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MÓDULO III:
Educação, História e
Cultura Africana e
Afro-brasileira
Autor:
Me. Thiago Braga Teles da Rocha
Me. Tom Jones da Silva Carneiro
Unidade II:
Diáspora e Legado Africano
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DIÁSPORA
Pensar o processo de mudança
compulsória imposto aos africanos de
diversas regiões e etnias entre os
séculos XV e XIX é possível a partir da
percepção dos dispositivos de poder e
de dominação que forçaram um
processo alheio à vontade dos que
migravam. Este processo é, antes de
tudo a expulsão de sua terra, de seu
lugar identitário. É mais radical que o
processo vivenciado pelos judeus nos
séculos I e II, quando foram expulsos da
palestina pelos Romanos. Entretanto, os
Judeus não eram tratados como
mercadorias – apesar de todas as
perseguições e segregações que
vivenciaram, principalmente no medievo
- os judeus eram livres em suas novas
terras.
O movimento migratório africano foi um dos movimentos populacionais
mais impactantes da História. Segundo Santos (2008),
“Esse é um dos movimentos migratórios mais espetaculares da
História moderna, sendo que os cálculos da travessia forçada pelo
Oceano Atlântico oscilam de dez a cinco milhões de pessoas que
teriam sido arrancadas da África e trazidas para as Américas”
(SANTOS, 2008, p. 182).
Esses milhões de habitantes tirados dos solos africanos e enviados
principalmente para as Américas proporcionaram efeitos inquestionáveis nas
estruturas sociais, políticas e econômicas no mundo moderno. Trazendo
relações de influência até os dias atuais. Ao passo que a desmontagem das
sociedades africanas gerava lucros para o comércio ultramarino realizado
...
Os Africanos, não. A diáspora
por eles enfrentada devastou
muito de seus laços familiares.
Levou-os à condição de
escravos, além de manter,
através de processos de
resistência, resiliência e,
principalmente, sua capacidade
de organização e princípios
civilizatórios de comunidade,
várias continuidades culturais,
bem como a possibilidade de
novas reelaborações.
...
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pelas potências europeias, alcançando o fortalecimento dos empreendimentos
das marinhas mercantes posteriormente, com destaque para os ingleses que
posteriormente alcançaram o protagonismo no comércio marítimo, os povos
africanos escravizados viram suas perspectivas econômicas suprimidas com a
migração compulsória em massa de sua mão de obra, de seus jovens.
Os escravos nas sociedades africanas não perdiam todos os seus
direitos. Podiam ascender socialmente dentro de suas comunidades e, além
disso, seus filhos não herdavam a condição de escravo.
Esse sistema não foi reproduzido no além-mar. Com a chegada dos
europeus, primeiramente dos portugueses, as relações de escravização foram
adaptadas para o comércio ultramarino, com o intuito de abastecer os
interesses em mão de obra dos colonizadores.
A explicação mais usual para esse processo se estrutura na narrativa
de que os traficantes de escravos forneciam bens manufaturados (armas de
fogo e pólvora, principalmente) para o chefes africanos em troca de
prisioneiros de guerra. Com um melhor armamento, os chefes africanos
empreendiam novas guerras com o intuito de aumentarem suas posses e
adquirirem mais escravos.
A Coroa Portuguesa, quando era conveniente, intervinha nesses
conflitos para possibilitar que um grupo político aliado vencesse e mantivesse
o tráfico negreiro. Com o passar dos anos, a necessidade de mão de obra
escrava e a lucratividade desse modelo rendeu um aumento das relações
mercantis que se estenderam pelas duas costas do continente africano.
Os escravos aguardavam em pavilhões com condições insalubres a
chegada de navios negreiros para realizarem o transporte. Nos navios, ao
longo da viagem, eles eram amontoados nos porões, em condições sub-
humanas, com mínima alimentação e acesso à água. A taxa de mortalidade
era altíssima. Mesmo assim, a lucratividade era muito grande para os
comerciantes.
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Chegando ao Brasil, os africanos passavam por um processo de
seleção por parte dos mercadores. Os homens jovens valiam duas ou três
vezes mais que mulheres, crianças ou idosos. Os escravos eram classificados
ainda em boçais e ladinos. Boçais eram os que não aceitavam facilmente a
dominação, ao passo que os ladinos eram considerados mais valiosos, pois
eram os que se submetiam mais facilmente ao processo de exploração.
Os africanos partiam principalmente de Lagos na Nigéria, de Luanda
em Angola, e de Moçambique, estes dois últimos de etnia Bantu, importante
tronco linguístico para a formação da Língua Portuguesa falada no Brasil.
Estas áreas demonstram uma grande extensão geográfica de saída
compulsória do continente africano, em áreas das duas costas, Atlântico e
Índico.
Aqui no Brasil, os principais pontos de chegada eram em São Luís,
Recife, Salvador e Rio de Janeiro. O Nordeste brasileiro, o local de maior
concentração de descendentes africanos no Brasil foi, provavelmente o maior
depositário da cultura e da influência cultural daquele continente.
Havia, dessa forma, uma grandíssima heterogeneidade étnica advinda
da África que se espalhou por diferentes pontos do território brasileiro, dando
grandes contribuições para a formação cultural das diversas regiões do país.
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LEGADO AFRICANO
Fonte: http://consciencianegra1.wixsite.com/turma2e/blank-amn80
A religião oficial no Império Português e, posteriormente, no Brasil
Monárquico, era a Católica. Para manter sua liberdade cultural e algumas de
suas raízes oriundas da África, as pessoas escravizadas passaram a
ressignificar, concomitante ao sofrimento de um processo de violência
simbólica, as práticas da religião católica com perspectivas de divindades
oriundas de seu continente de origem. Isso produziu uma grande variedade de
práticas religiosas em território brasileiro, produzidas a partir do sincretismo
Há de se destacar a pluralidade cultural dos povos africanos que
chegaram ao nosso território. Eles vieram de várias regiões do
continente e eram de várias etnias, como fula, mina, akan, mahi,
yoruba, bacongo, ewe... Falavam muitas línguas diferentes,
algumas ainda faladas no Brasil como o yoruba, o ewé, o kikoongo
e o kibundo e também mantinham uma grande variedade de cultos
e cosmovisões. A tradição historiográfica busca dividir os grupos
africanos que chegaram ao Brasil em três: sudaneses, guinenos-
sudaneses muçulmanos e bantus.
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religioso, que já existia nas diversas experiências de trocas culturais
existentes no continente africano.
O termo sincretismo, em muitos momentos, é problematizado como um
conceito negativo para vários pesquisados, pois denota, em muitos momentos,
um sentido de confusão inerente a esse processo de formulação religiosa.
Ademais, podemos avaliar que a ideia de haver sincretismo, ou seja, a fusão
de diferentes elementos culturais para formar uma religião, é algo recorrente
em todas as concepções religiosas. Segundo Ferreti, “Embora alguns não
admitam, todas as religiões são sincréticas, pois representam o resultado de
grandes sínteses integrando elementos de várias procedências que formam
um novo todo” (1998, p. 183).
É indubitável toda a montagem de um processo de dominação
realizada contra os povos africanos no território brasileiro. O objetivo de
catequizar de forma ampla todos os africanos e descendentes no Brasil tinha a
finalidade de buscar uma coesão social e implantar um facilitador da
dominação. Todavia, surgiram as irmandades religiosas dos negros, que
possibilitaram a facilitação no tocante a ressignificação de práticas. Eram
associações que, além de contribuir com a manutenção do elo de
pertencimento étnico e religioso, servia como redutos de fortalecimento
político e ajuda mútua. Veja-se como exemplos as alforrias compradas por
essas irmandades. Segundo Soares,
Além dessa superficial catequização, outros fatores impedem a
destruição total do substrato cultural africano. Dentre estes, um
papel decisivo cabe às Irmandades de africanos e crioulos
permitidas pela igreja católica. Uma estratégia catequética e de
controle social que acaba por representar um espaço de
solidariedade étnica que se tornará o berço do candomblé. (2002, p.
48)
A partir dessas disputas culturais, um processo marcado por rupturas e
continuidades produziu uma grande carga de influência cultural na sociedade
brasileira. Sem dúvidas, a influência das sociedades africanas no Brasil é
gigantesca e se estende por diferentes hábitos, costumes, práticas de nossa
vivência, transcendendo assim a quaisquer barreiras étnicas.
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As religiões africanas são um dos grupos de maior influência cultural na
sociedade brasileira. Duas religiões ganham destaque:
Primeiramente o Candomblé, de origem africana e que foi
ressignificada no Brasil. O Candomblé é de matriz africana, entretanto, é
brasileiro pois sua organização se estabelece e se consolida no Brasil, como
resultado da capacidade de reorganização e reagrupamento dos diversos
grupos étnicos. Ele se baseia no culto aos Orixás, Inkisis ou Voduns,
dependendo da matriz mais significativa do grupo que estabeleceu o culto em
cada região do país. O Candomblé cultua divindades com características
atribuídas aos seres humanos, entretanto, na perspectiva teológica dessa
religião, seriam os humanos que teriam características oriundas das
divindades que lhes regem e, portanto, da natureza. Uma vez regente de uma
pessoa, aquela divindade será responsável por sua proteção além de
influenciar seus traços de personalidade e, por muitas vezes, físicos.
As divindades do Candomblé, na verdade são responsáveis por, ao
mesmo tempo, elementos ou domínios da natureza e da vida humana. Xangô
é a divindade do fogo e do trovão, mas também é a quem os adeptos invocam
quando necessitam resolver questões relativas à justiça, por exemplo. Ainda
nessa relação das divindades com a natureza, acredita-se que cada pessoa
nasce sob a proteção de uma divindade tutelar, portanto a essa divindade
corresponde, latu senso, a natureza daquela pessoa.
CANDOMBLÉ UNBANDA
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Os principais Orixás do Candomblé de tradição
yorubá (a tradição mais conhecida) são:
Exu - Senhor dos
caminhos, da
comunicação e da
virilidade;
Ogum - Senhor dos
caminhos, da
guerra e da forja
dos metais;
Oxóssi - Senhor da
caça e da fartura;
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Obaluaiê - Senhor
das doenças e da
saúde;
Oxumaré - Senhor
da transformação.
É o arco-íris;
Nanã - Senhora da
lama primordial. É
dela a matéria-
prima da
humanidade e é
para ela que a
humanidade
retornará ao seu
fim. Representa a
própria morte em
algumas tradições;
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Ewá - Senhora das
fontes de água
cristalina.
Representa a
pureza e a
transformação;
Obá - Senhora das
águas profundas.
Cuida da vida
doméstica;
Logun Edé - Belo
jovem caçador e
pescador.
Compartilha dos
domínios de
Oxóssi e de Oxum,
seus pais;
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Iroko - Representa
o tempo. É a árvore
sagrada que liga
Terra e céus;
Oxum - Senhora da
fertilidade, da
beleza, da vaidade.
Protetora das
crianças bem
pequenas;
Iemanjá - Senhora
das águas
salgadas. Tida
como mãe de
todos os orixás e
de toda a
humanidade.
Encerra em si as
características da
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grande mãe
protetora;
Ibeji - Os gêmeos
sagrados e
sagazes. É a eles
que se pede ajuda
em causas difíceis
e impossíveis.
Xangô - Senhor
dos trovões, do
fogo e da justiça;
Iansã - Senhora
das tempestades e
dos mortos. A
guerreira
destemida;
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Oxalá - Senhor da
criação da
humanidade,
senhor da
brancura. Ligado à
paz e ao bom
caráter. Aparece
como velho, Orixá
Olufã ou como o
jovem Orixá Oguiã
cuja personalidade
parece muito à de
Ogum;
Cada um tem características diferentes, marcando um grau de
influência sobre determinados elementos da natureza, domínios sociais,
momentos da vida e das práticas dos indivíduos.
Do Espiritismo e, somado à influência de outras religiões de matriz
africana, como, por exemplo, o Candomblé e a Cabula (dos Bantos), surgiu no
século XX a Umbanda. Embora a Umbanda como culto tenha surgido há mais
ou menos 100 anos, muitas práticas religiosas e filosóficas que foram a ela
incorporadas são bem mais antigas. Esta religião parte da crença de que
entidades espirituais povoam o universo e entram em contato com pessoas
sensíveis, iniciadas (médiums), que as incorpora em rituais específicos. Os
elementos de origem africana se misturam às perspectivas do catolicismo
popular, criando ligações entre Orixás e Santos Católicos.
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Outra coisa importante de destacar ao falar sobre Umbanda é que os
grupos de entidades estão mais ou menos organizados de acordo com
arquétipos humanos e também de acordo com os trabalhos e domínios
espirituais a que são afeitos.
As principais entidades da Umbanda são:
Exus -
Responsáveis por
trabalhos de
limpeza espirituais
mais delicados;
Pombagiras -
Também são exus,
mas são entidades
femininas.
Pretos Velhos e
Pretas Velhas -
São os idosos,
representam o
arquétipo do
homem e da
mulher sábios e
sábias, dão
conselhos e fazem
curas físicas e
espirituais. São os
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espíritos de
africanos que
morreram em solo
brasileiro, talvez
os mais ligados à
mistura entre
elementos da fé
católica e do
candomblé;
Caboclos e
caboclas -
Representam o
arquétipo do
homem e da
mulher
trabalhador e
trabalhadora que
traz o sustento
para a família.
Representam o
nativo brasileiro e
também a mistura
étnica com outros
povos e tradições;
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Mestres e mestras
- Representam os
arquétipos dos
"sábios da rua",
gente do povo,
gente livre de
quaisquer amarras
sociais;
Erês - São as
crianças. Ligadas
aos orixás ibejis,
representam o
arquétipo da
criança
brincalhona, sem
limites, verdadeira.
É a eles que os
adeptos pedem
caminhos abertos
para trabalho e
emprego;
É importante destacar que existem outras práticas de culto afro-
brasileiros e afro-ameríndios como a Jurema, o Catimbó, o Terecô, o
Babaçuê, dentre outros e que, embora guardem elementos convergentes
entre si cada um tem suas características próprias.
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O Espiritismo de vertente Kardecista também é influente, ao considerar
a perspectiva de contato entre vivos e mortos e o crescimento intelectual e
espiritual do indivíduo por meio da reencarnação. Ritos indígenas e práticas
pagãs europeias também compõem a base cultural dessa importante filosofia
religiosa.
O crescimento por meio da reencarnação, na verdade, é mais que
apenas intelectual. É espiritual e cármico. O Espiritismo incorpora o conceito
de carma próprio de filosofias e teologias indianas. A encarnação serve para
purgar o espírito de seus defeitos e torná-lo mais elevado e, assim, com o
tempo, não encarnará mais e, ou alcançará o máximo de sua elevação ou
encontrará outro caminho de trabalho evolutivo servindo à comunidade dos
vivos como guia.
As pessoas escravizadas foram também os primeiros a trazerem o culto
islâmico para o Brasil. Povos islamizados foram escravizados e trazidos para o
país, mantendo algumas de suas práticas em nosso território. Mesmo esses
islamizados deram início a uma prática religiosa composta por elementos do
Candomblé e do Islamismo. Esses negros ficaram conhecidos como malês,
um grupo extremamente organizado que, inclusive, protagonizaram uma
revolta que ficou conhecida como Revolta dos Malês (1835, na Bahia). Após
essa revolta, o culto se desestruturou e, aparentemente, se extinguiu, mas até
hoje algumas de sua práticas são reproduzidas nos terreiros como o uso de
roupas brancas, o uso de patuás, além de outras práticas e ritos mágico-
espirituais.
Nesta unidade, teremos como texto-base o artigo de José Antônio dos
Santos, disponível no Material de Apoio.
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REFERÊNCIAS
FERRETI, Sérgio E. Sincretismo Afro-brasileiro e Resistência Cultural.
Porto Alegre: Horizontes Antropológicos, 1998.
SANTOS, JÁ. Diáspora africana: paraíso perdido ou terra prometida. In:
MACEDO, JR., org.
Desvendando a história da África [online]. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2008. Diversidades
series, pp. 181-194.
SOARES, Afonso Maria Ligorio. Sincretismo afro-católico no Brasil: lições
de um povo em exílio. São Paulo: Revista de Estudos da Religião, 2002.
LINK DE IMAGENS
Exu: http://nossoamanha.ig.com.br/orixas-buzios/2016-10-13/quem-e-exu.html.
Acessado em 09 de Julho de 2018
Ogum: http://montink.camisadimona.com.br/ogum-orixa-5a157baeadccd.
Acessado em 09 de Julho de 2018
Oxossi: https://www.iquilibrio.com/blog/espiritualidade/umbanda-
candomble/tudo-sobre-oxossi/. Acessado em 09 de Julho de 2018
Obaluaiê: https://www.juntosnocandomble.com.br/2016/03/obaluaie-tem-as-
feridas-transformadas-em-pipocas-por-yansa.html. Acessado em 09 de Julho
de 2018
Oxumaré: https://serpente-cosmica2.blogspot.com/2015/04/oxumare-o-arco-
iris-sagrado.html. Acessado em 09 de Julho de 2018
Nanã: http://osmisteriosdaafrica.blogspot.com/2016/03/nana.html. Acessado
em 09 de Julho de 2018
Ewá: https://hunkpameayinon.wordpress.com/2011/05/05/vodun-ewa-a-
senhora-da-pureza/. Acessado em 09 de Julho de 2018
Obá: https://wwworixas.blogspot.com/2012/02/ebo-para-orixa-oba.html?m=1.
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Logun Edé: http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Loguned%C3%A9. Acessado em
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Iroko: http://tucjurema.blogspot.com/2010/05/terca-feira-iroko-ogum-e-nana-
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Oxum: http://am3338.wixsite.com/oxumrioijexa/oxum?lightbox=imagees7.
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Iemnajá: http://sandrasabino.blogspot.com/2013/11/iemanja-e-o-poder-da-
criacao-do-mundo.html. Acessado em 09 de Julho de 2018
Ibeji: http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Ib%C3%AAji. Acessado em 09 de Julho
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Xangô: https://www.altoastral.com.br/xango-o-orixa-justiceiro/. Acessado em
09 de Julho de 2018
Iansã: https://www.somostodosum.com.br/artigos/espiritualidade/iansa-
08786.html. Acessado em 09 de Julho de 2018
Oxalá – Oxaguian: http://dofonooxaguia.blogspot.com/p/oxaguian-i-um-dos-
mitos-diz-que.html. Acessado em 09 de Julho de 2018
Oxalufã: https://br.pinterest.com/pin/415175659370605586/. Acessado em 09
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Exu e Pombagira: http://www.picluck.net/tag/asuaben%C3%A7ao. Acessado
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Pretos e pretas velhas: http://ensinodearuanda.blogspot.com/2012/09/prece-
para-os-pretos-velhos.html. Acessado em 09 de Julho de 2018
Caboclo: https://i.ytimg.com/vi/AjvHV_ifdTY/maxresdefault.jpg. Acessado em
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Cabocla: https://i.ytimg.com/vi/or8jXr6iebY/maxresdefault.jpg. Acessado em
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Mestra:http://2.bp.blogspot.com/_K6XxerFD8D4/StztKXPiGDI/AAAAAAAAAI8/
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JoMTBNPJsoLe1i1GwE-05BSzWU.jpg. Acessado em 09 de Julho de 2018
Mestre: https://www.atumox.com/malandros. Acessado em 09 de Julho de
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