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l i s b o a :tinta ‑da ‑china

M M X I

ESTRATÉGIAA abordagem indirecta

B. H. Liddell Hart

Tradução Paula Almeida

Introdução e revisão científica Miguel Freire

© 2011, Edições tinta ‑da ‑china, Lda.Rua João de Freitas Branco, 35A,

1500 ‑627 LisboaTels: 21 726 90 28/9 | Fax: 21 726 90 30

E ‑mail: [email protected]

Título original: Strategy — The Indirect Approach© 1941, The Estate of Lady Liddell Hart

Autor: Basil Liddell HartIntrodução: Miguel FreireTradução: Paula Almeida

Revisão científica: Miguel FreireRevisão: Tinta ‑da ‑china

Composição e capa: Tinta ‑da ‑china

1.ª edição: Abril de 2011

isbn 978 ‑989 ‑671 ‑073‑6Depósito Legal n.º 325694/11

A Ivor Maxse,instrutor militar

Índice

9 Introdução25 Prefácio à segunda edição revista27 Prefácio

Parte I A estratégia, do século v a.C. ao século xx d.C.35 capítulo i A história enquanto experiência prática40 capítulo ii As guerras gregas —Epaminondas, Filipe e Alexandre59 capítulo iii As guerras de Roma — Aníbal, Cipião e César76 capítulao iv As guerras bizantinas — Belisário e Narsés94 capítulo v As guerras medievais103 capítulo vi O século xvii —Gustavo II Adolfo, Cromwell, Turenne116 capítulo vii O século xviii — Marlborough e Frederick138 capítulo viii A revolução francesa e Napoleão Bonaparte172 capítulo ix 1854 ‑191194 capítulo x Conclusões a retirar de 25 séculos

Parte II A estratégia na Primeira Guerra Mundial201 capítulo xi Os planos e os seus resultados no teatro de operações ocidental, em 1914215 capítulo xii O teatro de operações a nordeste226 capítulo xiii O teatro de operações a sudeste ou mediterrânico240 capítulo xiv A estratégia de 1918

Parte III A estratégia na Segunda Guerra Mundial263 capítulo xv A estratégia de Hitler

Introdução

Uma ideia melhor

«Deus está do lado dos batalhões maiores, a menos que os mais pe‑quenos tenham uma ideia melhor.»* Foi com esta linha de pensamen‑to que, durante a década de 1990, o Exército Britânico e o Corpo de Fuzileiros Norte ‑Americano adoptaram uma doutrina que pre‑tendia dar forma a essa «ideia melhor»: uma abordagem da guerra baseada na manobra — the manoeuvrist approach, na versão britânica, ou maneuver warfare, na versão americana.

Um dos alicerces ‑chave desta abordagem, talvez o mais impor‑tante, residia no legado conceptual deixado por um senhor chamado Basil Henry Liddell Hart**, cuja tese de vida foi a criação de uma es‑tratégia baseada na «abordagem indirecta».

Um escritor ecléctico e profícuo

Sir Basil H. Liddell Hart foi sem dúvida um dos mais prestigiados historiadores militares e analistas de assuntos de defesa. Mas o pa‑pel deste «capitão que ensinava generais» e que muitos, ele próprio incluído, consideravam como o Clausewitz do século xx está longe de ser consensual.

* A frase «Deus está do lado dos batalhões maiores» é de uma forma geral atribuída a Napoleão, embora haja quem defenda que poderá ter sido dita pelo marechal de Fran‑ça Henri Turrene (1611 ‑1675), e pretende afirmar a vantagem decisiva da superioridade numérica, razão pela qual — numa crítica cínica aos mais devotos e ao papel da religião na guerra — Deus está do lado dos batalhões maiores. É atribuída a William S. Lind, na sua obra Maneuver Warfare Handbook, a ideia de que Deus só se manterá do lado dos ba‑talhões maiores se os mais pequenos não tiverem uma ideia melhor, ou seja, não é a van‑tagem numérica que, por si só, garante a vitória — esta estará do lado dos mais criativos.** Outros legados importantes são os do general britânico J.F.C. Fuller (1878 ‑1966), do coronel da Força Aérea Americana John Boyd (1927 ‑1997) e de William S. Lind (n. 1947).

279 capítulo xvi A corrida para a vitória de Hitler298 capítulo xvii O declínio de Hitler342 capítulo xviii A queda de Hitler

Parte IV As bases da estratégia e da grande estratégia385 capítulo xix A teoria da estratégia402 capítulo xx A essência da estratégia e da táctica406 capítulo xxi O Objecto nacional e o fim militar423 capítulo xxii A grande estratégia431 capítulo xxiii A guerra de guerrilha

443 anexo i A estratégia de abordagem indirecta na campanha do Norte de África (1940 ‑42)459 anexo ii Resumo do artigo do general Yigael Yadin publicado pelo jornal das forças israelitas

481 Índice Onomástico

Mapas

43 Grécia55 Mediterrâneo Oriental105 Inglaterra e as Terras Baixas158 Península Ibérica174 Estados Unidos e suas principais estradas, em 1861190 Europa Central205 Frente Ocidental, 1914245 Frente Ocidental, 1918290 Teatro de Guerra Ocidental, 1940302 Teatro de Guerra na Rússia, 1941 ‑2317 Teatro de Guerra no Pacífico, 1941‑5324 Teatro de Guerra no Mediterrâneo, 1941‑5359 Teatro de Guerra Ocidental, 1944‑5454 Plano de Defesa de El Alamein466 Operação Dez Pragas (yoav)472 Operação Ayin (horev)475 Operação Hiram

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Liddell Hart nasceu em Paris, a 31 de Outubro de 1895, por força da colocação de seu pai, um pastor protestante cuja primeira mis‑são, que durou 14 anos, foi acompanhar as comunidades protestantes francesas e anglo ‑americanas naquela cidade. Desde a juventude, foi imensa a sua produção literária, traduzida em apontamentos, cartas e artigos sobre os mais variados temas: desporto, com destaque para o râguebi e o ténis, aeronáutica, caminhos ‑de ‑ferro, história militar, defesa, entre outros. Escreveu mesmo em jornais de alguma impor‑tância, como o Daily Telegraph ou o Football Evening News*.

Quando a Primeira Guerra Mundial começou, tinha então 19 anos de idade, Liddell Hart abandonou os estudos no Corpus Christi College, em Cambridge, onde frequentava o curso de História Moderna, e alistou ‑se no Exército Britânico, tornando ‑se oficial no Regimento de Infantaria Ligeira Kings Own Yorkshire. Liddell Hart era um representante típico da «geração de 1914»: o seu alistamen‑to apressado — contra a vontade dos pais, que consideravam a sua saúde demasiado débil — foi uma resposta convicta ao chamamento de voluntários feito pelo então ministro da Guerra britânico, e uma crença, partilhada por toda a sua geração, de que a guerra estaria ter‑minada pelo Natal desse ano de 1914.

Foi mobilizado para França, onde esteve de forma inconstante em 1915 mas intensa em 1916, já que esta sua última temporada coin‑cidiu com a malograda ofensiva do Somme, na Primavera desse ano. No primeiro dia, o mais negro da história britânica, morreriam cerca de 60 mil militares britânicos. O seu batalhão, ainda que em reser‑va, ficou com apenas dois oficiais, e o batalhão vizinho sem nenhum. Nos combates que se travaram, Liddell Hart foi gaseado e acabou por ser transferido para a retaguarda. Nesta altura, o seu desenvolvi‑mento intelectual espelhava o da sua geração: um típico jovem oficial convencional, ex ‑aluno de colégio e ultrapatriótico, com tendência para idolatrar os seus superiores.

Liddell Hart acabaria por deixar o exército em 1927, com o posto de capitão, em consequência de um estado crónico de debi‑lidade física. De então em diante, tornar ‑se ‑ia num profícuo histo‑riador e analista de assuntos de defesa, sendo correspondente no

* É interessante referir que Liddell Hart coleccionou duas bibliotecas distintas: a de his‑tória militar e de assuntos de defesa, que se encontra actualmente no King’s College, na Universidade de Londres, e uma outra, muito pessoal, partilhada com a sua mulher, vocacionada para a moda, e que se encontra na Universidade John Moores, de Liverpool.

Daily Telegraph de 1925 a 1935 — um lugar disputado e conquistado a outros candidatos, incluindo oficiais generais — e conselheiro para o The Times entre 1935 e 1939. A convicção e a argumentação da sua escrita não deixaram o poder político nem as elites militares indiferentes, e chegou a ser chamado para conselheiro pessoal de Leslie Hore ‑Belisha, o então ministro da Guerra do gabinete de Neville Chamberlain.

A evolução do pensamento de Liddell Hart foi flutuante e al‑gumas vezes contraditória. Na década de 1920, advogou tácticas de infantaria flexíveis, a mecanização e estratégias ofensivas de pene‑tração profunda. Em finais de 1930, já com a ameaça de uma nova guerra mundial e ressentido com os números aterradores das baixas da Primeira Guerra Mundial, defendeu com veemência o poder da defensiva e a ideia de que a Grã ‑Bretanha não deveria envolver ‑se novamente em território francês com um exército continental, ou seja, advogou a ideia de responsabilidade limitada (nas suas palavras, limited liability). Não ter previsto o sucesso alemão de Junho de 1940 — quando décadas antes tinha especulado sobre o que viria a ser co‑nhecido como blitzkrieg — foi um «fracasso» que manchou a sua repu‑tação ao longo da Segunda Guerra Mundial, durante a qual escreveu para o jornal Daily Mail.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o autor iniciou um proces‑so de reabilitação da sua própria imagem como analista e teorizador da guerra, entrevistando oficiais alemães no sentido de identificar «provas» que o revelassem como criador do princípio do emprego conjugado de carros de combate e aviação que caracterizou a forma alemã de fazer a guerra — a blitzkrieg — e que permitiu resultados avassaladores para o lado alemão até 1941. Na sequência desse esfor‑ço, escreveu The Other Side of the Hill. Germany’s Generals. Their Rise and Fall, with Their Own Account of Military Events, 1939 ‑1945 (1948) e editou The Rommel Papers (1953).

Desde os seus primeiros apontamentos, ainda na adolescên‑cia, até aos últimos dias da sua vida, foi evidente a intensidade dos seus interesses, a tendência para se comprometer publicando as suas ideias, a abordagem crítica, a preocupação em prospectivar os de‑senvolvimentos futuros e — mais determinante ainda — a convicção de que as suas ideias mereciam ser do conhecimento público. Como refere Brian Bond, um dos seus biógrafos, foi a combinação destes interesses e atitudes que seguramente o tornou invulgar.

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A tese de uma abordagem indirecta

É aceite que o trabalho de Liddell Hart, a par do do general Fuller, é uma resposta à traumática experiência da Primeira Guerra Mundial e ao sentimento generalizado, principalmente entre os oficiais mais jovens, de que alguma coisa tinha corrido muito mal e de que essa «alguma coisa» deveria ser rectificada antes da guerra seguinte.

Imediatamente depois da Primeira Guerra Mundial, Liddell Hart concentrou ‑se exclusivamente na táctica de infantaria, colabo‑rando na elaboração do respectivo manual de táctica, cujas reflexões o levariam a criar a teoria da táctica de infantaria «man in the dark» e o sistema de ataque «the expanding torrent»*. É por recurso a parábo‑las que Liddell Hart tenta explicar e persuadir sobre a pertinência e a utilidade das suas ideias. O professor Alex Danchev, outro seu biógrafo, chama ‑lhe, por isso, um artista de parábolas. É somente em meados da década de 1920 e por intermédio de uma aturada cor‑respondência com Fuller, na altura coronel no Quartel ‑General do Corpo de Blindados, que Liddell Hart desperta e abraça a causa dos carros de combate como a arma principal do combate futuro. Decisi‑vamente influenciado por Fuller, Liddell Hart passou da condição de admirador incondicional dos seus comandantes na Primeira Guerra Mundial para um fervoroso crítico não só das opções estratégicas tomadas por esses oficiais, mas essencialmente da mentalidade rei‑nante entre as chefias militares dessa altura — uma mentalidade que, segundo ele, se alicerçava em limitações morais, ignorância e incom‑petência. Contudo, ao contrário de Fuller, que na década de 1930 se associa aos fascistas de Oswald Mosley e cujo comportamento arro‑gante e franqueza estouvada comprometiam a sua carreira, Liddell Hart tornou ‑se num dedicado liberal e, por conseguinte, encontrava‑‑se em melhor posição para articular o dilema político e estratégico

* Ambas as ideias foram apresentadas numa conferência no Royal United Services Insti‑tute em 1920 e publicadas no respectivo Journal no ano seguinte. A táctica de infantaria é explicada pela forma como um homem enfrenta um adversário no escuro: um braço esten‑dido à procura do contacto enquanto o outro se mantém em guarda. Quando estabelecido o contacto, procura um ponto fraco (a garganta), que fixa enquanto o outro braço desfere um golpe fatal. No fundo, para explicar uma sequência lógica de acções: postura de protecção, reconhecer, fixar, conduzir a manobra decisiva e explorar o sucesso. A ideia de «expanding torrent», foi buscá ‑la à natureza: um curso de água trilha o seu próprio caminho, contor‑nando os obstáculos que não consegue transbordar através de brechas que identifica e que usa para prosseguir caminho. Também assim deveria ser a postura de um exército face ao inimigo: contornar os obstáculos, procurando identificar os pontos fracos para abrir brechas no dispositivo

que a Primeira Guerra Mundial tão rigidamente tinha imposto à consciência das sociedades democrático ‑liberais modernas.

A «abordagem indirecta», que é a imagem de marca de Liddell Hart, nasce deste processo de aturada reflexão crítica sobre o que se passou durante a Primeira Guerra Mundial, principalmente na Fren‑te Ocidental. Os primeiros trabalhos sobre a abordagem indirecta são apresentados na obra Paris, or the Future of War, publicada em 1925. Contudo, a tese foi desenvolvida pela primeira vez sob a forma de livro em 1929, com o título The Decisive Wars of History. Ao longo dos anos, Liddell Hart foi aprofundando e desenvolvendo a sua tese, que deu origem a diversas publicações, sucessivamente revistas e aumentadas: The British Way in Warfare (em 1932), mais tarde apresentada sob a for‑ma revista em When Britain Goes to War (1935); The Strategy of Indirect Approach (1941), posteriormente publicada com o título The Way to Win Wars (1942); Strategy: The Indirect Approach (1954), cuja quarta edição, re‑vista e novamente aumentada, se intitula simplesmente Strategy (1967). De início, as vendas deste último livro foram de pouca monta, aumen‑tando depois a cada nova edição. A edição de 1954 vendeu mais de 50 mil exemplares e a versão de 1967 vendeu, na versão de capa dura, mais de cem mil exemplares só nos Estados Unidos da América.

Parte prescrição, parte idealização, parte excogitação, Estratégia foi o mais próximo que Liddell Hart chegou de um tratado, um essai général próprio, e resulta mais de acumulação do que de concepção. Trata ‑se de uma interpretação muito individual da implementação histórica dos princípios da guerra, e não de uma análise profunda so‑bre os mesmos. Num tour de force pela história, Liddell Hart esforça‑‑se por provar que os feitos dos grandes capitães de todos os tempos raramente foram alcançados através de um confronto directo entre forças, mas sim recorrendo ao desequilíbrio psicológico e físico do inimigo. De forma objectiva e sucinta, a «Estratégia» baseia ‑se no movimento e na surpresa. Fisicamente, deve seguir a linha de menor resistência, enquanto psicologicamente deve seguir a linha de menor ex‑pectativa. A devoção de Liddell Hart a esta argumentação levou ‑o a escrever livros interessantes, dos quais Estratégia é um marco incon‑tornável.*

* Outros livros que merecem uma atenção especial são: Great Captains Unveiled, publicado em 1927; Thoughts on War, publicado em 1944; Why Don’t We Learn from History?, também publicado em 1944.

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O uso da história e em particular o uso da história militar

Como referiu num artigo escrito pouco depois da Primeira Guerra Mundial, «todos os soldados têm o dever de reflectir sobre as expe‑riências do passado, de se esforçarem por desvendar melhoramen‑tos, na sua particular esfera de acção, que sejam praticáveis no futuro imediato. Estes esforços devem apoiar ‑se na grande doutrina da eco‑nomia de força, na procura de métodos que permitam conferir maior força à acção com um menor custo em pessoal»*. Esta reflexão exem‑plifica o espírito que animou Liddell Hart nas obras que foi escreven‑do. Talvez por isto mesmo, nenhuma das suas obras seja um trabalho académico sustentado por uma investigação científica. O objectivo é puramente didáctico, razão pela qual Liddell Hart usou e abusou da história para evidenciar ou iluminar as suas teorias militares. Como escreveu em Paris, or the Future of War, «a visão prática da história resi‑de em projectar o filme do passado na tela branca do futuro e retirar daí as lições apropriadas».

Liddell Hart foi sempre um historiador militar com uma ex‑periência de combatente na Primeira Guerra Mundial, e tudo isto o distingue dos historiadores militares de origem académica civil. Como referiu Michael Howard no seu artigo «The Use and Abuse of Military History», o «uso» da história militar pelos historiadores militares que foram soldados — também o seu próprio caso — é per‑feitamente natural, ao invés dos historiadores militares de origem civil académica, que são intrinsecamente cépticos relativamente ao uso prático dos seus trabalhos. Este «uso» da história militar continua a caracterizar os militares, quer na formação académica de base nas academias militares ou nos institutos superiores militares, quer na formação contínua dos seus quadros, quer ainda na preparação dos estados ‑maiores de unidades operacionais. Esse pragmatismo dos militares em relação à história também se reflecte na procura das «li‑ções aprendidas», ou pelo menos das que são identificadas no decur‑so de exercícios militares ou de campanhas militares reais.

Liddell Hart preocupou ‑se muito mais em influenciar a teoria e a prática militares do seu tempo do que em contribuir para a com ‑ preensão da história. Isto não quer dizer que as suas ideias fossem

* Citado em Mearsheimer, 1988, 26.

conscientemente impostas à história; pelo contrário, para ele o estu‑do da história servia para moldar, confirmar e refinar os seus pontos de vista, que tinham originalmente resultado da reflexão sobre o pre‑sente e o passado. Por esta razão, em termos de metodologia, os ali‑cerces históricos do seu argumento da «abordagem indirecta» estão longe de serem seguros. A abordagem de Liddell Hart à história foi mais intuitiva e ecléctica do que, como ele gostava de acreditar, cien‑tífica. Numa leitura atenta da obra, sentimos que a sua metodologia é largamente auto ‑satisfatória. Poucas foram as grandes batalhas ou guerras que não tenham sido vencidas por uma qualquer forma de subterfúgio, surpresa ou inovação. E, como Liddell Hart defende que o carácter indirecto pode ser estratégico, táctico, psicológico e algu‑mas vezes até inconsciente, chega ‑se a uma espécie de circuito fe‑chado de argumentação: uma «vitória decisiva» é sempre um aconte‑cimento conquistado por uma abordagem indirecta. Por outro lado, a secundarização das preocupações científicas traduz ‑se também na omissão de determinados períodos, regiões e conflitos importantes, bem como no facto de Liddell Hart tratar a guerra e o generalato sem uma profunda contextualização política, social e económica. Liddell Hart sabia o que queria, procurando na história as bases de susten‑tação dos seus argumentos, razão pela qual descreve o passado quase exclusivamente em termos do presente.

O que importa nesta obra, muito mais do que o rigor e a justiça da sua abordagem histórica — como aparentemente muitos dos seus leito‑res contemporâneos perceberam — é a sua validade face às condições em que foi escrita e a sua relevância prática para o futuro da guerra.

A relação com Clausewitz

Um outro aspecto que constituiu um pilar importante das reflexões de Liddell Hart, e que não deixa de ser central no argumento deste livro, foi a crítica severa à obra de Clausewitz, principalmente devi‑do à influência que o autor considerava que Clausewitz tinha exer‑cido sobre a mentalidade das chefias militares ocidentais no início do século xx, traduzida na forma despiciente de equacionar as vidas humanas nas operações militares*. Certamente que Liddell Hart foi

* As críticas a Clausewitz foram publicadas, em meados da década de 1930, na colectânea de palestras com o título The Ghost of Napoleon.

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injusto para com Clausewitz. Mas, como refere Azar Gat, a justiça era a menor das preocupações para quem, como Liddell Hart, pre‑tendia destronar uma concepção de guerra e uma teoria militar alta‑mente influentes — era preciso pôr um fim ao reinado de Clausewitz.

Tanto Clausewitz como Liddell Hart reagiram a guerras catas‑tróficas e reorganizadoras da ordem mundial que resultaram num trauma nacional e numa profunda transformação intelectual. Nos dois pensadores, a experiência provocou violentas reacções contra a teoria e a prática consideradas responsáveis pelos desastres; aliás, tem sido poucas vezes referido que a imagem que Clausewitz passou dos seus predecessores era tão errada, distorcida e injusta quanto a de Liddell Hart sobre Clausewitz. Ambos propuseram novos modelos de teorias militares, que consideravam universalmente válidos e que se baseavam numa abordagem «a ‑histórica» face às condições espe‑ciais que tinham determinado os padrões do passado. Em vez de se limitarem a teorizar, ambos pretendiam desenvolver e propagar as suas ideias, empenhando ‑se no futuro dos respectivos países. A di‑ferença entre os dois consiste apenas no facto de um ter vivido nos alvores da guerra total, apelando ao seu país para um esforço nacional conjunto e ao seu exército para uma acção vigorosa directa, enquanto o outro, um século mais tarde, testemunhou as consequências extre‑mas dessa guerra total, apelando por isso à contenção e ao regresso à manobra.

O legado: ainda uma «ideia melhor»?

Ao mesmo tempo que Liddell Hart continua a ressurgir, citado em documentos doutrinários dos exércitos britânico e americano, um rol de críticos denuncia a sua falibilidade. Volvidos mais de 40 anos sobre a sua morte e cerca de dez sobre a adopção inequívoca da sua abordagem indirecta como pilar doutrinário do Exército Britânico e do Corpo de Fuzileiros Norte ‑Americano, o debate continua em aberto. Em 2008, no prestigiado Journal do Royal United Services Institute, um autor classificava a «abordagem indirecta» como uma fraude. Em 2011, na Marine Corps Gazette, um artigo relembrava a im‑portância e actualidade do conceito da «guerra de manobra» (maneu‑ver warfare) em pleno século xxi e a sua aplicabilidade no contexto da guerra irregular.

Dos vários críticos de Liddell Hart, o mais demolidor talvez te‑nha sido John Mearsheimer, na sua obra Liddell Hart and the Weight of History, editada em 1988. Brian Reid, em defesa de Liddell Hart, afir‑mou que ele era um visionário romântico, facto que os analistas deve‑riam ter em mente quando o acusavam de estabelecer generalizações fáceis. Segundo Reid, Liddell Hart não era um soldado profissional, mas sim um jornalista que, por virtude dos seus extraordinários dotes de personalidade e intelecto, se tornara reconhecido dentro e fora do exército. Reid argumentou ainda que se tratava de um grande pensa‑dor militar, e que era necessário privilegiar a avaliação e a interpreta‑ção dos conceitos principais que dão corpo à sua teoria e ao método pelo qual alcançou as suas teses. Por esta razão, Azar Gat, na sua obra A History of Military Thought, apontou a necessidade de recuperar o seu trabalho e a sua influência.

Apesar de eventuais limitações científicas, Estratégia é um livro que deve ser defendido, com convicção, enquanto doutrina de for‑mação e educação: uma lufada de ar fresco que desafia mentes aco‑modadas. Liddell Hart encoraja uma nova geração de oficiais a pen‑sar por si próprios, em particular a pensar em termos de alcançar o sucesso pela surpresa e por uma melhor mobilidade; valoriza, como nunca antes acontecera, o intelecto e o talento profissional, em detri‑mento da tradição e da antiguidade; procura fazer melhor aplicação da ciência e da tecnologia no sentido de minimizar as baixas. Nesta perspectiva, Liddell Hart deu uma voz eloquente, convicta e eficaz às aspirações de uma geração de oficiais mais progressistas que tinham sobrevivido ao holocausto da Primeira Guerra Mundial.

É este ânimo que faz transbordar o interesse de Estratégia para além dos limites das áreas da história militar e dos assuntos de segu‑rança e defesa, tornando o livro útil para universos altamente com‑petitivos, onde o confronto de vontades entre partes, sejam elas de natureza empresarial, económica ou outra, exige «uma ideia melhor» — por exemplo, na abordagem ao mercado, na relação com a concor‑rência ou na criação de uma atitude diferente por parte das pessoas que constituem as organizações.

No longo processo de construção de Estratégia, Liddell Hart caiu na tentação de tirar grandes conclusões através de uma leitura universal da guerra num único volume. Estratégia dá ‑nos o prazer e o estímulo de acompanhar a sua eloquente linha de raciocínio, ques‑tionando, contra ‑argumentado, e ao mesmo tempo reconhecendo a

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validade, ainda hoje, de diversos pontos da sua tese. A abordagem in‑directa poderá não ser aplicável em todas as situações operacionais, mas a atitude de espírito que ela exige, sim*.

Como refere Richard Holmes em The Oxford Companion to Mili‑tary History, Liddell Hart não foi o Clausewitz do século xx, como ele próprio e outros quiseram proclamar, mas foi, provavelmente, quem mais dele se aproximou.

Santa Margarida, 14 de Março de 2011Miguel Freire

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«Toda a guerra é baseada na dissimulação. Portanto, quando pre‑parados para atacar devemos parecer impreparados; quando usa‑mos as nossas forças, devemos parecer inactivos; quando estamos próximos, devemos fazer o inimigo pensar que estamos longe; quando estamos longe, devemos fazê ‑lo pensar que estamos pró‑ximos. Engodemos o inimigo para atraí ‑lo. Simulemos a desordem e esmaguemo ‑lo.»

«Nunca um país beneficiou de uma guerra prolongada.»

«Só aquele que conhece profundamente os malefícios da guerra pode compreender profundamente a maneira proveitosa de a levar a cabo.»

«A excelência suprema consiste em enfraquecer a resistência do inimigo sem combater.Deste modo, a mais elevada forma de exercício do comando consiste em frustrar os planos do inimigo, seguindo ‑se ‑lhe impedir a confluência das suas forças e depois atacar o seu exér‑cito no campo de batalha; a pior forma consiste em sitiar cida‑des fortificadas.»

«Em qualquer combate, o método directo pode ser usado para travar batalha, mas a vitória será obtida pelo uso dos métodos indirectos.»

«Dever ‑se ‑á aparecer em lugares que o inimigo não tardará a defender, marchar em passo acelerado para os lugares onde não se é esperado.»

«Se nos dirigirmos aos pontos fracos do inimigo, poderemos avançar e ninguém se nos poderá opor; se os nossos movimen‑tos forem mais rápidos que os do inimigo, poderemos bater em retirada e ficar a salvo de perseguições.»

«Esta táctica pela qual venço pode ser compreendida por todos os homens, mas homem algum pode compreender a estratégia pela qual a vitória é alcançada.»

«A táctica militar comporta ‑se como a água. No seu curso natu‑ral, a água escorre dos lugares elevados e precipita ‑se para os mais baixos. Do mesmo modo, a maneira de evitar o que é forte na guerra consiste em atacar o que é fraco.

A água toma a forma do terreno sobre o qual corre; da mesma maneira, o soldado obtém a vitória relativamente ao inimigo que enfrenta.»

«Por conseguinte, tomar o caminho longo e indirecto depois de atrair o inimigo para fora dele e, portanto, começar depois dele, planear alcançar o objectivo antes dele, mostra como se é conhecedor da arte do desvio.»

«Aquele que aprendeu o artifício do desvio será vencedor. Tal é a arte da estratégia.»

«Abster ‑se de interceptar um inimigo cujos estandartes este‑jam perfeitamente alinhados, abster ‑se de atacar um exército disposto de uma maneira calma e confiante — tal é a arte de estudar as circunstâncias.»

«Quando cercares um exército, deixa uma passagem livre. Não coloques um inimigo desesperado entre a espada e a parede.»

«A rapidez é a essência da guerra. Tira partido da impreparação do inimigo, avança por caminhos inesperados e ataca locais não vigiados.»

Sun Tzu, A Arte da Guerra — 500 a.C.

«Obrigar o inimigo a desistir do seu intento e não sofrer dano algum com isso é a mais completa e feliz das vitórias.»

Belisário

«Por via indirecta encontramos as direcções certas.»Shakespeare, Hamlet, II Acto, Cena 1

«Toda a arte da guerra consiste numa defensiva bem pensada e extremamente circunspecta seguida por um ataque rápido e audacioso.»

Napoleão

«Toda a acção militar é permeada por forças inteligentes e pelos seus efeitos.»

Clausewitz

«Um líder militar inteligente será bem ‑sucedido em muitos casos se escolher posições defensivas de uma natureza estra‑tégica de tal maneira ofensiva, que o inimigo seja obrigado a atacar nessas posições.»

Moltke

«Homens corajosos, estes soldados — escolhem sempre o ponto mais impenetrável.»

Almirante de Robeck,enquanto observava o desembarque de Gallipoli

Prefácio à segunda edição revista

A última edição deste livro foi publicada em 1954, imediatamente a seguir à explosão da primeira bomba de hidrogénio — uma bomba termonuclear resultante da criação da fusão nuclear a partir da fis‑são nuclear. Esta primeira bomba de hidrogénio produziu uma força explosiva mil vezes superior à da primeira bomba atómica, de 1945.

No prefácio a essa edição, que é aqui reimpresso, arrisquei prever que essa nova criação não alteraria de maneira radical a base ou a prá‑tica da estratégia e não nos libertaria da dependência daquilo a que se chama as «armas convencionais», ainda que constituísse possivelmen‑te um incentivo ao desenvolvimento de métodos menos convencio‑nais para a sua aplicação.

Não obstante a multiplicação das armas nucleares e dos con‑flitos não nucleares a partir de 1954, a experiência confirmou cla‑ramente a tendência então prevista. Acima de tudo, confirmou enfaticamente a previsão de que a proliferação das armas nuclea ‑ res tenderia a anular o seu efeito dissuasor, levando ao recurso cada vez mais generalizado a uma estratégia do tipo da guerrilha. Por essa razão, é aqui incluído um novo capítulo que trata dos factores e pro‑blemas fundamentais da guerra de guerrilha. Estes problemas já se verificam há muito e, no entanto, estão ainda manifestamente longe de serem compreendidos — em especial nos países onde tudo aquilo a que se pode chamar «guerra de guerrilha» se tornou na nova tendência ou mania militar.

B. H. Liddell Hart

Prefácio

A bomba de hidrogénio não é a resposta ao sonho, acalentado pelos povos ocidentais, de alcançar uma segurança plena e definitiva. Não é uma panaceia para os perigos que os atormentam. Embora tenha aumentado o seu poder de ataque, agudizou a ansiedade e tornou o sentimento de insegurança mais profundo.

Em 1945, os principais estadistas do Ocidente viram na bomba atómica uma maneira fácil e simples de assegurar uma vitória rápida e completa, bem como a paz mundial subsequente. Como Sir Winston Churchill refere, «depois de todos os nossos esforços e dos riscos que corremos, pôr fim à guerra, trazer a paz ao mundo e libertar os povos do seu tormento, mediante a manifestação de um poder esmagador e ao preço de umas poucas explosões, pareceria um milagre de sal‑vação». Porém, o estado de ansiedade vivido pelos povos do mundo livre actual é um indício de que esses líderes não pensaram em todos os aspectos do problema de alcançar a paz por via desse tipo de supre‑macia. Não olharam para além do objectivo estratégico imediato de «ganhar a guerra» e limitaram ‑se a partir do princípio de que a vitó‑ria militar asseguraria a paz — um princípio contrário à experiência histórica geral. O resultado foi a última de muitas lições segundo as quais a estratégia militar pura deverá ser guiada pela perspectiva que se obtém a partir do plano mais elevado da «grande estratégia».

Nas circunstâncias da Segunda Guerra Mundial, a busca do triun‑fo foi predestinada à tragédia e à futilidade. O completo desmorona‑mento do poder de resistência da Alemanha abriu inevitavelmente caminho ao domínio do continente eurasiático pela Rússia soviética e a uma vasta extensão do poder comunista em todas as direcções. À impressionante exibição das armas atómicas com que a guerra ter‑minou seguiu ‑se, naturalmente, o desenvolvimento de armas seme‑lhantes pela Rússia.

[28] estratégia

Nunca uma paz trouxe tão pouca segurança e, na sequência de oito anos de extrema ansiedade, a produção de armas termonucleares avivou ainda mais o sentimento de insegurança entre os povos «vito‑riosos». Este não foi o único efeito, porém. Mesmo nas suas explosões de ensaio, mais do que qualquer outra coisa, a bomba de hidrogénio tornou claro que a «guerra total» como método e a «vitória» como objectivo da guerra são conceitos em desuso.

Esta evidência foi reconhecida mesmo pelos principais partidá‑rios dos bombardeamentos estratégicos. Sir John Slessor, marechal da RAF, deu a conhecer recentemente a sua opinião: «A guerra total como a conhecemos nos últimos 40 anos é uma coisa do passado [...] uma guerra mundial no momento e na era presentes significa‑ria o suicídio geral e o fim da civilização tal como a conhecemos.» Anteriormente, lorde Tedder, marechal da RAF, considerava esta mesma ideia como «uma afirmação correcta e fria sobre as possi‑bilidades actuais», dizendo: «Uma disputa que fizesse uso de armas atómicas não seria um duelo mas sim um suicídio mútuo.» Menos logicamente, acrescentou: «Dificilmente isso criaria a possibilidade de encorajar a agressão.» Menos logicamente, porque um agressor a sangue ‑frio pode contar com a relutância natural dos seus oposito‑res em cometer suicídio como resposta imediata a uma ameaça que não é claramente fatal.

Quando se chegasse a esse ponto, será que algum governo res‑ponsável decidiria fazer uso da bomba de hidrogénio como resposta a uma agressão indirecta ou a qualquer agressão de tipo local e deli‑mitado? Será que algum governo responsável tomaria a iniciativa de avançar para aquilo que os próprios marechais da RAF dizem tratar‑‑se de «suicídio»? Pode então partir ‑se do princípio de que a bomba de hidrogénio não seria usada contra uma ameaça menos certa e imedia‑tamente fatal do que ela própria.

A confiança que os estadistas depositam nessa arma como dissuasora da agressão parece alicerçar‑se numa ilusão. A amea‑ça da sua utilização seria provavelmente levada menos a sério no Kremlin do que nos países próximos da Cortina de Ferro, cujas populações estão perigosamente perto da Rússia e das suas forças bombistas estratégicas. Se usada para proteger estas populações, a ameaça atómica mais não fará do que enfraquecer a sua deter‑minação em resistir. E os seus efeitos negativos já se fizeram sentir.

Para a política da «contenção», a bomba de hidrogénio é mais um estorvo do que uma ajuda. Na medida em que reduz a probabilidade de uma guerra total, aumenta as hipóteses de uma «guerra limitada» leva‑da a cabo por agressões locais indirectas e generalizadas. Os agresso‑res podem explorar um leque de técnicas que diferem na forma, mas que têm em comum o objectivo de ir conquistando vitórias, enquanto deixam o inimigo num impasse, hesitanto sobre o recurso à neutrali‑zação mediante bombas de hidrogénio ou bombas atómicas.

Para a «contenção» da ameaça tornámo ‑nos agora mais depen‑dentes das «armas convencionais». No entanto, essa conclusão não significa que devamos recorrer aos métodos convencionais. Deveria antes ser um incentivo ao desenvolvimento de novos métodos.

Passámos a uma nova era da estratégia que é muito diferente do que pensavam os defensores do poder atómico aéreo — os «revolu‑cionários» da era passada. A estratégia presentemente desenvolvida pelos nossos opositores é inspirada pela ideia dupla de evitar e invia‑bilizar o poder aéreo superior. Ironicamente, quanto mais desenvol‑vemos o efeito «maciço» da arma bombista, mais contribuímos para o avanço deste novo tipo de estratégia de guerrilha.

A estratégia que praticamos deveria ser baseada numa compreen‑são clara deste conceito, uma vez que a política militar precisa de uma reorientação. Há margem de manobra — e poderíamos desenvolvê ‑la de modo efectivo — para uma contra ‑estratégia de tipo correspon‑dente. E aqui poderíamos assinalar (parenteticamente) que arra‑sar cidades com bombas de hidrogénio significaria destruir o nosso potencial trunfo da «quinta coluna».

A ideia generalizada segundo a qual o poder atómico neutralizou a estratégia é infundada e errónea. Ao conduzir a capacidade destru‑tiva a um extremo «suicida», o poder atómico está a estimular e a ace‑lerar o retorno aos métodos indirectos que constituem a essência da estratégia — uma vez que estes dotam a guerra de propriedades inte‑ligentes que a distanciam da bruta aplicação da força. Os sinais deste retorno à «abordagem indirecta» já se tinham tornado evidentes na Segunda Guerra Mundial, na qual a estratégia desempenhou um papel mais importante do que na Primeira Guerra Mundial — não obstante a grande estratégia estivesse omissa. Presentemente, o dissuasor ató‑mico, determinando uma linha de acção familiar, tende a alimentar uma maior subtileza estratégica da parte dos agressores. É, assim, da maior importância que este desenvolvimento se faça acompanhar por

prefácio [29]

[30] estratégia

uma compreensão semelhante do poder estratégico da nossa parte. A história da estratégia consiste fundamentalmente num registo da aplicação e da evolução da abordagem indirecta.

O meu estudo original sobre a «estratégia da abordagem indi‑recta» foi publicado em 1929 sob o título The Decisive Wars of History. O presente livro incorpora os resultados de 25 anos de investigação e reflexão, juntamente com uma análise das lições da Segunda Guerra Mundial em termos de estratégia e da grande estratégia.

Quando estudava uma longa série de campanhas militares e me apercebi pela primeira vez da superioridade da abordagem indirec‑ta sobre a abordagem directa, eu estava simplesmente a tentar com ‑ preender melhor a estratégia. Porém, com o aprofundamento das minhas reflexões comecei a tomar consciência de que a abordagem indi‑recta possuía uma aplicação muito mais vasta — tratava ‑se de uma lei da vida em todas as esferas, de uma verdade filosófica. O cumprimento desta lei é, sem dúvida, a chave para a resolução prática de um qualquer problema onde o factor humano predomine, uma vez que a um conflito de vontades costuma estar subjacente uma preocupação em defender interesses. Em todos esses casos, a acometida directa de novas ideias provoca uma teimosa resistência, intensificando deste modo a difi‑culdade de produzir uma mudança de perspectiva. A conversão é mais fácil e rapidamente atingida pela inesperada infiltração de uma ideia diferente ou mediante uma discussão que contorne o instinto de oposi‑ção reactivo. A abordagem indirecta é tão fundamental para o domínio da política como para o domínio do sexo. Nas transacções comerciais, a sugestão de que há uma pechincha que deve ser agarrada é muito mais poderosa do que qualquer apelo directo à compra. Em qualquer esfe‑ra, é proverbial que a maneira mais segura de conquistar a aceitação de uma nova ideia por parte de um superior consiste em convencê ‑lo de que a ideia é dele próprio. Como na guerra, o objectivo é enfraquecer a resistência antes de tentar vencê ‑la, e a melhor maneira de obter esse efeito consiste em destituir o outro partido das suas defesas.

Esta ideia da abordagem indirecta está intimamente relacio‑nada com todos os problemas da influência de uma mente sobre outra — o factor mais influente da história humana. No entanto, é difícil reconciliá ‑la com outra lição: a de que só podemos alcançar ou aproximar ‑nos das conclusões verdadeiras se perseguirmos a verdade sem pensarmos até onde ela poderá levar ‑nos ou que efeito produzirá sobre os diferentes interesses.

A história testemunha o papel vital que os «profetas» desempe‑nharam no progresso humano — o que constitui uma prova do valor prático supremo de expressar sem reservas a verdade tal como alguém a vê. E no entanto também se torna claro que a aceitação e a dissemi‑nação das suas ideias dependeu sempre de outro tipo de homens — os «líderes», que tinham de ser estrategos filosóficos, estabelecendo um compromisso entre a verdade e a receptividade dos homens à mesma. Frequentemente, o seu efeito dependeu tanto das suas próprias limi‑tações na compreensão da verdade como da sua sabedoria prática ao proclamá ‑la.

Os profetas têm de ser apedrejados — é essa a sua sina e a prova da sua auto ‑realização. Porém, um líder que é apedrejado pode sim‑plesmente provar que falhou na sua função devido à falta de sabedoria ou por ter confundido a sua função com a de um profeta. Só o tempo poderá dizer se o efeito de tal sacrifício redime o aparente fracasso enquanto líder, que o honra enquanto homem. Pelo menos, ele evita o erro mais comum dos líderes — sacrificar a verdade à conveniência sem a vantagem última para a causa. Pois quem habitualmente oculta a verdade no interesse da conveniência produzirá uma deturpação no fulcro do seu pensamento.

Haverá uma maneira prática de combinar o avanço até à obten‑ção da verdade com o avanço até à sua aceitação? Uma possível solu‑ção para o problema é sugerida pela reflexão sobre os princípios estratégicos — que apontam não só para a importância de manter de modo consistente um objectivo como também de o fazer de uma maneira adaptada às circunstâncias. A oposição à verdade é inevitá‑vel, em especial se toma a forma de uma nova ideia, mas o grau de resistência pode ser diminuído se se pensar não apenas no fim mas também no método de abordagem. Evite ‑se um ataque frontal a uma posição há muito estabelecida; em vez disso, procure ‑se virá ‑la por um movimento de flanco, de modo que um lado mais penetrável fique exposto à arremetida da verdade. Em qualquer abordagem indirecta deste tipo, porém, deveremos ter cuidado para não nos afastarmos da verdade, pois nada é mais fatal para o seu verdadeiro avanço do que cair na inverdade.

O significado destas reflexões pode tornar ‑se mais claro median‑te o exemplo da nossa própria experiência. Olhando para as várias fases ao longo das quais novas ideias foram conquistando aceitação, pode observar ‑se que o processo foi facilitado quando puderam ser

prefácio [31]

[32] estratégia

apresentadas não como algo radicalmente novo, mas como a recu‑peração, em termos modernos, de um princípio ou de uma prática consagrados pelo tempo e entretanto esquecidos. Tal exigia não uma qualquer espécie de mentira, mas sim um esforço empenhado para estabelecer a ligação com o passado, uma vez que «nada há de novo debaixo do sol». Um exemplo digno de nota foi a maneira como as objecções à mecanização foram amenizadas através da demonstração de que o veículo blindado móvel — o carro de combate que se movi‑menta rapidamente — era fundamentalmente herdeiro do cavalei‑ro com a sua armadura, e portanto o meio natural de reviver o papel decisivo que a cavalaria tinha desempenhado em épocas anteriores.

B. H. Liddell Hart

Parte I

A estratégia, do século v a.C. ao século xx d.C.

Capítulo I

A história enquanto experiência prática

«Os tolos dizem que aprendem com a experiência. Eu prefiro tirar pro‑veito da experiência dos outros.» Esta afirmação, atribuída a Bismarck,mas que de modo algum lhe é original, está especialmente relaciona‑da com questões militares. Ao contrário daqueles que desempenham outras profissões, o soldado «regular» não pode exercer regularmente a sua. Na verdade, poder ‑se ‑á até dizer que, num sentido literal, a pro‑fissão das armas não é de todo uma profissão, mas simplesmente um «emprego casual» — e que paradoxalmente deixou de ser uma profis‑são quando as tropas mercenárias contratadas e pagas para uma guer‑ra foram substituídas por exércitos contratadas que continuavam a ser pagos quando não havia guerra.

Se o argumento de que, estritamente falando, não existe uma «profissão das armas» não se aplica à maioria dos exércitos da actuali‑dade no que respeita ao trabalho, isso é inevitavelmente reforçado no que respeita ao exercício, uma vez que as guerras se tornaram menos frequentes, ainda que a sua dimensão tenha aumentado em compa‑ração com épocas anteriores. Isto porque mesmo a melhor instrução em tempo de paz é uma experiência mais «teórica» do que «prática».

Porém, o aforismo de Bismarck permite encarar o problema de uma maneira diferente e mais encorajadora. Ajuda ‑nos a perceber que há duas formas de experiência prática — a directa e a indirecta — e que, das duas, a experiência prática indirecta pode ser a mais valiosa por ser infinitamente mais vasta. Mesmo na carreira mais activa — em especial a do soldado —, o campo e as possibilidades da experiência directa são extremamente limitados. Contrastando com a profissão militar, a profissão médica pauta ‑se por um exercí‑cio incessante; no entanto, os grandes avanços no campo da medici‑na e da cirurgia deveram ‑se mais ao pensador científico e ao investi‑gador do que ao médico.

[36] estratégia a estratégia, do século v a.c. ao século xx d.c. [37]

A experiência directa é inerentemente demasiado limitada para constituir uma base adequada, quer para a teoria, quer para a aplica‑ção. Quando muito, produz uma atmosfera de valor para a clarifica‑ção e o reforço da estrutura de pensamento. A grande mais ‑valia da experiência indirecta reside na sua variedade e no seu alcance, que são maiores. «A história é experiência universal» — não a experiência de outro, mas de muitos outros sob condições várias.

Eis a justificação racional para a história militar enquanto base da educação militar — o seu valor prático preponderante na instrução e no desenvolvimento mental de um soldado. Como acontece com toda a experiência, porém, o benefício depende da sua amplitude: da maneira como mais se aproxima da definição antes citada e do méto‑do para estudá ‑la.

Os soldados reconhecem universalmente a verdade geral da tão citada máxima de Napoleão segundo a qual na guerra «o moral está para o físico como três para um». A proporção aritmética real pode ser desprezível, uma vez que o moral é passível de baixar se as armas forem inadequadas e a maior das vontades pouca utilidade tem num corpo morto. Porém, embora os factores morais e físicos sejam inse‑paráveis e indivisíveis, a afirmação representa um valor duradouro porque expressa a ideia da predominância dos factores morais em todas as decisões militares. Estes factores são indissociáveis da ques‑tão da guerra e do combate, e são uma constante na história da guer‑ra, alterando ‑se apenas em termos de grau, ao passo que os factores físicos são diferentes em quase todas as guerras e situações militares.

Este entendimento afecta toda a questão do estudo da história militar tendo em vista uma finalidade prática. Nas gerações recentes, o método tem consistido na escolha de uma ou duas campanhas e no seu estudo exaustivo como meio de instrução profissional e como base para a teoria militar. Com uma base tão limitada, porém, o facto de os meios militares se alterarem de guerra para guerra comporta o perigo de a nossa perspectiva ficar limitada e de as lições serem fala‑ciosas. Na esfera física, o único factor constante é o de que os meios e as condições são invariavelmente inconstantes.

Contrariamente, a natureza humana varia pouco na sua reacção ao perigo. Quer por uma questão de hereditariedade, do meio ou da aprendizagem, alguns homens podem ser menos sensíveis que outros, mas é uma diferença grau, não uma diferença fundamental. Quanto mais localizada for a situação e o nosso estudo, mais desconcertante e

menos calculável será essa diferença de grau. Pode impedir qualquer avaliação exacta da resistência que os homens oferecerão em deter‑minada situação, mas não afecta menos o juízo que proporcionarão se forem tomados de surpresa do que se estiverem alerta, nem menos se estiverem cansados e famintos do que se estiverem frescos e bem alimentados. Quanto mais alargado for o levantamento psicológico, mais fidedignas serão as deduções.

A predominância do psicológico sobre o físico e a sua maior cons‑tância apontam para a conclusão de que a base de qualquer teoria da guerra deve ser tão alargada quanto possível. Se um estudo intensivo de uma campanha não for baseado num conhecimento vasto de toda a história da guerra, conduzir ‑nos ‑á com toda a probabilidade a arma‑dilhas. Porém, se observamos que um efeito específico se segue a uma causa específica em vinte ou mais casos, teremos razões para conside‑rar esta causa como parte integrante de qualquer teoria da guerra.

A tese apresentada neste livro é produto de um exame «alargado» desse tipo. Na realidade, poder ‑se ‑ia chamar ‑lhe o efeito combinado de certas causas, ligadas à minha função de editor militar da Encyclo‑paedia Britannica. Enquanto anteriormente tinha aprofundado vários períodos da história militar de acordo com a minha inclinação, esta tarefa obrigava a um exame geral de todos os períodos. Um examina‑dor — até um turista, se se quiser — adquire pelo menos uma pers‑pectiva alargada e pode abarcar a configuração geral do terreno, ao passo que o mineiro só conhece o filão que explora.

Durante este exame, houve uma impressão que se tornou cada vez mais forte — a de que ao longo das várias épocas os resultados efectivos da guerra só raramente foram atingidos e só o foram quando a abordagem foi suficientemente indirecta para assegurar a imprepa‑ração do opositor ao enfrentá ‑la. A indirectividade era normalmente física e sempre psicológica. Na estratégia, o desvio mais longo é fre‑quentemente o caminho mais curto.

A lição segundo a qual a abordagem directa ao nosso objecto mental ou ao nosso objectivo físico de acordo com a «expectativa natural» do opositor tende a produzir resultados negativos tornou‑‑se cada vez mais clara. A razão encontra ‑se, de uma maneira expres‑siva, na máxima de Napoleão: «O moral está para o físico como três para um.» Cientificamente, pode ser expressada ao dizer ‑se que, enquanto a força de uma unidade ou de um país opositores reside aparentemente no seu número e nos seus recursos, estes dependem

[38] estratégia a estratégia, do século v a.c. ao século xx d.c. [39]

fundamentalmente da estabilidade do controlo, do moral e do aprovisionamento.

Seguir a expectativa natural consolida o equilíbrio do opositor, aumentando deste modo o seu poder de resistência. Na guerra como na luta livre, a tentativa de derrubar o opositor sem que este perca o seu ponto de apoio e sem perturbar o seu equilíbrio resulta na nossa própria exaustão, que aumenta numa razão desproporcional relati‑vamente ao esforço efectivo que é aplicado. Com um método deste tipo, o êxito só se torna possível mediante uma enorme margem de força superior sob alguma forma — e mesmo assim tende a perder o seu carácter decisivo. Na maior parte das campanhas, a perturbação do equilíbrio psicológico e físico do inimigo consistiu no prelúdio vital para uma tentativa bem ‑sucedida de o derrotar.

Esta perturbação foi produzida por uma abordagem estratégica indirecta intencional ou fortuita. Como a análise revela, pode tomar formas variadas. Sendo mais vasta que ela, a estratégia da abordagem indirecta inclui a manœuvre sur les derrières que as investigações do general Camon mostraram ser o objectivo constante e o método ful‑cral de Napoleão na condução das suas operações. Camon preocupou‑‑se principalmente com os movimentos logísticos — os factores do tempo, do espaço e das comunicações. Porém, uma análise dos facto‑res psicológicos tornou claro que existe uma relação subjacente entre muitas operações estratégicas que aparentemente não se assemelham a uma manobra contra a retaguarda do inimigo — e que no entan‑to são, não menos definitivamente, exemplos vitais da «estratégia da abordagem indirecta».

Para encontrar esta relação e determinar o carácter das opera‑ções, torna ‑se necessário classificar as forças numéricas e os porme‑nores do aprovisionamento e do transporte. A nossa preocupação prende ‑se simplesmente com os efeitos históricos numa gama alar‑gada de casos e com os movimentos logísticos ou psicológicos que os originaram.

Se os efeitos semelhantes seguem movimentos fundamentalmen‑te semelhantes em condições que variam grandemente em termos de natureza, escala e data, então verifica ‑se uma ligação subjacente a par‑tir da qual podemos deduzir logicamente uma causa comum. E, quan‑to mais as condições variarem, mais firme será esta dedução.

O valor objectivo de um exame alargado da guerra não se limita à investigação de uma doutrina nova e verdadeira. Se um exame alarga‑

do é uma base essencial para qualquer teoria da guerra, é igualmente necessário para o estudante militar comum que procura desenvolver a sua própria perspectiva e a capacidade de formar juízos. De outro modo, o seu conhecimento da guerra será como uma pirâmide inver‑tida, precariamente equilibrada num estreito vértice.

Aachen: 373 ‑4Abbeville: 292, 400Abissínia: 322Ad Decimum: 81Adrianópolis: 77África: 57, 59 ‑60, 64 ‑6, 74, 76 ‑7, 81 ‑2,

323, 330 ‑2, 338, 350 ‑1, 382, 433, 441, 443, 446

Agincourt: 99Aisne, rio: 205, 211, 245, 250, 253, 291,

293, 295, 359Alban, montes: 356, 358Albert, canal: 287Alberto, rei: 212Albuera: 162Alcibíades: 45 ‑6Alepo: 54, 239Alessandria: 150 ‑1Alexander, Harold: 183, 328, 333 ‑4,

338 ‑41, 357 ‑8, 366Alexandre, o Grande: 40, 52 ‑57, 132,

194 ‑7, 268Alexandreta, golfo de: 229Alexandria: 74, 231, 452, 456Allenby, Edmund: 233, 235 ‑8, 391, 471Almaraz: 164Almeida: 3, 162Alp Arslan: 92Alsácia: 113, 114, 119, 189, 195, 201Alsácia‑Lorena: 201Alvintzi, Josef: 148Amiens: 207, 248, 253, 275, 289, 292,

295, 370, 400Amfissa: 50, 51Ancyra (Ancara): 53Andaluzia: 161, 163 ‑4Aníbal: 57, 59 ‑69, 77, 169, 195, 202Antígono: 57 ‑8Antioquia: 80, 86António, Marco: 73Antuérpia: 117 ‑8, 202, 206, 211 ‑2, 286,

371 ‑2, 376

Anzio: 356 ‑8Aragão: 162Arbela: 54Arcola: 148Ardenas: 141, 207, 255, 274, 284 ‑6, 288,

313, 375 ‑6, 380Argélia: 330, 433Argentan: 369Argonne: 255 ‑6Arménia: 78, 92Armentières: 249Arnhem: 373Arnim, Hans von: 332 ‑5, 339Arno, rio: 366Arras: 213, 246 ‑9, 293, 371Arromanches: 362Artemísia: 42Ásia Menor: 40, 53, 57, 74, 78, 93Aspern‑Essling: 155Assíria: 86Atenas: 40 ‑1, 44 ‑7, 50 ‑2, 54Ath: 125Ática: 44Atlanta: 18 ‑3, 195Auchinleck, Claude: 325 ‑6, 328 ‑9, 447,

451 ‑3, 455, 457Auja: 463, 465, 470, 473 ‑4Aurunci, montes: 358Austerlitz: 153, 195 ‑6Austrália: 319 ‑20Áustria: 116, 129 ‑30, 132, 137, 140, 144,

146, 148 ‑9, 151 ‑3, 155, 157, 159 ‑60, 168, 185, 216, 218, 221, 226 ‑7, 230, 256, 258, 270

Avranches: 368 ‑70

Babilónia: 54 ‑7Badajoz: 161 ‑4Baden, margrave de: 120, 126Bagramyan, Hovannes: 363Balcãs: 228 ‑30, 239, 299, 348 ‑9, 351,

353, 417, 439

índice onomástico

[482] estratégia índice onomástico [483]

Cápua: 71Carchemish: 86Carden, Sackville: 230Carentan: 362Cária: 48, 53Carlos, arquiduque: 142, 195Carlos I, rei de Inglaterra: 107Carlos II, rei de Inglaterra: 108, 112, 213Carolina: 182 ‑4Cárpatos: 215, 219 ‑20, 223, 281, 348, 363Cartagena: 66Cartago: 59, 65 ‑9, 81 ‑3, 197Casilinum: 90Cassandro: 57 ‑8, 195Cassino: 356 ‑8Castelnau, Édouard: 211Castiglione: 147Catalunha: 162Catânia: 351Catinat, Nicolas: 116Cáucaso: 230, 232, 305, 307, 308 ‑11, 313 ‑4,

337, 342, 345Caumont: 368Caunter, John Alan: 323Ceilão: 156Celebes: 319César: 59, 70 ‑7, 195, 268, 391Ceva: 144 ‑5Chalons‑sur‑Marne: 295Champagne: 213, 295, 371Charleroi: 125, 141Charlotte: 184Chartres: 368Château‑Porcien: 295Chattanooga: 179Chaumont: 296Checoslováquia: 270, 280Chemin‑des‑Dames: 250Cherasco: 150Cherbourg: 360 ‑62, 367 ‑8Cherniakovski, Ivan: 363Chetwode, Philip: 233Chiang Kai‑shek: 433Chiari: 116Chin, Império: 102China: 102, 315 ‑6, 319, 433Chipre: 433Chotusitz: 130Churchill, John (duque de Marlbo ‑

rough) : 116 ‑29, 132 ‑3, 169, 195, 336

Churchill, Winston: 27, 229 ‑30, 240, 315, 328, 432, 438, 446

Cintínio: 51 ‑2Cipião, o Africano: 57, 59 ‑60, 65 ‑9, 73,

77, 133, 169, 195, 197Cirenaica: 323, 325, 330, 445, 447Ciudad Rodrigo: 161, 163, 165Clark, Mark: 353, 354, 357Clausel, Bertrand: 164Clausewitz, Carl von: 23, 197, 202, 236,

264 ‑6, 268, 385, 392, 396, 407 ‑13, 417, 420 ‑1, 423, 431, 460

Cléon: 45Cleópatra: 74Coblenz: 119, 380Coburg: 141Cockburnspath: 109Cohorn, Menno Van: 117 ‑8Colchis: 86Cold Harbor: 180Colmar: 113Colónia: 380Columbia: 184Combe, John: 323Compiègne: 251, 295Constantino, o Grande: 76Constantinopla: 76, 81, 86 ‑8, 230, 239Coreia: 193Corfinium: 71Corstorphine Hill: 109Corunha: 159Cosroes: 86, 87Coventry: 101Cracóvia: 218, 219, 281, 378Crécy: 89, 98, 99Crerar, Harry: 369Creta: 376, 453Crimeia: 172, 173, 345, 346, 348Cromwell, Oliver: 103, 107 ‑12, 128, 169,

195, 391Cuba: 433Cuesta: 160Cunningham, Alan: 325, 326, 447Curilhas, ilhas: 316Curio: 74Czernowitz: 221

Dalmácia: 83Damasco: 237, 239Danúbio, rio: 102, 119 ‑23, 127, 133, 151 ‑53,

195, 223 ‑4, 230, 348, 365

Bard: 196Bardia: 322, 445, 448Bari: 355Barnet: 101Barrosa: 162Basílio I: 92Basílio II: 92Bassano: 147Bataan, península de: 319Bautzen: 168Baviera: 103 ‑4, 116, 119 ‑2, 142, 144, 151, 380Bayeux: 362, 368Bazaine, François Achille: 189Beauvais: 252Beda Fomm: 323, 445 ‑6Beersheba: 233 ‑4, 465, 470, 473Beisan: 237 ‑8Belaya‑Tserkov: 305Belém: 465, 469Belfort: 113, 201Bélgica: 201 ‑4, 209, 211, 242, 251, 274 ‑5,

284 ‑7, 289, 292, 391Belisário: 22, 70, 76 ‑91, 197, 391Benghazi: 322 ‑3, 327, 330, 446, 448Beócia: 47, 50 ‑1, 195Beresford, William Carr: 162Beresina: 363Berlim: 135 ‑6, 168, 265, 379Bernadotte, Jean ‑Baptiste: 168 ‑9Berwick: 109 ‑10Bethune: 127Bialystok: 301, 303, 364Bielgorod: 314, 343Bir‑Asluj: 470, 473Bir Gobi: 448Bir Hacheim: 448, 451Birmânia: 319Bismarck, príncipe Otto von: 35Bizâncio: 76, 80Bizerta: 331, 338 ‑40Blaskowitz, Johannes: 281 ‑2Blenheim: 122 ‑5, 196Blücher, Gebhard von: 168 ‑71Bock, Fedor von: 274, 280, 284, 292 ‑4,

301, 304 ‑7Boémia: 103, 134 ‑6, 168 ‑9, 188Bona: 285, 380Bonaparte, Jerome: 167Bonaparte, José: 165Bonaparte, Napoleão: 23, 36 ‑8, 56, 71,

102, 132, 138 ‑55, 159 ‑61, 163, 165 ‑71,

179, 185, 193 ‑97, 202, 229, 236, 264, 268, 277 ‑8, 298, 301, 307, 332, 385, 391, 396 ‑7, 400, 402, 411, 426, 432, 440, 460, 462

Bornéu: 319Borodino: 167Boufflers, Louis‑François: 117 ‑8Boulogne: 151, 372Bourcet, Pierre Joseph: 139 ‑40, 144,

151, 397, 400Bournonville, Miguel José de: 113Bradley, Omar: 333, 368 ‑9Brandenburgo: 113Brásidas: 45 ‑6Brauchitsch, Walther von: 281, 293,

301, 304 ‑8Brest‑Litovsk: 282, 364Brindisi: 71 ‑2, 355Broglie, Victor ‑François: 139Bruges: 127Brundisium: 71Brünn: 153Brusilov, Aleksei: 222 ‑3, 227Bruxelas: 125, 371Buçaco: 161Bucareste: 224 ‑5, 365Buerat: 330Bug, rio: 282, 305, 347 ‑8Bulgária: 221, 223, 230, 239, 256, 299,

351, 365, 377Bülow, Karl von: 208, 209Burford: 100Burgos: 100, 155, 159, 164, 165Byng, Julian: 248Bzura, rio: 219, 281

Cabo, colónia do: 156Cádis: 162Cadorna, Luigi: 227Caen: 360 ‑2, 367 ‑9Cairo: 326, 357, 456Calais: 292, 295, 361, 371 ‑2Calcídica: 45 ‑6Caldiero: 148Callander House: 111Cambrai: 213, 228, 246, 252Camon, general: 38Canadá: 131, 136Canas: 63, 65 ‑6, 68, 196, 304Canrobert, François de: 172Caporetto: 227

[484] estratégia índice onomástico [485]

Fayetteville: 184Fayum: 456Fenícia: 54Ferrero, G.: 147Filipe II da Macedónia: 40, 50 ‑2, 195Filipinas: 316, 318, 320Finlândia: 300Flamínio: 60 ‑1Flandres: 117, 119 ‑20, 124 ‑7, 129, 195,

250, 252, 257, 284, 292Fleetwood, Charles: 112Fleurus: 141, 196Florença: 366Flushing: 100Foch, Ferdinand: 180, 212, 243, 252 ‑6,

258, 395 ‑7Focsani: 348, 365Fondouk, desfiladeiro de: 333, 337Formosa: 321Forrest, Nathan Bedford: 175Fortescue, Sir John: 156, 160Franco, Francisco: 270Fredericksburg: 177Frederico, o Grande: 129 ‑31, 133, 137,

268, 385French, John: 202, 211 ‑2, 229Friedland: 154 ‑5, 194Frígia: 53, 58Fronda: 113Fuentes de Onoro: 162

Gaba Tepe: 231Gabes: 336Gafsa: 333Galatz: 348, 365Gália: 70, 76Galícia: 102, 215 ‑17, 220Galileia: 462, 474, 476, 479Galliéni, Joseph Simon: 208 ‑10, 229 ‑30Gallipoli: 23, 231, 351Galloway, Alexander: 444Gallwitz, Max von: 256Gamelin, Maurice: 208, 286, 293Garda, lago: 126, 149, 226Garigliano, rio: 356Gaugamela: 54, 194, 196Gaza: 233 ‑4, 463, 468, 470 ‑1, 473 ‑4Gazala: 326 ‑7, 448, 451, 457Gelímero: 81 ‑2Genappe: 125Gengis Khan: 102, 276

Génova: 59, 144 ‑5, 150 ‑1Genusus, rio: 73George, David Lloyd: 229Geórgia: 179, 182 ‑3, 320Gettysburg: 177Ghent: 127Gibraltar: 129Giscão, Asdrúbal: 67Gish: 478Givet: 206, 371Gloucester: 100 ‑1, 107Gœring, Hermann: 292Gogar: 109Goldsborough: 184 ‑5Gott, William: 453Goubellat: 339Grã‑Bretanha: 106, 116, 202, 229, 233,

241 ‑2, 270 ‑2, 278 ‑9, 281, 283 ‑4, 296, 298 ‑9, 387, 414, 432, 438

Gran: 102Grande Aliança: 113Grandmaison, Louis Loyzeau: 201Granico, rio: 53Grant, Ulysses S.: 177 ‑82, 185, 195Grave: 373Gravelines: 292Gravelotte: 189Graziani, Rodolfo: 321 ‑2, 443, 445, 448 ‑9,

455Grécia: 41, 44 ‑5, 47 ‑8, 50, 52, 54, 57, 71 ‑2,

230, 299, 300, 323, 351, 365, 444Grenoble: 370Gross Heppach: 120Grouchy, Emmanuel de: 171Grundy: 41Guadalcanal: 320Guderian, Heinz: 279, 282, 285, 288 ‑9,

291 ‑3, 295 ‑6, 301, 303 ‑4, 306 ‑7, 391, 400, 418

Guerra Civil Americana: 172 ‑3, 175, 186 ‑7, 206

Guerra da Sucessão da Áustria: 129 ‑30Guerra da Sucessão da Espanha: 112, 116Guerra do Peloponeso: 44Guerra dos Cem Anos: 98Guerra dos Sete Anos: 130, 132Guerra dos Trinta Anos: 103, 112, 426Guerra Peninsular: 155 ‑6, 160, 165 ‑6,

432, 440Guesclin, Bertrand du: 98 ‑9Guiana Britânica: 156

Danzig: 154, 282, 379Daras: 78, 80Dardanelos: 46, 52 ‑3, 57, 74, 230, 232Dário: 40 ‑1Daun, Leopold Joseph von: 134, 136D’Auvergne, Henri de la Tour (visconde

de Turenne): 103, 113 ‑5, 159, 195Davidovich, Paul von: 148Demétrio: 57 ‑8Demóstenes: 45Dempsey, Miles: 367, 370Denain: 128, 196Deraa: 237Desaix de Veygoux, Louis: 151Desna, rio: 303, 304Dettweiler: 113Devereux, Robert (lorde de Essex): 107D’Hostun, Camille (duque de Tallard):

119 ‑23 Dietrich, Sepp: 376Dijon: 149Dillingen: 120Dinant: 289, 371Dniepre, rio: 300, 303 ‑6, 313 ‑4, 343,

345 ‑7, 363Dniestre, rio: 348Dobruja: 223 ‑4Don, rio: 308, 310 ‑1, 313, 337, 343Donauwörth: 120 ‑2Doncaster: 108Donetz, rio: 307, 310 ‑1, 313 ‑4, 343Doon Hill: 109 ‑10Dorset: 96Douai: 127Doumenc, Joseph ‑Édouard ‑Aimé: 288Douro, rio: 159Dover: 95 ‑7Dresden: 134, 168 ‑9Düben: 169Dunajec: 220Dunbar: 109, 111 ‑12, 128, 195 ‑6Dunquerque: 292 ‑3, 296 ‑7, 372Durazzo: 72Dvinsk: 221Dyle, rio: 125, 286 ‑7Dyrrachium (Durazzo): 72 ‑4

Eben Emael: 287Ebert, Frederick: 258Ebro, rio: 166Edgehill: 106

Edmonds, James Edward: 185 ‑6Eduardo, príncipe: 97Eduardo I, rei de Inglaterra: 97Eduardo III, rei de Inglaterra: 98Eduardo IV, rei de Inglaterra: 100Éfeso: 53Egipto: 41, 54, 57, 74, 149, 233, 321, 323,

328, 332, 443, 446, 450, 452 ‑3, 457, 463 ‑4, 471, 473

Egospótamos: 46, 196Eifel: 380Eindhoven: 373Eisenhower, Dwight: 360, 362, 379 ‑80,

434El Adem: 448, 451El Agheila: 330, 448El Alamein: 328 ‑30, 337, 443, 452 ‑3, 456El Arish: 470, 473Elateia: 51 ‑2Elba, rio: 134, 168, 170, 188 ‑9El Guettar: 336El Hamma: 336Enzheim: 113Epaminondas: 40, 47 ‑50, 52, 195Epernay: 252Épinal: 201, 208, 211Erétria: 40Escandinávia: 273Esdraelon, vale de: 237 ‑8, 476Espanha: 59, 70, 76, 112, 116, 126, 129,

140, 144, 155 ‑7, 159 ‑61, 163, 165 ‑67, 195, 332, 440 ‑41

Esparta: 44 ‑9, 266Estaline, Josef: 283, 304, 342Estalinegrado: 309, 311 ‑4, 342 ‑3Estrasburgo: 113 ‑4, 119Etrúria: 60, 195Eufrates, rio: 54, 57, 80, 86 ‑7, 92Evesham: 97Eylau: 154

Faid, desfiladeiro de: 333Fairfax, lorde Thomas: 107 ‑8Falaise: 369Falero: 41Falkenhayn, Erich von: 211 ‑2, 219‑22,

224 ‑8, 232, 253Falkirk: 111Faluja: 462, 468 ‑70Farragut, David: 177Fauconberg, Thomas Neville: 100

[486] estratégia índice onomástico [487]

Jordão, rio: 237 ‑8Joseph, Friedrich (conde de Nauen‑

dorff): 142Josefstadt: 188Jourdan, Jean ‑Baptiste: 141 ‑2, 195Juba, rei da Numídia: 74Jugoslávia: 299, 351, 365, 377, 432Juin, Alphonse: 358Justiniano, imperador: 76 ‑8, 80 ‑2, 85 ‑8,

92

Kabri: 464Karismian: 102Kashgar: 102Kasserine, desfiladeiro de: 333 ‑4Kaukji, Fawzi: 464Kemmel, monte: 250Kenesaw Mountain: 182Kenilworth: 97Kennedy, John F.: 435Kesselring, Albert: 354 ‑5, 357, 365 ‑7Khalid‑ibn‑el‑Walid: 477Kharkov: 310, 313 ‑5, 343Kherson: 305Kielce: 281Kiev: 305 ‑6, 343, 345 ‑7Kitchener, Herbert: 203, 229 ‑30Kleist, Ewald von: 282, 288 ‑9, 292 ‑3,

295, 305 ‑6, 337Kluck, Alexander von: 206 ‑9Kluge, Günther von: 280 ‑2, 293, 344Knightsbridge: 451Kolin: 134 ‑6Koniev, Ivan: 347 ‑8, 378 ‑9Königgrätz: 136, 188, 196Königsberg: 154, 379Korosten: 346 ‑7Kovel: 364Kuban: 345Küchler, Georg von: 280 ‑2Kum Kale: 231Kunersdorf: 136Kursk: 310, 343Kustrin: 379Kutosov, Mikhail: 152

La Bassée: 128, 248 ‑9Lae: 320La Fère: 246Lambert, John: 107 ‑8, 110, 112Landshut: 155

Langdale, Sir Marmaduke: 108Langres: 296Lanzerac, Charles: 208Lawrence, T.E. (Lawrence da Arábia):

166, 234 ‑5, 264, 420, 432, 436, 438, 440

Le Cateau: 207, 209Lech, rio: 151Lee, Robert E.: 176 ‑7, 179, 182 ‑6Leeb, Wilhelm Ritter von: 301, 304,

308 ‑9Leese, Oliver William: 357Leicester: 101Leipzig: 135, 169Leitmeritz: 134Lek, rio: 373Le Mans: 368Lemberg: 218Lenine, V.: 198, 264Leninegrado: 300, 304 ‑6, 349, 418Lens: 214, 246Leptis: 68 ‑9Leslie, Alexander: 109, 111Leuctras: 50Leuthen: 135Lewes: 97Leyte, ilha: 320Liao‑Yang: 192Líbia: 321, 330Lícia: 53Lídia: 53Liège: 124, 141, 206, 376Ligny: 170Lille: 141, 275, 371Lincoln, Abraham: 176, 179 ‑80Lindemann, Ernst: 364Linha Gótica: 366Linha Gustav: 357 ‑8Linha Hindenburg: 214, 254 ‑5, 257Linha Maginot: 273 ‑4, 293, 296Linha Mareth: 330, 333, 335 ‑7Linhas de Brabant: 117, 124Linhas de Torres Vedras: 67, 160 ‑1Linha Siegfried: 271 ‑2Liri, vale de: 357 ‑8Lisandro: 46 ‑7, 195Lisboa: 159, 161Lisímaco: 57 ‑8, 195Lobositz: 134Lodz: 218 ‑9, 281, 378Loire, rio: 368

Guilherme, duque da Normandia: 95Gumbinnen: 216 ‑7Gustavo II, Adolfo da Suécia: 103 ‑4

Haia: 286Haifa: 237Haig, Douglas: 203, 212, 243, 249 ‑50,

253 ‑5, 257Halder, Franz: 284, 288, 293, 301, 303,

305, 307, 309, 312, 344, 417Halfaya: 443, 447Halleck, Henry Wagner: 176Hamilton, Ian: 231Hanôver: 135Han Unis: 468Harbin: 193Harold, rei de Inglaterra: 95Harold Hardrada, rei da Noruega: 95Harrison, Thomas: 112Hastings: 95, 196Havai: 316Havre: 361, 372Hazebrouck: 250Heilsburg: 154Hejaz: 235, 237Helles, cabo: 231Henrique III, rei de Inglaterra: 97Henrique V, rei de Inglaterra: 99Hentsch, Richard: 210Hidaspes, rio: 56, 195 ‑6Hildburghausen, príncipe Joseph de

Saxe: 135Hilderico: 81Hill, general: 109 ‑10, 163, 165Hindenburg, Paul von: 214, 217 ‑8, 222 ‑3,

229, 254 ‑7Hippolyte, Jacques Antoinne (conde

de Guibert): 139 ‑40Hispânia: 65 ‑6, 71, 74, 76Hitler, Adolf: 263 ‑73, 275 ‑9, 283 ‑5, 287 ‑9,

291 ‑3, 296, 298 ‑301, 303 ‑9, 312 ‑5, 329, 332, 342 ‑4, 346 ‑9, 360, 363, 367, 369, 377, 381, 417 ‑8, 432, 438

Höchkirch: 136Hodges, Courtney: 371Hoffmann, Max: 217 ‑8, 222Holanda: 116, 140, 274, 286 ‑7, 371 ‑2Hollabrunn: 152Hood, John Bell: 183Horrocks, Brian: 339Hoth, Hermann: 301, 303 ‑4

Hötzendorf, Conrad von: 216Hule, vale de: 476 ‑7Huleiqat: 469Humber: 100Hungria: 102, 221, 230, 348, 365, 377Huy sur la Meuse: 117 ‑8

Ilerda: 71 ‑2, 195, 391Ilíria: 70, 72Império Romano: 78, 80, 426, 429Índias Ocidentais: 156Índias Orientais Holandesas: 319 ‑20Indochina: 315 ‑6Inglaterra: 95, 97, 100 ‑1, 107 ‑9, 111 ‑2,

128 ‑30, 132, 136 ‑7, 140, 149, 151, 155‑‑6, 159, 167 ‑8, 203, 229, 240, 296 ‑7, 328, 357, 360, 368, 426

Ingolstadt: 121Inkerman: 212Insterburg: 364Ipso: 58, 196Iraq‑Suweidan: 468 ‑9Iraq el Manshiyah: 463Iraque: 447Irlanda: 95, 439Ironside: 275Isdud: 462, 465Isère, vale de: 60Isonzo: 226 ‑7Isso: 54, 194, 280, 360, 381, 406, 469Itália: 59 ‑60, 63, 65 ‑6, 70 ‑1, 73, 76,

82 ‑3, 87 ‑8, 90, 116 ‑7, 122 ‑6, 142 ‑4, 146 ‑50, 152, 222, 226 ‑7, 233, 242, 270, 349 ‑57, 365 ‑7, 452

Ivrea: 150

Jackson: 178Jackson, Thomas Jonathan «Stonewall»:

176, 186, 395James, rio: 176Japão: 192, 315 ‑6, 320 ‑1, 432 ‑3, 452Jassy: 365Java: 319Jebel Akdar: 448Jellicoe, Earl: 118Jemmapes: 140Jena: 153, 196Jerusalém: 86, 234, 462, 469Jezreel, vale de: 238João, rei de Inglaterra: 96 ‑7Joffre, Joseph: 201, 207 ‑12

[488] estratégia índice onomástico [489]

Monastir, brecha de: 300Mons: 125, 127 ‑8Monte Cairo: 357Montecuculi, Raimondo: 114Monte Itome: 48Monte Majo: 358Monte Olimpo: 299Montfort, Simon de: 97Montgomery, Bernard: 328 ‑9, 335 ‑6,

339, 351 ‑2, 362, 371, 376, 381, 449, 457Montmorency, rio: 131Moore, John: 155, 159 ‑60, 165Moreau, Jean ‑Victor Marie: 142, 150Morgan, John Hunt: 175Morshead, Leslie: 446, 453Mortier, Édouard: 152, 160Moscovo: 165, 167, 300 ‑1, 303 ‑8, 310,

312, 363, 418Mosela, rio: 119, 124, 141, 195, 203, 296,

371, 380Msus: 448Mukden: 193Mulhausen: 113Munda: 75 ‑6Munique, Acordo de: 270Murat, Joachim: 152Murray, Archibald: 233Musselburgh: 109Mussolini, Benito: 334, 350, 352 ‑3

Nablus: 238Namur: 125, 141, 286, 371, 376Nápoles: 83, 87, 149, 353 ‑6Narsés: 76, 84, 88 ‑90Narva: 349, 364Narvik: 272 ‑3Naseby: 107NATO: 441Naupacto: 51Nazaré: 474Nebel, rio: 122 ‑3Neckar, rio: 114, 119Negev, deserto do: 462 ‑3, 465, 467,

469, 470 ‑1Neisse, rio: 379Nero: 65Neuve Chapelle: 213Newark: 101Newbury: 107Newcastle: 112Newfoundland: 129

Newport: 97Ney, Michel: 159 ‑60, 170Nibeiwa: 444Nícias: 46Nicolau, grão ‑duque: 216, 218, 230Niemen, rio: 364Nijmegen: 373Nikolaiev: 305Nikopol: 346 ‑7Nilo, rio: 322, 328, 331, 452, 456Nitzanim: 469Nixon, Richard: 434Normandia: 95, 360 ‑1, 367 ‑8, 371 ‑2, 380Noruega: 95, 272 ‑3Nottingham: 108Nova Escócia: 129Nova Geórgia: 320Nova Guiné: 319 ‑20Nova Orleães: 177Numídia: 68Nuremberga: 104, 120

O’Connor, Sir Richard: 322 ‑3, 443 ‑6, 457

Oberglau: 122Oder, rio: 378 ‑9Odessa: 347 ‑8Oise, rio: 289, 291, 295Olmütz: 135, 152 ‑3Opdam, Jacob van Wassenaer: 117 ‑8Operação Ayin: 462 ‑4, 470Operação Battleaxe: 325Operação Cobra: 368Operação de consolidação de Elath:

462Operação Dez Pragas: 462 ‑3, 465 ‑7,

470 ‑1Operação Goodwood: 367 ‑8Operação Hiram: 462, 464, 474, 476,

479Orão: 331Orel: 343 ‑4Orne, rio: 362, 367 ‑8Orsha: 349Osimo: 84Ostend: 117 ‑8, 211Otley: 108Oudenarde: 127, 196Oviedo: 163Oxford: 96, 106 ‑7

Lombardia: 60, 126, 151Londres: 95 ‑6, 100 ‑1, 106, 112, 241, 315Lorena: 113, 201 ‑4, 206 ‑7, 255Louvain: 125, 127Lublin: 364Lucéria: 71Luck: 222, 347Ludendorff, Erich: 214, 217 ‑23, 227 ‑8,

243 ‑4, 246 ‑52, 254, 256 ‑9, 265 ‑8Luís XIV, rei de França:: 112 ‑3, 116,

126 ‑9Luís XVI, rei de França: 140Louis Joseph (conde de Vendôme): 127Lützen, batalha de: 103 ‑4, 168Luxemburgo: 201 ‑2, 288Luzon, ilha: 319 ‑20Lwow: 364

Maadi: 456Maastricht: 117, 287MacArthur, Douglas: 320Mackensen, August von: 224 ‑5MacMahon, Patrice: 189, 192 ‑3, 391Macon: 183Maddalena: 447Madrid: 159 ‑60, 164 ‑5Mago: 59Mainz: 380Majdal: 463, 465, 467 ‑9Majdal‑Beth Jibrin, estrada: 465, 467 ‑8Malásia: 316Malikiya: 477Malinovski, Rodian: 348Malplaquet: 128 ‑9Manara: 476Manchúria: 193, 315Mangin, Charles: 252 ‑3Manila: 319Mannheim: 119Manstein, Erich von: 274, 281, 284 ‑6,

313 ‑4, 343 ‑4, 346 ‑7, 349Manteuffel, Edwin: 346, 376Mantineia: 49, 196Mântua: 102, 146 ‑9, 193Manzikert: 92Mao Tsé‑Tung: 432 ‑3Maratona: 40 ‑1, 196Mar Báltico: 215Marbot, Jean ‑Baptiste: 157Mar de Azov: 314, 343Mar Egeu: 351

Mar Mediterrâneo: 71, 74, 129, 232, 321, 329, 332, 351

Marengo: 151Margarida de Anjou: 101Marmont, Auguste de: 163 ‑4Marne: 204, 206 ‑11, 217, 242, 250 ‑3,

296, 340, 345, 370Mar Negro: 86, 223, 225, 232, 305, 307,

348Marrocos: 330 ‑1Marselha: 60, 370Marsin, Ferdinand de: 119‑20, 123Marston Moor: 107Masinissa, rei da Numídia: 68 ‑9Masséna, André: 150, 161 ‑3Maubeuge: 206Maunoury, Michel ‑Joseph: 208 ‑11Maurício: 92Max, príncipe: 257 ‑8Maxen: 136McClellan, George B.: 175 ‑6, 180McDowell, Irving: 176McNamara, Robert: 435Meade, George Gordon: 177, 179Mechili: 448Medjerda, vale de: 339Megalópolis: 48 ‑9Meirun: 478Mekili: 323Mérida: 159Mersa Matruth: 329, 451Messénia: 48 ‑9Messina: 83, 351 ‑3Metauro: 65, 196Metz: 189, 193, 202, 255, 371Meuse, rio: 117 ‑9, 124, 195, 203, 206 ‑7,

255 ‑6, 288 ‑9, 371, 373, 376 ‑7Milão: 84, 146, 150Milne, George Francis: 239Miltíades: 41Mincio, rio: 151Mindanao, ilha de: 320Minden: 136Minorca, ilha de: 129Minsk: 221, 301, 303, 363Minúcio: 63Mississípi, rio: 175, 177 ‑8Mius, rio: 314, 343Model, Walter: 344, 371, 375Moltke, Helmut von: 23, 186 ‑9, 192,

204, 206 ‑11, 216 ‑7, 386, 391, 407

[490] estratégia índice onomástico [491]

Rivoli: 116, 148 ‑9, 196Robeck, John Michael de: 21, 229Ródano, rio: 60, 370Roer, rio: 380Rokossovski, Konstantin: 363, 379Roma: 59 ‑63, 65 ‑8, 70 ‑1, 76 ‑7, 81, 83 ‑5,

87 ‑8, 334 ‑5, 355 ‑6, 358, 360, 365 ‑6Romano Diógenes: 92Roménia: 221 ‑5, 242, 271, 348, 351, 365,

377Rommel, Erwin: 289, 294 ‑5, 323, 325‑

‑30, 332 ‑5, 337, 360, 443, 446 ‑8, 450 ‑3, 455 ‑7

Roosevelt, Franklin D.: 315Rossbach: 135Rostov: 308, 310, 313 ‑4, 337Roterdão: 286 ‑7Rouen: 203, 294 ‑5, 370Rovno: 347Rubicão, rio: 70Rundstedt, Karl Rudolf Ger von: 274,

280 ‑1, 284, 288, 293 ‑5, 301, 304 ‑5, 307 ‑9, 313, 360

Rupert, príncipe: 107Rupprecht, príncipe da Baviera: 204, 246Ruspina: 74Rússia: 27 ‑8, 131 ‑2, 149, 152 ‑4, 163, 167‑

‑8, 192, 214 ‑7, 219 ‑20, 222 ‑3, 225, 232, 242, 271, 279, 283, 296 ‑301, 303 ‑4, 310, 316, 332, 342 ‑3, 363 ‑4, 382, 417 ‑8

Rweisat, cordilheira de: 452, 455 ‑6

Saar, rio: 124Sabóia, duque da: 116 ‑7, 126, 129Sabóia, príncipe Eugénio da: 116, 120‑

‑8, 195Sabutai: 102Sadowa: 194Safad: 464, 477Saint Dizier: 170Saint Mihiel: 255Saint Quentin: 246 ‑7Sajo, rio: 102Salamanca: 162, 164 ‑5Salamina: 42, 44, 64, 196Salerno: 353 ‑4, 356Salomão, ilhas: 320Salónica: 221, 223, 230, 239, 256, 299, 357Sambre, rio: 207Samsonov, Alexander: 216 ‑7

San, rio: 220, 282Sandomierz: 378Sangro, rio: 356Santarém: 161Saône, rio: 296Sardenha: 81 ‑2, 140, 350 ‑1, 353Sardes: 53Sasa: 464, 477 ‑9Sasbach, rio: 114Savannah: 183Saxónia: 104, 132, 134, 168Sbeitla: 333Scheldt, rio: 127, 157, 372 ‑4Schlieffen, Graf von: 203Schofield, John: 185Schwarzenberg, Karl Philipp: 168 ‑70Sebastopol: 172Sedan: 192 ‑4, 196, 275, 289, 314 ‑5, 391Segunda Guerra Mundial: 27, 29 ‑30,

261, 400, 413, 416, 421 ‑2, 427, 432Segunda Guerra Púnica: 59, 70Seleuco I: 57 ‑8Sena, rio: 203, 294 ‑5, 360 ‑1, 369 ‑71Sereth, rio: 225, 365Sérvia: 221, 223Sestos: 46Sete Dias, Batalha dos: 176Severn, rio: 96‑7, 101, 112Seydlitz, Walther von: 136Sharon, planície de: 237 ‑8Shenandoah, vale: 176Shepetovka: 347Sherman, William: 175, 178, 180 ‑6, 195,

397Sicília: 45 ‑6, 66, 81 ‑3, 337 ‑8, 349 ‑52, 354Sicoris, rio: 71Sidi Barrani: 322, 443 ‑4, 446, 448, 457Siface, rei da Numídia: 66 ‑8Silésia: 129 ‑30, 135, 137, 168, 188, 215,

218 ‑9, 378 ‑9Sinai, deserto do: 464, 473Singapura: 318 ‑9Siracusa: 44 ‑6Síria: 53‑4, 57, 86, 391, 447Sistovo: 224Slonim: 303Smigly ‑Rydz, marechal: 282Smolensk: 167, 303Sofafi: 444Soissons: 252Sollum: 443, 445‑6

Palaeste: 72Palermo: 83, 351 ‑2Palestina: 86, 232 ‑3, 235 ‑6, 239, 322,

440, 447, 465, 471, 474, 476 ‑7, 479Panfília: 53Parapotâmia: 51 ‑2Pardubitz: 189Paris: 127, 142, 170, 192, 203, 206, 208,

211, 249, 275, 289, 370, 420Parma: 146Pas de Calais: 295, 371Pasha, Enver: 229Passchendaele: 213Patch, Alexander McCarrel: 370, 380Patton, George S.: 335, 351 ‑2, 368 ‑71,

380Paulus, Friedrich: 313Pavia: 84 ‑5Pearl Harbour: 316, 318Pembroke, Earl Richard: 96, 101, 108Península Ibérica: 155Péronne: 207, 295Pershing, John: 255Perth: 111Pesaro: 366Pétain, Philippe: 249, 252 ‑4, 345Peterborough, Charles, Earl de: 126, 129Petra: 86Pharsalus: 74Philipsburg: 124Piacenza: 146Piave, rio: 228Piemonte: 126, 144, 146Pilica, rio: 281Pisa: 366Plano «D»: 276, 286Plano XVII: 202, 207, 286Ploesti: 365Pó, rio: 85, 146, 150, 366Point Levis: 131Poitiers: 98 ‑9Políbio: 59 ‑61, 64 ‑5Polónia: 153 ‑4, 215 ‑8, 253, 270 ‑3, 279 ‑83,

308 ‑9, 363 ‑4, 377 ‑8, 416Pompeu, o Grande: 70 ‑4Pontarlier: 296Pope, John: 176Portas Amânicas: 54Port Arthur: 193, 316Portas da Cilícia: 53Port Hudson: 186

Porto: 159Portugal: 67, 116, 129, 149, 155 ‑7, 159 ‑63Porus: 56Posen: 136, 218Praga: 134 ‑6Preston: 108, 195 ‑6, 391Primeira Guerra Mundial: 29, 175, 185,

199, 201 ‑2, 236, 240, 276, 291 ‑2, 345, 357, 367, 407, 413, 416, 420 ‑1, 432, 470

Príncipe Negro: 98Pripet, pântanos de: 301, 305, 349, 363 ‑4Prittwitz: 216 ‑7Prússia: 130 ‑1, 135 ‑7, 140, 152 ‑3, 155, 188,

206, 215 ‑8, 220, 280 ‑2, 301, 364, 377, 379

Pruth, rio: 348, 365Przemysl: 364Pskov: 349, 364Ptolomeu: 57, 74Públio Cipião: 60, 65Pultusk: 154

Qattara: 449, 452 ‑3Quebeque: 131 ‑2, 178, 195 ‑6Queroneia: 51 ‑2, 196

Rafah: 463 ‑4, 468, 470 ‑1, 473 ‑4Ramillies: 126, 336Rangoon: 319Rapidan, rio: 177Rappahannock, rio: 177, 179Rauschning, Hermann: 264 ‑5, 271 ‑2Ravena: 70 ‑1, 84 ‑5, 87 ‑8Rawlinson, Henry: 253Reading: 96Reichenau, Walter von: 281, 287, 305,

306Reims: 214, 250 ‑3Reinhardt, Georg ‑Hans: 292Remagen: 380Rennenkampf, Paul von: 216 ‑7Reno, rio: 113 ‑4, 117, 119 ‑21, 124, 127,

142, 144, 147, 149 ‑51, 195, 203, 255, 371 ‑3, 379 ‑81

República de Weimar: 269 ‑70Rethel: 295Rhodes, operações: 462, 464Richmond: 176 ‑7, 179 ‑80, 182, 185Riga: 221, 364Rimini: 60, 84, 366Ritchie, Neil: 326, 448 ‑51, 455

[492] estratégia índice onomástico [493]

Veneza: 226Verdun: 201, 203, 207 ‑9, 213, 222, 227,

246, 371Verona: 148Vicksburg: 177 ‑80, 186, 195 ‑6Viena: 119, 130, 152, 155, 329Villars, Claude: 124, 126, 128Villeroi, Nicolas: 117 ‑21, 124 ‑6Vilna: 166 ‑7, 219 ‑21, 364Vimy: 248Vinnitsa: 347Vionville: 189Vire, rio: 361 ‑2Virgínia: 175, 181 ‑2, 186Vístula, rio: 216 ‑8, 220, 280 ‑2, 365, 378Vitebsk: 349, 363Vitiges: 83 ‑5Vitry‑le‑François: 296Vlodava: 282Volga, rio: 309, 311Volturno, rio: 310, 314, 356Vosges: 113, 201Vyasma: 307

Waal, rio: 373Wadi Akarit: 336, 338Wadi Arah (desfiladeiro de Megiddo):

464Wadi Natrun: 456Wagram: 155, 194Wallenstein, Albrecht von: 103 ‑4Wallingford: 96Warrington: 112Warta, rio: 281Wartensleben, Wilhelm von: 142Warwick, Earl de: 100 ‑1Washington: 176Waterloo: 125, 166, 171 ‑2, 450Wavell, Archibald: 322 ‑3, 325, 444 ‑6,

456Weich: 306Weichs, Maximiliam: 306Weissenburg: 189Wellesley, Arthur, ver Wellington Wellington, duque de: 67, 155 ‑7, 160 ‑6,

170 ‑1, 440Wetzell, Georg: 246Weygand, Maxime: 293Wigan: 108Wilhelmina, canal: 373Wilmington: 184

Wilson, Henry: 202Wilson, Woodrow: 257 ‑8Winchester: 96Windsor: 96Wingate, Orde Charles: 440Woerth: 189Wolfe, James: 131, 136, 178, 195Worcester: 96 ‑7, 112, 195, 196Worms: 380Wratislaw: 119

Xerxes: 41 ‑2

Yad Mordechai: 469Yamamoto, Isoroku: 316Yarmuk: 477Ypres: 212 ‑3, 219, 246, 250

Zama (Naraggara): 69 ‑70, 77, 195 ‑6Zaporozhe: 314Zebulun, vale de: 476Zeitzler, Kurt: 312, 344Zhitomir: 346 ‑7Zorndorf: 136Zukov, Georgy: 347 ‑8, 378 ‑9

Somme, rio: 213‑4, 223, 247‑8, 251, 293 ‑5, 371, 400

Soult, Jean ‑de ‑Dien: 159 ‑64Spaar, general: 117 ‑8St. Albans: 100St. Omer: 292St. Valéry: 295Stamford Bridge: 95Stewart, Robert (visconde de Cas‑

tlereagh): 157Stirling: 111Stradella: 150Strongbow, Earl Richard: 96Struma, rio: 299Student, Kurt: 287Sudão: 322Sudetas: 270Suécia: 132Suez, canal do: 321, 328Sura: 391Suvla, baía de: 231

Tadcaster: 100Tadinates: 89, 196Tailândia: 319Taitong‑Fu: 102Talavera: 159 ‑60Tannenberg: 217 ‑8, 379Tapso: 75Taranto: 355Tarnopol: 348, 364Tarragona: 163Tarshiha: 464, 477 ‑9Tebas: 47, 49 ‑52Tebessa: 334Tégea: 49Tejo, rio: 160 ‑1, 164Tell: 468Temístocles: 42Teodósio: 77Termópilas: 42Terracina: 84Tessália: 57Tewkesbury: 101Thala: 334Thelepte: 333Thionville: 124, 371Tibre, rio: 87Ticino: 60Tigre, rio: 54, 86Tippelskirch, Kurt von: 363

Tirana: 73Tirlemont: 125Tiro: 54Tito, Josip: 432Tivoli: 84, 88Tobruk: 322, 325 ‑7, 445 ‑8, 450 ‑1Toledo: 164Tomaszow: 281Torgau: 137Tortona: 146Torun: 379Tostig: 95Totila: 87 ‑9Toul: 201, 208Toulon: 126, 142Tournai: 127Towton: 100Transilvânia: 223 ‑4, 348, 365Trasimeno: 59, 61, 68, 195 ‑6Tratado de Versalhes: 270Trébia: 60Trentino: 226, 228Trieste: 148Trípoli: 322 ‑3, 330Tripolitânia: 326, 446Trouée de Charmes: 201Tummar: 444Tunes: 68, 331 ‑2, 335, 337 ‑40Tunísia: 330 ‑2, 334, 338, 350, 355Turim: 126, 144 ‑5Türkheim: 113Turnham Green: 106Turquestão: 102Turtucaia: 224

Ucrânia: 242, 300, 304 ‑6, 347Ulm: 119 ‑20, 151 ‑2, 195, 391Uman: 348Usk, rio: 97Útica: 195Uttoxeter: 108

Valência: 163Valenciennes: 128Valenza: 146Valmy: 106, 140Vardar, rio: 299Varrão: 63 ‑5Varsóvia: 218 ‑9, 281 ‑2, 347 ‑8, 364 ‑5,

378 ‑9Vatutin, Nicolai Fyodorovich: 346 ‑7

foi composto em carac‑teres Hoefler Text e im‑presso na Guide, Artes Gráficas, sobre papel Coral Book de 80 gramas, numa tiragem de mil exemplares, no mês de

Março de 2011.