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Sra;;. »-- i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a rcspclhavat *n<xtrorui que todos nos conhecemos,. Anno-lll-N. 375 Rio, 10-3*927 n_ _flf- *m ^^ ¦SIS? .•' Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES deve andar, por ahl, hoje, vest ida. de /'fartura.'.» . '*v^\L9*^ _____fcAvI ,r ,4 I 'i 1 . ;,*s NO ROTEIRO LUMINOSO DAS CARA VELLAS Tolhidi as no seu anseio de espaço e de gloria, as azas portuguezas ainda não ————levantavam vôo para a travessia do Atlântico² : w -8-8888- A' hora em que escrevemos esta. nota, Sarmento de Beires e os seus áenodttdps compa- nheiros da épica iniciativa, cpnlinuàm, au que relatam os telegrainmas, cm Bolàma, d cs- pera dc vencer a etapa da tra- vessia do Atlânticos Frcmcm r.s azas que se destinam a so- brevoar os mares e. a ligar os continentes, reproduzindo, no azul, o feito glorioso das cara- voltas de Femão de Maga- Ihães. A DECOLLAGEM Segundo salientámos antes, vnlentUi-nos du palavra dos te- clínicos, os mais autorizados, dentre os quaes o glorioso ai- mirante llago Coutinho, o pio- ncir» inlimoralo dos "raid-s" transoccanico.t, dcpciulc o e.ri- to todo, do notável emprehen- dimento, tão •somente, da de- collattem. Conduzindo uma enorme carga, o "Argus" erige para a. sua deeollagem não manobras habilissimas como, lambem, o auxilio das condições climatericas. Para a crccuç.ão das manobras, não falta aos bravos lusitanos a exigida competeneia. São Iodos elles astros fulgurantes dessa con- stcllação de valores que c a aviação pórtúguezçi. Tem rc- tardado o levantamento do vão o peso da canga, cerca dc 3.300 kilos, e. a calmaria agora domi- •riante nas costas africanas. / POSSÍVEL A MUDANÇA DA ROTA Haviam escolhido os aviado- Ves como os seus dois pontos extremos, Bola-ma a Xatal, tor- nando, assim, muito longa a distancia a ser vencida; numa etapa que exigiria 17 t|2 ho- ras de vôo ininterrupto, con- stiliiimlo um maravilhoso "rc- •coni". Ora, para manter esse . vôo preciso se fazia maior quantidade de combustível c lubrificante. Dahi a carga que, ¦neste momento, emistitue um -dos factor.es que impedem a deeollagem. Com o auxilio de ventos favoráveis e attendendo fi perícia c/(w manobras, pode- ria, o "Arnus" levantar vôo. E levantado este, estaria garanti- ido o exito, porque os seus j motores,'/'"' são dos mais pos- [santes, podem trabalhar 300 horas coiuscculi vãmente. Des- (de que os aviadores resolvam | uma mudança de rola, parando I nu Fernando •Vóronha, ficará j encurtada a distancia, paden- do, portanto, sev diminuída a carga de óleo c combustível, JwiUlundo-sc a deeollagem. .OS ESFORÇOS DOS TITANS Co»i o vento, que é (actor preponderante, contrario, Sar- mento de Beires tentou hon- tem a deeollagem. Mais de um •Icilomclro dçslisou sobre as uguas a aeronave. Os seus he- micos tripulantes realizaram as mais brilhantes manobras, num prodígio dc esforço. Ven- ceu-os n calmaria. Decidiram. . cnlão, fazei- uma nova lenta- tiva. Foi esta tentativa, que seria, ao que informaram os despachos (clegrá,phicos, a ul- Uma que a cidade unsiosamen- te. espero,,. Espera-se, agora, a decisão que vão tomar os avia- dores. K todos sabem que uma pequena modificação da rota não diminuirá o valor ..-/„ /,,,-. ciativa. Acredita-se, entretan- lo, qvc os novos arvonautas insistam na primitiva rota. NOVA TENTATIVA p\R\ \ DECOLLAGEM IJ() "ARGUS" LISBOA, 9 (U. P.) _ Te|e. Brnmmas do Bolam;, dizem que os aviadoros portuguezes farão esta Urde nova tentativa dc decola riir ao -Arous" levantar vôo o pi- [|*° Duv"' Portusal ficara em O major Sarmento dc Beires voara com a tripulação reduzida. se pensa numa etapa Bolama-Fernando Noronha - Preparam^ % grandes homenagens no Recife e na Bahia - ~ ~ > TEME-SE QIE BEIRES TE- NHA Ql E FAZER UMA PA- RADA EM FERNANDO DE NORONHA. LISBOA, D (U. P.) Sariaen- [ to de Beires telegraphou de Bola- ma ao Departamento da Aeronau* tica Portuguesa, communicando , que fará hoje novas tentativas de deccilanem com toda a carga. Tome-se, cor.tudo, que elle seja j obrigado a modificar os seus pia-1 nos e fazer uma parada em Fer- j nando Noronha, como siicsedou a ' De Pittodo. O ETERNO PROBLEMA DO PESO DO APPARELHO BOLAMA, 9 (U. P.) OI aviador Sarmento do Beires, dos- carergou a bagagem da tripulação e parte da carga de gazolina, tor- nando assim mais leve o peso do apparelho. Esta tarde será feita uma nova tentativa de deeollagem .com o j "Argus". E' GRANDE A ANTIEDADE NA CAPITAL PORTU- GUEZA LISBOA, !. (Americana) Lãs- boa vive horas <ie verdadeira au- ciedade. á espora ila noticia da partida do "Argus". de Bolama, com destino ás terras do Urasil. A multidão que estaciona em frente nos "placards" dos jornaes. nuginenta a cada instante, numa cspectntira verdadeiramente eom- movedora. Atê o nio.ueiito eni i|tie telcgra- phainosl 1b* horas) não ha noticias sobre a deeollagem. A opinião corrente em todos os círculos, di» accõrlo com o que re- gistam os.jornacs vespertinos dt» hoje, ê de inteira confiança, tanto na perícia dos aviadores eomó nas possibilidades d(i "Argus". NOVA TENTATIVA PARA A DELOLLAGEM LISBOA, !) (Americana) —Aca- ba.n dc chegar telegrainmas de Bolama annunciandò qne o com- mandante Sarmento de Heircs. fará ás IS hs. (tempo de llnla.na! unia nova tentativa de deeollagem, com destino a Natal. Somente na hypothcse de novo fracasso, resolverá diminuir a travessia, fazendo ponto final na ilha brasileira de Fernando Noro- nha. Kste facto, n'iás previsto na or- ganização da Viagem Aérea d<» Cireuniuavcg.ição. não alterará, de fôrma alguma, o seu itinerário es- sencialj NA BAHIA ÍIAIIIA, II (Americana) —Crês- ce a cada hora nesta capital a ansiedade pela continuação da via- gem aérea portuguesa de circum- navegação. Hontem. o p»->vo per- maneeeu eni .frente aos "placards" dos jornaes atê tarde, esperando a noticia da partida do "Argu*'' *•' Bolama para .Natal. z ESPERA-SE O "ARGUS" EM REClfE RECIFE, (Americana) Reina grande interesse e enthusi- «sino nesta capital em torno da viagem aérea portuguez» de cir- eummivegação. Espera-se que o i-oinmandante Sarmento de i»ei-cs, atteadeiido aos pedidos da colo- nia. traga atê aqui o "£.rgus". O tempo aqui está niãi>. Desde ti mndnigadii, cue forte aguaccíro so- bre a cidade. PORMENORES RO FRACASSO 1*-: ANTE-HONTEM LISBOA. !> (Americana) —Te- legraittinas procedentes de Bolania, poriiienorixniii a fracassada tenta- tiva de hontem dos aviadores por- tuguezes, para fazer o "Argus" despegar. Conforme fora «anunciado, ás II» horas a equipe do "Argus'' estava a postos. O .-ominandante Sarmento dc •'., ;-.*tN! '.'•".'¦'.'!"¦¦:.'..... ___-MMHÉÍfe--Í-totaJ' ' GVÊVAPtAÍ Beires determinou que o appare- lho fosse desamarrado e se desse cabo á lancha que o devia rebo- car para o largo. Feita esta ope- Sarmento dc Beires visto por Guçvara ração, moveram-se ns helices c I desusou 'mais dc um kilometro. na começaram a fuiiecionnr os moto- | primeira . investida, desenvolvendo r.cs, dando inicio á corrida sobre | grandes velocidade,, sem conseguir a superfície da água. O "Argus" de.sp.cgnr. Depois de repetidas tentativas, o commandante Beires resolveu depois de 18 horas, que se des- nem por findos os esforços. O "Argus" voltou, por seus próprios motores, á boia em que foi nova- mente amarrado. SENSACIONAES DECLARA- COES DO COMANDANTE BEIRES LISBOA, 9 (Americana) O commandante Sarmento do Boi- ros, interrogado em Bolanta sobre os motivos que ilotnrminaram a não dccollagom do "Argus". disse quo foram dais, ambos oceasionaos e susceptíveis de ser removidos noutra tentativa: I") a carga do apparelho, ex- cessiva para a travessia, o 2") a falta de ventos que auxiliassem a deeollagem, dando melhores condi- (fies de doslisamonto sobro a água. O primeiro se justifica como uma modlda do previsão, que acon- solhou o augmento da carga de combustível indispensável á tra- vossia. Hoje, ella será reduzida ao cstrictanicnte necessário. Será retirado do bordo tudo quanto —embora dc peso insigni- ficante possa ser dispensado. E' assim que cada tripulanto lovará apenas uma roupa, tanto mais leve quanto possivel. Provavolmonto, tambom serão retirados do bordo os mantimentos de bocoa, quo fa- ziam hontem uma carga de dez Ui- los. Quanto á falta de ventos, é mis- tér esperar uma opportunidade mais favorável, o que, cortamente, não faltará hoje. DE LISROA LISBOA, 9 (Americana) —1.45 horas Communicam de Bolama que o "Argus" não levantou vio dali hontem, á tarde, iniciando a travessia directa do Atlântico, om virtude do insuperáveis difficulda- des que encontrou para dcspégar. O TEMPO MA'0 EM NATAL NATAL, 9 (Americana) O tempo nesta capital, bem como om Fernando Noronha, sogundo noti- cias do procedentes, está máo, com chuvas. VIVA EMOÇÃO NO PORTO PORTO, S (¦Americana) Acompanhu-se aqui, com a mais viva emoção, a viagem Aérea Por- Itigucza do Cireiiimiavcgução, ijue a (tingirá hoje umn das suas pha- ses mnis, empolgantes, com o vôo Bolama Natal. Os estudantes da Universidade tomaram a iniciativa do organizai' unia grande manifestação popular á equipe do "Argus", quando che- gar aqui a noticia de haver elle attingido as plagas brasileiras. Esta manifestação percorrerá as ruas o avenidas da cidade, pa- rando em frente á casa do irmão de Sarmento de Beires, bem como em frente aos prlliclpitos edifícios públicos, para saudar as .utqrída- des locaes, e, finalmente, em fren- te ao Consulado Brasileiro, onde haverá discursos. Também por iniciativa dos estu- dantes portuenses, foi aberta unia sttbscripção?'popular, destinada á orècção de um monumento nacio- nal á Aviação. O PILOTO AUXILIAR NAO FARÁ' A TRAVESSIA BO- LAMA-NATAL LISBOA, 9 (Americana) —An- nuncia-sc á ultima hora que com o fim de diminuir a carga do "Ar- gus" o commandante Sarmento de Beires rosolveu quo o major Du- vai Portugal, piloto auxiliar, não tomará parte na travessia Bola- ma-Natal. I « .'-... .r>.:..'¦.:....-fji»»*»»*.'tí;i:H'H^.W**^*¦¦-' ¦ ..-.-.--...-.^^...í. -.:..-.-...,-... .*¦-.;..¦-.»_¦*'«.•»*,«_«'.í»-*»^'-. - ¦-¦'¦*"* J'r ^-y -....¦ . ¦¦ ^eæ-*. *< r- ¦•;'.«.''.»_ prf t%S BOLAMA-FERi\ANDO DE NORONHA LISBOA, 9 (Americana) Oi jornaes aoabam de afflxar tela*» grammas procedentes de Bolam» nos seus "pl.cards", segundo oa quaes o commnndanto Sarmento., do Beires, á vista ria difíicuidado encontrada para decollar Bo. lama, em vôo directo para Natal, resolveu reduzir a carga do "Ar- gus" ao combustivel, óleo o ape- trechos necossarios somente á tra- vossia Bolama-Fornando de Nor»- nha. Ficaria, assim, reduzida em cer- ca do 500 kilometros, ou soja a 2.415, a travessia aérea que seria iniciada ainda heje, om hora que até agora, não ostá marcada. A DECOLLAGEM LISBOA, 9 (Americana) Tb. legrapham do Bolama: "O commandante Sarmento d* Beiros resolveu tentar a dccolla- gem, para a travessia do Atlântico, da enseada situada na extremidade' oeste da ilha." O "ARGUS" NÃO CONSEGUIU DECOLLAR BOLAMA, 9 (U. P.) —O. "Argus" deixou a sua boia á uma hora e trinta minutos, sendo re- bocado a uma grando distancia,. para o ponto a oeste da cidade, considerado como molhor para a' docollagom do apparelho. Os mo- toros começaram a mover-se oom a sua velocidade máxima, mas o poderoso hydro-avião não conse- guiu levantar-se da água. A lancha rebocou-o outra vez o repetiu-so sem exito a oxperion- ' cia. Os aviadores, infatigavois,,- proseguom nos seus esforços para *" erguor o võo. O "ARGUS" FOI RECONDU- ZIDO A' BOIA BOLAMA, í) (U. P.) Devi- á absoluta paral.vsação do ar _ a outras condições desfavoráveis,. o hydro-avião "Argus", apezar dng repetidas tentativas do comtnan-' danle Beires, não conseguiu de- colidi*. O hyilro-avião foi recondti- zido á sua boia. O major Sarmen- to de Beires fará amanhã dc ma- nliti novas tentativas. 2¦" 0 violento terremoto no Japão •: . Prejuízos incalculáveis O NUMERO DE MORTOS ELEVA-SE A MILHARES TOKIO, 9 (U. P.) Avoluma, se o numero do victimas do ter- remoto. Segundo os dados officiaes o numero de mortos nesta capital eleva-se a 2.275 e o dos foridos a 4.100.; i Diversos navios do guerra per- correm a costa distribuindo enfer- meiras c remédios nas localidades flagelladas. UMA TEMPESTADE AUGMEN- TA O HORROR EM OSAKA OSAKA, 9 (U. P.) —¦ Na terça- feira ultima furiosa tempestade desabou sobre a região flagellada polo tremor de terra auginentando o soffrímcRto das milhares de pes- soas que ficaram sem tecto. A miséria é espantosa, achando- so a população da zona attingida pela catastrophe sujeita ás mai} angustiosas privações. UMA NOTA OFFICIAL TOKIO, 9 (Americana) —Uma nota official annuncia que o nu- moro total do mortos, em conso*- quoncia do ultimo terremoto, foi, em Tango (Nippon), de 1.899. Accrescenta a nota rtie, na mesma província, ruiram 3.529 casas. Os jornaes affirmam, não obs» tante, que o numero do mortos na- quella província vae. muito além. do total publicado pelo governo. Em todas as regiões da zona do phe- nomeno teriam morrido, segundo as ultimas informações, mais de 2.500 pessoas. OS MORTOS DE TOKIO TOKIO, 9 (U. P.) As ultí- mas noticias recebidas pelo Do- partamento do Interior informam quo morreram cm conseqüência do terremoto rio ante-hontem mil seis- contos o noventa e nove pessoas, não se tendo ainda obtido dota- lhes da parte norto dos districtos de Yoshano e Takenogori. TOKIO. 9 (Havas) O pre- feito de Kyoto annuncia que'no districto de Tango foram encon-1 trados 2.275 mortos c 3.441 feri- dos do terremoto do ante-hontem, B«.². A questão da Nicarágua repercute na Ingla- terra LONDRES, 9 (Havas) Na sessão de hoje, na Câmara dos Communs, vários deputados tra- taram dos acontecimentos da Ni- caragua e pergunta ram ao go- yerno se as vidas e hâveres doa siil)tlitos bi-itannieos estavam ga- ran tidos. O representante do governo respondeu que os subditos Ingle-, zes até agora não tinham sof- frido nenhum constrangimento e accrescenloii que o valor ilas pro- prledadés brltannicas mais amea- cartas pelo.s partidos em luta não era superior a quinhentas mil lll.ras.

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Page 1: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

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Dona. Crise,arcspclhavat

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Anno-lll-N. 375 Rio, 10-3*927

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¦SIS? .•'Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES

deve andar, porahl, hoje, vest ida.de /'fartura.'.» .

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1

. ;,*s

NO ROTEIRO LUMINOSO DAS CARA VELLASTolhidias no seu anseio de espaço e de gloria, as azas portuguezas ainda não

————levantavam vôo para a travessia do Atlântico

:

w-8-8888-

A' hora em que escrevemosesta. nota, Sarmento de Beirese os seus áenodttdps compa-nheiros da épica iniciativa,cpnlinuàm, au que relatam ostelegrainmas, cm Bolàma, d cs-pera dc vencer a etapa da tra-vessia do Atlânticos Frcmcmr.s azas que se destinam a so-brevoar os mares e. a ligar oscontinentes, reproduzindo, noazul, o feito glorioso das cara-voltas de Femão de Maga-Ihães.

A DECOLLAGEMSegundo salientámos antes,

vnlentUi-nos du palavra dos te-clínicos, os mais autorizados,dentre os quaes o glorioso ai-mirante llago Coutinho, o pio-ncir» inlimoralo dos "raid-s"transoccanico.t, dcpciulc o e.ri-to todo, do notável emprehen-dimento, tão •somente, da de-collattem. Conduzindo umaenorme carga, o "Argus" erigepara a. sua deeollagem não sómanobras habilissimas como,lambem, o auxilio das condiçõesclimatericas. Para a crccuç.ãodas manobras, não falta aosbravos lusitanos a exigidacompeteneia. São Iodos ellesastros fulgurantes dessa con-stcllação de valores que c aaviação pórtúguezçi. Tem rc-tardado o levantamento do vãoo peso da canga, cerca dc 3.300kilos, e. a calmaria agora domi-•riante nas costas africanas.

/ POSSÍVEL A MUDANÇA DAROTA

Haviam escolhido os aviado-Ves como os seus dois pontosextremos, Bola-ma a Xatal, tor-nando, assim, muito longa adistancia a ser vencida; numaetapa que exigiria 17 t|2 ho-ras de vôo ininterrupto, con-stiliiimlo um maravilhoso "rc-

•coni". Ora, para manter esse. vôo preciso se fazia maiorquantidade de combustível clubrificante. Dahi a carga que,¦neste momento, emistitue um

-dos factor.es que impedem adeeollagem. Com o auxilio deventos favoráveis e attendendofi perícia c/(w manobras, pode-ria, o "Arnus" levantar vôo. Elevantado este, estaria garanti-

ido o exito, porque os seusj motores,'/'"' são dos mais pos-[santes, podem trabalhar 300horas coiuscculi vãmente. Des-

(de que os aviadores resolvam| uma mudança de rola, parandoI nu Fernando •Vóronha, ficaráj encurtada a distancia, paden-do, portanto, sev diminuída acarga de óleo c combustível,

JwiUlundo-sc a deeollagem.

.OS ESFORÇOS DOS TITANSCo»i o vento, que é (actor

preponderante, contrario, Sar-mento de Beires tentou hon-tem a deeollagem. Mais de um•Icilomclro dçslisou sobre asuguas a aeronave. Os seus he-micos tripulantes realizaramas mais brilhantes manobras,num prodígio dc esforço. Ven-ceu-os n calmaria. Decidiram.

. cnlão, fazei- uma nova lenta-tiva. Foi esta tentativa, queseria, ao que informaram osdespachos (clegrá,phicos, a ul-Uma que a cidade unsiosamen-te. espero,,. Espera-se, agora, adecisão que vão tomar os avia-dores. K todos sabem que umapequena modificação da rotanão diminuirá o valor ..-/„ /,,,-.ciativa. Acredita-se, entretan-lo, qvc os novos arvonautasinsistam na primitiva rota.NOVA TENTATIVA p\R\ \DECOLLAGEM IJ()"ARGUS"

LISBOA, 9 (U. P.) _ Te|e.Brnmmas do Bolam;, dizem que osaviadoros portuguezes farão estaUrde nova tentativa dc decolariir ao -Arous" levantar vôo o pi-[|*°

Duv"' Portusal ficara emO major Sarmento dc Beiresvoara com a tripulação reduzida.

Já se pensa numa etapa Bolama-Fernando Noronha - Preparam^ %grandes homenagens no Recife e na Bahia - ~ ~ >

TEME-SE QIE BEIRES TE-NHA Ql E FAZER UMA PA-RADA EM FERNANDO DENORONHA.LISBOA, D (U. P.) — Sariaen- [to de Beires telegraphou de Bola-

ma ao Departamento da Aeronau* •tica Portuguesa, communicando ,que fará hoje novas tentativas dedeccilanem com toda a carga.

Tome-se, cor.tudo, que elle seja jobrigado a modificar os seus pia-1nos e fazer uma parada em Fer- jnando Noronha, como siicsedou a 'De Pittodo.O ETERNO PROBLEMA DO

PESO DO APPARELHOBOLAMA, 9 (U. P.) — OI

aviador Sarmento do Beires, dos-carergou a bagagem da tripulação eparte da carga de gazolina, tor-nando assim mais leve o peso doapparelho.

Esta tarde será feita uma novatentativa de deeollagem .com o j"Argus".E' GRANDE A ANTIEDADE

NA CAPITAL PORTU-GUEZA

LISBOA, !. (Americana) — Lãs-boa vive horas <ie verdadeira au-ciedade. á espora ila noticia dapartida do "Argus". de Bolama,com destino ás terras do Urasil.

A multidão que estaciona emfrente nos "placards" dos jornaes.nuginenta a cada instante, numacspectntira verdadeiramente eom-movedora.

Atê o nio.ueiito eni i|tie telcgra-phainosl 1b* horas) não ha noticiassobre a deeollagem.

A opinião corrente em todos oscírculos, di» accõrlo com o que re-gistam os.jornacs vespertinos dt»hoje, ê de inteira confiança, tantona perícia dos aviadores eomó naspossibilidades d(i "Argus".NOVA TENTATIVA PARA A

DELOLLAGEMLISBOA, !) (Americana) —Aca-

ba.n dc chegar telegrainmas deBolama annunciandò qne o com-mandante Sarmento de Heircs. faráás IS hs. (tempo de llnla.na! unianova tentativa de deeollagem, comdestino a Natal.

Somente na hypothcse de novofracasso, resolverá diminuir atravessia, fazendo ponto final nailha brasileira de Fernando Noro-nha.

Kste facto, n'iás previsto na or-ganização da Viagem Aérea d<»Cireuniuavcg.ição. não alterará, defôrma alguma, o seu itinerário es-sencialj

NA BAHIAÍIAIIIA, II (Americana) —Crês-

ce a cada hora nesta capital aansiedade pela continuação da via-gem aérea portuguesa de circum-navegação. Hontem. o p»->vo per-maneeeu eni .frente aos "placards"dos jornaes atê tarde, esperando anoticia da partida do "Argu*'' *•'Bolama para .Natal. zESPERA-SE O "ARGUS" EM

REClfERECIFE, !» (Americana) —

Reina grande interesse e enthusi-«sino nesta capital em torno daviagem aérea portuguez» de cir-eummivegação. Espera-se que oi-oinmandante Sarmento de i»ei-cs,atteadeiido aos pedidos da colo-nia. traga atê aqui o "£.rgus".

O tempo aqui está niãi>. Desde timndnigadii, cue forte aguaccíro so-bre a cidade.PORMENORES RO FRACASSO

1*-: ANTE-HONTEMLISBOA. !> (Americana) —Te-

legraittinas procedentes de Bolania,poriiienorixniii a fracassada tenta-tiva de hontem dos aviadores por-tuguezes, para fazer o "Argus"despegar.

Conforme fora «anunciado, jáás II» horas a equipe do "Argus''estava a postos.

O .-ominandante Sarmento dc

•'., ;-.*tN! '.'•".'¦'.'! "¦¦:.'. ....

___-MMHÉÍfe--Í-totaJ' ' GVÊVAPtAÍ

Beires determinou que o appare-lho fosse desamarrado e se dessecabo á lancha que o devia rebo-car para o largo. Feita esta ope-

Sarmento dc Beires visto por Guçvara

ração, moveram-se ns helices c I desusou 'mais dc um kilometro. nacomeçaram a fuiiecionnr os moto- | primeira . investida, desenvolvendor.cs, dando inicio á corrida sobre | grandes velocidade,, sem conseguira superfície da água. O "Argus" de.sp.cgnr.

Depois de repetidas tentativas, ocommandante Beires resolveu —já depois de 18 horas, que se des-nem por findos os esforços. O

"Argus" voltou, por seus própriosmotores, á boia em que foi nova-mente amarrado.

SENSACIONAES DECLARA-COES DO COMANDANTE

BEIRESLISBOA, 9 (Americana) — O

commandante Sarmento do Boi-ros, interrogado em Bolanta sobreos motivos que ilotnrminaram anão dccollagom do "Argus". dissequo foram dais, ambos oceasionaose susceptíveis de ser removidosnoutra tentativa:

I") a carga do apparelho, ex-cessiva para a travessia, o 2") afalta de ventos que auxiliassem adeeollagem, dando melhores condi-(fies de doslisamonto sobro aágua.

O primeiro se justifica comouma modlda do previsão, que acon-solhou o augmento da carga decombustível indispensável á tra-vossia. Hoje, ella será reduzida aocstrictanicnte necessário.

Será retirado do bordo tudoquanto —embora dc peso insigni-ficante — possa ser dispensado. E'assim que cada tripulanto lovaráapenas uma roupa, tanto mais levequanto possivel. Provavolmonto,tambom serão retirados do bordoos mantimentos de bocoa, quo fa-ziam hontem uma carga de dez Ui-los.

Quanto á falta de ventos, é mis-tér esperar uma opportunidademais favorável, o que, cortamente,não faltará hoje.

DE LISROALISBOA, 9 (Americana) —1.45

horas — Communicam de Bolamaque o "Argus" não levantou viodali hontem, á tarde, iniciando atravessia directa do Atlântico, omvirtude do insuperáveis difficulda-des que encontrou para dcspégar.O TEMPO MA'0 EM NATAL

NATAL, 9 (Americana) — Otempo nesta capital, bem como omFernando Noronha, sogundo noti-cias do lá procedentes, está máo,com chuvas.VIVA EMOÇÃO NO PORTO

PORTO, S (¦Americana) —Acompanhu-se aqui, com a maisviva emoção, a viagem Aérea Por-Itigucza do Cireiiimiavcgução, ijuea (tingirá hoje umn das suas pha-ses mnis, empolgantes, com o vôoBolama Natal.

Os estudantes da Universidadetomaram a iniciativa do organizai'unia grande manifestação populará equipe do "Argus", quando che-gar aqui a noticia de haver elleattingido as plagas brasileiras.

Esta manifestação percorreráas ruas o avenidas da cidade, pa-rando em frente á casa do irmãode Sarmento de Beires, bem comoem frente aos prlliclpitos edifíciospúblicos, para saudar as .utqrída-des locaes, e, finalmente, em fren-te ao Consulado Brasileiro, ondehaverá discursos.

Também por iniciativa dos estu-dantes portuenses, foi aberta uniasttbscripção?'popular, destinada áorècção de um monumento nacio-nal á Aviação.

O PILOTO AUXILIAR NAOFARÁ' A TRAVESSIA BO-

LAMA-NATAL

LISBOA, 9 (Americana) —An-nuncia-sc á ultima hora que como fim de diminuir a carga do "Ar-gus" o commandante Sarmento deBeires rosolveu quo o major Du-vai Portugal, piloto auxiliar, nãotomará parte na travessia Bola-ma-Natal.

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BOLAMA-FERi\ANDO DENORONHA

LISBOA, 9 (Americana) — Oijornaes aoabam de afflxar tela*»grammas procedentes de Bolam»nos seus "pl.cards", segundo oaquaes o commnndanto Sarmento.,do Beires, á vista ria difíicuidadoencontrada para decollar d« Bo.lama, em vôo directo para Natal,resolveu reduzir a carga do "Ar-gus" ao combustivel, óleo o ape-trechos necossarios somente á tra-vossia Bolama-Fornando de Nor»-nha.

Ficaria, assim, reduzida em cer-ca do 500 kilometros, ou soja a2.415, a travessia aérea que seriainiciada ainda heje, om hora queaté agora, não ostá marcada.

A DECOLLAGEMLISBOA, 9 (Americana) — Tb.

legrapham do Bolama:"O commandante Sarmento d*Beiros resolveu tentar a dccolla-gem, para a travessia do Atlântico,da enseada situada na extremidade'oeste da ilha."O "ARGUS" NÃO CONSEGUIU

DECOLLARBOLAMA, 9 (U. P.) —O.

"Argus" deixou a sua boia á umahora e trinta minutos, sendo re-bocado a uma grando distancia,.para o ponto a oeste da cidade,considerado como molhor para a'docollagom do apparelho. Os mo-toros começaram a mover-se ooma sua velocidade máxima, mas opoderoso hydro-avião não conse-guiu levantar-se da água.

A lancha rebocou-o outra vez orepetiu-so sem exito a oxperion- 'cia. Os aviadores, infatigavois,,-proseguom nos seus esforços para *"erguor o võo.O "ARGUS" FOI RECONDU-

ZIDO A' BOIABOLAMA, í) (U. P.) — Devi-

dô á absoluta paral.vsação do ar _a outras condições desfavoráveis,.o hydro-avião "Argus", apezar dngrepetidas tentativas do comtnan-'danle Beires, não conseguiu de-colidi*. O hyilro-avião foi recondti-zido á sua boia. O major Sarmen-to de Beires fará amanhã dc ma-nliti novas tentativas.

¦"

0 violento terremotono Japão

•: .Prejuízos incalculáveis

O NUMERO DE MORTOSELEVA-SE A MILHARESTOKIO, 9 (U. P.) — Avoluma,

se o numero do victimas do ter-remoto. Segundo os dados officiaeso numero de mortos nesta capitaleleva-se a 2.275 e o dos foridos a4.100. ; i

Diversos navios do guerra per-correm a costa distribuindo enfer-meiras c remédios nas localidadesflagelladas.UMA TEMPESTADE AUGMEN-

TA O HORROR EM OSAKAOSAKA, 9 (U. P.) —¦ Na terça-

feira ultima furiosa tempestadedesabou sobre a região flagelladapolo tremor de terra auginentandoo soffrímcRto das milhares de pes-soas que ficaram sem tecto.

A miséria é espantosa, achando-so a população da zona attingidapela catastrophe sujeita ás mai}angustiosas privações.

UMA NOTA OFFICIALTOKIO, 9 (Americana) —Uma

nota official annuncia que o nu-moro total do mortos, em conso*-quoncia do ultimo terremoto, foi,só em Tango (Nippon), de 1.899.Accrescenta a nota rtie, na mesmaprovíncia, ruiram 3.529 casas.

Os jornaes affirmam, não obs»tante, que o numero do mortos na-quella província vae. muito além. dototal publicado pelo governo. Emtodas as regiões da zona do phe-nomeno teriam morrido, segundoas ultimas informações, mais de2.500 pessoas.

OS MORTOS DE TOKIOTOKIO, 9 (U. P.) — As ultí-

mas noticias recebidas pelo Do-partamento do Interior informamquo morreram cm conseqüência doterremoto rio ante-hontem mil seis-contos o noventa e nove pessoas,não se tendo ainda obtido dota-lhes da parte norto dos districtosde Yoshano e Takenogori.

TOKIO. 9 (Havas) — O pre-feito de Kyoto annuncia que'nodistricto de Tango já foram encon-1trados 2.275 mortos c 3.441 feri-dos do terremoto do ante-hontem,

«. .

A questão da Nicaráguarepercute na Ingla-

terraLONDRES, 9 (Havas) — Na

sessão de hoje, na Câmara dosCommuns, vários deputados tra-taram dos acontecimentos da Ni-caragua e pergunta ram ao go-yerno se as vidas e hâveres doasiil)tlitos bi-itannieos estavam ga-ran tidos.

O representante do governorespondeu que os subditos Ingle-,zes até agora não tinham sof-frido nenhum constrangimento eaccrescenloii que o valor ilas pro-prledadés brltannicas mais amea-cartas pelo.s partidos em luta nãoera superior a quinhentas millll.ras.

Page 2: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

A mskk — Qufntn-fffra, f0 r»é> Sríwço do 1927

"A Manhã"lOfereeçflo e propriedade ex-lnslvu

de MARIO KOimiUlJES

Oirector-substltnlo — Pedro.' Mo«;;i Lima. ,

Rcdactor-chefe — José Angustnifie Lima.

Secretario — Milton Rodrigues,.Sul! >tere«nrlo — limitou, Jo-

Wn.! Por mollvo de «ande, lleenelon»

'[ mt dn, gereneln d'A MANHA o

l booso precndlssimo companheiroI Aleeu iicllc.

Esse cargo passa a ser exer.itrMo pelo nisso próprio director,, Dr. Mario Itodrignes, a quem«nhstit-tlra, em qualquer Imoe-dluientu on ansevcla, Mario Ro-

, drlgnjs Filho.\ Toda a correspondência com-

mert,lnl d'A MANHA deve ser en.dc-trmln, daqui por deunlc, a umoh outro.

I

EXPEDIBNTB¦, Asilgnolurnsi

PARA O BBASHjI>R»no ..........;. .. 38»MISemestre -. . 30$»M

, PARA O ESTRANGEIRO iAnno . .......... ,. . 60»00l

¦ Semestre .......... ... . 36*>«»t

Toda a corresponflenola cora»merolal dovera ser dirigida á ge-

; ir-^ela.

I AdmlnlsíraçBo, rnlncçOo e of.'. fleltas, rua IS de Maio» 41»

Telrphonrs — Dlroctor. Cen»iígjs! 6594 — Gerente, 686» — Se»¦tretario, 6595 e Offlclal.

I iflniíoroco telef-rnphlco — Ama»

¦fc**'«->--«***i"t.-<**«>»aM->..«..->..>,m..t..gi.«*i«i.*»..ê*"*»"*H

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

.'Capital e Nictheroy, 100 rs.; INTERIOR 200 RÉISJ%m ¦ I I l--l"--.t..ti.».O^i.|.»«»-*<l "#¦¦•¦*•—"»««

1111119

tfWf&OS EFFEITO*8ENSAC10NAL

|; RAS TOSSES MAIS PERVGOSASI

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%¦{lii

.£ Quando os naluíaes dofen-/"'Sores (Jo cx-prosirlciito «Ja Ro-'S publica não tôm querido 6U

Po lèrri podido contestar olello quo dc Ioda a parte e»Sr-im tíOdtJaS os ,.ons, lhe vao- son-

4l»*lo articulado, não seria possi-ifVoI iqun » defesa viesso caberi a mim, que ainda nin nncun-J.tro ondo estava; na campanhaÍ.Wcsuioncial do 4921. Sob o•í'j:ihilo "A niinlia profissão do., fe". justificando o meu votoradiciilinonlií contrario ao can-' didalo oiTioial, dizia eu, omsypllicsp, nessa agitada on-

jçrtunidude:"Uni magistrado promanarlo«1*5 (ao; processos, só còifrpàtí-veis com à "verttiinosc snblü*/ v-v-d", mtncá estaria ti altti-ra do votfohoraclor dc costu-. mes políticos; de 'juiz, nos ca-

I sos (lii comipijão o de com-pressão.; dn autoridade, no¦ J-iIgamehto dns actos do des-wàldado republicana!"

Os aconlccimniitos ainda re-contes demonstram, á todai evidencia, que não falharamj os prognósticos.

Mas... num .paiz como o; nosso, o presidente da ll-opu-/Jlica, ainda qun l.enlia cabel-5,10 no coração, pode Hvremon-***;'. sem quaesquer óbices, pra-5 ficar ou mandar praticar as

,. -violências o atrocidades que.. -se divulga Lerem oceorridoV nesse sombrio .período presi--[dencial? Por mais visceral-Cimente doshonesto quo seja ai-^-íruem, investido das funceões-;jwesidenciacs, pocle livremen-

i ,(i*6, som quaesquer obstáculos,»':X"{etlier mãos criminosas nosijfflnheipos .públicos, para satis-^íazer'' a cupidoz de seus apa-^•¦«iguados e incensadoros?

ÍNão!

Sem a cumplicidaderestreita dos poderes Judicia-««© e Legislativo, ninguém, por

limais ousado que fosse, pode-$*rra faaer jús ao libello arti-^cariado contra o ex-presidente,0»a Republica.) Paiz de Constituição escrl-¦-. ,-í.ota, com poderes expressos c>.-fimitados, com soberania na-> cional representada por tresi órgãos independentes entre si,

.-' mas que, harmônicos, se tt-mj|í'Ap circumscrever á orbita de' / aitribuições expressamente es-

; tipuladas, a exorbitância deí- cfualqucr dellcs ha dc, neces-;. üariaiiicnlc, encontrar cotTe-', ctivo no controle dos demais.O equilíbrio na ordem consti-. •'• tucioual, segundo o legislador'. de 1891. é o mais perfeito. O

, Congresso elabora as.leis, o-; Judiciário appliçá-as om espe-... cie o o Executivo dirige a l«a-

. . zenda, executa as leis e cum-;. pre as sentenças judiciarias.,- Dada a infracção das leis, oJ Senado julga o presidente dai- Republica e os ministros do,< Supremo Tribunal, nos crimes¦-.. de responsabilidade; o Supre-¦, mo Tribunal julga o presiden-...'.te da Republica nos crimes'-. oomsnuiis e os ministros doJustado nos dc rosponsafiilida->de, competindo á Caiiiara de-

Chegou o novo conse-Iheiro da embaixada

do JapãoPassageiro do paquete Inglez"Veatrio", chegou hontem do

Nova Yokr ,o Dr. Jlro Jamisakl,novo Conselheiro da Embaixadado Japão no Brasil, quo veio dl-roctumente de Toldo, via Amo-rica do Norte.

JUJUÜU **¦ SSSSSSSSSeSBSSSST ' " " ""' ""' ' ----—" !~~-^SS»!^ - ... *-U-LlAlJ_'Jl!lll-J-J.-il.-.-... <"»:»*—

¦—; ^_

aclarar a procedência das de-f nuricias contra o supremo ma-

4*-gislrado, numa e noutra bypo-jfe.tl».eSa|.. Só os deputados c se-(. nadores não incidem em éan-' cção penal por .crimes de res-

sppnsabilidacle, sendo inyiola-veis por suas opiniões, pala->vras o votos, no exercício do

í-"mandaio, o quo se justificaíá 'i"a*r motivos que, de óbvios,

3 não carecem demonstração.\ Não vale a pena"b argumen-f to de que, gerindo o Thesuu-< ro e, como comiuandante su--

||a;premo, dispondo das forças| armadas, o 'pi-ésitlcíito <la He-\ publica, querendo, se poderia"- 'furtar ao controle dos demais

.poderes. Não procede o ar-:¦' igumcnío, como lacilmenle se

verifica.()-. ¦jKoprius fuacciouanoB

¦ pagniaji»»-!^ tem o dever de im--i tpugnar as oro',*ms dc pagaiucii-;,¦ -a^í^Êi.o^aj^iio.j^eáí^M.iW

.» » | | » |-|.| li»» | li ......«.^¦?^^^

dc ordem escripla o direclados ministros de Estado, se-jam compollidos a cumpril-as,são obrigados lambem a levaro facto ao conhecimento doTribunal de Contas que, porsua vez, o tem de communicarao Congresso, tudo dentro deprazos falaes.

Por outro lado, contendo asuprema autoridade nas im-pulsões da violência material,as forças do terra e mar, in-stituições nacionaes perma-nentes, são essencialmenteobedientes aos seus superin-fes hlerarchicos, mas sómen-te, como preceitua o art. lída Constituição, '-dentro doslimites da lei".•Ora, se o presidente da He-publica, responsabilizado pe-rante o Senado, numa bypo-tliese, ou perante o SupremoTribunal, na outra, isto e, de-olarada a procedência da de-iiuncia pela Câmara, fica, des-de togo, suspenso de suas fun-cções, sogue-se que deite nãomais poderá emanar qualquerordem dentro das limites dalei.

Enli<otanlo, que se passouno quadriennio findo? Osprojeotos dc créditos extra-ordinários transitavam no par-lamento, som que Câmara cSenado permittissem siquer amenor analysc da r-e-qniiáiçüo.Dó abdicação om abdicação, oCongresso se despojou do to-das as suas prerogativas, nun-ca lendo ao menos tomado oo-nliocimento das providenciasrelativas ao sitio, institutoe9sonciahneiito dc sua attri-buição privativa, o chegou atéo ponto do completo suici-dio, pela adopção do veto par-ciai, onxortado na desastradarovisão deformadora da Con-etituição, quo teve de liomo-logar, através os mais biimi-lhant.es e subversivos proces-sos, que uma fértil imagina-Cão poderia gerar.

O Judiciário, por sua vez,chamado a pronunciar-se re-•polidamente, em regra, quaiisem cxcepçáo, se é que algu-ma houve, deixou dc attemierás imprecações que lhe eramfeitas nos momentos de. maiorapuro. A Constituição, porexemplo, prescreve olaramcu-to a detenção em logar nãodestinado aos réos de crimescommuns e, em outro item, odesterro dos indiciados emcrimes políticos, para outrossitios do território nacional.

Não precisa ser versado na",letras jurídicas, para saberquo as casas de DelençKo odo Correcção"foram, e são, des-tinadas por lei aos réos dcCrimes communs e, entretan-Io, o Judiciário chegou aadmitfir que, mediante sim-pies decreto executivo, setransformasse o destino dedependências desses dois pre-sidios em cujos cubículos, atémilitares graduados fizeramestadia mais ou monos pro-longada. As ilhas da Con-iitiicão, Raza e Trindade, anunca assas celebrada Cleve-landia. guardaram detidos, emregimen carcerário e, ao mes-po tempo, desterrados, irinu-meros aceusados do crimes po -liticos, sem que o appello aoJudiciário, repetidamente foi-to, surtisse o desejado re-sultado.

A Constituição declarou abo-lida a pena de morte. EmS. Paulo, em Matto Grosso ecm outros Estados, tem-se at-firmado sem contestação quehouve fusilamenlos e, comonão decorreram estes de pro-cesso regular, mesmo porquetal não poderia sueceder, se-guc-se que os seus inandan-tes e mandatários incidiramem sancç.ão penar. Pois bem,os processos instaurados pelaJustiça Federal estenderam-sepor centenas de volumes, des-cendo a minúcias n detalhesde toda a ordem, ao ponto doMinistério Publico encontrarelementos para denunciar atéo prefeito de S. Paulo e oü-tros órgãos dos poderes esta-duaos, que, em varias pautas,estiveram em cheque pela re-volução, emquanlo que nadaconsta com relação aos gra-vissimos attenlados a que sereferem as noticias do clamorpublico.

Não serei eu que absolva dcculpa, ou que attenue as res-ponsabilidades aüribuidas aocx-ipresidento da Republica,mas, o que é certo é que es-tou plenamonte convencido deque não é possível isolar "omaior ciíljxido", porque estereside na plena solidariedadeentre o ex-presidente da He-publica, o Congresso d o Su-premo Tribunal, indefectívelo indivisivelmentc associados,durante o extineto qüãdrien-nio, na realização dos ai tenta-dos que se diz terem havidocontra a liberdade, a scgüran-ça e a vida individual, contraos dinheiros públicos o contraa ordem jurídica, isto é. con-tra o regimen institucional dopaiz, cavando, tanto mais pro

A LLEGAR A LA M1TAD DEL RIO, EL CORONEL RECIB10

fundo abysmo entro <a Republica, quando, todossabem, taes órgãos da sobe-rania nacional tudo fizeramo tudo consentiram, cm m úoá progressiva miséria do cs-corchaclo contribuinte, reco-lhendo afinal o melhor fruto,na desmedida progressão crês-cente dn vencimentos c subsi-dios, através processos menusclaros, quer em face da Còn-si iluição, quer no ponto devista da moral politico-admi-nistrativa.

TEDIIO MBOIlia

-a . _

punaladqs cn Ia cuja dei ciíerpo. Lííego se le. eorto Ta cabeza, ampiilándoseíe Ias manos einfiriéndosele oi ras heridas inf amantes. Este relato horrendo corresponde ai asesinalo dei

coronel brasilefio Mello, entregado ile ijalmenle por Ias autoridades argentinasFoi nesses termos que ''Iii Tc-

legrafo''. diário argentino se re-referiu ao bárbaro attentado sof-tríilo por um coronel revolinio-nario, na fronteira do Rio Uniu-de.

O crime hediondo, praticadocom requintes ds perversidadepor mercenários a serviço do{yíanrio Borges de Medeíres teveenorme repertüssíio nas Republi-

cas vizinhas, constituindo umvcrgonhosissiino ultrage aos nos-sos foros rlò civilizados.

A ilnprcnsa platina foi unanl-me oni profligar a attltude inex-

plicavel das autoridades argen-tinas que entregaram á policiaborgista o infeliz official revol-toso, bem como o selvagem at-tentado de que foi victima o co-ronel Mello.

4 "0»»*-S.>-»*-f.l ».«-.»..< ».f ---«¦..«.•«••••-¦•••¦•'••-•¦•«•¦•¦•^-'••-•¦••'•t»*»»»'»^

Está condoída a reformada polícia civil

As grandes novidades do projecto

VIDA POLÍTICA

yt«**-Ht-*«»«««t« •«••»••• »•-«-•#«•«•. ••••.»-*..« «-(•¦•i-f'»«i»»-**.>*«-**l-*t*-l»*t »•*¦•»•»•»•*

A roforma da policia civil do Distriuto Federal vem sendotrabalhada desdo alguns annor.. Quando ministro ria Justiça, noquadriennio passado, o Sr. João Luiz Alvos, tovo-so quasi con-cluido um projecto, o nesto so instituía, como a orando novidade, apolicia de carreira.

Na administração tío Sr. Affonso Ponna Júnior, naquellamesma pasta, pouco so foz a respeito. Mas, decorridos ostes trosmezos do novo governo, Já se aiinuncla como prompta, acabada eprestes a ontrar em vigor, uma reorganização fundamental, emque só não muda, á bom dizor, a donominacão ou o titulo da cor-'poração.

Tudo o mais so transformará.A policia sorá, como no projecto do Sr. João Luiz Alvos,

de carreira, e os delegados aotuaes terão nomos differontos. Emvez de quatro delegacias auxiliares, duas, apenas, manterão ossonome, passando as outras para judiciaos o administrativas.

As delegacias districtaos serão unificadas o, possivelmente,so creará uma oscola moderna e complota para os guardas, a quomo regulamento exigirá uma cultura especializada,-

A par destas remodelações, o novo regulamento traz outras,porventura mais lisongeiras para o funecionalismo da policia, equo so reforem a vencimentos.

Os netuacs commissarios torilo 1:000$, o os commissariosespecializados, 1:500$, mensalmente.

Os delegados distriotacs 2:500$, c os especializados o auxi-Mares, 3:000$000.

O chefe de policia perceberá G:000$ mensaos, ou seja tantoquanto um ministro do Estado.

O governo pensa executar a roforma dentro dos dois maispróximos mezes.*

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iif<»f-t>-«"«-**-*t»t»«»' »••-••••»•-••••-.>••-••••<»'••••-••;

A Central autorizada a fa-zer concorrências

O director da Central do Brasilfoi autorisado pelo Sr. ministroda Viação, a abrir concorrênciaspara acquisiejio dc tyjolos re-fractarios inara a 4a Divisão;"Correia Ballata" para cressota-gem dc dormentes: óleo de li-nhaça cru c fervido, amiantbo,cimento o outros- materiaes; li-mas, limões, para a 5* Divisão,35 double-ácrackles para o serviçodc Train-despochtiug.

Varias promoções de ma-chinistas na Central .

do BrasilPor actos de hontem do Dr.

Romerò Zander director da Cen-Irai do Brasil, foram promovidosa machinislas de 1" classe, oado 2", Luiz Augusto da: Silva oAlfredo Guedes; a 2" ciasse, osdc 3\ Antônio de Oliveira. Se-gundo, Antônio Martins Pinheiroc José Custodio o ii II" clnsVe, osde 'l'\ José Carlos c Miguel Vcv-reira Paes Barreto.

---*-•*»¦*«#¦•••••«#•••"*•¦¦•••«••• "•"•"^^ '••¦••-•••• *}*•••¦•¦•••• .»•-¦•..-»..*.,».,•.,o».»

COLLEGIO PAULA FRE3TASFUNDADO BM' 1892

RTJA HA II00 CK I.0IIO, IM.I TKI, 35Sln<criin<<> — Scmi-iiKernnlo — pxtcrnulo

Curso Commcretiil prntlrii: frlinccü, inglez, cbntabiliditde, eseriptUrração mercantil, daotylographla o tchygraplilu; das IS ás 21horas. — Estão abertas as matrículas';

O plroctor, A. PAULA FREITAS.

«..•^-^-•«^.•.¦«..•.•••••.•••••'¦«••••-••-•••«•••¦••-«•••''••'•••t»»«»>t><«»»t..«»»t"

NO RIO NEGROIllXIIETOS ASSIGNADOS

HONTEMO Sr. presidente da. Republica

assignou, hontem, os seguintesdecretos:

ApriruHíirii:Bffectlvnhdo nos respectivos

postos os seguintes chefes inte-rinos de cstiu;.".es climat.ologi.-asda . Directoria de Meteorologia:João 'Baptisla de Scixas Tinoco,cm Campos, Estado do Tlio deJaneiro; Jos* do Oliveira iUnttos,cm Santos. Estado de São Paulo;padre Ricardo Kemetter, emCluyabá, Estado dc Multo dros-so; ,Tosé Silvino tio íjítná 'Vòitob,em Florianópolis, Esliltlo deSanta Cátharina;

13ffectivando nos rcspeetlvospostos os seguintes chefes Into-rinos do estações aorologiciis deIa .'lasso, du Directoria de Me-teor.ologia: Eugênio Ijarrfi, cinAlegrete, Estado do Itlo Cirandedo Sul; Horaclo .Tacintho Souza,em Sebastião Lacerda, Estado doCeará*.

<<•••¦>••#<••••••••••#•••»¦•..•..fM*»«.^«C

PYORRHÊADr. Rafino Jtotta, módico espe-cialista e descobridor do especi-

fito.Consultório no edifício do Iip-perío — Avenida.

Vão inspeccionar o ramalde Vassouras

Para o ramal dé Vassouras, nalinha do Centro du Central doBrlisil partiram, hontem, ns Drs.Benjamin do .Monte, Kelip.iàhodo Souza. Aguiar b Cyro Ferro,respectivamente, sub-director daIa Divisão, conladoi' o auxiliar

i da chefia do movimento darjuellaferrovia, quo ali vão conhecei' omovimento ,de passageiros do re-ferido ramal.

:DR. VIEIRA ROMEIROClinica módica. S. JOSÉ', 82

i A's 3 112. Tel. C. L'303.

INTERVENÇÃO NO ES-TADO DO RIO?

E' possivel, que, com a annul-lação do pleito realizado no E. doRio, o governo decrete a inter-venção federal naquella unidadefederativa, cm virtude da situa-ção de desordan em que so en-contra o mesmo Bstado.

E' i isto, pelo menos, o que di-zem pessoas bem informadas eque privam com certos paredrosda alta politica. , •

E ha toda razão na proeeden-cia da noticia. Ella é perfeita-mento viuvei, e, por isso, tem to-das as apparencias de verdadei-ra.

Que assim seja.No. caso de Intervenção, sabe-se

já <\ud o interventor não será oSr. Sampaio Corrêa apenas por-aue elle 6 o candidato official ápresidência do Estado...

A MESA DO SENADO

Dos actuaes membros da, mesado Senado, è certo que, trez, pelomenos, não serão reeleitos. Fica-rão, somente, os Srs. Azeredo eSylvèrló Néry, sendo possivel queeste seja guindado a 1" secreta-rio, no lugar que tão bem temservido ao magro Sr. MendonçaMartins.

Quanto aos outros, a sorte quelhes toca é esta: o Sr. Lobo, serásubstituído pelo Sr. Cilberto Ama-do; o Sr. Pires Rabéllp, por umsç-nador qualquer dos que entra-rem este anno para a sinecurado Monroe; o, no lugar do 2° se-cietario.vago com a promoção doSr. Nery, será installado o Sr. Ole-gario Pinto.

Salvo engano, eis ahi a trans-formação porque vae passar acomrriissãu de policia daquellacasa de Congresso.

MINAS E A COMMIS-SÃO DE FINANÇAS

E' indubitavcl que Minas levauma forte vantagem, sobre osoutros Estados, na commissão deFinanças do Senado. Ella temali dois representantes directos,c, inóMrectamente, possue maistres: os Srs. Schimidt, Lyra oJoão Thomê.

Ifcj forma que, tudo quantodeseja, o vasto Estado central, fa-cilmcnte ubtem, porque o seuvoto õ o da maioria daqucllcnrgão teehnico.

Opportunaniente, quando o Sc-nado cuidar da sua definitivaconstituição annual, convém terem conta esse caso. .Minas nãopodo ficar nessa situação dc evl-dent esuperioridade, sobre asdemais unidades federativas, noseio da mais importante commis-são do Monroe.

Assim, não esqueçam, os queforem incumbidos da missão de

formar os órgãos technicos do Se-nado, não esqueçam de con-certar essa irregularidade, aca-bando com esse anti-democraticoprivilegio.

O SR. PLÍNIO NA RA*RA DILUA

Apczar da importância que ex-terlòrisá por aqui, a guiar o seuautomóvel com o ventre impl-nado e uns óculos de circumte-rencia extraordinária, o Sr. Pll-r.io Marques parece ter perdidoa eleição federal no seu Estado,embora tivesse sido mettido nachapa official. Xa hypothese,mesmo, de não ter sido derrotado,du facto, o gordo Chico Boia oíoi moralmente, porque, dos can-didatos situacionistas foi o queobteve menor votação, votaçãoque, segundo uns, está abaixo da-quella com que apparece o oppo-slCÍonlsta David Carneiro.

Emfim, no reconhecimento depoderes essa questão será liqui-dada devidamente.

Por cmquanto, queremos sali-entar, apenas, o fiasco eleitoraldo grosso valete do Sr. ArnolfoAzeredo, que apparece na raba-dilha de todos os demais candi-datos, indicados pelo situacionis-mo.

E é um homem desses que querser o Io vice-presidente da Cama-ra...

Sac, entulho!

SERÁ' VEIWADE ?

Dizia-se, hontem, que o sr.Bernardes virá ao Rio, em maio,para tomar posse da sua cadeirano Sena do.

O ex-presidente, ao que se ac-crescentava, teria mandado sepa-rar, desde já, aposentos, no Ame-rica-Hotel, por indicação do Sr.Affonso Penna Júnior.

Será verdade?

OS ELEITOS DEALAGOAS

O Sr. Costa Rego dirigiu ao SrAraújo Góes este despacho:

"Deputado Araújo Góes — Uo-tel Suisso. — Rio — ResultadoCihâl: Senador, Baptista Aecioly,12.911 votos. Deputados: ÁlvaroPaes, 10.70Ü; Clementino doMonte, 10.477; Rocha Cavalcan-te, 10.300; Araújo Góes, 10.271;Freitas Melro, 10.218; Luiz Sil-veira, 10.077. ¦— Abraços, Cos-Ia Rego",

ESTADO* DO RIOO representante d'A MANHÃno Estado riu llio, senhor No!-sun Kemp, permanece todasas noites .ia Associação de Im-prensa, á rua Visconde U.rugiiáy.513, tel. 730, em Nictheroy. parionde dere ser enviada ioda a cor-

. respondencia..

I ri»I^I.JlJ-l.«.ll»»l-lJUUU»a»,.....

"Só a riqueza verbal e a MilonHia (s íri-fiiioo mereceram as.honras fie acurado cMf

?——-—

E' e une diz o Me iiar.aiiioi.iar cariosa em arlãúü——- esnecial para A MANHÃ

E' ainda lamentavelmente escas-sn n bibliographia sobre ti vula ca obra do mais extraordinário doshomens públicos du Brasil. Custaa crer que a prodigiosa tictiviilndedo Ruy Barbosa, como político,como jurista, como orador, comobomem de letras, como jornalistac como diplomata não houvesse atíagora suscitado senão raros estudos fragmentários, pelos quaesnão se chega a ter sequer vilgáidoa das proporções excepcioniiesdo gênio a que deve a raça latinao mais formoso paradigma deexuberância e cneyelopMlism» in-tcllcctual.

O que se tem escripto sobre ohomem, cuja trajectoriu iltrav&sde meio século dc ãctividiulc publi-ca illuininou cum um grande cia-rão boreal a penumbra da vida po-litica nacional, concentrando emsi todo o fulgor dn iiilelleçtuali.la-dc sul americana, não passa cm ri-gor, tirantes pouquíssimos exein-pios, de mofinps ensaios litcrn-rios, sem brilho, sem profuiidida-dc, sem medicação c sem enthusius-mo.

Dlr-.sc-in que a grandeza dessegigante do pensamento latino des-coroçôa a audácia dos pIllhiiÜvÒR.As melhores paginas que se têmpublicado sobre a cèrcbraçfiò pru-teiforme de Kuy Barbosa deve-mol-ns aos cominentiitlorca puni-mente literários do snlier griinima-ticnl e philolo-jico do genial nrtis-Ia. A bem dizer. Só a riqueza ver-bal c n'-griiii(lil()(|iieiiciii dn tribunosem pur mereceram alé n presente,entre nacioniics c cstrinigeiros, ashonras de cuidadoso estudo.

Do sociólogo, do finiincisla, dochefe dc partido, du publicista, doagitador, em uma palavra, do po-litico, pouco se tCm dito coin se-rcnidnde, nn meio da ntoardaphrenetica dos pnnegyristãs e daiivociferações furibunilus dos .letra-ctores. Olodomir Cardoso acaba,porém, dc pôr termo a um vastotrabalho do cunjuiicto sobre n in-tegridade moral c a unidade (Inobra dc Kuy Barbosa, O voliitho-so livro que o professor dn direitocm S. Iiuií consagrou ao estudoda personalidade politica do in-comparável Bahiano é, segiirUincn-te. digno de Irirura e meditaçiio.K' o único no ssu gênero Abarca,cm rápido escorço. todn a magiiifi-ca curytliinill que presidira á con-cepção e ú obra do grande csjiirito liberal, cuja belleza se reduziu,em syntliese, á triade: o homemlivre, a pátria livre, o mundolivre. ''Km baixo, na base, comocondição de aun subsistência — alei. Em cima, como remate, ocgualdade, o congraçnnieuto. aharmonia, grandiosa cupliln, cujasvirtudes só se comparam ás ducéu".

O estylo 6 f.ieil, corrcíiliò, des-pretencioso. quasi sempre cor-reeto. A traça da obra delineon-ao autor com absoluta Çibe"'\iéricin áfidelidade liistoriíh, sem uxijggern-ções de admiração mystien, nemgrandes dispendios de vcrbiilismoinútil. Do estudo critico dn jor-nalista ao do jurista, do do juristaao do tribuno, do do tribuno ao dopolítico, passa, suçccssivaménte, amonograpliia de Clqdoiuii' Gardo-so, sem omissão dc nclllllini dns as-jiectos do maravilhoso espirito, es-seuciíilmeiite votado ao culto daliberdade btirgucza.

Quem, acaba dc lêr o livro en-cantador do professor maranhenseconserva a sensação de iuinoiicn-cia e superioridade do engenho dcRuy, transinittida pela penna ágildo biogruplio nort>sía. "Noutroambiente — escreve o autor —onde o não insulassem nn reconhe-cimento da sua superioridade, masque não fosse como tuna immensncaldeira fria, para cujo funecio-namento se tivesse de despenderuma considerável somma dc calor,escusada naquellas que n trabalhojá encontra aquecidas pelo vaporda véspera, Ruy Barbosa, com me-nor esforço, teria feito indubita-velmente muito mais". E' certoque o meio nao ern propicio a quenelle germinassem as palavras dosemeador. Mas niíò ê menos certolambem que essas palavras, quoelle COllieçolt profusamente a es-palhar havia mais de cincocntiiannos antes de sun morte, como osgrãos de trigo nsph.vxiaibs .diiran-te dois milennios nos liypògeusogypcios tinham já perdido, á for-ça do uso avariadas pelo tempo,desacreditadas pela experiênciademocrática, a vitalidade capaz, tbíinfundir animo ás multidões queas ouviam. Eram clangorosas, so-noras; nada mais. Kinquanto per-manecianios ainda nu nhasc in.in-gurnl, de organisaçãó democrática,foram proveitosas e úteis.' Pro-moveram a emancipação dos capli-vos. Apressaram o advento daRepublica. Ampliaram ns liberda-des constitiicionaes. Mais tarde, nocurso da campanha çiyilistn e, nu-tadamente, durante a jorn.':.'la dopropaganda eleitoral em lüll), eramcilas peccas c csturriidiis «ofliò «ispróprias idéas liberaes com quoproiiicttinin a rcsiirrcição dn reginicn. O brilho do sun vernueuli-dado irropreiiensivcl mal occulla-va os artificies do liberalismo de-magogico.

E' pena que a inlelligencia sur-prehondento de Ruy Barbosa nãi)houvesse ainda remodelado pelaaltura do anno cm que fallecen. aconcepção bitrgiiçza e tradicionalda justiça o da liberdade sociaes.

A histórica conferência, cujoexordio se tornou paru sempre ce-lebre, pronunciada no Theatro I.y-rico em 20 dc março de 1!)t!l, sobro a questão social, c do tal in-(ligoncia ideológica o tão profun-dillllClltc roai-cionariii quo logo ocollocotl, nestas plagas sul ameri-«•unas, á testa dos socialistas ro-tardatarios o infonsns ao princi-pio dn liberdade politica, basendano da cgualdade cconóúricit. Antesnunca a houvesse |iroütlneiado apalavra mágica de líiiy Riirbnsa!'•As reformas quo vos aconselhonão são as que so cnibeboni uo espirito da luta outro ns varias ca-mudas socinos. Nòhios lia quoactuani onuio espiihtalluis — obser-vou i. orador. O d^ capitalismo oum desses. Não acrediteis que lo-dos os inales dn systenui oi-minnii-cn predominante nn mundo vónhnmdo quo os meios t\e protllicçãii òs-tejam com ns detciitoros de t-api-taes. Os operários não melhora-riam. so. om voz dc obedecer aoscapitalistas, obedecessem ik»s func-ciomirios dn Estado sncialisndn".

Essa oração, por todos os titu-

,u. Aacvcdõ Lilinu

los inconlestavolmciite indignn dnmentalidade ún fnrmidavel oradorparlamentar, estava marcada cuma ehaneolla do cincnonla niitu» i|.liberalismo conservador.

Ruy Barbosa liuvia vivido dcmais.

(• discurso dn TlieHt.ro T.yrWfulmiiinra us aspiruçues dn proIclariiido êòiii os engodos da dcmoeracia social.

Confirmava so então que ,- v»-llm liberal ora 'Mini espirito .. 1»»-r»-cado á justiça das rnlvindicnçn""proletárias"'; A liberdade, n jnsii.çn, a cgualdade, o direito com ipie.havia sonhado ulc ossu dntn, tpelos quaes so batera uns mais .':ioarniçadns prçlios, desde :i certa-peão hioniircliica ás delurpiiçõosrepublicanas; oram vasadns cm ve-lhos moldes biirguezos, incompiitiveis cpill a felicidade dn classeobreira.

Nn velho continente, a onnn:igraçâo imperialista ucubiivii de porii inosl.rn n crimo dns flcnioerneiii*niilitiirizmliis. Ruliim thronos, imporios, dyniistiiis. Os govcrnns -li)liberdade, que haviam servido 'timodelo aos tropos-du rjieloricii republicnnn do Ruy Biirbosn, d.s-mancha vam se no toque do clarimdn victoria, pnra cederem o passoás dictaduras onlurocidns.

Qunsi dois annos de vida conlu-vn já a republica russa dns ju-nle-tnrios. Contrii ella se iifprçiini-vam os exércitos du gloriosa Ku-inpii liberal, pura a qual entretecora cornas do louros n eloqüênciaenternecida do satidpso senador,Afiavam-se as ganas do cnpitalis-mo nn iimvii da grande concorreu-cia internacional.

O trabalho, desorganizado tmais du quo nunca dosprntogidoconduzia o proletariado no (leseiporo e an desemprego. V, o veljicrepresentante du politica conser»vadorn o palnvrosa persovcravil pipdoutrinas sobre o collaborucionis-mo do capital e dn trabalho, emnome dn ordem burguesia, pnr conta dn liberalismo gafado, de njueera ei!» talvez a mais alta exprrs-sã.o intolleotual.

Ruy havia vivido demais.

AZEVEDO LIMA

"CABELL05"I)H DF.SI^OlíIOnTA ( l.ln SE-GKI2DO riSTOI' 200 CONTOSnn «íris

A "Loção Brilhante" o. o me-lhor especifico para as affeeçíes•capitarei Não pjnt.ã porque nftoí tintura. Não ijucima porque nãocoutem sãos nocivos. H' uma for-mula sejentifica do grande bo-tanico Dr. Groiind, cujo' segredofoi comprado por 200 .-oaios ileréis; '

E' reodmmendada polui: prin-cipaes Institutos Sanitários .Ioestrangeiro e áhalysadn o nulo-rlzada pelos Departamentos .isHyg.Ièhe do Brasil.

Com o uso regular da "LoçãoBrilhante'.'.:

1" — Desííppárecem eomplein»mente as caspas e affecçües pu-rasitarias.

2o — Cessa a queda do ca»bello.

3» — Os cábellos brancos des-corados ou é'risalhos voltam .A-c."r natural primitiva, sem s.r.iittingidos ou queimados.

4o — Detém o nnsclinento o*novos cabellos brancos.

5° — Nos casos de c.ilv:<-i. m'. brotar novos cabellos.

6" — Os cabellos ftwilinm vi-i tal Idade, tornam-se lindos <• *

idosos o a cabeça limpa e frc*™.A "Loção Brilhante'' '¦ usada

pela alta sociedade dt- :;. rauioe Rio. , ,.,

A' venda-em todas ns ',r0«j;'*árias, Pèrfumarlas e Pliarinacwde primeira ordem. t

¦

Traspassam-se cg con*tratos dos seguintes

prediliosAvenida Central n. 170. I" " 2'

andar;Primeiro ric Março n, 4.):Travossa rio Rosário ns. 2(1 c --.Rua do Rosário n. DU-Vnnde-sc com moveis o» sem

moveis, o palacoto da rua 21 »"Maio n. 333. .

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Dosta importância. ÍSfliõSS''1,foram entregues ao EstadoMinas Cornos p o restante. _•••2.S70:2lã$330. recolhidos an 'I

zouro Nacional. __<,lía-úl Gomes de Mattos

Olavo Canavarro PereiraADVOGADOS ,

Rnsnrl... 102. Kiili—T<»1. Norte -•.'¦O-

tm locol. fíl«> ( »r!"'

dnmie..n> 1 i*l«-['-'1 ""'''.MS c li M. H3«

1

Dr. Castro AraújoCirurgião. Director do II- '¦

gelico, Telephone, Villa, -'-

Page 3: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

A MANHA —Quinta-feira, 10 dc Marco dc 1927 fl

¦

lii II WSpressa...

Antes da olelçilo, emquanto es-perava a posso, e nos prlnulrosdias de governo, o Sr. Washin-gton Luis dava a Imprcsslo de

«llio não descansaria um minuto,ati «llio visse realizado o seuplario dn reforma fliianceiira.Agora, porém, or dias corremtranquillos, e o Cattete, so saedo seu niuti.wo em relação aoJí- iw,**ularisslni(i "cruzeiro", épara desmentir on boatos velil-culados pelos agentes do banquei-los intôníuclónàes a respeito dogrande empréstimo de estubili-zação... Ue vez cm quando -as

Empresas jornalísticas a serviçodo Londres ou de Nova Yorksoltam aos quatro ventos: "o

Brasil está uegoelando com acasa X, unia vultosa operação docredito para a estabilização docambio". E a secre-taria da pre-Hldoncia não coiihoiUo quo a novacirculo, nem dozo horas. Urnanota. soleiniie, no tom categóricoe Insúspeltavel em quo os go-vernos íálani sempre a. verdade,deita, por terra a Invenclonlce,voltando ao rol das coisas esque-cldas o famoso projecto, quotran|5'','ou tpelo Congresso comouni ralo, porquo dcllo dependia,r.ntAo. a felicidade dos trinta odois milhões do habitantes dopaiz...

Ora, se a reforma, não pôde serlevada a, of feito sem o lastro me-tallleo, e. so a. alta administraçãonão esta nem siquer om nogocla*ções paro. obter o ouro de queprecisamos, chegaremos forço-samente -X conclusão do quo aquestão não está mais entre as

• primeiras cogitações do chefe doEstado.

Ha ainda um aspecto que é dejustiça frizar. Não tendo nós mo-ti vos para descrer da sincerl-dade o do patriotismo do Sr. Was-hingon Luís, acabaremos por ac-ceitar o quo por ahi se assoalha,dando S. Ex. como um pouco me-rios cnthusiasmado pela cfficaciado scsquipedai programma. Se-ria uma offensa ao cldadíío dc-

ositario do nossa maior eonfian-.«•a.^tiquello a quem entregámosos nossos próprios destinos, inia-Binai- quo estivesse ello a retar-dar providencias que considera-?-se ainda da maior importânciajiara a vida nacional.

Procuremos descobrir a causadessa indisfanjavel mudança doopinião. Vejamos, antes de tudo,o quo teria levado o actual pre-sidente da Republica a inclinar*se pela reforma com a quebrado padrão. No ambiente em quevivia S. Ex., cercado de pessimsquo consideravam a subida docambio um damno para a eco-nomia agraria do Brasil, maa, porentro lado, não lhe permittindo acultura clássica admittir comoum bom a baixa cambial, quizencontrar no meio termo a vir-tude annunciada pelo aphwismotão do agrado da pequena bur-j;uezia. B dahi não concordarnem com as medidas»-tendontes aosimples saneamento da moeda,nem com a intervenção desvaira-da que os inflaclonlstas reclamam,objectiva.ndo a depi-eciação cadavez maior da massa fiduclariacm circulação. E dahi a parábolado automóvel que atropela nadescida, o acaba de matar se re-torna pelo mesmo caminho, a su-òir... O Sr. Washinten não erapelas taxas infimas, como não eralambera pela volta ao par de 27.Entrou a perseguir, com o cn-canto de um apaixonado, o Idealdo cambio estável.

Nessa época., tudo indicava umaiccentiiada tendência para a alta.Mão gn.do os desmandos «Jo ber-nardismo, não obstanto a incon-sciencia dos administradores deentão, apezar da situação de in-lerteza creada. pela guerra civil

' por um estado de sitio inter-inlnavel —- as forças naturaes,produeto do trabalho intenso dalavoura e da industria, servido porum commercio diligente, actua-vam decisivamente. Uma animado-

va. ascensão parecia a todos o pri-melro signal da eclosão, que tar-<la, de nossas grandes energias —a reserva garantidora da prospe-ridiide do paiz. Os partidários dataxa reles, rodeando o candidatoíi presidência, animavam-n'o aexecuta:- o piano da estabilização,o espantalho de um cambio a 10,II --' c mais dinheiro roubava osomno a muita gente bòa... Ur-gia pregal-o á, cruz do villipendlo.Avlltal-o pela quebra do padrão,imposta ao nosso credito comouma coroa do espinhos. Dei-xal-o ;i sangrar pelas seteChagas, eternizando o calváriod«s grandes massas consumido-Vii.'. K todos os esforços se con-jugarani para a elevação do "cru-zclro".

" povo a braços com a cares-tia da vida ,„i os magnatas defortunas centuplicadas? Christo"ii Barrabãs?

líarrabás! Barrabàs!I- o proletariado faminto? E o

íonalismo pobreV k 0s lu-'s das profissões liberaes?pequenos commorciántes, os

industriaes estreantes, o.s lavrado-ies sujeitos á exploração dos se-nhores latlfundurlos ou colhido»lias malhas dos bancos hypolca rins o agrícolas'.'

Crucificae-os! Cruciflcae-os1Mudou-se a. taco dos aeontécl-

Virtualmente extlnctu apassado

A na«;ão

llllK'1

tadorE o.s

lIlOlllO:

guerra ciei(luasi iodos

da ordem. O desorientador caprl-cho de factores estranhos ã admi-nistração arrasta-nos, comtudo,para uma crise cujas proporçõesainda não se pôde calcular.

A importação e a exportaçãocaem vertiginosamente. A rendaalfandegária soffre colapsos im-r-rcsslonantes. O cambio des-concerta-se, desapruma-se, rolanum trambolhão. O automóvel daimagem bíblica passa pela cen--tesima vez, ladeira abaixo, sobreo organismo estropiado da popu-lação. Agora, seria infantil acre-ditar que o fordzinho sem essen-cia tornasse a subir, machucan-do a barriga dos que estouramde indigestão... Pois 0 quantobasta para que se desprMe a idéado "cruzeiro",não se falando maisnaquella urgentíssima ascessida-de da estabilização.

A pirataria que se assanharaa. farejar negócios, esperando ahora do vasto empréstimo para"levar o seu" — essa não so con-forma com o silencio. Insiste emespalhar boatos, obrigando a se-cretaria do Cattete a um nuricaacabar de redigir notas, recor-dando o tempo dos communlca-dos pachecaes sobre o moral dastropas o o avanço kllometricodos legalistas que sitiavam SãoPaulo...

Mais do que o governo, deve-riamos nós nos irritar.

Que têm esses cavadores in-ternáclonaea a ver com lis finan-ças do Brasil? Desde que contl-nuamos a pingar com os cobresdc serviço das dividas externas,por que não nos deixam em paz?

Seria tão bom que o próprioSr. Washington desistisse da re-forma.. .**.

Sem oa seus malefícios, teria-mo delia aproveitado — c jaera bastante — a genial piadacom que a fulminou a irreveren-cia popular. Deixemos aó na giriada gavrochada innocente o elo-fluentíssimo — "vae quebrar"...

Si 4 iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com umprogramma do absoluto, radicai II-boralismo, afflrmou aos seus col-laboradores, em geral, a maiscompleta liberdade para se mani-testarem em suas columnas. Assim,uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões oncontram aco-lliida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos do vista.

Convém* reiterar esta declaração,afim de que não se dêem mal en-tendidos.

OppiMtlcionlsla, com -josunForte dlplomntlcnf ....O Correio da Mentira, como

convém a um órgão dirigido pelatosoura de alfaiate do PríncipeAtisa, conceituado carnavalesco,está de novo fantasiado em jornalmelancia. A's vezes elle surgeopposicionista rubro, inteiramen-te vermelho por dentro, atacandoo próprio Sr. "Washington

Luís,outras vezes se veste de verde,verde por íóra, — c é por isto¦que o chamamos melancia, comuse diz no Rio Grande — e en-goda o leitor ingênuo com algu-mag criticas innocentes atiradasao acaso sobre a cabeeja^e qual-quer director de serviço publico.

Quando o Correio da Mentirase encontra neste segundo estadod'alma 6 signal de quo esta "cho-rando" o cavando alguma vanta-gem junto aos poderosos.

Na caverna do Fígado a oppo-sição continua a visar dois fins:ou uma ponte para chegar ás 11-gações que mais lhe convém, ouuma preciosa picareta com queelle abre os filões dos interessesda gerencia ou do pessoal dacasa.

Não faz muito tempo o patrãomandou passear á Europa o ex-director Interino do velho órgão,o Paulo Filho, ou Filho do Pau-lo. Que o Correio da Mentira ofizesse á sua custa e o seu escri-ba plagiario fosse á Lutetia comoqualquer turista, ninguém terianada a vêr com isso. Apenaso que o Correio da. Mentiranão contou é que o Filho do Pau-lo tenha seguido para a Europacom passaporte diplomático, o quosó se concede aos diplomatas defacto, ou aquelles que viajam emmissão official.

Eis ahi como 6 feita a opposi-ção do Fígado.

Por um lado ataca e de outroavança, nas vantagens do offi-cialismo.

Por emquanto só contamos acomidinha do passaporte offi-ciai...

(is erro*»(¦orrlcUiiis

l"

Cariocas, nlirl aln;,:Bernardes vem ahi... Ahi vem

o inimigo da cidade, o reprobodos cariocas, o maldito!

Dizem de Minas que os bate-dores incógnitos e cautelosos doex-tyranno já andaram escolhen-do, depois de cuidadosos estudostopographico-estrategicos, os apo-sentos de hotel em que elle sevirá açoitar...

Mas virá mesmo? Terá desem-baraço bastante para vir sentar-se na cadeira espinhosa que

fraude eleitoral escamoteouelle?

A cidade tem umas dividazl-nhas com o Callgula municipal,A. cidade deve-lhe affronta» atro-vidas. 1011o, pelo seu Senado do••ín-itatus" blpedes, rasgou o dl-'" '''¦¦¦luai--nt<'.

uz império idioma que a cidade 1av-"1-

zéra nas mãos do Sr. Irlfteu Mn-chado. Elle furtou a cadeira doeleito para dar ao n-negado,

Agora quo a vontade cariocase manifestou pela segunda vez.ratificando o mandato do esbu-lhado, Bernardes sentar-se-á noMonroe entre um o outro, entreo usurpador e o usurpado, entrea victima o o receptador dofurto.

E' assim que as "galerias" overão, apupando-o com os olhoso os sorrisos sarcásticos.

Mas não será bastante.A cidade saberá saldar suas

dividas sagradas.O asaovlo vingador da "cana-

lha das ruas" 0 acompanharánaturalmente do hotel om hotel,de toca om toca.

O antigo Hugollno voluntário,prisioneiro das torres do Cattete,se transformará no Jifdeu Erran-te, acossado pelo clamor da po-pulação da cidade que ello co-vardemente affrontou.

Alas, cariocas, que o Judasvae passar...

PaNxarlnho preto...O serviço telegraphico do

Paris refere-se ao fac-similc, pu-blicado hontem, no diário radl-cal Lc Soir, de uma carta queMussolini, no» seus temposde. mystificação socialista, em1914, quando preparava o, golpenas liberdades Italianas, enviou aoseu camarada Nenni. Nenni forapreso c ia sor eubmettido a jul-gamento. O actual dictador alen-tava-o então, escrevendo-lhe:

"Você o eu fizemos o nossoaprendizado do pássaros de gaio-Ia".

Era uma allusão ao seu aprl-slonamento por onze mezes, penadecorrente da sua propagandacontra a guerra de Trlpoli.

Ha noticias que valem por com-mentarios. Esta reminiscencla,como todas, aliás, da passadavida publica do tyranno, constl-tue, ella só, lnvectlva contra osdias que ora infelicitam a Itália.

"Fascismo é imperialismo! " eisuma das exclamações preferidaspelo Duce. E seguindo-a elle pro-cura dominar de qualquer modo.

São de poucas semanas os seusmanejos na Tunísia. Não men-cionaremos os seus crimes multi-formes dentro da península. Sóesse ponto basta, se o confron-tarmos com a carta de 1914, coma prisão de 1911.

33, assim, vae Mussolini cami-nhando até que a justiça renasçana sua pátria. E elle que secuide, porém. Porque a justiçaserá inclemento, rude quasi tantoquanto os seus attentados...««-o—"»¦»"! m ********************* ,-,i|,,-,,..

Nilo foi aquiTendo a commissão especial no-

meada pelo ministro da Fazendado Chile para examinar os livrosda secção de impostos internos doThesouro daquella nação amigadescoberto diversas e graves ir-regularidades, suicidou-se, paraescapar a acção penal, o Sr. Al-fredo Hioseco, director do depar-tamento em questão. Em despa-cho fornecido ã nossa Imprensateve a Americana o cuidado deaccentuar que o facto se passoumesmo no Chile o isso sem eco-nomia de palavras. Teve razão aagencia dos sympathlcos cava-Iheiros Carvalho Azevedo. A eoi-sa podia, á primeira vista, pa-recer ter sido passada aqui, to-mando, assim, o aspecto rotundode uma formidável barriga jorna-listica, sabido que é quo ninguémse suicida no Brasil por tão pou-co. Avançadores dos dinheiros pu-Micos aqui não se impressionampor tão pouco. Elles sabem que oclamor não adianta e que os in*queritos dão em água de barrella.

Pata do nfio se sobeO Brasil é, positivamente, o

paiz do não se sabe. A todos nósrepugna, dir-se-ia, o domínio dosfactos. Não sabe o Congresso dnexactidão dos orçamentos, não sa-be o governo do valor do patri-monio e nem, tampouco, sabe opovo o que se decide acerca dasua sorte. Não respondem comacerto as estatísticas ás mais sim-pies perguntas. Para compensaresse vazio de tantas e tão gravessurpresas causador, entregamo-nos aos commentarios ou, então,a resolver por palpite os mais si-zudos problemas. Ainda hontem,apparecèu no Palácio da Justiçauma senhora nllemã clamando emvoz alta a respeito de um esbulhode que fora victima em acção quecorreu numa das varas. Ouvirama sua narrativa e em torno deliateceram commentarios, escrivãese officiaes de justiça. Quando, po-rém, se tratou — ha sempre umcurioso impenltente — de saberpor onde andava o processo, nemuma informação elucidativa ap-pareceu. Ninguém sabia. Todos ti-nham, entretanto, como se pos-suissem, deveras, conhecimento decausa, tecido vários e calorososcommentarios...

As "Komides"

Ha tempos, externámos aquia nossa surpresa diante de umcredito que se abrira no The-«ouro Nacional a um Sr. GanzoFernandez.

Esse cavalheiro, que é do RioGrande do Sul e principal pro-priotario de uma Companhia Te-laphonica, conseguiu do governofederal, autorlsação para prati-

<-* "uouclle Estado e ató íóra

das fronteiras com o Prata, ser-viço telegraphico.

Tem apparelhos especiaes paraesse serviço, entre os. quaes haaté "bandot", embora apparelíteque tudo f: feito telephonlca-mente.

Desta sorte era de surprehen-der que, homem Já tão favorecidopelas generosidades gove>»namon-taes, ainda tivesse dinheiro doucofres públicos para recear. Foialiás o que oxternámos, pro-curando uma explicação que agoranos mandam do Porto Alegre:Ganzo Fernandez prestou servi-ços ao Telegrapho e isso conse-guldo por rholo de um contratocriminoso, sem concorrência pu-blica. E' estranho que o pro-prlo concorrente do Telegraphoesteja a lhe prestar serviços que,já so vf, hão de ser moldadosao seu interesse.

Sobo de ponto, porém, o os-panlo, quando se sabe que foiasslgnado entre, o Telegrapho eGaiizo ura novo contrato a ti-tulo dc reconstruegoec •?- linhas,c no valor de 1.300 contos.

Tudo isso, porém, se explica.O advogado do Sr. Ganzo Fer-nandez o seu representante aquié o companheiro do banca deadvocacia do Dr, Paulo Gomide,director Gorai dos Telegraphos.

E' pena que o Sr. ministro daViação não veja ossas coisas quena sua terra, em Santa Catha-rina, se chamam com muita pre-priedade "gomides".

EacoBtram-se naCASA

BRANDÃOde qualidadesdiversas, ele-lantes.i dura-

veis e de pre-ços som

«mpetidoresRaa do

Ouvidor,130

.•« . a»»»»»"#»«.*^"«»»»>^.i» ¦».»¦ t*****»"*»-

RKrMnM. . .Construíram por ahi coretos,

alguns elegantes, que sem duvidanenhuma, não ficaram pouco dis-pondlosos para os cofres munlci-pães. São destinados a retretas,ospcctaculo de musica militar,realizado com o fim de distrahiro povo, dellciando-o com a melodiaprovocadora da Dondooa...

Isso mesmo, entretanto, tor-nou-se coisa rara. Os coretos vi-vem mergulhados numa tristezaimpressionante...

Hoje é que, festejando o generalCarlos Arlindo, commandante daPolicia Militar, seu anniversario,vamos ter novidade. Segundoestá annunciado, na residênciadesse militar haverá retreta, to-cando em conjuneto duas bandasde musica, que executarão o se»guinte programma:

Francisco Braga — Brasil —Hymno marcha solemne.

1* parto — A. Ponchlelll —Gioconda — Grande selection;Emilio Waldeteufel — Tout- Pa-ris — Suite de Valse.

2' parto — A. Bolto — Mephis-topheles — Grande selection; Ri-cardo Wagner — Tannhauser —Introito (Mareia).

3* porto — Franz Lehar —Mazurka Azul — Grande pot-pourri; Oscar Strauss — Sonhodé valsa — Grande selection.

4" parte — Jean Gilbert —Casta Suzana — Grande sele-ction; e Francisco Braga — Ca-riocas — Dobrado.

O povo tem Incontestável di-reito de tomar parte na festa.Não é elle que paga para a mu-sica?...

•»-«»••••••••*,••*

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ATOQUINOLDRAGEAS E. BAL5AI

^l*wfSÍÉl

I.ndy Godlvn do "lin* fond"...Renato Fioravanti Bittencourt,

delegadozlnho de segunda entran-cia, provisoriamente no cargo desegundo delegado auxiliar, de vezem quando faz das suas...

E' um bicho nas fitas.Ante-hontem foi elle passear

a sua Importância pelas ruas dobos fond.

E era um regalo ver-se a suapose. ,'v''!í''

Vm auto official (é preciso quese saiba que Renatinho 6 im-portante) rodando vagarosamen-te, e o mulherio em sobresalto.

Como por encanto, fecharam-sequasi todos os prostíbulos.

Era como se passasse... LadyGodlva no seu cavallo branco...

Uma ou outra mulher entre-tanto, recalcitráva. E, dahi, odelegado Renatinho saltar do seuauto e exigir o fechamento im-media to da pensão.

Renatinho intimamente rcgosl-

A industria Ia lefilttilee os ciitrutes

Prestes e os seus companheiros, interna-dos na Bolívia, dedicam-se, ali, a árduo serviço,na construcção de um trecho de estrada deferro. Após os formidáveis accidentes e irici-dentes de uma razzia que durou cerca de tresannos, gloriosa e atormentada, ríspida e bella,cruenta e magnífica, os soldados db ideal re-publicano não podem viver èm terra estran-geira sinão dedicados ao áspero labor do pro-letariado. Muito foram estigmatisadas as suasrequisições; muito se falou da fortuna doscombatentes; muito se duvidou da honradezdos seus sacrifícios. Ahi está: chegada a horado mallogro, elles carpem, ia terrível contin-gencia da miséria, soffreiido e amargando,como párias do destino. E' o melhor elogio detodos,. E' a historia da revolução num hymno.E' uma epopéa de civismo num testemunhosolemne de desprendimento. E' a apologiados bravos. E' o heroismo sublimado de pu-reza. E' o resgate da justiça entre injusti-çados. *

Porque, emquanto o general maravilhosoe „os legionarios que o seguiram experimen-tam com tamanho lustre as vicissitudes de suaabnegação, indago da sorte dos grandes es-teios da legalidade. 0 general Santa Cruz pas-seia a Europa, feliz e ovante. O marechal Car-neiro da Fontoura, que a própria legalidade,á força de ser explorada, comeu em ragout,com batatas e os ingredientes do estylo, o ma-rechal Carneiro ressuscitou das cinzas e vivedas rendas. Eu pediria, se m'o permittissteelle, ao general Cândido Rondon, que, um se-gundo, embora, quebrasse o silencio do seuestranho positivismo de viver ás claras, retru-cando ás aceusações que lhe pesam sobre oshombros. Que tristeza o fastigio desses noú-veaux-richesl Dos legalistas, o que menos an-dou, voou. Heroes, sem duvida, tanto evita-ram os perigos dos tiros contrários, como seacercaram da pnídigalidade impoliciada doThesouro. Gosto desses valentes pelo avesso.Bateram moeda com uma galhardia de poe-ma. Foram os Cids das subtracções nas mui-tiplicações de uma arithmetica excusa, ar-mada contra o nosso dinheiro e a inconscien-cia do governo. Nossos Alexandres, do ladoda Ordem, não invejam os improvisos de ri-queza dos Martinellis.

Vivam os que se sacrificaram pelo sonhoirrealisavel de um patriotismo inactual e quena hora da desdita cavam a terra e assentamtrilhos e amargam o desterro — honrando oseu paiz e a sua desgraçada época.

MARIO RODRIGUES.

java-se... Isto é que 6 ter auto-ridado neste paiz!

Depois de afanosa peregrinaçãoaos bordeis do bas fond, o dele-gado Renatinho escolheu umavictima para nella saciar o seuod Ia.

E só pelo simples facto doter dado aviso a algumas mu-lheres da presença da afrabllià-ria autoridade na zona, foi presoe remettido para a Policia Cen- itrai o caixeiro de um dos bo-tequlns daquellas redondezas.

Mas isso ha de acabar. A bôaestrella de Renatinho já nãotem o mesmo íulgor dos tempossinistros do marechal Fontoura.Que nos livre o diabo de seme-lhantes criaturas.

•*-*******.„¦.—„*.*.»*„„:„„„,tl„*t^**^t

Dma elferfa fanlojosaf "â CÍPM"

3 camisas"4 EM 2"de superior

1'rlrileslo de pnnli.itn.iNa ultima sessão do Conselho

Nacional de Ensino, realizadaterça-feira ultima, reglstou-se umcaso Interessante. •

Debatia-se a pretensão fio"Mackenzle College" em ser equi-parado, apesar du não haveradaptado seu regimen dc disci-plinas escolares ao programma doPedro'II. Discutindo o caso,vários professores da Congrega-ção externaram opini«3es, todosunanimes em reconhecer que ofiscal que o Conselho Superiorpossue junto ao Mackenzie nãotem dado cabal desempenho á suafuneção, por isso que não tem tra-eido aquelle Conselho ao par doregimen èxacto do referido colle-glo. São escassas, falhas, defflcien-tes as informações prestadas pelomesmo e a tal ponto que o Con*selho nâo sabe precisamentequaes as disciplinas que se lec-clonam ali, e por quaes metho-dos e systemas, tudo por formaa, comparando-os com os do Pe-dro II, estabelecer as dlfferençasexistentes entre elles.

Estava a discussão accesasobre o caso, quando um dosprofessores, censurando a poucaefficiencia da fiscalização sobreo Mackenzie, achou de bom avi-so lembrar a substituição doactual fiscal. O Sr. Fronlin, quetomava farto na discussão, de-

Iepbir

ioélez

aproveitem!clarou immediatamente, com iro-nla:

—Isso absolutamente não é pos-sivel. O homem é paulista!...

E ahi está como pelo consensodas próprias figuras que deve-riam se sobrepor a esses precon-ceitos odiosos, ficam estabeleci-dos privilégios regionaes muitoembora para conservação de in-competentes como o tal fiscal.

Trnlmlhem o.s vousuIps!Suggerlu-se, na sessão de hon-

Hem, da Associação Commercial, apropósito da inefficiencia exhaus-tivamento comprovada, do nossomachlnfsmo de propaganda noexterior, a idéa de ser creadauma "Commissão Permanente dePropaganda Commercial". Umdos argumentos em que se es-tribou o autor da suggestão foium artigo referente á quasiinexistência da propaganda docafé brasileiro nos Estados Uni-dos. Poderia, de resto, falar oner-gicamente no desconhecimento dotodos os nossos produetos emtodos os paizes. O caso isoladoque citou 6 o reflexo do estadode coisas geral.

Tratando-se, porém, de assum-pto que tão Intimamente affe*Cta á nossa expansão econômica,o primeiro cummentario que se

forma ao conhecer-se a noticia 6de elogiar. Tudo quanto se fizer, . .aqui tendente a incrementar essa ducçào, na Central do Brasil, deexpansão, merece louvores. Mas carros apropriados ao transportese nos lembrarmos que possui- °-os produetos da lavoura. Lá semos, regiamente pago, com van- Vil° mezeB que a promessa íottagens que nenhum outro quadro feita. Já é tempo de tornal-a. um»de funecionarios públicos des- realidade. Aqui fica o lembretetrueta, um corpo consular, acha- ¦¦"-•-'¦ " e ii caMcl-mos excessiva uma commissãode propaganda. Já fazemos gas-tos enormes com os cônsules, jáos temos organizados o muitobem. Qua falta?. Que trabalhem.Pois o caminho é obrigal-M atrabalhar. Crear commiSBfles 6òrganisar um machinlsmo aolado dc outro com os mesmosfins. Surgirão brigas, trapalha- dapest. O governo vae lançar umdas o o resultado é ambos nada pesado imposto sobro os celibata-fazerem, além do accre3cimo inu- rios. E' isso. Aquelle governo levatil dos gastos. a sua tyrannia ao, ponto de não

admittir homem sem seus olemon-tos do supplicio nesta vida..

Os espertos, que desejavam H-vra^se da sogra (genero desne-cessado c incommodo) pela. portado cellbato, já não o poderão fa-zer, na Hungria, pelo menos, sobpena de pagarem, imposto e im-posto forte.

Aguardemos os resultados. En-tre o tormento e a sangria, quepreferirão os húngaros?.

Isto fi uma velha mania do Sr.Delphim Carlos, a qual não apre-senta us vantagens quo ellevê.«..•««»..¦.¦»¦.«¦¦.„¦,,¦,¦. | ¦.JJ..T..t_r , t ,,,,,„«„

Leia D- QUKOTEProt«*Ja-8i* a Infnncln!

O ministro da Justiça cftectuou,hontem, uma, visita geral por to-dos os institutos, que possuimos,de protecção aos menores. Acom-panhado do Dr. Mello Mattos, oDr. Vianna do Castello percor-reu-os um por um. a colher im-pressões, a. traçar planos de am-pliação do.s respectivos serviços,a fazer promessas todas multo II-sonjeiras relativamente ao quasinada que temos.

Já chega a ser ridículo o falarso, aqui, nesses graves problemas **'*'' ardores ou sympathias fortesquo tanto interessam no poderpublico de todos os paizes, es- '-emiuçando aspectos, advertindo asnossas autoridades de todos ostempos, do verdadeiro crime que sj cobrir bcllezas na idade maduracontêm no desinteresse inepto com ou na velhice.que têm encarado o assumptoMas a boa vontade que o senhorVianna do Castello manifestou, »»"tl-n"omocratisação. Assim foi,Incita-nos a repisar.

A Nação precisa sair dessocharco de ignorância e de aban-dono tão propicio ao crime, áanarchia, á politica malsã; adubodo todos os flagellos sociaes quonos açoitam. Partindo-sé destaidéa fundamental, está visto que,mais, muito mais do quo nos ou-tros paizes, carecemos de prote-ger a infância. Se nestes o orga-nismo de defesa social eompfic-se de peças cujas importâncias soequilibram, no nosso a dos meno-rq-j. abandonados ê primordial, so-brepalra acima de todas as ou-trás. As gerações maiores sãodifficilmente conversíveis de mo-do satisfatório, enquanto na in-íancia está o germen do futuro,que poderá ser, sob um poi?to devista genérico, máo ou bom, con-forme o preparamos. Deixem ascogitações estéreis e maléficas dapolitica e preparem-na, mais pu-ra, mais digna, na infância doagora ! Serã um novo horizontea visita ministerial?...

JnhflE' do noticiário dos jornaes a

informação tle que o governo senegou peremptoriaraente a atten-der ao pedido, do aviador Ribeirode Barros relativamente á desi-gnação tle um piloto naval paratripular o Jahú. Não cogitamosde. apurar até que ponto vae averacidade dessa informação. Oque é certo 6 que se, de facto, asaltas autoridades da Marinha as-sim resolveram, fizeram muitobem.

Apreciando serenamente a at-titude dos nossos patrícios queintentaram a longa jornada ae-rea C.enova-Santos, não é possi-vel conter-se a péssima impres-são que nos vae inspirando a suadesintelligencia por motivos docaracter frivolo e competição pes-soai. Dahi, seguramente, a nega-tiva do governo, que, é claro, nãodeseja ver os aviadores da Ma-rinha envolvidos na trama ridi-cuia desse bate-boeca... aéreo.

E é pena, convenhamos. Por-

trás terras elevam bem alto o nome das suas pátrias, enchendo-as

menos, inspirai- a gaiatice carnavalesca e enriquecer o vocabulario bohcmio com mais um e^pres*sivo synonimo de coisa cai d amorta: — jahú...

Cluem dá nial.sfAs princezas casadoiras da Eu-

ropa estão sendo objecto de gra-¦ves cogitações dos conselhos doministros e das cortes daquellesvelhos paizes. Ha, porém, que at-tender a múltiplas conveniências.Por exemplo, 6 preciso vêr o prin-

planos em certas o determinada,zonas. E assim os príncipes pre-tendentes têm que aguardar

qualidades, exame feito por se-veros conselheiros.

As noivas também... Por suavez, têm de subordinar as ar-dentias da paixão aos interessesdas coroas. Mais ainda: na Ita-lia, ha que se sujeitar ã. intro-missão de Mussolini com o "Fas-cio" em punho...

illílos á obra, Sr.:prefeito IJá se nota um sopro de reno-

vaçâo nas feiras livres. O techni-co paulista que as superintendetem, não resta duvida, introduzi-do melhoramentos dignos do no-ta, desfazendo, em parte, o esta-do cahotico creado pelo Sr. Bo-tnfogo, a risonha mediocridade doAbastecimento. Para quo as fei-

Prado Júnior cumpra, um dos pon-tos do seu programma: a tetro-

lúntrr a «suarlnha..O homem nasceu para soffrer.'E' por isso que muitos repre-

sentantes do sexo barbado, «smhoras de amargor, costumam ex-clamai*:

— Meu Deus, por que não nascimulher?...

Veja-se o que oceorre em Bu-

' 1A

J'

mI

HrpuMIcn arlatoerattenEsta, Republica, que iljudiu ¦

todos os ideólogos que por ellase bateram, hoje tem perto de 40annos. Se nova, tantos dissabores<*ausou, a ponto de motivar a cias-sica e amargos» exclamação: estanão é a BtrjiuWfcd das meus so-nhos. — no estado actual em quuse encontra já não pódc desper-

Assim, se não' deu o que tinhadar, d'agora em diante nada

mais é licito esperar de tal ma-trona. Ninguém pensará em des-

Isto posto, não extranha encon-trar-se a cada passo exemplos de

aliás, desde o primeiro momento.As virtuosas esposas dos procerosrepublicanos só tinham uma pre;oecupação: imitar a imperatriz;^Todas as senhoras daquella épocaprocuravam assemelhar-se com aquo dominou pela origem e pelocasamento, e quem não podia ves-tir-se como a esposa do velho lm-perador se contentava cm possuir,em casa uma chlcara, uma bal-xella ou um pé quebrado de ca-.deira, que tivessem pertencido ao •Paço.

Pela mesma razão, cm certoslogares as datas intimas dos cho-fes passam a ser festejadas com»datas nacionaes.

E ainda agora acaba dc regis-tar-se o fallecimento do uma dl-gna o virtuosa senhora, que é so-gra de um presidente de Estado,tendo esse facto motivado o en«cerramento do expediente nas re- .partições publicas e varias outras.^manifcstaç«3es de caracter official,inclusive o enterro feito* ás ex-pensas dos cofres estadoaes.

Difficil coisa ê comprehender-sea pratica da democracia...

CÜRATOSSE é do effeitorápido e se-

guro na asthina, bronclilto, co-qüelüehe, enfluenza e resfriados.***+f»>*-+>**»i**»)~W**—>+***>***4i»+**4)i+~9~% *•-•"<*«»•¦»-

Conlrnsti»».,

Na época da aviação, no ins-tante em que o mundo vive em-polgado pelo feito dos albatrozes(com licença da musa gynecolo-glea do Sr. Felix Pacheco), ain-da ha cidadãos que, ao invés doencurtar, procuram prolongar asdistancias, ou melhor, involuir notocante aos meios de locomoção.

Passou pela cidade de Canta-gallo, no Estado do Rio, o austrla-co Hermann Malff, que está per-correndo o mundo a pé. Para queTCom que fim? Para demonstrarresistência? Mas, de que lhe ser-ve essa resistência se outros per-correm o mundo por mar, por ter-ra mesmo, mas em machinas ve-lozes, e, finalmente, pelo ar, empoucas horas?!

Desde 1922 até hoje, elle anda e,

- A1que enquanto os aviadores de ou- certamente, ainda não chegou ao

melo do caminho..... Um conselho pratico: desista

do orgulho justíssimo, os nossos l*a caminhada e embarque no pri-só conseguiram, até agora pelo n-eiro avião que passar por ahi. i~" Vá de qualquer maneira, mesmo í",

que seja pendurado e preso poruma corda. Se, entretanto, não oconseguir, venha a Nictheroy etome com a autoridade competen-te, lições sobre a arte de "voar"...em torno e dentro do Thesour» ,fluminense...

Olha o contrabando!...Estava preparadinho para estes

dias um grande contrabando -iepapel para uma revista de tira-gem reduzida. Apprehendido, po-rém, já andam caminhando oscipe „ue possa ajudar a nação pMh0!! do (Ul.ector (,0 „revis.

11^^™:!™"™^™*™ teco"* PeI° ™m° das coisas, náoé provável que passe. Mas, sejacoipo fôr, convém mantermos

0 alerta o inspector da Alfândega,

1¦1

exame detido, meticuloso, dessas pois oceultam-se grandes golpese o suborno já, está servindo,,

ras attinjam, porém, aos seus ver'dadeiros fins é preciso que o S^dp bernardisuao ?

O destruidor...Ao que Informaram hontem 03

nossos brilhantes colíegas d'ARua, Luiz Carlos Prestes o osseus denodados companheiros fo-ram aproveitados pelo governoboliviano na construcção da viaférrea La Gaiva-Santo Corazon. Bas ballelas lançadas pelos jornaesbernardistas a respeito dos hs-rões das razzias ? Diziam os arau-tos do Mc quo Prestes era um ta---rado accommettido do delírio dadestruição commandando, através;dos sertões, tarados outros, doen-tes do mesmo mal. Estão, agora,o grande chefe o seus denodadoslegionarios á frente do um tra-balho construetivo. Não constitueesse facto uma felicíssima respos-ta aos commentarioH irreverentes

^*-..J«-i

Page 4: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

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f^T _...*

,5', r- -s-garga;

A MANHA— Quinta-feira, 10 dc Março dc 1927 *****»V'.._J,„

f-^QOT-BALL•}; ********* i\ au-mmt murmim,..,!,,^

INDEPENDÊNCIA F. C.

^ O director sporüvo pede o com-,;

'«arçcimcuto dos Srs. joBadoroa-j.«baixo escalados no campo do mes-frtto no domingo IS do corrente, ás«rSilB horas em ponto aíim dc tomarÍMarto num festival: Auicrico Pa-

^"çlieiM», Francisco Vairiio, Alfredo4.Aíaciel, Alvim, Oswaldo Lima, Brazw ite Oliveira, Leoncio Soares, An-'&tonio Cardoso, Floriano Freitas,/áTrandsco Fernandes, Antônio Go-

/i-mes, Benevenuto, Jiilio, Pedro/.Costa, Gugú, Francisco Oliveira,J| Allcmíío, Miranda, Aurélio, Wfll-j* demiro, China, Hamilton c todosí m outros jogadores inscriptos.

\ FOR/W REFORMADAS AS LEISNA LIGA BRASILEIRA

j Na reunião de asscmblía geralí havida, hontem, «entre os repre-^Bentantes dos cluhs filiados á Liga^.Brasileira, foram reformados os'í**8tatuloa, códigos, regulamentos e.íwcsimcnto interno dessa stib-liga da

Entre as modificações approva-'«•ks, figura a da contribuição doy'*2$, por' amador, pura inscrlpção, ,v^ carteira; n Sub-Ligii ndoptou tam-

bem a organisnçno «lu (Vntidudo\ superior, co.ii sua cauiaru julga-'.', dora, etc.

X Ag séries passarão a ser forma-. das com dom- clubs cada uma; fo-

j rara aupmeiiluihis as multas paruj casos de infracções.; O representante nue faltar a «nin-

.', co sessões consecutivas dará mar-¦i gem a que o seu club seja suspensoí da Liga.

, O FLAMENGO SUBURBANO F.CLUB TEM NOVA SEDE

Coinraunicum-iios da secretaria. do club acima que a sua síde so-.; dal acaba dc ser iustallada á rua,. Aatonio Badnjós n. 88, na estação' de Oswaldo Cruz.

A PRÓXIMA FESTA DO GUA-NABARA F. C.

Seni no sabbado próximo, 12 do..torrente, que o Guanabara r.eiili-i uará a sua festa mensal, que será.; em liomeiiageiti ao Sr. Eduardo\t Magalhães, e as suas g.cntis torce-« doras.i, -Feios preparativos e animação% reinante no seio «çuanabarino, esta^lest* prometto revestir-se de raro, «brilhantismo., A direetoria nomeou a seguinte', «j»minissão para «ürigir a reunião:

Fausto Andrade, Octavio Cano,*T Manoel Carvalho Filho, João Sil-vhio Mattos, Antônio Ferreira,

. Bermeval Braga, Ernani Gaudurelli* Iíomeu Dias Tino.

Otitrosim, faz sentir aos Srs. as-««ciados que a «entrar far-se-á com' o recibo n. 3. A sede será rica-mente ornamentada e excelleute"lazz-buiid"* já foi contratada, lia-vendo furto serviço de "buffet",franco aos presentes.

Será terminunteiiieiitc prohibidodansai- o "charleston1-.'4 FESTIVAL DE DOMINGO NO

CAMPO DO FIDALGO F. C.Bealiza-se no próximo domingo,

M praça dc sports do Fidalgo F.li., cm Madureira, um attraheiite

.-ftstivnl, cujo programma, eapri*«bosaiiientc orgauizade, é coimti-cuido dus seguintes quatro opti-mas provas:

1" prova — A's 13 horas — Ta-- ;a Dr. Machado Júnior.'. Infaatil Providencia F. C. x' Infantil Cajueiro F. C.

[. 2" prova — A's 14 horas — Ta-«ja .Dr. Sebastião Hugo de Souza.

.-, Rio Foot Bali Club x Sportl Chil) Comes Serpn.u 3" prova — A's 15 1|2 horas.Süaga T)r. Júlio Oezario dc Mello.5 Torra Nova Club x Sport Club(JAneliietu.V 4° prova — Honra — A's 17'«•«horas. Taça Dr. Aibcrico de Mo-f. raes.-.

Resistentes da Piedade (RiverÍF". 0.1 x Mnciiu F. C. 2° team

. xdo America F. 0.)'.•J Ao club que maior numero do«.«miradas passar, será conferidaguia linda taça de synipathia, of-yrta do conhecido sportman capi-'tão Antônio Rodrfgues,

SOUZA MACHADO F. C.Realiza se no próximo domingo

,'um grandioso festival sportivo,'•.promovido polo Bloco Spovtivo

'*jO«iii aKior eu .logo, em homenagem..'íao veterano Club da Piedade, seuXpütrono. Dentre aa diversas provas*a do honra será disputada entre as«{;valorosas equipes: Souza Miichn-«,do F. C.-e o team Rio Auto Foot-«Bali Ciuli. às 16 horas, no campo$do Brasil F. C. u rua Sá n. 310,,'(do Piedade. 0 team do Souza Ma-..(cbudo F. C, será o seguinte:£ Alfredo — J. Baptista e For-vtimato — J. Braga, Agostinho. .Ta-rmonez — Honorato, J.ueio, Bida,jnManteiga c Moacyr.

Reservas: T«. Cardoso, Antônio'iBtraga. 0. Silva, Belmirò Simões.' O director sportivo pede o com-

íidjiareeimentü dos jogadores as'.ri 1|2 horas na nossa sede.

J, OORCOVADO F. CLUB.'^. Coinmiiiiiciijti-nos:'.*.' Be onlcm do Sr. presidente•^¦«eottvidi* c* Srs. directores para al.rcuuião ortHmiria dc dirertoriu áferealizar se no dia 11 do corrente,Ms 20 112 horas.

Esta será realizada na residen-a particular do Sr. oircctdr spor-

.tivo, ;í rim Jardim Bot-anicò 48.r«,

rA. Steffan Júnior, secretario.SPORT CLUB MACKENZIE

Convocação de jogadores oatltlotas

j A commissâo de sports, convidai «x Srs. jugadores e tithletas abai-• xo nomeados, parn comparecerem\ « Bfidc social no dia 11. do correntei mez das 20 ás 22 horas, afim deJ serem resolvidos assumptos refe-a rentes aos próximos torneios da^jAMEA.: Álvaro Lucena, AntôniojèJ^èrneck Franco, Artliur Klctk,ylAlvaro Peixoto, Eduardo Liizaro.«.Mos Santos, Francisco Vieira Gon-ílart. llor:is Bitenceurt Coelho,tHièi-mogeuoo Vallcgas .Monteiro,,'fluguenolt Faria Torres, Josí\ Francisco Lopes Júnior, Josó An-/tonio da Silva, JTiraçy Nnzareth de{ Araújo, Mario Lopes. Manoel Ca-I. niarinliu, Manoel dos Santos Maia,^«Nestor Alexandrino, Washington;' de Souza Neves. Osmar Monteiro'(«de Barros, Rainiro José da Fonsc-',.ca. Servido Netto da Silva. TIk-o-unhiin (](. Carvalro, Theodoiniro

Olymplo Regia, Manoel Blaneo, Ru-bens Carvalho de Souza Júnior.

Sports em NictheroyO CASO SPORTIVO FLUMI*

NENSESerá julgado hoje na C. B. D.

Deve se manifestar hoje, no Pa-vilhão Matarazzo, o Conselho deJulgamentos da Confederarão Bra*sileira de Desportos, sobre o pedi-do de filiação da AFEA, aggrcmiu-ção dissidente no vizinho Es-tado.

E' com interesse aguardado o"vercdictiim" dos conselheiros dadirigente máxima do paiz, cujodesfecho soluccionará o dissídio hamuito accentnado nos sports flurai-nenses, siyn que as pnrtes em lki-gio, accordassem medidas capazesde tomul-o cm centro unido e co*heso no desenvolvimento dossports terrestres.

No inquérito procedido por umacommissâo de tecluicos, no:neu-da pelo poder máximo, logrou a F.F. D., parecer favoruvel.

O relator do caso Sr. Aloysiode Siqueira discordando da com-missão de inqinerito, opinou peloreconhecimento da AFEA, cujo re-luto é longo e bem fundamentado.

Ao que sabemos, um dos conse-iheíros, pedirá vista na reunião dehoje dos pareceres c tauibem fa-Ia-se na posssivel ftiltu de "quo-rum".

O FESTIVAL SPORTIVO DOURUGUAY A. C, DOMINGOSerá effectuado domingo o fes-

tival sportivo do Urttguay A. C,no quul tomarão parte os clubsFonseca e Ararigboia, disputandoa prova dc honra o promotor dafesta e o Syrio Libancz, da A.MEA.O festival do club de João Marti*nho í em homenagem ii coloniu sy-rio-libaneza.ASSOCIAÇÃO NICTHEROYEN-

SE DE DESPORTOSTERRESTRES

Inscripçõos para o campeonatoEncerram-se amanhã as inseri-

liijões para o campeonato da A. N.D. T.

Sobre a futura têmpora officialos clubs filiados, ainda nada deli-beraruni até hontem.

NICTHEROYENSE F. C.Vae ser melhorada a sua praça

de sportsA praça de sports do valoroso

Nietlieroyensc F. C, vue passarpor grandes reformas este anuo.Neste sentido u direetoria do ulvi-negro nomeou, uma commissâocomposta dos Srs. Justino Guerra,Menenosino Cardoso, Luiz Petro-ne c João Baptista das Neves,,para orçarem as despezas necessii-rias, afim de iniciarem as obras.UMA RENUNCIA NO NICTHE-

ROYENSESabemos que solicitará demis^ã >

do cargo de secretario geral doNictheroyense F. C, o sportmanDjalma de Aquino. Prende-se aresohiç/ão do veterano alvi-nogro,uma desiabclligencia havida iciu umd!rect«r.ANNIVERSARIO DC :.... SPOR-

TMANFez annos hontem o estimado

sportinan Godofredo do Oliveira,2° thesoureiro do Nictheroyense F.C, recebendo o «aniversariante in-numeras felicitações.ALLIANÇA S. NICTHEROYENSE

Inscripções para o campeonatoEstão abertas na secretaria da

A. S. N. as inscripções dé ama-dores para a temporada dc 1927.

Reunião da direetoriaReune-sc hoje ás 20 1|2 a di-

rectoria da A. S. N.A AFEA E' RECONHECIDA

PELA C. B. D.Hontem, teve 0 seu epílogo o

ca.so do Justado do Rio, com o re-conhecimento da AFEA na Coufe-deração Brasileira dc Desportos.

Eram partes litigantes a Fe-deração Fluminense de Desportos,a Associação Fluminense de Es-portes Athleticos, as quaes hamuito disputavam a supremaciados sports.

Reunido o Conselho dc Jul-gamentos, resolveu unauime favo-ravcl a dissidente, reconhecendo-acomo poteucia efficiente.

TURF^IrM ASSUMPTO QUE INTERES*

SA AO PUBLICOVoltando a ferir a questão dos

botequins uo hippodromo do Ita-marat.v, cujo arrendamento estádependendo de nova concurncBçiu,só visamos defender a causa dopublico, por ser este o maior in-teressado no caso vertente.

Já vhios bem claramente que daemulação suscitada entre as qua-tro companhias exploradoras docommercio de cerveja e outras'be-bidus, mais ou menos nocivas, ocontrate lhes convém sob todos ospontos dc vista e a prova maisconcludente é que não se limitaramsomente ás exigências do edital,offcrecendo outras vantagens deque a própria direetoria não co-gitou.

A deducção lógica a tirar-se dnmagnanimidade desses cavalheirosé que o rebanho de carneiros aser tosqueado compensa fartnmen-te os compromissos assumidos pa-ra a execução do serviço.

Desse desprendimento se infer.ctambém que o principal escopo decada um dos candidatos ê dar con-sumo ao produeto de sua fabrica-ção. muito embora <i direetoria daBociedada estabeleça como princi-pio obrigatório o fornecimeuto deiodas sa marcas de cerveja nacio-nal.

Agora passemos ao ponto capi-tal que nos leva a insistir nestecaso, sem que tenhamos a meuorligação com as partes c-ontratan-tes.

Ninguém deixará de reconhecerque o serviço dos botequins numprado dc corridas é coisa impre-Bcindivel para o publico que o fre-qüenta.

Assim sendo, decorre «dnhi umanatural obriga«-ão da direetoria dasociedade d.c tomar todas as pro-videncais no sentido de uttender ásnecessidades publicas, cercando domáximo conforto os elementos po-jj.......

I a» MALEITAS, SEZÕES. ^ 'i 11 \ FEBRES INTERMITTENTES. ' ( 1| , FEBRES DE TREMEDEIRA, 11 CACHEXIAS PALUSTRES. !i1 .. CURA EM 3A6 OlAS. PELAS , '-.

f

IPIEMÂS ESPIRITO SAHT01ffl NAS PHARMACIAS £ DPOGADIAS II

pulares que geram as fontes de re-coita arrecadadas em suas re-uniões. "

Deviam, portanto, as sociedadesfazer oa maiores esforços para quenos seus prados de corridas «en*contrasse o publico, tudo quantose relaciona com esse ramo dc ne-goçio fornecido por tabelliis razoa-veis e não excessivamente altas.

Como, porém, chegar-se a esseresultado se os botequins consti-tueiii objecto de exploração daspróprias sociedades bippicas quecobram alugueres fantásticos pelolocal occupndo?

Se os arrendatários estão obri-gados a pagar em cada reunião umconto dc réis, quanta droga terádc ingerir o publico para cobrir es-sa e outras despesas forçadas como pessoal, transporte; etc. etc..!!

Desta maneira não é possível anão 9er acreditando em milagres,melhorar as condições do serviço equanto mais elevada fOr n eontri-buição destinada a assegurar odireito do locatário, mais notóriasdeficiências se farão-sentir.

Sempre pugnamos pela necessi-dade do reniodelanmilo dos ser-viços dos botequins, mas não hude ser por esse caminho que che-garemos ao objectivo collimudo.

Os bons governos costumam dis-pensar certas exigências legues(quando so trata do utilidade pu-blica; assim procedam, as socieda-des hippicas, uma vez qiie todos osproveitos não cabem num só sacco.

P1NG-PONGGUANABARA F. C.

A direetoria do Guanabara a vi-sa spor nosso intermédio que o tor-uuio iiiitinm dc ping-pong r.eulizar-se-á no próximo dia 15 do correu-te. devendo os Srs. associados in-scriptos effectuiirem o pagamentodas suas inscripções até o dia 12.

YACHTINGAUDAX CLUB

Resoluções tomadas em sessãode direetoria, foi approvado:

a) fcllctár o Sr. Arnaldo Gúinlepela iniciativa do Fluminense: Ya-clit-Club;

b) agradecer á direetoria do A,e-reo Club ás disüucçoes u.»,„'..,..-«Ias pela festa de 0 «e bem assimo excellentc conjunto do Sul-Amc-rica Jazz-band;

(f) escolher para director tochni-co o Sr. Raul Palmeira Kippcr;

d) escolher o dia 21 dc abril pa-ra a festa do club;

e) concorrer aos concursosaquáticos do Club de Regatas Fi-raqiiê, eom os Srs.: Waldemar Mu-to, Pliuio Muto, José Piçker, JoséAntônio Costa, João Sarmento,Antônio Souza Braga e ArthuríVixoto;

f) escolher vários briudes parai festa do dia 21 dc abril;

g) aceitar quatro propostas desócios;

h) chamar a attenção dos sóciosem atrazo.

LIGA NÁUTICAReunem-se, cm 11 do corrente, os

representantes dos clubs filiados uLiga Náutica.

GONTRAN CLUBOs Srs. Felix A. Santos, Frnn-

cisco Lento, Joaquim Gomes eElyseu Francisco da Silva, con-correram nos torneios do C. do lie-gatas 1'iraquê, represetando oGontran Club.

AUDAX CLUBRelação dos sócios que vão roce-

ber em 21 do próximo mez, me-dalhas: Mario Muto (tres medalhasde bronze); Pedro Garcia, Curmin-da c Munalva Guttcinberg (bron-ze), Manalva Guttemberg (pruta)e José Pickler (bronze).

Em 1G do corrente, enccrram-seás inscripções para os torneiosaquáticos do Club de Regatas Fi-raquè.

REMOA PRÓXIMA TEMPORADA

NÁUTICA OFFICIALO novo Código de Regatas da

Federação do Remo approvoif asdatas para a rcalisação dns rega-tas officiaes, do anuo comente, naordem seguinte:

Em 19 de junho, regata promo-vida pelo CR. Boqueirão do Pus-seio, disputa das provas clássicas:"Conselho Municipal,, — Emdouble-sliiff, sem patrão, na dis-tancia de 2.001) metros, pela classede remadores seniors; e "Paulo deFrontin", cm yoles-franches a qua-tro remos, nu distancia de 1.000metros, pela classe do remadoresnovíssimos.

Em 1-1 de agosto, regata promo-vida pela Federação, disputa doCampeonato do Remo do Rio deJaneiro, pelo systema do pontos,eompreliendendo as seguintes pro-vas, corridas na distancia de 2f000metros:

a) yoles-franches a oito remado-res da classe de novíssimos;

b) yoles-gigs a quatro remado-res da classe de jmiiors;

c) olit-riggers a quatro remado-res da classe de seniors;

d) skiffs a um rAudor de. qual-quer classe.

Em 16 de outubro, regata pro-movida pelo C. It. do Flamengo,disputa das provas clássicas:"Coiumaudiinte Midosi,,, em out-riggers a quu tro remadores daclasse de seniors, na distancia de2.000 metros; "Júlio Furtado,,, emdoubk-scull, sem patrão, na dis-tancia de 2.000 metros, pela classede remadores juniors, e "PereiraPassos", em canóes a um remador;da classe de juniors, na distauciude 1.000 HMtros.

A. MagalhãesCirurgião-Dentiata

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A condemnação dos au-tores do crime de

"Cabuçú"O Juiz da 2* Vara Criminal,

por sentença, de hontom, con-demnou: Alberto Cândido, Joãoüaptista de Oliveira, ii, 8 annosdo prisão, cada uni, Manoel VI-ctor, JnwC Sampaio a Cl|2 annosdo prisão e Etnygdio Antônio daRocha ii 9 menos de prisão eabsolveu Francisco Pereira Ber-nardinò; autores do bárbaro es-pnnciimento do empregado no commércio; Antônio Gomes da Sil-va na noite de S pára 9 doagosto do anno passado, no lugardenominado "Oabuçu"' sendo osautores dosso crime funccionarlosda Policia.

PARA TIN&iR EM CASA'.j*\ ,*¦¦¦•¦ - -.*\ \**\i ¦*.'¦ ..: '«,;.'.' -.'.'ii- - t.. t-

TINTOLAtravessou o peito com

um tiroE morreu no Hospital de

Prompto SoccorroFoi no ultimo sabbado. No in-

terior do Palácio Theatro, ondeera empregado, o joven João dnCosta Borges, de 21 annos, sol-teiro, morador á rua SenadorPompeu, 115, buscando a morte,desfechou um tiro dc revolvernn peito do lado esquerdo.

Chamada a Assistência; umuambulância compareceu no localremovendo o desvairado para oPosto Central de Assistência.Depois de receber, ali, os primei-ros curativos, João foi removidopara o Hospital de Prompto Soe-corro, onde veio a falleeer hon-tem,

O cadáver , foi removido parao Necrotério do Instituto MedicoLegal, paru. o necessário examede necropsla.

HOJE810 GRANI N SUL

Bilhete inteiro60$000

Décimo 6$000 iCom dezena até ao 4o

prêmio

•se mile

Vae ser readmittidonos Correios

Despachando um requerimentocm quo João Cancio da Silva, ex-iimanuense de. Direetoria Oeraldos Correios pediu reconsidera-Cão do despacho anterior e re-integração, o Sr. Dr. VictorIConder, ministro da Viação, de-clarou o seguinte:"Indeferido quanto ii, reinte-gração nós termos solicitados.Mantenho o despacho do meuantecessor, para o fim de ser re-admlUIdo; oppoirtunamente, semprejuízos dos direitos do tercei-ros."

fm um minuto desapparete a dor. ScienfifUos impermeável e curativos.WS SAMTARM l PHÂQH1CUS

mdo BZScholÊ

Zino applicado -Dar terminada.—BB

Pequenas noticiasda Viação

O Sr. Dr. Victor Konder, mi-nistro da Via<;ão, autórisoil o di-rector da Central do Brasil aconvocar concorrência adminis-trativa. para acqulsiçãb de ma-teriaes diversos, necessários á5a Divisão da referida Cerro-via.A' vista das informaçõesprestadas pela Inspectorla dasEstradas, o Sr. ministro da Via-ção deixou de .'ittender o pedidofeito por Affonso de OliveiraSantos, proprietário da "OrandoEmpresa Americanopolis", nosentido «le ser augmentado o nu-mero de trens de subúrbios, alea estação do Estrella, pertencen-to a Leopoldina Rallway.Por aviso' de hontem, oSr. ministro da Viação nutori-sou o director da Contrai doBrasil a adquirir, por concorreu-cia administrativa, 35 double-schácklcs, para serem utlllsadosnos serviços de "Traiu Dispat-ching".

O Sr. ministro da Viação de-clarou aos moradores dn ilha doGovernador qua, opportunamen-te. serão uttendidos no pedidoquo fizeram de installação de 2bicas publicas nu referida ilha.

Senhoras e Senhoritás S* a^Struaes, irregularidades, tomem Cápsulas Severkraut —Apiol — Sabitia — Arruda — Dup Drogaria Wernecl<— Rua dos 6 uri ves, 5 — Tubo 7*000.

ton-sulr-e o medico de casaafim^de veriFicar se o seu"tiene"'tem syphilis here-diharia. E' preciso que oorganismo da creança.dia a dia.se robusfeça.

PARSOtié, evidentemenl-e, o medicamentoIpreFerído pelos médicos e pelos'•pães, pela sua commodidade deiadminislraça"b e pelo lado eco*i nonnico que elle represen|-a/i pois cada tubo de breparsol con-irem 30 comprimidos,, que valem •I por cinco ou seis injecçôes dos.ímelhoresanH-syphiliUcos.

¦*.*»...*,•* • • iM<4"I«i<««M«

= ¦**¥*&& mWÊmm

S5E£§"Viva a Paz!" através

a opinião da Com-panhia Margarida MaxHontem, ás' 14 horas no

Carlos Gomes. Todos trabalha-vam. Só se ouviam os gritos ex-oníricos do maestro Rada, e o ba-rulho do martcljo do Novellno.

A um canto, o Annibal ria so-zinho lembrando-se das coisas en-graçadus que vae dizer em "Vivaa Paz", Marzullo, afobado, orde-nava que se passasse mais umavez um numero do platéa comMargarida.

Pedro Dias apurava fi, marca*ção de certa cortina. As custu-reiras n'um vae-vem ininterru-pto da caixa para o telephone,cumpriam as ultimas ordens deMargarida.

Coilomb descrevia, com sim-Dlicidado, 'o

que é sua cortina;Cardoso, Pujòl e outros deslum-brados com o trabalho artísticoque o vencedor dp carnaval des-te anno vae apresentar.

No melo desto ambiente, pene-tramos na caixa c resolvemos fa-zer a "enquotte"

que so segue en-tro o sprincipaes intorpretes do"Viva a Paz", que sóbo amanhã.

Já silo conhecidas as opiniõesde Margarida Max e Marzullo;ahi vão as outras:

Nelly Flor — Vou fazer "a me-nina que dá sorte", por isso nãopodo fracassar a revista em quovou estrear neste íhèatro. Estácerto...

Cândida Rosa — Que perguntamenino, — vou fazer um fado.

E' lindo. Realmente, se o sue-cesso da peça de Affonso e Pu-joi depender da Candinha, 6 umfacto, Ella é, no Brasil, a rainhado fado.

Rosalia Pombo — Gosto muitodo slcetch "Agencia matrimonial"em que tomo parto. As cortinas"Alegria" e "Chôpas" vão agra-dar immensamente.

Annibal _ Eu sou o "Maniço-ba" de "Viva a Paz! " O meu per-sonagem devo agradar, estou fa-zendo o possível para isso. Façotambém um rábula, além de en-trar em dois sketches.

Mesqultinha — O principal in-terprete do quadro "Agencia ma-trimonlal" vae ser o impagável"Chanchada". Estou satisfeito,viva a paz, disse-nos elle.

Vicente Marchelli —Miais umavez sou o actor de mais azar dacompanhia — vou fazer o Ber-nardes...

Paoli — Os njeus números decanto com Theo Dprat são en-cantadores, principalmente oductto "Refleotores".

Tjulza dei Vallc — Estou satls-feita, porque parece que vou terainda opportunidade do pôr umapenna no chapêo. Sou a "Potô-ca" o a "Rosinha".

Jim e Pepa Ruiz tino quizeramfalar. Demos-lhcs razão. A com-peragem do unia revista, ou fa-zern dos artistas coin-jVérés éter-nos, exemplo: Julia de Abreo

Edmundo Maia, ou elles sãodespedidos da companhia a bemdo bom nomo artístico da mesma

exemplo. Drumond Filho etiUcilia Jercolis.

Bylvia Amorim — E' a revistaem que mais tenho trabalhado,disse-nos a irmã de Ottilia Amo-ílm.

— Loonor Pinto — A revista 6um encanto e tem marcaçSes bo-nitas. Queria que fossem maif,difficeis.., Eu queria era bailar.Gostos de bonecas.

Anton.ieta Norat — "A meninado flautim" vae ser um caso só-rio. •

Keity Gczzi — A minha opi-nião é a dn Britto,

Nocmia Santos — Eu gostotanto da revista do commandan-te...

Para terminar, ahi vae o quoacha o Pinho — Sô tenho pena daInab não entrar nu revista... ""

Eis o que pensam do "Viva aPaz!" os seus interpretes."NOE' E OS OUTROS" VERSUS"SO'... RISOS

Sobre a entrevista que o bri-lliantc, Sr. Álvaro Moreyru, con-cedeu a «lguns jornaes relativa-mente u representação dc númerosde sua revista "Noé e os outros".cm S. Paulo, como fazendo parteda ultima revista de Luiz de Bar-ros, intitulada "Sô... risos", emscena no Boa Vista, recebemosdeste ultimo o telegramma abaixo,explicando o cnso:

"S. Paulo. !) — Peço amigo tor-nar publico o meu protesto contraa entrevista de Álvaro Moreyra.Segue carta demonstrando quenunca intitulei. "Só... risos" deoriginal e sim de "dois actos orga-iiisndos". Aproveitei bailados porserem originaes de Lago e Nenia-noff. Não ('- verdade não ter es-cripto a Álvaro.

Comprei sketches e cortinas,Álvaro não pôde! exigir a não rc-preseutaçio de bailes, cujo niaiur

trabalho pertence a Lago c Ne-raimoff. .Não nego pagamento aqualquer direilo de autor. Bstourevoltado. Obrigado. — Luiz deBarros."

DULCE DE ALMEIDA NORECREIO

Está de parabéns a empresa dotheatro du rua do Espirito Santo,com o contrato que acaba de fazer,d agulantc actriz Dulce de Almei-da para o seu elenco.

A ex estrella do Plienix, vae fi-nalmente occiipar na companhia doliecreio o logar que lhe compete,hu muito tempo na revista nacio-nal.

A nova estrella do Recreio de-verá estreai- na revista "Cruzei-ro" dos irmãos Quiutiliano.

A NOVA REVISTA DORECREIO .

Em os últimos dias deste mez,se "Prestes a chegar..." o per-mittir, teremos uo liecreio as pri-meiras represcntai-ões da éspiri-tuosa c apparatiisa revista "OCruzeiro", firmada pelos festeja-dos ' revistographos Irmãos Quin-tiliano. Estu peça; que está sendoeuseennda com todo capricho e cs-mero, abrirá solusâo; do continui-dade, em a noite de sua "premió-re", na seqüência interminável derevistas cuja primeira representa-ção «5 qualificada, pela "vox po-polo", de ensaio geral, pelas falhase hesitações prejudiciaes que npre-senta. Não senhor. "O Cruzeiro"irá para a scena completamentelivre desses senões, pois disso tu-zern questão fechada a empresa ea direcção artística do Recreio. Eisahi uma attitude louvável.A "TRO-LO.LO'.f VEM PARA

O LYRICOHontem foi fechado o contrato

entre a empresa Viggiani e a «Ooin-panhia Tro-lo-lô para uma tempo-rada de revistas no Theatro Ly-rico.

A estréa será na segunda quin-zena de abril com o elenco dessacompanhia reforçado. Da Tro lo-lô já fazem parte as irmãs Car-bouel que estréam cm S. Paulona revista "Fla-Flu"'.

Da Europa são esperadas muitas"girls" que appareceruo no Lyri-co.ANTÔNIO LAIO NÃO FAZ PAR*

TE DA COMPANHIA EDITHFALCÃO

Antônio Laio o sympathico actorque pertenceu até aos últimos mo-mentos á Companhia dc ComédiasBrandào-Palmerim, commuiiicou-nos nuo fazer parte da Compa-nhia Brasileira de Comédias EditJiFalcão que deverá estrear aindaesta semana uo Trianon.

O inundo elegante que frequen-tu o Trianon d'ora avante não teráo prazer de assistir, tomando par-te, no novo elenco, a figura de"gentlemnn" que é o netor A.nto-nio Laio, que se vem revelundo umartista de méritos muito promet-tendo ainda no geuero que traba-lha. E' moço e com raros predica-dos desempenha os papeis que lhesão confiados, merecedor portan-to, de todos os encomios.

ESPERANZA ÍRISSua volta au theatro e ao Brasil

Pe todas ns artistas que passa-ram pelos theatros do Brasili.i..uiui„ii deixou tantas amizades,tantas symputhias como Esperan-za Íris, a encantadora actriz me-xicaua, que sempre considerou oBrasil como sua segunda pátria. Es-pernnza Íris tem o Brasil no cora-ção como os brasileiros a témtombem.

Affastada do theatro lia maisde tres annos Esperanza Íristeve a nostalgia da sua arte eresolveu voltar novamente ao pai-co. Antes, porém de tomar essaresolução telegraphou a José Lou-reiro, o seu grande amigo, o seugrande empresário do Brasil parafazer o contrato de uma lotir-née á Terra de Santa Cruz.

Estamos certos que se não fos-se possível fazer esse contractoella não voltaria u representar.José Loureiro o operoso e aetivoempresário, querendo, por suavez dar mais uma prova de ca-rinho que tem pelo nosso paizacolheu de braços abertos a idéiade Esperanza íris e telegraphouimmodiatamente acceitando o con-trato.

F.speranzn íris embarcará porestes dias de Havana pnra a lies-panha e dali directnmente parao Brasil. Em maio a teremos noTheatro Republica com a suu ex-ccllento companhia e um reporto-rio modernissinio com montagens"ultra chies".

Juan Palmer, o sympathico Pai-mer, adquiriu na America do Nor-te os mais modernos apparelhosde electricidiule c nli também man-dou ftizcr as maravilhosas mon-tagens das peças do repertório.

A noticia da vinda de Kspe-raiizu íris novamente ao Riu dc

?l!*f!!,^fa"'íi

Viniwii IISIITodos os Directores, Gerentes, Chefes de Sceçâo c fum-eion.i-i,,.

do "LAR BRASILEIRO» estilo "INTEIRAMENTE IDENTIFICA*DOS" com os serviços dc nossos clientes, que por iff.e.n suu sen,;i*ATTENDIDOS PESSOALMENTE e com a hínlor solicitude.

Rcspiru-sc um ambiente de cordialidade e vontade dc cooperaicom os nossos associados.

PROCURAMOS CONHECER-LHES AS NECESSIDAHES INDIVIDUAES,

Temos sempre em mira o estabelecimento da confiança real, nUsomente ao que concerne á força e á solidez da nossu instituição, i,,,,,também, quanto á amisade pessoal dc todos nôs,

Quando penetraes nos escriptorio» do "I.AU BI.ASILKIIM"vos apereebeis imniediatamcnte que não sois um SIMPLES CLIENTE,mas o estimado amigo c associado a uma obra de benemeri-nciii, ,,.,,concorrerá para o progresso de Iodos cm geral c dc cada um de m iem particular.EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS EM POU*

COS MEZES 18.568:28O$O00

VALOR DAS PROPRIEDADES RECEBI*DAS EM GARANTIA 34.I74:995$G59

NUMERO DE DEPOSITANTES 3,962

"LAR BRASILEIRO"Associação dü Crcdilo Hypothccario.

RIO — RUA OUVIDOR, 80, 82 — EDIFÍCIO DA •SUL-AMERICA''S. PAULO — RUA 3 DE DEZEMBRO N. 14

A Este Brasileiro tem novoquadro do pessoal

Por acto de hontem, o Sr. Dr.Victor Konder, ministro da Via-çfto, approvou o novo quadro dopessoal o tabeliã de diárias dusEstradas do Ferro São Franciscoe ramaes e Central da Bahia, ar-rendadas ã Companhia Este Bra-silelro.

DR. MARCOS PINTOMódico e operador — Vias uri.

narias. Res.: RvGorteral Polydo-ro, 95. Tol. Sul 1033. — Cônsul*torio: Travessa S. Francisco n. 9,sala 6, l.° andar. A's terças, quin-tas e sabbados.

1 "hõjêI

í

150 CONTOS]|: |

pia Maia jidas 1

Loterias IJaneiro vae pôr era alvoroço asfamilias cariocas.

Esperanza íris é a grande amigado Brasil e como tal merece ocarinho de todos os brasileiros.

Nas suas "tournfies" feitas áEuropa, á America do Norte, aospaizes da America do Sul e Cen-trai não se esqueceu nunca doBrasil e dos brasileiros. Sempreque se apresentava uma opportu-nidade procurava elevar bem altoo nome do Brasil e dos brasi-leiros. Quando, no seu paiz, hadois annos, resolveu abandonar acarreira artística para seguirapenas a carreira de empresaria;na noite dn despedida do palco,em que os mexicanos lhe fizerama mais carinhosa manifestaçãoqué se tem feito no theatro 11 umaartista, Esperanza íris emociona-dn pela solemiiidade c carinho damanifestação, no discurso de des-pedida que fez, recordando ostriumphos alcançados nos paizesestraugeiros por on-fle andou, lem-broiro nome do Brasil como opaiz que com mais carinho a tinhaacolhido e fez-nos uma saudaçãocom grande enthusiasmo. N'essanoite mesmo foi recebido nestaCapital o telegramma dando-nosnoticia dessa carinhosa festa comexpressivas e significativas phra-ses da nossa grande amiga.

Que seja bemvinda a queridaartistas mexicana que tanta sau-dade nos deixou guando partiupela ultima vez daqui.

0 que dizem as em-presas...

"VIVA A PAZ!", AMANHÃ NOTHEATRO CARLOS

GOMESA Companhia Margarida Max

representa amanhã, pela primeiravez a revista dc Affonso de Car-valho e Victor Pujol "Viva apnz!" para a qual o maestro Se-rafim Rada escreveu paginas demusica verdadcirainente encanta-doras- e que serão interpretadaspor toda a companhia com o maiorinteresse, pois, que todos os tre-chos são lindíssimos e verdadeira-mente dignos do nome que os su-bscreve.

Não quiz a empresa M. Pintopoupar qualquer sacrifício paraque a revista "Vi«f!i a paz!" dei-xasse de ser o principal uconteci-mento theatral do anno corrente eassini fechou eontrnto com artis-tas dos melhores e que reforçarãoa companhia de evidente maueirucomo sejam Nelly Flor, Maria Lis-boa, Pedro Dias, Edmundo Maia.Antonieta Fonseca e DomingosTerras, elementos bem conhecidostodos e que representam para opublico o acerto da empresa queos contratou.

Margarida Max tem muitos pa-peis na revista. E' mais uma pro-va do exito que a revista alcança-rá pois, que a querida estrella quefoi forçada nos últimos dias a umdescunço forçado deseja quantoantes apresentar-se ao seu publicoe se o não fez ainda foi para obe-decer a ordens do seu medico.

A parte cômica será defendidapor todos os artistas da compa-nhia c a montagem será das maiscuriosas e imponentes (pie a em-presa M. Pinto tem apresentadoao publico. «

PARA TINGIR EM CASA

Mil»

A própria esposa impe-diu que elle se sui-

cidasse !De f-enio irnscivel, VitorboJoa*

quini Bomlnfrues, de 3ü annos dcidade, empregado da Central ií.iBrasil, residente ã. rua Aracy n.34, vivia a se queixar de tudo ode todos, fallando, não raro, nodesejo quo albnentava de dar fim'aos seus dias.

Hontem, achava-so Viterbo,acompanhado da esposa, na esta-ção de S. Cliristovilo. quando 4approximação do um trem ilaLeopoldina, elle, o d«<cronte tra-balhador correu, célere, indo pos- ,tar-se na linha, nu. Iritonção ilalevar avanto seu intuito slnis-tro.

Sua esposa, porem, oncorajadipelo desejo de salvar o Infelizcompanheiro; saiu em sim por-séguiçãò; conseguindo deitar amão ao paletot de Viterbo, pre-cisnmcnte na occaslão em nuselle era upunhado pela loco-motiva.

Não foi possivel â extromoruesposa evitar totalmente a des-crrnqa, mus, ainda assim, conse-Kiiiu quo a composição não esma-gasse o corpo do Viterbo, o queseria inevitável se a sua inter-venção não se desse.

Viterbo teve o pé direito es-magado, recebendo, ainda, contu-soes o escoriações gonerallsadas,

Socoorreu-o a Assistência, con-duzindo-o, cm seguida, para oHospital Evangélico, onde s«-acha em tratamento o desventu-rndo homem.

liai metaDr. Pache de Faria

1'hnr. Hpili-iiiplorn — Diariainsn»te —RUA DIAS DA CRUZ, li),

e Sete de setembro, 97 — segun*das, quartas e sextas — 5 hora*.

DU. AR.\Al,nO CAVALCANTI.Cirurgia — Moléstias do aa*

nhoras — Carioca, 81 — Tole*jhone C. 2»89 — Terças — Quin-tas e sabbados —-10 — 1}e 4 em dtanto.

DR. SÉRGIO SAB0YA0'hos, ouvidos, nariz e gars/in-

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Dr. fintírads Flllio ¦-è„pffi.G>MInleniBi e dus lenhornt — Com.—-7 Si-tem bro.176 — 2ai. 4ai. e 6ai. das 4 ás 6 da tarde.

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Page 5: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

! MANHA — ftiiíntnT-felpfl, 10 dc Março dc 1027'

M\lorre è Ouro" da Avenida das NaçõesO Sr. Sampaio Ferraz installado, principescamente, á custado governo federal - Como foram adquiridos os materiaes-í para o "Palácio de Ouro" r,

"Voltamos hoje, conforme pro-•rhetteramos, a apreciar os des-mandos da Direetoria de Metco-rologla, ria parte que diz respel-to aò famoso "Posto Metcorologi-oo", installado na Ponta do Ca-labouço, transformado, de ultimo,om residência, em luxuosa resi-•dciicla particular. Vamos, aindauma. vez. rebuscar no Diário OI-ficial os melhores u mais segurosVJados para as nossas coric.usc.es,Hílo Inventamos, não calumnia-mos — nem temos necessidade de'»\ procedimento — apenas apre-ciamos os effeltos de todos estesrlescnlaforos administrativos, todas.islãs mystificaçfle.s que se sobre-çiõem, não ha duvida, ú. própriavontade governamental, uma vez-sabido que, dc ha muito, fora es-palhnda esta nova não observada¦dn que as obras maiores de50:000$ (dez contos de réis) esta-vaftV, por mando do governo fe-floral, lermlnnnteniente suspensas,íinão prohibldas — o, entretanto,<o que se conclue quanto ao "Pos-,íi Meteorológico", da Direetoria*.-> Meteorologia, é bem e typi-¦rnnentc o contrario. Ali, a vontn->?* governamental teve o valor deim ZISRO, tão somente — e asItellquius históricas, do originalpresidio do "Calabouço" rulramJior terra. Eis, abaixo, a forml-••Javel, á Interminável relação dosmateriaes que foram adquiridos,Administrativamente, afim de que•d jA. existente "Posto Meteorolo-jgico", qu.e nasceu em 1922, fosse-transformado em residência, e ro-¦sidoncla luxuosa, principesca !

y: do Diário Official. dc 9 demaio de 1925, o seguinte: "Diro-

•ítorin de Meteorologia. Concurrcn-sla administrativa", etc, etc. EmSlma, estão as declarações offl-Jilaes, relativas aos convites que' |oram feitos fts firmas desta pra-<üt: J. Mourão & Cia. Dtda, M. P.Alonçalves & Cia. e Silva Santos•fc Cia. — o a seguir:

"Conetruoçao de duas paredes-iti o tecto, com respectivas san-.¦"as e rodapés no estylo existente,

formando o banheiro, no lado sulAn edifício.

Collocação do marcos e aliza-'.fes entre a copa e a cozinha pa-Oa receber porta do vac-vem.Construcção de um portal simplesentre it cozinha n o quarto dosempregados. Abertura de um vão-e seu guarneclmeníò entreoquar-to dos empregados e a privada•dos mesmos. Fechamento do cor-¦redor oéste-lêste com caixilhos evidro oathedial, sobre as paredesnovas, recompostas as sancas deambos os lados, sondo o revesti-mento de um só lado dividido empainéis e ornado com as moldu-ias e detalhes existentes e comos que constarem do desenhosprosentado. Serão igualmentefeitos dois painéis nu parede lon-Jltudlnal existente entre os seus•caos.TRABALHOS HYDRAULICOS

Sala de almoço — Forneclmen-'o e collocação de um lavatorio•de louça branca n. 2*12|2 com per-tences nickelados, da Cosa Ama-rací Phnentel é C, dc S0|000.

Banheiro — Fornecimento e col--locação do material ahaixo indi-«¦udo. da Cosei Amaraes Pimcnlcl.-5 Cia.:1 lavatoriodolouçahran-

ca de pedestal n. 853,de 25x18, com perten-ces nickelados 3001000

1 instnllação sa ni ta riacomposta de caixa doferro esmaltado mude-Io, com pertences, con-solos e tubo nlckeiadopura descarga, 1 l|4,latrina branca O h i l e,tampo duplo oval la-queado, com ferragense parafusos 370$000

> armário de madeira la-queada com espelhobiscautê, giratório oprateleiras de crystal. 480J000

i banco de madeira la-queada quadrilongocom cortiça 55J0OO

; espelho oval. moldura

lacqueada, de 25x18.. 90$000l porta-toalhas do crys-

tal de 24", com conso-los nickelados ., 4ã$000Renovação e collocação de um

aquecedor existente, ligando-o aoencanamento de gaz existente,que deverá1, porém, ser embutido.

Collocação apus lacqueação per-feita de um bidet, fornecido peladireetoria.

llevestimonto quadrungular emladrilho branco e collocação deumu, banheira fornecida pela di-reetoria, renovada internamentecom esmalte superior e nlckela-das as partes nietalliCas. O chãoserá pavimentado com ladrllhoscerâmicos Ijudolf, octogonaes comtacos azues e as paredes revés-

: tidas com azulejos brancos de15x15 até 1,50 de altura, com gre-

1 ga própria na extremidade supe-; rlor e rodapé osmaltado de ares-tas arredondadas no piso. Todas

i ua arestas de ângulos serão urre-t dondadas com ladrllhos de calhaesmaltados.

I Cozinha — Fornecimento e col-i locação de unia pedra mármorebranco para mesa de cozinha, me-(lindo 1,30x015x0,03, com armaçãoe pia de ferro esmaltado n. 2, comválvula, de 155$, da Casa Ama-raes Pimcntel & Cia,

Fornecimento e collocação deuma pia de ferro esmaltado nu-mero -1.112, para despejos, comgrelha de metal, de 160?, cio CasaAmaraes Pimcntel ti Cia.

Fornecimento o collocação deum fogão a gaz, esmaltado "Sa-nitaria Rio" com quatro queima-dores e abas, sendo o mesmo II-gado ao gaz de banheiro por ca-nalização embutida.

Revestimento em ladrilho bran-co das columnus até a altura dasbicas, que serão fornecidas peloconcurrente (torneiras dc 3|4",cada uma).

Banheiro e privada dos empre-gados — Fornecimento e colloca-ção do seguinte material da Ca-sa Amaraes Pimcntel tf Cia.1 installação sa ni ta ria

composta de: caixa doferro fundido com per-tences, latrina Vespa,syphão exposto, tubode chumbo de 1 l|lcom 2,00m, 1 tampocompleto 15ã$000

1 chuveiro de cobre 3|4com puxadores e cor-rente 28$OO0Fornecimento e collocação de

uma torneira de 3|4.Todo o chão será revestido de

ladrllhos hydraulicos brancos eas paredes revestidas de azulejosbrancos de 15x15 até 1,50 de ai-tura, com grega própria na oxtre-in idade superior e rodapé. Nocanto sudoeste do compartimentoseríl construído um resalto cir-ciliar em ladrilho abaulado de 80centímetros de raio o 18 centime-tros de altura, para conter aságuas do chuveiro. Na altura de1,80 correra igualmente, com raiode 70 centímetros, um tubo deferro de 3|4", munido de cortinade lona impermeável de corredlça.

A água cara todas as peças ei-tadas será conduzida da caixaexistente, com duas saldas em ca-no de chumbo de 3|4, pelo forro,servindo ambos íi mais conveni-ente distribuição por meio do des-cidas embutidas em cano de chum-bo de l|2 poilegada.

Fornecimento da City Improve-ments do seguinte material:

Sm.OO — Cano de chumbo der %":

4m,00 — Cano do chumbode 2";

•lm.30 — Cano do chumbo de1 1|4".

Reconstituição de todas as pa-redes o pavimentos que soffreremcom os trabalhos de supprlmentode água e gaz e com as obras daCity.

Pintura a tempera batida e es-cova. (cõr lisa), em todas as pa-redes novas e sancas e rodapés,das presentes especificações,

Todo o trabalho de madeira dosguarneeimentos cm vidro cathe-

dral das duas paredes do corredoroéste-léste, será lustrado com vor-nlz de pincel na côr das portasexistentes.

Todo o trabalho e forneclmen-to das presentes especificaçõesnão deverão exceder ao total de7:006$ (sete contos de réis).

Em envolucro separado deverãoos interessados apresentar recibosdo pagamentos de Impostos fe-deraes e munlclpaes a quo esti-verem sujeitos, provas da exis-tencia legal c attestndos do re-partições publicas dos trabalhosque, porventura, para ellas te-nham executado.

Na secretaria desta direetoriaserão fornecidos Áquelles que de-sojarem, mais esclarecimentos arespeito.

Rio de Janeiro, 8 de maio de1925 — Sampaio ferros, director."

Menos de 7:000$ (sete contos deréis) empregados em materiaes !Proslgnmos.

Todos sabem o quo seja ou oque é' uma concorrência publica—a própria palavra está exprl-mlndo.

As concorrências, é bem verda-de, podem ser publicas ou admi-nistrativas — mas, de boa fé,absolutamente, ninguém serã ca-paz do acreditar na sinceridadeda publicação de um edital, editaldo concorrência, em que, de ante-mão, o concorrido," (que no casoé a Direetoria de Meteorologia),determina».taxativamente: DA CA-SA AMARAES PIMENTEL & C„da casa A ou da firma B, e aln-da declina o preço de cada ob-jecto ! De A ou de B, o facto é,porém, que, de tal norma logo seconclue que os materiaes a adqui-rir, DE FACTO JA' SE ACHAMNA CASA DE QUEM OS PRE-TENDIA, ADQUIRIDOS, POR-TANTO, INDEPENDENTEMEN-TE DE CONCORRÊNCIA — e foio que aconteceu e ô o que acon-tece, diariamente, na Direetoriade Meteorologia!

Mas essas coisas contadas às-sim, pouco ou nada podem im-pressionar, sobretudo ao publico,que desconhece as minudenciasdesses desuses que, contados pelomoúclo, horrorizariam — e nosescusamos de pormcnorizal-os, pa-ra não parecer que somos dema-siadamente severos ou apaixona-dos — apenas, nos. anima a cora-gem sincera, e patriótica, de ex-pol-os, e dc expol-os sem ataviosoutros que não os da verdade, núae crua, ou na sua melhor ex-pressão.

Já tivemos opportunidade dedizer que o que se fez na Pontado Calabouço não foi um Obser-vatorio — do Posto Metcorologi-co — porque este já existia desde1922, e stm uma transformação doedifício, uma adaptação segundoo Sr. Sampaio Ferraz, uma ada-ptação em proveito próprio, ada-ptação luxuosa, para o que o go-verno federal não obstante as or-dens que expedira, gastou nadamenos de 80:000$ (oitenta contoscte réis), approximadamente ! !

Mas, ainda não 6 tudo...E' do Diário Official, de 23 de

maio de 1925:"Fornecimento o collocação dequrttro divans embutidos, em trescompartimentos da residência, mu-nulos de enxergões da melhor qua-lidade. As tres paredes que rece-bem caeja dlvan deverão ser re-vestidas até um metro e setentacom lambris e prateleira, tudo deaccordo com o desenho fornecidoe com as dimensões no mesmoespecificadas.

Cada divan terá dois gavetõescom fechaduras de boa qualidadee pegadores de metal. Em umdormitório p trabalho será em ce-dro mineiro, e no outro, em pe-roba clara, toda a madeira muitosecca o escolhida, sendo cuidado-samente apparelhada e enverni-zada. • *

E esses cZiuans, a nossa repor-tagem sabe, SAO CAMAS MO-DERNISSIMAS, systema guarda-roupa ou estylo americano...

Continuemos:"Fornecimento e collocação na

cozinha de: «»i armário buffetforrado em lambris, embutido cn-tre parede e columna existentes;um armário do parede com portasde correr; um banco corrido comcaixa o tampo movei acompa-nhando o armário acima om doispannos de parede; tudo de accoi1-do com os desenhos fornecidos,em cedro, lucqucado na côr rança.

Fornecimento e collpcaçiio dedois metros de banco bahú ccwnoo da cozinha, para a sala de ai-moço, fixo á parede principal. Es-te banco será lustrado no assentoe envernlzado nas demais partes.

Fornecimentos o collocação dcdois consolos cm. peroba clara lus-trada, para receber duas veilleu-ses, no dormitório nordeste, deaccordo com o desenho iiprcsen-tado.

Fornecimento do taboa e ca-bides, e de um pequeno banco ba-hú, fixos, de peroba, lacqueada,na côr branca, no banheiro dosempregados, do accordo com odesenho fornecido acima.

Fornecimento e collocação deuma grande porta e sldeboardscom tampos de mármore, espe-lhos, o vidro cathedraJ.em duas efl-res, em cedro lustrado e com fer-ragens da melhor qualidade, en-tre a bibllotheca e sala de jantar.Esta peça levará sobre os sicie-bourdx jardlnelras embutidas cmcaixas moveis de zinco. Todo otrabalho será executado de accor-do com o desenho apresentado.

Fornecimento e collocação nastres puredes existentes da biblio-theca, de um passodlço de noven-ta centímetros de largura, na ai-tura do portal existente, com bar-rotes transversaes c soalho appa-rente apoiado sobre quatro co-lumnas lateraes de 10x10 o fre-chaes de 3x6 pollegadas em todoo contorno. Este pussadiço seráguarnecido de corrimão e balaus-trada em toda a sua extensão, e.provido de uma escada de acces-so, só de pizos, com respectivascolumnas, corrimão e baluustrada,Toda a madeira do passadiço eescada, com os seus respectivosaccesaorios, será de peroba esco-lhicla, perfeitamente apparelhadae envernlzada. Os trabalhos serãofeitos consoante os desenhos apre-sentados."

Ante estes dados irrecusáveis,insophismaveis, visto que são of-ficiaes, não poderão, os interessa-dos negar que, o que ali fizera odirector do Serviço Meteorológico,outra coisa não tora sinão re-construir o edifício antigo, trans-formando-o em luxuoso palacete,para sua residência !

Agora, para finalizar, recorra-mos ao Diária Official de 16 doabril, também do anno atrazado,do qual consta:"Demolir as balaustradas, cor-rlmões, pilastras e vasos lateraesá entrada (escada principal),sen-do conservados os espaços de 1,60do cada lado que ficarão repre-sentando sacadas, e onde serãomantidos a balaustrada e corri-mãos. Na mesma posição ondeexiste a balaustrada acima refo-rida, e no mesmo alinhamento até,ás primeiras columnas existentes,será construída uma parede dealvenaria de tijolo até ao tecto efeitas sancas pelas duas faces pa-ra ligar e uniformizar os tectosexistentes. A seguir fts primeirascolumnas e até ás segundas, nomesmo alinhamento, serão fecha-dos estes espaços com a mesmaparede no eixo dos arcos existen-tes. No topo da escada, distancia-do do mesmo 1,40, será fechado ovão com parede até ao tecto onos lados do mesmo espaço, igual-mente fechados até ao tecto, dei-xando em cada um dos mesmosaberturas para portas de commu-nicação, sendo estas aberturasapenas guarnecidas. Nestas pare-des serão igualmente ligados ostectos com sanca como nas pare-des acima referidas.

Nas aberturas do 1,60 em cadalado e onde fica a balaustrada re-presentando sacadas, o nas aber-turas das paredes lateraes destl-nada a futuras portas de commu-

nicação serão apenas guarneci-dus estas aberturas em numerode seis, sendo duas de 1,60 e oua-tro de 0,70 de largura.

Junto á porta principal quecommunlca com os futuros apo-sentes do Sr. director com a salade trabalho de meteorologia serãofechados os dois vãos lateraes en-tro as columnoS existentes dei-xando duas aberturas guarnecidaspara as futuras portas de 0,70acima referidas, completando as-sim as seis aberturas. ,

Nas duas aberturus grandes la-teraes e na parede que fecha utopo da escada o da passagem docomniunicução serão feitas sobre-portas de gesso Iguties á da portoprincipal, sendo corridas hombrel-ras igualmente do gesso.

Nestas duas portas o no painelem frente íi escada, no nivel dospratos dos capiteis existentes, se-|rá corrida uma moldura igual ádos mesmos pratos, horizontal-mente, pelas duas faces das no-vas paredes.

Rio de Janeiro, 18 de março de1925.—Sampaio Ferraz, director."

E ainda não é tudo ! No pro-ximo numero ou na próxima vez,continuaremos a examinar estesubsurdos. Relembramos aqui umucírcumstaneia interessante sobre-modo, que foi posta em praticapara embuhir a vigilância e a boafé do Tribunal de Contas. Todasestas acquisições e todas estasobras, á moda Revista do Supre-mo, giraram em torno do officion. 1.006, de 12 de março de 1925,da Direetoria Gerul do Conti.bili-dade e, se o director da Dlrecto-ria de Meteorologia primasse pelasinceridade teria aberto uma con-correndo, para tudo que fosse pi.e-ciso, do uma sô vez — mas talnão o fez. Para illudir a vigiam-cia daquelle apparelho fiscaliza-dor, sub-diyldiu aquella autoriza-ção, autorização capeiosa, em dl-versas concorrências, todas emparcelais menores de 10:000$00ü(dez contos do réis) — todavia,'a habilidade posta em pratica deuem coisa nenhuma, porquanto oTribunol logo percebeu que esta-va sendo enganado ! E eis comotom vivido a famosa Direetoriade Meteorologia — num regimende mystificações e audacias detodos os féítios ! E' slmplesmen-to edificante, estupendamente elo-quente ! AJi está, pois, na Ave-nida das Nações, installado comoum nabat\i, espécie de príncipedc Kapurtala... o director doServiço Meteorológico, com todoo seu enorme séquito, não obstan-te, é verdade, e verdade triste-mente dolorosa, todos os seus des-mandos, todo este formidável es-caadalo, todas estas tremendas ir-regularldades de que esta folha an-te documentação irrecusável temdado noticias, noticias até hojenão contestadas, nem pelo dire-ctor, e jamais, mesmo por quaes-quer funecionarios da Direetoriacie Meteorologia — o não podiaser de outra maneira.

A verdade não pôde soffrer con-testações, quando na plenitude doseu poder, no apogeu da sua força.

Atô aqui, nem uma só palavrade defesa — e isto ô slmplesmen-te eloqüente e symptomatico. Ape-nas, o que recebemos por aqui, daDireetoria de Meteorologia, foramempenhos, pedidos, por intermé-dio de pessoas amigas — mas,para que cessasse a moralizadoracampanha movida por este matu-tino.

A MANHA é um jornal inde-pendente, independente e populare, com essas qualidades não po-dia, ante a evidencia dos factos,deixar de collocar-se ao lado dosque são opprimidos e espoliados;é também um jornal de opinjão,patriótico e, assim, provados to-dos estes desmandos, todos estesoscandalos, ser-lhe-ia hrteiramen-te impossível olvidar os interessesda Nação em proveito de um qual-quer director de serviço, cheio devaidades e do caprichos, como oda Direetoria de Meteorologia sejaelle o effectivo, Sr. Sampaio Fer-raz, ou o interino, Sr. FranciscoSouza que, no fundo, são uma eúnica coisa, em assumptos de na-tureza administrativa, ou mesmotechnica, com uma differença: —aquelle, é, incontestavelmente in-telligente, arguto e por isso mes-mo mais perigoso —- este, falhodaquella primeira qualidade, semcapacidade administrativa, semcapacidade technica e, por cima,manhoso — ambos, portanto, pre-judiciaes ao serviço publico.

E' tempo de ser tomada umamedida qualquer capaz de fazer

Ás guitarras eo Estadodò Rio

Um Angra dos Reis as eleiçõesforam feitas "á In diable"!...

Nos «Ustrictos distantes da cl-dade o- situacionistas montaramsuas "guitarras" eleitonies, fa-zendo-as funecionar com 24 e 48horas tle antecíiinção do dia mar-cado para, O préllo ei viço.

Na cidade houve uma secçãocuja mesa foi apreasudamentoinstalluda,' sem que tivesse emseu podef os livros de actus, che-gando á pasmosa porfeição donomeai- um secretario "ad hoc"!

Assim installada a mesa, foi otabelliao obrigado a entregar-lhoos livros destinados fts aetas, queforam lavradas clandestinamentee que, com a apuração fantástica,não puderam ser transcriptas nolivro competente, conformo aexigência legal.

Mas como são nullos os netospraticados, por quem não tem acompetência que lhe dá a lei, aesperteza redundou om fracasso.

<t

0 desarmamento navalLONDRES, !) (C. P.)

S— Está

sendo esperada aqui uma pro-posta dos Estados Unidos para arealização duma conferência cn-tre as , trus. potências na vãos,Japão, Estados Unidos c Ingla-terra. Aceredita-.se que essa sug-gestão está biiseada no temor deque seja impossível persuadir uFrança e a Itália de tomaremparte, conforme foi orlglnalmen-te proposto, em uma conferên-cia entre as cinco potências. Asautoridades aecentuam que u_ac-oeltaçílo desse convite deve sercompreliendida como um accor-do Inicial para discutir as pos-slbllidades da conferência, semenvolver obrigações de qualquerordem.

Se a França e a Halia final-mente recusarem tomar parte naconferência, a Inglaterra seráforçada a se proteger contraqualquer possibilidade de blo-queio dos navios de guerra ini-nilgos na passagem do Mediter-runeo, onde ella tem grandes in-teresses.

A policia capturou o la-rapio e apprehendeu

o furtoTripulante de um hinte de sua

propriedade, o Sr. Bores Hart,residente á rua Ayres Saldanhan. 16, atracou-o, ha dias, juntoao Pavilhão de Regatas, á praiade Botafogo, enquanto foi 6.terra.

Quando voltou, porém, deu porfalta o sportmun, dos seguintesobjectos: uma victrola e discos,uma machina pbotographlcn, umcapote de lã, uma capa Imper-meavel, varias lanternas, um bi-noculo, etc., tudo avaliado emdois contos de réis.

O lesado apresentou queixa ápolicia do 7" districto, ficandoencarregado das diligencias arespeito, o investigador Doria,que, agora, depois de prendero larapio, que foi Friedorik Hei-bit, allemão, solteiro, de 32 an-no_. de Idade, apprehendeu o fur-to na casa da rua Toldas Barre-to n. 46, onde os objectos emquestão havinm Sido vendidos pe-Ia quantia de 185$000;

Tanto o larapio como o "In-trujão" estão sendo processados.

O TEMPOHOLETIM DA DHIECTORIA DE

METEOROLOGIADistricto Federal e Nictheroy

— Tempo — bom, com nebulosí-dade variável.

Temperatura — Elevada de dia.Ventos — normaes.Estado do Rio — Tempo —

bom, com nebulosidade variável.Temperatura — Elevada de dia.Estado do Sul — Tempo —

perturbador, sujeito a chuvas,passando a bom com nebulosí-dade, salvo no Rio Grande, ondecontinuará perturbado, com chu-vas.

Temperatura — estável.Ventos — de norte a lésto, com

rajadas no Rio Grande.

entrar nos eixos este famoso, ul-tra-famoso departamento do Mi-nisterío da Agricultura — entre-tanto, até aqui, os ouvidos do se-nhor ministro da Agricultura setêm conservado surdos — não po-demos comprehender um tal ca-pricho, quando é certo que os es-ciindálos da Direetoria de Meteo-rologia já ultrapassaram os hum-braes do Palácio dos Estados ese acham no domínio p___blico.

•________________ r'i'_v '

*»tm»s»ttW*ss»attest»tmt*sta»sm >

¦¦m!iM

Mini neiorondo g situação ile M&i» -

0 general Cbauú-Tso-Lin ordenou aos Éeíes do exercitoNoríe que laçam passar pelas armas os passageiros vapor sovieiisla "Lenine"

SHANGAI, 9 (Havas) — A si-tuação (lesta cidade continua polo-rando dia a dia, O ambiente de an-tipathla para os estrangeiros écada vez mais cerrado o c du os-perar que até o fim da semana sodesenrole algum grave aconteci-monto.

Já na cidade de Wu-Hu n popu-lacho excitado pilhou os edifíciosdas alfândegas praticando toda asorte de depredações e ameaçandoos ostrangeiros do morte. As mu-lheres o as croanças foram obri-gadas a abandonar a cidade, vindose refugiar aqui.

PEKIN, 9 (Havas) — O gene-ral Chang-Tso-Lin expodiu ins-trucções aos chefes do exercita doNorte para quo façam passar po-Ias armas os passageiras üo vaporsoviotista "Lenln" a cujo bordoforam apprehendldos numerosospamphlotos de propaganda uolclio-vista.

Entre os passageiros havia tam-bem vários agontes do Moscouquo se dirigiam aos oampos doconcontração das forças de Can-tão.

Num dos porões do navio foramtambém encontradas muitas armaso abundante quantidade de muni-ções pára os cantononses.O QUE INFORMA O CORRES-

PONDENTE DA "EXCHAN-GE TELEGRAPH COMPANY"

EM SHANGAILONDRES, 9 (U. V.) —O cor-

respondente da "Exchange Tela-grolph Company" em Slíangaldiz que os círculos bem informa-elos acreditam ser provável a aber.tura de negociações para a pazentre as facções clilnezas emlueta, caso em que todos, cxccptco marechal Cliang Tso Lin, ad-hererlam aos nacionalistas can-tonenses.

A frente de guerra tem estadotranquilla, embora haja escura..111UC.US esporádicas, principalmen-te entre bandos do saqueadores.

Um grupo de soldados chlnezostomou conta do vapor inglez"Wusung" mas um destroyercortou-lhe o caminho antes dechegar a Hankow e pondo umaguarda armada a bordo, levou onavio a Hankow fazendo desem-barcar os soldados ehinezes soba vigilância do uma escolta na-vai.UMA INFORMAÇÃO DE FON-

TE INGLEZAIÍONRKONG, íl (U. P.) — No-

tieias procedentes de fonte ingle-za dizem que a popu laça nmoti-nou-se em Wuhu, invadindo esaqueando a alfândega o o Clubdos Estrangeiros.

As mulheres e as creançag re-fugiaram-se nos navios e os ho-mens estão preparados para abati-donar a localidade, caso isso setorne necessário.

As autorfdaes eliinezas mos-tram-so indifferentes.A PRISÃO DA SENHORA BO-

RODINE, CAUSOU PÂNICOAO PESSOAL DA EMBAIXA-DA DA RÚSSIA.PEKIN, 9 (Havas) — -Causou

verdadeiro alarma entre o pes-soai da Embaixada du Rússia anoticia da prisão da senhora Bo-rodine.

¦Chang-Tsun-Chang telegraphouao general Chang-Tso-Lin acon-selhando-o a romper todas as re-loções com os Soviets por causado caracter subversivo dos pa-peis apprehendidos a bordo o va-por "Pariatlenlma" e a consultaros peritos do Corpo Diplomáticosobre o destino que deve ser dadoá senhora Borodine.UMA DECLARAÇÃO DO SR.

CHAMBERLAIN SOBRE AQUESTÃO CHINEZA

GENEBRA, 9 (U, P.) —Na de-claraçâo qua fez á imprensa, aqui,hontem á noite, o ministro doExterior da Inglaterra, Sr. Au3-ten Chamberlain disse não haverobjtx'ção g, quo se levante a dis-

ctissãp do problema, da China,mas (jup elle não vê, o meio, poloqual u. Liga das Niuiões possa in-tbrvJr no assun.pto,

"Reconhecemos o facto de queos velhos tratados chinezes sfloagora obsoletos o esperam quuhaja um governo estável na Chi-no, cessando a guerra civil, paraque (os estrangeiros tenham aprotecção devida''.

CAPTURADO E POSTO EMLIBERDADE UM NAVIO

INGLEZSHANGAI, 9 (Havas) — Com-

municaiYi de Hanlteu' que os sol-,dados chinezes de "Wu-Sueli cá-pturaram um vapor inglez qu%foi mais tardo libertado por umdestroyer o levado pura a con-cessão britannica.

A POLITICAGEM DOPIAUHY

THEREZINÁ. 5 (Retardado)—.(Po correspondente)— O governopublicou o decreto no jornal of-ficial, marcando o praso dc 30 dl-ns para o deputado Arthur Fur-tado, posto cm disponibilidade,forçada ha quinze nnnos e queexerce mandato popular ha cer-ca de dez annos, assumir oexercício do juizado de direito da2" vara da comarca desta capital.O fim do governo é afastar aquel-le. deputado da Câmara, visto seriidepto da õôlligação. Não se con-formando com osso neto. o Dr.Arthur Furtado interpoz protest»judicial. O Dr. Justino de Mou-rn, que já exerceu a. -a vara pos- .loriornieiite a Arthur Furtado,Iichandò-SQ também cm dlsponlbl-lidade forcada e sendo o verda-deiro proprietário da dita. vara,ha tempos repuereu sua voltaiiquello cargo, e não tendo sidoíitlendido, propoz acção, ficandoViola respectiva sentença judiciai-ria, assegurado o seu direito.

. '.

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I

Associação dos Amigosda Rússia

A f". K. convida, para n fael-lidade do serviço, os ndborentesa satisfazerem o pagamento desuai; quotas, na sedo social, Atravessa dns Hellns Aries, 5, l"andar, sala r,.

Peça ao se» tornocodor•TOjgjúo todos, o meinor

INCRÍVEL !JA por diversas vezes temos'so-

licitado do prefeito suas vistas,para o estado de osbu.racamei.t6 .em quo se encontram diversasruas da nossa "urbs".

Hoje pedimos a S. Ex. queolho pnra á rua Ur. Sultaminlno trecho coiiiprehendido da pra-ca Affonso Penna a ProCessórGabizo. Quando chove 6 -;..iacoisa horrível. Lama a nâo que-rei* mais.

Também existe na esquina da'rua citada, uma casa em estadotal que se espera o seu dosmoro-namonto a todo instante. Alémdisso vem aquella casa servindode Sapucaya para aa .carroçasda Limpeza Publica. E' unia col.sa incrível. i

Sr. prefeito tenha pledado dosmoradores da rua Dr. Sattamint.

IANOS LUXNfio (Cm rlvnl. Únicos fa« •

brlcadoa c o m madeira»do paiz. Contendo 88 no-,,

tas, teclado de n.arflm, e de tro»pedaes. Vendas a dinheiro o A prestacOes. Avenida -S de Setembro n. 841a

Telcph. VIHri 3i-'8

Pagamentos no ThesonroNo Thesouro Nacional serão*:

papras, bojo, ag seguintes folha*»'do declino "dia útil: — Montepio,civil da Fazenda de A a Z. ',tmiiiwiiiBiMiMiii r-tmo^rmo*w»»»tmmi**mm*at»t+oatai .

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Romance de Pedro MOTTA LIMA> f M t*> •••*"•>•*• t» •->••!

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Clementino fez a apresentação: o capitão-tenenteVasco Telles, filho do escriptor Aprigio Vasco. Apósunia carga cerrada de elogios de corpo presente a GilFlores, proseguiu o capitão-tenente:

Esses editores... Eu nunca publiquei um livro,mas posso avaliar o que é a exploração. Por isso éque a nossa literatura anda tão fraquinha... A não«cr um ou outro livreco de poesia penumbrista de ra-pazes qne não sabem ler, que é que temos? Só um ge-nero d(- literatura compensa o esforço de quem o faz:v. o theatro. Para o theatro, sim, vale a pena escrever.

K, vpltando-se para Clementino:—Então, já se decidiu? Ora, vamos bataclani-

zar... Fazemos uma revista nova, original, batuta...Boa musica... E' a conta! São trinta a quarenta milréis por noite... Não é coisa que se despreze assim...Depois, nós vamos brilhar. Pelo que se representa ahi,c com exilo... Uma revista com muita satyra, muita¦¦'inv, muita alegria... Coisa inteiramente nova, ori-ginal... Versos futuristas, musica futurista, scenogra-phip 1'iiturijsta... Muita mulher núa, muita luz, mui-Io barulho;.. Palavra, que eu faço fé. Disponha-se,seu Clementino. Ueixe-se de preguiça. Vamos bata-clanizar,

E foi nm nunca acabar. Falando pelos cotovellos,i ria sua rovislomania, suggcria ideas, esboçava quadros,j cantarolava, imitava a jazz-band... Era um inferno,i Tndo aquillo para que Clementino se resolvesse a ba-' ladanizar com elle... Passava das sete horas quando, os dois se viram livres da bataclanização.

Puxa, que. sujeitinho páo!...— lv medonho... E imagine você que é onde mej encontra. Não sei quem metteu na cabeça delle que\ eu me prestaria a escrever uma revista de parceria...

E elle será capaz de escrever?f — Sei lá! Conheço-o apenas como um official^illustre, com largo tirocinio... da Avenida e do Al-^vear.j Clementino e Gil Flores entraram na Brahma:para jantai-. Só á sobremesa falaram do assumptô^que os preoecupara a tarde toda.A senhora ainda voltou hoje ao hotel...

Você não ouviu?E' o diabo!E eu cada vez mais enterrado. Por cumulo do

7izar, esse escândalo de hoje.... • j>

'." " " "•

Calaram-se novamente. Depois do café pergun-tou Clementino:

Você já deu resposta ao ministro? Nem simnem não?

Como hei de dar, si vivo ainda hesitando?...•>-— Não. Agora não é possivel mais voltar atraz.

Tem que fazer o jornal. De resto, pensando bem, o seutemor não passa de uma ingenuidade.

¦— Ingenuidade?Sim. Nunca tive desses casos, mas creio que os

resolveria sem grande trabalho.Como?

De uma das duas maneiras.De qualquer?Mas está claro. Si só ha duas sahidas...Você tomaria uma, ao acaso, indifferente-

mente...Não quer a mulher por causa do marido? E'

barral-a. Rompa com ella. *> ,Ah! mas seria uma crueldade.Bem. Nesse caso — bolas! — deixe a roda

andar.Então...

Então? E' não contrariar o destino.Quer dizer que você defende...Defende o que? /

A falta de respeito a um amigo...Essa mulher gosta, de facto, de você? E aborre-

ce o marido? De quem a culpa? De você? Delia? Domarido?

Não. Essa sua moral é tolerante demais.Meu velho: reflicta, e veja qual é a moral, e

veja si ha moralidade no que ahi está. Não seria mui-to mais honesto que quando duas criaturas não se en-tendessem, não pudessem viver juntas seguisse cadaqual para o seu lado?

Seria... Ha de ser... no futuro. Mas não jus-tif icaria, agora...

Sim. No seu caso os interessados não poderãoentrar eni accordo... Não serão capazes de continuarcamaradas como dantes, convindo em que ha um erro,um engano a reparar...

Pois é. Você defende uma doutrina que a nossamentalidade ainda repellc

E essa mentalidade é que terá de modificar-se.Mas... até lá..„

•— Até lá.... ., .

XXV

Os grossos Draços mis, as enormes e cabelludascoxas saindo da roupa de banho que lhe apertava ascarnes, esforçava-se Alberto Franco por abrir a gar-rafa de champagne. Uma careta mais feia, um tirosecco, promissor, e as taças se enchiam do nectar daalegria. José Paulo, que, estendido na cama, cochila-va, indifferente ás pilhérias dos companheiros, ergueua cabeça com um brado de satisfação. Lauro Clemen-tino e Catunda Júnior interromperam a discussão so-bre o penumbrismo. Gil Flores deixou a janella ondeficara, absorto, olhando o mar alto, aquella noite maiscalmo, abrandada a sua cólera pelo suave carinho deuma lua muito pallida e languè, que a intensa illumi-nação da praia amortecia. O quarto animou-se. JoséPaulo, de pé, em mangas de camisa, protestou. Então?Só o liquido? Não havia nada de resistência?... Al-berto Franco, sorrindo, abriu na mesa, por entre li-vros, um embrulho de doces e biscoitos. Houve umaexclamação unisona de enthusiasmo.

Agora, vamos beber á saúde do Clementino,pela conclusão do romance que elle nos vae ler!

Como? Vae ler um romance?Era essa a surpreza que eu tinha para vocês.

—Mas isso é uma traição! — berrou José Paulo.Seduzir-nos com tantos engodos para nos obrigar aouvir um romance... Passo!

E um romance a esta altura... Quem te metteuisso na cabeça, Clementino? — perguntou Gil Flores.

Apés um ligeiro assalto aos doces, prepararam-setodos para ouvir. Catunda estava emocionado. Lasti-mava que não o prevenissem para que trouxesse ophotographo. Aquillo devia ser publicado com pho-tographia na "Revista"...

Um acontecimento: o poeta doublé de romancis-Ia... José Paulo pediu licença para ouvir deitado,mas a turma protestou: deitado, pegaria no somno.O castigo havia de ser egual para todos. Clementinoinstallou-se, desenrolando cadernos de papel almaço,escriptos em letra minucula. José Paulo e Catunda

acercaram-se dos doces e do chamapagne. E a leitu-ra começou:"No

paiz do silencio. Tudo é algido e. Jeitoso.Sombras perpassam, immateriaes. Ondas de. perfunn;subtilissimo impregnam o ar frio. Almosphera deether e menthol.

Confortável aposento. Paredes fluidicas. Almo-.fadas de nuvens em flocos. O escriptor vae mergulharno passado para a reconstituição de uma época lon-ginqua. Os habitantes do multimillenario planetaainda utilizavam o radio e apparelhos rudimentaresna transmissão do pensamento.

Deseja os mais antigos alfarrábios sobre a vidado homem. Apanha o hertcz-catalogo. Depois, numgesto brando, recolhe, com a sua força de imári, dei-gadas chapas de cobre, de prata, de ouro. Da maispobre e ligeira á mais rica e trabalhada edição. Osvolumes da immensa livraria. Contacto. Vão saindo,das placas sensíveis, dos pequenos livros metallicos.alravcz da imaginação do leitor, quadros imprevistos,Figuras estranhas... Paisagens exóticas... Costumesinteiramente desconhecidos. A leitura é rápida"..'.',

Que assim seja a sua — interrompe José Paulo.Não. Está bem interessante — critica a serio o

Catunda. -.,E Clementino prosegue:..."A leitura é rápida. Assimila a erudição anti*^

ga. Vae começar a obra. A sua grande obra imaginada.Romance histórico. Novidade. Ullra-sensacipnal exea-*-vação. Ficou longe, na disparada dos séculos, sua ulti-ma decadência. Que lhe importa o gênero passadisla?Innovação literária? NUM sub solo... Ab ovo... Fac síinille... Bric-á-brac... Tutti qnanli... "Petit Larousse"!'Quer o simples registro de uma época. Conseguií-o-á?

Uma placa virgem lhe guardará eternamente asimpressões.

Novo contacto. Começa a escrever. Ambiente deluz forte e calor. Paizagem polychroma. Raios darde-jantes de um grande astro em ignição.

As figuras antigas deveriam apparecer horríveis.Pesadíssimas na sua materialidade. Vermes articula-dos, de rasto pelo solo. Rouquejando com difficulda-de, cmesgares ridículos, para se communicarem cn-tre si...

J .{Continua)

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Page 6: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

fi . A MANIIA — Quinta-feira, 10 dc Março cre 1927

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I Mlfflâ IIISM1 mm RUA DE S. JOSÉ, 71 e 73, Rio de Janeiro, tem orlH '

prazer de communicar aos seus distinctos clientese a todos os estudiosos da Língua Portugueza que acaba de publicar o livro do illustre philologo

MARIO BARRETO

Oniin È Illlilio trabalho mais completo o mais perfeito sobre phllologla portugueza, quo até hoje tem saldo dos prelos brasileiros.

O nome do sou autor <j pronunciado com o respeito uuo se tributa aos sábios; I.t-Ho de ViiNcnneelItis, Cnntllilo dc Elguel-redo, Epiplinnlo tln Silva nlns n outros grandes sabedores da língua portugueza, em Portugal, admiram-no e oxaltam-lhê o saber,orno Brasil, mestres como Silva Rumos, Joflit Ribeiro e muitos outros, acclamam-no o mais completo philologo da língua faladanas duas Pátrias.

AírnvíM do Dieclonnrl» e dn Ciramninlicn tem sido reputado pelos críticos brasileiros o mollior trabalho de MnrioBiirrcd. o a l.lvritrln Quaresma orgulha-se do ter feito uma impros..i_o ;i altura de tão notável livro e tão reputado autor.

Um grosso volume impresso em optimo papel e bellaniénte ene. IOí.000

NOTA -— Envia-se para o interior, livro de despesas com o Correio, bastando tao somente enviar os 10$000 em cartaregistrada, com valor declarado o dirigido á Livraria Uuitrr.sinii — Rua do .Sâo José, 71 c 73. Rio de Janeiro.

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0 FRUTO PROHIBIDOA Cot-oln recebeu, dum nno-

nymo, umn "ehnpn" formltlnvel.Aqui a transcrevemos nn iu-

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"fl Manhã" proletária

»i 301FVSo (c motins no lirlnuuedo,.OoJxii «tle :<er hriuraíhflo,Se quiíier entrar noiN milhos,.logue no íínllii c t.t-iiu.

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NO ANTIGO INVERTIDO EMCBJVTEJfAS

i r, o »KVATRftTíno, EM CENTK1VAS,

1-KI.OS SETE LADOSa.4 no

O PALPITE DO •-COROUNDA»

"^BSSgrigPatf-*Jfcí£>?Ua._

NO "aUADUO NEORO"

Noticias, avisos, communicados e ppoclamações

O, RESULTADO DE IIONTEMlAnti,,.. - Pcrfl (1478Moderno - Burro _.. .• (hvíiHln - Gallo DóiSaHctulo - {turro «.,,, —2;l premi o - liOfto ÜS0'13» prêmio - Cava Ilo S1M-J4" prêmio - Umo llifil)t>" pretitlo - (obra .".'Iií,

LOTERIA T!0 ESTADOUA ÜAIIIA

"Resultado dos prlncipaes pre-

mioíi da òxtracçílo do hontem:2047 100:eonínOO12430 íi:ono?noo;ioir. 3:000|000snriõ KiooojoooM37 2:000.. 100ÍS59 2:000$00020.ri:i 2:ÒOO$000755*1 2:000$0008571 2i000$000

ÍOÍJSO 2:0005000

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E" uma riticKtiío tle experieneinOIJVIUOR, SI

lioTERÍA UO li. 110 ESPIRITOSANTO

l:cí)i'(ado dos principnes pre-mio.'.- da extraeçilo do bontem:. .17 3:000í000H0li7 2;0005.000"I •'"'•I <•. lir.i.HiSOO126.H 1:000$0008127 1:000.000

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•mos, etc. — Depositários: Sant-Anna, Araújo & Cia. — Rua

.'Buenos Aires, 15, 2".•Drogarias e pluirmaclas — Rio

de Janeiro

CENTRO DOS CARTEIROSCommeniorando a passagem do

17° anniversario da sua fundiiçfto,o Centro dos Carteiros realiza-rá, amanhã, lt do corrente, umgrande fostlval, com sessão bo-lemne, números Utero-muslcaes

e baile. A directoria tem-se mos-trado incansável na confecçãodo programma, que promette serbrilhante.

Neste mesmo dia, os carteirosrenderão um preito de homena-gem á memória do seu ex-pa-trono Dr. Cândido Barata Rihei-ro, levando ao seu túmulo umacoroa de flores natura.es.

Será conferenclsta o juriscon-siilto Dr. Evarlsto de Moraes.

Está convidado o mundo <offl-dal, commercial, industrial, po-litico c a Imprensa carioca.ASSOCIAÇÃO DOS CARPINTKI-

ROS NAVAESEsta Assoclagão pelo sou pre-

sidente, frantiuela o seu salãopara uma conferência, promovi-da pelo Departamento Nacionaldo Haude Publica, sobre a tu-berculoso, ás 20 horas, de uma-nhá, sexta-feira, 11 do corrente,convidando a todos os carpintel-ros navaes e demais classes ope-rnrlas e trabalhadoras «do Riode Janeiro.

Também são convidados todosos seus associados quites, paragrando assemblüa geral ordina-rin, que a mesma Associação re-aliza ,ás 19 horas do sabbado, 12do corronte, para a leitura dorelatório do seu presidente eeleição da commlssão de poderes,em sua sítio própria, á rua daHarmonia n. 115. Este conviteé extensivo a todos os associa-dos do Rio de Janeiro e de Nl-otheroy. — José Francisco Elias,1" secretario.UM AO DOS O. MÊTALI/URGI.

COS DO RRASILSitie social, ma tln Amcrien nn-

mero **(), si.l.r.id..Expediente das 18 ás 21 horas,

todo_ os dias úteis.ASSEMBBE'A

De ordem do companheiro pre-sidente, são convidados todos oscompanheiros, em gozo tle seusdireitos sociaes a comparecer emassembléa geral ordinária em 1"convocação, a relizar-se, hoje, 10do corrente, ás 19 horas quin-ta-feira).

Ordem do dia {- a seguinte:incluíra da acta anterior; lei-

tora do balancete do mcü de fo-vereiro e parecer da commissãofiscal; aoclamação da commissãofiscal para o mez .do março;acclamacão do 2o bibliothecafio.— O secertario, Antônio Bastos.SOCIEDADE ÜXIAO DOS OPE-

RÁRIOS ESTIVADORESHoje, quinta-feira, 10 do eor-

rente, ás li) horas, haverá assem-bica geral extraordinária, pararegulamentar direitos de funda-dores, commissão de contas tri-mostrai e outros assumptos, —Romulo de IU. Castro, Io secre-turio.UNIÃO PROTECTORÃ DOS CAR*

RECADORES DA Al.KA.NRi:.GA E CÃES ÜO PORTO

Sílle social: mn Saccntlura Ca.hral n. 11

Convido todos os associadospara tomar parte na assembléagorai extraordinária, a realizar,se, amanhã, 11 do corrente, ás18] horas.

Ordem do dia: Tratar de actosde associados. — Manoel PedroMunlz, presidente.UNIÃO DOS PINTORES E AN.

NEXOSSíile: rua Fiarão tle S. Pcllx, 1(12

De ordem do companheiro pre-sidente, convido a todos asso-ciados ou não, a comparecerem áassembléa, a realizar-se hoje,quinta-feira, 10 do corronte, ás19 horas.

Fará uma ligeira palestra onosso companheiro RavmundoBaptista do Nascimento.

A ordem do dia constará doseguinte:

I). leitura da acta o do expe-«Henle;

11), leitura do balancete domez de janeiro;

III). approvação de novos as-soniados;IV), discussão final dos esta-

tulos;V), parecer de varias commis-

soes;VI), nomeação, de nova com-missão para elaborar os estatu-tos da Caixa Beneficente dosPinloros e Annexos;VII), varias propostas de in-toresse da classe.B' dever do todos os compa-nheiros que se interessam palanossa obra, comparecer ás nossasassemhléas que se realizam todasas quintas-feiras. — 1° secre-

tario, Álvaro Pereira da Silva.AOS CALAFATES

Peço o vosso comparecimentono dia 11 do corrente, ás 19horas, á rua Barão de São Felixn. 162. —- Álvaro P. da Silva.GRANDE VELADA EM DENE-FICIO DAS VICTIMAS DA

CI.EVEI.ANDIAO Grupo Musical e 'Cultura

Social, com sede á Praça ria Re-publica n. t2, 3» andar, levará aefteito no próximo dia 19 rio cor-rente, as 19 horas, um attraentefestival em beneficio da. viotl-mas da Clovelandja.

A entruda 6 grátis, havendoapenas uma contribuição volun-taria. Um grupo do operáriosoffereceu lindos prêmios, queserão rifados, revertendo o re-sultado do seu produeto para es-se fim.

Consta do programma, a exe-oucão do hymno operário, "filhosdo povo" pela orchestra do Cru-po acompanhado em coro pelaassistência.

Uma conferência social, peloconhecido tribuno, Dr. José OI-tlcica; e recltativos por PilarSoares, Mathilde Soares, Santa,Nilka, El islã, A, Leite, M. Lo-pes, Arnaldo, Amilcar c outrosclcincnlos amigos o syinpathl--.antes das idéas libertárias.

U.NIAO DOS O. METAIiI/URGI.COS DO RRASII,

Sétlc xoclal, rim tln America nu-mero 20, Nobrntlo

Expediente: das 18 ás 21 ho-ras todos os dias úteis.

ASSEMBLE'ADe ordem do companheiro pre-sidente são convidados todos

companheiros em gozo doa seusdireitos sociaes a compareceremna assembléa geral ordinária cmIa convocação, a realizar-se, ho-je, 10 do corrente, ás 19 horas.

A ordem dodla í a seguinte:Leitura do balancete do mez

dc fevereiro e parecer da com-missão fiscal do mez de feve-reiro.

Acclamacão da commissão fls-cal para 0 mez de marco de 1927.

Acclamacão do 2» bibliotheca-rio. — O secretario, AntônioBastos.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFARRICAS DE TECIDOS

De ordem do camarada presi-dente, convido todos os compa-nheiros da Fabrica Allian.a, ase reunirem amanhã, sexta-feira,11 do corrente, om nossa suecur-sal, á rua das Laranjeiras, nasede do AUianga Fott-ball Club,as 19 horas. Tendo assumptos demáxima importância, pedimos ocomparecimento de todos.

Rio de Janeiro, 9 do marco de1927. — A directoria.

SVNDICAOTOS DOS FUNDIDO.RES E ANNEXOS

Si-tle: rtiu tio Scnndo, (11 (sob.)Convido todos os delegados acomparecer amanhã, sexta-foi-

ra, á sedo social, afim do assls-tlr á reunião intima. — VictorOliveira, secretario geral.U.MAO DOS OPERÁRIOS MU.

NICIPAESDe accôrdo com o artigo 32,letra A, são convidados os senho-

res sócios da União dos Opera-rios Municlpaes a comparecer á

grande assembléa geral extraor.dinaria, (2> convocação), a reall-zar-se hoje, quinta-feira, 10 docorrente, na sedo social. — Ho-racio Soares Barbosa.UNIÃO DOS OPERÁRIOS EM

FABRICAS DE TECIDOSDe ordem do câmara presiden-

te, convido todos os companhel-roa e companheiras das fabfl-cas de Corcovado e ContenlflcloGávea, a se reunirem, hoje, quin-ta-felra, 10 do corrente, ás 19 ho-ras, para tratar de assumptos demáxima importância.

Rio de Janeiro 9 de março de1927. — A directoria.SOCIEDADE B. PROTECTORÃ

DOS INQUILINOS(Sede: rua Urtigunyann n. 133)De ordem do Sr. presidente,

convido todos os conselheiros o-directores, a compacer á ses-sáo ordinária do conselho deli-borativo, que se realizará, hoje,10 do corrente, ás 19 horas, deaccôrdo com o artigo 20 de seusestatutos. — .forge Theodoro Ca-bral, secretario.ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIADOS COCHEIROS, CARROCEI-

ROS E CLASSES ANNEXASA directoria convida todos os

sócios a comparecerem á grandoassembléa que se realizará nodia 12 do corrente, ás 20 horas,para se tratar de assumptos re-ferentes á lei de férias, questãodo horário, e interesses geraesda classe. — Antônio OliveiraAguiar, secretario.ASSOCIARÃO DOS CARPINTEI-

ROS NAVAESEsla Associação pelos seus re-

presen tantos, pede as demais co-irmãs, que tinham os seus dele-gados junto á Federação dos Tra-balhadores do Rio de Janeiro,mandal-Og assistir a leitura doultimo balancdte da referida Fe-riernção, o qual terá logar ás 19horas, de. sexta-feira, 11 do cor-rente, em sua sede própria árua da Harmonia n. 65.

Na mesma oceasião serão ven-tillados outros ¦ assumptos con-comentes á sua reorganização.— José Francisco Elias, 1» secre-tarlo.

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

D. MARIETTA BRAGA BAPTISTA DA SILVA — A data dohoje asslgnala festivamente apassagem do anniversario nata-licio da Exma. Sra. D. Marlet-ta B. Baptista da Silva, esposado Sr. Pedro Baptista da Silva,representante d'A MANHA, noInterior, *e progenltora de LauroS17va, nosso prezado compa-nholro.

A distlncta annlversariante,que é elemento de destaque damelhor sociedade de Petrópolls,onde conta um vasto circulo derelações, receberá por tão auspl-cioso dia as mais captlvantesprovas de amizade.

— Faz annos hoje, o tenenteArthur Vlanna, muito conhecidonas rodas jornalísticas pelopseudonymo dc "Fantomas",chronlsta carnavalesco do "OBrasil".

O annlversariante é um esplri-to assás gentil o communlcatlvo.Prova-o o grande circulo, de aml-gos que Arthur conta nesta ca-pitai, para cada um dos quaestem sempr euma maneira dis-tlncta de manifestar a sua gen-tlleza.CASAMENTOS

SS lü__ __i-.lj_-.lu _______BSB= -

MBMpes Ceiierci»CAMBIO

Reallsa-se no próximo dia 19do corrente, o enlace matrlmo-ninl da sonhorlnha Hilda Cha-musca, filha do capitão AméricoChamusca o sua esposa D. Ca-tharina Vlllas Boas Chamusca,com o Sr. Sevcrlno VasquezAlonso.

Os actos civil e religioso, te-rão logar na residência dos pãesda noiva, á rua do Cattete, 69.Realiza-se, hoje, á rlia Pro-fessor Gablzo n. 285, residênciados pães da noiva, o casamentodo tenente José Luiz BettamloGuimarães, eom a senhorinhaGllda Hantz, filha do major Ar-nolfo da S. Hantz e de D. Guio-mar M. Hantz. Os pães do noivosfio o Sr. Alberto Guimarães, donosso alto çommercio, o- do-na.Luiza Bettamlo Guimarães.Casou-se em Joinville» SantaCatliarina, o Dr. Alfredo Vnrel-Ia, eom a Sra. condessa de SãoSalvador de Mattoslnhos.NOIVADOS

Contratou casamento com a se-nhorinha Myrlan Antunes, filhado Dr. Umberto Antunes o desua esposa D. Quintella Antunes,o Sr. Manoel Gusmão.NASCIMENTOS

Nasceu a menina I.eouidin, TI-lha do Sr. João Pinto da Rochae de sua esposa D. Rosa CostaLima da Rocha.

RARA TINGIR EM CflSft

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Vaíuulas ffllIfS FgZãZa°\Vi:ferem os registos Jenklns? Peça-nos Informações. Cia. Monotypo—-Rua da Candelária, SI.

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5| Clubs da Casa Ingleza, comi| sorteio aos snbbados pela de- i| zena da Loteria Federal. Ca- 5| pas impermeáveis pnrn ho-1n mens o senhoras, guardas-1| chuvas e bengalas. |= —Rua do-Ouvidor, 131— |*viiiiiiiiiHiitiiiiiiii[iiiiniiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiil

Funcclonou o mercado dc cam-bio, ainda, hontem, em condiçõesde estabilldude, rovelando-se osbancos, em geral, accesslveis, mus,rareavam os tomadores para re-messiiH c continuavam relativa-mente fuceis os papeis partícula-ros tle coberturas.

O Banco do Brasil sacou a ti29(32 d„ o os outros a 5 29|82 o5 59|64 d., predominando para obancário a melhor taxa. Corriapara a compra de coberturas ntaxa de 5 31|U2 d., com o merca-do, inalterado.

E, nessas condições, fechou omercado, Inalterado.

Os soberanos regularam dè 12$a •421.500 e as libras papel de -11$a 41.500.

O dollar cotou-se ü. vista do8$430 a 8?450 e a prazo de 8.350a 8(400.

OS BANCOS AFFIXARAM ASSEGUINTES TAXAS

A' 90 d|v — Londres, 5 29|32 e5 59|ti4; (Libra 40JG34 e 40J527);Paris, $327 a $331; Nova York,8$350 a 8.400; Canadá, SÇ350; Al-lemanhn, 1Ç990.

A' 3 d|v — Londres, 5 63.84:(Libra 411179 o 40$9(!0);- Paris,$330 a $333; Itália,'$37^ n. $370;Portugal, $431 a, $440; províncias,$438 a $450; Nova York, 8$430;a 8$450; Canada, 8$440'; Ilespa-nha, l$43(i a 1$450; províncias,1$440 a 1$460; Sllisstt, 1S6.I3 a1$638; Buenos Aires, papel, 3$580a 3$o_0; ouro, 8.155 a8$180; Mon-tovidéo, 8$5Lr) a 81.600; Japão,4Ç150 a -15175; Suécia, _$254 a2$26G; Noruega, 25185 à 2$_Ò6;Dinamarca, 2*250 a 28260; Hol-landa, 3.3S0 a 3$410; Syria, $330;Bélgica, ouro, 1_175 a 1$184; pu-pel, $235 a $23(1; Slovn.quia, $250a $252; Rumania, $054 a $050;Chile, 1$050; Áustria. Í.ÍSO a1$200; Allemanha, 1$998 a 2$012;valea-café, $330 a $333, por franco.SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista — Londres, 5 13|lt> a

5 27)32; Paris, $332 a $335; Ita*lia, $375 a $378; Nova York, S$470a 8$500; Canada, 8$470; Ilespa*nha, 1$442; Suissa, l$ti33 a 1$635;Bélgica, ouro, 1$180; papel, $237;Hollanda, 3$390 a, 3$405; Portu*gal, $430 e Japão, 4$160.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil co-

tou a libra papel, a 415520, dollarpapel a 85500, idem, ouro a 85700,peso uruguayo, ouro a 8?G20, pesoargentino, papel a 3$620, prata a1$448 o lira, a $3820.O CAMBIO NO ESTRANGEIRO

O mercatlo de cambio, em Lon-dres, abriu, hontem, com as se-guintes cotíigões:

S|Nova York, 4,85 932; Paris124,05; Itália, 109,66; Bélgica, ou-ro, 34,90-5; papel, 174,53; Hespa-nha, 28,50.

sa de Nova Yotjk, mas, não de-monstrou firmtSn, no contrario,esteve sustendo, com tendências,no cmtanto, mas favoráveis anteo movimento regular de procuraque se verificou. O typo 7 íol co-tado á base tle 375C00 por arroba,como anteriormente o as vendasrealizadas na abertura elevaram-se il 5.159 «aecus.

Durante o dia vondernm-somais 3.576 no total de S.735 dl-tas o o mercado fechou calmo.

A.s ultimas éntredas foram do5.547 suecas, sendo 3.674 pelaLeopoldlna c 1.873 pela Central.Os embarques foram do 2.900 sac-cas, «endo 1.228 para os EstadosUnidos, 1.427 para a Europa e2-"S por cabotagem.

Havia em stock hontem, „,208.513 suecas.

COTAÇÕES '

Typos Por arrobaN. 3 .,.-..,. . 39$500N. 4 ....¦.,„ ,. 30.000N. 38$500N. 385000N. 7 ...... . 37$600N. S . ."•; ,".7.000— O mercado ii termo funecio-

nou estável, com vendas de 1.000sácens d prazo na 1» Bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Mezes: — Marco, por RI kllos,

255125 vendedores ò 24$97R eom-pradores; abril, 2«í$676 c 24,600;maio, 24$600 e 235775; junho,235200 e 225075; julho. 225200 c225000 e agosto, não cotado, res*pectivamento.

— O nifrculr. de Santos per-maneeeit inalterado c calmo, dan-do o typo 4 a base de 265000 por10 kilos, contra de 275000,, hoanuo passado.

Entraram, nesso merendo,30.263 saccas, saíram J6.129 oficaram em "stock" 1.037.036,contra 1.276.373 ditas, no annopassado.

O merendo a termo nessa pra-ça levo ns seguintes cotai;ões:fevereiro, 275300.; manjo, 265750;abril, 265525; mercado, estável,vendas, 7.000 saccas; total dodia, 7.000; disponível, 26$; mer-cado, calmo.

O disponível, pela AssociaçãoCommercial é (le 255S00 para ocafé molie, e 245500, para o duro;mercado, calmo.

—• Em Nova York. a Bolsa ac-ousou alta de 3 a 10 pontos nasopções do ultimo fechamento.

ASSUCAR

Noticias FúnebresMISSAS

Será rezada hoje, na egrei.i «b*rua Cardoso, no Meyer, „ mjss"por alma de Na»ln Sá Freire.Nn egreja du Divino fánivii.dor. nn Piedade, será remida )„,j,,ás S 1[2, missa dc. sotinio din èmBiiffrngio dn altnii du Sra, fleorgeltn Queiroz da Costa esposn dnSr. Saturnino Mnrtins da Costn «filha de 1». Liicin Queiroz.lto/.nin-Ro hoje, ns seguinicamissas: Beuodlctp 1'illn cie Mullo.ás !) horns, nn egreja dc S. Vnn'.cisco de I.iuln; Oclnvio Britlo, «_10 horas, na egreja dc S. ,|,,.,.;Gòrill.dõ Luge, ás 0 horas, nu Ca-Ihedrnl; IV.Indina 'rravassi... ;;,!) 1|2 horns. nn egreja da Conci-i-(.'ao e Hon Morte.•Hoúriqü.o (In Ks.pírito Santo, ás I) horns, na muni»do Bom fim (Copacnliaiui).

1"Luiza de Moraes Queiroz

(A. ... Ul. ftUEIllOZ)Álvaro Auguslo dc Qiiel-ro;. e filhos, Anna. l,uit

^ Neves do Moraes, Trãjanol.ui:. dc Moraes, esposa ofilhos, Amélia Néyé/i Vor-relra, filhos, noras, netos o Ir-mãos, Matlilldo Augusta il

Queiroz, filha e nel os, agrade-cem, penhoradlssimos. aos p..-.rentes i- uml-.os que ns confnr-taram com sua pr'osen«_a e <ie-mais manlfeslai.òes dè pezar, nodoloroso transo por quo pnUi-ram com o fttlloclniento de su..chorada esposa, mãe, filha, irmã,cunhada, lia, sobrinha; prlim. r,nora, LUIZA DE MORAES Ç-UV-l*.TlOii, o os convidam para, nsfii-i-tli« ii mlisa du T" dia oue. . „,süffragló dc sua alma, fazem .••lebrar amanhã, sexta-feira. IIdo corrente,' no altar-mi.r «I.Igreja du S. Francisco do Paul..,ás 10 horas, pelo cine desde iáhypothecam n. sua eterna j-r.-«-tidão.

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fl premiou ile 1:000*500013895 15C07 13398 2287 9CC5

862,n,«,W l"*e"-l"-- dc ."500S.OOO10406 10009 15219 15080 .1443

398 3048 12005 18591 18486«4 prêmio» dc 2001.000lt>814 lboü6 10409 10570 115J7

5365 17203 11408 17607041. 1562 17305 15046

14210 4984 2962 400611019 16965 10582 386813122 10734 11215 10843

980 1450 19070 19586841 9411 10868 1151»

8368 9563 8953 132754548 10109 7780 5C00

16787 15797 6598 73402744 15799 19958 17551622!) 16721 12596 104275267 1305 1021G 15944

6904• 9599 17280 15681

167061701817947

3474651

189461671716504566659045045

1305614768

LEILÃO DE PENHORESEm 15 de Março de 1927Comp. Áurea Brasileira

(Matriz)11, AVENIDA PASSOS, 11

"Habeascorpus"denegado

Pedro Salles de Medeiros lm-petrou no Juízo da 7* Vara Cri-minai uma ordem do. "habeas-corpus", allegando estar presodesde 11 de fevereiro ultimo adisposição do Juiz da 2' Pretóriasem que fosso iniciado a suainstrucqão criminal.

O Juiz da Vara por despachodo hontem diante das informa-ções prestadas, denegou a medi-da requerida.

Aes dnbn

VALES-OüROO Banco do Brasil cotando o

dollar á «vista a 8.440 o â prazoa SJ390, emittiu os cheques-ouropara pagamento tle direitos naAlfândega & razão de '1?610, pa-pel, por 1$000 oui_o.

BOLSA

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CIA. SINGER,RUA DO OUVIDOR, 63

Io ANDAR—

ABSOLVIÇÃOCândido Balthazar foi denun-

ciado no Juízo da 1* Vara Criml-nal como incurso nos nrts. 134 o303 do Cod. Penal, por ter em27 de agosto do anno passado, narua Voluntários da Tatria esqui-na de Paulino Fernandes, ao seradmoestado por um guarda ci-vil, por estar praticando actos in.decorosos com uma mulher a

S-Pesjfe aggrediu. o Juiz por sen-•!' tença de hoje o absolveu porfalta de provas.

mercado de títulos funeccio-•nou hontem com um movimentoacanha'do de trabalhos, tendo si-do pequenos os negócios rea-liza-dos sobre quasi todos os papeisem evidencia.

As apólices geraes e as muni-cipaes regularam em condiçõesestáveis, não tendo os demaispapeis em evidencia despertadointeresse digno do apreço.

Cotaram-se os seguintes titu-los:Obrigações Ferroviárias

61 da 1" emissão a . 821$000•130 da 1° emissão a X23S000

13 da 2* emissão a 820SO0O42 da 2a emissão a 821J0OO35 da 21 emissão 823$000

Apólices FcdcracsS3 Geraes unif a B02$00090 Geraes unif. a, . fiasSOOO6(i D.ems. nom. a 660(000

Dlemis. nom. a «055000161 D|emis. port. a (>04?000

00 D|emis. port. a . . «05Ç000Apólices Estadoacs

R. G. do Sul port. a 785Ç00053 R. de Janeiro 4"|g a 97?000

Apólices Municipais13 Emis, 1014 por s|j.„!l 136$00025 Emis, 1914 port. c|j.

14280(10Emis. 1906 port a 14SS5000

14885001481500150800015550001418500150S000

19380002005000.3948500

355500

2765000

2805000

16S80O

1705000

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Uma senhora de cultura offe-reoe-so para ensinar hespanholem casas de familla. Dirigir-se árua do Rlachuelo n. 145.

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200 7°|° Dec. 1550 por. a. 151500040 8°|» Dec. 1933 port. a 1728000

103 8° ° Dec. 1933 port. a 173500021 8» ° Dec. 1933 port. a 175800020 7«|- Dec. 2097 port, a 1475000

100 7»!° Dec. 2097 port a 148500028 Nteth. 2" serie c|j. a 70J000

Acçõcs20 B. Portuguez do B.

Port. a . . . .3 B. Commercial a .

122 B. Brasil a . . .10 Cia, Transp. _ Car-

ruagens 3 Docas do Santos

nom. a 400 Docas do Santos

nom Debcnturcs

10 Cia. Progresso In-dústria! a . . . .

168 Cia. Progresso In-dustrial a . . . .

50 Mercado Municipal a 2005000A BOLSA FECHOU COM AS

SEGUINTES OFPERTASApólices geraes: — Vencedores

e compradores: — Unif... do5T 693? e 692$, Div. Emissões;Nom., 660$ c (cautella), 6405 oport., 605$ e 6048, Obriga, doThesouro .895? o Obgris. Forro-viárias, 821$ 0 S20$, O. do Porto6508 e 6458.

Estadoaes: —> Rio, do 4"|° e07$, Parahyba S0?, Minas, Nom.647$ o réis 6435000

Municipaes: — Ouro port.,5725, Empres, 1.906, port. 1495o 1488500 1.914. port. 142$ Decs1933, 8»!° 172Í500 e 172$, 1.5357T 1505500 e 1505 2.093, 8"|"¦168$ e'167$, Nictheroy, (_¦ serie))

Act.õos: — Banco do Brasil400$ e 391$500, Mercantil, 382§'?o0iltn¥uei!' 102$ •Funecionarios,48$;>00 Tecidos America Fabril2405000 e 210$, Àlllança 1105 eProgresso, 310$ _ 2408000.

Debentures: — Docas tle San-tos. 166$, Docas da Bahia, 1008 o98S000, Cervejaria Brnhma, 9905.Hotels Palaco, 200$ _ 195$ Tocidos Progresso 1705 o 168 o'San-ta Helena, 175Ç000.

CAFÉRegulou o mercado de eaféhontem. sob a iriipressão dc umaalKi de 3 a 10 pontos nau opcOcs

du fceliamento anterior da Boi-

Funcclonou o mercado do as-sucap a termo estável, com ven-das do LOOO saccos, a prazo, naprimeira Bolsa, As opções foramas seguintes: ¦

Março, vend. 425500, comp. 42$;abril, 438800 c 438600; maio,428200 o 438800; junho, 44$200 o438800; julho, 44$400 e 43$, oagosto, 44$ c 43$300, respectiva-mente

Esteve cm condições instáveiso mercado disponível, cujos nego-cios eram realizados em pequenaescala, devido a falta do procura.As entradas foram de 10..'100 sac-cos, e as saidas de 8.299, sendoo "stock" de 325.754 ditos.

—-¦ Regularam, «por 60 kilos,cif., os seguintes preços:

Branco crystal, 42$ a 43$; de-meraras, 37$ a 38$; mascavinhos,31$ a 38$; terceiros jactos, 31$ a32$, c mascavos, 28$ a 315000..

ALGODÃOO mercado de algodão, a ter-

mo, regulou estável na abertura,registando-se vendas de 20.000kilos, a prazo, na primeira Boi-sa.

Opções — Março, vend. 31$400,como. 31$100; abril, 315900 -e31$6Ò0; maio, 325800 o 32$500;jt.11.0, 33$900 o ,33$!00; agosto,34$ o 338200.

Regulou o mercado disponivclem condições activas o sem alte-ração de preços. As entradas fo-ram de 369 fardos, c as saidasde 1.181, ficando em "stock"26.281 ditos.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

OuroPapel

631:8298932462:9085165

TotalDe 1 a 9 do cor-

rente ....Em igual período

do 1926 Difíeíença a

1.094:7388097

3.470:4965653

3.454:4575770

maior em 1927 16:0385883DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-

TOS EM 9 DE MARÇO405 — De Buenos Aires, vapor

italiano "Principesca" Giovànhã"(em transito) consignado íl Bra-sital S|A, ao escripturario Cor-rela.

406 — De Nova York vapor in-glcz "Vcstris" (vários gêneros)consignado a Lamport & Ilolt,ao escripturario Mamede.

407 — De Hamburgo, vaporallemão "Sierra Cordoba" (va-rios gêneros) consignado a HermStoltz & Cia., ao escripturarioLoureiro.

408 — De Buenos Aires, vaporCranccz "Eipari" (em transito)consignado a Companhia Char-ges Retinis, ao escripturarioLoureiro.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 9 DE MARÇOChatas diversas c|c. do "Rad-

norshiro" (Serv. Cimcnt.) armazem 1.

Vapor Nacional "Lucania" (Ca-botagem) armazém 1.

Chatas diversas c|c. do "Ama-zonas" (Cabotagem) armazém 1.

Vapor Nacional "Amaranto"(Cabotagem) armazém 2.

Chatas diversas c|c. do "De-lambre" Pnt. S|À.

Vapor Nacional "Sumaré" (Ca*botagem) armazém 4.

Vapor Nacional "Júpiter" (Ca-botagem) armazém 4.

Vapor Norueguês- "Cometa"armazém 6 externo A.

Chatas diversas c|c. do "Rad-norshire" (Desc. Àrm. 1) arma-zem G externo B.

Vapor inglez "Peardmoor" (Serviço carvão) armazém 7.

Chatas diversas c|c. do "Na-tia" armazém 8 externo A.

Chatas diversas c|c. do "RaulSoares" armazém 8.

Chatas diversas c|c. do "Cuba-no" armazém 9 externo B.

Vapor Nacional "Saverne" (Ca-botagem) armazém 9.

Vapor inglez "Tregarthan"(Serviço carvão) armazém 10Pat.

Vapor argentino "Fluminense"(Serv. Trigo) armazém 13 Pat.

Vapor inglez "Vcstris" arma-zem 17 externo C.

Vapor Nacional "llin Doce"(Ctaiptagem) armazém 18.

Vapor nacional ''Providencia"(Cabotagem) armazém 18.

ACTOS DA INSPECTORIAO Sr. Inspector da Alfândega,

baixou hontem portaria, reedm-mendando aos Srs. confereutea c

Dr. Affonso dc Ollvcii»de Albuquerque Maranhãoínnsente) o sua cstm.ii |),Eli::a Machado Maranhão,conimunicani aos seus p.i -

rentes o amigos, o CàÜecimentnhontem, ãs .'1 horas da tarde, il.-tsua. Idolatrada CYN1UA. O en-torratnento tcríi. logar hoje, hido corrente, no cemitério de Sã.iJoító Baptista, saindo o forolroda sua residência, a rua Barro-so «125, casa 6, ás 5 horas datardo,

(^•¦••••^•••¦••••«••••..f*t"«»t.,t..»..«.*«..s.,«,.a,^.,v,^

demais funecionarios que, Iodasas vezes que effcçtuarem visi o-rias em volumes avariados ousimplesmente Indiciados procedampreliminarmente íi sua pesagemrelacclonando em seguida iiiiiiu*idosamente o conteúdo; recons-truidos os volumes .tenha ounão, sido effectuada a classifica.ção, devem elles ser repesiido.iifazendo-se constar do termo ullilavrado a relação .dos dois pesonverificados.CONTINU*A A CONTRADANÇA

Para. servirem nos ponlos nbn.l*xo indicados o Sr. Inspector d_Alfândega, designou os seguintesfunecionarios:

2a sessão — Antônio Bpssa.Portas tio sabidas — Armazém

Externo B — Augusto dc An-(Irado Costa.

Palco 3 o 4 —¦ .losO PamploiwMachado.

Central do Brasi!A renda bruta arrecadada pela.

Central do Brasil na ultima sc-mana, isto 6, de 1 a 7 do cor-rente, ,-tttingiu 6. importância do3.059:8015439.

Desta, 1S9-.586S109 foram entre,gues ao Estado de Minas Geraeae o rosto, 2.870:2155330, ao The*sourô Nacional.

Concorrências annun»ciadas

Dia 10 -— Gabinete de Identifi*cação e Estatística Criminal JoDistricto Federal, para o fome*cimento de automóvel para o ser*viço externo deste gabinete, n1"-diante aluguel por. hora.

Dia 10 — Directoria de Fazcn*da, para as obras de adaptação ilaantiga residência do director doDeposito Naval ao Serviço da Di*rectoria dc Aeronáutica, na ilhadas Cobras.

Dia 10 — Directoria do Serviçode Insp.ect.ao e Fomento Agriw-Ias, para o fornecimento dus arli*gos pertencentes aos grupoa au-meros 1 a 14.

Dia 11 — Estrada dc FerroCentral do Brasil, para o forneci-mento doa artigos constantes daconcorrência n. 4.9.

Dia 12 — Directoria Federal dcPortos, Rios e Canaes, para ofornecimento de material dc w-pediente durante o anno de W""'

Dia 14 — Estrada de' PerroCentral do Brasil, para o fornn*cimento dos artigos pertencentesá concorrência.ii. 50.

Dia 15 — Ksteriptorio dc Obraado ministério da Justiça e Nego-cios Interiores, para a colloeaçãode vidros das claraboias c guar*das-pó, no Archivo Nacional.

Dia 15 — Rede de Viação Su!-Mineira-Cruzeiro, para a co-oprad,c material não utilizável.

Pela Directoria do PatrimônioNacional foi aberta concorrênciapara fornecimento de objectos daexpediente, durante o correnlaanno. Os pedidos de inscripçãodeverão ser entregues pelos com*merciantes no dia 21 do corrente,aquella repartição.

Attendendo ao quo solicitou oinspector da Alfândega de Victnria, o Sr. ministro da Fazendaautorizou-o a adquirir, conformesolicitou, em concorrência admi-nistrativa, os combustíveis neces-sarios ao uso da mesma reparti*ção. «

Movimento yaporeíVAPORES ESPERADOS

Nova York, "American Legion" '

Rio da Prata, "Mendoza". . . |Nova York, "Borborcma". . .HnviT. c esc, "Ceylan" . .-¦• '

Rio da Prata. "Conte Verde . 1Swánsoa, "Ailesburg" ....•!Havre, "Forl; do Douamont * :

Hnvrè, "Fòrt dc Trovou''. , IAtnstordam, "Zeplandia". . . i:;

VAPORES A SAIR

T_verpool, "Silarus" .... '¦'¦Rio da Prata, "American, T.e-

gion" JMarselha c esc, "Mendoza 'Recife o esc, fltaquòrn". . ¦Santos, "Cije. Jaceguay". • JRio da Trata e esc, "Ceylan' II

Elixir DynamogenesiccI

Medicamento de acção seguninos casos de debilidade pli>'slca, perda, de memória, n«;rasllienla c fraqueza sc.mi"

O Saniiiili-iio - especuleiblenorrhagla. I'.'.;aiii priOtOíi. Caixa Postal 918 -

do .Ianeiro.

1

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Page 7: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

MP

uJÍÚA, í) (íiáf/iis; — us jornaes noticiam qüedentro em breve partirá para o Brasil uma expedi-cão scientifica dirigida pelo príncipe Ruspoli. Essa cx»pediçãt- explorará e filmará as florestas virgens doBrasil afim ido estudar as possibilidades de encami-nhar para ellas a emigração italiana.

*• <Vtx"'* t-~.~- ^^..

.Director-proprietarlo tyARIo RODRIGUES

ii •• ¦"• '" ' !> :-.. <*») «* H '¦'¦¦" '¦¦¦ «f ''"•¦ rubraa o íoíal da sülMeripíâd abaria pila Mq^j».. 'oupara soecorrer os filhos e mulheres dos mineixosmortos pos recentes desastres das minas dc Cown.

Novas somma;; estão chegando a cada momento'de todos os pontos do paiz. .

Um "raid" em carrinhomao.

Como o falso mendigovenceu a etapa

Avenida Passos-Xadrezdo 4° districto

A vez do UruBuauEstá sendo negociado o resgate

dos aviadores prisioneiros

iiusp ti uva, no xadrez doi" districto

José ela Silva ahancadn a umaíolelra ele porta, nas proxlrriida-¦ des ilu Thosouro, Seu ponto pre-«illôcto, e-xnllavs ontre dois pe-dtdos dc esmola, as festas dcaviação quo estilo assombrando omundo.

Possante ele musculatura, ape-sar ele uni attestadó do tuber-culose quo costuma a exhibir,quando appella para a caridadepublica, tudo para cllc, dizia, é"sport. mosmo a profissão domendigo". Uni "raiei" seja lá doque espécie, uma demonstraçãode» força ou .agilidade, são feitosque merecem toelo o entlut-siasmo.

Ha mesmo quem affirnio qneJosé ela Silva, até ás vezes quetem resorrlclo ao furto Obedeçoa paixão elo "sport". Dft-lho maislucros fi verdade o menos pre-calços a mendicância, Furtar,porém, exige sempre coragem,dexlreza ete.

Em breve eram muitos os po-pulares que cercavam o falsoMendigo. ,\ aggiomoraçao eles,pertou n attenção elo guardarondante:

lüstil proso!Jcsê ela silva "enfiou" como.ic costuma dizer. Mus, rocobrtin-de, a primitiva pose retrucou:Junte gente. Sú irei paraa delegacia... em carrinho elen-.no.

Não tardou nuo o escândaloestalasse,

Num instante todo aquelle tre-nho ilo run foi oecupado por ninamultidão dc curiosos, eòmmen-tando nlttorescamente o caso,guarda aborrècoü-se o cha-mou outros guardas,José ela silva, com ar trlum-phante repetia..-.lunte gente. Vou fazei- umraid ' em carrinho ile mão.1';. foi realmente, esse o unlcomeio que encon Ira ram os poli-Claos paru conduzir o falso men-algo a delegacia do I" dlstricto.m carregador mie passavacom seu carrinho no momento,foi chamado e amarrado a esteo csptjrto que sú n muito custofoi subjugado.

A luta que José ela Silva tra-vou eom os guardas que são os«e números 300, Hi::s e 035, pro.Tpcou protestos ele vários popu-ra-res. um dos quaes Álvaro¦uuarttv ,,,,,. Col preso também.i''i"iii n etapa, Isto fi, qunnddJosé foi mottido no xadrez, vi-rou-se ello pura o "pròmptidao",Olga nu delegado qne pa-g«e ns despesas do "raid"...

MADRID, 9 (U. P.) — Tele»Ijrapharn do Cabo Juby dizendo quoos aviadores hespanhoos onvladosem procura dos pilotos uruguayosvoltaram áquolla localidade, Infor-mando quo deixaram o emissáriodo governador negociando as con-dições do resgato dos prisionoiros.OS - PILOTOS HESPANHOES

ESTÃO AO NORTE DEPUERTO CANSADO

CASABLANCA, 9 (U. P.) —Os pilotos Reine o Antono ameris-saram ao norte do Puerto Cansado,desembarcando o omissario do go»vornador de Rio do Ouro incumbi-do de nogociar com os mouros oresgate dos aviadores uruguayos.

O apparelho devo voltar hojo aPuerto Cansado trazendo os pri»sloneiros, caso sojam bem suecedi»das as nogociações.UMA NOTA DA CHANCELLA-RIA URUGUAYA RELATAN-DO TODO O INCIDENTEMONTEVÍDEO, 9 (U. P.) —

O Ministério do Exterior publicoua seguinto nota:"O oommandanto do Cabo Jubycommunica ter recebido uma notado aviador Larro Borges, por in»tèrmedio do um indigona, dizendoquo o aocldonto no seu apparelhofoi devido a uma panno no motorprovocada pela ruptura dos tubosdo oloo. Foram então obrigados aamarar a 150 kilomotros do CaboJuby, ondo estando o mar multoviolento o "Uruguay" ficou com-plotamente destroçado. Os avlR-dores salvaram-se a nado e foramrecolhidos por uns indígenas, omcujas tondas so oncontram em por-feita sauds.

O commandante enviou esta ma»nliã alguns mouros amigos para seontendorom com os detentoros dospilotos, os quaes ainda não regres-saram para dar conta do resultadoda sua intervenção."AS AVARIAS DO "URUGUAY"

MADRID, 9 (Havas) — Foirecobido aqui um radlogramma daregião marroquina informando quoa avaria do "Uruguay" foi devidaiinlcamento a ruptura do tubo doolço. Assim, mesmo os aviadores

teriam amarado habilmonto em altomar o atitngido a costa africana anado.

ROUPAS E MANTIMENTOSAOS AVIADORES

..MADRID, 9 (Havas) — An»nuncia-so quo o Alto Commissariohospanhol em Cabo Juby onviouaos aviadores uruguayos, por In»termodio do menaagolros indígenasroupas o inantimentos. Espera-sequo em brovo os pilotos sigampara a Hospanha a bordo deavlõos hospanhoos ou como passa»gelros do "Bonifaz".ONDE ESTÃO REALMENTE OS

AVIADORESCASABLANCA, 9 (U. P.) —

Está dofinitivamento averiguadoque os mouros carregaram osaviadores uruguayos para umagruta situada na colina do Gada,ondo olles se encontram prisioneirosaté quo o govôrno do seu paiz pro-vldencios para o rosgate.

Os mouros conservam os sousprisionoiros escondidos até o re-gresso do omissario mandado ácosta, com o dinheiro.

A Impressão dominante nos olr»culos officiaes francozos 6 de quoos uruguayos, ombora viajem porvia aérea, sé poderão chegar aosta cidade om data approxlmadaa 15 do corrsnte moz.

A violoncia do mar impedo quoas ombarcações se approximem dacosta do Cabo Juby, retardandopor consoguinto as negociações oomos mouros. A gruta, onde so acre-dita que os prisionoiros se oncon-tram, está situada a 38 milhas doCabo Juby, mas os mouros insistemque os aviadores são bem tratadoso satisfoitos em tudo quò pedem.OS AVIADORES ESPERADOS ACADA MOMENTO NO CABO

JUBY.MADRID, 0 (Havas) — As lll-

timas noticias recebidas do Kio doOuro sobro o commandante LiirreBorges p seus companheiros au-niineiavam que os tripulantes du" Uruguaj-" estavam sendo espera-dos a cada momento no Cubo.Tuby.

Contrariado nos seus negócios, trahidopelos próprios sócios, pôz fim

aos dias, enforcando-se

••-»¦••••«..*.. •"•..*-.*..#..«..¦„»,.«„

Aü-íecipou o fimde seus dias

Um ancião mata-se,inferindo Ivsol

GNORAM-SE, AINDA SUAIDENTIDADE E A CAUSADE SEU GESTO

Desconhecem-se ainda a ielen-tlinH.. elei suicida de hontem daestrada do Anchietn, bem comoss causas emo o levaram a abre-^nr

seus C|ias. Síibe-sò apenasque umn ambulância da .Assis-tencia recolheu na mencionadaestrada, cerca das 11 horas damanha, próximo de uma olariaem ueodoro, um homem do eôroranca, apparentando ter (10 an-nos, que ingerira forte dose elerysoi e estava já 0m estado dccoma. ,e-,„ o uso da fala, seguiuo e i.„,„ pm.u Q pogto do M°""o falleceu ás primeiras horas"¦ •ariic. AH, nenhum documentoou_ declaração foi encontrado cmseus bolsos,A Dolicln do 10» districto for-neceu a necessária "guia o proce»

;0ou n remoção do cadáver para;

o necrotério, onde, até á noite.MiriialT WssotL collsesuiu lt,e»-I A Policia dn 23° districto docla-m>u Ignorai- n nrCUrrenciá.

Um auto transporteem disparada—*—

O motorista culpado fugiuDiariamente vimos reclamando

a attenção da Inspectoria de Ve-hlculqs para as grandes artériassuburbanas, Inteiramente clespro-vidas dc policiamento, essas ruasservem de pista As carreiras cri-minossos dos motoristas menosCpnScienclbsòs, pondo, dessa arte,cm seriorisco, a vida dos passa-gelros que transportam, quandonão, dos próprios transeuntes.

Os desastres se repetem comfreqüência assustadora, ocea-sionados sempro pelo mesmo mo-tivo: o excesso de velocidade.

Ainda hontem, á tarde, ria ruaNerval de Gouveia; bem cm fronteíi estação ele Cílscadura, uniu po-bre mulher teve; morte horrívelsob as redas de um auto transpor-to que por ali passou cm dispara-da.

A vlcliiiia desse desastre é dcre'»- branca, lippurenta 40 annosele edade, vestia blusa branca,saia r]e chita e-i)r ele rosa, meiaspretas, de algodão e alpercatasdessa mesma cÔr, Apanhada, come;BO disse, por um auto transpor-te, tiue tem a placa n. 7.1(17, par-llçülar, a pobre mulher que, nneircusião procurava atravessar -irua, ficou com o craneo esmaga-elo sob as rodas do pesado vehl-culo, tendo morto instantânea.

Prosegüindo na carreira em queia o motorista criminosa eva-(llil-So no uno, indo nliniid.iiul-odiu-se no ano, indo abaneiona!-ona rua Cândido Benicio cm fren-Ic uo n. l.'l.'l.

Ao local compareceu pouco de-p:>ls a' policia dei 20" districto,que, nião conseguindo èstâbele-cer :i identiilade da rletlnin, fezremover o cadáver paru o necro-torio com guia dc desconhecido.

Mais, tarde, as autoridades doreferido dlstricto apurando que omotorista culpado, cio desnétrochama-se César Augusto Mucha-do.

Foi aberto inquérito, tendo sidoencetadas diligencias pnra a suacaptura.

Por que foi despedidoRoubou o ex-patrão

José Slmas Costa empregara»se, ha tempos, com o despachanteda Alfândega, Sr. Alfredo Vieira,morador ã. alameda S. Eôa Von-tura. n. 5S0, om Nictheroy. Ul-timnmcnte, convicto do que umseu empregado não o servia amedida dc seus desejos, o nego-cia nte o despediu.

Jos<. Simas, porém, não se con .formou com a resolução, E tevelogo a Idéa de prejudicar o seusubstituto, para quem convergiutoda u sua ogerisa. Dc facto,realizando o seu plano, penetrouna casa elo seu ex-patrão, á noi-te. onde, arrombando uma jánèl-lu praticou roubo ele joías e rou-pas ao seu alcance. Depois fugiupara o Rio.

Apresentada queixa á policia,veiu logo ã baila a pessoa cie Si-mas, contra quem sc expediuordem dc prisão. Numa feliz dili-gene.-ia, o larapio poi preso ante-hontem. quando comprava umapassaçem para Therezppolis.

Simas confessou 0 roubo,

o

A "estrella" que matou

o "Charleston"

Foram coadenioios, talei, os sitasds tarim crime io Mis pe A Mil

Uma roiiiiiiísceiia da noite Iraáica

O cadáver no local

0 muar espantou-se !Dirigindo unia carroça da IJm-

poza Publica, passava hontem pelania Marquez dc Abramos o car-roceiro José Martins, de 29 an-hon o morador â rua S. João Ba-ptista n. 32.

Corria também por ali o bondeda Unha Largo elos Leões, cemilu.Zldo polo motorhèlro Luiz Nasci-mento Costa, regulamento nume-ro 781.

Martins, imprudentemente, teu-tou passar ã frente do bondo,tendo um dos anlmaes espantadonesse momento.

Com, o solavanco dado ãcarroça pelo muar, Martins foiatirado ás rodas elo eloctrieo, sof-frondo osmagamonto do uma per-na.

Levada para o posto do Assis-tencia, a vjctlma roí depois inter,nada, cm estudo grave, no Hos-pitai do Prompto Socçorro.

A policia do ii» districto resjis-tou o facto. '

•Mf.i|i.|nf»|ii|i.|i.|i«|.l|,i|l>|H|H|N|nf,l(H|ll|„|,|(H|H|H|1(||

Per causa | gg i••••¦•-•*•¦••••••-¦»•*«..¦..t"í..»»«^,,t.,i«t

«Ite...

Durante annos c annos, numlabutar constante, som desfalleci-mentos, João Fernandes Kspinelo-Ia procurou formar o seu pecúlio,menos pelo desejo ele ser rico, si-não pela necessidade oue sentiado dar, um ella, o conforto neces-sario a familia, prodígallsarido absfilhos que lhe advleram ele eloisconsórcios um futuro promissor.

Poi assim quo lutas incessantestravou aquelle- homem trabalha-dor, quo não desanimava ante osmaiores obstae-ulos o pouele, afi-nul, ft custa dessa tenacidade, rea-lizar o sou desejo. Hoje, nego-cianto abastado, vivia o actlvo in-elustrial elos lucros advindos doseu grando tlroclnio na praça doRio.Longo, entretanto, eslava o Sr. Hs-

pindula de suppor que, ao fim dasbatalhas ela ejue sairá sempre ho-roicamente, pudesse soffrer umfracasso quo o levasse ao extre-mo do, homem do brio, senhor dasresponsabilidades ele negociante echefe elo numerosa familia, darClm ã existência que lhe pareciapreciosa c mais ainda dos entesquiirlctbs quo o rodeavam.

Soclo da Cervejaria PortugalMaior, situada á rua do Riachue-lo n. 480, cuja prosperidade foraresultante do seu porttnnz traba-lho, o Sr. João Fernandes Espin-tlòia tinha como sócios, ali, JoãoPinto e José dc Campos Fernan-dos que nelle viam, talvez, um es-torvo ás suas ambições de maioreslucros, quando'; no sou entendero Sr. Espíndola, sócio commanili-tario quo ern ela Fabrica ele ÁguasClazozas, situada á rua eln Lavra-dio, não mais necessitava dasvantagens decorrentes da. fabrica'de cerveja.

O facto fi que, de um momentopara outro, os sous referidos so-cios, a quem tão doeiicaelo fofasempro o Sr. Espíndola, se mos-traram desèjosos do que elle elei-xasso do fazer parte da fabrica.

Isso sentiu o esforçado Indus-criai, a quem, aceintòsámèhte, nointuito do aèsgpstai-o do uma voz.os sócios nffrontaram com estudosfeila: despediram-lhe o filho, ojoven Carlos Fernandes, quo ti-nha_exercido no escriptorio !

Não parou ahi o desejo do rom-pimento quo puzesso fora da fir-ma o Sr. Espindola.

Voltando á casa, bastante aba-tido com o súçcèdido, o negocian-to soul^e por un. amigo, que o pro-curava, que Pinto havia dito queo mataria, pois para isso tinhauma Mauser sempre carregada.

Acabrunhado com tantos dissá-bores, Espindola doixou-so elomi-nnr pelo desgosto o poz termo áexistência, ele uma maneira im-pressionante.

Com o auxilio do uma escada,o filho do negociante tirou-o da-quolla Horrenda situação",.'oliáman-do a Assistência para soceurrel-o.

Fflra tarde demais o apparee-i-mento dos entes queridos, pois, aochegar a ambulância eln Assiston-cia, Espindola já. era cadáver.

Ilu quom admitia a í.ypothesèdo tor sido o Sr. Espindola levadoao extremo do suicídio, cm vir-tudo elas constantes ameaças demorte quo. lhe fazia sou soclo JoãoPinto, que, havendo entrado paraa firma, segundo se diz, não con-

Foi na noite dt 8 de agosto doanno próximo findo, que, ao pas-sar pelo logur clciioiiiiiiinl0 Cnbu-Stl, uo Engenho Novu, o opiurhriõAntônio Guinés da Silva, du _'l un-nos, brasileiro, residente á ruaEngenho dc Jtontro ii. ÍÜ, foi mor-to por um grupo de agentes dnpolicia" que era entflo chefiada peloíuuréchiil 'Manoel Lopes Carneiroda Fenitouru, alma de tjruniio quemobilisuva inmijiieros malfeitorespara siitisíae-üo dos seus interessespessoaes.

Antônio Gomes <la Silva, o moçobrasileiro epie süccuhiblü nessanoite uns gnmis dn policia, vinhado ciuemu, no Meyer, em compa-nhia de sua noiva, Idulia .Maria daSilvn, dc uniu irmã desta, Cliirih-da Silva, o Ai-ihur Rodrigues, qué,:i uiipreixiiniu.-fio du liorda suugtli-nHi-in, fugiu transido de pavor.Caminhavam, Silva, Rodrigues oas moças, em palestra amistosa,quando lelalia deu p()r fa|t„ (|eunia í\òr, que colioenru mal segu-ra no seio.

rromptifieou-sc Antônio Silvapara procurar u rosil, o afastQU-seda moça, á iuspeccionar ei caminhopercorrido.

Não dera dez passos, ,. o bundosinistro, iMie-iiminlinndo-sc paraIda ha o ÜJiiririaá, dirigiu-lhesphr;ises desrespeitosas, sendo re-pelhdo polo amigo de Silva que,ouvindo a allercnçãei, voltou.; Constatando „ dosrospüitü elosindivíduos, Silva protestou, des-niaiidaiiilo.se 0 bando em aggres-soes furiosas, vibrando bofetadasno rapnz o mis moças qne espa-vonrlns, i-ori-ei-nin sem elirece-ãò.' Rodrigues, ao v.cr reduzir as' nr-mas dos sicarios, eorreu lambemficando Silva nu luta inglória emque-afinal tombou.

Umu vez prostrado no meio dania, Silva apenas gemia; o, voei-fcnineio palavras de ódio, os ageri-tes pisaram a pós o pobre rapaz!1

Como um Impo, foi levado paraa sece.-uo ela -P delegacia no Me-yer, o alii agonisou toda á noite,ncgaiido-lho água eis algozes quetiveram a cumplicidade tácita docommissario Vicente Ferncr Mar-

Discussão, sonsos, navalha e mies

Um pequeno operáriovictima de uni auto

' N» rua Bnrj-«itropelndo poii»V noii.fi, Feefpclo corpo,¦Adlirinii,., ,|„ ,,

;Tes'-' dn Ltilveii-sidadc

do Mesquita, foium nulo, liontemcnilo Bravos lesõesmenor operário«unos, filho de

i A. tra-n. 23.

0 pleito nos EstudosR 1.1'IZ.

^Uado^InaTlts^:''¦> munlclploa do Ks-

. iJeiVlrlato for}o ei-

Jaeln:,I.«!,"í;,..Í;,na^'io''»rrodo

Vinn-•Jer,araisfi?,í,,t:',d0.!;; C"«ta Fernan;ÍS.5S7: I),','„ „'„ '',"'" Machado,'K"s Biirliosa, 1T.MI2;. lí.SíOi; HnmVinrJ-ampos, iT.sil rQuanto „0.: a,.,,,,, i.-.orla, ,, v, (,,,-, "m,"ins 'ia mi-^el.-, foi ltn?;l°„P°,r «•'!<•« alcan-Ardoso is osi" rifí .;,°aomlrA-edo, \0.UÍP\L„Su\mnn Az<!-^o. 12.41 ri- nl,

" '"'

1-T20; Carvalho^-1*

Os irmãos João c Francisco Onofrc e. Henrique Alperio,participantes da briga

erculaninuirães,

M.i..ilui-

305

O ciúme, o chamado "monstrodos olhos verdes" não escolhe te-cio onde entrar. Seja a humildeciisinliola ilos pescadores nu o mi-moso "cottiigo'' dos aristocratas,todos de onde a onde têm sun vi-sita. Basta, apenas, que intorfiruno caso ama mulher. K fi de factoo que não faltou ú pendência entreFrancisco Onofre ele Souza e Hon-rique da Silva Alperio. ninhos ope-rarios o moradores i-espectivameii'.le á run Vuz. Toledo n, lL'."i eAranjo Leitão n. õl.

Encontraram-se os dois, nntehontem. na rnn 1'ui'ào elo üoin ile-tiro, onde Henrique nlioreloii aquel-lé òxigindo-lhé uma explicação re-liitivnmeiile u suas reluçõi-s comcerta mulher. A discussão que tra-rarum "csijiicntou" e o primeirovibrou vários soecos no seu inter-

lociftor o qual, ú vista de uma ua-valha, fugiu amedrontado, paravoltar pouco depois armado de cn-cote e ajudado peir seu irmão, ,Toâ"oOnofre. Buscando Alperio, os dois

; irmãos foram eneontral-o ainda noí Engenho Novo. 10, sem niiiis de-I teiii;n, investiram contra elle, a ea-

cete. Henrique saccou dn navalha| e reagiu golpeando, em meio ásj peripécias, o seu desaffectó, no

rosto e no pescoe;o.| Foi quando os soldados ele ea-| vallaria ns. 11^ elo ::¦' esquadrão eI 11!) elo I", dn Poljeiiá Alilit-tr. in-I tervicram nn contenda, prendendoI os Ires rixentos e conduzindo-os úi delegacia do 1íl" districto onde fo-

ram aUtoadps,Como Iodos estivessem feridos.

a Assistência compareceu prestan-do lhes soecorros.

Em seu confortável palncete arua deis Inválidos n. litü, vivia oir. João Espindola, cercado som-pro do carinho ele sua familia, seumaior enlevo. Casado em segun-das nupbtas com D. ilaria Àdo-laide Espindola, tinha o industriaidessa união nove filhos, sondo queo mais velho contava 18 annos tleIdade e o ultimo 2, apenas.

¦ Todas as horas de descansopassava-as, assim, o Sr. Espindolano recesso do lar, cercado de ca-rinhosa felicidade.

Ia para alguns dias, porém, queo Sr. Espindola so mostrava aca-hrunhado, queixanelo-so. ele quo osseus negócios não corriam bem.Responsável por ossa sjtüagãonppareciam pessoas desejosas dcenganar o industrial.

Houve, como era natural, uingrande sobresalto na casa da rúados Inválidos n. 19G, até entãosempro veiilurosa.

A esse tempo soube D. liariaAdelaide que, corto dia, quandosou marido pretendia abrir o co-fre da Cervejaria Portugal Maior,nfini de retirar dali alguns Aapcis,foi disso impedido pelo seu socloJoão Pinto, que chegou a amea-çal-o dc morte !

Teria nascido desse triste inoi-dente a idéa eiuc so apoderou doSr. Espindola de pôr termo unsseus dias.

Na manhã, do hontem, a ospo-sa elo Espíndola, ao acordar, no-tou a. ausência, do marido, o quemuito estranhou.

Deixando o leito, poz.-sc a pro-curar o marido por toda a casa,sondo nisso acompanhada pelo fi-'ho mais velho.Percorrido todo o prédio, a po-hro senhora bastante afflictá pas-sou ao jardim ondo depois dc al-

guns passos so lhe depaçòu umquadrei horrível.

De um dos galhos ele uma Iron-dosa arvore, pendia o e'.orpo domarido, que ainda com vida, davaBStremeqOes ao sontir os effeitosda horrível asphyxia.

tttii r ¦¦! iwm a mu um », mwjb—na

tins, o qual negou, varias vezes, áreportagem d'A MANHA, o crimehediondo que, trcs dias depois, comIodos os detalhes, denunciámosá popiilae.-ão.

O prhiiciro entrave que se nosapresentou, nnles da negativa dessecomaiisario, foi o boletim da As-sistencia, então dirigida pelo Sr.Rocha Vaz, que, occultando o cri-me, elavn Antônio Gomes da Silva,como victima do uni enibaraejeigástrico, o epie A MANHA drs-mentia dois dias depois, com olaudo medico do Dr. Rodrigues('afi, om o qual esle scientistns nf-fir.navti comei "causa-mortis.,: —"contusão do abdômen e rupturados intestinos"! por ter sido a vi-i-tima pisada a pés;

A nossa reportagem soffreu en-tão as synçbpòs da censura.

O dòlegíido Attila Neves, naquel-le tempo flagelludor elos jornaes,não nos perdeu mais ele vista, e.epiando não prohibia totalmente amarcha das nossas revelações, cor-tava os episódios escandalosos eloprocesso, como a ,-ipprohonsão dapalmatória' e òútrõs instrumentosde tortura arrecadados pelo Dr.(•orioliuio de Góes, então u" dele-gado auxiliai'.

Não faltou, no afan ele empa-nar a verdade, nem o concurso dodelegado Carlos Rpmoro, ,t>, se oprocesso não fosse confiado aoactual chefe, talvez não tivessesido possive.l a prova que so fez,entregando-se os criminosos, aocorrectivo da lei.

Ficeiii. entretanto, no noticiáriocompleto que fizemos, provuda acriminalidade dos agentes EtuygdioHoe-ha. João llaptistn clc Oliveira,Manoel Vie-tor. Alberto Camlido cJosé Sampaio de Oliveira, os quaesifornm hontom condemnados a oitoo sojs o meios annos ele prisão, res-pectivamente, oxeéptuánclo FmygdioRoclia, que foi condemnudo a novemezes de prisão.

Lavrou a sentença o juiz da 2*Vara Criminal, e os réos, inclusiveManoel Victor, que foi expulso daPolicia Militar, vão cumprir a seu-tensa nu Casa de Oorrccoãò.

>M>—¦ —«m '¦•¦¦¦ - • ¦ »*^4~iíír»»»—'-Mx-íiA, "estrella" que matou o

" Charlcton"

Ln Belle Agues, veiu de Paris.Cotovin elos "henilcvnrds", trou-so-nos a aloRila ela cidade des-lumhrante. E, além disso, umaalta novidado: o advento Uo"Black Botlom", nova dnnsa.

Foi As^es quem matou, emParis, o Charleston. No "GrnndCasino", a sua revelando da no-va dansa foi o golpe de morte.Paris obedece áR "estreitas" quefulguram no seu céo hosplta-leiro.

Com um sorriso a brincar-lhenos lábios polpudos e carmina-dos Agues sentencia..,

Ante-honlcm, quando da sur.cstréii no Koira Mar, todos con-cordaram vendo-a bailar, dentrode um bailado ele luzes, bonecade Paris, que o "cliarleston" ea-tava elevlelielanientc condcmnad».

Ella.s nilo têm appello a.s sen-tenças das mulheres bonitas...

AZAS DE ITÁLIA

»"'*¦¦--•-->-• „„..,„,.„•f*.»t»«,.«,.».t«,,tHtM#H4„t„t„9M|HaHft

João Fernandes Espíndola

seguiu realizar o capital quo pro-mettera.

Dessa situação precária de JoãoPinto, que se tornou inimigo doSr, Espíndola, teria nascido a sualersegulgãp a este.

Ao industrial Jjfm tragicamentedcsapparqcldo, ourlbue-se a se-guliito carta, escripta a seu filho,de S. Paulo, onde se achava, lios-podado no Hotel elo Estado, atéondo o levou a idéa sinistra:"Em 13 do janeiro tle 1927 —Meu o sempre estimado filho Car-los: Sol quo vou deixar a ti, á tuamão o aos teus irmãozlnhos, diasmuito aziagos. Morro ilo paixão.Quo fazer, yorém '! Não posso so-líreviver à desgraça, qub me ro-(leia. E a culpa, afinal, meu quo-i-ielo filho, é toda minha: — al-rnittl como sócios homens comoJoão Pinto c José Campos ! Ellesso tornaram a minha desgraça ca dos meus oxtromosos filhinhos.Pcço-te, meu filho, que olhes portua màezinhá e por teus irmãozi-nhos. Do joelhos, peço-te perdão.A li o íi tua mão, bem como aostons irmãozinhos. Não tenhas po-na elo minha alma: — já. padecinesta vida o que devia padecerna outra ! Mou filho, paga aoJosé Júlio a importância, elo réis2 :S00S, que lhe elevo. Procura, clc-ioís, o Roxo o o Eduardo da Fon-

soca o propõe-lhes o passamentodo contrato. Se elles aceitarem, vãao consulado hespanhol, afim degãrántir-te. Estou nervoso c jánão soi o que faço. Estou c.horan-elo... Mou filho, perdôa-me, peioamor do Deus I — 1'eii. pae."

Quando o filho recebeu esta car-Ia. telegraphou pura S. Paulo oevitou, deste modo, o suicídio.

k

Do lamentável caso foi scienti-Clqadh, a policia do 12° districto,tendo Comparecido ao local umcommissario, que elo tudo se in-formou, sendp-lhe affitmadò polafamilia onfutada que nenhumadeclaração sobro o motivo do seugosto deixara o sou chefe,'Apesar

do desejo ela familia Es-pindola elo que o cadáver do eles-ventqrado industrial ficasse naresidência, esto foi removido parao necrotério.

RIO GRANDE, 9 (U. P.) —Ostrês aviões amoricanos, que estãofazeado o vôo em torno da Amo-rica, partiram hojo, ás 7.35 damanhã, dlrectamente para Floria-nopolis.

PASSAGEM EM LAGUNALAGUNA, 9 (Americana) —Os

aviadores norte-americanos passa-ram sobre osta cidade ás 11,50 hs.,cam destino a Florianópolis, ondedeverão chonar dentro de poucosminutos.

A CHEGADA A FLORIANO-POLIS

FLORIANÓPOLIS, 9 (U. P.) —Os aviadores americanos chegarama esto porto hoje, ás 12.37 minu-tos.BAIXARAM A'S 12 HORAS NA

CAPITAL CATHARINENSEFLORIANÓPOLIS, 9 (Ameri-cana) —- A esquadrilha de appa-

relhos norte-americanos quo fa-zom o "raid" pan-americano, bai-xaram neste porto ás 12 horas e45 minutos.

A SAIDA DE FLORIANO-POLIS

FLORIANÓPOLIS, 9 (Ameri-cana) — A esquadrilha de aviõesnorte-americanos levantou vôodeste porto, prosepuludo o "raid"pan-americano, ás 14 horas e 30minutos.

EM ITAJAHYITAJAHY, 9 (Americana) — A

esquadrilha norto-americana pas-sou sobre osta cidade ás 15 horase 10 minutos.

POR SOBRE IGUAPEA'S 17 HORAS

SANTOS, !) (Americana) -Communicam de Iguapc que a cs-quadrilha norte--americana passousobre uqnelln cidade, rumo ao norte, ás 17 horas e IJS minutos.

EM CONCEIÇÃO DE ITA»NHANHEN

SANTOS, !l (Americana) -

Communicam de Conceição doItanhaem que a esquadrilha norte-americana que está fazendo o velodas Trcs Américas passou sobreaquella cidade.

FINALMENTE EM SANTOSSANTOS, 9 (Americana) —

18.35 — A esquadrilha norte-ame-rlcana acaba do atnerissar napraia do Gonzaga.A*S 18.30 FOI A CHEGADA A"

LINDA CIDADE PAULISTASANTOS, 9 (Americana) — A

esquadrilha norto-americana aca-ba do chegar aqui.

A' hora em que telegraphamos(18.30) a mesma esquadrilha fazevoluções sobro a cidade.

—*—Ao desviar-se de um bon-

de, o auto foi so-bre outro

O auto ele praça n, 4.095, dlri-Sido pelo motorista Joaquim Al-molda, conduzia como passagol-ra, pela rua Conde dc Bomflm,a viuva D. Amélia Costa, resi-elente á rua Caramuru' n. 33.Em determinado ponto, daquellarua, surgiu um bonde á fronteelo auto. Ao desviar seu carrodaquelle vehiculo, Almeida agiutão dosa.Vlsadamoritó que não re-parou na anproximação de outrobonde, linha "Tijuca",-que avan-cava em sentido contrario elo sou,pe.la frente. Não houve tempo eleevitar o desastre. Chocaram-seos dois vehieulos, do que resul-tou sair ligeiramente ferida natesta a passageira elo auto.

Felizmente, não se registaramoutras victimas.

O auto ficou bastante damnifi-cado.

Dirigia o bonde cm questão, omotorneiro Álvaro Cortes, quo,juntamente com Almeida, forampresos om flagrante pelo guardacivil n. fl.|8.

Conduzidos para a dalegaclado 17" 'districto, ali foram o.selois nutoados pelo commissarioAlfredo Luis ele Oliveira.

Continuam as manifesta»ções a De Pinedo em

Buenos AiresBUENOS AIRES, (Americana)— O commandanto De Vlnedo,

bem como sou3 companheiros do"Santa Maria", foram enthusias-tlcamento acclamado» hontem i,noite, no Theatro Colon, duranteo espectaculo ali realizado enihomenaKOm ao glorioso "az" ita-liano. listas acclamações parti-ram de todos os logares e depessoas de todas as classes.

O commandante De Pinedo,cercado do seus companheirosDel Pretc e Zacchottl, do minis-tro do Interior, do embaixadorda Itulia, elo addido naval Ita-liano e do wesidente do CirculoItaliano, ...iipava o camarotepresidencial.

O espectaculo comprehcndla,números regionaes, que forammuito apreciados pelo comman-dante do "Santa Maria", termi-nando o programma por um "pe-ricon", que teve grando exito.

ROMA, 8 (Americana) — Estámarcada para depois de ama-nhã, a audiência especial do em.balxador Oscar de Tettfi, pelo reiVictor Manuel, para a apresenta-ção das felicitações do governobrasileiro pelo vôo grandioso quevem realizando o "az" da avia-ç&o italiana, marquez (De Pi-nedo.

Por ossa occasiSo o embaixa-dor transmittira ao soberano, oscumprimentos pessoaes do pre-sidente dn Republica do Brasil,Dr. 'Washington Luis, assim co-mo a expressão da satisfaça*com que o chefe dc estado eppaiz amigo recebeu a visita dagloriosa. tripulação do "SantaMaria".

"*-* •»•••«••• ---.,— .....,.„.„..„., ,„, t,„•••*«••»•*.* .«..|..f h|h»»|

Sinistro epílogo de umavida desregrada

Por questões de serviçoNa Western Telegraph, á ave-

niela Rio Branco, tiveram umaquestão, 'por causa elo serviço,hontem a. noite, os òstafetas Pe-dro Cardoso Pereira c José Pc-reira Gomes, ambos ele 15 annos,o residentes, respectivamente, árua Dr. Leal n. 74 c D. Manoelnumero 22.

Kmpenhando-se os elois cm lu-ta, conseguiu José, a cçrta altu-ra el.-i br|ga, ferir seu companhei-ro e-oni uni golpe ele- gilctte noabdômen.

Detido o menor aggressor, foiapresentado ao commissario .AM-Ho ele Paula Martins, elo serviçoa delegaoia do Io distrleto policial,ao passo que o fcrielei ia até áAssistência cinde recebeu curatl-vos.

%P^^}^FM^^^9> W^mT' 'me*****»™

AntônioKrn habito de Antônio Gomes,

trabalhador elo Oacs do 1'orlo, on-clc apeziu- dos seus 83 annos deidade, prestava serviços rudes, vol-lm- n casa no alto da Favella. emconiplelo estudo ile embriaguez.

Nessa situação, a cambalear, nl-cançoti Gomes, limitem o seu bar-ração, mas, quando nelle pi-éieh--dia entrar escorregou, caiu, rohin-elo pelas escadas de pedra que pai-milhara, indo cair mini sitio epiasiinaccessivel, emuo que num abys-mo,

Gomes

Sua.;çompanheira, Maria Ilono-rata Gomes, percebeu a grandedesgraça e poucle ser testemunhaapós demoradn pesquiza ela situa-ção crilie-n do desventiiradohomemque era o seu nrrimo. Aos gritosda pobre mulher, ncuiliriim varinspessoas, que nüo puderam evitar aínorle ile Gomes, pouco depois dnuccidoiitc.

O caso foi levndo no coniiee-i-mento da policia do S° districto,sendo o cadáver removido para oNecrotério^

JÁ NÃO VIVIADepois que lhe morreu um ft-

lho, D. Gullhermlna Durão Doratrecolheu-so ao Isolamonto, paraeárpir, no silencio, a sua dor ir-resgatavcl. Assim 6 que sua rc-sldoncla, o casarão da rua SãoFrancisco Xavier n. SO, com aresdo cenobio, passou a servir elejcella ,1 voluntária reclusão datriste senhora. Levava ella umavida á parte, quasi incompali-rei com a agitação e o ruídoadjacentes.

Desse alheiamente mórbida,bem próprio nliãs, dos seus 80annos de idade, dessa tristezachronlca c insanável, nem o con-torto de um outro filho, o Sr. RI-cardo Dorat, que a visitava dequando em quando, a afastava.Em violento contraste com aquel-Ia renuncia o estiolamento davida, o matto ao elerredor da suácasa, crescera cinprostando-lhe oaspecto do um alcácer abando,nado e om ruínas.

Os vizinhos de D. Gullhermlnararamente a viam.

A octogenária admittia apenas •um creado. a quem encarregavaela limpeza interior c elo outrosserviços-.

Era assim, ha vários annos, avida da anciã.Hontem, de manhã, uma vizl-

nha, a unica quo ainda privavaele suas relaçOes e na vésperalhe ministrara um medicamentocaseiro, foi visital-á.

Era, porém, multo cedo, e apoNji estava fechada. Mais tar-ele, chegou, ali o Sr. RicardoDorat, filho de D. Gullhermlna;para fazer-lhe uma visita, comode costume. Vendo ainda fecha-da a casa, bateu á porta. Ncnhu-mn. resposta.

Insistiu, chamando pelo nomeele sua mãe. Nada. Teve. entãoa idéa dc, com o auxilio do umaescada, espreitar o Interior damorada, por uma frestu.

Ninguém. Ante esse resultado,o Sr. Ricardo dirigiu-se, afflicto,á delegacia do 15" districto, ondepediu a. intervenção da policia.Arrombada á .porta, depois desummaria busca, no interior doprédio, D. Ouilhermina foi en-contrada morta, na banheira.

Era habito ela anciã levantar-se cedo e encaminhar-se para obanho. Dahi, provavelmente, terfeito o mesmo, hontem, sendo vi- •ctima de um collapso cardíaco.

O corpo da inditosa senhorapermaneceu na sua própria re-'sidencin, obtida que foi a ne-cessaria permissão da policia,após a verificação do óbito porum medic,.

O enterramento será effectua»do hoje, no cemitério de S. Frán-cisco Xavier.

Foi tardio o socçorromedico

Hontem, ainda de? madrugada,a Assistência comparecem aochamado "bairro turco" parasoecorrer a syrla Amas Shebas,de "0 annos de idade, casada emoradora á rua da Alfândegan. "38.

Transportada, som fala. parao posto da Assistência, ali veri-ficaram os médicos que a doente»agonisava, já era presa de UmeInfecção ar.phyca, taes os syi».ptomas que apresentava.

Dali a momentos a infeliz veltoa fallecer, sendo o cadavor re-movido para o necrotério.

Page 8: Direcíor-proprietário MARIO RODRIGUES ¦SIS ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00375.pdf · Sra;;. »--i w____* n_» \ \ ___¦ J* _r\ _3_l ^--*--- . ' I 2_s Dona. Crise,a

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A MANHA — Quinta-feira, 10 dc Março de 1927¦__^^"*«^3W-

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MPANHIA BRASIL CINEMAT06RAPHICODEON

M16UELSTROGOFF-MIGUEL STROGOFF - MIGUEL STROGOFF- MIGUEL STROGOFF k\ I ROBIN HflflDCs-,CS«31(__-'_—J_c*_,j

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VENHA MATAR AS SAUDADES ! — Venha rever o que foi o

_üà i# l\l /-l V /-4 1iT_ _f% i ^8 ia. ¥ iT_ JL__/mas não confiumlà este filní, que é completo, em 2 partes — COMPLETO— tendo além do mais o que se passou — no baile do Club São Chris-tovão — o banho a fantasia na Praia das Flexas — o baile infantil no

São Pedro — c tudo o mais que vimos iia Avenida e Subúrbiosl

CANTADO por um grupo da FLOR DO ABACATE í l

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