cápsulas e drágeas

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CÁPSULAS E DRÁGEAS

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Page 1: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS E DRÁGEAS

Page 2: Cápsulas e Drágeas

DEFINIÇÕES

São Preparações farmacêuticas constituídas por um invólucro de natureza, forma e dimensões variadas, contendo substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas." (Prista,1995)

São formas farmacêuticas sólidas que encerram o fármaco em invólucro mais ou menos elástico. O invólucro pode ser constituído de amido ou de gelatina. As cápsulas devem atender às exigências de variação de peso, tempo de desintegração e teor de princípios ativos descritos na monografia. (Farm. Bras. IV ed)

Page 3: Cápsulas e Drágeas

DEFINIÇÕES São formas farmacêuticas sólidas de

dosificação de medicamentos sólidos, semi-sólidos e líquidos, constituídas por dois corpos cilíndricos de gelatina-glicerina, um denominado corpo, de maior comprimento, e o outro gorro.

As cápsulas são receptáculos obtidos por moldagem, em geral, utilizadas para ingestão de fármacos em doses pré-estabelecidas. O invólucro da cápsula oferece relativa proteção dos agentes externos, facilita a administração e, devido suas alta solubilidade e digestibilidade no organismo, libera rapidamente o fármaco de seu interior.

Page 4: Cápsulas e Drágeas

VANTAGENS Proteção do Principio ativo

Protege contra oxidação, radiações (opacas), Podem ser acondicionadas em Blister Podem ser abertas e o conteúdo disperso em outro veículo

Caracteres Organolépticos Mascaram sabor e odor desagradáveis Podem ser insípidas, ou apresentarem aromatizadas Podem ser coloridas Fáceis de deglutir, devido a sua forma

Fácil Identificação Erros durante produção Erros na administração

Facilidade de Preparação Número limitado de coadjuvantes/excipientes Controle de incompatibilidades Preparação magistral (duras)

Page 5: Cápsulas e Drágeas

VANTAGENS

BiodisponibilidadeMelhor tolerância gástricaRápida desagregação no estômago

Liberação gástricaLiberação Modificada

Liberação retardadaLiberação entérica (gastrorresistente)

Liberação prolongada

Page 6: Cápsulas e Drágeas

DESVANTAGENS Maior custo de produção em relação aos

Comprimidos Necessidade do invólucro Maquina de enchimento Limita o planejamento e execução da produção

Uniformidade de Peso Apresentam variações de peso

Enchimento - Volumétrico Armazenamento/produção

Sensíveis a variações térmicas e de umidade relativa (UR) Ideais – 21°C e 50% UR Variações – 15 a 25°C e 35 a 65 % UR Condições de enchimento

Temperatura: 20 a 25 °C Umidade: 45 a 55 % UR

Page 7: Cápsulas e Drágeas

DESVANTAGENS

Limitação de Uso Não tem uso pediátrico ou geriátrico

Dificuldade de deglutição Aderência a parede do esôfago Não fracionável – dose unitária

Limitações de Composição do Conteúdo Fármacos sólidos, deliqüescentes, eflorescentes

e eutéticos, Líquidos hidrofílicos ou que reagem com a

gelatina (invólucro)

Page 8: Cápsulas e Drágeas

TIPOS DE CÁPSULAS

Cápsulas Amilácea - HOSTIAS Amido de milho e mandioca

Pão azimo (hóstia) Cápsulas Gelatinosas

Cápsulas de Gelatina Dura ou Rígidas Constituídas basicamente por gelatinas e

coadjuvantes como corantes, opacificantes e conservantes

São formadas por dois invólucro cilíndrico de gelatina de forma oblonga: O corpo que irá conter a formulação e o gorro ou tampa que fará o vedamento da cápsula, sendo que um desliza sobre o outro, e que o gorro apresenta um diâmetro ligeiramente maior que o corpo.

Page 9: Cápsulas e Drágeas

TIPOS DE CÁPSULAS

Cápsulas GelatinosasCápsulas de Gelatina mole ou elástica

Constituídas por gelatinas e glicerina, ou outro poliol, e coadjuvantes como corantes, opacificantes e conservantes

O responsável pela elasticidade da cápsula são os poliois.

A preparação do invólucro é simultâneo com o conteúdo.

Principalmente de domínio industrial

Page 10: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DE GELATINA DURA OU RÍGIDA

Utilizadas para a administração oral de ...Sólidos

Pós, granulados, microgrânulos e comprimidos.

LíquidosLíquidos oleosos ou princípios ativos lipossolúveis (ex Vitaminas)

Semi-sólidos

Page 11: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DE GELATINA DURA OU RÍGIDA

Page 12: Cápsulas e Drágeas

PARTES DA CÁPSULA DURA

Tampa Corpo

Base ou CorpoÉ a parte da cápsula onde conterá a formulação.

Tampa ou GorroÉ a parte que irá fechar a cápsula.

Page 13: Cápsulas e Drágeas

TIPOS DE CÁPSULAS DURAS (CAPSUGEL®™) Standard (STD)

O corpo não possui anel de travamento, Snap-Fit

O corpo e a tampa possui anel de travamento Coni-Snap

Possui sistema de travamento igual a snap-fit, e as bordas do corpo levemente cônicas, diminuindo o telescopiamento em máquinas de enchimento

Coni-Snap dimple Apresenta ainda na tampa quatro travas de menor

diâmetro, possibilitando o pré-travamento, e uma melhor vedadação

Coni-Snap Supro O corpo e a tampa possui comprimentos quase idênticos,

o que torna a abertura após o travamento, praticamente impossível

Licaps Especialmente desenvolvida para enchimento com

líquidos, necessita de selagem para evitar vazamento

Page 14: Cápsulas e Drágeas

TIPOS DE CÁPSULAS

Page 15: Cápsulas e Drágeas

PREPARAÇÃO DO INVÓLUCRO

Exclusivamente industrial

Page 16: Cápsulas e Drágeas

PREPARAÇÃO DO INVÓLUCRO

Page 17: Cápsulas e Drágeas

CARACTERÍSTICAS – CÁPSULAS DURAS

Capacidade Relação tamanho X Volume

A capacidade em peso da cápsula varia conforme a densidade do pó ou granulado.

Uso Humano

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CARACTERÍSTICAS – CÁPSULAS DURAS Capacidade

Uso Veterinário 7 a 13

Número inversamente proporcional a capacidade Maior o número, menor capacidade

Cor Incolores, coloridas, bicolores Estético x Proteção

Gravação Axial, Radial e Opti (Arco de 84°)

Page 20: Cápsulas e Drágeas

FECHAMENTO – CÁPSULAS DURAS

Ranhuras no corpo e gorro Fusão do corpo e gorro

Sistemas térmicos ou de ultrassom Banding (selagem das Bordas)

Uso de solução hidroalcoólica de gelatina Penetra entre o corpo e o gorro

Page 21: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

CapacidadeExpressa em volume mLExpressa em peso mg de acordo

com a densidade dos pós Conteúdo

Principio ativoDiluenteDesintegranteLubrificante

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CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Principio BásicoAbrir ... Encher ... Fechar

TiposManualSemi-automáticoAutomático

Cálculo da quantidade de ExcipienteMétodo volumétrico

Densidade Aparente (dap)

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CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Excipientes

Possibilidade de Interações

Alteração da Velocidade de Dissolução

- Diluentes- Absorventes/ Adsorventes- Agente Molhante- Lubrificante- Desintegrante- Dispersante- etc

Page 28: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Lactose Dissacarídeo obtido do Leite

Alfa Monohidratada Características: Pó branco ou cristalino, inodoros com gosto adocicado Concentração de Uso: 65 a 85% Contra indicada a pessoas com intolerância a lactose

-Reage com grupos aminos primários, produzindo uma condensação (Mailard), resultado em produtos de cor amarranzada

-Incompatíveis com:- Aminoácidos, mazindol, anfepramona, femproporex,

fluoxetina, imipramina, amitriptilina, clomipramina, nortriptilina, sertralina, aminofilina e compostos quimicamente relacionados.

Page 29: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Manitol

É o isomero do sorbitol Característica: pó cristalino ou granuloso, de cor branca e

inodoro, sendo o seu poder de dulçor comparado ao da glicose Concentração de Uso: 10 a 90%, associado ao estearato de

magnésio (1 a 2%) Contra indicação: Criança abaixo de 12 anos

-Indicado especialmente quando for encapsular produtos sensíveis à umidade, pois não é higroscópico

-Incompatíveis com:- Produz complexos com metais, como o ferro, alumínio e

cobre.

Page 30: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Celulose MicrocristalinaConcentração de Uso: diluente e adsorvente (20 a 90%); Lubrificante ( 5 a 20%).

-Produto muito higroscópico, não podendo ser utilizado quando os produtos forem sensíveis à umidade

-Incompatíveis com:- Agentes oxidantes fortes.

Page 31: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

AmidoCaracterística: Pó fino de coloração branca e insipido Concentração de uso: não há limite para o uso deste excipiente.

- Produto higroscópico, devendo ser mantido em frascos bem fechado, devendo tomar cuidado quando os produtos forem sensíveis à umidade

-Incompatíveis com:- Não descrito na literatura.

Page 32: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Talco

Silicato de Magnésio hidratado Característica: Pó cristalino, branco ou branco-acinzentado, untoso,

aderente a pele e macio ao toque Concentração de uso: Absorvente e lubrificante (5 a 30%)

-Adquirir de fornecedores idoneos devido ao fato de serem facilmente contaminados. Manter os frascos bem fechados

-Incompatíveis com:- Quaternários de amônio.

Page 33: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

AerosilSilica coloidal ou dióxido de silício coloidal Característica: Pó cristalino, branco podendo ou não apresentar

saor Concentração de uso: Absorvente e anti-aderente pra pós

higroscópico (0,1 a 1,0%)

-Produto muito higroscópico, devendo ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados.- Não utilizar em quantidades superiores pois pode afetar a biodisponibilidade

-Incompatíveis com:- dietilestilbestrol.

Page 34: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Carboximetilcelulose sódica

Característica: Pó granuloso, branco ou levemente amarelo, inodoro com discreto sabor de papel,

Usos: retardar o tempo de absorção do fármaco, por aumentar o tempo de desintegração.

-Produto higroscópico, devendo ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados.

-Incompatíveis com:- Goma Xantana, Ácidos Fortes, Sais de Ferro, alumínio e

zinco, entre outrosl.

Page 35: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS DURAS - ENCHIMENTO

Lauril sulfato de SódioCaracterística: Pó cristalino de coloração branca, creme ou

amarelo pálido, de sabor amargo e odor de substâncias gordurosas., Concentração Uso: Lubrificante e Molhante (1 a 2%).

-Por ser um tensoativo de HLB alto, facilita a dissolução de fármacos lipossolúveis.

-Incompatíveis com:- Sais alcaloídicos (atropina, beladona, hiosciamina,

escopolamina, quina, quinina, sulfato de quinidina, ipeca, codeína, iombina, vinca, vincamina, reserpina, ergotamina, ergometrina, ergonovina, diidroergotamina, metisergida, pilocarpina, efedrina, pseudoefedrina, colchicina, cafeina, teofilina, etc); sais de chumbo e de potássico.

- Produtos quaternários (Carga positiva)

Page 36: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES - SOFTGELS

Page 37: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES Tipos

Cápsulas propriamente Dita De forma mais ou menos ovóide, pesando aproximadamente 1,0 g(o invólucro e o conteúdo), contem cerca de 0,5 g de substância ativa, sólida ou líquida. A sua capacidade é de Cerca de 0,5 mL.

Capsulinas São pequenas cápsulas moles, de forma não-esférica, que contêm cerca de 0,20 a 0,25 g de princípios ativos, sólidos ou líquidos. O invólucro contendo as substâncias medicinais pesa, aproximadamente, 0,5 g. A sua capacidade é de cerca de 0,25 mL.

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CÁPSULAS MOLES

Constituídas por invólucros de gelatina em cuja massa são incluídas substâncias emolientes, como glicerina, sorbitol, ou combinações destes compostos, além de outros compostos como conservantes, corantes, materiais que as tornem opacas, aromatizantes ou fármacos.

Page 39: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES Tipos – Uso Oral

Pérolas São pequenas cápsulas moles, de forma

esférica, que contem cerca de 0,20 a 0,25 g de substâncias medicamentosas líquidas. A sua capacidade é, aproximadamente, de 0,20 mL.

Glóbulos São grandes cápsulas moles contendo

quantidades de princípios medicamentosos, sólidos ou líquidos, superiores a 0,50 g. Em casos especiais fabricam-se cápsulas contendo 1,0 a 2,0 g e mesmo 5,0 g de substâncias medicinais.

Page 40: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES

Tipos – Uso Geral

Page 41: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES

Tipos

Page 42: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES

Page 43: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES - APLICAÇÃO

Page 44: Cápsulas e Drágeas

CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO

Método da matriz rotativa – Compressão Método de Scherer

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CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO

Exclusivamente Industrial Método da matriz rotativa - Compressão

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CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO Conteúdo

Emulsão, Suspensão ou Solução Óleos Vegetais, minerais; tensoativos não iônicos;

polietilenoglicois Fármacos

Antihistaminicos Clemastina, Clorfeniramina,Dexclorfeniramina,

Astemizol e Loratadina. Analgésicos

Ibuprofeno, Paracetamol,Cetoprofeno e Naproxin. Antidepressivos

Fluoxetina, Buspirona e Raiz de Hipericum. Antinauseantes

Clorpromazina, Pefenazina, Compazina e Fitocompostos.

Anorexigenos Dextroanfetamina, Fentamina e Mazindol.

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CÁPSULAS MOLES - ELABORAÇÃO Fármacos

Compostos biológicos Bromocriptina, Apomorfina,Seleginina e Amitriptilina.

Precursores da Dopamina Precursores da Serotonina Compostos Cardiovascular

Nitroglicerina, Inibidores da acetilcolinesterase e Antagonistas do Cálcio.

Beta bloqueadores Descongestionantes

Dextrometorfano, Pseudoefedrina e fenilpropanolamina. Peptideos/Proteínas e outros biofarmacêuticos

ciclosporinas, insulina, calcitinina e calcitriol. Sedativos

barbitúricos e benzodiazepínicos. Esteróides

Testosterona, estradiol, progesterona e combinações. Drogas Hipnóticas

Temazepam, difenidramina, zolpidem, triazolam e nitrazepam.

Page 49: Cápsulas e Drágeas

FORMAS FARMACÊUTICASREVESTIDAS

DRÁGEASCOMPRIMIDOS REVESTIDOS

Page 50: Cápsulas e Drágeas

REVESTIMENTO

Page 51: Cápsulas e Drágeas

MOTIVOS PARA REVESTIR

Mascarar o sabor, o cheiro ou a cor de um fármaco.

Proteger as mucosas de fármacos irritantes

ou eméticos. Proteção física ou química da

composição do comprimido. Incorporação de fármacos

incompatíveis. Facilitar a deglutição. Facilitar a manipulação em

equipamentos.

Page 52: Cápsulas e Drágeas

MOTIVOS PARA REVESTIR

Melhorar o aspecto e apresentação do produto.

Facilitar a identificação do medicamento:

– Fabricante; – Farmácia; – Paciente. Revestimento entérico gastro-

resistente.

Page 53: Cápsulas e Drágeas

TIPOS DE REVESTIMENTO

Drageamento:

Revestimento com açúcar. Revestimento peliculado. Revestimento a seco (press coating).

Page 54: Cápsulas e Drágeas

DRAGEAMENTO

Page 55: Cápsulas e Drágeas

PRINCÍPIOS

Propriedades dos comprimidos.

Processo de revestimento. Composição química das formulações para revestimento.

Page 56: Cápsulas e Drágeas

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Método tradicional. Soluções de sacarose. Turbina de drageamento: Adição

manual ou automatizada de xarope.

Page 57: Cápsulas e Drágeas

PROCEDIMENTO

Processo multiestágio: Impermeabilização dos núcleos comprimidos: • Goma laca; • Acetoftalato de celulose; • Acetoftalato de polivinila. Revestimento primário: Forma arredondada; Material de carga: – Carbonato de cálcio; – Trissilicato de magnésio (talco

farmacêutico).

Page 58: Cápsulas e Drágeas

PROCEDIMENTO

Alisamento: • Xarope de sacarose. – Coloração: • Considerar a legislação sanitária do país. – Polimento: • Cera de abelha; • Cera de carnaúba. – Impressão: • Gravura off set; • Impressão a jato de tinta.

Page 59: Cápsulas e Drágeas

PROCEDIMENTO

Drageamento em turbina: – Revestimento com açúcar. • Turbina drageadeira: – Ar de secagem com controle

termostático. – Exaustor para eliminação de calor

úmido e poeira. • Aplicação do xarope: – Manual ou automatizada.

Page 60: Cápsulas e Drágeas

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Especificações internas do fabricante. Contornos perfeitamente

arredondados e uniformes. Cobertura lisa. Cor uniforme. Brilho. Perfeição das impressões: – Ausência de manchas ou erros.

Page 61: Cápsulas e Drágeas
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REVESTIMENTO PELICULADO

Técnica mais freqüentemente empregada na indústriafarmacêutica moderna.

Page 63: Cápsulas e Drágeas

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE DRAGEAMENTO EREVESTIMENTO PELICULADO.

Page 64: Cápsulas e Drágeas

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE DRAGEAMENTO E REVESTIMENTO PELICULADO / PROCESSO

Page 65: Cápsulas e Drágeas

PROCESSO

Deposição de fina camada de polímero:

– Aspersão. Equipamentos modernos que

permitem a automação: – Possível o uso das tradicionais

turbinas de revestimento.

Page 66: Cápsulas e Drágeas

REVESTIMENTO

Líquido: – Solução; – Suspensão. • Polímero + adjuvantes: – Pigmentos; – Plastificantes. Aspergido por rotação ou leito

fluidizado. Secagem permite eliminação do

solvente.

Page 67: Cápsulas e Drágeas

FORMULAÇÃO

Polímero.Plastificante.Corante.Solvente.

Page 68: Cápsulas e Drágeas

POLÍMERO

Características ideais: Solubilidade: Dissolução das substâncias ativas: – Boa em meio aquoso. • Liberação controlada: – Moderada em meio aquoso. Viscosidade: Baixa viscosidade na concentração

requerida: Facilidade na aspersão.

Page 69: Cápsulas e Drágeas

TIPOS DE POLÍMEROS

A maioria consiste em éteres da celulose.

Hidroxipropilmetilcelulose: – Polímero mais amplamente utilizado. – Solúvel em meio aquoso. – Forma filmes de elevada resistência. – Fácil aplicação. – Aceita pigmentos na composição. Outros polímeros: – Metilcelulose e hidroxipropilcelulose.

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TIPOS DE POLÍMEROS

Copolímeros de ésteres de aminometacrilato.

– Praticamente insolúveis em água em pH inferior a 4,0.

– Em meio neutro ou alcalino permitem a solubilidade do fármaco.

Exemplo: poli(butilmetacrilato)-(2-dimetilaminoetil) metacrilatometilmetacrilato

– Copolímeros do metacrilato de amônio: Liberação controlada.

Page 72: Cápsulas e Drágeas

PLASTIFICANTES

Flexibilidade aos polímeros. • Diminui a fragilidade do filme. • Interposição das moléculas dos

plastificantes entre as cadeias do polímero:

Flexibilidade do sistema. Exemplos: – Polióis (PEG 400). – Ésteres orgânicos (dietilftalato). – Óleos e glicerídeos (óleo de coco

fracionado).

Page 73: Cápsulas e Drágeas

CORANTES Pigmentos: – Insolúveis em água. – Estabilidade química frente à luz. – Melhor opacidade. – Impermeabilidade da película ao

vapor de água. Exemplos: – Pigmentos a base de óxido de ferro. – Dióxido de titânio. – Lacas de alumínio.

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SOLVENTES

Solventes orgânicos: – Meio ambiente; – Segurança; – Fator econômico; – Resíduos. Água: – Maior segurança; – Melhor relação custo x benefício.

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PROCESSO

Aspersão (atomização) das soluções ou suspensões de revestimento.

Massa dos comprimidos em movimento.

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EQUIPAMENTOS

Accela Cota – Manesty Machines, Liverpool, Reino Unido; Hi-Coater – Freund Company, Japão; Driacoater – Driam Metallprodukt

GmbH, Alemanha; HTF/150 – GS, Itália; IDA – Dumoulin, França.

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EXIGÊNCIAS DO PROCESSO

Meios adequados de aspergir o líquido aos núcleos comprimidos.

Mistura e movimentação adequados: – O comprimido passa pela zona de

aspersão. Fornecimento de calor: – Ar quente: calor latente originado da

evaporação do solvente.

Page 82: Cápsulas e Drágeas

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Revestimento polimérico contínuo e uniforme.

• Uniformidade de cor. • Integridade do núcleo comprimido. • Diferenciação de inscrições e sulcos. • Especificações internas.

Page 83: Cápsulas e Drágeas

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Não-conformidades relacionadas ao processo:

– Secagem inadequada: Aderência de comprimidos. Problemas de formulação: Formação

de bolhas ou arcos na região do sulco: Propriedades mecânicas do filme.

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REVESTIMENTO A SECO

Compactação de material seco no núcleo comprimido.

Page 85: Cápsulas e Drágeas

CARACTERÍSTICAS

Compactação de material granulado ao núcleo comprimido.

Equipamentos de compressão semelhantes aos usados para o núcleo comprimido.

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CIGARRO, CHARUTOS E CACHIMBOS CAUSAM MAIS MORTES PREMATURAS DO QUE A SOMA DAS MORTES PROVOCADAS POR AIDS, COCAÍNA, HEROÍNA, ÁLCOOL, ACIDENTES DE TRÂNSITO, INCÊNDIOS E SUICÍDIOS. UM TERÇO DAS MORTES POR CÂNCER SÃO OCASIONADAS PELO USO DE CIGARROS.

Page 87: Cápsulas e Drágeas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DESTRUTI, ABCB. Noções básicas de farmacotécnica. 2. ed. São Paulo: Senac, 2001. 70p.

ALLEN JR, LV; POPOVICH, NG; ANSEL, HC. SANTOS, ALG (Trad.). Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8. ed. São Paulo: Artmed, 2007. 775p.

Page 88: Cápsulas e Drágeas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANSEL, HC; PRINCE, SJ. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed, 2005. 300p.

AULTON, ME; GONZÁLEZ ORTEGA, G; et al Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 677p.

BATISTUZO, JAO; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário médico-farmacêutico. 3. ed. São Paulo: Tecnopress, 2006. 670p.

Page 89: Cápsulas e Drágeas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SWEETMAN, SC. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 35. ed. London: Pharmaceutical Press, 2007. 998p.

United States Pharmacopeial. The United States pharmacopeia: the national formulary. Rockville, MD: United States Pharmacopeial Convention, 2008. 1263p.

Farmacopéia Brasileira: parte 1. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988. 500p.