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CURSO DE INSTRUTOR DE
INDOOR CYCLING
Francisco Rocha
CURSO DE INSTRUTOR DE
INDOOR CYCLING
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
• ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
• CARACTERIZAÇÃO DO INDOOR CYCLING
• DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
Francisco Rocha
• BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• FISIOLOGIA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES E SUAS IMPLICAÇÕES
• PRINCÍPIOS DE TREINO APLICADOS AO INDOOR CYCLING
CURSO DE INSTRUTOR DE
INDOOR CYCLING
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
• ESTRUTURA DA AULA
• ESTRUTURAÇÃO DE AULAS DE INDOOR CYCLING
• PLANEAMENTO DE INDOOR CYCLING
• COMO CONDUZIR UMA AULA
Francisco Rocha
• COMO CONDUZIR UMA AULA
• MÚSICA E TÉCNICAS DE ENSINO
• TREINO BASEADO NA FREQUÊNCIA CARDÍACA
• TÉCNICAS DE TREINO E COMUNICAÇÃO
ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
• O INDOOR CYCLING surgiu em 1987 pelo ciclista norte-americano Johnny
Goldberg (Jhonny G.) e a bicicleta construída por este para esta modalidade
foi denominada por “Spinner”.
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INDOOR CYCLING
foi denominada por “Spinner”.
• Johnny G. desenvolveu este programa tinha como objectivo criar algo novo
que fosse muito mais que uma aula de exercícios aeróbios ao ritmo da
música.
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ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
• Um dos grandes objectivos de Johnny G. era levar os elementos das elites
atléticas a pessoas comuns e sem qualquer relação com as bicicletas, então,
Jhonny G. decidiu combinar um pouco de Yoga com um pouco do “Tour de
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INDOOR CYCLING
France” e uma bicicleta estática que desenhou especialmente para o
programa. Após a criação da ideia e da bicicleta criou um rol de movimentos
cíclicos combinados com o treino através da frequência cardíaca.
Um dos motivos para uma adesão tão grande do público era o facto dos
participantes poderem ter um gasto calórico acima do normal num tempo
relativamente curto.
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ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
Há medida que o programa de Johnny G. ia evoluindo surgiram diversas
empresas a desenvolver programas semelhantes e hoje existem mais de uma
dezena de filosofias de trabalho para o INDOOR CYCLING e dezenas de marcas
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INDOOR CYCLING
dezena de filosofias de trabalho para o INDOOR CYCLING e dezenas de marcas
de bicicletas com desenhos semelhantes à primeira bicicleta de Johnny G.
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DEFINIÇÃO DE INDOOR CYCLING
• O indoor Cycling é uma aula de grupo realizada em bicicletas estáticas e
específica, simulando as técnicas de ciclismo de estrada. Esta actividade é
realizada com música, onde esta, enfatiza a técnica pretendida.
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realizada com música, onde esta, enfatiza a técnica pretendida.
• O indoor Cycling é programa de treino contínuo e/ou intervalado visando
uma melhoria da condição cardiovascular. Este surge como uma forma
extremamente eficaz de treino cardiovascular cujo o tempo médio por aula
varia entre 40 a 60 minutos.
Francisco Rocha
DEFINIÇÃO DE INDOOR CYCLING
• Esta aula permite diferentes níveis de aptidão e experiência em simultâneo,
visto que, a intensidade de cada bicicleta deve ser ajustada pelo próprio.
• É uma actividade de fácil aprendizagem em que, os níveis de coordenação
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INDOOR CYCLING
• É uma actividade de fácil aprendizagem em que, os níveis de coordenação
motora exigidos são pouco elevados. Esta actividade desenvolve a resistência
cardiovascular e promove um elevado desgaste calórico, fortalecendo os
membros inferiores.
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PERFIL DO INSTRUTOR DE INDOOR CYCLING
Os instrutores de indoor cycling devem conhecer e saber aplicar os princípios do
treino que regem a actividade cardiovascular em bicicleta, bem como, estruturar
e dirigir cada sessão dentro de um plano geral de trabalho, motivando os alunos
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com todos os recursos disponíveis ao seu alcance.
PERFIL DO PRATICANTE
• o praticante deverá realizar exames médicos que lhe permitam realizar esta
actividade com ou sem restrições (obrigatório por lei), de forma a conferir ao
professor maior segurança na sua prescrição.
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PERFIL DO PRATICANTE
•O indoor cycling é uma actividade muito intensa e que proporciona um elevado
gasto calórico. É uma actividade considerada segura, no entanto, o praticante
deverá respeitar e cumprir as normas de segurança que regem esta actividade.
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deverá respeitar e cumprir as normas de segurança que regem esta actividade.
• Um praticante que inicie o indoor cycling deverá ter condições musculares e
articulares minimamente desenvolvidas para que tenha benefícios com esta
actividade. Este deverá usar roupas leves, calções ou calças justas (de
preferência de ciclismo), calçado específico para ciclismo ou sapatilhas cujas as
solas sejam rígidas, toalha, monitor de frequência cardíaca e ter o cuidado de
ingerir líquidos durante a aula.
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OBJECTIVOS DO INDOOR CYCLING
• fisiológicos;
• motores;
• sócio-afectivos;
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• sócio-afectivos;
• psicológicos.
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OBJECTIVOS FISIOLÓGICOS
1. Melhoria da capacidade cardiovascular;
2. Maior eficiência da capacidade cardiovascular;
3. Melhoria na capacidade de produção, utilização e consumo de O2 e a
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3. Melhoria na capacidade de produção, utilização e consumo de O2 e a
consequentemente melhoria do VO2 máx.;
4. Melhoria da composição corporal;
5. Activação dos sistemas e órgãos;
6. Fortalecimento do miocárdio (músculo cardíaco);
7. Fortalecimento da musculatura dos membros inferiores.
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OBJECTIVOS MOTORES
1. Maior consciência corporal;
2. Melhoria da coordenação motora a pedalar;
3. Desenvolvimento da performance ao pedalar.
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OBJECTIVOS SÓCIO-AFECTIVOS
1. Estabelecer novas relações sociais,
2. Promover um espírito de grupo;
3. Maior sociabilização;
4. Criar uma atitude de entreajuda.
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OBJECTIVOS PSICOLÓGICOS
1. Melhoria da auto-estima;
2. Libertar o stress;
3. Melhoria da concentração;
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3. Melhoria da concentração;
4. Factor motivador;
5. Promoção do bem-estar.
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COMO AJUSTAR A BICICLETA DE INDOOR CYCLING
• ALTURA DO SELIM
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• AJUSTE LONGITUDINAL DO SELIM
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COMO AJUSTAR A BICICLETA DE INDOOR CYCLING
• ALTURA DO GUIADOR
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COMO AJUSTAR A BICICLETA DE INDOOR CYCLING
• AJUSTE LONGITUDINAL DO GUIADOR
• AJUSTE DOS PEDAIS
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• AJUSTE DOS PEDAIS
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POSTURA NA BICICLETA DE INDOOR CYCLING
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INDOOR CYCLING
• Manter os braços ligeiramente flectidos e relaxados no mesmo alinhamento do
corpo. Evitar realizar a abdução dos braços, assumindo uma posição mais
compacta.
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POSTURA NA BICICLETA DE INDOOR CYCLING
•Os ombros devem estar o mais relaxado possível, sem provocar tensão
exagerada na região cervical. Procurar não fixar sempre o mesmo ponto de
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referência, visto que, pode provocar um aumento de tensão no pescoço. Induza
o aluno a assumir uma posição descontraída.
• As mãos deverão agarrar o guiador sem ter que exercer demasiada pressão. A
forma com que as mãos seguram o guiador é extremamente importante porque
transmite segurança a quem pedala.
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POSIÇÃO DAS MÃOSPOSIÇÃO 1 - Pega fechada
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A posição 1 só é utilizada em recta sentado e as mãos devem ser colocadas
no centro do guiador, os polegares deverão estar em contacto entre eles,
ombros relaxados e baixos, pescoço descontraído, cotovelos ligeiramente
flectidos e alinhados pelos ombros, coluna alongada, retroversão da bacia e
joelhos paralelos.
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POSIÇÃO DAS MÃOSPOSIÇÃO 2 – pega larga
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A posição 2 é utilizada em recta sentado, recta em pé, combinação na recta,
subida sentado e combinação na subida. As mãos são colocadas na parte lateral
do guiador de forma ampla e segura com os polegares no topo. Os pulsos
deverão estar colocados em linha com os braços. A coluna nesta posição assume
uma posição mais vertical.
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POSIÇÃO DAS MÃOS
POSIÇÃO 3 - topo
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A posição 3 é utilizada na subida em pé, nas combinações na subida e
sprints. As mãos colocadas sobre o topo do guiador, agarrando-o com o
avanço dos braços de forma neutra, sem que haja rotação dos ombros.
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MOVIMENTOS CONTRA-INDICADOS NO INDOOR CYCLING
• Pedalar com uma ou nenhuma mão no guiador.
• Flectir demasiado o cotovelo e pousá-los no guiador.
• Pedalar apontando a ponta dos pés para baixo.
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• Pedalar apontando a ponta dos pés para baixo.
• Pedalar sem os pés convenientemente ajustados aos pedais.
• Pedalar sem resistência (excepto se o professor o pedir).
• Pedalar para trás.
• Deverá evitar sair da bicicleta durante a aula (apenas como estratégia
de ensino).
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MOVIMENTOS CONTRA-INDICADOS NO INDOOR CYCLING
• Ajustar a carga do aluno (salvo raras excepções, como por exemplo ao
ensinar ou relembrar o funcionamento do manípulo e ajuste de carga quando
está exageradamente baixa e/ou quando colocar em causa a integridade
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está exageradamente baixa e/ou quando colocar em causa a integridade
física do aluno).
• Posição 3 (no topo) sentado (cria demasiada tensão na zona lombar e por
segurança não deve ser utilizada).
• Mudar a altura do volante a meio da aula (excepto se for para corrigir).
• Flectir o tronco para ir buscar água ao chão ao mesmo tempo que se pedala.
• Flectir lateralmente o tronco enquanto se pedala.
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ERROS MAIS COMUNS NO INDOOR CYCLING
• POSIÇÃO DAS MÃOS Correcto Errado
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• POSIÇÃO DO SELIM
SELIM DISTANTE SELIM ALTOSELIM BAIXO
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ERROS MAIS COMUNS NO INDOOR CYCLING
• POSIÇÃO DOS COTOVELOSCOTOVELOS ABDUZIDOS
COTOVELOS HIPERESTENDIDOS
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• POSIÇÃO DOS OMBROSELEVAÇÃO DO OMBROS
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ERROS MAIS COMUNS NO INDOOR CYCLING
• JOELHOS ABDUZIDOS
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - RECTA SENTADO
A recta sentado é a técnica base do Indoor Cycling, na qual as mãos devem estar na
posição 1 ou na posição 2.
É a técnica mais simples, por esse facto, é muito utilizada na parte inicial da aula para
promover um bom aquecimento e nas fases de retorna à calma. A recta sentado pretende
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promover um bom aquecimento e nas fases de retorna à calma. A recta sentado pretende
simular uma estrada plana.
Os membros superiores deverão estar descontraídos com os braços ligeiramente flectidos
e os cotovelos caídos. O tronco deverá estar estabilizado para permitir maior estabilidade
à coluna vertebral que deve assumir uma posição ligeiramente arredondada.
O aluno deverá estar bem apoiado no selim, em que as coxas, joelhos e tornozelos
deverão manter o mesmo alinhamento durante a pedalada.
A cadência utilizada é de 80-120 rpm e a resistência é normalmente baixa a
média.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
RECTA SENTADO
POSIÇÃO 1 POSIÇÃO 2
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - RECTA EM PÉ
Esta técnica requer um nível coordenativo e uma condição física superior, na qual as mãos
devem estar sempre na posição 2. Há um aumento da intensidade de trabalho devido à
posição corporal adoptada ser em pé. Esta técnica pretende representar as variações de
plano que ocorrem quando pedalamos no exterior. São pequenas inclinações em que a saída
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plano que ocorrem quando pedalamos no exterior. São pequenas inclinações em que a saída
do selim vai permitir mais força à pedalada permitindo manter a cadência em que
encontrava. Aumente a resistência antes de abandonar o selim.
A parte superior do tronco de estar descontraída, as mãos e os braços relaxados sem que
estes estejam a suportar os peso do corpo. A anca e peso do corpo deverá estar sobre o
centro dos pedais. Tente manter-se junto da extremidade do selim. Procure avançar,
ligeiramente, a linha dos ombros em relação à anca.
A cadência utilizada é de 80-120 rpm e a resistência é normalmente baixa a média.
É importante referir que no caso de ser um aluno iniciado é preferível aprender com
cadências inferiores.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
RECTA EM PÉ
POSIÇÃO 2
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - COMBINAÇÃO NA RECTA
Esta técnica consiste em combinações entre a técnica de recta senta e recta em pé. Esta é
muito pouco utilizada no ciclismo de estrada, é praticamente exclusiva do todo-o-terreno. A
combinação destas duas técnicas permitirá uma melhoria das coordenação muscular.
Realize esta técnica com um movimento controlado para cima e para baixo. É importante
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Realize esta técnica com um movimento controlado para cima e para baixo. É importante
manter-se perto da extremidade do selim. Para realizar a mudança de posição mantenha a
força nas pernas evitando que os braços tenham de suportar o peso do corpo. Ao subir para
recta em pé procure avançar, ligeiramente, a linha dos ombros em relação à anca.
Nesta técnica, a posição das mãos deverá estar na posição 2.
A cadência utilizada é de 80-120 rpm e a resistência é normalmente baixa a média.
É importante referir que no caso de ser uma aluno iniciado é preferível aprender com
cadências inferiores.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
COMBINAÇÃO NA RECTA
POSIÇÃO 2 POSIÇÃO 2
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - SUBIDA SENTADO
A subida sentado simula uma montanha, para a qual é necessário aumentar a resistência e
diminuir a cadência em relação à recta. Pelo facto de estar a utilizar uma bicicleta
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estacionária pode provocar um ligeiro movimento lateral. A posição da coluna é mais
curvada do que na recta, contudo os braços continuam relaxados e as mãos na posição 2.
Esta técnica é realizada em cadências baixas, sendo por isso uma boa forma de melhorar o
desempenho da pedalada.
A cadência utilizada é de 60-80 rpm e a resistência é normalmente média a
elevada.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
SUBIDA SENTADO
POSIÇÃO 2
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - SUBIDA EM PÉ
Na subida em pé também é simulada uma montanha. Pelo facto de estar a utilizar uma
bicicleta estacionária pode provocar um ligeiro movimento lateral da parte superior do
tronco. A anca e o peso do corpo deverão permanecer no centro dos pedais. Tente manter
o corpo junto da extremidade do selim com a parte posterior das coxas.
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o corpo junto da extremidade do selim com a parte posterior das coxas.
Nesta técnica, a posição das mãos deverá estar na posição 3.
A cadência utilizada é de 60-80 rpm e a resistência é normalmente elevada.
Quanto mais baixa a cadência, mais elevada a resistência.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
SUBIDA EM PÉ
POSIÇÃO 3
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - COMBINAÇÃO NA SUBIDA
Esta técnica solicita a coordenação muscular permitindo uma melhoria desta capacidade.
Pretende-se que seja realizada combinações entre subida sentado e subida em pé. Sugere
a existência de variações de dificuldade durante a mesma subida. Para alternar a posição
das mãos, realize os movimento de forma controlada e lenta. Mantenha no mínimo de 2
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das mãos, realize os movimento de forma controlada e lenta. Mantenha no mínimo de 2
rpm entre mudanças.
Nesta técnica, a posição das mãos deverá alterna entre a posição 2 e a posição 3.
A cadência utilizada é de 60-80 rpm e a resistência é normalmente média a
elevada.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
COMBINAÇÃO NA SUBIDA
POSIÇÃO 2 POSIÇÃO 3
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS - SPRINT NA RECTA
O objectivo desta técnica é realizar um determinado percurso no menor espaço de tempo,
como por exemplo a recta da meta.
Partindo da posição de recta sentado, afaste as mão para a posição 2 e aumente
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Partindo da posição de recta sentado, afaste as mão para a posição 2 e aumente
progressivamente a resistência, até a cadência baixar entre 60-80 rpm. Quando atingir
estes valores levante-se e aumento o ritmo da pedalada no máximo até 110 rpm. Este
sprint deverá ter a duração máxima de 10-15 segundos e a recuperação deverá ser em
recta sentado. O tempo de recuperação dependerá do tipo de aula. Esta técnica implica
uma boa condição cardiovascular do aluno.
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Curso de Indoor Cycling
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
SPRINT NA RECTA
Nesta técnica, a posição das mãos deverá começar na posição 1, mude para
posição 2 e quando sair do selim deverá passar para a posição 3. No momento
da mudança deverá manter sempre o contacto de, pelo menos uma, mão.
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A cadência inicial deverá ser de 80-120 rpm reduzindo posteriormente para 60-
80 rpm. A resistência utilizada deverá ser elevada. O aluno deverá aumentar a
sua cadência até um máximo de 110 rpm.
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
SPRINT NA RECTA
POSIÇÃO 2 POSIÇÃO 3POSIÇÃO 1
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Curso de Indoor Cycling
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
SPRINT NA SUBIDA
O objectivo desta é ir de um ponto a outro, numa subida, o mais rapidamente. Poderá
representar uma disputa de prémio de montanha. Comece na posição de sentado ou em
pé na subida, aumente a resistência e em pé aumente a cadência até 100 rpm num
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máximo de 10 a 15 segundos. O período de recuperação deverá ser realizado na recta
sentado. O tempo de recuperação dependerá do tipo de aula. Esta técnica implica uma
boa condição cardiovascular do aluno.
Nesta técnica, a posição das mãos deverá alterna entre a posição 2 e a posição 3.
A cadência deverá ir no máximo até às 100 rpm mantendo, sempre, uma
resistência elevada.
Curso de Indoor Cycling
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS
SPRINT NA SUBIDA
POSIÇÃO 2 POSIÇÃO 3
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Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
A biomecânica tem um papel importante no processo de avaliação das variáveis osteo-mio-articulares
durante o Indoor Cycling. Esta ciência permite a análise dos movimentos inerentes a esta actividade
correlacionando-a com as forças actuantes durante o pedalar. Lembrando que, a biomecânica está
dividida em duas variáveis: a cinemática e a cinética:
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BIOMECÂNICA
CINEMÁTICA CINÉTICA
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BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• A cinemática estuda o comportamento dos movimentos sem se preocupar com as
causas.
• A cinética estuda a acção das forças actuantes durante os movimentos.
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• Os movimentos encontrados na descrição cinemática para o ciclismo são: movimento de
rotação e o movimento de translação, sendo o de rotação o mais comum. Contudo, os
movimentos de translação assumem particular importância nas questões de impacto
articular.
• Para um determinado movimento, tal como, o pedalar em ciclo estacionário, em que as
forças que actuam são provenientes dos músculos, acção da gravidade e forças reactivas
do movimento recebe um nome específico: diagrama de corpo livre. A sua tarefa é
representar todas as forças envolvidas no sistema.
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
•Outro parâmetro importante no estudo biomecânico é a determinação do centro de
massa de cada segmento. Este ponto é o local onde os torques envolvidos se igualam a
zero, isto é, onde há equilíbrio do segmento.
• Os torques articulares das extremidades inferiores durante a prática do indoor cycling
com determinada potência são influenciadas pelo ritmo das pedaladas, altura do selim,
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comprimento do braço de manivela do pedal e a distância do eixo do pedal ao tornozelo.
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• O tornozelo e o joelho apresentaram um ligeiro decréscimo de torque à medida que
forma aumentando as rotações por minuto, onde o mínimo foram 80 e o máximo 160.
• Porém, a articulação do quadril verificou uma diminuição nas primeiras cadências e um
aumento exponencial a partir de 105 rpm, caracterizando-se por uma demanda maior
desta articulação à medida que se aumenta a cadência.
Francisco Rocha
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
A Pedalada
O padrão desenvolvido durante a pedalada é uma constante que, é o mesmo que dizer
que o padrão circular criado pela pedalada é inalterável. No entanto a força exercida
sobre o pedal varia durante a pedalada.
Francisco Rocha
A força aplicada no pedal começa no centro e deverá mover-se no sentido dos ponteiros
do relógio durante uma volta completa de 360º . A força deverá ser aplicada durante
todos os momentos da pedalada quer no momento descendente quer no ascendente.
A maior parte da transmissão de força ocorre na fase inicial da pedalada. Este facto indica
que a maioria dos ciclistas atinge a potência máxima perto dos 90º.
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
Exercícios Para Melhorar A Pedalada
O instrutor deverá ter a preocupação de corrigir e ajudar o aluno a melhorar a sua
consciência e forma de pedalar. Essa consciencialização pode ser alcançada através dos
seguintes exercícios:
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- Concentração muscular – individualizar a contracção em determinados grupos
musculares. Tais como, quadriceps e glúteos na fase descendente, e bíceps femurais e
flexores da anca na fase ascendente.
- Concentração numa só perna – alternadamente direita e esquerda. Depois ligar os
dois movimentos, ao ritmo da música, melhorando a coordenação muscular.
- Verificação visual – trabalho aos pares, um aluno pedala de forma constante,
enquanto que o colega verifica se existe diferenças sobre o pretendido e o realizado.
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
Anatomia dos Membros Inferiores
• Para melhor compreender as funções mecânicas dos membros inferiores, pode-se
considerar como um sistema de três articulações: coxo-femural; joelho; tíbio-társica.
O esforço no indoor cycling provoca, apenas, contracções concêntricas nos membros
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inferiores, visto que, os músculos envolvidos no movimento não realizam trabalho contra
a gravidade por causa do peso corporal ser suportado pela estrutura da bicicleta. Este
facto elimina a força exterior que, geralmente, seria realizada na contracção excêntrica.
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
Músculos
Os quadriceps são um grupo muscular responsável pela extensão do joelho e flexão da
anca. Esta, têm como principal flexor o psoas-ilíaco.
Os posteriores da coxa, os bíceps femurais, o semi-tendinoso e o semi-membranoso são
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os responsáveis pela flexão do joelho e também têm um papel activo a auxiliar o glúteo
maior na extensão da anca.
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BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
O tibial anterior é o responsável por mover o pé na direcção da canela, dorsiflexão,
enquanto que os gémeos (Gastrocenémios) e o solear são responsáveis pelo movimento
inverso, a flexão plantar. Os gémeos e o solear também prestam auxílio ao joelho durante
a sua flexão.1ª Acção – Extensores da Anca
5ª Acção – Flexores dorsais do tornozelo
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2ª Acção – Extensores do Joelho
3ª Acção – Flexores plantares
4ª Acção – Flexores do Joelho
dorsais do tornozelo
Curso de Indoor Cycling
BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• A posição da coluna nas diferentes posições:
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BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• A posição da coluna nas diferentes posições:
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BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• A posição da coluna nas diferentes posições:
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BIOMECÂNICA APLICADA AO INDOOR CYCLING
• A comparação do diagrama da posição da coluna nas diferentes posições:
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Posição 1 e 2 sentado
Posição 2 em pé
Posição 3 em pé
Posição 3 sentado
Posição 3 em pé corpo atrás
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FISIOLOGIA APLICADA AO INDOOR CYCLING
Anatomia Cardiovascular
O coração é envolvido por um saco membranoso de paredes duplas denominado pericárdio.
A camada de tecido mais espessa no coração é o miocárdio, que representa o músculo
cardíaco. A camada interna do miocárdio é revestida por uma fina camada de endotélio
denominada por endocárdio, que forma o revestimento mais interno das paredes das várias
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câmaras do coração bem como da suas válvulas.
O lado direito do coração recolhe o sangue proveniente da periferia e bombeia-o através
dos pulmões (circuito pulmonar).
O lado esquerdo do coração recolhe sangue proveniente dos pulmões e bombeia-o através
do corpo (circuito sistémico).
O coração tem quatro válvulas cuja a função é manter o fluxo sanguíneo unidireccional. As
válvulas atrioventriculares separam as aurículas dos ventrículos
Curso de Indoor Cycling
ANATOMIA CARDIOVASCULAR
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Curso de Indoor Cycling
ANATOMIA CARDIOVASCULAR
O fluxo sanguíneo no coração processa-se da seguinte forma, começando com o retorno
venoso á aurícula direita (AD):
1. O sangue desoxigenado circula e entra na Aurícula direita (AD) através das veias cavas
superior e inferior, do seio coronário e das veias cardíacas anteriores;
2. A parede livre do AD contrai e o sangue desloca-se através da válvula tricúspide e penetra
no ventrículo Direito (VD);
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3. A parede livre do VD contrai, a válvula tricúspide fecha-se e o sangue fluí através da
válvula pulmonar e penetra nas artérias pulmonares e nos ramos desse sistema;
4. O sangue entra nos capilares alveolares a partir das artérias pulmonares, onde ocorre a
troca gasosa;
5. O sangue circula de volta ao Aurícula esquerda (AE) por intermédio das veias pulmonares;
6. A parede livre do ventrículo esquerdo (VE) contrai, a válvula mitral fecha-se e o sangue
fluí pela válvula aorta e entra na aorta e nos seus ramos, onde é distribuído para a circulação
coronária e sistémica.
Curso de Indoor Cycling
Diagrama da circulação sanguínea
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Curso de Indoor Cycling
Sistemas Energéticos
Em repouso, um ser humano que pese 70 kg têm um desgaste energético,
aproximadamente 1.2 kcal/minuto. É importante referir que todas as alterações que
ocorrem no corpo durante o exercício estão relacionadas com o aumento do metabolismo
energético do músculo esquelético durante processo de contracção. Para entender esta
relação, verifica-se que o débito cardíaco e a frequência cardíaca aumentam como uma
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função linear directa do metabolismo corporal total.
Energia para a contracção muscular
ATP – Adenosina Trifosfato
A energia libertada através da hidrólise do composto de alta energia, ATP, para formar
difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico (Pi) activa as contracções do músculo
esquelético, Esta reacção é catalisada pela enzima miosina ATPase:
Curso de Indoor CyclingSistemas Energéticos
ATP ADP + Pi + energia
A quantidade de energia directamente disponível no músculo em qualquer momento é
pequena, razão pela qual deverá ser ressintetizada continuamente, se o exercício tiver a
duração superior a uns poucos segundos.
As fibras musculares contêm o mecanismo metabólico capaz de produzir ATP por três vias:
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fosfocreatina (CP), Glicólise rápida e oxidação aeróbia dos nutrientes para dióxido de
carbono e água.
Curso de Indoor Cycling
Fosfocreatina (CP)
O sistema CP transfere o fosfato de alta energia de CP para refosforilar o ATP proveniente
do ADP, da seguinte maneira:
ADP + CP ATP + C
Este sistema é rápido, pois envolve apenas uma etapa enzimática (uma única reacção
química); no entanto CP existe em quantidade finitas nas células, razão pela qual a
quantidade total de ATP que pode ser produzida é limitada. O oxigénio não participa na
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quantidade total de ATP que pode ser produzida é limitada. O oxigénio não participa na
refosforilação de ADP para ATP nessa reacção, sendo por isso considerado um sistema
anaeróbio.
Curso de Indoor Cycling
Glicólise Rápida
GLICOSE + ADP LACTATO + ATP
Quando a Glicólise é rápida, será capaz de produzir ATP sem a participação de oxigénio. A
Glicólise, que corresponde à degradação de hidratos de carbono (glicogénio ou glicose) para
piruvato ou lactato, envolve uma série de etapas catalisadas enzimaticamente. O
rendimento energético global da glicólise , sem qualquer oxidação adicional através do
metabolismo aeróbio, é de 2 a 3 ATP através da fosforilação ao nível do substrato. A
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metabolismo aeróbio, é de 2 a 3 ATP através da fosforilação ao nível do substrato. A
produção global é de 2 ATP quando a glicose constitui o substrato e de 3 ATP quando o
substrato é representado pelo glicogénio.
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A glicólise rápida não utiliza o oxigénio e, portanto, é considerada anaeróbia, contudo o piruvato pode
participar prontamente na produção aeróbia de ATP, quando existe ATP disponível na célula. Neste sentido,
além de ser uma via anaeróbia capaz de produzir ATP sem oxigénio, pode ser considerada também como a
1ª etapa na degradação aeróbia dos hidratos de carbono.
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Oxidação Aeróbia
GLUCOSE + OXIGÉNIO + ADP ÁGUA + DIÓXIDO CARBONO + ATP
A via metabólica final para produção de ATP combina 2 processos metabólicos
complexos, o ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de electrons, qualquer dos factos
ocorre dentro da mitocôndria. A fosforilação oxidativa utiliza o oxigénio como receptor
final do hidrogénio para formar água e ATP. De forma diferente da glicólise, o
metabolismo aeróbio pode utilizar gordura, proteínas e hidratos de carbono como
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metabolismo aeróbio pode utilizar gordura, proteínas e hidratos de carbono como
substrato para produzir ATP.
O ciclo de Krebs pode ser considerado um indutor para a fosforilação oxidativa. A entrada
no ciclo de Krebs começa coma combinação de acetilcoenzima A (CoA) e o ácido acético
para formar ácido cítrico. A função primária do ciclo de krebs consiste em remover
hidrogénio dos 4 reagente envolvidos no ciclo.
A oxidação dos hidratos de carbono através do ciclo de Krebs e da cadeia de transporte
de electrons resulta num total de 36 ATP por unidade de susbstrato de glicose ou 38 ATP
por unidade de substrato de glicogénio.
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Metabolismo das Gorduras
A oxidação das gorduras, que proporciona Acetil-CoA como substrato para o ciclo de
Krebs, é possível através do metabolismo aeróbio. A glicólise também pode interagir com
o ciclo de Krebs na presença de oxigénio através da conversão de piruvato a formar
acetil-CoA.
Metabolismo das Gorduras
GLUCOSE + OXIGÉNIO + ADP ÁGUA + DIÓXIDO CARBONO + ATP
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GLUCOSE + OXIGÉNIO + ADP ÁGUA + DIÓXIDO CARBONO + ATP
As gorduras ou os triglicerídeos são lípidos divididos em ácidos gordos e glicerol pela
lipase que é inibida pela insulina e activada pelas catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina) e pela hormona de crescimento. O glicerol pode ser metabolizado através
da glicólise ou usado para produzir glicose. Os ácidos gordos livres penetram no sangue
para serem utilizados como combustível num processo conhecido como beta-oxidação.
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RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO
A energia para realizar a maioria dos exercícios não provém de uma única fonte mas de
uma combinação de fontes aeróbias e anaeróbias. A contribuição das fontes anaeróbias
(sistema CP e glicólise) para o metabolismo energético do exercício é inversamente
proporcional à duração e à intensidade da actividade.
Quanto mais curta e mais intensa for a actividade, maior será o contributo dos sistema de
produção de energia via anaeróbia, enquanto que, quanto mais prolongada for a actividade
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produção de energia via anaeróbia, enquanto que, quanto mais prolongada for a actividade
e de menor intensidade, maior será a contribuição de energia produzida aeróbiamente.
As proteínas podem ser usadas como combustível para o exercício aeróbio, contudo, os
hidratos de carbono e as gorduras são os substratos energéticos primários durante o
exercício.
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RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO
De uma forma geral, os hidratos de carbono são usados como combustível primário no
início e durante o trabalho de alta intensidade, contudo, durante o exercício prolongado de
baixa a moderada intensidade (mais de 30 minutos), começa a depender mais do
metabolismo das gorduras. A maior mobilização das gorduras como substrato ocorre a
intensidades próximas dos 60% da capacidade aeróbia máxima (VO2 máximo).
Exercício de Alta Intensidade e Curta Duração
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Exercício de Alta Intensidade e Curta Duração
A energia para realizar um exercício de alta intensidade e curta duração (6 a 60 segundos)
provém principalmente das vias anaeróbias.
Se o sistema ATP-CP ou Glicólise domina a produção de ATP, esta é dependente da duração
do esforço muscular.
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Em geral, a energia para todas as actividades que duram menos de 5 segundos provém do
sistema ATP-CP. Em contrapartida, a energia necessária para realizar uma actividade de
intensidade alta com a duração de 30 segundos resultaria de uma combinação do sistema
ATP-CP e da Glicólise anaeróbia, com predomínio da glicólise .
As sessões de treino que duram mais de 45 segundos utilizam uma combinação do sistema
CP, Glicólise e fosforilação oxidativa.
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Exercício sub máximo prolongado
Em geral, um VO2 máximo em estado estável pode ser mantido durante 10 a 60 minutos
de exercício contínuo e sub máximo.
Tal como foi anteriormente referido, os hidratos de carbono e as gorduras são os
substratos energéticos utilizados durante o exercício prolongado. No decorrer do exercício
de intensidade baixa a moderada nota-se uma mudança gradual no metabolismo dos
hidratos de carbono para o uso das gorduras como substrato.
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hidratos de carbono para o uso das gorduras como substrato.
As explicações para essa mudança incluem: os ácidos gordos que inibem o ciclo de Krebs,
resultando um acumulo de citrato, o que faz baixar a actividade da PFK. Este facto,
provoca uma redução na captação e na oxidação da glicose. O metabolismo dos Hidratos
de Carbono regula o metabolismo das gorduras durante o exercício
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Exercício sub máximo prolongado
O início do exercício de intensidade baixa a moderada produz um fluxo glicolítico elevado
que diminui lentamente. Os intermediários glicolíticos resultantes inibem o sistema de
transporte de carnitina, prevenindo assim que os ácidos gordos de cadeia longa entrem
nas mitocôndrias para oxidação.
Outros factores que afectam a relação entre o metabolismo dos hidratos de carbono e o
das gorduras são o estado nutricional do indivíduo e nível de treino.
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das gorduras são o estado nutricional do indivíduo e nível de treino.
Quanto maior for a sua capacidade cardiovascular maior é a sua capacidade de solicitar o
metabolismo das gorduras.
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INTERACÇÃO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS
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INTERACÇÃO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS
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CONTRIBUTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS
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CONTRIBUTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS
DURAÇÃO vs SISTEMA ENERGÉTICO PRIMÁRIO
DURAÇÃO INTENSIDADE SISTEMA(S) ENERGÉTICO(S)
0 - 6 segundos Muito intenso Fosfogénio
6 - 30 segundos Intenso Fosfogénio e glicose
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6 - 30 segundos Intenso Fosfogénio e glicose rápida
30 segundos –2 minutos
Forte Glicose rápida
2 – 3 minutos Forte a moderada Glicose rápida e sistema oxidativo
> 3 minutos Moderada a leve Sistema oxidativo
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
Para realizar um trabalho físico, a captação, transporte e absorção de oxigénio são necessários para que
ocorra a fosforilação oxidativa e à produção de ATP, de forma a corresponder às demandas metabólicas do
corpo. Na figura seguinte está representado os passos da cadeia respiratória desde o momento que ocorre a
absorção do oxigénio até ao destino final, a mitocôndria.
Na figura podemos observar os seguintes aspectos:
• Pressão parcial do oxigénio determinada pelo ambiente em que o praticante se encontra;
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• Pressão parcial do oxigénio determinada pelo ambiente em que o praticante se encontra;
• Interface entre o ambiente e o corpo via pulmões e mecanismo de ventilação;
• Difusão do oxigénio no sangue através dos capilares pulmonares;
• Fixação do oxigénio à hemoglobina;
• Transporte da maior parte do oxigénio através do sistema cardiovascular;
• Difusão do oxigénio no capilar do músculo para dentro do músculo esquelético;
• Oxidação na mitocôndria para produção de energia.
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
À medida que um trabalho cardiovascular é realizado pelo músculo esquelético aumenta a quantidade de
oxigénio envolvido neste circuito e a taxa de captação ventilatória ou VO2 máximo podem ser medidos.
O VO2 máximo é a medida que melhor avalia a condição cardiovascular de um indivíduo e está definido,s
segundo o PRINCÍPIO DE FLICK, como o produto do débito cardíaco e pela diferença do oxigénio
arteriovenoso do corpo.
Desta forma, verifica-se que o transporte de oxigénio para a circulação sistémica é determinado pela
quantidade que é libertada e pela capacidade de extracção.
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RELAÇÃO ENTRE O EXERCÍCIO SUBMÁXIMO E O ESTADO DE EQUILÍBRIO MÁXIMO
As respostas sub-máximas ao exercício podem fornecer indícios importantes sobre a capacidade de
desenvolver actividades cardiovasculares.
A variável mais fácil e mais comum de avaliar é a frequência cardíaca e esta é directamente
correlacionada com a captação de oxigénio.
Em indivíduos com uma condição física baixa, a frequência cardíaca aumenta mais rapidamente do que
em indivíduos com uma boa condição cardiovascular.
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
À medida que a intensidade de esforço aumenta, a frequência cardíaca atinge um momento na qual
começa a cair. Este momento caracteriza-se por ser a capacidade máxima de exercício.
Outra variável que pode ser avaliada é a ventilação, que é relativamente baixa em níveis baixos de
exercício. Quando se aumenta a intensidade chega-se a um ponto acima da taxa de aumento da ventilação
em que fica maior do que taxa de aumento do VO2, a esse ponto chama-se limiar ventilatório.
•APLICAÇÃO DE UM ESTADO DE “STEADY STATE”
• O STEADY-STATE consiste na relação equilibrada entre a produção de ácido láctico e a sua remoção.
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• O STEADY-STATE consiste na relação equilibrada entre a produção de ácido láctico e a sua remoção.
Nesta relação ocorre um equilíbrio entre a necessidade do organismo em oxigénio e capacidade de o
fornecer.
De modo semelhante à resposta ventilatória durante o exercício, o lactato sanguíneo, ou seja, o produto
do metabolismo glicolítico, permanece em níveis de repouso com intensidade moderadas de exercício, visto
que, a produção de lactato é equilibrada pela desobstrução do músculo esquelético activo e inactivo, bem
como, do coração e do fígado.
Nos exercícios mais fortes, nos quais a produção de lactato aumenta mais rapidamente do que os
mecanismos disponíveis conseguem o dissipar, alcança-se uma determinada intensidade de exercício na
qual a concentração de lactato começa a subir. A este aumento durante o exercício forte é chamado de
Limiar de lactato, ou início de acúmulo de lactato.
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
O termo limiar anaeróbio é aplicado ao nível de acumulo de lactato. Contudo, estudos recentes
demonstraram claramente que não existe uma mudança do metabolismo aeróbio para o anaeróbio, em
vez disso, em situações de grandes necessidades energéticas, a fosforilação básica (produção de ATP via
glicose) desempenha um papel muito importante no suprimento de ATP para a função contráctil, apesar
da taxa de suprimento energético via fosforilação oxidativa não seja excedida.
O limiar de lactato durante exercícios progressivos ocorre por causa:
a. da energética da utilização do substrato, que pela acção média leva ao aumento da taxa de produção
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de piruvato e que, inevitavelmente, resulta na produção de lactato;
b. do aumento da taxa do fluxo glicolítico à medida que aumenta a intensidade dos exercícios:
c. da eficiência dos mecanismos de libertação de lactato.
É importante reconhecer que existe um nível de intensidade para cada indivíduo que não pode ser
ultrapassado por longos períodos, por isso, deve-se utilizar um estado de equilíbrio máximo.
O estado de equilíbrio máximo é um parâmetro fisiológico importante de se identificar, uma vez que
actividades de longa duração em pessoas não atletas devem ser realizadas bem abaixo da capacidade
máxima.
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
Embora não exista um limiar anaeróbio, a capacidade máxima do metabolismo glicolítico ou capacidade
anaeróbia pode ser entendida como a taxa e magnitude da quantidade absoluta de energia disponível
na fosforilação em nível de substrato que desempenha um papel importante em actividades de alta
intensidade com duração de 1 a 2 minutos.
RESUMINDO
Se o exercício de alta intensidade for iniciado repentinamente e numa intensidade superior daquela ue
pode ser suportada pela captação máxima de oxigénio, torna-se necessário gerar ATP em nível de
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pode ser suportada pela captação máxima de oxigénio, torna-se necessário gerar ATP em nível de
substrato. Sobretudo no 1º minuto de exercício será a principal fonte de energia.
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
REGULAÇÃO CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO
A maior parte do aumento das necessidades de oxigénio durante o exercício ocorre no músculo
esquelético e que deve ser entendida por aumentos adequados no transporte de oxigénio.
Durante o exercício cardiovascular contínuo que envolva grandes grupos musculares, tais como, Indoor
Cycling, a resposta cardiovascular é iniciada pelo cérebro. Com a continuidade do exercício, tanto os
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Cycling, a resposta cardiovascular é iniciada pelo cérebro. Com a continuidade do exercício, tanto os
sinais mecânicos como os metabólicos do músculo esquelético activo fornecem um feedback aos centros
cardiovasculares do cérebro para uma combinação precisa entre a libertação de oxigénio sistémico e as
necessidades metabólicas.
A resistência vascular diminui para facilitar o aumento da perfusão muscular e o débito cardíaco
aumenta proporcionalmente à captação de oxigénio, o que permite a manutenção e até mesmo o
aumento da pressão arterial média.
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FREQUÊNCIA CARDÍACA
Ao falar-se de frequência cardíaca (FC), estamos a falar do número de vezes que o coração bate por
minuto (bpm).
O volume de ejecção (VE) é a quantidade de sangue que o coração consegue bombear em cada batida.
O débito cardíaco por minuto é definido pela relação entre a (FC x VE). Esta relação permite-nos avaliar
quais os mecanismo utilizados para responder às necessidades do organismo perante o exercício.
As respostas ao exercício cardiovascular são diferentes em indivíduos com boa condição física e aqueles
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As respostas ao exercício cardiovascular são diferentes em indivíduos com boa condição física e aqueles
com fraca condição física. Em indivíduos com níveis baixos de condição física, o débito cardíaco
aumenta, essencialmente, pelo o aumento da frequência cardíaca, enquanto que os indivíduos treinados
têm maior volume de ejecção, ou seja, maior capacidade de “enchimento” do coração fazendo o seu
débito cardíaco depender da maior capacidade de bombear e menor taxa de frequência cardíaca.
O débito cardíaco e a frequência cardíaca estão directamente correlacionados com VO2 máximo quer em
repouso e/ou esforço máximo.
O VE máximo de um indivíduo, geralmente, é atingido em situações sub-máximas do VO2 máximo.
Quando a intensidade do exercício aumenta e o VE máximo foi alcançado, induz o aumento da FC como
forma de dar resposta às necessidades provocadas pelo aumento da intensidade do exercício.
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FREQUÊNCIA CARDÍACA
As frequências cardíacas máximas não são influenciadas pela condição física dos indivíduos, esta é
determinada pela sua idade e directamente por factores genéticos. No entanto, o VE de um indivíduo com
bons níveis de condição física pode ser o dobro do que o VE de um indivíduo com um nível baixo de
condição física.
O VE também se mantêm superior em repouso, o que induz na redução da frequência cardíaca em
repouso.
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PARA UM MESMO DÉBITO CARDÍACO EM REPOUSO, QUANTO MAIOR FOR O VE MENOR VAI SER A FC.
FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA
A frequência cardíaca máxima corresponde ao número máximo de batidas que o coração pode atingir
num minuto. A FCM depende da idade, de factores genéticos. Esta não pode ser melhorada através do
processo de treino.
A FCM pode ser teórica, quando calculada através de formulas para o efeito e real, quando verificada
numa situação máxima de esforço.
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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES NO INDOOR CYCLING
FÓRMULAS PARA DETERMINAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA TEÓRICA
• A fórmula mais utilizada para determinar a frequência cardíaca máxima é 220 – idade. Esta tem como
vantagem a sua simplicidade e a facilidade de aplicar nas diferentes zonas de treino. A maior desvantagem
está associado ao facto de não ter em conta os factores de individualidade biológica, ou seja, defende que
para indivíduos da mesma idade têm níveis de esforço idênticos. A amplitude do desvio padrão na
aplicação desta fórmula também é muito significativo.
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• Outra fórmula muito aplicada é a FÓRMULA DE KARVONEN. Esta, permite calcular a frequência
cardíaca alvo de uma forma mais individualizada, visto que, têm em consideração a frequência cardíaca
em repouso, o que atribui um carácter individualizado na determinação da zona alvo.
Esta fórmula baseia-se na utilização da frequência cardíaca d reserva (Fcres) que é definida como a
diferença entre a Fcres = FCM – FCrepouso.
A frequência cardíaca alvo = Fcres x (% alvo) + Fcrepouso
• Outra fórmula muito conhecida é a fórmula de TANAKA, FCM = 208 – (0,7Xidade). Esta fórmula têm
uma grande correlação com a população activa, tornado o desvio padrão menor do que 220 – idade.
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BENEFÍCIOS DO TREINO CARDIOVASCULAR
• Menor esforço cardíaco – o coração melhora o seu funcionamento, reduzindo a frequência cardíaca e aumentando o VE;
• Melhoria do metabolismo – permite uma melhoria do metabolismo glicolítico e consequentemente melhora o metabolismo das gorduras;
• Melhoria do sistema respiratório – ocorre uma melhoria nas trocas gasosas, captação de oxigénio e libertação de dióxido de carbono, melhoria do VO2 máximo;
• Redução da frequência cardíaca de repouso – se o VE é maior, então o coração em repouso é menos vezes solicitado para a mesma tarefa;
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• Adaptação da frequência cardíaca ao esforço – o indivíduo, à medida que desenvolve o seu treino, atinge para uma mesma intensidade frequência cardíacas de esforço mais baixas;
• Hipertrofia do miocárdio;
• Aumento da concentração de hemoglobina;
• Aumento da captação, transporte e utilização do oxigénio;
• Melhor capilarização – mais capilares e circulação melhorada;
• Maior volume de Ejecção;
• Normalização da pressão arterial sanguínea;
• Aumento e melhoria da função das mitocôndrias ;
• Redução do colesterol LDL e aumento do colesterol HDL.
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• PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
• PRINCÍPIO DA PROGRESSÃO
• PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
• PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
PRINCÍPIOS DE TREINO ADAPTADOS AO INDOOR CYCLING
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PRINCÍPIOS DE TREINO ADAPTADOS AO INDOOR CYCLING
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
O princípio da sobrecarga refere-se ao estímulo de um treino que perturba a estabilidade do ambiente
interno, produzindo adaptações fisiológicas chamadas efeitos do treino.
O exercício intenso acima da capacidade corporal provoca alterações agudas temporárias reduzindo a
capacidade dos músculos, resultando em fadiga. Os mecanismos responsáveis pela fadiga dependem
de factores como a intensidade, tipo e duração do exercício e nível de condição física dos indivíduos.
Após um estimulo que induza um sobrecarga, a frequência cardíaca, a respiração, a temperatura
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Após um estimulo que induza um sobrecarga, a frequência cardíaca, a respiração, a temperatura
corporal e actividade enzimática retornam aos níveis de repouso em minutos ou horas após o exercício.
Por outro lado, a reposição das reservas de hidratos de carbono e a reparação do tecido muscular
danificado pode demorar 2 ou mais dias.
• A sobrecarga no Indoor Cycling através da manipulação das seguintes variáveis: intensidade,
duração e da frequência.
• A intensidade pode ser medida através do VO2 máximo (captação de oxigénio) e pela frequência
cardíaca.
• Em geral, a intensidade e a duração são inversamente relacionadas. Não reduzir a intensidade
quando o volume de treino é maior é um erro comum em muitos instrutores.
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PRINCÍPIOS DE TREINO ADAPTADOS AO INDOOR CYCLING
PRINCÍPIO DA PROGRESSÃO
O princípio da Progressão refere-se ao aumento sistemático e planeado da carga de treino. As cargas de
treino que estimulam a adaptação adequada no início de um programa de Indoor Cycling deixam de
proporcionar estímulo apropriado quando os níveis de condição física melhoram.
A aplicação sistemática do princípio da sobrecarga progressiva permite e favorece a recuperação e a
optimização do seu desempenho físico, além disso acrescenta maior variedade às aulas, reduz a
incidências de lesão e minimiza os efeitos do excesso de aulas.
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incidências de lesão e minimiza os efeitos do excesso de aulas.
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
As adaptações fisiológicas ao treino do Indoor Cycling são altamente específicas à actividade, às unidades
motoras solicitadas, volume e intensidade.
Os programas de actividade física devem ser orientadas para o desenvolvimento das qualidades físicas
inerentes a actividade pretendida. Desta forma garantimos maior taxa de sucesso no desempenho da
função.
No caso do Indoor Cycling a principal qualidade a desenvolver deve ser o VO2 máximo.
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PRINCÍPIOS DE TREINO ADAPTADOS AO INDOOR CYCLING
PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
Quando ocorre uma interrupção prolongada de um programa de exercício físico, os sistemas
fisiológicos rapidamente se adaptam à redução dos estímulos fisiológicos.
A necessidade de reajustar deve-se ao facto de ocorrer uma reversão no estado do indivíduo. As
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alterações que ocorreram associadas ao processo de treino têm a tendência a se perder em função do
tempo de inactividade.
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ZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
ZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
O conceito de zonas de treino aplicados ao Indoor Cycling serve para determinar quais os objectivos
que pretendo alcançar, que alterações fisiológicas pretendo promover e quais as suas implicações
práticas.
Existem, predominantemente, 3 zonas de treino:
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• Zona de recuperação;
• Zona de Endurance – o trabalho orientado para Endurance caracteriza-se por utilizar intensidades
constantes com pequenas oscilações. Neste tipo de aula é fundamental conseguir manter os alunos
num estado de “STEADY-STATE”. (Teste da Fala)
• Zona de Intervalado – o trabalho orientado para o Intervalado caracteriza-se por utilizar variações
de intensidade bem notórias. Devem ser definidos picos de intensidade com períodos de recuperação
inversamente proporcional
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ZONA DE RECUPERAÇÃO (50 - 70% FC máx.)
Esta zona de treino caracteriza-se por ser de baixa intensidade com um esforço de duração máxima de 40
minutos.
A utilização desta zona alvo permite uma recuperação activa que tem como principais benefícios a remoção
dos produtos metabólicos criados pelo exercício físico intenso, minimizando a dor muscular após o
exercício; activação da circulação sanguínea e promoção de estado de saúde.
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exercício; activação da circulação sanguínea e promoção de estado de saúde.
Esta zona de treino caracteriza-se por utilizar, essencialmente, a recta sentado, subida sentado e pequenos
períodos de recta em pé, mas em cadências muito calmas.
A música a utilizar deverá enfatizar uma atmosfera relaxante e calma com cadências entre 80 a 90 rpm.
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AULAS DE ENDURANCE
As aulas de Endurance caracterizam-se por ser de intensidade leve a forte, onde o metabolismo
predominante é o Glicolítico.
Benefícios
• Melhoria da capacidade aeróbia (VO2 máximo);
• Fortalecimento e maior economia do músculo cardíaco (miocárdio);
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• Desenvolvimento do metabolismo glicolítico e das gorduras;
• Melhor capilarização;
• Redução da frequência cardíaca de repouso
• Controlo da pressão arterial;
• Melhoria da captação, transporte e absorção de oxigénio;
• Aumento das concentrações de Hemoglobina;
• Melhoria da performance;
• Aumento da força muscular.
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Formas de aplicação
As aulas de Endurance podem ser estruturadas através de 2 métodos:
• aulas de carácter contínuo – são utilizados ritmos próximos, com ligeiras variações nas técnicas ou nas
cadências das músicas, de forma a permitir a manutenção de intervalos de frequência cardíaca reduzidos
(frequência cardíaca constante);
• aulas de Fartlek – são utilizadas variações quer de técnicas e de cadências para permitir aos indivíduos
novos tipos de adaptações sem que sejam induzidos variações de intensidade muito significativas. Ideal
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para introduzir um novo grau de dificuldade, permite criar um factor de diversão e variabilidade.
Geralmente, as variações são caracterizadas por períodos muito curtos ou períodos de igual duração (1:1).
Não esquecer que o objectivo do endurance é manter nÍveis de intensidade próximos.
Intensidade
As intensidades mais aconselháveis para promover melhorias ao nível de performance desportiva são entre
70 a 85% da frequência cardíaca máxima. No entanto, em alunos iniciados com níveis de condição física
muito baixos podem ser aconselhados intensidades a partir de 65% da frequência cardíaca.
Quando utilizadas cadências muito variadas e na amplitude máxima do intervalo para cada técnica podemos
induzir a quebra do equilíbrio da frequência cardíaca.
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TREINO DE MONTANHA (75 - 85% FC máx.)
Esta zona de treino caracteriza-se por ser de intensidade média a forte com um esforço de duração
compreendida entre 30 minutos a 2 horas. A manutenção nesta zona de trabalho deve ser realizada sempre
com resistência.
A utilização desta zona alvo visa uma melhoria da força muscular. Nesta zona de trabalho, os benefícios
acentuam-se na melhoria da performance desportiva, optimização do metabolismo do glicogénio, treino da
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tolerância ao ácido láctico e melhor capilarização.
Esta zona de treino caracteriza-se por utilizar, predominantemente, técnicas como subida sentado, subida
em pé e combinações na subida.
A música a utilizar tem de ter uma batida forte e que seja motivante.
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AULAS DE INTERVALADO
As aulas de intervalado caracterizam-se induzir variações de intensidade leve a muito forte, onde o
metabolismo predominante é o Glicolítico, podendo solicitar de uma forma significativa o metabolismo
anaeróbio.
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Benefícios
• Aumento do limiar de fadiga, “Limiar anaeróbio”;
• Melhoria da tolerância ao lactato;
• Melhoria dos níveis de performance máximo;
• Hipertrofia do miocárdio;
• Melhoria do metabolismo da fosfocreatina.
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Formas de aplicação
As aulas de Intervalado podem ser estruturadas de duas forma:
• aulas de carácter extensivo – são utilizados variações de intensidade no qual a amplitude da relação
intensidade / tempo de recuperação é de 2:1 ou 3:1. São utilizados picos mais prolongados e períodos de
recuperação mais curtos. Esta característica implica a utilização de níveis de intensidade um pouco mais
baixos, até aos 85 % frequência cardíaca máxima.
• aulas de carácter intensivo – são utilizados variações de intensidade no qual a amplitude da relação
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intensidade / tempo de recuperação é de 1:2 ou 1:3. São utilizados picos muito curtos e períodos de
recuperação mais prolongados. Esta característica implica a utilização de níveis de intensidade muito
forte, podendo ser utilizadas intensidades até aos 95 % frequência cardíaca máxima. Contudo, para a
maioria dos praticantes a intensidade aconselhada deve ser até aos 90 % da frequência cardíaca máxima.
Intensidade
As variações de intensidade acima referidas pretendem criar um desequilíbrio fisiológico no aluno de
forma a potenciar as melhorias pretendidas.
A utilização de intensidades acima de 90 % da frequência cardíaca só deve ser aconselhada em alunos
muito experientes e com uma condição física muito boa. As adaptações fisiológicas que ocorrem aos 95 %
são idênticas às atingidas 90 %, no entanto, o risco é muito superior.
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COMO IMPLEMENTAR O TREINO CONTROLADO PELA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Esta forma de trabalho é, sem menor dúvida, a melhor forma de estabelecermos um controlo mais
efectivo sobre a qualidade da aula, bem como, os resultados alcançados com o nosso planeamento. Em
alguns ginásios são facultados aos alunos monitores de frequência cardíaca de forma a poder assegurar
os objectivos da aula. Nestes casos, é importante estabelecer os intervalos pretendidos durante a aula
para que o aluno saiba concretamente o que representa cada intensidade desejada. Contudo, na maioria
das aulas de indoor cycling esses monitores não estão disponíveis, por isso, é da responsabilidade do
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das aulas de indoor cycling esses monitores não estão disponíveis, por isso, é da responsabilidade do
professor incrementar a utilização destes instrumentos de treino. Tente despertar a curiosidade sobre a
utilização desta forma de treino, bem como, os benefícios adjacentes a esta prática, tais como: treino
individualizado, controlo mais rigoroso da carga aplicada e melhoria da qualidade do treino.
Para que a aplicação desta forma de treino torna-se necessário estabelecer um planeamento das aulas
para que os alunos se apercebam de que a aula é diferente e torná-la do conhecimento de todos os
instrutores do clube para que funcione de eficaz.
Lembre-se que o instrutor é, na maioria das vezes, uma referência para os alunos. Por isso, se pretende
que os seus alunos adiram à utilização do monitor de frequência cardíaca é importante que o use sempre.
Na aplicação desta forma de treino não se esqueça que a variedade é muito importante para que as
pessoas se sintam motivadas.
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ZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
Estratégias para implementar a frequência cardíaca:
Depois de aferir a frequência cardíaca máxima em esforço deve-se determinar as zonas alvo baseadas
nos valores obtidos. Relativamente às zonas alvo existe algumas opiniões divergentes e o nosso objectivo
não é promover nenhum dos programas de Indoor Cycling em vigor. Nesse sentido, apresentamos uma
proposta desenvolvida pela POLAR (2004) baseada em respostas fisiológicas e que se ajustam ao
pretendido.
Esta proposta está dividida em duas grandes zonas: uma lipolítica e uma glicolítica.
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Esta proposta está dividida em duas grandes zonas: uma lipolítica e uma glicolítica.
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ZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
BORG APRECIAÇÃO VERBAL
FC MÁX ESF.
ZONA ALVO FC.
ZONA METABÓLI
CA
12
Demasiado leve
Muito leve
50 a 60 % Muito leve regenerativa
Altamente lipolítica
3 Leve 61 a 70% Leve Lipolítica
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34
Leve 61 a 70% Leve Lipolítica
56
Moderado 71 a 80% Moderada “Fat Máx”
Lipo-glicolítica
78
Intenso 81 a 90% ElevadaLimiar de fadiga
Glicose acelerada
910
Muito intensoMáximo
91 a 100% Sub-máximoMáximo
Altamente glicolítica
Curso de Indoor Cycling
ZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
ZONA DE TREINO “MUITO LEVE”
• zona de aquecimento e de retorno à calma;
• zona lipolítica. A quantidade de gordura envolvida é reduzida, pouca acção metabólica;
• não deve ser considerada zona de treino, visto que, a alterações cardiovasculares só ocorrem em indivíduos com níveis muito baixos de condição física;
• Indicadores de intensidade:
Frequência cardíaca – 50 a 60% da FC máxima em esforço,
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Escala de BORG – 1 e 2
Teste de falar – consegue falar como se não estivesse em esforço.
ZONA DE TREINO “LEVE”
• zona de familiarização com o treino aeróbio (adaptação cardiovascular);
• zona de melhoria das enzimas do sistema aeróbio (melhoria da capacidade lipolítica), funcionando como auxiliar na perda de gordura;
•Indicadores de intensidade:
Frequência cardíaca – 61 a 70% da FC máxima em esforço,
Escala de BORG – 3 e 4
Teste de falar –consegue falar sem respiração ofegante.
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ZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
ZONA DE TREINO “MODERADA” OU DE “FAT MÁX”
• zona de treino, preferencial, para quem pretende EMAGRECER;
• zona de predomínio lipolítico (consumo preferencial de gorduras)
• zona de efeitos positivos na produção de energia através do metabolismo aeróbio. Quanto mais treinado, maior a possibilidade de utilizar o metabolismo das gorduras durante o exercício;
• Indicadores de intensidade:
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Frequência cardíaca – 70 a 80% da FC máxima em esforço,
Escala de BORG – 5 e 6
Teste de falar – limite da capacidade de falar sem respiração ofegante.
ZONA DE TREINO “ELEVADA” OU “LIMIAR DE LACTATO”
• zona de treino de potência aeróbia;
• nesta zona de treino, a capacidade de manutenção da intensidade de treino é limitada;
• zona de predomínio glicolítico (metabolismo preferencial dos hidratos de carbono);
• treina-se a tolerância ao ácido láctico;
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Indicadores de intensidade:
Frequência cardíaca – 80 a 90% da FC máxima em esforço,
Escala de BORG – 7 e 8
Teste de falar – falar torna-se uma tarefa muito difícil.
ZONA DE TREINO “MUITO ELEVADA” OU “MAXIMAL”
• zona de treino da capacidade máxima de consumo de oxigénio (só deve ser aplicada em
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• zona de treino da capacidade máxima de consumo de oxigénio (só deve ser aplicada em indivíduos muito bem treinados e/ou atletas);
• zona de utilização pura de hidratos de carbono;
•Indicadores de intensidade:
Frequência cardíaca – 90 a 100% da FC máxima em esforço,
Escala de BORG – 9 e 10
Teste de falar – não consegue falar.
Curso de Indoor CyclingZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
• Aconselha-se a cada instrutor definir as FC máxima em esforço e utilizar sempre acompanhada do
TESTE DE FALA e/ou ESCALA DE BORG.
• É importante que cada aluno entenda as característica e/ou indicações de cada zona de treino, qual a
intensidade pretendida e controlar o seu esforço em função da duração. Um conceito muito importante no
Indoor Cycling é promover as aulas num estado de “STEADY-STATE”. Este conceito não deve ser aplicado
de forma exclusiva mas deve ter a predominância. A manutenção do STEADY –STATE permite-nos
assegurar o sucesso do aluno na actividade.
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• Quando o objectivo principal dos nosso alunos é perda de gordura é fundamental consciencializar-los
que os resultados advém da melhoria da sua capacidade aeróbia. Quanto melhor for a sua capacidade
maior é a probabilidade do organismo utilizar o metabolismo das gorduras como substrato energético.
Logo, quanto mais regular for a sua participação maior a probabilidade de SUCESSO.
• Todos sabemos que a percentagem de indivíduos que recorrem ao Indoor Cycling como meio de perda
de peso é muito elevada. Neste sentido, aulas orientadas para esse objectivo deve ser orientadas,
predominantemente, abaixo do limiar de lactato mas não de forma absoluta. Deve-se potenciar o
trabalho, em curtos espaços de tempo, a intensidade acima deste limiar para evitar a estagnação dos
alunos e permitir uma melhoria nos sistemas de remoção de ácido láctico.
Curso de Indoor CyclingZONAS DE TREINO DO INDOOR CYCLING
Para potenciar as alterações cardiovasculares que pretendemos, vamos analisar alguns factores
importantes:
• Cadências muito baixas, aplicadas com muita carga não promovem uma subida muito significativa da
FC e são extremamente eficazes no trabalho com características de Endurance (manutenção de
“STEADY-STATE”);
• A duração das músicas deve ser inversamente proporcional à sua intensidade, isto é, músicas de
cadências muito rápidas são difíceis de manter durante muito tempo;
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cadências muito rápidas são difíceis de manter durante muito tempo;
• Utilizar cadências rápidas e combinações de técnicas permitem a quebra de “STEADY-STATE” ;
• Variação constante das técnicas utilizadas torna o trabalho mais favorável ao treino intervalado.
• As técnicas realizadas em pé tendem a promover um aumento da FC mais significativo do sentado,
no entanto, sentado pode haver maior fadiga localizada (menor envolvimento do peso corporal)
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CONTROLE DA INTENSIDADE
• Cadência
No indoor cycling, a cadência normal varia de 60 a 120 rpm, sendo que a cadência mais baixa enfatiza o
trabalho de força e a cadência mais alta o trabalho de velocidade.
De acordo com anteriormente referido, estabeleceu-se que para cadências baixas a variação deverá ser de
60-80 rpm podendo ser utilizada na posição 2 ou 3. Estas cadências, geralmente, são mais confortáveis
para alunos iniciados.
ESTRUTURA DA AULA
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para alunos iniciados.
A cadência alta varia de 80-120 rpm e é aconselhada em técnica na recta, ou seja, sentado utiliza-se a
posição 2 em pé.
A utilização de conta-quilómetros no indoor cycling para controlar as cadências é extremamente difícil, por
isso pode-se utilizar a o bpm musical como determinador da cadência, visto que, existe uma correlação
directa entre bpm com rpm.
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ESTRUTURA DA AULA
BPM Musical
Os temas musicais estão sempre presentes durante o processo ensino-aprendizagem de grande parte das
aulas, desempenhando um papel principal de motivação e incentivo dos praticantes e constituindo-se
também num excelente recurso didáctico para determinar o ritmo de execução das técnicas
seleccionadas.
SOBRECARGA
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A quantificação da sobrecarga no indoor cycling é pode ser extremamente complexa, uma vez que é
utilizada a escala de percepção de esforço, Escala de Borg e/ou a frequência cardíaca. Segundo BORG, o
objectivo da Percepção de esforço para pessoas normais e sadias é obter estimativas para a falta de ar,
do esforço local e da fadiga dos músculos envolvidos no trabalho.
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ESTRUTURA DA AULA
AQUECIMENTO
O aquecimento numa aula de indoor cycling assume uma importância fulcral para uma correcta adaptação
do organismo ao esforço pretendido. Após o correcto ajuste da bicicleta, os alunos deverão pedalar com
cadências moderadas e resistências baixas para promover as seguintes adaptação:
•Aumento da temperatura muscular;
•Aumento da temperatura sanguínea;
•Aumento da amplitude do movimento;
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•Aumento da amplitude do movimento;
•Aumento da produção hormonal;
•Metabolismo;
•Adaptação mental.
A duração ideal do aquecimento depende da condição física do participante, no entanto, recomenda-se
uma duração aproximada de 10 a 15 minutos antes da parte principal da aula.
Nos períodos de aquecimento é aconselhável a utilização de músicas com cadências próximas das 100 RPM
em recta sentado. Este ritmo é fácil de acompanhar e permitirá ao aluno controlar gradualmente a
frequência cardíaca.
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ESTRUTURA DA AULA
PARTE PRINCIPAL
Esta parte da aula visa alcançar o planeamento pretendido. Nesta fase podemos orientar a aula para
diferentes objectivos, tais como:
•Trabalho de Recuperação (50 a 70% da F.C. máxima);
•Trabalho de Endurance (70 a 85% da F.C. máxima);
•Trabalho Intervalado (65 a 90% da F.C. máxima).
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RETORNO À CALMA E RECUPERAÇÃO
Após a parte fundamental da aula é necessário que a temperatura corporal baixe, a frequência cardíaca e
o metabolismo voltem aos valores de repouso de forma gradual e lenta. A volta à calma consiste em
pedalar a cadências moderadas (próximas das 100 RPM) e com resistências baixas pelas seguintes
razões:
•Dissipação do ácido láctico;
•Restabelecimento gradual da circulação normal;
•Minimiza os processos de rigidez muscular e sintomas pós exercício.
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ESTRUTURA DA AULA
Alongamento e mobilidade
A posição em que a aula é realizada cria a necessidade de compensar as posições adoptadas e pelas
adaptações musculares provocadas. Nesse sentido, torna-se necessário alongar e promover a mobilidade
muscular após o exercício físico intenso. Ainda mais relevante, quando estamos na presença de alunos
iniciados em que as suas posições não são as mais correctas nem as mais confortáveis. Nas primeiras
aulas de indoor cycling torna-se necessário permitir ao aluno situações onde este consiga descomprimir
das técnicas adoptadas.
O uso do alongamentos pré-aula não é obrigatório, visto que a contracção desenvolvida durante o pedalar
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O uso do alongamentos pré-aula não é obrigatório, visto que a contracção desenvolvida durante o pedalar
é progressiva e permite trabalhar com uma amplitude total no movimento.
Cuidados a ter em consideração:
• Evitar colocar o aluno em situações de inversão da cabeça;
• Não prolongar em demasia situações de sentado no selim;
• Não deixar os alunos sair de repente da bicicleta;
• Promover movimentos de grande amplitude, controlando a respiração de forma lenta e ritmada.
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COMO CONDUZIR UMA AULA
Uma aula de indoor cycling pode ter uma população praticante muito diversa e nesse sentido, um bom
instrutor tem que ter capacidade para criar alternativas. Tal como foi anteriormente referido, esta aula
pode englobar alunos com níveis de aptidão física bem diferentes em cada um trabalha na intensidade
pretendida sem que o treino de uma afecte o outro. É sem dúvida uma grande vantagem em relação às
restantes aulas de grupo. O objectivo global de treino está relacionado coma frequência cardíaca e suas
zonas alvo.
O instrutor deve ter em atenção o desempenho dos alunos, procurar incentivar o seu desempenho e
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reforçar os diferentes comportamentos realizados.
É da competência do instrutor fazer com que os alunos se sintam bem-vindos e que a sua capacidade a
pedalar seja incrementada.
O principal objectivo para um aluno iniciado será ensinar como ajustar a sua bicicleta, as posições das
mãos, as técnicas e estabelecer um objectivo para as primeiras aulas.
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COMO CONDUZIR UMA AULA
Como criar uma aula de iniciação
• Procure realizar um pequeno questionário verbal deforma a ter conhecimento de alguns factores
importantes para a prática da actividade física, tais como: hábitos de vida, historial médico, objectivos e
nível de aptidão física;
• Explicar como ajustar a bicicleta e para que serve esses ajustes;
• Explicar e demonstrar as diferentes posições das mãos e as diferentes técnicas;
• Procure transmitir aos alunos a necessidade de pedalar correctamente, antes de se preocupar com as
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• Procure transmitir aos alunos a necessidade de pedalar correctamente, antes de se preocupar com as
cadências impostas;
• Procure que o aluno tenha uma vivência de todas as técnicas com excepção dos sprints;
• Utilize músicas com duração inferior a 5 minutos;
• Estabeleça períodos para descansar e para hidratação.
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COMO CONDUZIR UMA AULA
Como preparar a aula
Um instrutor, no momento de planeamento da aula, Deverá ter sempre presente qual o objectivo
pretendido. Dentro deste, não poderá esquecer que em cada aula ter de haver espaço para a
individualidade biológica, ou seja, temos que criar alternativas para as respostas diferenciadas dos nossos
alunos.
O OBJECTIVO PRINCIPAL DEVERÁ ESTAR RELACIONADO COM AS ZONAS ALVO DA FREQUÊNCIA
CARDÍACA. Estas permitem alcançar e controlar com maior efectividade os efeitos da aula. Os objectivos
secundários podem ser: diversão, aspectos sociais, melhoria dos aspectos técnicos relacionados à forma de
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secundários podem ser: diversão, aspectos sociais, melhoria dos aspectos técnicos relacionados à forma de
pedalar.
Outro factor muito importante nas aulas de indoor cycling prende-se com a UTILIZAÇÃO DO MONITOR
DE FREQUÊNCIA CARDÍACA. Este deveria ser obrigatório, não só por ser o meio mais simples para
podermos controlar os efeitos do treino ao nível fisiológico mas também por ser um excelente instrumento
de ensino.
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COMO CONDUZIR UMA AULA
Após estabelecido os objectivos para a aula devemos ter a preocupação em ESTABELECER UM PERFIL
DE AULA QUE ENQUADRE NO PRETENDIDO, desta forma, saberemos se será aula de montanha,
endurance, intervalado, etc. Dentro do perfil da aula é da responsabilidade do professor estabelecer quais
as técnicas que pretende utilizar e se poderá utilizar mais do que uma técnica por tema musical.
Em alunos iniciados, o mais aconselhado é usar, apenas, uma técnica por tema musical e que a duração
seja entre 4 a 5 minutos. Também é importante estabelecer períodos de recuperação entre os temas ou
técnicas de recuperação.
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Em alunos mais experientes pode-se utilizar mais do que uma técnica por tema musical. Este facto
permite motivar os alunos e, além disso, com a utilização de temas musicais mais longos uma maior
exploração dos objectivos pretendidos.
A ESCOLHA DOS TEMAS MUSICAIS A UTILIZAR DEVERÃO SER A ÚLTIMA TAREFA A FAZER NO
PLANEAMENTO DA AULA. Nem sempre é realizado desta forma, contudo, a música deverá ser um
veículo que permita a realização dos objectivos propostos e não o contrário.
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ESTRATÉGIAS DE DINAMIZAÇÃO DO INDOOR CYCLING
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