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8/10/2019 Aula Gasesfi
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Estudo dos Gases
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Qumica
Programa de Ps-Graduao em Qumica
Disciplina: Fsico-Qumica Avanada
Docente: Maria do Carmo
Discentes: caro AbreuLaila Santos
Salvador Outubro/2014
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Gases Ideais
O estado do sistema descrito especificando-se os
valores de algumas ou todas as suas propriedades.
v
= constante2
(1.1)
(1.2)
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as molculas:
se movimentam de forma rpida, contnua e aleatria;
ocupam um volume desprezvel comparado ao
volume do recipiente;sofrem colises perfeitamente elsticas;
esto separadas por distncias relativamentegrandes;
com isso possvel desprezar as forasintermoleculares.
Nos Gases Ideais....
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Superfcie de estado de um gs ideal:
Gases Ideais
Isoterma
Isbara
Isomtrica
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Leis dos gases ideais:
Lei das Isotermas
Volume, V
Presso,p
Temperaturacrescente, T
Gases Ideais
PV = constante
Lei das Isbaras
Volume,
V
Temperatura,
Pressodecrescente, T
Extrapolao
V = constante T5
(1.3) (1.4)
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Gases Ideais
Volumes iguais de
gases diferentes,
nas mesmascondies de
temperatura e
presso, contm o
mesmo nmero de
molculas.
Lei de AvogadroLei das Isomtricas
Extrapolao
Presso,p
Temperatura, T
Volumedecrescente, V
P = constante
T
V = constante n
Leis dos gases ideais:
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(1.5)
(1.6)
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Combinando as quatro leis tem-se a expresso
A constante de proporcionalidade simbolizada por Re
chamada de constante dos gases ideais. A expressoresultante a equao dos gases ideais:
Gases Ideais
PV = constante V = constante T
V = constante n
PV = nRT
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(1.7)
(1.8)
P = constante T
PV = constante nT
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Dividindo V por n, obtido V, o volume por mol:
Ento, a equao dos gases ideias pode ser escrita naforma:
Gases Ideais
PV = RT
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(1.9)
(1.10)
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Desvios da Lei dos Gases Ideais:
- A equao dos gases ideais no sempresuficientemente precisa;
- Para um gases reais, com a reduo da temperatura,estes se liquefazem e finalmente se solidificam;
-Os gases reais tem volumes finitos;
- Nos gases reais existem foras intermoleculares deatrao e repulso.
Gases Reais
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http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=QwUOEpVL8v8roM&tbnid=mE-7yJ3UwNp_iM:&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.iadah.net%2F%3Fie%3DISO-8859-1%26cof%3DFORID%253A10%26sa%3DB%25C3%25BAsqueda%26pagesearch%3Dpagesearch%26type%3Dimage%26q%3Ddardos%26cx%3Dbuscado-search%26start%3D690&ei=1qcxVLSYBIK9ggSegIKIBQ&psig=AFQjCNEvFYzKtOAqDJieB8OlTyzxuc0loA&ust=1412626433953359 -
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O grau do desvio do comportamento dos gases ideais,em relao aos gases reais, pode ser expresso pormeio de um fator emprico introduzido na equao deestado dos gases ideias, chamado de fator de
compressibilidade, Z:
Gases Reais
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(1.11)
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Fator de compressibilidade, Z:
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Gases Reais
Grfico da variaodo fator de
compressibilidade,
Z, contra p para
vrios gases a 0C.
Perfeito
P/atm
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Existem equaes de estado empricas precisas, como:
onde o coeficiente A depende da temperatura.
De forma alternativa, Z pode ser expressado como:
onde o segundo coeficiente viral B(T) e o terceiro coeficienteviral C(T), e assim sucessivamente, depende da temperatura eda identidade molecular do gs.
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Gases Reais
(1.13)
(1.12)
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Equao de van der Waals:
- Analisando as isotermas de um gs real,
observa-se o efeito de duas influncias
simultneas e opostas, uma tendendo a
aumentar a compressibilidade, outratendendo a diminu-la cada qual com
predominncia em diferentes regies de
temperatura e presso.
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Gases Reais
2
R
V
a
bV
TP
Presso real
do gs
Volume molar livre
Pressointerna
RT
(1.14)
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Equao de van der Waals:
Traduz as influncias de forma quantitativa, sendo a maisconhecido;
Embora essa equao se caracterize pela presena de doisparmetros empricos, possvel dar-lhe uma interpretao cintico-molecular bastante satisfatria, podendo ser considerada comosemiemprica;
Num gs real deve-se levar em conta as foras de repulso e deatrao molecular que atuam simultaneamente numa dadatemperatura.
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Gases Reais
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Correes da equao de van der Waals1 Correo do volume: o covolume
Gases ideais no apresentam foras de repulso intermolecular
e, por isso, as molculas no possuem volume prprio. Ovolume ocupado por gases ideais igual ao volume livre, ou
seja, ao volume vazio:
Videal = Vlivre
Videal= V - nb
P(V - nb) = nRT
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Gases Reais
(1.15)
(1.16)
(1.17)
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Correes da equao de van der Waals2 Correo da presso: presso interna
Considerando os efeitos de atrao intermolecular, essas foras se anulam
reciprocamente quando atuam sobre as molculas situadas no interior de uma
massa gasosa, mas no quando atual junto parede slida do recipiente, pois
neste ltimo caso, as foras possuem uma resultante dirigida para o interior da
massa gasosa.
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Gases Reais
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A equao de van der Waals.
Presso Interna Presso Ideal
O produto da presso idealizada pelo volume idealizado ser:
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Gases Reais
V
na
2
V
naPPideal
2
nRTnbVV
naP
2
(1.18) (1.19)
(1.20)
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A equao de van der Waals para presses moderadas.
- Temperatura de Boyle.
A presses moderadas, a equao de van der Waals sob forma
virial (1.21) reduz-se a dois termos, ou seja (1.22),
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Gases Reais
(1.21)
(1.22)
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Gases Reais
Trs casos podem ser considerados conforme o valor do
segundo coeficiente virial:
a) temperaturas altas, para que se tenha b a/RT > 0, as
isotermas so ascendentes;b) temperaturas baixas, para que resulte b a/RT < 0, as
isotermas so descendentes;
c) na nica temperatura em que b a/RT = 0, a isoterma
horizontal e se chama isoterma de Boyle.
(1.23)
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Estado Crtico: uma condio essencial para o gs se liquefazercomo um resultado de um estudo das relaes entre temperatura,presso e volume.
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Gases Reais
Ponto das coordenadas crticas e Fatores de compressibilidade crtico
Pc/atm Tc/K Vc/cm3mol-1 PcVcRTc
H2 12.8 32.99 65.5 0.309He 2.24 5.19 57.3 0.301Ne 27.2 44.40 41.7 0.312Ar 48.1 150.8 74.9 0.291Kr 54.3 209.4 91.2 0.288Xe 57.6 289.7 119. 0.288
N2 33.5 126.2 89.5 0.289O2 49.7 154.6 73.4 0.288Cl2 76.1 417. 124. 0.276CO 34.5 133. 93.1 0.295
CO2 72.7 304.2 94.0 0.274CH4 45.5 190.5 99. 0.288
H2O 218.3 647.3 59.1 0.243NH3 11.5 405.4 72.5 0.243
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Equao de van der Waals e o estado
crtico:
- As constantes crticas e as constantes de van
der Waals so especficas de cada gs e
preciso destacar de que forma esto relacionadasentre si;
- Dois processos distintos podem ser seguidos:
1faz-se P = Pce T = Tcna equao cbica
2 ser desenvolvido baseando-se nas
propriedades do ponto crtico como ponto de
inflexo horizontal da isoterma crtica PV.
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Gases Reais
P/atm
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Gases Reais Equao de van der Waals e o estado crtico:
- Para tal ponto de inflexo:
- Voltando a equao de van der Waals,
em qualquer ponto de uma isoterma.
(1.27)
(1.26)
(1.25)
(1.24)
2
R
V
a
bV
TP
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Gases Reais Equao de van der Waals e o estado crtico:
- Dividindo a expresso (1.26) pela (1.27) encontra-se:
- Substituindo este valor em ambas as expresses tem-se:
- E quando estes valores so substitudo na equao de van de Waals (1.25),
obtido:
(1.28)
(1.29)
(1.30)
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Problema
As constantes crticas para a gua so 374C, 218
atm e 0,0566 L/mol. Calcule os valores de a, b, e R;
usando a equao de van der Waals, compare o
valor de R com o valor correto e observe a
discrepncia. Calcule as constantes a e b a partir de
Pc e Tc apenas.
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R l
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Resoluo Temos que a=3PcV2c, b=Vc/3 e R=8PcVc/3Tc:
a=3(218)(0,0566)2
L2
/mol2
a=2,0951 Patm.mol-2
b=Vc/3 = 0,0566/3= 0,01886 L.mol-1
R=8PcVc/3Tc= 8(218)(0,0566)/3(647,15)=0,05085
Calculo de Erro relativo:
Er=0,05085-0,08205/0,05085x100=61,35%
Calculo de a e b usando somente Pc e Tc, temos:
a=27(RTc)2/64Pc= 5,4496 L2atm.mol-2
b=RTc/8Pc=0,03042 L.mol-1
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Equao reduzida de van der Waals e o Teorema dos estadoscorrespondentes.
- No estado crtico todos os fluidos podem ser considerados em estadoscorrespondentes, isto , estados idnticos no ponto de vista das forasintermoleculares, tanto assim que, no estado crtico, todos os fluidos possuem o
mesmo fator de compressibilidade, Z:
- Considere-se novamente a equao de van der Waals:
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Gases Reais
Zc
(1.32)
(1.31)
-
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Equao reduzida de van der Waals e o Teorema dos estados
correspondentes.- Os parmetros a e b podem ser substitudos pelos parmetros crticos V ce Pc,pois:
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Gases Reais
e
Tem-se ento,
(1.35)
(1.34)
(1.33)
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Equao reduzida de van der Waals e o Teorema dos estadoscorrespondentes.
Gases Reais
- Dividindo a equao anterior pela equao,
resulta:
- Ento expressando presso, volume e temperatura de um gs em funo dapresso, volume e temperatura crticos, tem-se as variveis reduzidas, definidaspelas relaes:
p t
(1.36)
(1.38)
(1.37)
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Diagrama reduzido de compressibilidade:
- Para um mol temos que PV=ZRT, onde Z(P,T). O fator de compressibilidade Zpode ser expresso em funo de variveis reduzidas:
Uma variedade de fatoresde compressibilidade como
funo da presso reduzida.
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Gases Reais
Z (1.39)
P/PC
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Referncias ATTKINS, P, W. PhysicalChemistry,5a ed. Oxford University Press, 1994
ATKINS, P.W., PAULA, J., Fsico-Qumica, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.,vol. 01.
As propriedades dos gases. Acesso em 10/2014.
CASTELLAN, G, W. Fundamentos de Fsico-Quimica Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Estudo fsico-qumico dos gases. Acesso em 10/2014.
Fsico-qumica. Notas de Aula. Acesso em 10/2014.www.labec.iqm.unicamp.br/cursos/.../notasQF431_2s2012_v050.pdf.
GLASSTONE, S.
WINN, J, S. Physical Chemistry, HarperCollins College Publishers, 1995.
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