aula 5 - enzimas
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Engenharia Bioquímica
Prof. Marília Magalhães Gonçalves
Universidade Federal de São João Del Rei
Enzimas e Cinética Enzimática
Enzimas
• As enzimas são proteínas globulares que
funcionam como catalisadores biológicos
• Encontradas em animais, vegetais e nos
microrganismos
• Viabilizam as atividades das células,
quebrando moléculas e juntando-as para
formar novos compostos
Enzimas
• Apresentam elevado grau de especificidade
com o subtrato sobre o qual atuam
• Algumas enzimas são específicas para
determinado tipo de ligação química, outras
para um tipo particular de isômero óptico
• “Toda enzima é uma proteína, mas nem toda
proteína é uma enzima”
Enzimas
• As enzimas possibilitam que as indústrias utilizem
processos mais econômicos e menos
poluentes, além de serem extremamente
eficientes
• Atualmente, podem substituir muitos produtos
químicos nocivos ou até perigosos e permitem
uma produção segura e ambientalmente
correta, decorrente de uma tecnologia limpa
Enzimas
• O uso de enzimas para fins tecnológicos consiste
em fazer destes catalisadores biológicos,
catalisadores de processo, capazes de transformar
matérias-primas em produtos com valor agregado
• Entretanto, esse é um grande desafio tecnológico
devido à instabilidade da estrutura proteica da
enzima
• Ainda são poucos os processos enzimáticos
operados em escala industrial
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CARACTERÍSTICA ENZIMAS CATALISADORESQUÍMICOS
1 – Especificidade ao substrato Alta Baixa
2 – Natureza da estrutura Complexa Simples
3 – Sensibilidade à temperatura Alta Baixa
4 – Condições de reação (T, P e pH) Suaves Drásticas (geralmente)
5 – Custo de obtenção (isolamento epurificação)
Alto Moderado
6 – Natureza do processo Batelada/contínuo Batelada/contínuo
7 – Consumo de energia Baixo Alto
8 – Formação de subprodutos Baixa Alta
9 – Reutilização do catalisador Simples/cara Simples
10 – Atividade catalítica (temperaturaAmbiente)
Alta Baixa
11- Presença de cofatores Sim Não
12 – Energia de ativação Baixa Alta
13 – Velocidade de reação Alta Baixa
Enzimas
• São divididas em seis classes conforme a
reação que catalizam
• Oxirredutases, transferases, hidrolases, liases,
isomerases, ligases
EnzimasClasse da Enzima Tipo de reação catalizada
Oxirredutases Catalisam reações deoxirredução. Transferênciade H, O ou elétrons
Transferases Catalisam a transferência de grupos entre moléculas
Hidrolases Catalisam reações de hidrólise
Liases Catalisam a adição de grupos a ligações duplas e vice- versa
Isomerases Catalisam reações de isomerização
Ligases Catalisam a união de duas moléculas, associadas à ruptura da ligação trifosfato do ATP
Enzimas
• Após os antibióticos, as enzimas são os produtos
mais explorados na indústria biotecnológica
• Muitas das enzimas obtidas de vários tipos de
microrganismos podem ter um uso comercial
• Atualmente comercializam-se em todo o mundo
mais de 1500 toneladas de enzimas por ano,
correspondendo a um mercado mundial estimado
emmais de US$ 2 bilhões
Enzimas
• A obtenção de enzimas comerciais pode ser feita
a partir de fontes animais, vegetais e microbianas
• Sua produção pode ser aumentada pela
transferência das informações genéticas para um
microrganismo hospedeiro
• Esses microrganismos geneticamente modificados
(OGMs) podem, então, ser cultivados sob as
melhores condições
EnzimasMercado
• Enzimas Técnicas: formulação de detergentes,
produção de papel e celulose, manufatura de couros e
produção de fármacos (50% do mercado de enzimas)
• Alimentos: xarope de açúcar invertido (frutose),
aromas, produção de pães, processamento de carnes
e embutidos, queijos, cerveja, sucos e lipídeos
estruturados isentos de isômeros trans
• Ração animal: engorda de animais (celulases, xilanases,
fitase desdobramento do ácido fosfórico do inositol em
fosfato livre para ser absorvido)
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Enzimas• Em 2008 haviam cerca de 3000 enzimas
identificadas e integrantes da lista de
Comissão Internacional de Enzimas (E.C.)
• Apenas 60 dessas enzimas com aplicação
industrial, devido ao alto custo de
produção
• Mais de 75% das enzimas comerciais são
hidrolases
Enzimas
• Proteases constituem quase 40% das vendas
de enzimas, seu uso em detergentes é o seu
principal mercado
• Principais mercados: detergentes (37%),
setor têxtil (12%), amido (11%), panificação
(8%), ração animal (6%)
EnzimasObtenção Industrial
Fonte Origens Método de Obtenção
Vegetais SementesSucosPolpasRaízes
Trituração de tecidos
Animais MucosasPâncreasFígadoSangue
Trituração de tecidos
Microrganismos BactériasFungosLeveduras
Cultura submersa ousemi-sólida
Aplicação das Enzimas• 90% são extracelulares e de origem microbiana
• Proteases: 50% do mercado de enzimas
microbianas
– Protease alcalina de Bacillus licheniformis em
detergentes
– Coalho de Mucor miehei (enzima quimosina) na
produção de queijos
– Utilização em massa de pães e biscoitos
• Amilases: conversão de amido em xaropes,
produção de açúcares fermentáveis (cerveja)
Aplicação das Enzimas• Pectinases de Aspergillus niger: processos de
extração de suco e elaboração de vinhos
aumentam o rendimento, reduzem a
viscosidade e melhoram a extração da cor das
cascas de frutas e vegetais macerados
• Celulases: processamento de alimentos,
indústria têxtil, tratamento de despejos
• Glicose isomerase: conversão de glicose em
frutose
Aplicação das Enzimas• Papaína (extraída do látex de mamão):
cervejaria e processamento de alimentos
• Quimosina (ou renina): extraída do 4º
estômago de novilhos em aleitamento -
produção de queijo
• Atualmente a quimosina animal foi
substituída por enzimas microbianas
(bactérias geneticamente modificadas)
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Características das Enzimas• Moléculas de proteínas com função de
reconhecer e se ligar a reagentes específicos,
catalisando sua conversão em produtos
• Responsáveis pelo aumento da velocidade de
todas as reações que ocorrem no interior das
células
• Sua atividade catalítica depende da
integridade da sua conformação proteica
nativa
Características das Enzimas
• Combinam-se temporariamente com os
substratos (ou reagentes) durante a reação
• São liberadas sem alteração em sua
estrutura
• Específicas em sua atividade (um único tipo
de molécula ou grupo de moléculas
relacionadas)
Características das Enzimas
• Saturadas por altas concentrações de
substrato
• Podem conter grupos não-protéicos
(Cofatores) que contribuem para sua atividade
- inorgânicos: íons metálicos (Mg, Zn, Mn, Fe)
- orgânicos (coenzimas): grupos complexos
derivados de vitaminas (NAD, FAD, coenzima A
ou algumas vitaminas)
Características das Enzimas
• Apoenzima: estado inativo da enzima na
ausência de cofator
Mecanismo de catálise
• Enzimas aumentam a velocidade de reações
espontâneas por redução da energia de
ativação
• Energia de ativação – barreira de energia
entre subtratos e produtos que deve ser
transposta pelas moléculas para que a reação
ocorra
• Não são consumidas nem alteradas no
processo e não afetam o equilíbrio da reação
Energia de Ativação
Figura 1: Gráfico de energia de ativação de uma reação química e a mesmareação catalisada por uma enzima.
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Mecanismo de catálise
• Sítio ativo: cavidade com forma definida,
aberta na superfície da molécula globular da
enzima, constituída por grupos R de
aminoácidos
• Para ser reconhecida como substrato, uma
molécula deve ter a forma adequada para
acomodar-se no sítio ativo e os grupos
químicos capazes de se ligar com os grupos R
• Enzimas podem possuir mais de um sítio ativo
Sítio ativo
Figura 2: Esquema representativo da atuação de uma enzima num processo bioquímico
Regulação da atividade enzimática
• Alguns compostos do metabolismo têm a
propriedade de se ligarem com alta
especificidade a uma região de determinadas
enzimas chamada sítio alostérico
• Este é diferente do sítio ativo
• Modificação da estrutura terciária da enzima
• Nova conformação pode auxiliar ou prejudicar
a ação catalítica
• Enzima chamada alostéricaFigura 3: Ativação (a) e inibição alostérica (b) de uma enzima
Regulação da atividade enzimática
• Tipo de regulação largamente empregada
pelas células, praticamente em todas as
vias metabólicas
• Normalmente a inibição da atividade
alostérica é feita por produtos finais da via
• Mecanismo de feedback
Medida da atividade enzimática
• Para enzimas, mais importante do que a
quantificação em massa é a medida de sua
atividade
• Atividade da enzima é avaliada pela
velocidade da reação que a enzima catalisa
• Para essa medida uma amostra de solução
contendo a enzima é incubada com
concentrações altas de substratos
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Medida da atividade enzimática
• A velocidade da reação é medida e
expressa em Unidades Internacionais
• Uma Unidade Internacional (U) é a
quantidade de enzima capaz de formar um
µmol de produto por minuto em condições
ótimas de medida
• Medida da atividade da enzima é
importante em processos de purificação
Fatores que afetam a atividade enzimática
Temperatura
• De maneira geral, aumento da temperatura
leva a aumento da atividade enzimática
(maior número de colisões entre enzima e
subtrato)
• Entretanto, acima de determinado valor de
temperatura, ocorre desnaturação da enzima
com declínio rápido de sua atividade
Fatores que afetam a atividade enzimática
pH
• Cada enzima tem uma faixa de pH ótima, na
qual mantém sua configuração normal no
meio em que atua
• Variação no pH pode alterar a ionização de
cadeias de aminoácidos no sítio ativo da
enzima, causando mudança de configuração
e ou desnaturação, impedindo – a de se
combinar com o substrato
Fatores que afetam a atividade enzimática
pH
• A alteração do pH tem efeitos na atividade
enzimática e, como consequência, é
necessário selecionar e controlar o pH do
meio
Efeitos do pH
Aumento do pH
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Efeitos do pHCinética das reações
enzimáticasObjetivos
• Medir a velocidade das transformações
• Verificar influência das condições de trabalho
• Correlacionar (equações ou modelos
matemáticos) as velocidades das reações com os
fatores que as afetam
• Otimizar processo
• Estabelecer parâmetros para controle de processo
• Projeto de reator
Cinética das reações enzimáticas
• A velocidade de consumo do subtrato ou
formação do produto varia com o tempo
• Com o desenvolvimento da reação as condições
em que se encontra o sistema variam
• A concentração de substrato decresce e da
enzima pode diminuir também (instabilidade),
alguns produtos podem inibir ação catalítica da
enzima
• Instante inicial – condições experimentais são
conhecidas
Cinética de Michaelis-Menten
• Baseado no conceito de formação do complexo
Enzima - Substrato (ES) como intermediário no
mecanismo de formação de produtos
• Primeiro a enzima combina-se com o substrato,
formando o complexo ES, em um passo reversível e
rápido
• A seguir, num passo mais lento, o complexo se
desfaz, com reaparecimento da enzima livre e
formação do produto
Efeito da concentração inicial da enzima
[E]
Efeito da concentração de substrato
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Curvas cinéticas para os componentes dareação enzimática: Estado Estacionário Equilíbrio químico
k1
k2
A velocidade de reação entre A e B é proporcional às
concentrações de A e B, logo:
No equilíbrio:
Reação catalisada por enzima
(k4 é muito baixo)
(após a mistura de E e S,ES permanece constante)
Reação catalisada por enzima
Isolando as constantes:
k3 < k2
Como k3 < k2 e k1, ES → P éa etapa limitante do processo
Definindo a velocidade relativa v/vMax:
Reação catalisada por enzima
• O valor máximo de velocidade será obtido quando
toda a enzima se encontrar na forma de complexo
enzima – substrato
• A equação de Michaelis – Menten expressa a relação
quantitativa entre a velocidade inicial, a velocidade
máxima e a concentração de substrato, por meio de Km
• Km é a constante de de Michaelis da enzima (ou do
substrato, ou do complexo) – concentração de
substrato à qual corresponde uma velocidade igual à
metade da máxima
Efeito da concentração de substrato
V = Vmax
- Parte A: v depende da [S]- Parte B: v não aumenta proporcionalmente com aumento de [S]- Parte C: v não depende da [S], tendendo a um valor máximo (Vmax)
Cinética de ordem variável
Cinética de 1ª ordem (Km >> [S]) V = Vmax [S]/km = K[S]
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Efeito da concentração de substrato
• A velocidade é proporcional à
concentração de substrato (primeira
ordem) para baixos valores de S (Km >> S)
• Para valores maiores de S (S >> Km ), a
velocidade torna-se constante, de ordem
zero e igual a Vmax
• Quanto menor o valor de Km maior será a
afinidade da enzima pelo substrato
Método Lineweaver - Burk
• A determinação de V e Km a partir de valores
experimentais pode ser feita pela linearização da
equação de Michaelis – Menten
• O método Lineweaver – Burk é bastante utilizado e
consiste em inverter ambos os membros da
equação
Método Lineweaver - Burk• Percebemos que 1/V varia linearmente com 1/S
• Os coeficientes angular e linear dessa reta são Km/Vmax e
1/Vmax
• Com os valores experimentais de S e correspondentes valores
de V, os coeficientes são determinados por regressão linear
Exemplo• Determine os valores de Km e Vmax para os
resultados da seguinte reação enzimática
catalisada por uma protease
Glicilglicina + H2O → 2 Glicina
[S] (mmol L-1) Velocidade (µmol L-1 s-1)
1,5 0,21
2 0,24
3 0,28
4 0,3
8 0,40
16 0,45
Exemplo
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0 5 10 15 20
0
1
2
3
4
5
6
0 0,2 0,4 0,6 0,8
Isoenzimas:apresentam atividade sobre um mesmo substrato, porém apresentamcaracterísticas como sequência de aminoácidos, massa molecular, KM, VMax diferentes
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Inibição da atividade enzimática
• Processos pelos quais a atividade normal da
enzima é reduzida ou eliminada
completamente
• Compostos que reduzem a velocidade da
reação, por qualquer mecanismo, são
chamados inibidores e podem se combinar
com a enzima alterando sua atividade
catalítica
Inibição da atividade enzimática
• As enzimas estão sujeitas a inibições reversíveis ou
irreversíveis
• Inibidores irreversíveis se ligam a um grupo funcional
na molécula de enzima para formar ligações
covalentes e cineticamente estáveis, podendo
levar a destruição desse grupo
• Inibidores reversíveis se ligam à enzima por ligações
fracas, de forma reversível
Inibição da atividade enzimática
• O inibidor pode ser uma das substâncias que
participa da reação (substrato ou produto)
- Inibição da invertase por concentrações elevadas
de sacarose
- Inibição da alfaamilase por dextrinas e pela
maltose
• A inibição reversível é que apresenta interesse
prático e os dois tipos mais importantes são a
inibição competitiva e não - competitiva
Inibição competitiva
• Inibidor competitivo tem grande semelhança
estrutural com o substrato e ambos competem
pelo mesmo sítio ativo da enzima
• A formação do complexo enzima – inibidor
reduz a quantidade de enzima disponível para
interação com o substrato com redução da
velocidade da reação
Inibição competitiva Inibição competitiva
• Como o inibidor se liga à enzima de forma
reversível, a competição pode se tornar
favorável ao substrato se for adicionado mais
substrato ao meio
• Com altas concentrações de substrato no
meio, será mínima a probabilidade de uma
molécula de inibidor se ligar à enzima e a
reação terá velocidademáxima normal
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Inibição competitiva
• Entretanto, a concentração de substrato na
qual v = vmax/2 ( valor de Km) estará
aumentada na presença do inibidor
• O efeito no valor de Kme a ausência de um
efeito em vmax são indicadores da inibição
competitiva
Inibição competitiva
KM aumenta → menorafinidade da enzimapelo substrato
Inibição não - competitiva
• O inibidor não – competitivo interage com a
enzima, ligando-se a um sítio ativo diferente
daquele no qual se liga o substrato e não
altera a conformação deste
• Todas as formações de complexos são
possíveis: enzima – substrato, enzima - inibidor,
enzima – substrato - inibidor
Inibição não - competitiva
Inibição não - competitiva
• A enzima é inativada quando o inibidor está
ligado, estando o substrato presente ou não
• Em qualquer caso, o complexo resultante é
inativo, não formando produto
• O inibidor reduz efetivamente a concentração
da enzima ativa e, consequentemente, diminui
vmax
• O efeito sobre kM é pequeno ou nenhum
Inibição não - competitiva
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Inibição Não-Competitiva:Recíprocos de Lineweaver-Burk
Vmax diminuiKM inalterado
Inibição Irreversível
• Ligação covalente ou não covalente
particularmente estável
• Não há modelo cinético
• Destruição de um grupo funcional essencial ao
funcionamento da enzima
• Enzima não pode ser regenerada
• Inibidores irreversíveis podem ser úteis para
preparações enzimáticas comerciais
Inibição Irreversível
Exemplo: Presença de íons Fe2+ em caldo de cana – Inibição da invertase(Complexos estáveis com íons S2- da cisteína e metionina)
Exercício
• Uma enzima com KM de 2,6 x 10-5 mol L-1 foi
testada para uma concentração inicial de
substrato de 0,3 mol L-1. A velocidade
observada foi de 5,9 x 10-5mol L-1 min-1. Se a
concentração inicial de substrato fosse 2 x 10-5
mol L-1,e admitindo-se estequiometria 1:1, qual
seria o tempo necessário para a concentração
do produto atingir 1,1 x 10-5mol L-1.
Exercício
• A reação de conversão do citrato → oxaloacetato + acetato por
uma enzima exige a presença de íons Mg2+. Os seguintes dados de
velocidade enzimática foram obtidos onde se investigou o efeito do
inibidor Ca2+. Determine KM, Vmax, KI e o tipo de inibição
[Mg2+] mmol L-1 V sem Ca2+
(mmol L-1 s-1)V com Ca2+
(2,5 mmol L-1s-1)V com Ca2+
(5 mmol L-1s-1)
8,35 11,75 9,65 7,25
2,99 8,5 5,6 4
0,96 4,8 2,33 1,58
0,32 2,8 1,04 0,62
Referências Bibliográficas
• GALLO, L. A. BASSO, L. C. Fundamentos de Bioquímicapara Ciências
Biológicas, Ciências dos Alimentos, Agronômicas e Florestais (apostila)
ESALQ USP, 2012
• LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. - Princípios de Bioquímica.
São Paulo, Sarvier, 2006
• SERPA, G.; PORTO, L. Introdução à Engenharia Genômica (apostila).
UniversidadeFederal de Santa Catarina, 2005
• Schmidell, W. et al. Biotecnologia Industrial. São Paulo: Edgard Blucher,
vol. 1 Engenharia Bioquímica, 2001.
• Tortora, G.R. Microbiologia. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
• Notas de aula do professor André Aguiar. Engenharia Bioquímica, UFSJ
CAP