7 de junho de 1924

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Um ProTESTO fmMtr^--'Ufl

¦

>*—*,

Homens Sem HonraDe vo'ta da mirrn ultima via-

gem a Nova Yotk e Buenos Aires,tive a surpreza de ver que aug-mentaram mu'to nos jornaes, du-rante a minha auercia, as cópiase imitações mais vergonhosas dosmeus annuncios.

No Rio de Janeiro, São Pauloe outros Estados do Brasil.

Em Perrambuco um pharma-ceutico teve a audácia de copiar,palavra por palavra, o annunciodo meu remed O "Ventre - Livre".

Em São Luz do Maranhão, ou-tro, tão cynico quarto o primeiro,também copiou ra'avra por pala-vra o arnurcio do meu remédio"Regulador Gesteira .

Aqui, em Be'ém (Estada doPará), ainda um outro, com umavelha drogaria de terceira ordem,levou o cynismo ao ponto de paf-sar a assignar-se Doutor e de cc-piar, de um\ maneira verdadeira-mente revo'tante, os meus Livros,em que exp'.ico a acção dos meustão conhecido; remed.cs.

Até isto !!E assim muitos cutros mais, to-

dos elles tão indignos, tão vis. tãodespreziveis que tenho repugnan-cia de cital-os.

Só queimados vivos, estes pa-tifcsü

Augmentando. cada vez mais, onumero destes de honestos, resol-vi chamara atteicão dos doentes,para que se não de X2tn er.gara-.

Um homem que imita e copia annun-cios ou Livros de remédios alheios dauma prova publica de que é um fio-mem sem honra e sem intelligencia !

Sim ! sem honra e sem ir.telii-gencia!!

E um homem sem inteligênciaoara escrever um annui coou umLivro não poderá nunca ter caca-cidade para estudar e descobrirum bom remédio !

Pubüco este protesto, para queninguém seja enganado.

Ha, felizmer te, em todas as par-tes do Brasil, pharmacias e dro-garias de inteira confiança, ondese podem com orar "Regulador

destetra , "Ventre- Livre" e

"Uterina", sem que sejam trocadospe beberagcns que nada valem.

Estes meus remédios vendem-sehoje em muitos paizes impor-tan tes.

Tão grande é a procura no es-trangeiro, etlo exagerados e cxor-bitantes são os impostos no Brasilque me vi obrigado a montar ou-tro Laboratório na America doNorte, para poder fabrical-os cvendel-os, ras outras nações, porpreço: mais baratos.

O endereço do meu deposito naAmerica do Norte é o seguinte :MaidenLane 129—NOVA YORK.

De lá é que eu remetto para to-dos os paizes estrangeiros.

Da America do Sul, basta falarem Buenos Aires, a sua cidademaior e mais populosa, e onde haum enorme rgor na approvaçãodos remédios.

Pois bem : em Buenos Aires °símeus remédios são vend;dD3 deuma maneira tão extraordnaria evão augmentando tanto de pro-cura que resolvi estabelecer 'á umgrande deposito.

Os meus depositários em Bue-nos Aires são os grandss indus-triaes Srs. Badaraco 6- Bardin,proprietários da "Pharmacia Fran-co - Ingleza", a maior pharmacia óomundo, leiam bem : a maior phar-macia do mundo !

' A grande Pharmacia Franco - In-gleza, tão admirada em BuenosAires, só acceita a representaçãode remédios de primeira ordem einteira confiança.

0 endereço da "Pharmacia Fran-co - Ingleza" é o seguinte : CalleSarmiento n. 581, Buenos Aires.

Com os endereços que dei deNova York e Buenos Aires, qual-quer pessoa Doderá verificar sedigo ou não a verdade, ererevendopara obter informaões.

A verdade, a grande verdade éesta: osm?us remédios se vendemtanto e vão augmentando cadavez mais de procura, no Brasil epaizes estrangeiros, porque sãorealmente bons e preparados comtodo cuidado, máximo rigor e con-sciencia.

Sim \™"Regulador Gesteira ,"Ventre-Livre" e "Uterina" são es-p'endidos remédios dercobertospor mim, depois de muito tra-baiho e prolongados estudos !

Os homens sem honra nem in-telligencia, que copiam e imitamos meus annuncios e Livros, per-dem, portanto, o seu tempo e nãohão de poder enganar a ninguém.

Patifes !!

UMA DECLARAÇÃO :0 Dr. J. Gesteira julga tanv

bem conveniente declarar que nãotem filial no Rio de Janeiro, nemem cidade alguma do Brasil.

0 seu Laboratório, no Brasil, éem Belém, Estado do Pará.

Dec!ara-o, para evitar que cer-tos indivíduos sem escrúpulo con-tinuem a exploração torpe de seunome, dizendo-se seus sócios nosu! do Brasil, como tem sido in-formado por dedicados amigos.

UM PEDIDO AOS GERENTES DETODOS OS JORNAES

BRASILEIROS:Fazendo questão de publicar

este meu protesto em todos osjornaes brasileiros, sem excepçãode um só, desde os das grandes ca-pitaes e importantes cidades aosdos logares mais longnquos e mo-destos, peço aos Gerentes de todoselles que me escrevam informan-do o preço da publicação na l.a,2.a e 3.a paginas.

Quero saber quantos jornaes hano Brasil, sem o esquecimento deum só !

Be'ém, Estado óo Pará, Aveni-da de Nazareth. n. 95.

Dr, J. Gesteira.

QUEM QUER SER DUQUE?

Na Baixa Silesia. a 150kilometros de Berlim, haum ducado á venda.

Ninguém imagine, poresses lermos singellos deannuncio. que se trate denegocio de somenos impor-lanei a.

O ducado estende-se ape-nas por cerca de c&m kilo-metros quadrados, mas com-prehende 65.000 habitantesa maior dos quaes lavrado-res ou tecelões ; uma capi-tal. com 15.100 habitantes ;um castello e parque ma-gnificos ; uma câmara mu-nicipal completa. tendouma sala para as reuniõjsdo Conselho, um gabinetepara o burgo-mestre, umtribunal correccional e in.;-talla;ão para o; serviçosde contribui ?es ; uma bellaegreja golhica : dois bonshotéis e um estatua cmbronze de Frederico II.0 território é atravessadapor um rio. o Bober. noqual se pesca a truta.

O proprietário de taldomínio é um francez. es-ludante de quinze annos,Charles Maurice Pierre Jc-son Howard de Talley-

SABONETEDEROSS

San a tivoCcm3olador

para a pelle,

a crxança

.-, -

D M b P fl» *SG-O-ISOO II

mPARA

DARTR0S-EMPI6ENS,GOLPES- FRIEIRAS.JtERPES-ECZEMAS.tíXCORIAÇÕES.MACHUCADURAS,PICADAS VENENOSAS

AVISO IMPORTANTE

O5 proprietários do grande remed A para mo'e -tias de pelle « LAVOL» têm o prazer de com-municarao respeitável publico do Brasil que d'oraavante este remédio será vendido prompto parauso immediato, a:hando-se á venda em todas asDrogarias c Pharmacias, cm vidros grandes apreços reduzidos.

Lindo na côr c de aroma agradável, é este o re-medio mais clficai nas moléstias de pelle.

rand Perigord, residente cmParis. Seu pae era o quintoduque de Talleyrand-Peri-

gord e sua. mãe. AnnaGould, filha do archimillie-nario Jay-Gould. E navenda do ducado está com-

prehendido o titulo do duquede Sagan.

Quem será o ricaço de-sejoso de adquirir, por c.l-

guns milhões, essas terrase esse titulo, com ante pas-sados e tudo n Ao que pa-rece. o Governo do Reichestá disposto a facilitar omais possível as deligencias

TODAS AS MÃESdevem ter em casa a CeiaDr. Lustqsa, contra a dôi

de dente. Tubo, 2$000.Procure na sua pharinacin

para a conclusa ¦ do negociot m que, tão.

TOILETTE DOS PE'SSAL TRATA MARCEL

("ura pés ardend -, infiamaçõss,inchações e diminuo a transpi-ração. Em tidas as h as lar-

mecias e perfumadas.

0 CEDRO DO LÍBANO

0 padre Raj hac I. escri-

pior e homem de sciencia,publicou recenti mi nte umlivro intitulado O cedrodo ' .iba "o ra Historia eno qual associa o passadoe o futuro dcs:e paiz á ar-vore que o < mbclu za e otorna tão famoso."0 cedro diz um com-mentador da obra < m ques-tão sorriu, no Líbano,de ber o á na ão r, fugiada.de asylo ána ãoperse guida,de fortaleza á na ão guer-reira. E a este propósitose pode lembrar que todosas grandes n cionalidedes,antes mesmo de lerem bon-deires ou escudos, identi-ficaram o solo pai rio. oseu caracter, as suas espi-ra~.es com a espécie dearvore cujo aspecto melhorlhes pari cia corresponder ássuas idéias. 0 plalano, .0pinheiro, a oliveira, muitasoutras arvores constituemobjecto do respeilo e doculto populares. E dahi.evidentemente, a tradiçãode se collocarcm, em certasdatas gloriosas ou festivas,coroas e guirlandas. nos seusramos tulclarcs."

TINTURA PARA CABELLOS E BARBA

MZTIIE BPRIMEIRA MARCA FRANCEZA

EM TODAS AS PERFUMARIAS

CASA G. MPJJSS10NRUA SETE DE SETEMBRO, !8I — mo ia i wpiro

OO 1 PAPtIS PINADOS ^S?VSTPAU^- CONGOLEU M

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.«£&£ ttu ¦.-¦- Bflflfr'

I .j.y * 'ywKÈÊÈk CdO * 'f- / I

PHÜUIADA COM MEDALHA DE OURONA EXPOSIÇXO DK TURIM DE 191 1

Propriedade da Companhia Editora AmericanaPRAÇA OLAVO BILAC, 12 e 14 ( p»n np ,ÂNIp,RnRUA BUENOS AIRES. 103 ( mVJ ^E JA1NCIIVJ

Tc-r r-i«j/->xtc-e • Redacçflo e Administração, N 36601 ELEPHONES . Dircctoriai Norte ,12

Endereço Telegraphico REVISTA

Correspondência dirigida a AURELIANO MACHADODirector-Gerente re»nonsavel

51

4,

1lV;fi'

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CONDIÇÕES DEASSIGNATURAPor série de 52números ( 1 anno)

50$0006 mezes... 26J000Estrang.. . 651000Avulso 1 $200Atrazado.. 1$500

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ANNO XXV Rio de Janeiro, 7 de Junho de 1924 Numero 24

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O Pombo-Correio — Que lhes dizia eu ? Vae jus-tamente começar a primeira parte do programma. lidesta arvore veremos tudo na perfeição.

A Pomba-Espelho — A Festa das Aves. . . Uma(esta, em nossa honra ! ( Mirando-se e arrebicando-secom faceirices de secia lisonjeada ). E dizem que nãotenho razão em ser vaidosa !

A Coruja — Pois eu. . . ainda não acredito.O Tico-Tico — Naturalmente. Com todo esse

pessimismo. . .O Pardal — Deixem-na, ella só acredita no que

vê ; c como de dia não enxerga nada. . .A Coruja — Já esperava a gracinha... Bobo alegre!O Pardal — Antes bobo alegre que sábio triste.O Papagaio — Papagaio real. . .O Pombo-Correio — Silencio !Varias vozes — Cala o bico ! Fora !A Caturrita — Quanta creança junta ! Como nós

que lá, no matto, andamos aos centos. . .O Periquito — E c como nós voamos, em bandos

que chegam a encobrir o sol, como nuvens verdes. . .A Caturrita — Sempre exagerado, priminho. . .

Essa imaginação !O Periquito — Ora, priminha ! Uma vez, em pleno

vôo, tive a pachorra de contar quantos éramos. Quersaber quantos ? Innumeros !

O Pardal — Fora os miúdos !O Serra-serra, interrompendo, um momento, a

faina apressurada. — Como vocês perdem tempo comessas coisas ! Sc tivessem, como eu, que dividir em torostodas as arvores da floresta... ( E recomeça,junto aotronco, o seu frenético voejar para baixo e para cima.com o ruído perfeito da serra na madeira )

A Coruja — Que toleima !O Pardal. — Toleima, não, illustre Mestra. E'

uma divina ventura que a senhora, com o seu saberimmenso, nunca poderá gosar : a Illusão.

O,Gaturamo — Não, que elle trabalha, trabalha.Não é; porem, o único. Nós. Gaturamos, e por poucoque os homens o reconheçam, labutamos iníatigavel-mente. Eu não paro de caçar os vermes e os insectos,limpando as sementeiras. . .

-O Gaturamo — Filo—E eu teço do romper ao pôrdo sol. . .

O GaTURamo-Ferro — E eu malho na bigorna odia inteiro.

•O Gaturamo-Fim-fim — Fim fim, fim fim, Umfim. . .

O Pardal — Só este, coitado, não chega a come-çar coisa alguma..-. Leva todo o tempo a annunciarque acabou !

O Papagaio — Para Portugal ! Papagaio querarroz ! Traz a escada, Manoel ! Corrupá !

Vozes impacientes — Mas que tagarela ! QueparVo ! E que maça dor !

O Gaturamo—Ia, porém, eu dizendo que o trabalho..O Casal de Sanhaços, unisona e simultaneamente

— Meu amor !A Coruja — Outros idiotas !O Sanhaço — Afinal, para que labores, para que

fadigas ? Amemo-nos. . . c basta.O Pardal — Se e que isso não constitue também

um meio de a gente se íatigar. .'.O Sanhaço — Que heresia ! Dois corações que

batem juntos, inseparavelmcnte, não cançam nunca.Mme. Sanhaço — Deixa-os (aliar, vida minha. E

chega-te mais, a tua aza contra a minha, contra o meuo teu bico. . . Assim. .-.

O Tié Sangue — Eu acho que a grande funeçãodas aves consiste em alegrar os espaços. . . Fender aluz de vermelho, passar como um lampejo de granadano ar ensolado. . .

A Jurity — Perdoem-me, mas, no meu pobre en-tender, parece-me que a verdadeira missão do pássaroestá em dar o exemplo de virtudes taes como a mansi-dão, a doçura, a modéstia...

O Pavão, cá de baixo, aprumando-se e abrindo o lequeimmenso — Protesto : o que nós devemos c ensinar abelleza, a pompa, a mirabolancia. . .

O Tucano — A nobreza. . .A Araponga — A estridencia. . .O Gállinho da Serra, fazendo erguer-se da alvura

do seu corpo o topete de briga, sangüíneo. — A bravura. . .O JoÃo de Barro — A engenhosidade. . .O JoÃO-Bobo, surdo como uma porta — A discre-

ção...O Urubu', dando dois passos

"daquelles" — E aelegância !

O Papagaio — Corrupá, pá, pá ! Corrupá, pá, pá !Homem dos ovos ! Sac, almofadinha !

Vozes, cada vez mais coléricas — E' horrível '.Nunca se viu ! Não pode continuar ! Fora ! Fora !

O Pombo-Correio, tendo, a custo, obtido silencio -Seguem-se agora as corridas, os jogos desportivos...Attenção !

A Coruja —¦ Attenção, sobretudo se houver fooi-bali. . .

O Periquito — Ou tiro ao alvo !O XaN-xan, pouco maior e menos tímido que um

beija-flor. — Hcin, como ? Já aqui não estou nada bem!O Pardal —- Soceguem. . . São todos meninos ei-

vi Usados !A Maria Preta, que olha para baixo, enterneci-

damente. — E que lindos ! Quem m'os dera !O Urubu' — Para que ?A Maria Preta — Para lhes chamar meus filhos.O Gaturamo — Ora, seu Urubu, vocês da cidade

têm cada pregunta ignorantona. . . Nunca então ouviufallar na mania que ella tem, de criar os filhos dos ou-tros ? E' a Maria Preta, não ha quem não saiba disso. . .

Vive pelo matto á procura de ninho's engeitados. passa-rinhos orphãos, para os adoptar. . .

O Urubu' — E os delia, quem os cria ?A Maria Preta — Deus.O Pombo-Correio — Esperem ! Foi alterado o

programma. Antes dos jogos, vão cantar.O Macuco, o Inhambu', a Perdiz e Outras Ca-

ças, desinteressadamente. — Ora, cantar ! Numa festa !Mas que graça tem isso ?

O Canário, da sua gaiola, na varanda visinha —Ditosos dclles, que podem cantar. . . em liberdade!

A Sahyra — Vamos a ver se o canto delles tempoesia. . .

O Azulão — E alegria. . .O Bico de Lacre, fazendo, num movimento de cü_

beca, brilhar mais viva a pinta de sangue entre os olhospardos — E se dão aos trinados bastante doçura e lan-guidez...

O Pardal — Cada um exige que o egualem ou ex-cedam na sua especialidade. Oh, publico !

O Papagaio — Quem passa ? E' o Rei. . . Papa-gaio quer café ! O' pé de anjo !.

Vozes revoltadas — Não pode ! Vá para o poleiro !Cacete ! Maluco ! Fora !

O Sabiá—Poça, depois de ouvir alguns compassosdo hymno das crianças — Não cantam mal, não, senho-res. . .

O Sabiá-Una — Bastante afinados. . .O Sabiá Laranjeira — E para filhos de simples

homens !. . .O Colleiro — O que podiam, com um bom pro-

fessor, era adquirir melhor "empostação"...

O Cardeal — E voz mais extensa. . .O Garganta de Ferro — Perdão. Eminência,

isso de extensão de voz é commigo. Duvido que outroqualquer se faça ouvir, como eu, a meia légua de dis-tanciã !

O Pardal — Ahi, Bergamaschi !O Papagaio — Maria, o quitandeiro !Vozes desesperadas — Oh. Senhor ! Mas é in-

fernal esse sujeito ! Enxotem-no ! Corram-no á bicada !Fora ! Fora !

O Pombo-Correio — Não retlccti ; do contrario,não lhe tinha levado a noticia. . .

A Coruja — Bicho insupportavel ! Nem Micheleto aturaria !

A Pomba-Rola — Se a mim própria me irrita. . .A Grauna — E eu, de raiva, chego a ficar pallida !O Pardal — Coitado. . . Que querem ? Não sabe

o que diz, falia sem sentido. . . Não é um pássaro, c. . .um homem !

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REVISTA DA SEMANA 7 de Junho de 1924

ParaConío

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LICE Lestandier sabia que erabonita, já porque freqüente-mente se mirava ao espelhojá porque sua mãe a cada mo-mento e sobretudo diante dou-trás pessoas se extasiava naregularidade das suas feições,

o brilho do seu olhar, a perfeição do seu narize a harmoniosa flexibilidade das linhas do seucorpo.

Alice tinha, pois, a certeza da sua formosurae essa convicção raramente deixa de se tornarperigosa quando a creatura não possue grandefortuna. Era o caso da nossa heroina. A sra.Lestandier, sua extremosa mama, dispunha ape-nas do montepio de seu esposo —que, tendo feitoa mais brilhante carreira no funccionalismo pu-blico, morrera gloriosamente dum ataque, em dis-cussão com um contribuinte apressado.

Alice não sabia fazer coisa alguma. Isto é:tinha vários diplomas universitários, batucavano piano, pintava em vidro e seda, bordava cominfinita paciência estofos vários, para usos inde-finidos. Fazer, porém, tudo isso ou não fazer nada— é a mesma coisa.

Preciso de a casar! suspirava a mãe.Em verdade, não faltavam rapazes desejosos

de unir o seu destino ao da linda creatura. Aliceera, porém, exigente. Despresava os operáriospor terem mãos grossas, os funccionarios públicospor causa da obscuridade, os empregados do com-mercio por causa do fraco ordenado.. . E assimafastava todos os pretendentes e continuava só-zinha, com a mãe.

Precisamos de tomar uma decisão! insis-tia a sra. Lestandier.

0 que eu não quero é fazer um casamentopobre. Nunca acceitarei por marido um homemde condição modesta.

—- E tens razão. Onde, porém, encontrar oricaço necessário?

—- Precisamos de sahir mais amiude, appa-recer mais, uma vez que não podemos dar rece-pções em casa.

Começaram então a sahir todos os dias.Mostravam-se o mais possível nos boulevards,nas Tulherias, na Avenida do Bosque de Bolonha.Exhibiam-se no cinema e no theatro, sempre quepodiam arranjar entradas de favor. Appareciam,em summa, por toda a parte — a filha aprumadae altiva como uma rainha, a mãe espreitadora efarejante~. . Não conseguiam, porém, resultadoapreciável. Appareciam admiradores ás dúzias,

mas noivos nem meio. Na primavera adoptaramoutra orientação. Tratava-se de economisar, su-primir as despesas supérfluas e encurtar as ou-trás, soffrer até algumas privações, para com to-das essas "gymnasticas"

juntar algum dinheiroe com elle passar duas ou três semanas num ho-tel de-estação de águas.

Assim rigorosamente foi feito. E, uma bellamanhã de Agosto, installavam-se as duas no"Majestic", de Luchon.

Os primeiros dias foram de absoluta dece-pção. . . A gente moça hospedada no hotel tinhaformado os seus grupos; faziam-se excursões,jogava-se o tennis, dançava-se — mas ninguémfazia caso de Alice Lestandier, muito menos desua digna mãe.

Finalmente surgiu no horizonte uma espe-rança. Chegou um cavalheiro com uma impo-nente collecção de malas. Alto, sympathico, im-peccavelmente vestido, supremamente chie, pro-duziu na boa mama vigilante, sempre de tocaia,profundíssima impressão. E quando ella soubeque o recém-chegado tomara o mais luxuoso apar-tamento do hotel a impressão tornou-se de puramaravilha. . .

O cavalheiro chamava-se singellamente PedroRoberto. Era reservado, mettido comsigo. Nãoapparecia na sala de jantar'nem no salão. Fazia-seservir nos seus aposentos.

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Que tal o achas? perguntou a Sra. Les-tandier a sua filha.

Agrada-me muito.Nesse caso, concluiu a excellente sehora,

sabes o que tens a fazer.O que Alice tinha a fazer. . . era a comedia

do costume. Estar constantemente e como poracaso nos logares por onde o cavalheiro passasse,atirar-lhe olhadelas ternas, sorrir-lhe freqüente-mente. . .

Nessa mesma noite Pedro Roberto entravaem relações com as duas senhoras, a pretextode restituir uma "echarpe"

que Alice perdera.Mostrou-se correcto, solicito, respeitador. Deramum passeio com elle pelas alamedas de Etigny eacceitaram a cerveja que elle lhes pagou no barArnative. Quando se recolheram ao quarto, mãee filha abraçaram-se, cheias ambas de commoção.

E's um anjo, filha! exclamou a Sra. Les-tandier.

O dia seguinte foi de grande ventura. PedroRoberto acabou de conquistar a estima das duassenhoras e Alice acabou de o conquistar a elle.Depois de uma rápida conversa sobre a dansa,Pedro Roberto levou-as ao Casino.

Não danso nunca nos hotéis em que mehospedo. . . explicou elle, para dantemão respondera qualquer extranheza da parte das damas.

Questão de principio, não? perguntou, todaderretida, a sra. Lestandier.

Perfeitamente!E ambas se extasiaram perante aquella ma-

nifestação de originalidade.Pedro Roberto "tangava" e "foxtrotava" na

perfeição. Ao seu contacto, Alice abandonava oar de deusa, humanizava-se. Pela sombra das ave-nidas que margeam o Pique, a sra. Lestandiercaminhava discretamente alguns passos adiantedos namorados.

Durou isso quasi uma semana. Alice nãopodia mais duvidar do bom êxito do seu empre-hendimento e todo o hotel estava a par dos acon-tecimentos. . .

A cara que ellas fazem ,quando eu passo!. . .dizia Alice, referindo-se ás outras moças.

E a sra. Lestandier commentava :Realmente, elle te está compromettendo

dum modo que, embora não quizesse, não tinhaoutro remédio senão casar comtigo.

Na quarta-feira, Pedro Roberto mostrou-seum tanto preoecupado, distrahido. E ao despe-dir-se dellas declarou:

Amanhã não poderei sahir de dia, comas senhoras. Espero, porém, ter o prazer de asver. Depois de jantar, ficarei livre...

As duas senhoras não comprehenderam. . .Mas, emfim, nada mais natural. O cavalheironão podia ser monopólio exclusivo dellas. ..

Na quinta-feira, á chegada do trem, tiveramuma surpreza. Viram Pedro Roberto descer*doomnibus amparando um senhor magro e livido,abafado numa pelliça e varias mantas, e que pa-recia de mau humor. Pedro Roberto envergavauma soberba libre kaki, completada por um bonéde pala de verniz. . .

O cavalheiro correctissimo era creado dequarto do Conde de Garbaigt, fidalgo esquisi-torio e sempre zangado, que arrastava o seurheumatismo de paiz em paiz e mandava sempreadiante o seu homem de confiança para que ainstallação satisfizesse as suas exigências de ma-niaco irritadiço.

No mesmo dia, as Lestandier regressaram aParis. E Alice, provavelmente, ficará solteirapara sempre.

Rene- Pujol.

7 de Junho de 1924 REVISTA DA SEMANA

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REVISTA DA SEMANA 7 de Junho de 1924

0 BOMBARDEAMENTO DALUA

Os jornaes norte-ameri-canos consagram longos ar-tigos ao emprehendimentodo professor R. H. Goddard

que tenciona, antes do fimdo anno, lançar um fo-guete cie tal precisão e ta-manha velocidade inicial queattinja a lua, separada do

nosso planeta apenas por250.000 milhas.

O professor Goddard, queé um dos chefes da secçãode physica da Universi-dade Clark, em Worcester,estado de Massachussetls,estuda o projecto em quês-tão ha muitos annos e dis-põe do apoio financeirodo famoso Instituto Smi-thsonian, de Washington.

Sob os auspícios dessainstituição, foram já feitasexperiências com Joguetespreparados cie maneira a,uma vez lançados, subiremsuecessivamente a alturascada vez maiores, cm razãodo impulso de suecessivasdescargas de explosivos que,collocados em pequenas ca-modas de combustão, reben-tam uns após outros.

Quando o foguete ai tingea altura máxima, lançaum segundo foguete comvelocidade bastante para ul-Irapassar a camada resis-tente de atmosphera que en-volve a Terra.

Ao cabo de numerosasexperiências, o professorGoddard declarou-se con-vencido de que é possíveldar a um foguete conve-

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Segundo os calculas doseu inventor, o foguete deveattingir a Lua ao cabo detrinta e seis horas.

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land Park, em Detroit,emprega 68.500. As usinasde Kearney, no estado deNew Jersey, de Hamilton,no Ohio, de Green Island,e de Poughkeepsie, no es-tado de Nova York, . deGlassmere, na Pennsylva-nia, teem a seu serviço, emmédia, 1 1.000 operários ca-da uma.

Cumpre citar ainda ascompanhias que exploramas florestas do Michigan,com mais de 4.000 opera-rios em actividade, e final-mente os 700 empregadosdo Hospital Henry Ford,cm Detroit, bem como os700 da Esco.la Commercialde Highland Park, egual-mente em Detroit.

Para viver e para sen-tir, o homem tem necessi-dade das lagrimas.

A de Musset

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7 de Junho de 1924 REVISTA DA SEMANA

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BYRON E LADY BYRONEm 1816, /enefo Byron

resolvido separar-se de suaesposa, cujo mau gênio nãopodia aturar, partiu deInglaterra a 14 c/e A/v//.

em companhia do seu fielFlechter. Ao cabo de longaviagem pela França, Bel-gica. Alie manha e Suissa.chegou o poeta a Itália einstallou-se, em 1822, naaldeia de Albano, pertode Gênova.

Ahi travou elle conhe-cimento com a famosa aven-tureira Elzelina van-Ayl-delonghe, mais conhecidapelo nome de Ida de SaintElme, e que. em 182°. pu-blicou uma obra cm oitovolumes intitulada Memo-nas duma contempora-nea.

Essa senhora forçou aporta de Byron. rigorosa-mente fechada, e teve como chamado "Dante In-

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glese" colloquios do maisalto interesse. Quando ellalhe perguntou quem tinharazão : aquelles que o di-ziam ainda c sempre apai-xonado por sua mulher ouque os consideravam indif-

ferente, o poeta respon-deu :

"Todos têm razão. Olhe,tenho alli, numa caixa,todas as cartas que escrevia lady Byron, depois de

partir de Londres. Frequen-temente lhe escrevo, mas ascartas vão para aquellacaixa. Desabafo sobre o

papel o meu humor con-

jugal. benevolo ou rabu-gento. Escrevo assim, ora

para invectivar minha mu-lher, ora para Jazer umcommentario suave á elegiado .Adeus que tanto agradoua Mme. de Stael. Se umdia o acaso me unisse denovo a lady Byron. eu acondemnaria a ler estes do-cumentos justificativos dosmeus pezares e dos meussentimentos. O mesmo sen-timento contraditório me

possue quando faço versossobre o casamento, ora amai-diçoando esse laço, ora ocelebrando como indispen-savel á felicidade. Emfim,

poetas e maridos são ver-dadeiros lunáticos. . ."

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lâo e caòa comprimiòo; em toòos òeue hauera Cruz Bayer. 5e òeseja uma simplesòoze, aòquira um Enveloppe Bayer,contenòg ònis comprimiòos-

"5 1<

(bayer]

Approvado pelo D. N. de S. P. em 16 de Outubro de 1916, sob o n. 209

0 HOMEM QUE FAZCHOVERDesde o outono passado

que os vinte mil agricul-tores de Hanford. no vallede S. Joaquim ( Califor-nia ) soffriam o flagelloduma secca que, a proion-gar-se um pouco mais, se-ria fatal para as colheitasdo anno. Um bello dia.um Sr. Charles M. Hat-

field, de Los Angeles, pro-curou um desses lavrado-res e pediu-lhe para Irans-mittir aos outros uma pro-posta que a todos interesse-sava. Hatfield offerecia-separa fazer chover na região,mediante dois mil dcllarespor polegada de água cahi-da. Estabelecidas as nego-ciações e tendo os agricul-tores concordado em que bas-tivam 4 pollegadas de água,Hatfield firmou com elles

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um contrato nos termosdo qual nada lhe seria de-vido se não chovesse; exi-gia. poi é n. que, desde logo, asomma de oito mil dollaresfosse depositada num ban-o?, para o caso de elle aganhar. E a chuva— di-zia ainda o contrato - —devia cahir dentro dumasemana no máximo.

Ora, as repartições me-teorologicas de Los Angelese de S. Francisco, cônsul-tadas a respeito, responde-ram que não choveria comcerteza naqueücs primeirosquinze dias. Menos porémduma hora após essa de-clara ção scientifica e pe-remploria, desatava a chovera potes. E Hatfield em-bolsou os oito mil dollares.

BYRONIATal o nome que vae ser

tlacio a uma cidade gregada Ásia Menor, conformea decisão tomada pela As-semblêa dos Poetas Gre-gos, no seu desejo de celebrardignamente o centenário deByron.

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7 de Jjnho de 1024 9 REVISTA DA SEMANAm

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A "SALVAÇÃO" DOSCRIMINOSOS

Funcciona em NovaYork uma instituição eu-riosa que se intitula Mar-shall Stillman Mouve-ment e cujo objectivo consis-te na regeneração dos cri-minosos norte-americanos.E' seu presidente o sr.Alpheus Geer.

A campanha em questãoconta com 300 adherentes,antigos heroes do pé de cabrae do revolver;e esses 300 pro-sêíitos como nenhuns ou-tros se esforçam agora nosentido de salvar os apa-ches que andam pelos bair-ros suspeitos de NovaYork, dando-lhes bons con-selhos e arranjando-lhes tra-balho.

Ultimamente — conta oChristian Science Monitor— quarenta desses crimi-nosos arrependidos offere-ram ao sr. Alpheus Geer,num grande restaurante deNova York, um banqueteao qual assistiram tambémvários magistrados, dire-dores de jornaes e finan-ceiros que especialmente seinteressam pela regeneraçãodos delinqüentes.

O sr. Geer entende quea maior parte dos facino-ras norte-americanos sãovictimas da sorte, a quemfaltou guia e conselho e

que podem muito bem serconduzidos ao bom cami-nho.

ENTRE MARIDO EMULHER

Foi julgado recentemente

em Inglaterra um processo

curioso. O conde de Cath-

cart recusou-se a pagar as

facluras da costureira de

sua esposa relativas a um

mez na importância total

de 215 libras esterlinas,

cerca de nove contos de réis

da nossa moeda .Dahi, o

processo.

O advogado do maridoallegou que as facluras emquestão eram exageradas eque a dama não precisavade tantos vestidos. O ad-vogado da esposa susten-tou que, pela sua posiçãosocial, lady Cathcart preci-sava, pelo menos, de qua-renta vestidos por anno.

O tribunal deu razão aomarido.

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7 de Junho de 1924 II REVISTA DA SEMANA

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1REVISTA DA SEMANA 12 7 de Junho de 1924

A

a viva luz dos toucadores REVELAR pe asapparecem ao redor dos olhos; e?pe o [sorrisoas mesmas RUGAS nos cantos da bocca -

POLLAH deve ser usado sem demoraParecia velha e não tinha 25 annos

RUGAS —MANCHAS ÁSPERAS NA CUTIS"Não tinha ainda 25 annos e pediam tomar-me por velha, tal o máo estado da minha

cutis ; rugas devido á inchação, manchas, pelle áspera c cheia de empigens. Era grande meudesconsolo cm não encontrar o remédio para tão triste estado, apezar de fazer tudo o queme receitavam : cheguei a tomar depurativos, pensando fosse moléstia do sangue.

Recebendo o livro ARTE DA BELLEZA resolvi immediatamentc, como fazia comtudo, experimentar o CREME POLLAH e segui as instrucções para cuidado da cutis ; com-pletamente satisfeita, declaro hoje, que estou radicalmente livre de tudo que me enfeiava,minha cutis é eternamente reconhecida ao extraordinário predueto POLLAH—que cm tãopouco tempo pôde produzir tantos e tão seguros resultados. Pôde fazer desta o uso queachar conveniente. — ANNITA FIGLIONI".

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precisam se fortale-cer para resistir âs

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NA INGLATERRA, publicado, ha alguns annos,HA SESSENTA ANNOS em Londres, um livro inti-

0 conde de Warwick, re- lado Memórias de ha ses-centemente fallecido, tinha senta annos.

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li 1 «^^5g^§^|rj^^^e« I 1|JI|| FinPVMEMTE PERRjHPfDO |I f1» MARCA REClS -RADA 5

Entre muitas outras his-torias que esse livro con-têm, ha um caso oceorridono castello elo conde e deque foi heroina a bella sra.Menzies, depois lady Hol-ford."Era uma mulher deli-ciosamente linda e cujoscabelíos, dizia-se, lhe che-gavam abaixo dos joelhos.Fizemos uma conspiraçãopara averiguar se essa fama

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dos cabelíos da sra. Men-zies era rigo'oi"me~ile me-

recida. Assim, pois, du-rante o baile, um dos seus

pares, depois outro e maisoutros lhe foram tirandosubrepticiamente cada qualum dos grampos que lheseguravam o cabello. . . Derepente, tudo aquillo se des-

penhou. A torrente de ma-deixas cor de ouro que lhedesceu pelo corpo de mons-Irou á evidencia a veraci-dade do que se dizia. A for-mosa creatura, toda enver-

gonhada, fugiu da sala,perseguida pelas acclama-ções de vinte ou trinta ad-mire dores. E um dos nos-

Desinfectar a pelle <fazel-a macia

e branca, só com o

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sos amigos, lord Cairns,que era artista, deixou umexcedente esboço do inci-dente no registo dos visi-tantes do castello."

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A amizade é um per-fume que perfuma a vida,uma doçura que a encan-Ia, uma lembrança que aembelleza.

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Não devem faltar em nenhuma casa de família.

7 de Junho de 1924 13 REVISTA DA SEMANA

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c_B-ESSIÍS

ímcxóu^iono^tmamo

morte, mesmo entrelaça-da á vida, intimida eassombra; a cidade de-cadente inspira umasympathia mesclada detristeza. De longe, po-rém, rcvemo-la comamor, num crepúsculode emoções, que sua-visa os contornos da

realidade dolorosa ; eatravez da meditação, que é o caminhoda sabedoria, e atravez da saudade, queé a mãe da emoção duradoura e espiri-tualizada, transportamo-nos ás ruas cr-mas c ás ruinas verdes de Alcântara.

Este pedaço cie terra é dos mais bcl-los que conheço, não pela grandeza, maspela suavidade da lórma. O verde damatta é profundo e brilhante ; oslohgescio horizonte se fundem insensivelmentecom o ar, no mesmo azul-cinza, sempreque a tarde, silenciosa c emocional, nãovem realçar as nuvens com tons roscoscomo toques de carmim cm algum rostoaporcclanado.

Lá em baixo, a ilha do Livramento searredonda como seio, se arqueia como ven-tre, se erriça como cabelleira; para alem,a terra corcovêa em outeiros de matta,complaina em chapada, exeava cm valleonde um riacho salgado —¦ o Jacaré - - se

o Io:1o negro c os mangaesque se ondulam. A terra é

: a graça, a suavidade, a at-traição, nada das mulheres

perde entretentacularestoda (eminiltracção, alhe falta.

Aos nossos pés o mar brilhante se es-tende, Ia .tejoulado pela luz, como umimme rso dragão prateado e escamoso,abraçando eternamente a terra de ancasverdes, babujando-a clc espuma, cingindo- com as vagas sonoras, as correntes lar-gas, as (ortes marés —¦ as areias nitidasque orlam estas altas ribanceiras.

....A terra floresce entre as ruinas, c

em torno ás ruinas. Flores do matto, sobrecadáveres cie ruas. . . E' a vida, triumphal,magnificente, que se ergue das frinchasda rocha, brilhando ao Sol : graças áluz e ás flores é que são bellas estas ruinas,tão vestidas clc musgos c trepadeiras, queantes parecem castellos de lenda, feitosentre arvoredos e rochas agrestes, nas mar-gens de uma ribeira histórica, do Rhenoou cio Mar Egêu. . .

...

Passou a nuvem : um vento forte, irre-quieto, levantando as folhas vermelhascias amendociras anciãs do porto e sa-cudindo as mangueiras, levou-a para alemcia Ilha de contorno suave ; e agora pairao bulcão em tarja escura sobre um ar deprata, cobrindo com as azas aziagas osmangaes c os arvoredos, ao longe...

* * .

Quantas cidades neste paiz, tão novo,não vivem do passado, reclusas entremontes ou prados históricos, adormidas,silentes, ainda nobres nos restos do es-plendor perdido, com suas viellas preci-pitosas, suas praças archaicas e suas na-ves fulgurantes em estuques e relevos de.oiro !

Quantas vezes, transitando-as, é comose os nossos passos despertassem sonsadormecidos, e se enchessem os nossosouvidos da existência sonora d'aquellestempos, quando por alli cruzavam negrosde minas ou de lavouras, de envolta comos soldados d'El-rcy, os mestres de oííi-cios, as liteiras das damas, o tropel doscavalleiros e o fausto dos capitães-gene-raes.

A cidade morta da minha terra não étão famosa como Olinda, mas viu tãoaltos heroes quanto ella ; não é tão sum-ptuosa como Villa-Rica, mas tem a mesmaespiritualidade e a mesma historia de umpoeta amado por uma linda moça ; his-torias de amores íataes e lendários. . .

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.. *E' nas mattas de "Tapuytapéra" —

Alcântara — que se passa uma parte daepopéa selvagem de "Os Tymbiras" ; a

gens mais ou menos artificiaes ou discu-tiveis.

Não teria sido nesse ambiente, sinãonesse lugar, que a família da escolhida dopoeta maior do seu paiz dictou a sentençade uma recusa á atrevida aspiração d a-quelle mestiço de talento ?

O que é certo é que desde então a vidapesou demais aquelle homem, por muitoamante que era não só da belleza e daverdade, mas ainda ( elle, o bastardo. . . )do pundonor e do dever moral. E o seugrande coração estalou, libra a fibra, ar-rastado para a morte, despesando aquellaque seria a sua morte, rithmando as desil-lusões pelos accessos dos males incuráveisde ambos ; e tudo isso porque lhe negaramaquella que era a sua vida. . .

Sc o corpo do poeta acaso, ao léu doOceano, arrolou á "terra das palmeiras",íoi decerto numa dessas lindas praias trai-

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Altar-mór da igreja do Carmo

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A parte central dã cidade, dominada pela igreja do Carmo.

guerreira tribu, depois de repellida dessasplagas, vai dispersar-se pelo sertão c pelasflorestas amazônicas. E' o que nos revela,quanto á parte perdida do poema, o zelode A. Hcnriqucs Leal.

A tradicional cidade maranhense dooeste não está menos que S. Luiz cCaxias ligada á memória do poeta excelso."Não

posso ir-a Alcântara pedir assuas ordens..." traçara Gonçalves Dias,ao escrever, á mãe de sua amada, a cartaem que faz o pedido de casamento. Pode-mos, diante disso, pensar que foi numadessas velhas casas da "rua da Amargura"que a musa de "Ainda

uma vez adeus"derramou as primeiras lágrimas dessagrande historia de um amor mallogrado,ao saber que era recusada, pelo poder dopreconceito, aquelle que era o maior, sendoo mais humilde, ao nascer numa chou-pana das mattas de Caxias, c que era o

mais puro, sendobastardo d'uma ca-bocla e de um mer-ciciro portuguez.

Era Alcântara, en-tão, a cidade pre-dilecta dos fidalgo-tes orgulhosos, daaristocracia dos se-nhores, um baluartedas grandes íamiliaspoderosas na politi-ca e, com os seusengenhos e seus so-bradões vetustos,não menos iníluen-tes na economia daProvíncia. C i d a dede luxo e fumos denobreza, esta de ori-

çoeiras da costa de Alcântara. E aindahoje, dentre as suas palmeiras, do altode uma estipe de mármore, elle olha omar, e olha Alcântara, como outróra taLvez a mirou com saudade quando, moçoe apaixonado, se partia, levando na almao seu maior sonho c o germen da maiordor.

E ainda nos informa A.ntonio Hcnri-ques, no seu zelo quasi filial ( assim odisse aquelle que se dizia irmão do poeta :Alexandre Thcophilo ), foi lá que, reco-lhidos por um indio manso nas praias deCuman, e trazidos a Alcântara por mãossacrilegas, se perderam muitos dos ma-nuscriptos do poeta-sabio, e com isto sa-bem lá quantas jóias dos seus últimos la-bores !

Alcântara foi-lhe fatal, tanto e mais doque aos seus Tymbiras, nas paginas su-midas que a Odorico Mendes e outros ami-gos tanto enlevaram, quando Ih'as tinhalido o cantor dasSelvas...

E como a glo-ria do Poetaainda enche asavenidas silen-ciadas da Capi-tal, dominandoas febres de ga-nane ia e as lu-ctas obscurasda cidade, assima sua dor vivenas verdes rui-nas da fronteiracidade agoni-sante, quando osol, á tarde, cr.-volve no mesmo

^__-£©Übeijo a bahia luminosa, o seu túmulo, e aestatua branca — o seu altar. . .

E a costa revolta da bahia, perigosa aosfrágeis barcos e os parceis da barra, ondea Ville de Boulogne se espedaçou, estão po-voadas de lendas ; os marujos ouvem, aopassar em uma dessas pontas, voz mys-teriosa que lhes manda amarar ; e gemidosfundos e gritos anciosos surdem de todastodas essas barreiras c areiaes, humani-sados por martyrios e naufrágios.

Ha uma casa, na cidade, que nuncapôde ser acabada, porque sobre o seu donopesavam justas maldições ; outra queainda hoje mão invisível abre, a deshoras,mysteriosamente. O pavor enche todosesses velhos sobradões de architectura pe-sada e imponente, dos salões onde se tra-maram romances de amor, ao compassodas mazurkas e dos lanceiros, aos corre-dores que ainda parece encher o buliciodos amigos e agregados nos dias agitadosou festivos da politica. . . c até aos er-gastuios, lobregos, nos sotãos, sob as es-cadarias, onde estertorava o negro, talvezporque o senhor lhe desejara a compa-nheira, ou a mulata de lindos dentes que-brados pela senhora, porque ouvira, aojantar, gabos do esposo aos fios de pérolasda boca esplendida, de lábios roxos, damucama.

De um senhor de . .lcantara diz-se que,para entrar na sua fazenda, mandava queos escravos se deitassem de rojo no ala-gadiço, que separava a casa do seu porto,e passava sobre essa ponte de dorsos nús,como se fosse um rei bárbaro ! E' um dosmais singulares e dolorosos índices damentalidade da época, da noção que nes-ses tempos havia da Humanidade.

*. *

Quem percorre as ruas tem a impressãode reviver a vida de meio século a um se-culo atraz.

Dizem-nos os nomes dos donos dos so-bradões, alguns de famílias que deram se-nadores ao Império e chefes á província.Uns abandonaram logo cedo a cidadeem declínio, outros decaíram com cila.Uma casa, de proporções palaciaes. comgrandes portas de cantaria lavrada, foracomeçada porque se esperava que, numadas suas^ visitas ao norte, S. Majestadeviesse até á província tão distante quantoillustre ; e os alcantarenses queriam con-dignamente hospeda-lo. . .

*. *

Como toda a cidade brasileira fiel aosvelhos costumes; tem esta as suas festasreligiosas predilectas, entre as quaes avul-tam a lesta do Livramento, na capella pit-toresca da ilha deste nome, e a festa doEspirito Santo, feita lá com muito zelo cainda com o cunho tradicional, com omastro, as caixeiras com a melozéa em-baladora e triste dos seus tambores, abandeira do "Divino"

e, sobretudo, crian-ças ou moças que servem de imperador eimperatriz da lesta, está claro que com ofim especial de encampar a família ashonras. . . e os ônus da piedosa folgança.

Se o Carmo c o Rosário estão de pé, ea matriz ainda é reconhecível em ruinaspela imponência da fachada, é precisoque nos digam quaes desses montões deparedes destruídas foram igrejas. Os adrose cellas do conventojdo Carmo, estão ra-

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A f...ntc publica de Mirittina,

REVISTA DA SEMANA 14 7 de Junho de 1924

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Ruínas da Matriz.

chados, derruidos e cheios de herva alta.Com que tristeza não defrontamos ai-

guns panos de muros, que nos disseramser o que resta de Sdnta Quiteria, umadas melhores capellas d.e Alcântara. Eessas igrejas, a julgar pelo que dellas restae pela única que está ainda integra, eramsuperiores em arte, em luxo, e em pro-porções iguaes ás que se lhes podiam, res-pectivamente, comparar em S. Luiz.

No seu pequeno largo ( typo de logra-gradouro colonial, sem mais sâhidas,abertoao lado de uma rua, que desce ao longode um muro ao ílanco do templo ) a igrejado Carmo ainda está perfeita, graças aDeus, e domina a cidade com a alvuradas suas torres, da sua tachada de linhassimples, esbeltas

Alli, num canto da sachristia, estavaamontoada uma profusão de imagens desantos tiradas das igrejas decahidas.

Entre todas, sobresaem um Ecce Homode uma anatomia admirável e uma Se-nhora das Dores que parece chorar, comuma expressão tão doce, tão espiritual,sobre tantas ruínas.

E o S. Mathias, da matriz arruinada,o orago da cidade ? onde está ?. . . Per-deu-se ! — dizem-nos quasi indifíerentc-mente. Singular paiz este, de ruinas deh ratem, e cm que nem a íé tradicionalimpõe o respeito ao passado !

A igreja, com o seu altar mór todobranco e doirado, e com os dois magni-licos anjos lateraes de madeira, impressio-nantes de vida, cm tamanho de homem,é a só coisa que ficou, clc todas as coisasbellas da Alcan

dos

tempos e veremos Tapuytapéra ou "Al-

deia dos Americanos"', iniciada pelos je-suitas que nella conservaram uma casa,da invocação de N. S. do Pilar, e depoisfeita cabeça cia ''Capitania de Cumã"abusivamente doada por Francisco cieAlbuquerque Coelho de Carvalho, quandocomo seu primeiro governador veiu ad-ministrar o antigo "Estado do Maranhão"que abrangia, como se sabe, o Grão-ParAc se oppunha ao "Estado do Brazil" ;edoada a quem ?. . . Ao irmão desse go-vernante, o desembargador Antônio Coe-lho de Carvalho, doação essa, porém, con-firmada pelo rei, cm 1644 e 1048. E' quejá então havia olygarchias, e favorecidaspela muniíicencia regia. Essa olygarchiados Carvalhos abrangia também no Paráa capitania de Camctá com que o mesmoescandaloso capitão-ger.eral íavocera...a seu íilho Feliciano Coelho de Carvalho.

Antônio de Albuquerque Coelho deCarvalho foi o pacificador da guerra dosemboabas.

Foi uma família illustre, mas aindamais ambiciosa que illustre !

O mesmo destino, a mesma decadênciaieriu Cametá e Alcântara, as suas duascreações íeudaes, após dias de relativoesplendor.

Foi em Alcântara que Antônio Tei-xeira de Mello retemperou a sua tropa,depois de um periodo amargo de revezes,para voltar emfim á Ilha do Maranhãoe expulsar os Hollandezes, antes até queestes fossem lançados íóra de qualquerdas outras províncias, pois.se Pernambucotem a gloria das maiores luetas dessa rei-vindicação, o Maranhão tem a das pri-meiras.

Ahi o heroe do Itapicurú e do Outciroda Cruz curtiu os desanimos da descr-ção des soecorros de João do Valle c Pe-dro Maciel, vindos do Pará; alli se reno-vou a fé cívica desse homem, modelo deheroísmo generoso, que era o primeirona luta e o mais humano nos triumphos. . .

Em 1648 Alcântara íôra feita villa.No século XVÍII tinha mais tropas au-

xiliares que a capital; mas íôra isenta, aotempo do donatário, de dar soldados' cielinha, esforçando-sc depois a Câmara pormanter esse privilegio.

Seu território, pela cartapartia da ponta clc terra daMcarim c Pinaré arriba, ecosta até ao Tury.

Foi a alma tnater do MaranhãoNoroeste.

Successores dos jesuítas cm Tapuy-tapera, os donatários foram, porém, ami-gos da poderosa ordem.

Abriram mão dos seus direitos sobre

de doação,villa, pelocorria pela

cK

taratempos.

bon:-

* * *

WÊÊÉÊÊãÈíúÊÈÈÊyA*--y:- /A.;- ' ^ y.lMmÊÊ^^^^^^ÊÍ.

Quanto aban-dono ! A rua daAmargura bemmerece o nome ;a mais sumptuo-Sá outróra, e hojetoda esboroada,A de Baixo,a Di-reita ainda se con-servam, mais oumenos, mas só arua Grande aindadá a impressão daorgulhosa prospe-ridade de outróra,com seus casarõesde azulejo, uni-fjrmes, cerrados.

E' que a ambição ou, antes, uma es-pecie de inércia que queria viver dos res-tos da antiga prosperidade levaram não ra-ro essa gente á venda das pedras dos larese dos templos dos seus maiores, á deserçãodas telhas vendidas, acarretando a derro-cada das casas desvalorisadas pelo decli-nio da urbs.

Erguera-as a prepotência dos pães,abandonou-as a fraqueza dos filhos, nosdias de provações. . .

***

Jóias de arte, de prata e de ouro, thu-rybulos, ostensorios, cálices, um crucifixomagnífico incrustado de tartaruga, vimo-los em bric-á-brac, de uma feita, na casada autoridade a quem haviam sido dadasa guardar.'"

As pratas de Alcântara, as alfaias doCarmo e outros templos, teem tido umahistoria complicada, tendo o povo chegadoaté a resistir embargando a viagem aovigário que as conduzia a S. Luiz, certavez. Não conseguiram, porém, conserva-Ias todas lá, porque a autoridade eccle-siastica as reivindicou para a diocese, ul-timamente.

***

Remontemos, comtudo, aos primeiros

A rua das Mercês.

os campos do Mearim e Pinaré, em'favorda Missão do Maracú, que é hoje Vianna.Filha dilecta e primogênita daquella viilafeudal, Vianna seria como que a sua sue-cursai campestre. Famílias importantesde Alcântara tiveram engenhos ou pa-rentéla no Pindaré. E com os bailes, aque as moças não raro iam em redes ouliteiras carregadas por escravos, no luxomais ou menos tolo dos seus burguezes,

nos escândalos e crimes desde a épocaáurea do escandaloso Pedro 1, em tudoa cidade rústica dos campos pindarensesarremedava a cidade illustre do littoral.

S. Luiz, com seus negociantes reinoes ea militaria olficial, reilectia-se cm Caxias.

Em 1763 tinha Alcântara a sua torta-leza. Foi a mais precoce das suas ruinas,caindo quando a cidade ainda prospe-ra va.

Uma cx;rcsccncia . . .E lá estão os restos do parapeito semi-

circular, do portão d'armas, da guarita,perto da lugubrc rua da Amargura c do-minando a bahia, numa posição estrate-gica, para hoje magnífica, e inútil ; c altaem excesso — a ironia dos tempos ! —

para a artilharia da época em que umapraça de guerra alli existia.

Em 1836 Alcântara foi (cita cidade,junto com Caxias ; até então esse torosó o tinha S. Luiz.

Já antes começara, porém, a esboçar-se o desmembramento do corpo políticoalcantarense com a creação, em 1812, dasfreguezias que seriam depois villas sepa-radas no decurso do século XIX c doactual.

Ahi estava um dos germens da deca-dencia da cidade que, fundada como me-tropole de capitania, depois como grandecorpo municipal e cabeça de comarca,decahiria'quando os seus satellites se eman-cipassem.f

Alcântara,"fionde duas famílias tradi-cionaes disputavam o domínio político —os Viveiros ( conservadores ) e os Francosde Sá e Costa Ferreira ( liberaes ) — pro-duziu sobretudo alguns dos homens po-

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Ruinas do «Quartel-Velh o ».

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Kllliws (. Io «quartel velho > (.forte do Apóstolo S. Mathias)

litiços mais prestigiosos da época áureamaranhense, como os senadores PatrícioJosé de Almeida c Silva c Jeronymo deViveiros c o senador Antônio Pedro daCosta Ferreira ( Barão de Pindaré ), umdos próceres da Maioridade. Joaquim eFclippe Franco de Sá, pae e filho, resu-mem os melhores predicados da "forma-

ção" alcantarense. Joaquim Franco deSá, magistrado, administrador, senadordo Império, cm 1846 elíectuou, comopresidente da combalida província, umaobra de reorganisação financeira e admi-nistrativa inolvidavel ; foi um estadistaá moderna, tentando navegação a vapor,abrindo estradas, e o depois mallogrado«canal do Arapapahy». Felippe, o philologoillustre, parlamentar, ministro, íoi a ul-tima gloria da íamilia.

tara ia perdendo a sua ascendência sobreGuimarães, Pinheiros, S. Bento, etc.que se communicavam já com a ca-pitai.

A abolição deu o golpe de misericor-dia.

Mas tal foi a im-Portancia de Alcan-tara que muita gen-te, hoje, no Mara-nhão, julga que cilafoi, nalgum tempo,a capital da provin-cia. . .

** *

A matriz, a ulti-ma creação da prós-peridade ai canta-rense, com a suafachada de linhasseveras, a sua tor-re quadrada como ar guerreiro deuma a 1 ba r ran decasteilo, é como quea synthe^e da histo-ria triste da cidade,

diante delia, a alma sonha...

Ne ultii

A s Casa da Câmara

Jos seus ultimas ctias de íastigio, deuAlcântara á grey conservadora Gomesde Castro, o orador parlamentar mordaze brilhante, que veiu até aos primordiosda Republica.

Mas a gloria mais bella da cidade é ade ter sido o berço de frei Custodio AlvesScrrao, o botânico eminente e directordo Museu Nacional.

Não é uma figura regional, mas é muitomais do que isso ; um grande nome dasciencia brasileira.

* * *

A^transfor-mação dascondições so-ciaes e econo-micas apres-saria o decli-nio : a nave-gação fluvialtransferia in-teiramente oPindaré paraa orbita de S.Luiz; esta eraainda favore-cida pelo in-cremento doSertão infe-rior;emquan-to que Alcan-

l.omosonha com o tempo cm que, durante oslongos invernos, toda a gente do interiorse acolhia á cidade, c se enchia essa navede uma turba erii que se salientavam, en-tre os caboclos humildes, os orgulhosossenhores carregados de commcndas sobreos casacos severos ; sonha com o tempodaquellas moças, que são as nossas avós,e que então, com seus ricos vestidos deanquinhas de cores sombrias c vivas,os seios a saltar na estreiteza do corpete,muitas vezes o coração a bater por umpoeta ou por um homem de Estado, dosque fizeram a gloria de Athcnas, vieram-seajoelhar n'aquellas lages, onde hoje é ape-nas um pedaço de largo, ao céu aberto,largo silencioso, onde se ergue uma íron-taria nua. Pobre templo destruído ! pobrecidade abandonada! Até na tua gente —hoje burguezes simples na maioria c ca-boclos solertes e rudes que andam por estemar e por esses apicuns á cata do camarãoou dos peixes, ou na faina das salinas, ounas canoas abertas que commuaicam acidade decadente com a capital - - aténa tua gente pouco resta da gente an-tiga. . .

Alcântara, cidade das ruinas verde-jantes, a tua vida está encantada, por umcondão de dor e de belleza, metade entreaquelles anjos que parecem vivos e queapontam o bello throno da Virgem doCarmo, metade na pedra dará da Matrizque encontramos tombada, no meio darelva da praça, luzindo aos soes c ás chu-vas, em face do íirmamento, como umprotesto mudo c humilde, emquanto atorre ainda se projecta arrogante, a desa-liar o tempo - - sombria, nas tardes pe-sadas de tempestade ; sonhadora, nas tar-des de verão onde no ecu cristallino doNorte parece cantar a guzla dos carri-lhõcs de outróra, chamando agora umpovo de espectros. . .

Raimundo Lopes.

(da Academia Maranhense).

7 de Junho de 1924 15 REVISTA DA SEMANA

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j a 4 — A China actual : o enterro de um general. A gravura n.° 4mostra o esquilo carregado por 48 chinezes, cm Pekim. Após o esquile vemum piedoso, que c pago para carregar uma boneca (gravura n.° 2) symboli-sando a eleita do coração do finado, boneca essa que é queimada junto aotúmulo. Acompanham o enterro numerosos piedosos pagos para esse fim,

(gravura n.c 3) e também (gravura n.° 1) as relíquias dos templos.5 — Como a Inglaterra se defende, preparando-se para a eventualidade

de uma futura guerra. Um transporte inglez para acroplanos.5 — A inauguração da estação hippica em Berlim. Soberbo instantâneo

de uma queda de cavallo.

REVISTA DA SEMANA 16 7 de Junho de 1924

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Dias antes da sua partida para Maceió, ondeassumirá o governo do Estado de Alagoas, foi odr. Costa Rego, nosso illustre collega de imprensae ex-deputado federal, homenageado condigna-mente por seus amigos c admiradores.

1 — Aspecto do almoço oíicrecido no dia 26de Maio ao dr. Gosta Rego pelos cirurgiões-den-tistas desta capital, cm reconhecimento aos gran-des serviços prestados á classe pelo novel homemde governo quando deputado. 2 — Grupo de pés-soas presentes ao banquete que, no dia 27 deMaio, foi olferceido ao dr. Costa Rego, entre csquaes se vêem os srs. ministros da Fazenda,Viação, Guerra, Justiça c Agricultura, prefeitodo Districto Federal, senadores Azeredo, BuenoBrandão, Euzebio de Andrade e muitos outros

congressistas.

/"V5 músicos, escolhendo para a sua en-¦pgb cantadora arte o patrocínio de uma

mulher, resumiram nessa eleição tudo oque a Musica pôde ter de delicado c com-movedor, c seleecionando dentre as mulhe-res o vulto de Santa Cecília crearam osymbolo de tudo o que a Musica pôde terde divino.

Em verdade, talvez a Musica seja amais suggestiva das artes. A Poesia, aPintura, a Esculptura, todas ellas têmo condão de enlevar a alma humana ; aMusica, porém, mais do que todas, trans-porta e arrebata, porque arranca lagrimase provoca êxtases, consola c faz sonhar.Só a Musica tem a magia de empolgar. APoesia encanta o ouvido ; mas a Musicaé o encantamento por excellencia, que per-dura, que fica, porque a Poesia é voz hu-mana e a Musica é voz divina.

Não ha negar. Excelle a Musica a to.das as artes. Som, penetra o ouvido, atur-dindo-o ; sentimento, : entra pela alma,extasiando-a. Musica é sensação, sensaçãoque faz vibrar humanos e íéras. Dil-o aexperiência. Dizem-no todos os que co-nhecem a vida dos animaes e que registramo facto extranho do embevecimento dosirracionaes diante da melodia.

Só a Musica opera esse quasi milagre.Uma estrophe de Camões, uma tela deRembrandt, o "Pensador"

de Rodin, quesobre nós tanto poder exercem, deixariamindifferentes outros que não os homens.Fora do mundo dos humanos, só á Musicaé possível esse supremo dom de enternecerhomens e feras, só a Musica possue o se-gredo milagroso de arrebatar e enlevar,de seduzir e empolgar.

Magdalena Tagl ia ferro, a grande pia-

\SA AG DALENA TAGLIAFER

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nista patrícia, possue cm gráo elevadocomo poucos o privilegio de traduzir emmelodia, em rhythmo, em harmonia asemoções, os sentimento'--, os êxtases, todaa escala da vibração da alma que a Mu-si ca traduz.

Grande entre os grandes, a brilhanteartista, que é uma gloria brasileira, nãorecebe agora, que vem de novo ao berçopátrio, a nossa consagração. Essa, já cliaa teve entre nós ; teve-a também longede nós. Teve-a cm Paris, ao lado de Risler :teve-a em Antuérpia, cm Madrid, emBruxellas, em Nice. Teve-a nas grandescidades do Velho Mundo, cujas platéasse habituaram a conhecer os gênios daArte c que reconheceram em Magdalenafagliaíerro uma das maiores figuras da

Musica.

E tcl-a-á hoje ainda, tel-a-á entre osseus, entre brasileiros, orgulhosos da suagrande artista, que o rei D. Affonso XIIIapplaudiu, que o Principe de Galles ad-mirou.

Para Magdalena Tagliaíerro a tardede hoje, no Municipal, virá apenas dizerque, em seu primeiro recital, após longaausência do Brasil, o seu triumpho artis-tico não sofíreu solução de continuidade,na Pátria c fora da Pátria ; para os quejá a ouviram e tornarão a ir ou vil-a, serámotivo para uma nova vibração de en-thusiasmo ; e para aquelles que ainda nãotiveram essa dita, e que acconerão aosupremo prazer de ouvil-a, será ensejopara que julguem a expressão de Chau-vigné que disse de Magdalena Taglia-ferro : "Ia

plus complete des virtuosesdu piano que nous ayons entendu jus-qu'ici. . ."

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MÊM ^^^O illustre pintor patrício Augusto Luiz de Freitas, que tem em exposição, na Galeria Jorge 86 quadros dediversos tamanhos e de real valor, expoz também na Escola Nacional de Bellas Artes as duas telas de gran-des proporções, cujas photographias ornam esta pagina, telas essas encommendadas pelo Estado do RioLrrande do Sul e destinadas aos salões do Palácio do Governo em Porto Alegre. Pintou-as o artista patríciona Itália e representam ellas os colonos açorianos chegando ao Rio Grande do Sul ( 1700) e o combate naPonte da Azenha, em Porto Alegre ( 1835). São dois flagrantes históricos bem executados e berrque honram o artista e engrandecem a arte nacional.

m estudados,

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REVISTA DA SEMANA 7 de Junho de 1924IÔ

Anniversarios

A'o dia 7 — as sras. Adelaide Reis, Bea-triz Gomes Pinto e José Raymundo deMiranda ; as senhorinhas Irene Lúcio deMendonça, Ruth Homero Baptista c Ma-ria Silveira Netto ; os drs. Américo Las-sance, Pinto Seidl, Costa Marques c Emi-lio Lambcrt ; o coronel Simplicio LuizCunha.

No dia 8 —-a sra. Elydia Tinoco daCosta Lima ; as senhorinhas Helena Ra-mos, Brites Ayque de Meira e Helenade Araújo Cezar ; os drs. Tarquinio deSouza Filho, Hyppolito Valladares, Mon-teiro da Silveira e Norberto,' Ferreira ;o deputado Américo Lopes ; o esculptorAntônio Pitanga ; a galante menina He-lena da Motta Pereira.

No dia 9 ¦—-a sra. viuva Hermes daFonseca ; a brilhante pianista GuiomarNovaes ; as senhorinhas Celina TeixeiraCardoso, Elza Alencar Araripe e GuiomarAlves ; o deputado Alfredo Ruy ; os srs.Primo Teixeira de Carvalho e AugustoTeixeira Bastos.

No dia 10 — as sras. Dulce de AzurémFurtado, Orminda de Souza Varges, Mar-garida Autran e Luiza Aguiar Moreira ;a distincta proiessora Amélia de Maga-lhães Lemos ; a condessa Paulo de Fron-tin ; a senhorinha Vera Pereira da Silva ;o deputado Luiz Domingues, o generalAlberto Aguiar ; as meninas Luiza ElzaMassena e Alzira Muniz Telles.

No dia 11 — a sra. Maria de LourdesSilveira de Carvalho ; as senhorinhas Na-dir Peçanha, Alice Abdenago Alves, Ma-ria de Lourdes Bittencourt Pinheiro eEvangelina Fernandes ; o coronel LuizPortugal ; a iormosa Annitinha, filha docasal Eudoro de Barros.

No dia 12 — as sras. Maria Helena deFigueiredo e Pindaro de Carvalho ; as

¦senhorinhas Célia de Carvalho, MariaStella Pereira da Silva Jardim, Laura Car-mil e Wanda Watson ; o jornalista Júliode Medeiros ; o coronel João Príncipe ;o dr. José Pessoa Valente.

Faz annos também nesse dia o nossoquerido companheiro João Luso. Devidoá sua modéstia e ao facto de se tratar deum dos nossos, seria natural que deixas-semos passar essa data em silencio. Noemtanto, não podemos deixar de consi-gnar aqui esse grato acontecimento, quenão só diz respeito ao companheiro jus-tamente querido como ao homem de lettrassobejamente admirado.

No dia 13 — as sras. Vicente Neiva,Pinheiro Guimarães, Paranhos de Macedoe Masson da Fonseca ; as senhorinhasBaby Costa Motta, Cleonice Soares, An-tonieta Delphim Moreira e Aydil Cintra ;a festejada poetisa Leda Rios ; os drs.Fernandes Figueira e Antônio Salles.

Noivadosa senhorinha Maria da Gloria Pinto

e o sr. Roberto Cardoso ;a senhorinha Maria da Conceição

da Silva c o sr. Francisco Lima Filho ;a senhorinha Belkiss Fernandes Cha-

ves e o sr. Christiano da Fonseca Ribeiro;a senhorinha Aida Coelho e o sr.

Dario Bittencourt Maia ;a senhorinha Maria Brito da Silveira

e o sr. Manoel Moreira da Silva ;a senhorinha Esther Pereira da Ro-

cha e o sr. João Alves.

Casamentosa senhorinha Maria José Drummond

Maia e o sr. Iberê Plaltzgraff ;a senhorinha Antonicta de CastroPenido e o dr. Gilberto de Moura Costa ;

a senhorinha Odette Halleld c o dr.Plinio Mattos de Magalhães ;

a senhorinha íolanda Taborda e odr. JuvenalMartins de Sá e Silva ;

a senhorinha Maria José de Oliveirae o sr. Antônio Corvo ;

a senhorinha Dulce de Souza c o sr.Hualco Guimarães ;

a senhorinha Dinah Loureiro Cintrae o sr. André Soares Maciel ;

a senhorinha Tharsilla Malcher daCunha e o dr. Obv de Loyola.

A sociedade carioca assistiu, quarta-feira da passada semana, aos actos ma-trimoniacs da senhorinha Helena de Mo-renos Pires Ferreira com o dr. Franciscode Sá Filho.

A noiva, ligura das mais gentis do nossogrande mundo, tem seu nome ligado auma lamilia do maior destaque e consi-deração em nossos meios sociaes.

o acadêmico Austrcgcsilo Filho, que chefiaa commissão de acadêmicos da Faculdadede Medicina do Rio de Janeiro que vaea Bello-Horizonte convidar os seus col-legas para o congresso interestadual deestudantes de medicina nesta Capital ;os drs. Ayres de Maia Monteiro e CelsoBayma, para a Europa : o dr. Paes Bar-reto, para o Espirito Santo ; o dr. ArthurFragoso de Lima Campos, delegado dogoverno ao Congresso de Estradas de Ro-dagem a reunir-se cm Washington ; omajor Leitão de Carvalho, que vae áEuropa ; o deputado Jcsé de Abreu, parao Piauhy ; o dr. Humboldt Fontainha,proprietário da Revista do Supremo Tri-bunat Federal, que vae á Allcmanha ; odr. Luiz Silveira, leader da bancada ala-goana ra Câmara Federal; para PortoAlegre, o distineto medico dr. Álvaro

ENLACE >VERVLOET - FINAMORE

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A noiva, senhorinha Ida Carmelita Vervloet, cercada das demoisellcs dhonneur, no dia de seucasamento, realizado a 15 de Maio, cem o dr. Romulo Finamore, promotor publico da comarca

de Santa Leopoldina, Espirito Santo.

' O dr. Sá Filho, que hoje oecupa umadas cadeiras da bancada bahiana na Ca-mara dos Deputados, é um dos brilhantesespíritos da moderna geração brasileira.

Ao joven par, os votos mais sinceros.

DiplomatasA colônia inglcza do Rio festejou com

brilho o anniversario de s. m. o rei JorgeV, de Inglaterra, passado na terça-feiraultima.

A recepção havida na embaixada in-gleza íoi uma festa de alta distineção, como comparecimento dos mais grados ele-mentos da nossa sociedade,do represen-tante do sr. Presidente da Republica, demembros do governo e do corpo diplo-matico.

Passageiro do Giulio Cesare, seguiu paraa Europa o dr. Barros Pimentel, que vaeassumir o seu elevado posto de ministrodo Brasil no Egypto.

O dr. Barros Pimentel, que é uma dasmais brilhantes figuras da nossa diploma-cia, esteve nesta capital alguns dias, emgoso de férias.

Para a Europa, seguiu a bordo do Lu-tetia o dr. Octaviano Machado, que vaeassumir o cargo de cônsul geral do Brasilno Havre.

Goulart de AndradeO fino litterato que é o acadêmico J. M.

Goulart de Andrade loi agraciado pelogoverno de Portugal com a commendade São Thiago.

Os que viajam. . .Deixaram o Rio : — o dr. Belmiro Cor-

rêa de Araújo, que se destina a Recife ;

Cumplido de SantAnna, que se vai con-sorciar com a senhorinha Laura, filha dojurisconsulto dr. Leonardo Macedonia.

*

Chegaram ao Rio : — o coronel Scve-riano Costa e lamilia, j^rocedentes de Juizde Fora ; o dr. Amaury de Medeiros, queregressa de Pernambuco ; o dr. EdgardGusmão e lamilia ; o general SebastiãoIvo Soares, de regresso de Bello-Horizonte,onde lôra conlerenciar com o dr. R.iulSoares ; o dr. Coaracy de Medeiros, se-cretario do governo de Pernambuco.

D. Sebastião LemePassou a 4 deste mez o 13.° anniversario

da sagração episcopal de s. ex. revm. d.Sebastião Leme da Silveira Cintra, ar-cebispo coadjutor de s. eminência o sr.cardeal Arcovcrdc.

A sociedade brasileira prestou ao illus-tre titular da Igreja Catholica as homena-gens merecidas por d. Sebastião Leme,cujas qualidades postas cm grande relevofazem de s. ex. um dos mais brilhantes or-namentos do Clero, j^elas suas virtudeschristãs, pela sua acção governamental naIgreja c pela lucidez de espirito c culturaadmirável que sempre manifestou.Musica

Com um bem organizado e attrahcnteprogramma, réalisou o seu recital a dis-tineta cantora sra. Carlinda Filgueirasde Lima Costa.

A festejada cantora, que obteve o 1.°prêmio ( medalha de ouro ) no InstitutoNacional de Musica, proporcionou essaformosa tarde de arte, no salão daquelleInstituto, quarta-feira ultima, a uma nu-merosa e selecta assistência.

*

No salão nobre do Instituto Nacional

de Musica realizar-sc-á amanhã o con-certo do conhecido professor de canto sr.Carlos de Carvalho.

Do programma, que íoi cuidadosamenteorganisado, consta, entre outros nomesbrilhantes, o da sra. Elza Barroso Murti-nho, 1.° prêmio de canto e professora doInstituto, possuidora de uma lindíssimavoz, já conhecida da nossa alta sociedade,a qual por varias vezes tem tido oceasiãode applaudil-a.

Resultou uma bella, expressiva e victo-riosa noite de arte o recital da senhorinhaOphélia Nascimento, sabbado, no salãodo Instituto Nacional de Musica.

Em BenemcioQuarta-ícira ultima, teve logar no

Theatro Lyrico uma formosa festa, embenelicio do Abrigo da Infância. Organi-zada por senhoras da nossa melhor so-ciedade, constou de um variado program-ma cheio de interessantimos números, nosquaes se lizeram ouvir as senhorinhas-Celsa Autran, Alencastro Graça, íolandae Clelia Lignori, ainda emprestando oseu concurso a admirável diseuse sra. An-gela Vargas Barbosa Vianna, que em to-dos deixou o maior encanto.

Babies

Acha-se enriquecido o lar do dr. JohanesHcrmann Ca ri e de sua esposa sra. lzauraÁvila Carl com o nascimento de um ro-busto petiz, que recebeu o nome de HcinHcrmann.

Tomou o nome de Geraldo o lindomenino que ha dias veiu com o seu nas-cimento encher de alegria o lar do casalAtaliba do Amaral.

O distineto casal dr. Floriano B. Tei-xcira tem o seu lar em lesta pelo nasci-mento de uma linda garota, que recebeuo nome de Zulma.

Recepções de AnniversarioNo dia 28 — a sra. Zulmira Lobo ;No dia 30 — o distineto casal Alberto

Torres Filho, pelo natal de seu filho An-tonio Alberto ;

No dia 3 1 — a senhorinha Maria SayãoCarvalho de Araújo ;

No dia 1 — a senhorinha Firmina Rosade Lima.

M. d- D.

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Ultima creação da meda de Paris revelada pelonosso correspondente especial na Cidade- Lur, quetão interessantes chronicas nos dá, como essa que.neste numero publicamos.

O mrdelo cuja gravura estampamos c um vestidode popelinc de lã éc.iille, no qual se destaca umaécharpe com forro de cores variegadas.

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¦ ""-;'-* ¦" ——rtffCTWl sI O sr. d. Pedro Eggerath, archi-abbade da OrdemBenedictina no Brasil e abbade do mosteiro de S. Bento,fazendo, no Instituto Histórico e Geographico, no sab-bado ultimo, a sua conferência sobre o "Valle do RioBranco '. C) iIlustrado conferencista discorreu perante umselecto auditório sobre essa região maravilhosa e desço-nhecida que é o Rio Branco, no Amazonas. Vêem-se,presidindo a sessão, cs srs. desembargador Ataulpho dePaiva, monsenhor dr. Fernando Rangel, conde de Aflons >

Celso, dr. Max Fleiuss e dr. Alfredo Valladão.2—O dr. [rineü Machado a bordo do "Lutetia", com

seus amigos, no dia do seu embarque para a Europa.

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3 e 4 — Aspectos tirados no quartel-general do Exercito,no domingo ultimo, durante o festival organizado peloTiro de Guerra n, 51b, em homenagem ao seu ex-instruc-tór tenente Humberto Hollanda. Foi feita no mesmo diaa distribuição de prêmios aos vencedores das provas

athleticas realizadas.5 — O violinista George Marinuzzi que, cem applausosgeraes cio publico e da imprensa, realizou no dia 30 deMaio um lindo concerto no Instituto Nacional de Musica.

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J/0eraz e Indoslao(2-6 - /<545

por (çkrcraqHoffe £brta^IBÉRIA ! Indostão ! Nomes

oppostos, na geographia, namemória humana. A Sibe-ria é o paiz das tempera-tu ras extremas, calor quasifusorio, frio algente. Friosobretudo, em invernos pa-

vorosos, capazes de conservar estatuade gelo qual a que um capacho do papaJúlio II mandou erguer para lhe repro-duzir a imagem.

A natureza, inimiga da Sibéria, dá-lheferra de neves, céo hiemal de azul inalte-ravel, sol de poucos gráos no horizonte,ar secco, nuvens escassas. Só o corvo, nodizer de Reclus, ousa então voar, lracae lentamente, deixando atraz_de si leveesteira óz vapor.

Tudo isso não bastava á Sibéria. Oczarismo, ainda hontem afogado na ondade sangue dos Romanoff desapparecidosmysteriosamente, por mágica do assas-sinato, tornara a Sibéria logar de exilio,província de supplicios, circulo de infernoterrestre.

Ir para a Sibéria, que phrase lugubris_si ma, mas quanto soou aos ouvidos dosmartyres das prisões russas ! Alma áslagrimas, pés sangrando, rotos, alterandoforma humana a cada légua percorrida,caminhavam para a Sibéria, em rebanhode galés, entre o knout e o cossaco, rumode Yakoutsk, talvez a cidade mais Iriado mundo, temperatura média igual ádo Monte Branco, na direcção da ilha deSakhalin onde, nos dias do anno todo, maisde duzentos e cincoenta são de chuva evento, de nuvem e bruma, onde o sói,de sumido, parece de vergonha eterna.

No Indostão ha todos os climas, arardente ou infridante, solo incendido oualgido, o polo no alto Himalaya, onde amagestade dos cimos jamais depõe acoroa da neve, o trópico á margem doGanges, do Indus e no littoral.

A lembrança do Indostão é porémexclusivamente a do calor, calor quasiíaulhento que, na phrase de Le Bon, mos-tra o sói como um disco sinistro de metalvermelho e sem raios, velado o céo porneblina de poeira ardente c devoradora.Assim são certos mezes indostanicos, oleito dos grandes rios á vista, o céo im-placavel de seceura. Abençoada a estaçãochuvosa quando

"as nuvens desfilam, du-rante um ou dois dias, ao longo dos pro-montorios, quaes navios de guerra pas-sando ao largo de fortaleza, cada nuvemdobrando o cabo, despedindo relâmpagoc trovão, parecendo o céo cm peleja comas montanhas;'?

Sibéria ! indostão ! Palavras tambémcelebres na historia do Brasil, num mo.mento da sua vida parlamentar, reti-radas depois muitas vezes do museu dascitações, comparado o Senado do Impe-rio á Sibéria, a câmara dos deputadosd elle ao indostão.

Fm homenagem a tantas allusões es-tudemos. Estudar e pensar valem pormeias anesthesias do indivíduo de votosimpotentes, ha decadência das pátrias.

MjJj&jSxtá legislatura do Império ( 1845-1*4%Ta província de S. Paulo collocáraentre nove representantes Antônio Carlos,o bocca de ouro dos Andradas.

Em 1845, por morte, no anno anterior,de Manoel Caetano de Almeida c Albu-

querque, havia vaga no Senado, na ban~cada pernambucana.

Corrida a eleição, feita lista tríplice,cm Abril de 1845, constou de ThomazXavier Garcia de Almeida, que em vãopassou a vida a querer entrar no Senado,Francisco do Rego Barros, barão daBôa-Vista, senador cm 1850. e AntônioCarlos, o ultimo da lista, com quinhentose setenta c quatro votos.

• \ O imperador escolheu-o, a 29 de Maiode 1845. Era o nono senador que elegiadepois de maior.

Na sessão de 2 de Junho de 1845, logoapós o expediente, Antônio Carlos pediua palavra para manifestar sentimentos degratidão c saudade, gratidão á provínciaque votara para senador o revolucione-rio de 1817, designado pelo neto de D.

João VI, saudade aos colbgas dos quaesse despediu, collcgas como Souza Franco,Peixoto de Brito, Gonçalves Martins,

hábitos contrahidos ; mas seja como foreu a acceito reconhecido ; a nomeaçãoda coroa não pode deixar de scr-me muitolisonjeira, pois ella implica uma prefe-rencia a dous cidadãos igualmente benc-méritos ( Garcia de Almeida e Rego Bar-ros ) talvez não merecida para mim, em-bora seja conforme ás regras da consti-tuição ; mas seguramente não pode deixarde ser lisonjeira por ser baseada na vo-tação livre, espontânea, conscicnciosa,sem ser por mim pedida, do partido libe-ral de Lima illustre província, da pròvin-cia de Pernambuco, dessa província quena historia do Brasil, tão fértil em leitosheróicos, oecupa uma das mais brilhantespaginas d'cila ; dessa província que, pelasua illustração, anda de par com a maisillustrada, c pela sua coragem pede me-

ças a quasi todas ellas ; dessa provínciaque teve o ardimento de erguer o pri-meiro grito de liberdade em 1817. grito

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Claustro do convento cie S. Bento do Rio de Janeiro onde, a 5 de Dezembro de 1845, foi sepultadoAntônio Carlos.

Wanderlcy, o futuro Cotegipc, Franco de generoso, embora desassissado, e talvezSá, Paulo Barbosa, 'Fobias,

Rodrigues dos imprudcnte, de cujos resultados vierãontos' misérias, cruéis misérias, das quaes luiNo silencio da Câmara, na attenção da testemunha, c cm que tive grande parte-

Cadeia Velha, Antônio Carlos proferiu Quaeque ipse miserrima vidi, quorumqueo seguinte discurso digno de ser arran- magna pars luicado dos Annaes, pela originalidade, pormuito citado c pouco divulgado :

"Como pôde ser que talvez seja esta a

ultima vez que tenho a palavra neste au-gusto recinto, visto que a vontade do mo-narcha me traslada d'esta para a outra

A opinião dessa província, que serviude base á escolha do monarcha, é paramim a mais lisonjeira ; porem, como jádisse, o mal anda quasi sempre ao ladodo bem ; á honra que se me laz une-seuma dor pungente, a dor de deixar esta

casa, cumprirei com o que devo para com casa c nella companheiros cuja bondade,cuja parcialidade mesmo, cm meu favor,fez apparccer o meu minguado e mesqui-nho prestimo muito alem do seu valorreal ( não apoiados ) ; e isto digo da casainteira, porque se muito devo á maioria,também muito devo á minoria, talvez porestar convencida de que, se ataco princi-pios. não deixo de amar os homens. Sr.presidente, a bondade e indulgência destacasa passou a cobrir com um véo os pe-quenos deleitos, as Ialtas que em mimse encontram tantas c tantas vezes, che-gou mesmo a tolerar a rabugem e impe;-

uma Câmara que tão bem me tem tra-tado.

Sr. presidente (aliás vice-presidente daCâmara, monsenhor Muniz Tavares) cmtodas as cousas do mundo o mal andasempre a par do bem : loi seguramenteum bem para mim, um prazer grande, aescolha do poder moderador, que me deuum logar entre os anciãos da pátria, es-colha que é sem duvida conforme á mi-nha idade ( nascido em 1773, tinha o ora-dor setenta e dous annos ), mas não seis? muito apropositada ao meu caracter c

tinencia da velhice, e quando me esquecerei de tantos favores ? Nunca, sr. presidente ; a lembrança de que lui um dosmembros da câmara de 1845 será lem-branca c{uc me servirá de padrão, que legarei aos meus lilhos, aos quaes direi :eu fui um dos membros da Clamara de1845, dessa câmara cie que a nação tantoesperava, e de que ainda muito espera.

Sr. presidente, não é só o sentimentode gratidão que me leva a isto dizer ; 6até o meu interesse . .Aqui, sr. presidente,o logo de uma mocidade esperançosa, ocalor que lhe transpira por todos os porosda alma e se me communicava, desgelavac derreteu o gelo que já ia invadindo aalma do velho, aviventeu os meus sen-tidos amortecidos, e talvez enregelados, edespertou minha intelligencia ás vezessomnolcnta ; e acharei isto no outrocorpo ? Não sei : a massa de gelo que meeslria é aí mesma'queime vai rodear Como

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pois tirarei dessa massa resinada scente-lhas e íaiscas que animem o pobre velho ?Isto me assusta, sr, presidente, eu encaronesta casa o reino da vida, aqui está oIndostão moral, terra feliz, onde ao soprodos zephiros, ao estimulo dos raios bem-lazejos do monarcha do dia, surge a crea-ção buliçosa, aguerrida, matisada de va-riadas cores e gorgeando feiticeiros cantos ; e o lugar para onde vou assusta-me,talvez sem razão, mas cuido que achareinelle o peso do abatimento, o reino desomno muito visinho da morte, íinal-mente a Sibéria moral, na qual a naturezamuda, immovel e silenciosa comprime ocoração, enfraquece a intelligencia.

lodavia é preciso obedecer, mas a lem-branca que levo desta casa ficará gra-vada eternamente em mim. o reconhe-cimento será perpe tuo, e eu sempre lou-varei quaesquer acontecimentos que en-nobreçam uma câmara tão respeitável.Recebei, collcgas meus, minhas saudosasdespedidas."

O discurso famoso - Sibéria e Indos-tão — transpoz o oceano. D'elle deuconta, ao seu governo, o ministro francezSaint Gcorges, nos seguintes termosinéditos :

"Mr. d'Andrada Machado a lail. con-

tre 1'usage, une cspèce daclicu solcnnclá Ia chambre cies deputes ; il |'a com-parée à un Indoustan lleuri, a un Flystcde patriotisme et de nationalité qu'il allaitéchanger contre Ia Sibéric du Sénat. \nté-ricurement, Mr, d'Andrade Machado avaitdans une violente diatribe, ataque son or-ganisation, son influence funeste, 111'avaitqualilié de "filtre

qui décolore". Uneautre fois, il avait dit que, s'Ü laisait par-tie du Sénat, telle était Fintluence de cecorps retrograde qu'il s*cn servirait, lui1'orateur. pour bouleverser 1'Ftat."

Não só as paredes têm ouvidos:

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Realizou-se no domingo ultimo, com a solemnidade habitual, a installaçcão dos trabalhos legislativos do Conselho Municipal no orrent OH P '

illustre prefeito do Districto Federai, .eu, na integra, a sua mensagem, um trabalho de fôlego, maduramente elaborado, e no ^1 o governar da-ci^ab^assumptos variadissimos e complexos.1 -O dr. Alaor Prata lendo, na Mesa do Conselho, a^sua mensagem. 2-A chegada do sr. predito do Districto Federal ao^difie.o do Conselho Municipal 3-Crupofeito no Conselho, após a mstallaçao; o Enfeito entre os Intendentes. S. Exa. tem á direita o dr. Jeronymo Penido, presidente do Conselho. m

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sidente do Espirito Santo. 2 - No

palácio do Governo, após o banque-te offerecido pelo novo Presidenteá Representação Federal .3—0

presidente dr. Florentino Ávidos eo ex-presidente coronel Nestor Go-mes. Grupo tirado no palácio doGoverno na noite do baile que o

presidente Nestor Gomes offereceuá família espiritosantense, na vespe-ra de deixar o governo. 4 - No

palácio do Governo, o dr. Florentino

Ávidos ao receber carinhosa mani-festação popular por motivo daposse de S. Ex. 5— No salão dehonra do palácio. Grupo tiradoapós a ceremonia da transmissão dogoverno pelo Presidente coronel Nes-tor Gomes ao novo Presidente. 6 -0 dr. Florentino Ávidos deixando oCongresso Legislativo em direcção aopalácio do governo, afim de tomarposse da presidência do Espirito Santodurante o quadriennio 1924-1928.

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REVISTA DA SEMANA 24 7 de Junho de 1924

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-ria.(cottcívurao)

Wr. WaCdeman /loureiroWiredor da Casa de Corrmrão a cura

Os NOSSOS CORRECCIONAES

Já agora, quando conhecida pelosleitores da Revista da Semana, atravésda longa e documentada reportagem quehoje terminamos, a vida a que se en-tregam os nossos correccionacs, a cami-nho da regeneração, vale dizer, por ultimo, dos intuitos que nos animaram aoconhecimento e ao relato dessa existen-cia, explicando-os, outrosim, aos que,lendo-nos embora, não nos entenderam,cointudo, nem ao lito por nós collimado.

E, pois que o simples facto de entresa-charmos as nossas hümillimas narrati-vas, para o fim de menos fastidiosas, coma originalidade das impressões sobre ocárcere de alguns dos nossos mais conhe-cidos penitenciários, bastou a alguém —"o santa simplicitas"! — para nos sup^ôr,anos, íragillimojornalista da terra da lei deimprensa, mero endeusador de ban-clidos, attribuin.do-.nos, a mais que paci-íica tarefa, então chegada ao término,o preconicio do banditismo, é bem precisodizer, e sem mais detença, afinal, ao quevimos com esse vasto relato das nossasvisitas á Casa de Correcção.

Tanto que, ainda c semore, lembradosdaquelle passo do Evangelho, em que aospobres de espirito se lhes assegura a bem-aventurança dos céus, perdoamos de co-ração aue nos apontem como feroz pro-pagandsta da criminalidade, ou comorubro aoologista dos que attentam con-tra a o-dem social.

Mas q•xe, por culpa nossa, á Revistada Semana se attribuisse o intento sóde uma reportagem de escândalo, oaraa caça de uns nickeis do publico lêdor,isso agora é que não. E portanto res-pondamos, ensinando ao intelligcnte com-mentador deste inquérito nosso, quetanto se abespinhou com o termos dadoouvidos a essas feras que são ^s nossoscriminosos, muito embora ao Citão detripa forra lhe não soubera, provável-mente, á pudicicia exággerada o convíviocom homicidas outros e pceulatarios eladrões, que tantos passeiam as nossasrua?,jà avenidas, mercâ. da magnanimi-dadé, para não dizer da pusilanimidadec incoherencia da nossa justiça imoer-íeitissima e, pois, perfeitamente humana.

Dahi a razão pela qual, sem grandesappellos á intelligencia, bem se podeexplicar c — por que não?—comprehenderigualmente _ porque adootámos aquellacpigraphe "A

caminho da regeneração"para os nossos artigos.

A caminho da regeneração, dissemos ereaffirmamol-o. agora mais do que nun-ca, após o conhecimento do labor correc-cional aqui registrado e fortalecido nasua prova pelo mais convincente poderdas gravuras que estampámos.

Nem somos opinião isolada neste as-sumpto, respeito ao qual merece ouvido,mais do. que nós e quaesquer outros,'aquelle cujas funeções são de molde aassegurar a ultima palavra na matériacm debate.

Cabe, portanto, escutar o que diz odirector da Casa de Correcção, em oseu ultimo . relatório: ,1"Mas ha uma causaV fundamental deregeneração que urge cVèar e que nósnão temos, absolutamente. E' a çsperança — a fé no futuro. . .

Para o condemnado, que tem de cum-prir toda a pena, qual o incentivo? Quala esperança ?

Não ha! Sua íalta tem cie ser paga, fatalmente, dia por dia, hora por hora,momento por momento, toda, infinita-mente toda!

E, quando findar seu sofírimento, umsupplicio novo se lhe antepara, talvezmaior, mais horrendo ainda: — ingressarno mundo, voltar á vida e á liberdade.

¦ Mas nem a vida é vida, nem a liberdadeé liberdade. . .

São novos soíírimentos. mais intensose mais conscientemente soffridos, em umalueta mais atroz com a sociedade.

amor e fortuna. "Vita

cr'para o rcíormatorio,

a regeneração, -'-

Si realmente, sinceramente, o que quero Estado é a reforma do criminoso, éessencial que as penitenciárias se trans-formem de estúpidas casas de castigosem grandes sa-natorios de re-formas e dereadaptaçãodos delinquen-tes á vida com-mum.

Ahi, nenhumrancor, nenhu-ma diíí crençaentre os ho-mens: só a ap-

• plicação demeios de cura,como nos gran-des hospícios cnos grandeshospitaes.

Mas é pre-ciso povoar aprisão de so-nhos e de cs-pe ranças.

Hoje, o re-gene ra do é uminfeliz. E' pre-ciso que o nãoseja: que a li-bertação dellese faça, nãopelo cumpri-mento materialda pena, maslogo que este-ja curado, pelacerteza da cura.

Isto fará comque a esperan-ça acelere o ti-thtno da cura;cada um queespera sahirmais cedo ia-rá, quanto pos-si vel, paraabreviar, peloaperfeiçoamen-to, a hora daliberdade — da liberdade que elle espe-ra e conquista pela reforma.

Não a de hoje.Presentemente, o egresso conquista

urna liberdade precária c triste.Amaldiçoado, rcpcllido, elle vai viver

no inferno do sobresalto e da mentira;vigiado pela policia, temido pela socie-dade, repudiado pelo preconceito, o mal-dicto que traz o estigma da prisão, amarca indelével da calceta tem de serum ente de dissimulação e de rancor.

Olhado de tra vez por toda a gente,como certos animaes habituados á pan-cada, elle tem de olhar toda gente comdesconfiança, ódio, susto c prevenção.

A vida não lhe tem belleza; na suaalma nao florescem o amor nem a íé; temde viver dentro de si mesmo, dissimu-lando a própria condição, temendo quea maldade' o denuncie. Isto é precisoacabar.

Eu poderia citaria respeito, alguns íactosconcretos; mas não o faço, porque nãoquero incorrer no erro que combato. Eaté, para um delles, eu teria mesmo otestemunho insuspeito de um juiz illus-tre — o snr. J. Burle Figueiredo.

A sociedade, que regenera e que reforma,tem de prover para cumprir a sua pro-messa de que dará vida feliz aos bons eobedientes.

Para tanto, tem de garantir ao refor-mado, ao regenerado, uma existênciapacifica e tranquilla e prcscrval-o con-tra a desgraça. Sem o que a reforma seráimpossível.

O ente que passou pelo crime e teve aíorça, a energia, a formidável coragemde se regenerar deve ser sagrado; paraprêmio e para exemplo, a elle se deve des-cortinar um horizonte amplo e 'novo,

noqual veja radiante sonho: — prosperidade,

O exmo. sr. dr. Arthur Bernardcs, presidente da Republica, dequem se espera a reforma penitenciaria promettida por s. exa,

na plataforma governamental.

paz, família,nuova

Parapois.

Para apressar -o regeneração, aTjvnaindeterminada, na qual o condemna-

do pôde, pela'condueta, fazer a obradaprópria libertação, reduzir a pena e ap-proximar o dia em que ingresse de novona intensidade da vida.

O Estado de-vc tomar oegresso, condu-zil-o a lugaronde não hajatraço nem docrime, nem dapena, nem docriminoso.

Ali, em meie)novo, numasociedade ex-tra nha, nummundo novodar-lhe traba-lhoproduetivo,para que ellereconstitua,pelo seu mes-mo esforço, suavida de saúdec de fé, engen-dre nos ardo-res fecundos doamor novasvidas creadasde valores no-vos e de belle-za nova."

Neste mes-mo que ahivai, justo ecivilizado em-penho, a prolda pena inde-terminada — omais brilhanteideal attingidopela modernapena logia —realizámos nósa reporta-

gem dafRnvis-ta da Semana.E, como jDassoprimeiro masdelinito paraessa perfeição,

entresonhada, apenas, no Brasil, oxaláconsigamos alcançar com a nossa cam-panha a mais prompta vinda da refor-ma penitenciaria que, autorizada em leipelo Congresso Nacional, recebeu a san-cção do Presidente da Republica, como decreto n. 4.577, de 5 de Setembrode 1922.

Pois que laz parte dessa lei a adopçãono Brasil do livramento condicional paraos sentenciados de exemplar comporta-

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O exmo. sr. dr. João Luiz Alves, ministro dajustiça, que conta realizar a reforma peniten-ciaria durante a sua gestão ministerial.

mento, reduzida a pena a que os mesmossão submettidos, mercê desse correctò pro-ceder no cárcere, justifica-se, por certo, ea saciedade, a ansiosa espectativa em qücvivem os nossos correccionacs, aguardandocumprida a palavra presidencial empe-nhada neste trecho da plataforma de s.cxc. o sr. dr. Arthur Bernardcs que, assim,se expressa cathegoricamente : "A reformapenitenciaria é problema capital do meugoverno".

Por aue, portanto, retardar a adopçãoc applicação dessa lei, cujos reaes eIareos benefícios dizem de muito com oprogresso moral de um oaiz inteiro, ondea moléstia cia vontade, dia a dia, abatendoo caracter de um novo, mais do que nuncase imoõe combatida e debellada, oeloestimulo trazido á regeneração individual— energia irradiante que. toda, se rellecteem o meio ambiente sobre a qualactua ?

Por que, pois, demorar a reintepracãode tantos braços afastados do trabalhonacional, oelo cumorimc~"o de uma nena-lidade cujo prazo excede ao necessárionara lazer retornar ao bom caminho aquel-les que do mesmo se afastaram ?

Por aue, se reconhecidas as vantasensmagnilicas desse systema oenal, de curae anerfeiçoamento dos criminosos, pelotrabalho e nela hAi condueta, não n'oemoregar, desde logo, em o nosso paiz,aproveitando, como as outras nações maiscultas do Universo, os seus excellentes re-sultados práticos ?

Bem sabidos de todos os que curam doprogresso humano são, por certo, a orga-nização c o tuncclonamento da vizinha epequena Republica Oriental do Uruguay,um dos novos, comtudo, de mais larga vi-são ei vi li-adora, manifesta através daordem e da actividade da sua vida labo-riosa e fecunda e, altamente, dedicadaao culto da humanidade.

. Nesse paiz que c um exemolo, afinal, detrabalho e de aperfeiçoamento, são velhaspraticas, que orçam já por trinta annos deexcellente anplicac^o, o livramento con-dicional dos criminosos c, o que cmais, a chamada lei do sursis ouseja a suspensão da pena imposta aos cri-minosos primários e de crimes leves -o que de muito contribue oara a diminui-ção e o quasi extermínio desse mal maiorque é a reincindencia.

Se nos não permitte, ainda, o nosso ao-parelhamento policial e judiciário essa leido sursis e a indeterminação da pena,como o supremo ideal da justiça moderna,um bem. no emtanto, se não pode negarao interesse geral da nossa collectividadecom o livramento condicional, esse cha-mado "good time" regenerador da crimi-na lida de.

Já vai longa, porém, a conclusão danossa reportagem.

Tcrminemol-a, pois, e só esperando quese confirmem, desde logo, os desejos pa-trioticos que fizeram dizer ao sr. dr. Ar-thur Bernardcs : "A reforma penitenciariaé problema capital do meu governo",e ao sr. dr. João Luiz Alves "Espe-ro em Deus realizar a rclorma peniten-ciaria".

Isso, afinal, para que se realize essamais nobre aspiração contida em o dizermagnânimo do sr. dr. Waldemar Loureiro,o director da Casa de Correcção que, bemconhecendo a triste situação dos que a ia-talidade arrasta ao cárcere, com firmeza af-íirmou : "E"

preciso povoar a prisão desonhos e de esperanças."

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1 — O hasteamento das bandeiras nacional c da Empreza Constructora, segunda-feira ultima, no local em que será iniciado o prolongamento. 2 —O pento terminal do cáes e inicial cio prolongamento,vendo-se a funecionar a grande draga da empreza constructora. 3 —O sr. dr. Francisco Sá, ministro da Viação, na companhia dos construetores e pessoas gradas. 4 —O acto inaugural das novas obras.

Thzaípo AllcmãDRo&iD de Janeiro

Três aspectos colhides no Club Gymnastico Pcrtuguez por occasião dofestival realisado pela hscola Dramática Alterna. Na ultima gravurafiguram as pessoas ás quaes foram conferidos papeis na peça represen-tada cem um suecesso que faz prever o progresso da novel aggremia-

ção de amadores cia arte dramática.

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E' positivo que temos tido frio. Nosdizeres kabalisticos do Observatório odeclínio da temperatura é aliás um factocomprovado c a nós outros, leigos, a quemo extemporâneo calor de ha dias atrástornara absolutamente descrentes emquestões de inverno, se nos afigura an-darmos já muito abaixo do prestigiosozero europeu.

E' a Sibéria, o Caucaso, a Groclandia,o Spitzberg. . . a delicia !. . .

Um inverno, verdadeiramente inverno,com írio, dias grisalhos, pelliças mais oumenos caras andando pelas ruas e estacousa symptomatica entre todas : as fes-tas de caridade.

Estamos afinal com uma "season"

digna do appellido estrangeiro com quelhe elegantizamos a nacional despretenção.

Toda a gente dcleitadamente se entregaao raro prazer de não transpirar.

O petronismo indígena cxhibe a linhaimpeccavel de seus sobretudos e as ca-riocas, sob o azul desmaiado de um céoque se amenisa cm suavidades a Corot.tomam diverso aspecto, uma nova c maisrequintada seducçao.

Entre a verdura intacta do scenario ofrio tem o imprevisto de um paradoxo.

A luz já não oífusca, abrandada em aí-fagos langues; o sol já não tisna, é antesum rcsplendor de ouro morno á bellezadas creaturas c das cousas.

Ineííavel bem-estar dilata-nos o peitoe a íuneção de viver como se facilita aoshumanos tonificados.

O '"footing" deixa de ser um suppliciosudoriícro c os cinemas têm, por íim, asua natural e agasalhadora razão de ser.Nos bondes é o cclectico transito de capase capotes de todas as idades, feitios, ge-ncros e categorias. A côr escura c os tonssóbrios dominam no trajar das senhoras,ha pelo ambiente uma leveza embriaga-dora de atmosphcra. Torna-se mais ligeiroo andar, mais vivo o espirito, fazem-seno emtanto mais discretos os gestos, maiscomedidas as attitudes. A exuberânciatropical da raça como se touca dediscre-ção c de reserva.

São os milagres do írio. Tão habituados,porém, se achamalguns ao jugoemoliente do ca-lor que não íal-tarão detractoresao passageiro go-zo d'esse Írio,estimulante co-mo um vinho, ecomo um vinhorcanimador deenergias e dis-pensador de lor-ças c activida-des.

(gw^y suggestDcs do frio (WryiS

Ficam as mulheres notoriamente maisbonitas, mais amáveis os homens. E' oreinado do bom humor .Uma natural cor-dialidade da brandura do tempo parecedimanar, abre-se a época das intimidadese das recepções, a época no emtanto em

que o aconchego do "home" mais detida-mente se póclc saborear.

No recato sportivo dos tailleurs ou nalinha escorreita de um d'esses lisos ves-tidos modernos, a silhueta femininaadquire uma giaça especial, uma graçade inverno por assim dizer.

Tudo que, no verão, sob a transparênciade rendas c files se queira indiscretamenteadivinhar, resguarda-o, no inverno, a pro-tectora barreira do velludo ou da sarja.

Dissimulam-se tentadoramente os per-lis sob o lluctuar dos véos, ha macios dezibelina ou brancuras de arminho servindode fundo á graça imperativa de uma ca-beca ou modelando o debuxo esculpturalde um collo.

A mulher como se embuça de mysterioe d'esse mysterio tira o sortilegio necessa-rio para mais suggcstiva se tornar na ad-miração caprichosa do homem.

O Írio desentorpecc-a, aviventa-lhe osmovimentos, dá-lhe mais donaire á esbel-teza, mais brilho aos olhos e no felinoaconchegar de uma pelle, no enrolar ne-

gligente de uma echarpe. no desen-volto gesto de metter nos bolsos deum stveater as mãos Iriorentas, ha todoo subtil desenrolar de um poema de graçaintima c seduetora. E' no inverno que asua feminilidade se apura c se afina, em-

prestando-lhe á boniteza essa nova e tãoencantadora nuança de expressão. Elle éo grande suggestionador das intimidadesdo lar. Tempo contemplativo por cxcel-lcncia, o frio melhor nos faz sentir o acon-chego de nosso ninho. A algidez de forainsensivelmente nos convida a demorar-nos mais em casa, retendo-nos no invisívelamplexo de todos os seus pequeninos elosacariciadores.

Todos nós, por menos sentimentaes quesejamos, trazemos comnosco o desejo (ns-tinetivo de separar da collectividade umcanto só nosso, o estreito logar por nósmesmos preparado, onde esperamos todosaprisionar essa bandoleira da felicidade.

E' o mesmo instineto, poderoso c irre-llcctido, que leva a ave a construir 'o ni-nho c a mais cuidadosamente procurarabrigal-o contra as i -itemperies das es-tações.

Este sonho de "lazer um ninho" vi-mol-o, uma vez, palpável quasi á (orça desentimento de expressão, nas latigadaspupillas de um companheiro de bonde quenos li cava fronteiro.

O carro seguia em desfilada pela praiade Bota logo, onde o lusco-íusco^augmen-tava a sensação de tristeza do lim do dia#O arvoredo arrepiado parecia achegaro galhame num furtivo anceio de aque-cimento e o mar se coniundia tristonha-mente com a sombra do crepúsculo onde acorcova da Urca se esbatia num longin-quo de perspectiva indelinida.

Era pequeno o bonde e, no deslocamentodo ar agitado pela velocidade com quecorria, o trio cortava. O passageiro, per-nas cruzadas, e mãos deliberadamentealtmdadas nas cavas da calça, um vincode desanimo ao canto do lábio triste,passava o olhar desinteressado pela vul-garidade deis companheiros. Tinha unsolhos I undos e pretos, uns olhos detedio e de cansaço, os olhos de um ven-cido. . . Os cabellos se lhe agrisalhavamnas têmporas e uma enorme pérola, umapérola escandalosamente lalsa, contras-tava da mais ridícula maneira com a mo-destia acanhada de seu trajar.

Era pobre, evidentemente, avelhantadoe solitário. Detido pelo atravancamentoinesperado de duas carroças, o bonde es-tacou de cholre ante as janellas cerradasde um palacete de grande estylo. A la-chada imponente, na noite que lhe amplia-vá os contornos majestosos, inteiramenteás escuras, accendeu de súbito uma desuas persianas centraes. Tornaram-sede ouro tosco as gretas illuminadas dasvenezianas do sobrado e foi como se acasa complacente nos ent reabrisse debrusco o recesso da sua luxuosa intimi-dade. A luz que lhe causava a transpa-rencia vinha do alto, de um rosado abai-jour de renda c seda, um abat-jour dequarto feminino, de uma taceirice de tou-eador, a cujo clarão macio se adivinhavaa elegância do ninho que tinha por missãoilluminar. Nada mais se podia perceberalém desse lindo quebra-luz a baloiçar-seno alto, astro côr de rosa sobre as rique-zas de um mundo que a sombra nos ve-dava mas que, á magia luminosa daquellairradiação de sonho, insensivelmente nospuzeramos a imaginar.

Não ha palavras para traduzir a im-pressão de carinho e de luxo daquellapequena cousa brilhante, suspensa aolonge, por entre os interstícios de trevada [veneziana. . .

O ¦ homem da" pérola contemplava-a

V í

como nós. Es-tranha sua vi-dade lhe dis-tendera e iu-gi t i v a m e n t elhe amenisavao semblantecrispado. I la-via como oembryão deum sorriso emtorno á boccadolorosa. E,de súbito, cmrelevo escurono painel dou-rado que á eu-rios idade senos otierecia,uma silhueta de mulher airosamente seperfilou.

Não nos podia suspeitar sequer, na dis-tancia e no anonymato cm que nos acha-vamos, como por certo não suspeitava atransparência occasional da sua persianareveladora. Não se lhe podiam nitida-mente distinguir, assim de baixo, os traçosdo rosto e a côr do cabello e da tez. Erauma silhueta apenas, mas de uma esguiezde liana viva, na linha perfeita que nosapresentava .

Curvada a meio sobre a mesa ou oaparador que não víamos, parecia hesitar;o penteado que lhe deixava a descobertoa nuca regia dava-lhe á pequenina cabe-ça um modelado de estatua grega.

Ergueu de repente a mão corrigindo arebeldia de uma ondulação do cabello;toda a silhueta se lhe alongou donairo-samente c a manga trouxa, escorregandopara o hombro, descobriu-lhe o braçointeiro decalcado, nitido e nú, na telada veneziana illuminada.

O bonde teve o rude estremeção da pai-tida, uma gélida luíada de vento atra-vessou-nos num arrepio e a sombra for-mosa esvaneceu-se no tundo negro doaposento distante. . .

O homem da pérola, pallido de frio,olhava-a no emtanto ainda, olhava-aavidamente, sol I rega mente como se aquizesse roubar; voltou-se mesmo paraseguir de longe o halo irradiante do abat-jour e levava-o no fundo das baças re-tinas extasiadas quando não lhe poudemais acompanhar com a vista o tremulobalanço reíulgente. . .

E não estava ali, atinai, o symboloconcreto do que para todos os homensrepresenta, na aspereza da vida, a illu-são eoniortadora da felicidade?...

No quadro cheio de luz de uma janellaabrindo para o ninho appetecido, umasilhueta de mulher, todo o enigma ias-cinador do destino, inaccessivel ao de-sejo que passa em baixo e que se nãopode desgraçadamente deter, arrastadopela lorça má da vida indil terente.

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7 de Junho de 1924 27 REVISTA DA SEMANA

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Aspectos tirados no theatro João Cae-tano, em Nictheroy, por occasião darecepção do dr. Raul Fernandes, na Aca-demia Fluminense de Letras. Na gravurade baixo vê-se o dr. Feliciano Sodré,presidente do Estado, dando a esquerdaao dr. Silva Araújo, que fez o discursode recepção. 0 dr. Raul Fernandesfigura, na gravura, á esquerda do dr.

Silva Araújo.

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— Aspecto da Exposição de quadros do pintorMartin Konopacki, no Lyceu de Artes e OfHcios.0 artista expoz telas todas a óleo e em sua quasitotalidade inspiradas em motivos cariocas, como

paizagens e scenas de ruas do Rio de Janeiro.— Aspecto da exposição de quadros da çondessa

G. de La Taille, conhecida, artisticamente, porJeanner. Figuram entre os quadros expostos, todoselles interessantes e executados com grande arte,varias vistas do Rio de Janeiro e vários retratos,

que evidenciaram que Jeanner é tão eximiaretratista como paizagista.

REVISTA DA SEMANA 28 7 de Junho de 1924

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O dr. Irineu ívlachado na Faculdade de Direito, no dia em que se foi despedir d-s seus discípulos en . qual recebeu uma ernnde manifestação dos estudantes d i curso jurídico da nossa Universidade.

A MENSÂGbM DO SR. PkEFuTO

Conforme os dictames legaes, o sr.Alaor Prata, illustre prefeito do Dis-tricto Federal, apresentou no domingoultimo a sua mensagem, ao ser installadoo Congresso Aíunicipaí.

O Districto Federal, sob o governo deS. Ex., apresenta a mesma feição com-plicada de um paiz de relevo e, dest'arte,as questões que se apresentam aos admi-nistradores offerecem uma séria comple-xidade e demandam um esforço her-culeo. A mensagem preíeitural desdobraaos olhos dos leitores estudiosos uma co-pia interminável de problemas sobre íunc-cionalismo, sobre vencimentos, sobre sub-venções e auxilios, melhoramentos dacidade, instrucção, alimentação, assis-tencia publica, commercio, etc. E, abor-dando-os, a mensagem do sr. Alaor Prata,redigida com elegante clareza e visão ele-vada, faz resaltar, como um entrave for-midavel, a precária situação do eráriomunicipal.

As fontes de riqueza do municipioestão, de um certo modo, exhaustas.Será difficil atirar sobre o povo. que sedebate em situação critica, o recurso, com-modo para os governos, dos impostos.Todavia, a mensagem consigna, para1923, uma linda receita arrecadada que

é "um insophismavel attestado da vita-lidade econômica do Districto Federal".A essa receita contrapez-se uma despezade vulto maior, que forneceu o déficitverificado, para o qual concorreu de modonotável a taxa cambial .

Mau grado tudo isso, o sr. AlaorPrata, revelando apprehensõcs e enchen-do-se da cautela tão de louvar nos ho-mens de governo, revela também algode optimismo, confiando nos recursossempre em progressão do municipio,para dizer que se continuarão e se pro-jectarão melhoramentos vários, embel-lezamento de morros, canalização de rios,traçados de avenidas sobre os terrenosdo Casteilo e da lagoa Rodrigo de Frei-tas e obras outras.

Fia, pois, na mensagem a dupla íciçãodo pessimista e dooptimista, que o illustrepreíeito assume com desassombro, ar-regimentando algarismos, espargindo con-ceitos, emittindo idéias, com uma sere-nidade magnífica que louvamos.

O desequilíbrio financeiro que a men-sagem consigna, conta o sr. Preíeitoannullal-o com o concurso do ConselhoMunicipal, e é de esperar que os nossosedis correspondam á confiança dos seusconcidadãos, enquadrando os orçamentosna justa medida, para que as subsequentesmensagens tenham apenas a feição opti-mista que tanto desejamos.

o príncipe dos poetasCogita-se agora da eleição do príncipe

dos poetas brasileiros, para substituir ogrande Olavo Bilac, que íôra, par droitde conquête, o escolhido por oceasião domemorável pleito. Morto o insigne vateda Tarde, o principado ficou acephalo.»-Jrça cle Queiroz> applicando o cáustico

d>_ seu sarcasmo, nos mimoseou com a epi-' -|—-TTI ——B^| II-]

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graphc mordaz de paiz dos bacharéis.Mas, na realidade, somos antes de tudouma terra de poetas. Um diplomata sul-americano, que representa o seu paizno Brasil, disse, em palestra, com certamalícia — cousa rara na diplomacia. . . —

que cm cada esquina de nossa cidade ma-ravilhosa se encontra um poeta.

Não ha, por certo, nenhuma inconve-niencia nessa íecundidade lyrica. Umverso bem feito vale por uma victoria.Mas houve exaggcro na observação dodiscípulo de Tallcyrand, o qual, por suavez, é um brilhante poeta. A nossa juven-tude já não tem o fanatismo da musa,nem se deixa levar pela sereia das rimas,porque pratica o desporto e cuida da cul-tura physica.

A eleição de um príncipe vae agitaro nosso parnaso e concorrer para que a

clesprcsivcl aquillo mesmo de que haviafeito o symbolo da (idelidade, isto cde uma virtude. Nada ha tão sem razãocomo a razão dos homens. . .

O cão é o animal em o qual se temdescoberto qualidades que ás vezes tal-tam aos racionaes. Neste mundo deamigos íalsos e de talsàs amisades, o cãoainda conserva, como se tora um pa-trimonio moral inherente á sua raça,esse dom que sempre se lhe conheceu deser o único amigo com que o homempode contar, o único de que se não devearrecciar. Belmiro Braga, o festejadopoeta mineiro, já disse, ha tempos:

«Que, se entre amigos encontrei cachorros,Entre os cachorros encontrei-te, amigo!»

E quantos não terão dito o mesmo,embora sem ser cm verso ?

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O dr. Hercilio Luz, governador de Santa Catharina. ladeado pelos srs. marechal Setembrino, ministroda Guerra, c senador A. Azeredo, vice-presidente do Senado, momentos antes do seu embarque noOa/5 / olomo, em o qual viaja, por metivo de saúde, para o velho mundo.

poesia exerça, de novo, o seu mi ri ficoprestigio.

Dada, porém, a quantidade dos quefazem versos no nosso paiz c havendo,por outro lado, grandes poetas merece-dores do titulo principesco, é pena quenão se fizesse a eleição de uma dynastiapoética completa, com toda a realeza dossoberanos, desde a dignidade do rei atéaos dignatarios da corte.

Mas isso seria um mau exemplo : umcohorte monarchica na nessa Republica

. . .das Lettras.

0 CÃO INJUSTIÇADO

E' tão flagrante a injustiça dos homensque chega ao paradoxo de arvorar emtermo de comparação para tudo que é

No emtanto, o que se vê é a injustiçade se dar o nome de cão áquellc dos ho-mens que se haja conduzido com vileza,praticando acções condemnaveis. E' ocumulo!

A historia do cão é cheia de episódiosedificantes, de feitos extraordinários delealdade c dedicação, de lances de heroísmoc audácia, que talvez um homem nãorealizasse.

E ao cabo de tudo, de toda a consagra-ção unanime da amizade leal do cão,de todas as suas qualidades nobres, opróprio homem que o consagra é o mesmoque o condemna!

Que_contrascnso!

E' a maicr das injustiças chamar-sea um homciTAdc < ão. . .

j\'o Club Militar. Aspecto colhido no dia da eleição da nova directoria, cujo resultado conferiua presidência :.o marechal Setembrino d- Carvalho, reeleito.

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A posse da nova directoria do Centro Social Feminino. -

A- 7 de Junho de 1924 29 REVISTA DA SEMANA

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~*"- / yaa*y>* _£%,Viflv' i;. ^H Hé^. ¦¦ ;__T ':'"'_ __¦ ^^ JH __-_l^__r '_b ?____fl'_Í_E ____i^_-^ ^ ^"""^S-v*'1 —O embaixador da França, sr. AlexandreConty, entre 03 acadêmicos Fe'ix Pacheco eMedeiros c Albuq icrquc, na Academia Bi a i-letra, no dia em que foi recebido no seio dos"immortaes". Recebeu-o o acadêmico dr. João

uiz AIvca ministro da Justiça, que se vê entreos srs. Medeiros e Albuquerque e Silva Ramos.

— O sr. emba-xador Conty lc do o seu dis-curso perante a selecta concorrência que aí-

fluiu á Academia.

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Aspectos da linda solemnidade de 31 de Maio realizada no Colle-gio Nossa Senhora do Amparo, ao ser encerrado o Mez Mariano

com a coroação da Virgem Maria.

I1REVISTA DA SEMANA 28 7 de Junho de 1924

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O dr. Irincu Machado na Faculdade de Direito, no dia em que se foi despedir d^s seus discípulos en > qual recebeu uma grinde manifestação dos estudantes d t curso jurídico da nossa Universidade.

A MENSAGbM DO SR. PnEFElTO

Conforme os dictames ler;aes, o sr.Alaor Prata, illustre prefeito do Dis-tricto Federal, apresentou no domingoultimo a sua mensagem, ao ser installadoo Congresso Municipal.

O Districto Federal, sob o governo deS. Ex., apresenta a mesma feição com-plicada de um paiz de relevo e, dest'artc,as questões que se apresentam aos admi-nistradores offcrecem uma séria comple-xidade e demandam um esforço her-culeo. A mensagem prefeitural desdobraaos olhos dos leitores estudiosos uma co-pia interminável de problemas sobre íunc-cionalismo, sobre vencimentos, sobre sub-venções e auxílios, melhoramentos dacidade, instrucção, alimentação, assis-tencia publica, commercio, etc. E, abor-dando-os, a mensagem do sr. Alaor Prata,redigida com elegante clareza e visão ele-vada, faz resaltar, como um entrave for-midavel, a precária situação do eráriomunicipal.

As fontes de riqueza do municípioestão, de um certo modo, exhaustas.Será difficil atirar sobre o povo. que sedebate em situação critica, o recurso, com-modo para os governos, dos impostos.Todavia, a mensagem consigna, para1923, uma linda receita arrecadada que

é "um insophismavel attestado da vita-lidade economjca do Districto Federal".A essa receita contrapez-se uma despezade vulto maior, que forneceu o déficitverificado, para o qual concorreu de modonotável a taxa cambial .

Mau grado tudo isso, o sr. AlaorPrata, revelando apprehensões e enchen-do-se da cautela tão de louvar nos ho-mens de governo, revela também algode optimismo, confiando nos recursossempre em progressão do município,

para dizer que se continuarão e se pro-jectarão melhoramentos vários, cmbel-lezamento de morros, canalização de rios,traçados de avenidas sobre os terrenosdo Castello c da lagoa Rodrigo de Frei-tas e obras outras.

Ha, pois, na mensagem a dupla feiçãodo pessimista c do optimista, que o illustre

prefeito assume com desassombro, ar-regimentando algarismos, espargindo con-ceitos, emittindo idéias, com uma serc-nidade magnífica que louvamos.

O desequilíbrio financeiro que a men-sagem consigna, conta o sr. Prefeitoannullal-o com o concurso do ConselhoMunicipal, e é de esperar que os nossosedis correspondam á confiança dos seusconcidadãos, enquadrando os orçamentosna justa medida, para que as subsequentesmensagens tenham apenas a feição opti-mista que tanto desejamos.

o príncipe dos poetasCogita-se agora da eleição do príncipe

dos poetas brasileiros, para substituir ogrande Olavo Bilac, que íôra, par droitde conquête, o escolhido por oceasião domemorável pleito. Morto o insigne vateda Tarde, o principado íicou accphalo.•' Eça de Queiroz, applicando o cáusticodu seu sarcasmo, nos mimoseou com a epi-

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graphe mordaz de paiz dos bacharéis.Mas, na realidade, somos antes de tudouma terra de poetas. Um diplomata sul-americano, que representa o seu paizno Brasil, disse, em palestra, com certamalícia — cousa rara na diplomacia. . . —

que em cada esquina de nossa cidade ma-ravilhosa se encontra um poeta.

Não ha, por certo, nenhuma inconvc-niencia nessa íecundidade lyrica. Umverso bem ícito vale por uma victoria.Mas houve exaggcro na observação dodiscípulo de Tallcyrand, o qual, por suavez, é um brilhante poeta. A nossa juven-tude já não tem o fanatismo da musa,nem se deixa levar pela sereia das rimas,porque pratica o desporto c cuida da cul-tura physica.

A eleição de um príncipe vae agitaro nosso parnaso e concorrer para que a

clcsprcsivel aquillo mesmo de que havia

feito o symbolo da fidelidade, isto é

de uma virtude. Nada ha tão sem razão

como a razão dos homens. . .O cão é o animal em o qual se tem

descoberto qualidades que ás vezes fal-

tam aos racionaes. Neste mundo de

amigos falsos e de falsas amisades, o cão

ainda conserva, como se fora um pa-trimonio moral inherente á sua raça,

esse dom que sempre se lhe conheceu deser o único amigo com que o homem

pode contar, o único de que se não devearreceiar. Belmiro Braga, o festejado

poeta mineiro, já disse, ha tempos:

"Que, se entre amigos encontrei cachorros,Entre os cachorros encontrei-te, amigo!»

E quantos não terão dito o mesmo,embora sem ser cm verso ?

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O dr. Hercilio Luz, governador de Santa Catharina, ladeado pelos srs. marechal Sctcmbrino, ministroda Guerra, c senador A. Azeredo, vice-presidente do Senado, momentos antes do seu embarque no

Cap Polônio, em o qual viaja, por metivo de saúde, para o velho mundo.

poesia exerça, de novo, o seu mitifico

prestigio.Dada, porém, a quantidade dos que

fazem versos no nosso paiz e havendo,por outro lado, grandes poetas merece-dores do titulo principesco, é pena quenão se fizesse a eleição de uma dynastiapoética completa, com toda a realeza dossoberanos, desde a dignidade do rei atéaos dignatarios da corte.

Mas isso seria um mau exemplo : umcohorte monarchica na nessa Republica

. . .das Lettras.

0 CÂO INJUSTIÇADO

E' tão flagrante a injustiça dos homens

que chega ao paradoxo de arvorar emtermo de comparação para tudo que é

No emtanto, o que se vê é a injustiçade se dar o nome de cão aquelle dos ho-mens que se haja conduzido com vileza,praticando acções condemnaveis. E' ocumulo!

A historia do cão é cheia de episódiosedificantes, de feitos extraordinários delealdade e dedicação, de lances de heroísmoc audácia, que talvez um homem nãorealizasse.

E ao cabo de tudo, de toda a consagra-ção unanime da amizade leal do cão,de todas as suas qualidades nobres, opróprio homem que o consagra é o mesmoque o condemna!

Que_pontrasenso!

E' a maicr das injustiças chamar-sea um homerrTde rão...

Jsío Club Militar. Aspecto colhido no dia da eleição da nova directoria, cujo resultado conferiua presidência í.o rr.ar.-chal Setembrino dj Carvalho, reeleito.

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A posse da nova directoria do Centro Social Fcminim 31

7 de Junho de 1924 29 REVISTA DA SEMANA

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JHaBBwSHBt '-'.BB Wf"**** ""'^H' Bb*"? i'^ fflH j^B —^^ 3rtn __.. ¦ im—¦»!. R' "*' 'mm '" " B#*r~T""'^~''^B í0-t^':irr '¦"- :

1 —O embaixador da França, sr. AlexandreConty, entre oi acadêmicos Fe'ix Pacheco eMedeiros e Albuquerque, na Academia Bra i-leira, no dia em que (oi recebido no seio dos"immortaes". Recebeu-o o acadêmico dr. João

uiz Alves, ministro da Justiça, que se vê entreos srs. Medeiros c Albuquerque e Silva Ramos.

— O sr. cir.ba:xador Conty le do o seu dis-curso perante a sclecta concorrência que aí-

fluiu á Academia.

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Év ;fl^l:Év:" *;;: lliÍ &* cx^r^oaçaxy

N\ ijj êÈf:':' '-ÂLeA ". \. XÁ/ ^'^wfàmmm, CT^"—"* *Aspectos da linda solemnidade de 31 de Maio realizada no Colle-gio Nossa Senhora do Amparo, ao ser encerrado o Mez Mariano

com a coroação da Virgem Maria.

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REVISTA DA SEMANA 30 7 de Junho de 1924

Ycoía, XapepioP de Çgmm^íZ:í2

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Photographias- tiradas na sédc da Escola Superior de Commercio c no Jardim da Praça dal Republica, no domingo, por oecasião do juramento á bandeira pelos últimos reservistas da alludida Escola;

tT i nMffllBffJLr * M tmT^KmB3c_1l_xW?vWi HPti m?^^i\*,^isy^^^'ifò^v!V& X ** ¦ivr ¦íw»^Sv''' ^¦bJ "' ^liBf t*if rt^^ •- r "t^*f w^i^^ tJB^^^nS^MW8 HflrtitltífiSSft"^tó*f* flB ^Bi;-'^* 'i'A*í-,-/ j ¦ J^i • ¦ • ¦• ',/«"',7* AO. -"'''V",^v-*. . íp,'!'.>>*f-^H BP^Sfl*^^*^^ '• ~' ^ '' ''''•Al '¦'¦•'*>• *^"' AA"*' ."^ "^ *. "-*" ¦ *"í^"V*£ ¦.¦í^^">,rf'i_I^rfÉflBflnHH

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7 de Junho de 1924 REVISTA DA SEMANA

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31

A MODA DA PRIMAVERA

JL pratica~~dos sports, a que se dedica a maior/\ parte das jovens francezas, influiu muito este

/ 1 anno no aspecto da moda feminina, em geral./ 1 A juventude c a Primavera da Vida, e, portanto,

/ ^ éa moda juvenil que impera na epocha do ap-parecimento das primeiras llôres.

A essa paixão por tudo o que é sport devemos os trajesestreitos, de uma elegância sóbria, justos ao corpo e deum corte que quasi poderíamos classificar "forme

gar-çonnc", os quaes se encontram tanto no Bosque de Bolo-nha corno nos terrenos de sport.

Alguns enfeites, para adoçar o conjuncto, não são de maisnestes modelos que tanto agradam pelo aspecto de frescurajuvenil que dão ás pessoas que os usam. O enfeite que maisconvém é a fita estreita, bordada, mctallizada, que se dis-põe em forma de bordado nos vestidos de popeline, decrepe ou de alpaca.Mas a graça dessas fitas melhorainda se pôde apreciar nos chapéus de palha de fôrma"eloche",

que tão harmoniosamente acompanham os ves-tidos primaveris. São, na maioria dos casos, fitas de ta-íetá ás riscas "bayadere" c sobretudo tafetás escocezesde tons doces, que se destacam sobre fundo branco. O mo-cio de trabalhar essas litas c de tirar dellas todo o partidopossível, por meio de combinações que variam até ao in-linito, é uma das manifestações mais evidentes do gostoparisiense, tão fértil cm engenhosas invenções, sobretudo

quando, comoagora, dispõe detão seduetor ele-mento.

A PROTECÇÃO DA

CABEÇA PARA

O AUTOMÓVEL.

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Vestidos novos

Realmente, não íalta ima-ginação nem fantasia aoscostureiros da " Cidade Luz".Cansados já de dar aos arti-gos de indumentária lemini-na nomes banaes como "tail-leur", "toilette de soirée",etc, imaginaram agora'o dar-lhes nomes de flores, de perfu-mes e até de situações.

Ha para todos os gostose alguns destes nomes sãomesmo bastante expressivos.Temos, por exemplo, ummodelo encantador cujo no-me é "Amor sincero" ; ao

lado oster.tc-se outro que se intitula "Sem

conseqüência..." c que custa apenas2.800 1 ranços.

Se as leitoras têm especial predilecçãopelos pyjamas e "déshabillés" podem es-colher entre "Esperando-o", "Meu na-moro", "Intimidade" e até "Arrisca tu-do...". Se, pelo contrario, preferem ossumptuosos modelos de tarde, a fantasiaentão não tem limites, e podem percor-rer toda a escala desde "Pcccadora"

e "Bocea em lorma de coração" até "Es-

perança mágica" e "Senda da virtude",passando por Acariciadora "., "Lan-

guida", "Divinamente triste", "Enamo-

rada" e "Sem rancor".E digam-nos depois d'isto se a fan-

tasia é a menor das qualidadesjdos nossoscostureiros...

A. d*Enery.

(Do CONSORTIUM DE PrESSE) .

Vestido de tarde, de reps de seda preta,cuja saia e écharpe são em franjas deseda também preta. Punhos e

da écharpe de seda branca.forro

Instantâneo, tirado cm Lvestido de

ongchamp, eleinverno.

jni ima..

Um problemade certa impor-tancia e que ain-da não está suí-ficientemente re-solvido, é o daprotecção da ca-beca das senho-ras para os gran-des passeios deauto. A boina,co mquan to jábastante estyli-sada, não assentabem cm todas aspessoas. A gazenão protege con-tra o ar c, além disso, não ofíerecc um aspectomuito esthctico. Quanto aos pequenos chapéus queusam algumas excursionistas, não protegem sufficien-temente o pescoço nem as orelhas.

O mais pratico c o mais bonito que até agora te-mos visto é um "manteau" combinação ,que admi-ramos recentemente no salão de um dos melhores cos-tureiros.

Trata-se de um amplo casaco de abato, depelles. de golla muito subida, forrado de crêpe daChi ia de côr " tranchante " c que termina porum pequeno capuz que protege completamente openteado, o pescoço e as orelhas.

O conjuncto enfeita mui-to a pessoa que o usa, e,chegada a hora de jantar,tirado o "manteau-capuz",

pôde tranquillamentc sen-tar-se á meza, pois o ves-tido, admiravelmente pro-tegido, estará impecca-vel.

Jaqueta de crêpe Georgettecinza com bordados de ru-bis, podendo ser usada com

vários vestidos

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1 Lmt\Íf^\S- m -ú^r I JmW ^^Mm\ \^Êm\mrfw*^^m\ Bt^BSflT / I

A moda de Paris em Longchamp.

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^^B ^1 mm4~tm^Sw^Y\-^fí hj AXj^r. smmmwmw*wl!fif^&& "*-

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i,- .,t nn55« hlu-ns nor eolla e canhões cm orcandi á mosqueteiro... Mas não se assustem cavalheiros! Estes d*Artagnan de saias apenas o são.1 - - São as mais das vezes'

^rminadai ai nossas

íefcom^nltoé agradável á vista. 2-A imaginação e o engenho dos que tomaram a peito realçar as nossas qualidades naturaes..se o lado esthet.cn lhas int~rcs^ J™J;™ ^

' ^s ( S a Lan arca por exemplo) tão mal cuidados são, escapam á influencia geral. E aqui ha prova, como a ultima creapo

descança. Nem mesmo os pés que em certos Ça^j^°™° muito elecante como vêem... 3 — Uma das mais recentes fantasias da moda é a de que acima damos um exemplar,luxo: sapatos de pelle de lagarto A fôrma é s.^bna mas ™uU° elegante c^oxçe^. ^

^^ variadissim3 e ncm mMm;) este Q detalhc da nossa ^çt^vez de chapéu, uma ou duas pennas de avestruz da m«^|

para dia mais bordados. Alguns exemplares se vêem que certamente não dariam logar a protesto se, por e~encias da mais requintada 'antusia. us^P™^ rosto

dealcum atrevido.. . Pelo contrario, cremos até que este se daria por feliz em ser esbofeteado por tão preciososque os calçam, se v'Ssc«"

J^çados a tu t nuic^ e^^

^^ q chapéu Ha.as das mais variegadas cores e são de lindo effeito, sobretudo ao esvoaçarem naji\ écharpe, muito cm vugd, .ai-ov. j,».iuí«>.^..v>. i-

. nas bluzas... _Ecaras leitoras, nãoduma sapataria de

Para a noite, em".. escapado ás influ-

acompanhando as mãos, como frágeis e delicados adornos.rapidez duma passagem em auto.

REVISTA DA SEMANA 3? 7 de Junho de 1924

tm%como todo o sport fat;gi jo corpo e excita 03 nervos/ ^T^^jEvita estes males usando a *?@S que, com seu deli- ^^^^^K

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VARIEDADESAS DANÇAS DE OUTR'ORA

A dança teve, nas ida-des primitivas, o caracterde uma arte sagrada : comoa poesia e a musica, ellaexprimia os transportes daalma, tanto de alegria comode tristeza. Empregava-se

para render homenagem áDivindade : David dan-cava cantando deante daArca da Alliança. Ellaentrelinha a chamma dacoragem representando du-rante a paz os gestos decombate ; religiosa e guer-reira, exaltou a religiãoe o heroísmo até ao dia emque o paganismo a fez de-

generar em representaçõeslascivas.

Mas não deixou por issode ficar, através os tempos,a expressão ingênua dasemoções populares ; cor-responde á necessidade deexpansão das naturezas umpouco rudes que exprimemos seus sentimentos pormanifestações exteriores e

agitam-se com vehemenciano excesso da tristeza comono paroxismo da satisfa-ção.

A religião christã nãoprohibiu senão as dançasimmodestas e deixou du-rante muito tempo os fieisrythmarem os seus passosem cadência nas santua-rios. Abusos introduziram-

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se n esses hábitos, tanto queem 744 o papa Zachariasprohibiu a dança nas igre-jas.

Um pouco mais tarde, oarcebispo de Paris, Odon,leve que prohibir as dançasfunerárias nos cemitérios;emfim, em 1667, o parla-mento francez ordenou queacabassem com Iodas as dan-ças religiosas, até mesmoaquelias que se executavamcom fachos na mão, emvolta das fogueiras de S.João.

A dança não deixou porisso de ficar menos emhonra e ter a mesma con-sicleração : na sua Orché-sographic, publicada em15S8, o conego Arbeau de-clara que a Igreja, solicitana saúde moral de seusfilhos, tolera os diverti-mentos ruidosos.

Todo o "dançarino foi-

gazão", assegura um autordo mesmo tempo, é dignode ser "elogiado, amado equerido", porque a suaresistência e a sua anima-ção são a affirmação dasua força, da sua saúde,do seu bom humor. No co-meço do século XVIILuiz XII offereceu emMilão um baile magníficoonde os cardeaes de SaintSéverin e de Narbonnedançaram com as damasda mais alta nobreza. Parafestejar a abertura do con-cilio de Trento, o rei daFlespanha, Philippe II, deuum baile para o qual foramconvidados os membros doClero e os padres do Con-cilio.

As danças da épocaeram aliás distinetas egraves.

Eram chamadas dançasbaixas porque eram execu-tadas sem saltos nem ges-tos bruscos.

Em passos suaves "os pa-

res desusavam pela saladando-se Jp, mão : ou entãoum deante do outro, o cava-lheiro arredondando o braçosob a capa, a mão na guardada espada, a dama segu-rando o vestido com as duasmãos, faziam ceremoniosasreverências que faziam lem-brar bem a roda do pavão,lira a pavane, dan;a fa-vorita dos nobres e da bur-guezia, cujas musicas eramlocadas na igreja /taraacompanhar os cortejos decasamento.

A courante, que substituiu a pavane e cahiu emgraça para o publico, dançava-se

"por idas e vindas"com um movimento de do-brar os joelhos, fazendo lem-brar o do peixe quando mer-gulha levemente para voltarlogo á superfície da água.

Primeiro pulada, estadança foi em seguida des-Usada e Luiz XIV, que aapreciava, dançava-a ad-miravelmente. Apezar dosseus nomes irrequietos, achacone e a sara bandahespanholas eram dançascompassadas ; mas com agaillarde, dançada alto, pu-lada, "os bons e animadosdançarinos" faziam pro-vas de agilidade e de fan-Ias ia. Dançavam tambémos branles, de rythmos ede figuras variadas, queengendraram a terna ga-votte e o elegante menuet,Este deriva do brcnle doPoitou. Flavia também obranle da Champagne ouda Torche e o do Chan-delier, que era tradicionalna corte da Prússia, e queera ainda dançado em todasas festas nupciaes do rei-nado de Guilherme II.

Não seria muito maisinteressante fazer ressusci-lar essas danças antigas,para ver se se acabava comessas danças de rythmosexóticos executados pelasorchestras de jazz-band ?

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7 de Junho de 1924 33 REVISTA DA SEMANA

A moda para os sportsComparando os figurinos

do fim do século passadocom os de hoje ê que pode-mos verificar a grande mu-

dança por que passou amoda.

Então em questão desporl e banhos de mar astoilelles não ícem mais um

ponto de comparação.As roupas de banho eram

anli-esthelicas e anti-hy-gienicas dizem os moder-nislas, mas mais dislinclase correclas com certeza.

Quanto ti<> vestuário parasporl não existia : apenashavia o amazona e os coslu-mes fiara o jogo de croquel>

que deviam transformar esse

fogo innocente e sedentárioem uma espécie de suppli-eio indiano. Também osporl cru então o apanágioexclusivo dos homens e umttmulher sportiva causariaum espanto universal.

Basta reler cs jornaes dotempo para se ver os hor-rores que se disse da pobreGeorge Sand, por vestir emsua casa calças de flanellavermelha, inventando comisso o pyjama moderno.

Mas... porque teria ellaescolhido a flanella verme-lha ?

Essa palavra—flanella—volta-nos para os sportsmodernos, para as toilellessimples, intelligenles e gra-ciosas, usadas pelas spor~Uvas modernas.

Para o tennis, um classi-cismo elogiavei impõe ovestido branco. Quer sejade flanella. de crêpe ro-main ou de crepella plis-soda. de voile, de sarja

fina ou de reps, é precisoque seja branco, mas tendoa faculdade de pôr, caso

queira, um vivo de côr. mo-nogramma ou escudo doelub a que pertence.

A côr cereja, amarei! ovivo. verde esmeralda real-

çam e animam o branco;/nas nada é comparável aobranco puro : fica tãobem ás claras como ás mo-renas ou queimadas pelosol.

O feilio dos vestidos detennis é simples e direitoe a saia tem se não écompletamente plissada

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\ — Vestido de linho branco bordado com ponto de cruz em linha azul marinha. 2 — Vestido em kasha beige, guarnição no mesmo te-cido marron. O ponto de espiga e o monogramma são bordados com seda verde. 3 — Vestido de flanella branca, bordado de vermelho.Capa em duvjtine vermelha, forrada de seda bronca; o bordado também é branco. Os outros desenhos mostram : Bluza de crepon brancobordada cem soutache azul marinha e soutache branco. O chapéu e a ccharpe são cm tecido esponja beige c nguarnição de crechei vermelhe.

• alguns grupos de pregas-Isso dá não somente com-modidade como uma graçainfinita aos movimentos.

Depois da partida é sem-

pre preciso pôr uma capa, eessa sim pôde ser de côr,escarlate, canário ou es-

pinafre, em duveline ma-cia. Pôde ser simples, numtom só, ou bordada.

Em geral o bordado sin-

gelo ou os foliões são bran-cos para dizerem com ovestido branco.

fá para o golf ha outrocódigo, que impõe os tonsmisturados, verde musgo,ocre, amarello, verde amen-doa que se confundem coma herva, a terra, o hori-sonle, o campo e as arvo-res. Sobre um vestido dekasha resedá, bordam-se —

com grandes pontos de cruzcôr de laranja, verde e ocre,— esses desenhos summarios

que completavam d'antesos "alphabetos".

Egualmente um vestidomisturado beige e marronterá certo cachei se for bor-dado com ponto de cruz eum monogramma verde-es-meralda.

Para o remo voltaremos

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Si a sua cutis está estra-gada pela pallidez, man-chás ou sardas, de nadaserve o uso de pó, pinturas,loções, cremes ou outrascousas para fazer desappa-recer esses contra-tempos,e, a menos que tenha ahabilidade de um artista,desfigurará o seu rostomuito mais.

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REVISTA DA SEMANA 34 7 de Junho de 1924

/ 0r%

de novo para o branco,mas misturado com o azulmarinha ou o vermelho.N'esse caso a bluza é sem-

pre muito comprida, guar-necida com listas e laceiazul marinha, e a saia curtatoda plissada.

Também essa bluza pôdeser vantajosamente subsli-tu ida por um chandail delã ou seda branca.

Quanto aos chapéus, vãoaos mais extremos limitesda simplicidade. As joga-doras de lennis ou de golfabandonam-o muitas vezes

por uma larga fita ou umlenço que segura bem o ca-bello impedindo que umamecha de cabello venha jus-lamente cahir sobre os olhosno momento critico. Mas ochapéu adoptado é a peque-na cloche de couro ou pe-lica marron, de fustão oulinho, podendo ser jogado aochão ou á água sem grandeprejuízo. Também são usa-dos os chapéus de tecidocom echarpes iguaes, tantoem tecidos de algodão comoem lã.

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DfimTtyerí o que V. Ex. necessita pa-ra obter uma cabelleira a-bundante. com o brilho dasaiide 8 vigor. Além dissofacilita o penteado. Fará de-sappareceracaspa.airrita-ção do couro cabelludo eevitará a calvicie.

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rharocain «branco, com barra de veludo preto, bordado cie preto e branco.

Gostar de todos osfilhos igualmente

Um dos deveres mais im-periosos dos pães é gostarou mostrar gostar cie todos

os seus filhos igualmente.Não fazer differença nofundo do seu coração entreuns e outros é muito diffi-cil. E muito poucos pãesconseguem esse gráo deequidade perfeita. E' pre-

ciso contar também com ociúme instinetivo das crean-ças, com os direitos que seattribue o mais velho, coma preferencia que manifes-Iam os que os rodeiam,com as doenças, a fraqueza

physica deste, que faz com

que se lhe dispensem maiscarinhos que aos outros,com as festas que se fazmais a meudo ao que émais meigo, o que contra-ria os outros; uma mãe

cuidadosa deve perceber eevitar tudo isso, e preoc-cupar-se sempre em sabero que se passa na almaextraordinariamente sensi-vel desses pequenos seres,

para que elles não tenham

a idéia de que são sacrifi-cados ou detestados.

De certo que é muito dif-ficil equilibrar completa-mente o seu coração entreseus filhos, porque a per-feição não é deste mundo,e todos naturalmente sãolevados a gostar mais dos

filhos que lhes dão maio-res satisfações ou lison-

jeam mais seu orgulho.E depois, quem sabe o

que se passa nos coraçõesdas mães?

Ha um phenomeno quese dá commumente comellas, que é ao mesmo tem-po moral e physiologico,que faz ellas terem uma

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Laureada com o grau de doutora pela Escola Superior elePharmacia da Universidade de Coimbra, professora diplomadacom freqüência em Massagem Medica c Estheücn pela EcolcFrançaisc d'Órthop6die et Massage de Paris, ex-interna doHe tel Dieu de Paris, ex-professora inscripta e premiada cmdiferentes cadeiras, chimica perfumista e sócia electiva dediferentes sociedades scientificas, com uma larga clientela detratamentos Êstheticos entre as senhoras da primeira socie-dade portugueza e brasileira e entre as artistas mais ilustres :aconselha a MASCARA DE BELLEZA a todas as senho-ras c cavalheiros que desejarem transformar a sua pelle em8 dias.

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instinetiva predilecção pelo

filho que justamente lhe

custou mais lagrimas e

soffri mentos.

F" natural os pães se-

.vm parciaes, ás vezes, nassuas affeições; mas devemesforçar-se o mais possívelpara encobrirem a sua in-dinação intima; mesmoessas próprias preferenciaspodem conciliar-se com oespirito de justiça, com abondade do coração, e haalgum heroísmo, para umamãe, em lutar contra a sua

própria predilecção, paraque o menos querido nãoo perceba nunca, para queelle tenha a sua parte decarinhos, para que nãoseja de maneira algumavictima de um sentimento

que não se pôde impedirde nascer, mas que se con-segue sempre dominar quan-do se tem força de vonta-de e se tomou por normade condueta nunca fazersoffrer os que nos rodeiam,nunca fazer o que seja con-trario á equidade.

Mais tarde os filhos, tor_nando-se adultos, terão gra-tidão aos pães por teremconseguido a perfeita uniãoenlre os irmãos e percebe-rão perfeitamente todo oesforço que aquelles fizerampara isso.

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Pretende-se que a clara doovo não tem nenhuma uti-lidade alimentar, li', noentanto, uma substancia quenão deve ser desprezada,

pois que contem uma grandequantidade de albumina azo-tada, além dos saes de jerro,de cal e dos phosphatos.Certamente a gemma émuito mais rica em valornutritivo ; contem uma mis-tura de oleina, de marga-rina, de cholesterina, sub-stancias gordurosas muitoassimiláveis, e uma boadose de ferro e de phosphoro;mas a clara, apezar demenos nutritiva, tem uma

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fresco possível. No fim deum certo tempo, por causada porosidade da sua casca,

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caso, occasionar verdadei-ras intoxicações. 0 valornutritivo de um ovo frescoeqüivale a 40 grammas decarne ; é um alimento são.digestivo, agradável e quepode ser preparado de in-numeras maneiras. Peloenxofre e o phosphoro quecontem, o ovo constitue umelemento reparador das cel-lulas do cérebro. Mas deveser completamente prohi-bido ás pessoas que teemmáo fígado e especialmente

ás que sofjrem ele colicashepaticas. A cholesterinada gemma accumula-se navesicula e forma os celebrescálculos de cholesterina. Co-mo também a clara é contra-indicada para os que sof-

frem dos rins por causa dagrande quantidade cie albu-mina que ella contem.

Fora estas contra-indi-cações, o ovo é um bomalimento quando fresco, emáo se já é velho, porquea conservação dos ovos pela

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Toma-se um rim de vi-tella, limpa-se de toda a

gordura e pelles ; põe-sede molho dentro d'água

fria durante algumas horas.Põe-se numa frigideira

um bom pedaço de man-leiga e frita-se o rim nellaem fogo forte.

Retira-se o rim do fogoe pica-se muito bem; sepa-ra-se uma terça parte d'esse

picado, que se guarda. Oresto passa-se na peneira,e junta-se a essa massauma colherinha ele cebolabem picada e igual quan-tidade de salsa picada.Quebram-se seis ovos dentrode uma tigela e batem-sebem com um garfo ; tem-pe ra-se com sal e mistura-se á massa feita com o rim.

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Põe-se na frigideira man-

teiga e quando esta estiver

bem quente despejam-se den -

tro os ovos.Já se deve ler preparado

antes um picadinho feito

com a quantidade de rim

que se tinha guardado. Omolho d'esse picadinho deveser engrossado com um

pouco de manteiga e mai-zona.

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picadinho e dobra-se.Cobre-se a omelette por

cima com o molho e salsabem picadinho.

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Limpa-se bem um bom

peixe ou alguns peixes, seforem menores, e cortam-seem pedaços de tamanho re-

guiar. Põem-se os peixesnuma panella. cobrindo-oscom cgua fria, e junta-seuma cenoura e unia cebola

cortadas em fatias, uma

folha de louro. sal. cebola

verde, pimenta e sal. Põe-se

a panella em jogo forte, e

retira-se logo na primeirafervura para fogo brando

onde se deixa ir cozinhandoainda uns cinco minutos

Côa-se o peixe e separa-

se a carne das espinhas,mas deixando os pedaçoso maiores possível. Arru-

mam-se esses pedaços de pei-xe dentro de uma fôrma.altemando-os com pedaçosde camarões também cozi-

dos. alguns pedaços de

champignons ou pedaci-nhos de pepino. 0 caldo

onde se cozinhou o peixeé bem coado para não pas-sar nenhuma espinha. Dei-xa-se esfriar, junta-se um

cálice de vinho branco, uma

colherinha de vinagre. 20

grs. de gelatina branca e

tres claras de ovo.

Põe-se em fogo forte, ha-

te-se todo o tempo que esti-

ver fervendo retira-se parao fogo brando e deixa-secozinhar durante uns dezminutos.

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REVISTA DA SEMANA 38 7 de Junho de 1924

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prato de polvilho, um pratode assucar, uma gemma,uma colher de manteiga.Amassa-se bem o coco como assucar, junta-se depoisa gemma, a manteiga e

por ultimo o polvilho.Amassa-se bem e, se a

massa não ficar com a

consistência precisa, põe-semais polvilho. Faz-se osbiscoitos. Assam-se em la-

bolei ros polvilhados com pol-vilho. Forno quente.

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DR. KAUFMANN'S

Côa-se por um guarda-napo e deixa-se esfriarum pouco antes de de?pejardentro da fôrma sobre os

pedaços de peixe.Cobre-se com algumas fa-

tias de limão muito finase põe-se na geladeira paragelar.

PUDIM DE PÃO

Põe-se de molho em meiolitro de leite fervendo 200

grs. de miolo de pão davéspera, partido em fatiasfinas ou picado em peda-cinhos. Tampa-se e deixa-

se até o miolo estar bemembebido; passa-se por uma

peneira e deixa-se esfriar.

Junta-se-lhe seis ovos bembatidos, um cálice de vinhodo Porto, assucar que adoce,50 grs. de passas sem assementes ; mistura-se tudomuito bem. Põe-se paraassar em fôrma untadacom manteiga. Forno re-

guiar.

MOLHO PARA O PUDIM

Bate-se muito bem uma

gemma com assucar, até a

gemma ficar quasi branca;

despeja-se fora do fogo sobreessa gemma aos pouqui-nhos uma chicara de vinhodo Porto fervendo. O vi-nho é fervido com uma favade baunilha. Despeja-se omolho sobre o pudim ou,melhor, serve-se numa mo-lheira, separadamente.

BISCOITOS DE COCO

Um coco ralado, um

PENSAMENTOS

L jEm geral não se pedemconselhos senão para não

os seguir ou para censuraraquelles que os deram.

A. Dumas Filho.

Ganhamos mais em nosdeixar ver taes como somosdo que em tentar parecer o

que não somos.La Rochéfóucauld.

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O orgulho tem mais parteque a bondade nas censurasque fazemos aquelles quecommetlem faltas ; nós nãoos reprehendemos tanto paraos corrigir como para per-suadil-os que nós estamosisentos delles.

La Rochéfóucauld.

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tecido não deixará filtrarsenão uma luz attenuada,tamisada, creando em volta

um ambiente de recolhi-

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plissados e com um lisérêverde-mar. A galeria que

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O creme e a loção n.° 2, que são o trata-mento para a noite, realmente únicos no seu ge-nero, fazem desapparecer as pequenas rugas etodas as imperfeições da pelle, como sejam:pannos, cravos, manchas, sardas, pontos pretos;combinados com o regimen lácteo e as applica-ções de raios roxos, combatem acertadamenteo eezema e acne mais rebeldes, apagando os sig-naes de bexigas.

O creme e a loção n. 3 são destinados especialmente para as rugasmais accentuadas (pé de gallinha); fortalecendo os tecidos flacidos, en-durecendo os músculos, fazem desapparecer os "bajoues" e o segundoqueixo (double-menton); rejuvenescem o collo e as mãos de um modoextraordinário.

0 creme e a loção de cada numero constituem juntos umtratamento e não são vendidos separados.

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;MÍ|e manchas dapelleJH

Preceitos de Hygiene

AS CASPAS

Tem-se uma tendênciapara considerar as caspascomo um simples inconve-

niente sem perigos, quandomuito, prefudiciaes á Um-

peza da cabeça.

As caspas constituemuma verdadeira doença docouro cabelludo, porque ellassão o resultado de uma des-

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voltam á côr natural primitiva, sem ser tingidos.4.° -- Detém o nascimento de cabelíos brancos,5.° - Nos casos de calvicie faz brotar novos

cabelíos.6.° - Os cabelíos ganham vitalidade, tornando-se lin-

dos e sedosos, e a cabeça limpa e fresca.A "Loção Brilhante" é usada pela alta sociedade

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7 de Junho de 1924 41 REVISTA DA SEMANA

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ca.vac-o.s- e que dá lugar a

comichões. Ella é formadapor \pequenas pelliculas le-ves, renovando-se sem ces-

sar, podendo diminuir ai-

gum tempo para reappare-cer alguns mezes depois,accentuando-se com a fa-diga, a fraqueza, a faltade cuidados hygienicos.

Mas, coisa curiosa, ásvezes, também ella augmenlacom o abuso das lavagens.

Consideram-se as caspascomo um signal certo deseccura do couro cabelludo.E' isso um erro. A analysechimica das pelliculas de-monstra, ao contrario, aexistência de uma propor-ção anormal de matérias

gordurosas e pócle-se dizer,com segurança, que as cas-

pas são a prova evidentede uma seborrhea fluentecio couro cabelludo.

Esta consideração tem

sua importância sob pontode vista do tratamento.

As pelliculas são devidasa um máo funecionamentodas glândulas sebaceas cdenotam. quasi sempre,uma perturbação de nutri-

ção ou de circulação daderme. E'portanto precisoempregar um tratamentoao mesmo tempo medica-mentoso e hygienico.

\t Não se lavará muito amiúdo a cabeça, pois queisso, muito repetido, temuma acção nociva.

Poderá empregar-se paraessas lavagens seja água

quente e sabão, seja umcozimento de páo de Pa-namá ( 20 grs. por litro ).

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a respeito do qual os attes-tados são deste teor :

Attestado do Dr. Joséde Albuquerque, Chefe doPosto de Prophilaxia daIlha do Governador :

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Rio, 4 de Abril de 1922.— Dr.fosé de Albuquerque.

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po anatomicamente propor-cionado e se vestem na Gua-nabara, a sua elegância che-

ga a ser emocionante-R. Carioca, 54.

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Freqüente nos nervosose sobrevindo ás vezes semcausa apparente, o soluçoé um symptoma freqüente-mente gástrico, provocadopelo estômago : alonia oudilatação, flalulencia, ex-cesso de acidez. Outras vezesé o intestino ( vermes nascreanças ) ou o fígado

.( cálculos biiiares ) ou ain-da o coração e os pulmõesque são as causas d'estereflexo desagradável. O so-luço banal provém muitasvezes de uma alimentaçãomal mastigada, m uito

quente ou muito fria, ouentão por causa do álcoolou bebidas gazosas.

O soluço ( hiccough )tem grande relação com osoluço choro (singultus).Consiste em uma interru-

pção brusca, violenta e rui-dosa do movimento de res-

piração, em seguida a umacontracção spasmodica e in-ter rompida do diaphragma:a glote fecha-se e o ar vae

para a pharynge, produ-zindo um ruido secco ourouco que se ouve a distan-cia. A commoção do dia-

phragma sacode todo o

corpo.

Nos nervosos. . . e so-

bretudo nas nervosas o so-

luço torna-se ás vezes,

um habito, difficil de per-der. Penoso e mesmo do-

loroso pela sua freqüênciae duração, fatiga o corpo,enfraquece e entristece comotoda nevrose rebelde.

fá se tem visto verda-deiras epidemias de solu-

ços nas moças, por imita-

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E' bom conhecer os di-

versos meios próprios para

fazer parar o soluço : água

gelada bebida lentamente

apertando o nariz ; sucção

de uma pedra de assucar

embebida em vinagre forte ;ou sinapismo sobre o esto-

mago ; ou deitar no chão

o corpvbem esticado e os

braços em cruz ; compres-

são do meio do pescoço ;

puxar a lingua para forada bocea ; pulverisação de

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Marino Penna ( Campinas ) — Trat. curativo davaricocele : reseccar as veias do tumor varicoso, tomandomuito cuidado com o canal delerente e a arte/ia esper-matica ; reseccar o mais longe possível do escroto. De-pois da operação usar um suspensorio curto.

A ojjcração de hydrocele é simples. Acho que sedevia operar no Rio de Janeiro.

Gama Júnior ( Bello-Horizonte ) - - Aguardo ende-reco certo e noticia acerca do estado das Urinas, numerode pulsações, rythmo respiratório, idade, peso exacto,regime, etc, para poder encaminhar satislactoriamenteo tratamento.

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Antonius (Victoria,E. Santo) — Enviei carta.Aguardo noticias e coníirmação.

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Na ausência de madameSelda Potocka, que pormotivos imperiosos se en-contra novamente na Eu-ropa, podem continuar aser enviadas para o seunome e residência, na RuaPaysandú 111, todas asconsultas sobre tratamen-to da pelle e do cabeHo ehygiene da mulher, asquaes serão, neste curtoi-nterregno, respondidas por

pessoa competente.

Léa De manhã e á noite lave orosto c a testa com Água de Pó de Massa-íjem, a qual se obtém fervendo durantedez minutos, num litro de água, uma co-lher das de sopa de Pó de Massagem ecoando por um passador ou um pannolino. A água, assim preparada, deve serusada morna, e a ella deverá juntar umacolher de ehá de Tônico da Pelle.

Durante o dia, diversas vezes, hume-deça os sities allectados com um poucode algodão hydrophilo embebido na Loçãopara os Cravos.

A' noite, ao deitar, applique uma li-geira camada de Pomada para os Cravos.

Estas instrucçÕes estão aliás ampla-mente especificadas no prospecto que lheenviei pelo Correio.

M. L. - Applique a Loção para os Cra-vos e a Pomada para os Cravos tal comoaconselho a Lha na resposta anterior.

A Loção para os Cravos deve ser appli-cada de duas em duas horas, e logo emseguida a Loção Adstringente, egualmertemolhando na Loção um pouco de algodão

hydrophilo e passando-o pelo rosto, hu-medecendo bem, de modo que a cutislique impregnada, especialmente nos pon-tos allectados.

Sempre que queira usar pó de arrozenxugue ligeiramente o rosto, com umpanno de lirho. logo após a applicaçãoda Loção Aelstringente, e applique o Póde Arroz Hygienico, que não contém sub-stancia alguma tóxica e é peneitamenteinofíensivo para as cutis mais delicadase sensíveis.

O ether é muito susceptível de manchara pelle : assim, o seu uso não faria senãocontrariar o tratamento que lhe acorselhoe cuja efficacia terá ensejo de recor.rvcerem pouco tempo se for constante cm o se-guir.

DesiréE — Use os dois Cremes indis-pensaveis a restaurar a flexibilidade cs-sencial da sua pelle. conservando-a frescae macia debaixo do pó de arroz : Cremede Massagem á r.oite e o Creme Neve dedia. e verá que passando a mão no rostoencontrará uma pelle suave e avelludada.

LaURa — Aos olhos do mundo. amulher c tão idosa como as suas mãos.O trabalho não as estragará se tiver cui-

dado. Ii' a negligencia) que damnilica.Deve conservar as suas mãos tão jovenscomo a sua pessoa. A's vezes a idadeduma mulher é de 25 annos, mas asmãos tem a apparencia duma pessoa dequarenta. Para amaciar e embellezar asmãos use a Loção n. 1, consoante o meuprospecto.

MaRIETTE Deve continuar com ouso da Loção dos Cravos. Como íixativodo pó de arroz aconselho-a a usar a LoçãoAdstringente. Quando volta de se exporao calor^do sol deve lavar o rosto cm águade Pó de Massagem, que o prospecto en-sina a preparar na pagina 8.

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Mme. A. da S. - - O banho diário é umanecessidade absoluta para a conservaçãode uma pclle saudável, pois a sua acçãoprovoca a eliminação de todas as toxinase secreções cutareas. A differença entrea criatura superior e a inferior é o asseiomora'! e corporal .Os ricos tomam banhodiariamente, por um habito inveteradopela educação . o pobre imagina poder con-servar o asseio tomando banho uma vez

por semana; o nouveau riche banha-seuma vez por mez, e as suas victimas umasó vez por anno. E' verdade que hoje noBrasil cada casa tem o seu banheiro. Maso banho de chuveiro é um refrigerio to-nico, exigido pelo clima, e não substituca acção eliminadora do banho quente.O povo reclama cada vez maiores regalias,mas ainda não vi que pedisse casas de ba-nhos.

Dizemo-nos .Americanos, masnãoapren-demos a lição hygienica do Inglez. quenão vive sem o banho.

Pergunta-me como ha de evitar a ílaci-dez da sua pclle sem ter um quarto debanho. Eu lhe vou dizer. Encha uma ba-cia de água quente. Ella bastará para oseu banho, com a condição de ser bemquente, pois só as^im se lar sentir a suaacção dilatadora sobre os poros, que eli-minam as secreções oleosas c intoxicantesdo organismo.

Nessa quantidade de água junte umacolher de Tônico da Pelle. Ensaboe ocorpo, desde o pescoço aos pés. com umbocado de toalha velha, molhada na águaquente: remova o sabão c Iriccione o corpoaté obter a reacçso.

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A escova não pode removel-os com a tacilidade dosextractores de tartaro.

Por isso aconselho a mirha corsulcrte a procurarseu cientista.

V. V. V. (Sergipe ) ¦ - Gengivite tartaiica.Para gargarejos :l 's ) externo :

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Um collega ( Minas Geraes ) ¦ - O emprego abu-sivo cio ácido arsenioso ou de qualquer medicamentoque contenha grande quantidade de formol acaba porirritar o pericimento.

Margarida Manhães Silva ( Espirito Santo ) -

Nem sempre.

Antônio Silveira Guimarães ( ó\ Paulo ) ¦ - O

guarateno, por exemplo.

Olecario de Souza ( S. Paulo do Muriahé—-MinasGerccs ) - ¦ 1 -° Applicações de porta de logo, depois deanesthesiada pela cocaína. 2.° O emprego do ácido arse-.ioso, em dose alta, íoi o causador dessa ss-.sibilidade.Trata-se de uma pericimer.tite medica me "tosa. Missa-

gens nas gengivas e c:pplic;;ç:.o 2 veies ra semara deiodo e mer.thol. Essas pericimentites s?o de longo e mo-roso tratamento.

Sempre ás ordens.

ÁGUA dosCARMELITAS

1SÍ.

B0YEContra

Digestões PenosasCaimtiras do Estômago

EnxaquecasTome-se depois da refeição uma colher dan'uiua cliicara de chà quente . ssucaiado.

Em tempo de epidemia -

DYSENTERIA, FEBRES

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MINEIROPrivilegio Federal n. 10371 de Junho de

GRANDE PRÊMIO919

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