apostila - sistema de proteção anticorrosiva

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  • 7/24/2019 Apostila - Sistema de Proteo Anticorrosiva

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Apresentao

    A Vitria Qumica oferece ao mercado um sistema de Assistncia Tcnica, com o objetivo deproporcionar todo o suporte necessrio em:

    Pr-vendas Ps-vendas

    eem carter:

    Preventivo Corretivo

    Nossa Assistncia Tcnica Preventiva tem como objetivo a apresenta!o da Vitria Qumica,seus mercados de atua!o, sua "in#a de produtos e as ap"ica$es corretas para os mesmos, oferecendoum suporte tcnico especia"i%ado e procurando &arantir a performance de seus produtos'

    A empresa detm, # mais de () anos, o domnio da tecno"o&ia de desenvo"vimento efabrica!o de produtos Petro*umicos e +arbo*umicos, se&uindo os mais r&idos sistemas de*ua"idade e ade*uando seus procedimentos a contro"es permanentes de processos, certificadosconforme as normas N- ./0 1223: vers!o 4222'

    A Vitria Qumica, "der naciona" no fornecimento de revestimentos anticorrosivos de a"taespessura, oferece ao mercado sistemas e produtos de a"ta tecno"o&ia, resu"tando em so"u$es durveis

    e de a"ta performance para prob"emas de prote!o anticorrosiva em:

    /istemas de revestimentos betuminosos5 6itas anticorrosivas5 6itas a"umini%adas5 7antas termocontrteis5 Tintas e revestimentos anticorrosivos'

    Objetivo

    0 presente traba"#o tem como objetivo a orienta!o de usurios e ap"icadores *ue operam narea de prote!o anticorrosiva e afins, enfocando a introdu!o aos conceitos bsicos de corros!o,processos corrosivos e seus mecanismos, bem como os sistemas de prote!o anticorrosiva disponveis'

    1

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    ndice

    1. Corroso 63'3' Pi"#as de +orros!o 8"etro*umica 93'4' Principais Tipos de Pi"#as 3')' 7eios +orrosivos 323';' -ea$es no Processo +orrosivo < Produtos de +orros!o 333'(' Ve"ocidade de +orros!o 3)3'=' 6ormas de +orros!o 3)3'9' Tipos de +orros!o 3;

    3'9'3' +orros!o >niforme 3;3'9'4' +orros!o por Pites 3(

    3'9')' +orros!o por +oncentra!o ?iferencia" 3(3'9')'3' +orros!o por +oncentra!o .@nica ?iferencia" 3(3'9')'4' +orros!o por Aera!o ?iferencia" 3(3'9')')' +orros!o em 6restas 3=3'9')';' +orros!o 6i"iforme 3=

    3'9';' +orros!o a"vBnica 3=3'9'(' +orros!o /e"etiva 3=

    3'9'('3' +orros!o raftica 3=3'9'('4' +orros!o por ?e%incifica!o 39

    3'9'=' +orros!o Associada ao 8scoamento de 6"uidos 393'9'='3' +orros!o

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    3'1'('3' 7ecanismo de Prote!o 49

    3'1'('4' -evestimentos 7et"icos 493'1'(')' -evestimentos N!o

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    ;'4'='3' +or 7unse"" (3

    ;'4'9' 0 ri"#o nas Tintas (4;'4'' +omponentes .nconvenientes das Tintas (4;'4'1' 8vo"u!o das Tintas ();'4'32' Tipos de Tintas (;

    ;'4'32'3' Tintas A"*udicas (;;'4'32'4' Tintas Po"iuretBnicas (;;'4'32')' Tintas 8poCdicas ((;'4'32';' Tintas Acr"icas ((;'4'32'(' +ompara!o entre DteC PVA e Acr"ico ((;'4'32'=' 7ofo (=;'4'32'9' ?estacamento (=

    ;'4'33' /istemas de Pintura (=

    ;'4'34' ?em!o (9;'4'34'3' Pintura para I&ua e 8sta!o de 8f"uentes (9;'4'34'4' Pintura para a"vani%ado e A"umnio (;'4'34')' /eca&em Lou +uraM de Tintas (1;'4'34';' /e*ncia de Ap"ica!o das Tintas (1

    ;'4'3)' .nterva"o entre ?em!os =2;'4'3;' 8spessura -ecomendada por ?em!o =3;'4'3(' +a"cina!o ou i%amento =3;'4'3=' >V O I&ua O 0

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    ;';'9')' Pisto"a 99

    ;';'9')'3' 7onta&em e -e&u"a&em 99;';'9')'4' Dimpe%a 9;';'9')')' Tcnicas de Ap"ica!o 9

    ;';'' Pince" 91;';''3' Tcnicas de Ap"ica!o 91

    ;';'1' -o"o 91;';'1'3' Tcnicas de Ap"ica!o 91

    ;';'32' 7edidas de 8spessura Rmida da Tinta 2;';'33' 7edidas de 8spessura /eca da Tinta 3;';'34' 8nsaio de Aderncia 3

    ;'(' 0 Projeto 4;'('3' -eforo em Ireas +rticas de +orros!o 4

    ;'('3'3' +ord$es e Pontos de /o"da 4;'('3'4' Arestas Vivas e Quinas 4;'('3')' Parafusos, Porcas e -ebites 4;'('3';' 6restas 4

    ;'('4' Prob"ema dos -ejuntes em A%u"ejos );'(')' ?ificu"dade de Acesso para a 7anuten!o ;;'(';' Acmu"o de I&ua sobre Pinturas ;;'('(' Pintura de Partes .nferiores ;;'('=' +omposi$es +omp"icadas (;'('9' +onserva!o da Pintura durante sua Vida Rti" (

    ;'=' /e&urana em Pintura =;'='3' +uidados na Prepara!o de /uperfcies' =;'='4' +uidados no ateamento =;'=')' +uidados na Ap"ica!o de Tintas' 9

    ;'9' Vida Rti" em 8sto*ue 9;'9'3' +ondi$es de Arma%ena&em 9

    ,. +e)erncias ibio/r&)icas 0('3' erais 1('4' Ap"ica!o do /istema +oa" Tar 1(')' Ap"ica!o do /istema T0-06.TA 12

    5

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    1. Corroso

    A corros!o consiste na deteriora!o dos materiais pe"a a!o *umica ou e"etro*umica do meio,podendo estar ou n!o associada a esforos mecBnicos'

    Ao se considerar o empre&o de materiais na constru!o de e*uipamentos ou insta"a$es necessrio *ue estes resistam E a!o do meio corrosivo, a"m de apresentar propriedades mecBnicassuficientes e caractersticas de fabrica!o ade*uadas'

    A corros!o pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam met"icos como os aos e as"i&as de cobre, por eCemp"o, ou n!o met"icos, como p"sticos, cerBmicas ou concreto' A nfase a*uidescrita ser sobre a corros!o dos materiais met"icos' 8sta corros!o denominada corros!o met"ica'

    ?ependendo do tipo de a!o do meio corrosivo sobre o materia", os processos corrosivospodem ser c"assificados em dois &randes &rupos, abran&endo todos os casos de deteriora!o porcorros!o:

    +orros!o e"etro*umica5 +orros!o *umica'

    0s processos de corros!o e"etro*umica s!o mais fre*entes na nature%a e se caracteri%ambasicamente por:

    Necessariamente na presena de &ua no estado "*uido5 Temperaturas abaiCo do ponto de orva"#o da &ua, sendo a &rande maioria na temperatura

    ambiente5 6orma!o de uma pi"#a ou c"u"a de corros!o, com a circu"a!o de e"trons na superfcie

    met"ica'

    8m face da necessidade do e"etr"ito conter &ua "*uida, a corros!o e"etro*umica tambmdenominada corroso em meio aquoso'

    Nos processos de corros!o, os metais rea&em com os e"ementos n!o met"icos presentes nomeio L04, F4/, +04, entre outrosM, produ%indo compostos seme"#antes aos encontrados na nature%a,dos *uais foram eCtrados' +onc"ui

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Ausncia da &ua "*uida5

    Temperaturas, em &era", e"evadas, sempre acima do ponto de orva"#o da &ua5 .ntera!o direta entre o meta" e o meio corrosivo'

    +omo na corroso qumican!o se necessita de &ua "*uida, e"a tambm denominada emmeio no aquoso ou corroso seca'

    8Cistem processos de deteriora!o de materiais *ue ocorrem durante a sua vida em servio,porm n!o se en*uadram na defini!o de corros!o'

    >m de"es o des&aste devido E eros!o, *ue remove mecanicamente partcu"as do materia"'8mbora esta perda de materia" seja &radua" e decorrente da a!o do meio, temm conceito importante ap"icve" Es pi"#as de corros!o o da reao de oxidao e reduo'

    As rea$es de corros!o e"etro*umica envo"vem sempre rea$es de Ci

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Na rea andica onde se processa a corros!o ocorrem rea$es de oCida!o, sendo a principa" a

    de passa&em do meta" da forma redu%ida para a forma i@nica'

    6i&ura )' -ea!o na rea andica'

    Na rea catdica, *ue uma rea prote&ida Ln!o ocorre corros!oM, as rea$es s!o de redu!ode ons no meio corrosivo, onde as principais rea$es s!o:

    8m meios aerados < caso norma" de &ua do mar e naturais:

    !2O 7 182 O27 2e2 O!-

    8m meios desaerados < caso comum em &uas doces industriais:

    2 !2O 7 2e!27 2 O!-

    /er!o discutidas a se&uir as principais causas de aparecimento de pi"#as de corros!o com as

    respectivas denomina$es das pi"#as formadas'

    1.2. Principais 'ipos de Pi#as

    Pilha de eletrodo diferente: esta pi"#a tambm denominada de pi"#a &a"vBnica e sur&esempre *ue dois metais ou "i&as met"icas diferentes s!o co"ocados em contato e"trico napresena de um e"etr"ito' A diferena de potencia" da pi"#a ser t!o mais acentuada,*uanto mais distantes estiverem os materiais na tabe"a de potenciais no e"etr"itoconsiderado5

    Pilha de ao local: esta pi"#a provave"mente a mais fre*ente na nature%a, e"a aparece

    em um mesmo meta" devido a #etero&eneidades diversas, decorrentes de composi!o*umica, teCtura do materia", tens$es internas, dentre outras' As causas determinantes dapi"#a de a!o "oca" s!o:

    .nc"us$es, se&re&a$es, bo"#as, trincas5 8stados diferentes de tens$es e deforma$es5 Acabamento superficia" da superfcie5 ?iferena no taman#o e contornos de &r!o5 Tratamentos trmicos diferentes5 7ateriais de diferentes pocas de fabrica!o5 radiente de temperatura'

    8

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    6i&ura ;' Pi"#a de a!o "oca"'

    Pilha ativa-passiva: esta ocorre nos materiais formadores de pe"cu"a protetora, como poreCemp"o: o cromo, o a"umnio, os aos inoCidveis, titBnio, dentre outros' A pe"cu"a

    protetora se constitui numa fina camada do produto de corros!o *ue passiva a superfciemet"ica'

    /e a pe"cu"a for danificada em a"&um ponto por a!o mecBnica e, principa"mente pe"a a!o deons #a"o&enetos Lespecia"mente c"oretoM, ser formada uma rea ativa LandicaM na presena de uma&rande rea passiva LcatdicaM com o conse*ente aparecimento de uma forte pi"#a, *ue proporcionacorros!o "oca"i%ada'

    6i&ura (' Pi"#a ativa

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    6i&ura 9' Pi"#a de concentra!o i@nica diferencia"'

    Pilha de aerao diferencial: esta pi"#a formada por concentra$es diferentes do teor deoCi&nio'

    ?e forma idntica E pi"#a de concentra!o i@nica diferencia", esta pi"#a tambm ocorre comfre*ncia em frestas' Apenas as reas andicas e catdicas s!o invertidas em re"a!o E*ue"a'

    Assim, o interior da fresta, devido a maior dificu"dade de renova!o do e"etr"ito, tende a sermenos concentrado em oCi&nio Lmenos aeradoM, "o&o , rea andica' Por sua ve% a parte eCterna dafresta, onde o e"etr"ito renovado com faci"idade, tende a ser mais concentrada em oCi&nio LmaisaeradaM, "o&o, rea catdica' 0 des&aste se processar no interior da fresta'

    6i&ura ' Pi"#a de concentra!o diferencia" de oCi&nio'

    1.$. 9eios Corrosivos

    0s meios corrosivos em corros!o e"etro*umica s!o responsveis pe"o aparecimento doe"etr"ito' 0 eetrito uma so"u!o e"etricamente condutora constituda de &ua contendo sais,cidos ou bases'

    Atmosfera: o ar contm umidade, sais em suspens!o, &ases industriais, poeira, etc' 0e"etr"ito constitui

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    guas naturais (rios, lagos e do subsolo): estas &uas podem conter sais minerais,

    eventua"mente cidos ou bases, resduos industriais, bactrias, po"uentes diversos e &asesdisso"vidos' 0 e"etr"ito constituima an"ise da &uado mar apresenta em mdia os se&uintes constituintes em &ramas por "itro de &ua:

    +"oreto L+"

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    As rea$es catdicas mais comuns nos processos corrosivos s!o a, b e c' As rea$es d

    e e s!o menos fre*entes, sendo *ue esta "tima aparece apenas em processos de redu!o *umica oue"etro"tica'

    /er!o deta"#ados a se&uir as rea$es catdicas apresentadas anteriormente e *ue ocorrem emmeios neutros ou aerados e n!o aerados'

    -ea$es catdicas em meio neutro aerado:

    F40FOO 0Fm eCemp"o o casoda superprote!o catdica em &ua do mar, onde a rea!o c, *ue norma"mente ocorre, pode sersobrepujada pe"a rea!o a' >m srio inconveniente a possibi"idade de ocorrncia do fen@meno defra&i"i%a!o pe"o #idro&nio produ%indo trincas eGou a diminui!o da vida E fadi&a'

    0bserva!o:

    8m meios cidos #aver um decrscimo da acide% no entorno da rea catdica e em meiosbsicos #aver um acrscimo da a"ca"inidade no entorno da rea catdica'

    0s produtos de corros!o nos processos e"etro*umicos s!o, em &era", resu"tantes da forma!ode compostos inso"veis entre o on do meta" e o on #idroCi"a' 0 produto de corros!o portanto, na&rande maioria dos casos #idrCido do meta" corrodo, ou Cido #idrato do meta"'

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Quando o meio corrosivo contiver outros ons poder #aver a forma!o de outros

    componentes inso"veis e o produto de corros!o pode ser constitudo de su"fetos, su"fatos, c"oretos,dentre outras'

    1.,. ;eocidade de Corroso

    A"&uns fatores inf"uem na ve"ocidade de corros!o, principa"mente por*ue atuam nosfen@menos de po"ari%a!o e passiva!o' /!o e"es:

    Aerao do meio corrosivo: oCi&nio funciona como contro"ador dos processoscorrosivos' Portanto, na press!o atmosfrica a ve"ocidade de corros!o aumenta com oacrscimo da taCa de oCi&nio disso"vido5

    pH de eletrlito:a maioria dos metais passivam

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    6i&ura 1' ?esen#o es*uemtico das formas de corros!o'

    1.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    1.ma &rande%a importanteneste caso o potencia" em *ue #aja a *uebra de passividade' Na verdade o *ue ocorre a a"tera!o nacurva de po"ari%a!o andica'

    A presena dos ons #a"o&enetos provoca a"tera!o nas curvas de po"ari%a!o andica,tornando a *uebra da passividade mais provve"'0utro aspecto importante o mecanismo de forma!o dos pites j *ue a fa"#a se inicia em pontos defra&i"idade da pe"cu"a passivante Ldefeitos de forma!oM e o pF no interior do pite se a"terasubstancia"mente no sentido cido o *ue dificu"ta a restitui!o da passiva!o inicia"' -esu"ta da *ue a

    pe*uena rea ativa formada diante de uma &rande rea catdica provoca a corros!o intensa e"oca"i%ada'

    1.i)erencia

    0s processos corrosivos ocasionados por varia!o na concentra!o de determinados a&entesno meio provocam tambm, de um modo &era" corros!o "oca"i%ada' /!o resu"tantes da a!o de pi"#asde concentra!o i@nica diferencia" e pi"#as de aera!o diferencia"'

    0s principais processos corrosivos por concentra!o diferencia" s!o: a corros!o porconcentra!o i@nica diferencia", a corros!o por aera!o diferencia", a corros!o em frestas e a corros!ofi"iforme'

    1.i)erencia

    8ste tipo de corros!o ocorre toda ve% *ue se tem varia$es na concentra!o de ons dometa" no e"etr"ito' +omo resu"tado ter

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A corros!o por aera!o diferencia" ocorre com muita fre*ncia na interface de sada de uma

    estrutura do so"o ou da &ua para a atmosfera'

    1.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    ?esi&na

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A corros!o produ% a pe"cu"a de produto de corros!o, o processo erosivo remove eCpondo a

    superfcie a novo des&aste corrosivo' 0 resu"tado fina" ser de um des&aste muito maior do *ue seapenas o processo corrosivo ou erosivo a&isse iso"adamente'

    1.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A se&uir s!o apresentadas como eCemp"os os casos de corros!o inter&ranu"ar em dois &rupos

    de materia", os aos inoCidveis e as "i&as de a"umnio' 0utros casos de corros!o inter&ranu"ar eCistem,como em "i&as de n*ue"'

    1.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    contornos de &r!o, e por*ue a fase ferrita mais rica em cromo *ue a austenita, podendo perder cromo

    para os precipitados e manter ainda cromo em so"u!o s"ida suficiente para resistir E corros!o'

    1.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A fadi&a de um materia" a pro&ress!o de uma trinca a partir da superfcie at a fratura,*uando o materia" submetido a so"icita$es mecBnicas cc"icos'A fadi&a iniciai)"so no Estado Bido

    0s produtos da corros!o nos processos *umicos formam

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    As pe"cu"as formadas em corros!o *umica poder!o ser protetoras ou n!o, dependendo das

    se&uintes caractersticas:

    ;oatiidade: as protetoras devem ser n!o vo"teis5 +esistividade etrica: as pe"cu"as de maior resistividade e"trica oferecem maior

    dificu"dade E difus!o i@nica e "o&icamente s!o mais protetoras por imporem maiorrestri!o E passa&em destes ons5

    (mpermeabiidade da rede cristaina: *uanto mais compacta a rede crista"ina maior sera dificu"dade para a difus!o e, portanto, mais protetora5

    Aderncia: as pe"cu"as mais finas s!o, de modo &era", mais aderentes *uando a redecrista"ina do produto de corros!o seme"#ante a do meta" tem

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A resistncia E corros!o dos materiais met"icos est associada ao fato dos mesmos seremeCpostos ao meio corrosivo, apresentando taCas de corros!o baiCas e contro"adas'8sta resistncia pode decorrer de caractersticas prprias do materia" ou ser conferida por

    mtodos de prote!o anticorrosiva'+ontro"ar a corros!o consiste portanto em se obter o contro"e das ve"ocidades de corros!o, ou

    seja, do funcionamento das pi"#as de corros!o no caso da corros!o e"etro*umica e do crescimento dape"cu"a no caso da corros!o *umica ou oCida!o a a"tas temperaturas'

    1..1.1. Controe da Corroso Eetro"3mica

    +ontro"ar a corros!o e"etro*umica si&nifica para"isar ou diminuir a intensidade das pi"#as decorros!o'

    0s fen@menos de po"ari%a!o *ue acompan#am os processos corrosivos podem ser ace"erados

    por tcnicas tais como o uso de inibidores, prote!o catdica, revestimentos dentre outros, en*uanto osfen@menos de passiva!o conferem ao materia" um comportamento de maior nobre%a e podem serace"erados pe"o uso de prote!o andica e modifica$es no meio corrosivo como, por eCemp"o, ocontro"e de pF'

    0 contro"e de corros!o e"etro*umica pode ser andico, catdico ou misto'

    1..1.2. Controe da Corroso em Atas 'emperat"ras

    A corros!o em a"tas temperaturas contro"ada a partir do crescimento da pe"cu"a protetora,atuando e dificu"tando na intera!o entre o meta" e o meio corrosivo'

    +om este objetivo pode

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    ou prote&

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A prote!o andica empre&ada com sucesso somente para os metais e "i&as formadores de

    pe"cu"a protetoras, especia"mente o titBnio, o cromo, "i&as de ferro

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    0s inibidores s!o compostos *umicos *ue, *uando adicionados ao meio corrosivo, diminuem

    a sua a&ressividade, por um dos se&uintes mecanismos:

    (nibio andicaLinibidores andicosM: s!o compostos *ue formam produtos inso"veisnas reas andicas, produ%indo uma po"ari%a!o andica' 8stes inibidores s!o tambmc#amados de passivadores'8Cemp"o: #idrCidos, carbonatos, fosfatos, si"icatos, boratos de metais a"ca"inos, nitrito desdio e cromatos de potssio e sdio'

    (nibio catdicaLinibidores catdicosM: s!o compostos *ue formam produtos inso"veisnas reas catdicas, produ%indo uma po"ari%a!o catdica'8Cemp"o: su"fatos de %inco, ma&nsio ou n*ue"'

    (nibio por barreiraLinibidores por adsor!oM: s!o compostos *ue tm a propriedade deformar pe"cu"as por adsor!o E superfcie met"ica, criando uma pe"cu"a protetora sobreas reas andicas e catdicas'8Cemp"o: sab$es de metais pesados, aminas, uria, etc'

    BeIestradores de oi/nio: s!o compostos *ue rea&em com o oCi&nio promovendo adesaera!o do meio:

    8Cemp"o:

    /u"fito de sdio L Da2BO$7 182 O2 Da2BO*M

    Fidra%ina L D2!*7 O2 D27 2!2OM

    As principais ap"ica$es dos inibidores s!o:

    ?esti"a!o de petr"eo5 Tratamento de &ua Lca"deira, refri&era!o e de inje!oM5 Dimpe%a *umica e decapa&em cida5 /istemas de o"eodutos e &asodutos5 Testes #idrosttico5 /istema de emba"a&em5

    Irea de perfura!o e produ!o de f"uidos e acidifica!o'

    0s critrios bsicos para se"e!o de inibidores s!o:

    ?eve ser compatve" com o processo5 ?eve ser so"ve" e estve" Linc"uindo temperatura e press!oM5 N!o deve formar resduos ou espuma5 N!o deve ser po"uente e tCico5 +usto baiCo, inc"usive de despejo'

    1..,. +evestimentos Protetores

    0s revestimentos protetores s!o pe"cu"as ap"icadas sobre a superfcie met"ica e *uedificu"tam o contato da superfcie com o meio corrosivo, objetivando minimi%ar a de&rada!o damesma pe"a a!o do meio'

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    0 principa" mecanismo de prote!o dos revestimentos por barreira mas, dependendo da sua

    nature%a, poder tambm prote&er por inibi!o andica ou por prote!o catdica'0 tempo de prote!o dado por um revestimento depende do tipo de revestimento Lnature%a*umicaM, das foras de coes!o e ades!o, da sua espessura e da permeabi"idade E passa&em doe"etr"ito atravs da pe"cu"a' .nf"uenciar tambm, neste tempo, o mecanismo de prote!o' Assim, se aprote!o somente por barreira, t!o "o&o o e"etr"ito c#e&ue E superfcie met"ica, iniciar o processocorrosivo, en*uanto *ue, se #ouver um mecanismo adiciona" de prote!o Linibi!o andica ouprote!o catdicaM, #aver um pro"on&amento da vida do revestimento'

    1..,.1. 9ecanismo de Proteo

    0s revestimentos, *uando ap"icados sobre a superfcie met"ica, tendem a separar a superfcie

    do meio corrosivo' 8sta separa!o ser t!o mais "on&a *uanto maior for o tempo *ue o e"etr"itoc#e&ue ao meta" prote&ido'

    8sta prote!o denominada de prote!o por barreira ou por retardamento do movimentoi@nico' 8m virtude da porosidade da pe"cu"a, depois de a"&um tempo o e"etr"ito c#e&ar E superfciemet"ica e iniciar um processo corrosivo' ?esta forma, a fa"#a do revestimento d

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    substrato a prote&er' Por meta"i%a!o fa%

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    1..,.*. +evestimentos Or/nicos

    +onsiste na interposi!o de uma camada de nature%a or&Bnica entre a superfcie met"ica e omeio corrosivo'

    0s principais revestimentos or&Bnicos s!o os se&uintes:

    Pint"ra ind"stria5 um revestimento, em &era" or&Bnico, "ar&amente empre&ado para ocontro"e de corros!o em estruturas areas e, em menor esca"a, em superfcies enterradas ousubmersas' 0 revestimento por pintura empre&ado para estruturas submersas *ue possamsofrer manuten!o peridica em di*ue seco, tais como navios, embarca$es, bias, etc' /em casos especiais empre&ado em estruturas enterradas, pe"a dificu"dade de manuten!oapresentada nestes casos' 8m se tratando de estruturas areas, norma"mente a me"#ora"ternativa em termos tcnicos e econ@micos para prote!o anticorrosiva' A pintura umrevestimento de pe*uena espessura, situando

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    praticamente impossve" encontrar um revestimento *ue atenda a todas estas

    caractersticas com perfei!o' 0s me"#ores s!o a*ue"es *ue atendem ao maior nmerode"as'0s principais tipos de revestimentos empre&ados para tubu"a$es enterradas ou submersass!o:

    +evestimento com esmate de acatro de #"#a Jcoa-tarK5 ap"icado em duasespessuras, uma de ) a ( mm, c#amada revestimento simp"es, e outra de = a mm,c#amada de revestimento dup"o50 revestimento simp"es usado de modo &era" em meios de mdia a baiCa a&ressividade,e o dup"o em e"etr"itos a"tamente a&ressivos Lman&ues, &uas do mar, so"os de baiCaresistividade, etc'M e em condi$es severas de correntes de interferncia'0 es*uema de ap"ica!o de um revestimento simp"es o se&uinte:

    Dimpe%a dos tubos: com escovas ou com jateamento abrasivo comercia"5 Ap"ica!o da tinta de fundo ou primer, *ue uma tinta de base e"astomrica e *ue seca

    por evapora!o do so"vente5 Ap"ica!o do esma"te de a"catr!o, *ue feita a *uente5 Ap"ica!o imediata de uma camada de vu de fibra de vidro e outra de pape" fe"tro'

    0 es*uema de ap"ica!o do revestimento dup"o consiste na ap"ica!o, "o&o aps o vu defibra de vidro, de outra camada de esma"te de a"catr!o de #u"#a com vu de fibra de vidroe fina"mente o pape" fe"tro'0 revestimento de esma"te de a"catr!o de #u"#a em o"eodutos, &asodutos e adutoras pode

    ser feito no campo ou em p"anta fiCa' Nesta "tima a *ua"idade do revestimento sempresuperior, pe"o me"#or contro"e da *ua"idade na ap"ica!o'Para dutos submersos ap"ica

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Tem, entretanto, menor preo do *ue a*ue"e' /eu uso est em dec"nio, por ra%$es

    idnticas Es do a"catr!o de #u"#a5

    +evestimento com )itas p&sticas5as fitas p"sticas mais uti"i%adas em revestimentos s!o:

    6itas de po"ieti"eno Las mais uti"i%adas, devido a seu me"#or desempen#oM5 6itas de PV+5 6itas de po"ister'

    As fitas s!o ap"icadas #e"icoida"mente em torno do tubo a ser prote&ido com umasobreposi!o de (2K entre camadas' A ap"ica!o pode ser manua" ou mecBnica'era"mente, antecede a ap"ica!o das fitas uma "impe%a da superfcie e a ap"ica!o de umprimer capa% de me"#orar a ades!o da fita' Apresentam como &rande vanta&em aap"icabi"idade no campo, porm, como a possibi"idade de fa"#a na sobreposi!o considerve", constituem

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    0 /istema de -evestimento com 8sma"te de A"catr!o de Fu"#a Y +oa" Tar composto

    pe"os se&uintes componentes:

    /o"u!o de .mprima!o Y Primer >niversa" /inttico5 8sma"te de A"catr!o de Fu"#a Y +oa" Tar5 Vu de 6ibra de Vidro -eforado Y Vit&"ass (2

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    A prepara!o da superfcie dos tubos deve ser feita por meio de jateamento abrasivo' 0

    &rau de prepara!o mnimo deve ser o /a 4 Ljateamento comercia"M da norma /ueca /./Y2(Y(122' A ru&osidade mnima da superfcie deve ser de 42 m'

    0s tubos jateados, "impos e aceitos para revestimento devem ser revestidos dentro de umperodo n!o superior a duas #oras' Nos casos em *ue o va"or da umidade re"ativa do ar forsuperior a (K, ou *uando estiver c#ovendo, este tempo deve ser redu%ido a uma #ora, deta" maneira *ue n!o ocorra oCida!o da superfcie' Quando #ouver oCida!o ou outracontamina!o da superfcie, o tubo deve ser "impo novamente de acordo com oprocedimento de "impe%a e o revestimento deve ser ap"icado antes *ue ocorra *ua"*uercontamina!o da superfcie'

    2.$. Apicao do Primer =niversa Binttico

    A ap"ica!o do Primer ser efetuada Laps #omo&enei%a!o do produtoM com ro"o outrinc#a imediatamente aps o preparo da superfcie, com espessura mnima de 42 m'?eve

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    Nen#uma car&a em estado s"ido dever ser adicionada E ca"deira durante o tempo deap"ica!o' +aso #aja necessidade de nova car&a ser interrompido o processo de ap"ica!oat *ue esta car&a esteja comp"etamente fundida, misturada e #omo&enei%ada'

    Todo o esma"te *ue ten#a sido a*uecido E temperatura de ap"ica!o e n!o uti"i%ado, serdescarre&ado e co"ocado em vasi"#ames "impos, podendo ser reempre&ado posteriormente'0 esma"te reaproveitado pode c#e&ar no mCimo a um montante de 32K da car&a daca"deira, desde *ue seja conservado puro e "ivre de *ua"*uer contamina!o'

    Pe*uenas ca"deiras e vasi"#ames com capacidade mCima de 422 "itros, n!o e*uipadoscom a&itadores mecBnicos, podem ser uti"i%ados para a*uecimento do esma"te destinado areparos ou revestimento de juntas' 8stes e*uipamentos devem ser mantidos fec#ados e a#omo&enei%a!o deve ser feita a cada 3( minutos'

    2.,. Apicao do Esmate de Acatro de !"#a e dos Envotrios

    0 esma"te n!o dever ser ap"icado a cu aberto em condi$es atmosfricas adversas comoc#uvas, nevoeiros ou umidade re"ativa do ar superior a (K'

    A ap"ica!o do esma"te ser efetuada de maneira a formar uma camada uniforme em todaa superfcie do tubo'

    0 Vu de 6ibra de Vidro deve ser ap"icado de forma #e"icoida", com tens!o uniforme, esobreposi!o mnima de 3,( cm'

    0 Vu de 6ibra de Vidro .mpre&nado deve ser ap"icado de forma #e"icoida" comsobreposi!o mnima de 3,( cm, imediatamente aps o revestimento com 8sma"te deforma *ue permita uma perfeita aderncia'

    6i&ura 32' Processo de revestimento de tubos com +oa" Tar 8name" em p"antas de revestimento'

    2.6. Apicao 9an"a

    34

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Aps ap"ica!o do Primer deve ser rea"i%ada a ap"ica!o do +oa" Tar e o envo"vimentomanua" com o Vu de 6ibra de Vidro reforado e o Vu impre&nado a fim de *ue o +oa"Tar fi*ue aderido ao tubo e *ue os envo"trios fi*uem perfeitamente embebidos e aderidosao +oa" Tar'

    A ap"ica!o manua" do +oa" Tar consiste em despej

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    6i&ura 33' 8nsaio de descontinuidade'

    2.. Cadeira

    0 tipo de ca"deira a ser uti"i%ada deve ser dotada de a*uecimento por maarico ou "eotrmico e de um sistema de #omo&enei%a!o mecBnico'

    Para pe*uenas ap"ica$es ou reparos, a ca"deira poder ser um recipiente met"icoL"ataGtamborM, com a*uecimento de forma indireta Lco"c#!o de areia de 4 cmM, e deve

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    DiCa para 6erro &rana )= em tiras "ar&ura (2 mm5

    -o"o de D! de +arneiro para Pintura5 Trinc#a ou Pince" de )]5 Apare"#o ?etetor de 6a"#as < Fo"idaH ?etector L3M5 Term@metro de +ontato L3M5 Termo#i&r@metro L3M5 6aca ou 8sti"ete5 Peso de ; Z& para 8nsaio de Aderncia L3M5 ?isco de ?esbaste5 /o"vente5 Panos de Dimpe%a5 8*uipamento para ateamento com Areia Lopciona"M5

    Areia para o ateamento Lopciona"M5 ?ispositivo para Ap"ica!o de 6itas P"sticas de Po"ieti"eno L)M'

    $.2.2. 9ateriais Decess&rios

    /o"u!o de imprima!o Tipo . < Adef"eC =34 L4M5 6ita P"stica de Po"ieti"eno Anticorrosiva Tipo . Y Torofita 2,2( C )2,(m5 6ita P"stica de Po"ieti"eno Anticorrosiva Tipo . Y Torofita5 6ita P"stica de Po"ieti"eno Y 6itap"ast'

    Dotas5

    3'8*uipamentos especificados, ca"ibrados e aferidos conforme documentos do r&!oresponsve" pe"o +ontro"e de 8*uipamentos e .nstrumentos de 7edi!o e 8nsaios'

    4'8specfico para uti"i%a!o com fitas anticorrosivas Tipo .' N!o deve ser empre&ado parao revestimento anticorrosivo com outro tipo de produto'

    )'?ispositivo de opera!o manua", para a ap"ica!o simu"tBnea da 6ita Anticorrosiva e da6ita de Prote!o 7ecBnica, *ue pode ser um desenvo"vimento prprio do usurio ou acritrio do usurio poder ser cedido pe"a Vitria Quimica'

    $.$. Condi:es @erais

    As opera$es de prepara!o, "impe%a, ap"ica!o da /o"u!o de .mprima!o, ap"ica!o da6ita Anticorrosiva e da 6ita de Prote!o 7ecBnica, devem ser preferencia"mente,eCecutadas no mesmo perodo de traba"#o, para evitar a contamina!o do substrato e dape"cu"a de imprima!o'

    0s materiais a serem empre&ados no revestimento devem estar de acordo com ascaractersticas re*ueridas pe"as normas referenciadas, cujos va"ores devem estar eCpressosem certificados de *ua"idade emitidos pe"o fabricante'

    0 /istema de -evestimento Anticorrosivo Tipo . Y Torofita composto dos se&uintescomponentes:

    /o"u!o de .mprima!o Y Adef"eC A? =345 6ita Anticorrosiva Y Torofita5 6ita de Prote!o 7ecBnica < 6itap"ast'

    37

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A /o"u!o de .mprima!o Adef"eC =34, deve ser uti"i%ada sem di"ui!o'

    Todos os materiais componentes do sistema devem ser mantidos na emba"a&em ori&ina",arma%enados em "oca" coberto e venti"ado, onde a temperatura ambiente n!o u"trapasse a;(\+, sobre pa"etes de madeira, "on&e de fontes de ca"or, observando

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    A temperatura do substrato onde ser ap"icada a /o"u!o de .mprima!o Vitria / A =34 e

    a 6ita Anticorrosiva Torofita n!o deve ser superior a =2\+ ou inferior a 32\+'

    Quando a umidade do ar estiver entre (K e 1(K, a ap"ica!o da /o"u!o de .mprima!oVitria / A =34 e a ap"ica!o da 6ita Anticorrosiva Torofita, pode ser feita desde *ue seatenda os se&uintes itens:

    Que as opera$es de traba"#o sejam eCecutadas em "oca" coberto5 Que os tubos sejam pr

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    8m caso de revestimentos prote&idos com pape" Zraft, remover toda a pe"cu"a de

    pape" at a eCposi!o do esma"te betuminoso'+uidados especiais devem ser tomados a fim de evitar danos E superfcie dorevestimento durante a opera!o de prepara!o, ou seja, "imitar

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    Dimpe%a a base de "iCamento manua" com "iCa para ferro

    Dimpe%a a base de jateamento abrasivo

    0 sistema mais vive" economicamente para uti"i%a!o com o sistema de revestimento abase de fitas p"sticas de po"ieti"eno, o DiCamento manua"'

    0 &rau mnimo de prepara!o do substrato met"ico recomendado para a ap"ica!o da 6itaAnticorrosiva Y Torofita, deve ser e*uiva"ente ao padr!o /t) da norma /./ 2((122'

    8m caso de se optar pe"o sistema de "impe%a a base de jato abrasivo, o &rau mnimorecomendado o /a 4 da Norma /./ 2((122'

    8Cecutar a prepara!o da superfcie do substrato met"ico, por processos de "impe%a abase de "iCamento manua", uti"i%ando

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    a penetra!o da so"u!o de imprima!o nas ran#uras'

    ?ar se*ncia E ap"ica!o da /o"u!o de .mprima!o < Vitria / A =34, podendo continuaruti"i%ando pince" ou mudar para a uti"i%a!o de ro"o para pintura de "! de carneiro Lpe"ocurtoM, com "ar&ura ade*uada em re"a!o ao diBmetro eCterno da tubu"a!o, para faci"itar aap"ica!o'

    A ap"ica!o deve ser feita de forma uniforme, sem fa"#as, escorrimentos ou bo"#as, sobretoda a superfcie da junta, cuja espessura da pe"cu"a mida deve situar

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    7anter a eCtremidade fina" do ro"o terminado "evantada em aproCimadamente)2cm'

    A ponta inicia" do novo ro"o deve ser ap"icada sobre o primer de forma *ue fi*ueposicionada por baiCo da eCtremidade fina" do ro"o terminado'

    -eposicionar a eCtremidade fina" do ro"o terminado sobre a eCtremidade inicia" donovo ro"o, certificando

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    sendo necessrio a ap"ica!o de so"u!o de imprima!o'

    $.,.

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    8Cecutar apenas a "impe%a da superfcie do revestimento com pano "impo e seco, a fim

    de remover o p eGou resduos eCistentes em uma faiCa com =] ou 3(2 mm maior *uea rea danificada, no sentido "on&itudina" do tubo, estendendo

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    0 teste de aderncia deve ser efetuado em 23 das 32 primeiras juntas eCecutadas e depois 23 acada 322 juntas subse*uentes' 0 teste deve ser eCecutado na fita anticorrosiva < Torofita, no mnimo4; #oras aps a ap"ica!o, conforme AneCo da norma N 4)4 da Petrobras ou AneCo A daespecifica!o 8T ;=22'22

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    F"aidade5

    0s produtos de uma empresa s podem ter *ua"idade se seu ambiente de traba"#o e o seupessoa" tm *ua"idade' Fi&iene, se&urana e produtividade s!o as responsveis pe"o sucesso daempresa, *ue se ref"ete n!o s nos produtos, mas tambm nos servios' Por isso a pintura tem *ue estarpresente e ser bem cuidada desde o piso at o te"#ado da empresa'

    *.1.2. Os 'rs Piares

    A tinta apenas um dos componentes da pintura !s outros dois so: a preparao dasuperf!cie e a aplicao das tintas"

    6i&ura 34' 0s trs pi"ares da pintura' 'inta5

    Tem *ue ser fabricada com a me"#or tecno"o&ia de formu"a!o, com contro"e ri&oroso de*ua"idade das matrias

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    *.2.1.1. 9atrias-Primas

    Boventes5

    D*uidos 322K vo"teis, usados para disso"ver a resina e afinar a tinta' 0s maisuti"i%ados s!o:

    Fidrocarbonetos a"ifticos La&uarrs e naftasM5 Aromticos Lto"uo" e Ci"o"M5 steres Lacetatos de eti"a e de buti"aM5 I"coois Let"ico, but"ico e isoprop"icoM5 +etonas Lmeti"

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    6i&ura 3)' Teor de s"idos por vo"ume nas tintas'

    #este eemplo a tinta tem teor de s'lidos por volume de *+"

    /e a tinta tem baiCo teor de s"idos, o rendimento baiCo por*ue # uma &rande *uantidade deso"ventes *ue se evapora po"uindo a atmosfera'

    A *uantidade de s"idos por vo"ume de uma tinta uma informa!o muito importante por*ueatravs de"a podemos ca"cu"ar o rendimento, o custo da pintura por metro *uadrado e a *uantidade detinta *ue deve ser comprada para cobrir uma certa rea'

    *.2.$. +endimento 'erico

    a $rea coberta por um volume de tinta l!uida espalhada sobre a superf!cie numa certaespessura, sem levar em conta as perdas"

    6rmu"a prtica para ca"cu"ar o rendimento terico:

    -T` /V 32 8P/

    0nde:

    -T` -endimento terico Lem m4GDM/V ` /"idos por vo"ume Lem KM8P/ ` 8spessura da pe"cu"a seca Lem mM32 ` +onstante de frmu"a para *ue o resu"tado seja em m4GD

    *.2.*. +endimento Pr&tico de "ma 'inta

    a $rea coberta por um volume de tinta l!uida espalhada sobre a superf!cie considerandoas perdas de cada mtodo de aplicao e a espessura da pel!cula seca"

    8ste rendimento ca"cu"ado e se aproCima muito do rendimento rea", *ue a*ue"e obtido com

    a ap"ica!o efetiva da tinta'

    9todo Perdas mdias %ator deaproveitamento

    C&c"o do )ator

    Pince" 32 42K 2, a 2,16a ` 322 Y perdas

    322-o"o 32 a )2K 2,9 a 2,1

    Pisto"a convenciona" 42 a ;2K 2,= a 2,Pisto"a air"ess Lsem arM 32 a 42K 2, a 2,1

    As perdas dependem do mtodo de ap"ica!o, das condi$es de vento, do tipo do desen#o daspeas, do estado de corros!o da superfcie, do preparo da superfcie Lru&osidadeM, da uniformidade da

    pe"cu"a e do treinamento do pintor'0s va"ores apresentados na tabe"a acima servem apenas como orienta!o'

    C&c"o do +endimento Pr&tico5

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    RESINA 40%

    PIGMENTO 30%

    NO - VOLTIL

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    +PS +' %a

    8C': +a"cu"ar o rendimento prticoL-PM de uma tinta com s"idos por vo"ume de ;K,espessura da pe"cu"a seca de )2 m e ap"icada com pisto"a convenciona"'

    +'` /V C 32 ` ; C 32+'` 4 m4GD 8P/ )2

    L+onsiderando ;2K de perdas, %a ` 2,=M

    +P` 4 C 2,=+P` 3=, m4GD

    ou C ),=+P` =2,( m4G&a"!o

    +"cu"o da *uantidade de tinta necessria para cada m4a ser pintado:

    "

    T#

    A$ =

    0nde:Qt ` *uantidade de tinta Lem DMA ` rea a ser pintada Lem m4M

    *.2.,. Comparao de C"stos de Pint"ra

    $uem pensa que o custo de uma pintura opreo da tinta lquida pode se enganar e termuito pre%u&o

    "&ico *ue necessrio saber o preo da tinta "*uida, mas isso n!o tudo' 0 teor de s"idospor vo"ume e em *ue espessura da pe"cu"a seca a tinta ser ap"icada tambm s!o importantes' Vejamoso por*u'

    "or exemplo:

    >m comprador de tintas pediu o preo para uma determinada tinta e recebeu de doisfabricantes a se&uinte cota!o:

    'inta 1 'inta 2Preo por "itro L-GDM - =2,22 - 92,22

    /"idos por vo"ume LKM ;2 (28spessura da pe"cu"a seca LmM 322 322

    +endimento 'erico S B; 1NEPB

    -endimento da .inta 15

    ;2 C 32 ` ;22 ` ;,2 mJGD322 322

    50

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    -endimento da .inta 25

    (2 C 32 ` (22 ` (,2 mJGD322 322

    Portanto, a .inta 3, *ue parecia ser mais barata pois custava menos -eais por Ditro, mostrouOB (9('EB JPP9K

    Antim@nio Y /b 4(2rio Y a 4(2

    +#umbo Y Pb 322+dmio Y +d (2Arsnio Y As (2+romo Y +r 4(

    7ercrio Y F& 4(PP7 < partes por mi"#!o, ou seja, partes de meta" para um mi"#!o de partes da tinta'

    0 mercrio e o cromo s!o os mais peri&osos da "ista, por terem "imite de to"erBncia baiCo, maso c#umbo, embora ten#a "imite maior, tambm muito peri&oso para os seres vivos'

    *.2.. Evo"o das 'intas

    As tintas anticorrosivas para uso na pintura de estruturas e equipamentos novos* e tam+m namanuteno industrial* camin,am na direo das tintas de altos slidos* das +ase de .gua e dasmenos agressivas ao ser ,umano

    Atos Bidos5

    /uas vanta&ens s!o:

    7enor emiss!o de vapores de so"ventes e portanto menor contamina!o do meio

    ambiente com menor risco ao pintor5 7aior rendimento por metro *uadrado ap"icado5 era"mente s!o tintas de a"ta espessura LF< Fi bui"dM' *ue proporcionam

    economia devido a menores perdas, pois uma dem!o pode substituir cerca de ; a (dem!os de tintas convencionais, com menor &asto na m!o

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    &ua'

    /!o indicadas para interiores, na pintura de m*uinas e paredes, principa"mente para asindstrias a"imentcias, por n!o interferirem nos processos produtivos e nem no sabor dos a"imentos'

    *.2.1N. 'ipos de 'intas

    *.2.1N.1. 'intas A"3dicas

    +on#ecidas como Esmates o" Primers sintticosQ s!o monocomponentes de seca&em ao ar'/!o usadas em interiores secos e abri&ados, ou em eCteriores normais, sem po"ui!o' Na pinturapredia" Lconstru!o civi"M, s!o usadas em portas, es*uadrias, jane"as de madeira ou de ao, desde *uen!o fi*uem eCpostas E umidade intensa ou a um ambiente industria" corrosivo' N!o resistem E imers!oem &ua, por serem muito permeveis' ?estacam

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    *.2.1N.,. Comparao entre &te P;A e Acr3ico

    0 "teC a tinta E base de &ua para a pintura de a"venaria' 0 primeiro "teC de sucesso foi oPVA LPo"i

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    Na e"abora!o de um sistema de pintura, todos os dados devem ser considerados, como: meio

    ambiente, substrato, prepara!o da superfcie, tintas, se*ncia de ap"ica!o, nmero de dem!os,espessuras, tipo de ap"ica!o e a *ue condi$es de traba"#o estar submetida a superfcie'Para de)inir a pint"ra considerar o meio ambiente e s"a a/ressividade5

    9E(O +=+A =+ADO (D>=B'+(A 9A+'(9O

    A/ressividade

    /o", c#uva, umidadee poeiras do so"oLbaiCos teores de

    po"uentesM

    /o", c#uva, umidade,fu"i&em e /04Ldepende da

    intensidade dotrfe&oM

    /o", c#uva, umidade,fu"i&em, poeiras deprodutos *umicos,/04, N0, N04, +04

    e F4/

    /o", c#uva, umidade,poeiras de areia e

    nvoa sa"inaLpredominBncia de

    Na+"MPreparo de

    B"per)3cie 93nimo/t 4, /a 4 /t ), /a 4 /a 4 3G4 /a 4 3G4

    'intas

    A"3dica3 dem!o de primer e

    4 de acabamento

    epoimastic3 dem!o

    A"3dica4 dem!os de primere 4 de acabamento

    epoimastic3 dem!o

    Epi3 dem!o de primer e

    4 de acabamentoepoimastic

    4 dem!os

    eteriores"sar acabamento

    de poi"retano

    Epi4 dem!os de primer

    e de acabamentoepoimastic

    4 dem!os

    eteriores"sar acabamento

    de poi"retanoEspess"ra 'ota 92 a 34( um 322 a 39( um 4(2 a )22 um 4(2 a )22 um

    8Cistem tambm combina$es desses ambientes, como por eCemp"o o martimoGindustria",*uando a indstria se situa E beirama dem!o pode serconstituda de um s passe, se a espessura mida desse passe for suficiente para a"canar a espessuraseca especificada'

    /e a espessura da camada mida for baiCa, ser!o necessrios mais passes en*uanto ainda estmida, para a"canar a espessura seca certa' Aps a seca&em da camada, se #ouver necessidade demais tinta para c#e&ar E espessura especificada, um novo passe considerado outra dem!o'

    *.2.12.1. Pint"ra para 4/"a e Estao de E)"entes

    'an"es de 4/"a Pot&ve5

    Quando se tratar de &ua potve", n!o devem ser usadas tintas *ue conten#am metais pesadosLpor eCemp"o, %arc!o e cromato de %incoM ou resinas *ue "iberem materia" para a &ua' As tintasepoCdicas betuminosas Lcoa" tar epoCHM tambm n!o devem ser usadas pois s!o E base de pic#e e porisso, a"m de conterem compostos n!o aprovados para contato com &ua potve", deiCam &osto e odorna &ua'

    P(D'=+A (D'E+DA

    >E 'ADF=EB

    4@=A PO'4;E D\ >E >E9YOB EBPEBB=+A J"mK

    Preparo de superfcie /a ) < O C=B'O >A (9PEZA E9+EAWYO [ B=PE+%C(E BE9 %E++=@E9

    /em ferru&em 32 a 34 anos entro dos Praos5

    /e os tempos mnimos e mCimos forem respeitados, os so"ventes evaporam de maneiracorreta, ocorre uma fus!o ade*uada entre as camadas e a aderncia ser perfeita'

    'empo 9&imo5

    Tintas acr"icas ou vin"icas, *ue secam somente pe"a evapora!o dos so"ventes, n!otm pra%o mCimo para a repintura, por*ue os so"ventes da nova dem!o sempreamo"ecem a dem!o anterior'

    /e a tinta for a"*udica, epoCdica ou po"iuretBnica, # necessidade de obedecer aopra%o mCimo por*ue, aps esse tempo, os so"ventes da nova dem!o n!o conse&uemmais amo"ecer a dem!o anterior'

    No caso de o pra%o ser u"trapassado, necessrio "iCar "i&eiramente a superfcie para *uebraro bri"#o e &arantir a aderncia entre dem!os'

    Aps o "iCamento recomendve" passar pano de a"&od!o "impo L*ue n!o so"te fiaposM,

    embebido em di"uente "impo, para remover o p e as &orduras'

    *.2.1*. Espess"ra +ecomendada por >emo

    0 fabricante j testou muito a tinta e a espessura *ue e"e recomenda na fic#a tcnica a maisade*uada para *ue a tinta ten#a o desempen#o esperado'

    0 prob"ema de ap"icar espessura menor a corros!o em tempo mais curto do *ue se espera' /ea espessura maior do *ue a indicada, o preju%o o consumo de tinta a mais, sem necessidade'

    F uma to"erBncia para as espessuras, em &era" de aproCimadamente 32K'Por eCemp"o, se a espessura recomendada de ;2 um, e"a pode variar de )( a ;( um, sem

    prob"emas'8spessuras muito acima da recomendada em superfcies verticais podem causar prob"emas de

    escorrimento e em superfcies #ori%ontais, demora para secar, rac#aduras ou enru&amentos'A parte superficia" seca mais rapidamente e sofre contra!o, en*uanto a parte mais profunda

    ainda tem so"ventes e permanece mo"e, permitindo o sur&imento das trincas ou dos enru&amentos' muito importante o pintor contro"ar a espessura mida, para *ue a espessura seca obtida seja

    a*ue"a *ue foi especificada'

    *.2.1,. Cacinao o" @iamento

    Quando esfre&amos a m!o sobre uma pintura enve"#ecida, eCposta ao intemperismo La!o doso" e da c#uvaM, um p c"aro sai da pe"cu"a como se a m!o fosse passada sobre uma caia!o Lpinturacom ca"M ou sobre um *uadro ne&ro escrito com &i%' 0 nome desta ocorrncia ca"cina!o o"/iamento Lem in&"s c#a"Zin&M'

    A ca"cina!o a desa&re&a!o da resina, formando um p na superfcie por causa de radiao"travioeta da "u% so"ar, varia$es de temperatura, a!o das c#uvas e do oCi&nio do ar'

    A resina da superfcie da tinta, ori&ina"mente "isa, e< por isso bri"#ante, desa&re&a

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    microscopicamente ru&osa'

    As partcu"as de resina desa&re&adas v!o se acumu"ando na superfcie *ue, a"m de perder obri"#o, vai se tornando mais c"ara por causa do p branco da resina microdividida, e os pi&mentosacabam se so"tando'

    A nature%a *umica das resinas e dos pi&mentos inf"ui na resistncia das tintas' A"&umasresinas s!o mais sensveis E ca"cina!o do *ue outras: as po"iuretBnicas e as acr"icas s!o maisresistentes ao >V do *ue as a"*udicas e as epoCdicas'

    Nas po"iuretBnicas o cata"isador decisivo na resistncia ao >V: o isocianato a"iftico muitomais resistente do *ue o isocianato aromtico' A"&uns pi&mentos tambm tm inf"uncia naca"cina!o'

    *.2.16. =; 7 4/"a 7 O2

    Verni%es s!o mais afetados do *ue tintas, *uando eCpostos ao intemperismo, pois, n!opossuindo pi&mentos, a radia!o >V penetra mais profundamente, danificando a resina' 0s pi&mentos,por serem opacos, barram a "u% nas camadas mais superficiais da tinta'

    *.2.1

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    C A R E P A I N T A C T A C A R E P A E M D E S A G R A G A O I N C I O D A F E R R U G E M

    F E R R U G E M F E R R U G E M + P I X E S

    6i&ura 39' 8"imina!o da carepa e a!o do processo corrosivo'

    *.$.1.1. Eiminao da Carepa de aminao

    )om a variao da temperatura 1de dia esquenta e de noite esfria2* a carepa* por tercoeficiente de dilatao diferente do ao* aca+a se destacando devido aos movimentos de dilatao econtrao da +ase A carepa no flexvel 3e a tinta for aplicada so+re a carepa* ela pode sedestacar %unto com ospedaos trincados e soltos deste material

    7uitos pensam *ue a carepa prote&e o ao

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    %erramentas 9ecnicas5

    8scovas rotativas e"tricas ou a ar comprimido tambm retiram ferru&ens e de uma maneiramais efetiva, mas n!o conse&uem retirar carepas'

    DiCadeiras e pisto"as de a&u"#as La&u"#eiras ou desincrustadoresM conse&uem retirar carepa,porm o rendimento baiCo'

    ^ato Abrasivo5

    8*uipamentos *ue atiram partcu"as contra a superfcie, por meio de um jato de ar comprimidomuito forte, capa% de arrancar ferru&em, tintas ve"#as e carepas' A"m da "impe%a, o jato provoca umaru&osidade na superfcie, *ue boa para a aderncia das tintas'

    *.$.$. 'ipos de Contaminantes

    0s contaminantes de superfcies met"icas ou de concreto, mais comuns, *ue prejudicam odesempen#o de tintas s!o:

    Do Ao5

    P5Poeiras de diversas ori&ens *ue se depositam sobre as superfcies e prejudicam aaderncia das tintas'

    %err"/em5Produtos da corros!o do ao, constitudos principa"mente por Cidos de

    ferro #idratados, de co"ora!o marrom averme"#ada ou preta, *ue prejudicam aaderncia e causam bo"#as nas tintas'

    'erra5Peas deiCadas no c#!o s!o contaminadas por areias ou ar&i"as jo&adas porventos e c#uvas, prejudicando a aderncia das tintas'

    _eos o" @raas5Dubrificantes ou combustveis derramados sobre a superfcie ou"evados por m!os sujas de operadores de m*uinas prejudicam a aderncia das tintas'

    B"or5D*uido produ%ido pe"o corpo, e"iminado atravs dos poros da pe"e' +ontm&ua, &orduras, cido rico e sais' 0 to*ue com as m!os em superfcies j prontas paraa pintura produ% manc#as *ue causam bo"#as nas tintas e ace"eram a corros!o'

    Bais5Na beira do mar o principa" contaminante o c"oreto de sdio' 8m ambientesindustriais, su"fatos, nitratos e cio retos s!o os sais mais comuns' 8"es s!o jo&ados noar pe"as indstrias Lpo"ui!oM, depositam

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    de cera ou de si"icone *ue, se n!o forem comp"etamente retirados, prejudicam a

    aderncia das tintas'

    _eosQ @raasQ B"or e Bais5 ?a mesma maneira *ue em superfcies met"icas,prejudicam a aderncia e provocam destacamentos e aparecimento de bo"#as nastintas, principa"mente em ambientes midos ou imersos em &ua'

    *.$.*. Probemas Ca"sados por Compostos Bo`veis

    Qua"*uer tinta, por mais moderna e por me"#or desempen#o *ue possa ter, nunca deve serap"icada sobre superfcies contaminadas com compostos so"veis, pois # um &rande risco de seformarem bo"#as'

    As bo"#as formam

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    'ratamento com 4cido5

    Antes de ap"icar o cido, mo"#ar a superfcie com &ua, evitando a forma!o de poas' Ap"icara so"u!o com 3(K de cido muritico L3 parte de cido muritico comercia" para 3 parte de &ua, emvo"umeM, Para ca"cu"ar a *uantidade de so"u!o, considerar *ue s!o necessrios 32 "itros de so"u!opara 3( a 3 m4 de rea' 8spa"#ar de modo uniforme a so"u!o sobre a superfcie, uti"i%ando escovascom cerdas de ni"on' 8vitar a forma!o de poas e deiCar a so"u!o atuar sobre o concreto at *ue asuperfcie apresente uma ru&osidade simi"ar ao pape" de "iCa 2' Davar com &ua em abundBncia parae"iminar todo o resduo do cido' Ap"icar o se"ador *uando o concreto estiver perfeitamente seco eneutro LpF entre 9 e M'

    Dotas5 Tratamento com cido n!o e"imina contamina$es de "eos, &raCas e &orduras

    impre&nados no concreto5 N!o uti"i%ar cido em estrutura de concreto armado ou protendido, pois sua

    infi"tra!o na ferra&em pode comprometer a se&urana da estrutura'

    Concreto ;e#o5

    Apresentando

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    *.$.6.2. @ra"s de impea

    0s padr$es de &rau de "impe%a tambm s!o definidos atravs de foto&rafias do estado em *ueas superfcies ficam aps o tratamento de "impe%a'

    0s padr$es visuais foto&rficos s!o:

    Bt 2: Dimpe%a manua" LeCecutada com ferramentas manuais como escovas, raspadores,"iCas e pa"#as de aoM5

    Bt $: Dimpe%a mecBnica LeCecutada com ferramentas mecani%adas como escovas rotativaspneumticas ou e"tricasM5

    Ba 1: ato "i&eiro < brus# off LeCecutado com o e*uipamento de jateamento, de formarpida, *uase uma pince"ada com o jatoM' 0 rendimento aproCimado desta opera!o,considerando o &rau + de corros!o, de )2 a ;( m4G# por bico'

    Ba 2: ato comercia" LeCecutado com o e*uipamento de jateamento, de forma um poucomais minuciosa do *ue no jato "i&eiroM' +erca de =(K de carepas e ferru&ens s!oe"iminados' 0 rendimento aproCimado de 3( a 42 m4G# por bico5

    Ba 2 182: ato ao meta" *uase branco LeCecutado com o e*uipamento de jateamento, maisminucioso *ue o anterior, sendo removidos 1(K de carepas e ferru&ens' A co"ora!o da

    superfcie cin%a c"ara, sendo to"eradas pe*uenas manc#asM, 0 rendimento aproCimado de 32 a 3( mJG# por bico5

    Ba $: ato ao meta" branco LeCecutado com o e*uipamento de jateamento, sendoremovidos 322K de carepas e ferru&ens' o &rau mCimo de "impe%a' A co"ora!o dasuperfcie cin%a c"ara e uniformeM'0 rendimento aproCimado de = a 34 mJG# por bico'

    (mportante5 necessria a "ava&em prvia da superfcie com &ua e tensoativos,esfre&ando com uma escova de ni"on' Aps a "ava&em, secar a superfcienatura"mente ou com ar comprimido "impo e seco' 8sta providncia necessriapor*ue as opera$es de escovamento e jato n!o removem "eos, &orduras e sais dasuperfcie'

    *.$.6.$. 'ipos de Abrasivos

    4a limpe&a de superfcies para pintura industrial os a+rasivos mais usados so: areias*granal,as e xido de alumnio 1sinter+all2

    Areia5

    >sada em campo aberto, onde n!o # restri!o E poeira' Tem boa capacidade de "impe%a, barata, mas com o impacto na superfcie *uebra

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    F necessidade de uso de 8P"s ade*uados e fornecimento de ar "impo para o capacete do

    jatista' @rana#as5

    >sadas em cabines fec#adas, as &rana"#as s!o feitas de ao especia" muito duro' /ua poeiran!o c#e&a a ser t!o peri&osa *uanto a da areia'

    0 formato de suas partcu"as pode ser redondo ou an&u"ar'As &rana"#as redondas s!o c#amadas de s#ot e as an&u"ares, de &rit'As redondas podem ser recic"adas at ;(2 ve%es e deiCam um perfi" bastante arredondado' As

    an&u"ares, at )(2 ve%es e deiCam um perfi" bem an&u"oso e irre&u"ar'

    Binterba LgCido de A"umnioM5

    >sado em cabines fec#adas, pode ser redondo ou an&u"ar' feito a partir de bauCita fundida,tem boa capacidade de "impe%a, n!o enferruja, "eve e sua poeira n!o contm s"ica'

    *.$.

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    Na tabe"a a se&uir, podeA>E 9>(A JmK

    A+E(A7uito fina 2

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    p'

    Panos ou so"ventes n!o devem ser passados na superfcie, pois estes podem deiCar fiapos ouresduos indesejveis'Quando a superfcie de ao

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    *.$.1N. Preparao de B"per)3cies na (nd`stria

    A prepara!o da superfcie feita por meio de ban#os e compreende as opera$es de:

    >esen/rae5

    -emove &raCa, "eo so"ve", "ubrificante, "eo de prensa&em e "eo protetor *ue restam nasuperfcie aps as opera$es mecBnicas de usina&em, monta&em ou de acabamento' No desen&raCetambm s!o removidos: sais, Cidos so"veis, resduos de o"eosidades deiCadas pe"o manuseio, bemcomo materia" aderido a estes como poeiras, cavacos, abrasivos, etc' 0 desen&raCe pode ser efetuadopor disso"u!o, saponifica!o, emu"sifica!o e por a!o mecBnica'

    >ecapa/em 4cida5

    -emove a capa de Cidos LcarepaM ou a ferru&em sur&ida durante o transporte e oarma%enamento' Para ser eficiente necessrio *ue o desen&raCe ten#a sido bem

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    *.*. Apicao das 'intas

    *.*.1. Preparao da 'inta

    Antes de comear a preparar a tinta* o pintor deve separar a fic,a tcnica e retirar dodepsito: a tinta 1componentes A e , sefor +icomponente2* o diluente* o a+ridor de latas* ) esp.tulas1uma para cada componente e outra para a mistura* sefor +icomponente2* a caneca graduada para

    fa&er a diluio* uma lata maior para colocar a mistura ou a tinta diluda* ospincis* rolos* a pistola*as mangueiras* as ferramentas 1um alicate* a c,ave da pistola* uma c,ave de fenda2* panos dealgodo limpos* o medidor de espessura 7mida e os /"ls 1capacete* gorro* culos* respiradores eluvas2

    A prepara!o deve se iniciar com a "eitura dos rtu"os Lcuidado para n!o usar tinta vencida, en!o confundir componente A de uma tinta com componente de outraM' >ma providncia ti" : aoreceber tintas bicomponentes, juntar cada par de emba"a&ens de A e amarrando

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    Proporo de 9ist"ra em 9assa JPesoK5

    8m oficinas, *uando o contedo das emba"a&ens n!o ser uti"i%ado tota"mente, preferve"rea"i%ar a mistura em massa' Para tanto o pintor pode usar uma ba"ana' 8ste mtodo mais preciso emais fci" para se traba"#ar' Pesa

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    *.*.*. 'empo de (nd"o JEsperaK

    Aps a mistura e di"ui!o, o pintor deve fec#ar a "ata onde a mistura foi feita e a&uardar de 32a 3( minutos' 8sse tempo c#amai"io

    As tintas, em &era", apresentam

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    'emperat"ra do Ambiente5

    A temperatura do ar no ambiente onde a pintura ser eCecutada dever estar entre 3=\ e )2\+'8m temperaturas abaiCo de 3=\+, at o mnimo de 32\+, e acima de )2\+, at o mCimo de ;22e,poder!o ser necessrias tcnicas especiais de di"ui!o e de ap"ica!o' A temperatura do ambiente podeser medida com um term@metro comum'

    'emperat"ra da B"per)3cie5

    A temperatura da superfcie a ser pintada dever estar entre 3=\ e )2\+'8m temperaturas abaiCo de 3=\+, at o mnimo de 32\+, e acima de )2\+, at o mCimo de

    ((\+, poder!o ser necessrias tcnicas especiais de di"ui!o e de ap"ica!o' A temperatura dasuperfcie pode ser medida com um term@metro de contato'

    =midade +eativa do Ar J=+K5

    A &ua *uando se evapora fica no ar na forma de vapor, *ue invisve"'8ssa &ua, mesmo n!o sendo notada, est no ar atmosfrico e c#amada de umidade re"ativa

    do ar' Quando co"ocamos &ua &e"ada em um copo, em poucos minutos suas paredes comeam asuar' A*ue"as &otas *ue escorrem representam a umidade do ar *ue estava no ambiente e secondensou' Quanto mais umidade #ouver no ar e *uanto mais baiCa for a temperatura da superfcie,maior ser a condensa!o'

    Quando um "*uido se evapora, e"e provoca um abaiCamento da temperatura da superfcie'

    8Cemp"o disso a morin&a de barro, *ue, por ser porosa, fica sempre mida' A &ua se evapora do"ado de fora, abaiCa a temperatura da superfcie e por isso a &ua do interior fica fres*uin#a' ?amesma maneira, *uando o so"vente da tinta se evapora, abaiCa a temperatura da superfcie e possve"*ue a umidade do ar se condense, prejudicando o desempen#o da tinta'

    Por isso, os "imites normais para a umidade do ar L>-M v!o de )2K a =2K, para evitar acondensa!o' A umidade do ar pode ser medida com um #i&r@metro ou com um psicr@metro L*ueuti"i%a term@metros de bu"bos seco e midoM'

    Ponto de Orva#o5

    a temperatura na *ua" a umidade, *ue est no ar na forma de vapor de &ua, condensa-'

    Podemos determinar o ponto de orva"#o usando a tabe"a a se&uir:

    76

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    =+'E9PE+A'=+A A9(ED'E

    o

    C1N 1, 2N 2, $N $, *NN 0Q2 1$Q$ 10Q$ 2$Q2 20QN $$QN $0Q20,

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    desta para permitir a circu"a!o do ar necessrio ao resfriamento' 0 "eo de "ubrifica!o deve ser

    verificado diariamente e a &ua acumu"ada no reservatrio, drenada sempre'*.*.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    so de alum!nio eQportanto, facilmente danific$veis"

    *.*.m "itro de so"vente suficiente para "impar at ) metros de man&ueira'

    C"idado5 tinta bicomponente end"recida no interior da man/"eira in"tiia-a.

    Ao terminar o traba"#o dirio, o pintor deve desmontar a pisto"a, co"ocando o bico e a capa emum copo com so"vente para amo"ecer ou disso"ver a tinta' /e aps a imers!o ainda #ouver tinta aderidanessas partes, esfre&ar uma escova apropriada embebida no so"vente para removistncia5

    7anter a pisto"a a uma distBncia de 3( a 4( cm da superfcie LaproCimadamente um pa"moM'

    (ncinao5

    7anter a pisto"a perpendicu"ar E superfcie' Nunca apontar a pisto"a em Bn&u"o para asuperfcie Ln!o inc"inar nem para baiCo nem para cimaM'

    9ovimento5

    7over a pisto"a em des"ocamentos para"e"os E superfcie e s apertar o &ati"#o na frente dopaine"' N!o entortar a pisto"a ao fina" dos movimentos'

    B"perposio5

    /uperpor LremontarM as faiCas em (2K a cada passe' 0 idea" terminar cada paine" comdem!o cru%ada, isto , repasse cru%ado perpendicu"ar'

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    *.*.0. Pince

    0s mel,ores pincis para apintura industrial com tintas anticorrosivas so feitos geralmentecom plos de porco ou de orel,a de +oi 0s de plos sintticos como os de polipropileno e n.ilon soindicados para tintas E +ase de .gua A escol,a do tipo de pincel depende do tra+al,o aserexecutado

    '(PO >E P(DCE '(PO >E '+AA!O OBE+;AWXEB Trinc#a de 9( a 322mm L) a

    po"e&adasM/uperfcies &randes e p"anas +arre&a mais tinta e rende mais

    Trinc#a de 4( a (2mm L3 a 4po"e&adasM

    /uperfcies pe*uenas e p"anas 8vita desperdcio de tinta

    Pince" redondo ou c#ato de 4( a)mm L3 a 3 3G4 po"e&adaM

    Parafusos, porcas, cord$es deso"da, frestas e arestas

    Para bater a tinta e fa%er penetrarnas frestas e sa"incias

    =Trinc,a opincel de formato c,ato

    *.*.0.1. 'cnicas de Apicao

    ?epois de mer&u"#ar cerca de 4G) do comprimento dos p"os na tinta, o pintor "eva o pince" Esuperfcie virado para baiCo, meio inc"inado'

    As pince"adas iniciais devem ser curtas, procurando espa"#ar uma *uantidade uniforme de

    tinta, esfre&ando os p"os na superfcie para cobrir todas as irre&u"aridades'0 nive"amento e o a"isamento das camadas deve ser feito com "on&as pince"adas cru%adassobre as iniciais, sem apertar muito para evitar marcas'

    As pince"adas devem ser dadas com uma pe*uena inc"ina!o no pince", para faci"itar odes"i%amento' A inc"ina!o deve ser ao contrrio na vo"ta' Ao terminar o traba"#o dirio, o pintor deve"avar o pince" com so"vente e em se&uida com &ua e sab!o para *ue e"e possa durar mais'

    *.*.. +oo

    0s ro"os podem ser de pe"e de carneiro ou sinttica Lacr"icaM < para tintas E base de so"ventesou de &ua < e de espuma de po"iuretano < somente para tintas E base de &ua pois desmanc#am

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    0 pintor deve aprender a carre&ar o ro"o com a *uantidade correta de tinta para evitar

    escorrimentos e desperdcios' A press!o do ro"o na superfcie deve ser contro"ada para deiCarespessura uniforme'8m superfcies muito ru&osas o ro"o deve ser passado em vrias dire$es, indo e vo"tando para

    fa%er a tinta penetrar nas irre&u"aridades' No incio da passa&em, o ro"o deiCa muita tinta e no fina" domovimento est *uase sem tinta' Por isso importante *ue o repasse seja feito em sentido contrrio aoprimeiro movimento, para uniformi%ar a espessura da tinta'

    Ao terminar o traba"#o dirio, o pintor deve "avar o ro"o com so"vente e em se&uida com &uae sab!o para *ue e"e possa durar mais'

    *.*.1N. 9edidas de Espess"ra mida da 'inta

    0s so"ventes, imediatamente aps a ap"ica!o das tintas, comeam a se evaporar' +om isso, a

    espessura da camada diminui, dependendo do teor de so"ventes, ou seja, de acordo com o vo"me desidos.

    A medida feita imediatamente aps a ap"ica!o, com um pente de ao inoC *ue tem dois pscom o mesmo comprimento e outros com comprimentos variveis, em forma de escada'

    0 pintor apia o pente sobre a superfcie pintada e verifica *ua" foi o dente de maior va"or *uemo"#ou e o primeiro aps *ue n!o mo"#ou'

    6i&ura 31' 7edi!o de espessura mida com pente'

    No eCemp"o acima, 2NN m foi o maior va"or *ue mo"#ou e $NN m foi o primeiro *ue n!omo"#ou' 0 va"or da espessura : J2NN7$NNK 8 2 S 2,N m.A medida de espessura mida permite *ue o pintor j saiba no momento da ap"ica!o *ua" ser

    a espessura seca *ue ser obtida' .sso importante para o contro"e de *ua"idade da pintura'Quando a espessura seca JEPBK especifica da, os s"idos por vo"ume JB;K s!o dados na fic#a tcnicae a K de di"ui!o J >iK efetivamente rea"i%ada anotada, podemos ca"cu"ar a espessura midausando a se&uinte frmu"a:

    EP= S EPB J1NN 7 >iK B;

    Eempo5 /e a espessura seca especificada de 342 m, o teor de s"idos de 9(K e adi"ui!o feita na prepara!o da tinta foi de 42K, *ue 8P> ser obtidal

    8P> ` 342 C L322 O 42M ` 314 m

    81

    TintaTinta

    lquidalquida101010202020303030

    P&!& 101010202020303030

    P&!&

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    9(

    Por outro "ado, tendo a espessura mida, o pintor pode ca"cu"ar a espessura seca *ue serobtida usando a se&uinte frmu"a:

    EPB S EP= B ;1NN 7 >i

    *.*.11. 9edidas de Espess"ra Beca da 'inta

    Aps a evapora!o dos so"ventes e da cura das tintas, a pe"cu"a seca, j endurecida, pode sermedida com diversos tipos de apare"#os'

    9a/ntico JjacarQ pica-pa" o" 9iRrotestK5

    +o"oca

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    mesma, a um Bn&u"o de 32\, com ve"ocidade de 42 cmGs, sem tranco5

    +omparar o resu"tado com as fi&uras da norma'*.,. O Projeto

    *.,.1. +e)oro em 4reas Cr3ticas de Corroso

    *.,.1.1. Cord:es e Pontos de Boda

    /!o reas *ue sofreram a*uecimento at a fus!o do meta" e por isso ficam sujeitas a tens$es,forma!o de carepa e resduo do f"uCo de so"da, *ue na maioria dos casos so"ve" em &ua'A"m disso, &era"mente s!o irre&u"ares, com reentrBncias, furos, poros idades e formam paresbimet"icos Lc"u"as de corros!oM'

    Quando possve", essas re&i$es devem ser jateadas, ou pe"o menos a"isadas com discosabrasivos ou esmeri"' A tinta deve ser esfre&ada cuidadosamente com pince", antes de cada dem!onorma" a ser ap"icada, produ%indo um re)oro de pintura'

    *.,.1.2. Arestas ;ivas e F"inas

    8ssas reas s!o crticas para a corros!o por*ue as tintas "*uidas tendem a se afinar por causada tens!o superficia"'

    ustamente na re&i!o *ue mais necessita da tinta, e"a fica fina' -eforar essas reas me"#ora,mas arredondar ou c#anfrar as arestas e *uinas o idea", pois a tinta fica com espessura maisuniforme'

    *.,.1.$. Para)"sosQ Porcas e +ebites

    8ssas re&i$es s!o sensveis E corros!o por terem composi!o diferente da dos aos *ue unem,formando pares bimet"icos'

    Ne"as tambm eCistem arestas vivas, *uinas e frestas, *ue devem ser reforadas com pintura apince"'

    *.,.1.*. %restas

    Quando duas peas s!o co"ocadas em contato e entre e"as fica um espao por onde o e"etr"itoL&ua com sais ou com &asesM pode penetrar, # possibi"idade de ocorrer a corros!o por aera!odiferenciada'

    8ste prob"ema, c#amado de corros!o em fresta, um dos mais fre*entes na constru!o deestruturas e e*uipamentos met"icos' As so"u$es est!o na so"da contnua ou no preenc#imento dasfrestas com massa de veda!o epCi ou po"iuretano'

    83

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    E++A>O CE+'O

    6i&ura 42' Ireas crticas de corros!o'

    *.,.2. Probema dos +ej"ntes em A"ejos

    0s a%u"ejos n!o apresentam prob"emas de #i&iene, por serem duros, "isos, fceis de "impar e

    difceis de sujar' Porm o rejunte E base de cimento branco duro e tem coeficiente de di"ata!odiferente do dos a%u"ejos, sofrendo fissura!o com as varia$es de temperatura durante dias e noites'0s microor&anismos penetram por essas fissuras, a"ojam

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    processados, se tiverem contato com os microor&anismos, podem sofrer contamina!o'

    A so"u!o a pintura com tintas especficas, resistentes a "ava&ens e desinfec$es dirias'8ssas tintas s!o as epoCdicas curadas com po"iamidas'Para a ap"ica!o das tintas # dois camin#os:

    Quebra dos a%u"ejos e remo!o de entu"#o para posterior ap"ica!o de massa fina epintura5

    Ap"ica!o de uma tinta *ue ten#a aderncia direta sobre o a%u"ejo'

    /e a obra nova, a primeira op!o a preferida, pois a pintura substitui o a%u"ejo, formandouma superfcie mono"tica, ou seja, sem emendas' /e os a%u"ejos j eCistem, ent!o a se&unda op!o aindicada, pois evitai)ic"dade de Acesso para a 9an"teno

    ?urante a e"abora!o do projeto, n!o pode ser es*uecido *ue todas as peas met"icas deestruturas ou de e*uipamentos devem permitir acesso para a eCecu!o da pintura inicia" e tambm para

    as manuten$es peridicas' Ireas de difci" acesso para pintura, onde os pintores deiCam trec#os semtinta, fata"mente apresentar!o corros!o'7esmo *ue as peas sejam pintadas tota"mente, antes da monta&em, n!o se pode es*uecer da

    necessidade de manuten!o da pintura, por mais durve" *ue e"a seja'+omposi$es aparafusadas ou so"dadas, montadas com v!os entre as peas, dificu"tam a

    pintura e a repintura dos espaos onde o pince", o ro"o e o jato de tinta da pisto"a n!o a"canam'

    *.,.*. Ac`m"o de 4/"a sobre Pint"ras

    >ma pintura *ue projetada para ser area, ou seja, ficar eCposta a corros!o atmosfrica, nemsempre resiste a imers!o em &ua' Acontece *ue fre*entem ente as &uas de c#uva ficam empoadassobre e*uipamentos e estruturas e a pintura acaba ficando numa situa!o de imers!o para a *ua" n!o

    foi projetada'Qua"*uer fa"#a minscu"a na camada de tinta, como canais capi"ares ou microfissuras, fica

    imersa por mais tempo na &ua, tendo mais c#ance de sofrer corros!o' /e o projeto "evar emconsidera!o essa situa!o, a &ua de c#uvas escoar rapidamente e a pintura poder durar mais'

    *.,.,. Pint"ra de Partes (n)eriores

    As partes inferiores de estruturas e e*uipamentos devem ser reforadas com uma dem!o amais de cada tinta do sistema de pintura, pois s!o as re&i$es mais sujeitas a corros!o'

    As &uas de c#uvas mo"#am comp"etamente as peas e pe"a a!o da &ravidade escorrem' +omisso as partes superiores secam mais rapidamente do *ue as partes inferiores'

    A re&i!o mais baiCa, *ue fica a cerca de (2 cm do so"o, a *ue permanece mais tempomo"#ada'

    8m e*uipamentos ou estruturas eCpostos ao intemperismo os respin&os de &uas de c#uvasjo&am terra nas peas, o *ue contribui para reter umidade por tempos ainda maiores'

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    A pintura nessas reas poder ser feita com tintas mais resistentes, como as epo3dicasbet"minosasQpor eCemp"o'0s inconvenientes do uso dessas tintas s!o:

    Cor5/omente preta ou marrom escura5

    Ban/ramento5Tintas c"aras ap"icadas sobre e"as podem sofrer manc#amento, causadope"a disso"u!o do pic#e contido nas betuminosas5

    Cacinao5Tintas epoCdicas betuminosas tm tendncia a ca"cinar, tornando

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    *.6. Be/"rana em Pint"ra

    *.6.1. C"idados na Preparao de B"per)3cies.

    4a preparao de superfcies o profissional da pintura est. su%eito a respirar poeiras evapores de solventes* ferir-se com equipamentos e causar incndios

    iamento5

    0 "iCamento de superfcies produ% poeira *ue, se respirada, pode ser prejudicia" E sade'No "iCamento de tintas E base de %arc!o ou de cromato de %inco a poeira tCica e muito mais

    peri&osa ainda' 7etais pesados como c#umbo ou cromo fa%em ma" E sade de *uem os respira ou temcontato com e"es pe"a pe"e ou pe"a boca' Por isso, sempre *ue for eCecutar uma opera!o de "iCamento,o pessoa", para n!o correr riscos, deve estar vestindo "uvas, cu"os e respiradores ade*uados, capa%esde reter a poeira &erada no "iCamento' N!o *ua"*uer mscara *ue retm poeiras' 8Cistem a"&umas*ue possuem fi"tros de pape" mas n!o conse&uem fi"trar a poeira' Por isso o departamento dese&urana da empresa deve ser consu"tado sobre *ua" o me"#or respirador ou fi"tro para o servio *ueser eCecutado'

    impea 9ecnica5

    As m*uinas e"tricas ou pneumticas de "iCamento ou escovamento devem ser mantidassempre em ordem para n!o causarem c#o*ues e"tricos eGou estouro de man&ueiras de ar comprimido'

    ?evem ser se&uradas com cuidado para n!o escaparem das m!os e provocar ferimentos ao tocar ocorpo das pessoas' A "impe%a de superfcie com ferramentas mecani%adas tambm produ% poeira ecom maior intensidade do *ue o "iCamento manua"' Por isso, o pessoa", a"m de usar "uvas de couro oude borrac#a resistentes, deve usar cu"os e tambm mscaras contra a poeira'

    As ferramentas faiscantes, tanto por causa das escovas de carv!o do seu motor *uanto pe"oatrito dos arames das escovas com a superfcie, podem provocar incndio em presena de vapores deso"ventes ou de &ases inf"amveis no ambiente' No caso de necessidade de "impe%a com escovasrotativas ou pisto"as de a&u"#as nessas reas, devem ser usadas escovas ou a&u"#as de bron%e *ueevitam o faiscamento'

    *.6.2. C"idados no ateamento

    0s riscos so as poeiras* o impacto dos a+rasivos e o rudo

    Poeiras5

    /!o peri&osas, pois provocam doenas do pu"m!o' A pior poeira a da areia, *ue contm s"ica"ivre, produ%ida pe"o impacto dos &r!os contra a superfcie e provoca a siicoseQ uma doena &rave *uepode resu"tar em afastamento do jatista por diminui!o da capacidade de respira!o' Por isso, o jatistadeve usar capacete com ar mandado, fi"trado e com uma "eve press!o para impedir a entrada de p nointerior do capacete' 0s auCi"iares, principa"mente a*ue"es *ue ficam na dire!o dos ventos, tambmdevem usar respiradores ou fi"tros ade*uados, capa%es de reterem a poeira de s"ica'

    (mpacto5

    0 jato peri&oso pois o impacto de suas partcu"as contra o corpo das pessoas, comve"ocidades entre )22 e 922 ZmG#, pode provocar ferimentos' /e o jato atin&ir a pe"e podem ocorrer

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    "es$es &raves, e contra a barri&a, pode at matar uma pessoa' 0 jatista deve estar vestido com roupas e

    "uvas de couro ou de borrac#a para se prote&er'

    +"3do5

    0 baru"#o forte e contnuo pode provocar "es$es no ouvido do jatista e do pessoa" prCimo'Por isso, e"es devem usar protetores auricu"ares ou tamp$es de ouvido' recomendve" *ue oe*uipamento de jato possua v"vu"a de se&urana, de maneira *ue se a man&ueira escapar da m!o dojatista o ar comprimido seja cortado imediatamente e evite acidente e preju%o por causa dodesperdcio de abrasivo e de ar comprimido'

    *.6.$. C"idados na Apicao de 'intas.

    Pince e +oo5

    0s cuidados *ue devem ser tomados na prepara!o e na di"ui!o das tintas para ap"ica!o apince" ou ro"o s!o os de n!o respirar os vapores dos so"ventes e n!o deiCar cair tinta na pe"e'

    0 "oca" onde a tinta preparada ou ap"icadas deve ser venti"ado e, se for interior, tereCaustores para renova!o constante do ar' Tintas contendo metais pesados, como %arc!o ou cromatode %inco, podem contaminar o pintor atravs da pe"e' Para esses tipos de ap"ica!o, os pintores devemusar "uvas e respiradores ou mscaras com fi"tros *ue sejam capa%es de reter vapores de so"ventes'8sses respiradores &era"mente s!o E base de carv!o ativado' As "uvas servem para evitar *ue respin&osdas tintas e vapores de so"ventes fi*uem em contato com a pe"e das m!os e dos braos'

    Pistoa Convenciona5

    0s cuidados com a prepara!o, a di"ui!o e a ap"ica!o das tintas s!o os mesmos *ue paraap"ica!o a pince" ou ro"o' Porm a pintura a pisto"a produ% poeira de tinta seca' .sso ocorre por*ue atinta, en*uanto est sendo pu"veri%ada, encontra o ar *ue retorna da superfcie, o *ue provoca umturbi"#!o, e parte dessa tinta acaba secando no ar formando um p' Por esse motivo, o pintor devesempre uti"i%ar respiradores ou fi"tros capa%es de reterem so"ventes e poeiras das tintas'

    importante o pintor usar tambm "uvas resistentes aos so"ventes, como por eCemp"o as dePV+, para evitar o contato dos vapores de so"vente e da poeira de tintas com a pe"e das m!os e dosbraos'

    necessrio renovar o ar do ambiente com eCaustores, para evitar *ue o pintor fi*ue eCpostoaos vapores dos so"ventes e isso deve ser providenciado antes do incio da pintura, pois fascas podem

    detonar os vapores e provocar uma eCp"os!o'

    *.

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    emba"a&ens'

    Temperaturas mais a"tas diminuem a viscosidade das tintas e causam sedimenta!o muitorpida, formando um bo"o duro no fundo das emba"a&ens, sendo difceis de seremredispersadas sem ajuda de a&itadores mecBnicos'

    0s "ocais de arma%enamento devem ter:

    Pisos de cimento ou de cerBmica5

    Duminrias b"indadas e E prova de eCp"os!o5

    Prate"eiras de ao Levitar *uando possve" o uso de madeiras, por serem de fci"

    combust!oM5 Prate"eiras afastadas das paredes5

    6ci" acesso Es emba"a&ens arma%enadas5

    8Ctintores de incndio dentro e fora do "oca" de arma%enamento5

    8Ctintores de incndio do tipo Pg Q>7.+0 /8+05

    +arta%es sina"i%ando P-0..?0 6>7A-5

    Pra

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    ,. +e)erncias ibio/r&)icas

    ,.1. @erais

    PerrH, -' F' +#i"ton, +' F': ),emical /ngineers Hand+oo>, 6ift# 8dition'

    omes, D' P': 3istemas de "roteo )atdica'

    ?utra, A' +' Nunes, D' P':"roteo )atdica - Tcnicas de )om+ate a )orroso'

    6a%ano, +' A' T' V': Tintas -(todos de )ontrole de "inturas e 3uperfcies'

    Nunes, D' P' Dobo, A' +' 0':"intura ?ndustrial na "roteo Anticorrosiva'

    ?iversos Autores < Pub"ica!o A-A6AT.: Tintas e erni&es - )incia e Tecnologia, vo"umes3 e 4'

    .P < .nstituto rasi"eiro de Petr"eo:#evestimentos Anticorrosivos de 5utos Terrestres e3u+marinos'

    "anco, N' 7'5 8van&e"ista, .' N' 7' +orrea, A' -':#evestimento /xterno Anticorrosivo de5utos< /8-8+ G P8T-0-I/

    /ite da Associa!o rasi"eira de +orros!o < A-A+0: 000a+racoorg+r

    ,.2. Apicao do Bistema Coa 'ar

    N =(2 Y Ap"ica!o de revestimento E base de A"catr!o de Fu"#a em tubu"a$es enterradas ousubmersas Y Procedimento'

    N ( Y Dimpe%a de /uperfcies de Ao com /o"ventes Y Procedimento

    N = Y Dimpe%a de /uperfcies de Ao com 6erramentas 7anuais Y Procedimento

    N 9 Y Dimpe%a de /uperfcies de Ao com 6erramentas 7ecBnicas Y Procedimento

    N 1 Y Dimpe%a de /uperfcies de Ao com ato Abrasivo Y Procedimento

    N =) Y 8stoca&em de tubos em rea descoberta

    N 342; Y .nspe!o visua" de superfcies de ao para pintura Y Procedimento

    N 3429 Y 8sma"te de A"catr!o de Fu"#a

    N 3)11 Y Vu de 6ibra de Vidro -eforado

    90

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    Sistemas de Proteo Anticorrosiva

    N 3;22 Y Vu de 6ibra de Vidro .mpre&nada'

    N 3(=; Y 6o"#as de 7asti*ues etuminosos'

    AA + Y 42)'

    /. / ;3=;'

    /./