dos estados unidos do brasil - câmara dos deputados
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-Ortamemo R
, dos Estados Unidos do Brasil pu .. -
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C â ma r a dos Deputados ( Do Sr . Ranier Mazzilli)
ASSUNT,0: PROTOCOLO N.O ........ .. ............. . , .
. A ~e. , ... pe.lo .. MQ .... da ... Ed.uca.窺 .... ~ ... ç.~~~.r.~~ .... ~ .... ~.:r.~ .a..~.~? .......... ~~P.fl.~ .~.ª.~ ... 4~ .· .. · .. · ... ~ .. ~ .. · ~ ........... . . .- I
.(iJ.2. 500.000.,.00 pa.;r.ª .ª.~tl:l,ª.:r .... º .. 09.ºgJ:'.~~fIº l1Ul'lti~al . d.éi.I.mJ)re'llsa t .. promovido .. .. ,{ . W
... p.e.la ... As.s.ociaç.ªº .... PªqJ.i... ~?:t:ª .... ª ... ... l: .. p..J:'.~.I:1 .sª, .... ª .... 1."~ª .l..:~~ª.r.-.-. ~~ .... ~.~ ....... ~. ~ ..... P'.ª.~;1.: .() .... I:l~ .... ~.I:l.O
DESPACHO : ......... Z ... -9 . ..,53 ..... .. 1 .Com ... <E ..... J!'inanqs .............................................................................................. .
• ,; l .co.m.<2 .. ~~ª:ll:ç.ª .s. ....... ............... em .... ~ ........ de ..... .................. ) ...... ? ... ............. .......... de 19 ....... 53 . . '" .. f .... . ' .. DISTRIBUiÇÃO \ ,
~~~tr&~~--- 22 SE T 195J .. ... ............... ...................., em ............ 19 ..... ...... . Ao sr. J)~ . O Pres idente da COm iSS;!ãg0::f!!~;;::? .. ~ .... = ... := ... J. . ....,.. .. ~ .. ~ ... ~ .. ~ ..
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Ao Sr. ... ..................... .. . ... . - ..... .. ............... , em .. ..... 19 ....... .
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.... SINOPSE
Projeto N. o ___ ______ . __ .. .. ...... _de .. _. .__.de __ .. ... .. . . ,
Ementa: ... . ........ .
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Discussão única ______ ..... . _ ........ _ .... ... _ ......... __ -------.. ---- ........ ----.---- ....... -.---.- ---.- .. --.-._ ............................. .. ...... _ ........... _ ......................... _ .... ___ ..
Discussão inicial .. ____ . _____ .. _. ______________ . __ .................... _--.--.----- --- .. -- .......... --. .. ........ ....... .................- -.... -... -.. -.... -...... -.-- ...... - ................ .. .. _._._ .. . ..
D i scu ssão fi nal ......... __ .. __ ...... _ .. -.--- .. --.- -- .. --- .. -- ............. -..- .. ----- --- -- - . -.... -. --.- ..... ............. .......... ... -........ -.. -... --_._ .. -- .... --_ .-._ .. __ ... _._ ... ___ ................. ____ ..
... Redação fi nal _._. ___ . ._ ..... -.--- .. --.----.---- ... - ....... -.-- ...... -----------_ ................ -._ ...... ... _ .............. ... _ : .......... _ ........... _ .. __ .. _ ..... _ .... __ .• __ ..
Remessa ao Senado -- .. ------.- .. -- ..... -......... --.......,.--.. -- .. -.- .. --- ---.-. . -.. --.-. -..... -........ ............................ ... -. _. __ _ ._ .. ............ _ ... _ ............... __ ..... _ .... _ . . ,
Emendas do Senado aprovadas em ........... _ ... __ ... de __ ... _ ... _.... ..... . ...... __ ...... _ ...... _.. . __ .. _ ....... . de 19 ............ ___ ._
• Sancionado em .. _ .... _. de ............... _.. ___ . ....... ... _ . .. ...... ....... ....... . _ .. . ............. __ .. . de 19 .. _ .. __ ._ ........ __
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Promulgado em ____ ._ ...... .. de ..................... _ .... _____ .. _. ____ ... _ ... _ .. _. ___ _ ._._._............... .. . .. .. ..... ____ . __ . __ .. __ de 19 ...... ..... ... _. ___ .. • , , •
Vetado em ___ __ de ........... _._ ....... ________ ... _ .. ___ .___ __ ___ ._ .......... _ ... __ ._ .... __ . _____ o . _......... •• _de 19 __ ._ .... _ ... _. ..... •
Publicado no "Diário Oficial JJ de .. ...... .. _ ........ de _._______. ______ .. _. __ ... _. ____ . ___ ._._ ... ____ ._. __ ._ ........ . ..... ......... _. de 19 .. _____ ._._ . __ .... .
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Ç.lt. 1ft.. li o Y •
Em f de Jp'~'/I de 1954.
SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO
Tenho a honra de enviar a Vossa Excelência a in-,
clusa Mensagem do Senhor Presidente da Republica, restitu~
" r-------------____ ~o autografos de Decreto do Congresso Nacional. CAr .ARA [' ::' D; PUT AOOS I Diretoria d~ , ~v ' , , . 'QI JI.iIlVOS Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa E~
... tO,1;J1 1955 ~ .... +elência os protes tos da minha elevada es tima e mui dis ti!!
PROfv~OL\J \,I""RAL rr a consideração. N.0 ~13.19
. """"'''.-...--.-.-.
• !bLt ( ~ ~fWLo It W~ (José Monteiro de Castro) Chefe do Gabinete Civil
'.
A Sua Excelência o Senhor Primeiro Secretário da Câmara dos
Deputados.
HF.
•
•
b
Excelentfssimo 3enhor Presidente da Câmara dos Deputados
Havendo sancionado o Decreto do Congresso Na _
cional que abre crédito especial, pelo Hinistério da Edy
cação e Cultura, para concessão de auxilio ao Congresso
Mundial da Imprensa, tenho a honra derestituir a 1\ •
Excelencla dois d
Rio de
HF.
s respectivos autógrafos. ~
~ro, f de 7. ',:".
\... . (
Vossa
de 1954.
•
•
•
,.. Abre pelo Ministério da Educaçao e Cultg ra o crédito e~pecial de ..•.. ~ .......•• Cr$ 2.500.000,00, para concessao de auxi lio ao Congresso Mundial da Imprensa.
o CONGRESSO NACIONAL decreta: , ...
Art. 12 E' aberto p~lo Ministério da Educaçao e Cul tura o cré'di to especial de Cr$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil cruzeiros), para concessão de auxílio ao Congresso Mundial da Imprensa, promovido pela Associação Paulista de Im-
,.. prensa e a realizar-se em Sao Paulo, capital do Estado do mesmo nome, no ano de 1954.
Art. 22 Esta lei ~ntrará em vigor na data de sua py ... ... blicaçao, revogadas as disposiçoes em contrário.
cÂMARA DOS DEPUTADOS ~ EM ~ DE NOVEMBRO DE 1954
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REDAÇAO FINAL
PROJETO N. 354~ .... E-1953
, Redação Final do projeto n. 3544-D, de 1953, que abre pelo Ministerio
da Educação e Cultura o crédito especial de Cr$ 2.500.000,00, para conces
são de auxilio ao Congresso Mundial da Imprensa.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
, , - , Art. 12. E aberto pelo Ministerio da Educaçao e Cultura o credito espe -
cial de Cr$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil cruzeiros), para
concessão de auxilio ao Congresso Mundial da Imprensa, promovido pela Asso -.. ciaçao Paulista de Imprensa, e a realizar-se
N ,
em Sao Paulo, capital do Esta -do do mesmo nome, no ano de 195/ .
Art. 22. Esta lei entrar~ em vigor na data de sua publicação, revoga-.. ,
das as disposiçoes em contrario.
Sala "A1cindo Guanabara', em ~~ de outubro de 1954.
_________________________ , Presidente
GETULIO MOURA
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
REDAÇÃO FINAL
Projeto fi.O 3. 544-E - 1953
Redação Final do Projeto n.o 3. 544-D. de 1953, que abre, pelo Ministério da Educaçãol e .cultura, o crédito especial de Cr$ 2.500.000,00, para concessão de auxílio ao Congresso Mundial da Imprensa
o Congresso Nacional decreta:
Art. 1. o E' aberto pelo Ministério da Educação e Cultura o crédito especial de Cr$ 2.5QO.OOO,OQ (dois milhões e quinhentos mil cruzeiros) , para con_ cessão de auxilio ao Congresso Mundial da Imprensa, promovido pela As.9Ociação Paulista ' de Imprensa, e a realizar-se em São Paulo capital do
Estado do mesmo nome, no ano de 195i.
ttrt. 2. ° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário .
Sala "Alcindo Guanabara", em 29 de outubro de 1954. - Getulio Moura, Presidente. - Benedicto Mergulhão, Relator. - Campos Vergal. - Saulo Ramos .
Departamento de Imr,rensa Nacional - Rio de Janeiro - Brasil - 1954
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dar parecer a emenda
~elatório ~ 3
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Retorna à Câr1Bra o prOjeto~4 de 1953 , que no 3enado tomou
o fuYrk ~ 127 de 1954 , oriw:iYl(JiI'ê.lI!lent~ abrindo um crédito espec i al de Cr';800 . 000 , 00 para relizaçao , à.m '3 . Paulo , do Con~re -
ss (\ n'ndial de Inprcnsa. O Senado aprovou er.lenda do Senador &
l~c; PondeliJ Filho restéJbelece ldo o "quantum" proposto pelo
autor da rr01iosição na !Jâr:1C'1 'é , c'eputa,l" P,.anier lê 1:azzille, no
valor de C~·2 . 500 . 000 , 00 .
P . ')" 'C" n J'" L.,.; ~ __ .;\.
o PrÍl16iro Cf)n;,~e8so Hun'Ual de imprensa necessita c1[t cobertu-
Ta financeira concedida pelo Senado . Para que se aqu i late t:t.
sua i.r.1p rt8ncia e"8:é o111icia que recebeu :;or ::>é rte dE. I mprensa
Li vre do l"mndo ptGfKX ,
bastara assinaldr 1ue cerc~ de 30
Pa í ses ja o1'iciali~aré1i:l sua particiI.Ja;ão , a raaioria deles
com representa ntes em viaj em, COL .. O se jam J. AlemanhanU,
I. Aaustr ia,/i Bei..; i ca , i ')inm:l<-\~'Ca , i ~spanha , ~ ~,1rança ,
I nz l aterra, It,'li a, IJibano , IJllzeT.lbur~o , Portuu;a l , Suiç a,
Suec ia , Turqu i a , }:;stac;os Uni dos ~ Ar~etltina , Bolivia, r;llile , Co~
lomb i a , ~quador , Perú , Parfl(;;;ua i, Uru~ua i, .Tapão , Israe l,
Polonia , Letonia, 'SL Salvador, Uruguai ,. PEI('uistão e Yexico.
, Os oonvites foraI!l endeTeçêJdos atraves dL's -~mbc,ix(.Id' s e Consu-
lac'os (l,os r spectivos Países . o,i/;'inistério dê''' Rela,;ões Ex-
te l'iore s~ Bras i l, conforr:1e dpcur.'lent o 1ue ins tn,e o p rocess o,
enten1el~ crédito )edid.oleve 8('r concedido. .Q o n.d.i ;na me nt e
O Brasil não )oc1er~ deixar de receber e ho~ena;ea~ornalistas
r'e todos os cJntinente ~ Ha j á vario~ meses , conforme consta
dos arquivos da j~ssocia~ão lJaulista de Il:lprensa , jornais lDiX diferentes
de ~ lin~uas e :)OVOS , a l)ro;Jósito do certame teu
foc~l izado nosso }la ís el;1 Ao
seus c;"pectos ec),IOLicos , socia i s
e tur Í sticos. Ser:1elhante c1ivul~~a-;ão , des @.nteressacia e
intensi ; va, excede de Lmi to o ~ r:UXili O que a pre
sente .:,Jroposi ção objetivé. conceder. O eL1preendinen t o é da
~'.
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• •
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, . .ra ,lna c
OOS
reponf'óbilil'c..de da A.jSociaçC:;o Paulista de Imp-
-rensa, com tradiçao enriquecida por nais de
cincoenta anos de ~ conquistas pela classe e com
idoniedade testerJunhada 01 ic ialmente pelo decreto n Q
9472, le 23 'e Úl~io de 1942, (lue a classificou como Or -ão
1 é c il i c o (j o n S l1l tive d o G ov e rn o :.' e dera 1.
Alér!l. do uais, o projeto consubstancia justo
l!lCvir1en to (le solidariecü:.de da Folião porEI -con as celebraçoes
do IV Centenário d.e S. l'aulo, já transforr.laua~) em acontecir.1€uto
internacional, inci lmentte devido bOS con' 'essos cultuais,
art ts ticos e esportivos que fez realL~ar, con;rerando persona-
lide des de t ai o o ! u nd o •
Sala ::lq bino
Heitor Beltrão - ~ente Ulysses Guimarães - relator Celso Peçanha Benjamim Farah
J
: rfiC~
Guimarães, T€lator .
1 ~
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•
•
continuaç ão ( renref'.en tantes já em viagem) ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE IMPREN.SA
SÃo PAULO - BRASIL
•
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CAIXA POSTAL. 1.1U - -JAPÃO
ISRAEL
POLONIA
LETONIA
EL SALVADOR
URUGUAI
PAQUIS T1tO
:MEXICO
* IV CENTENARIO DE SÃO PAULO - 1954
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o 1.0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa realizar-se-á em São Paulo, Brasil, de 6 a 13 de novembro de 1954. Seu objetivo principal é reunir jornalistas de todos os países, representando as diversas categorias da imprensa mundial, através das respectivas entidades, a fim de estudar soluções para os problemas que compõem o temário aqui publicado e cujos itens atendem aos interêsses daqueles que desenvolvem sua atividade profissional em organizações jornalísticas. Por outro lado, êsse empreendimento é um convite que o Brasil, por intermédio da Associação Paulista de Imprensa, faz a todos os países do mundo para que enviem representantes a São Paulo, como delegados de suas legítimas entidades jornalísticas, a fim de conhecerem o ciclópico desenvolvimento da cidade "que mais cresce no mundo". Sendo um empreendimento de caráter mundial, os países que a êle aderirem, deverão representar-se por delegações nacionais de cada uma das seguintes categorias: jornalistas profissionais (empregados); editores de jornais e revistas (empregadores) e organizações mistas (que reunem diversos setores da imprensa).
-O critério de representação é igual para todos os países, inclusive para o Brasil, que apenas terá sua delegação, acrescida da entidade pro
.motora e responsável pelo certame, sendo o di-reito de voto, nas deliberações do Congresso, exercido individualmente. No decurso de seus trabalhos, ou fora dêle, em seu nome, não serão permitidas manifestações que envolvam, direta ou indiretamente, questões políticas ou religiosas.
•
• CONGRESSO MUNDIAL DE ENTIDADES DE IMPRENSA
PARTICIPAÇÃO
A participação ao 1.0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa está condicionada, rigorosamente, ao estatuído no Regulamento Geral. A representação é direta. O delegado investido dessas prerrcgativas deve proceder da sede de sua organlzaçao. As despesas decorrentes de permanência dos delegado, em São Paulo, durante e a realização do Congresso, correrão por conta de fundos espe ciais, para êsse fim, postos à disposição da Comissão Organizadora. As entidades aderentes terão a seu cargo o custêio de transporte de seu representante, de vinda a São Paulo e retôrno ao país de origem. O congressista deverá apresentar-se devidamente credenciado pelo organização que representar, observando as exigências regulamentares, a fim de que sua presença em nosso país seja considerada oficial.
TRABALHOS
As entidades deverão encaminhar à Comissão Executiva do 1. 0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, até o dia 30 de setembro de 1954, os trabalhos que quizerem apresentar, versando quaisquer dos assuntos enquadrados no Temário w'
e que são de três espécies: Teses, Estudos técnicos e históricos e Indicações. Duas sessões solenes serão realizadas nesta Capital: a de abertura e a de encerramento do Congresso. As plenárias realizar-se-ão em cidades diferentes, de acôrdo com o programa de visitas.
tI. ESS ~ /vvSE oN l d
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ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO
A Associação Paulista de Imprensa é a entidade promotora do 1. 0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, patrocinado pela Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Sua estruturação foi confiada a uma comissão organizadora, composta de 4 (quatro) diretores e 3 (três) conselheiros da A. P. 1., autônoma em suas deliberações e reôponsável pela sua organização e direção. A Comissão Executiva compõe-se de 3 (três) membros: - presidente, secretário e tesoureiro, todos integrantes da Comissão Organizadora. Cabe-lhe, como atribuição, regulamentar, executar e supervisionar todos os trabalhos que fazem parte do 1. 0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa. Com as atribuições que lhe foram conferidas pelo Regulamento Geral, fazem parte, ainda, da estruturação do certame, as seguintes comissões especiais: - Orientadora; do Temário; de Delega ções; Social; de Documentação e de Divulgação.
INFORMAÇÕES GERAIS
Para o 1.0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa são considerados oficiais os seguintes idiomas: Português, espanhol, francês e inglês. A fim de possibilitar maior contado com as de
_ legações estrangeiras, foram criados comitês co-
I
loniais, corre~pondentes aos países participantes do Congresso e integrados por elementos das respectivas colônias, radicados em São Paulo, com atribuições ligadas às da Comissão de Delegações. A Comissão Executiva facilitará aos senhores congressistas as necessidades de câmbio, correspondência, visitas, informações e assuntos l.onsulares. Por via diplomática, direta e particular, todos os países do mundo foram cientificados da realização do certame jornalístico, sendo, ainda, instados, por intermédio de seus representantes junto ao govêrno brasileiro, a auxiliar suas respectivas delegações. A Comissão Organizadora do 1.0 Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, através do setor de propaganda e divulgação, fornecerá aos jornalistas estrangeiros um conjunto de elementos informativos, de todos os setores das atividades econômicas, profissional e cultural de São Paulo e do Brasil, habilitando-os com dados oficiais, a um conhecimento mais perfeito e direto do progresso da naçao brasileira.
Tôda correspondência deve ser enviada para:
I~ CONGRESSO MUNDlU DE ENTIDADES DE IMPRENSA
Caixa Postal, 8144; Rua Alvares Machado, 22· 3.° andar
SãO PAULO - DRASIL
São I' a u I o , 8 r a s i I - 6 a I 3 d e No,' t' I~l b r o ,I t' 1 9 5 ·1
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Prep orotó ' Sol na;
ene d Ordinó~' e abertura ,
S las d ' olene, d' e trobo/h
e encerra os; rnento
A entidod
lares, es Públ ' , ICos A ,'orna' e POrt ' IS ICu. televis ~ e estar ~ ,,00; :tOes d "t P e r ' d' Ontos ' a lO
A Pltor e centro escos d
A s Og , a cidod estôn' rlco/os e ' e , c/irnóticos~/os bOlneór' tndustrioi;;
A ' las cidod e hidro.
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rtncip . OIS.
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c= MUNDIAL DE ENTIDADES DE ICZ-cn
Promovido pela Associação Paulista de Imprensa IMPREN
• -de' 6 a 13 de Novembro
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c ytf) I fé. ~U,.L/~M Ei fo ~ c/.
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~J .y~
~ J, 'f) ,
, I~ r ,
~~de agôsto de 1954
.6xcelentis s Lno ~enhor :JelJU taa.o Ruy lneid
Primeiro Secretário da Câ~ara dos Le~uta
'" renho a honra de co.nullicar a Vossa ~celencia,
". a fim de ~ue se ài 0ne levar ao conhecimento da Camara dos Deput~
dos, ~ue o ~enado ederal, em sessão de 8 do corrente, aprovou o
Projeto ae lei de nº 3 . 544- C/)5, dessa Câm~ra e ld7/54, do Sena
do , que abre o crédito es1 .... ecial de "Itr 8uo.ooo,00 (oitocentos mil
cruzeiros) para concessão de auxilio ao Con..:resso Mundial da Im-, , ,.
prensa , com a emenda, cujo autooralo remeto a Vossa ~xcelencia ,
juntamente com a 2 . , ,
via do autografo originario dessa Casa Legi~
lati va •
Para acompanhar o estua.o da referida emenda nas
Comissões competentes dessa Cusa, foi na forma do art . 39, § 12
do Regimento Comwr., designado o ...:>eLhor Jenl=<.a.or ...... uclydes Vie i ra , , . .-relator da mat erJ.a na COmJ.ssao ae !"inanças.
hproveito a oportunidade para reiterar a Vossa
Excelência os protestos de minha distinta consider
•
. -
•• •
T
... EIlli!.lf.) do .::>enado ao Projeto de Lei da Cama ra lue abre o crédi to especial de ~ ••••• 800 . 000 L OO (oitocentos mil cruzeir os) para concessao de auxi lio ao Con3resso Mundial da Imprensa •
Ao art . 12 (Emenda n Q 1 )
Onde se diz :
" Sr$ 800 . 000 , 00 (oitocentos mil cr'.lzeiros) ••• ·' • • • •
diga- Be :
" (, . 2 . 500 . 000 , 00 (dois milhões e y,uinhentos ••••
rnil cruzeiros) ••• ·
SENADO FLDL~ L, em J ti de agôsto de 1954
..le x arldre I.1arc onde s 1"i lh o
Vi ce - }res idente do ven' do Federal r.o exerci ci o da
Pres i dência .
,
" I '
~ . ' •
Abre o crédito especial de . ~ ... . .. . t
Cr$ 800 .000 ,00 , para concessao de au xílio ao Congresso Mundial da Impre~ sa .
o CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art . lQ E' aberto pelo Ministé:r:;io da Eduçação e Cul ,. .. "-
tura o crédito especial de Cr$ 8~O . 000 , OO (oitocentos mil cruzei -ros) , para concessao de auxílio ao Congresso Mundial da Impren-
sa , promovido pela Associ ação Paulista de Imprensa , e a reali-,..
zar-se em Sao Paulo , capital do Estado do mesmo nome , no ano de 1954.
Art . 2Q Esta lei entrará em vigor na data de sua pu - -blicaçao , revogadas as disposiçoes em contrário .
cÂIviARA DOS JEPU11ADOS I EM J DE JUNHO DE 1954
(,11 1/ 1;1{d \ 4ff~ (
CA*
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•
•
s~oo F EDERAL
PARECER
N." 690, de 1954
Da Comissão de Finanças, ~ô
bl'e a emenda ao Projeto de Lei da Câmara n. 127, de 1954, q!.e allre ao Ministério da Ed:LCCtção e Cultura o crédito espeCial Q'C
Cr$ 800.000,00 para concessilo ete auxílio ao Congresso Mundif!l de Imprensa .
Relator: Sr. Euclides Vieira.
Ao presente projeto, que abre um 'crédito especial ao Ministério da Educação e Cultura, como auxílio l\o Congresso Mundial de Imprensa, 'a realizar-se em São Paulo, o nobre Senador Marcondes Filho apresentou emenda, que aumenta o quantitativo do referido crédito de Cr$ ..... . 800.000,00 para Cr$ 2.500 .000,00 .
Trata-se do restabelecimento do quantum inicialmente constante do projeto, com base nas despesas previstas pela entidade promotora do certame -- a Associação Paulista de Imprensa.
Examinando o assunto, nada temos a opor à aprovação da emenda.
Sala Joaquim Murtlnho, em 13 de agõsto de 1954. - Ivo d'Aquino, Presidente. -- Euclides Vieira, Relator. -- Mathias Olympto. -- AlencCtstr:J
- Guimarães. -- Cicero de Vasconce-los. - Esperzdião de Farias. -- Nestor Massena. -- Joaquim Pires. -Vitorino Freire.
_ ._---_.---
EMENDA QUE SE REFERE O PARECER SUPRA.
Emenda ao Profeto de Lei cJ..a. Câmara n. 127, de 1954 .
Art. 1. 0 - Onde se diz: ". .. Cr$ 800 .000,00 (oitocentiJs mil
cruzeiros) . Diga-se:
" ... Cr$ 2.500.000,00 (dois milhOes e quinhentos mil cruzeiros). PROJETO DE LEI DA CAMARA
N. o 127, de 1954 (3.544-D -- 1954)
Abre o crédito especial de Cr$ 800.000,00, para cOncessão de auxílio ao Congresso Mundial da Imprensa. .
O Congresso Nacional decreta: Art. 1. o É aberto pelo Ministério
da Educação e Cultura o crédito especial de cr$ 800.000,OoQ (oitocentos mil cruzeiros), para concessão de auxílio ao Congresso Mundial da Imprensa, rpromovido pela Associação Paulista de Imprensa, e a realizar-se
São Paulo, capital do Estado do nome, no ano de 1954.
Art . 2. o Esta lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário .
Parecer publicado no " Diário do Congresso Nacional" de 19 de agôsto de 1934.
] 'epat tamcnt,) etC ]mprcnsd ~aclol1al - Rio de Janeiro - Brasil - 1954
e -
•
•
•
•
SENADO F EDERAL
PARECER
K." 690, de 1954
Da Comissão de Finanças. &ôbre a em.enda ao Projeto ele L,ei da Câmara n. 127, de 1954, q!.e abre ao Ministério da Educação e Cultura o crédito especIal de Cr$ 800.000,00 para concessrla ete auxílio ao Congresso Mundial de Imprensa.
Relator: Sr. Euclides Vieira.
Ao presente projeto, que abre um crédito especial ao Ministério da Educação e Cultura, como auxílio ao Congresso Mundial de Imprensa, a realizar-se em São Paulo, o l1c:bre S enador Marcondes Filho apres:.atou emenda, que aumenta o quantitativo do referido crédito de Cr$ . ... . . 800 . 000 ,00 para Cr$ 2. 500 . 000,00
Trata-se do restabelecimento do quantum inicialmente constante do projeto, com base nas despesas previstas pela entidade promotora do certame - a Associação Paulista de Imprensa .
Examinando o assunto, nada temos a opor à aprovação da emenda.
Sala Joaquim Murtinho, em 13 de agõsto de 1954. - I vo d' Aquina, Prf.> sidente . - Euclides Vieira, Relator. - Mathias Olympto. - AZencaJtn Guimarães. - Cicero de Vascol!CClos. - Esperldião de Farias. - Ne.<tor Massena. - Joaquim Pires. -Vitorino Freire.
EMENDA QUE SE REFERE O PARECER SUPRA.
Emenda ao Projeto de Lei da Câmara n. 127, de 1954.
Al't. 1. ° - Onde se diz: ". .. Cr$ 8Gíl.OOO,OO (oitocentos mil
cruzeiros) .
. •... Cr$ 2.500.000,00 (dois milhOes I) quinhentos mil cruzeiros).
PROJETO DE LEI DA CAMARA N.o 127, de 1954
(3.544-D - 1954)
Abre o crédito especial de Cr$ 800.000,00, para cOncessão de auxílio ao Congresso Mundial da Imprensa. .
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1. ° 1'.: aberto pelo Ministério da Educação e Cultura o crédito especial de Cr$ 800.000,O{) (oitocentos mil cruzeiros), para concessão de auxílio ao Congresso Mundial da Imprensa, promovido pela Associação Paulista de Imprensa, e a realizar-se em São Paulo, capital do Estado do mesmo nome, no ano de 1954 .
Art. 2. o Esta lei entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Parecer publicado no " Diár io do Congresso Nacional" de 19 de agôsto de 1934>.
_._._. __ .. _ ...... _,----------------------lkp::iltamrnr'J de: Impl('n~J l\aclonal - Rio de Janeiro - BraSIl -- 195 4
~------:-:=-;-------------~----,----- --~
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,-k{, ~. 11-0 Le4. · ,t,d. -.J( · ' l::- ,I c,.- 01.. t ...L ~l ')$ V,
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N
REDAÇAO FINAL
~1..=-==-PiPROJETO N. 3544.,0-1953 .::-----, EM URG C\ I
Redação Final do projeto
especial de Cr$ 800.000,00, para
dia! da Imprensa •
n. 3544-B. de ~953. que~e o créd1t.
concessão •• auxílio ao Congresso Mun-
o CONGRESSO NACIONAL decreta:
. /f Art. la. I. abertol pelo Minist~rio da Educação e Cultura o crê / l'
•
•
-dito especial de Q$ 800.000,00 (oitocentos mil oruzeiros~ para conoas -
são de auxilio ao Congresso Mundial da Imprensa, promovido pela Associa -N N
çao Paulista de Imprensa, e a realizar-se em Sao Paulo, capital do Esta -do do mesmo nome, no ano de 1954.
, rt. 2g. Esta lei entrara em vigor na data de sua publicação ,
.. , revogadas as disposiçoes em contrario •
Sala uAlcindo Guanabara", em A LI de junho de 1954
- Presidente
MOURA
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~...(~. ~~:f'" D}; S D E P U T A DOS •
o.
- 1953.
Redação para 2a discussão do Projeto nº 3.544 A , de 1953 ,
que abre, pelo Ministério da Educação e Cultura ,
, o credito
especial de Cr$ 800.000,00, para auxiliar o Congresso Nun-
dial da Imprensa, promovido pela Associação Paulista de Im-
prensa, a realizar-se em são Paulo , no ano de 1954.
o Congresso Nacional decreta :
Art. 12 - t ~berto, pelo Ministério da Educação e Cultura, o
especial de Cr$ 800.000,00 ( oitocentos mil cruzei -
~~os ) para concessão de auxilio -ao Congresso Mundial da Im
prensa , promovido pela Associação Paulista de Imprensa, e a Qp.1..
1 -re lizar-se em São Paulo; no ano de 1954. fl-,
Art. 22 Esta ~ei entrará em vieor na data de sua publicação,
, revogadas as disposições
Sala li Antônio
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.-em contrario.
Carlos ", 2. O de maio de 1954.
Presidente
or
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Israel Pinheiro Presidente Paulo Sarasate Relator Oswaldo Fonse ca Clibdomir Millet Lucilio Medeiros sá Cavâlcanti iameira Bitteneurt Herberty Lsvy ;mo Agripino Janduhy Carneiro
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1 -;;.
Senhor Presidente,
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,.. ,.. Nos termos regimentais, requeremos urgencia para o
Projeto n Q 3.544-A, de 195~, que abre, pelo Hinistério da Educação e
Cultura, o crédito especial de cr$2.500.000,OO para auxiliar o Con -
gresso Mundial da Imprensa, promovido pela Associação Paulista de ~
prensa, a realizar-se em são Paulo no ano de 1954.
S.S., em 12 de maio de 1954.
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CÂMARA DOS DEPUTAD~' o'
PROJETO URGENCIA N: 3. 544-A - 1953
Abre pelo Ministério da Educação e Cultura, o crédito especial de 'Cr$ 2.500.000,00 para auxiliar o Congresso Mundial da Imprensa,
promovido pela Associação Paulista de Imprensll, a realizar-se em São Paulo no ano de 1954; tendo parecer, com emenda, da Comissão de Finanças -
PROJETO N,o 3.544-53 A QUE SE RE?ERE O PARECER
O Congresso Nacional decreta : Art. 1.0 E' aberto, pelo Ministério
-da Educação e Cultura, o crédito e-s pedal de cr$ 2,500,(}()(),OO (dois milhões e quinhentos mil cruzeiros), para concessão de auxílio ao Congresso M-lndial da Impr.ensa, promovido pela Associação Paulista de Im
. p!'cnsa, e a realizar-se em São Paulo, 110 ano de 1954.
Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na dll,ta de sua publicação, revogadas as disposições em contrário,
Sala das SesSÕes, em 31 de agõsto de 1953. - Ranieri Mazzili - Moura Resend~ _ Emílio Carlos - Menotti deI Pichia - Pereira Lopes.
Justificação
k Associação p:::ulista de Imprensa, considerada de utilidade pública pelO Decreto Estadual n.O 6.445, de 19 de maio de 1934., c nelo Govêrno Federal c'om o Decreto ·n.o 5,035, de 19 de dezembl'o de 1939. vai realizar, em São Paulo, no ano de 1954, um Congl'esso ele Imprensa, de âmbito internacicnal.
O certame atrairá ao Brasil delegaaos de países estrangeiros, pertencentes às mais altas esferas sociais e Gulturais, Que 11'5.0 fazer espont:J,;1eamcn-
tete, na decorrência do exercício do eievado mandato, propaganda da nossa terra. O reflexo dessa reunião a realizar-se, pela primeira vez, no Brasil, alargará as relações culturais e eCllllômicas do nosso pais.
A idoneidade da Associacão Paulis!',g, de Imprensa é de tal natureza que foi cdssificada como órgão Técnico Consultivo do Govêrno Federal, pelo dccreto n, ' 9.472, de 23 de maio de 1942, constituindo essa circunstância, pcr c.erto, segul'a garantia do êxito de tão Importante e valioso Congresso. As <1t'&pesas com sua realiza1ião são vul\l,sas, razão pela qual o auxílio ora P'lposto e contribuição justa, a fim Q", que essa reunião tenha o brillD c desenvnlv'!l1ento projetados.
PARECER DA COMISSAO DE Fn"ANçAS
RELATÓRIO
Sôbre o Projeto de Lei que autoriza ú Pcder Executivo a abrir, pelo Ministeno d~.s Relações EXteriores, o crédito de Cr$ 2. 50:! ,DOO,OO parn au::iliar o Congresso Mundial de Imprensa, lue se vai realizar em São Paulo, no '::::1'i'ente ano, esta Comissão resolvs.:u, preliminarmente, ouvir o Ministério das :-crlações Exteriores . Em resposta, informou o Itamarati que a Comissão do IV C('utentl'io, para atender às despesas com o referido conclan, integran-
...
-2-
te do programa comemorativo da Fund:"ção de São Paulo, atribuiu-lhe a subvenção de Cr$ 1.000.000,00, embom a verba pleiteada pela Associaçi\o Paulista de Imprensa fôsse de Cr$ .... 2.200. OOO,CO; e. mais, que por se tratar de congresso internacional de relevância e de alto nivel cultural e econõmico, parece justa a suplementação.
PARECER
Em face da informação do Ministério das Relações Exteriores de que já foi atribuída ao referido Con"resso . a verba de CrS 1. 000.000.00 e levando em consideraçi o as notérias condições de apertura financeira, parece que a suplementação, ora proposta de mais Cr$ 800.000,00 atende, até com liberalidade, aos objetivos do Projeto.
Com emenda, neste sentido, opins.mos pela aprovação.
Em 22 de abril de 1954. - Arthur Santos, Relator.
PARECER DA COMISSÃO
,. A Comissão de Finanças 0I;>ina pela aprovação do Projeto n.O 3.044, - de 1953, com a urgente emenda: "ondeSI': diz: "ClT T!)OO. OOO,OO";"diga-se: Cr$ w: '. ~{). OO ' .
Sala Antõnio Carlos, em 22 de abril de 1954. - Israel Pinheiro, Presiden-te. - A7·tur Santos, Relator. _ Os~alda Fonseca. - Rui Ramos. -Jandl!hy Carneiro. - Paulo Sarasate. _ Artur Auclrá. - Abelardo Andréa José Boni/acia. - Joaquim Ramos.
Departamento de Imprensa Nacional - Rio de Janeiro - Brasil - 1954
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CÂMARA V
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Cultura, o crédito especial de uxiliar o Con~res~o ~runJial da Imprensa ,
"'t-'oIfUoção aulis ta de Imprensa , a realizar- se e 1954; tendo parecer, com emenda , da
PROJETO
- 1953
-Abre, pelo Ministerio da Educaçao e Cultura, o credito especial de •••••• Cr$ 2.500.000 ,00, Plra auxiliar o Congresso Mundial da Imprensa, a realizar-se em são Paulo.
o Congresso Nacional decreta:
Art. l0. E' aberto, pelo Ministerio da Educação e Cultura, o cre
dito especial de Cr$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil cruzei
ros), para concessão de auxilio ao Congresso Mwldial da Imprensa, promo-
vido pela Associação Paulista de Imprensa, e a realizar-se em são Paulo DO aD-
no de 1954.
Art. 2Q• Esta lei entrará em vigor na data de sua p.1blicação, re
vogadas as disposiç- s em contrario. , A
S.S., 3/ J agosto de 1953 •
I<-.,~'~' L-
A Associação Paulis de Imprensa, considerada de utilidade IÚblica
pelo decreto estadual nO 6.445, de 19 de maio de 1934, e pelo Governo
Federal com o decreto nO 5.035, de 19 de dezembro de 1939, vai rea-_ A
1izar, em Sao Paulo, no ano de 1954, um Congresso de Imprensa, de ambito
•
•
•
•
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-.
- 2 -
--internacional.
o certame atraifá ao Brasil delegados de paizes estrangeiros,
-pertencentes às mais altas esferas sociais e culturais, que irao f'a-
zer espontaneamente, na decorrencia do exercicio do elevado mandato,
propaganda da nossa terra • o reflexo dessa reuh1ão a realizae-se,
pela primeira vez, no Brasil, alargará
nomicas do nosso paiz.
-as relaçoes culturais e ec~
A idoneidade da Associação Paulista de Imprensa é de tal nature
za que foi classificada como orgão Técnico Consultivo do Governo Fe
deral, pelo decreto ng 9.472, de 2.~ de maio de 1942, constituindo essa
cirounBt~ncia, por certo, s egura garantia do ex! to de tão importante
e valioso Congresso. As despezas can sua realização são vultosas,
razão pela qual o auxilio ora proposto é contribuição justa, a fim
de que essa rennião tenha o brilho e desenvolvimento projetados.
•
•
•
SÔbre o Projeto de Lei que autoriza o Poder Ex cutivo a abrir ,
pelo l:inistério das Relações Exte~iores , o crédito de Cr$ . 2. 500 . 000 ,
para auxiliar o Congresso llundial de Imprensa , q':te se vai realizar
em são Paulo, no corrente ano , esta Co~issão resolveu,prelininar -
mente , ouvir o llinistério das Relações Exteriores . Em resposta , in
for8ou o Itamarati que a Comissão do IV Centenário, para atender
às despesas com o referido co clave, integrante do programa C01eno
rativo da Fundação de üão Paulo, atribuiu- lhe a subvenção de Cr$ ••
1 . 000 . 000,00 , embora a verbapleiteada pela Associação Paulista de
Imprensa fosse de Cr$ ~. 200.000 , OO ; e, 'lais , que por se tratar de ,. . (
congresso internacional de relevancla e de alto nlvel cultvral e
econômico, parece justa a suplementação •
-das Relaçoes Exteriores Er face da informação
de qle já foi atribuida ao referido Congresso a verba de Cr~? •••
1 . 000 . 000 ,00 e levando em consideração as notórias condições de
-apertura financeira, parece que a suple~cntaçao, ora proposta de
mais Cr.;;' . ~OO . OOO,OO atende, até COrl liberalidade , aos objetivos
do Projeto. -aprovaçao.
Relator •
,
"A Comissão de Finanças opina pela apeovação do
Projeto n9 3 544, de 1953, ~ o... ~ ~~o. : " ~ u. r!-vJ C;; .$:;'.500.000,00 1I o/A.'~'" ~J..t, C; .1' 0 0. 000,001/
Sala Antonio tarlos, em 02. .2..de abril de 1954 .
-, Peesidente
, Relator
\
e -
• c
e .
,
-.., .
; ,
CÂMARA DOS DEPUTADOs1
PROJETO NQ 544,.1953
bre, pelo Mlnistério da Edt~cjlo e Cultu.'t' .... ,. orédi e;;peoi de Cr. 2. 5OO.000~para aUXill o Congres o il"I.Ul,mal
rensa , proJlX)v" pe ociaçac Pa' ta. de rlgüiO ..... , r r- o Paulo no ano de 1954.
(Do Sr. Rallm.e
,
, .
•
•
•
• •
..
E.R.D.
DPc/nCl/DAI/2/54l.7 #
IV Centenario da Cidade de ,., #
Sao Paulo. Credito para o Congresso Mundial de Impren sa.
qu m fez a requisição .I-.e-~rY
~ )
Em 29 de janeiro de 1954.
. ...... ..
Senhor Primeiro Secretário,
Tenho a honra de acusar recebimento do aviso
n~ 01939, de 11 de novembro ~ltimo, com o qual Vossa Excelên-N
cia, solicitando informaçoes a respeito, encaminha o Projeto f'
de lei n~ .:~555-53., . .-que abre, pelo Ministério da Educação e Cu!.
tura, o · cr~dito ~special de Cr$ 2.500.000,00 (dois milhões e
quinhentos mil cruzeiros), para auxiliar o Congresso Mundial ..
de Imprensa, a realizar-se em Sao Paulo, de 4 a 10 de setem-
bro do corrente ano.
2. Em resposta, " informo Vossa Excelencia de que - , a Comissao do IV Centenario,
, para atender as despesas com o
referido conclave, integrante do programa comemorativo da Fug
dação de são Paulo, atribuiu-lhe a subvenção de Cr$ 1.000.000,00
(um milhão de cruzeiros), embora a verba pleiteada pela Asso
ciação Paulista de Imprensa fôsse de Cr$ 2.220.000,00 (dois m! .. lhoes e duzentos e vinte mil cruzeiros).
3. Tratando-se de um congresso internacional que
" A Sua Excelencia o Senhor Ruy Almeida, , A
Primeiro Secretario da Camara dos Deputados.
r
•
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• •
•
M.R.E./DPC/DCl/DAI/2/54l.7/l954/2•
que trar~ ao nosso país jornalistas de todo o mundo, dando-lhes
d t A
oportunidade de ivulgar, no exterior, not~cias sobre a nossa
terra e a nossa gente, seu nível cultural e potencial econômico,
ao Itamaraty parece oportuno o auxílio suplementar contido no
Projeto de lei n~ 3555-53.
Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa A Excelencia os protestos da minha alta estima e mais distinta
N
consideraçao •
J
. . •
•
•
•
e •
•
. ....
•
REQUERI~EHTO
Senhor' Pre . ente :
"" , Requeiro audiencia do Minis -cerio da Rela -.. " • ,
ço Exteriore obr o Proj~to qu aDr~ credito de Cr ••••
~2 . 5° . 0 , 00 , ra auxiliar o Congresso Mundial de Impr n -.. a pr' ovido pela ociaçao Paulista de I pl'ensa., a real~ -
zar-ee e -ao Paulo no no de 1 9~4 .
--rtur 3Gn tos, ela "Cor .
•
3S.
,
«NÃO CONCORDO COM UMA
Só PALAVRA DO QUE DIZElS.
MAS DEFENDEREI A TÊ A MOR-
TE VOSSO DIREITO DE DI-
ZE-LO».
ANO I * SÃO PAULO, SETEMBRO DE 1954 * N.! 1
i-.'-~-~-~--.. _-..... "'~._.~.~._~-"' ..... "'~--,,~ ... ~._._ ............. _ .. -.~._.~-~_ ..... -..... ---~ .~ •• ~.-.---..... --..... --.-.-----.--..... ''' ..... -~~-.-.-.-...... _ ..... -----,.-~--............ ~ .. -.~.-.......... "'--.......... --... ----, ........... -. ~-.--.......... _----,,~~_ •• - ~~~~-
Dia da Almoço de
(
,
I prensa confraternização
(
A Associação Paulista de Imprensa, festejando o "Dia da Imprensa" , ofereceu uma feijoada de coniraternização, na Churrascaria Estancia, esta.ndo presente jornalistas de todos os Estados e autoridades de São Paulo. Verdadeira festa de coniraternizaçã. jornalistica, a veterana entidade que congrega todos os tI'abalhadores de imprensa do Estado, reuniu no agape, entre outras pessoas, o Prof. Lucas Nogueira Garcez, Governador do Estado, Cel. Podirio da Paz, Prefeito Municipal, Vereador Gumercinde Fleury, Presidente da Camara Municipal, Deputado Federal Cunha Lima. O almoço foi presidido pelo senhor Willy Aureli, Presidente em exercicio da A.P.I. e mais os diretores da Casa do Jornalista, srs. Fernando Fortarel, Paulo Leme, Aristides De Basile. Dur ante a feijoada, que transcorreu em ambiente de plena cordialidade e camaradagem, usaram da palavra os senhores Wi1ly ~ureli, que ao oferecer a feijoada de coniraternização leu a mensagem da Associação Paulista de Imprensa; o sr. Mario Jorge Couto Lopes, em nome das Delegações presentes na II.a Conferencia Nacional de Jornalistas, o sr. Fernando Soares, pela &adio Gazeta, a sra. Helena Cardoso, pela Dele~ação do Distrito Federal, sr. Freitas Nobre, pela Federação Nacional dos Jornalistas, sr. João Pereira Cangalhas, pela Associação de Imprensa do Amazonas, o poeta-jornalista Euripedes Formiga, sr~ Helcio de Canalho Castro, da A Gazeta e Escola de Jornalismo Casper Libero, sr. Vitorio Martoreli e finalmente o CeIo Porfirio da Paz, Prefeito Municipal, que lançoll ' um apelo de 'União de
. I
todos os jornalistas brasileiros em torno dos ideais democraticos.
IMPRENSA PAULISTA - Página 15
Feira d e u riosidades COMO SER UMA
PERFEIT "LADY."? A palavra "lady", que para
as ;,lulheres é o equivalente perfeito do "gentleman" masculino, foi objeto de uma "enquete" levada a efeito por grande jornal inglês entrê ssuas leitoras. A pergunta apresentada pe lo jornal era a seguinte : "Como ser uma perfeita "lady?" E foi tal o interesse despertado pelo concurso que chegaram à reda'1ão q uase 4.000 respostas ... Umas muito longas, outras laconicas. O juri, composto de representantes da aristocracia inglesa e de senhoras da sociedade, de especialistas de bom-tom, leve um grande trabalho para julgar as respostas.
O primeiro premio coube à senhorita Dorothy Edwards, de 24 anos, residente em Londres. E' interessante transcrever na integra a resj:osta premiada:
"Uma. "Iady" não corre nunca; não sai de casa nunca sem chapéu; calça as luvas quando sái à passeio: não usa nada vulgat· l1em berrante, e espera sempre' um pouco para usar a ultima moda. A verdadeira "Iady" nunca olha para traz na rua; não põe copos desbeiç:J.cios na mesa: não lê romances pela manhã; nunca desfaz o nó do barbant" de um embrulho; corta-o. Uma perfeita "Iady", enfim, se não u~a véu, tambem nunca prati-ca o C'"porte".
Além dessas restrições, apontadas pela venc. dora do concurso, ainda muitas outras coisas existem que uma verdadeira "Iady" não fará nunca. Além do veu e da questão do nó do barbante, 11a na Yida de cada "Iady" um maI ielo e os filhos. Talyez por não S('r casada, miss Dorothy não teve coragem de tomar posição em r 'Iação a uma "lady" com seu marido: assim. uma perfeita "Iady" nunca bate no marido; não grita: é sempre calma, gentil; em situação difícil. não perde o sangue-frio: ama seus filhos e consagra grande partc ele seu tempo à educação da prole. A re>,peito desse assunto. pode-sI' esc I'( ver muito e muitos concur~'os podem ser organizados: mas, em resumo, uma lacly" l' 1 mulher bpm-educada. E a maioria tias mulh réS emprC'ga todos o:; s( us esforços por ser uma "Ia
dy" .
PERfUME DE EFEITO MILAGROSO NO AMOR Amai' e ser amada são as as
pirações ela mulhen's tão nntigas <tU,,-1 l' o ml,II(10. Pnra J'ealiza la "ora foi invpntado um "perfum magnetico do amor". E seu il'\'('ntor é o pJ'ofessor Laurent. de rOlllouse famoso no mundo gl",( d" ~ f'sse ll1\'ento. Tão imporj ntl' foi essa Il1vençiio, que o I'!'or, SSOI' Laurcnt tev(' que comP,lI pc I perante a Justíç'J. francesa '1 fim de defender a honcshdatl, do s('u negocio.
O governador geral de BrazzaviII, na Africa Equatorial FranC'eset, foi qUl'm solicitou a intervenção da Justiça. pois a invenção de Laurent transpos as frontell'as continentais ela França, Jazendo-se sentir de maneira muito a ti va nas I'egloes afastadas da Africa. Nessas regiões, as populações ainda se acham muitas vezes dominadas pelas superstições e nada melhor que uma conténda baseada em perfume para dar-lhe maior vigor e autoridade. Naturalmente, esses indigenas tomaram demasiado a serio a invenção, muito mais do que os europeus, cuja sêde de amor tambem é grande'
Sabe-se que esse "perfume magnetico de amor" é feito à base de cssencias de chipre, de samamhala e dc madresilva, sendo comp11 tamente inocente; nunca podcria produzir resultados físicos importantes, adstringindo-se sua ação no moral dos pacientes. O professor Laurent exibiu milhares de cartas vindas de todas a~ partes do m u ndo: 80% dessas carta3 eram escritas por mulheres.
Os missivistas agradeciam unanimemente o inventor, fazendo ressaltar os efeitos miraculosos do perfume. Algumas afirmavam que graças a ele aprenderam a amar; outras conseguiram prender com laços de amor o objetu de seu afeto. Numerosas eram tambem as cartas com ped idos ele perfume com poder dobrado ou tr iplicado. Uma das missivistas disse que quando tomou nas mãos o peqúeno frasco com o perfume, todos os homens começaram a se interessar por ela; para outras bastou colocar o frasco no corpinho, para pro.vocar os olhares masculinos.
Laurent estava regularmente inscrito nos registros de comercio e nos ultimos anos pagou 150.000 francos de impostos.
Ao conü-ario do que afirma
vam as cartas re~ebidas por Lau
rent. a Justiça francesa concluiu
que o tal perfume nenhum valor
possuia, e que o seu autor esta
va usando inelebitamente o titulo
de professor ...
CORRETORES'DE
A PROFISSÃO DOS ESPOSOS
Perguntando a uma famosa pianista qual a profissão de seu marido, um jornalista ouviu resposta:
"Engenheiro! tI
~ Não lamenta não ser ele musico?
"Seria terrivel .. .'· _ Terrivel?! Por que? "São poucos os matrimonios de
musicos que não "desafinam". E' melhor que os esposos tenham profissão diferentes. Em uma mesma vocação é dificil que um não supere o outro. Ademais, nós mulherps sempre temos uma subordinação natural frente a nossos maridos. Eles continuam sendo os "chefes" ela casa ... "
E acentuou: "Quer um exemplo? Colete Ga
veau, violinista talcntosa, que se casou com Malcuzinsky, compatriola de Chopin e seu grande cultor, deixou de tocar, subordinada por afeto e dedicação à personalidades do marido ... "
O SEGREDO DA PAZ CONJUGAL
Para que a vida conjugal decorra nun1 "lnar de rosas", o dever da mulher é fazer-sC' pa-1'C'cer <lO marido como sempre foi para ele, desde o primeiro encontro. Nas pequeninas coisas istC' ([O\'e ser seguido. Por exemplo, a mulher eleve mostrar ser inteli-3ente, porem não nnis inteligeni,c
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SÃO PAULO: DANTI<~ DE PAL~IA - Superintendente DIRETORIA: Celso da Rocha Miranda, José Sarmento
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AGENTES NO EXTERIOR
Buenos Aires - Ams Lerdam - Paris Santiago - Havana
que o marido. Os homens têm todos essa ~specie de tutela pelO espirito das esposas, e estas. no geral, gostam disso. Quase ~empre, durante o noivado, elas começam a ser guiadas por eles.
Outro ponto In teressante, é a pruposito da vaidade, natural e proprla das mulheres. A esposa deve procurar se vestir como se vesoa em solteira. isto é: com o mesmo Interesse e a mesma CiCgancla; ela deve se veStir sem pensar que se veste para o manao, porem. eleve nao csquecer de
que aeverá fazer com que ele note que ela comprou um novu chapeu ou mandou faZer um Ves
tido, para se tornar bonita para el ....
As questões de dinheiro não deveIn ser levadas a serio. Se quase sempre as rusgas entre os ca-
U •
O "New Yorl, Heral Tribune" publicou O resultado de uma enquete realizada e·ntre seus leitores ,sobre os discos que mais os aborrecem. Foram eles os seguinte: Rimsky Korsakov, Sheresada, Franck, Sinfonia D menor; Ravel, Bolero· Wagner, Persifal, Beethoven, )Iissa Soiemnis; Brahms Requien: Dvorak, Sinfonia n.o 5; Eeethoven, Sinfonia n,o 9, Wagner, Tristan e Isolda e Tchaykowski, Sinfonia n.o 5.
Alfl'ed Schneider, em Sprillgfield, Estado de i\Iinnesota, fOi preso quando ameaçava com uma faca uma mulher. Foi libertado quando declarou quI' iulgava tratar-se de sua prw pria esposa ...
• O famoso restaurante Larue, ~m Paris, depois de 65 anos de existencia, fechou suas portas Foi um dos Illtimos lugares dos velhos bons tempos, ponto de reunião de politicos ,literatos, etc. Depois da liquidação do estoque, foram vendidas 20.000 garrafas de vinhos armazenados em seus porões. Entre estas mais velhas eram as de um conhaque do ano de 1738, de um Madeira de 1848 e de um xeres de 1870. I.
Julien Grant foi p reso quando procurava, cer ta madrugada ,en trar n uma casa pela janela . Só depois de t er sido CO:l1 -
duzido à Delegacia proxima ocorreu' a Julien explicar ao guarda-noturna que ele era o dono da casa e que assim procedera por ter perdido a chave da porta ... •
. sais têm por base os gastos, isto IlaO significa que o d inheiru tieJa causa de brigas, mas slmplcsmente o meio mais facil ae brigar. .. Se depois da tempestade vem a bonança, é preCISO que as rusgas existam, já que é costu-. me dizer-se que o melhor das' urigas são as pazes ... Muitas muIneres, no entanto, encaram es-' sas questões como sovinice por parte elos maridos. O espirito de previdencla é que os faz parecer "seguros". Fara e les o futuro é uma preocupação constante, en. quanto para elas o que preocupa .:, o presente, quando não são os "presentes" !
Afinal, dezenas de oulras citações po(cria,11 ser feitas, porém estas são as principais e nestes três j:ontos cilados está o segreelo de uma paz conjugal eterna.
D 'O LOUCO O sociologo holadês Van
Vehn declarou que 80% dos homens casados são fascinados pelas mulheres e somente 20% dos maridos são realmente fieis às esposas. .' Jane Wyman foi roubada em Hollywood em joias e dinheiro no valor de 20.~aO dolares e Nina Andersen em 13.000 dolares, .Ião tendo sido até agora encontrados o dinheiro e as prendas rouhadas e nem os ladrões .
J. Frank Winebrenner, de 91 anos, cidadão de MoundsviUe, nos Estados Unidos, é casado há 72 anos. Aos jornalistas ele contou o segredo de sua longa e feliz vida conjugal: "Falar o menos possivel. Eu e minha eSposa Só trocamos palavras em casos de verdadeira necessidade ... "
• A cidade polonesa de Jaros-law festejará breve seus 800 anos de fundação. Outra cidade - Rzeszow - 600 anos. E, ao mesmo tempo, o liceu desta ultima, 300 anos de atividade. • Alguns medicos britanicos de-clararam à imprensa que eles são de opinião que as explosões atom icas são responsaveis pelo a umento dos nascimentos de "irmãos siameses". • A t onelagem de petroleo em t a rnsito pelo Ca na l de Suez n a direçã o sul-norte, atingiu, no primeiro trimestrt) de 1954, 12,8 r:nilhões de toneladas cifra aumentada de 2 milhões de toneladas que em igual periodo de 1953.
Página 14 - IMPRENSA PAUUSTA
JORNALISTAS DE TODO O MUNDO - -
VISITARAO SAO PAULO!
Observadores dos grandes jornais de todos os paises virão à nossa Capital a fim de tomar parte no Congresso Mundial de Entidades de Imprensa - Sobre o certame fala à reportagem o sr. Arsenio
Tavolieri, presidente da Comissão Executiva Jornalistas de todo o mundo, 1'ep1'esentantes das entidades de
c/asse dos cinco continentes, visitarão São Paulo p01' ocasião dos feste-108 do IV Centená1'io, pCLrticipando do Congresso Mundial de Imp1'ensa , q~Le se realizará nesta Capital, em novembro, O cone lave p1'omotlt'O pela Associação Pa~llista de Imp1'ensa se1'á talvez o maio1' do ge-1161'0 já efetuado no mundo. A vete1'ana entidade da Casa do J01'na. Ztç!a está di1'igindo convites às associações congene1'es do mundo inum'o, esperando-se que centenas de profissionais da imp1'ensa dêem a sua adesão e c01npareçam ao 'magno certame.
A Associação Paulista de Imprensa já designou a comissãu organizadora do Congresso Mundial, cujos membros deverão reunir-se na proxima semana. Outrossim, já fez instalar, em sua sede a secretaria do Congresso, que está tratando, atualmente, de estabelecer contato de todos os países, para troca de correspondencia, consultas, sugestões, etc.
Através dos consulados e das embaixadas dos diversos países e dos consulados brasileiros nos varios continentes, a Associação
ARSENIO TAVOLIERI ,
Paulista de Imprensa está fazen_ do um trabalho sistematicCl de consulta e convite, tendo já obtido numerosas adesões, Este trabalho preparatorio, que se faz tambem no país, redundará, ao final, na organização de um cadastro mundial das entidades de imprensa e dos jornais existentes em todo o mundo,
IMPORTANCIA PARA SÃO PAULO
. Os organizadores do Congresso Mundial de Imprensa são de opinião que será este um dos mais importantes certames dos muitos que serão efetuados por ocasião das festas do IV Centenario. Importante será o congres_ so não apenas para a classe jornalistica, como, tambem, para nossa cidade, para o Estado e
' para o país. Reunindo homens d e jornais de todo o mundo, a API, promoverá, tambem uma grande publicidade das festas do IV Centenario e da vida de São Paulo e do Brasil.
LIBERDADE DE IMPRENSA E INTERCAMBIO
Dentre as questões que estão sendo estudadas para organização do temario de debates do Congresso Mundial de Imprensa destacam-se aqueles que diZem respeito à liberdade de informa'ção, em todo o mundo, e ao intercambio permanente que deve haver entre os profissionais de todos os países. Garantia pÍl.ra os homens de jornal, quando em missão profissional, senha universal de livre transito e outras questões praticas, serão focali_ zadas nas sessões plenaria do ,congresso.
A par das atividades de pIe. Jlario os jornalistas estrangeirO!!!
. co.mprirão, tambem, Um vaato
. programa de visitas, que inc!ui-
rá contactos com nossas maJo' res organizações jornalisticas, comerciais, industriais e educ1!cionais. Projeta-se, tambem lev:>.r os visitantes a conhecer cidade!> do interior de São Paulo e capitais brasileiras tipicas, como o Rio de Janeiro e São Salvador.
COMISSÃO ORGANIZADORA
Falando sobre o Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, que a A.P.L está organizando. o sr. Arsenio Tavilieri, presidente da Comissão Executiva, assim se manifestou:
"Em virtude do extraordinario interesse demonstrado pelo Con-
IICASA DO JORNALlSTAf' ,Um do empenhos maiores da atual Diretoria da ,API é a ' conclusão da «Casa do Jornalista». Nenhum esforço roi evitado para se conseguir o escopo colimado. Interrcmpidas as obras, após ingentes trabalhos, devido à falta de verbas que pE'rmitissem o termino das mesmas, ficou, o majestoso predio da rua ,i\Ivares Machado, vestido de lindas roupagens exteriores, mas com .a falta de indumentaria interior, como certas pessoas que escondem a pohreza da brancaria sob a magnificencia de uma capa. O revestimento interno de cinco andares e instalação de mais um elevador e o mobilamento íera\. eis o que restava a ser feito . Concluido o predio haveria, como haverá, para todos os associados, bem maior ambito associativo: restaurante, salões de leitura e estada . ambulatorios medico-dentarios, bibliotéca, etc. Tudo previsto, tudo pesado na sua justa medida.
Buscou-se de mil formas a solução do magno problema, que não é somente o problema da Diretoria e deÍnais orgãos dirigentes da API, nlas tambem de todos os associados.
Longa serie de promessas, acenos, certezas, recuos de ultima hora, a ponto de exacerbar Declarações feitas de publico que posteriormente redundaram apenas em gestos de «boa vontade» ...
Tudo leva a crer, entretanto, que a «Casa do JornaJlsta», apesar dos incríveis imprevistos, venha a ser concluida em breve espaço de tempo. Isso gracas às atenções especi .. is ou.. a Diretoria dedica a essa solução inadiaveJ.
Arsenio Tavolieri, secundado por todos os seus companheiros, está conduzindo a bom termo as derradeiras transações nesse terreno.
Os beneficios imediatos que decorrerão da conclusão da «Casa do Jornalista», especialmente no terreno da Assistencia Socia1l associativa, serão grandes. Conea Junior. Presidente do Departamento dessa As~ sistencia Sodal sente-se radiante por~ que poderá. sem apertar as menin~ ges, contemplar os solicitantes que, seia dito de passa~em, do muitos,
O Conselho Deliberativo. ainda recentemente, estudou e delineou o Regulamento da Casa do Jornalista.
gresso por entidades do Velho Mundo, através da correspondencia recebida pela secretaria da Comissão Executiva, foi acelerada a confecção de cartazes lo!
prospectos dc propaganda, que já foram. remetidos a todos os países, numa divulgação simultanea das festas em geral do IV Centenario.
"Cerca de duzentos jornalistas, representantes de jornais e entidades de países estrangeiros, aqui estarão participando do nosso Congresso. Sua presença, aesta Capital, será, tambem, uma oportunidade para que tomem conhecimento do nosso progre3!;0. dos nossos homens de governo e de suas realizações, fatos e impressões que poderão divulgar e comentar, mais tarde, em seus países. Será, indiscutivelmente, uma grande propaganda para S. Paulo, para o Brasil e para a3 festas do IV Centenario.
. ' . , ~.
, ;:;r' . .
"A realização de um Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, porém, demanda muitas despesas. Os recursos até agora obtidos reresentam uma quarta parte do orçamento geral. Contudo, cremos em que haveremos de contornar as dificuldades de ordem financeira. E cumpre notar que tudo será feito para a realização desta festa de con· graçamento dos jornalistas do mundo, pois será uma das mE:Ih ores oportunidades que teremos para mostrar ao Exterior. sem despesa direta de propaganda, o que representa o poten~ial economico e cultural de nossa terra.
CHAFARIZ EXISTENTE DIANTE DO EDIFICIO PARLAMENTO EM MELBOURNE.
DO
DO PÁTIO DA PENITENClARIA AOS JARDLNS DOI .P.ARLAMENTO
A vida de William Stanford, assaltante de estrada Estranhos são ds caminhos da vocaçãb - Um
canivete quebrado, a chave do sucesso. William COA TES
, #
Diversqs são os caminhos pelos , quais o homem encontra sua voca-
ção. Anos e anos o artista dorm~
na alma de comerciante. do opera
rio, e até do criminoso que, de rc
volver na mão, assalta o viajor
para roubar-lhe os bens e talvl's
tirar-,he a vida.
E um dos mais interessantes ml'·
numentos que ornamentam a capital
lo estado de Vitória, a cidade d~
Melbourne, na Australia, saiu das
mãos de um criminoso reincidente,
que deixara de lado as ferramentas
do trabalho honesto, para conver
ter-se num assaltante de estrada e
ladrão de cavalo, e que, através
da arte reencontrou o camnho do
bem. Poucos conhecem historia quo!
está por trás do chafariz que se
ergue nos jarins do Parlamento lo
estado de Vitória. E' a historia de
William Stan ford , um homem que
quiz enriquecer de qualquer modo,
quando a Australia nascia.
EMIGRANTES
Nasceu William Stanford na
Inglaterra , onde, começou a apren
der cantaria. Abandonou o apren
dizado quando decidiu cruzar os
mares, isso em 1852. Ao pisar nas
prais autralianas, uma cderida do
ouro abalava as aldeiolas que então
pontilhavam o país. Como bom
aventureiro, com o bolso vaziCJ, e
a alma cheia de esperanças. Mas
a vida do garimpeiro era dura e não
tendo !Sorte, o enriquecimento uma
miragem. Por isso, deixou de lado
a bateia e a picareta, passando a
empunhar um revolver com d qual
-, obtinhà das vitimas que fazia, o
com que viver. Em 1853, foi preso
durante uma arruaça nas ruas de
Bendiç,o, sendo sentenciado a 3 meses de prisão. Um ano depois
preso por roubar um cavalo, bi
condenado a 12 anos de prisão, na
penitenciaria de Melbourne. Ali,
entrou em contato com os mais ca
lejados criminosos da Australia.
To.J 'lVia, teve o bom sens,) de ni'io
participar das turbulenc;as que
estes continuamente prOV,K2V'lnl C,
dppois de 6 anos de prisão, fOI pOSo
to em liberdade condicional. Em
1860, contudo, ao que parece con
vencido de que "o crime compensa".
voltou aos assaltos nas estradas, e
ao roubo de cavalos. Foi novamen
te apanhado, e dessa vez, pegou
22 anos de cadeia. Enviado para a
penitenciaria de Pentridge, onde já
estivera, foi confiado na ala dos
criminosos condenados a longas
sentenças.
NASCE A VOCAÇÃO
Na prisão, para passa r os dias,
escreveu versos e começou a to
mar interesses pelas artes plasticas
Começou a escu;tura com a lamina
quebrada de um canivete. Tendo
conhecimento do seu interesse pela
arte, o capelão da prisão persua
diu o escultor Charles Summers a
dar ao sentenciado lições de arte.
William foi um alund modelo e, den
tro em breve, assinalou os ensinamen
tCl!5 do mestre, tornando'se excelente
escultor. Nas pedreiras da penlten~
ciaria, começou a eSculpir as figu
ras do chafariz. Um garoto cdncor~
dou, maravilhado, em posar, e os
•
passaros ele os obteve empalhados.
para talhar a pedra.
Atendendo a um pedido de Sum
mers, as autoridades autraliana6
puzeram William em liberdade, em
1870. O escultor levou-o para seu
atelier, onde o fez trabalhar. En
quanto isso, o chafariz, que orni)
va o patio da penitenciaria de
Pentridge, foi removido para o sitio
onde hoje se encontra, em frente
ao Parlamento. William, regenera
do, não viveu muito para gozar a
liberdade que obtivera. Morreu em
1880 vitimado pela silicose, que
contraira na prisão.
O chafariz, todo talhado em pe
dra, consta le um tanque cujas
bordas são enfeitadas com figuras
de passares . No ceritre, com a ba
se representando golfinhos, ergue
se uma coluna. com uma pequena
e raza bacia, Sobre esta, a figura
do garoto, que com os
braços erguidos, sustenta uma ul
tima bacia.
«IMPRENSA PAULlST~ circula sob todas as latitudes do Mundo! E' remetido a todas as organizações de In1pren~ sa e a milhares de jornais.
-000-
Escreva a sua queaa, o seu artigo, a SUa colaboraçã.o e encaminhe o fruto desses UiV balhos, à nossa redação. Se fôr justa, se for bom e se for oportuna, terão lugar na co~ luna de «IMPRENSA PAULISTA».
Nenhum original, se não pu-blicado, serã restituido.
--000--
Os jornais dos nossos aaeo-ciados tem ampla liberdade na reprodução de qualquer artigo inserto na «IMPRENSA PAULISTA» •
IMPRENSA PAULISTA - Página 13
Vigi ancia e controle da leitura da criança pression3.nte, que passará a ser :: fa,cinaeào. A eles deve_se proporcionar a leitura que C'orresponda a uma verdadeira mensagem dC' otimismo. de alegria e de amor à vida. Isso lhes ficará no subconscip:lte, sohren3.dando no carat.r e no temperamcnto do homom de amanhã, ou na futura mãezinha, com pl'Oveito para toda a cO!E'tividade, pois o cidadão .10 futuro é esso pedacinho de gente que nos cumpre Yigi3.l' e guiar na atualida-
Impedir a infancia e a juventude de se chocar com as realidades hrutais e horripilantes da vi da e um dos objetivos ela "ducação moderna, em todo o nlundo. espE'cialml'nte nos ultimos tempos. quando se acentua o pro gns"o na pedagogia. Edueado-1'('S. psicanalistas e pl'diatras opi nam que a mentalidade de um spr humano é formada nos prinlerio~ anos de sua vida e que tudo qm' é visto sentido, entendido, experimentado e n'cusado pelo espirito juvenil possui importancia capital pal'a o comportamento futuro do adulto. Dos primeiros contaetos com O mundo exterior, das prinwiras r"ações C' da maneira ,'omo sao aceitas as conexões com o proximo. depC'ndcrá a formação e desenvolvllnento da P,·I·sofi<llidadC'.
Os comrle'-os fOrm:1111 Si n I in fancia e tinnam~e na Jl"nlll de. S" não forem e\ lt !llos pri?
Os complexos formam-se na infancia e firman-se na juventude - Arma de dois gumes, o livro -
O grande perigo
Herbert DE CARVALHO uma arma de dois gumes: ao m vcs de ensinar, descortinando horizontes novos, passa a inLorrnar sobre os lados escusos dJ vida. O jov 2m, ainda sem capaciuu._<: dc discernir, não se dará cont.! de quc a trama que lê com emoção não passa de ficção, policial ou cientifica, acreditando-a ao pé da lerta. Inpressiona-se tirando conclusões inesperadas, mUl,as vez es lhe ocorrendo a idéia de imitar os herois da historia que nl'llS o fascino\.!. As (statisd,:a~
mostram, geralmente nos ~st<l
dos Unidos e na Europa. quC' há uma onel I dn'scl'ntC' de cllminalidadE' ('p(le JC\C'PS, rrovoc'lda 1'1'105 livros de 1 itura inaJ _lua
o>; tenta. Encontrando-52 um livro j.;roibido em mãos de um jovem, não hasta a sua simples apreen.o<LO. PrC'cisa-~, C'xplicar-lhe CO'lI .Ll t:lquC'za. n1 as ~~er.1 (' ....... a. pel'a-:ao. por que essa ohra não deve ser tllliL
Os rapazinhos são tentados por nurnerosas "n1agazines" e revistas. dessas que trazem impressionantes desenhos na capa. falando sohre historias d 'co \\' boy", indios! detpti\'es f criminosos. As mocinhas se interessam por ron1~lnt'('S de amor, de aventuras, ele "Don J uans", de cavaleiros medie\'ab e das revistas morbl(115 qUl foca llzam de maneira
O 1'0-
BIBLIOTECAS COMO ESTA, ONDE INUMEROS LIVROS SÃO COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DOS
JOVENS, DEPOIS DE RIGOROSA SELEÇÃO, DEVERIAM SER CRIADAS EM TODOS OS BAIRROS
venidos ou curados, podem provocar verdadeiras enfermidades mentais. Infelizmente, muitos responsaveis por crianças não scguem os conselhos dos educadores, não levando muito a seno a influencia das leituras, dos espetaculos com cenas de violencia, mantendo-se displiscentes ao que pode influir nos cerebros infantis. Especialmente no tocante à leitura desculpam-se dizendo que os livrinhos não passam de ficção. No entanto, se esquecem do ardor e vivacidade da inteligencia em formação e o que não impressiona um adulto, fica marcado no espirito da criança, que se influencia pelo que está escrito.
Assim, a questão da leitura para a infacia é de suma importancia na educação moderna, visando impedir aos pequenos leitores o acesso de livros que lhes possam prejudicar a mentalidade em formação. Todos os livros que provocam horror, girando sobre crimes e aventuras exagerada~
~ não são indicados para a leitura de crianças e jovens.
ARMA DE DOIS GUMES
Sem nenhuma duvida, o livro ê uma das mais importantes armas da moderna educação, porém aquele que não for indicado para a idade do leitor poderá ser
da e diferentes "comics" e historias em quadrinhos.
A vigilancia severa e o controle da leitura entre jovens e crianças só poderão ser exercidos com a cooperação dos seus familiares. Nas bibliotecas ;publicas eSPecializadas os li vros são selecionados pelos educadores, havendo a certeza de que obras inadequadas não são postas sob os olhos juvenis. O perigo está nos livros recebidos como presentes, em varias oportunidades. Ao fazer uma oferta dessa natureza, deve-se ter o cuidado de conhecer-lhe o conteudo, não se deixando o doador ser enganado pelo titulo. Acontece haver muitos livros tidos como bons para a juventude, quando na realidade, merecem muitas objeções. Em geral nas boas livrarias a questão da lêitura infantil e juvenil é encarada com muita compreensão e os vendedores estão aptos a servir o publico, orientando_o com sua expe-
riencia.
O GRANDE PERIGO
No entanto, o grande perigo está nos livros que circulam em segredo entre os jovens, principalmente quando colegas de classe. Ler um livro proibido representa para os cerebros não amadurecidos uma emoção que cor-
responde a uma aventura que
n,antismo atrai as moças enquanto as aventuras fortes empolgam os moços. Porém, ambos ficam influenciados por seus herois e heroinas, acreditando na veracidade do que leram, escolhendo os personagens dê ficção como os modelos ideais para a vida. Nos adultos de mentalidade já formada, sabe-se que a leitura não impressiona demasiado, pois compreendem que elas são uma advertencia ao mal, enquanto 08
jovens ainda não são capazes de pensar assim.
A mesma questão já foi suscitada pelos filmes cinematografiCOSo Neste lado da questão as medidas repressoras são simples de adotar: as peliculas julgadas inadequadas à infancia são logo ve_ dadas para ela, depois de jUlgadas por pessoas especializadas. Porém, como impedir aos jovens a leitura de livros e revistas impro-prios para sua idade? O meio mais indicando é habituar a juventude a frequentar as bibliotecas especializadas. Deve-se incutir no espirito juvenil a certeza de que cada cousa e cada etapa da vida chegará em seu devido tempo e que dentro de alguns anos não mais haverão misterios para ele, e que tudo é perfeitamente natural, apenas não se processou ainda o seu amadurecimento necessario. Deve-se ter muito tacto nessas advertencias, a fim de se
não despertar efeitos contrarios. espicaçando ainda mais o desejo do jovem para conhec('r co.sas ainda proibidas para sua mentalidade cm formação.
Não se deve em hem da propria infancia, permitir-Ih: toela a classe de leitura, mas "im. furtando-o às más influencias. Po rem. deve-sc evitar o tabu. o im- de. - ,
CURIOSIDADES LITERARIAS
EM ROMA UM PARA LIVROS
HOSPITAL DO'ENTES
Paciente trabalho de recuperação de livros danificados - Reconstruir velhos documentos, uma ciência - O museo romano que pouca gente conhece
No centro de Roma, existe um museo muito pouco conhecido dos turistas que em bancos invadem diariamente a Cid8de Eterna. para usufruir o QUe seculos de civilizacão ali criaram. Nas vitrines' desse museu, vêm-se livros, desde os O~ tabletes de argila da lendaria Babilonia ás luminarias gotioa.s da Idade Media. Esses livros, repositorios do conhecimento humano através das idades . ali vão ter sofrendo de gcaves danos, ou molestias incuraveis. Esse museu é o "Instituto patologico do "Livro", que funciona adido ao Centro d(' Pesquisas Cientificas.
O objetivo do Instituto é descobrir meios de defE!sa con 1
todos os perigos que ameaçam os iivros: meios preventivos, na luta contra os organismos àeterioradores; construção de dispositivos de preservação, ignifugação do papel, etc, bem como meios curativos, tais como esterilização, restauração, etc.
' Para iniciar tais .estudos,-é I:.ecessario uma analize do papel e da tinta, de um lado, e do ou.tros, dos elementos deterial'iantes. Nas vitrinas do Instituto encontram-se pergaminhos carbonizados obras que passaram algum tempo no fundo do mar, Ou outras que foram atacadas pelo môfo ou pelos insetos.
OBRA CURIOSA Aqui, maços de papel desco
bertos no bojo de um submarino afundado; ali volumes calcinados cuja restauração, é verdadeiramente surpreendente. Esses documentos foram não só submetidos á ação dos insetos, mas, em alguns casos, os elementos nocivos foram introduzidos inconcientemente pelos fabricantes do papel ou da tinta. Por exemplo, há uma velha obra., impressa em papel aparentemente de excelente qualidade, fabricado na Sicilia, mas que, na realidade ,foi manufaturado com água rica em sais de cobre. Curiosamente, as particulas de minerio depositadas nas folhas escureceram com o tempo e se tornaram quebradiças. Quando se percebeu a natureza do mal, os volumes impressos em tal papel foram su:bmetidos a lavagens quimicas que permitiram reparar as avarias e o laboratorio das co-1.Jriu um progresso de alvejamento das folhas escurecidas. Um outro exemplo é o das tintas corrosivas, que devastam o papel nas pontos por elas cobertos. Nesses casos, a retauração é feita por um processo quimico de neutralização do acido.
ESTRANHO APARELHO Em uma das sala.<;, existe um
estranho aparelho com data de 1773, construido por Antonio
Piaggio, destinado a desenrolar e reforçar, elemento por elemento, livros de fio de seda, completamente calcinados. Es:;:a é uma obra de paciencia, de e};traordinario valor, pois na Italia os documentos, quando queimados, são restaurados.
Essa seção foi posta a trabalhar quando do incendio da biblloteca de Turin, em 1904, da 'Universidade de Messina, em 1908, e outras bibliotecas vitimadas pelo fogo e pelas erupções vulcanicas. A ultima guerra causou outras destruições como o mostram grandes volumes que foram divididos ou pt::rfurados pelos projeteis. Podem-se vêr, esperando a reparação, montes calcinados de volumes que pertenceram á Bibli01leca Nacional de Napoles ou á abadia de Monte Cassino.
A RESTAURAÇÃO
Nas salas de restauração, do la!bor5ltorio, os velhos livros são desmontados e descosidos. A& folpas tratadas uma a uma, e postas em estUFas, onde o calor as alisa. Depois, são concertados com a colagem e o envernisamento de algumas folhas. Todos os materiais utilizados são estudados cuidadosamen-te, em função da nature~a e do estado de peça a tratar. Quan-do é necessario, unem-se as folhas com um fio fino de seda. As folhas são depois reunidas, brochuradas e encadernadas. No caso de necesidade ,se procede á restauração da encardenação. Em muitos casos, essas peças delicadas são fotografadas e conservadas fora de qualquer ataque ou contato com o ambiente ,em estantes espeCIaIS. Os interessados, contudo, podEm consultar as reproduçõeio fotograficas. Caso se trate de w um livro completo, a reprodu- W
ção é feita em microfilme e o Instituto possui um dos mais modernos laboratorios fotograficas da Europa, onde são usadas todas as possibilidades tecnicas e cientificas que permitem revelar escritos esmaecido& e desbotados, descobrir textos lavados Ou controlar alguns carimbos e chancelas.
UM LABCXRATORIO
Tambem existe um laboratorio de microbiologia, que tem como finalidade, examinar os danos causados por microbios e mofos. TrUlbalha com uma secção entomologioo..
Para os cientistas que se consagraram a esse estudo, existe uma biblioteca especializada ,que possui uma importante coleção de obras sobre arte grafioa, papel; sendo que algumas delas são manuscritos de decimo terceiro seculo e sobre a arte de conservar e
tratar os documentos.
Página '.12 - ~RENSA PAULISTA
LA R "8 .... ..
UMA CORRIDA PO~ DENT~O DA NOITE GELIDA - NO ACAMPAMENTO DOS MORFETICOS . UM CA'FÊ IMPOSSIVEL - SOMBRAS GROTESCAS .
WILLY AURELI Noite frígida, estrelaaa, límpida. O caminhão corria pela
estrada serpeando no planalto goiano, em demanda á capital velha, penetrando, as vezes, verdadeiros túneis excavados pelos homens ino seio da floresta imensa. Estrada que era mais um traçado do que propriamente uma rodovia, unindo Goiania á vetusta Goiás. Isso em 1937, nos começos de Maio, com termometro a zero.
Lineu Pacheco Braga, o caro companheiro de outras jornadas lJOje dormindo o sono eterno numa campa raza do cemiterio d~ Taubaté; Henri Julíen Lavarrenes, o dinámico gaulez, genuino "páu para qualquer obra", Benedito Arruda, meu bagageiro e eu, remanescentes do grupo que já se encontrava á margem do Araguaia, nessa primeira arrancada, iamos de permeio aos ultimos m.ateriais, encarapitados na carrosserie do veiculo, sem abrigos de especie alguma, tiritando de frio, recebendo em cheio o vento sibilante que nos cortava as orelhas e transformava o nariz num sorvete de palito.
De quando em vez sorviamos um trago de bagaceira, para «mantermos acesa a l:hama interior». Mas bso pouco adiantava. Os constantes solavancos do pesado caminhão obrigava-nos a verdadeira ginastica circense para ni'ío sermos cuspidos c nossos corações grudavam-se na garganta todas as vezes que o motorista embicava, sem d:minuir a velocidade por Lima das pinguelas que ficavam a cavaleiro de abisnlos profundos, em cujo leito rumorejavam corregos raivosos, mugindo como boiadas de~enfreadas.
As leguas sucediam-se e o frio aumentava. Nosos dedos, quase que congelados, mal (' mal podiam agarrar as cordas unde nos, grudava-mos, para garantir a nossa permanencia junto às caixas. Ass'm, dentro dessa tortura fisica, até que o motoristas resolveu parar a fim de inspecionar uma peça qualquer.
- Ser4 que não se arranja um legar onde se posse tomar Um café?
- Só si for em Itaberaí -' - res-
pondeu o homem - Mas assim mesmo duvido pois que são quase vinte c três horas ... - E' que não aguentamos o frio c acho que viramos todos pinguins lá em cima . ..
- Tá danado de frIo, é verdade! Puxa que inverno. Não lembro de tei' experimentado outro igual aqui em Goiás.
- Demora muito chegarmos a ltaberai?
- 'FIta pouco ... Umas oito leguas apenas .. .
Traduzindo em miudos, eram exatamente quarenta e oito quilometros que, transformados de acordo com a media da velocidade do caminhão, resultariam em hora e meia.
Essa hora e meia tambem passOu. Entramos na cidade às escuras, imersa em profundo sono. Apenas um ou outro latido dos cães desportos pelo ronco do motor. Nenhuma luz, nenhum indicio de vida. E, nós, com o estomago a recla-
mar algo guente. Reclamo desespe. rado.
-000--Já à periferia da cidade e quan
do todas as esperanças feneciam, lobrigamos tremula luz escapulindo ôo interior de uma choça que, como muitas outras, alinhava-se à beira da estrada.
- Parece que há gente acordada naquela palhoça - d'sse o motorista, freiado o carro
- Que bom! Vamos até la. Pagarei qualquer quantia para um café bem quente! Puxa que sorte!
Encostamos. O rumor do mo'tor alertara os moradores do ranchi,ho. A porta abriu-se, desenhada nitidamente pela luz que lhe ficava Ys costas. surgiu uma s:lhueta feminina. Pulei da carrosseljie e nela me dirigii.
- Boa no:te senhora! - Boar. - Vai-nos desculpar. Não somos
daqui. Viemos de São Paulo e estamos precisando de um café bem quente. Não feço questão de prec'l e ficarei ainda mult:ssimo grato. O frio está forte e necessitamos de uma bebida reconfortante .. .
Já proximo, pude observá-la. Era moça, de seus vinte anos. Linda, na mais ampla expressão da palavra. Duas "rossas tranças caiamlhe pelas espaduas e seus olhos, tqeiramente obliquos, belos como esfrelas, fitavam-me , prescrutadores. Não respondp.u ao meu apelo, manf .. "do-se silenciosa. sondando-me cnm o olhar pfofundo a oonto de "".. deixar r'lnfuso. Julcruei ter er, '''do .. ." "olicitar d"ouela f('-ma o rl~~p.iarto. Quicá os co<t"",es fossem r1'fentes . Dreoafava-.... ~ Y descul~" ...... " . do " m<)~" 1"10 ,,,
- Eu poderia fazer o café, maS não o façoI
- Por que? Acaso ofendi-a com o. meu pedido?
- Não! Não me ofendeu.. Acontece que o sr. está numa colonia de leprosos e eu sou leprosa tambem!
Senti crescerem raizes nas plantas dos meus pés. Quiz d:zer algo e não atinei com nenhuma palavra. Devo ter externado a minha do, lorosa estupefação apenas com ~s traços Hsionomicos pois que a moça conc:uiu:
- Infelizmente somos doentes . . . Lamento não poder servi-lo! Mas não se de cuidados . . .
Assim, califasicamente, numa toada cal ma, deixando cair as palavras dos labios rubros naturalmente, sem nenhum arranco de desespere. ,
- Lamento . . . quero dizer .. . sinto muitissimo te-Ia incomodado minha senhora. . . Não sabia . . .
- Já lhe disse . . . não se dé cuidados!
Continuou na soleira da porta, como qUe esculpida na noite fria, tenue sorriso a lhe desenhar covinhas. Já outras silhuetas, vindas de choças proximas. Sombras grotescas, embuçadas em cobertores. AIguem trouxe um tição e gravetos for .. m sobrepostos. Formou-se um grupo e eu no centro. Uma dessas sombras curvou-se e soprou na braza. Ào reverbero notei-lhe as feições leoninas, os labios entumecidos e . depois, na ~ondagem rapida do meu olhar. a mão retorcida. mutilada. a falta do nariz, as palpebras carCOJIlidas. •
... ' .. ~' - ~ '- . -- .
PREFIRA AS NOVAS UNIDADES EUTRICAS DA " . , . 'I
.. Meus companheiros tambem t,rtbam descido e em silenoo,' olhaveim, não mais sentindo frio. O mesmo sentimento de profunda, incumensuravel piedade pos~u.a-no~.
Frente a " frente com o horror vivo, palpitante. Em direto eOillato com 0 3
parias sem esperdnças, silentes como figuras de íneubu. Em breve uma centena deles. Olhos esvurmando com a força de verrumàs a penetrar em nossas "arnes. Sempre imoveL na postura ini ~iaL a linda jovem, tambem ~i1en - íosa agora. Eu devia romper aquele silencio opressivo. Devia encon:rar uma saida ao impasse. Sentia-me doente. Malestar tomando conta éo meu organismo, do meu cerebro. Sentia-me grotesco no mein é a :Juelas figuras grotescas. Mil coisas ocorreram-me no momento, chocando-se pela diSparidade.
- Bem . .. agradeço a sua boa ""ntade minha senho-a - (dirigi . me Y moça) - Vou tocanrlo que tenho muita estrada ainda a fazer . .. Permita oue deixe. uns dinheiros . sim?
- Pode deixar a; no chão . . . Denositei uma redu la de c;nquen
ta mil reis, imediatamente carpida pela mão momea de al!Juem surÇlirI'l do escuro. Mais parer<>u um bote de robr" o gesto daauele surrup;a,..."nto o.,loso. Apenas o comprimento dI' ,-m braço que se movpsse inde"~t)dentemente de todo um organis:" mo.
Ou .. Deus lhes favnteca <"udp! Amém - respondeu, do es-
eu'o . um coro de VOZl'S. - Obrigada - disse a moça. - Então boa noite e desculpem .. . - Vão com Deus nosso Senhor .. . - Jnté! - Inté! A fronte perolava de suor quan
do reiniciamos a disparada noite a dentro. Ninguem trocou impressões. Nada tinhéWl'~ a dizer, nad,~ a externar do !'o&"o sentiOll'atr, de incomensuravel dó por aquE'lc rebanho de infelizes!
E. "F. S A N TOS A J U N D I A I, PARA SUAS VIAGENS ENTRE SÃO PAULO, JUNDIAí E CAMPINAS
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o sabios vivem aturdidos com as per guntas lOrmuladas pews leigos, algumas delas dignas de figurar em enciclopedias de curiosWades Natur almente, as respostas são dadas de acôrdo com as possi!bilidade do inquirido e com o nivel m en tal do inQlscreto - pOiS nem sempre vale à pena, ao homem de s'aber, que é naturalmente sempre mUlto ocupado - perder tempo com divagações inassimilavels, devido à impermeabllidade do audiente.
No entanto, às vezes, o homem de saber deseja fazer -se entendido e reduz suas respostas a expressoes Simples, oem compreensíveis para qualquer um.
Recentemente, um cientista de renome enumerou para um jornalista diversas questões que lhe são habitualmente propostas. Vamos discorrer sobre duas delas e o leitor avaliará sua estrutura e complexidade, demonstrando o espirito de pesquisa que anima a época atual.
Por exemplo, dentre outras, o sabio viu-se inquiridO por alguem que desejava saber se há mais mundos habitados. Quando se diz assim, é intuitivo que a forma de vida que interessa s:l.ber deve ser semelhante à esta que conhecemos. Aí está uma pergunda facH o de ser respondida, dado ao indiscutivel avanco da astronomia, devassandô o céu, principalmente no que tange ao nosso sistema planetario, que praticamente j á não tem segredos para os astronomos.
Considera-se, à luz das observações e calculos feitos , ser quase impossivel a existencia
IMPRENSA PAULISTA - Página. 11
SE VOCÊ NÃO SABIA VAI FICAR SABENDO
o • unlco planeta talvez habitado da vida altamente desenrolada, em qualquer outro planeta do sistema solar. Por exemplo: Mercurio e Venus se enconuam tão proximos do Sol que a atmosfera em torno deles deve ser sufocante. Com o excessivo calor, a agua deve estar constantemente em evaporaçao, o que torna impossivel a vida. Quanto à atmosfera em Venus é tão nebulosa que ninguem conseguiu até hoje Observar a sua superficie, o que impoSSibilita e existencia nesse meio.
Ao contrario dos planetas acima citados, Jupiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão, estão de uma tal forma afastados do SOl que toda a agua que con tem esta congelada e se tiverem oceano será certamente de uma substancia igual à do amoniaco. Como não é possivel imaginar a vida sem agua, ficam eles fora de cogitações.
MARTE TALVEZ Assim, o unico planeta que
talvez ofereça possibilidades à vida, é Marte. Acha-se ele à mesma distancia do Sol que a Terra, tendo as condições necessarias para possuir agua em estado liquido em sua superficie, com as camadas de gelo nos polos, tal como se dá com o nosso. Todavia, a atmosfera em Marte é muHo rarefeita, tendo menos ar do que nos mais altos picos terrestres.
Com tão pouco exigenio não é possivel que tenha vegetação primaria e mesmo algum ser mais evoluido, porém diferente do que conhecemos na Terra.
No entanto, havendo no fir mamento muita cousa não devassada pelos instrumentos oti';0., dos homens, é possivel existir em algum astro distante, fora do nosso sistema planetario, girando em outros sois, a vida tal como a entendemos. Todavia, nada foi positivado até hoje. Por enquanto. nenhuma conjectura poderá ser formulada em bases solidas e honestas. Tudo que se disser a respeito, deverá ser dito com muita restrição, pois qualquer avanço caivá certamente no mundo das hipoteses, sem consistencia cien tifica.
QUAL A SUBSTANCIA DA COR ?
Outro aspecto que chama a atenção dOS curiosos por cousas cientitificas, é o problema da côr. QU fJ! a substancia da côr? Ora, o leigo, ao formular tal cousa, está laborando em erro, indicando que a côr é uma substancia, o que não se dá, sendo a côr um complexo sensorial, provocado por varias circunstancias, pondo em jogo as reações provocadas dentro da
srnsibilidade de quem a apre-
•
cia. P articularmente, deve-se separar as emoções que produ-21em, em "luzes coloridas" e "materias coloridas", produzindo cada. uma determinada reação, sempre dentro do anguio já citado da capacidade sensitiva do observador.
Examinemos o primeiro caso das "luzes coloridas". A luz pode existir no vacuo, isto é, em um espaço em que não há materia alguma. Acontece que mesmo no vacuo a luz pode penetrar, pois não é uma substancia. E onde há. luz, há côr, pois Se compõe de raios matizados, uniformemente, como é o caso da luz branca, ou seja por formação de raios de cores diferentes, produzindo a luz colorida ou multicor. Como se vê, não se pode falar, nesse caso, na "substancia" da luz branca, azul ,verde ou vermelha, pois a luz, qualquer que seja a sua côr, é sempre uma vibração eletro-magnética. Enfim, a côr provém do fato das vilbrações luminosas poderem ser mais rapidas ou mais lentas, de maior ou de menor frequencia, já que cada côr é constituida por velocidade e frequencia diferentes. O vermelho, por exemplo, cor responde a uma frequencia de 460 milhões de megaciclos enquanto o roxo equivale à frequencia de 730 milhões de megaciclos. E, opor-
COMPAG NIE MAR ITIME ,. D E' S·
CHARGEURS REUNIS
tuno lembrar-se nessa a ltura au que lie cnama "ciclo", que é a frequen Cl3. de uma oscüação por segundo ,sendo que um megaciclo é um m ilhão de ciclos.
Quando os raios luminosos de uma determinada côr, ou de varias cores, entram em contacLO com um objeto matenal, mecanicamente se pr oduzem ações mutuas entre esse objeto material e a luz, n uma complexão estreita. Uma parte dOS raios pode ser absorvida e desCllpare~~r qompletament'e, depois de dar calor à coisa, moditicando-o em sUa composição quimica Sendo o objeto transparente. outra parte poderá atravessa-lo e, por fim, a terceira e ultima parte, poderá ser repelida pelo corpo solido, tornando-se neutralizada. E' uma especie de fluido que depois de retletir-se na materia ,soíre os efeitos do contacto, metamorfoseseando-se naquilo a que chalnan10S "cor".
EXEMPLIFICANDO
Num sentido mais amplo, o caso pode ser debulhado assim: quando dizemos que o sangue é vermelho, isto quer dizer que o sangue aprisiona e transmite qualquer côr, porém expele "luz vermelha" . A erva é verde porque reflete luz verde, ou, melhor dizendo. os raios de luz contidos na erva refletem essa côr. Ainda no caso presente, não se revela a "substancia da côr", pois na verdade aquilo que chamamos "côr" não é um objeto, mas um vinculo imaterial ligado aos objetos e que reage de acordo com a estrutura daquilo com que faz conexão.
•
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ENDERÊÇO TELEGRÁFICO: "CDARGEURS~~
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--------------------------------------------.--------------. o INICIO DO LEGISLATIVO EM SÃO PAULO E O PALÁCIO "9 DE JULHo.·' ENZO SILVEIRA
pL'!ãtica. Ali foi instalada a primcira emissora do A história do parlamento no Brasil bem podem os Estado de São Paulo.
dizer. teve início. logo após a fundação da vila dc O Palácio "9 de julho" deveria ser restaurado. Santo André da Borda do Campo pelo intrépido lIia~ sob a direção de um técnico competente, que bcirão João Ramalho. uma das figuras mais imprc'·· antes de tudo. deveria processar acurados estudos sionantes da história vicentina. /lum plano a ser executado,
As atas quinhentistas que se acham publicadas, O aspecto interno que apresenta o edifício, ond,~ {J"/o menos as que se conhecem, estão aí, deante de fUr/ciona o nosso Legislativo, não está em hipotesc 1l0~SOS olhos. para de modo absolutamente seguro. alguma. de acórdo para o fim que o mes~o está .1
{J0dermos dizer que a Cámara de Santo André, para ~'ervir. Falta o aspecto magestático e imponente a qual eram escolhidos os "homês bons da vila" ,foi (iUC deve ter a Casa da Lei. Só mesmo quem conhece o primeiro legislativo do Brasil. Quanto a isto. U$ a séde dos parlamentos no estrangeiro, é que póJe docum,entos coevos, existentes em nossos arquivo~. , avaliar o quanto se faz necessrio uma reforma naque-afirmam que já naquele tempo, os escolhidos para lc edifício de pobreza franciscana. E porque não exercerem os seus mandatos "juravão sobre os sãtos [a ... e-la? euâge;io". Hoje em dia. varrlos encontrar a Cámara dos
Quando em 1532, Martim Afonso de SOUSil. Deputados. na Capital da República. instalada num lidalgo portugués de boa cepa, Senhor do Prado c edifício imponcnte e á altura do fim que se destina, dóS vilas de Alcoentre de Tagarco, chegou a Sã ,:) o Palácio Tiradentes, cuja construção se deve /lO
Vicente, pouco tcmpo depois. alí construiu éle uma illl~trc paulista Arnolfo de Azevedo. I1l1Ia casa forte para a "defensão da vila", uma igrc;:1 Porque não se reproduzir no salão do plenário. wb a invocação de N. S. da Conceição e uma outr,) c/a Assembléia Legislativa, na parcde frontcira a casa para a Câmara Municipal. Aconteceu, todavia. l..-!esa. o quadro hístórico e notavel da Convenção d.o: que devido a um maremoto. tudo foi destruido, nada hú? Porque ~ perguntamos nós ~ não transformar-se salvando da fúria do mar. se num ambiente condigno o enormc pcristilo do Pa-
Passados séculos, a história tarrlhém nos conta. l.icio "9 de julho", onde se nota o seu piso todo d" que o governador da Capitania tomava providéncia. lI,umore de Carrara branco e preto? Mas por 5óbrc a contrllção de um prédio para a Cámara <]lie ~ ainda perguntamos - não se reproduzir or Municipal. precisal1lente no sítio. onde já há tempo. quadros da fundação de São Paulo. da chegada e funcionou na hoje Praça João Mendes a antigà CJ- Martins Afonso de Sousa em 1532. além de outras Ii:~ra dos Deputados. Ncsta ocasião se determinav/l (Pontos motivos de nossa história, naquelas paredes q,lf' o prédio em questão, devcria "servir de açougue dc.,nudas e tão abandonadas? e cadeia". Temos para nós. que o edifício onde funcion3
A hitória do legislativo que ainda estâ par... a nossa Assembléia Legislativa. pelo aspecto interno ser escrita. aliás. como acontece com tanta coisa, está muito, mas muitissimo a desejar. c, quanto a ligada a vida bandeirante. é toda ela cheia de fatos TlLl/tilação que sofreu no seu cstilo no seu estilo mferessantissimos. os quais sua maior parte são de mais puro clássico florentino. deveria. com toda a completamente desconhecidos. certeza ser reparado, para que pudessem os nos Or-
Hoje em dia. vamos encontrar a Assembléia pulhar, de possuir São Paulo. um edifício condizente Legislativa. intalada no Pala cio "9 de julho", edifício com as tradições do nossÇl Legislativo. E' preciso que já possue a sua hitória. E' a única construçã() qw' tenhamos sempre presente, ter sido alí. naquele quc possuimos no mais puro estilo florentino, sendo. edifício, da outróra histórica Varzea do Carmo. porém de lamentar. o fato de terem tanto prejudicado }}raças ao tributo grorioso de sangue de nossos a estética e a harmonia do seu conjunto, com as al1l- irmãos. promulgada a Constituição de 1947, pliações que no mesmo foram feita~, Foi flest" Nada mais justo do que dizermos que o Palácio I edifício que funcionou a magnifica exposição, co ' "0 de julho':, faz par'te integ~ante da História de memorativa do Centenário da nossa emancipaçá', S ;lu Paulo
.------------------------------------------------------.---------------------------------~ DECALOGO DA JORNALISTA
tm' do bonde em movimento. E' mais qt~e tudo isto: é saber enfI entar COl'ajosamente os embates da viela: é vel' o ftmdo elo ?'io e não a supm'ficie elas aguas: elet'(l?'-sé pelo intelecto, até onele as~ cÜ·cunsta.ncias o pennita'm,;
impol'-se ao homem. n{i.o pela força física, ma.Ç pela força moral: seI' vel'elaeleiramente mulher, deixando ao homem o luga?' vel'eladeil'o do homem.
Clyeje Méndes Carneiro
FIRMOU-SE A SITUA~AO
DA IMPRENSA ITALIANA Jornais independentes e politicos sobreviveram à reconstrução - Cresce de importancia a imprensa juvenil Pretende-se regulamentar os jornais
para a juventude Nino NUNI
(Exclusividade da IPA para publicação) A imprensa italiana, depois do
aparecimento de grande numero de jornais. logo após o termino do conflito, representando as maIs variadas eorrentes de opinião, já se estabelizou, desaparecendo as dificuldades relativas ao papel de Impressão e ao recrutamento de novos quadros. Alguns jornais que surgiram logo depois de termInar o conflito, já desapareceram , pois representavam o ponto de vista de grupos politicos pequenos, privados de um solido apolo financeiro, e com pequena repercusão no pais.
Os jornais que sobreviveram a época transitoria de reconstrução. ou são representantes de grupos 'Politicos de ambito nacional. ou possuem forte apoio financeIro, baseando-se nas tendencias de
grandes parcelas da opinião publlca.
Atualmente, existem na Italla 111 jornaiS diarlos, com uma tiragem total de cinco milhões de exemplares por dia. o que significa um' exemplar para cada dez habitantes. No norte do país, circulam 61 jornais. na região centraI 26. e nas regiões meridional e insular. 24.
Desses, 13 representam realmente ponto de vista de grupos politicos ponderaveis. São eles: "li Popolo", orgão dos democratas cristãos. edit,ado em Roma e Milão' é taml:Íem em Turim, sob o titulo "II Popolo Nuovo"; "L"Unitá", orgão do Partido Comunista. é editado simultaneamente em Roma. Turim, Milão e Genova; "Avanti", orgão dos socialistas, é editado em Roma e MIlão; ".Lavoro Nuovo", tambem socialista, ~ editado em Genova; O
Partido Republicano possui o "Vocce Republicana", impresso em Roma; uma facção socialista edital o "La Giystizia", que circula em Roma. Os liberais de Catania editam o "La Sicilia".
Outros seis, embora não perterçam, ostensivamente, a partidos politicos, representam cor_ rentés de pensamentos de canslderavel influencia na pais. A "Azione Cattolica Italiana", orgão laico de reforço da autor! dade aclesiasticas, edita varios desses jornais. Por outro lado. existem orgão técnicos e de interesse mais rêstrito. para cit'cu los comerciais e financeiros. Entre esSes citam-se "lI Sole" de Milão, e o "I! Corriere Mer~ cantile", em Genova.
A imprensa esportiva possui varios orgãos de projeção dentro do pais, ocupando-se todos eles, em suas paginas, de noticiario puraménte esportivo. Recentemente, surgiram o "Tuttosport", de Turin. e o "Stadio", de Bolo_ nha, os quais juntaram-se ao velho e conhecido "Gazzeta de l-10 Sport", que se edita em Milão, e ao "I! Corriere dêllo Sport", de Roma,
IMPRENSA JUVENIL Uma faceta deverás impor
tante da imprensa italiana é a Imprensa juvenil. Editam-s~ neste pais 179 publicaçõés diversas, com uma tiragem total de 4}14.00 exemplares, entre apresentações em formato de jornal, ou em formato de revistas e albuns. Mais de três milhões de exemplares circulam semanalmente, quasi quinhentos mil quinzenalmente, mais de trezentos mil mensalmente, e o restante, em edições mais espaçadas.
Se você pr'etende vence,· na profiss{i.o. como mulhm" e corno jorna.lista. como jornalista esqueça-se de que é mulhel' , e como mulhel' lembre-se ele que é jOl'nalista,
------------------------------------------------------------ ' -- O orgão de maior circulação. dentro desse setor, é o "Corriere dei Piccoli", suplemento sem a nal do "Corriere della Sera", de Milão, e que edita trezentos e cinquenta mil exemplares. Em se_ gundo lugar vem "In trepido", editado em Milão. Depois vêm "Forza. John!", "Topolino" e "Papenno". com trezentos mil exemplares cada.
I ~ Despindo_se ele futilielades, quando a se1'1:iço ela im.prensa. C01'1·eç{i.o de maneims; distinção no tl'ajm'-se sem apuro, nern desleixo ausencia de afetação.
11 ~ Tratando com naturalidade o pl'oblema em. foco. sem malícia. timidez 01~ falso pudor.
III ~ Absténdo_se de bebida, a ncio se,' o minimo a que a educaçci'o ob,'igue.
IV ~ Não aceitctndo, nem oferecendo cigal'ros. A " cOl'tina de fumaça" podel'ic~ desmerece-la nu conceito alheio. Mltitas vezes o entrevistado conserva ce,'tos preconceitos.
V ~ Não ,'ecuando diante da realidade cnta a que a l'epOl'tagem possa conduzir. Talvez disso dependa m.elhorar c~ desgraça alheia.
VI Sabendo l'etirar-se de uma redação, ot~ nela penetrando, com a nattt1'alidade com que satria de uma escola, teatro ou igreja,' impondo_se aos companhei?'os de trabalho, não só pela conduta, como pela atenção e solidariedade.
VIl _ Lembrando-se de que a astucia, e pel'spicacia e a intuição feminina. são armas poderosas e desash'osas, se mal prega_ das.
VIII ~ Sobrepondo, à ?'esponsabilidade p?'ofissional, a linha impecaveI de conduta, sem o que fracassaria, como mulher e como jornalista.
IX ~ Tendo por alibi. a prudencia e equilibl'io.
X ~ Lembrando-se dIe que, "ser moderna" não é despir-se, aos olhos do mundo, d.e trajes e preconceitos, Tambem precisa tomar poucas drinques e não sal.
para organizações sólidas,
estantes de aço!
Aprovellar o máXimo do espaço
disponivel; mudor de disposição; acrescentar
em altura, largura. profundidade, dependendo das
eXigênCias do momento; fechar com portas, completar
com divisões. gavetas. detentores. eis algumas
das pOSSibilidades, que oferecem as
estantes ~montaveis
"seguem o progresso de sua emprêsa"
BIBLIOTECAS
ALMOXARifADOS
ARQUIVOS
LABORA TO RIOS
OfiCINAS
LOJAS
•
----------------------------------------~----~ TE[NDGERAl S.A. IlUA lA DE MAIO. 47 ' 3S·S187 no ," .. J S. 'AULO
__ o ___ , _. ~ .'
A maioria desses jornais juvenis utiliz" historietas em quadrinhos, fornecidas por sindicatos e alguns deles giram em torno 'de personagens norte-americanos, como o "Pecas Bill", do qual são tirados 100.000 exemplares cada semana. ORGÃOS POLITICOS MIRINS
Por outro lado, os partidos politicos não desprezaram a grande possibilidade de fortalecimento que lhes significa a atração das massas juvenis. O Partido Comunista edita o "I! Pionere" com 70.000 exemplares semanais, mostrando tendencia para aumentar a tiragem. Não ficando atrás, a "Ação Catolica Italiana", que edita tambem o seu OI"
gão juvenil, que é o "I! Corrie_ rino", com 50.000 exemplares semanais. Ainda em Roma, a "Pia Societá San Paolo", edita o "n Giornali~o". com 54.000 exemplares semanais.
A existencia de uma tão grande Imprensa juvenil está provocando na Italia acesos debates em torno da conveniencia ou Inconveniencia de tais jornais e revistas circularem livreménte, sem qualquer censura previa, por 01'
gãos responsaveis, da administração. Um projeto de lei regulamentando as publicações juvenis foi apresentado ao Parlamento, porém o seu andamento vem sendo muito lento, devido às discussões em torno do assunto.
IMPRE NSA PAULISTA -= Pãgina 9
PERFIS FEMININOS 'VID'A SOCI,AL
REPLICA VIVA DA EST ATUA DE VENUS Na luxuosa residência do sr, N O(
bert Ingo Gaitzsch, filho do sr, KU1't Gaitzsch e da Exma Sra. D . Augusta Gaitzsch, á avenida Ibirapuera, 411 , ç realizou-se. sábado último. o enlace matdmonia l desse senhor com a Senhorita Gisela Felicit, filha da Exma Sra. D . E dith Finde.isen.
Além de aproximar-se das medidas fisicas do marmore grego, A ya Gardner é a inda recordista do «filrt» e aventuras a morosas - «Linhas» que causam congestionamentos de
transito - Uma e outra ...
AVA GARDNER
Imagine por um instante o leitor que a estatua de Venus comece a viver. O marmore b ranco e frio se anime e por um estra nho bruxedo os musculos r igidos tomem eIS contornos suaves da carne feminina. o coração pulse dentro do p eito divino. o '3angue circule dande- à p ed ra inanimada e alva a coloração rosea c palpitante de tim corpo de mulher. e a deusa desça do seu pedesta l. Qual seria a leação de cada um nesse caso?
Na Ita lia. um jornalista lembrouse de faze r uma «enque te , p artindo dessa p erg unta, en tre amigos e conhecidos. A s respo3tas foram todas diferen tes e algumas mesmo desconcertan tes. Em Milão, o p roprietario de um grande estabelecimento de modas femininas respctndeu espontaneamente: «A cho que, ao ver a esta tua an imar-se, o meu primeiro movimento ser ia fugir... M a·j. pensando bem, creio que não. porque mesmo viva a deusa não seria perigo\sa ... » P ergunta-lhe. então se ele não lhe proporia trabalhar como modelo ou vendedora. «Penso que não. Se Venus. na loja fosse motivo de grande atração. apresentaria tamhcm um grande inconveniente: co-
mo manequim. na vitrina. atrairia uma multidão d(" curiosos apenas: dentro da loja, como vendedora. seria cercada e disputada I?ela.s homens e. em lugar de venéler. ficaria horas inteiras discutindo ou i~irt<:ndo. N ão se esqueça de que a t:sposa de Vulcano era recordista no «fli r t".
U m motoris ta de taxi expressouse com es tas palavras:
- Seria extremamente Gimpatico transportar no meu autclmovel uma passageira tão bonita e tão celebre; mas eu a levaria imediatamente ao primeiro posto policial, porque o carnaval são apenas três dias por and e é proibido andar nas ruas com as roupas sumarias de deusa:».
Como não poderia levar bagagens, Venu~ . segundo a opinião de um hotele iro, não seria admit:da ao seu estabelecimento, PCqS não oferecia garantias de pagamento. Nem num onibus. nem nUm bonde seria a deusa admitida com passageira, pelos mesmos motivos: insuficiencia de roupas e falta de dinheiro ... O garção de restaurante foi categoricc e rl"3pondeu que os seus freguese~ não pagam só com sorrisos divinos.
- Tudo pronto aí?
CONGESTIONARIA O TRANSITO
O jornalista curioso chegou à conclusão de que. mesmo que descesse do seu pedestal. Venus não pc~eria circular pela., ruas deste mundo
. civilizado: antes de mais nada por n50 se achar convenientemente vestida. Não chegaria a atravessar uma rua, pois a curioSidade popular, atrdida pelo seu «deshabillé . e pro_ v", (·lmente a audacia de muitos tr'in~cuntes. que nãcl se contentariam 50 com admirá-Ia. haveriam de prove)Car um congestionamento de t!·amito. A ação pol cial il1'ediatamente se faria ;elltir e a deusa seria levada por um veiculo da Radio Patrulha a uma delegaCia de policia. onde ficaria até se dissiparem O~ efeitos do alcool... Todos os c<>imnhos que partem do pedestal da deusa conduzem à delegaCia de poI:cia. E uma vez chegada perante a autoridade. grande seria a atrapalhação de Venus quando lhe exigl'3sem prova de identidade. a carteira de saude. de trabalho. ou o certificado de domicilio.. . Issel tudo porque vivemos numa epOCa civil:zada na Idade Media, Venus ir ia diretamente para uma fogueira. J<EPLICA V IVA DA PER FEIÇÃO
DIVINA Mas. se é dificil reanimar a esta
tua de Venus, que está no Louv re. e que não tem braços, os homens há muito tempc' vêm p rocura ndo encontrar a repl ica viva da perfeição d ivina do marmore grego. E. de acordo com as medidas da estc tua. chegou-<.5e à conclflsão de 'que uma mulher existe, que se }lp roxlma dessas medidas: a «estrela» de c'nema A va Gard ne,·. Essa semelhança não se restringe às medidas fisicas; em Hclllywood Gabe-se que Ava bate
.. ..
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I
lombem todos os recordes de flirt e aventuras amorosas. O seu primeiro marido foi Mickey Rooney; dIvorCiaram logo, tende Ava declaraco que «Andy Hardy» era engraçado demais e muito in~ant I. Depois, casou-se Com o musico de jazz Artie Shaw; novo divorcie' e «flirt , duplo e simultaneo com o artista inglês Peter Lawford e com o cantor americano Frank Sinatra. Desta vez. a Venuo3 americana não chegava a decid r-se na escolha. Quande ela foi à Inglaterra e à Espanha a fim de filmar. apareceu no horizonte de Ava, cheio de temperamento e glamour. o toureiro Mario Cabre. Era um magnifico matador de touros, mas (stava além de suas fclrças vencer o coração da Venus Moderna. Terminado o filme. podias,, observar no aerodromo de LOIldres uma cena comovente de adeus. c horas depois. nel aeroporto de Nova York. repetia-6e a mesma cena de boas-vindas_
A UTE NTICA VENUS Ava deve desenpenhar na v.da o
seu papel de Venus autentica. descer do seu pedestal, sobre o qual elü foi colocada pelo escultor Jc~ef Nicolosi, que lhe fez a es tatua.
A jovem de C a rolina do N orte. que está há pouco tempo no cinema. mostra-Se Gatisfeita por ter sido escolhida para modelo de Venus moduna. E la acha que as vestes grega lhe dão mais I!berdade de movimento e lhe realçam a Beleza. U m jornalista dbservou que essa liberd<:de de movimentos que o traje p roporciona a A va. t<'llvez lhe • dê t,mibem maior desenvoltu ra de açiío. .. Logo v eremos os cclnfl ·tos e guerras que a Venuo3 moderna . à semelhança do prototipo grego, fa rá Lntr(' os corações masculinos.
A ESCOLHA É SEMPRE A
•
A fim de assistir ao enlace matrimonia l do seu filho, a progenitora do sr . Norbet veio diretamente de H a mburgo. o nde reside. realisando a via jem de avião. N a cerimônia nupcial es tiveram presentes elementos grados da nossa sociedade. O noivo, que é Diretor-comercial da <d ndustria E4étri~ Pupp SI A», grande firma importadora estabelecida á rua 15 de Novembro, 200 -3.0, ofereceu, a todos os conv;dados, fidalga hosp italidade. N a ocasião foi servido um «bufét» riquissimo a todos os presentes.
-0-
A ssumiu a direção de «A G azeta» o nosso consocio dr. Pedro Monteleone. v eterano da imprensa bandeirante. Sob á sua direçã.o deverá, o grande "esertino da Capital. tomar cada vez maior incremento.
-o~
Após 48 anos de ininterruptos uabalhos. aposentou-se o jornalista M iguel Arco e Flexa que com tanta proeficência dirigiu, durante longo tempo. o jornal «A Gauta». O «cacique» do jornalismo bandeirante encontra-se. atualmente, em Buenos Aires. onde foi para uma temporada de merecido descanso ás lides jornalisticas que lhe absorveram toda lima existência.
---o-Trascorreu dia 21 do corrente, o
aniversário da uma. Dna. babet Ferreira Cury. esPÔsa do snr. Jorge Cury, nósso coléga de impr.ensa.
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Página 8 - IMPRENSA PAULISTA._
SET I ·MA ARTE
Cinema e ciencia de mãos unidas Apreciaveis resultados da cinematog rafia cientifica - Constituem as peliculas, notaveis auxiliares dos estudiosos - Importancia do cinema di
datico e do cumentariQ Em uma pelicula realizada
nos Estados Unidos e intitulada "Explosões no sor', é possivel ver-se, em poucos minutos, reações atmosferic'as que levaram horas para processar-se. Pode-se, igualmente, admirar a curvatura de uma erupção que se movimentla a uma velocidade de 600 quilometros por se~ gundo.
Em fevereiro de 1943, um novo vulcão entrou em erupção em terras de Paracutin, no Mexico. Em curto prazo, um grupo de cientistas ali acorreram com uma camera, registrando em seus minimos detalhes ,o nascimento, a vida e a extinção de uma tremenda erupção naturaL
Tais fatos servem para comprovar a eflciencia do cinema como elemento de investigação cIentifica. Vem sendo empregado com sucesso em varios setores de pesquisas e sua importancia como auxiliar dos estudiosos vem crescendo dia a dia.
No que respeita a biologia, por exemplo, foi o frances Jean Comandon quem realisou, há quarenta anos atras, a primeira pelicula cientifica. - "Em nosso dias, disse ele, o cinema
constitui uma verdadeira neces-
sidade para os estudiosos que desejam mostrar aos seus colegas certos fenomenos de efemera duração delinear expe.lpncias ou ntregar-se a observação geral das cousas, seres ou acontecimentos cientificos". No Institudo Pasteur de Garches algumas fitas feitas por ele, entre ' as ' ~quais destacam-se "Champignons prédateurs", dedicada aos estudos dos gusanos a "Substituition de noyaux d'amibes. representam contribuições fundamentais à ciencia.
A maior vantagem das cameras cinematograficas, consiste na possibilidade de se lhes aáaptar microscopios, telescopios, estereoscopios e todos os instrumentos oticos que normalmente produzem uma imagem susceptivel de ser vista e medida pelo olho humano, produzindo-se, assim, um insrrumefitõ--dê ' r'ég'ístro --da mais absoluta fidelidade e exatidão.
MEDICINA E CINEMA No campo da medicina, o ci
nema pode mostrar todas as vezes que se queira, o movimento dos pulmões ao respirar, as contrações da sistole ou diastole ou os movimentos dos braços e pernas expostos aos raios X, sem perigo de que uma dose
• •
excesi va dessas aplicações prejudique o paciente. Já se tem dito que a introdução do. cinema na medicina, provocou-lhe um tal progreso que já chegouse a afirmar que graças ao branco e preto "pode-se usar um mesmo paciente, todas as vezes que dele se necessitar" .
No que respeita à parte técnica, pode-se fazer uso de raios infra-vermelhos para se tomar fotografias às escuras. Esses raios foram empregados, por exemplo, para filmar uma pelicula destinada a um grupo de cientistas ansiosos por estudar as contI1ações e a dilatação da pupila hum·a.na, ao acender-se e apagar-se, junto dela, uma luz brilhante e forte. Os raios ultra violetas foram, por sua vez, utilizados para estudar, por exemplo, '3. superficie das barras de aço, aquecidas ao rubro. Ao n'loldar-se essas barras, cotpos estranhos nelas se introduzem, porém torna-se dificil saber quais as reações que nela se estão processando em virtude do resplendor brilhante do metal assim aquecido. Utilisando-se um filtro sobre a lente da camera e iluminando com luz azulou violeta ultra· marino a íbarra '3. ser estudada, pode-~e obter filmes tão per
-;- - feitos. como 'se elas estivessem .. ---------~---.....:-_:_-~=~--~-""""":_,r_--"r1 tptalmente frias. '
R/SA7)/NI-IA (J'''SIN/5TI(() R,:!~E() 'r/l' ,/ DIVULGAÇAO CIENTIFICA NO 5élA VIV I ~C- PELO CINEMA
MAIOR.. -rd PAPEL .A'RRA~ANle; 1>E~Dé "O ; e/dO ~A
MOf(,Te~/l -
. '.
A divulgação cientifica pelo cinema pode ser efetuada por três meios igualmente uteis: o documentlario, a pelicula puramente diootica e 4 pelicula comum', de grande metragem,
A escola documentaria, criada na Grã-Bretanha por John com enredo.
./
Grierson, tem como principal proposição manter um vinculo entre o publico, de um lado e o especialista e o técnico de
~~:~,~ outro. O documentaria se dis
Co1n...-
PRO/B t9 ANOS
CHARD JEAN THELMA -WIDMA.RK · PETERS · RITTER
PROOUÇÁO de
Jules Schermer OIREÇAlJde
Samuel Fuller
Murvyn Vye . Richard K,ley • W,II,s B. Bouchey , Milburn Stone
BandeIrante da Tela. . Na.c.
IHOJEI
tingue da pelicula didatica no que toca a sua "interpretação criadora da realidade", assim como pela impossibilidade de se tratar de ciencia sem se ocupar das relações entre estas e a sociedade.
John Maddison, presidente da Associação Internacional de Cinema Cientifico, descreve dois exemplos eloquentes "do poder do documentario para interpretar a ciencia". O primeiro é a "Transferencia çla Energia", de Elton e Bell, em cujo curso de vinte minutos de projeção não só se relata com lucidez e coerência a evolução de um recurso técnico, como pela sua relação com o melo social em que se desenrola. Em "Transfusão de Sangue", Rotha e Neurath expressam, mediant.e 'uma engenhosa combinação de imagens reais, esquemas e desenhos animados, o ponto de vista de que o descobrimento e o desenvolvimento cientifico é uma questão de cooperação internacionaL
E' ainda Maddison quem se refere ao "trabalho cumprido pelos realizadores dos documentarias ingleses, ao usar o cinema como uma técnica de educação das massas, sob os auspicios do governo e de diversas instituições", assim como à repercussão que essa técnica tem obtido no Oanadá e em outros muitos e variados meios.
- "A importancia desse trabalho - diz ele - tem dois ~pectos principais. Esse tipo
,
"VIOLETAS IMF'ER IAI f'." voltará ao cartaz no pro-ximo dia 2S, para matar as nossas saudades. Assim é que o RITZ reprisará a vitoriosa p rodução de Cesá reo Gonza
lez - Suevia Films. para atender, exclusivam en te. Y exig-encia do publico. CARMEN SEVILLA (foto ) estará dansando de nm\, para todos nós, numa festa de ri t m os e movi
mentos que se transformará . m a is uma vez, num .fsplendoroso espetaculo para os olhos .
de cine-documentario lancou nova luz sobre a função soéial da ciencia e as incontaveis maneiMS em que ela pode exercer-se.
Nos documentarios "O Suficien te para Comer", "Problemas de Alojamento'" e a "Ameaça do Humus", foram montados verdadeiros pulpitos para as prédicas dos mais progressistas interpretes da ciencia, como Huxley, Haldane e Boyd Orr. Durante a ultima guerra os documentarias difundiram e mproporções até certo ponto impossiveis de se alcançar sem o cinema, diversas descobertas de lalboratorio e soluções para resolver problemas urgentes.
O filme pUl1amente didatico estâ reconhecido, j1á, como um elemento cheio de influência e de estimulo, tanto para o discipulo, como para o mestre. A conclusão de um estudo realizado nos Estados Unidos, define que, "quando são bem realizadas e bem empregadas, as peliculas deste tipo possuem valor pedagogico definido e superior
aos meLados tradicionais de ensino, e no qual se gasta o mesmo tempo e as mesmas energias" .
DeSCObriu-se que os meninos Que estudam por meio de cinema, aprendem mais que os que não puderam contrar com eSSa ajuda . Entre os principais filme~ didaticos feitos na Europa, cita-se a conh ecida serie cientifica "Segredos da Natureza", iniciada pelo malogrado Percy Smith.
Quanto a película comercial de longa metragem, algumas com enredo. constitui o terceiro meio de difusão da ciencia pelo cinema. E', essencialmente, um meio de intretenimento e diversão e, consequentemente, pouco se tem feito para l1pla pintar a ciencia como força vital dentro da nossa existencia cotidiana. Porém, os efeitos causados por filmes como "A Grande Tragedia de Luis Pasteur" e "Madame Curie" foram grandes, malgrado os PtTOS de ambiente e de detalhes em que Hollywood incorf 2U ao filma-las.
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Freio d e ... emergência ...
R~IZA A AMERlCA LATIN:A.
IMPRENSA P AULISTA - Página 7
classes univermais humilde8
UMA SEM
EXPfRIENC/A PRECEDEN1 ES
EDUCA C/ONAL NA H/SI0R/A
inclui desde as sitarias, até as escolas de roça.
IMPORTANCIA DA OFENSIVA
A importancioa dessa ofensiva é encarecida pela afluencia dos trabalhadores às fabr icas e às exigencias de urna produção cada vez mais economica, .
A America Latina é, atualmente, palco da maior experiencia educacional que ya' se realizou na historia do mundo. A Ibatalha está sendo travada numa frente que se contrai em em forma de tenazes, para incluir não só o estudo universita rio, como tambem pura e simplesmente a alfabetização.
Uma necesidade inelutavel impunha esse esforço e o impunha justamente no momento e condições atuais. Em lugar algum do mundo as necessidades imperiosas da guerra e as condições da reconversão para
POBC!UE TEM 24
Há muita gente que se interessa por ciencias exatas e naturais, ignorando, contudo, cousas triviais . Por exemplo: há gente que não sabe porque o dia tem vinte e quatro horas e 8 8 horas sessenta minutos. Alguns há, que propõem questões simplistas, desej ando que os dias tivessem o numero de horas arrendondado para vinte. e as horas divididas por cem minutos. Nos tempos primitivos, ao invés de se dividir os dias em horas, eram dividios vagamente em periodos. baseados na saida do sol. As divisões eram simplistas: manhã, meiodia, tarde, crespusculo e noite. Essas divisões não tinham nennbum fundamento cientifico e satisfaziam tão somente às contilrencias da vida cotidiana.
Contudo, a divisão do dia em horas e das horas em minutos, já era feita na antiguidade, atribuindo-se aOs caldeus os Que primeiro a usaram. Já no seculo VIII A.C .. houve documentação valiosa sobre isso, seguindoas no uso os antijrOs israelitas, os gregos e os romamos.
DIVISA0 CURIOSA Já Os babilonios usavam divi
dir o dia em doze partes iguais, chamadas kaspu, equivalendo cada kaspu, portanto, a duas horas dos nossos dias. Esta divisão se deve, talvez, ao fato desse povo usar um sistema aritmético sexagesimal de numeração, isto é, fundamentando-o em o numero 60, ao contrario do nosso sistema decimal, que se Ibaseia no 10. O 12 é um numero divisor de 60 - oferecendo varias vantagens, tanto que o usamos ainda para designar a "duzia", e tambem, entre outras, a de ser o divisível pelos numeros inteiros simples, 2, 4 e 6. Essa estrutura do numero 12 permite seu emprego facil, havendo até partidarios de usá-lo em substituição ao 10, instituindo-se um sistema duodecimal, ao invés do decimal que usamos.
LEI DO MENOR ESFORÇO . . .
Os povos modernos, ao adotar a divisão do dia em 24 horas, 'que correspondem às doze kaspus da Babilonia, não tiveram em mira 'llpenas a lei do r.lenor esforço, mas previram a conveniencia da divisão em 2, 3, 4 e 6 partes iguais E todos os sistem'll,s dos caldeus de medida ,para distancia, liquido e peso, estão baseados em o numero 12.
Se fosse adotado o dia de vinte horas, não Se poderia comodamente dividir o trabalho em três equipes que, na divisão
A sorte futura do continente latino-americano depende, antes de mais nada, da educação de seus habitantes - Necessidade imposta pelo progresso vertiginoso Resultados satisfatorios no Brasil
e no Mexicol
a paz se fizeram sentir tão profundamente quanto na Amerioa Latina. Suas novas fabricas, seus edificios comerciais, tudo isso mostra que o futuro de um continente, que era uma vaga promessa, já
o DIA HORAS
de 24 horas ' é facilmente triparpartido por 8 horas. sendo um periodo para trrubalho, outro para estudos, alimentação e diversão, e mais um para repouso, que é a divisão ideal. Quanto ao numero 20, não é divisivel por três.
Cada kaspu caldeu era subdividido em 60 minutos e os minutos eram, por sua vez, divididos em 60 segundos, naturalmente valendo eles o dobro dos que usamos habitualmente. Essa divisão era. evidentemente, uma transposição da numeracão sexa~esinl'al .aplicl1da à medida do tempo. Contudo, o senso pratico ensina que a divisão da hora em 100 minutos e os minutos em 100 segundos, não t ém contra indicação, pois jamais <;E'rá necesaria a divisão da, hora ou dos minutos, em trp<; partes igqaiS. . D~rante a Revolução Fran
cpsa, f'm J 7(lR . a Convencií.o imnôs um calendario dividindo o dia em 10 horas e a hora em 100 minutos. Esse calendario foi usado durante 13 anos. sendo em seguida abandona.do por obsoleto, voltado-se ao costume :mti~o.
f) LADO CIENTIFICO Até aQui o caso foi estudado
~ npnas nelo Que de tradicional, r:onvencional e pra.tico apresenta, Mas. deve-se acrescentar, hlá tamhem o lado cientifico pe~~ nd" preoonderantemente na fl.ll e"t,ão. oois salbe-sE' ,oue o movimpnto dp rotacão da terr~. E'm t.orno de seu eixo demora pxatamente 24 horas. Sendo fjs~im. llma vez Que se tinha de f' onvencionar um numero det erminfldo de horas oara divirHr o dia, é 10Q'ico que o mais índi('ado. cientifica a racionalmente. seria a divisão Que foi fE'it a . de ?4 horas para a rotação comoleta Se fosse adotado o numero 2n nara as horas, teriamos sub-divisão difícil e longa. p l'eria anticipntifica. O que ternos ai é mais ou menos urna )'pminiscencia da divisão sexag-esimal caldei-;:) p a indicada nara acompanhar a completa rotacão do planeta. sobre si mesmo.
SP há l'll ivos de tradicão nessa divisão .traz. tambem. incontestavelmentE' o selo da ciencia. para comnrovar-Ihe o acerto e a precisão.
O BILIAO Muita gente fala muito des
cançadamente a palavra bilião, f'E'm fazer a minima idéia do Que isso representa. No entanto , se alguem quizer pronunciar. numero por numero, de um atp um bilião, precisará da hagatt>la de um esooco de tempo de mil anos para faze-lo .
Tibor MENDE
começou a marchar para a realização.
Cidades que nos começos deste século mal eram conhecidas nas proprias Arnericas, são hoje metropoles de milhões de moradores, colocando-se entre as mais populosas do globo.
CONTRASTES VIOLENTOS
Essa evolução ,contudo ,está apenas sendo iniciada. A velocidade do progresso não é a mesma em todos os setores, em todas as regiões. Em consequencia, os contrastes estão se tornando cada vez mais violentos, exigindo, agora, um século para tudo igualar. O Rio de Janeiro, por exemplo, é urna cidade luxuosa e trepidante, colocada entre as mais modernas urbes de todo o mundo. Todavia, em algumas horas de avião, chegamos a. lugares onde os homens vivem, ainda, na idade da Pedra Lascada. A alguns quilometros de Santiago do Chile, os camppneses 'airída usam os me mos aril-dos ' que eram usados na Idade Média.
A ninguem é licito duvidar que a sorte futura do continente latino-americano depende, antes de mais nada, da educação dos seus habitantes. As autoridades governamentais não podem comunica~ suas decisões aos que nã~ sabem ler. Aglomerações urbanas, situadas a milhares d€ quilometros das capitais podem ter comunicação pelo radio, ou com o avião. Mas, e os moradores isolados, nas charnecas, nos chapadões e nos pampàs?
A maior parte dos 150 milhões de habitantes da Arnerica Latina vive ao longo de urna faixa costeira, de urnas poucas dezenas de quilometros de profundidade. No interior, vivem localidades que lutam com grandes dificuldades e onde é grande o atrazo, devido aos parcos meios de comunicações.
ORÇAMENTOS VULTOSOS
Embora seja relativamente IadU dotar de · escolas todas as localidades costeiras, os orçamentos nacionais não dispõem, com frequencia, de creditos suficientes para ir estabelecer no interior o grande numero de escolas por ele reclamado. Dotações orçamentarias qUe chegam perfeitamente para São Paulo, Buenos Aires ou Cidade do Mexico, não Ibastam par a satisfazer as exigencias das selvas da Amazonia.
Mas. nem por iSSO a America La tina etá disposta a cruzar os braços e entregar-se ao desanimo.
Hoje, podemos afirmar que nenhuma região do mundo reconheceu e deu tanta importancia aos problemas da educação. Isso porque percebeu o resultado e o alcance da empresa. Os paises da Arnerica Latina se converteram no maior laboratorio de pesquisas pedagogicas de que se tem memoria. Procura-se levar o alfaljeto até o amago do mais in-
significante conglomerado humano. O esforço será constante até o momento em que for possivel . atingir o elemento afastado e isolado, por um lado, e resolver os outros problemas onde quer que eles sejam encontrados.
Estão aqui traçados os elementos basicos da ofunsiva cultural latino-americana, que
O laboratorio está funcionando desde a margem sul do Rio Grande, até o Antartico. E' um trabalho de Hercules do seculo XX e que já 'está dando resultados surpreendentes no Brasil e no Mexico, paises que estão à frente do progresso, que é a ambição de todo o continente.
AS CONVERSAÇÕES SOBRE O SUDESTE ASIATICO LONDRES ~ Lord Reading.
chefe d a delegação britânica, que tomará parte n a Conferência de oito pa íses para tratar da dt>fesa do Sudeste Asiático, declamu na sexta-feira , 3 de setembro an-, t es de empreender sua viagem por avião. que "não existe funda m ento algum para que alg:!em se sinta a larmado ou receio,;" ante as intenções que animam a
próxima conferência. O obidivo desta consiste em estal,,~leccr uma organização defensiva para o sudéste asiático e o Pacífico Ocidental". Lord RefLding, que vai no lugar do sr. Eden , f ez a
viagem em companhia .le funcio-nários do Foreign Off!~'! e d e
vários r epresentantes dos Miais
térios da Fazenda e D efesa.
E m todas as pa1·tes do m1t.ulo a l ep1'a está sendo combatida exaustintmente. Enquanto que n o B 1'asi l deu-se u m passo gigantesco com a cr iação dos g r andes l ep1'osa1'ios e con sequente isolamento (/ os hansenianos que, submetidos à i nten sa cu r a . antes co"m o óleo de chal"mw'ga e at~w;l"mente CO"m di aminodi f enylssulfona obtem 1'esultados plenos. em 0'td1'as par tes do mundo trata-se de ex ti1'pm' p01'a semp1'e o mal h ·em endo. N est e c lich ê estamos vendo o i n tm'i01' de ~Lma escola de Lazare to em u zuakoli, na N i geria, Afri- " b r .. ra, onde tanto alunos como p1'ofesso1'es, são atacados p elo "mal ..
Z'" im piedoso. Foi nessa escola de regen eração físi co-mor al que os o ~ c ientistas da B r itich Empi1'e L ep1'osy R elief A ssociation verifica- ~ ram a eficacia da aplicação das sultonas no tratamento da l epra. W t
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Página 6 - IMPRENSA PAULISTA
ãD é somente a ra~a cava ar que trata o De ey u " " • au u
A mais ampla assistê~ci~ social é praticada por essa socieja je esportiva
a . PAULO
Muita gente desconhece as finalidades altruísticas do "Joekey Club" de São Paulo. Desconhecem-nas porqup. levadas a efeito num f":eneroso anonimato. não surgem no notieiario d ' todos os dias.
(. "Joekey Club" de São Pauto . a par da magnifica e intensa atI vidade especifica,que s e equipara, hoje, a dos m~iores centros turfisticos do mundo, des.::nvol\ .o :::.ção altamente bcnefica e socmi , profundamente humanitÚria . seja com a distribuição anual df> conspieuas somas para instituições de caridade, quC' abrangem multiplas organizações de amparo aos necessitados.
Além disso. mantem, o "J ocke~ Club" de São Paulo. a sua I' X
plendida ol'ganização interna de Assistêneia Social que é \'erda deil'o modelo, pois que. pela fOl
ma com que é conduzida e pC'la sua amplitude. coloca-se em pri meira plana entre as congenere~
nacionais. Instituição impar . n o que diz respeito à Assistêneia SU cial em todas as suas modalida des, exerce s ua ação !:; en::fic:l diuturnamentc, amparando, distn-, buindo, instruindo, preJj!arando homens para o dia de amanhã. Ambulatorios, pronto-socorro, clinica ginecológica e obstétra das mais modernas, ambulancias, departamento de medicina preventiva, completo serviço dentário. posto de puericultura, roentgenfotografia, escola para formação
•
A Terra continua crescendo. Do espaço cái, constantemente, um finissimo pó cosmico que aumenta, diariamente, seu peso em cerca de seis mil quilos. Isso, em termos de um ano. significa um aumento de dois milhões de toneladas. ou sejam dois bilõies de quilos. Em nu meros, assim: 2.000.000.000. Todavia. toda essa imensa massa de pó, repartida equitativamente por toda a superficie do globo. dá apenas 4 quilos por quilometro, quadl'ado e que não dá para ser percebido.
Esse pó das estrelas foi recolhido pelo professor Warren J. Thompson, da Universidade de Iowa, em várias regiões dos Estados Unidos. As particulas. depois de cuidadosamente medidas, foram examinadas ao microscopio. revelando-se como grãos de uma esferocidade quasí per.feita, com o diametro de 100 centesimos de milimetro. A maior parte dessas partículas cosmicas são magneticas, compostas de ferro, silico e oxigenio. Dão a impressão de ser pequenas gotas de mate ria fundida, varridas da superficie de um meteoro muito quente.
Estudos posteriores. contudo. mostraram que a poeira proveniente dos meteoros pesa apenas algumas dezenas de toneladas por dia, o que é uma milesima parte do pó in visi ve I.
UMA NOVA TEORIA
Esse "crescimento" da Terra vem ocorrendo hlÍ( muitos séculos. Todas as provas indicam que a Terra tem de dois a três biliões de anos de existencia. Durante todo esse tempo tem girado em torno do sol e recolhen-
de Joqueis. campos de educação fisica. refeitorios que são verdadeiros restaurantes e onde, especialmente as crianças. são [al·tamente alimentadas, divisão de recreação, para os menores, uma
associação esportiva, que abrange varias modalidades de esportes intensamente praticados. D8-partamento de excursões. salo~s
d,' proje<;ão. de t "3trO . etc. ('t e Mas o que ma i" encanta, são os
car~o" de al[abe~::::::.ção dos adullos e as aulas aos menores cl,amhos os sexos, grand"nH'nte [r l'qu('ntad~ s. N essas aulas SktO 111' ?p a I ados ( s I ra ~ 1 !e ll o~ de U J11 pro XiOl0 an1anh ã, as tU .. UI as d ~Hn -' s-
Uma das salas de aula mantida pelo "Jockey Club" de São Paulo
......~,_ ..... _ .... -.. .... -.!a-..
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A TERRA CONTINUA CRESCE DO Poeira cosmica aumenta o peso do g lobo - Novos instrumentos dão ori
gem a novas teorias - Milhões de planetas, pelo espaço infinito
do, todos os anos, milhões de toneladas de poeira cosmica.
Esse fato foi descoberto recentemente. Até há pouco tempo acredlitava..se que os vastos espaços entre as estrelas eram vazio total e absoluto. Porém, agora. já se sabe que não. As mesmas estrelas cadentes mestras que existem sempre pedaços de materia aÜ'avessando os espaços; uns metalieos, outros liticos; alguns não maiores de que uma cabeça de alfinete e outros pesando toneladas. Milhões deles chegam diariamente a atmosfera terrestre. porém, ficam reduzidos a pó. quando o atrito os esquenta ao vermelho branco e não chegam à superficie do nosso planeta, pelo menos na forma original.
Investigações procedidas com nossa instrumental radicativo c eletronico deram aos estronomos um conceito Inteiramente novo sobre as origem da Terra, dos outros planetas e até mesmo do sol. Acreditou-se. por muito tempo, que o sol havia sido formado primeiro e que os planetas dele se originaram, ao passar por suas proximidades uma grande estrela que levantou uma onda colossal e causou grande comoção na su-
Geraldo \VENDT
(Excl usi vidade da IP A para publicação)
perfice do sol. uma onda tão violenta e tão grande que se desprenderam do sol fragmentos enormes, que se espalharam pelo espaço, formando os planetas. Se assim houvesse sido, os planetas teri~m que ter uma formação muito mais recente que o sol.
Porém, um dos mais surpreendentes resultados dos estudos astronomicos e quimicos realizados recentemente, é que a Terra e o sol têm a mesma idade. A história dos mar es e das rochas, e especialmente o estudo do material radiativo da Terra. indicam que esta se formou a aproximadamente dois biliões de anos. Outros, mais complicados, com res}.leito ao sol, mostram que o "astro rei" tem a mesma idade. Em tal caso, a Terra não poderia ter-se desprendido de um sol que já existia. O misterio talvez tenha sido resolvido, com a descoberta da poeira cosmica.
AS NUVENS ESCURAS Há muito tempo, os astrono
mos sabem que entre as estrelas que brilham no céu existem zonas escuras. Mesmo na brilhante Via Lactea, existem manchas negras e um certo numero de grandes zonas sombrias. que não emitam qualquer luz. Porém, ef!-
sas zonas parecem sombrias porque escondem a luz das estrelas que brilham por trás delas. Tratam-se de massas frias de gases e poeiras. que ainda não se condensaram, transformando-se em estrelas luminosas. E existem tantas nuvens frias e invisiveis pelo espaço afora,. como as estrelas que existem no Universo.
Muitos astronomos estão agora convencidos de que o sol e os planetas se formaram . ao mesmo tempo, e pelo mesmo processo, isto é. pela acumulação de materia das nuvens escuras.. A maior parte delas consiste em atomos individuais e o 1'('sto de particulas não maiores de que o comprimento de uma onda de luz.
n.~PULSIONADAS PELA LUZ Essas particulas são empurra
das pela luz das estrelas, que vem de todas as direções; porém. em uma nuvem de particulas. as partes internas estão na sombra das que estão por fora e sómente recebem luz de uma unica direção. Desse modo, uma particuIa é empurrada contra a outra. Quando atingem um dado tamanho, começam a at rair-se mutuamente, pela lei de gravidade. Em um periodo de milhões
lic:lS que aprendem a c1ificil arte de conduzir sapientemente unl lar. Com a nota acima. damos ULl aspecto de uma áula de menores numa d~.s salas da escola do "Jock('y Cluh" de São Paulo.
4 •• •
de anos se coagulam em pedaços ~na!ores.
E quanto maiores se tornam, tanto mais fortemente atraem as menores. E seu tamanho aumenta e regularmente, com o tempo, a gravidade se torna enorme e as particulas caem sobre essa massa com grande velocidad e e com a tremenda energia que produz o calor das estrelas. De acordo com essa teoria, o sol formou_
se de uma nuvem de poeira e cs astros de nuvens menores.
Verificou-se, tambem, que as outras estrelas possuem planetas gravitando em torno de si. Esses planetas são inviseis, mas sua presença é notada pelo efeito que exercem com sua força de gravidade.
Esse conceito é tão novo. quanto assombroso, pois na Via Lactea existem 40 milhões de estrelas e os s~us planetas pOderiam contar-se por milhões. Possivelmente, em muitos deles existem as mesmas condições que propiciaram a existencia de vida, na Terra. E assim sendo, poderão haver milhões de planetas habitados, pe!os Universo afora. abrindo nov<: s perspectivas para to s8,l'te de conjefuras.
T ire O boné quando está na minha presença!!!
IMPRENSA PAULISTA - Página 5
I ··CONf,E E .. ' NACIONAL O E JORNAUSTAS AO I
. . COMISSÃO DE
CONGRESSO MUNDIAL CONGRESSOS
DE ENTIDADES DE IMPRENSA A 11 Conferencia Nacional de Jornalistas, reunida em São
Paulo, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, pOr convocação da Comissão Permanente do V Congresso Nacional de Jornalistas e da Federação Nacional de Jornalistas, dirige ao I Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, por intermedio do confrade Arsenio Tavolieri, presidente da respectiva Comissão Organizadora, esta mensagem fraternal de saudação e simpatia.
continuado dos povos e do aperfeiçoamento das instituições poIitico-sociais em prol da constante melhoria das condições de vida de todos os homens sem distinção de raça, credo religioso ou filiação politica."
São Paulo, 11 de setembro de 1954 João Antonio Mesplê
Para os jornalistas brasileiros é motivo de satisfação saber que colegas seus, vindos de todos os paises, marcaram encontro na maior cidade do Brasil, para o dooate proveitoso dos problemas vinculados à imprensa como instituição universal. E', por outro lado, motivo de especial alegria vermos uma reunião desse tipo em São Paulo. Nesta terra tão brasileira, todas as raças se dão a mão, todos os credos se irmanam, todos os ideais convivem. Sirva, pois, tal ambiente de entendimento entre todos os povos e dt: coexistencia pacifica das mais variadas opiniões, como inspiração e incentivo aos jornalistas visitantes para, em comum, trabalharem pelo engrandecimento da imprensa e o bem estar da humanidade.
aprovada pela Comissão de Congressos e pelo Plenario.
RESOLUÇAO DA COMISSAO DE CONGRESSOS DA 11 CONFERENCIA SOBRE O I CONGRESSO MUNDIAL DE ENTIDADE DE IMPRENSA
A Comissão de Congressos da 11 Conferencia Nacional de Jornalistas apresentou à apreciação do plenario uma resolução, que foi aprovada por unanimidade de votos, com referencia ao I Congresso Mundial de Entidades de Imprensa, a se realizar em novembro proximo.
O I Congresso Mundial de Entidades de Imprensa ha de contribuir, com as suas decisões, para o fortalecimento da liberdade de imprensa em sua expressão mais elevada, asseguratoria a todos os individuos e associações do direito de expressar livremente a sua critica por todos os meios de difusão e garantidora aos jornalistas do livre exercicio da profissão.
Essa resolução consistiu numa mensagem de saudação ao referido conclave, bem como um apelo aos seus dirigentes, no sentido de que prossigam no proposito de ampliar a delegação brasileira que deverá tomar parte do certame, com direito a voz e voto.
DECLARAÇAO DE PRINCIPIOS
Saudamos os jornalistas vindos dos quatro cantos do mundo uma força a serviço da paz, da liberdade das nações, do progresso
Reunidos em sua 11 Conferencia Nacional, juntamente com os demais trabalhadores de imprensa - graficos, radialistas, publicitarios, empregados em administração e vendedores de jornais, os jornalistas do Brasil, depois de apreciarem os assuntos constantes do temario, tomaram as deliberações que inspiram a presente reafirmação de principios da "Carta dos Jornalistas":
DIA D~ IMPRENSA - 10 de Setembro -
Saudação aos iornalistas de São Paulo e do Brasil
Hoje, Dia da Imprerlsa, a tbd~s os que mourejam no jorn(li:mo CJJcrito, falado ou televisionado, chegue a palavra fraternal e amiga da Associação PauliSta de Imprensa, que congrega, em seu seio, os homens de Imprensa de tôdas as categorias.
Efeméride grata, a de hoje, pois que fixa no Calendário das recorrências festejadas, o imenso potencial da maior alavanca humana no campo educacional, orientador, batalhador das causas sadias, altruísticas!
Que seria do Mundo sem a Imprensa? Que seria sem os jornais, sem o rádio, e, diga-se, sem a caçula TV, que avança a passo de gigante, levando aos lares a visão daquilo que é escrito ou dito, aumentando, dessa forma, a esfera da assimilação imediata?
Que seria de surtos benéficos a todos, sem o veículo insubstituÍvel que hoje é necessidade organica dos que vivem debaixo de tôdas as latitudes dentro dos quadrantes de nmso planeta?
Classe eternamente preterida, que propugna o bem geral, meilOs o seu, o jornalista, o homem de imprensa, numa renúncia estupenda, fazendo de sua profissão verdadeiro sacerdócio, sacrifica a sua existência no altar dessa missão que abraça, entusiàsticamente, dando em holocausto a sua própria vida, buscando elevar, construir, educar, esclarecer, explanar, minuciar apenas para ser útil ao próximo, ao semelhante?
Trincheira imensa, sempre guarnecida por combatentes possuidores de energIas inextinguíveis, a Imprensa não conhece descanso nem recompensa a não ser o galardão de um dever cumprido!
Na (T'uerra que move ao crime em tôdas as suas modalidades, no combate que desfecha c~ntra todo~ os setores da desonestidade, é a Imprensa a maior arma profilát1ca que permite à comunidade universal a tranquilidade a que faz jus.
Hoje, Dia da Imprensa, grande satisfação íntima devem sentir todos os que fazem parte da grande Família Jornalística.
Satisfação de batalhar, quase sempre no anonimato, em pról de um Mundo agitado, que está sendo conduzido, pelo trabalho dos homens da Imprensa, á senda da Paz, do Trabalho·, e da Tranquilidade!
Verdadeiro Evangelho, a Imprensa escrita, falada e televisionada, batendo a tôdas as portas de Sul a Norte, de Leste a Oeste do Mundo, orienta, generosamente, imersa em seu espírito de renúncia e abnegação, apontando para o Alto, para o Bem, para a Fraternização dentro do suave preceito: «AMAI-VOS UNS AOS OUTROS",I
Esta é a mensagem que envia aos jornalistas de São Paulo e do Brasil a
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE IMPRENSA
•
*============================================*
Com o pensamento voltado para a grandeza do Brasil, livre e soherano, em marcha para a sua e_:lan cipação economica, de olhós postos no exemplo criador do f.OVO paulista, proclamamos a seguinte
lJé CLARAÇÃO DE S . PAULO
1 - Os trabalhadores de impren~a reclamaram imediato reajustamCMo dc salarios . A s lutas rcivindI catarias dos trabalhadores brasljuros eVIdenCIaram perigoso deseCj ll ilibrio entre o custo da vida e a rLmllnCra\ ao do /·.-abalho. que urge corriYIL Os jornalistas profissionais plciteiam do presidente da Republica a imedIata constituição da C omissão Paritária incumbida de revcc c atuali:::ar os niveis de safarios da profi ssão constante das tabelas de 1944 e 1945.
2 - Os trabalhadores de imprensa proclamam a sua decisâo de enfrentar todos os ataque!" à liberdade de imprensa no país e de se unirem em seus Ilfotestos contra quaisquer <;fensas ao direito de informar livremente. Reafirmam tambem, a sua convicção de que a liberdade de imprensa, fundamental ao .regime democratil'O, não pode subsistir num clima de ataque às liberdades in(lividuais, de cerceamento da autonomia sindical- de negação das fraques politicas, de perturbação das eleições livres. Dai a sua decisão de se levantar contra quaisquer medidas destinadas a comprometer a. nQrmalidade constitucional do pais,
3 - Os t·;abalhadores de imprenS2 encaram com apreensão o futuro da previdencia social, caso perdurem as atuais condições de atrazo
. do pagamento da divida da União. de gesto inadequada das instituições e 'de não entendimento das necessidades do~ ;,segurados. Em, comequencia, reclamam o pagamento da di vida federal, a escolha pelos segurados dos dirigentes previdenciarios e ampliação do plano de assistencia, inclusive com a criação do sefJU'~o doença e desemprego;
• 4 - Os trabalhadores de im-
prensa saudam o I Cong.Tesso Mundial de Entidades de Imprensa, COm manifestaçãl) de unidade da imprensa de todos os paises do mundo e oportunidade para o debate fraternal tle meditar que ajudem a consolidar a imp~ensa com instituição de harmonia e progresso lIniversais, contribuindo para a criação de um clima de compreensão e amizade entre es povos. Saudam, tambem, o VI Congreso Nacional de Jo.Tnalistas a se realizar em Minas Gerais, em 1955, certos de que constituirá mais um élo na cadeia de unidade que está sendo forjada para maior proveito do jornalismo e da radiofusão em nosso país.
São Paulo 12 de setembro de 1954, ano do IV Centenario da F'undação de São Paulo. ass) J~ão Antonio Mesplé, Ma
rIO Cordeiro, chefe da delegação do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal: Oscar Sabino Junior Cid Rebello Horta, chef~ da delegação mineira' Luis BeItrão, chefe da de~ legação de Pernambuco, Cicero Soares, chefe da de: legação do Rio Grande do Sul; Diogo Costa, chefe da delegação do Pará; Mario Jorge Couto Lopes, chefe da delegação do Amazonas; Stenio Azevedo, chefe da delegação do Ceará; Irineu Strenger, chefe da delegação paulista; Sylvio Fonseca, chefe da delegação do Sindicato dOs Jornalistas do Estado do Rio; Laerzio Campelli, chefe da delegação do Paraná.
o OI ;l' OI
Página 4 - IMPRENSA PAULISTA
NO ESTADO DE S. PAULO
Adaman tini'. Alvares Machado Andra:\ina Araraquara Assis Bariri Bauru Bilac Birigui Brás (urbana) Brauna Cafelandia Campinas Candido Mola Cosmorama Dracena Duartina Fcrnandopolis Florida Paulista Galia Garça Getulina Guaratã Ibirarema Irapuru Jaú Junqueiropolis Lapa (urbana) Lins Lucelia Marilia Martinopolis Mercado (urbana) Mirandopolis Osvaldo Cruz Ourinhos Pacaembu Parapuã Pcderneiras Penapolis Pinheiros (urbana) Piraju Pirajui Pompéia Presidenté Alves Presidenle Bernardes Presidente Prudente Presidente Venceslau Promissão Rancharia Regenté Feijó Ribeirão Preto Sta. Cruz do Rio Pardo Santo Anastacio Santos São José do Rio Preto São Manoel Tupã Tupi Paulista Valparaiso Vera Cruz Votuporanga
NO ESTADO DO PARANA'
Apucarana Arapongas Assai Bandeirantes Cambará Cambé Cornelio Procopio Curitiba Jandaia do Sul Londrina Mandaguari Marialva Maringá Paranaguá Paranavai Rolandia Santa Amelia Sertanopolis
NO DISTRITO FEDERAL
Centro Madureira
NO ESTADO DE GROSSO
Campo Grande
MATO
NO ESTADO DE MINAS GERAIS
Belo Horizonte Juiz de Fora
NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Campos
BANCO BRASILEI O DE DESCONTOS, S.A. -,
SEDE _ Rua Alvares Penteado, 164 a 180 e Rua 15 de Novémbro, 233 - SÃO PAULO CAPITAL E RESERVAS . ....... . .......... Cr$ 256.000.000.00
____ oX 0-__ _
B.1LA.SCETE EM .11 DE AGOSTO DE 195j. COMPREENDENDO _-tS 0PER.t('OES DA. M_-tTRIZ E DAS .IGEXCL1S JIARGINAD_-tS
____ oX o---~
CONSELHO C O NSULTIVO Ce\. Albino Alves da Cruz Sobrinho Antonio Sampaio FC'rraz Ataliba J. Pomp!'o do Amaral Dr. Camilo Gavião de Souza NeVl's Cesar de Almeida
Francisco de Paula Leite Sobrinho Henrique Sehiefferdécker Cel. João Pedro de Carvalho Junior Luiz Duarte Silva Luiz d!' Souza Leão
Ola\'o A. F"rraz Oswaldo P01'cirD c! nanos Dr. Pedro Delamare São P<J.ulo Raul Al'l'ud~
Vicente Fi:licio I rimo
A.TIVO PASSIVO
A _ DISPONIVEL
CAIX.1 :
Cr$
Em moeda Corr!'nte .. .. .. . .. .. .. Em Deposito no Banco do Brasil S. A. . Em Deposito à Ordem da Superintenden-
cia da Moeda c do Credito _ DecretoLei, 7.293 . . .. .. ..
Em Outras Especies .
B _ REALIZA VEL
Letras do Tesouro Nacional Emprestimos em Con-
tas Correntes .. Titulos Descontados Agencias no País .. Corresponden-
tes no País .. . . .. Corresponden
tes no Exterior .. .. O u t r o s valores em
Moeda Estrangeira . Em Deposito à Ordem
da Superintendencia da Moeda e do Credito, refernte ao Decreto-Lei,- 24.038 .:-
Outros Creditos .. .. .
692.069.369,50 2.111.304.399,80
857.960.79QOO
16.641.248,40
8.919.771,30
9.683.490,30
3.673.457,10 178.312,10
Imoveis .. ,. ,. .. .. .. .. .. .. .. ,. TITULOS E VALORES MOBILIARIOS: Apolices e Obrigações Federais, inclusive as do valor nominal de Cr$ ....
47.201.800,00 depositadas no Banco do Brasil, S. A., à ordem da SUMOC. Cr$ 1. 328.000,00 na Delegacia Fiscal, conforme Decreto-Lei. 9.602, Cr$ 115,000,00 em caução à ordem do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancarios e Cr$ 2.362.000,00 em caução à ordem da Recebedoria do Distrito Federal -Minlsterio da Fazenda ,. ..
Ações e Debentures .. .. ,. ,. ,. .,
C _ IMOBILIZADO
Edifícios de uso do Banco .. ,.
Moveis e Utensilios ., Material de Expediente Instalações .. .. .. ,.
116.631.424,40 16 . 868 .956,30
6.945.728,20 9.821.754,10
D _ RESULTADOS PENDENTES
Juros e Descontos .. ,. Impostos ........ ,. Despesas Gerais e Ou-
~ras Contas .. .. ..
5.076.167,90 2 ,581.062,20
33.119.299,10
E _ CONTAS DE COMPENSAÇÃO
Cr$
162.099.283,50 254.463.967,10
63.760.226,10 950.737.00
--------
1.449.000,00
• 3.700.430 .838,50
83.309.418,40
39.340.987,00 26.934.200,90
•
Cr$
F _ NÃO EXIGIVEL
Capital .. ....... . Fundo de> Rt'sen:a Legal Outras Reservas .. ..
G - EXIGIVEL
CrS
481.274.213,70 DEPOSITaS
A ui8ta e a ClI1·to Pra~o
De Poderes Publicos . De Autarquias .. .. . Em C, C. Sem Limites Em C/C. Limitadas Em C/C. Popularçs ' .. Em C/C. Sem Juros .. Em C,C, de Aviso .. . Outros Depositos ., A PRAZO: De Poderes Publicos De Autarquias .... DE DIVERSOS: A Prazo ,Fixo .. .. De Aviso Pr"evio · .. • ..
28.882.019,30 3.475.937,60
1.543.279.803,10 754.943.870,30 282.484.943.10
1. 871. 778,70 7.757.543,90
52,751. 630.40
2.500.000,00
381.734.367,40 26 . 938 . 399 30
OUTRAS RESPONSABILIDADES:
Obrigações Diversas . Agencias no País ,. .. Corresponden-
tes no País .. . ... Corresponden
tes no Exterior .. .. Ordens de Pagamento e
Outros Creditos ..
134.966.830,20 801.432.209,10
41.779.656,10
7.372.956,20
94.014.124,00 20,229.10
3.851. 464,444,80
Dividendos a Pagar . Depositos referentes à
Cobrança no Exterior, conforme Decreto-Lei, 24.038 .. .. .. 3.185.251,80
H _ RESULTADOS PENDENTES
Contas de Rellultados .. .. .. .. .. ..
150.267.863,00 I _ CONTAS DE COMPENSAÇÃO
~o . 776 . 529,20
Depositantes de Valores em Garantia e em Custodia .. .. .. ., ..
DEPOSITANTES DE TITULOS EM
COBRANÇA:
Do País .. " Do Exterior ..
709.750.579,60 9.754.640,40
Cr$
175.000.000,00 20.000.000.00 61 000.000.00
3.086.620.293.40
1 .082.771.256,50
736 .193 .055,00
719.505.220,00
Cr$
256 000.000,00
4.169.391. 549,9{
98.391. 500,80
Valor.:s em Garantia .. ., .. .. .. Valores em Custodia .. ., ,. ., .. Titulos a Receber de Conta Alheia ", Outras Contas ., .. .. .. .. .. ..
709.063 .627,00 27.129. 42~,00
71\!. 505.220,00 178.313.595,60 1. 634. 011. 870,60
Outras Contas ,. ,. .. ., ,. ., .. ., .. 178 .313.595,60 1,634,011.870,60
------- ------------TOTAL ...... ,. Cr$ 6 .157 . 794.921,30 TOTAL .. Cr$ 6 .157 . 794 , 921,30
------------~---
a) _ D1'. J. Cunha Junio,' _ Diretor Presidente a) _ Donato F7'ancisco Sassi _ Diretor Gerente São Paulo, 11 de setembro de 1954
a) _ Galdino Alfredo de Aln~eida JuniOr _ Diretor Vice-Presidente
a) _ A mador Ag1~iar _ Diretor Supérintendente
a) Lt~iz Silvei7'a _ Diretor Adjunto
a) _ Laudo Natél _ Diretor Adjunto
a) _ Ma1'io Vissotto _ Con tador Geral
(C. R. C. SP. 19.053)
•
APRESENTAÇÃO Faúa realmente falta um vei
culo informativo, educacional, associativo à API. Desde há muito que vínhamos pensando em concretizar a vontade de proporcionarmos, a todos os jornalistas, tanto associados do API como OS de todas as associações, nacionais e estrangeiras, um vínCtLO de am:sade, um porta voz que viesse estreitar, mais e mais, eS3a união necesaria à imensa classe dos que mourejam nas redações, dando o melhor de, si proprios, em benef:cio exclusIvo da coletividade, esquecendo-se, sempre,
Hoje, finalmente, resolvidos muitos problemas de ordem material, podemos apresentar o jornal da API que, além de informativo, traz em seu bojo mater'a de imediato interesse, - Um orgão de classe, equidis
tante da politica de partidos, é um jornal que pode realmente servir essa classe, Condensando em suas colunas os aspectos que mais nos dizem respeito, transforma-se em arauto das causas que todos os jornalistas desejam defender ou dizer,
Jornal destinado a manter mais estreita a união espiritual entre OS homens da imprensa, deverá corresponder totalmente à espectativa pois que suas páginas, suas colunas, pertencem a todos OS
associados da API, a todos os jornalistas do Brasil , a, todos ,os colegas no quadrante InternacIOnal,
Estabelecendo-se franco e leal intercambio com todas as associações de classe, g~lga-se mais um degrau Que, quiçá, num proximo amanhã, resulte em facilidade para mais outros serem galgados, em beneficio exclusivo ~a imensa Familia jornalística, tao desunida e tão unida ao mesmo temoo!
Oxalá sejam, os esforços da A!'<ociacão Paulista de Imprensa. perfeitamente compreendidos, Receberemos, com prazer, a colaboraçi'o dos nossos colegas aos quais destinamos esta folha,
SENHOR SECRETARIO! Senhor SecTetaTio da Segu
?'ança PúbUca, Bom dia! Vosséncia, que mandou publiCa?' em largas manchetes a ?'esolução de policia?' a cidade com cavala?'ia e infantaria, colocandose à testa dessa inovação, teve o mé?'ito de faze?' com que a vadiagem de São Paulo, lendo o anunciado, sumisse como po)' encantamento, apenas durante certo periodo de tempo, avisada, como o foi, pelo vasto notíciaTio, Sumiram os malandros da peTife?'ia, mas peTmaneceram os do centro que são, digase sem rebuços, a vergonha da nossa urbe!
Vejamos, sr, SecretaTio, por exemplo, um centTo de vadiagem e vagabundagem no Marc o ZeTo da urbe: a rua da G1.6-ria, no trecho que vai do La?'go 7 de Setembro ao Largo São Paulo, Existe, nesse lance, e nessa rua, um clube frequentado exclusivamente pOT gente de c6r, gente que encont?'a tempo para vadiar, exclusiVamente, O que hd. de pior nessa ~asta, é largamente representado todos os dias, ArruaceiTos, ~ebados, rameiras, dando espetd.culos vergonhosos que atingem em cheio todas as famílias residentes ou em transíto por essa arteria e suas adjacencias! Um- botequim, dessa mesma rua, tornou,.se o centro dessa vagabundagem peTigosa, 5laconha é fumada às escanca'as, por homens e mulheres e )S resultados se traduzem nas ,rlgas, conflitos, gritos aluci
nadores de ébrios pela herva maldita, Correrias, improperios
IMPRENSA PAULISTA - Página 3
A influencia da imprensa em diferentes países Curiosio exame de compara~ão, realizado pelol jornalista fra~cês J~cqu~s Kayser - Confrontados 17 diarios (le varias partes. do gl.obo, IDclusl:ve um
de São Paulo - Relevante servi~o prestado ao JornalIsmo mundIal.
o leitor ao manusear seu jornal
pela manhã, deita uma olhada 0 -
pida aos vandes titulas e às foto
grafias, ercorre algumas linhas de
um artigu da primeira aagina e,
saltando varias trechos, se detem,
à~ vezes, no texto que interessa
p a rticularmente, Sua visão do mun
do, dos acontecimentos da vespera,
como das perspectivas do dia se
guinte , aepenéfe do que lhe ofereceu
o jornal e do que encontrou de mais
agraaavel em sua leitura,
Naturalmente, no mesmo dia, ali
tro leitor formará idéia diversa, <lJ
manusear outro jornal, encontrando
narrados sob prismas diferentes, os
mesmos acontecimentos ou talve::
outras noticias, Esta diversidade d,'
opinião não somente se p'rodilz
quando os leitores são de pais~s
diferentes, mas, tambem, quando
pertecem à mesma região geogra
fica, Assim, segundo o orgão que
I~ uma pE'Jsoa está convencida da imi
nencia de uma crise internaciona l.
por examplo, enquanto outros dos
seus celmpatriotas não duvidam da
conservação da paz, No entanto.
ambos podem estar persuadidos de
que possuem uma idéia exata
completa "do que se passa no mun
do", Essa é a força de um orgã o
de imprensa,
·A maneira de distribuir as infor
mações e o conceito que cada jor
nal tem e cultiva daquilo que cons
titui uma "noticia", são de grand~ importancia para determinar a in-
f1uencia que a imprensa
diferentes pais s, " Esta.
exerce em
éomplexo
do mais baixo calão , exibições de nudismo "noi?'" pelas calçadas, até altas hm'as da maclntgada, especialmente aos sabados e domingos! Uma pagina triste, um capitulo ve?'gonhos(} pa?'a São Paulo do IV Centena?'io! Senhon3s absolutos, em dete?'minadas horas, os "colo?'ed", entre os quais 111uitos capoeiras que fazem largas de suas habilidades, gente com in_ contaveis passagem pelo D, I" a.meaçam a integ?'idade fisica rle todos! Quando, teTminad08 os bailes nessa gafiei?'a que devreia seT extinta, os f1'equentadores espalham-se pelas Tuas vizinhas e passa, então, a Tua Alvares Machado, eSCUTa e despoliciada, a ser palco de quad?'os edificantes! Nessa ?'ua es_ tá tambem sita a sede da API, da qual vossência é associado, A frente monumental da Associação Paulista de Imprensa, transforma-se numa latrina e na égide de indecoTosos espetaculos, As portas de aço do predio, ca?'comidas pelos saís das micções, já estão em petição de miséria e va?'ias vezes já foram forçadas, Não podeTia, vossência, mandar um desses piquetes militares, atualmente adidos ao policiamento, fiscalizar a zona que lhe é des_ crita e mandar, investigadores de fib?'a, verificarem a absoluta verdade disto que vai esc?'ito! Não somente vossência podeTá extinguir um gTande f6co de desordens e conflitos, restabelecendo a tranquilidade de todas as famílias da rua da Gl6Tia e adjacencias, como tambem podeTd. dar no ámago de um centro de tTaficantes de maconha!
problema foi estudado, recentemen,
te, por um vulto do jornalismo
francês, Jacques Kayscr, em umd
obra há pouco divulgada sob o
titulo de "Uma semana no mundo ",
O autor, que representou o seu
governo nas reuniões internacionais
sobre a liberdade de informações,
empreendeu um exame comparativ,)
em 17 diarios publicados em igual
numero de paises, durante o periodo
de uma semana, do dia 5 a 11 de
março de 1951. Essa semana mode
lo, escolhida cuidadosamente reve
lou-se como "sui gene ris", pois não
foi assinalado por nenhum golp ,~
teatral de retumbancia internacionai ;
porém, a variedade dos aconteci
mentos importantes ocorridos nes-
G,' periodo, em todos
tes, re flete fielmente
de neGsa época,
os continen-
a fisionomia
OS JORNAIS ESCOLHIDOS
O jornalista Kayser analisou o conteudo dos sesuintes jornais, em
sua maioria
se publicam
"Borba" , de
d :arios matutinos, que
com grandes tiragem :
Belgrado; "The Time
of India", de Bombaim e Nova
Delhi; "La Nacion", de Buenos
Aires; "AI Misri ", do Cairo; "H'!r
riet", de Estambul;, "Ran ' Daily , «Mail , de JoaQesburgo; , «Daily Ex-
press", de Londres; "La Prensa" ,
da Cidade do Mexico" , "I! Nuovo
Corriere
«Pravda "
deIla Sera" , de
de Moscou;
Milão;
«Daily
News '>' de New Y ork; «Le Parisien Liberé", de Paris; "Rude Pravo" ,
de Praga; "O Estado d~ São Pau
lo , de São Paulo; «T~ Kung ,Fac»,
de Shangai; "Dagens Nyheter" , d~
Estocolmo e "Daily Telegraph ' .
de Sidney,
Quais são as analogias existen
tes entre estes diarios e qual deles
consagra maior espaço às inform _,
ções internacionais, às noticias do
interior aos esportes e aos varios
acontecimentos que prendem a aten
ção do publico e às informações cuL
turais? Durante a semana examinada,
quase todos os jornais mencionados
deram preferencia às noticias do interior sobre as informações es
trangeiras, Dos 17 jornais escolhi
dos, apenas 6 consagraram mais
de 15% do seu espaço aoo aconte
cimentos internacionais, enquanto
14 deles concederam mais atenção
aos fatos diversos e aos esportes,
do que à educação, à dencia e á
cultura,
o estudo minucioso revela, tam
as diferenças notaveis do es-bem,
paço que os 17 diarios consagram
às diversas categorias de informa
ções cujas proporções são as seguin
tes: de 2 a 30% para as noticias
MO
Philip SOLJAK do estrangeiro; de 4 a 55% para
as informações do interior; de 2 a 19% para a educação, a cienci.!
e a cultura; de 1 a 28<.70 aos espor
tes e à cronica e de 1 a 32'70 para ,"
informações economicas, financeiras
e sociais,
Os diarios que possuem maior
numero de paginas, são igualmente
os que concedem maior espaço a
publicidade, Cinco dos 17 diarios
examinados, consasram à propa
ganda de 50% a 68% da tota:idade
de; espaço destinado à impressão:
7 deles têm de 30 a 40% de anun
cios e 5, menos de 25%,
TRES ACONTECIMENTOS
Como apresentam eles as noticias
importantes? • Para responder a es
ta pergunta, Kayser examina espe
cialmente a apresentação de três
acontecimentos notaveis, ocorridos
no mesmo dia - 7 e 8 de março
de 1951 - o assassina to do gene
ral Razmarra, presidente do C on
selho do Iran, a declaração do g<'
neral Mac Arthur, chefe das forças
das Nações Unidas, sobre a situa
ção militar com as perspectivas fu
turas na Coréia, e. a proppsição
formul ada pela União Sovietica
para o Tratado de Paz com a
Austria figurar na ordem do dia da
Conferencia das qua tro potencias,
no caso de inscrever-se o problema
de Trieste,
A nenhuma
prioridade deu
dessas
em 8 noticias se
dos diari03
4
ç
SENHOR PREFEITO! Vossência, que em 22 de ma?'
ço teve a sUTpreza de se ve?' suf?'agado pOl' enonne maioTía, tontando-se o .qoveTnador da maio?' met?'opole do BTasil, é homem que atende a todas as ?'eclamações que lhe são veiculadas, confoTrne promessa fOl'mal feita publicamente, Temos, hoje, um reclamo a lhe explana?', T?'ata-se do seguinte: quando da TefoTrna geTaZ nos se?'viços de tTanspoTtes r.oletivos, seja g?'aças aos 1 ni_ bus novos, seja gTaças aos ca?'_
?'OS TecupeTados, todos pensa?'am que no luga?' de se forma?'em filas à ' espera dos coletivos, passassem, estes, a espeTaT passa.Qeiros, Realmente, seja dito a bem da verdade, linhas há onde a comodidade do tTanspoTte é um fato e o figado do municipe não mais acumula pedTas na vesícula devido às desfibrantes espeTas, Mas, em compensação, em outras linhas as coisas peTmanecem comQ estavam ou pioraTam sensivelmente, Vamos citaT a linha "hTadiação", essa que ci?'cula do centTo paTa o meTcado e vi-
o A Associação dos Reporteres Fotograficos de Minas Gerais
congratula-se com a Comissão Organizadora da 11 Conferencia Nacional de Jornalistas, com a Comissão Permanente do V Congresso Nacional de Jornalistas e com a Federação Nacional de Jornalistas pela brilhlllllte organização da Conferencia, bem como pela fidalguia com que foram tratados os delegados, augurando votos para continuidade da união da clasSe, agradecendo à Associação Paulista de Imprensa a sua contribuição ao referido certame ,
São Paulo, sala das sessões em 12-9-1954 (a) Arlindo Maciel Pereira
examinados, Eles preferiram publi
car na primeira pagina as noticias
de cara ter interno e telegramas da
Coréa, Para 7 deI> demais o as
s<"3sinato do general Razmarra Ibi o
acontecimento mais importante, en
quanto os outros 2 deram mais
importancia ao prob:ema de Tries
te , A declaração do general M a c
Arthur foi publicada integralmente
somente em um dos 17 dia rios ,
Outros 12 jornais fizeram referen
cias a essa declaração, porém 03
extratos publicados - afirma Kays~r
- variam tanto "que é impossível
determinar a ordem em que o gen.!
ral formulou seus di ferentes a r
gumentos , , ,
As noticias internas são sempre
de cara ter mais completo do que
as vindas do exterior, verificando
se que muitas delas provém de cor
respondentes particulares, que Ih<'S
dão um cunho proprio, enquanto
as informações do estrangeiro são
uniformes entre as diversas agen
cias, Como nem todos os jornais
dispõem de correspondentes pro
prios, os acontecimentos importantes
correm o risco de ser apresentados
de maneira inadequada, Quando dos
fatos apontados, o assassinato do
general Razmarra e as ocorrencias
politicas de Marrocos, verificados
nessa semana, somente dois deles
dispunham de correspondentes pro
prios nos respectivos lugares dos
acontecimentos,
Com esse metodo de ana:ise com
,parativa , o jornalista francês prestou
relevante serviço à imprensa mun-, di \, demonstrando em sua obrd
os diferentes sistemas de apresen
tação jornalistica empregados em
diversos pa ises pelos 17 dia rios
examinados e comparados entre si ,
desde a maneira como destacam as
noticias até ao espaço que a elas ded'icam,
ce ve?'sa, 111 edois atTavessando Zona
sentidos, altamente
tTansitada, Poucos Ca?'TOS, com as vezes intervalos de Q U ARENTA MINUTOS, contadinhos no Telogio e, paTa at?'apalha?' mais e ma\s, as "boTbole tas" colocadas no intel'ior dos nibus, verdadeiras portei_ )'as at?'avancadoTas, pOT onde passa o," gado humano, ex p?'emendo-se de fm'ma incrível , i111eTso nUln genuino vexame que nem sique?' em Tombuct1' sel'ia dado de Vel'! Quem teve a cloloTosc 1déia de situaT, n1~m espaço restTito, angusto e angustiante, essas bOTboletas que fazem falta no Pacaembú, deveria me?'ece?' a medalha de b1tTI'ice! Não se deve, S?', go'lJe?'nado?' da Capital, açoitar o grande público com medidas antipáticas, dTásticas, contTaproducentes, ridiculas até, Assim como não se deve jaze?' permanece?', endoidecendo-os de raiva impotente, os munícipes que aguarrJ,am a chegada de um "4" ou U11t "8", saLtitando sobTe uma ou outra perna, du)'ante quasi trés quaTtOS de hOTa! Si as passagens fOTam majoradas paTa melhoramentos, os clientes das linhas " Irradiação", são os lesados! Em primeiTo luga?' devem desaparecer as tristes porteiras circulantes, que depõem contra o dec6ro de uma cidade ultracivilizada, Si os bilheteiros não merecem confiança por parte dos maiorais da CMTC, que se coloquem fiscais, como nas demais linhas, Em segundo lugar, aumentem-se os carTOS a fim de que o "eu pago" (que é
o publico), goze dos direitos que lhes cabe!
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o OI ; . OI
Página 2 - IMPRENSA PAULISTA
.......... - """
Propriedade da Associacão Paulista de Imprensa
Rua Alvares Macha do, 22 Tel. 32-4004
1.0 CONGRESSO MUNDIAL DE ENTIDADES DE IMPRENSA
..
Caixa Postal 8 . 144 São Paulo - Brasil
* Diretor-Responsavel WILLY AURELI
* "IMPRENSA P A ULIST A' é remetida a todos os asso-
ciados da API, a todas as associações jornalisticas do Brasil, das Américas, da Europa, da Ásia, da África e da Austrália, com as
quais m antem intercam bio. "' ....................... - .... _ ..... _ .. ...
o LeI Congreso M undial de Entidades de Imprensa realizar-se-á em São Paulo, Brasil, de 6 a 13 de novembro de 1954. Seu objetivo princiPal é reunir jornalistas de todos C'3 paises, I('presentando as diversas categorias da imp rensa mundial, atrav'~s das respect. "as emidadco3, a fim de estudár -;oll!~ões para os p roblemas que cOmpÕCi!l o temário aqui publicado e cujos itens atendem aos interesses daqueles que dL~envolvem sua atividade profiss ana l em organizaçõe(; jornalísticas.
Por dutro lado, ésse empreendimento é um ~onvite que o Brasil, por interme::lio da Associação Paulista de Imprensa, faz a todos os paises do mundo para que enviem
Instruções para ingresso no quadro
-. 'social da A. Po I. DIRETOS - Pública forma do registro em cartório do jO:'nal ou
ou periód:co. ou então 5 ou 6 números da publicação, de modo a comprovar tempo de ativIdade nunca inferior a 1 ano. O nome do candidato deve figurar no cabeçalho da publicação, com a dc',ignação do cargo que ocupa.
COLABORADOR.CRONIST A c NOTICIARIST A Atestado fir-mado pelo Diretor da publicação, no qual se declare a f"ne50 que o:,'l'ce e tempo de atividad~. nunca inferior a 2 anos. Dois ou três exemplares da publicação. de cada ano. con· tendo colaborações do' candidato. de modo a compro\'ar. no minimo dois anos de atividade.
Redator, Revisor. Reportter, R porter Fotográfico, Agente. Correspondente. Diretor de sucursal Fuocionãrio de AOdministração Jorna- , Iística - Atestado firmado pelo Diretor da publicação, indicando a
função que exerce, tempo de atividade, nunca inferior a 1 ano e se percebe ou não remuneração. Juntar Ull1 e"empIar do último número da publicação.
Disponibilidade - Documentos hábeis para prova de atividade jornalística, pelo tempo de 5 anos, consecutivos ou não.
Registro de jornais ou periódicos em cartório - Categoria «D Atestado de antece,den es ou folha corrida expedida por autoridades polici;>is. Pagamento antecipado de Cr$ 285,DO r (duzentos e oitenta €' cinco "êruzeiros)":'
OBSERVAÇõES
o candidato deverá juntar 4: federal e Cr$ 1,50 de Educação trazendo a firma reconhecida em sócio da A.P.I.
ASSElIIBLÉI,1 ORDINARL1
fotografias 3x4:, serar com Cr$ 1. TO e Saúde, todos os atestados acima. Tabelião, caso o atestaote não seja
da .tssociaçüo Paldista de I JIljJ1'enSfl, em 27 (/e março de 1951. Aspecto (( pllllli {/ li o no
g1'ande auditol'io
R E G A Entre o~tras a A.P.I. proporciona
a seus associados, jornalistas profissionais, devidamente registr ... dos no minbterio do trabalho industria e comercio:
1.0 - Passagem por estradas de ferro, com descon tos de 50% -Art. 7,0, letra «(C». do Capítulo II do D ecreto F ederal n. 3.590. de 11 de janeiro de 1939.
2.0 - Passagem por via aérea, com 50% de desconto - Art. 8.0 da Lei n. 1.1 81, de 17 de agosto de 1950.
3.0 - Idenção de cisa - Art. 27. do Ato das Disposições Transi-
da .4 .. P. I.
L I A S torias da Constituição da Republica.
4.0 - Isenção de impostos pred'al - Leis Municipal n. 3.766, de 9 de junho de 194:9, dando nova redação à Lei 11, 3.741, de 17 de janeiro de 1949.
5.0 - Descontos nos hoteis das estancias, estações clima tÍCas, estações de banho, etc,
6.0 tario,
- Serviços medicoS' a preços reduzidos.
e õen-
7.0 - Assis t~ncia juridica gratuita, para casos de imprensa.
8.0 - Hospedagem no «Retiro do Jornalista», no Guarujá.
SINTESE DEMONSTRATIVA DO GRANDE CONCLAVE INTERNACIONAL - TEMÃRIO E QUADRO DEMONSTRATIVO
AMISADE PROVEITOSA
representantes a São Paulo. como delegados de suas legitimas entidadt'J Jornalisticas, a fim de conhecercm o ciclópico desenvolvimento da cidadc «que mais cresce no mundo . Senao um empreendimento de c"rater mundial, os Paises que a êle aderi rem, deverão represen tarse por delegações nacionais de cada uma das seguin tes categorias: jornalistas profis'3iona:s (empregados); editol es de jornais e revistas (empregadores) e organizações mistas que reunem diversos setores da lInprensa). O cri teria de representação e igual para to:!03 os paises, inclusive para o Brasil, que apenas terá sua delegação. acrescda da entidade promotora e responsável pelo certame, sendo o direito d(' VOto, nas deliberações do Cc.'ilgresso, cxercidq individualmente.
No decurso de seus trabalhos, ou fora ceIe. em seu nome, não 'icrão perm'tidas manifestaçõe:; que envolvam, direta ou inclfrctamente. questões po!tticas c.'u religios,,~.
PARTICIPAÇÃO
A part cipação ao 1.6 Congl:esso Mundial de Entidades de Imprensa cs ' á condIcionada, I igoros3mente. ao cstatuito no Regulamento Geral. A representação é direta. O delegado invc·.;t'do des as prerrooativas C:eve proceder da sede de sua 01'
ganicação. , A's despesas decorrentes de perma
nuxia GO\ delega c.'.i. em S50 Paulc:, durante e a realização do Conaresso, correrão por conta dc fundos especiaiS, pÕ.ra êsse hm, poto:' á dispos'ção da Com"isão Organizadora. As entidades aderentes terãd a seu cargo o custeio de transporte de seu repre entante, de VIn
da a São Paulo ; retorno ao pais ,"Ie ~')l'igen'
congre1 sista de\erá apresentarse devidamente credenciado pela organização que representar, observande <!r; exigencias regulamentares, a fim de que sua presença em nOsso país ~eJa consicerada ofi<-ial.
TRABALHOS
As entidades deverão encam nhar " Comissão Executi\'a do 1.0 Conql'esso Mund'al d(' Entida::es de Imprensa, até o d'a 30 de s~tl'mbro ck 1954. os trahalhe. que qUI:eem apresentar. \'ersandC' quaisquer dos c s' untos enquadrados no Temano e que são de tr<'.s espeC'es: Teses. Es tudos técnicc<; (' historicos l' Indicações. Duas susões solenes s('rão rCilltzildas nesta CaPital, a de "hertura e il dt' encerramento do Congres"o. As plenarias realizar se 50 em cidades di ;I.'rent 's de ilcõrdo eom (1 nroqrama de \ 'sitas.
ORGANIZAÇÃO F DIREÇÃO A Associaçãcl Paul's'a de Tmpren
sa é a entidad,~ promotora do 1.0 Conqresso Mundial de Entidades de Imprensa. patrocinado p('la Comi';s"o do IV CentcnariCl da Cidade d(' S,10 Paulo. <:ua e,'trutura~.-o foi confIada a uma comissão ol'ganJ.~a d,)ra. composta de -1 (quiltro I dire torp, c 3 (trés) conselhelrc«; da A.P,I, autônoma em suas dcltheraçõt.>s (' responsa\'el pela sua 01'Ç!anização e direção. A Comissão Execut va compõe-se de 3 (três) membros: presidente. secretario (' tesourelrr'. todos iI1t'Grantcs Cil Comi~50 Organizadora. Cabe-lhe, como atribu'ção, regulamentar, executar (' supervisionar todos os trabalhos que fazem parte do I.c' Congresso Mundial de Entidades de Imprensa.
Com as atribuições que lhe foram conferidas pelo Regulamento Geral, fazem parte, ainda, da estruturação do certame, as seguintes comi'3sões (speciais: Orientadora; do T emá ric'; de D elegações: SOCial; de D ocumentação e de D ivulgação.
INFORMAÇÕES GERAIS Para o 1.0 Congresso M undial
dE' Entidades de Imprensa são considerados oficiais os seguintes idiomas: P o rtugué." espanhol, lrancés e inglê(;.
A fim de possibilitar ma or contac.to com as delegaçoes estra ngeI ras, fo ram criado~ comi,ês co,onais, COl respon::entes aos paises partIcipantes do Congres o e integrado.; por eiementos das respectivas colonias, radicadils em São Paulo, com atribuições l.gadas às da C omissão de Delegações. A Cetnissão Executiva fac ili tará ao,; senhores congressistas as necessidades de cambio, correspondencia, visitas, informaçõe t e assuntos consulares. Por via . diplomatica, d reta e particular. todc.~ os pais('s do mundo toram cientificados da realização do certame jornalistico, sendo, ainda, instadC'3, por interr.H'dio de seus rcpresentantes junte.' ao governo brasiiciro, a aux liar suas respectivas deiegações.
A Comissão Organizadora do 1.0 Congru;so Mundial de Entidades de Imprensa. através do setor de proPaganda e divulgaçãe'. í'ornecerá aos jornalistas e trangeiros um conJunto de element.)s informativos, de todos os setores das ativ'dades ece'nõlnic(Ís, proh,sional e cultural de São Pilulo' e do Brasil, habi\:tando· os cc.'m dados oficiais, a um conhecimento mais perfeito e direto do progrefiso da qação brasileira.
• TBMA.RIO
I - DOS PROBLEMAS Do\. IMPRENSA
I - LIBERDADE DE. IMPRENSA
2
j
a) LegíslaÇ'ào; h) Orgflnsmbs oficia' s d~
cC':1troie: c) Dire to de informação. ETI A \ OI NALlSTICA
Fidelidade e ele' ação: a) b) c.)
Sensacionalismo' M:',SdO ed Icacior.al (' cultural.
ELEMENTOS r ~~ . PRCDLiÇ,t, o a I Jt '<l:'cJ' ~I;I' n cs e ma
tê nas priJnas:
I I
MeicC' de inforn'aç3c, L
transpC';-'ps: Ao,'rfei~oilmen tos nlco"
I! - DA \. TIVIDADE PROFISSIONAL
CONCEITlIACAO DA PRO F!SSÃO
a' h)
l'
do C""-c c o jOrIlalt ,t'co
De[in'çll' I~OS setC'res (' -~ ~ o ~ 15oC' ele 2t'ldC.:lO·
T'hrmas ,j(' dica pro· r., '-)I'~l
DIRFITOS J~ REIVINDICA ÇÕES
f' •
3
a) - S alár ios prof issietnal e dema is formas de r emu-ne ração;
b) C o ndições de trabalho; C) - LeiS ae amparo e previ
dencia. O BRIG A ÇOES E D EVER E S a - DignifIcação da profis
são; b) -- Àp r moram ente.- profis-
sional e cu ltural; c) - C ooperação associativa.
III - ORGANfZAÇÂO ASSOCl A TIV A
- D E FINIÇÃO DO MOVI-M E NTO a) Jornalistas profissionaios
(empregados) ; Editores de jarnals e revist.)~ (empregadores);
c) - Agru pamen tos mistos (todos os setores de imprer.'3a) .
2 - ORGAN IZAÇÃO E INTERCAMBIO MUNDIAL a) Enquadramento gerai
de en-
bl
C)
numa entidade lace; Credenc'al internacional de prClfissão; As~stencia aos jornaliStas em transito; Permutas de regalIas associativas (convenios).
IV-DOS PROBLEM AS GERAIS
~ L
3 4
Finalidades das escolas de jOrnalismo; Imprensa, rádio e televisão; Acesso às í'.:lIltes informativas; Isenções, franquias e facilidadC'3. PROGRAMA-SINTESE
SESSõES Preparator'a; Solene, de abertura; Orc!inaria~, de trabalhos; Solene, de encerramento.
. VISITAS A entidades publ cas e parti cula-
re5: A jornaIs e estações de radio e
tel~\'isão:
A pO:1:cs pitorescos da Cidade; A centros agricolas e indu"itriais; A rstanc;as balnearias e hidroc\i-
máticas: A cidades e re'dovlas pr:nc'pais.
REUNIÕES CUL TURAIS: palestras e confe
l'('ncia~ em organizações cuiturais e c'entificas e ~m centros univemitarios:
SOCIAIS: recepções e ESPORTIVAS: provas
nanl'l11 aos conqressistas.
banquetes; em home-
Toda correspc'ndencia deve ser enviada !'lara' Lo CONGRESSO MUNDIAL DE ENTIDADES DE IMPRENSA Caixa Postal, 8144: Rua Alvares
Machado 22 - 3.0 andar C;Ã0 PAUf O - BRASIL
L UIZ ROBE RTO V IDIGA L . P residente da F ecleraçrio do Comél'cio do E s t ado ele São P aulo. em visita d. A ssocia ção P aulista de I mp1'ensa onde foi l e'L'a r a sua p l'eciosa adesã,o ao
Congl 'esso M 1mdi al ele Ent ida des ele Imp1'en sa
•
I ORGÁO DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE IMPRENSA I ...................... ~ ....... -- ... 4~ •• ~ ... """...... "",,,,,, ............... ""'""""""."............. _ .... .. ........ ,. .............. " .. """",~ .. """","", " .. ti: ........... "' ......... ~ •• ~" .. " ..... "" ~
ANO I • SÃO PAULO, SETEMBRO DE 1954 • N.' 1
ANO DO IV CENTENÁRIO DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO BRAsa ............... .. ", .. .. ..... ....... ,.. , _ ... , ........ V," .......... "'..,. .... , ........................... "' ................. ~~_ ........................... ...,._ ............... "". ~_ ........ ~ .. ... , ..~"'''' ... ' ''''''''''''" ... ~
AOS JORHALIST AS
DO . BRASIL
o 1.0 CongrE'sso Mundial de Entidades de bnprensa., promovido pela Associ~ Paulista de Imprensa, nao mais lhe pertence. Deviitamente organizado, resta sOmente ua execução. Portanto, daqui por diante é um empreendimento d«} Brasil. Seremos, apenas, meros colaborad«}res de uma ,jornada. dignificl>llte para o jornah& mo brasileiro, sóbre a q',lal, não resta dúvida alguma, opinarão, depois, em face de seus resultados, confrades e colegas que aqui virão representando a imprensa de todos os países do mlmdo.
Ê, pois, nosso dever, diante da grandiosidade do empreendimento e dos reflexos que terá na elevação do eonceito de nosso país no exterior, contribuir para o seu completo êxito, por todos os meios ao nosso alcance, inclusive pelo esquecimento, ainda que momentâneo, de idéias e princípios que se não coadunam com a estrutura.ção técnica e profissional do certame jornalistico.
Preparemo-nos, portanto, para receber os que integram a grande família jornalística, vindos de todos os continentes, e façamo-los sentir, na. largueza de nossa hospítalidade, que o Brasil é a grande nação irmã, de braços abertos para todos os países, acenando-lhes como num cõnvite à colaboração reciproca, leal e sincera, em pról dos legitlmos ideais dem«}Crátjcos.
A nós, homens de imprensa, do rádio e da televisão, forjadores dos élos que unem os povos, cabe essa patriótica t.'lrefa.
A COMISSÃO EXJ<:CU'IlVA
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" ~ OBSERVAÇÕES
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