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ATIVIDADE 01 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do cinema de animação através de pesquisa e atividade artística.) Assunto: Cinema de animação Leia com atenção os textos a seguir. O cinema de animação compreende o desenho animado, a animação de bonecos, a animação de fotos e a recente animação computadorizada. O que caracteriza a chamada oitava arte, é o fato de não fazer-se uso de atores nem de cenários naturais. Sua origem remonta as antigas experiências com sombras chinesas e aos aperfeiçoamentos introduzidos na lanterna mágica durante os séculos XVII e XVIII. Mas foi só no século XIX que as teorias puderam ser levadas à prática (devido ao grande avanço da fotografia). Na década de 1920, Walt Disney compreendeu o grande partido que poderia tirar de uma arte nova e em crescente popularidade. As bases de uma "fábrica de sonhos" para as crianças e adultos foram lançadas em 1926, quando Mickey - o camundongo antropomorfo - fez sua estreia nas telas. O cinema de animação é totalmente construído através de desenhos, fotos ou bonecos. A ideia de movimento, ou seja, a animação, é dada pela reprodução rápida (24 quadros por segundo) das imagens estáticas, em posições ligeiramente diferentes uma das outras. Durante muito tempo, o cinema de animação foi voltado para o público infantil nas antigas sessões zás-trás de cinema, às 10 da manhã de Domingo, ou nos horários infantis de televisão. Hoje se faz animação também para adultos. O traço de animação pode se manifestar de várias formas: com a inclusão de pequenos desenhos animados, pela inclusão de um ou mais personagens de desenho, pela animação de bonecos e pelas trucagens que fazem personagens voarem, jogarem bola com a Lua, desaparecerem como fantasmas, etc. A introdução dessas animações leva à quebra do ilusionismo criado pela imagem cinematográfica e recoloca o problema da ficção em seu devido lugar, além de introduzir o elemento lúdico, o inventar possibilidades descabidas, o manifestar desejos mágicos. http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/fis/equipes/cinema/cinemanimacao.html 1 BANCO DE ATIVIDADES Disciplina: Arte Série: 6º ano Segmento: Ensino Fundamental (séries finais) Observação para o professor: para localizar um tema ou uma palavra-chave, digite as teclas Ctrl + L, simultaneamente.

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Page 1: Arte 6º ano EF

ATIVIDADE 01 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do cinema de animação através de pesquisa e atividade artística.)

Assunto:  Cinema de animação

Leia com atenção os textos a seguir.

O cinema de animação compreende o desenho animado, a animação de bonecos, a animação de fotos e a recente animação computadorizada. O que caracteriza a chamada oitava arte, é o fato de não fazer-se uso de atores nem de cenários naturais. Sua origem remonta as antigas experiências com sombras chinesas e aos aperfeiçoamentos introduzidos na lanterna mágica durante os séculos XVII e XVIII. Mas foi só no século XIX que as teorias puderam ser levadas à prática (devido ao grande avanço da fotografia). Na década de 1920, Walt Disney compreendeu o grande partido que poderia tirar de uma arte nova e em crescente popularidade. As bases de uma "fábrica de sonhos" para as crianças e adultos foram lançadas em 1926, quando Mickey - o camundongo antropomorfo - fez sua estreia nas telas. O cinema de animação é totalmente construído através de desenhos, fotos ou bonecos. A ideia de movimento, ou seja, a animação, é dada pela reprodução rápida (24 quadros por segundo) das imagens estáticas, em posições ligeiramente diferentes uma das outras. Durante muito tempo, o cinema de animação foi voltado para o público infantil nas antigas sessões zás-trás de cinema, às 10 da manhã de Domingo, ou nos horários infantis de televisão. Hoje se faz animação também para adultos. O traço de animação pode se manifestar de várias formas: com a inclusão de pequenos desenhos animados, pela inclusão de um ou mais personagens de desenho, pela animação de bonecos e pelas trucagens que fazem personagens voarem, jogarem bola com a Lua, desaparecerem como fantasmas, etc. A introdução dessas animações leva à quebra do ilusionismo criado pela imagem cinematográfica e recoloca o problema da ficção em seu devido lugar, além de introduzir o elemento lúdico, o inventar possibilidades descabidas, o manifestar desejos mágicos.

http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/fis/equipes/cinema/cinemanimacao.html

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BANCO DE ATIVIDADES

Disciplina: Arte Série: 6º ano Segmento: Ensino Fundamental (séries finais) Observação para o professor: para localizar um tema ou uma palavra-chave, digite as teclas Ctrl + L, simultaneamente.

Page 2: Arte 6º ano EF

Mickey faz 80 anosRato mais famoso da animação nasceu em 1928

Tem o par de orelhas mais iconográfico da animação mundial, é o rato entre os ratos protagonistas do cinema e da banda desenhada. Mickey celebra oitenta anos na terça-feira desde que apareceu em «Steamboat Willie», em 1928.

Segundo recorda a agência Lusa, a 18 de Novembro de 1928, em Nova Iorque, era exibido o primeiro filme de animação sonorizado, «Steamboat Willie», uma paródia a um filme de Buster Keaton que dá a conhecer um pequeno roedor, preto, de calções e sapatos.

Nesse mesmo ano de 1928 tinham sido exibidos dois outros filmes pioneiros, «Plane crazy» e «Gallopin Gaucho», mas o primeiro sonorizado e que é tido como o do nascimento de Mickey é «Steamboat Willie».

«É um personagem apelativo, pequenino, mas rebelde e ao mesmo tempo encantador. Hoje não tem o mesmo carisma, mas é uma das mais importantes personagens do século XX», disse à agência Lusa o investigador Leonardo de Sá.

A carismática personagem de animação, que chegou a chamar-se Mortimer Mouse, foi imaginada por Walt Disney, mas quem lhe definiu os traços que são hoje reconhecíveis em todo o mundo foi o desenhador norte-americano Ub Iwerks.

Na história do cinema de animação e da banda desenhada foram criadas outras personagens inspiradas em ratos, como Jerry, Mighty Mouse, Speedy Gonzalez, Stuart Little e o mais recente «chef» de Ratatui.

No entanto Mickey é o mais famoso de todos, é considerado a personificação da Disney como máquina de magia e fantasia, a referência numa extensa galeria de personagens de animação.

Entre as mais conhecidas aparições contam-se, por exemplo, «The band concert», com Mickey a conduzir uma orquestra durante um furacão ou o clássico «Fantasia», em que interpreta um aprendiz de feiticeiro.

Em 1930, dois anos depois da projeção dos primeiros filmes de animação, surgiram as tiras de banda desenhada na imprensa, novamente com desenhos de Iwerks e mais tarde de Floyd Gottfredson, aquele que definiria os traços e a personalidade de Mickey.

Só chegou a Portugal em 1935

Em Portugal as histórias do rato Mickey surgiram pela primeira vez a 21 de Novembro de 1935 numa revista intitulada «Mickey», que custava 1,50 escudos e que durou até finais de 1936.

Nela vinham publicadas em português, com a primeira página, as centrais e última página impressas a cores, as tiras dos jornais norte-americanos com uma diferença temporal de alguns meses.

Nos anos 1950 surgiu uma nova publicação - «Rato Mickey» - editada pela Agência Portuguesa de Revistas, mas a verdadeira massificação ocorreu nos anos 1980 através das revistas da Disney provenientes do Brasil.

Segundo Leonardo de Sá, o rato Mickey foi e continua a ser sobretudo uma personagem para o público infantil, mas a sua fama, ao longo destes oitenta anos, deve-se também ao sucesso que teve junto dos adultos.

Ao longo dos anos, a popularidade de Mickey tem sido alimentada por conta de uma gigantesca máquina de divulgação nos mais diferente canais, seja pela televisão, seja pela venda de produtos associados ou nos parques temáticos espalhados pelo mundo.

Como sublinhou Leonardo de Sá, Mickey continua a ser «uma das mais reconhecidas e identificáveis personagens para o público. É iconográfica como é, por exemplo, o Super-Homem».

http://diario.iol.pt/internacional/mickey-cinema-animacao-iol-walt-disney-rato/1014313-4073.html

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Professor, converse com a turma sobre o cinema de animação, pergunte as preferências e sabem como funciona o cinema. Peça para aprofundarem o assunto através de pesquisa feita em livros, revistas, jornais e sites. Abra uma roda de discussão para poderem trocar as informações pesquisadas. E aproveite para falar sobre o personagem de Disney, Mickey, considerado um dos personagens mais famosos da animação e suas orelhas, um ícone famoso e muito reproduzido.

Baseado nesse fato peça aos alunos para criarem uma linha de produtos usando a imagem da personagem e suas orelhas, que são sua força expressiva. Distribua papel sulfite tamanho A4 e lápis de cor, e oriente e estimule os alunos na criação desses produtos, deixe que a imaginação deles flua. Depois cada aluno deverá escolher a sua melhor criação e reproduzi-la em papel canson tamanho A4 com tinta guache.

Combine com eles uma mostra dos trabalhos no espaço cultural da escola.

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ATIVIDADE 02 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca da história do cinema de animação através de pesquisa e apresentação do trabalho pesquisado.)

Assunto:  Cinema de animação

Quem nasceu primeiro, o cinema ou o desenho animado?2 maio, 2007 por Leandertal 

Hoje ficamos espantados com os efeitos especiais vistos nos filmes e muitas vezes pensamos que os efeitos especiais foram criados recentemente em especial com o advento da TV ao público. Porém a verdade é que as primeiras técnicas utilizadas como efeitos especiais em filmes, foram criadas antes mesmo do próprio cinema. Estranho, não?

Mas a verdade é que tais primitivas técnicas foram criadas graças à “invenção” dos desenhos animados. Isso mesmo, embora muitos achem que a história do cinema seja muito mais antiga que dos desenhos animados, a verdade é justamente o contrário. Sim os desenhos animados são mais antigos que o próprio cinema.

Especialistas no assunto fazem alusão ao Francês Émile Reynaud como “o pai do desenho animado” por ter criado o primeiro sistema de animação (com 12 imagens) que recebeu o nome de praxynoscópio. Este projetava aproximadamente 500 á 600 imagens num primitivo projetor chamado théatre optique. A estreia dessa nova tecnologia ocorreu em Paris, França, em 28 de Outubro de 1892.

É interessante observarmos tal cronologia já que o nascimento do cinema é datado como 28 de dezembro de 1895, praticamente 3 anos depois.

Com o surgimento do cinema as técnicas de animação começaram a ser empregadas como efeitos especiais nos filmes.

Em 17 de Agosto de 1908, foi projetado pela primeira vez o que é considerado o primeiro desenho animado moderno, Fantasmagorie, do francês Émile Cohl. Por tal obra de 2 minutos de duração, muitos atribuem a paternidade do cinema de animação à Émile Cohl, o que é um assunto de muita discussão justamente por causa do trabalho de Émile Reynaud.

Poucos avanços ocorreram na questão da tecnologia envolvida na produção de desenhos, o mais marcante que podemos citar foi o uso de folhas de celulóide transparente (mais tarde substituído pelo acetato, utilizado ainda hoje). Tal avanço pode dar maior diversificação de movimentos aos personagens e cenários mais detalhados, pois não era mais necessário redesenhar tudo novamente.

Porém os filmes de animação ainda mantinham seus enredos com uma narrativa simples e quase sempre humorísticos, o que mudou com o nascimento do cinema sonoro.

Em 18 de novembro de 1928, Disney lança, em New York, Steamboat Willie. Neste filme, a primeira animação sonora do cinema, o personagem Mickey está plenamente desenvolvido. Muitos críticos apontaram seu sucesso segundo dois fatores, o carisma do personagem e a presença do som, absolutamente sincronizado de maneira artesanal, que rendeu à animação seus primeiros paradigmas sonoros. Este foi um marco no cinema de animação que não passou despercebido e revolucionou não só a produção de animações, mas também sua divulgação.

Desde então o passo mais importante na produção de animações foi o uso do computador para a criação das animações. Em 1991, Steve Jobs, dono da Apple e um dos pioneiros em animação digital, abre as portas do estúdio Pixar e cinco anos mais tarde lança o primeiro longa de animação totalmente digital, Toy Story, praticamente aposentando os processos manuais de animação.

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Porém em paralelo a grande parte desta história, acontecia o desenvolvimento do maior gigante atual dos desenhos animados o Japão.

http://www.zineacesso.com/2007/05/02/quem-nasceu-primeiro-o-cinema-ou-o-desenho-animado/

Converse com a turma sobre o início do cinema de animação e como foi a evolução da animação, assunto abordado no livro didático. Sugira aos alunos que pesquisem para aprofundar o tema em livros, revistas, jornais e sites. Abra um espaço para compartilharem o material pesquisado. É interessante que busquem no youtube vídeos que expliquem um pouco da história da animação como, por exemplo:http://www.youtube.com/watch?v=gk8Jt4dhuL4

Divida a turma em grupos e divida também os tópicos da página 09 do livro didático entre os grupos, conteúdo também abordado no texto que abre a atividade. Peça para cada grupo procurar um vídeo que explique o tópico. Caso eles tenham dúvida sobre os vídeos pesquisados, ajude-os na escolha do mais adequado. Peça para cada grupo montar uma apresentação do tópico ilustrando com o vídeo escolhido. Combine a apresentação dos tópicos na sequência cronológica em um dia na sala de aula.

ATIVIDADE 03 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do cinema de animação através de pesquisa e atividade de confecção de brinquedo ótico.)

Assunto:  Brinquedo ótico

Animação por chavesFazem-se primeiro dois desenhos, correspondendo cada um deles a momentos importantes do movimento. (O primeiro e o fim, por exemplo). Sobrepomos então estes dois desenhos e fazemos o terceiro desenho a meio destes dois. Pegamos então no primeiro e no terceiro e vamos fazer o quarto desenho.

Esta operação pode repetir-se quantas vezes forem necessário.Nota: Quantos mais desenhos forem feitos mais devagar se movimentam as formas que queremos animar.

Exemplo de animação por Chaves:

#1 #2

#3 #4

#5

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http://animacaodeimagens.blogspot.com/

Converse com os alunos sobre os vários brinquedos óticos que deram início e auxiliaram a criação da animação. Peça aos alunos que pesquisem a respeito e depois abra espaço para compartilharem as pesquisas. Proponha aos alunos que iniciem com essa experiência da animação por chaves, onde se começa com o primeiro e último quadro de desenho, para depois completar com os outros quadros que estão entre eles.

Distribua folhas de papel sulfite tamanho A4, cortadas ao meio e peça aos alunos que pensem em um movimento, ou situação em que exista um movimento, como no exemplo postado, um morcego voando, onde é preciso primeiro imaginar o movimento das asas do morcego batendo, onde começa e onde termina. Depois oriente-os a desenhar o primeiro e o último quadro e a seguir os quadros que fiam entre esses dois.

Depois dos trabalhos prontos, coloque-os no painel da sala de aula e peça que todos observem os desenhos, analisem e comentem se ficaram coerentes, caso não, que indiquem o que está faltando e onde está a falha, para que o colega possa consertar.

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ATIVIDADE 04 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do cinema de animação através de pesquisa e atividade de confecção de brinquedo ótico.)

Assunto: Brinquedo ótico

Animação Evolutiva

Começa-se por fazer um desenho que é formado como referencia para fazer o segundo, modificando ligeiramente a sua forma, volume ou posição. Tomamos então o segundo desenho como referência para fazermos o terceiro. Vamos continuando sempre esta operação fazendo sempre um novo desenho referenciado pelo que acabamos de desenhar.

http://animacaodeimagens.blogspot.com/

Converse com a turma sobre os brinquedos óticos que iniciaram a criação do cinema de animação e sugira que pesquisem sobre o tema em livros, revistas, jornais e sites, com ênfase na construção dos brinquedos óticos. Depois abra uma roda de discussão para que os alunos possam compartilhar as suas descobertas.

Proponha um exercício simples que é a animação evolutiva, que pode ser feita com coisas simples, como no exemplo acima, uma boca abrindo, o sol nascendo ou se pondo, uma flor crescendo, pode ser também uma bola pulando, um olho piscando, um coração batendo. Distribua folhas de papel sulfite e lápis de cor para realizarem vários desses exercícios de animação evolutiva. Essa atividade vai preparar os alunos para as outras atividades mais complexas.

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ATIVIDADE 05 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca do cinema de animação através de pesquisa e atividade de confecção de brinquedo ótico.)

Assunto:  Brinquedo ótico

Folioscópio Este brinquedo é bastante semelhante ao anterior, apenas diferindo na forma.Se tivermos uma folha de mais ou menos 20 x 8 cm, desdobramo-la ao meio, e, na segunda metade da folha fazemos um simples desenho. Seguidamente, na primeira folha, colocada sobre a segunda, fazemos um desenho parecido com o primeiro, mas com ligeiras alterações.

O que verificamos é que, enrolando a primeira folha num lápis, da parte exterior para o interior, e se fizermos enrolar e desenrolar sobre a segunda folha, obtemos uma ilusão de movimento.

Esta é a ilusão do movimento mais simples. Aqui não vemos as duas imagens simultaneamente, mas sim uma de cada vez, visto que o desenho superior se coloca na posição do desenho inferior tapando-o Assim o nosso olho vê primeiro o desenho inferior e logo de seguida vê um segundo desenho, que lhe é semelhante, mas ligeiramente diferente.A passagem de um desenho para outro, é anulada pela persistência da imagem na retina. A semelhança destes dois desenhos permite-nos identificá-los como sendo o mesmo. As suas diferenças são interpretadas como sendo o movimento.

http://animacaodeimagens.blogspot.com/

Converse com a turma sobre os brinquedos óticos e sua importância para chegar a invenção do cinema de animação. Sugira que pesquisem sobre o tema em livros, revistas, jornais e internet e depois abra uma roda de discussão para que os alunos possam compartilhar suas descobertas.

Proponha a confecção de um folioscópio, um brinquedo ótico muito simples. Explique aos alunos como se constrói o folioscópio, a partir do texto acima. Ao final da atividade reforce o conceito da persistência da retina, o fenômeno que permite a ilusão do movimento.

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ATIVIDADE 06 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca do cinema de animação através de pesquisa e atividade de confecção de brinquedo ótico.)

Assunto:  Cinema de animação

A arte de Hanna BarberaUm mundo mágico atrás da tinta

Para a maioria de nós, o mundo da animação continua a existir na memória. Não importa quantos anos possam se passar. Ainda podemos recordar vividamente aqueles momentos mágicos quando figuras animadas ganhavam vida própria.

Na sala de um cinema lotado, nossos barulhentos e festivos amigos se regozijavam quando o rato iludia o gato. Olhos arregalados, quando os heróis e heroínas do reino dos contos de fadas dançavam diante de nós.

Na sala de estar, gargalhadas e mais gargalhadas quando um desembaraçado urso, com um chapéu em forma de torta, surrupiava outra cesta de piquenique. Ou quando um inocente morador de subúrbio, em pele de leopardo, berrava por outro plano fracassado.

Não são meramente desenhos e croquis. Mesmo brotando da imaginação de ilustradores, animadores, atores e diretores, eles residem em um canto das nossas mentes, tão reais quanto nossos vizinhos da porta ao lado.

Dois homens de estilos e temperamentos amplamente diferentes transformaram um sonho em um império. Fizeram sucesso ao unir suas aspirações e seus talentos, criando 2 décadas dos clássicos desenhos Tom & Jerry. Adquiriram assim, um grande domínio em criar desenhos animados para TV, chegando até os mais longínquos cantos do globo.

Joseph Barbera, o artista de New York e sua caneta rápida sempre a mão. William Hanna, um cara de fala mansa, do meio oeste com uma habilidade prodigiosa como empreendedor. Fundaram a HB Productions, uma empresa que o programa 60 minutos, um telenoticiário da CBS chamou de a GM da animação.

Independente de sua longevidade como uma equipe, Hanna Barbera conquistou seu status como uma história americana de sucesso, numa época em que a animação para televisão era considerada nada realista e contraproducente. Desenvolveram e aperfeiçoaram suas técnicas. Tornaram possível produzir um grande número de desenhos animados todas as semanas.

Várias gerações de jovens dos anos 60 desenvolveram uma crescente parcela de afeição e entusiasmo por um destemido urso do parque Jellystone. Não é exagero declarar que Bill Hanna e Joe Barbera mudaram para sempre a face da nossa TV.

Desenvolveram uma nova forma de humor que condizia com os menos pacientes e mais bem informados. Rápido, básico e sem enfeites, eles projetaram as sutilezas da animação com muita sátira e vários truques. Hanna Barbera sentiu que seus “pais” que assistiam a Dom Pixote respondiam apreciativamente, e aqueles que usavam o imaginário ao assistir Pepe Legal reconheciam sua alegre sátira às tramas de faroeste concebidas pelos produtores de filmes. Encontraram mais motivos para rir das artimanhas dos suburbanos da Idade da Pedra Fred e seu amigo Barney, cujas vidas tão coincidentemente fariam com que eles se espelhassem no século XX.

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Quando é que a magia começou? Em que momento no tempo aqueles dois homens de experiências completamente diferentes iniciaram uma parceria criativa que sobreviveu por meio século? Por sua própria conta, nenhuma faísca centelhou, nenhuma chama iluminou os céus, quando eles se encontraram pela primeira vez em 1937 no novo departamento de desenhos animados da MGM. Havia respeito mútuo e admiração, mais nada.

Com o passar de um ano, sentaram–se em carteiras frente a frente e mesclaram seus talentos para criar a estória de um gato chamado Tom e um pequeno, porém esperto, rato chamado Jerry. O resto é animação e a magia, que se estenderam por duas décadas. Mais tarde se transformou num mundo de desenhos, habitado por personagens como Dom Pixote, Zé Colmeia, Fred Flintstone, Wally Gator, Touché, Matraca Trica, Os Impossíveis, Manda Chuva, Pepe Legal, Penélope Charmosa, e muito, muito, muito mais!!!

Texto extraído do livroThe Art of Hanna Barberaby Ted Sennetttradução: Rodrigo Palhares

http://www.hannabarbera.com.br/biograf/biograf.htm

Converse com a turma sobre os desenhos animados do estúdio Hanna Barbera e peça para pesquisarem a respeito em livros, revistas, jornais e sites. Abra um espaço para compartilharem o material pesquisado e se achar necessário, leve para a sala alguns vídeos dos desenhos Hanna Barbera, caso os alunos não conheçam. É provável que a maioria dos desenhos seja conhecida, pois apesar de serem antigos, os desenhos ainda podem ser assistidos em canais de televisão.

Divida a turma em grupos e proponha que cada grupo escolha um personagem Hanna Barbera e faça um flipbook criando uma história simples. Distribua papel sulfite tamanho A4 e lápis de cor e no final da atividade promova a troca dos flipbooks para que todos possam ver os trabalhos.

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Page 11: Arte 6º ano EF

ATIVIDADE 07 (Objetivo: aprofundar o conhecimento acerca da arte ambiental através de pesquisa e atividade artística.)

Assunto:  Arte ambiental

É possível seguir o crescimento da arte ambiental como um movimento, começando no final dos anos 1960 ou nos setenta. Em suas primeiras fases relacionou-se sobretudo com a escultura - especialmente com a «arte para um lugar específico» (Specific-site art), o Land Art a Arte povera - tendo crescido como uma forma de crítica para as formas escultóricas e práticas tradicionais que eram vistas de forma progressiva como defasadas e potencialmente em desacordo com o médio ambiente natural. A categoria, atualmente, abarca muitos meios artísticos.

A Arte ambiental também cria consciência da importância de reciclar materiais. Ao identificar a Arte ambiental deve diferenciar-se claramente entre artistas que danificam o meio

ambiente daqueles outros que pretendem não causar dano à natureza, em realidade, sua obra poderia envolver restaurar a paisagem imediata para voltar a um estado natural. Por exemplo, apesar de seu mérito estético, a celebrada escultura do artista land art Robert Smithson, Spiral Jetty (1969) implicou um dano permanente considerável à paisagem no que trabalhou. A paisagem converteu-se em uma forma de campo de resíduos, e Smithson usou um bulldozer para raspar e cortar a paisagem, afetando ao lago. A arte convertia-se então em outra forma de contaminação do meio ambiente.

Outros artistas land art têm sido também objeto de crítica, como o escultor europeu Christo quando envolveu temporariamente a costa de Little Bay, ao sul de Sydney, Austrália, em 1969. Os ecologistas locais protestaram argumentando que a obra era ecologicamente irresponsável e afetava ao meio ambiente local de maneira negativa, especialmente aos pássaros que tinham ninhos nos alcantilados envolvidos. As queixas subiram de tom quando vários pinguins e uma foca ficaram atracados embaixo a teia e teve que se cortar. Os comentários dos ecologistas atraíram a atenção internacional para os círculos meio ambientes, e levou a que os artistas contemporâneos da região se replantearan as inclinações do Land art e a arte para um lugar específico.

http://pt.wikilingue.com/es/Arte_ambiental

Converse com a turma sobre a arte ambiental que envolve a Land art e a arte povera, peça aos alunos que pesquisem mais sobre o assunto em livros, revistas, jornais e sites e depois abra uma roda de discussão para que possam compartilhar as informações pesquisadas e apreciar e comentar sobre as imagens das obras de arte.

Proponha aos alunos que façam dentro da sua escola uma análise de ambiente, onde eles poderão detectar os espaços em que poderiam ser feitas intervenções artísticas, espaços que poderiam ser mais bonitos, espaços em que existe alguma coisa inadequada e poderia ser modificado, lembrando que as intervenções não poderão ser de ordem estrutural.

Peça aos alunos que façam um esboço da escola, tipo um mapa, uma planta baixa de arquitetura. Divida a turma em grupos e determine para cada grupo elaborar um projeto de intervenção em determinado espaço da escola, de acordo com o que eles diagnosticaram quando fizeram a análise dos ambientes da escola. Enfatize que essa intervenção artística deverá conter uma mensagem séria e deverá ser composta por materiais reaproveitados coletados na própria escola, como sobras de papel, pet, copos descartáveis, tampinhas, latas, etc.

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Page 12: Arte 6º ano EF

ATIVIDADE 08 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca do elemento de linguagem visual textura através de pesquisa e atividade artística.)

Assunto:  Elemento de linguagem textura

A textura faz referência normalmente aos rasgos visuais representados na superfície de um objeto que dá caráter e identidade ao mesmo na representação. Costumam ser pequenos rasgos visuais que definem a relação de “veracidade” entre o objeto real e o objeto representado. Assim a textura de uma imagem ou um fragmento de imagem, costuma dar identidade diferenciando ao objeto representado. As texturas costumam integrar no conjunto da imagem, contribuindo uma sensação ambiental e passando muitas vezes despercebidas na imagem ou nos objetos representados.

http://pt.wikilingue.com/es/Linguagem_visual

Converse com a turma sobre esse importante elemento de linguagem visual que é a textura e peça que pesquisem a respeito desse tema em livros, revistas, jornais e internet, principalmente que busquem imagens de diferentes texturas. Abra um espaço para numa roda de discussão para que os alunos possam compartilhar suas descobertas.

Proponha aos alunos que fotografem com câmeras digitais ou de celulares o chão, incentive-os a buscarem peculiaridades no chão, que saiam pelos espaços da escola buscando padrões diferentes no chão. Depois peça a eles que levem as fotografias em meio digital e apresentem aos colegas através do projetor multimídia. A partir das imagens, sugira que escolham três para realizar um trabalho artístico com giz de cera e papel canson.

Monte uma mostra dos trabalhos no espaço cultural da escola.

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Page 13: Arte 6º ano EF

ATIVIDADE 09 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca do elemento de linguagem visual textura através de pesquisa e atividade artística.)

Assunto:  Elemento de linguagem textura

Como foi visto no livro didático do aluno, a textura é um atributo da superfície. Em um trabalho artístico, a riqueza de superfície depende do quão profundamente se conhece os materiais. No trabalho do artista francês Hénri Matisse, por exemplo, há um tipo de textura que é chamada de pattern texture, que significa padrões de textura, ou seja, ele usa muitos e variados padrões dentro de um desenho global do quadro, tais como desenhos de papel de parede, tapete, toalha de mesa, tecidos das roupas, plantas, etc.

Proponha aos alunos que façam uma pesquisa sobre Matisse, em livros, revistas e internet. Peça que procurem imagens de seu trabalho e em roda, abra a discussão para a troca de informações adquiridas através do material pesquisado. Peça que mostrem as imagens coletadas e identifiquem as diversas texturas usadas em suas pinturas. Após essa apreciação, sugira que escolham a imagem que tiver o maior número de texturas e observem como foi trabalhada. Entregue aos alunos uma folha de papel canson A3 e caneta hidrográfica preta, peça que façam uma margem e dividam o espaço em quadrados de aproximadamente 10 cm. de lado. Proponha que façam um estudo de texturas, trabalhando em cada quadrado uma textura diferente; para isso eles poderão usar pontos, círculos, linhas de vários tipos e diversos padrões de pequenos desenhos.

Monte um painel com os trabalhos na sala de aula.

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Page 14: Arte 6º ano EF

ATIVIDADE 10 (Objetivo: ampliar o conhecimento acerca da Land art de pesquisa e atividade artística.)

Assunto:  Land art

A "Land art" é uma tendência da arte contemporânea, que utiliza os materiais da natureza (madeira, terra, pedras, areia, rochas, etc.). Esta expressão inglesa pode ser traduzida como "arte da paisagem" ou "arte terrestre". Geralmente, as obras são criadas de forma natural e submetidas à erosão natural; por conseguinte, algumas desapareceram, ficando delas só a lembrança fotográfica.

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=5951

Converse com a turma sobre a Land Art e proponha que aprofundem o tema através de pesquisas realizadas em livros, revistas, jornais e internet. Em roda, peça que troquem as informações coletadas e principalmente apreciem o material visual. Proponha que façam uma Land Art em miniatura. Cada aluno deverá providenciar uma pequena caixa de madeira de aproximadamente 40x40cm e 5 cm de altura cheia de areia fina, lavada e peneirada, algumas pedrinhas e seixos pequenos e outros materiais da natureza. Com uma ferramenta de jardinagem, tipo um mini-rastelo, eles deverão formar desenhos na areia e compor com as pedrinhas.

Combine uma exposição dos trabalhos no espaço cultural da escola.

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