articulação do ombro
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8/19/2019 Articulação Do Ombro
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Complexo Articular do Ombro
OSSOS
Úmero
Escápula Clavícula
Esterno
Costelas
ARTICULAÇÕES
Articulação Gleno-umeral/ Classificação: anatômica (VERDADEIRA)
Articulação Escapulotorácica/ Classificação: funcional Articulação Acromioclavicular/ Classificação: anatômica (VERDADEIRA)
Articulação Esternoclavicular/ Classificação: anatômica (une o complexo do
ombro com o esqueleto axial) (VERDADEIRA)
Articulação Subacromial ou Subdeltoideana Classificação: funcional
Movimentos da escápula:
Articulação Escapulotorácica Articulação Acromioclavicular (clavícula e escápula)
Articulação Esternoclavicular (clavícula e esterno)
Elevação;
Depressão;
Protração;
Retração;
Rotação para cima; Rotação para baixo
Graus de Liberdade
3 graus de liberdade:
Plano sagital: Flexão (180°)
Extensão (45-50°)
Plano frontal: Abdução (180°) * Adução (30-45°)
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* Paradoxo de Codman
Plano transversal: Cotovelo fletido a 90°(eliminar componente de prono-supinação)
Rotação Interna (100- 110°)
Rotação Externa (80°)
Abdução na horizontal (140°)
Adução na horizontal (40°)
* CIRCUNDUÇÃO: combinação dos movimentos nos 3 Planos
MOVIMENTOS
Paradoxo de Codman: Para realizar Abdução de 180° (a partir da posição de referência-
neutra) a articulação do ombro a partir de 90 ° de ADM realiza rotação externa
automática
** A rotação automática do úmero é essencial para que o tubérculo maior do úmero não
se choque com o arco coracoacromial, possibilitando sua total ADM neste movimento.
LIGAMENTOS
Ligamento coracoacromial
Ligamento coracoumeral
Ligamento transverso umeral
Ligamento trapezóide LIGAMENTO CORACO-CLAVICULAR
Ligamento conóide
Ligamento transverso superior da escápula
Ligamento glenoumeral: Vai do turbérculo menor do úmero até a cavidade
glenóide
Ligamento coracoumeral: Inserção lateral no processo coracóide estende-se
sobre a articulação anteriormente até o lado medial do tubérculo maior
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Ligamento Glenoumeral ou Escapuloumeral: Formado por 3 feixes: superior,
médio e inferior. Comportamento Cinético:
Abdução: médio e inferior tensionados e inferior frouxo
Adução: Superior tensionado; médio e inferior frouxo
Rotação interna: todos feixes frouxo
Rotação externa: todos feixes tensionados
Ligamento Coracoumeral: Formado por 2 feixes: feixe do tubérculo maior e
do tubérculo menor, sustenta passivamente o membro superior contra a ação da
gravidade. Comportamento Cinético:
Flexão: feixe do tubérculo maior tensionado
Extensão: feixes do tubérculo maior e menor tensionados
Músculos Motores
Deltóide
Supra-espinhal
Peitoral maior
Latíssimo do dorso
Redondo menor
Infra-espinhal
Redondo maior
Subescapular
Coraco-braquial
Bíceps braquial
Tríceps braquial (cabeça longa) acessórios
SERRÁTIL: Abdução do ombro; Rotação para cima da escápula;
TRAPÉZIO
Fibras superiores:
Elevação e Rotação para cima da escápula;
Extensão, flexão lateral e rotação contralateral do pescoço;
Rotação para cima da escápula;
Fibras médias:
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Rotação para cima e adução da escápula.
Fibras Inferiores:
Fibras Rotação para cima.
ROMBÓIDES: Adução e elevação da escápula; Rotação para baixo da escápula;
PEITORAL MENOR: Depressão da escápula; Elevação das costelas.
ELEVADOR DA ESCÁPULA: Elevação da escápula; Rotação para baixo da
escápula; Flexão lateral e rotação ipsilateral da coluna cervical.
DELTÓIDE
Fibras anteriores:
Flexão do ombro
RI e adução na horizontal;
Fibras médias:
Abdução do ombro;
Fibras posteriores:
Extensão do ombro
Rotação externa
Abdução na horizontal
SUPRA-ESPINHAL: Abdução do ombro; Estabilizador do úmero;
PEITORAL MAIOR: Adução do ombro; Rotação Interna do ombro; Auxilia na
Flexão e Extensão do ombro.
GRANDE DORSAL: Adução do ombro; Rotação Interna do ombro; Extensão do
ombro; Depressão Escapular; Elevação da pelve.
REDONDO MENOR: Abdução do ombro; Rotação Externa do ombro; Estabiliza o
úmero.
INFRA-ESPINHAL: Abdução do ombro; Rotação Externa do ombro; Estabiliza o
úmero.
REDONDO MAIOR: Rotação Interna do ombro; Extensão do ombro; Adução do
ombro.
SUBESCAPULAR: Rotação Interna do ombro; Estabiliza o ombro;
Coraco-braquial: Abdução na horizontal do ombro; Flexão do ombro.
Bíceps Braquial: Flexão do ombro; Abdutor do ombro.
Tríceps Braquial: Extensor do ombro; Adutor do ombro.
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Manguito Rotador
Lesão do manguito rotador
Vascularização pobre do tendão do músculo Supraespinal + tensão constante +
movimentos na articulação AC = processo inflamatório na bursa e estreitamento do
canal, promove ruptura tendão.
TESTES ESPECIAIS
Teste do Supra-Espinhoso
POSICIONAMENTO:
PACIENTE - Em pé, com ombros abduzidos a 90 º, em rotação interna do ombro
EXAMINADOR – Resistência contrária à abdução
LAUDO - O envolvimento do músculo ocorre quando o examinador notar fraqueza ou
dor ao movimento. Rotura ou tendinite de supra-espinhoso
Teste de queda de braço
Quando há uma ruptura total do tendão do supraespinhoso o paciente não
consegue sustentar o braço a 90 graus.
Teste de Apley
Põe em evidência uma lesão dos tendões dos músculos do manguito rotador. O
paciente deve alcançar a escápula oposta, tanto o ângulo superior como o inferior. A
exacerbação da dor traduz em lesão.
Teste de colisão de Hawkins-KennedyMostra a presença de uma tendinite do supra-espinhoso causada por um
mecanismo de síndrome do impacto. Paciente está com 90 graus de flexão e o terapeuta
coloca, passivamente, em RI. Isso produz um choque ósseo.
POSICIONAMENTO PACIENTE - Sentado ou em pé
EXAMINADOR - Sustenta o membro flexionado com uma mão no cotovelo e outra no
punho. Fazer rotação interna do ombro
LAUDO - Dores no ombro e apreensão são indicativos de lesão do ombro no supra-espinhoso.
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Teste de Speed
Este teste tenciona a cabeça longa do bíceps. Se houver dor ao teste e à palpação
estamos diante de uma tendinite da cabeça longa do bíceps. O teste é realizado com o
paciente realizando uma flexão de ombro com a palma da mão voltada para cima e
cotovelo estendido.
Teste de Jobe
Avalia especificamente o músculo supraespinhoso; é realizado com o paciente
em ortostatismo membros superiores em abdução no plano frontal e anteflexão de 30º, e
assim alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimento da articulação
glenoumeral. O examinador faz força de abaixamento nos membros, simultânea e
comparativa, enquanto o paciente tenta resistir.
Teste do subescapular de Gerber
O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la
das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de fazê-lo ou de manter o
afastamento, se feito passivamente pelo examinador, pode indicar patologia do músculo
subescapular.
Teste de Yergason
É utilizado para diagnosticar tendinite e tenossinovite do tendão da cabeça longa
do músculo bíceps do braço. O teste consiste em segurar, pronados, os punhos do
paciente, sentado à sua frente, e solicitar que realize movimento de pronação forçada,
contra as mãos do examinador.
Teste de botão para bursite
Paciente realiza uma extensão de ombro para mover a bursa para adiante do
acrômio, então podemos palpá-la. O terapeuta palpa então a bursa e observa se isso
desperta dor, neste caso indica uma bursite.
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Teste de Bursite
O paciente coloca seu peso sobre o braço completamente estendido, isso faz
comprimir a bursa sobre o acrômio. O teste é positivo se despertar dor.
Teste de Neer
Sua finalidade é avaliar a síndrome do impacto. O examinador estabilizará a
escápula do paciente com a mão esquerda e elevará rapidamente o membro superior em
rotação interna com a mão direita. O choque da grande tuberosidade e do acrômio
provocará dor. Este teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade
multidirecional, lesões da articulações acromioclavicular etc., portanto não é específico.
PRINCIPAIS LESÕES
OMBRO DOLOROSO
Classificação
Síndrome do impacto;
Tendinite bicipital;
Tendinite calcárea;
Capsulite adesiva;
Artropatias;
Originada em outros locais;
Síndrome do Impacto
É uma síndrome dolorosa no ombro, acompanhada por alteração da mobilidade
local, sendo caracterizada por uma tendinite, geralmente pelo tendão do músculo supra-
espinhoso, bursite subacromial, com lesão parcial ou total deste ou de outros tendões.
Tendinite bicipital
O tendão da cabeça longa do bíceps ao passar através do sulco bicipital pode
inflamar devido a traumas repetidos.
Tendinite de supra-espinhoso
Pode ser causada por:
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Relações anatômicas desfavoráveis, levando a isquemia local e degeneração.
Exercício muscular excessivo,
Traumas
Atividades repetitivas do braço
Tendinite Calcária
Caracterizada por um processo inflamatório crônico com fases de agudização que
acomete o manguito rotador (principalmente o tendão supra-espinhoso).
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
Fase de tratamento de inflamação aguda ou crônica:
Para manter a integridade e mobilidade dos tecidos, inicie a mobilização
precocemente
Inclua amplitude de movimento passiva, ativo, contrações isométricas.
Para controlar a dor e manter a integridade articular, use exercícios pendulares
sem peso para causar separação articular e movimentos oscilatórios que inibem a
dor.
Durante os exercícios nesse estagio deve-se ter o cuidado de evitar posições que
levem a compressão, que são geralmente o meio da amplitude da abdução ou o
final da amplitude quando o músculo esta alongado.
Fase de Tratamento subaguda/ de cicatrização:
Cinesioterapia:
Para recuperar a ADM, o equilíbrio no comprimento e força
muscular da articulação do ombro e cintura escapular deve
elaborar um programa que vá ao encontro especificamente das
limitações do paciente.
Fase de Tratamento crônica:
Fortalecimento muscular;
Resistência à fadiga (aumentando o número de séries);
Orientação do paciente quanto à prevenção
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PREVENÇÃO
Alongamento e exercícios antes do trabalho
Realizar pausas durante a atividade se for de natureza repetitiva.
Manter um bom alinhamento postural.