dazibao (antigo)

1
AGORA É SEIS! CAMPUS ANDREZZA HENRIQUES (8º período) Estagiária da mídia impressa. MADUREIRA, MARÇO DE 2010 - JORNAL MURAL EXPERIMENTAL PRODUZIDO POR ESTUDANTES DE COMUNICAÇÃO SOCIAL que o aluno vai tirar somente isso. O aluno precisa se preocupar com o que o mercado de trabalho exige. Dedicação o aluno pre- cisa ser independente da média”, declarou o professor Valvano. precisavam manter média 7,0. Caso não conseguissem, fariam a PR3, precisando ter média 5 na junção das três provas. Nos últimos anos, as avaliações são chamadas de AV1, AV2 e AV3, tendo sido extinta a segunda chamada. A média praticada era 5,0. O aluno poderia optar por não fazer uma das provas, desde que a média das demais fosse 5,0. Por exemplo, se o aluno tirasse 5,0 na AV1 e na AV2, não precisava fazer a AV3. Isso porque uma das avaliações, nesse regime de provas, era sempre descar- tada. No exemplo citado se o aluno não pudesse fazer a AV1 ou AV2 obrigatoria- mente faria a AV3, descartando o grau da prova perdida. De acordo com o membro do Con- selho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE), professor Carlos Valvano, esse novo mé- todo visa elevar a média, um pedido fei- to por muitos alunos e professores que consideravam a anterior baixa demais. Segundo ele, o esquema de descarte de uma nota foi conservado pois dá ao alu- no a opção de aumentar seu CR. “A universidade precisa criar condições de responsabilidade do aluno. Não é porque ela exige que se tire pelo menos 6,0 pontos C adernos, canetas, reencontro com os amigos e muita animação. Isso é o que encontramos pelos corredores nas primeiras semanas de cada semestre. Dessa vez, o principal assunto pelos corredores é a nova mé- dia da Universidade Estácio de Sá, que passou para 6,0. Diferente do que muitos pensam, a média das universidades e os modelos de avaliação não são impostos pelo Min- istério da Educação (MEC). Essa questão é discutida por pedagogos da própria in- stituição. Quem decide são as instâncias universitárias como o CONSEPE (Consel- ho de Ensino e Pesquisa) e o CONSUNI (Conselho Universitário). Após passar pelo crivo desses setores universitários a escolha é levada à reitoria, que pre- side os dois conselhos, para a aprovação final. Durante muitos anos a média foi 7,0 e as avaliações eram chamadas de PR1, PR2 e PR3 com direito à segunda cha- mada para as primeiras. Para fazer ap- enas as duas primeiras provas, os alunos Conheça nosso blog: http://www.jilopress.blogspot.com VALVANO: “Os alunos também precisam ti- rar boas notas para aumentar o CR” A nova média passou a ser 6,0. As avaliações continuam da mesma forma: AV1 = 6,0 AV2 = 6,0 Caso uma nota das duas primeiras avaliações seja menor do que 4,0 o aluno automatica- mente está na AV3. O aluno continua descartando a menor nota. Mesmo que ele já tenha completado os 12,0 pontos na AV2, ele tem a possibilidade de au- mentar seu o CR, fazendo a AV3. = 6,0 AV1 + AV2 (12,0) 2

Upload: daniella-barreto

Post on 24-Mar-2016

221 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Um dos primeiros.

TRANSCRIPT

Page 1: Dazibao (Antigo)

AGORA É SEIS!CAMPUS

ANDREZZA HENRIQUES (8º período) Estagiária da mídia impressa.

MADUREIRA, MARÇO DE 2010 - JORNAL MURAL EXPERIMENTAL PRODUZIDO POR ESTUDANTES DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

que o aluno vai tirar somente isso. O aluno precisa se preocupar com o que o mercado de trabalho exige. Dedicação o aluno pre-cisa ser independente da média”, declarou o professor Valvano.

precisavam manter média 7,0. Caso não conseguissem, fariam a PR3, precisando ter média 5 na junção das três provas.

Nos últimos anos, as avaliações são chamadas de AV1, AV2 e AV3, tendo sido extinta a segunda chamada. A média praticada era 5,0. O aluno poderia optar por não fazer uma das provas, desde que a média das demais fosse 5,0. Por exemplo, se o aluno tirasse 5,0 na AV1 e na AV2, não precisava fazer a AV3. Isso porque uma das avaliações, nesse regime de provas, era sempre descar-tada. No exemplo citado se o aluno não pudesse fazer a AV1 ou AV2 obrigatoria-mente faria a AV3, descartando o grau da prova perdida.

De acordo com o membro do Con-selho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE), professor Carlos Valvano, esse novo mé-todo visa elevar a média, um pedido fei-to por muitos alunos e professores que consideravam a anterior baixa demais. Segundo ele, o esquema de descarte de uma nota foi conservado pois dá ao alu-no a opção de aumentar seu CR.“A universidade precisa criar condições de responsabilidade do aluno. Não é porque ela exige que se tire pelo menos 6,0 pontos

Cadernos, canetas, reencontro com os amigos e muita animação. Isso é o que encontramos pelos

corredores nas primeiras semanas de cada semestre. Dessa vez, o principal assunto pelos corredores é a nova mé-dia da Universidade Estácio de Sá, que passou para 6,0.

Diferente do que muitos pensam, a média das universidades e os modelos de avaliação não são impostos pelo Min-istério da Educação (MEC). Essa questão é discutida por pedagogos da própria in-stituição. Quem decide são as instâncias universitárias como o CONSEPE (Consel-ho de Ensino e Pesquisa) e o CONSUNI (Conselho Universitário). Após passar pelo crivo desses setores universitários a escolha é levada à reitoria, que pre-side os dois conselhos, para a aprovação final.

Durante muitos anos a média foi 7,0 e as avaliações eram chamadas de PR1, PR2 e PR3 com direito à segunda cha-mada para as primeiras. Para fazer ap-enas as duas primeiras provas, os alunos

Conheça nosso blog: http://www.jilopress.blogspot.com

VALVANO: “Os alunos também precisam ti-rar boas notas para aumentar o CR”

A nova média passou a ser 6,0. As avaliações continuam da mesma forma:

AV1 = 6,0 AV2 = 6,0

Caso uma nota das duas primeiras avaliações

seja menor do que 4,0 o aluno automatica-

mente está na AV3. O aluno continua descartando a menor nota.

Mesmo que ele já tenha completado os 12,0

pontos na AV2, ele tem a possibilidade de au-

mentar seu o CR, fazendo a AV3.

= 6,0

AV1 + AV2 (12,0)

2