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Plano de Preveno e Proteo
contra Incndios
Para obter um bom Plano de Preveno e Proteo
contra Incndios um programa de contingncias bem
estruturado visando medidas de preveno, proteo e
combate contra incndios a melhor soluo.
Conjunto de medidas especficas para cada estabeleci-
mento de acordo com a Classificao das Edificaesque vo promover a preveno, definir os parmetros deproteo e treinar os envolvidos para enfrentar as
situaes de combate.
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Classificao das Edificaes
(NSCI/94)
I - Residencial:
a) Privativa (multifamiliar);b) Coletiva (Pensionatos, asilos, internatos e congneres);c) Transitria (hotis, apart-hotis, motis e congneres);
II - Comercial (mercantil e comercial);
III - Industrial;
IV - Mista (residencial e comercial);
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V - Pblica (quartis, secretarias, tribunais, consulados econgneres);
VI - Escolar (escolas, creches, jardins e congneres);
VII - Hospitalar e laboratorial;
VIII - Garagens;
IX - De reunio de pblico (cinemas, teatros, estdios,
igrejas, auditrios, salo de exposies, boates, clubes,circos,centro de convenes, restaurantes e congneres);
Classificao das Edificaes
(NSCI/94) continuao
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X - Edificaes Especiais:a) Arquivos;
b) Cartrios;c) Museus;d) Bibliotecas;e) Estaes de Rdio, TV;
f) Centros de Computao;g) Subestao Eltrica;h) Centrais telefnicas/telecomunicaes;i) Postos para reabastecimentos de combustveis;
j) Terminais Rodovirios;k) Oficina de conserto de veculos automotores.
Classificao das Edificaes
(NSCI/94) continuao
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Classificao das Edificaes
(NSCI/94) continuao
XI - Depsito de inflamveis;XII - Depsito de explosivos e munies.
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Conjunto de medidas que se destinam exclusivamente a
prevenir a ocorrncia do incio do incndio.
Educao da populao1. Campanhas educativas2. Palestras nas escolas3. Cursos em empresas, instituies e edifcios residenciais4. Divulgao em meios de comunicao
Gerenciamento da Segurana da Edificao1. Programas de manuteno peridica2. Formao, treinamento e exerccios prticos3. Conscientizao do pessoal envolvido
Preveno
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Conjunto de medidas e complementaes que se fazem
a edificao com objetivo de proteger as vidas humanase o patrimnio da ao destrutiva do incndio.
Proteo Passiva= Proteo de Concepo
Proteo Ativa
Proteo
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Proteo Passiva x Proteo Ativa
(NBR14432Exigncias de resistncia ao fogo doselementos construtivos)
Proteo Passiva:Conjunto de medidas incorporadas ao sistema construtivo da
edificao sendo funcional durante o uso normal da edificao e quereage passivamente ao desenvolvimento do incndio (dificultar apropagao).
Objetivos:Cconfinamento do incndio
Manter a estabilidade estrutural do edifcioFavorecer a fuga dos usurios?
Proteo Ativa:Conjunto de medidas de so ativadas manual ou automaticamente em
resposta aos estmulos provocados pelo incndio. Composta basica-mente pelas instalaes prediais de combate a incndio.
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Proteo Passiva x Proteo Ativa
Proteo Passiva
Compartimentao Horizontal
VerticalResistncia ao fogo dos elementos
construtivosDistanciamento entre edificaes
Sadas de EmergnciaSinalizaoAcesso a viatura Corpo BombeirosVentilao e Controle da fumaa
Proteo Passiva
Sistemas de Deteco e AlarmeIluminao de Emergncia
Equipamentos de Combate ao Fogo Extintores Hidrantes e Mangotinhos Chuveiros Automticos
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Proteo Passiva x Proteo Ativa
Proteo Passiva
Evitar a propagao e manter aestabilidade estrutural do edifciopor um determinado tempo.Compartimentao
Horizontal VerticalResistncia ao fogo dos elementos
construtivos
Elementos estruturaisElementos de vedaoElementos de acabamentoDistanciamento entre edificaes
Proteo Ativa
Todas as medidas que so atuantesna situao de incndio.Meios de AlertaSistemas de Deteco e AlarmeMeios de Fuga
Sadas de EmergnciaSinalizaoIluminao de EmergnciaAcesso a viatura Corpo BombeirosMeios de Combate
Equipamentos de Combate ao Fogo- Manuais- Automticos
Ventilao e Controle da fumaa
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Compartimentao( NBRs 6479, 8660,10636, 11711, 11742, 11785, 13768)
Propagao Incndiospor conveco de gases quentes dentro do edifciopor conveco de gases quentes e chamas pelas janelaspor conduo de calor atravs das barreiras dos compar-
timentosdestruio das barreiras
Objetivo da compartimentao:dificultar a propagaodo incndio entre ambientes e entre compartimentos,restringindo a passagem do calor, das chamas e fumaas,manter as rotas de fuga seguras e facilitar as operaes de
resgate e combate ao incndio.
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Compartimentao
Meios: Separao/isolamento dos espaos em clulas desuportar a ao do incndio no seu interior, impedindo oalastramento do fogo para outras clulas.
A capacidade dos elementos construtivos de suportar aao do incndio denomina-seResistncia ao Fogo erefere-se ao tempo durante os qual esses elementosconservam suas caractersticas funcionais (vedao e/ouEstrutural).Os valores de Resistncia ao Fogo so obtidos tomando-sepor base a severidade tpica do incndios reais e a obtida em
ensaios de resistncia com prottipos.
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Compartimentao Horizontal
Paredes corta-fogoPortas corta-fogoRegistros corta-fogo em dutos (dampers)Selagem de TubulaesAfastamento horizontal entre janelas de setores
compartimentados
a compartimentao realizada no ambiente de planta da edificaodestina-se a impedir a propagao horizontal do incndio impedindo
que o incndio atinja grandes reas o que dificulta seu controle eaumenta o risco de propagao vertical.
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saida de emergencia
JANELA
afastamento horizontal2,0 m
JANELA
saida de emergencia
SETOR COMPARTIMENTADO
de correr
porta corta-fogo
parede resistente ao fogo
(parede de compatimentao)
SETOR COMPARTIMENTADO
0,90m
1,0 m
FIG. 1 - COMPARTIMENTAO HORIZONTAL
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Compartimentao Vertical
A compartimentao vertical destina-se a impedir o
alastramento do incndio entre andares e assume carterfundamental em edifcios altos em geral.
Lajes corta-fogoenclausuramento de escadasregistros corta-fogo em dutos que intercomuniquem
andares (Shafts)selagem corta-fogo de passagem de cabos eltricos e
tubulaes atravs de lajesutilizao de abas horizontais (marquises) e abas verti-
cais (parapeitos) nas fachadas
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entrepiso
peitoril
peitoril
1,20 mh
entrepiso
entrepiso
1,20 mh
h 1,20 m
FIG. 2 - COMPARTIMENTAO VERTICAL (VERGA E PEITORIL)
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entrepiso
entrepiso
ABA
0,90 m
0,90 m
FIG. 3 - COMPARTIMENTAO VERTICAL (ABA)
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fachada envidraada
alvenaria
alvenaria
PISO
TETO
FIG. 04 - COMPARTIMENTAO VERTICAL - FACHADA ENVIDRAADA
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Paredes corta-fogo
Exemplos de paredes de alvenaria resistentes ao fogo:tijolo de barro cozido (1/2 tijolo revestidoespessura
total de 15cm) = 4 horas
bloco de concreto de 2 furos (bloco de 14cm comrevestimentoespessura total de 17cm) = 2 horas
tijolo cermico de 8 furos (1/2 tijolo com revestimentoespessura total de 13cm) = 2 horas
Paredes de gesso acartonado (sistema dry-wall)
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Portas corta-fogo(NBR 11742)
As potas corta-fogo tem por objetivo impedir a propagao do fogo e docalor de um ambiente para o outro.
Tipos:
Leveso instaladas em sadas de emergncia de edifciosresidenciais comerciais, shopping centers, cinemas, teatros,industrias.Sua resistncia ao fogo : P60 (60 min), P90 (90 min), P120 (120 min).
Industrialso instaladas em industrias, galpes, etc.Sua resistncia ao fogo P240 (240 min) e podem ser dos seguintesmodelos: eixo vertical, correr guilhotina
Complementos:fechaduras, dobradias tubulares, barras anti-pnico.
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Sistemas utilizados para selagens deshafts e compartimentao entreambientes, evitando a propagao doincndio.So compostos por mantas,placas fibrosas, argamassas
intumescentes ou dispositivosespeciais para tubulaes plsticas.
Materiais para selagem de Shafts
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Fibra cermica
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Massas corta-fogo
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Caulks
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Cimentos corta-fogo
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Placas intumescentes
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Pillows/bags
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Tiras intumescentes p/ PVC
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Colares corta-fogo
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Tintas para cabos
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Resistncia ao fogo dos
elementos estruturaisUma vez que o incndio atingiu a fase de inflamao generalizada, os elementosConstrutivos em volta do fogo estaro sujeitos exposio de intensos fluxos de
energia trmica.A capacidade dos elementos estruturais de suportar por determinado perodo talao, que se denomina de resistncia ao fogo, permite preservar a estabilidadeestrutural do edifcio.
Durante o incndio a estrutura do edifcio como um todo estar sujeita a esforosdecorrentes de deformaes trmicas, e os seus materiais constituintes estaro
sendo afetados (perdendo resistncia) por atingir temperaturas elevadas.
O efeito global das mudanas promovidas pelas altas temperaturas alcanadasnos incndios sobre a estrutura do edifcio, traduz-se na diminuio progressivada sua capacidade portante.
Durante este processo pode ocorrer que, em determinado instante, o esforo
atuante em uma seo se iguale ao esforo resistente, podendo ocorrer ocolapso do elemento estrutural.
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1) Possibilitar a sada dos ocupantes da edificao em condies desegurana;
2) Garantir condies razoveis para o emprego de socorro pblico, ondese permita o acesso operacional de viaturas, equipamentos e seus recursoshumanos, com tempo hbil para exercer as atividades de salvamento(pessoas retidas) e combate a incndio (extino);
3) Evitar ou minimizar danos ao prprio prdio, a edificaes adjacentes, infraestrutura pblica e ao meio ambiente.
Os objetivos principais de garantir a resistncia ao fogo dos elementos
estruturais so:
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De uma forma genrica, os elementos estruturais em ao perdem cerca de 50%de sua resistncia mecnica quando aquecidos a uma temperatura em torno de
550C. Este valor conhecido como temperatura crtica do elemento estrutural,e pode ser calculado com maior preciso seguindo os procedimentos da NBR14323Dimensionamento de Estruturas de Ao de Edifcios em Situaes deIncndio.
Proteo em Estruturas Metlicas
Para o dimensionamento da espessura do material de proteo das estruturas
necessrio analisar dois parmetros:o tempo de resis tnc ia requerido ao fo go (TRRF)
parmetro determinado pela regulamentao complulsria (legislao) ouPela normalizao ( Brasil 30min. A 1h, Japo,EUA e Europa at 4h)
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o Fator d e Forma (u/A) de cada elemento estrutural: representa a resis-tncia de determinado perfil metlico numa situao de incndio.
(depende do permetro penetrao e da rea da seco de transversal)
Proteo em Estruturas Metlicas
Existem diversas formas de proteo de estruturas metlicas, tais como recobri-mento com alvenaria, concretos ou blocos celulares e a aplicao de materiaisespecficos. Os mtodos mais racionais para a proteo so materiais desenvol-vidos especificamente para esta finalidade.
No exterior, a evoluo, a adequao dos produtos e a competitividade dosfabricantes destes materiais geraram produtos extremamente eficazes, comcustos coerentes com as necessidades do mercado. No Brasil, somente a partirde 1997 observou-se uma evoluo significativa neste campo, com a chegadade um dos maiores fabricantes mundiais de produtos para proteo passiva paraestruturas metlicas (Isolatek International e Grace Construction).
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Proteo em Estruturas Metlicas
De uma forma geral, quanto maior o requinte esttico e a resistncia mecnicado material de proteo, maior o seu custo. Da mesma forma, os materiais maisrsticos e de resistncia mecnica inferior so os mais baratos. Os principaismateriais utilizados so listados a seguir, por ordem decrescente de custo:
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So os materiais mais utilizadosem todo o mundo para a proteopassiva contra fogo de estruturasmetlicas, pois renem asmaiores vantagens tcnicas e osmenores custos para todas as
situaes ondeas estruturas no estejamaparentes, como vigamentosocultos sobre forros ou pilarescom acabamentos
arquitetnicos.
Argamassas Projetadas
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Argamassas projetadas dealta densidade foramdesenvolvidas para aproteo contra fogo deestruturas metlicaslocalizadas em ambientesexternos ou em reasinternas sujeitas a abusosmecnicos.
Argamassas de Alta Densidade
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menor customaior velocidade de aplicaorequer aps a aplicaorequer controle de espessuradesenvolvido especialmente paraestruturas metlicas
Argamassas Projetadas
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Placas de fibras minerais
e mantas de fibracermica so utilizadaspara a proteo deestruturas de edificaes
j emfuncionamento, onde no possvel a projeo deargamassas.
Mantas e Placas
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ideais para edificaes em funcionamento; fornecidos prontos para instalao, necessitam de pinos de ancoragempara fixao; aplicao limpa, sem controle de espessura na obra; alguns tipos de acabamentos disponveis, sempre com baixa resistncia
mecnica.
Mantas e Placas
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So utilizadas em estruturas
metlicas aparentes, onde desejado um acabamento comelevado requinte esttico,como perfis expostos defachadas, colunas aparentes,
etc.Permitem aos arquitetosexplorara plasticidade e a beleza doselementos metlicos
Tintas intumescentes
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boa opo pois garante at 60 minde proteo;
excelente acabamento visual; necessidade de mo de obra muito
especializada; requerem controle rigoroso de
espessura (300m a 6mm),condies climticas e prazos
entre as demos e acabamento; podem permanecer expostos,tendo excelente resistnciamecnica;
dentre os sistemas apresentados o maior custo.
Tintas intumescentes
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Critrios para escolha da proteo
aparncia, em funo da necessidade ou no de requinte esttico; resistncia mecnica (especialmente em garagens, sistemas deretorno de ar condicionado, reas de produo industrial, etc.); resistncia a intemperismos para elementos externos ou expostos; requisitos dimensionais (interferncias, espaos possveis paraocupao, etc.); perodo da obra (limpeza necessria, viabilidade de soldagem deancoragens, etc.); procedncia, testes e locais onde os materiais tenham sidoaplicados; velocidade de aplicao; capacitao tcnica da empresa escolhida e dos funcionrios; custo.
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Proteo em Madeira e Fibra Vegetal
Existem produtos no mercado que retardam a ao do fogo e, so de
fcil aplicao sendo utilizados em madeira e telhados de fibra vegetal.
Retardante No txico Biodegradvel Sem colorao Sem cheiro No causa irritao na pele ou nos olho No corrosivo No afeta a estrutura do material
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Tinta Intumescente para Madeiras
J existe no mercado uma tinta intumescente base gua que fornece proteocontra o alastramento e desenvolvimento de chamas em superfcies de madeira.
Trata-se de um revestimento intumescente que reage com a elevao datemperatura em caso de incndio, formando uma camada isolante que retardar
a ao das chamas na madeira.
Incombustvel; Fcil aplicao; Acabamento incolor (verniz) ou em vrias cores; Pode melhorar a performance das portas de madeira.
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Caractersticas dos materiais incorporados
aos Elementos ConstrutivosA possibilidade de um foco de incndio extinguir-se ou evoluir em um grandeincndio (atingir a fase de inflamao generalizada) depende de trs fatoresprincipais:1) Razo de desenvolvimento de calor pelo primeiro objeto ignizado;
2) Natureza, distribuio e quantidade de materiais combustveis nocompartimento incendiado;
3) Natureza das superfcies dos elementos construtivos sob o ponto de vistade sustentar a combusto a propagar as chamas
A influncia de determinado elemento construtivo na evoluo de um incndiose manifesta de duas maneiras distintas.
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Ex. a propagao de chamas na superfcie inferior do forro fator comprovadamente mais crtico para o desenvolvi-
mento do incndio do que a propagao de chamas norevestimento do piso, pois a transferncia de calor, a partirde um foco de incndio, , em geral muito mais intensa noforro; neste sentido o material de revestimento do forro deve
apresentar um melhor desempenho.
1. Posio relativa do elemento no ambiente
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2. Local onde o material est instalado
Ex. a propagao de chamas no forro posicionado nasproximidades das janelas, em relao ao forro afastado das
janelas, a fator acentuadamente mais crtico para a transfe-rncia do incndio entre pavimentos, pois alm de suaeventual contribuio para a emisso de chamas para oexterior, estar mais exposto (quando o incndio se
desenvolver em um pavimento inferior) a gases quentese chamas emitidas atravs das janelas inferiores.
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Avaliao dos materiais
1) Ensaio de incombustibilidade que possibilita verificar seos materiais so passveis de sofrer a ignio e, portanto,estes ensaios possuem capacidade de contribuir para aevoluo da preveno de incndios.
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2) Ensaio da propagao superficial de chamas, por meio
do qual os materiais passveis de se ignizarem (materiaiscombustveis de revestimento) podem ser classificadoscom relao rapidez de propagao superficial de chamase a quantidade de calor desenvolvido neste processo.
Avaliao dos materiais
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Avaliao dos materiais
3. Ensaio para determinao da densidade tica da fumaa
produzida na combusto ou pirlise dos materiais.Em funo da quantidade de fumaa que podem produzire da opacidade desta fumaa, os materiais incorporadosaos elementos construtivos podem provocar empecilhosimportantes fuga das pessoas e ao combate do incndio.
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Distncia entre edificaes
Propagao do incndio
A Propagao do incndio entre edifcios isolados pode sedar atravs dos seguintes mecanismos:
1) Radiao trmica, emitida: atravs das aberturas existentes na fachada do
edifcio incendiado; atravs da cobertura do edifcio incendiado;
pelas chamas que saem pelas aberturas na fachadaou pela cobertura; pelas chamas desenvolvidas pela prpria fachada,
quando esta for composta por materiais combustveis;
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2) Conveco, que ocorre quando os gases quentesemitidos pelas aberturas existentes na fachada ou pelacobertura do edifcio incendiado atinjam a fachada doedifcio adjacente;
3) Conduo, que ocorre quando as chamas da edificao
ou parte da edificao contgua a uma outra, atingem a estatransmitindo calor e incendiando a mesma.
Distncia entre edificaes
Propagao do incndio
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Com a finalidade de dificultar a propagao de um possvelincndio entre edifcios pode se adotar as seguintes aes:
1) por meio de barreiras estanques entre edifcios contguosA previso das paredes corta-fogo considera a edificaototalmente estanque em relao edificao contgua.
proteo nas fachadas contra radiao
criar barreiras fsicas entre as edificaes
criar fachadas cegas
Isolamento entre edificaes
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Afastamento entre edificaes
2. aumento do recuo entre as edificaesDe acordo com o Plano Diretor do Municpio atravs do
Cdigo de Obras as edificaes devem obedecer a umrecuo lateral das divisas que varia de acordo com a zonaurbana a qual o imvel pertence.
o distanciamento seguro entre edifcios pode ser obtidopor meio de uma distncia mnima horizontal entre fachadas Aumentando o recuo entre edificaes prevista noCdigo de Obras
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Medidas Urbanistas
Larguras das vias pblicas
Larguras que permite transito e manobrados veculos decombateAcessibilidade ao lote
Largura apropriada para acesso as edificaesespao para manobras
Servios urbanos de apoioLivres e em ordem
Limitao dos equipamentosAlcance dos equipamentos x rea de manobra
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Medidas de Proteo Ativa
Tipo de proteo contra incndio que ativada manual ouautomaticamente em responta aos estmulos provocadospelo incndio. alcanada com a introduo de elementosde proteo que sero atuantes no combate direto ao fogoe no abandono do local do sinistro.
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Uma vez que o fogo foi descoberto, a seqncia de aesnormalmente adotada a seguinte:
1. alertar o controle central do edifcio;2. fazer a primeira tentativa de extino do fogo,3. alertar os ocupantes do edifcio para iniciar o abandono, e4. informar o servio de combate a incndios
(Corpo de Bombeiros).
Sequncia de ao em caso
de Incndios
Quanto mais rapidamente o fogo for descoberto, correspondendo a umestgio mais incipiente do incndio, tanto mais fcil ser control-lo emaiores sero as chances dos ocupantes do edifcio escaparem semsofrer qualquer leso.
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Medidas de Proteo Ativa
So dividos em :
a) Meios Alertab) Meios de Combatec) Meios de Fuga
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Meios de Alerta
Os meios de alerta so constitudos basicamente pelosistema de deteco e alarme pode ser dividido em doismodelos bsicos: Manualdeteco feita pelo ser humano;alarme manual (acionadores manuais e sirenes). Automticodetectores automticos de incndio,alarmes automticos (locais e/ou geral) atravs de uma
central de controle monitorada.
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Detectores de Incndio
Os Detectores de Incndio constituim a parte do sistemade deteco que atua constantemente ou em intervalos
para a deteco de incndio em sua rea de atuao.Os detectores podem ser divididos de acordo com o fen-meno que iro detectar :a) trmicos, que respondem a aumentos de temperatura;b) de fumaa, sensveis a produtos combustveis
(inicos ou ticos);c) de gs, sensveis aos produtos gasosos da combusto
(CO2, CO) ou GLP;d) de chama, que respondem as radiaes emitidaspelas chamas (infravermelho).
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Detectores de Incndio
Dimensionamento
NBR 9441: Execuo de Sistemas de Deteco e Alarmede Incndio
NBR 11836: Detectores automticos de fumaa para pro-teo contra incndio
Sero instalados adequadamente espaados e localizados nas reasa serem protegidas (verificar raios de ao de cada modelo),
A seleo dos detectores mais adequados ser definida pelas caracte-rsticas de uso e ocupao das reas,Devero ser interligados a uma central de deteco e alarme commonitoramento permanente.
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1) incio do incndio no pode ser prontamente percebidode qualquer parte do edifcio pelos seus ocupantes;
2) grande nmero de pessoas para evacuar o edifcio;3) tempo de evacuao excessivo;4) risco acentuado de incio e propagao do incndio;5) estado de inconscincia dos ocupantes (sono em hotel,hospitais etc);6) incapacitao dos ocupantes por motivos de sade(hospitais, clnicas com internao).
Critrios para instalao de
deteco automtica
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Acionador manual
O acionador manual constitui-se na parte do sistema manualdestinada ao acionamento do sistema de alarme.
acionada pela pessoa que detecta o foco de incndio.Os acionadores manuais devem ser instalados mesmo emedificaes dotadas de sistema de deteco automtica e/ouextino automtica, j que o incndio pode ser percebido
pelos ocupantes antes de seus efeitos sensibilizarem osdetectores ou os chuveiros automticosOs acionadores manuais devem ser instalados nas rotas defuga, de preferncia nas proximidades das sadas(nas proximidades das escadas de segurana, no caso
de edifcios de mltiplos pavimentos).
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Central de controle do sistema a parte do sistema pela qual o detector alimentado ele-tricamente e tem a funo de:
a) Receber, indicar e registrar o sinal de perigo enviado pelodetector,b) Transmitir o sinal recebido para:
- dar o alarme automtico no pavimento afetado pelo fogo; - dar alarme temporizado para todo o edifcio;
- acionar instalaes automticas de extino, fecharportas, controlar dampers, etc.;
- controlar o funcionamento do sistema; e- possibilitar testes.
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Avisadores sonoros e/ou visuais
Podem ser incorporados ou no ao painel de controle.Quando no incoporados ao painel de controle tem funo
de, por deciso humana, dar o alarme para os ocupantesde determinados setores ou de todo edifcio.
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Fonte de alimetao de energia eltrica
A fonte de alimentao eltrica deve garantir o funcionamento do sistema em quaiquer circunstncias.
Deve ser provida de baterias ou geradores auxiliares.
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Meios de Fuga (Rotas de Fuga)
Sadas de Emergncia
- Acessos,
- Portinholas nas portas,
- Escadas,
- Passarelas,
- Elevadores de emergncia e segurana, e
- Local para regate areo.Iluminao de Emergncia
Sinalizao
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Sadas de Emergncia
NSCI94
Captulo VIII
Art. 208: As passagens e corredores devero atender aosseguintes requisitos:
permitir o escoamento fcil de todos os ocupantes dopavimento,permanecer desobstrudas em todos pavimentos,a largura das passagens e dos corredores ser medida na
na menor parte livre e calculada pela frmula:N= P
CaN = n de unidades de passagemP = nmero de pessoas do pavimento de maior lotao
Ca = capacidade de acesso ( tabela Anexo F)
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Art. 210A largura das sadas de emergncia dever aten-der aos seguintes requisitos:
I. Ser proporcional ao nmero de pessoas que por elatransitarem,II. Ser determinada em funo da natureza da ocupao da
edificao,III. Ter no mnimo 1,20m,IV. Ser acrescida de uma UP para cada conjunto de pesso-
as, conforme anexo F.Obs.: 1 UP = 0,55m
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Art. 212: As escadas so classificadas quanto ao tipo:I. Escada comum (E);
II. Escada Protegida (EP);III. Escada Enclausurada (EE);IV. Escada Enclausurada a prova de fumaa (EEF).
Escadas
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Especificaes das Escadas
Escadas Comuns: devem ser construdas em concretoarmado ou material de equivalente resistncia ao fogo
(2 horas), no sendo admitidos degraus em leque.
Escadas Protegidas: ter sua caixa isolada por paredesresistentes ao fogo por no mnimo 2 horas, ter portas deacesso resistentes ao fogo (mn. 30min.), ser dotadas de
janelas de ventilao permanente para o exterior ou terdutos de ventilao e, no ter degraus em leque.
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Especificaes das Escadas
Escadas Enclausuradas: Iniciar no ltimo pavimento til eterminar no pavimento de descarga, mantendo continuidade
De enclausuramento at a sada; ter suas caixas constru-das por paredes resistentes a 2 horas de fogo; possuir antecmara ventilada por dutos de ventilao; as portas deacesso a antecmara e escada devero ser do tipo corta-fogo;no so admitidos degraus em leque.
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Escadas Enclausuradas a prova de fumaa: Iniciar noltimo pavimento til e terminar no pavimento de descarga,
mantendo continuidade de enclausuramento at a sada;ter suas caixas construdas por paredes resistentes a 4horas de fogo; possuir antecmara ventilada por dutos deventilao e com dutos de entrada de ar; as portas de
acesso a antecmara e escada devero ser do tipocorta-fogo; no so admitidos degraus em leque.
Especificaes das Escadas
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Dimensionamento das Escadas
Art. 217: O tipo e nmero de escadas para cada tipo deedificao ser determinado em funo da tabela do
Anexo G.