aula pratica proteina relatorio

7
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Campus Monte Carmelo-MG Bioquímica Caracterização de proteína Discentes: Amanda Pereira, Brunno Brucci, Charlys Reis, Caio Fernandes, Diego Vieira Orientador: Profª Dra. Ana Carolina Silva Siquieroli Período: 3° Monte Carmelo-MG

Upload: caioreis

Post on 24-Sep-2015

231 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA Campus Monte Carmelo-MG Bioqumica

Caracterizao de protena

Discentes: Amanda Pereira, Brunno Brucci, Charlys Reis, Caio Fernandes, Diego VieiraOrientador: Prof Dra. Ana Carolina Silva Siquieroli

Perodo: 3

Monte Carmelo-MG2015

Introduo.........................1Objetivos........................2Materiais utilizadosMetodologiaResultados ConclusaoBibliografia

1-INTRODUO:As protenas (polipeptdios) so molculas formadas por aminocidos ligados entre si, atravs de ligaes peptdicas durante o mecanismo de transcrio, resultantes de uma informao gentica que regula, por intermdio dessas substncias, todas as reaes metablicas da clula.

Cada tipo de protena possui os mesmos aminocidos, ordenados linearmente segundo uma mesma sequncia, o que significa a estrutura primria de um polipeptdio.

Contudo, esse filamento, em consequncia disposio espacial e a possibilidade de rotao dos aminocidos, proporciona um arranjo configurando aspecto helicoidal, ou seja, espiralada sobre si mesma, originando a estrutura secundria.

Como as protenas so formadas com base em 20 tipos diferentes de aminocidos, cada um com propriedades qumicas especficas (pontes de hidrognio e bissulfeto), podem assim expressar reaes de interao atrativa ou repulso, ocasionando dobras na estrutura secundria, surgindo uma terceira conformao estrutural. Finalmente, a estrutura quartenria se refere formao de uma ou mais cadeias de protenas unidas entre si, formando novelos ou fibras.

Este fato, evolutivamente, representa uma das maiores perfeies da manifestao da vida, pois a funo de uma protena est intimamente relacionada sua forma.

Assim, qualquer erro, desde a coordenao a partir do DNA, pode acarretar distrbios metablicos. Muitas doenas que afetam o ser humano so provocadas por anomalias genticas que alteram a morfologia de uma protena, perdendo na maioria das vezes a sua fisiologia.As protenas so componentes essenciais aos seres humanos. Que contribuem para o crescimento e desenvolvimento do organismo, auxiliando o transporte de nutrientes, defesa imunolgica, entre outras funes (PAIVA, et al., 2006).A aula pratica teve como objetivo reconhecer algumas propriedades qumicas e fsicas dasprotenas, utilizadas em seu reconhecimento e sua anlise qualitativa e quantitativa.

Objetivo:Reconhecer algumas propriedades qumicas e fsicas dasprotenas, utilizadas em seu reconhecimento e sua anlise qualitativa equantitativa.Sero realizadas tcnicas possveis para a identificao de protenas,atravs da reao Xantoprotica, reao do Biureto e as reaes deprecipitao e coagulao pela ao do calor, para a identificao daalbumina da clara do ovo.

Materiais utilizados:

01 pina para tubo de ensaio01 pipeta graduada de 05 mL01 pipeta graduada de 05 mL1 bquer de 250 mLBico de gsPapel indicadorTubos de ensaio

REAGENTES:H2O destiladaHCl a 2%LeiteSoluo de albumina de ovoSoluo saturada de CaCl2

Metodologia:

Experimento A:Precipitao de protenas pelo calor:Em determinadas temperaturas, as protenas se desnaturam e precipitam.Adicionar os seguintes reagentes nos tubos de ensaio:

Tubo 1: 5 mL de leiteTubo 2: 5 mL de soluo de proteasepeptonaTubo 3: 5 mL de soluo de albumina de ovoTubo 4: 5 mL de soluo de albumina de ovo05 gotas de soluo saturada de cloreto de clcio (CaCl)Aquecer os tubos em banho Maria ebulio.

EXPERIMENTO B:

Precipitao isoeltrica de protenas:

As protenas quando levadas a um Ph que corresponda ao seu PI, tornam-se insolveis e se precipitam.

Adicionar a um bquer de 250 mL, 25 mL de leite.Aquecer a gua destilada at aproximadamente 50cAdicionar 25 mL de gua aquecida ao bquer contendo leiteAdicionar HCl a 2% gota a gota e com agitao constante at que o leite se coagule,Medir o pH da soluo com papel indicador.

Resultados

No experimento foi observado que ocorreu a desnaturao da protena, esse fator se devido o calor recebido colocando-a em banho Maria, com isso se apresentou condies diferentes daquelas presentes no interior da clula o que alterou a estrutura da protena ocasionando o seu desenovelamento.J no experimento b a desnaturao ocorreu devido o acrscimo do HCl que alterou o Ph da mesma rompendo suas ligaes covalentes e fazendo o leite se coagular.

Concluso:Podemos concluir com os experimentos realizados, que a protena sofre desestabilizao quando colocada em pH cidos e em altas temperaturas. Sendo que modifica sua conformao original, fazendo com que ela perca sua funo. Os experimentos tiveram timos resultados, foram feitos no laboratrio de Bioqumica no Ginasio prximo ao SESI, Campus UFU-Monte Carmelo.

Bibliografia:NELSON, D. L.; COX, M. M. Princpios de bioqumica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. STRYER, L. Bioqumica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C.; FERRIER, D. R. Bioqumica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. MASTROENI, M. F.; GERN, R. M. M. Bioqumica: prticas adaptadas. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.