catequese mariana

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Maria Junto à Cruz de Jesus (I) Disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!». Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!»

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Spiritual


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1. Maria Junto Cruz de Jesus (I) Disse me: Mulher, eis o teu filho!. Depois, disse ao discpulo: Eis a tua me! 2. Ali, junto cruz, Maria resplandece como nova Eva Ali, junto cruz, ela a verdadeira Me de Sio, Ali, junto cruz, ela o modelo da Igreja Esposa. 3. 5.ENCONTRO O evangelista Joo o nico a referir a presena de Maria junto cruz de Jesus 4. Jesus tinha ali chegado seis dias antes da Pscoa Maria estava agora l, junto cruz, circundada e apoiada pela irm, pelas outras mulheres pelo discpulo que Jesus amava. 5. 6. O RELATO Introduo Narra a crucifixo de Jesus (Jo 19, 16b-18) 1 Cena - discusso de Pilatos e a sua recusa em tirar o ttulo de rei da cruz de Jesus (Jo 19, 19-22). 6. 2 cena - a repartio da roupa de Jesus entre os soldados e a sorte sobre a tnica (Jo 19, 23-24). 7. 3 cena A me de Jesus e o discpulo Com a ltima vontade de Jesus: ficam unidos por um destino comum (Jo 19, 25-27). 8. 4 Cena - narra a sede do moribundo e a sua morte (Jo 19, 28-30). 9. 5 Cena - Pilatos a pedido das autoridades judias, concede que se abrevie o suplcio(Jo 19, 31-37). 10. Eplogo - a sepultura de Jesus (Jo 19, 38-42). 11. 7. Caractersticas da narrao: simbolismo teolgico e sentido salvfico Profecia de Isaas do Servo de Jav: Muitos ficaram espantados diante dele, ao verem o seu rosto desfigurado e o seu aspeto disforme (Is 52,14). 12. As palavras do Salmo 22 tornavam-se vivas, Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? O Salmo 22 diz com uma expressividade realstica: Na verdade, Tu me tiraste do seio materno; puseste-me em segurana ao peito de minha me. Perteno-Te desde o ventre materno; desde o seio de minha me, Tu s o meu Deus (Sl 22,10-11) 13. 8. Papel de Maria o ltimo legado: herana preciosa. Com Maria sentimo-nos mais facilmente amados por Jesus; Nasce uma nova famlia do amor de Jesus e da fidelidade do discpulo. 14. Silncio de Maria h um olhar interior, uma participao ntima, inspirada por uma comunho de ideais e uma proximidade de sentimentos, movida por uma adeso de amor. 15. No relato do Glgota - no regista qualquer interveno sua. Chama-a de Mulher como em Can. A hora da paixo e da cruz a hora de Jesus 16. As palavras de amor de Jesus tanto para Maria como para o discpulo que Ele amava; so palavras de um amor incomparvel, pois so ditas por aquele Filho naquele momento e daquele lugar: a cruz 17. Paulo dir: Quanto a mim, porm, de nada me quero gloriar, a no ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo (Gl 6,14). 18. No plano da salvao A cena de Maria diante da cruz de seu filho (Jo 19, 25-27) no recorda um episdio de piedade filial nem o desenlace dramtico no seio de uma famlia. Descreve o desenvolvimento histrico de um plano de salvao anunciado na Escritura. 19. A cruz domina toda a cena o relato, parco em pormenores, transmite uma sensao de serenidade perante o inevitvel. 20. 9. Concluso A Jesus no lhe tiram a vida, entrega-a; no sacrificado, glorificado. Jesus vem, e com ele chega ao mesmo tempo o novo reino. Apesar de ser uma nica pessoa, faz de todos ns um s nEle (Gal 3,28), transforma-nos numa nova humanidade. (Joseph Ratzinger, Jesus de Nazar, p. 412) 21. SENHORA DO MAR DA DOR Dona do mar da dor Tu s Senhora Longe a vozearia morte morte Senhora das tormentas s escuras Minha alma se prende a ti com ternura. 22. Lembro-me Me bendita dolorosa Meu tempo de criana lacrimosa Tua via sacra a ss com Jesus Velhinhas te choravam Tua luz. 23. Maria, rstia de sol, vem piet. Uma brisa suave embeleze teu rosto. Minha barca te acolha na fresca manh. Beberemos o fel amargo posto. 24. Vens do silncio Maria aflita, Teu Jesus a sofrer. Oh tal desdita! O amor maior e mais puro a morrer Me trespassada em dor a padecer! 25. Apagam-se as luzes da Nnive pecadora. Uivos de ces ao longe entre silvedos Nossas pobres lgrimas so degredos Na flor nua, rosa branca sem medo. 26. Maria, quem tortura teu Filho, A verdadeira carne da nossa carne. Quem sob a laje fria o sepulta Morro de amor com Ele na tumba, morro. 27. Vem, filha de Sio, Jerusalm Teu filho vencedor da morte alm Na vida nova, matar a morte, Meu canto, minha esperana, minha sorte. 28. Tudo comeou Me eis a Teu filho Filho de Maria s tu e sou eu. Quando da minha morte o adeus chegar Leva-me perfumado ao Teu altar. 29. Para Deus um dia hei-de eu voltar J vejo a cruz de luz a caminhar Atrs a terra frente divino olhar Minha Me, minha glria, minha tarde. 30. Filho amanheceu. Teu criador te moldou. Tua Me te embelezou. Voltaste menino invisvel ao cu. (P. J. Rocha Monteiro, in Senhora da Apario)