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CONCEITOS BÁSICOS DA PROPOSTA INSERÇÃO URBANA E MOTIVAÇÃO O Parque Central, juntamente com o Parque Sul, inseridos na área denominada Águas Claras Vertical, devem responder à forte demanda por espaços públicos exercida por algo próximo a 100.000 habitantes. É importante mencionar que tal população reside prioritariamente em edifícios em altura, levando o bairro a uma densidade superior a 150 habitantes por hectare. A tensão por espaços de circulação melhor urbanizados pode ser notada na insuficiência das caixas das vias incompatíveis com o adensa- mento observado, tendo sido eliminado o elemento vegetal nas calçadas, quando não interrompida a acessibilidade dos pedestres. Os Parques propostos devem representar um gesto no sentido de reequilibrar os investimentos em infraestrutura ambiental e mobilidade urbana, incrementando a oferta de áreas verdes de caráter funcional e contemplativo. Assume-se como ponto de partida que tais parques deverão atuar como elementos componentes do projeto urbanístico de Águas Claras. Tal como descrito no termo de referência, trata-se de “projeto de intervenção”, uma vez que a atividade antrópica sobre o local gerou signifi- cativa descaracterização de suas condicionantes ambientais. O principal elemento estruturador do espaço, e também motivador da própria ocupação urbana, o metrô, é ao mesmo tempo linha de conex- ão no sentido longitudinal, e fratura no sentido transversal. Dessa forma o bairro é dividido em parte sul e parte norte e assim, o mesmo ocorre entre o Parque Central e o Parque Sul, separados pelo eixo metroviário. CONCEITOS BÁSICOS DA PROPOSTA A proposta aqui apresentada parte das considerações anteriores e busca articular aspectos fundamentais para o contexto urbano da cidade de Águas Claras e mais especificamente na área de abrangência dos Parques Central e Sul. Nesse sentido, como gesto inicial buscou-se entender a necessidade de costurar os limites externos dos dois parques às ruas adjacentes, estabelecendo forte diálogo com o entorno. Alguns conceitos básicos pautaram a construção da proposta com o intuito de que os parques venham a contribuir para: 1. A criação de uma referência cívica e representativa da cidade; um espaço urbano que confira identidade e um lugar que favoreça o encontro. 2. O aprimoramento da espacialidade urbana com o tratamento das escalas bucólica e gregária através dos recursos que o paisagismo permite, contribuindo assim para uma ambiência urbana mais humana e diversificada. 3. A demarcação de uma malha articuladora entre as diversas áreas verdes da cidade. 4. A recuperação da topografia e da fitofisionomia original, evitando-se novas obras de grande vulto e atenuando os impactos gerados tanto pela movimentação de terra quanto pelo depósito dos dejetos advindos do processo de urbanização do local INTERPRETAÇÃO PLÁSTICA E DESENHO DO PARQUE Os oito trechos que compõem o Parque Central encontram-se segregados pela linha férrea, que neste setor sofre ainda uma imponente bifurcação, ocupando extensa área dentro dos limites do parque. O desafio inicial consistiu em estabelecer uma espécie de Patchwork no qual todas essas porções de terrenos amorfos integrassem um todo unitário. O Eixo longitudinal corresponde ao calçadão, a “orla”, marcando o desenho daquela paisagem condicionada ao eixo metroviário que é por sua vez, gesto identitário do desenho da cidade. Evidenciando ainda a vocação cívica e representativa do parque no contexto urbano, num ponto estratégico; na cabeceira do conjunto, implanta-se a emblemática praça; congregação das diversas atividades culturais e administrativas. PROGRAMA A ideia central é que os parques projetados propiciem, tal como recomendado pelo termo de referência: “...a interação social, atividades e eventos culturais e esportivos, além de infraestrutura para comércio de pequeno porte”. Somam-se ao programa sugerido atividades de caráter cívico-administrativas. No Parque Central o programa deverá organizar-se a partir de um eixo longitudinal, aglutinador, que conecte os diversos setores do parque: a área bucólica, a área esportiva, a área de entretenimento e a área cultural e administrativa. A área bucólica localiza-se na porção correspondente ao ponto mais baixo do terreno, razão pela qual recebe uma lagoa para onde deverão convergir as águas pluviais advindas das áreas superiores que encontram-se pavimentadas. Pretende-se atenuar o impacto da edificação existente, o shopping, e mais ainda integrá-la ao contexto do parque projetado, tirando proveito da galeria comercial que se abre em direção à lagoa proposta. Esse espaço deverá trazer densa arborização a fim de oferecer espaços que convidem ao ócio por meio de extensas áreas sombreadas, refúgio para os dias mais quentes. A área esportiva compõe a franja sul do parque. Nesse ponto pretende-se estabelecer vínculo direto com a vizinhança e indireto com o Parque Sul. A ocupação do espaço dar-se-ia em sentido linear acompanhando o eixo metroviário e estabelecendo forte conexão com as ruas limítrofes ao parque. Em sequência, definiu-se a área de entretenimento disposta sobre uma área já impermeabilizada, a qual chamamos de “bacia”, por encon- trar-se deprimida em relação ao nível da rua e do próprio parque. Essa área é a marca das intervenções realizadas sobre o espaço, em função da implantação do metrô, é uma fenda no sentido transversal que impede a acessibilidade na direção norte-sul. Como o projeto aposta nas conexões transversais, foram lançadas duas passarelas suspensas sobre essa “bacia” que darão continuidade aos eixos trans- versais que interligarão as ruas 30 e 31 norte às ruas 30 e 31 sul. A pista de skate e de patinação de alta velocidade foram inseridas dentro da bacia, ladeadas por um anfiteatro. Tais estruturas configuram recintos e as paredes verdes da “bacia” auxiliam a demarcação de seus limites. Esse local possui forte apelo paisagístico e deverá ser projetado de forma cuidadosa para que seu potencial seja plenamente explorado. A área situada na porção norte do parque, localizada atrás da “bacia”, separada da mesma pelo calçadão é também área de grande interes- se paisagístico, principalmente devido à declividade do terreno. O local por onde passa o metrô enterrado (onde hoje existe a bacia) era o ponto de maior altitude do terreno correspondente ao Parque Central, tal área configurava um morrote com declividade direcionada em duas diagonais do terreno. A ocupação dessa área prevê uma série de atividades que promovam o uso intensivo do espaço e estabeleçam vínculo com a área de caráter cívico. Esse direcionamento será reforçado por um eixo de pedestres derivado do calçadão, ambos dispostos no sentido longitudinal. A área cívico-administrativa reforça o caráter urbano do Parque Central e atua como contraponto à implantação mais naturalista do conjunto. Esta área estabelece por sua vez, eixo calçado direcionado de forma a conectar o parque proposto ao Parque Águas Claras. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E PAISAGÍSTICA A escolha das espécies deu-se a partir da listagem adotada pelo Departamento de Parques e Jardins sobre as espécies nativas e exóticas adaptadas. Considerou-se também a melhor implantação dos diversos equipamentos levando-se em consideração a topografia e as riquezas da realidade existente. USO DE ENERGIA E ÁGUA Os cuidados em trabalhar as menores áreas de impermeabilização do solo, iluminação e ventilação, materiais adequados à manutenção de área abertas ao grande público, foram atendidos em todas as etapas do processo conceptivo. Uma lagoa no nível mais baixo recebe as águas pluviais advindas das áreas pavimentadas. ACESSIBILIDADE, SEGURANÇA, PERCURSO VIÁRIO MOTORIZADO E NÃO MOTORIZADO A malha sugerida busca estabelecer um modelo associado à escala das quadras adjacentes, favorecendo as travessias no sentido transver- sal dos parques, para que os mesmos atuem como elementos de articulação urbana. A Avenida Castanheiras deverá receber em suas laterais amplas calçadas e ajardinamento que favoreçam a conexão entre o Parque Central e o Parque Águas Claras. Neste trecho onde situa-se a praça cívica e o centro administrativo, deverá ser aproveitado seu posicionamento potencial de mirante em direção aos dois parques acima citados. A rua das Paineiras, enquanto eixo transversal, marca o centro do Parque Central e corta o calçadão, eixo longitudinal, remetendo à marcação dos eixos proposta inicial de Lúcio Costa para Brasília. Esse ponto de convergência deverá receber travessia elevada ao nível da calçada com o intuito de favorecer a travessia dos modais não motorizados. Esse gesto simboliza um posicionamento que se estende por todo o projeto. 01/06 Concurso Público Nacional de Projetos Arquitetura e Paisagismo Parques Central e Sul de Águas Claras - DF

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Page 1: Concurso Público Nacional de Projetos 01/06 Parques ... · existente, o shopping, e mais ainda integrá-la ao contexto do parque projetado, tirando proveito da galeria comercial

CONCEITOS BÁSICOS DA PROPOSTA

INSERÇÃO URBANA E MOTIVAÇÃO

O Parque Central, juntamente com o Parque Sul, inseridos na área denominada Águas Claras Vertical, devem responder à forte demanda por espaços públicos exercida por algo próximo a 100.000 habitantes. É importante mencionar que tal população reside prioritariamente em edifícios em altura, levando o bairro a uma densidade superior a 150 habitantes por hectare.A tensão por espaços de circulação melhor urbanizados pode ser notada na insuficiência das caixas das vias incompatíveis com o adensa-mento observado, tendo sido eliminado o elemento vegetal nas calçadas, quando não interrompida a acessibilidade dos pedestres.Os Parques propostos devem representar um gesto no sentido de reequilibrar os investimentos em infraestrutura ambiental e mobilidade urbana, incrementando a oferta de áreas verdes de caráter funcional e contemplativo. Assume-se como ponto de partida que tais parques deverão atuar como elementos componentes do projeto urbanístico de Águas Claras. Tal como descrito no termo de referência, trata-se de “projeto de intervenção”, uma vez que a atividade antrópica sobre o local gerou signifi-cativa descaracterização de suas condicionantes ambientais.O principal elemento estruturador do espaço, e também motivador da própria ocupação urbana, o metrô, é ao mesmo tempo linha de conex-ão no sentido longitudinal, e fratura no sentido transversal. Dessa forma o bairro é dividido em parte sul e parte norte e assim, o mesmo ocorre entre o Parque Central e o Parque Sul, separados pelo eixo metroviário. CONCEITOS BÁSICOS DA PROPOSTA A proposta aqui apresentada parte das considerações anteriores e busca articular aspectos fundamentais para o contexto urbano da cidade de Águas Claras e mais especificamente na área de abrangência dos Parques Central e Sul. Nesse sentido, como gesto inicial buscou-se entender a necessidade de costurar os limites externos dos dois parques às ruas adjacentes, estabelecendo forte diálogo com o entorno. Alguns conceitos básicos pautaram a construção da proposta com o intuito de que os parques venham a contribuir para: 1. A criação de uma referência cívica e representativa da cidade; um espaço urbano que confira identidade e um lugar que favoreça o encontro.2. O aprimoramento da espacialidade urbana com o tratamento das escalas bucólica e gregária através dos recursos que o paisagismo permite, contribuindo assim para uma ambiência urbana mais humana e diversificada.3. A demarcação de uma malha articuladora entre as diversas áreas verdes da cidade.4. A recuperação da topografia e da fitofisionomia original, evitando-se novas obras de grande vulto e atenuando os impactos gerados tanto pela movimentação de terra quanto pelo depósito dos dejetos advindos do processo de urbanização do local INTERPRETAÇÃO PLÁSTICA E DESENHO DO PARQUE Os oito trechos que compõem o Parque Central encontram-se segregados pela linha férrea, que neste setor sofre ainda uma imponente bifurcação, ocupando extensa área dentro dos limites do parque.O desafio inicial consistiu em estabelecer uma espécie de Patchwork no qual todas essas porções de terrenos amorfos integrassem um todo unitário. O Eixo longitudinal corresponde ao calçadão, a “orla”, marcando o desenho daquela paisagem condicionada ao eixo metroviário que é por sua vez, gesto identitário do desenho da cidade.Evidenciando ainda a vocação cívica e representativa do parque no contexto urbano, num ponto estratégico; na cabeceira do conjunto, implanta-se a emblemática praça; congregação das diversas atividades culturais e administrativas.

PROGRAMA

A ideia central é que os parques projetados propiciem, tal como recomendado pelo termo de referência: “...a interação social, atividades e eventos culturais e esportivos, além de infraestrutura para comércio de pequeno porte”. Somam-se ao programa sugerido atividades de caráter cívico-administrativas.No Parque Central o programa deverá organizar-se a partir de um eixo longitudinal, aglutinador, que conecte os diversos setores do parque: a área bucólica, a área esportiva, a área de entretenimento e a área cultural e administrativa.A área bucólica localiza-se na porção correspondente ao ponto mais baixo do terreno, razão pela qual recebe uma lagoa para onde deverão convergir as águas pluviais advindas das áreas superiores que encontram-se pavimentadas. Pretende-se atenuar o impacto da edificação existente, o shopping, e mais ainda integrá-la ao contexto do parque projetado, tirando proveito da galeria comercial que se abre em direção à lagoa proposta. Esse espaço deverá trazer densa arborização a fim de oferecer espaços que convidem ao ócio por meio de extensas áreas sombreadas, refúgio para os dias mais quentes.A área esportiva compõe a franja sul do parque. Nesse ponto pretende-se estabelecer vínculo direto com a vizinhança e indireto com o Parque Sul. A ocupação do espaço dar-se-ia em sentido linear acompanhando o eixo metroviário e estabelecendo forte conexão com as ruas limítrofes ao parque.Em sequência, definiu-se a área de entretenimento disposta sobre uma área já impermeabilizada, a qual chamamos de “bacia”, por encon-trar-se deprimida em relação ao nível da rua e do próprio parque. Essa área é a marca das intervenções realizadas sobre o espaço, em função da implantação do metrô, é uma fenda no sentido transversal que impede a acessibilidade na direção norte-sul. Como o projeto aposta nas conexões transversais, foram lançadas duas passarelas suspensas sobre essa “bacia” que darão continuidade aos eixos trans-versais que interligarão as ruas 30 e 31 norte às ruas 30 e 31 sul. A pista de skate e de patinação de alta velocidade foram inseridas dentro da bacia, ladeadas por um anfiteatro. Tais estruturas configuram recintos e as paredes verdes da “bacia” auxiliam a demarcação de seus limites. Esse local possui forte apelo paisagístico e deverá ser projetado de forma cuidadosa para que seu potencial seja plenamente explorado.A área situada na porção norte do parque, localizada atrás da “bacia”, separada da mesma pelo calçadão é também área de grande interes-se paisagístico, principalmente devido à declividade do terreno. O local por onde passa o metrô enterrado (onde hoje existe a bacia) era o ponto de maior altitude do terreno correspondente ao Parque Central, tal área configurava um morrote com declividade direcionada em duas diagonais do terreno.A ocupação dessa área prevê uma série de atividades que promovam o uso intensivo do espaço e estabeleçam vínculo com a área de caráter cívico. Esse direcionamento será reforçado por um eixo de pedestres derivado do calçadão, ambos dispostos no sentido longitudinal.A área cívico-administrativa reforça o caráter urbano do Parque Central e atua como contraponto à implantação mais naturalista do conjunto. Esta área estabelece por sua vez, eixo calçado direcionado de forma a conectar o parque proposto ao Parque Águas Claras.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E PAISAGÍSTICA A escolha das espécies deu-se a partir da listagem adotada pelo Departamento de Parques e Jardins sobre as espécies nativas e exóticas adaptadas. Considerou-se também a melhor implantação dos diversos equipamentos levando-se em consideração a topografia e as riquezas da realidade existente.

USO DE ENERGIA E ÁGUA

Os cuidados em trabalhar as menores áreas de impermeabilização do solo, iluminação e ventilação, materiais adequados à manutenção de área abertas ao grande público, foram atendidos em todas as etapas do processo conceptivo. Uma lagoa no nível mais baixo recebe as águas pluviais advindas das áreas pavimentadas. ACESSIBILIDADE, SEGURANÇA, PERCURSO VIÁRIO MOTORIZADO E NÃO MOTORIZADO A malha sugerida busca estabelecer um modelo associado à escala das quadras adjacentes, favorecendo as travessias no sentido transver-sal dos parques, para que os mesmos atuem como elementos de articulação urbana.A Avenida Castanheiras deverá receber em suas laterais amplas calçadas e ajardinamento que favoreçam a conexão entre o Parque Central e o Parque Águas Claras. Neste trecho onde situa-se a praça cívica e o centro administrativo, deverá ser aproveitado seu posicionamento potencial de mirante em direção aos dois parques acima citados.A rua das Paineiras, enquanto eixo transversal, marca o centro do Parque Central e corta o calçadão, eixo longitudinal, remetendo à marcação dos eixos proposta inicial de Lúcio Costa para Brasília. Esse ponto de convergência deverá receber travessia elevada ao nível da calçada com o intuito de favorecer a travessia dos modais não motorizados. Esse gesto simboliza um posicionamento que se estende por todo o projeto.

01/06Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF

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Corte AAesc 1:1500

Corte BBesc 1:1500

Corte DDesc 1:1500

Corte CCesc 1:1500

PB Edifício Cultural e Administrativoesc 1:500

Corte AA Módulo Banheiroesc 1:500

Corte AA Módulo Comércioesc 1:500

Corte BB Módulo Comércioesc 1:500

PB Módulo Comércioesc 1:500

PB Módulo Banheiroesc 1:500

1. Mirante2. Centro de exposição3. Biblioteca Comunitária4. Café / Restaurante5. Banheiros

6. Depósito7. Vigiância8. Copa de funcionários9. Banheiro de funcionários10. Sala de Reuniões

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Corte EEesc 1:1500

Corte FFesc 1:1500

PB Parque Sulesc 1:1500

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Zoneamento - Massa Arbórea

Centro Cultural Administrativo

Praças Área Bucólica

Centro Esportivo

Área Bucólica

Praças

Entretenimento

Área Bucólica

Área de transição Parque Ecológico- Parque Central

Árvores altas e espaçadas

Vegetação Existente com alta densidade

Árvores de médio porteadensadas

Árvores de médio porteadensadas

Forração e arbustos

Árvores de médio porteadensadas

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04/06Concurso Público Nacional de ProjetosArquitetura e Paisagismo

Parques Central e Sul de Águas Claras - DF

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Numeração Nome cientifico Nome popular Período e cor da floração Porte (m) Origem Família01. Acacia polyphylla Angico monjolo floresce de dezembro a março. Flores pequenas creme 15 a 20 nativa do Brasil Leguminosae02. Albizia niopoides Angico-branco, Angico-amarelo floresce de outubro a janeiro. Flores pequenas creme 10 a 20 nativa do Brasil Leguminosae03. Annona crassiflora Araticum floresce de outubro a novembro. Flores pequenas creme 4 a 8 nativa do Brasil Annonaceae04. Anadenanthera macrocarpa Angico floresce de setembro a novembro. Flores pequenas creme 18 a 25 nativa do Brasil Leguminosae05. Anacardium occidentale Caju floresce de junho a novembro. Flores rosas 10 a 18 nativa do Brasil Anacardiaceae06. Apuleia leiocarpa Garapa, Escorrega macaco floresce de agosto a setembro. Flores pequenas brancas 25 a 35 nativa do Brasil Leguminosae07. Bauhinia forficata Pata-de-vaca floresce de outubro a janeiro. Flores brancas 5 a 10 nativa do Brasil Leguminosae08. Bombax malabaricum Paineira-vermelha-da-india floresce de outubro a janeiro. Flores vermelhas 10 a 18 adaptada Malvaceae09. Buchenavia tomentosa Mirindiba, Fruta de veado floresce de setembro a outubro. Flores pequenas 5 a 12 nativa do Brasil Combretaceae10. Caryocar brasiliense Pequizeiro floresce de setembro a novembro. Flores amareladas 10 a 18 nativa do Brasil Caryocaraceae11. Caesalpinia echinata Pau-brasil floresce de setembro a outubro. Flores amarelas 10 a 18 nativa do Brasil Leguminosae12. Cariniana estrellensis Jequitibá floresce de outubro a dezembro. Flores pequenas amarelas 35 a 45 nativa do Brasil Lecythidaceae13. Caesalpinia ferrea Pau-ferro floresce de novembro a fevereiro. Flores amarelas 20 a 30 nativa do Brasil Leguminosae14. Cassia ferruginea Canafístula de besouro floresce de setembro a dezembro. Flores amarelas 8 a 15 nativa do Brasil Leguminosae15. Cassia grandis Cássia grande floresce de agosto a novembro. Flores pequenas amarelas 15 a 20 nativa do Brasil Leguminosae16. Caesalpinia peltophoroides Sibipiruna floresce de agosto a novembro. Flores amarelas 6 a 18 nativa do Brasil Fabaceae17. Cavanillesia umbellata Barriguda-lisa, Baobá-brasileiro floresce de agosto a setembro. Flores brancas 15 a 20 nativa do Brasil Malvaceae18. Cedrella fissilis Cedro floresce de agosto a setembro. Flores pequenas 20 a 35 nativa do Brasil Meliaceae19. Cecropia pachystachya Embaúba floresce de setembro a outubra 4 a 12 nativa do Brasil Cecropiaceae20. Chorisia pubiflora Barriguda-do-pantanal floresce de maio a julho. Flores pequenas creme 18 a 25 nativa do Brasil Bombacaceae21. Chorisia speciosa Paineira floresce de dezembro a abril. Flores rosas 15 a 30 nativa do Brasil Bombacaceae22. Clitorea racemosa Sombreiro floresce de dezembro a maio. Flores rosas 6 a 12 nativa do Brasil Leguminosae23. Copaifera langsdorffii Copaiba floresce de dezembro a março. Flores pequenas brancas 10 a 18 nativa do Brasil Leguminosae24. Cordia trichotoma Freijó, Grão-de-galo floresce de dezembro a março. Flores pequenas brancas 10 a 18 nativa do Brasil Boraginaceae25. Dalbergia nigra Jacarandá da Bahia floresce de setembro a novembro. Flores pequenas creme 15 a 25 nativa do Brasil Fabaceae26. Delonix regia Flamboyant floresce de setembro a novembro. Flores vermelhas 20 adaptada Fabaceae27. Dipteryx alata Baru floresce de outubro a janeiro 18 a 25 nativa do Brasil Fabaceae28. Enterolobium contortisiliquum Tamboril floresce de setembro a novembro. Flores pequenas creme 20 a 35 nativa do Brasil Leguminosae29. Eugenia uniflora Pitanga floresce de agosto a novembro 6 a 12 nativa do Brasil Myrtaceae30. Ficus sp. Gameleira floresce de maio a junho 10a 18 adaptada Moraceae31. Grevillea banksii Grevilha floresce no outono e inverno 4 a 6 adaptada Proteaceae32. Guazuma ulmifolia Mutamba floresce de setembro a novembro. Flores pequenas amarelas 8 a 16 nativa do Brasil Malvaceae33. Hymenaea courbaril Jatobá da mata floresce de outubro a dezembro. Flores pequenas brancas 10 a 18 nativa do Brasil Leguminosae34. Hymenaea stigonocarpa Jatobá-do-cerrado floresce de dezembro a fevereiro. Flores amarelas 5 a 10 nativa do Brasil Leguminosae35. Jacaranda brasiliana Caroba floresce de agosto a setembro. Flores roxas 4 a 10 nativa do Brasil Bignoniaceae36. Jacaranda cuspidifolia Carobão floresce de setembro a outubro. Flores roxas. 5 a 10 nativa do Brasil Bignoniaceae37. Kielmeyera lathrophytum Pau-santo floresce de setembro a dezembro. Flores brancas 8 a 14 nativa do Brasil Clusiaceae38. Lagerstroemia indica Resedá branco floresce de novembro a fevereiro. Flores brancas 5 a 10 adaptada Lythraceae39. Lecythis pisonis Sapucaia floresce de setembro a outubro. Flores roxas. 20 a 30 nativa do Brasil Lecythidaceae40. Licania tomentosa Oiti floresce de junho a agosto. Flores pequenas amarelas 10 a 18 nativa do Brasil Chrysobalanaceae41. Luehea grandiflora Açoita cavalo floresce e maio a junho. Flores amarelas 6 a 14 nativa do Brasil Malvaceae42. Machaerium acutifolium Jacarandá floresce de outubro a novembro. Flores pequenas 8 a 14 nativa do Brasil Fabaceae43. Machaerium scleroxylon Pau-ferro floresce de novembro a janeiro. Flores pequenas 15 a 25 nativa do Brasil Fabaceae44. Morus nigra Amora floresce no inverno 5 a 10 adaptada Moraceae45. Myracrodruon urundeuva Aroeira floresce de junho a julho. Flores pequenas brancas 6 a 14 nativa do Brasil Anacardiaceae46. Ochroma pyramidale Pau-de-balsa floresce de maio a agosto. Flores brancas 18 a 25 nativa do Brasil Bombacaceae47. Physocalymma scaberrimum Fisocalima floresce de agosto a setembro. Flores rosas 5 a 10 nativa do Brasil Lythraceae48. Pithecellobium tortum Jurema floresce de outubro a novembro. Flores creme 6 a 12 nativa do Brasil Leguminosae49. Platypodium elegans Jacarandá branco floresce de setembro a novembro. Flores pequenas amarelas 8 a 12 nativa do Brasil Fabaceae50. Plathymenia reticulata Vinhático floresce de setembro a novembro. Flores pequenas creme 6 a 12m nativa do Brasil Leguminosae51. Sapindus saponaria Saboneteiro floresce de abril a junho. Flores pequenas 5 a 9 nativa do Brasil Sapindaceae52. Schinopsis brasiliensis Braúna floresce no final da estação chuvosa. Flores pequenas brancas 10 a 12 nativa do Brasil Anacardiaceae53. Schinus molle Chorão floresce de agosto a novembro. Flores pequenas brancas 5 a 10 nativa do Brasil Anacardiaceae54. Schinus terebinthifolius Aroeira Falsa floresce de setembro a janeiro. Flores pequenas brancas 10 a 12 nativa do Brasil Anacardiaceae55. Stryphnodendron adstringens Barbatimão floresce de setembro a novembro, Flores pequenas 5 a 10 nativa do Brasil Leguminosae56. Sterculia striata Chichá-do-cerrado floresce de novembro a março. Flores pequenas rosas 8 a 14 nativa do Brasil Malvaceae57. Tabebuia aurea Caraíba floresce de agosto a setembro. Flores amarelas 12 a 20 nativa do Brasil Bignoniaceae58. Tapirira guianensis Pau pombo floresce de agosto a dezembro. Flores pequenas brancas 8 a 14 nativa do Brasil Anacardiaceae59. Tabebuia impetiginosa Ipê-roxo floresce de maio a agosto. Flores rosas 10 a 18 nativa do Brasil Bignoniaceae60. Tabebuia roseo-alba Ipê-branco floresce de agosto a outubro. Flores brancas 10 a 18 nativa do Brasil Bignoniaceae61. Tabebuia serratifolia Ipê-amarelo floresce de agosto a novembro. Flores amarelas 8 a 20 nativa do Brasil Bignoniaceae62. Terminalia argentea Capitão do Cerrado floresce de julho a setembro. Flores pequenas amarelas 10 a 18 nativa do Brasil Combretaceae63. Terminalia catappa Castanheira floresce de setembro a outubro. Flores pequenas brancas 18 a 25 adaptada Combretaceae64. Tibouchina granulosa Quaresmeira floresce 2x ao ano de junho a agosto e dezembro a março. Flores roxas 8 a 12 nativa do Brasil Melastomaceae28. Dypsis decary Palmeira triangular Inflorescência sem interesse ornamental 15 adaptada Palmae (arecaceae)29. Dypsis lutescens Areca bambu Inflorescência sem interesse ornamental 15 adaptada Palmae (arecaceae)30. Dypsis madagascariensis Areca-de-locuba Inflorescência sem interesse ornamental 15 adaptada Palmae (arecaceae)31. Phoenix roebelini Tamareira-anã Inflorescência sem interesse ornamental 2 adaptada Palmae (arecaceae)32. Ptychosperma macarthurii Palmeira macarthuri Inflorescência sem interesse ornamental 15 adaptada Palmae (arecaceae)33. Syagrus oleraceae Gariroba Inflorescência sem interesse ornamental 20 nativa do Brasil Palmae (arecaceae)34. Syagrus romanzoffiana Jerivá Inflorescência sem interesse ornamental 15 nativa do Brasil Palmae (arecaceae)35. Washingtonia robusta Washingtonia Inflorescência sem interesse ornamental 15 adaptada Palmae (arecaceae)

38. Thunbergia grandiflora Tumbergia azul floresce quase todo o ano. Flores azuis trepadeira adaptada Acanthaceae

01. Acalypha godseffiana Acalifa Inflorescência sem interesse ornamental 1,5 adaptada Euphorbiaceae02. Allamanda blanchetti Alamanda rosa Flores rosas 1 nativa do Brasil Apocynaceae03. Allamanda cathartica Alamanda amarela Flores amarelas 1 nativa do Brasil Apocynaceae04. Allamanda cathartica Alamanda amarela mirim Flores amarelas 0,6 nativa do Brasil Apocynaceae05. Alternanthera dentata Periquito gigante Folhas arroxeadas. Flores diminutas 0,5 nativa do Brasil Amaranthaceae06. Artemisia camphorata Cânfora Inflorescência sem interesse ornamental 0,4 adaptada Lauraceae07. Arachis repens Grama-amendoim Flores amarelas 0,2 nativa do Brasil Leguminosae08. Asystasia gangetica Asistásia floresce quase todo o ano. Flores amarelas 0,4 adaptada Acanthaceae09. Artemisia vulgaris Artemísia Inflorescência sem interesse ornamental 0,5 adaptada Asteraceae10. Bambusa gracilis Bambuza Inflorescência sem interesse ornamental 3 adaptada Graminae11. Bidens sulphurea Cósmo Flores laranjas 1,2 adaptada Compositae12. Bougainvillea spectabilis Buganvilia Flores brancas, vermelhas, laranja, roxa 2 nativa do Brasil Nyctaginaceae13. Calliandra brevipes Esponjinha Flores rosas 2 nativa do Brasil Leguminosae14. Calliandra harrisii Caliandra Flores vermelhas 2 nativa do Brasil Leguminosae15. Clerodendron fallax Flor-de-pagode Flores vermelhas 2 adaptada Verbenaceae16. Clusia fluminensis Clusia Flores brancas 1,8 nativa do Brasil Guttiferae17. Clerodendron thomsonae Lágrima-de-cristo Flores brancas 2 adaptada Verbenaceae18. Congea tomentosa Congéia Flores rosas 2 adaptada Verbenaceae19. Lavandula angustifolia Lavanda Flores roxas 0,5 adaptada Labiatae20. Pennisetum setaceum Capim dos texas Flores róseo esbranquiçadas 0,8 adaptada Graminae21. Schizocentron elegans Quaresmeira-rasteira Flores roxas 0,2 adaptada Melastomataceae22. Turnera ulmifolia Flor-do-guarujá Flores amarelas 0,4 nativa do Brasil Turneraceae23. Wedelia paludosa Vedélia Flores amarelas 0,5 nativa do Brasil Compositae

36. Asparagus densiflorus Aspargo pendente Inflorescência sem interesse ornamental 0,5 adaptada Liliaceae37. Jasminum mesnyi Jasmim-amarelo Flores amarelas 1 adaptada Oleaceae

24. Agave attenuata Agave-dragão Inflorescência sem interesse ornamental 0,6 adaptada Amaryllidaceae25. Cortaderia selloana Capim-dos-pampas Inflorescência sem interesse ornamental 1,2 nativa do Brasil Gramineae26. Cymbopogon citratus Capim-limão Inflorescência sem interesse ornamental 1 nativa do Brasil Gramineae27. Furcraea gigantea Furcréia Inflorescência sem interesse ornamental 1,2 nativa do Brasil Amaryllidaceae

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Parques Central e Sul de Águas Claras - DF

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