cápsulas e drágeas
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CÁPSULAS E DRÁGEAS
DEFINIÇÕES
São Preparações farmacêuticas constituídas por um invólucro de natureza, forma e dimensões variadas, contendo substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas." (Prista,1995)
São formas farmacêuticas sólidas que encerram o fármaco em invólucro mais ou menos elástico. O invólucro pode ser constituído de amido ou de gelatina. As cápsulas devem atender às exigências de variação de peso, tempo de desintegração e teor de princípios ativos descritos na monografia. (Farm. Bras. IV ed)
DEFINIÇÕES São formas farmacêuticas sólidas de
dosificação de medicamentos sólidos, semi-sólidos e líquidos, constituídas por dois corpos cilíndricos de gelatina-glicerina, um denominado corpo, de maior comprimento, e o outro gorro.
As cápsulas são receptáculos obtidos por moldagem, em geral, utilizadas para ingestão de fármacos em doses pré-estabelecidas. O invólucro da cápsula oferece relativa proteção dos agentes externos, facilita a administração e, devido suas alta solubilidade e digestibilidade no organismo, libera rapidamente o fármaco de seu interior.
VANTAGENS Proteção do Principio ativo
Protege contra oxidação, radiações (opacas), Podem ser acondicionadas em Blister Podem ser abertas e o conteúdo disperso em outro veículo
Caracteres Organolépticos Mascaram sabor e odor desagradáveis Podem ser insípidas, ou apresentarem aromatizadas Podem ser coloridas Fáceis de deglutir, devido a sua forma
Fácil Identificação Erros durante produção Erros na administração
Facilidade de Preparação Número limitado de coadjuvantes/excipientes Controle de incompatibilidades Preparação magistral (duras)
VANTAGENS
BiodisponibilidadeMelhor tolerância gástricaRápida desagregação no estômago
Liberação gástricaLiberação Modificada
Liberação retardadaLiberação entérica (gastrorresistente)
Liberação prolongada
DESVANTAGENS Maior custo de produção em relação aos
Comprimidos Necessidade do invólucro Maquina de enchimento Limita o planejamento e execução da produção
Uniformidade de Peso Apresentam variações de peso
Enchimento - Volumétrico Armazenamento/produção
Sensíveis a variações térmicas e de umidade relativa (UR) Ideais – 21°C e 50% UR Variações – 15 a 25°C e 35 a 65 % UR Condições de enchimento
Temperatura: 20 a 25 °C Umidade: 45 a 55 % UR
DESVANTAGENS
Limitação de Uso Não tem uso pediátrico ou geriátrico
Dificuldade de deglutição Aderência a parede do esôfago Não fracionável – dose unitária
Limitações de Composição do Conteúdo Fármacos sólidos, deliqüescentes, eflorescentes
e eutéticos, Líquidos hidrofílicos ou que reagem com a
gelatina (invólucro)
TIPOS DE CÁPSULAS
Cápsulas Amilácea - HOSTIAS Amido de milho e mandioca
Pão azimo (hóstia) Cápsulas Gelatinosas
Cápsulas de Gelatina Dura ou Rígidas Constituídas basicamente por gelatinas e
coadjuvantes como corantes, opacificantes e conservantes
São formadas por dois invólucro cilíndrico de gelatina de forma oblonga: O corpo que irá conter a formulação e o gorro ou tampa que fará o vedamento da cápsula, sendo que um desliza sobre o outro, e que o gorro apresenta um diâmetro ligeiramente maior que o corpo.
TIPOS DE CÁPSULAS
Cápsulas GelatinosasCápsulas de Gelatina mole ou elástica
Constituídas por gelatinas e glicerina, ou outro poliol, e coadjuvantes como corantes, opacificantes e conservantes
O responsável pela elasticidade da cápsula são os poliois.
A preparação do invólucro é simultâneo com o conteúdo.
Principalmente de domínio industrial
CÁPSULAS DE GELATINA DURA OU RÍGIDA
Utilizadas para a administração oral de ...Sólidos
Pós, granulados, microgrânulos e comprimidos.
LíquidosLíquidos oleosos ou princípios ativos lipossolúveis (ex Vitaminas)
Semi-sólidos
CÁPSULAS DE GELATINA DURA OU RÍGIDA
PARTES DA CÁPSULA DURA
Tampa Corpo
Base ou CorpoÉ a parte da cápsula onde conterá a formulação.
Tampa ou GorroÉ a parte que irá fechar a cápsula.
TIPOS DE CÁPSULAS DURAS (CAPSUGEL®™) Standard (STD)
O corpo não possui anel de travamento, Snap-Fit
O corpo e a tampa possui anel de travamento Coni-Snap
Possui sistema de travamento igual a snap-fit, e as bordas do corpo levemente cônicas, diminuindo o telescopiamento em máquinas de enchimento
Coni-Snap dimple Apresenta ainda na tampa quatro travas de menor
diâmetro, possibilitando o pré-travamento, e uma melhor vedadação
Coni-Snap Supro O corpo e a tampa possui comprimentos quase idênticos,
o que torna a abertura após o travamento, praticamente impossível
Licaps Especialmente desenvolvida para enchimento com
líquidos, necessita de selagem para evitar vazamento
TIPOS DE CÁPSULAS
PREPARAÇÃO DO INVÓLUCRO
Exclusivamente industrial
PREPARAÇÃO DO INVÓLUCRO
CARACTERÍSTICAS – CÁPSULAS DURAS
Capacidade Relação tamanho X Volume
A capacidade em peso da cápsula varia conforme a densidade do pó ou granulado.
Uso Humano
CARACTERÍSTICAS – CÁPSULAS DURAS Capacidade
Uso Veterinário 7 a 13
Número inversamente proporcional a capacidade Maior o número, menor capacidade
Cor Incolores, coloridas, bicolores Estético x Proteção
Gravação Axial, Radial e Opti (Arco de 84°)
FECHAMENTO – CÁPSULAS DURAS
Ranhuras no corpo e gorro Fusão do corpo e gorro
Sistemas térmicos ou de ultrassom Banding (selagem das Bordas)
Uso de solução hidroalcoólica de gelatina Penetra entre o corpo e o gorro
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
CapacidadeExpressa em volume mLExpressa em peso mg de acordo
com a densidade dos pós Conteúdo
Principio ativoDiluenteDesintegranteLubrificante
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Principio BásicoAbrir ... Encher ... Fechar
TiposManualSemi-automáticoAutomático
Cálculo da quantidade de ExcipienteMétodo volumétrico
Densidade Aparente (dap)
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Excipientes
Possibilidade de Interações
Alteração da Velocidade de Dissolução
- Diluentes- Absorventes/ Adsorventes- Agente Molhante- Lubrificante- Desintegrante- Dispersante- etc
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Lactose Dissacarídeo obtido do Leite
Alfa Monohidratada Características: Pó branco ou cristalino, inodoros com gosto adocicado Concentração de Uso: 65 a 85% Contra indicada a pessoas com intolerância a lactose
-Reage com grupos aminos primários, produzindo uma condensação (Mailard), resultado em produtos de cor amarranzada
-Incompatíveis com:- Aminoácidos, mazindol, anfepramona, femproporex,
fluoxetina, imipramina, amitriptilina, clomipramina, nortriptilina, sertralina, aminofilina e compostos quimicamente relacionados.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Manitol
É o isomero do sorbitol Característica: pó cristalino ou granuloso, de cor branca e
inodoro, sendo o seu poder de dulçor comparado ao da glicose Concentração de Uso: 10 a 90%, associado ao estearato de
magnésio (1 a 2%) Contra indicação: Criança abaixo de 12 anos
-Indicado especialmente quando for encapsular produtos sensíveis à umidade, pois não é higroscópico
-Incompatíveis com:- Produz complexos com metais, como o ferro, alumínio e
cobre.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Celulose MicrocristalinaConcentração de Uso: diluente e adsorvente (20 a 90%); Lubrificante ( 5 a 20%).
-Produto muito higroscópico, não podendo ser utilizado quando os produtos forem sensíveis à umidade
-Incompatíveis com:- Agentes oxidantes fortes.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
AmidoCaracterística: Pó fino de coloração branca e insipido Concentração de uso: não há limite para o uso deste excipiente.
- Produto higroscópico, devendo ser mantido em frascos bem fechado, devendo tomar cuidado quando os produtos forem sensíveis à umidade
-Incompatíveis com:- Não descrito na literatura.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Talco
Silicato de Magnésio hidratado Característica: Pó cristalino, branco ou branco-acinzentado, untoso,
aderente a pele e macio ao toque Concentração de uso: Absorvente e lubrificante (5 a 30%)
-Adquirir de fornecedores idoneos devido ao fato de serem facilmente contaminados. Manter os frascos bem fechados
-Incompatíveis com:- Quaternários de amônio.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
AerosilSilica coloidal ou dióxido de silício coloidal Característica: Pó cristalino, branco podendo ou não apresentar
saor Concentração de uso: Absorvente e anti-aderente pra pós
higroscópico (0,1 a 1,0%)
-Produto muito higroscópico, devendo ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados.- Não utilizar em quantidades superiores pois pode afetar a biodisponibilidade
-Incompatíveis com:- dietilestilbestrol.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Carboximetilcelulose sódica
Característica: Pó granuloso, branco ou levemente amarelo, inodoro com discreto sabor de papel,
Usos: retardar o tempo de absorção do fármaco, por aumentar o tempo de desintegração.
-Produto higroscópico, devendo ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados.
-Incompatíveis com:- Goma Xantana, Ácidos Fortes, Sais de Ferro, alumínio e
zinco, entre outrosl.
CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO
Lauril sulfato de SódioCaracterística: Pó cristalino de coloração branca, creme ou
amarelo pálido, de sabor amargo e odor de substâncias gordurosas., Concentração Uso: Lubrificante e Molhante (1 a 2%).
-Por ser um tensoativo de HLB alto, facilita a dissolução de fármacos lipossolúveis.
-Incompatíveis com:- Sais alcaloídicos (atropina, beladona, hiosciamina,
escopolamina, quina, quinina, sulfato de quinidina, ipeca, codeína, iombina, vinca, vincamina, reserpina, ergotamina, ergometrina, ergonovina, diidroergotamina, metisergida, pilocarpina, efedrina, pseudoefedrina, colchicina, cafeina, teofilina, etc); sais de chumbo e de potássico.
- Produtos quaternários (Carga positiva)
CÁPSULAS MOLES - SOFTGELS
CÁPSULAS MOLES Tipos
Cápsulas propriamente Dita De forma mais ou menos ovóide, pesando aproximadamente 1,0 g(o invólucro e o conteúdo), contem cerca de 0,5 g de substância ativa, sólida ou líquida. A sua capacidade é de Cerca de 0,5 mL.
Capsulinas São pequenas cápsulas moles, de forma não-esférica, que contêm cerca de 0,20 a 0,25 g de princípios ativos, sólidos ou líquidos. O invólucro contendo as substâncias medicinais pesa, aproximadamente, 0,5 g. A sua capacidade é de cerca de 0,25 mL.
CÁPSULAS MOLES
Constituídas por invólucros de gelatina em cuja massa são incluídas substâncias emolientes, como glicerina, sorbitol, ou combinações destes compostos, além de outros compostos como conservantes, corantes, materiais que as tornem opacas, aromatizantes ou fármacos.
CÁPSULAS MOLES Tipos – Uso Oral
Pérolas São pequenas cápsulas moles, de forma
esférica, que contem cerca de 0,20 a 0,25 g de substâncias medicamentosas líquidas. A sua capacidade é, aproximadamente, de 0,20 mL.
Glóbulos São grandes cápsulas moles contendo
quantidades de princípios medicamentosos, sólidos ou líquidos, superiores a 0,50 g. Em casos especiais fabricam-se cápsulas contendo 1,0 a 2,0 g e mesmo 5,0 g de substâncias medicinais.
CÁPSULAS MOLES
Tipos – Uso Geral
CÁPSULAS MOLES
Tipos
CÁPSULAS MOLES
CÁPSULAS MOLES - APLICAÇÃO
CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO
Método da matriz rotativa – Compressão Método de Scherer
CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO
Exclusivamente Industrial Método da matriz rotativa - Compressão
CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO Conteúdo
Emulsão, Suspensão ou Solução Óleos Vegetais, minerais; tensoativos não iônicos;
polietilenoglicois Fármacos
Antihistaminicos Clemastina, Clorfeniramina,Dexclorfeniramina,
Astemizol e Loratadina. Analgésicos
Ibuprofeno, Paracetamol,Cetoprofeno e Naproxin. Antidepressivos
Fluoxetina, Buspirona e Raiz de Hipericum. Antinauseantes
Clorpromazina, Pefenazina, Compazina e Fitocompostos.
Anorexigenos Dextroanfetamina, Fentamina e Mazindol.
CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO Fármacos
Compostos biológicos Bromocriptina, Apomorfina,Seleginina e Amitriptilina.
Precursores da Dopamina Precursores da Serotonina Compostos Cardiovascular
Nitroglicerina, Inibidores da acetilcolinesterase e Antagonistas do Cálcio.
Beta bloqueadores Descongestionantes
Dextrometorfano, Pseudoefedrina e fenilpropanolamina. Peptideos/Proteínas e outros biofarmacêuticos
ciclosporinas, insulina, calcitinina e calcitriol. Sedativos
barbitúricos e benzodiazepínicos. Esteróides
Testosterona, estradiol, progesterona e combinações. Drogas Hipnóticas
Temazepam, difenidramina, zolpidem, triazolam e nitrazepam.
FORMAS FARMACÊUTICASREVESTIDAS
DRÁGEASCOMPRIMIDOS REVESTIDOS
REVESTIMENTO
MOTIVOS PARA REVESTIR
Mascarar o sabor, o cheiro ou a cor de um fármaco.
Proteger as mucosas de fármacos irritantes
ou eméticos. Proteção física ou química da
composição do comprimido. Incorporação de fármacos
incompatíveis. Facilitar a deglutição. Facilitar a manipulação em
equipamentos.
MOTIVOS PARA REVESTIR
Melhorar o aspecto e apresentação do produto.
Facilitar a identificação do medicamento:
– Fabricante; – Farmácia; – Paciente. Revestimento entérico gastro-
resistente.
TIPOS DE REVESTIMENTO
Drageamento:
Revestimento com açúcar. Revestimento peliculado. Revestimento a seco (press coating).
DRAGEAMENTO
PRINCÍPIOS
Propriedades dos comprimidos.
Processo de revestimento. Composição química das formulações para revestimento.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Método tradicional. Soluções de sacarose. Turbina de drageamento: Adição
manual ou automatizada de xarope.
PROCEDIMENTO
Processo multiestágio: Impermeabilização dos núcleos comprimidos: • Goma laca; • Acetoftalato de celulose; • Acetoftalato de polivinila. Revestimento primário: Forma arredondada; Material de carga: – Carbonato de cálcio; – Trissilicato de magnésio (talco
farmacêutico).
PROCEDIMENTO
Alisamento: • Xarope de sacarose. – Coloração: • Considerar a legislação sanitária do país. – Polimento: • Cera de abelha; • Cera de carnaúba. – Impressão: • Gravura off set; • Impressão a jato de tinta.
PROCEDIMENTO
Drageamento em turbina: – Revestimento com açúcar. • Turbina drageadeira: – Ar de secagem com controle
termostático. – Exaustor para eliminação de calor
úmido e poeira. • Aplicação do xarope: – Manual ou automatizada.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Especificações internas do fabricante. Contornos perfeitamente
arredondados e uniformes. Cobertura lisa. Cor uniforme. Brilho. Perfeição das impressões: – Ausência de manchas ou erros.
REVESTIMENTO PELICULADO
Técnica mais freqüentemente empregada na indústriafarmacêutica moderna.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE DRAGEAMENTO EREVESTIMENTO PELICULADO.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE DRAGEAMENTO E REVESTIMENTO PELICULADO / PROCESSO
PROCESSO
Deposição de fina camada de polímero:
– Aspersão. Equipamentos modernos que
permitem a automação: – Possível o uso das tradicionais
turbinas de revestimento.
REVESTIMENTO
Líquido: – Solução; – Suspensão. • Polímero + adjuvantes: – Pigmentos; – Plastificantes. Aspergido por rotação ou leito
fluidizado. Secagem permite eliminação do
solvente.
FORMULAÇÃO
Polímero.Plastificante.Corante.Solvente.
POLÍMERO
Características ideais: Solubilidade: Dissolução das substâncias ativas: – Boa em meio aquoso. • Liberação controlada: – Moderada em meio aquoso. Viscosidade: Baixa viscosidade na concentração
requerida: Facilidade na aspersão.
TIPOS DE POLÍMEROS
A maioria consiste em éteres da celulose.
Hidroxipropilmetilcelulose: – Polímero mais amplamente utilizado. – Solúvel em meio aquoso. – Forma filmes de elevada resistência. – Fácil aplicação. – Aceita pigmentos na composição. Outros polímeros: – Metilcelulose e hidroxipropilcelulose.
TIPOS DE POLÍMEROS
Copolímeros de ésteres de aminometacrilato.
– Praticamente insolúveis em água em pH inferior a 4,0.
– Em meio neutro ou alcalino permitem a solubilidade do fármaco.
Exemplo: poli(butilmetacrilato)-(2-dimetilaminoetil) metacrilatometilmetacrilato
– Copolímeros do metacrilato de amônio: Liberação controlada.
PLASTIFICANTES
Flexibilidade aos polímeros. • Diminui a fragilidade do filme. • Interposição das moléculas dos
plastificantes entre as cadeias do polímero:
Flexibilidade do sistema. Exemplos: – Polióis (PEG 400). – Ésteres orgânicos (dietilftalato). – Óleos e glicerídeos (óleo de coco
fracionado).
CORANTES Pigmentos: – Insolúveis em água. – Estabilidade química frente à luz. – Melhor opacidade. – Impermeabilidade da película ao
vapor de água. Exemplos: – Pigmentos a base de óxido de ferro. – Dióxido de titânio. – Lacas de alumínio.
SOLVENTES
Solventes orgânicos: – Meio ambiente; – Segurança; – Fator econômico; – Resíduos. Água: – Maior segurança; – Melhor relação custo x benefício.
PROCESSO
Aspersão (atomização) das soluções ou suspensões de revestimento.
Massa dos comprimidos em movimento.
EQUIPAMENTOS
Accela Cota – Manesty Machines, Liverpool, Reino Unido; Hi-Coater – Freund Company, Japão; Driacoater – Driam Metallprodukt
GmbH, Alemanha; HTF/150 – GS, Itália; IDA – Dumoulin, França.
EXIGÊNCIAS DO PROCESSO
Meios adequados de aspergir o líquido aos núcleos comprimidos.
Mistura e movimentação adequados: – O comprimido passa pela zona de
aspersão. Fornecimento de calor: – Ar quente: calor latente originado da
evaporação do solvente.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Revestimento polimérico contínuo e uniforme.
• Uniformidade de cor. • Integridade do núcleo comprimido. • Diferenciação de inscrições e sulcos. • Especificações internas.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Não-conformidades relacionadas ao processo:
– Secagem inadequada: Aderência de comprimidos. Problemas de formulação: Formação
de bolhas ou arcos na região do sulco: Propriedades mecânicas do filme.
REVESTIMENTO A SECO
Compactação de material seco no núcleo comprimido.
CARACTERÍSTICAS
Compactação de material granulado ao núcleo comprimido.
Equipamentos de compressão semelhantes aos usados para o núcleo comprimido.
CIGARRO, CHARUTOS E CACHIMBOS CAUSAM MAIS MORTES PREMATURAS DO QUE A SOMA DAS MORTES PROVOCADAS POR AIDS, COCAÍNA, HEROÍNA, ÁLCOOL, ACIDENTES DE TRÂNSITO, INCÊNDIOS E SUICÍDIOS. UM TERÇO DAS MORTES POR CÂNCER SÃO OCASIONADAS PELO USO DE CIGARROS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DESTRUTI, ABCB. Noções básicas de farmacotécnica. 2. ed. São Paulo: Senac, 2001. 70p.
ALLEN JR, LV; POPOVICH, NG; ANSEL, HC. SANTOS, ALG (Trad.). Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8. ed. São Paulo: Artmed, 2007. 775p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANSEL, HC; PRINCE, SJ. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed, 2005. 300p.
AULTON, ME; GONZÁLEZ ORTEGA, G; et al Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 677p.
BATISTUZO, JAO; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 3. ed. São Paulo: Tecnopress, 2006. 670p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SWEETMAN, SC. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35. ed. London: Pharmaceutical Press, 2007. 998p.
United States Pharmacopeial. The United States pharmacopeia: the national formulary. Rockville, MD: United States Pharmacopeial Convention, 2008. 1263p.
Farmacopéia Brasileira: parte 1. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988. 500p.