cÂncer de colo uterino

40
www.cursoms.com.br CÂNCER DE COLO UTERINO RESIDÊNCIA UNI/MULTIPROFISSIONAL EM ENFERMAGEM Andressa Carneiro França

Upload: others

Post on 04-Jul-2022

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

CÂNCER DE COLO UTERINO

RESIDÊNCIA UNI/MULTIPROFISSIONAL EM ENFERMAGEMAndressa Carneiro França

Page 2: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

PARTE I

Page 3: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

2013

2016

Page 4: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

EpidemiologiaBrasil → Terceira posição em casos novos, principalmente no Norte eNordeste.Mundo → Quarta posição.- Maior incidência e mortalidade em mulheres negras e maiorsobrevida em mulheres brancas.- A maioria dos casos (70%) ocorre em áreas com menor IDH.- Uma das prioridades da agenda de saúde do país e integra o Planode Ações Estratégicas para o Enfrentamento das doenças crônicasnão transmissíveis (DCNT) e o Pacto pela vida.

Prevenção: Vacina tetravalente (subtipos 6,11,16 e 18) para meninasde 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos + ajuste de hábitos devida.

Page 5: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Quadro 1: Forma farmacêutica, apresentação e composição por dose da vacina HPV quadrivalente.

Fonte: Bula do laboratório/CGPNI/DEVIT/SVS/MS.

Laboratório Produtor Instituto ButantanForma farmacêutica Suspensão injetável Apresentação Frasco-ampola de dose única de 0,5 mLVia de administração IntramuscularIndicação de uso Adulto e pediátrico Contraindicações Hipersensibilidade aos princípios ativos ou a

qualquer dos excipientes da vacina. As pessoas que desenvolvem sintomas indicativos de hipersensibilidade após receber uma dose da vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) não devem receber outras doses.

Cuidados de armazenamento Conservar em temperatura entre +2ºC e +8ºC e ao abrigo da luz. Não congelar.

Page 6: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Ano: 2019 Banca: SES-PE Órgão: HUOC-UPE Prova: Residência Enfermagem (AtençãoHospitalar) – Adaptada - Sobre a vacina papiloma vírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)(HPV), analise as afirmativas abaixo:I. A vacina é apresentada na forma de suspensão injetável em frasco-ampola unidose de 1,0 mL.II. É indicada para jovens do sexo feminino de 9 a 13 anos de idade, para a imunização ativacontra o HPV, a fim de prevenir contra câncer do colo do útero.III. A vacinação consiste na administração de três doses com o seguinte esquema vacinal: zero, 6e 60 meses (esquema estendido).IV. Deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular.

É CORRETO o que se afirma em

A) I e II, apenas.B) II e III, apenas.C) II e IV, apenas.D) I, II, III e IV.E) IV, apenas.

Apresentador
Notas de apresentação
 26 E
Page 7: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Ano: 2019 Banca: SES-PE Órgão: HUOC-UPE Prova: Residência Enfermagem (AtençãoHospitalar) – Adaptada - Sobre a vacina papiloma vírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)(HPV), analise as afirmativas abaixo:I. A vacina é apresentada na forma de suspensão injetável em frasco-ampola unidose de 1,0 mL.II. É indicada para jovens do sexo feminino de 9 a 13 anos de idade, para a imunização ativacontra o HPV, a fim de prevenir contra câncer do colo do útero.III. A vacinação consiste na administração de três doses com o seguinte esquema vacinal: zero, 6e 60 meses (esquema estendido).IV. Deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular.

É CORRETO o que se afirma em

A) I e II, apenas.B) II e III, apenas.C) II e IV, apenas.D) I, II, III e IV.E) IV, apenas.

Apresentador
Notas de apresentação
 26 E
Page 8: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.brANDRESSA CARNEIRO FRANÇA

Apresentador
Notas de apresentação
Fisiopatologia   Epitélio vaginal (epitélio cilíndrico) Zona de transformação (os dois tipos celulares) Epitélio uterino (epitélio escamoso)   (Metaplasia + dano continuado, sem regressão)   Zona de Transformação: Onde se localizam mais de 90% das lesões percussoras do câncer. A presenca de celulas metaplasicas ou celulas endocervicais, representativas da juncao escamocolunar (JEC), tem sido considerada como indicador da qualidade da coleta, pelo fato de essa coleta buscar obter elementos celulares representativos do local onde se situa a quase totalidade dos canceres do colo do utero.
Page 9: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Câncer de colo de útero - Fatores de risco

Andressa Carneiro França

HPV

INÍCIO PRECOCE DE ATIVIDADE SEXUAL

MULTIPLICIDADE DE PARCEIROS SEXUAIS

TABAGISMO

BAIXA CONDIÇÃO SOCIO-ECONÔMICA

IMUNOSSUPRESSÃO

USO PROLONGADO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS

MULTIPARIDADE**

Subtipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer

O Câncer é um desfecho raro, mesmo na presença do vírus

O Câncer é um desfecho raro, mesmo na presença do vírus

Apresentador
Notas de apresentação
MULTIPARIDADE É UM POUCO CONTROVERSA
Page 10: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Manifestações clínicas

• De início assintomática. Lesões subclínicas visíveisapenas após aplicação de reagentes, como o ácido acéticoe a solução de Lugol, e por meio de técnicas demagnificação (colposcopia).• Sangramento vaginal (espontâneo, após o coito ouesforço), leucorreia e dor pélvica, que podem estarassociados com queixas urinárias ou intestinais noscasos mais avançados.

Page 11: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

PARTE II

Page 12: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

COLETA DO MATERIAL PARA EXAME

ECTOCÉRVICE (Esfoliação por meio de espátulade madeira (espátula de Ayre)

ENDOCÉRVICE (Não coletar em gestantes)

Andressa Carneiro França

Preparo: Abstinência só é justificada quando sãoutilizados preservativos com lubrificante ouespermicidas. Na prática, a presença deespermatozoides não compromete a avaliaçãomicroscópica.

Citopatológico

A realização de exames intravaginais, comoultrassonografia, também deve ser evitada nas 48 horasanteriores à coleta, pois é utilizado gel para a introduçãodo transdutor.

Apresentador
Notas de apresentação
A pratica considerada mais efetiva e conhecida como “Ver e Tratar”.
Page 13: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

COLETA DO MATERIAL PARA EXAME

ECTOCÉRVICE (Esfoliação por meio de espátulade madeira (espátula de Ayre)

ENDOCÉRVICE (Não coletar em gestantes)

Andressa Carneiro França

O exame não deve ser feito no período menstrual,pois a presença de sangue pode prejudicar odiagnóstico citopatológico. Deve-se aguardar oquinto dia após o término da menstruação.

Citopatológico

No caso de sangramento vaginal anormal, o exameginecológico é mandatório e a coleta, se indicada, podeser realizada.

Apresentador
Notas de apresentação
A pratica considerada mais efetiva e conhecida como “Ver e Tratar”.
Page 14: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Rastreamento: Exame Citopatológico

Andressa Carneiro França

25a, mulheres com atividade

sexual

Após 2 exames negativos, com intervalo anual

> 64 a, nunca realizaram o

exame

Até os 64 anos

Intervalo entre os exames

Realizar 2 exames com intervalo de 1

a 3 anos

Interrompidos, após 64 a, > 2 negativos consecutivos,

nos últimos 5 anos

3 anos

Se ambos forem negativos, são dispensadas

Apresentador
Notas de apresentação
Em relacao a faixa etaria, ha varios fatos indicando que, direta ou indiretamente, o rastreamento em mulheres com menos de 25 anos nao tem impacto na reducao da incidencia ou mortalidade por cancer do colo do utero. O estudo da IARC, acima mencionado, estimou que, ao iniciar o rastreamento aos 25 anos de idade, e nao aos 20 anos, perde-se apenas 1% de reducao da incidencia cumulativa do cancer do colo do utero1
Page 15: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Resultados de exames citopatológicos

Nomenclatura citológica brasileiraPara entender a nomenclatura atual, você precisa entender a nomenclatura anterior (Richart (1967)).

Afecção progressiva iniciada com transformações intraepiteliais que podem evoluir para um processo invasor num período que varia de 10 a 20 anos.

LIMITE = MEMBRANA BASAL (Se esta for invadida por tumor, saímos da classificação NIC ou in situ para carcinoma invasor)

NIC ISe o desarranjo celular é observado apenas nas camadas mais basais de epitélio

estratificado (1/3 proximal da membrana) -> neoplasia intraepitelial cervical I (lesões de baixo grau)

NIC II

NIC III

Se o desarranjo celular é observado nas camadas até 2/3 proximais da membrana basal -> neoplasia intraepitelial cervical grau II (lesões de alto grau)

Se o desarranjo é observado em todas as camadas sem romper a membrana basal -> Neoplasia intraepitelial cervical grau III (lesões de alto grau)

Lesão Intraepitelial de Baixo grau

Lesão Intraepitelial de Alto grau

Lesão Intraepitelial de Alto grau

Apresentador
Notas de apresentação
Onde se lê desarranjo, temos processos de alterações a nível celular, como a displasia, que é uma forma de crescimento não controlado, levando ao desenvolvimento anormal do tecido. Essa nomenclatura é tão importante porque o conceito de Neoplasia Intraepitelial Cervical é a descrição das lesões percussoras do câncer, as quais, se não tratadas, originarão lesões malignas. no” A historia natural do cancer do colo do utero geralmente apresenta um longo periodo de lesoes precursoras, assintomaticas, curaveis na quase totalidade dos casos quando tratadas adequadamente, conhecidas como NIC II/III, ou lesoes de alto grau, e AIS. Ja a NIC I representa a expressao citomorfologica de uma infeccao transitoria produzida pelo HPV e tem alta probabilidade de regredir, de tal forma que atualmente nao e considerada como lesao precursora do cancer do colo do utero7,8.
Page 16: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Page 17: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Page 18: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Nomenclatura atual: Nomenclatura Brasileira de laudos de exames citopatológicos

Agrega as alterações citológicas anteriormente classificadaspor Richart (1967) e sistema BETHESDA, onde classifica aLesão intraepitelial escamosa de baixo grau (do inglês Low-Grade Squamous Intraepithelial Lesion – LSIL) as alteraçõescitológicas anteriormente classificadas por Richart (1967) comoneoplasia intraepitelial cervical grau 1 (NIC1) e/ou as alteraçõescitológicas decorrentes de infecção por HPV.

Considera que a doença intraepitelial cervical não é umprocesso contínuo, mas sim um sistema de duas doençasdescontínuas, criando o conceito de lesões intraepiteliais debaixo grau (LSIL) e lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL).

Apresentador
Notas de apresentação
Sistema de Bethesda, Maryland, Estados Unidos
Page 19: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.brANDRESSA CARNEIRO FRANÇA

Page 20: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Diagnóstico citopatológico Faixa etária Conduta inicial

Células escamosas atípicas de significado

indeterminado

Possivelmente não neoplásicas

< 25 a Repetir em 3 anosEntre 25 e 29 a Repetir a citologia em 12 meses

> 30a Repetir a citologia em 6 meses

Não se podendo afastar lesão de alto grau Encaminhar para colposcopia

Células glandulares atípicas de significado

indeterminado

Possivelmente não neoplásicas ou não se

podendo afastar lesão de alto grau

Encaminhar para colposcopia

Células atípicas de origem indefinida

Possivelmente não neoplásicas ou não se

podendo afastar lesão de alto grau

Encaminhar para colposcopia

Lesão de Baixo Grau (LSIL)

< 25 a Repetir em 3 anos> 25 a Repetir a citologia em 6 meses

Lesão de Alto Grau (HSIL) Encaminhar para colposcopia

Lesão intraepitelial de alto grau não podendo excluir microinvasão

Encaminhar para colposcopia

Carcinoma escamoso invasor Encaminhar para colposcopia

Adenocarcinoma in situ (AIS) ou invasor Encaminhar para colposcopia

Page 21: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

PARTE III

Page 22: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Negativo para câncer: Se for o primeiro resultado negativo, repetir novoexame preventivo daqui a um ano. Um resultado negativo no ano anterior:fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;

Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: Repetir o exame em seis meses;Lesão de alto grau: O médico decidirá a melhor conduta com provávelnecessidade de complementação diagnóstica (ex: colposcopia);

Amostra insatisfatória: Material acelular ou hipocelular ou com leituraprejudicada (sangue, piócitos, artefatos, etc). Repetir o exame logo que forpossível (ideal 6-12 semanas pós correção).

Laudos – Resumo da Conduta:

Page 23: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Rastreamento - Situações especiais

Andressa Carneiro França

Gestantes

Atenção: Mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colodo útero ou seus precursores.

Recomendação: o rastreamento em gestantes deve seguir asrecomendações de periodicidade e faixa etária como para as demaismulheres, sendo que a procura ao serviço de saúde para realização depre-natal deve sempre ser considerada uma oportunidade para o rastreio(A).

Apresentador
Notas de apresentação
dispensaria a coleta endocervical, a coleta de especime endocervical nao parece aumentar o risco sobre a gestacao quando utilizada uma tecnica adequada
Page 24: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Andressa Carneiro França

Pós-menopausa

Atenção: O rastreamento citológico em mulheres na menopausa pode levar aresultados falso-positivos causados pela atrofia secundária aohipoestrogenismo, gerando ansiedade na paciente e procedi- mentosdiagnósticos desnecessários.

Recomendação: mulheres na pós-menopausa devem ser rastreadas deacordo com as orientações para as demais mulheres (A).Caso necessário, proceder à estrogenização prévia à realização da coleta,conforme sugerido adiante (vide Exame citopatológico normal – Resultadoindicando atrofia com inflamação) (B).

Rastreamento - Situações especiais

Page 25: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Andressa Carneiro França

Histerectomizadas

Atenção: O rastreamento realizado em mulheres sem colo do útero devido àhisterectomia por condições benignas apresenta menos de um examecitopatológico alterado por mil exames realizados (USA/NCI, 2011).

Recomendação: mulheres submetidas à histerectomia total por lesõesbenignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicaisde alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde queapresentem exames anteriores normais (D).Em casos de histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do útero, amulher deverá ser acompanhada de acordo com a lesão tratada (A).

Rastreamento - Situações especiais

Page 26: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Andressa Carneiro França

Mulheres sem história de atividade sexual

Atenção: Considerando os conhecimentos atuais em relação ao papel doHPV na carcinogênese do câncer do colo uterino e que a infecção viralocorre por transmissão sexual, o risco de uma mulher que não tenhainiciado atividade sexual desenvolver essa neoplasia é desprezível.

Recomendação: não há indicação para rastreamento do câncer do colodo útero e seus precursores nesse grupo de mulheres (D).

Rastreamento - Situações especiais

Page 27: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Andressa Carneiro França

Imunossuprimidas

Atenção: Fatores de risco e resposta imunológica têm sido associados à maiorchance de desenvolvimento de NIC. Ex: Mulheres infectadas com (HIV),imunossuprimidas, em tratamentos de câncer e usuárias crônicas decorticosteroides.

Recomendação: o exame citopatológico deve ser realizado neste grupo após oinício da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, senormais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator deimunossupressão (B).Mulheres HIV positivas com CD4 abaixo de 200 células/mm3 devem ter priorizadaa correção dos níveis de CD4 e, enquanto isso, devem ter o rastreamentocitológico a cada seis meses (B).

Rastreamento - Situações especiais

Page 28: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

PARTE IV

Page 29: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Diagnóstico Colposcopia; Citopatológico; Histopatológico.

Andressa Carneiro França

Page 30: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

COMPONENTE HOSPITALAR - ÊNFASE EMCANCEROLOGIA - RESIDÊNCIA INTEGRADA EMSAÚDE – RIS-ESP/CE - 2017 - A detecção precoce podesalvar vidas, reduzir a morbidade associada ao curso dadoença, e diminuir custos do sistema de saúde, relacionadosao tratamento das doenças (BRASIL, 2013). Segundo aOrganização Mundial de Saúde (OMS), a indicação para orastreamento está restrita aos cânceres:

a) Mama, colo de útero, cólon e reto.b) Estômago, pele e pulmão.c) Pulmão, cavidade oral, cólon e reto.d) Mama, próstata e colo de útero.

Apresentador
Notas de apresentação
 a 31.
Page 31: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

COMPONENTE HOSPITALAR - ÊNFASE EMCANCEROLOGIA - RESIDÊNCIA INTEGRADA EMSAÚDE – RIS-ESP/CE - 2017 - A detecção precoce podesalvar vidas, reduzir a morbidade associada ao curso dadoença, e diminuir custos do sistema de saúde, relacionadosao tratamento das doenças (BRASIL, 2013). Segundo aOrganização Mundial de Saúde (OMS), a indicação para orastreamento está restrita aos cânceres:

a) Mama, colo de útero, cólon e reto.b) Estômago, pele e pulmão.c) Pulmão, cavidade oral, cólon e reto.d) Mama, próstata e colo de útero.

Apresentador
Notas de apresentação
 a 31.
Page 32: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Ano: 2014 Banca: EBSERH-Comissão de Ensino e PesquisaÓrgão: HC-UFPR Prova: Residência Multiprofissional (AtençãoHospitalar – Enfermagem) – Adaptada - Em relação aorastreamento do câncer de colo do útero, em mulheresassintomáticas, assinale a alternativa correta.a) É um exame recomendado a partir do momento em que iniciam avida sexual.b) É um exame recomendado para as mulheres sexualmente ativase deve ser feito anualmente dos 18 anos ao fim da vida.c) Independentemente da idade de início do exame, este deve serfeito anualmente.d) A periodicidade do rastreamento varia se a mulher apresenta ounão queixas ginecológicas.e) É um exame recomendado entre os 25 e 64 anos e, após doisexames anuais normais, deve ser realizado de 3 em 3 anos.

Apresentador
Notas de apresentação
 10 – E Nula, pois é 25-64 anos
Page 33: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Ano: 2014 Banca: EBSERH-Comissão de Ensino e PesquisaÓrgão: HC-UFPR Prova: Residência Multiprofissional (AtençãoHospitalar – Enfermagem) – Adaptada - Em relação aorastreamento do câncer de colo do útero, em mulheresassintomáticas, assinale a alternativa correta.a) É um exame recomendado a partir do momento em que iniciam avida sexual.b) É um exame recomendado para as mulheres sexualmente ativase deve ser feito anualmente dos 18 anos ao fim da vida.c) Independentemente da idade de início do exame, este deve serfeito anualmente.d) A periodicidade do rastreamento varia se a mulher apresenta ounão queixas ginecológicas.e) É um exame recomendado entre os 25 e 64 anos e, após doisexames anuais normais, deve ser realizado de 3 em 3 anos.Andressa Carneiro França

Apresentador
Notas de apresentação
 10 – E Nula, pois é 25-64 anos
Page 34: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Ano: 2017 Prova: Residência Multiprofissional (Atenção Hospitalar –Enfermagem) - No Brasil, o câncer de colo uterino é o quarto mais frequente.Atingir alta cobertura no rastreamento da população definida como alvo é ocomponente mais importante para redução da incidência e da mortalidade desseagravo à saúde. Considerando esse assunto, ao realizar a consulta deenfermagem com uma adolescente de 16 anos com ausência de história deatividade sexual e queixa de corrimento vaginal, cabe ao enfermeiro adequadaavaliação de coleta de exame citopatológico. No caso descrito:a) há recomendações conflitantes quanto à coleta de material endocervical empresença de corrimento vaginal.b) o exame citopatológico deve ser coletado pelo enfermeiro e, se normal,repetido anualmente.c) o exame citopatológico deve ser coletado pelo enfermeiro e recoletado acada três anos se os dois primeiros exames anuais forem normais.d) dois exames citopatológicos devem ser coletados com intervalo de um a trêsanos; após, anualmente, se os resultados forem normais.e) não há indicação para rastreamento do câncer de colo do útero e seusprecursores nesse grupo de mulheres.

Page 35: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Ano: 2017 Prova: Residência Multiprofissional (Atenção Hospitalar –Enfermagem) - No Brasil, o câncer de colo uterino é o quarto mais frequente.Atingir alta cobertura no rastreamento da população definida como alvo é ocomponente mais importante para redução da incidência e da mortalidade desseagravo à saúde. Considerando esse assunto, ao realizar a consulta deenfermagem com uma adolescente de 16 anos com ausência de história deatividade sexual e queixa de corrimento vaginal, cabe ao enfermeiro adequadaavaliação de coleta de exame citopatológico. No caso descrito:a) há recomendações conflitantes quanto à coleta de material endocervical empresença de corrimento vaginal.b) o exame citopatológico deve ser coletado pelo enfermeiro e, se normal,repetido anualmente.c) o exame citopatológico deve ser coletado pelo enfermeiro e recoletado acada três anos se os dois primeiros exames anuais forem normais.d) dois exames citopatológicos devem ser coletados com intervalo de um a trêsanos; após, anualmente, se os resultados forem normais.e) não há indicação para rastreamento do câncer de colo do útero e seusprecursores nesse grupo de mulheres.

Page 36: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

UPE - IAUPE - PROCESSO SELETIVO DAS RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE2019 - Considerando as recomendações da coleta do exame citopatológico do colo do útero diante desituações especiais, assinale a alternativa CORRETA.A) Em gestantes, aderentes ao programa de rastreamento do câncer de colo uterino, com últimosexames normais, podem ser acompanhadas, de forma segura, com a regular coleta endocervical,durante a gravidez.B) Em mulheres no climatério e na pós-menopausa, quando o laudo do exame citopatológicomencionar dificuldade diagnóstica decorrente de atrofia, realizar estrogenização. No entanto, estetratamento está absolutamente contraindicado nas mulheres com história de câncer de mama.C) Mulheres imunossuprimidas, especificamente as HIV positivas com CD4 abaixo de 200células/mm³, devem ter priorizada a correção dos níveis de CD4 e, enquanto isso, deve ter orastreamento citológico a cada seis meses.D) Em resultados com amostra insatisfatória para avaliação, a mulher deve ser orientada a repetir oexame em 6 meses, com correção, quando possível, do problema que motivou o resultadoinsatisfatório.E) A presença de ectopia ou eversão no colo uterino de mulheres em fase reprodutiva é uma situaçãopatológica que merece investigação, devendo demandar encaminhamento para avaliação porcolposcopia.

Apresentador
Notas de apresentação
 B 34 B - Seguir a rotina de rastreamento citologico (A). Na eventualidade do laudo do exame citopatologico mencionar dificuldade diagnostica decorrente da atrofia, a estrogenizacao deve ser feita por meio da via vaginal com creme de estrogenios conjugados em baixa dose (0,5 g de um aplicador, o que contem 0,3 mg do principio ativo) ou estriol vaginal, um grama com aplicador vaginal toda noite, durante 21 dias (B). A nova citologia sera coletada entre cinco a sete dias apos a parada do uso (B). “Nas pacientes com historia de cancer de mama ou outras contraindicacoes, o uso de estrogenios deve ser avaliado para cada paciente individualmente. O esquema recomendado pode ser o mesmo utilizado para as mulheres da populacao geral, como descrito acima pelo periodo maximo de 21 dias” .
Page 37: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

UPE - IAUPE - PROCESSO SELETIVO DAS RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE2019 - Considerando as recomendações da coleta do exame citopatológico do colo do útero diante desituações especiais, assinale a alternativa CORRETA.A) Em gestantes, aderentes ao programa de rastreamento do câncer de colo uterino, com últimosexames normais, podem ser acompanhadas, de forma segura, com a regular coleta endocervical,durante a gravidez.B) Em mulheres no climatério e na pós-menopausa, quando o laudo do exame citopatológicomencionar dificuldade diagnóstica decorrente de atrofia, realizar estrogenização. No entanto, estetratamento está absolutamente contraindicado nas mulheres com história de câncer de mama.C) Mulheres imunossuprimidas, especificamente as HIV positivas com CD4 abaixo de 200células/mm³, devem ter priorizada a correção dos níveis de CD4 e, enquanto isso, deve ter orastreamento citológico a cada seis meses.D) Em resultados com amostra insatisfatória para avaliação, a mulher deve ser orientada a repetir oexame em 6 meses, com correção, quando possível, do problema que motivou o resultadoinsatisfatório.E) A presença de ectopia ou eversão no colo uterino de mulheres em fase reprodutiva é uma situaçãopatológica que merece investigação, devendo demandar encaminhamento para avaliação porcolposcopia.

B - “Nas pacientes com histo ria de ca ncer de mama ou outras contraindicaco es, o uso de estrogenios deve ser avaliado para cada paciente individualmente. O esquema recomendado pode

ser o mesmo utilizado para as mulheres da populaca o geral, como descrito acima pelo peri odoma ximo de 21 dias”

Apresentador
Notas de apresentação
 B 34 B - Seguir a rotina de rastreamento citologico (A). Na eventualidade do laudo do exame citopatologico mencionar dificuldade diagnostica decorrente da atrofia, a estrogenizacao deve ser feita por meio da via vaginal com creme de estrogenios conjugados em baixa dose (0,5 g de um aplicador, o que contem 0,3 mg do principio ativo) ou estriol vaginal, um grama com aplicador vaginal toda noite, durante 21 dias (B). A nova citologia sera coletada entre cinco a sete dias apos a parada do uso (B). “Nas pacientes com historia de cancer de mama ou outras contraindicacoes, o uso de estrogenios deve ser avaliado para cada paciente individualmente. O esquema recomendado pode ser o mesmo utilizado para as mulheres da populacao geral, como descrito acima pelo periodo maximo de 21 dias” .
Page 38: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

- Plano de Ações para Enfrentamento de DCNT (2011-2022)- Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. ABC do câncer: Abordagens básicas para ocontrole do câncer / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – 6. ed. rev. atual. – Rio deJaneiro: INCA, 2020.- Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020 : incidência de câncer noBrasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro : INCA, 2019.- Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação Geral de Prevenção eVigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. A mulher e o câncer de mamano Brasil. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Coordenação Geral de Prevenção eVigilância, Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede – 3. ed. rev. atual. Rio deJaneiro: INCA, 2018. 46 p. : il. color. ISBN 978-85-7318-356-6- Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. A situação do câncer de mama no Brasil:síntese de dados dos sistemas de informação. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes daSilva. – Rio de Janeiro: INCA, 2019.- nstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Divisão de Comunicação Social. Cuidadosapós cirurgia de mama com esvaziamento axilar: orientações aos pacientes. / Instituto Nacional de CâncerJosé Alencar Gomes da Silva, Divisão de Comunicação Social. – 1. reimp. – Rio de Janeiro: INCA, 2012.

- INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Nomenclatura brasileira paralaudos citopatológicos cervicais. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2012.

Referências

Page 39: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

- INSTITUTO NACIONAL DE CANCER JOSE ALENCAR GOMES DA SILVA. Monitoramentodas ac oes de controle dos canceres do colo do utero e de mama. InformativoDeteccao Precoce, Rio de Janeiro, ano 4, n. 1, jan./abr. 2013. Disponi vel em:<http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/ informativo_detecca_precoce_1_2013_4.pdf>.

Referências

Page 40: CÂNCER DE COLO UTERINO

www.cursoms.com.br

Obrigada!Até a próxima aula!

Você pode me encontrar em: @[email protected]