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O que é Diabetes Mellitus?
É uma doença em que o metabolismo da glicose fica prejudicado pela falta ou má absorção da Insulina, hôrmonio produzido no pâncreas.
Insulina
Aumenta a captação de glicose pelas células;
Aumenta a síntese de TAG e diminui sua degradação;
Aumenta a síntese de glicogênio e de proteína;
Bloqueia a neoglicogênese e a glicogenólise
Diabetes tipo I
Destruição imunomediada das células β,
Predisposição genética
Perda irreversível da função das células β
Deficiência absoluta na produção de Insulina
Diabetes tipo I
Essa forma é mais comum nos cães
Ocorre principalmente nas raças: Schnauzer (standard e miniatura), Poodle, Bichon frisé, Beagle, Husky Siberiano, Rottweiller, Terrier australiano, Fox terrier, Cocker...
Cães mais velhos, idade superior a 7 ou 8 anos
Tem maior incidência nas fêmeas
Diabetes tipo II
Resistência dos tecidos à insulina
+
Disfunção das células β
Deficiência relativa na secreção de insulina
Predisposição genética e fatores ambientais
Diabetes tipo II
Fatores ambientais:
Obesidade
Glicocorticóides
Progestágenos
Mais comum em gatos
Machos castrados
Maiores de 6 anos de idade
Glicocorticóides e Obesidade
Glicocordicóides:
neoglicogênese hepática
utilização periférica de Glicose
afinidade do receptor pela Insulina
nº e afinidade dos transpotadores de glicose (GLUT-4)
Obesidade:
adiponectina
leptina e AGLNE
citocinas pró-inflamatórias (TNF- α , IL-6)
Diminui sensibilidade dos Tecidos à Insulina
Fisiopatologia e Sinais Clínicos
Tecidos periféricos não utilizam glicose, aminoácidos e AG
Intenso Catabolismo
Hiperglicemia
Poliúria, Polidispia, Polifagia e Perda de peso
Diagnóstico
Clínico:
É baseado nos 4 sinais clínicos básicos (poliúria,polidipsia,polifagia e perda de peso)
Laboratorial:
Hiperglicemia
Cães: > 180 mg/dL
Gatos “estressados”: 360 mg/dL
Glicosúria
ALT, FA, Colesterol aumentados
Tratamento
Antes de estabelecer o tratamento:
Avaliar o paciente clinicamente e por exames complementares
Tratamento
Insulinoterapia
Os gatos, no início podem não precisar de aplicação de insulina, sendo tratados com hipoglicemiantes orais, dietas adequadas e atividade física
Insulina de ação rápida
Insulina de ação curta Regular (uso restrito ao ambiente hospitalar, para pacientes
com quadro de cetoacidose, cuidados para não haver crise de hipoglicemia)
Insulina de ação intermediária NHP – mais utilizada; início de ação mais tarde, duração do
efeito:18 a 24h, é necessário duas aplicações.
Lenta
Mista
Insulina de ação longa
Insulinoterapia
Durante o tratamento...
Iniciar o tratamento em ambiente hospitalar;
Realizar o monitoramento da glicemia, através da curva glicêmica.
O tratamento inicial é importante, pois 50% dos cães diabéticos morrem entre 4 a 9 meses após o diagnóstico, normalmente por cetoacidose severa, doenças intercorrentes e tratamento inadequado.
http://www.tecsa.com.br/media/File/pdfs/DICAS%20DA%20SEMANA/PET/PET%20Diabets%20e%20isulinoterapia.pdf
Diabetes em Canários!
Mesmos sinais clínicos que em cães e gatos
Ocorre em pássaros com mais de 5 anos
Tratamento: insulina na água, coleta de sangue embaixo da unha
A DM encurta a vida dos canários, pois é difícil realizar o tratamento de maneira adequada
Referências
http://www.hemos.com.br/conteudo/default.aspx?s=19
http://www.revista.inf.br/veterinaria05/anais/artigo04.pdf
http://www.hospitalveterinariopompeia.com.br/download/Terapia%20do%20Diabetes%20mellitus%20em%20c%E3es%20e%20gatos.pdf
http://www.tecsa.com.br/media/File/pdfs/DICAS%20DA%20SEMANA/PET/PET%20Diabets%20e%20isulinoterapia.pdf