avaliação fisioterapêutica respiratória

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Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

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Page 1: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Page 2: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Avaliação Respiratória

• Nome• Idade• Sexo• Cor• Profissão• Tabagismo• QP• HMA• HMP

Page 3: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção

Estática• Forma• Abaulamentos /

Depressões

Dinâmica• Tipo Respiratório• Ritmo Respiratório• Padrão Respiratório• Amplitude Resp.• Frequência Resp.• Tiragem• Amplitude Resp.

Page 4: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Forma do TóraxInspeção Estática

• Chato• Tonel• Infundibiliforme• Cariniforme• Sino• Cifótico• Escoliótico• Cifoescoliótico

Page 5: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Tipo Respiratório– Costal Superior : durante a inspiração ocorre

elevação das costelas superiores, mais comum em mulheres, ocorre o movimento em “Braço de Bomba”.

– Toracoabdominal : mais comum em homens e crianças, eleva-se o abdomen superior e as costelas inferiores, o movimento das costelas inferiores é conhecido como “Alça de Balde” .

Page 6: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Frequência Respiratória - quantidade de respirações por minuto.

Ciclo Respiratório = Insp + Exp

Idade Frequência Resp.

RN 40 a 45 rpm

Lactentes 25 a 35 rpm

Pré-Escolares 20 a 35 rpm

Escolares 18 a 35 rpm

Adultos 16 a 20 rpm

Page 7: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Padrão Respiratório: é a relação do tempo insp. e tempo exp.

Tinsp<Texp.

Normal 1:2, 1:3, 2:4

Nas arritmias respiratória vemos irregularidade do padrão resp.

Page 8: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Amplitude : pode ocorrer aumento ou diminuição da amplitude ou seja amplitude superficial ou profunda.

Page 9: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Ritmo Respiratório: Observar a respiração por 2 min., geralmente é regular a insp/exp.– Dispneico – movimentos amplos regulares e

desconfortáveis– Cheyne-Stokes – inicia a resp.numa

determinada amplitude que vai aumentando até um máximo depois diminui até parar a respiração (apnéia), depois de alguns segundos inicia-se novamente outro ciclo respiratório.

Page 10: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Biot – Semelhante ao ritmo anterior só que neste não há regularidade entre as apnéias e nem na amplitude verdadeira arritmia respiratória.

• Kussmaul – Ocorre apnéia insp. e exp, insp,apnéia,exp,apnéia,insp....

• Suspirosa – Ritmo normal intercalados por suspiros

Page 11: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Inspeção Dinâmica

• Tiragem - Depressão do espaço intercostal durante a inspiração, pode ser normal principalmente nos magros ou patológica neste caso quer dizer que está ocorrendo grande esforço inspiratório.

• Tosse- força, e eficácia.

Page 12: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Palpação

É o ato de examinar com as mãos o paciente.• Tipo de Tórax• Expansibilidade• Elasticidade• Vibrações• Percussão• Ausculta

Page 13: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Tipo de Tórax

Ângulo de Charpy - Coloca-se os dois polegares sobre as últimas costelas formando um ângulo, dependendo deste será classificado o tipo do Tórax.

• Âng.= 90o – Tipo NORMOLÍNEO

• Âng. < 90o – Tipo LONGILÍNEO

• Âng. > 90o – Tipo BREVILÍNEO

Page 14: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Expansibilidade

Coloca-se as duas mãos do observador sobre o tórax do paciente com os polegares se tocando , e observa-se no movimento da respiração se há simetria ou não, entre a elevação das mãos. Pesquisa-se na região anterior (dedos na fossa supra clavicular e polegares unidos sobre o esterno) , posterior e parte média e base do tórax( dedos nas costelas inferiores e polegares sobre a coluna).

Page 15: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Elasticidade

Testa-se a maleabilidade do tórax, e classifica-se em preservada, diminuída ou aumentada. Testa-se os ápices e depois o campo médio e base pulmonar junto.

Page 16: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Elasticidade

Avaliador ao lado do paciente sentado, deve colocar uma mão sobre a parte anterior e apical do tórax e a outra sobre a posterior e na expiração comprimir o tórax (BRAÇO DE BOMBA) e mensurar o resposta elástica deste. Para o campo médio e a base deve-se colocar uma mão em cada lateral do tórax e fazer o mesmo procedimento (ALÇA DE BALDE).

Page 17: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Vibrações

Frêmito toraco vocal – colocar as palmas das mãos e dedos sobre o tórax enquanto o paciente repete o ´33`a cada mudança de posição da mão.

• Diminuição generalizada = enfisema, obesidade, edema da parede

Page 18: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Vibrações

• Diminuição generalizada = enfisema, obesidade, edema da parede

• Diminuição Localizada = pneumotórax, derrame pleural, atelectasia.

• Aumento Localizado = condensação• Frêmito Brônquico = secreção: percebe

vibrar sem o paciente falar só com a inspiração.

Page 19: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Percussão

Percussão dígito-digital : Apoiar com leve pressão o EIC com as duas últimas falanges do dedo médio ou indicador e percutir com o mesmo dedo da outra mão sobre a segunda falange do dedo apoiado.

Page 20: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Percussão

• Percussão dígito-digital : Apoiar com leve pressão o EIC com as duas últimas falanges do dedo médio ou indicador e percutir com o mesmo dedo da outra mão sobre a segunda falange do dedo apoiado.

Page 21: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Percussão

• Som normal – É claro , Atímpânico

• Som timpânico – é mais alto, pneumotórax.

• Hipersonoridade = Enfisema

• Submacicez, macicez = derrame pleural, pneumonia, atelectasia.

Page 22: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Ausculta Pulmonar

• Pode ser feita com o ouvido diretamente em contato com otórax ou com auxílio de um estetoscópio.

• Ambiente silencioso e o examinador deve estar concentrado.

• Paciente sentado, tórax desnudo, realizando movimentos respiratórios de média amplitude, lentos e com a boca entre aberta.

Page 23: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Ausculta Pulmonar

• A câmpanula do esteto deve estar bem apoiada sobre o tórax a fim de não produzir ruídos fictícios

• Auscultar a inspiração e a expiração por inteiro.

• Auscultar as faces anterior, posterior, lateral do tórax, sempre bilateral.

Page 24: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Ausculta Pulmonar Normal

• Murmúrio Vesicular (MV) – ouvido durante a isnp. É o som da entrada do ar na árvore brônquica.

• Respiração Brônquica – Escutada na laringe ou traquéia, é um som de alta frequência.

Page 25: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Alterações do MV

• Diminuição difusa – enfisema, obesidade.

• Diminuição Localizada – atelectasia, derrame pleural, pneumotórax .

• MV Rude – Presença de irritação brônquica ou grande dispnéia.

• MV prolongado na exp.- nas síndromes de obstrução brônquica.

Page 26: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Ruídos Adventícios

• Roncos – acúmulo de secreção na via aérea.• Sibilo – é o espasmo da musculatura

brônquica ou secreção que gera diminuição da luz brônquica. Insp.- Secreção/ Exp.- Broncoespamo.

• Estertores Bolhosos ou Subcrepitantes – são sons explosivos insp/exp., modificam-se pela tosse.

Page 27: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Ruídos Adventícios

• Estertores Crepitantes - Sons explosivos ao final da insp., podem ser fisiológicos, ou sinal de pneumonia, ou fibrose pulmonar, edema agudo de pulmão. Parece roçar de fios de cabelo.

• Atrito Pleural – Ruído grosseiro e irregular, compara-se com o ranger de dois couros, não muda com a tosse., devido ao atrito de duas folhas pleurais.

Page 28: Avaliação Fisioterapêutica Respiratória

Ruídos Adventícios

• Sopro Glótico – Auscultado em áreas onde se expressam o MV, qdo intenso : Sopro Tubário.

• Ausculta da voz sussurada - Enquanto o paciente sussurra o “33” escuta-se o tórax, normalmente não se indentifica os sons, quando há condensação identificam-se as sílabas (pectorilóquia afônica).