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CIER Implicações e oportunidades dos acordos sobre o clima para o setor elétrico Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2010 Newton Paciornik Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima

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Page 1: CIER Implicações e oportunidades dos acordos sobre o clima para o setor elétrico Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2010 Newton Paciornik Ministério da Ciência

CIER

Implicações e oportunidades dos acordos sobre o clima para o setor

elétrico

Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2010

Newton Paciornik Ministério da Ciência e Tecnologia

Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima

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Negociações sobre o Futuro do Regime

COP/MOP 1 - Montreal (2005):

- Art. 3.9 do Protocolo de Quioto (KP);- AWG-KP.

COP 11 – Montreal (2005):

- Diálogos de Longo-Prazo para a Implementação da Convenção sobre Mudança do Clima;

COP 13 - Bali (2007):

- AWG-LCA

Dois Trilhos de Negociação

Protocolo de Quioto

UNFCCC (Convenção)

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AWG - KP

Estabelecimento de novos compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de gases de efeito estufa das Partes incluídas no Anexo I, no que se refere aos próximos períodos de compromisso, em particular ao segundo período de compromisso depois de 2012.

Os países desenvolvidos (Anexo I) têm trabalhado para retirar o foco dessa questão, que constitui a razão da criação desse Grupo ad hoc, com o objetivo de focar em outros assuntos, em particular nos meios de implementação como mecanismos, metodologias, entre outros.

METAS – somente países Anexo I

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Elementos recentes da negociação no âmbito do AWG-KP

- Decisão 1/CMP.5: Solicitação para que o AWG-KP continue os trabalhos com base nos textos técnicos alcançados até então

- Com vistas a apresentar resultados na COP/MOP 6.

- AWG-KP 11, Bonn (Abril 2010):

- Plano de Trabalho para 2010Plano de Trabalho para 2010

- Quantidade e duração das reuniões;- Consultas informais em paralelo com AWG-LCA;- AWG-KP 12 (Junho) e AWG-KP 15 (Dezembro);- AWG-KP 13 e AWG-KP 14 intermediárias (entre Jun e Dez, pelo menos uma semana cada uma);- Documento base para a negociação: Anexo do Relatório do AWG-KP de dezembro de 2009 atualizado pelo Chair do AWG-KP.

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Importância do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

(MDL)

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL

Apenas 5 projetos de MDL (redução de N2O) no Brasil puderam “zerar” as

emissões desse gás na indústria.

Tendo como base 1994, apenas 30 projetos de MDL (captação de CH4 em

aterros) no Brasil reduziram em 50% as emissões de aterro sanitário.

Manter a defesa da integridade ambiental do Protocolo de Quioto.

Ampliar a liderança do Brasil na aprovação de projetos de MDL

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Participação no Total de Atividades de Projeto no Âmbito do MDL no mundo

6096

China37%

Índia27%

México4%

Brasil7%

Malásia3%

China Índia Brasil México Malásia Tailândia Indonésia Vietnam Filipinas Coréia do SulChile Colômbia Peru Argentina Israel África do Sul Honduras Sri Lanka Equador PaquistãoGuatemala Panamá Egito Quênia Emirados Árabes Uzbequistão Marrocos Uganda Uruguai ArmêniaCosta Rica Cingapura Bolívia Nicarágua Chipre El Salvador Moldávia Rep. Dominicana Nigéria TanzaniaGeorgia Camboja Congo Azerbaijão P. N. Guiné Cuba Bangladesh Jordânia Nepal ButãoMongólia Paraguai Macedônia Costa do Marfim Tunísia Albania Iran Senegal Laos CameroonJamaica Mali Syria Maurício Fiji Qatar Cape Verde Guiné Equatorial Guiana QuirguistãoLiberia Madagascar Malta Moçambique Ethiopia Sw aziland Ghana Zambia Rw anda Tadjiquistão

Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Número de Projetos Brasileiros por Escopo Setorial

Energia renovável49,9%Aterro sanitário

8,1%

Troca de combustível fóssil

9,9%

Suinocultura16,6%

Energia renovávelSuinoculturaTroca de combustível fóssilAterro sanitárioEficiência energéticaResíduosProcessos industraisRedução de N2OReflorestamentoEmissões fugitivas

Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Redução de Emissões durante o 1º Período de Obtenção de Créditos por Escopo Setorial no Brasil

Suinocultura10,1%

Redução de N2O11,7%

Aterro sanitário22,1%

Energia renovável

36,2%Energia renovávelAterro sanitárioRedução de N2OSuinoculturaTroca de combustível fóssilEficiência energéticaReflorestamentoProcessos industraisResíduosEmissões fugitivas

Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Capacidade instalada (MW) das atividades de projeto aprovadas na CIMGC

Total: 3641 MWPROINFA: 447 MW

Hidrelétrica38%

Bagaço30%

PCH22%

Hidrelétrica

Bagaço

PCHEólica

Outras biomassas

Biogás

Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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Número de atividades de projeto do MDL no Brasil por estado

SP22%

MG16%

RS9%

SC9%

PR7%

MT6%

GO5%

MS6%

SPMGRSSCPRMTMSGORJESBAROPEPACEAMALRNTOPBMAPI

Fonte: Status do MDL no Brasil e no Mundo (MCT, 19/04/2010)

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CERs X Exportação

Fonte: CantorCO2e Brasil

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AWG-LCA: Plano de Ação de Bali (2007)

Mitigação

Adaptação

Financiamento

Transferência de Tecnologia

Visão Compartilhada

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Visão do Brasil em Longo Prazo

Aumento de 2oC até 2100 pode ser considerado o limite para evitar

uma interferência antrópica perigosa no sistema climático

Aumentar no máximo 0,2oC

por década

Cenários IPCC

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Visão do Brasil em Longo Prazo

Aumento de 2oC até 2100 pode ser considerado o limite para evitar

uma interferência antrópica perigosa no sistema climático

Aumentar no máximo 0,2oC

por década

Cenários IPCC

Page 19: CIER Implicações e oportunidades dos acordos sobre o clima para o setor elétrico Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2010 Newton Paciornik Ministério da Ciência

Dois caminhos de negociação sobre Mudança do Clima

Países desenvolvidos

Países em desenvolvimento

Reduções absolutas de emissões (Metas)

Objetivos de crescimento com baixo carbono (NAMA)

Metas NAMA (Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas)

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Países desenvolvidos

Países em desenvolvimento

Reduções absolutas de emissões (Metas)

Dois caminhos de negociação

Objetivos de crescimento com baixo carbono (NAMA)

Proposta do Brasil + outros 36 países para países desenvolvidos: Até 2020, cortar pelo menos 40% das emissões em relação a 1990

Dois caminhos de negociação sobre Mudança do Clima

Proposta de desvio voluntário das emissões brasileiras em relação ao BAU entre 36,1% e 38,9% até 2020

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Metas x NAMAs

Desenvolvimento

Em

iss

õe

s

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Metas x NAMAs

Desenvolvimento

Em

iss

õe

s

Meta Anexo I

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Metas x NAMAs

Desenvolvimento

Em

iss

õe

s

Meta Anexo I

NAMA Não Anexo I

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Elementos recentes da negociação no âmbito do AWG-LCA

- EUA defendem um acordo de interpretação que mudaria a Convenção, eliminando o Princípio das Responsabilidades Comuns Porém Diferenciadas; Japão e Austrália defendiam um regime único (Protocolo de Copenhague), que se traduziria em tornar o Protocolo de Quioto não efetivo ou inoperante e eliminaria a diferenciação dos países na prática;

- Há uma identificação de movimentos tímidos por parte do Anexo I para apoio financeiro, tecnológico e de capacitação para NAMAs;

- Países desenvolvidos desejam que metas globais para emissões do transporte aéreo e marítimo internacional (bunker fuels) sejam definidas no âmbito da ICAO e IMO para todos os países;

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Elementos recentes da negociação no âmbito do AWG-LCA

- Discutem-se as abordagens para reduzir os custos e promover as medidas de mitigação; Alguns países em desenvolvimento têm o entendimento de que não há provisão no âmbito da Convenção para a criação de mecanismos de mercado para a redução de custos e promoção de medidas de mitigação. Na visão desses países, os instrumentos de mercado já estão bem estabelecidos no Protocolo de Quioto;

- Há a tentativa de se evitar medidas comerciais unilaterais supostamente justificadas para combater a mudança do clima ;

- Adaptação e Financiamento: arranjo institucional – Anexo I defende o envolvimento do Banco Mundial e GEF, enquanto que o não Anexo I defende um arranjo no âmbito da Convenção;

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Elementos recentes da negociação no âmbito do AWG-LCA

- Transferência de Tecnologia: arranjo institucional – Anexo I defende reforçar centros de excelência no mundo, mas sem financiamento; EUA defendem a criação de um hub nos EUA para aliar necessidades com oferta de tecnologia; o Não Anexo I defende uma janela para financiamento SUL-SUL-NORTE, bem como a criação de um Órgão Executivo para controlar fluxo de tecnologia e, por fim, defende quebra de patentes em casos emergenciais

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ACORDO DE COPENHAGUE

- Elaborado com a participação de apenas 26-30 países;

- Metas de mitigação comparáveis - Anexo I (Apêndice I do Acordo);

- Ações de Mitigação – Não Anexo I (Apêndice II do Acordo) – a serem verificadas em nível internacional;

- Não é um Tratado – O Acordo não é legally binding;

- Indicação do Anexo I em colaborar com fundos (US$ 100 bilhões até 2020);

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- Considerando a oposição de alguns países e a necessidade de adotar Decisões por consenso, a COP não adotou ou endossou o Acordo, mas apenas “tomou nota” sobre o mesmo;

- Seus elementos não têm nenhum efeito legal no âmbito do processo da UNFCCC, mesmo com a adesão de algumas Partes;

- 114 países aderiram, mas muitos o fizeram de maneira ambígua.

ACORDO DE COPENHAGUE

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• Acordo não é operacional– (Ausência de) Capacidade/mandato para o

Secretariado da UNFCCC facilitar o processo;

• Percebe-se uma tentativa de funcionar como amálgama entre os dois AWGs (AWG-KP e AWG-LCA);

• Algumas Partes são passíveis de serem legalmente vinculantes por Lei Doméstica

ACORDO DE COPENHAGUE

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Lei 12.187/09 - Instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima.

Para alcançar os objetivos da Política, o País adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36% e 39% suas emissões projetadas até 2020.

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PLANOS SETORIAISPLANOS SETORIAIS

1.1. Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na

Amazônia LegalAmazônia Legal

2.2. Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento no Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento no

CerradoCerrado

3.3. EnergiaEnergia

4.4. AgropecuáriaAgropecuária

5.5. Substituição do Carvão de Desmatamento por Florestas Plantadas na Substituição do Carvão de Desmatamento por Florestas Plantadas na

SiderurgiaSiderurgia

Fonte: Fonte: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAPRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - - CASA CIVILCASA CIVIL

COMITÊ INTERMINISTERIAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMACOMITÊ INTERMINISTERIAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

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Desafios para Cancún

• Definição sobre a continuidade do Protocolo de Quioto, ou seja, definição do segundo período de compromisso;

• Definição das ações de longo prazo incorporando e rediscutindo o Acordo de Copenhagen

• Respeito ao Princípio das Responsabilidades Comuns porém Diferenciadas;

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[email protected]

http://www.mct.gov.br/clima

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