graus verbais do hebraico bíblico

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Programa de Pós-Graduação em Teologia, Tema: Graus Verbais do Hebraico Bíblico: aspectos semânticos: Parte I Prof. Pr. José Ribeiro Neto, Mestre em Estudos Judaicos, USP [email protected] www.emunaheditora.com.br ________ 1 Graus Verbais do Hebraico Bíblico – Parte I: aspectos semânticos Introdução O verbo hebraico apresenta certas modalidades que não se encontram nas línguas ocidentais e que enriquecem muito a sua significação. A essas modalidades ou condições dá-se o nome de graus. (KERR, 1979, p. 135) Os graus verbais têm também o nome técnico de diátese verbal, que são as formas de relacionamento do sujeito com o verbo, embora o hebraico possua muito mais nuanças que não estão relacionadas à voz. Os antigos gramáticos do hebraico chamaram esses modelos verbais de נינים binyanim ‘formativos’ (literalmente: ‘contruções’), e nas gramáticas mais antigas que traziam o hebraico e o latim en face, o termo latino conjugatio aparece defronte ao termo binyan hebraico. O termo “conjugação” para esses modelos ainda é usado. Contudo, há muito tempo que um certo receio vem sendo expresso a respeito desse termo, porque ele significa algo diferente de “formativo” nas gramáticas influenciadas pelo latim. Alguns eruditos modernos protestam contra esse uso por outro motivo, porque querem reservar “conjugação” para as formas verbais sufixadas e prefixadas. (WALTKE E O’CONNOR, 2006, p. 351) Diversas gramáticas comparativas/históricas agrupam outros graus, exceto o Qal, como “graus derivados” (cf. o termo básico Kabed ‘pesado’); o termo pode ser enganoso se for empregado para encobrir a relação do Qal com o sistema como um todo. Outros eruditos chamam binyanim de “paradigmas verbais”, “modificações”, “temas” ou “estirpes” (do latim, stirps ‘talo, cepo’). Atualmente usamos o termo comum “graus verbais”, muito embora ele também corra o risco de ser enganoso. (WALTKE E O’CONNOR, 2006, p. 352) Chamamos de derivações ou graus as várias nuanças semânticas do verbo hebraico que são formadas a partir de uma raiz básica, a qual são acrescentados afixos (prefixos e infixos), para atribuir sentidos de passividade, intensidade, causatividade, reciprocidade, reflexividade, dentre outras diversas nuanças semânticas.

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Programa de Pós-Graduação em Teologia, Tema: Graus Verbais do Hebraico

Bíblico: aspectos semânticos: Parte I

Prof. Pr. José Ribeiro Neto, Mestre em Estudos Judaicos, USP

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1

Graus Verbais do Hebraico Bíblico – Parte I: aspectos semânticos

Introdução

O verbo hebraico apresenta certas modalidades que não se encontram nas línguas

ocidentais e que enriquecem muito a sua significação. A essas modalidades ou condições

dá-se o nome de graus. (KERR, 1979, p. 135)

Os graus verbais têm também o nome técnico de diátese verbal, que são as formas

de relacionamento do sujeito com o verbo, embora o hebraico possua muito mais

nuanças que não estão relacionadas à voz.

Os antigos gramáticos do hebraico chamaram esses modelos verbais

de בנינים binyanim ‘formativos’ (literalmente: ‘contruções’), e nas gramáticas

mais antigas que traziam o hebraico e o latim en face, o termo latino conjugatio

aparece defronte ao termo binyan hebraico. O termo “conjugação” para esses

modelos ainda é usado. Contudo, há muito tempo que um certo receio vem

sendo expresso a respeito desse termo, porque ele significa algo diferente de

“formativo” nas gramáticas influenciadas pelo latim. Alguns eruditos modernos

protestam contra esse uso por outro motivo, porque querem reservar

“conjugação” para as formas verbais sufixadas e prefixadas. (WALTKE E

O’CONNOR, 2006, p. 351)

Diversas gramáticas comparativas/históricas agrupam outros graus,

exceto o Qal, como “graus derivados” (cf. o termo básico Kabed ‘pesado’); o

termo pode ser enganoso se for empregado para encobrir a relação do Qal

com o sistema como um todo. Outros eruditos chamam binyanim de

“paradigmas verbais”, “modificações”, “temas” ou “estirpes” (do latim, stirps

‘talo, cepo’). Atualmente usamos o termo comum “graus verbais”, muito

embora ele também corra o risco de ser enganoso. (WALTKE E O’CONNOR,

2006, p. 352)

Chamamos de derivações ou graus as várias nuanças semânticas do verbo

hebraico que são formadas a partir de uma raiz básica, a qual são acrescentados afixos

(prefixos e infixos), para atribuir sentidos de passividade, intensidade, causatividade,

reciprocidade, reflexividade, dentre outras diversas nuanças semânticas.

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Essas derivações têm o termo técnico em hebraico de נין ou, na escrita (binyân) ב

plena בניין (binyyân), que significa edifício, construção, remetendo às derivações do

verbo hebraico, construídas a partir de uma raiz comum.

Para sistematização do sistema de derivações dos verbos do hebraico, antigos

gramáticos medievais utilizaram-se do verbo pā‘al (פעל), raiz que significa fazer, operar,

realizar.

Os gramáticos medievais emprestaram o termo do árabe ,fazer (fa‘ala) فعل

funcionar, agir, no siríaco temos ܦܥܐܠ (pā‘alā), trabalhador

A palavra também aparece na Bíblia Hebraica com o significado de fazer,

conforme lemos em:

ה׃ ום רע ע לי ש הו וגם־ר מענ ל יה וה ל ל פע כ

Tudo fez YHWH para os propósitos dele e também o ímpio para o dia da maldade (Pv

16.4).

São sete os ים נינ formações, construções ou derivações do verbo ,(binyânîm) ב

hebraico:

pā‘al ou qal – em geral, ativo simples, o sujeito executa a ação - (קל) פעל

simples do verbo.

פעל nif‘al – em geral, passivo simples, o sujeito sofre a ação simples - נ

do verbo.

ל ע pi‘êl – em geral, ativo intensivo, o sujeito executa a ação do verbo - פ

de forma intensiva.

על pu‘al – em geral, passivo intensivo, o sujeito sofre a ação do verbo - פ

de forma intensiva.

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ל תפע hitpa‘êl – em geral, reflexivo ou recíproco, o sujeito executa e - ה

sofre a ação do verbo ao mesmo tempo.

יל פע .hif‘îl – em geral, ativo causativo, o sujeito causa a ação do verbo - ה

פעל huf‘al – em geral, passivo causativo, o sujeito sofre a causa da - ה

ação do verbo.

Têm também o nome de aumentos (MURAOKA, 2005), graus verbais (WALTKE;

O’CONNOR, 2006; KERR, 1979) ou diátese verbal (EDZARD, 2012 in: The Semitic

Languages: an international handbook, p. 499).

Como verbo paradigma das derivações é usado o aramaico qātal (קטל), esse verbo

é usado como modelo de conjungação nas gramáticas clássicas do hebraico bíblico. קטל

(ele matou) é o verbo modelo no grau Qal, קטל é o mesmo verbo no grau (ele foi morto) נ

Nifal, ל ט ט ,é o grau Piel (ele matou intensamente) ק לק no Pual (ele foi morto

intensamente), ל תקט יל ,no Hitpael ,(ele matou-se) ה קט הקטל no Hifil e (ele fez matar) ה

(ele sofreu a morte causada) no Hofal.

O babilônico tem qatālum, matar um sacrifício animal, o árabe tem ,qatala قتل

matar, o Ge‘ez tem ቀተለ: qatala , no siríaco temos ܩܛܠ qṭal .

Essas definições são os sentidos elementares de cada derivação, contudo, devido

a outros fatores envolvidos nos elementos discursivos das línguas semíticas, um

determinado modo de ação da derivação pode mudar de acordo com o sentido do verbo

em questão.

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TABELA COMPARATIVA DO SISTEMA DE GRAUS VERBAIS NAS LÍNGUAS

SEMÍTICAS

Ativo Passivo/Reflexiva

Tipo de

Ação

Hebraico Aramaico

Linguística

Semítica

Hebraico Aramaico

Linguística

Semítica

Ação Simples

פעל

ou

קל

פעל

Pe

‘al

G פעל נל פע

Pe‘il

G passivo

N

(em aramaico

não há Nifal)

Ação Intensiva ל ע פ

ל פע

Paʕel

D על פעל פ

Puʕal

D passivo

Ação

Causativa

יל פע ה

ל הפע

Hafʕel

H הפעל

הפעל

Hofʕal

H passivo

Ação Reflexiva ל תפע ה

ל תפע ה

Hitpeʕel

Gt

תפעל ה

Hitpaʕel

Dt

ל תפע ה

Hitafʕel

(não há

em

aramaico

Ht

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1. SENTIDOS E USOS DO QAL

A palavra hebraica qal (קל) ágil, leve, rápido, da raiz qll (קלל) que significa ser

leve, é utilizada para se referir ao aspecto do verbo hebraico em que não há nenhum

significado adicional, ou seja, o verbo em seu aspecto básico. Como também foi visto na

Tabela 1 acima, é chamado de grau G (Grundstamm).

O Qal se assemelha ao modo indicativo do português, uma ação simples ativa,

sem nenhuma nuança especial de causatividade ou intensidade. É a forma mais utilizada

na Bíblia Hebraica, correspondendo a 68,8% do uso verbal, 48.180 vezes (WALTKE;

O’CONNOR, 2006, p. 361).

No aramaico temos a mesma forma e no acadiano temos qalālu , um exemplo do

uso do termo qal na Bíblia Hebraica está em Is 30.16:

ם׃ יכ לו ר דפ ק ן י ב על־כ רכ ל נ ון ועל־ק ן תנוס י על־סוס ננוס על־כ אמרו ל א־כ ות

E vós direis: não, pois sobre um cavalo cavalgaremos, por isso vós escapareis, sobre a

leveza montaremos, por isso serão ligeiros os vossos perseguidores.

As gramáticas do hebraico bíblico preferem o termo qal, enquanto que as

gramáticas do hebraico moderno preferem o termo pā‘al, para se adequar às outras

formas, utilizaremos o termo pā‘al ao invés de qal.

O problema em definir o Qal como uma forma ativa do verbo hebraico pode causar

interferência semântica estranha ao sistema verbal semítico, já que o termo ativo diz

respeito ao sistema de entendimento verbal das línguas indo-européias relacionado à voz

verbal, o que não corresponde exatamente à forma de pensamento das línguas semíticas.

Uma vez que o Qal pode ter outros sentidos que não se assemelham à voz passiva do

português a melhor maneira de entendê-lo é verificar os usos desse grau na Bíblia

Hebraica.

Há dois principais variações do uso do Qal na Bíblia Hebraica, o primeiro, diz

respeito ao uso do Qal com verbos ativos ou fientivos e o uso com verbos estativos. Para

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evitar a confusão do termo ativo com o sentido de voz, Waltke e O’Connor (2006, p. 363)

diz preferir usar o termo fientivo, esse é o termo que adotaremos aqui também.

Fientivo = Verbo que descreve um movimento ou mudança de estado (WALTKE;

O’CONNOR, 2006, p. 691a)

Outras terminologias são usadas tais como: voluntários (freiwilling) e involuntários

(unfreiwilling), ativos (aktiv) e neutros (neutrisch). No português existe o termo diátese

verbal , um termo relacionado à a relação do sujeito como “agente, paciente ou apenas

envolvido no processo”

1.1 VERBOS FIENTIVOS (ATIVOS) NO QAL

De acordo com Jüon e Muraoka (2006, p. 115-116):

Os verbos ativos da forma qatal são *qatal> ל ,קטל por exemplo ,קט

comer. No futuro a segunda vogal é geralmente אכל ,assentar-se ישב , dar נתן

*u > em verbos fortes. A vogal *i > é encontrada em ן ת no tipo , (i 72 §) י

ב ש ל no tipo ,(c 75§) י cf. Como a primeira ,(aqui por dissimilação, cf. § 73 c) יאכ

vogal (a vogal do performativo), cf. §e.

Verbos ativos expressam uma ação transitiva ou intransitiva. Alguns verbos

podem também expressar uma ação reflexiva, por exemplo: רחץ lavar e lavar-

se, tomar um banho (da mesma forma o latim tem lavare), סוך derramar,

ungir e ungir-se, משח ungir e ungir-se (Am 6.6); טבל mergular e mergulhar-

se. Em certos casos o sentido reflexivo parece derivar de elipse, por exemplo

-sustentar e sustentar סעד ,transformar e transformar-se (Jz 20.39, etc.) חפך

se (I Re 13.7†, ou seja, para manter o coração ב .(ל

O aspecto, nas línguas semíticas, não é somente uma questão de interpretação

dos sentidos verbais, ele está presente nas mudanças morfológicas das próprias raízes

verbais, de modo que são perceptíveis por meio da análise dessas modificações, quer

sejam consonantais, quer sejam vocálicas. Também é possível perceber tais alterações

no estudo comparativo com outras línguas semíticas.

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1.2 VERBOS ESTATIVOS NO QAL

Os verbos estativos, ao invés de denotarem uma ação de um sujeito, denotam o

estado do sujeito, são mais apropriadamente traduzidos utilizando-se perífrases com

adjetivos, seguem, geralmente, uma construção vocálica, no completo, em: ā – ē ou ā –

ō, outros em ā – ǎ que de acordo com Lambdin (2003, p. 127):

“... pertencem a esta categoria por causa de seu significado e que, a julgar por

outras formas que exibem na flexão, originalmente pertenceram também à

categoria dos verbos estativos; todavia, com o passar do tempo foram

assimilados ao tipo dominante em a- no perfeito porque seu significado mudou

de um verbo puramente estativo para um que descreve ação...”

1.2.1 Atributivos (verbos relacionados com adjetivos)1

ser bom טוב

ser mau רע

ser grande גדל

ser pequeno קטן

ser elevado, ser alto גבה

ל ser humilde, tornar-se baixo שפ

ser forte חזק

(דלל raiz) ser fraco דל

ד ser pesado כב

(קלל raiz) קל

estar longe רחק

ב estar perto קר

ש aproximar-se נג

1 Esta divisão de sentidos dos verbos estativos e a lista de verbos é dada por Jüon e Muraoka

(2006, p. 118-120), a adaptação foi feita por mim.

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agarrar-se, colar em, juntar-se דבק

ר ser limpo, ser puro טה

א ser impuro טמ

א ser cheio מל

1.2.2 Estados Mentais

ב amar אה

ץ amar, desejar חפ

א נ odiar ש

א temer יר

recear יג ר

tremer חרד

temer, tremer פחד

esquecer שכח

1.2.3 Estados Físicos

estar vestido לבש

בע estar saciado ש

ב estar com fome רע

א estar com sede צמ

ן dormir יש

estar deitado שכב

estar privado de seus filhos שכל

1.2.4 Sentidos Diversos

יכל ser capaz de

ד se acostumar, aprender למ

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ת morrer מ

chamar שאל

habitar שכן

entender, escutar שמע

1.3 QAL PASSIVO

Uma antiga forma de Qal passivo é atestado nas línguas semíticas e é inferida no

texto da Bíblia Hebraica por meio da análise da ocorrência de alguns desses verbos. Essas

formas foram consideradas pelos massoretas como formas do Pual e do Hofal, mas que

segundo Lambdin (2003, p. 302) “devem ser vistas como sobreviventes de um antigo

passivo do Qal.”

PERFEITO2

IMPERFEITO TRADUÇÃO

קח קח ל יser tomado

לד ser gerado ---- י

תן ----- ser dado י

De acordo com Lambdin (2006, p. 302):

Também se encontram formas participiais isoladas: כל ,comido) א

consumido), לוד .”(nascido) י

Estes verbos não são verdadeiros tipos Pual ou Hofal pelas razões

seguintes: (1) ausência de um verbo ativo em Piel ou em Hifil correspondente

com significado apropriado, (2) ausência do מ- preformativo nas poucas

formas principais que restam, (3) assimilação irregular do ל em קח ,

característica especial que somente se encontra no Qal, e (4) assimetria de um

perfeito Pual e um imperfeito Hofal.

É muito provável que vários outros verbos Pual e Hofal possam incluir-se

aqui, mas seria precário classifica-los somente com base no significado.

2 Tabela extraída de Lambdin (2006, p. 302), adaptada por mim

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2. MÉTODO COMPARATIVO PELO SISTEMA DE OPOSIÇÃO PARA A ANÁLISE

DOS GRAUS VERBAIS DO HEBRAICO BÍBLICO

De acordo com Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international

handbook, 2012, p. 500-501):

As sete principais diáteses podem ser explicadas em um sistema de

oposição (cf. D. Edzard 1965 para a metodologia envolvida). Neste contexto,

uma nomenclatura Semiticista é prática, i.e. ‘G’ para på ʕal, ‘N’ para nipʕal ,

‘D’ para piʕe l, Dpass para puʕal, ‘Dt’ para hit paʕel , ‘H’ para hipʕīl e ‘Hpass’

para håpʕal.3

N usualmente denota uma relação reflexiva ou passiva de G, por exemplo4

:

G (Qal) N (Nifal)

ש ת־המכת ים א בקע אלה בקעו כל־מעינ ת תהום רבה וי נ

E fendeu (G) Deus a cavidade Jz 15.19

Foram arrebentadas (N) todas as fontes do

grande abismo Gn 7.11

G (Qal)5

D (Piel)

י ה ית יום שלשה׃חל לה יה וה בה׃ ר־ח אש

Eu adoeci (Qal) há três dias. (I Sm 30.13

(a doença) com que afligirá (Piel)

YHWH a terá afligido (a terra) Dt 29.21

(22 no Hebraico)

3 Transliteração adaptada de acordo com o IPA.

4 Os exemplos são de Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international handbook,

2012, p. 500-501, adaptados por mim).

5 Os exemplos são de Waltke (2006, p. 401) adaptados por mim

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D (Piel)6

Dpass (Pual)

לה יה וה בה׃ ר־ח ית אש ל כמונו גם־אתה ח

(a doença) com que afligirá (Piel) YHWH

a terá afligido (a terra) Dt 29.21 (22 no

Hebraico)

Também tu tens sido feito doente como

nós Is 14.10

D (Piel)7

Dt (Hitpael)

ים יא י עבדי הנב י דמ קמת י׃ ונ ם נפש תנק ל א ת

Eu me vingarei do sangue dos meus servos,

os profetas II Re 9.7

Acaso não deveria se vingar a minha

alma Jr 5.9

G (Qal)8

H (Hifil)

ים ך ארכו־לו שם הימ יתרי י מ יכ האר

prolongaram-se para ele

ali os dias Gn 26.8

Prolonge os teus cordões

Is 54.2

D (Piel)9

H (Hifil)

רע הממלכה ת־כל־ז ד א וא ותאב ש הה פ ת־הנ י א והאבדת

6 Os exemplos abaixo são de Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international

handbook, 2012, p. 500-501, adaptados por mim).

7 Os exemplos aqui são de Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international handbook,

2012, p. 500-501, adaptados por mim).

8 Os exemplos aqui são de Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international handbook,

2012, p. 500-501, adaptados por mim).

9 Os exemplos aqui são de Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international handbook,

2012, p. 500-501, adaptados por mim)

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12

e destruiu toda a semente real

II Cr 22.10

E eu causarei a destruição daquela alma

Lv 23.30

H (Hifil)10

Hpass (Hofal)

ים ובנות׃ ד בנ ת־פרע ה ויול ת א ד ל י יומ* ה יש י ביום השל ויה

E ele gerou (causou o ser nascido) filhos e

filhas Gn 5.4

E este era o dia terceiro, o dia do

nascimento de Faraó (no dia em que

Faraó tinha sido causado o nascer) Gn

40.20

10

Os exemplos aqui são de Edzard (in: WENINGER. Semitic languages: an international

handbook, 2012, p. 500-501, adaptados por mim)

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TABELAS DE TRANSLITERAÇÃO

ALFABETO GREGO E TRANSLITERAÇÃO UTILIZADA11

Forma Maiúscula

Forma Minúscula

Maiúscula Manuscrita

Nome Transliteração Som

A a alfa a a

B b beta b b

G g gama g g, sempre como em ga, gue, gui, go, gu

D d delta d d

E e épsilon e e

Z z dzeta z dz

H h eta ê e

Q q theta th th, como em inglês think

I i iota i i

K k kapa k k

L l lambda l l

M m mü m m

N n nü n n

X x ksi ks ks

O o ómicron ó ó

P p pi p p

R r rô r r

S s j sigma s ss

T t tau t t

U u üpsilon y ü , como em müller

F f fi f f

C c chi k r bem forte, como o chet (x) hebraico

Y y psi ps ps

W w ômega ô ô

11 Adotamos aqui uma transliteração simplificada de acordo com a chamada pronúncia erasmiana.

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14

ALFABETO HEBRAICO / ARAMAICO E TRANSLITERAÇÃO UTILIZADA12

Letra

Impressa

Forma

Cursiva

Grafia de Rashi

Valor Numérico

Nome Transliteração Som

a AaA a 1 ‘alef ʾ sem som

B b b B 2 beyt, veyt b, v b, v

g g g 3 guimel g sempre como em ga, gue, gui,

go, gu

d d d 4 dalet d d

h h h 5 hey h r fraco e sem som no final das

palavras

w u w 6 waw w v

z z z 7 zayn z z

x H H 8 ret ḥ r bem forte

j ]T T 9 thet ṭ t

y y y 10 yud y i

K k $ k K K k 20 kaf, kaf, kaf

final k, k, k k, r bem forte

l l l 30 lamed l l, mesmo no final

m ~ m M M m 40 mem, mem

final m m

n ! n N N n 50 nun, nun

final n n

s x x 60 samech s ss

[ O [O 70 “ayn ʿ sem som

P p @ p P P p 80 pei, fei, fei

final p, f, f p, f, f

c # c C c C 90 tsad, tsad

final ts ts

q Qq q 100 qof q q

r r r 200 reish r r bem fraco como na palavra

hora

f v S s 300 shin, sin ś š x ou ss

t t t 400 tav t t

12 Estamos utilizando uma transliteração simplificada de acordo com a pronúncia sefaradi

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15

SINAIS VOCÁLICOS (OU DIACRÍTICOS) DO HEBRAICO / ARAMAICO BÍBLICO

SINAL VOGAL QUE REPRESENTA

Transliteração NOME

¤; a a Patach

¤] a á Chataf Patach

¤' a ou o â ou ô Qamats, ou Qamats Qatan

¤e e ou ei e Tsrey

¤, e ê Segol

¤/ e é Chataf segol

¤i i i Chiriq

y¤i i î Chiriq gadol

¤o o o Cholam

wO¤ o ô Cholam Wav

¤| o ó Chataf Qamets

¤u u u Qubutz

W¤ u û Shuruq

¤. Resalta o som da letra ou som de e breve 13

e

Shevá

13 o shevá inaudível não será transcrito

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16

ALFABETO SIRÍACO JACOBITA (OCIDENTAL) E TRANSLITERAÇÃO

UTILIZADA Final ou

Medial

Isolada

Final

ligada Medial Inicial Nome Transliteração Som

A a# A $PFlAX Olaf ‘ sem som

B B# b# b t#yEb Bet b, v b, v

G G# g# g LFmXg Gomal g sempre como em

ga, gue, gui, go, gu

D d d D tFlXD Dolat d d

h h# h# h YEh Hei h r fraco e sem som

no final das palavras

v v# v# v vFv Uau w v

z z# z# z NyFz Zain z z

O O# o# o t#yEo Heth ḥ r bem forte

J ~j j t#yEJ Dteth ṭ t

Y Y# y# y Dv#y Iud y i

K K# k# k PXk Cof k, k, k k, r bem forte

L L# l# l dFmXl Lomad l l, mesmo no final

M M# m# Mym Mim m m N N# n# Nvn Nun n n

S S# s# s tFkmEs Samcat s ss

I I# i# i aEi Ee “ sem som

P P# p# aEp Pe p, f, f p, f, f

Z Z# Z# Z hEDZ Dsode ts ts

Q Q# q# q Pvq Qof q q

R r r R WyR Rix r r bem fraco como na palavra hora

W W# w# w N#y#w Xin ś š x ou ss

T t# t# T vFT Tau t t

Programa de Pós-Graduação em Teologia, Tema: Graus Verbais do Hebraico

Bíblico: aspectos semânticos: Parte I

Prof. Pr. José Ribeiro Neto, Mestre em Estudos Judaicos, USP

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17

ALFABETO SIRÍACO ESTRANGELA E TRANSLITERAÇÃO UTILIZADA

Final ou

Isolada

Inicial /

Medial Nome Transliteração Som

a alaf ‘ sem som

B B Bet b, v b, v

g g Gamal g sempre como em

ga, gue, gui, go, gu

d Dalat d d

h Hei h r fraco e sem som

no final das palavras

w waw w v

z Zain z z

X X Heth ḥ r bem forte

j j teth ṭ t

y y Iod y i

k Caf k, k, k k, r bem forte

l l Lamad l l, mesmo no final

~ m Mim m m

! n Nun n n

S s Semcat s ss

: [ E “ sem som

@ p Pe p, f, f p, f, f

c tsade ts ts

Q q Qof q q

r Resh r r bem fraco como na palavra hora

V V shin ś š x ou ss

t Taw t T

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18

ALFABETO ÁRABE

Final Medial Inicial Isolada Transliteração

ا ا ـا ـا

ب بـ ـبـ ـب

b

ت تـ ـتـ ـت

t

ث ثـ ـثـ ـث

t

ج جـ ـجـ ـج

j

ح حـ ـحـ ـح

خ خـ ـخـ ـخ

د د ـد ـد

d

ذ ذ ـذ ـذ

d

ر ر ـر ـر

r

ز ز ـز ـز

z

س سـ ـسـ ـس

s

ش شـ ـشـ ـش

š

ص صـ ـصـ ـص

ض ضـ ـضـ ـض

ط طـ ـطـ ـط

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19

ظ ظـ ـظـ ـظ

ع عـ ـعـ ـع

غ غـ ـغـ ـغ

f ف فـ ـفـ ـف

q ق قـ ـقـ ـق

ك كـ ـكـ ـك

k

ل لـ ـلـ ـل

l

م مـ ـمـ ـم

m

ن نـ ـنـ ـن

n

ه هـ ـهـ ـه

h

و و ـو ـو

w

ي يـ ـيـ ـي

y

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SILABÁRIO GEEZ

Nome ă ū ī ā ē ĕ ō Transliteração

Correspondente

Semítico

árabe hebraico

1 hōi ሀ ሁ ሂ ሃ ሄ ህ ሆ h ה ه

2 lawe ለ ሉ ሊ ላ ሌ ል ሎ l ל ل

3 ḥaut ሐ ሑ ሒ ሓ ሔ ሕ ሖ ḥ ח ح

4 māi መ ሙ ሚ ማ ሜ ም ሞ m מ م

5 šaut ሠ ሡ ሢ ሣ ሤ ሥ ሦ š ש ש شس

6 reʔes ረ ሩ ሪ ራ ሬ ር ሮ r ר ر

7 sāt ሰ ሱ ሲ ሳ ሴ ስ ሶ s ס ث س

8 qaf ቀ ቁ ቂ ቃ ቄ ቅ ቆ q ק ق

9 bēt በ ቡ ቢ ባ ቤ ብ ቦ b ב ب

10 tawe ተ ቱ ቲ ታ ቴ ት ቶ t ת ت

11 ḥarm ኀ ኁ ኂ ኃ ኀ ኅ ኆ ḫ خ

12 nahās ነ ኑ ኒ ና ኔ ን ኖ n נ ن

13 ʔalf አ ኡ ኢ ኣ ኤ እ ኦ ʔ א

14 kāf ከ ኩ ኪ ካ ኬ ክ ኮ k כ ك

15 wāwī ወ ዉ ዊ ዋ ዌ ው ዎ w ו و

16 ʕain ዐ ዑ ዒ ዓ ዔ ዕ ዖ ʕ ע ع

17 zai ዘ ዙ ዚ ዛ ዜ ዝ ዞ z ז ز

18 yaman የ ዩ ዪ ያ ዬ ይ ዮ y י ي

19 dant ደ ዱ ዲ ዳ ዴ ድ ዶ d ד د

20 gaml ገ ጉ ጊ ጋ ጌ ግ ጎ g ג ج

21 tait ጠ ጡ ጢ ጣ ጤ ጥ ጦ ṭ ط

22 pait ጰ ጱ ጲ ጳ ጴ ጵ ጶ p enf פ át i co

23 ṣadai ጸ ጹ ጺ ጻ ጼ ጽ ጾ ṣ צ ص

24 ḍappa ፀ ፁ ፂ ፃ ፄ ፅ ፆ ḍ ض

25 af ፈ ፉ ፊ ፋ ፌ ፍ ፎ f פ ف

26 pa ፐ ፑ ፒ ፓ ፔ ፕ ፖ p ps

levemente

assibilado

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BIBLIOGRAFIA

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BAUMGARTNER, W. (ed.). Hollenberg – Budde Gramática elementar da língua

hebraica. 7. Ed. Tradução Nelson Kirst. São Leopoldo, RS: Editora Sinodal, 1991

COMRIE, Bernard. Aspect. Cambridge: Cambridge University Press, 1998

COWAN, David. Gramática do árabe moderno. Tradução e adaptação Safa A. A. C.

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DAVIDSON, Benjamin. The analytical hebrew and chaldee lexicon. Michigan:

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GESENIUS, Wilhelm. Gesenius’ Hebrew Grammar. Edited and enlarged by E. Kautzsch.

Tradução A. E. Cowley. Mineola, NY: Dover Publications, INC, 2006

GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. São Paulo: Editora Contexto,

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KERR, Guilherme. Gramática elementar da língua hebraica. Rio de Janeiro: Juerp, 1979

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SILVA, Thaïs Cristófaro. Dicionário de fonética e fonologia. São Paulo: Editora

Contexto, 2011

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TRAVAGLIA, Luiz Carlos. O aspecto verbal no português: a categoria e sua expressão.

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VANGEMEREN, Willem A. A guide to Old Testament Theology and Exegesis. Michigan:

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WENINGER, Stefan. Semitic languages: an international handbook. in collaboration with

Geoffrey Khan, Michael P. Streck, Janet C. E.Watson. Berlin/Boston: Walter de

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