mantendo-se, um momen-to, sobre o lombo do adversário edali, ganhando novo impulso, vai cairentre os braços de seu ajudante.

Oue esses exercicios eram aci'dentados não pode restar duvida, eassim o provam outros documentos,encontrados em Creta.

0 sangue e a morte formavamparte do programa e, como hoje, amaioria dos espectadores só aplaudiaquando ocorria algum grave acidente.

No chamado "Vaso do Lutador",de Hagia Triada", em que estãogravadas algumas cenas dos "jogoscircenses", aparece um touro, correndo, tendo um ho-mem atravessado entre os chifres! Nas famosas taçasde ouro de "Vafio"

podem ser apreciadas outras cenasde lutas entre homens e touros. Outras cenas repre-sentam a maneira de se prender e derrubar tourosselvagens... e a sorte que cabia aos infelizes que

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LUTAS COM TOURO *. - Vaso, em que o principal motivo de adorno i a -luta do homem contra o touro, e uma pequena estatueta representandouma fase do salto.

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não tinham a segurança e a agilidade necessárias.A luta contra o touro tinha que ser travada semo auxilio do cavalo. Numa pedra de onix ha uma gra-vura que representa um homem que se lança sobre urrftouro, no momento em que o animal baixa a cabeçapara vará-lo com um dos chifres

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Migração das Borboletas. j

E' crença gera! que as borboletas teem vida muitobreve, e que raramente voam para muito além do lo-cal em que. primitivamente, existiam sob a fórma delagartas. Embora isto seja mais ou menos verdadeirodum modo geral, há um pequeno numero de espéciesdiurnas, e também algumas noturnas, cuja vida podealcançar 10 meses e que, durante esse período, podemvoar a distancias muito longas — em certos casos até3.000 quilômetros.

Uma das maiores migradoras é a borboleta da ser'ralha ("Donaus plaxippus"), da América do Norte,que todos os anos,no outono, voa parao sul, do Canadáá Flórida, Méxicoe Baixa Califórnia,e na primavera em--preende o voo deregresso.

Na América doSul, há um peque-no numero de es-pécies, estreitamen-te relacionadas, queteem sido regista-das como migfató-rias, porém aindanao puderam sercolhidas informa-ções suficientes pa-ra dizer-se alço dedefinitivo sobreseus movimentosmigratórios.

A borboleta queos ingleses conhe*cem como a "Pain-ted Lady" ("Pyra-méis Cardui") cru-za o Mediterrâneo,todos os anos, pelaprimavera, e emdireção norte, daATrica do Norte áEuropa, e em al-guns anos atinge aIslândia — numvoo de cerca de2.000 quilômetros.A mesma borboletarealiza extensas mi-graçoes nos Estados

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Unidos da Ame-rica do Norte,porém raramen-te é avistada naAmérica do Sul.

Na Europa,durante o ve-rão, a borboletabranca, da cou-ve("Pieris Brás-sicae"), emigrana direção sul,partindo da Es-candinávia,atravessando aAlemanha e aHolanda e atin-gindo, por ve-2es, em grandesbandos, a In-glaterra.

A borbole-ta, quando emi-gra, mantem-sesempre na mes-ma direção, in-dependente-mente da dire-ção do vento.O método porque con segu emanter o fumo,com tanta pre-cisão, ainda écomoletamen t e

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O dr. Çarrington Bonsor Williams, au-tor de cerca de 100 trabalhos sobreEntomologia, diplomado pela Universi-dade de Cambridge, diretor do Dep.Entomolõgico do Ministério da Agri-cultura do Cairo, prof. de Agricul-tura e Zoologia na Universidade deEdinburgh, chefe do Dep. de Entorno-logia, Rothamsted Experimental Station.Nasceu em Liverpool a 7 de Out. de1889. Tem tres filhos estando sp mais

velho na R.A.F.

ignoradoNo Brasil, a datar do século XVII, teem sido regis-

tados alguns movimentos migratórios de borboletas.Geralmente essas observações referem-se a bandos de bor-boletas, de uma ou mais espécies, que voam, sem sedesviar, na mesma direção, durante horas e até dias a fio;no entanto, as informações existentes são muito insufi-cientes.

Esta é, cm linhas gerais, a síntese da notável confe-rencia que, sobre a "Migração das Borboletas", fez o driÇarrington B. Williams em Setembro ultimo, na sede daS. Brasileira de Cultura Inglesa, no Rio de Janeiro.

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O sr. Lazzlo BcgsUla, da Hungria, éV ma«or colecionador dc borboletasnumdo. Possue 72000 exemplares.

O plálano é quarenta e quatro vezes mais nutritivoque a batata.

O cavalo necessita de comer mais a miude que o boi

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quando os representantesde varias potências sereuniram em Londres, a-

80 27.°

Ano — N. 8 — Janeiro 1944

UM DOS MAIORES CRIMES DO HOMEM

30.000 BALEIAS SÂO EXTERMINADAS CADA ANO

fim de participar da conferencia destinada a tra-tar da pesca da baleia.

Ali se reuniram para estudar os meios de limitaressa pesca, que. nos últimos anos, tinha tomado umtal desenvolvimento que deixou a receiar a pronta ex-tinção dos colossais mamíferos.

Já em 1935; a Sociedade das Nações, esse infeli-eíssimo órgão "universal"

para servir a quatro ou cincopotências, havia, por meio da uma convenção inter-nacional, definido estritamente os períodos

' de aber-tura da pesca das baleias. Infelizmente, logo no anoseguinte, essa severa medida provou ser insuficiente.

A pesca foi realmente limitada, porém os seus mé-todos evolveram de tal fóima e.tão rapidamente, queuma baleeira moderna pôde, numa só estação de trêsa quatro meses, capturar tantas baleias quantaspodia, antes, no longo espaço de um ano !

Já em 1939, 30.000 babias eram abatidas. Um talmassacre é realmente excessivo e a industria baleeira

SE A PESCA, EXTREMAMENTE PERIGOSA, PORÉM SUMA-MENTE RENDOSA, NAO FÔR MELHOR REGULAMENTADA,ESTARÁ PRÓXIMA A EXTINÇÃO DO GIGANTESCO MAMÍFERO.

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é-\ ' C'.it \Os dèspoios, semelhantes a gigantescos batôes de borracha, flutuam, cercando a baleeira auxiliar.

se vê em risco de passar a ser vítima de seu próprio de-sen vol vimento.

O objetivo da conferência de Londres fora o de li-mitar as zonas e as condições da pesca.A pesca da baleia é exercida, desde inúmeros anos,pelos Noruegueses, que a transformaram numa indus-tria extremamente próspera. Alguns portos das costasorientais da Noruega, principalmente Toenberg e Larwick,vivem unicamenre dessa pesca.

Ha um século, os baleeiros limitavam suas zonasde operações ao Oceano Ártico e á Terra Nova. Porém,em 1904, o explorador Can Larsen, partiu numa ex-pedição ao Oceano Antártico, onde descobriu miiha-res de baleias ao largo da Geórgia' do sul, territóriopolar pertencente na atualidade aos ingleses. Desdeentão, os baleeiros noruegueses partem anualmentepara as regiões austrais, onde a pesca é mais frutuosado que nas regiões nórdicas.

A pesca da baleia significava, antigamente, ris-Cos consideráveis. Dezenas de marinheiros morriam,anualmente. Hoje, os acidentes são, naturalmente, me-nos freqüentes. Mesmo assim, essa pescaria continuasendo uma das operações mais perigosas entre todas

as do gênero. Mesmo acaça ao tigre, nos juncaisindianos, é um diverti-mento para creanças, com-parada com a pesca dasbaleias.

Apanhar um desses ma-míferos marinhos que pe-sam ás vezes 150.000 qui-los, é um exercício que exige sangue frio, habilidade e.

principalmente, uma experiência que só se adquire de-pois de passar dez ou quinze anos a bordo de um ba-leeiro.

Essas embarcações são verdadeiras usinas. Par-tem quasi vasias e após quatro ou cinco meses regres-sam ao porto com 100 ou 150.000 barris de óleo. pro-duto de 2.000 baleias capturadas, despedaçadas e fer*vidas no próprio navio.

O "Kosmos", navio norueguês com 2.000 toneia-das, é o barco melhor equipado entre todos os moder-nos "baleeiros". Pôde transportar 18.000 toneladas decombustível. Possue 9 baleeiras pequenas, que, duran-te a pesca, sãc mantidals em contato com o "navio-mãe"por meio do rádio. Sua construção custou 90 milhões,de. francos. Em condições favoráveis, pode capturaruma média de dezesseis baleias por dia.

Como é praticadaessa pescaria ?— Quan-do o vigia assinala umgrupo de baleias (estas sedeslocam, geralmente,em grupos de dez oudoze), uma baleeira éimediatamente deitadaao mar. Trata-se de umarobusta embarcação amotor, em cuja prôi es-tá colccado o canhãoque lança o arpão. Oarpoador vai para seuposto. Imediatamentereconhece o sexo e asdimensões da vítima, se-gundo a côr, os movi'mentos na superfície, amaneira de mergulhar,etc. Procura, então, iso-lar o animal de seuscompanheiros, dele seaproximando prudente-mente. A baleia tem ou^vide apuradíssime e òpiloto pára o motor daembarcação para nao as-sustar a presa. O arpòa^dor deve, muitas vezes^aguardar uma longa ho-ra, antes de encontrar oangulo que lhe permitiralançar o arpão no pon-to mais. indicado.

. , O moderno arpão éuma arma terrível. Pesa cerca de 80 quilos e con-tem uma granada-explosiva. Projetado pelo canhão,acionado eletncamente, penetra no fianco do mamí-rero e cincc segundos mais tarde a granada explode, fa,zendo saltar cinco grampos que se enterram na carneda vitima.Por maís brutal que essa arma seja, nunca é mortal.

?J$T S,LJ!'0lra.ferocíssima- mm e<« todos ossentidos. Jatos de sangue saem dos ferimentos, enru-becendo o mar. E esse o instante mais dramático. Abaleia pode investir e virar a embarcação. Nesse caso,* um dos^ marinheiros corta, com golpe rápido, d, caboao arpao e os pescadores batem em retirada apressa-aamente.

r*^A míV0r Part5 do tempo' entretanto, a baleia foge,como enlouquecida, arrastando a pequena baleeira,executa saltos formidáveis, elevando-se inteiramentetora dagua,^depcis mergulha .para as profundesas. ten-tando em vao livrar-se do cabo que a retém prisioneí-ra. tssa corrida pode durar até doze horas! Finalmcn-te, a vitima a diminue. Duas ou três vezes volta á su-perhcie e outras tantas vezes seus perseguidores vol-tam a arpoa-la com outros dardos explosivos, or tim,

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

a enorme massa naufraga, a pique. Sóentão os membros da equipagem, sentin-do o cabo frouxo, já sem medo, tratamde içar a baleia até a superfície. Logoque esta surge, fazem um orifício noseu corpo imenso e nele injetam ar.

/ O despojo, semelhante a um gi-gantèsço balão de borracha, flutua aosaber da correntesa. E' comum a ba-leeíra capturar, assim, quatro ou cincobaleias, antes de regressar ao "navio-usina".

Os monstros são içados até o tom-hadilho inferior e, por um plano ineli-nado, são jogados no interior da em-barcação. Então tem inicio o "talho".Com auxilie de machados e serrotes,os homens retiram a pele, as barba-ranas, a camada de gordura (com cer-ca de 40 centímetros de espessura) e acarne. Reduzem a carcassa a pequeni-nos pedaços. Nada é jogado fora. Agordura é transformada em óleo; a car-ne é misturada com pequena proporçãode essos e sofre uma preparação convplicadíssima para se tornar excelenteproduto para engorda dos animais; orestante dos ossos é transformado cmfertiiisantè de primeira ordem.

O óleo de baleia é produto pro-curadíssimo. Serve para preparar umainfinidade de produtos de primeira ne-

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Arpoando baleia ao largo de honolúló (1833) — Do fron-tispicío de "Troi>ic Landíall" de A. S. Mac Leod.

cessidade, principalmente o sabão e a glicerina, sendoesta empregada em larga escala na industria de guerraA pesca da baleia, organisada atualmente em baseracional, exige considerável emprego de capital, sendo,entretanto, bastante lucrativa. Nos últimos trinta anosrez^a fortuna de mais de vinte companhias norue-guesas.O que se deve desejar é que venha a ser conve-nientemente vigiada, sem o que, as baleias acabarãodesaparecendo completamente.

palácios particulares e 4ò.000 prédios de muitos an-dares Os arranha-céus atingiram então alturas taesque ^Augusto, e depois Nero. tiveram de proibir a cons-truçao de casas com altura superior a trinta metros

Diz-se que foram os romanos que levaram para afcuropa toda a espécie de frutos. Assim, os damascostoram do Epiro onde se chamavam "maçãs do Epiro"-os pêssegos, da Pérsia,

¦p*-is uma das Baleeiras MODERNAS — Note-se a~abertura praticadana popa e que serve para içar as baleias para ^o inteiior do navio,onde são despedaçadas.j

0 paiEar-te-ia

4 /ilhaha (le

Íôr este livro.— Deviasbem.

Não sei, papai comoser. Já mc £ difícil arranjartemp0 para ler os que não devo

OS ARRANHA-CÉUSQuasi toda a gente está

persuadida de que foramos americanos que inven-taram os arranha-céus,mas nada ha menos exato.Arranha-céus já os haviana antiga Roma, endeSylla, antes de vencerMithridates, pagava 3.000sestércíos pelo aluguel deuns aposentos no rez-do-chão dc usna casa de vin-te andares.

Mais tarde, a Romaimperial contava 1.790

onde se chamavam"maçãs da Pérsia"; asromãs, de Carta go; oslimões, da Média; osmarmclos, d'uma ilhado Arquipélago; asameixas, da Syria, daArmênia e de Damas-co; as peras, de Ale-xandria; os figos, daÁsia; e as cerejas, doreino do Ponto.

No Boriíiéo, pos-sessão inglesa, a Arti-lha ria e a Cavalariausam como animaisde tração ou de selaos bufa ios em vez doscavalos, cujos cascossa.) demasiado maciospara suportar, mesmoferrados, o acidenta-olo dos caminhos.

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— Já te disse 1 Larga-me a»pernas, senão eu te dou uro socono naria L

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V"i nha pos na mesa abandeja cóm o breakfast,Mr. Collifax suspirouprofundamente e olhoucom firmeza para o reló-gio da prateleira do fogão.

— Ciaco para as oitolpenso».. — Apenas cin-

co minutos e estaria salvopara o resto da vida. Asexecuções — lembrou-se

processam-se sempreàs oito em ponto... E omundo será um logarideal quando Emmot otiver deixado. . . Os^ cri*"min os os dessa espécie —monologou — são sempreum perigo para a socie-dade.

:—Biscoitinhos aman-teigados, siri — anuncioua pequena. — Hoje, co-mo o senhor se levantoutão cedo, quis fazer-lheuma surpresa, preparan-do-lhe seu prato predileto.

O cheiro penetrante fezcócegas na garganta deMr. Collifax, e ao que-rer engolir a saliva parasuavizá-las, a saliva des-viou-se e o sufocou.

¦ Enquanto estava tos-sindo, uma tosse nervosa,pensou: "Quando a gen-te se engasga com a sa-liva é que^ vai aconteceralguma coisa ruim".

Isso dizia sempre suaama, quando ele era pe-queno, e recordaya-secom um certo receio su-persticioso.— Desejo, sir, que estebreakfast o conforte bem-— animou-o a criada.

Mr. Collifax estreme-ceu; As palavras da ra-pariga pareceram-lhe terum som lugubre, e pen-sou se Emmot tambémteria tido um breakfastreconf ortante."O condenado^— dizemsempre os jornais — to-

mou um breakfast reconf ortante e caminhou para o ca-dafalsp compasso irme".

O relógio marcava as oito meno§ dois minutos.Nesse momento, Emmot estaria talvez fazendo sua

ultima viagem, da ceia para o estrado da forca, e talvezíjpensassenas vezes que nessa hora matutina havia entradonos escritórios do respeitadíssimo Hiram Collifax para-entregar o espólio da noite anterior.

Para o mund®, Mr. Collifax era, d;e fato, um solidoagente de cambio; o mais solidoe mais prospero

"con-verisor" de objetos roubados. Ninguém podia suspeitarnunca de sua pureza e de sua honestidade, porque sua ca-cidade era infinita e sua retidão proverbial. As listas de

A'S OITO EM PONTO!Conto de FRANK H. SHAW

UANDO a linda criadí-

27.° Ano — N. 8 —- Janeiro 1944

beneficência da locali-dade eram sempre en-cabeçadas por seu no-me; era patrono de to-das as instituições es-portivas com as quaisdespendia quantias fa-bulosas; sustentava di-versos asilos e, final-mente, era pastor daigreja de S. Patricio.

— Que pena — dissefalando para si mesmo— que o idiota desse

Emmot tenha assassinado o vigilante! E' verdade que oimbecil do guarda entrou no momento menos oportuno,e se Emmot não lhe passasse a mão... porém... emfim !...que se ha cie fazer? Vê-se que estava escrito. . .

A criadinha serviu o café; forte como o ódio e docecomo o amor.

Ufa! — respirou intimamente Mr. Collifax, comopregustando um cheiroso biscoito.

Devo esperar, siri—perguntou a pequena.Não, minha filha, não precisa. \í tomar seubreakfast, que a chamarei quando precisar.

Üm minuto mais e o pensamento de Collifax subiunas asas da fantasia enquanto a porta se fechava.

Não, nao! Não vai sofrer muito — disse. —Tam-bem a justiça progrediu nestes tempos e. . . já não secorta a corda que ha de estrangular o condenado. . .Morre-se agora como um anjinho, sonhando com o Pa-raiso. Sei muitoabem por tantos infelizes que tenho depreparar para a viagem eterna nos sombrios calabouços. . .Enfim!. .. Que Deus o ajude e a mim não desampare. . .Já não lhe restam mais do que alguns segundos de vida.

Mr. Collifax passou nervosamente a mão pelagarganta, oara se libertar daquela incômoda comjchão.Tossiu u.m pouco e notou que nao estava respirandocom muita facilidade.

Esta maldita saliva me atrapalhou — pensoi»,enquanto mordia uma torrada que se partiu em milpartículas, de maneira tão inesperada, que novamenteo pastor, querendo respirar, arrastou varias delas omo ar e — lá sefoi! Um acesso de tosse sufocante, umasdesesperadas fricções na garganta e uma angustia louca.

Húml Isto" nao vai beml Terei que desistir dobreakfast. — disse de si para si, quando se restabeleceu,de novo a respiração. '

.—# Apesar de tudo — prosseguiu — é certo queeu indiquei a Em.mot a caixa forte de Mellidew, porémnão lhe assinalei especialmente essa maldita noite. Foiuma idéia louca d.e Emmot, nada mais! Que culpa tenho,por isto?... Ultimamente o camarada andava fazendomuitas tolices, seguindo os conselhos da esposa, que oqueria pôr no caminho da honestidade. Que mulherridícula]... Vê-se bem claramente que o homem tinhaenlouquecido, porque ela lhe atirava à cara, conti-nuamente, ser o culpado da terrivel moléstia que a levariaá sepultura... E é muito natural que esta idéia lhetenha minado o cérebro. Pobrezinho!

Com rapidez cie relâmpago, continuaram desfilando as recordações pelo cérebro de Mr. Collifax.•—Olhe, Emmot! — dissera-lhe naquela ultima ma-nhã.—Não, nao lhe havia chamado Emmot, mas peloapelido dos bons tempos antigos, quando o outro, sendoquase uma ^criança, pequenino e magrinho, se iniciarana delinqüência, pondo-se às ordens do honrado Mr.Collifax. .

r~Pois hem. Escute, Emmot — dissera-lhe. —Melhdew comprou ontem diamantes no valor de dezmU libras. Devem estar esta noite na casa forte de seuescritório, porque lhe serão entregues hoje ao meio dia.. .

Que mal poderia haver em dar esta noticia a Emmotou a cjualquer outra pessoa? Isso aão queria dizer ne-cessanamente que era .preciso roubá-los, nem muitomenos naquela noite fatal. Claro que não! Porem acasa forte de MeiHdew era vm cofre maldito; por issoEmmot se sentiu irresis ti velmente atraído por ela, for-çou-a, extraiu os diamantes, levou-os a Collifax semdizer nada do vigilante assassinado nem da melhor daspedras esquecida no b®lsinho interno do paletó e obtevedez libras por conta de maior quantia.

(Contmua na pag. 92)

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 83 §*-JS^£&

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— O terceiro dedo (médio) bem fechado afim de auxiliarpressão da mão, de cima para baixo.

Você sabe fazer isto?TIRAR O LEITE DE UMA VACA EXIGE: DIPLOMACIA

E COORDENAÇÃO

São muitas as pessoas residentes nas cidadesque consideram a operação de tirar o leite de umavaca como um dos maiores mistérios do homemdo campo.

Isto porque, quando tentam fazer o mesmo,nada obtêm-

O mecanismo básico para se tirar leite com amao (vejam as fotos que acompanham esta nota)está em apanhar o leite, comprimindo a tetabem no alto e, a seguir, com pressão dos dedosmédio, anular e mínimo, "com

pressão de cimapara baiixo",,1 num movimento coordenado, esva-siar a^têta "num só movimento", repetindo-se aoperação, até cair o rendimento.

A operação de tirar leite com a mão é um dosmais primitivos trabalhos executados pelo homem,desde que domesticou os animais e constituiuseus primeiros rebanhos.

Nem todos os fazendeiros, entretanto, fazemessa operação como convém. Antes de tirar o leiteconvém lavar as tetas com água morna, até quefiquem bem limpas.O operador deve sentar diante do flanço di-reito da vaca e acariciá-la, primeiro, antes de ini-ciar o trabalho. O serviço pode ser feito apanhan-do-se duas tetas de cava vez (preferentemente as -

duas posteriores).Finda a operação, as tetas devem sofrer umaligeira massagem, roladas entre as palmas das mãos,

para que escorram as ultimas gotas de leite, sem o que

Toda a mão bem comprimida, até que o jato de leiteenfraqueça. Repetir a operação até a exaustão da teta.¦ ¦¦* 3

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Nunca comprimir a teta na sua extremidade, usando-se aspontas dos dedos»

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podem "encaroçar" e dificultar a operação' do dia

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.,*gOperando com as duas mãos, num movimento alternado,unca, como mostra a gravura, comprimir duas tetas

num só movimento.

Enquanto uma das mãos desce, comprimindo, a outra,aberta, sobe para apanhar a teta bem no alto.

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84 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

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Talvez console saber quenao sao só os homens quepadecem de enfermidades ousSo vitimados pelas tentações...Também as formigas, a grandepraga dos campos, conhecem sofri-mentos incontáveis, ocorrendo de-sastrosas hecatombes em suas po-pu lações. Se estudarmos as idades geológicas, poderemosvêr que muitas espécies de animais e plantas daquelasépocas deitaram de existir.

Em muitos casos ( mesmo na maioria deles ) prova-velmente o extermínio de animais, grandes e pequenos,de arvores, plantas, etc, diferentes dos que hoje conhecemos (como sabemos, por seus fósseis), foi causadopor afundamentosde grandes massas

.%de terrenos, poravalanches de ge-leiras e repentinasmudanças de clima.

Em outros ca-sos, a enfermidadefoi causa de sua

^destruição, pelosúbito e irresisti-vel ataque de ger-mens, para cujadefeza não esta-vam preparados.. Exemplos váriospodem ser encon-trados na vida ani-mal de hoje.

Certas aves ma-rinhas desaparece-ram repentina men-te em distantesilhas e foram en-contradas mortasou moribundas nes-sas localidades.

0 desapareci-mento de grandequantidade deleões, em algumasaltiplanicies doAtlas, foi devido àtuberculose, con-traída por essesanimais, ao respi-rar o ar, carregadocom partículas deareia; a uma en-fermidade intesti-nal se deve o de-sapareci mento deuma espécie der-oedor, da familiada "ardilha", hácerca de quinzeanos, em váriosestados orientais

•da grande republi-ca n or.t e-america-na, e doenças aná-

Jogas quase extin-jguíram várias avesaquáticas,principal-mente nos Estadosdo / Oeste norte-americano.

Formigas agricultorasFungos que matam e fun-

gos que alimentam formigasde

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Cultiitodora* de fungos e cogumelos — As "termites", erradamente conhecidas como«fonmgas ^braneas", têm hortas subterrânea., onde eultivan, Ws e eo^nXcomo mostra o curioso desenho ao alto. '

m espécies de

depe-

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E' curioso notar a abundância de certasanimais e a escassez de outras.

Isso foi observado há tempos por um gruponaturalistas norte-americanos, quando estudaram a "ga" e o pombo doméstico.

A primeira dessas aves não possue inimigos conhe-cidos, sendo até agressiva. Aninha em locais escondi-dos e bem^protegidos, deita cinco ou seis ovos e, no en-tanto, ç tão rara, que seu aparecimento sempre causaemoção entre sábios e leigos.

0 pombo tem numerosos inimigos diurnos e notur-nos., deita um só ovo ou dois, no máximo, em lugares

conhecidos e desprotegidos...Apezar de tudo, são abun-dantes, encontrando-se em

toda parte, às centenas de mi-lhares.

O mesmo ocorre com as avesde rapina, os mamíferos e as avesgranívoras, que são presa infalível

outros tantos animais.As pequenas aves de rapina são escassas, enquanto

outras, inofensivas, são abundantes...Por que ?Por que, realmente, os mais robustos (aparente-

mente) e mais bem armados para o ataque e a defezamuitas vezes são raros, e os de aparência frágil, des pro-

vidos de garrasfortes, de bicosacerados ou dedentes ponteagu-dos vão desa pare-cendo ?

As enfermidadessecretas, os malesinteriores, as pra-gas, os fenômenosatmosféricos são ascausas que dizi-mam impiedosa-mente essas popu-lações.

Assim tambémocorre com as for-mi gas, essas adver-sárias do planta-dor!

Muitas vezeè,tendo resistido atodos os ataquesdos engenhos fa-bricados pelo ho-mem, zombandodos extintores, for-mie idas, queima-das, etc. desa pare-cem repentina men-te, não sobrandouma só para con-tar a grande tra-gédia de sua raçaou de sua tribu.

Quanto às for-migas, os natura-listas podem expíi-car boa parte des-se drama. •

Quando, nas re-giões temperadas,desaparece inteira-mente uma colôniade formigas, quasese pode jurar $0eisso é devido £'iímminúsculo funjfò,próprio dessas zo-nas temperadas eque foi batisadocom o nome de"fungo-de ca pita-dor", justamenteporque, sendo deagradável paladarpara as forjriigas.continua a se desenvolver nas entranhas do animal, ter-minando ppr mata-lo, quase sempre separando a cabeçado corpo do inseto. Esse fungo, também apreciado:; pelanojenta mosca caseira, é outro aliado do homem, poismata, ínfahvelmente, o incomodo e repelente inseto.. ¦

A Mas ha outras formigas (como as "térmites") qüesao mais adiantadas, quase científicas, e vivem sòbíre-gimem alimentar higiênico perfeito, possuindo em1 seusdomínios verdadeiros campos cultivados 1Seu "interior" é um modelo de organisação. Umadas maiores maravilhas de seu "foyer" é a que pode-mos chamar nursery" ou "creche", onde o limbo das

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larvas e ninfas é recolhido, ficando protegido por umacorrente de ar quente e humido. Em ambos os ladoscomo nas estantes de uma incubadora, os ovos, bran-cos e oblongos, ficam depositados por ordem de "Pr"trada . Mais alem, o aposento da rainha, eternamentechoca e que põe um ovo por segundo 1 No mais fundono que podemos chamar de deposito, ficam os arma-zens de herva e madeira triturada. No mais alto as¦hortas subterrâneas de cogumelos e fungos, coni os

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Grupo tfrjormfa áecapiUsdos- E„« tré, inaetos. com . cabeça separada do corpo pelo "fiingo <Wpitador , foram encontrados nas proximidades do formigueiro.

quais as "térmites" temperam todos os seus alimentos(cozinha à francesa;.. ) Dali partem inúmeras galerias,que vao até bem longe, sob os ramos das arvores e doscanteiros de horta provedores de celulose. 0 formi-gueiro tem calor fortíssimo, passando por suas galeriascomo que uma onda de fogo. Ignora-se, porém, afonte de humidade, que mantém um elevado grau hi-drométrico em terras onde nao chove durante muitosmeses. Livingstone acreditava que as "térmites" com-binam o oxigênio do ar com ohidrogênio de sua alimentação vc-getariana. Será is;o mesmo? Igno-ra-se, ainda. Se a nossa alimenta-ção fosse regida por um princípiorealisavel de máxima economia, éprovável que tivéssemos resolvidocientificamente o problema do sus-tento, da^ mesma forma que astérmites". Estas se nutrem decelulose, o manjar mais abundante

« que existe onde haja vegetal.Porém seu estômago não digere acelulose! Não pensem, entretanto,que isso constitua um problemaserio para essa espécie de formiga.\i Pr°k'Cflla tão pequenino, que«he deram várias soluções. Certastérmites" albergam no intestinourna fauna de protozoários "alu-gados', que digerem por contapropna_a herva e a madeira e, de-Pois, são digeridos por sua vez.Afjnal, representam o mesmo pa-Pel dos vários animais que nós,homens, consumimos. A vaca, porexemplo, come o feno e, a seguir,nos^ comemos a vaca. A diferençaesta

^em que a vaca das "termi-tes 'pasta" em seu intestino !

Outras espécies, mais desenvol-vidas e mais civilizadas têm asentranhas assépticas; a dccompo-siçao da celulose é encomendada a fungos, cogumelos,minúsculos criptógamos, que ela scultivam por sábiosProcessos. Como nossos padeiros, levedam com este fer-mento suas provisões e, quando emigram — hortelãsPrevidentes — nao esquecem de levar as melhores se-mentes de cogumelos INo formigueiro vivem de quinze formas diferentes,

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Outras vitimas do "Jungo decapiiador" — Aci-ma, à esquerda, uma rocsca caseira. A' direita,a mesma, inchada e morta pelo fungo branco.Em baixo, uma vespa, morta pelos fungosfilamentosos, que se vêem em seu abdomem.

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procedentes, embora, de ovos idênticos; mas podemagrupar-se em três castas: operárias, soldados e repro-autorasj justamente, as mesmas classes da republicade Platão, com a única diferença de que, aqui, as repro-dutoras são as que predominam : "o rei e a rainha". Astransições da guerra, do trabalho e do amor estão com-p.etamente separadas, como se as "térmites" tivessema convicção de que são incompatíveis.

Assim, os operários têm sexo, porém atrofiado,carecem de olhos, ar-mas e asas. Os repro-dutores são adolescentesociosos, providos de olhoscom mil facetas, ondeuma única vez se refle-tira o mundo irisado daluz e de longas asas,transparentes, para em-parei har-se em ma tri mo-nio ideal e aéreo, nessedia unico, em que, reti-rados os soldados dasportas, o enxame sáe doformigueiro como umafarândula de ninfas e de.sátiros.

Os soldados são, tam-bem, gente ociosa. Suacabeça, encouraçada, earmada de gfandes te-nazes como as do ca-ranguejo, que não soltama presa. Alguns são nari-gudos; trata-se de uma

espécie «de tromba quelança a distancia um líquido pegajoso, capaz de parali-sar o inimigo tradicional (todas as demais formigas).Porem seu ventre estala a menor pressão, como umaampola dágua (sem duvida para que não possam "vol-taJ* as costas" ao adversário). Há várias fôrmas desoldados; os de menor tamanho e aparência menosbélica devem ser os encarregados do "policiamentointerno

Ah reina, repetimos, o materialismo mais extre-mado. Quem não trabalha, naocome. Os ociosos não sabem co-mer ou não digerem a celulose;vivem a expensas dos trabalhado-res. Quando um deles sente ape*ti te, roça com a antena o operárioque passa afanado. Este olfateia opedi nte e, se fôr um jovem, umrei, vomita em sua boca o con-teudo do estômago, como manjardelicioso; porém se é adulto, volta-lhe as costas, com des preso por suainutilidade na colônia.

— "E' o comunismo integral '—Adiz Maeterlinck — o comunismocio esôfago e das entranhas, leva-do até a coprofagia coletiva".

O excremento é a matéria em-pregada para "empapelar"

seusaposentos e corredores, para cons-truir os caminhos tubulares, parareparar destroços e obturar bré-chás. E na própria alimentação éaproveitado muitas vezes, por su^cessivas distüações intestinais, atéser — podemos dizer — bem refi-nado.

As "térmites" — escreve aindaMaeterlinck — são "químicos

quechegaram á serena convicção deque nada é repelente na Natureza;de que não ha mais corpos simples,limpos, puros".

Quando as "térmites" — soldados — rebaixam olimite prefixado pelo intestino ou quando o observador,em seus entendimentos experimentais, introduz algunsdemais, a comunidade deixa perecer os super-numerá-rios em um combate sem gloria.

Suprime-lhes as viandas e eles, incapazes de co-mer, com o pesado sabre sempre na boca, morrem de

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fome, sob o peso descomunal de suasmandíbulas inúteis.

A rainha é um animal gigantesco emrelação com as "térmites" ordinárias. Pesadez mil ou vinte mil vezes mais. E' sóabdomem, e seu ventre hidrópico encheo palácio, que continuamente exige am-pliações. Ali jáz. inerte, enquanto umaequipe de centenas de operários se apres-sa, junto de sua boca, vertendo sem ces-sar, como numa caldeira, o manjar ester-coráceo. Outra equipe, postada na saídado oviduto, recolhe os ovos que caem, á

iv'razão de um por segundo (trinta milhõespor ano), como as gotas de uma torneira;lava-os e transporta-os para o armazém

, dos embriões. E' a "plataforma" de um"alto forno". Uma guarda de soldadosrodeia essa "mumia-viva",

que é a rai-nha, apontando as armas contra um ini-

v migo imaginário. Outras vigiam os opera-rios, porque o suor da rainha é tão docee sua pele tão extraordinariamente macia ( e seus ado-radores tão idolatras), que, incessantemente, a acariciame "lambem" e, ao menor descuido, carregam, como "fe-

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Cabeça de "soldado" narigudode "Eutermis Divcrsimilis".

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

tiche-de-amor", um bocado de pêlo fA fecundidade da rainha persiste cinco

ou seis anos. Ao menor sinal de cessaçãoda vitalidade, é privada de alimento elogo devorada, como uma baleia tomba-da em poder de uma tribu selvagem; amoral, ali, não admite negligência nemfraqueza. O rei, pequenino e frágil, viveatemorisado. como quem vai ser preso,sompre alerta e sempre oculto sob oventre da soberana. Quando a rainnacaduca ou sua fecundidade decae, as "tér-mites" não "entronisam" nova rainha;apenas a substituem por uma "plebéa",boa deitadora de ovos, educada para essaemergência. Para tal fim reservam no" armazém " certo numero de individuos"por terminar*', seres " indecisos", aosquais, em caso de necessidade, apressada-mente, dão os "ultimos retoques", comoo escultor, transformando-os á vontade,em soldados, operários ou rainhas.

Sem soldados e reprodutores, a espécie estaria ex-tinta. A "térmite" operária é fraca, cobarde, infecunda.Porém algum Stalin desse "Soviet" se encarregou de

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 87-Je*

organisar tropas numerosas e bemequipadas. Se o ninho é atacadopelas formigas ou se se abre algumabrecha, logo assoma a cabeça deuma sentinela, que alarma o corpode guarda, golpeando o solo com asmandíbulas; em poucos segundos, to-da a guarda fecha a brecha comseus craneos, que mordem ao acaso,como "bull-dogs" cegos. Quando umpelotão de formigas é esmagado peloinimigo exterior, as operárias fechama retaguarda das galerias que con-duzem ao coração da cidadela, abandonando os solda-dos, que assim morrem como heróis. Porém o inimigofica isolado.

Os reprodutores passeiam ociosamente pela cida-

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de, pedindo pão aos operários. Po-rém, um dia, ao findar o verão, ahermética cidade se abre de par empar e, subitamente, como a um sinal,ergue-se do formigueiro uma nuvemenorme e transparente de asas.

O sonho dura apenas um instante;a^ nuvem pousa e logo, pássaros,répteis, roedores, outras formigas elibelulas se atiram vorazmente sobreas "térmites": de todos os pares,talvez um só escape com vida eeste funda uma nova colônia...tm toda a vida da "termiteira" domina a previ-aencia, a economia, a sordidez. Somente nesse ins-tante o amor e o luxo, delapidacores da vida, recupe-ram seus foros. . •

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O perigo dos caracóisNuma comunicação dirigida á Sociedade Nacional

de Agricultura, _ em França, um estudioso agrônomochamou a atenção dos seus colegas para o perigoso pa-pel desempenhado pelos caracóis na propagação dasmoléstias contagiosas.

De fato, os higienistas recomendam, e com intei-ra razão, que se não comam vegetais crus em temposde epidemia, pois que esses vegetais podem servir aeveículo á transmissão da febre tifoide, da cólera e detantas outras moles-tias parasitárias.

Influe nisso, de-certo, o habito de re-gar os vegetais , dahorta com água dascovas onde se aeu-mula o estrume; mas,ainda que isso se nãofaça. as folhas delespoaem ser infetadaspela passagem doscaracóis.

Ninguém ignoraque os amadores desalada são, na maiorparte, atacados delombrigas.

Ora, o autor dacomunicação á supra-citada agremiaçãofrancesa, verificouque é o caracol, so-bretudo o das hortas,que. passando sobreas estrumeiras, levaconsigo, para as plan-tas em que vae pas-tar. os ovos dessamultidão de parasi-tas, que depois seinstalam no intestinooos consumidoresdelas.

O chá do Brasil' ¦

• ° c^.cuja cultura foi iniciada no Rio de Ja-neiro ha mais de um século, em pequena escala, passoua ser cultivado em Ouro Preto, onde progrediu. Ape-sar de ser o Estado de Minas Gerais o maior produ-tor, e bem grande tambem a produção paulista. Nosúltimos anos, cresceu extraordinariamente a produçãobrasileira, o que é comprovado pelas cifras da experta-oao°-rcloS1 seguintes quatro períodos, em quilos: 1938 —9.8o5; 1939-71.776; 1940 — 91.507 e 1941—134.163.

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Os animais prodigiosos == UMA VACA DE 21 TONELADAS!!!

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Cerca de 21 toneladasde leite, em um anol 9vezes a média da produçãode uma vacai Eis o "re-cord" estabelecido pela va-ca "Carnation" de umafamosa fazenda dos Esta-dos Unidos da America doNorte, batendo o anterior'^record" com a espantosaprodução de 41.943,4 libras(inglesa) por ano! Aproxi-madanrr nte 21 toneladasde leite 1

Com seus 11 anos pro-duz num só ano maiorquantidade de leite do queuma vaca comum em todasua vidal E note-se queem dois anos bateu o "re-cord ' de produção de gor-dura but ire métrica, commais de 600 quilos emcada ano.

A mãe dessa extraor-dinaria campeã é tambémanimal notabilíssimo, poiscom cerca de 19 anos é aunica vaca de 1.000 librasde gordura butirométricacom ,4 filhas que deram,cada uma, uma média de1240 libras de gordura, emum ano.

Mas não é só. Só umdos filhos da campeã é paide 9 filhos, todos com maisde 1,000 libras de gordura.

Sendo ainda vaquinha de 2anoe, bateu famosos "records", co-mo o da produção de 17 987,1 li-bras de leite (cerca de 10 tonela-das) e 572 libras de gordura (cercade,300 quilos) da classe "8", con-tando assim, com 3 "records" se-mi-oficiais com uma média de maisde 30.000 libras ou 14 toneladas de

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Eis uma curiosa fotograti \ da vaca fenomenal, num truc fo-tográfico que reproduz toda a sua grandeza, em comparaçãocom os demais produtos da fa a enda em que vive. "Carnation"produz anualmente cerca dè 21 toneladas de leite isto ê: maisde 9 vezes o rendimento normal de qualquer animal conside-rado bom produtor de leite. "Carnation" bateu com a largamargem de 1 e ^ toneladas, e record anterior, estabelecidoem 1936 justamente por uma sua irmã.

leite e 600 quilos de gordura em um ano.Os registros da fazenda jdeclaram quesua produção sobe, até agora a cerca de 4

toneladas de gordu-ra, mais de 96 tone-ladas de leite, res-tan do-lhe aindamuito vigor.

"Carnation", em outrapose, em que se podeobservar melhor o seuprodigioso úbere.

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BROTOEJASASSADURAS

FRIEIRASSUORES FÉTIDOS

GALINHAS QUE COMEM OS OVOSPara impedir que a galinha coma os

ovos, lima-se a ponta do bico e ligeira-mente também os lados. Também se po-de deshabituar a galinha pondo-lhe noninho, de tempos em tempos, um ovo po-dre.

Nao se deve esquecer que a galinhacome ás vezes os ovos porque sente faltade cal; assim, é bom dá-la á criação queacusa essa falta, particularmente sob aforma de cascas pisadas.

Afirma-se que no Japão e na Chinaexistem mil e quatrocentas variedadesde arros.

PARA COMBATER _0S INSETOSPara combater os numerosos e varia-dos insetos que, tanto na primavera comono verão, invadem as plantações de hor-táticas, recomendam os entomotogistas, oseguinte inseticida: uma mistura de arse-niafo de chumbo em pó e cal hidratada

na proporção de IS partes para 100,respectivamente, de cada um desses ele-mentos. Com essa mistura podem ser poi-

vilhadas as hortaliças sem prejuízoalgum das suas qualidades alimen-ticias. Para conseguir o melhor re-sultado será mister fazer a aplica-ção varias veies durante qualquerdas estações, e algum tempo antesde se proceder â sua colheita.

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0 NOVO TRATAMENTO 00 TÉTANO - A Sociedadede Medicina e Cirurgia da Paraíba recebeu a auspiciosacomunicação de dois de seus ilustres membros — osdrs. Lourival Moura e Atílio Rota — de um novo tra-tamento do tétano, pela sulfanilamida.Os cientistas patrícios não levaram ao conheci-mento do a.to grêmio a precariedade de um caso iso-lado, mas uma seqüência de observações colhidas noseu sacerdócio hospitalar. Haviam surgido todas astrágicas características do mal infeccioso do bacilo deNicolaiev, a serie macabra de trejeitos e contrações,dos trismos e opistótonos, e a terapêutica usual -— deranssima eficácia — era de molde a prolongar sofri-mentos, na habitual caminhada para a morte. O em-

piego da sulfanilamida, entretanto, resolvendo em bre-vissimcs cias o primeiro caso experimental, confirmoua nova terapêutica em casos outros ocorrentes.Parece que bem se pode admitir como positiva asolução de mais um dos mortificantes problemas médicos,de acordo com o que lemos em"Medicina/', o velho órgãooficial da Sociedade de Medicina e Cirurgia da Paraíba.

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Prática de RádioPou TOMAZ DE AQU,NO FILHO < lto(lco

do Instituto Brasileiro deEnsino Técnico ).

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Que devemos saber do inter-comunicador ?

Que é um intercomunicador ? —Co-ano o nome indica, é um aparelhoque serve para fazer comunicação en-tre dois ou mais pontos distantes. E'uma das aplicações ; mais interessan-tes dos princípios rádio-técnicos, tra-zendo conforto aos nossos lares, es-critórios, oficinas e outros lugares. Asua montagem é simples, mas requera observação de alguns detalhes im-portantíssimcs da ordem técnica, osauais enumeraremos logo a seguir.Hoje em dia, já existem centenas dcinstalações de intercomunicadores emhospitais, repartições, escolas, lojas,etc; e o desenvolvimento enorme darádio-técnica e das aplicações de vál-vulas ejetronicas na industria, permi-te prever uma divulgação ain-da maior para os próximosanos ou talvez já para os pró-ximos mezes.

Como trabalha o interco-municador? — Em sua fór-ma primitiva, paréce-se comum telefone. Em cada umadas extremidades da linha.ha um dispositivo que se en-carrega da recepção ou res-pectivamente reprodução davoz. As vantagens principaisdo intercomunicador sao : ofato de dispensar telefones, cujo ma-nejo requer sempre a utilisação deuma das mãos, e a possibilidade dereproduzir a voz falada na outra ex-tremidade com volume suficiente paraser ouvida, mesmo a distancia consi-deravel do aparelho. Tambem nãotemos necessidade de aproximar oaparelho da boca, tal como é neces-sano com telefones. Bastaque a pessoa que oesejatransmitir um recado estejaem. qualquer parte da sala^>nde a "subestação" estiverinstalada e na estação "cen-tra! se ouvirão com perfei-Çao as palavras pronunciadas.tm hospitais, esta facilidadedo doente comunicar-se com0 enfermeiro sem movêr-sena cama ífig. |); no escri-t°no, a possibilidade do empregadoticar no seu lugar, não interrompei^° o seu serviço quando atender ...un?a chamada; em residências, a fa-cidade de conversar com a creada,u com o fornecedor sem que qual-Muer das partes esteja impedida deon-t-nuar a trabalhar, são vantagens¦"ja utilidade está fóra de qualquer

rIScMSS?p,. Na 'ig. 2 demonstramos esquema--mente como um intercomunicador

funciona. Obsérvam-se cois alto>alantes ligados ao amplificador.Um destes alto-falantes é desti-nado a servir de microfone; istoe, a voz pronunciada nas suas«mediações transforma-se em fra-cas oscilações elétricas, as quaisse conduzem ao amplificador.este, por sua vez, encarrega-seda ampiificação destas débeis cor-rentes. 0 resultado da amplifi-cação ou seja a corrente de in-tensidade elevada, concuz-se aosegundo alto-falante, o qual, nes-te caso, torna a reproduzir ondassonoras, ou seja a vóz, de açor-do com as vibrações produzidaspela corrente. Estas ondas sãoas vezes de intensidade bem maisforte do que as produzidas pe-

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na outrarante o alto-falante,extremidade.

A união entre alto-falantes eamplificador é feita por um sis-tema engenhoso de ligações, per-mitindo a inversão dos papéisdos dois alto-fa-lantes. Basta pa-ra iito virar uma

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simples chave. O que antes re-produzia a vóz, serve agora demicrofone e o que recebia as on-das sonoras, recebe a correnteamplificada, difundindo, pois, osom. Geralmente, monta-se umdos dois alto-falantes junto com

o amplificador. Este procedimento crecomendável, porque permite usar omesmo gabinete para amplificador ealto-falante, reduzindo, assim, partedas ligações.O conjunto amplificador com alto-falante e chamado "central". Ná fig 3mostramos o gabinete no interior

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?i seN<:o!o'am amplificador e alto^talar.te. No painel do mesmo gabineteencontra-se tambem a chave que con-trola o sentido da intercomunicação-isto e,} o ojspositivo que liga um dosalto-faiantes a entrada e outro àsaída do amplificador, ou vice-versaU alto-falante da subestação tam-bem será colocado convenientementenum gabinete conforme indicação nafigura 3.

A estação central pôde a qualquermomento estabelecer contacto comqualquer uma ou mais dassub-estações, enquanto a sub-estação por iniciativa própria,nao pôde entabolar conversa'Quando em um escritório, perexemplo, o chefe deseja umainformação de um dos em-pregados que trabalham numasala afastada, basta girar achave na central ( isto é : oaparejho sobre a mesa do chefe) àpos.çao correspondente ao alto-falantena sala do respectivo empregado, e.-alconversa pode ser entabolada — Oempregado entretanto, ou seja a pes-soa que hda com a sub-estação, não

foóe chamar o chefe porprópria vontade, salvo se seinstalar um dispositivo adi-cional para efetuar esta cha-

, mada.O defeito mais freqüente

que os intercomunicado-?sapresentam é o zumbido H-conveniente, acompanhadoocasionalmente por apitosdesagradáveis. A sua origemé a formação involuntáriade oscilações parasitas e acaptação de interferências^por intermédio dos condu-tores unindo sub-estaçõescom a central. Freqüente-;

3 mente vemos, por conseguin-te, que estas ligações* sãofeitas com fio blindado aode fi

deste fio é bastanteao do, fio de ligação, mas a melhorreprodução compensa quase sempre*este aumento no preço da instala-ção. A qualidade dos alto-falantes

"éoutro p. uo que requer a atenção

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especial de quem se dedica à instalação de intercomu-nicadores. O unico tipo que se adapta eficientemente,féo altofalante de iman permanente; preferível mente deA a 6 polegadas de diâmetro.7 ¦

O amplificador não necessita de ser muito poten-te, nem é preciso que sua fidelidade seja muito boa. Acaracterística mais importante dos amplificadores pró*prios para intercomunicação é a sua sensibilidade. Asválvulas modernas em cujo interior se encontram di*versas secções de amplificação são ótimas para estefim. Com duas dessas válvulas duplas, já se pôde con-seguir um amplificador sensibilíssimo; mas a impôs-sibilidade de encontrá-las no comércio no momento,e o preço elevado dessas válvulas, mesmo em temposnormais» tornam mais desejável a montagem de am-plifícadores compostos de válvulas simples.

A instalação adequada de sub-estaçoes e estaçõescentrais hos diversos pontos possibilita idealisar e exe-cutar sistemas perfeitos pondo em contacto unicamenteou simultaneamente diversos pontos com um simplesmovimento de uma chave na estação central. Natu-ralmente, deve-se escolher a posição de alto-falantede acordo* com as necessidades e conveniências de cadacaso. "~"

27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

A's 8 em pontoCONTINUAÇÃO DA PAG. 82

E' sempre a mesma cousai O detalhe esquecido é-o que trai o delinqüente. E' inútil! Tudo progride, menosa arte de apagar os rastos. . .mm

Oito horas! O relógio da prateleira vibrou a primeirabadalada. Emmot estaria oisando o ultimo degrau...Coisa maravilhosa, naturalmente, essa de serem rápidasa? execuções! Mr. Collifax não gostava de ver os outrossofrerem, por isso sentiu uma grande alegria, ouvindoa segunda badaladas Tam!... ,

Mr. Collifax encheu a boca de biscoitos e de fatias,,como se não tivesse noção exata do que estava fazendo;:ao mesmo tempo bebeu uns goles de café.

Mas como aquilo tudo era gostoso! Gostava muitode biscoitos amanteigàdos e os tragou com verdadeironrazer; então sentiu um estranho espasmo contraindo-lhe-

* garganta.Já lhe havia oc ar rido o mesmo, um nJnuto antes,,

quando se lembrou do que lhe dizia a ama, quando erapequeno:—"Quando alguém se engasga com saliva é quevai acontecer alguma coisa ruim .

Fez um grande esforço para tossir: procurou res-pirar e um suor frio lhe brotou na testa.

Maldita garganta! Vir estragar-lhe uma das satis-façoés maiores da vida: comer biscoitos amanteigadoi!. ..

Parecia-lhe que a cabeça estava inchando e quese asfixiava... se asfixiava. No cérebro surgiam-lhehorrendas nuvens negras com ^ franjas vermelhas, ama-relas e roxas. Não podia respirar, por mais esforço quefizesse. Seria melhor tocar a campainha para que cha-massem um medico, pensou.

Por que havia de morrer sozinho, se até Emmotera acompanhado por um padre no momento de atra-vessar os misteriosos umbrais ? Se até um assassino nãomorria sozinho, por que haveria de acontecer-lhe isso?

Mr. Collifax procuiou endireifar-se e com grandetrabalho se pôs de pé para alcançar a campainha, porei»caiu pesadamente ao solo, onde, com gesto alucinado,tentou rasgar a garganta, em torno da qual sentia comoque um nó corrediço que se ia apertando. .. apertando. ..

Porem, quem disse que a astixia não é dolorosa?Mentira!. . . Pura mentiral. . . Mas, não! Nao era eleque se estava asfixiando neste momento! Era EmmotFEmmot que pagava, caro a insensatez e o descuido!...Louco, mil vezes, Emmot!... Eie, não! Não se estavaasfixiando" neste momento! Só um instante de mai estare nassaria tudo. ... Voltaria a respirar, quando passasseesse espasmo de estrangulação.. . como ftavia passado oespasmo anterior.. . Sim, sim! Uns minutinhos mais e.~..

Mr. Callifax retorceu-se desesperadamente e em si-lencio formulou uma promessa, passeando a^vista angus-tiada pelo aposento luxuoso.

Viveria modestamente!.. . Daria toda sua for unaàs obras^ de beneficência!. .. Seria um homem honrado,nao só diante da opinião publica, mas perante sua própriaconciencia!... Sim,, sim, daria tudo o que possuía 1

Quis arrastar-se sobre o tapete rico e biacejqu em.vão, como um nadador que, preso pór uma cãimbraterrível luta para não ir ao fundo. •#

. Se ao menos pudesse alcançar aquela campainha?Sentia-se, porém, tão impotente e com tanta agonia nopeito, na garganta ena cabeça. . . Uma horrenda para-iísia deslisando-lhe das pontas dos pés para cima...

Então cessou a agonia. As franjas vermelhas, ama-relas e roxas das nuvens de seu cérebro apagaram-.separa deixar uma massa negra, sem fim... O relógio»da prateleira deu solenemente a oitava badalada...Oito horas em ponto i

O corpo de Collifax estirou-se a todo o comprimentoe ficou im.>vel, rígido; oorem não subiu no mastro desua casa uma bandeira negra, como nesse momentoestavam içando no cárcere de Pentowille. E' só a jus-tiça humana que cumpre esta formalidade. . .

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MEMENTO oe Eü SEI ÍÜDO OS FATOS OCORRIDOSEM NOVEMBRO DE 1943

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1 'Sfgi-NDA-fe, RA.--pivul6a.se estarem «Cultos nas mon-lanhas tia Italia 50 mil soldados italianos para os quais os aviõesbritânicos deixam cair viveres. O exército, russo chega a 5 ail'j|À:mèttoS da entrada do istmo de Perekop. — Os aliados ocupam Fro"solon, Môcchiagodeno, Vale Agrícola, Teano e Cantalupo, na Italia —Rommel envia reforços* pára enfrentarem o 8/> Exército britânico —Berlim informa haverem os submarinos alemães afundado em Òtubro 35 navios mercantes; no total de 255.700 toneladas —No"ticia-se estar praticamente em poder dos russps toda a estepe de Askaniya. — O russos irrompem atiavéz da área su| do baixo Dniepcr —Brasil: — Noticia de Puito Alegre divulga ter sido instalada n0 dia7,0 de Outubro a Academia Literária Feminina. — E' nomeadover nador— o piimeiro —elo Território Federal do Guaporé ó maioiAluizio Pinheiro Fer re i ra

2- Terça-feira. — Os guerrilheiros do general Tito liber-tam 800 Italianos que estavam prisioneiros dos alemães. — Noticia-se ter sido posto em liberdade em sua prisão na Baviera Alberto Le-brun, ex-presidente da França. — Fala-se novamente na abdicaçãodo rei Vitor Manoel da Italia em favor de seu neto. filho do principeHumberto. —As. forças do exercito ucrainiano do general Tolbu-khin invadem a Criméia. — Os russos capturam Kharkova —Qs alemães lesistem em Krivol Roig, em cujo interior é violentíssimaa ação russa. —As forças do 5." Exe,cito americano rompem emvários pontos a "pequena linl a Rom me!", que defende o Sul de Roma

.-,—Quarta-feira. —Noticia-se terem sido transferidos doMeditenaneo para o Oceano Indico quatro ou cinco couraçados,três ou quatro porta-aviões, sete ou oito cruzadores e mais de dezdestroyers anglo-norte-americanos. — Berlim admite a penetraçãode uma formação de tanks soviéticos nos subúrbios de Krivol Roi---Tem inicio d grande assalto rufSo à Criméia, por terra, mar e ar=t\ aviarão aüada afaça Paris e Bresfr. - Os aliados ocupam GalloPratella, Carinolà e San Croce, na ltáli*». —Noticia-se ter sido ata-cada violentamente, na véspera, a tidade italiana portuária, de An-cona, pela aviação norte-americana—Os Estados-Unidos divulgamterem sido construídos 8.362 aviões em Outubro.

4— Quinta-feira.— Noticia-se a existência deoficiais ingleses entre os guerrilheiros na Grécia, lu-goslávia e Allânia. — Os alemães são varridos pe-los aliados do monte Massico, na Italia — Fala-se na utilização dos Dardanelos pelos a'iados c nacessão a estes, pela Turquia, de seus aerodiomos.—- Berlim informa ter havido novo desembarquerusso na Criméia. — Os russos chegam aos Subiif-bios de Kherson. — Propala-se mais uma vez estasasolvida a abdicação do rei da Italia. — Os alia-dos capturam Sessa Aurunga, Rocca Monfina ePresenzano, na Itália.

5—Sexta-feira. — A Suécia divulga ter ogoverno finlandês da Io instruções sobre a paz em se-parado com a Rússia ao seu antigo ministro emMoscou, Juho Passikivi. —Fontes suiças afirmamhaver o ataque da R. A. F. a Dusseldorl, no dia 5;feito 152 mil vítimas e deixado 12 mil pessoas semteto. — Fica em poder dos aliados todo o vale doVolturnó superior. —O presidente Roosevelt anun-eia qUe os Estados-Unidos, a Inglaterra e a Chinachegaram a completo entendimento, sobre novasoperações no teatro de guerra chinês.— Os aliadosocupam San Salvo, na Italia.

a° Sábado. —Afirma-se estar o 8.° Exercito•intanieo a 15 milhas do rio Sangro, na Italia. —Os russos avançam ao sul e a oeste de Nevel.—toquio afirma haver a aviação naval japonesaalundado 2 porta-aviões e outros 4 navios de guerranorre-americanqs em batalha travada na véspera ànoite na zona da ilha de Bougainville.— A Alemanharegistra e confirma a evacuação ele Kiev. — A Ar-gentina reafirma s„a neutralidade.

r[ ~~ Domingo. — Os russos capturam Yenikale,na criméia. —Os russos tomam Fastov, centro fer-roviário a 60 kms. a sudoeste de Kiev. — Fica es-

clareejdo não terem sido aliados os aviões que bom-bardearam a Cidade do Vaticano. —O 5.° Exército«merK-ano atravessa o rio Guarigliano. na Italia.—•aeírid informa estar a Turquia disposta a ceder. P.en4náula deGalipoli aos aliados. — Forças ame-r|'«nas atacam a base japonesa ele Rabaul. — No-uia-se havei a Alemanha perdido 6 mil aviões na

gj* com as forças aéreas na África do Norte. —

'voga-se haver a Hungria negado autorização à

(w'U(1a?'Ui para utilizar-se elas Suas bases aéreas.—0° Exercito britânico ocupa as cidades de Cupello,

_^lmol, c Tuffilo, na Italia. — O rádio de Berlim

j'rnia que os alemães abandonaram Agnone, Caro-1 <•' 1'orli, numa zona de 16 milhas ao norte e anordeste de Isernia, na Italia. - Br.uil — Falece0 Professor Heitor Annes Dias, no Rio.

8—Segunda-feira. —Os "mosquitos", da aviação britânica,atacam a Alemanha ocidental. —A Alemanha admite a progressãoelas lorças russas na área de Kiev. —Anuncia-se a próxima assina-tura de um acordo de assistência mútua entre a Rússia e a Tchecoslo-vaquia. —As tropas aliadas ocupam as posições japonesas de Satel-berg, ao oeste de Finschfen, na Nova Guiné. — Destroyers aliadosatacam o porto albanês de Durazzo. — Fala-se na designação dogeneral George Marshall, chefe do estado-maior norte-americano.pa*a o comando das forças anglo-norteamericanas na Europa. —Ost aliados capturam Mignano, Carunchio, Scerni e Calabritto, naltáha. — Divulga-se estarem r.s forças russas a 72 quilômetros daI oloma. —Os aliados atingem o rio Sangro, ria Italia, depois de sehaverem apoderado do rio Sinéllá em toda sua extensão. — Brasil:Corre o primeiro trem elétrico entre Nova Iguassú e Belém.I

9~T^R;.A-FE|RA. — Noticia-se haver a aviação aliada bombar-oardeado Turim pesadamente, destruindo a fabrica "Fiat".—-A«viação alemã opera ligeiro bombardeio dos subúrbios de Londres.-—Us aliados ocupam Torino, perto da fóz do Sangro. — Prosseguea ofensiva dos guenilheiros. — Informa-se estar um terço da Itáliaem poder dos aliados. — Moscou divulga achar-se Odessa ao alcanceela artilharia russa.— Os aiindc s o.cupam Paglieta, Torrebruna,*I ascalanciano e Tornelli, na Italia. — Progridem os russos no istmode Perekop. —Noticias da Síié-ia dizem que os russos, na ofensivaoperada na direção do Baltico, cm pregamf novos processos bélicos:baias dc fósforo incendiar ias e tanks lança-chamas.—Brasil— Inau-gura-se no Rio de Janeiro o novo edificio do Clube Militar.

10—Quarta-feira. — As vanguardas russas motorizadas dogeneral Vatutim marcham sobre a fronteiia da Polônia. —Os japo-neses anunciam o afundamento de quatro couraçados e quatro cru-zaeiores. aliados na área das ilhas Salomão. — O 8.° Exército britânicoocupa os centros ferroviário? de Castiglione e Forli. na Itália.— No-vn

d*Tur<Ju,a divulgam haver a aviação alemã bombardeado nodia 7a ,lha de Leros, no Dodecancso. — Noticias de Lisboa dão contado afundamento de dez navios aliados no Oceano Indico, não adiaria

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tando quando nem onde ocorreram esses afundamentos. — BrasilInaugura-se no Rio o Palácio da Fazenda.Pfc 11 — Quinta-feira. —Acredita-se tenha sido o Passo do Bren-ner, entre a Alemanha e a Italia, temporariamente fechado pelo ataqueda véspera, dos quadrimotores norte-americanos, a Bolzano.'— No-tidas de Zurich, veiculando informação do rádio de Tóquio, propa-Iam uma violenta batalha naval ao largo da ilha de Bougainville. —E' proclamada a lei marcial em todo o Líbano,"dadas as divergênciasentre o governo desta Republica protegida e o Comitê Francês deLibertação, de Argel. — Os aliados capturam Caçalanguida, Coe-cassicora, Rionero, Colli, Focca Sicura e Montequilla, na Itália.O 5.° Exército americano, avançando para o norte, no rumode Roma, captura mais duas importantes co.nas no setor de Mig-nano.—Informação oficial revela que os norte-americanos tiveram,desde_o,início, da guerra, 118.957 baixas., sendo 24.792 mortos,35.187 feridos, e os demais desaparecidos e piisioneiros. — Brasil —Nas negociações para reajusta mento definitivo da nossa divida ex-terna, os delegados dos Conselhos de Portadores de Títulos brita-nicos e americanos chegaram a Um entendimento com os delegadosbrasileiros, assentando as bases gerais — conforme comunicado feitonesta data pelo, Ministro da Fazenda.

12—Sexta-peira.—Afirma-se que a Inglaterra garantirá aindependência do Líbano. —Noticia-se a morte de 800 pessoas nosdistúrbios verificados em Lyon e Grenoble, na França, ao ser "come-morada a data do armistício de1918, na véspera. —A Suiça Ín_forma que Mondanç, na França,foi reduzida a um monte de rui-nas fumegantes pelos raids aé-reos dos aliado», da antevespera.

Registra-se o avanço diretodas forças russas sobre a frontei-ra da Polônia. — Os russos en-

, contram-se à vista de Kerch echegam a 16 quilômetros deZhi-tomit. — Diz a rádio de Braz-záville que a Casa da Moedado Tesouro italiano foi transfe-rida para a Alemanha e que to-do dinheiro emitido no norte daItalia está indo agora de Berlim.

;.— Noticia-se ter morrido na ba-talha de Bougainville o coman -dante das forças navais japone-«as.—E' transposta pelos russosa linha alemã de Gomei, no se-tor da Russia Branca, perto dosfamosos pântanos do Pripet. —Brasil—A Varig estabelece umalinha aérea entre Pelotas e SantaVitoiis 4o Palmar (R. fe. Sul).

^ • f 13b-— SA bado . — Divulga-seestarem as forças russas comba-tendo dentro de Kerch. — Aaviação norte-americana bombar-deia o noroeste da Alemanha.

;~r- Aa forças navais aliadas ca-nfaoneiam as posições alemãs nogolfo de Gaeta, na Itália. — Prós-segue a luta na ilha de Leros.— Anuncia-se a ocupação de Zhi-tomir pelos russos.— Continuamos entendimentos para a soluçãodo caso do Libano. —Brasil—:ÍE' autorizada a Prefeitura doDistrito Federal a abrir um cre-«fito de quarenta milhões de cTü-ceiros para obras em logradou-ròs públicos dos subúrbios, zonarural e ilhas.

14 — DominüO. — O gover-no do Iraque pede a suspensão da

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autoridade francesa no Líbano. —Bremen, segundo porto da Ale-manha, sofre tremendo bombardeio, que é o 107.° ataque aéreo dosaliados. — Propala-se a prisão dos marechais von Liszt, Lohr e vonFalUenhorst por ordem de Hitler, acusados de tentativa de umareunião secreta de generais. —Divulga-se que o marechal Badogliorenunciará logo que as forças aliadas se acharem em Roma— O 8.,Exército britânico captura Atessa na Itália. — Prossegue, impetuosaa avançada russa contra a Polônia. —Continua a luta na ilha deLeros.—Afirma-se que a Russia pretende restabelecer a fronteirapolonesa de 1939. —Noticia-se haverem os russos enviado um ulti-raatum ao general von Janeck, comandante das forças alemãs e ru-menas na Criméia— que o repeliu. — Brasil—No Rio de Janeiroo C. R. Flamengo sagra-se pela quarta vez campeão de remo. —Divulga-se haver um armador de Porto-Alegre inaugurado o sistemade crediário para enterros.

15 — Segunda-feira.—E' bombardeada pela aviação aliadaSofia, capital da Bulgária. — Os russos ultrapassam Berdichev,pondo Odessa sob ameaça imediata. — Divulga-se haver a Alemanhaproposto uma trégua na guerra aérea durante o inverno. — Korostenacha-se sob o fogo da artilharia russa. —O 5.» Exército americanolança vigoroso ataque em direção a Cassino, na principal rodoviaque conduz a Roma. — Anuncia-sc haver sido constituído um go-verno de oposição no Libano, coui sede na cidade de Baalbech.Noticia-se haver sido assassinado na véspera, em Toulouse, o gene-

ral francês Phillipont. — Londresinforma que, na semana anterior,os alemães perderam 132 aviõessobre a Europa e os aliados, 85.— Os guerrilheiros do general Ti-to, com a conquista das cidadesde Koprivnica e Virovitica, bio-queiam fluas das principais ar-térias de comunicação dos na-zistas para o sul. — Nova-Yorkpropala que círculos anti-nazistasde Berlim propõem a substitui-ção de Hitler j>or um cardealalemão. —O Egito adere à car-ta do- Atlântico. — Os aviõesaliados de bombardeio, lançando223 toneladas de bombas sobreAlexishafen e Madang, realizamo maior ataque aéreo infligido àNova Guiné. — Brasil: — E' en-tregue em Miami (Estados Uni-dos) à esquadra brasileira maisum caça-submarino. —Chega aoRio um grande dirigivel norte-americano.

16 — Terça-feira. — Asforças russas chegam à vista deOvruch e cortam a ferrovia Go-mel-Pinsk. — Noticia-se haversido nomeado governador da Aus-tralia o duque de Gloucester, ir-mão do rei Jorge VI. — E' bom-bardeado o aerodromo nazista deEleu-is, na Grécia, perto de Ate-nas. — Um desembarque de "an-darts" gregos em Leros taz me-lhorara situação dos aliados nes-sa ilha. — Esperam-se novos de-sembarques aliados na^Itália. —AR. A. F. leva a efeito o seumais pesado e concentrado ata-que à Birmânia. —Brasil — Di-vulga-se no Rio a próxima insti-tuição do registro dos domésticos.

. 17— Quarta-feira. — Emvários setores de Grenoble regis-tram-se combates entre guerri-lheiros franceses e tropas alemíls.

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

—.Melhora a posição do 8.« Exército no setor de Atessana Itália. — Os russos penetram nos subúrbios de Gomei

'— Os guerrilheiros de Tito passam à contra-ofensiva na^Eslovènia. —Os russos abrem uma brecha nas linhas alemãs ao nordeste de Kerch. — Fala-se na destruição dõPantheon de Roma pelos alemães. —Os aliados bombardeíam os aeródromos de Marselha. — Os norte-americanos"retomam algum terreno que haviam perdido ao norte doVenafio. na Itália.-A ilha de Leros fica em poder dos-alemães.— _0r™/ -- bão batisados no Aeroporto SantosDumont, no Rio de Janeiro, tios aviões doados pelos estudantes à Campanha Nacional de Aviação- "Pear! H____,feour".

"Coventry" e "Lidice". fl Mar"

rn 18 — Quinta-feira. — Os russos entram nos subúrbios_de Korosten. — Persiste a crise creada no Líbano —Osalemães atacam a ilha de Samos. - A aviação americanaataca o aeródromo de Kala ma ki, na ,-írea de Tanas Ldres revela que na noite do dia 3 os bombardeiros pesadosda R. A. F. lançaram o peso-r^ri de 2 mil toneladasde bombas sobre Dusseldorf. — Anuncia-se estarem¦russos lutando nas ruas de Rechitsa. —Divulga-se novamente o boato de estar Mussolini em estado gravíssimaem Berchtesgaden. mo

, 19-Sexta-feira.-Rechitsa cai cm poder dos rus-sas. — Berlim sofre pavoroso ataque aéreo. — Fala-se iiarenúncia do ma rechal Pétain. chefe do governo francês deVichy. — Os russos reconquistam Korosten.— Noticia schaverem os norte-americanos afundado ou avariado desdeo dia l.o dò mês 250 navios de guerra e mercantes japoneses.—Os guerrilheiros de Tito dispersam os alemães emBilece, assim como afiimam estai na posse de parte da«insula de Polyesse. — Perdura a situação no Líbano-mas embora ainda presos pelos franceses o presidente e osmembros do governo do paiz, espera-se solução favorávelda crise.M 20 — Sábado. — Fala-se novamente na renúncia dePétain, em favor «le Lavai.— Os russos chegam aos subúr-bios de Cherkassy. — Desenvolve-se nOVa ofensiva russa«o noroeste de Smolensk, na direção de Orzha Os al •mães retomam Zhitomír aos russos, mas. em compensaçãoperdem Ovruch.—O 8.» Exercito inglês conquista Perano'oa Itália. — Parece ir por bom caminho o caso do Líbano'— Bra.nl — F/ entregue e incorporada à Armada Nacionala coryeta "Fernandes Vieira", construída nos estaleiros da¦Organização Henrique Lage.* 21 — Domingo. —Os russos conteem a contra-ofensiva alemã em Zhitomir. — As vanguardas russas chegamas margens do Bereiina. — E' posto em liberdade o pres,-dente do Líbano, para reassumir o cargo. — Informa-se que-rerem os iibanezes a independência completa. —Os norteamericanos desembarcam nas ilhas Makin e Taraw« nogrupo das Gilbert —Londres informa terem sido destruídasma,s de 2.500 fabricas da Alemanha em conseqüência dosbombardeios aéreos. — Madrid noticia elevarem-se a 7milhões de liras os danos sofridos pela Cidade do Vaticanocom o recente bombardeio aéreo. —Notícias de Estocolmodivulgam a descoberta, no dia 9 deste mês, por astro-nomos germânicos, de um novo planeta, que se move ra-pidanente em direção ao sol. — Registra-se nova ofensivarussa no cotovelo do rio Dnieper. - Os russos progridemoos subúrbios de Cherkassy. — Divulga-se estar iminenteo encontro Roosevelt — Churchill — Stalin.

22 — Segunda-feira. — Chegam à Itália contingen-tes de tropas canadenses. — Os russos operam novo de-«embarque na Cfiméia e irrompem, tambem. atravéz dasdetesas alemãs no setor de Kremenchug. — Volta a serhasteada nos edificios públicos dc Beirute a bandeira liba-Tj j ™>enham"SC Cm CTuenta batalha pela posse dacidade de Thile forças japonesas e chinesas. —Os aliados

jvançam 4 milhas em território montanhoso para tomar»w Pictro. Avellana e Vastogirardi. —Os alemães anun-Ciam

a ocupação da ilha de Samos. - Falece em Oxford,os B7 anos dc idade, o celebre zoólogo Edward Bagnalloulton. - Os russos tornam a assumir a iniciativa na re-K>ao de Zhitomir. —São expulsos os alemães dos seus ul-«mos pontos de apoio na estrada Vasto-Isernia. — Che-LSLa|-u

l?"*° ^resídente e oS membros do governo li-S

'^t^08' - Noticias da Suécia falam no suicídioleml

UT,m—A aviação aliada bombardeia Berlim vio-,cu tamente.

lim t23"~"rTERÇA-FE,RA- —Diz-se ter sido o centro de Ber-transformado num mar de chamas pelo bombardeio da

feria6™' taIcu,antlo-Se em 10 mil o número de mortos e

mel °—

w A^ tropaS alemãs retiram-se ao sudoeste de Go-

pa2' jNotjcia-se estar a Bulgária fazendo sondagens de

Chern^U ra' —O8 alemães contra-atacam no setor de

«e da^llJ™ .RuSS,*a. — Os norte-americanos apoderam-

___ o,'. Makin e consolidam suas posições ém Tarawa.B€rling,St^"Se n°V° C tremendo bombardeio aéteo contra

^e Gomei Parecc eSÍar na fa8e final a ,ut» Pe,a posse

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AlfedJli~^UARTA'FEIRA' ~~° 8° Exército inglês ocupa

ocui •?' inU ^^'*a. — Os norteamericanos completam agelo Í,lmS Pilbert- ~ 0* aliados ocupam San An-Wr_°»_í0 ,nillhfta a oéste áelCastíglione,* na Itália, assimas aldeias de Capracottn, Castcl dei Guidie, Pesco-

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LAVOLHO CLAREIAOS OLHOS

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~ A Colômbiaguerra à Ale-

penataro e Montenero. — A aviação norte-americana bombar-deia o porto de Toulon, o viaduto feiroviário de Canes e Sofia,capital da Bulgária. — Avalia-se em 25 mil o numero de mortos nopenúltimo raid aéreo sobre Berlim. —Os "Mosquitos" da R. A. F.atacam Berlim. —O 8.° Exercito britânico atravessa o rio Sangro.—Divulga-se que, com mais vinte e cinco ou trinta ataques aéreos,Berlim será totalmente arrasada.

25—Quinta-feira. —Os russos quebram as linhas alemãsao sul de Kremenchug.—Registro-se a progressão dos russos aooeste e ao norte de Gomei. —Propala-se haver o Papa aceitado amissão de tentar uma mediação entre os aliados e a Alemanha. —O Japão deve esperar novo bombardeio aéreo, é a advertência feitaem Tóquio pelo almirante Seyzo Koyayassi.—Os aviões "Mos-

quitos" da R. A. F. voltam a bombardear Berlim. —Londres informa«Jue pode ser considerado encerrado o incidente do Líbano. — Aaviação aliada bombardeia Frankfort — Continua com violência

Ifjá' luta no setor de Zhitomir. —Brasil — Instala-se no Rio de Js-I neiro o I Congresso Brasileiro de Economia.

26—Sexta-feira.—Berlim sofre novo bombardeio aéreo,.estando já, segundo as noticias, com a sua quarta parte destruída.—

¦¦ Fala-se na transferencia para outra cidade do governo de Berlim.—-— Melhoram as posições do 8.° Exército inglês na Italia, o qual con-Solida a cabeça de ponte no rio Sangro.—A aviação aliada ataca

' Shinghikn, na ilha Formosa, sendo este o primeiro ataque sofridopela grande ilha, visto não ter sido confirmado o que fora divulgado

pipjià um ano. —Os alemães evacuam Gomei. —Os russos cortam aestrada Gomei — Mogilev. — A Alemanha declara ter sido des-truidà a cidade de Gomei antes de ser evacuada. —Stalin anuncia

¦a captura de Gomei. —Os aviões americanos bombardeiam Bremene o norte da França. — Cai em poder dos aliados a base de Salteberg,na Nova Guiné. — E' dado como perdido o submarino inglês "Troo-

per". A Turquia é atingida por forte terremoto.ky 27—SÁBADO.-—Noticias de Estocolmo dizem elevar-se a 40

-mil o numero de mortos em Berlim, em conseqüência dos bombár-A • ¦: • '

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dei os.declaramanha. — Berlim so-fre novo e violentoataque aéreo. — Di-vulga-sc estarem os ale-mães preparando a in-corporação, de Triéstee das duas provínciasitalianas de Friulia eGiulia ao Reich. —Voltam a circular boa-tos de negociação depaz entabolada peloPapa. — Stuttgard éatacada pela aviaçãoaliada. — Os russosatacam ao longo darodo-ferrovia Gomei—Zhlobin. — O 8.0 Exer-cito britânico foríiíicasua "cabeça dc ponte

'

ao norte do tio San-gro. — Telegrama deLa Paz anuncia haver,na véspera, dado a Bo-li via sua adesão à Car-ta do Atlântico.

28 — Domi NCO. — ———————————_Estocolmo propala es-tar von Papen empenhado em negociações de paz.#— Os russosaproximam-se cada vez mais do territójio polonês..— O Parlamen-to de Budapesl agita a conveniência da retirada da Hungria daGuerra. — Registra-se intensa atividade aérea dos aliados na frente-italiana.

29—Segunda-feira. —As forças do general Montgomery —8.° Exercito — desfecham a ofensiva, a caminho dc Roma.— Anuncia-se acharem-se iá em conferência, no Cairo, Roosevelt, Stalin e Chur-chiil, parecendo estar também presente Chiang-Kai-Shek. — Ber-lim admite uma colossal ofensiva russa nas imediações setentiionaisda Criméia. —A aviação norte-americana volta a atacar Bremen.Admite-se a iminência do assalto final dos russos contra Zhlobin.—Os alemães anunciam a captura da ilha de Thera (Santorin), ao norteda de Creta. — As forças do 8." Exército briíânico penetram na cintaexterna das primeiras fortificações da . linha alemã de inverno, naItalia. —Brasil: — São incorporados à esqua.dra os contra-torpe-deiros "Mareilio Dias", "Maris e Barros" e "Greenhal^h" e lançadoRao mai ns contra-torpedeiros "Araguaia" e "Amazonas" e o caça-submarinos "Rio Pardo" — todos construídos no Arsenal do Rio*de janeiro.

30— Terça-feíra. — Anuncia-se estarsando o Sangro aolongo da extensão ___^________costeira. — Noticia-se -que Roosevelt,Churchill e Chiang-Kai- Shek,após se ha-verem encontrado noCairo, estão a ca-mlnho da Pérsia, on-de irão encontrar-secom Stalin, em Tee-ran. — Informaçõesde Washington pó*i-tivam terem as Na-ções Unidas construi-do já uma tonelagemde navios mercantessuperior à afundadaem toda a guerra.—As forças do generalRokossovsky chegam,no máximo da velo-cidade, a pouco maisde 10 quilômetros deZhlobin. — Patriotasrumenos unem-se aosguerrilheiros iugosla-vos de Tito. — Mos-cou noticia terem si-do dizimadas 18 di-visões blindadas ale-mãs nos contra-ata-quês nazistas entreZhitomir e Korosten,inclusive a "Adolf

Hitler", tida como deelite. — Os aliadosocupam Fosacesia,Vila Santamaria.Moz-zagrogna e Rafagoni,ua Ita!ia.

o 8.° Exercito através-

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OS INCLESES BATIZARAM ESTE BOMBARDEIRO DEMERGULHO "VULTEE" COM O NOME DE "VINGANÇA"...£ conhecido na Aviação Militar dos E. U. A. como o A-31.Este avião entrou na guerra dc dois a quatro meses antes doque se esperava, graças ao processo Kodak Matte para Transferir.

Novo processo fotográfico poupatempo na produção de aviões

EM DEZENAS DE FÁBRICASDE A.VIÕES DOS E. U. A., osdesenhistas executam os desenhosem chapas de melai sensibilizadascom a laça fluorescente Kodak.

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MÃO pode falhar, o espírito, hesitar: masuma fotografia não erra nunca. A mào quetransfere os detalhes monótonos de um desenhomecânico, é lenta... uma fotografia é rápida.Estes dois fatos são a chave da nova "revolu-

çào industrial** que se deu no ano passado,reduzindo entre dois a quatro meses o temponecessário para por em produção um novo tipode avião.

Em inúmeras fábricas de aviões dos EstadosUnidos, aplica-se uma emulsão fotográfica àspranchas de meta) por meio dò Papel KodakMatte para Transferir, aperfeiçoado. Em outraspranchas de melai, recobertas dc laça flúores-

cente Kodak, os desenhistas executan os desc-nhos originais, que são transferidos fotográfica-mente para o metal de estrutura, previamente"sensibilizado'' pelo processo Matte de Trans-ferir. Este metal pode ser usado para fazerchapas-moldes para aviões de novo desenho,ou para construir modelos de experiência,quatro meses antes do tempo determinado.

Assim é como a Kodak dedica seus recursosà Vitória das Nações Unidas, para que os be-nefícios morais e materiais da Democracia sejamaccessiveis, em maior escala do que nunca, àhumanidade inteira. Eastman Kodak Company,Rochester, N. Y., E. U. A.

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...a fotografia ao serviço do progresso humanoJ.W,f

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 101

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ÍANO

XXVII

N. 8

JANEIRO 1944

QVEBRA-CABEÇASDICIONÁRIOS ADOTADOS NESTA SECÇÃO

SimSes d» Fonseca; Fonseca e Roque te (2 voli.)| Antonio M. daSousa (2 vola.) i Bandeira — Mitologjcoi Chompra — Fábulal

Lamenta — Provérbio».

DIRETOS

DR. LAVRUO

SECRETARIODABLIU'

<Q> Toda a correspondência sobre charadas deve ser dirigida para a redação de EU SBi TUDORUA MAR ANGU APE, 15, /•• andar — e endereçada ao diretor desta secção. #

TORNEIO EXTRAORDINÁRIOJaneiro a Março

Dkionarios adotados neste torneio: Os dostorneios ordinários e mais — Cândido de Fi-«ueiredo; Sinônimos de Bandeira; Silva Bas-tos; Francisco de Almeida (não ilustrado).Os provérbios foram tirados de diversos livros.

LOGOGRIFOS

1 —Não sou pimpão, ora essa I — 2-8-4-9-1Mas pode dar no que der,•Quando ante mim atravessa — 7-3-4-8Esse chapéu de mulher, — 5-6-3-2-6-3Com duas asas de pano,Com vontade de voar, — 4-3-7-8-9Eu fico mesmo danado,Aborrecido, invocado,E esse peste de aeropianoFar-me-á exorbitar l

— Com tamanha ostentação, — 2-8-4-1Não me sai do pensamentoO negociante velhaco — 6-3-4-3Que não liga ao meu lamento — 8-7-1-7A rede de arrasto trança — 4-7-2-3Para que o povo se deite ;E o velho, otmoço, a creança,Sentindo a falta de leite l

— Nesta série de dores que a incerteza—7-6-2Atira sobre mim, pondo-me louco,O amor é uma traidora correnteza — 5-4-2Que me vai arrastando pouco a pouco — 1-8-^

Daria todo ouro e toda prata — 3-4-8Por sair do martírio em que hoje estou !Esse amor, esse amor é que me mata 1Por que é que minha mãe não me levou ?

ENIGMA FIGURADO —4

Va p \: / v * jS* ^-A^^^^V % rii **

charadas casais5'—Tres — No levantamento do moral é

•que se conhece o homem papalvo.

6 — Tres — E' um encanto falar com in-•dividuo eis ma tico .

7. — Duas — E uma tirania cortar um¦pe de calambuco que dá tanta sombra !

8 — Quatro — Você é engraçadol Chamara .uma mulher feia de airosa. .

lft ABELOSI[WRANCOSj

JUVENTUDEALEXANDRE

VidaVigorMocidade

«.

9 — Tres — Na casa térrea onde dormetQos jornaleiros houve um roubo.

•. .

10 — Tres — Que ha de vir a nossa vito-ria estamos certos e que fará a Jurtuna prós-pera de todo o universo.

11 —Tres—E' um cabeça de venta eanda sempre bebedo. ,

12 — Quatro — Homem intriguista, tratatodo o mundo com aspereza.

A.

¦ -' i -,' v ?. • i'¦ '.- .

'"77n*

13 — Tres — Faz mal a alguém quemacha impecilho em tudo. :'r

14 — Tres — E' um meio de provasaberquem melhor fax a enjiada de óolotas aue sepõe ao Jumeiro para curar.

".:

15 — Quatro — Fui atacado de riso só de• ~.zr>-

ouvir um motejo.

16 — Tres — Chego sempre cedo á missa,apesar de ir sempre a pé.

'¦i-y.

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•*¦ ~ 17 — Tres — O meu sócio é um sueis* e

não dá importância social, ao nosso comercio.,-".'"

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18 — Tres - - Na curva de rio vi um ani-mal furioso.

19 — Quatro — O aluguel do sobrado nãoentrou na tabela.

- ¦ A . - . A Ari A-i

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- ¦ ¦¦' :

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20 — Duas — S6 homem extravagante po-de ofender uma mulher idiota.

v 7XIIÍ

21 — Duas — O garoto repete para opublico a valsa do assobio.

','....¦-

. :¦*-£'.-Atf$&

22 — Tres — Quem debica do mal ves-tido quase nada tem de educação.

23 — Tres — O mau trabalhador não gos-ta de remar e nada colhe na rede.]

24 — Quatro — O homem notivago levavida desregrada numa sociedade que fog*,,da luz.

25 — Tres — Para se conhecer a subs-tancia corante, extraida de certo lichen é pre-ciso que o quimico seja competente e astuto.

''¦-.

26—Duas. —Que mulher braviat NSo,é que atirou o tacho de papas na cara domarido! Cy, '4

27 — Quatro — Rabuja, velho, rabuia,que não passas de um sovina.

28 — Tres — Merece ir -para a casa decorreção quem inventa calunia.

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**¦*»****¦ t*****<.**''ri''"*''"***'¦*í(.*E *i\<+^.»<^***-**>*y*'-?~p-?* -™ j-ws-7"«-- "1 V "

102 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944?*"

ENIGMA FIGURADO —29

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CHARADAS NOVÍSSIMAS

30 — Duas-duas — Quandopassei pela cabana ouvi bater o¦pilão com grande assuada.

Dores Rheumaticas. • ÉV.S um dos muitos rheu-

maticos, conésnuiados a sof-frer cada ves qae se produzama variação ao tenppo ?

Muitas vossa os excessos, aalimeotaçAo deficiente, os abu-sos a que submettetnos o

nosso organismo, favorecem os ataques do rheu-raatismo. Nosso corpo é invadido por impurezas esubstancias tóxicas, cuia presença se manifestaa miúdo por dores nas juntas.

Ab dfcres rbeattattoos dsvem ser oombatídas in»e«Bamen_e porneto de on nÉaScamcato, capas de faolstar s ehxmnaçao das ,impurezas tóxicas e dos crystaes éa ácido or.oa

As Partas De Witt para os Rios es -*•»** ««vsm ser expenmestarfos aesses casos. Saa eiçàa «recta sofcre os nns facilitauma melhor efinxkiaçào das referidas Mnporesaa

As Püatas De Witt sào sobejaa_wt_ sonhftriAss e» todo o mandoMeseoem toda a soa confiaaça. pos» ofto coatfm droga* aacras qaepossam prejudicar o organismo

Pílulas De WinPARA OS RINS E A SOUSA

36 — Duas-tres — Preto detanga mete medo a quem já est.íem eslado mental causado por c/ei-to de grandes desastres.

37 — Duar.-duas — E' «orainteligência que o padre na portada igreia prega o marco dos cam-}>os, sendo ajudado prio sacristào.

38— Duas-duas — Este pe-queno vae ser uma pessoa esperta,pois não tem cara de toleirão.

3? — Duas-duas — E' umailusão do camponio obscuro que-rer ser palaciano.

40 — Duas-duas — Só vencea vida cheia de belezas, o ho-mem bom, nunca o chichisbeu.

41 — Duas-duas — Entre aparede e a espada deve-se con-saltar a conciencia para não pe-gar cadeia.

*

42 — Duas-tres — O operáriopreaa a cerca daquele homempara separar a ,sua casa da plan-tação de arvoredo.

nnno»»!-» _^-^__««^joi, scsassca, i ssaa Cfctwa, DistúrbiosRenaes, Moléstias da Be_n@a e. «ao *v*L paha eafennid-des

produzidas por eaccaaso és adhto eráce»

iBBBBBBBBBBi^Mmm^M^m^m^^^^^^^**^mm^mammmmm^^^

31—-Duas-duas—Sobre uma fcamada de areia ha uma casa vertical que tem um quarto em que sócabe a enxerga e em que o pescador se deita.

32 — Duas-tres — A nuvem carregada e negra fez o gado que*muda de pasto correr para a nascente de água cm meio do campo, no

finyerno.

33 — Uma-tres — Numa corda miúda estava pendurado d cada-ver do homem que não cumpriu a dádiva.

34 — Duas-duas-uma — E' mau costume do belga tomar nota

do homem emproado.

35 — Duas-duas — Qualquer alimento e excelente água matam

afinais a fome do que um simples pãosinho.

43 - Uma-duas — Por causade uma garota travessa perdi umdia de serviço. Isto só por artes-do diabo '

44 —Duas-duas — Ficará

desmoralisado o artista que se entregar à bebida pois, acabará como

remendão._____

45 — Uma-duas — Quem vende por bom preço, deve ajirmar

que merece bôa gratificação.

46 — Duas-duas — Vâtcasa desgovernada.

Ela não lem satisfação de ver sua

47 _ Tres-duas — A/as ta teu filho dos homens ridículos conhe-tidos por espanta ratos.

48 — Duas-tres-uma — Apezar das provas e da grande relaçãode testemunhas, o r£o nega e ainda pede compaixão para um crime

não igualado pela sua ferocidade-

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Nota — Nesta conta, o depositante retira a rendamensalmente, por meio de cheques.

DE AVISO — Para retiradas (de quaisquer quantias)mediante prévio aviso*

— de 30 dias 3.3_% a.a.

Letras a prêmio (sujeitas a selo proporcional)

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Nesta capital, além da Agência Central, sita na rua 1.° de Março»n.° 66, estão em pleno funcionamento as seguintes Metropolitanas*

Gloria — Largo do Machado Madureira—Rua Carvalho de(Edificio Rcsa)... Souza, 299

Bandeira — Rua do Mato- Meier—Avenida Amaro Ca-so, 12 valcanti, 27

Tiradentes — R. V. Rio Bran- Sub-Aoencia de Campo Gran-co, 52 de—Rua Campo Grande, 100

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 103 "õüfiCREME EE MIEHC

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alimento ideal para adultos e crianças,em mingaus, bolos e biscoutos.

Fabricação do «MOINHO DA LUZ»Exija pela marca "LUX" nas casas de primeira ordem

ENIGMASENIGMA PITORESCO—53

49 _ E' mesmo médico você?

Então verá, tenho a certesa.

Que os versjs meus que agora le

Estão caindo de fraquesa ,

Dê-lhes remédio, mas com fé.

Mas dê-lhes logo, dê-lhes KÍ.

E se fôr pouco aumente a dose,

E diga então onde é que está

Micróbio cia tuberculose.

SO-Começa em Roma a história e continua

No meio da cidade. Que desgraça!

Palpita a guerra deshumana, estuo

O mal e a morte inevitável passa'

Prossegue a História, e acaba no limite

Do Vaticano... E em golpe decisivo s

Os alemães empregam dinamite,

Esse horrivel e bárbaro explosivo

51 — Embora haja quem não creia,

De tal modo a cousa pasma,Um certo dia, na aldeia,Apareceu um fantasma!

'

Então entre aquela gente,No meio, de cada lado.Mostrava constantementeO seu carão desbotado.

52 — Sinto-me doente, mal.Nos extremos, alimentoE' que é preciso. Afinal,Tudo se cifra em sustento.As minhas forcas concentro.Porém à roda do centroOu nada veio ou me iludo...Mas deixe que eu sonhe, deixe!Seja carne oü seja peixe,Eu veio alimento em tudo!

'• ií-HliwmaÈmmm

ÈWÊm

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HEMORROIDASE VARIZES

TRATAMENTO SEM OPERAÇÃOApós longosestudos foi desoobs.toum nmetode componentes vegetais, quejBgfjfca£m™totamento com ótimos ratados das hemo^roídas e vanzes. ntrov - vini^ . f ma3desse remédio que, para he corroídas internas• VARIZES, deve ser ornado n° hi^onoidScolheres de chá por dia. Para aa hemorioiaasexternas, usa-se o H r. M y -VIR T ü S, pomada. Comece hojemesmo e leia com atenção o tra-tamento na bula. Não encontran-do na sua farmácia, P®ga'°TS°Depositário: CAIXA P. 1874 (UM-OITO-SETE-QUATRO). S. Paute-

SOLUÇÕESDE ABRIL

1 — Fastoso; 2 —

jntrêmulo; 3 — Escon-deriio; 4— Nimboso;5 — Massaroca; 6 —

Arrocho; 7 — Lenho-so; 8— Fachada; 9 —

Quesito; 10 — Caraça;Ijl—Servil, 12 —En-xota-diabos; 13 — Pe-roração; 14 —Remar;15 —Crespo; 16 — Al-mocella; 17 — Valero-sa; 1 S — Tavolachin-cha; 19 --- Mari oia; 20

Raposa; 2t — Bar-reira; 22 —Pepe; 23

Rei morto, rei oos-to; 24 —Quebrado,25 — Estada; 26 —

Labrega; 27 — Intes-tino; 28 —Tibio; 29,

Transida ; 30 —

Jorra; 31— Granadei-ro; 32— Caranguejo;33 —'Resingo; 34 —

Pita; 35 —'" Banca; 36 —

IJlíquida; 37— Converso;38 — Feita;59 — C h u m-beiro ; 40 —Maga; 41 —Pasto; 42 —Arrevessa; 45— Prima; 44

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74:ua

¦ Ctd&do -...-• Estado »IIIIIIIIIIIIIIIIIUMHMMIUMII!

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mina; -t^t _ '' ¦£-. . -_, . ... .^'SmAté ver, não é tarde; 45 — Coitada; 46 — CalaceiroJ :

^-Zl>.

.¦-'••ral I

DECIFRADORES

Raul Petrocelli, Roneça, Manuquinha, Pequenino. Jotc*ledo, Eulina Guimarães, Me. Solon de Melo, Paraná, Rol

dão, Buridan, Dr. Zinho. Ueniri, Airam Car os Al-Am^

Nodjy, Me. Braga, Pele Vermelha. Amx, Janota, Tuliao K| í

minot. Zélírà, Yara Oiearoho. Lis, Mawercas Dom Roalj ;Durmel, Centauro, Segon, Melagro João Gigante, El Prm<*

pe, Dr. Jomond, Ibsem, D. Fuás, Rubekairam, Dr Kean,

Toão do Siridó, Formiga Junior, Jurity, C Vero, Emauro

Zé Kanuto. Me. de Stael, Pompeu Junior, Jóca Lima. <-anH

tio. Mestre Malaquias, Lord Windsor, Joaquim Tres, PauliS-

tinha, Calepino, Leopos, Bael, Radio, Heleno Helena, Nxse

wmmmmmi*&&mNS*if<ii)>*****-ft««m*>i,im)W—°' /

asskQ§&H& 104 27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944

* .'

vas Alexis, IzaAbel, Figueiroa,Iracema de Alien-

: car, Ciro Pinai es,Liojas, Humor, 46pontos; CaçadorPaulista, Tio Sam,Gilk Araujo, Oiua-ra, 45; Chico Ba-camarte 43; Fer-bar, Bael 42; Du-plespi. Filho doAr 40; Oirtemed39; Formiga Leão38; Welton, Sadi,Notrya37; R. A.C. H. A., Tisbe,Ranzinza, Mos-quito, Darwinho,Naná, Waltinho,Dalva, 33; Eusar-

fso, Levon* 31; Jo-léno, Edo Beve 30;Jomaré, 24; Ala-bor, 19.

MORINGUESESTERI LI

Agua cons tan-temente esterili-sada com efeito

algicida.

Evita os peri-gos da salada.

r ,

.^aaaP ^__ha_»,

I

SALADEIRASSANTES

SENÜAy•\ ¦¦

SÜP ¦mm

' | PALAVRAS

;i CRUZADAS7 >PROBLEMA N. 1 ^__—«

Hri/c ¦!]•'•'" '." -—

UM ,^Bl^^^BBB^^^BaB_^^Bk.

m^fimm^r mr ^m ^T ^B

fcíÍBf}*-*V'¦¦'.*.\ a^^Fa^^j i-^P __[

^^*^^| ^^. m\\ aaai __¦ 1% _•! _BB_aa^^afáir

Mm***'-" % ¦¦*¦*¦¦% ^B ¦¦ BI M^MT^M^T

^B^aaVÍr «aa» laaV _i^ __¦_ a_H J^k. a_Í __áaV^a^_ar^

:ij(rf •?:' '•'.*'• ' ' • ... •Horizontais—1 — Rio da Germania Sept.; 5 — Desmontar.

P6í-~ Mulher de Tereo; 7 — Promoção de muitas pcssôi »; F — Arrui-Ilpiado; 9 —Mal; 10 —Vila no Estado da Bahia. ^

Verticais—l -~ Mulher de Sabino; 2 — Transmitido; 3 — Va

/ j^pí^dod11 várzea; 4 — Ponta da ilha do Maranhão; 5—|Ponha em¦lugar conveniente; /» —Relativas aos pólos; 7 — Ente imaginário

RlHím^^V'*'¦'' ^^^^bbbbbbbbbE a^^aaa^ aaaL_ BBBBBBh^ _^bbbbbbW_ ^^Mm\

*mÍ|^ffiwÊít' A '¦ ¦¦ ^ ^^fl bbbbbbbbbIbbbbbbbbbbbbbbb^^

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próprio barro.EFEITOS GARANTIDOS

E CONTROLADOSCIENTIFICAMENTE.

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PROBLEMA N

5;>^== ^y=== ^|=:= ^pzzzzz^zz ^iz=izi=: ^zzzzzzzz: ^

^^=m==^Mri v^c A^^ÊM^ri^

Horizontais— 1 — Interjeição, o amor; 2 — Simples; íl — In.lio**das margens do Amazonas; 8—Lirio o campo; 9 — Interi. pnrafazer parar as bestas; 10—Sufixo fem. da terminação ão. j

Verticais— 1— Èstalaiadeira; 2 — Aldeia da França; 3 — Ta-lento; 4 — Sufixo, que denota abundância; 6—'.Vinculo: 7 — Be-hida de arroz com açúcar e limão.

SuLUÇÕES DE ABRIL _PROBLEMA N. 1

Horizontais: — 1 — Adam; 5 — Poto; 6 — A pan; 7 — Rosa.Verticais: — 1 — Apar; 2 — Dopo; 3 — Atas; 4 — Mona.

PROBLEMA N. 2

Horizontais: — 1 — Âmago; G — Camareiro; 10 — Lembrança*11 —-Maruorama; 12 — Om; 13 — Os. '

Verticais. — 1 — Ambro; 2 — Marum; 3 — Arão; 4 — Genro.5 — Oiças; 6 — Cem; 7 — Ama; 8 — Ran; 9 — Osa (Aso).

Ifljlfjà

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DiretoriaVrEL.23-6149^Gerencia:TEL23-500O Expediente:TEL23-6tt8

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DECIFRADORESCabo 29, O Magro e o

G rdo, Raul Petrocelli, Ca-cador Paulista, Ronega Pe-quenino, Jotoledo, Paulisti-nha,|Eulina Guimarães,Me. Solon .de Melo, Para-ná, Buridan, Dr. Zinho,Ueniri, Airam, Cartos, Al-Aiam, Nodgy, Iza Abel,Me. Braga, Pele Vermelha,Camargo, Deba, Ajax, Ja-nota, Julião Riminot, Yara,Zelira, Ciro Pinales, LioJas,Me. Pompadour, R. A. C.H. A., Ranzinza, Mosquito,

SABÃO

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27.° Ano — N. 8 — Janeiro 1944 105

4 BANCO NACIONAL DE DESCONTOSFUNCIONA ATE ÁS í 9 h O R k 3

I) E, 1* O SIT O SDKSCOMO>

ALFÂNDEGA

Darwinho, Tisbe, Naná, Waltinho, Dalwa, Centauro, Segon, Melagro,

loão Gigante, El Prineipe, Dr. Jomond, Ibsen, Rebekairam, Gilk

\rauio, Oiuara, Çreque, Formiga Júnior, Juiity, C. Vero, Emauro,

Wclton, Sadf, Notrya, Zé Kanuto, Me. ele Stael, Oirtemed, Bael,

Cantio Mestre Malaquias, Levon, Lord Windsor, Calepino Leo-

nns EÚsarso, Jomaré, Duplespi, Radio, Heleno Helena, Nisevas,pC*' J .leno. Filho do Ar, Padre

—-"¦™mmmmT¦""" Pedra, Alexis, FigueireA>a,

*>/^ CAMÜLAI

f Chico Baeamarte, Iracemade Alencar.

MENAGOLFARÁ FALTA DI MEN!TRpXÇÂO

4*1. ML A (INI UMir.M. ti-l-k

NOTAS— Este torneio foi feito

sem intenção de dificulda-de. O nosso unico intentofoi mostrar que se podemfazer charadas só com si-nonimos não abusando dostermos auxiliares, comoplantas, animais, b.ograf 1-cos, etc. e dos conecitpsterminados em do-so edi-

—¦——-T—¦"""~—""^™""—""—"" vididosem 4-1, — 3-1 etc.

Os nossos colaboradores devem aproveitar o tempo da duração

deste torneio para mandar nova colaboração. |fcA ausência do nome deste ou daquele charadista nos últimos

torneios, quer di/.er que não temos na pasta trabalhos seus.

ALMANAQUE EU SEI TUDO PARA 1944

Esta"circulando a ediçTo deste ano donosso Almanaque.91 Trás, a costumeira

secção de charadas. Alémde mil assuntos, destaca-mos fatos históricos, reli-giosos, novidades cientifi-eas, contos, etc.

Pedidos do interiorpor via postal pelo ser-viço de reembolsa pu me-diante vale postal, aopreço de Cr $ 8.00 porexemplar.

PHOSPHOROSV5EM

3AS MARCAS

nHBRASIL — PORTUGAL

Em Dexerabro foi postoà venda, editado pela li-vraria Antunes, o anua-rio Brasil-Portugal, soba direção de Sylvio Alves.

^Com cerca de 200 pa-ginas, contém o históricorelativo ao Clube de Re-gatas Vasco da Gama,f ótimasidades etc.ERRATAS DO ALMANAQUE DE 1944

YPIRÃNGA«;*0 05 MELHCaES E~ vk TODOS ^«FERIDOS

seeç'io de charadas, contos, curió-

ILmmW^^^^^^^m^mm^Êm ¦

em vO trabalho n.°"30 deve^ter tres sílabas, no n.°vezjde vexü, noTn.0 46 o grifojdeve ser na pala

^BIGODEDK SENHORAS E VERRUGAS

noni«*cào guunthja sem cicatrizesWPBC. OUtUURM-E CLOTZ

SAO PAIJlO.Myi k».BMlq*Uú2 AnlonioTüaiAMEtíios Gtaremoos da ouns

«O»*».,

no 44 leia-se vexo;vra — contra —

e no enigma n.° 96 leia-se presumido e n&oTpre-munido •

I .

PRAZO

Para recebimentodas listas de càda?niès:Capital e Niterói. 40 diasrEstado do Río, S. Pauloe Minas, 60; outros Es-

tados, 90.

Dr. Lavrud

POLA REZENDE

A Senhora Pola Rezende apresentará em brevesdias à curiosidade da nossa aristocracia social c ao jutsodos críticos indígenas a sua coleção de esculturas. Ateentão, ao que se sabe, a artista patrícia tem reveladaapenas uma ou outra das suas produções em ambientesÍntimos; só agora irá entrar em çontacto com o grandenublico. essa massa indefinida e indefinivel em que po-dera encontrar impulsos de simpatia e tambem man^festaçces de reprovação. O desanimo que estas lhe pc-deriam dar nunca será maior que o incentivo daquelase a artista, em cujaArte hà espontanei-dade, vibração, mo-vimento e personali-dade, encontrará rtaprimeira exposiçãodas sua St esculturaso aplauso viyifi'cador.

PULGASmimbopo*

AvVsNOS ANIMAIS, NASNAS CASAS

LATA CR.$ 3.50 — NOS AVIARIOS,FARMÁCIAS C DROGARIAS

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y>,| N. 520» JANEIRO ? 1944 ff^J M ^*f^& f >Jf f s/wS*f

SUMÁRIO:%¥'¦

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N.o 8 DO ANO XXVII

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A

Ano Novo 7

Romances:

O Acusador • • • 29A Miniatura Roubada • • 55

"', *

Contos:

O Premiado • A 51A's oito em ponto! 82

Artigos especiais:' T

Cs planos de após guerra IIA arte de acender fogo 25O esplendor dos maharajahs 37Eu vi os nazistas baquearem 5330 mil baleias exterminadas cada ano.!... 80

Geografia:

Os 'Charcos Pontinos" 17Grau de salinagem dos mares. 42

Historta:

Doutrinas econômicas da antigüidade 47Episóaio da vida de Artaxerxes ^63A queda de Mussolini 68Luzes da Cidade 1. - .' 73

Geologia:

As camadas da Terra contam sua história. 76

Zoologia:

Migração das borboletas. .. . ....... . .. 79

Ciência ao alcance de todos:

Dicionário de nomes próprios 16

Nos domínios da GramáticaPrática d Rádio

Paizes e povos:

¦ ••«••• ¦. ¦ •

»

índios da América ?O futuro do Sionismo

passatempo:O ioço dos cinco círculos.

/ %-*

Quadros para coleção:

4491

970

43

General Marshall 27Adoração dos Reis Magos 61Marte e Venus 71Vila Al-Mimás — Sao Paulo .89

Lendas:

Lenda bretã do Natal 42

Curiosidades:

O túmulo de Adolf Hittler. ..Museu para fumantes.......—O barrete cardinalício .':Verdadeiras bodas de ouro. ..O tcuro nos antigos esportes.

!415505278

Diversos:

Memento "Eu Sei Tudo" 95Quebra-cabeças 101

Vida nos campos:

Você sabe fazer isto? — A ord nha. ... 83FoimflgavS agricultoras 84O perigo' dos caracóis 87O chá

* do Brasil 87

Uma vaca de 2! toneladas! 88Galinhas qúe comem ovos 83Pará combater os insetcs 88

ANEDOTAS ? CARICATURAS ? INFORMAÇÕES ?CHARADAS ?====. ESTA REVISTA CONTA 108 PAGINAS _z

ETC.

2!k

A.¦ '

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A C AP ;O Ano Novo desperta! Em vez de sair de dentro da nuvem rósea de um sonho, parece emer-

gir do bojo soturno de um pesadelo. Não chega em meio de girândolas álacres, de bimbalhadasfestivas de sinos, de cânticos de alegria... Vem do fundo de um caos onde estrondam impre^caçoes, flamejam labaredas de incêndios, estrugem rebentaçoes diabólicas de metralha...Não traz nas mãos a oferenda da inocência das creanças, o ramo de oliveira simbólico das almasde bôa vontade. Porque ainda solta sobre a Terra convulsionada o terror do avião assassino,o impenitente semeador oe devastações...

Mas a esperança nao morre! E as almas boas, no alvorecer de 1944, pensam já, ansiosa^mente, na grata visão de outro ano que comece melhor, e que em vez das asas mortíferas dosaviões, solte sobre o mundo as asas brancas da pomba bíblica da Paz!

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*o**po?píPd/Aí/P^ £:«*;•:•:•»_.:•_.

SES

KtS lllHH HNMMIllMOAacombinação de tônicoe alimento — um presente paraos Cansados, Fracos. Deprimi-dos e Enfastiados. Ela propor-dona um suprimento diário. p«.r-feltamente equilibrado, de *aisminerais e vitaminas — substán-cias tão essenciais á saíide e áforça, como a própria vida. Porexemplo, o seu uso duranteuma semana lhe dará tanto'erro quanto 3 kilos de car-o©; tanto fósforo quanto33 quilos de maçãs; tantocálcio quanto 44 quilos de"ananas; tanta Vitamina

W quanto 3 1/2 litros de•eite. Os comprimidos Vi-•telp são feitos de umaplanta marinha recente-«nente descolaria e con-tom 9 dos 12 sais in-dispensáveis ao orga-nismo humano, bemcomo Iodo e Vitamina Hl, e pro-porcionam uma nutrição e viirorHdicionáis.

Comece a tomar Vikelp hoje mesmo.Os resultados não se farão esperar.>eu organismo se transformará e seusnervos ficarão calmos. Seutir-se-á mais

LABOIATÚIIOS ASSOCIADOSDO BRASII> LTDA.loa Piolho Fema^dis, 49 — lio

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