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Informativo da Paróquia São José - Centro - Belo Horizonte - MG - Ano XIII - Nº 189 - Outubro de 2018 NOSSA FAMÍLIA São José Uma Igreja acolhedora no coração de Belo Horizonte PALAVRA DO PÁROCO São Geraldo, o Santo das Bem-aventuranças Página 2 ACONTECE Fique por dentro das atividades da Igreja São José Páginas 4 e 5 12 “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e até quando Ele quiser!” São Geraldo Ano Nacional do Laicato Cristãos leigos e leigas, sujeitos na "Igreja em saída", a serviço do Reino. Sal da Terra e Luz do Mundo.(Mt 5,13-14) campanha são josé é 10 A ESPIRITUALIDADE DE SÃO GERALDO Páginas 6 e 7 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ó São José, esposo de Maria, Homem Justo e Misericordioso, Pai adotivo de Jesus, Patrono da Santa Igreja, Protetor das Famílias e dos Trabalhadores, Nosso amado Padroeiro. Velai pelos casais cristãos, Olhai pelas necessidades de nossas famílias, Abri as portas de um trabalho para os de- sempregados, Fortalecei a fé em nossa Paróquia! Socorrei-me e intercedei por mim Em todas as minhas dificuldades. Valei-me, São José! Amém! Oração a São José As obras desta etapa serão: restauração das paredes ao fundo da Igreja, pintura do Salão paroquial, projeto contra incêndios, projeto de acessibilidade, projeto de iluminação externa, pintura das grades ao longo do jar- dim e reforma da calçada ao lado da Igreja. COLABORE COM ESTA OBRA DE RESTAURAÇÃO! É RESGATE DA HISTÓRIA, DA FÉ, DA CULTURA E DA TRADIÇÃO! Escolha uma das seguintes opções para contribuir: Adquira seu carnê com mensalidades de apenas 10,00. Ao quitar as 20 parcelas do seu carnê, ganhe um lindo poster de São José. (A aquisição do carnê e o paga- mento dos talões podem ser feitos na Secretaria da Paróquia) Faça uma contribuição espontânea na Secretaria Paroquial. Ou faça seu depósito em conta: Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte BANCO DO BRASIL Agência 1614-4 Conta Corrente 11253-4 CNPJ: 17.505.249/0156-98 Outubro Rosa é uma campanha de conscienti- zação que tem como ob- jetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnós- tico precoce do câncer de mama e mais recente- mente sobre o câncer de colo do útero. O movimento come- çou a surgir em 1990 quan- do aconteceu a primeira Corrida pela Cura, reali- zada em Nova Iorque. A partir de 1997 é que en- tidades das cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram a promover atividades vol- tadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de Ou- tubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares do mundo. De pé em frente ao espelho observe: o bico dos seios; superfície; o contorno das mamas. Levante os braços e obser- ve se o movimento altera o contorno das mamas. 1 Deitada, com a mão direita, apal- pe a mama esquerda e com a mão esquerda, apalpe a mama direita: faça movimentos circulares sua- ves, apertando levemente com a ponta dos dedos. 2 No banho, com a pele ensa- boada: eleve o braço direi- to e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila. Faça o mesmo na mama esquerda. 3 O AUTOEXAME Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao apalpar suas mamas. /igrejasaojose www.igrejasaojose.org.br Seja

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Informativo da Paróquia São José - Centro - Belo Horizonte - MG - Ano XIII - Nº 189 - Outubro de 2018

NOSSA FAMÍLIASão JoséUma Igreja acolhedora

no coração de Belo Horizonte

PALAVRA DO PÁROCOSão Geraldo, o Santo das

Bem-aventuranças Página 2

ACONTECEFique por dentro das

atividades da Igreja São José Páginas 4 e 5

12 “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e até quando Ele quiser!” São Geraldo

Cristãos leigos e leigas, sujeitos na “Igreja em saída”, a serviço do Reino.

Sal da Terra e Luz do Mundo.(Mt 5,13-14)

Ano Nacional do Laicato

Ano Nacional do LaicatoCristãos leigos e leigas, sujeitos

na "Igreja em saída", a serviço do Reino.

Sal da Terra e Luz do Mundo.(Mt 5,13-14)

campanha são josé é 10

A ESPIRITUALIDADE DE

SÃO GERALDOPáginas 6 e 7

DIS

TRIB

UIÇ

ÃO

GRA

TUITA

Ano Nacional do LaicatoCristãos leigos e leigas,

sujeitos na Igreja em saída,a serviço do Reino.

NOVENA E FESTA DE

São José

10 a 19 demarço de 2018

SÃO JOSÉ

Ó São José, esposo de Maria,Homem Justo e Misericordioso, Pai adotivo de Jesus,Patrono da Santa Igreja,Protetor das Famílias e dos Trabalhadores,Nosso amado Padroeiro.Velai pelos casais cristãos,Olhai pelas necessidades de nossas famílias,Abri as portas de um trabalho para os de-sempregados,Fortalecei a fé em nossa Paróquia!Socorrei-me e intercedei por mimEm todas as minhas dificuldades.Valei-me, São José! Amém!

Oração a São José

As obras desta etapa serão: restauração das paredes ao fundo da Igreja, pintura do Salão paroquial, projeto contra incêndios, projeto de acessibilidade, projeto de iluminação externa, pintura das grades ao longo do jar-dim e reforma da calçada ao lado da Igreja.

COLABORE COM ESTA OBRA DE RESTAURAÇÃO! É RESGATE DA HISTÓRIA, DA FÉ, DA CULTURA E DA TRADIÇÃO!

Escolha uma das seguintes opções para contribuir:

Adquira seu carnê com mensalidades de apenas 10,00.

Ao quitar as 20 parcelas do seu

carnê, ganhe um lindo poster de São José. (A aquisição

do carnê e o paga-mento dos talões podem ser feitos na Secretaria da

Paróquia)

Faça uma contribuição espontânea na Secretaria

Paroquial.

Ou faça seu depósito em conta:

Mitra Arquidiocesana de Belo HorizonteBANCO DO BRASIL

Agência 1614-4Conta Corrente 11253-4

CNPJ: 17.505.249/0156-98

Outubro Rosa é uma campanha de conscienti-zação que tem como ob-jetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnós-tico precoce do câncer de mama e mais recente-mente sobre o câncer de colo do útero.

O movimento come-çou a surgir em 1990 quan-do aconteceu a primeira Corrida pela Cura, reali-zada em Nova Iorque. A partir de 1997 é que en-tidades das cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram a promover atividades vol-tadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de Ou-tubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares do mundo.

De pé em frente ao espelho observe: o bico dos seios; superfície; o contorno das mamas. Levante os braços e obser-ve se o movimento altera o contorno das mamas.

1Deitada, com a mão direita, apal-pe a mama esquerda e com a mão esquerda, apalpe a mama direita:

faça movimentos circulares sua-ves, apertando levemente com a ponta dos dedos.

2No banho, com a pele ensa-boada: eleve o braço direi-to e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila. Faça o mesmo na mama esquerda.

3

O AUTOEXAMEAproximadamente 80% dos tumores

são descobertos pela própria mulher ao apalpar suas mamas.

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agenda aniversariantespalavra do pároco

2 11“Todos nós somos tentados em nossa vocação. E Deus prova-nos assim para ver nossa fidelidade”. São Geraldo www.igrejasaojose.org.br | facebook.com/igrejasaojose | [email protected]

expedienteInformativo elaborado pela Equipe de Comunicação da Igreja São JoséPároco e Editor: Pe. Nelson Antonio Linhares, CSsR.Projeto Gráfico: Brener PaivaDiagramação e Impressão: Gráfica Completa Tiragem: 5.000 exemplaresFotografias: Andréa Souza, Cleiton, Patrícia, Silvia, Alessandra, Amanda e DóriaSecretaria Paroquial: Rua Tupis, 164 - Centro Belo Horizonte - MG - CEP: 30160-041Telefone: (31) 3273-2988 - Fax: (31) 3226-4138E-mail: [email protected]

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SÃO GERALDO, O SANTO DAS BEM-AVENTURANÇAS!

Caro(a) leitor(a) do Jornal Nossa Família São José,

Os santos e santas que a Igreja Ca-tólica nos apresenta, são antes de tudo, modelos de santidade para todo fiel que deseja levar a sério a missão de ser dis-cípulo missionário de Jesus. Conhecer a

vida e o itinerário espiritual destes santos, deve levar-nos à busca de santidade também. Porém, existem algumas ideias equivocadas a respeito da santidade! Aqui e acolá, alguns veem os santos como pessoas esquisitas ou excên-tricas. Outros, pensam que os santos são escolhidos pre-destinados, seres especiais. E outros ainda, enxergam esta possibilidade como algo muito distante do comum da vida e da história.

A novena que rezamos a São Geraldo neste ano, parte dessa pergunta fundamental: o que é a santidade? A res-posta vem de nosso querido Papa Francisco, que lançou em Roma, no dia 19 de março, solenidade de São José, nosso padroeiro, a Exortação Apostólica “Gaudete et Exul-tate (Alegrai-vos e exultai): sobre o chamado à santidade no mundo atual”!

Nesta Exortação o Papa Francisco indica, entre outros, as características “indispensáveis” para entender o estilo de vida da santidade. Ele escreve uma mensagem para quem vive os riscos, desafios e oportunidades deste tempo.

No documento, Francisco dá dicas de como viver a san-tidade em um mundo que apresenta tantos desafios à fé. Nós nos tornamos santos vivendo as bem-aventuranças, o caminho que é “contra a corrente” em relação à direção do mundo. Portanto, santo é aquele que sabe comover-se e mover-se para ajudar os necessitados e viver o amor e a misericórdia.

São Geraldo é um santo para nossos dias, é o leigo das bem-aventuranças! A orientação geral de sua vida é fru-to de situações existenciais, pessoais e familiares. Escolheu a pobreza de Cristo como sua esposa. Intervém com força nos momentos decisivos, fazendo escolhas iluminadas e de-cididas. Quando quis entrar para os Redentoristas, embora fosse considerado um inútil, não desistiu, correu atrás dos missionários até ser aceito na Congregação. Tornou-se re-ligioso comprometido. Perseverou em meio aos sofrimentos.

Uma vez Redentorista, viveu intensamente em meio a serviços e ocupações, exercícios de piedade, trabalho, oração, penitências, atendimento ao povo, idas e vindas. Sua prática da virtude é heroica. Seu ideal é simples e ob-jetivo: realizar a vontade de Deus! Sua vida cotidiana é a verdadeira fonte de sua experiência e sabedoria. Passa os 29 anos de sua vida no meio do povo simples.

Que a presença de São Geraldo em nossa vida de fé possa nos ajudar a viver as bem-aventuranças, no cami-nho da santidade!

Acolha meu abraço amigo e a bênção,

Pe. Nelson Antonio, [email protected]

padrenelsonantoniope.nelsonantonio

01/10Ana Moreira D'AlmeidaEdina Miranda CamposLudimila Luiza de PaulaMaria Regina dos SantosMaria Rosaria Miranda 02/10Apparecida RodriguesEfigênia Cecilia Marlene WilliamsGildete Pereira LisboaMarly dos Santos FernandesTadeu de Moura Caldeira

03/10Evaldo José de OliveiraMaria Nobre dos SantosMarilda Maria dos Santos

04/9Pe. Mauro Almeida, C.Ss.R.(Ordenação Sacerdotal)Francisco ZontaGlauciane Xavier Lamounier SouzaTerezinha de Fátima Lopes Aquino

05/10Geraldo Martins LeãoMaria Aparecida T. Ludolf de MelloVicente Fernandes

06/10Alice Francisco Sobral PenaCristiane Aparecida Costa SouzaElza Cunha MayerGracia Maria GonçalvesGrupo IDSLuci Beatriz Henriques DutraRoberto Ferros AndradeVicente de Paulo Romeiro

07/10Adélia Antunes de SousaLaudilene Raquel de Brito

08/10Gerson da Silva dos ReisMaria Esther MacedoPedro Henrique de Araújo Pinto

10/10Gizele Rosane de Oliveira

11/10Joelson Leal de PaivaMaria da Conceição MoreiraMaria Elizangela Manja

12/10Pe. Nelson Antônio de Souza, C.Ss.R.(Ordenação Sacerdotal)Alaides Alves de SouzaPaula Pires LageValter José dos Santos

13/10Maria do Carmo LimaMaria Perpetua da Silva de OliveiraMariene da Silva Freitas Meireles

14/10Antonilda Pinheiro SilvaGetulio AcácioJosé Carlixto dos SantosRonnie Gouveia

15/10Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, C.Ss.R.(Ordenação Sacerdotal)Elenice Pereira NevesMaria da Conceição Reis Regilena Alves de F. Souza

16/10Railson Lee de Moura

17/10Eunice Silva de AlmeidaLuiza Claret ChavesMarlene Aparecida Machado FerreiraOctacilia Geralda da Costa

18/10Pe. José Luciano Penido, C.Ss.R.Andréa Aparecida GonçalvesAngelica Ernestina de AraujoCelina Ferreira Alves da CostaIran Lucas Dias

19/10Lusmar Isis Lisboa Santos PazPatricia Alves Silva

20/10Antônio Carlos da SilvaCarla Mércia Ferreira LimaDagma Aparecida dos SantosMárcio Antônio de MoraisVirginia Rodrigues de Oliveira

21/10Azuleides Maria das Graças LacerdaElenice Maria dos Santos NunesJânio Luiz de AndradeSilvia Simonelli de Assis

22/10Dalva Porfiria NunesFernando Drumond DinizRoberta Cristina Fátima Santos

23/10Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R.Esly Ferreira da CostaMaria Beatriz de Oliveira

Terezinha do Menino Jesus

24/10Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R.Fatima Eliana de Souza PimentaIlma Pires de AssunçãoLeda Alves de SouzaLucilene S. AndradeMaria Jaqueline de Almeida SilvaMaria Júlia da SilvaTerezinha Sales Novaes

25/10Cristiany Silva NunesEurico Eduardo NetoFabiola das Neves SfalciniHilda Camilo de AlmeidaMaria Aparecida AlvesMaria Aparecida Areal MarquesMaria Augusta VianaVania Lucia de Oliveira Alba

26/10Adriana de Menezes SoaresAfonso Ramalho FalcãoElizabeth Chong Mi LeeGeraldo Marcos FerreiraJosé Olquimei de Freitas GomesLuciana de Souza MatiasRita Martiniano Moreira

27/10Dom. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.Creusa Gouvea RabeloGarniere Charles NevesJésus Gomes da CostaJoão Margarido PaulinoJosé Roberto da SilvaKatia Gonçalves CaiadoMaria das Graças Magalhães

28/10Carla Marques SantosMaria das Dores PintoPatricia Cristina da SilvaWanda Alexandrina Rosa 29/10Eva do Rosario Pereira Souza Cruz

30/10Ângela Faustina MarquesFlorisbela Pereira VieiraMarielle Dias do Prado

31/10Geralda Alves de Freitas PioWalter José de Moura

ParabénsQue São José derrame suas bênçãos sobre

você e sua família e que esta data se repita ainda por muitas vezes!

MISSAS• Segundas, Quartas, Quintas e Sextas-feiras:

7h, 8h, 18h e 19h• Terças-feiras: 7h• Sábados: 7h, 8h e 18h

(4º sábado: Missa das Famílias)• Domingos: 7h, 8h30 (Missa das Crianças), 10h,

11h30, 16h, 17h30 e 19h (Missa dos Jovens)

ENCONTROS DE ORAÇÃO AO MEIO DIA• Segunda-feira: Grupo de Oração • Terça-feira: Terço Mariano• Quarta-feira: Novena a Nossa Senhora

do Perpétuo Socorro• Quinta-feira: Adoração ao

Santíssimo Sacramento• Sexta-feira: Ofício Divino

15h: Terço da Misericórdia CONFISSÕES• Confissão Individual:

Segundas, Quartas e Sextas-feiras, 7h às 9h e 16h às 18h (exceto na primeira sexta-feira do mês) e aos Sábados, de 7h às 9h.

• Confissão Comunitária: Sábados, às 17h; Quintas-feiras, véspera da primeira sexta-feira do mês, às 18h; e na primeira sexta-feira do mês, às 7h30 e às 18h – no Salão Paroquial.

NOVENAS• Nossa Senhora do Perpétuo Socorro:

Toda quarta-feira, às 8h, 12h, 15h e 18h.• São Geraldo: Toda segunda-feira, às 8h e 18h.

HORÁRIOS DE ATENDIMENTO DA SECRETARIA• Segunda a Sábado: 7h30 às 19h.

DÍZIMO• Todo 2º Domingo do mês é dedicado ao Dízimo

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nossa família dizimista

VOCACIONAL

IGREJA

10 3“A mortificação tem sentido em Deus. É uma lástima sofrer e não fazer isto por amor a Deus”. São Geraldo

Seja dizimista na São José!

• Antônio Carlos Gomes • Avner Reis Guimarães • Elizabeth Lage de Araújo• Genival Pimenta dos Santos • Jaciame Regina de Castro• José Diomar Pereira de Souza • José Maria dos Anjos Freitas • Juliana Regina Lucas• Maria das Dores Gomes Ferreira • Maria das Graças Martins • Maria de Lourdes Cardoso da Cruz • Marilia de Melo Franco • Oleide Pereira de Brito• Osmar Antônio Pereira• Pedro Henrique de Araújo Pinto• Roberta Aparecida da Conceição Soares • Rosilene Assis Duarte de Oliveira• Simone de Oliveira Sousa Santiago • Walkiria Magalhães Leal • Yara Lúcia Duarte Soares • E VOCÊ, JÁ FAZ PARTE DESTA LISTA?

novos dizimistas

Na Bíblia, toda vocação é para a missão. Do contrário, a vocação seria algo estéril, fe-chada em si mesma, sem comunhão e conse-quências em prol do reino de Deus. A missão não é um acréscimo ou extensão da voca-ção, mas um componente essencial, quer seja ela leiga, religiosa ou sacerdotal. A missão faz parte do DNA de toda e qualquer vocação.

A vocação tem origem divina: Deus é quem chama e toma a iniciativa desde a sua gratuidade. O chamado é graça e o envio também. Tanto a vocação quanto a missão nunca visam o bem pessoal do vocacionado e de todo o povo de Deus.

O processo vocacional é: chamar e enviar. Todo chamado é feito em vista de uma mis-são, o envio. Os grandes vocacionados na Bí-blia são modelos de pessoas chamadas, mas também são exemplos de missionários envia-dos a proclamar e a construir o reino. Dizer sim ao chamado vocacional é o mesmo que acolher a missão inerente a este chamado.

VOCAÇÃO E MISSÃO!

SOMOS UMA IGREJA MISSIONÁRIA“Eu não quero uma Igreja tranquila. Eu quero uma Igreja missionária!” Papa Francisco

Este mês de outubro, como bem sabemos, é dedicado a ora-ção e promoção às Missões, que tem como patronos Santa Teresi-nha do Menino Jesus e São Fran-cisco Xavier, ambos proclamados pelo Papa Pio XI.

Às vezes, quando falamos em «missão» logo surge a ideia de que para ser missionário é preciso sair pelo Brasil ou pelo mundo à fora para, assim, anunciar o Evangelho. Aprendemos, com o Concílio Vati-cano II, no Decreto sobre a Ativi-dade Missionária da Igreja que sua natureza é ser missionária (cf. Ad Gentes, n. 2), como Cristo, missio-nário do Pai que, de igual modo, enviou seus apóstolos. Isso significa que os discípulos de todos os tem-pos receberam, no santo Batismo, a missão de serem sal da terra e luz do mundo e, por isso mesmo, são missionários: o que precisa é des-pertar essa vocação!

Há, na Igreja, para o bem do Evangelho e do Reino:

• missionários locais (ad in-tra), que são aqueles que assumem a missão de viver e anunciar a Boa Nova de Jesus nas atividades do dia--a-dia, na própria comuni-dade onde atuam;

• e missionários externos (ad extra), aqueles que senti-ram o chamado de ir a ou-tras cidades, estados ou pa-íses para também viverem e anunciarem o Evangelho, lá onde existem carências e necessidades.

A diversidade e a luz do Espírito

Santo é o que nos permite distinguir entre uma e outra ação missioná-rias, compreendendo que ambas são importantes e procedem do mesmo Senhor e do mesmo Espí-rito, e concorrem para o bem da mesma Igreja. (1Cor 12, 4-6).

Uma Igreja missionária está sem-pre a serviço de Cristo, pelo bem do Reino. Se não houver missioná-rios que tenham a ousada cora-gem de anunciar e testemunhas os valores do Reino, não levamos a bom termo o mandato do Senhor. Por isso é que nunca devemos nos cansar de rezar e incentivar o es-pírito missionário em nossas paró-quias e comunidades. O que não pode acontecer é ficarmos inertes à voz do Senhor que nos chama.

O desafio maior do “ser missio-nário” da Igreja é que nem todos os batizados assumem o compro-misso com o discipulado de Jesus. Quantos dos que foram batizados na Igreja Católica, dos que parti-cipam das Missas, dos que se en-gajam nas pastorais e movimentos são realmente evangelizados e são discípulos missionários de Jesus Cristo?

Não basta percebermos a ne-cessidade da missão! É fundamen-tal uma tomada de consciência para que toda a Igreja, e nela cada batizado, seja o sujeito da missão, e reconheça a necessida-de de uma formação permanen-te. Fica, pois, muito claro que toda a Igreja tem a necessidade urgen-te de ser missionária.

Os católicos não podem per-manecer passivos, reduzindo, mui-

tas vezes, sua pertença eclesial a momentos rituais. É preciso ser um fermento na massa, falando e vi-vendo os valores do Evangelho para transformar as estruturas da sociedade.

Nossa fé cristã católica deve ser interiorizada e contextualizada na vida e nos ambientes em que vive-mos. O documento de Aparecida afirma que o ponto de saída para uma eficaz evangelização, deve ser a experiência da fé em Jesus Cristo. Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guar-dá-lo para si; precisa anunciá-lo. É necessário um novo ardor mis-sionário, vivido como compromis-so diário das comunidades paro-quiais e de cada leigo(a).

O Concílio Vaticano II, inspirado pelo Papa João XXIII e por Paulo VI, decidiu olhar para o futuro com um espírito novo e abrir-se à cultu-ra moderna. O Papa Francisco nos pede uma Igreja em saída. Certa-mente é preciso agregar e somar forças, para superar essa realida-de tão desafiadora. É preciso tam-bém, uma conversão pastoral.

Enfim, é urgente que cada cris-tão se sinta interpelado por esta tarefa que a identidade batismal lhe confia, que se deixe guiar pelo Espírito Santo, segundo a própria vocação, na resposta a tal missão. Que o mesmo Espírito fecunde nosso coração e nosso discipulado para vivermos Cristo em primeiro lugar e estejamos sempre prontos, aqui ou ali, a darmos razão de nos-sa esperança cristã (cf. 1Pd 3,15). Amém.

ANO MISSIONÁRIO NA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTEA Arquidiocese de BH inicia neste mês o Ano Missionário nas

Vilas e Favelas, que será vivido de outubro de 2018 a outubro de 2019.

Convocado por dom Walmor, o Ano Missionário busca intensificar ainda mais os trabalhos de evangelização nas vilas e favelas. Para isso, todos são convocados a fortale-cer o compromisso com a ação missionária, proclamando sempre a Palavra de Deus.

O Vicariato Episcopal para a Ação Missionária trabalha no planejamento de eventos que integrarão a programa-ção arquidiocesana do Ano Missionário. Celebrações especí-ficas, em cada Região Episcopal da Arquidiocese de Belo Ho-rizonte, vão marcar o início das atividades nas diferentes regiões.

VocaçãoRedentorista:chamado a uma

grande missão!

“EU TE ESCOLHI E TE ENVIEI”

Procure a Secretaria Paroquial na Igreja São José e peça mais informações:

Rua Tupis, 164 - Centro | CEP 30190-060 Belo Horizonte-MG | (31) 3273-2988 [email protected]

www.vocacionalredentorista.com.br

www.igrejasaojose.org.br | facebook.com/igrejasaojose | [email protected]

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aconteceu

4 9“Serei pobre em fazer a minha vontade, e rico em buscar a Tua”. São Geraldo

FORMAÇÃO

XVII. O CREDO: AMÉMO Credo, e também o último livro

da Sagrada Escritura (Apocalipse), ter-mina com a palavra hebraica “AMEN”. Ela é encontrada, com frequência, no fim das orações do Novo Testamento. Também a Igreja conclui suas orações com o “amém”.

Em hebraico, a palavra “amém” está ligada à mesma raiz da pala-vra “crer”. Essa raiz exprime a solidez, a confiabilidade e fidelidade. Assim, compreendemos por que o “amém” pode ser dito da fidelidade de Deus para conosco e de nossa confiança n’Ele.

No profeta Isaías encontramos a expressão “Deus de verdade”. Literal-mente, “Deus do amém”, isto é, o Deus fiel às suas promessas: “Todo aquele que quiser ser bendito na terra quere-rá ser bendito pelo Deus do amém” (Is 65,16).

Nosso Senhor emprega, com fre-quência, o termo “amém” em forma duplicada (Jo 5,19), para sublinhar a confiabilidade de Seu ensinamento, Sua autoridade fundada na verdade de Deus.

O “amém” final do Credo retoma e confirma, portanto, suas duas primei-ras palavras: “eu creio”. Crer é dizer “amém” às palavras, às promessas, aos mandamentos de Deus, é confiar totalmente n’Aquele que é o “Amém” de infinito amor e de fidelidade per-feita. A vida cristã de cada dia será, então o “amém” ao “eu creio” da pro-fissão de fé de nosso batismo.

ORIGEMA origem é hebraica. Algumas tra-

duções nos dão como significado “verdadeiramente”, “certamente”, mas a mais conhecida é “que assim seja”. Do ponto de vista etimológico, “amém” deriva do verbo “aman”, usado para reforçar ou confirmar algo. Basicamente, significa “que conste”, “em verdade”. Esta palavra não tem equivalência exata nas línguas oci-dentais. O seu significado tem de ser entendido como uma resposta de confirmação a algo que é considera-do firme, estável, imutável. É por isto que a tradição judaico-cristã manteve esta palavra inalterada, sem traduzi--la: qualquer tradução empobreceria o sentido original da palavra, que, em sentido estrito, só pode ser dita em re-ferência a Deus.

Depois de traduzida para o grego e para as demais línguas em que a Bí-blia foi traduzida, tornou-se, assim, um termo universal. Fatos relatam que na época dos apóstolos, eles já a utiliza-vam como forma de concordar e con-firmar com o que era dito por Jesus.

Além disso, no dia a dia, usamos muito a palavra quando queremos “assinar embaixo” de algo que foi fala-do ou escrito. É muito comum, ao ter-minar uma oração, espontaneamente respondermos com um “amém”.

CITAÇÕES BÍBLICASAmém é uma palavra de confirma-

ção que significa “assim seja” e apare-ce várias vezes na Bíblia. Estendido ao cristianismo, o termo “amém” é muito usado na Bíblia para afirmar que algo “tem de ser”. A palavra é também uma das aclamações litúrgicas mais frequentes como fórmula para en-cerrar as orações, significando “assim seja”. (Jo 14,12) (Jo 8,51) (Mt 5,18) (Sl 72,19)

Sendo assim, podemos concluir que essa é uma das palavras mais cheia de significados da Igreja Católica. É atra-vés dela que manifestamos a nossa fé e a nossa crença na Palavra de Deus.

Pronunciar a palavra “amém” é proclamar que se tem por verdadeiro o que acaba de ser dito, com o ob-jetivo de ratificar uma proposição ou unir-se a ela. No âmbito do culto reli-gioso, significa que a assembleia “está de acordo” com o que é celebrado e afirmado.

JESUS, O AMÉM DE DEUS A Bíblia chama Jesus de

“o Amém”, porque ele é a confirmação da promessa de salvação e a convicção da certeza de suas promes-sas e fé. (Apocalipse 3,14). Jesus é a testemunha que a palavra de Deus é digna de confiança.

Jesus Cristo, o Amém, é o sim de Deus para a nossa vida em todas as suas di-mensões. Ele é o princípio, a origem, da criação de Deus (Apocalipse 3,14c). Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez (João 1,3). Ao se encar-nar, ele assume e valoriza a natureza humana. Nele po-demos refletir a imagem e semelhança de Deus (Gê-nesis 1,26-27; 2 Cor 3,18). Nele restauramos a nossa comunhão com o Pai, com nós mesmos, com o próximo e com a natureza. Ele veio para que tenhamos vida abundante (João 10,10). Diante dele não há neutrali-dade: ou somos quentes ou frios. O nosso amém é a res-posta adequada ao Amém de Deus.

Jesus também usou a palavra “amém” muitas ve-zes para dar ênfase ao que dizia, afirmando que real-mente era a verdade. Na expressão traduzida como “em verdade, em verdade vos digo ...”, que Jesus usou várias vezes, o original de “em verdade” é "amém". A expressão também pode ser traduzida como “amém, amém, vos digo ...”. Dizer uma coisa duas vezes era outra forma de confirmar algo. Por isso, dizer amém duas vezes era uma afirma-ção muito séria de convic-ção (Salmos 89,52). Ao dizer "amém, amém", Jesus esta-va afirmando que suas Pa-lavras são a verdade e são muito importantes para nós.

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PASTORAL DA JUVENTUDE PROMO-VE SEMINÁRIO: baseado no livro do Pe. Libânio, a Pastoral da Juventude Redentorista, realizou um seminário com o tema: “Cenários da Igreja”. Sempre aos domingos após a Missa da Juventude, o primeiro encon-tro aconteceu no dia 26/08, com a presença do Pe. Carrara e o assunto abordado foi “Igreja enquanto povo de Deus”. O segundo encontro foi no dia 02/09 e Pe. Ricardo falou so-bre “Igreja enquanto Corpo de Cris-to. Com o tema “Igreja enquanto Sopro do Espírito Santo, Pe. Nelson

conduziu o terceiro encontro, que aconteceu no dia 16/09. E no dia 23/09, Pe. Flávio foi convidado para fazer o encerramento do seminário. Segundo o coordenador da Pastoral da Juventude Redentorista, Rafael Temponi, o objetivo dos encontros foi conhecer a diversidade que é a Igreja Católica. “Nestes encontros, a ideia foi mostrar o cenário que existe, e que convive de forma harmoniosa dentro da Igreja, compreender um pouco de cada um, ver com qual se identifica mais e saber respeitar as diferenças que existem dentro da

Igreja”, relatou Rafael.No dia 30/09, às 20h, a Pastoral da Juventude Redentorista recebeu o Pe. Jesuíta, Jaldemir Vitório, professor especialista em Bíblia, para um bate papo sobre a “Importância da Pala-vra de Deus em nossa vida”.

GRUPO JUVENTUDE DE PALAVRA COMPLE-TA 5 ANOS: o grupo Juventude de Palavra completou cinco anos de caminhada. Para celebrar a data, comemorada na última quinta-feira do mês de setembro, dia 27, os jovens participaram da Missa em Ação de Graças e logo após, se dirigiram para a capela São Miguel onde tiveram um encontro com louvor, partilha e ora-ção, como acontece todas as quintas-feiras. Ao final, todos os presentes parti-ciparam de uma confraternização organizada pelos próprios jovens. Ao todo, mais de trinta jovens participaram das comemorações.

REDENTORISTAS PARTICIPAM DE RETIRO ESPIRITUAL: as constituições redentoristas afirmam que os Missionários Redentoristas devem ser “humildes e sempre dados à oração” (Const. 20). Foi com essa inspiração que aconteceu o Retiro Espiritual da Província do Rio, entre os dias 17 e 21 de setembro, na Casa de Retiros Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG).Com o tema “Jesus tomou o pão, deu graças, partiu o pão e o deu a seus discípu-los” e o lema “Redentoristas: pão tomado, partido e dado por Cristo!”, o retiro foi orientado pelo Pe. Eduardo Rodrigues da Silva, da Arquidiocese de Pouso Alegre. Ele é professor no Seminário Maior desta Arquidiocese, sendo mestre em Filosofia da Religião pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE). A Comunidade Redentorista da Igreja São José se fez presente, renovando o ardor para a missão!

NOVO VIGÁRIO EPISCO-PAL: Pe. Marcelo Carlos da Silva, pároco da Igreja da Boa Viagem, era vigá-rio da Região Episcopal Nossa Senhora da Pieda-de (RENSP) e foi eleito Su-perior da Província Nossa Senhora de Guadalupe dos Religiosos Sacramen-tinos (Brasil – Argentina – Chile). Em função disso, o arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azavedo, es-colheu como novo vigá-rio episcopal o Pe. José Januário Moreira, da Pa-róquia Sagrada Família.A Igreja São José, que faz parte da RENSP, deseja ao Pe. José Januário mui-ta luz e sabedoria para o exercício dessa tão im-portante missão!

PE. CARVALHAIS E LEGIÃO DE MARIA VISITAM MORRO DO PILAR: no domingo, dia 23/09, Pe. Carvalhais e o Grupo da Legião de Maria da Igreja São José visitou a comunidade da cidade de Morro do Pilar. Este encontro faz parte da Solenidade da Legião de Maria, da qual Pe. Carvalhais é o diretor espiri-tual.

NOVA MESA DO DÍZIMO: a Igreja São José adquiriu no mês de agosto, duas novas mesas para a Pas-toral do Dízi-mo, visando atender me-lhor os fiéis.

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8 5“A melhor oração é fazer o que agrada a Deus, e quando se faz por amor a Deus, tudo é oração”. São Geraldo

paróquia

DEMOLIÇÃO DO VESTIÁRIODentro da obra de res-

tauração da Igreja São José, está a demolição do vestiário, área que ficava entre o prédio da Igreja e o Salão Paroquial. De acordo com o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte foi necessária a demolição deste ane-xo, pois estava impedindo a vista de dois vitrais do al-tar de Santo Afonso. A demolição fazia parte do plano diretor.

Com isso, as pessoas agora vão poder apreciar mais dois novos vitrais: um com as iniciais SA (Santo Afonso) e outro com o símbolo da cruz redentora, anunciada pelo santo. Desta forma, foi resgatada a originalidade da Igreja, além de gerar mais iluminação na parte in-terna, onde fica a imagem de Santo Afonso.

PINTURA DO SALÃO PAROQUIAL

Faz parte do com-plexo, mas não foi construído na mesma época da Igreja. Sua pintura foi renovada,

mantendo a semelhança das cores, valorizando o conjunto arquitetônico.

Os telhados foram tirados das três portas, pois po-luíam o edifício. Serão substituídos por uma estrutura de vidro.

Com a pintura, o Salão Paroquial da Igreja ficou mais vistoso, harmonioso, em sintonia com a obra de restauração.

SACRISTIAO telhado intercep-

tava a decoração que existe acima da porta de entrada da Sacristia. Com o levantamento do telha-do, valorizou-se o enfeite sobre a porta resgatando a história do passado.

FACHADA DOS FUNDOS DA IGREJAOs fundos da Igreja es-

tão em obras, restaurando a primeira pintura feita em 1912. Embora não se pos-sa ver o lado externo, a obra está em franca rea-lização.

As obras deste monu-mento, tombado pelo pa-

trimônio histórico municipal, começaram em 2010 e já consumiram mais de R$ 5 milhões oriundos de uma campanha assumida com amor e generosidade pelos fiéis, paroquianos e visitantes, sem contribuição finan-ceira de órgãos públicos municipal, estadual ou fede-ral. Colabore com esta obra de restauração! Adquira um carnê com a Equipe do Dízimo ou faça um de-pósito bancário ou faça sua doação espontânea na secretaria! Juntos, somos mais!

A Igreja São José celebrou no dia 05 de outubro, 113 anos de fun-dação do Apostolado da Oração na paróquia.

Segundo a presidente, Verônica Maria de Matos, que faz parte do grupo há mais de dez anos, o que sus-tenta o movimento são as orações, a adoração ao Santíssimo e a missa diária. “Temos como linha de frente a oração junto ao Papa. Hoje o mo-vimento é conhecido como Rede Mundial de Oração com o Papa. Recebemos mensalmente atualiza-ções das intenções solicitadas pelo santo padre e as intenções pela paz no mundo. Buscamos muitas famílias para entronizar o quadro dos Sagra-dos Corações de Jesus e Maria nas residências”, destacou Verônica.

A coordenadora ainda disse que existe um diferencial do Apos-tolado da Oração na Igreja São José. “Antes dos novos zelados re-ceberem a fita (que é uma forma física de identificar os membros do movimento na nossa paróquia), eles têm uma tarde com o Cora-ção de Jesus, onde presidentes de

outros grupos falam à respeito da espiritualidade do Coração de Je-sus”, afirmou Verônica.

Atualmente, o movimento é for-mado por cerca de 80 zelados e conta com dois grupos: o da manhã e o da noite. As reuniões acontecem toda primeira sexta-feira do mês, após às missas das 8h e 18h, respec-tivamente.

A atual coordenação do grupo é formada pelos seguintes membros: presidente - Verônica Maria de Ma-tos, vice-presidente - Jeracina Olivei-ra, tesoureira - Maria Emília Brilhante, secretária (manhã) - Ilda Veríssimo, vice-secretária (manhã) - Marilúcia Souza Pinheiro, secretária (noite) - Maria Madalena Jeremias e vice- secretária (noite) - Railda Januário.

OBRA DE RESTAURAÇÃO, OBRA DE COMUNHÃODepois de anos de muito trabalho para devolver à capital os traços originais de um dos seus principais

monumentos, a restauração da Igreja São José chega à última etapa. Ela contempla a restauração das paredes dos fundos da Igreja, a pintura do Salão Paroquial, o projeto contra incêndios, o projeto de acessibi-lidade, a renovação da calçada e a iluminação externa.

113 ANOS DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO SÃO JOSÉ

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REDENTORISTAS PRESENTES NO SÍNODO DA JUVENTUDEDesde o dia 3 até 28 de outubro, os jovens vão estar no centro das atenções do Vaticano. Neste período, o Papa Francisco e os Bispos do mundo todo estarão reunidos na 15ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá como tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’.Três missionários redentoristas participam como mem-bros do Sínodo, o bispo católico ucraniano de Saska-toon, no Canadá, Bryan Bayda, o bispo de Hallam, na Inglaterra, Ralph Heskett, e o Superior Geral, padre Michael Brehl, como representante da União dos Su-periores Gerais. Ainda participa, como consultor do Sínodo, o padre Sabatino Majorano, da Província de Nápoles. Além das missas presididas pelo Papa Francisco e das reuniões em grupo, esse Sínodo terá um grande en-contro do Papa com os jovens. De acordo com a San-

ta Sé, “o Papa deseja encontrá-los novamente, com todos os padres sinodais, para escutá-los e acolher as suas propostas”.

aconteceRÁ

DIA DO PROFESSOR: MISSÃO DE ENSINAR PARA A VIDA!Respeito. Admiração. Gratidão. A Igreja São José parabeniza todos os professores (as) pelo seu dia e os convida para uma Bênção Especial na segunda-feira, dia 15/10, às 18h30.

PE. NELSON E PE. RONALDO CELEBRAM ANIVER-SÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTALNeste mês de outubro, dois Redentoristas da Igreja São José, comemoram aniversário de Or-denação Sacerdotal. No dia 12, o pároco des-ta Igreja, Pe. Nelson Antonio Linhares, CSsR, ce-lebra 27 anos de Ordenação Sacerdotal e no dia 15, Pe. Ronaldo Divino de Oliveira, reitor da Igreja São José, comemora sua Bodas de Pérola (30 anos). Que o Santíssimo Redentor continue iluminando a vocação deles!

Acompanhe o programa DOMINGO DE FÉ, apresentado pelo

Pe. Nelson Antonio Linhares, CSsRPároco da Igreja São José - Centro - Belo Horizonte

TODOS OS DOMINGOS, NA TV HORIZONTE

ÀS 06H29, CANAL 30 HD, E NA BHNEWS

ÀS 08H, CANAL 14 NET

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ESPECIAL

“Tenho agora a maravilhosa ventura de tornar-me santo, e, se a desperdiço, perco a para sempre”. São Geraldo

A Espiritualidade de São Geraldo Majela (1726-1755)

“Querida mamãe e irmãs, fugi. Já estou com os Redentoristas. Não se preocupem. Vou tornar-me santo. Adeus!”. Com este bilhete, Geraldo se explicou à sua mãe e irmãs, que o trancaram dentro do quarto, tentando evitar sua partida para o seminário. De vida simples, Geraldo nasceu no dia 6 de abril de 1726 em Muro, Sul da Itália. De família pobre, era franzino de cor-po e com saúde debilitada. Mas de es-pírito ele era robusto e um homem de fé, de esperança, grande inteligência e, sobretudo de caridade. Foi contem-porâneo de Santo Afonso de Ligório e se conheceram pessoalmente.

Perdeu seu pai cedo e teve que ajudar sua família, assumindo como um adolescente a profissão de alfaia-

te. Sempre se sentiu atraído à voca-ção da vida religiosa e tentou entrar em várias congregações, mas nunca foi aceito porque era considerado muito fraco fisicamente. Nunca desis-tiu e entregou-se à oração pedindo a Deus que o encaminhasse para a vida religiosa.

Geraldo tinha 22 anos quando os missionários Redentoristas chegaram a seu povoado para realizar uma Missão Popular. Ele ficou apaixonado pelo ca-risma dessa nova Congregação, ten-tou entrar, mas foi recusado pela saú-de fraca. Pouco tempo depois, Padre Paulo Cáfaro, um dos redentoristas, voltou à sua cidade e após muita insis-tência de Geraldo, finalmente permitiu que ele o acompanhasse ao conven-

to.Padre Cáfaro enviou Geraldo para

o noviciado com uma carta ao su-perior que dizia: “Aí vai um irmão inú-til para o nosso trabalho. Ele não tem saúde. É fraco. Mas eu não pude re-jeitar sua admissão sem dar-lhe uma chance”. Mas logo surpreendeu todos com seu dinamismo no cumprimento de seus deveres domésticos e pelo zelo apostólico que ele demonstrou. A fama de sua santidade ia crescendo sempre mais por causa dos inúmeros milagres a ele atribuídos como a cura de muitos doentes, pobres e pecado-res.

Foi provado na dor e na calúnia. Mas em silêncio cumpriu todas as pu-nições impostas. Morreu santamente

no dia 16 de outubro de 1755 com 29 anos. Poucos santos na Igreja rece-bem o nome de taumaturgo, que sig-nifica alguém que opera milagres ex-traordinários na vida e após a morte. Em 1847, o Papa Pio IX concedeu-lhe o título de Venerável e em 1893 o Papa Leão XIII declarou Irmão Geraldo Bea-to. Finalmente no dia 11 de dezembro de 1904, o Santo Papa Pio X canonizou Geraldo Majela Santo da Igreja Cató-lica.

São Geraldo nos deixa exemplo de amor a Deus, fidelidade na oração e assiduidade aos Sacramentos e à Ado-ração ao Santíssimo, amor aos pobres, ao próximo, obediência e humildade, confiança em Deus. São Geraldo Ma-jela, rogai por nós!

Conheça a Vida de São Geraldo

eraldo é um caso singular: é

místico desde peque-no, dando-nos a impres-

são de viver desde a mais tenra idade imerso no mistério de Deus. A

mãe diz que, às vezes, recusava o seu seio por penitência. Com quatro anos gos-

tava de montar altares e imitar o que fazia o padre. Suas brincadeiras preferidas estavam sem-

pre relacionadas com o que via na Igreja. A verda-de é que Geraldo foi, de fato, um grande místico.

O Espírito Santo o iluminou desde a infância. Pas-sou toda a vida centrado em Deus e na sua vonta-

de. É um caso difícil para nossa mentalidade extre-mamente racionalista. A lógica de Geraldo é outra. É a lógica do absurdo de Deus, surpreendente em seus caminhos.

Sua vida é marcada por tantos fatos extraordinários (visões, locuções, curas, revelações) que temos a im-

pressão de que para ele não valiam as leis naturais, so-bretudo a da gravidade, porque levitava durante seus êxtases. Como dito anteriormente, não é importante saber se estes fenômenos contrariam tais leis.

Por outro lado, é claro que a piedade popular au-mentou os feitos de Geraldo, dando-lhes um colorido folclórico. Mas, os fatos extraordinários de sua vida são testemunhados por muitas pessoas e, inclusive, pelos seus confrades, o que nos obriga a não duvidar de sua existência.

A orientação geral de sua vida é fruto de situações existenciais, pessoais e familiares. Nasceu e morreu pobre. Escolheu a pobreza de Cristo como sua espo-sa, assim como São Francisco. Intervém com força nos momentos decisivos, fazendo escolhas iluminadas e decididas. Quando, por exemplo, quis entrar para os Redentoristas. Considerado um inútil, bom para nada, não desiste, corre atrás dos missionários até ser aceito na Congregação. Quer tornar-se religioso, com todas as suas consequências e exigências. Persevera no meio de situações anormais e circunstâncias não programa-das.

Uma vez Redentorista, vive intensamente em meio a serviços e ocupações, exercícios de piedade, trabalho, oração, penitências, atendimento ao povo, idas e vin-das. Sua prática da virtude é heroica. Seu ideal é sim-ples e objetivo: ‘viver a sua vocação’. Sua vida cotidia-na é a verdadeira fonte de sua experiência e doutrina. Vive imerso nos afazeres do dia a dia. Passa os 29 anos de sua vida no meio do povo simples.

A espiritualidade de Geraldo inclui todos os temas espirituais importantes. Os confrades dizem que Geral-do tinha sempre a mente elevada em Deus, em cuja contemplação se imergia tanto que, como profundo teólogo, falava dos mais altos mistérios da nossa fé, com particularidade da Santíssima Trindade e da en-carnação do Verbo.

Outro testemunho interessante é o da Irmã Maria

Raquel: “Irmão Geraldo, mesmo não tendo estudado e sendo um simples leigo, falava com tanta profundida-de e sublimidade dos mistérios de nossa santa religião como se fosse um grande teólogo e tivesse estudado muitíssimos anos tais matérias. Muitas vezes era consul-tado por homens inteligentes e as respostas eram de tal modo satisfatórias que claramente se conhecia nele o dom celeste que havia recebido do Senhor”. Podemos ver que sua espiritualidade se insere nas verdades fun-damentais da fé, conhecidas não por via racional, mas mística.

Do ponto de vista prático, todos os temas de sua espiritualidade se organizam em torno da ‘vontade de Deus’. Tema frequente nos episódios de sua vida, nas suas cartas e no seu regulamento, uma coleção de pro-pósitos e lembranças. Neste sentido, assimila muito bem a espiritualidade de Santo Afonso: conformidade com a vontade de Deus. É seu maior desejo: estar sempre unido à vontade de Deus. Eis o núcleo da espiritualida-de de Geraldo.

No Regulamento, Geraldo é explícito: “Meu querido Deus, único amor meu, hoje e para sempre me entrego à Vossa divina vontade. Em todas as tentações e tribula-ções direi: que se faça a Vossa vontade. Aceitarei tudo no íntimo do meu coração e, levantando os olhos até os céus, adorarei Vossas mãos divinas que deixam cair sobre mim pérolas preciosas do vosso divino querer”.

Geraldo inverte a lógica que põe a vontade de Deus no final do caminho espiritual. Para ele o caminho espiritual começa pela união e termina na união, que se intensifica cada vez mais. Implica a totalidade da vida, a doação recíproca, a comunhão apaixonada. Em Geraldo, a comunhão com Deus não tem o signifi-cado frio que às vezes lhe damos na Teologia. Sua vida testemunha a profundidade e a vivacidade desta co-munhão que tem Cristo como mediador. A comunhão é amor apaixonado de Deus pelo homem e do homem por Deus.

Daí se explica a cen-tralidade da paixão de Cristo na espirituali-dade geraldina: uma ma-nifestação de amor que exige e pede amor. A espiritualidade de Geraldo nos revela que, para ele, Deus não era uma ideia ou um princí-pio abstrato, mas presença de amor que se dá ao homem como possibilidade de ple-nitude e de autenticidade. Amor que configu-ra o amado ao amante, que transforma a vida, tornando-a memória e prolongamento de Cristo.

Como a de Tereza, a mística de Geraldo é es-ponsal. O símbolo nupcial é o que melhor traduz sua relação com Deus. Experiência de comunhão pro-funda, que confirma o mistério da aliança de Deus com o homem e do homem com Deus. Não deixou uma doutrina, ele mesmo foi uma ‘doutrina viva’, que nos revela as riquezas da vida em Cristo.

Pe Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R.

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