comércio internacional instrumentos de política comercial 1
TRANSCRIPT
![Page 1: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/1.jpg)
Comércio Internacional
Instrumentos de Política Comercial
1
![Page 2: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/2.jpg)
TarifaIm postos sobre
exportação
Preço
Q uota s/ im portRestrição Voluntária
à Exportação(RVE)
Q uantidade
Retração de Com ércio
Subsídio à im portSubsídio à Export
Preço
Expansão Voluntária àIm portação
Q uantidade
Expansão de Comércio
Instrumento de Política Comercial
INSTRUMENTOS:ABORDAGEMTRADICIONAL
![Page 3: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/3.jpg)
Análise de Equilíbrio Parcial• Examina o efeito do instrumento de proteção – tarifa
- em um contexto de equilíbrio parcial.
• Ou seja, ignora interações entre economias e enfoca
um único mercado.
• Preço de equilíbrio é determinado pela intersecção
da: Curva de Demanda por Importação (Excesso de
Demanda) do país doméstico, com a Curva de Oferta
de Exportação estrangeira.
3
![Page 4: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/4.jpg)
Pressuposições– Existem dois países: doméstico (D) e estrangeiro. (E)
– Um bem, que é produzido e consumido pelo país enfocado pela análise.
– Transporte e outros custos com o comércio são nulos.
– Taxa de câmbio é constante.– País doméstico é importador no mercado analisado.
![Page 5: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/5.jpg)
5
ED
4. Resultado: Curva de Demanda negativamente inclinada, ED, para o país doméstico.
Demanda Doméstica por Importação
Preço, P
Quantidade, Q Quantidade, Q
Mercado Doméstico ImportaçõesPreço, P
1. Em P0, tem-se Excesso de Demanda no Mercado Doméstico - Importação: D0 – S0 .
P0
D0 – S0
2. Se o preço aumenta a P1, o excesso de demanda se reduz: D1 – S1.
P1
D1 – S1
P2
3. Aumentos nos preços até P2, podem anular o excesso de demanda e importação.
D1 – S1 D0 – S0
S
D
![Page 6: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/6.jpg)
Custos e Benefícios de Políticas Protecionistas
Análise do País Pequeno, considerando uma tarifa específica
6
![Page 7: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/7.jpg)
7
Tarifa para o País Pequeno
Preço, P
Quantidade, Q
SH
PW
D0
DH
2. Excedente do consumidor se reduz: a + b + c + d
3. Excedente do produtor aumenta: a
4. Receita do governo é dada pela : área: c
5. Perdas líquidas (custo da proteção): b + d (= prod + consumo)
a b c d
ST DT
PT
1. Com tarifa t : aumenta o preço doméstico PT = PW + t
t
S0
![Page 8: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/8.jpg)
8
Custos e Benefícios da Tarifa
Preço, P
Quantidade, Q
SH
$2
$1
$5
$3
20
$4
10 30 40 50 60 70
DH
2. Redução excedente do consumidor: a + b + c + d = $60
3. Aumento do excedente do produtor: a = $15
4. Aumento da receita do governo: c = $30
5. Perda líquida b + d = $15
1. Tarifa de 100% : preço doméstico aumenta de $1 a $2.
a=$15 b=$5
c=$30d=$10
![Page 9: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/9.jpg)
Mensuração da Proteção
Taxa de Tarifa Nominal - média simples:
– Não leva em conta a importância relativa de cada bem.
Tende a super-estimar o verdadeiro valor da média tarifária.
• Taxa de Tarifa Nominal ponderada pelo fluxo de comércio:
• Cada tarifa é ponderada pelo volume importado do bem, o que
tende a subestimar o verdadeiro valor da média tarifária.
9
![Page 10: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/10.jpg)
Mensuração da Proteção
Proteção Nominal: • mede o efeito do instrumento de política comercial sendo
utilizado sobre preços de um bem comercializável- aumento (ou redução) total.
Cálculo em duas etapas:• 1. Diferencial entre os preços doméstico e externo• A relação entre o preço doméstico e mundial proporciona uma
indicação da proteção:
• Pd = Pw (1 + t);
t = tarifa
10
![Page 11: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/11.jpg)
Mensuração da Proteção
• Proteção Nominal: • 2. Calcula-se a diferença relativa:• Taxa de Proteção Nominal: TPN = ((Pd – Pw)/ Pw ). 100
e a Proteção Efetiva???
pode-se calcular um valor mais próximo da proteção
efetivamente atribuída...
11
![Page 12: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/12.jpg)
TAXA DE PROTEÇÃO EFETIVA
Definição:
A TPE proporcionada a uma indústria consiste na porcentagem pela qual o conjunto de barreiras de comércio da nação aumenta o valor que é adicionado pela indústria nacional, por unidade de produto..
Trata-se de uma medida conceitual diferente da tarifa paga pelo consumidor quando esse incide sobre o produto final no mercado domestico (= taxa de proteção nominal).
![Page 13: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/13.jpg)
Exemplo• TPE = VA(pc/política) – V(pmundial)/V(pmundial)
Ex: Pf (P’f) = preço do bem final sem tarifa (com tarifa)Pa (P’a) = preço de insumo A sem tarifa (com tarifa)Pb (P’b) = preço de insumo B sem tarifa (com tarifa)Pf = $1000; Pa = $500; Pb = $200tf = 0,1; ta = 0,05; tb = 0,08
VA = $1000-$500-$200 = $300VA’= $1000(0,1) – $500(1,05) – $300(1,08) = $359TPE = ($359 - $300)/$300 = 0,197 ou 19,7%
![Page 14: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/14.jpg)
Estrutura de escalada tarifária
• A tarifa nominal sobre o bem final é de 10%.
• No entanto, a TPE sobre o mesmo bem é de 19,7%
• Esse resultado deve-se à tarifa mais baixa sobre os insumos de produção relativamente à tarifa sobre o bem final.
• Quando um país adota essa regra para estabelecer tarifas, diz-se que esse tem uma estrutura de escalada tarifária.
![Page 15: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/15.jpg)
1515
Taxa de Proteção Efetiva (TPE)
A TPE pode ser calculada empregando qualquer uma das seguintes fórmulas:
1. Utilizando o conceito de Valor Adicionado:
TPE = (VA’ - VA)/VA
VA’ = valor adicionado com tarifa;
VA = valor adicionado sem tarifa
![Page 16: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/16.jpg)
1616
Taxa de Proteção Efetiva (TPE)
2. Fórmula derivada de (1), expressa em tarifa e participação do insumo no
total:
Onde: tj: tarifa sobre o produto final j;
tij: tarifa sobre o insumo empregado na produção do bem j;
aij: participação do valor do insumo no valor total do bem j.
m
i ij
m
i iijj
a
tatTPE
1
1
)1(
)(
![Page 17: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/17.jpg)
Indicações derivadas da TPEDada a estrutura tarifária: . Qual a proteção efetivamente atribuída, mediante a
imposição de uma determinada tarifa a uma indústria específica?
. Qual a proteção nominal necessária para proporcionar proteção efetiva?
. Com essa proteção, o bem mantém-se competitivo no mercado internacional?
. Qual o país que proporciona maior proteção efetiva para uma determinada indústria?
![Page 18: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/18.jpg)
1818
Tarifas: Taxa de ProteçãoNominal (t) e Efetiva (g)
U.S.U.S. E.U.E.U. JapanJapan
Rates as of 1984Rates as of 1984 tt gg tt gg tt gg
Agriculture/Forestry/FishAgriculture/Forestry/Fish 1.81.8 1.91.9 4.94.9 4.14.1 18.418.4 21.421.4
Food/beverages/tobaccoFood/beverages/tobacco 4.74.7 10.210.2 10.110.1 17.817.8 25.425.4 50.350.3
Wearing ApparelWearing Apparel 22.722.7 43.343.3 13.413.4 19.319.3 13.813.8 42.242.2
FootwearFootwear 8.88.8 15.415.4 11.611.6 20.120.1 15.715.7 50.050.0
Furniture & FixturesFurniture & Fixtures 4.14.1 5.55.5 5.65.6 11.311.3 5.15.1 10.310.3
ChemicalsChemicals 2.42.4 3.73.7 8.08.0 11.711.7 4.84.8 6.46.4
Glass & Glass ProductsGlass & Glass Products 6.26.2 9.89.8 7.77.7 12.212.2 5.15.1 8.18.1
Iron & Steel Iron & Steel 3.63.6 6.26.2 4.74.7 11.611.6 2.82.8 4.34.3
Electrical machineryElectrical machinery 4.44.4 6.36.3 7.97.9 10.810.8 4.34.3 6.76.7
Simple Average TariffSimple Average Tariff 4.74.7 7.87.8 6.16.1 8.78.7 6.16.1 10.010.0Source: Deardorf & Stern, The Effects of the Tokyo Round and the Structure of Protection
![Page 19: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/19.jpg)
Estrutura de escalada tarifária
Geralmente, prevalece o seguinte:
•Tarifa nominal
sobre bem final
•Tarifa média
ponderada sobre
insumos
•Tarifa nominal
sobre bem final
TPE
>
=
<
>
=
<
![Page 20: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/20.jpg)
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - CASO 1
LIVRE COMÉRCIO IMPOSIÇÃO DE TARIFA 10% SOBRE O PREÇO FINAL
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
v =VALORADICIONADO/UNIDADE
‘v’=VALORADICIONADO/UNIDADE
Pf =500Pf =500Pf =500 (1+t)Pf =500 (1+t) = 550= 550
TPE = (v’ - v)/v = (250-200)/200 = 0,25 ou 25%
C =300C =300 C =300C =300
Observação: assume-se que todos os insumos são importados nesse Observação: assume-se que todos os insumos são importados nesse processo de Produção. processo de Produção.
![Page 21: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/21.jpg)
Essa definição pressupõe que o produto doméstico permanece competitivo com a imposição das tarifas, o que permite interpretar a medida da TPE de outra forma.
Ou seja:• Parece razoável considerar que pode ser empregada como
: uma medida que identifica o nível máximo de tarifas que pode incidir nos diferentes níveis do processo de produção, de forma a manter a competitividade da produção doméstica.
![Page 22: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/22.jpg)
CONSIDERANDO TARIFA SOBRE INSUMOS e SOBRE O PREÇO DO BEM FINAL - CASO 2
LIVRE COMÉRCIOLIVRE COMÉRCIO IMPOSIÇÃO DE TARIFA 10% SOBRE O PREÇO FINAL e 5% SOBRE CUSTO (insumos importados)
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
v =VALORADICIONADOM domésticoUNIDADE
‘v’=VALORADICIONADO Mercado domésticoUNIDADE
Pf =500
Pf = 500 (1+t) = 550
TPE = (v’ - v)/v = (235 - 200)/200= 17,5%
TPE MAIOR QUE A TARIFA EM AMBOS OS NÍVEIS,TENDO-SE REDUZIDO NO ENTANTO, EM FUNÇÃO DA PROTEÇÃO
SOBRE INSUMOS (COM RELAÇÃO AO CASO 1)
C =300
C’ = 300(1+t’) = 315
![Page 23: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/23.jpg)
CONSIDERANDO TARIFA SOBRE INSUMOS e SOBRE O PREÇO DO BEM FINAL - CASO 3
LIVRE COMÉRCIO IMPOSIÇÃO DE TARIFA 10% SOBRE O PREÇO FINAL e 15% SOBRE CUSTO
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
v =VALORADICIONADOdomésticoUNIDADE
‘v’=VALORADICIONADO Doméstico
UNIDADE
Pf =500
Pf =500 (1+t) = 550
TPE = (v’ - v)/v =( 205 - 200)/200= 2,5%TPE MENOR QUE A TARIFA EM AMBOS OS NÍVEIS,TENDO-SE REDUZIDO EM FUNÇÃO DA ELEVADA PROTEÇÃO SOBRE INSUMOS (COM RELAÇÃO AO CASO 1 e 2)
C =300
C’ = 300(1+t’) = 345
![Page 24: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/24.jpg)
CONSIDERANDO TARIFA SOBRE INSUMOS e SOBRE O PREÇO DO BEM FINAL - CASO 4
LIVRE COMÉRCIO IMPOSIÇÃO DE TARIFA 10% SOBRE O PREÇO FINAL e 20% SOBRE CUSTO
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
v =VALORADICIONADOdomésticoUNIDADE
‘v’=VALORADICIONADO domésticoUNIDADE
Pf =500
Pf =500 (1+t) = 550
TPE = (v’ - v)/v = ( 190 - 200)/200 = -5,0 %TPE NEGATIVA EM FUNÇÃO DA PROTEÇÃO SOBRE INSUMOS SER MUITO SUPERIOR À TARIFA SOBRE BEM FINAL.
C =300
C’ = 300(1+t’) = 360
![Page 25: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/25.jpg)
CONSIDERANDO QUE A TARIFA (10%) SOBRE INSUMOS É IGUAL À QUE INCIDE SOBRE O PREÇO DO BEM FINAL- CASO 5
LIVRE COMÉRCIO
IMPOSIÇÃO DE TARIFA 10% SOBRE O PREÇO FINAL E SOBRE CUSTOS INSUMOS
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
CUSTOCUSTOUNITÁRIOUNITÁRIODOSDOSINSUMOSINSUMOS
v =VALORADICIONADOdomésticoUNIDADE
‘v’=VALORADICIONADO domésticoUNIDADE
Pf =100
Pf =100 (1+t) = 110
TPE = (v’ - v)/v =(22 - 20)/20 = 10%Dessa forma, no caso em que um mesmo percentual é aplicado a todos os níveis de produção, a TPE = TPN (Taxa nominal de proteção).
C =80 C’ = 88
![Page 26: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/26.jpg)
2626
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS
QUOTA DE IMPORTAÇÃO
![Page 27: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/27.jpg)
Quota de Importação
• A forma mais comum de BNT é a quota, que restringe a
quantidade importada.
– Os efeitos da quota são bastante semelhantes aos da
tarifa.
– Ao estabelecer um limite para a quantidade que pode
ser importada, cria-se um excesso de demanda artificial,
aumentando preços, reduzindo o excedente do
consumidor e aumentando o excedente do produtor.
27
![Page 28: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/28.jpg)
Imposição de quotas sobre a importação
A diferença fundamental entre uma quota e uma tarifa :
a) a tarifa afeta os preços da economia que impõe o protecionismo. Mais especificamente, consiste em impor uma taxa sobre o preço do produto estrangeiro quando adquirido na economia doméstica, de forma que esse fica acima do preço internacional.
b) a quota limita a quantidade que pode ser importada pelo país.
c) a quota é comumente administrada através de licenças de importação que podem ser vendidas ou alocadas a indivíduos ou firmas, direta ou indiretamente.
d) a quota pode ser global, bilateral ou multilateral (ou plurilateral).
28 of 47
![Page 29: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/29.jpg)
13ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
Representação Gráfica :QUOTA sobre importações
Py
YS0 S1 D1 D0
Qimp
PRM
SD
DD
Qimp’
Quando se inicia o comércio internacional, importa Qimp, ao preço do mercado mundial PRM.
Com a imposição da quota, o país só pode importar Qimp’.
Como resultado, o preço ao qual o produto importado é vendido no mercado importador aumenta, a
quantidade consumida se reduz e a quantidade produzida internamente
aumenta.Ou seja, os efeitos sobre consumidor
e produtor são semelhantes ao da tarifa.
Pdoméstico
![Page 30: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/30.jpg)
Quota versus Tarifa
• Razões para a imposição de uma Quota:
- assegura uma quantidade importada limitada;
- garante proteção e restrições a dispêndios com importações (interpretar);
- resulta em maior flexibilidade administrativa, segundo o critério empregado para prover licença para importação: a quota pode ser leiloada, ou distribuída pelo governo, ou vendida segundo algum outro critério pré-estabelecido.
ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
![Page 31: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/31.jpg)
Quota versus Tarifa
- A quota não é melhor que a tarifa, sendo pior em alguns casos, tanto para o país que a impõe, como para o resto do mundo;
- A quota pode facilitar poderes monopolísticos internos ou externos;
- Pode ocorrer alocação ineficiente de licenças para importação.
![Page 32: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/32.jpg)
13ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA sobre importações
Py
YS0 S1 D1 D0
Q
PRM
b d
c
SD
a
A análise de bem estar econômico é equivalente à da tarifa para as áreas:
a: transferência do consumidor ao produtor;
b + d: perda líquida de bem estar econômico;
A área c pode tornar o resultado
diferente. Na realidade a diferença de efeitos entre tarifas e quotas
depende da forma como essa última é administrada.
Pd = P’RM
![Page 33: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/33.jpg)
13ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA sobre importações
Py
YS0 S1 D1 D0
Q
PRM
b d
c
SD
a
No sistema de quota, a área c não será, necessariamente, inteiramente apropriada pelo governo do país que
impõe a quota como instrumento protecionista.
Sistemas de licenciamento para as quotas:
. Distribuição automática ou condicionada ;
. Leilão;. “First come- first served”; etc
P’RM
![Page 34: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/34.jpg)
13ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA sobre importações
Py
YS0 D0
Q
PRM
SD+Q
Q
SD
Como se representa a restrição
da importação a uma dada
Quantidade.
![Page 35: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/35.jpg)
13ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA sobre importações
Py Py
Y Y
Quota
S0 S1 D1 D0
PRM
PD
SD+Q
Qb d
c c
b+db+d
ED = Dd -Sd
![Page 36: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/36.jpg)
13ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA s/ importações
Py
YS0 D0
Q
PRM
SD+Q
Q
SD
PD = P’RM
Q
![Page 37: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/37.jpg)
ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
Economia Básica de Barreiras de Acesso Economia Básica de Barreiras de Acesso a Mercados a Mercados
• A análise dos diversos cenários de liberalização comercial para as quotas tarifárias é relativamente complexa, comparado à análise simples de tarifas ou quotas, separadamente.
• É importante que se entenda que apenas uma das tarifas ou quotas pode ser efetiva em termos de controle ou restrição à importação a qualquer tempo, fazendo com que os outros dois instrumentos de política tornem-se redundantes.
![Page 38: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/38.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
Economia Básica de Barreiras de Acesso a Economia Básica de Barreiras de Acesso a MercadosMercados
• Os regimes possíveis são três, dependendo do nível da quota para uma dada situação de mercado e do nível de tarifa relativo:
• Intra-quota: tarifa é estabelecida “dentro” da quota.
• Quota: tarifa é redundante.
• Extra-quota: demanda é alta, de forma que passa a prevalecer a tarifa fora da quota. Só é efetiva, se o Pd na quota fica acima da tarifa extra-quota.
![Page 39: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/39.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA TARIFÁRIA:QUOTA TARIFÁRIA:Regime intraquota – País pequenoRegime intraquota – País pequeno
P
Importação
SPw(1+t2)
Pw (1+t1)
ED
M Q
Pw
Pw: Preço mundialt1: tarifa intra-quota
A tarifa intra-quota só é efetiva se Pw(1+t1)>Pd (atenção: a referência Cunha, J. H., sendo que esse autor interpreta o preço doméstico como aquele que prevalece com a quota)
Com a tarifa, a demanda por importação não preenche a quota.
![Page 40: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/40.jpg)
ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
Economia Básica de Barreiras de Acesso a Mercados
• Detalhamento do Regime 1:
• t1 (a tarifa intra-quota mais baixa) é efetiva, de forma que a Receita intra-quota do governo
= t1* volume de importação
• Receitas de quota e extra-quota são iguais a zero.
![Page 41: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/41.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA TARIFÁRIA:Regime intra-quota – País pequeno
P
Importação
SwPw(1+t2)
Pw (1+t1)
ED
M Q
Pw
Opera como um regime tarifário puro
Governo dopaís
importador
![Page 42: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/42.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
Economia Básica de Barreiras de Acesso a Economia Básica de Barreiras de Acesso a MercadosMercados
Regime 2: a quota de importação determina o preço
• Receita com a quota para os detentores da quota = [Pw(1+t1)].Q
• Receitas tarifárias intra-quota = [(Pw(1+t1) – Pw]*Q = t1Pw. Q
• Receita extra-quota = 0
![Page 43: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/43.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA TARIFÁRIA:QUOTA TARIFÁRIA:Regime quota – País pequenoRegime quota – País pequeno
P
Importação
SwPw(1+t2)
Pw (1+t1)
ED
Q=M
Pd
Pw
Igual ao regime quota puro
Governo
Renda adic
PC
![Page 44: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/44.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA TARIFÁRIA:Regime extraquota – País pequeno
P
Importação
SwPw(1+t2)
Pw (1+t1)
ED
MQ
Pw
Demanda é alta
![Page 45: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/45.jpg)
14ELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUISTELABORADO POR HELOISA LEE BURNQUIST
QUOTA TARIFÁRIA:Regime extraquota – País pequeno
P
Importação
SwPw(1+t2)
Pw (1+t1)
ED
MQ
Pd
Pw
Demanda é alta
Perdaconsumidor
governo
Renda adicional do importador c/ direito a importar
![Page 46: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/46.jpg)
Métodos de administração da quota
Tarifa aplicada Licença sobre demanda“First come, first served”Alocação histórica LeilãoEmpresas estataisGrupos de produtoresCombinações de métodos e métodos não especificados
![Page 47: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/47.jpg)
Medida Protecionista
Subsídio às Exportações
![Page 48: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/48.jpg)
Subsídio para Exportação Visão do País Exportador
XXc0 Xp
0
P
P0x = PWx
Xp0Xc
0 Xp0Xc
0 Xp0
![Page 49: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/49.jpg)
Subsídio para a Exportação Visão do País Exportador
s
XXc1
Xp1
P
P1x
P0xss
P0x
P1x
Xc1
P1x
Xp1Xc
1
P1x
![Page 50: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/50.jpg)
Subsídio para Exportação - Visão do País Exportador
s
XXc1
Xp1
P
P1x
P0xss
P0x
P1x
Xc1
P1x
Xp1Xc
1
P1x
VALOR DO SUBSÍDIO PARA A ECONOMIA
bc db
![Page 51: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/51.jpg)
Subsídio para Exportação - Visão do País Exportador
sbb d
XXc1 Xc
0Xp
1Xp0
P
P1x
P0x
b = b = “pago”2x e “pago”2x e transferido 1 transferido 1 vez pelo vez pelo produtorprodutor
1.1. -b–c-d = -b–c-d = valor do valor do subsídiosubsídio
2.2. Produtor – Produtor – consum = consum = a+b+c-a-ba+b+c-a-b
-b-d = perda -b-d = perda líquidalíquida
ca
![Page 52: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/52.jpg)
Resumo dos efeitos do subsídio às exportações
• O subsídio à exportação tem o efeito exatamente oposto ao da tarifa sobre a importação.
– O subsídio aumenta o preço doméstico acima do nível de livre comércio, porém no mercado exportador.
• Distorções na Produção (perda);
– Produtores domésticos produzem volume muito alto dos bens exportados, resultando em perda de eficiência.
• Distorções do Consumo (perda);
– O subsídio induz o consumidor doméstico a consumir menos do bem exportado, resultando a uma perda de bem-estar. 52
![Page 53: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/53.jpg)
5353
Resumo dos efeitos do subsídio às exportações
• Termos de troca (perda):– O subsídio aumenta a oferta mundial do bem
exportado, resultando em queda no preço mundial, se o país é grande.
– Geralmente essa variação é relativamente pequena.
![Page 54: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/54.jpg)
Exportações subsidiadas e Imposto compensatório Perspectiva do País importador
Px
M
Dm
Sd+RM - sshg
f
Mc1 Mc
0 Mp1Mp
0
j
P0m
P1m
Sd+RM
![Page 55: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/55.jpg)
País importador: País importador: Imposto compensatório sobre Imposto compensatório sobre exportações subsidiadasexportações subsidiadas
Px
M
Dm
Sd+RM - ss
Mc1 Mc
0 Mp1Mp
0
P0m
P1m
Sd+RM - s + cc
Sd
gf
eh
Área g: transferida para país importador
![Page 56: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/56.jpg)
Instrumentos de Política Comercial
• Os 3 instrumentos de política discutidos até agora:
• Tarifas• Quotas• Subsídios sobre a Exportação
![Page 57: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/57.jpg)
Acesso de mercado: tarifas e quotas tarifárias
• Nowadays, among WTO members, agricultural products are protected only by tariffs.1
• All non-tariff barriers had to be eliminated or converted to tariffs as a result of the Uruguay Round (the conversion was known as “tariffication”).
In some cases, the calculated equivalent tariffs — like the original measures that were tariffied — were too high to allow any real opportunity for imports. So a system of tariff-rate quotas was created to maintain existing import access levels, and to provide minimum access opportunities.
This means lower tariffs within the quotas, and higher rates for quantities outside the quotas.
![Page 58: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/58.jpg)
Who can subsidize exports?
25 WTO members can subsidize exports, but only for products
on which they have commitments to reduce the subsidies.
Those without commitments cannot subsidize agricultural
exports at all. Some among the 25 have decided to greatly
reduce their subsidies or drop them completely. In brackets are
the numbers of products involved for each country.
![Page 59: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/59.jpg)
Domestic support: Amber, Blue and Green Boxes
In WTO terminology, subsidies in general are identified by “Boxes” which are given
the colors of traffic lights:
• green (permitted),
• amber (slow down — i.e. be reduced),
• red (forbidden).
• In agriculture, things are, as usual, more complicated. The Agriculture Agreement
has no Red Box, although domestic support exceeding the reduction commitment
levels in the Amber Box is prohibited; and there is a Blue Box for subsidies that are
tied to a program that limits production. There are also exemptions for developing
countries (sometimes called an “S&D Box”).
![Page 60: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/60.jpg)
Instrumentos de Política ComercialOs 3 instrumentos de política discutidos até
agora: • Tarifas• Quotas• Subsídios sobre a Exportação
• Medida de proteção doméstica • Subsídio à produção• Regulamentos técnicos, sanitário e fitossanitários
![Page 61: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/61.jpg)
Acesso a mercados: tarifas e quotas tarifárias
• Atualmente, entre os membros da OMC, produtos agrícolas são
protegidos apenas por tarifas.
• Todas as BNTs precisaram ser eliminadas ou convertidas em
tarifas como resultado da Rodada do Uruguai (a conversão ficou
conhecida como “tarificação”).
Em alguns casos, o equivalente tarifário calculado — como as
medidas originais que foram tarificadas— eram muito altos para
possibilitar qualquer oportunidade real para as importações.
![Page 62: Comércio Internacional Instrumentos de Política Comercial 1](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022081417/552fc181497959413d8f29f6/html5/thumbnails/62.jpg)
Acesso a mercados: tarifas e quotas tarifárias
Foi criada, portanto, a quota tarifária, para manter os níveis de
acesso à importação existente e prover oportunidades de
acesso mínimo.
Isso significa tarifas mais baixas “dentro da quota” e taxas
tarifárias mais altas para taxas “fora da quota”.