b. b. warfield - autoridade, intelecto e coração

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  • 8/16/2019 B. B. Warfield - Autoridade, Intelecto e Coração

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    Autoridade, Intelecto, CoraçãoPor Benjamin B. Warfield (1851-1921)

    O breve ensaio que se segue foi originalmen e !ubli"ado no #$%e Presb& erian 'essenger(O 'ensageiro Presbi eriano) em *+*1+189,.

    e/a a na ure0a da n ima rela 3o en re religi3o e eologia nem sem!re 4 !er"ebida.lgumas ve0es a religi3o 4 !rodu o dire o da eologia6 "om maior freq7 n"ia eologia 4

    "om!reendida "omo sendo dire amen e baseada na religi3o. verdade 4 que a!esar delasrefle irem "on inuamen e uma sobre a ou ra uma n3o 4 "ria 3o da ou ra. las s3o !rodu os

    !aralelos do mesmo "or!o de verdades em diferen es esferas. :eligi3o 4 o nome que n;sdamos < vida religiosa6 eologia 4 o nome que damos ao "or!o sis ema i0ado do

    !ensamen o religioso. =ma n3o 4 !rodu o da ou ra mas ambas s3o !rodu os da verdadereligiosa o!eran e nas duas esferas da vida e !ensamen o. =ma n3o !ode e/is ir sem aou ra. >ingu4m e/"e o um %omem religioso !ode ser um verdadeiro e;logo. >ingu4mque 4 livre de oda "on"e! 3o eol;gi"a !ode viver de modo religioso. O %omem 4 umaunidade e a verdade religiosa que o influen"ia deve afe ?-lo em odas as suas a ividades ouem nen%uma delas. 'as 4 na origem da verdade religiosa que l%es 4 "omum que a religi3oe a eologia en"on ram suas mais !rofundas liga @es. verdade "on"ernen e a Aeus uana ure0a ua von ade eus !ro!;si os 4 o fa o fundamen al sobre o qual a religi3o e a

    eologia re!ousam. verdade sobre Aeus 4 !or an o o que %? de mais im!or an e sobre a$erra. obre ela des"ansa nossa f4 nossa es!eran a e nosso amor. rav4s dela somos"onver idos e san ifi"ados. Aela de!ende oda nossa religi3o bem "omo oda nossa

    eologia./is em r s meios ou "anais !elos quais a verdade sobre Aeus 4 ra0ida ao %omem

    e fei a sua !ossess3o !ara que !ossa afe ar sua vida e assim fa0 -lo religioso ou !ara que !ossa ser sis ema i0ado em seu !ensamen o resul ando em eologia. s es r s meios ou"anais de "omuni"a 3o !odem ser enumerados resumidamen e "omo au oridade o in ele" oe o "ora 3o. m qualquer religi3o sadia e em qualquer !ensamen o religioso verdadeiro oqual 4 eologia odos os r s devem es ar ligados e devem rabal%ar %armoniosamen e

    jun os "omo a "ausa imedia a de nossa religi3o e nosso "on%e"imen o. Aar maisim!or Cn"ia a qualquer um deles em de rimen o dos ou ros ir? en 3o frus rar nossa vidareligiosa e nosso !ensamen o religioso igualmen e e far? ambos !ar"iais e disformes. >3o

    !odemos er uma vida religiosa sim4 ri"a ou uma verdadeira eologia a n3o ser a rav4s da !erfei a in era 3o de odas as r s fon es de "omuni"a 3o da verdade.

    n re an o !ode-se argumen ar !lausivelmen e que os r s se redu0em no fim das"on as a um s;6 e que es e Dni"o "anal da verdade !or sua ve0 !ode "om quase igual

    !lausibilidade ser en"on rado em "ada um dos r s. Aes e modo !ode-se "on"luir quenossa "onfian a no !ro"esso de nosso in ele" o e na libera 3o de nossos sen imen os

    baseia-se na fidelidade de Aeus6 assim afinal a au oridade 4 a Dni"a fon e do nosso"on%e"imen o que "on"erne a Aeus. abemos somen e o que e quan o Aeus nos revela.

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    emel%an emen e !ode ser argumen ado que oda a m?/ima da au oridade 4endere ada ao in ele" o que amb4m 4 o Dni"o ins rumen o !ara a!urar as im!li"a @es dossen imen os6 assim sendo oda nossa fon e de "on%e"imen o redu0-se !elo menos a es aDni"a fon eE o in ele" o. abemos a!enas aquilo que nosso in ele" o "om!reende e formula

    !ara n;s.

    =ma ve0 mais !ode ser argumen ado que n3o a ra03o l;gi"a mas os fa os da vidanossos esfor os su!ernos nossos sen imen os de de!end n"ia e res!onsabilidade su!remos !on os de "on a os en re n;s e Aeus sem os quais odos os rov@es da au oridade e odae/"urs3o do !ensamen o no reino das "oisas divinas !oderiam ser 3o in"om!reens veis

    !ara n;s e 3o ino!eran e em n;s "omo uma "onversa sobre "ores seria !ara um %omem"ego.

    F? verdade em "ada uma des as "onsidera @es6 mas elas n3o servem !ara mos rar que emos somen e um meio de a"esso

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    Aeus) ou "rer no es emun%o do !r;!rio Aeus sobre sua real na ure0a ("omo "omrefer n"ia a sua !ersonalidade).

    Por an o au oridade quando im!os a al4m do limi e se ornando radi"ionalismoin ele" o no ra"ionalismo e o "ora 3o no mis i"ismo ilus ra o !erigo de uma edifi"a 3o

    !ar"ial.

    u oridade in ele" o e o "ora 3o s3o os r s lados do riCngulo da verdade. Iomoeles in eragem 4 observado em qualquer es ?gio "on"re o de sua o!era 3o.

    u oridade nas s"ri uras !rov a subs Cn"ia que 4 re"ebida no in ele" o e o!erano "ora 3o. s revela @es das s"ri uras n3o a"abam no in ele" o. las n3o foram dadasmeramen e !ara iluminar a men e. las foram ransmi idas a rav4s do in ele" o !araembele0ar a vida. las a"abam no "ora 3o. las n3o dei/am o in ele" o in o"ado se afe amo "ora 3o. las n3o !odem ser o almen e en endidas !elo in ele" o agindo so0in%o. O%omem na ural n3o !ode re"eber as "oisas do s! ri o de Aeus. las devem !rimeiro

    "onver er a alma an es de serem "om!le amen e "om!reendidas !elo in ele" o. omen equando s3o vividas s3o en endidas. Por isso a fraseE JIreia !ara que !ossa en enderJ 4o almen e v?lida. >en%um %omem !ode "om!reender in ele" ualmen e odo o signifi"ado

    das revela @es da au oridade salvo "omo resul ado de e/!erimen ?-las na sua vida. Por isso !ara que as verdades "on"ernen es