catecismo da igreja católica - aula 29

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Page 1: Catecismo da Igreja Católica - Aula 29
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A Sagrada Comunhão A Sagrada Comunhão 2929

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Porque é que a Eucaristia é banquete pascal?

1322 a 1419

A Eucaristia é o banquete pascal, porque Cristo, pela realização sacramental da sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.

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Introdução

Os primeiros cristãos encontravam a razão do seu heroísmo na Eucaristia. A Comunhão dava-lhes alento e fortaleza para defender a sua fé até ao martírio.

Nós devemos tratar a Eucaristia com a mesma fé, respeito e amor com que tratavam a Eucaristia os primeiros cristãos, a Virgem, os santos.

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Ideias Ideias principaisprincipais

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O sacrifício eucarístico e a comunhão

O sacramento da Sagrada Eucaristia foi instituído como alimento espiritual. Por isso, o sinal externo desse sacramento são as aparências do pão e do vinho, sinais de alimento, como o sinal externo do Batismo, a água, é sinal de limpeza. A ação pela qual nós, como indivíduos, recebemos a Sagrada Eucaristia é uma ação de comer: ingerimos as aparências do pão e do vinho sob as quais Jesus está realmente presente. Esta ação chama-se Comunhão. Se a Eucaristia é um alimento espiritual, é de supor-se que produza na alma efeitos semelhantes aos que o alimento material produz no corpo.

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O primeiro e o mais importante dos efeitos do alimento material é tornar-se uma só coisa com quem o come; transforma-se na substância da pessoa que o ingere e torna-se parte dela. Na Sagrada Comunhão passa-se espiritualmente algo de parecido, mas com uma grande diferença. Opera-se uma união entre a pessoa e o alimento, mas, neste caso, é o indivíduo quem se une ao alimento, mais do que o alimento ao indivíduo. O inferior une-se ao superior: tornamo-nos uma só coisa com Cristo.

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A nossa união sacramental com Cristo não consiste na mera união física entre o nosso corpo e a Sagrada Hóstia que recebemos. É antes a união mística e espiritual da alma com Jesus, operada pela divina virtude do amor mediante contato físico com o sagrado Corpo de Jesus. Este efeito – a incorporação mística da alma a Jesus por meio da caridade – produz-se opere operato, como dizem os teólogos. Quer dizer, produz-se pela virtude do próprio sacramento, sem esforço da nossa parte. Se não opomos barreira à sua ação – como seriam as barreiras da falta de fé ou do pecado – ao recebermos a comunhão unimo-nos infalivelmente de um modo íntimo a Jesus pelo laço da caridade.

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Esta maravilhosa fusão da alma com Jesus é de um tipo muito especial. Evidentemente, não nos tornamos “parte de Deus”, não nos unimos a Jesus por uma união hipostática como a que existe entre a sagrada Humanidade de Cristo e a sua Natureza Divina. A união com Jesus que a Sagrada Comunhão opera em nós é de um tipo único na sua espécie. É muito mais que a união “ordinária” com Deus que o Espírito Santo estabelece em nós pela graça santificante, mas é menos que a união final e da máxima intimidade de que gozaremos no céu com a visão beatífica. A união não é nem hipostática nem beatífica: é muito simplesmente Comunhão.

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Ao unirmo-nos a Cristo nessa união íntima e pessoal, uma união tão particular, unimo-nos também a todos os que estão “em” Cristo, aos outros membros do seu Corpo Místico. A união com Cristo na Sagrada Comunhão é o laço de caridade que nos faz uma só coisa com o próximo. Não podemos experimentar um crescimento no amor a Deus, que a nossa união com Deus nos comunica, sem experimentar ao mesmo tempo um crescimento no amor ao próximo.

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O próprio sinal desse sacramento simboliza a nossa absoluta unidade com Cristo. Muitos grãos de trigo se juntaram no pão que se converterá no Corpo de Cristo. Muitos grãos de uva foram espremidos juntos para encher o cálice que conterá o Sangue de Cristo. Somos muitos num. E esse Um é Cristo.

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O amor a Deus e ao próximo não é um amor sentimental nem, necessariamente, emocional. Podemos crescer em amor a Deus e ao próximo sem “sentir” a emoção que se sente nas relações humanas de afeto. Aliás, a emoção é um guia de pouca confiança. Não devemos preocupar-nos se a nossa emotividade permaneceu inalterada; devemos medir a eficácia das nossas comunhões frequentes pela melhora do nosso modo de ser e de agir.

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Efeitos da Comunhão

O primeiro efeito da Comunhão é o crescimento espiritual que se produz pelos repetidos incrementos de graça santificante que a Sagrada Comunhão comunica. É próprio de cada sacramento dar ou aumentar a graça santificante. No entanto, cada um dos outros sacramentos tem um fim específico próprio, além de conferir a graça santificante. O Batismo apaga o pecado original, a Penitência perdoa o pecado atual, a Confirmação fortalece a fé, o Matrimônio santifica os esposos, e assim por diante. Mas a Sagrada Eucaristia é um sacramento cujo fim especial é aumentar a graça santificante, repetida e frequentemente, por meio da união pessoal com o próprio Autor da graça. Esta a razão pela qual a Eucaristia é o sacramento por excelência do crescimento espiritual: aumenta-nos a estatura e a força espirituais.

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Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim também a Eucaristia fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. Dando-Se a nós, Cristo reaviva o nosso amor e torna-nos capazes de quebrar as ligações desordenadas às criaturas e radicar-nos n’Ele.

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Pela mesma caridade que acende em nós a Eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos na vida de Cristo e progredirmos na sua amizade, mais difícil nos será romper com Ele pelo pecado mortal. A Eucaristia não está ordenada para o perdão dos pecados mortais; isso é próprio do sacramento da Reconciliação. O que é próprio da Eucaristia é ser o sacramento daqueles que estão em plena comunhão com a Igreja.

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A Sagrada Comunhão tem ainda um efeito adicional que ajuda a preservar-nos do pecado mortal. Atua sobre o que os teólogos denominam “a proclividade para a concupiscência”. A concupiscência é essa tendência para o pecado que é herança comum de todo o gênero humano em resultado da queda de Adão. É a atração das paixões desordenadas que puxam para baixo, é o embate dos impulsos rebeldes que controlamos inadequadamente, é a tendência para a soberba da vontade, que quer seguir o seu caminho sem contar com Deus. Esta concupiscência, esta inclinação para o pecado, debilita-se em nós quando recebemos o sacramento da Sagrada Eucaristia. Quando nos aproximamos mais e mais de Jesus pela comunhão frequente, notamos que a força de atração da concupiscência diminui e o poder da tentação de debilita.

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Finalmente, como toda boa alimentação, a Sagrada Comunhão anima-nos a trabalhar. Quem comunga com frequência, bem preparado e com fruto, não pode ficar encerrado em si mesmo. O seu horizonte espiritual vai se abrindo mais e mais ao amor de Deus, e sente a urgência de fazer coisas por Cristo e com Cristo; fortalecido pelas graças da Sagrada Comunhão, converte-se num cristão apóstolo.

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Quem pode comungar?

Todo o católico que tenha alcançado o uso da razão e possua o necessário conhecimento pode e deve receber o sacramento da Sagrada Eucaristia. Considera-se que uma criança chegou ao uso da razão quando é capaz de distinguir (pelo menos até certo ponto) a diferença entre o bem e o mal morais.

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Como regra “a olho”, aceita-se que, comumente, uma criança entra no uso da razão aos sete anos de idade. Mas são poucas as crianças “comuns”. Tanto mental como fisicamente umas se desenvolvem mais depressa ou mais devagar que outras. Cada criança tem a sua medida pessoal de desenvolvimento. É reponsabilidade dos pais e educadores determinar quando a criança atingiu idade suficiente para receber o sacramento da Sagrada Eucaristia.

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Os doentes mentais que tenham perdido por completo o contato com a realidade não podem comungar. Se têm períodos de lucidez, em que raciocinam com coerência, podem receber a Sagrada Comunhão nesses intervalos. Também podem fazê-lo se a doença é apenas parcial e ainda são capazes de distinguir a Sagrada Eucaristia do pão comum.

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A profundidade de conhecimento requerida para receber a Sagrada Comunhão dependerá da capacidade mental de cada indivíduo. Evidentemente, uma criança de sete anos não captará a natureza da Sagrada Eucaristia tão plenamente como um adulto, e uma pessoa menos esclarecida pode não compreender as verdades da fé tão claramente como uma pessoa mais esclarecida. Como mínimo, que vai comungar deve saber (e crer) as verdades divinas que são imprescindíveis para a salvação: o conhecimento de Deus Uno e Deus Trino, que premia a verdade e castiga o pecado; e de Jesus Cristo, Deus e homem, nosso Redentor.

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Se comungamos movidos por uma intenção reta, e com a alma livre de pecado mortal, recebemos infalivelmente a graça do sacramento. A quantidade de graça recebida dependerá da perfeição das nossas disposições. Quanto mais ardente for o nosso amor por Jesus Cristo, quanto menos pecados veniais tivermos, e quanto mais incondicional for a nossa entrega a Deus, maior será a graça que receberemos.

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O jejum eucarístico

Quando vamos comungar, devemos abster-nos de qualquer alimento e bebida uma hora antes de recebermos a Sagrada Comunhão (a água natural não quebra o jejum, e pode-se tomá-la sem limite de tempo). Deve-se notar que a lei especifica que seja uma hora antes de comungar, e não uma hora antes da missa. Assim, se uma pessoa pensa comungar na missa das oito horas da manhã, e sabe que a Sagrada Comunhão não será distribuída antes das oito horas e quarenta minutos, pode comer e beber até às sete horas e quarenta minutos.

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O Código de Direito Canônico estabeleceu que as pessoas idosas ou enfermas, bem como as que dela cuidam, podem receber a Santíssima Eucaristia mesmo tendo tomado algo na hora imediatamente anterior. Quando se diz que uma pessoa doente pode tomar remédios sem limite de tempo, não se está pensando apenas em doenças graves. Uma dor de cabeça justifica que tomemos uma aspirina antes de irmos à missa; uma tosse rebelde autoriza a tomar um xarope medicinal; uma afecção cardíaca crônica permite o uso dos comprimidos prescritos.

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Para aplicarmos estas especiais concessões aos doentes, não é necessário obtermos autorização de um sacerdote. Se estamos doentes, podemos utilizar sem outras condições os privilégios concedidos aos enfermos. E, visto a lei não estabelecer um especial grau de doença, podemos utilizar esses privilégios mesmo que a nossa enfermidade seja leve. Uma pessoa em perigo de morte pode comungar sem necessidade de jejum de qualquer tipo.

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Conselhos práticos para comungar

O nosso aspecto externo deve estar de acordo com as adequadas disposições interiores. A mais elementar cortesia exige que, quando nos aproximamos da Comunhão, estejamos limpos de corpo e de roupa. O mesmo ocorre com a modéstia no vestir. Os que querem visitar a rainha da Inglaterra devem sujeitar-se a um protocolo rígido; e ninguém sonharia em entrevistar-se com o Presidente da República vestido de calças curtas e camisa esporte. O Rei dos reis tem incomparavelmente mais direito às manifestações externas de reverência e respeito. Não é pedantismo nem beatice, mas piedade da mais elementar, a que proíbe as sumárias peças e os vestidos decotados para nos aproximarmos da Comunhão.

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Aqueles que comungam diretamente na boca – ajoelhados ou de pé – devem inclinar a cabeça ligeiramente para trás, abrir suficientemente a boca e por a língua por cima das bordas do lábio inferior. Onde está autorizada a prática de receber a comunhão na mão, os que desejam recebê-la assim devem apresentar a mão esquerda com a palma aberta sobre a palma da mão direita. Ali será depositada a Sagrada Hóstia, que deverá ser tomada com a máxima reverência com o indicador e o polegar da mão direita, e levada à boca antes de sair do lugar. As normas vigentes não permitem em caso algum que o próprio fiel tome diretamente a Hóstia do cibório ou do altar ou que a receba com os dedos em pinça. E a Igreja estabeleceu que, mesmo nos lugares onde se dá legitimamente a comunhão na mão, qualquer fiel tem o direito – que deve ser respeitado pelo sacerdote – de receber a Sagrada Comunhão na boca.

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Quer mastiguemos a Sagrada Hóstia ou não, o que devemos garantir é que a engulamos, já que a Sagrada Eucaristia é alimento espiritual, e, para recebê-lo, temos de comê-la. Se quiséssemos que a Sagrada Hóstia se dissolvesse completamente na boca, de modo que já não conservasse as aparências de pão, não receberíamos a Sagrada Comunhão nem as graças que esse sacramento nos confere. Devemos, pois, manter a Sagrada Hóstia na boca apenas o tempo suficiente para que se umedeça e a possamos ingerir.

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Com que frequência me é permitido comungar?

Com que frequência tenho obrigação de comungar?

Com que frequência deveria comungar?

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A norma geral autoriza a comungar até mais de uma vez por dia; só precisa que, “quem já recebeu a Santíssima Eucaristia, pode recebê-la de novo no mesmo dia unicamente dentro da celebração eucarística na qual participe.” (CDC, cân 917) Temos obrigação de comungar uma vez por ano pela Páscoa (desde a Quarta-feira de Cinzas até o domingo de Pentecostes) e em perigo de morte. Omitir deliberadamente a comunhão em qualquer desses casos é pecado grave.

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Deveria comungar com a frequência que me fosse possível; o ideal seria que fosse diariamente. A Sagrada Eucaristia é o nosso alimento e, pelo menos, deveríamos ter tanto interesse em alimentar a nossa alma como em alimentar o nosso corpo; ora, ninguém passa muito tempo sem tomar uma refeição. A Sagrada Eucaristia é também garantia de felicidade eterna, se a recebermos regularmente e com razoável frequência, todos os dias, se pudermos.

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Suponhamos que estamos preparados por dentro e por fora para fazer uma comunhão digna. Podemos perguntar-nos: “Quantas graças poderei receber quando comungar?” Cada comunhão contém um depósito inesgotável de graças: quem está presente na Sagrada Eucaristia é Jesus Cristo, e Jesus Cristo é Deus, e Deus é infinito, e pode conceder graças infinitas. Mas o total de graças que cada indivíduo recebe numa comunhão depende da capacidade que esse indivíduo tenha.

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A nossa alma tem uma capacidade limitada para a graça. Como criatura finita que é, nenhuma alma humana pode ter capacidade infinita para a graça, nenhuma alma está em condições de absorver toda a graça que uma comunhão põe à sua disposição. Mas isto não quer dizer que em cada uma das nossas comunhões estejamos conseguindo toda a graça que nos é possível. Não quer dizer que não possamos aumentar a nossa capacidade de adquirir graça. Só Deus sabe qual é a capacidade máxima de graça de uma alma. Mas todos podemos ter a certeza de ainda não a havermos alcançado.

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Aumentamos a nossa capacidade de graça quando tiramos os obstáculos à graça que embaraçam a nossa alma. O primeiro e o maior deles é o apego ao pecado venial (uma comunhão digna pressupõe ausência de pecado mortal). Enquanto houver um só pecado venial que não queiramos abandonar, estaremos reduzindo a capacidade de graça da nossa alma.

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Uma vez livres do pecado venial, ainda resta a luta contra as imperfeições, essas falhas que mostram que o nosso amor a Deus não é ainda de todo o coração. Pode haver em nós desleixo ou desinteresse na nossa oração, resistência egoísta em ajudar o próximo, falta de esforço para vencer a nossa irritabilidade ou impaciência, certa vaidade infantil nas nossas atitudes ou nos nossos talentos.

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Que podemos fazer com esses pecados e imperfeições? Pôr um pouco mais de esforço e receber a Sagrada Comunhão com maior frequência. Um efeito maravilhoso da graça da comunhão é que nos purifica e fortalece contra as mesmas coisas que a impedem de agir. Com um pequeno esforço da nossa parte, cada Sagrada Comunhão prepara o caminho para maiores graças na seguinte. Cada comunhão edifica sobre a anterior.

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É verdade que o Senhor podia, por um milagre da sua graça, fazer de um pecador um santo com uma só comunhão. Mas, normalmente, permite que o crescimento na santidade seja um crescimento orgânico, gradual e estável como o de uma criança, que mal se percebe de um dia para o outro. É melhor para a nossa humildade não conhecermos claramente o progresso que fazemos.

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O mais importante de tudo é que cada comunhão nos leve o mais longe possível. Isso exige uma preparação imediata de cada comunhão, que estimule os nossos sentimentos de arrependimento, fé, amor e gratidão, que nos arraste a uma entrega autêntica, para identificarmos a nossa vontade com a de Deus.

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Depois, temos esses preciosos minutos após a comunhão, em que Nosso Senhor Jesus nos tem, poderíamos dizer, abraçados. A ação de graças da comunhão significa renovarmos as nossas promessas de amor e gratidão, significa perguntarmo-nos valentemente: “Senhor, que queres que eu faça?”, e escutarmos com mais valentia ainda a resposta que virá.

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Há um ponto final que convém ter presente: podemos comungar com muita frequência; podemos preparar-nos adequadamente para a comunhão e depois dar graças com generosidade; podemos estar tratando sinceramente de comunhão em comunhão, de pôr em prática os nossos propósitos e, apesar de tudo isso (ou talvez por causa disso), sentirmo-nos insatisfeitos conosco próprios. Então, não nos limitemos a exclamar: “Com tantas comunhões, como devia ser melhor!” Perguntemo-nos também: “Sem tantas comunhões, que seria de mim?”

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Propósitos de vida Propósitos de vida cristãcristã

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Um propósito para avançar

Fazer o firme propósito de receber sempre a comunhão com as devidas disposições.

Ficar uns minutos ao terminar a Missa, agradecendo a Jesus tê-Lo recebido na comunhão.

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