de vino ac vineas – viticultura romana no vale do douro
TRANSCRIPT
De vino ac vineas – viticultura romana no Vale do Douro
Pedro Pereira
Abstract
No século Iº a.C., Estrabão escreve uma das primeiras obras conhecidas, a Geografia,
em que a Lusitânia é referida. No primeiro parágrafo do terceiro capítulo do terceiro
livro, descreve os povos do Norte da Lusitânia enquanto consumidores de zithos, um
tipo de cerveja, “(...) mas são escassos de vinho, e o vinho que teem bebem-no
rapidamente em festas de casamento com seus familiares.”. A Arqueologia, pelo seu
lado, tem vindo a comprovar este mesmo consumo, pelo menos entre elites, na bacia do
Douro pelo menos desde o século IIº a.C.
Todavia, a massificação de consumo e produção de vinho serão fruto do processo de
romanização, empreendido a partir do século I a.C. e que consta da triologia de
produção romana, a passo com as produções cerealífera e oleicola.
A vinicultura romana é desde muito cedo associada ao Douro na historiografia
tradicional do século XIX, mas será apenas em meados do século XX que será
comprovada a sua antiguidade na região, com as escavações do Alto da Fonte do Milho.
Este será um momento fundamental para a história do vinho no Douro e a partir do qual
a Arqueologia do Vinho no Douro nasce.
Palavras chave: vinho; Douro; romanização
Abstract
Strabo, on the Ist century B.C., writes one of the fisrt known works on Lusitania,
Geographia. On the first paragraph of the third chapter of the third book, he describes
the people of Lusitania as drinkers of zithos, a type of beer, “(…) they are short of wine,
and when they have it, they drink it hastily during weddings with their kin.”. On the
other hand, Archaeology has proved this consumption, at least among the elites, around
the Douro basin at least since the IInd century BC.
However, the increase of consumption and production of wine will be a reality only
during the Romanization of the area. Starting mostly around the Ist century BC, it’s part
of the roman production classic trilogy, along with the cereal and olive oil productions.
Early on the traditional XIXth century historiography, roman wine production has been
associated the Douro Valley. Yet, it will only be during the XXth century, that this will
be proven, with the excavation of the Alto da Fonte do Milho. It is an important
moment for the history of wine in the Douro region and it’s when the Archaeology of
Wine is born in the region.
Keywords: wine; Douro; Romanization
Em 1947, Fernando de Russel Cortez chega à estação de caminhos de ferro de Peso da
Régua com uma bolsa do Instituto do Vinho do Porto para realizar uma prospecção
arqueológica no Vale do Douro. Um dos seus objectivos é deveras específico: o de
comprovar a antiguidade do vinho na região. Seguir-se-ão vários anos de escavação no
que virá a ser conhecida como a primeira estação arqueológica de cronologia clássica
com produção de vinho descoberta em território português, o Alto da Fonte do Milho
(Canelas).
Em 2007 realizamos um trabalho de mestrado sobre a produção romana de vinho no
Vale do Douro, no qual abordamos todos os sítios arqueológicos com produção e
vestígios de consumo de vinho durante a época romana. Em seguimento a este trabalho,
estamos a realizar um doutoramento sobre tecnologia e economia vinícola na Lusitânia.
No decurso destes dois trabalhos académicos, realizamos centenas de prospecções,
sondagens, escavações e estudos de materiais e de sítios arqueológicos intrevencionados
anteriormente.
Durante a sistematização do nosso estudo, estabelecemos sete conjuntos de elementos
que se revelam essenciais para compreender o papel que o vinho joga no processo de
aculturação que normalmente chamamos de romanização e na economia regional. Em
primeiro plano, o estudo das estruturas productivas, tanto as estruturas de exploração
agrícola de maiores dimensões, como as villae, tanto como as estruturas menos
imporantes, como os casais rústicos, e as estruturas de produção de elementos de
armazenamento e transporte, normalmente associados ou estabelecidos a curta distância
das estruturas de produção de vinho. Estes três tipos de sitios, muitas vezes
concomitantes, permitem-nos elaborar sobre como, onde e quando é que o vinho era
produzido e, muitas vezes, compreender o seu destino final. Em segundo plano, o
estudo dos elementos utilizados para a plantação e tratamento da vinha, dos elementos
utilizados para a produção de vinho e dos elementos utilizados para o armazenamento e
transporte de vinho, permitem-nos compreender a cadeia operatória de produção neste
período e, em conjunto com elementos variados, relacionados com a vida quotidiana
e/ou de carácter religioso, permitem-nos não só compreender como e quando se
desenvolve a viti-vinicultura no período romano nesta região mas também como é que
esta actividade, com uma matriz cultural tão forte, se implanta e floresce.
Num total de 19 sítios romanos com actividade vinicola comprovada conhecidos na
Lusitânia, seis encontram-se na zona do Vale do Douro. Destes seis, apresentaremos
quatro dos mais representativos e dois outros sítios, a Norte, na Hispania
Tarraconensis, mas ainda na zona do Douro.
O sítio do Alto da Fonte do Milho, o primeiro a ser descoberto ainda na década de 30 do
século passado1, consiste num provável povoado proto-histórico ou castro, assimilado
algures durante o século IIº da nossa Era numa estrutura de exploração rural. Nesse
momento, o ponto mais alto do castro é totalmente transformado e é construída uma
série de estruturas de apoio, típicas de uma villa, aproveitando o terreno acidentado do
Douro enquanto possível. Aqui é estabelecido um lagar e construída uma cella vinaria
de estrutura rectangular, embora durante as primeiras escavações R. Cortez apenas
tenha, aparentemente, identificado o primeiro.
Imagem 1: Lagar do Alto da Fonte do Milho (Pedro Pereira, a partir de F.R. Cortez,
1947).
1 TEIXEIRA, 1939.
O lagar do Alto da Fonte do Milho consistiria numa estrutura simples, de contrapeso
ancorado na parede do edifício (arbol). A viga exercia pressão sobre uma estrutura de
madeira que, por sua vez, faria com que as uvas, que estariam dentro de sacos de fibra
vegetal ou fiscinae, libertassem o seu sumo. A fermentação seria realizada directamente
no interior dos dolia, recipientes cerâmicos de grandes dimensões revestidos com pez,
na cella vinaria.
Imagem 2: Prazo (ACDR de Freixo de Numão).
O sítio do Prazo (Freixo de Numão) foi intervencionado entre as décadas de 80 e 90 do
século XX. No decurso desse trabalho, foi identificado um território utilizado enquanto
habitat humano durante pelo menos 8000 anos. No período tempo cronológico relativo à
época romana, foram identificadas uma série de estruturas que aparentam corresponder,
pelo menos parcialmente, à pars urbana, ou casa senhorial, de uma villa. Entre outras,
aparenta ter especial interesse um edifício rectangular, re-ocupado durante a Alta Idade
Média e onde foram encontrados três tanques, parcialmente destruídos. Estas estruturas,
associadas a um piso elevado em opus signinum, aparentam ser parte de um lagar. Da
mesma forma, a própria orientação e forma do edifício são similares a outras cellae
vinariae presentes na Lusitânia, como Torre de Palma (Monforte) ou Vale do Mouro
(Coriscada). Da mesma forma, nos níveis relativos à cronologia romana, foi descoberta
uma grande quantidade de dolia recobertos com pez. Foi também descoberto um bloco
deste material, associado a uma lareira.
Imagem 3: Rumansil I (Pedro Pereira, a partir de T. Silvino, 2003).
O sítio de Rumansil I (Murça do Douro), à primeira vista, aparenta ser um casal rústico
de pequenas dimensões. Todavia, a identificação do sítio de Rumansil II, entretanto
destruído, aparenta ilustrar a funcionalidade deste complexo artesanal como uma
fracção da pars rustica de uma villa, da qual o Prazo faria parte enquanto pars urbana.
Uma explicação que poderemos apresentar para a presença de duas cella vinarias numa
única villa pode prender-se com os terrenos difíceis onde Rumansil I se implanta e a
distância entre os dois núcleos. Ao mesmo tempo, a proximidade de Rumansil I ao rio
Douro facilitaria certamente um escoamento da produção.
Para além de uma cella vinaria extremamente completa e num estado de conservação
excepcional, com uma série cinco de tanques escavados directamente sobre um rochedo
e cobertos com opus signinum, o sitio de Rumansil I possui também dois fornos de
produção cerâmica, um dos quais de produção de dolia. As formas detectadas em
Rumansil I aparentam ter todas sido utilizadas para o armazenamento de vinho2.
2 MAZZA et SILVINO, 2003.
Imagem 4: Calcatorium, lacus e lacus musti de Vale do Mouro (Pedro Pereira).
O sítio de Vale do Mouro (Coriscada) é, até ao momento, a villa de maiores dimensões
conhecida no Douro português. Com uma área intrevencionada ligeiramente superior a
5.000 m2 e com uma dispersão de materiais superior a 12.000 m2, esta villa tem também
o lagar romano de vinho em melhor estado de conservação presente na região duriense.
Composto por uma área de prensagem e três tanques, o lagar é completado por uma
cella vinaria com uma dimensão superior a cerca de 150 m2. A produção de vinho
aparenta iniciar-se durante o século II da nossa Era, período, aliás, do estabelecimento
da planta em peristilo que podemos observar ainda hoje em dia, uma evolução da planta
linear original. Nesse momento e com os dados que possuímos, pensamos que a
produção era exclusivamente armazenada em toneis, que não deixaram vestígios no
registo arqueológico.
Num segundo momento da produção, a partir do século IV e a par de alterações
arquitectónicas na villa, aparentemente assistimos a uma alteração de paradigma, com a
utilização de dolia vinários em zonas que, anteriormente, teriam funções distintas, facto
bem patente na pars urbana, mas não só.
O sítio de Olival dos Telhões (Almendra), intervencionado na década de 1990 constitui
outro exemplo de uma exploração rural romana no Douro. Situado numa zona de
planície, entre o Douro e o Côa, a intervenção realizada neste sítio permitiu identificar
um lagar romano de vinho. Infelizmente, a fraca potência estatigráfica e o facto de
estarmos numa zona arada com frequência não permite identificar exactamente como se
desenvolveria a estrutura, tendo-se descoberto apenas o lacus, calcatorium e zona de
implantação do praelum.
Imagem 5: Lagar escavado na rocha III de Pegarinhos (Pedro Pereira).
Para além das estruturas de exploração agrícola de médias e grandes dimensões existem
outras, muito menos visíveis tanto ao nível do espólio como das estruturas. Os
elementos mais visíveis que temos destes casais são os lagares escavados na rocha.
Todavia, a própria morfologia do terreno do Douro é tacitamente propícia à implantação
de estruturas de menores dimensões e ao que aparentam ser minifundia. Assim, os
lagares escavados na rocha, enquanto forma simples de garantir a produção de vinho em
zonas de difícil acesso, mas também de garantir a construção a valores inferiores aos de
um lagar em maçonaria, perduram até aos nossos dias, sendo na maioria dos casos
muito complicado atribuir-lhes datações precisas.
Todavia, é possível compreender como é que são utilizados e desenvolvemos uma
tipologia simplificada que, em 11 variantes, permite-nos identificar o esquema
productivo, necessidades específicas e, em alguns casos, excluir determinadas datações
e utilizações, como as produções de azeite ou mel, entre as cerca de duas centenas de
lagares escavados na rocha conhecidos no Vale do Douro.
Chegamos assim aos elementos de armazenamento e transporte, que se caracterizam
entre cerâmicos e pereciveis.
A forma cerâmica mais facilmente associada ao vinho durante a época romana é a
ânfora. Todavia, a sua existência na zona do Douro é relativamente escassa e encontra-
se normalmente associada ao transporte e armazenamento de produtos, entre os quais
podemos contar com o vinho, exógenos à região. Da mesma forma, não são conhecidos
ateliers cerâmicos de produção na região e, entre as formas produzidas na Lusitânia,
apenas uma é associável ao transporte de vinho, embora apenas devido à sua morfologia
formal3.
A segunda forma cerâmica é o dolium. Infelizmente, o estudo destes recipientes foi
remetido para segundo plano durante muito tempo, sendo que apenas recentemente tem
vindo a ser realizados estudos mais abrangentes sobre este tipo de forma cerâmica. Ao
mesmo tempo, a dimensão e forma desta tipologia permitiria, quando cheios, uma
deslocação que podemos classificar no máximo como muito como reduzida. Nos
últimos anos temo-nos dedicado ao estudo e à identificação deste tipo de recipientes em
várias estações arqueológicas de período romano na Lusitânia, sendo que estabelecemos
uma tipologia de dolia vinários, dos quais pelo menos os cinco primeiros tipos, de sete,
eram produzidos no Vale do Douro. A possibilidade que levantamos de que dolia
poderão ter sido transportados no Vale do Douro4 parece comprovar uma deslocação,
ainda que reduzida, deste tipo de forma cerâmica de armazenamento.
Assim, e embora o registo arqueológico não nos permita dislubrar recipientes de vinho
de formas perecíveis no Douro, a iconografia, com as cupae, estátuas funerárias em
forma de toneis, e a etnografia, com os odres, associados ao transporte de líquidos em
terrenos acidentados, à inexistência de outros tipos de recipientes nos sítios
arqueológicos de produção e de consumo de vinho e às fontes clássicas permitem-nos
pelo menos colocar a hipótese de que estes tipos de recipientes tenham sido utilizados,
sobretudo a partir da segunda metade século IIº da nossa Era, quando a própria
importação de ânforas vinárias para a bacia do Douro apresenta uma forte queda.
3 Aqui referimo-nos naturalmente à ânfora de tipo Lusitana 3, cujo perfil ovalado a classifica como candidata ideal ao armazenamento de vinho. 4 PEREIRA, 2012.
Imagem 6: Rochedo afeiçoado para poderem ser enconstados dolia, Rumansil I (A. Sá
Coixão, 2000).
Ao mesmo tempo, a comparação das cupae em pedra, monumentos funerários romanos
que se encontram em toda a faixa Sul da Peninsula Ibérica, com toneis do mesmo
período descobertos na Europa do Norte e Central, revela-nos uma série de similitudes,
sobretudo ao nível das tipologias formais e volumes.
Assim, todas as cupae conhecidas em território nacional inserem-se perfeitamente as
cinco tipologias detectadas por Elise Marlière na sua tese doutoral5. No Vale do Douro,
e embora apenas se conheça um exemplar deste tipo6, pensamos que a utilização de
cupae e de odres poderá ter sido extensiva para o transporte e o armazenamento de
vinho na época romana. Este facto deve-se à parca existência de recipientes de tipo
anfórico utilisáveis para vinho de produção regional e a uma fraca densidade de dolia
que, quando existem em quantidades suficientes para o abastecimento da estrutura de
exploração agrícola onde se encontram, como sucede em Rumansil I (Murça do Douro),
não aparentam ser utilisáveis, pelo menos em larga escala, para o transporte de vinho.
5 MARLIÈRE, 2000. 6 FAUVRELLE, 2001.
Imagem 7: Cupa de Trevões (N. Fauvrelle, 2003).
O estudo dos elementos associados à agricultura da vinha, à produção de vinho e,
sobretudo, à cultura do vinho no período romano constituem outra das vertentes que
consideramos essenciais para compreender não só o esquema productivo mas também a
como é que a cultura do vinho inicia a sua progressão na malha social e na psique
duriense.
Existem dados que suportam a existência de um consumo, ainda que apenas por elites,
de vinho no Douro, como é o caso do sítio de Pintia. Em contexto funerário, análises
cromatográficas a várias peças recuperadas de vários tumulos7 escavados na zona
revelaram consumo de vinho a partir do século II a.C.
7 MÍNGUEZ, C. S., CARNICERO, F. R., GAÑÁN, C. G. et DE PABLO MARTÍNEZ, R., 2009; MÍNGUEZ, C. S., CARNICERO, F. R. et GAÑÁN, C. G., 2010.
Imagem 8: Mosaico representando o triunfo de Baco, Vale do Mouro (Pedro Pereira).
Todavia, será apenas com o apogeu da incursão de Decimus Junius Brutus em 138 a.C.
e com as campanhas cantábricas, levadas a cabo por Augusto no final do século II a.C.
que a integração do território onde se insere o Vale do Douro no território admnistrativo
imperial e a subsequente aculturação romana será mais evidente.
A cultura do vinho é retratada extensivamente na iconografia peninsular durante o
período romano, não sendo a região de fronteira a que corresponde o vale do Douro uma
excepção. Desde representações de cenas agricolas até à iconografia de teor religioso,
como o comprova o mosaico do triunfo báquico de Vale do Mouro, o vinho e a vinha
surgem representados na vida quotidiana das populações locais desde pelo menos o
século II d.C., marcando a vida dos durienses até aos nossos dias.
Bibliografia
ALMEIDA, C.A.B. – História do Douro e do Vinho do Porto - Volume I - História Antiga da Região Duriense. Afrontamento. Porto. 2006.
FERNANDES, A. A. – Paróquias Suevas e Dioceses Visigóticas. Viana do Castelo. 1968.
GUIMARÃES, F.G. – O Castelo de Gaia - propostas para um estudo actual. Livro do Congresso, Segundo Congresso sobre Monumentos Militares Portugueses. Lisboa. 1984.
COIXÃO, A. N.S., MAZZA G. et SILVINO, T. – Os fornos de cerâmica de Rumansil I (Murça do Douro, Vila Nova de Foz Côa). Coavisão, 5. Vila Nova de Foz Côa. 2003.
MINGUEZ, C. S., CARNICERO, F. R. et GAÑAN, C. G. – El vino en Pintia: nuevos datos y lecturas In Ritos y Mitos (MOTOZA, F. B. ed.) In VIº Simposio sobre Celtiberos. Fundación Segeda – Centro de Estudios Celtibéricos. 2010.
PEREIRA, P. - A produção de vinho no Vale do Douro durante a Romanização. Seminário
de Projecto do curso de Arqueologia, policopiado, FLUP, Porto. 2007.
PEREIRA, P. - Economie et Production du vin dans la vallée du Douro (Portugal) dans l’Antiquité tardive. Mémoire de Master II Recherche, policopiado, Maison de l’Orient et de la Méditerranée, Lyon. 2008.
PEREIRA, P. - Materiais esquecidos - o espólio cerâmico de armazenamento (dolia) do
Alto da Fonte do Milho, Peso da Régua. Almadan. 17. Tomo 1. Almada. 2012.
PEREIRA, P. - Uma história de dolia – uma primeira análise aos recipientes cerâmicos de
armazenagem de Vale do Mouro (Coriscada, Meda). CEM 3, CITCEM, Porto. 2013.
CORTEZ, F. Russel – Breve relato da primeira viagem de prospecção arqueológica na
Região Demarcada do Douro. Dactilografado, 1947a.
CORTEZ, F. Russel – Relatório da primeira campanha de escavações de Canelas do
Douro levada a cabo pelo Instituto do Vinho do Porto. Dactilografado, 1947b.
CORTEZ, F. Russel – Diário das escavações do Alto da Fonte do Milho. Manuscrito,
1947c.
CORTEZ, F. Russel – Relato da segunda campanha da Fonte do Milho, Canelas.
Dactilografado, 1948a.
CORTEZ, F. Russel – Arqueologia da região produtora do Vinho do Porto. «Anais do
Instituto do Vinho do Porto», nº 9, IVP, Porto. 1948b.
CORTEZ, F. Russel – As escavações arqueológicas do "Castellum" da Fonte do Milho.
Contributo para a demogenia duriense. «Anais do Instituto do Vinho do Porto», nº 12
(1), IVP, Porto. 1951.
COSME, S. R. – Entre o Côa e o Águeda: Povoamento Romano e Alto-Medieval.
Dissertação de mestrado, policopiada, apresentada à Faculdade de Letras da
Universidade do Porto. 2002.
FAUVRELLE, N. – Trevões : história e património. S. João da Pesqueira. Câmara
Municipal de S. João da Pesqueira. 2001.
GONÇALVES, A. A. H. B. –Contribuição para o inventário arqueológico do concelho de
Sabrosa, distrito de Vila Real. Portugália. Porto. 1993.
REBANDA, N. – Inventário de patrimóno arqueológico e de alguns valores
arquitectónicos do concelho de Torre de Moncorvo. PARM. Torre de Moncorvo. 2008.
MARLIÈRE, É. – Amphores, tonneaux et outres. Contribution à l’histoire économique de
la Gaule Belgique occidentale. Thèse de doctorat, Univ. Charles-de-Gaulle Lille 3, 2000.
MÍNGUEZ, C. S., CARNICERO, F. R., GAÑÁN, C. G. et DE PABLO MARTÍNEZ, R. – El vino y
el banquete en la Ribera del Duero durante la Protohistoria. Vaccea Monografías, 3.
Universidad de Valladolid, Valladolid. 2009.
SEVERO, R. – Notícia da estação romana da Quinta da Ribeira em Tralhariz. «Portugália», 1, Porto. 1903.
TEIXEIRA, C. – Estação romana de Canelas (Poiares da Régua). Separata de «Trabalhos
da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia», vol. IX, Porto. 1939.