controle imuno-hematológico transfusões

88
CONTROLE IMUNOHEMATOLÓGICO DAS TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS 2009

Upload: jose-alisson-dos-santos

Post on 03-Jul-2015

1.772 views

Category:

Documents


15 download

DESCRIPTION

CONTROLE IMUNOHEMATOLÓGICODAS TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS2009•Transfusões sanguíneas ABO / Rh(D) compatíveis > ± 98% de sucesso(elevação da concentração de Hb).•Anticorpos clinicamente importantes diferentes de anti-A, -B, -AB e -D presentes em ± 2% dos pacientes > destruição prematura dos glóbulos transfundidos ou causando DHRN.•Os anticorpos anti- eritrocitários (IgG e IgM) não produzem diretamentedanos às hemácias.•A importância clínica dos anticorpos depende de fatores que d

TRANSCRIPT

Page 1: Controle Imuno-hematológico Transfusões

CONTROLE IMUNOHEMATOLÓGICO

DAS TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS

2009

Page 2: Controle Imuno-hematológico Transfusões

• Transfusões sanguíneas ABO / Rh(D) compatíveis > ± 98% de sucesso

(elevação da concentração de Hb).

• Anticorpos clinicamente importantes diferentes de anti-A, -B, -AB e -D

presentes em ± 2% dos pacientes > destruição prematura dos glóbulos

transfundidos ou causando DHRN.

• Os anticorpos anti- eritrocitários (IgG e IgM) não produzem diretamente

danos às hemácias.

• A importância clínica dos anticorpos depende de fatores que determinam

o grau, o local e o mecanismo da hemólise imune.

Page 3: Controle Imuno-hematológico Transfusões

FATORES DETERMINANTES DA HEMÓLISE IMUNE

1- Em relação ao anticorpo:

• Range térmico

• Especificidade

• Concentração plasmática

• Avidez

• Classe e subclasse

• Capacidade de fixar complemento

2- Em relação ao antígeno:

• Natureza e densidade na membrana eritrocitária

• Presença no plasma (solúvel)

3- Atividade de Macrófagos / Monócitos / Linfócitos

4- Quantidade de glóbulos transfundidos

Page 4: Controle Imuno-hematológico Transfusões

MECANISMOS DE HEMÓLISE IMUNE

1- INTRAVASCULAR:

Exs de Acs: Anti- A, -B, -AB, -PP1Pk

• Ativação do complemento (C1 – C9)

• Liberação de anafilotoxinas (C3a – C5a)

• Hemoglobinemia / Hemoglobinúria

2- EXTRAVASCULAR:

Exs de Acs: Anti-Rh, -K, -Fya, -Fyb, -Jka, -Jkb, -S, -s, etc.

• Fagocitose por macrófagos com receptores de Fc e C3b

• Citotoxidade induzida por hemácias altamente opsonizadas (IgG1 e 3)

Page 5: Controle Imuno-hematológico Transfusões

ANTICORPOS

CLINICAMENTE

IMPORTANTES

ANTICORPOS

BENÍGNOS

ANTICORPOS POSSIVELMENTE

IMPORTANTES

(SE REATIVOS A 37 0C)

ANTICORPOS

RARAMENTE

IMPORTANTES

ABO Chido / Rodgers Lewis Yt (Yta)

Rh Xg (Xga) MNS (M, N) Vel

Kell Bg P (P1) Ge

Duffy Knops Lutheran Do (Gya, Hy)

Kidd Csa A1 Sda

Diego JMH

MNS (S, s)

Page 6: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 7: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Características Sorológicas dos Fenótipos A

Page 8: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Características Sorológicas dos Fenótipos B

Page 9: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Discrepâncias nas Classificações ABO

4 Grupos Básicos:

1. Anticorpos ABO fracos ou ausentes

2. Anticorpos Irregulares

3. Antígenos Extras

4. Antígenos ABO fracos ou ausentes

Page 10: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Anticorpos ABO fracos ou ausentes

Exemplos Anti-A Anti-B AC Hemácias

A1

Hemácias

B

Fenótipos

Prováveis

1 4+ 0 0 0 0 A

2 0 4+ 0 0 0 B (ou AB *)

3 0 0 0 0 0 O

Causas mais prováveis para as discrepâncias:

1- Recém-nascidos

2- Idosos

3- Hipo ou Agamaglobulinemia

* Antígeno A fraco não detectado

Page 11: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 12: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 13: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Anticorpos Irregulares

Exemplos Anti-A Anti-B AC Hemácias

A1

Hemácias

B

Fenótipos

Prováveis

1 4+ 0 0/+ 1+ 4+ A

2 4+ 4+ 0 2+ 0 AB

3 0 4+ 0/+ 4+ 1+ B

Causas mais prováveis para as discrepâncias:

1- Anti-A1 em indivíduos A2 e A2B (exs: 1 e 2 com AC negativos)

2- Alo-anticorpos IgM : anti-M, -N, -Lea, -Leb, -P1 (exs: 1, 2 e 3 com AC negativos)

3- Rouleaux ou Auto anti-I (exs: 1 e 3 com AC positivos)

Page 14: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 15: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 16: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Antígenos Extras

Exemplos Anti-A Anti-B AC Hemácias

A1

Hemácias

B

Fenótipos

Prováveis

1 4+ 1+ 0/+ 0 4+ A

2 2+ 4+ + 4+ 0 B

3 2+ 2+ + 4+ 4+ O

4 2+ 2+ + 2+ 2+ O

Causas mais prováveis para as discrepâncias:

1- Fenômeno B adquirido (ex: 1 com AC negativo)

2- Poliaglutinação por exposição do antígeno T (exs: 1, 2 e 3 com AC positivos)

3- Geléia de Wharton (ex: 4 com AC positivo)

Page 17: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 18: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 19: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Antígenos ABO fracos ou ausentes

Exemplos Anti-A Anti-B AC Hemácias

A1

Hemácias

B

Fenótipos

Prováveis

1 0 0 0 0 4+ A

2 0 4+ 0 0 0 AB (ou B *)

3 1+ 0 0 0 4+ A

Causas mais prováveis para as discrepâncias:

1- Enfraquecimento ou ausência de A em pacientes com Leucemia (exs: 1, 2 e 3)

2- Antígenos A fracos como: Am, Ay (exs: 1 e 2) e Ax (ex: 3)

* Anticorpo Anti-A não detectado

Page 20: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 21: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 22: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 23: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 24: Controle Imuno-hematológico Transfusões

PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES

PROVA CRUZADA / PAI

Negativa Ausência de anticorpos irregulares

Positiva IDENTIFICAÇÃO

ESPECIFICIDADE (S)

DETERMINADA (S)

Validar a identificação, pesquisando os

antígenos correspondentes aos

anticorpos identificados

TODAS AS REAÇÕES

POSITIVAS

AUTOCONTROLE

-

+

- Mistura de anticorpos

- Anticorpos anti-público

- Auto-anticorpos

- Erro técnico

Page 25: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 26: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 27: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 28: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 29: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 30: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 31: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 32: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Presença de Anti-D somente

identificado com a técnica

enzimática (Papaína).

Page 33: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 34: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 35: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 36: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Presença de Anti-Fya, identificado pela técnica de Coombs.

A técnica enzimática apresenta reações negativas com todas as hemácias-teste, já que os antígenos Fy são destruidos por

enzimas proteolíticas.

Page 37: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente A

Presença de auto-anticorpos que podem estar produzindo uma anemia hemolítica auto-imune (AHAI).

Em caso de necessidade de transfusão sanguínea, pesquisar a possibilidade de alo-anticorpos mascarados

pelos auto-anticorpos.

Page 38: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente A

Presença de auto-anticorpos que podem estar produzindo uma anemia hemolítica auto-imune (AHAI).

Em caso de necessidade de transfusão sanguínea, pesquisar a possibilidade de alo-anticorpos mascarados

pelos auto-anticorpos.

Page 39: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Mecanismos de Auto-Tolerância Imune

Linfócitos Auto-Reativos:

- Genes produtores das imunoglobulinas de superfície dos linfócitos B (Ig) e dos receptores dos linfócitos T

(TCR) são codificados em segmentos que se rearranjam no DNA de precursores dos linfócitos para formar

um gene completo. Este processo possibilita milhares de combinações dos segmentos, criando uma grande

diversidade de genes e uma variedade de linfócitos específicos.

- Impossível prevenir a construção de receptores (Ig, TCR) auto-reativos, mas existem mecanismos de

eliminação ou inativação de linfócitos auto-reativos que chamamos “tolerância central”.

- A tolerância central não é completa. Alguns clones auto-reativos permanecem em órgãos linfoides

periféricos e, possivelmente nunca serão estimulados por auto-antígenos. Além do estímulo de

reconhecimento do auto-antígeno, a resposta imune requer, ainda, uma segunda série de sinais

transmitidos através de pares de moléculas (Ligante Receptor) conhecidas como co-estimuladoras.

Exs: B7.1 e B7.2 (Linf. B, Macrófagos, Células Dendríticas) CD28 (Células T).

CD40 (Linf. B) CD40L (ligante) (Células T).

- Inflamações de qualquer natureza, infecções ou traumas, no entanto, podem produzir respostas auto-

imunes, porque moléculas co-estimuladoras são induzidas não-específicamente.

Ex: Respostas auto-imunes após Glomerulonefrite Estreptocócica ou após Micoplasma podem produzir

anemias hemolíticas auto-imunes.

Page 40: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 41: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 42: Controle Imuno-hematológico Transfusões

< 2+ = Fraco positivo

> 2+ = Coombs Monoespecíficos

Page 43: Controle Imuno-hematológico Transfusões

< 2+ (IgG) = Fraco positivo Não titular

> 2+ (IgG) = Titulação com ID-cartão IgG - Dilution

Page 44: Controle Imuno-hematológico Transfusões

< 1:30 = Fraco positivo (IgG) Baixo risco de hemólise

> 1:30 = Forte positivo (IgG) Alto risco de hemólise

Page 45: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Positivo 1:1 = Moderado risco de hemólise (IgG1)

Alto risco de hemólise (IgG3)

Positivo 1:100 = Alto risco de hemólise (IgG1 e/ou IgG3)

Page 46: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Coombs Monoespecíficos

Page 47: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Dissociação de Anticorpos IgG pela Cloroquina

Princípio: Difosfato de Cloroquina dissocia anticorpos de classe IgG fixados na membrana eritrocitária, sem danos à sua integridade.

Reagente: Difosfato de Cloroquina a 20% em ID-Diluente 2.

Estocar entre 2 - 6 oC.

Método de Uso: Incubar 1 volume de concentrado de hemácias lavadas com

4 volumes de Difosfato de Cloroquina de 22 - 25ºC por no mínimo 30 minutos e no máximo 2 horas.

Lavar uma pequena alíquota e fazer teste de Coombs direto a cada 30 minutos de incubação.

Lavar as hemácias 3 vezes em salina e 1 vez em ID-Diluente 2 e usá-las para fenotipagem e auto-absorções de anticorpos.

Notas: Componentes do Complemento não são dissociados pela

cloroquina.

Tempos de incubações superiores a 2 horas provocam hemólise e perda de atividade de antígenos Rh.

Os antígenos Bg são removidos pela cloroquina.

Page 48: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Tratamento das Hemácias com DTT

Princípio:

DTT é um agente redutor das pontes de dissulfeto da estrutura terciária das proteinas.

DTT 0.2M, desnatura os antígenos dos sistemas Kell,

Cartwright, LW e Dombrock e a maioria dos antígenos HTLA.

Baixas concentrações de DTT (0.002M) desnaturam somente

os antígenos Jsa e Jsb.

Reagentes:

DTT 0.2M em PBS: 1,0g de DTT (Dithiothreitol) em 32 ml de ID-Diluente 2.

Estocar em alíquotas em temperaturas de –20ºC ou

inferiores.

Método de Uso:

Incubar 1 volume de concentrado de hemácias lavadas com 4 volumes de DTT 0,2M a 37ºC por 30 minutos.

Lavar as hemácias 3 vezes em salina e 1 vez em ID-Diluent 2

e usá-las para detecção e identificação de anticorpos e auto-absorções.

Notas:

Usar uma amostra K+ como controle.

Page 49: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Tratamento das Hemácias com ZZAP

Princípio:

reagente ZZAP é uma mistura de DTT e uma enzima proteolítica (Papaina).

ZZAP remove imunoglobulinas e componentes do complemento da membrana eritrocitária.

Reagentes:

Preparar diáriamente o ZZAP: 2,5 ml de DTT 0.2M + 0,5 ml de ID-Papaina + 2,0 ml de ID-Diluent 2.

Método de Uso:

Incubar 1 volume de concentrado de hemácias lavadas com 2 volumes de ZZAP a 37ºC por 30 minutos.

Lavar as hemácias 3 vezes em salina e 1 vez em ID-Diluent 2 e usá-las para detecção e identificação de anticorpos e auto-absorções.

Notas:

Duas absorções são, normalmente, suficientes para remoção dos auto-anticorpos.

tratamento com ZZAP destroi os antígenos dos sistemas Kell, Cartwright, LW e Dombrock e a maioria dos antígenos HTLA, além dos antígenos sensíveis ao tratamento por enzimas proteolíticas ( M, N, S, s, Fya, Fyb e Xga).

Page 50: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente A

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs, inclusive o autocontrole.

Page 51: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente A

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína, inclusive o autocontrole.

Page 52: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente A

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-E mascarado pelo auto-anticorpo

Page 53: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente A

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-E mascarado pelo auto-anticorpo

Page 54: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente B

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs, inclusive o autocontrole.

Page 55: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente B

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína, inclusive o autocontrole.

Page 56: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente B

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-C mascarado pelo auto-anticorpo

Page 57: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente B

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-C mascarado pelo auto-anticorpo

Page 58: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente C

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs, inclusive o autocontrole.

Page 59: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente C

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína, inclusive o autocontrole.

Page 60: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente C

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-c mascarado pelo auto-anticorpo

Page 61: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente C

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-c mascarado pelo auto-anticorpo

Page 62: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente D

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs, inclusive o autocontrole.

Page 63: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente D

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína, inclusive o autocontrole.

Page 64: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente D

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Presença de Anti-Jka mascarado pelo auto-anticorpo

Page 65: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente E

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs, inclusive o autocontrole.

Page 66: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente E

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína, inclusive o autocontrole.

Page 67: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente E

Presença de auto-anticorpos das classes IgG e IgM, além da fração C3d do Complemento,

opsonizando as hemácias do paciente.

Page 68: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente E

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Ausência de alo-anticorpos no soro auto-absorvido

Page 69: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente E

Soro auto-absorvido c/ Hemácias tratadas por ZZAP

Ausência de alo-anticorpos no soro auto-absorvido

Page 70: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente F

Obs:

- A reação muito forte com anti-Rh(D).

- Coombs direto negativo.

Obs:

- Prova reversa discrepante.

- PAI positiva.

- Presença de anticorpo(s) irregular(es)

reagindo em meio salino e em Coombs.

Page 71: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente F

OBS: Todas as reações são fortemente positivas em Coombs e o autocontrole negativo, sugerindo

multiplos alo-anticorpos ou alo-anticorpo contra antígeno de alta freqüência.

Page 72: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente F

OBS: Todas as reações fortemente exacerbadas em Papaína e o autocontrole negativo, sugerindo

multiplos alo-anticorpos ou alo-anticorpo contra antígeno de alta freqüência.

Page 73: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente F

- Embora a paciente seja Rh(D) positiva (reação forte com o anti-D), os antígenos Rh localizados na

proteína RHCE ( C, Cw, c, E, e) estão todos ausentes.

- Os resultados indicam um fenótipo RhCE nul ( possível “D - -” pela alta reatividade com o anti-D) e o

anticorpo presente é um anti-Rh17, que só não reagirá contra os fenótipos Rh nul e RhCE nul.

Page 74: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente G

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs e o autocontrole negativo, sugerindo múltiplos

alo-anticorpos ou alo-anticorpo contra antígeno de alta freqüência.

Page 75: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente G

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína e o autocontrole negativo, sugerindo múltiplos

alo-anticorpos ou alo-anticorpo contra antígeno de alta freqüência.

Page 76: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente G

- Os antígenos de alta freqüência ( k, Kpb e Jsb ) localizados na proteína Kell estão todos ausentes.

- Os resultados indicam um fenótipo KEL nul ( K0 ) e o anticorpo presente é um anti-Ku, que só não reagirá

contra hemácias do mesmo fenótipo K0.

Page 77: Controle Imuno-hematológico Transfusões
Page 78: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Paciente G

Contra-prova:

As 11 hemácias-teste do painel de identificação foram tratadas por ZZAP, que é capaz de desnaturar a proteína Kell, pela

quebra das pontes de bissulfeto nos resíduos de cisteína ao longo da cadeia peptídica.

O anticorpo anti-Ku foi confirmado pela ausência de reações contra as hemácias-teste tratadas por ZZAP (painel acima).

Page 79: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

Obs:

-Doador Grupo O, Rh(D) positivo, Coombs direto negativo.

- PAI positiva contra todas hemácias-teste.

Page 80: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

OBS: Todas as reações são positivas em Coombs e o autocontrole negativo.

Por se tratar de um doador de sangue, não pensamos em múltiplos anticorpos mas em alo-anticorpo

natural contra antígeno de alta freqüência ausente no doador.

Page 81: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

OBS: Todas as reações são positivas em Papaína e o autocontrole negativo.

Por se tratar de um doador de sangue, não pensamos em múltiplos anticorpos mas em alo-anticorpo

natural contra antígeno de alta freqüência ausente no doador.

Page 82: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

OBS: Todas as reações são positivas em meio salino e o autocontrole negativo.

Por se tratar de um doador de sangue, não pensamos em múltiplos anticorpos mas em alo-anticorpo

natural contra um antígeno de alta freqüência ausente no doador.

O painel salino com todas as hemácias-teste fortemente positivas, reforça a possibilidade de um anticorpo natural.

Page 83: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

- Fenotipagem buscando antígenos de alta freqüência que possam estar ausentes no doador.

- Como o doador é Rh(D) positivo e apresenta alguns antígenos relacionados com a proteína RHCE,

descartamos a possibilidade de um fenótipo “nul” no sistema Rh.

Page 84: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

- Fenotipagem buscando antígenos de alta freqüência que possam estar ausentes no doador.

- Como o doador produz os antígenos de alta freqüência k (Cellano) e Kpb, descartamos a possibilidade de

um fenótipo “nul” no sistema Kell.

Page 85: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

- Fenotipagem buscando antígenos de alta freqüência que possam estar ausentes no doador.

- Como o doador produz o antígeno de alta freqüência Lub, descartamos a possibilidade de um fenótipo

“nul” no sistema Lutheran.

- Observem que o antígeno P1 está ausente.

Page 86: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

- Fenotipagem buscando antígenos de alta freqüência que possam estar ausentes no doador.

- Como o doador produz os antígenos M e N relacionados à GPA e s relacionado à GPB, descartamos a

possibilidade de um fenótipo “nul” no sistema MNS.

Page 87: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

- Fenotipagem buscando antígenos de alta freqüência que possam estar ausentes no doador.

- O doador produz o antígeno de alta freqüência Vel da coleção 212, descartando a possibilidade de um

anti-Vel.

Page 88: Controle Imuno-hematológico Transfusões

Doador A

- Fenotipagem buscando antígenos de alta freqüência que possam estar ausentes no doador.

- O doador não produz o antígeno P1, como vimos em fenotipagem anterior e apresenta reação negativa

contra o anti-Tja. Como o anti-Tja é um anti- P1-P-Pk, isto significa que o doador pertence a um fenótipo raro que não produz os antígenos do sistema P-relacionados ( ISBT: 003 - P / 028 - GLOB / 209 - GLOB ).

- O anticorpo presente no doador é um anti-Tja (P1-P-Pk) natural e muito hemolítico.