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ANALÍTICA V – 1S 2013 Aula 7: 02-07-13 ESPECTROSCOPIA Espectrometria de Absorção Atômica Espectrometria de Absorção Atômica - Parte II Parte II Prof. Rafael Sousa Departamento de Química Departamento de Química - ICE ICE [email protected] [email protected] Notas de aula: www.ufjf.br/baccan Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

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  • ANALÍTICA V – 1S 2013

    Aula 7: 02-07-13

    ESPECTROSCOPIA

    Espectrometria de Absorção Atômica Espectrometria de Absorção Atômica -- Parte IIParte II

    Prof. Rafael SousaDepartamento de Química Departamento de Química -- [email protected]@ufjf.edu.br

    Notas de aula: www.ufjf.br/baccanNotas de aula: www.ufjf.br/baccan

  • Espectrofotometria e EspectrometriaEspectrofotometria e Espectrometria

    EspectroMETRIAEspectroMETRIA ATÔMICAATÔMICA(vapor)

    Para Para relembrarrelembrar......

    EspectroFOTOMETRIAEspectroFOTOMETRIA MOLECULARMOLECULAR(vapor e solução)

  • Instrumentação básica das técnicas de absorção atômicaInstrumentação básica das técnicas de absorção atômica

    AtomizadorAtomizadorSistema

    ópticoDetectorDetector

    Chama

    Tubo aquecido

    eletricamente

    Monocromator

    ou

    Policromador

    Fotomultiplicadora

    Semicondutores

    hνProcessador

    e

    registrador

    de sinal

    Computador

    Fonte

    de luz

    hhνν

    Lâmpada

    Para Para relembrarrelembrar......

    Amostra

    Sistema de introdução

    de amostra

  • � Nebulizadores pneumáticos para absorção atômica com absorção atômica com chamachama

    Fonte de luz Fonte de luz Sistema de introduçãoSistema de introdução Atomizador Sistema óptico Detector e Atomizador Sistema óptico Detector e de amostrade amostra processadorprocessador

    � Autoamostradores para a absorção atômica com absorção atômica com forno de grafiteforno de grafite

    Continuando o estudo da instrumentação...Continuando o estudo da instrumentação...

    � Autoamostradores para a absorção atômica com absorção atômica com forno de grafiteforno de grafite

    �������� Geração de Geração de HidretosHidretos para para F AAS F AAS e e atomização atomização eletrotérmicaeletrotérmica

  • � Nebulizadores pneumáticos para absorção atômica com chama

    Fonte de luz Fonte de luz Sistema de introduçãoSistema de introdução Atomizador Sistema óptico Detector e Atomizador Sistema óptico Detector e de amostrade amostra processadorprocessador

    SpoilerSpoiler

    Dispositivos que colocam a amostra Dispositivos que colocam a amostra (solução) na forma de (solução) na forma de aerosolaerosol

    -- Apenas Apenas 5%5% da solução da solução aspirada chega à chamaaspirada chega à chama

    NebulizadorNebulizadorVazão de

    ~ 2 mL min-1

    Pérola de impactoPérola de impactoLimita a detecção de baixas concentraçõesLimita a detecção de baixas concentrações

    (menos amostra (menos amostra �������� menos sinal)menos sinal)

    aspirada chega à chamaaspirada chega à chama(restante: dreno)

    Figura: cortesia Figura: cortesia PerkinPerkin ElmerElmer ((Apresentação “Espectrometria de Absorção Atômica”, Perkin Elmer, 2009)

  • � absorção atômica com forno de grafite : autoamostradores

    Fonte de luz Fonte de luz Sistema de introduçãoSistema de introdução Atomizador Sistema óptico Detector e Atomizador Sistema óptico Detector e de amostrade amostra processadorprocessador

    A amostra na forma líquida, suspensão ou mesmo sólida é colocada diretamente no atomizador (tubo/ forno de grafite)

    1100 2200

    AutoamostradorAutoamostrador para para soluções e suspensõessoluções e suspensões

    22

    Volumes de amostra entre 10 e 50 Volumes de amostra entre 10 e 50 µLµL

  • ���� HidretosHidretos “metálicos”“metálicos” são compostos voláteis formados pela reação do hidrogênio radical, formado quimicamente, com o analito

    Fonte de luz Fonte de luz Sistema de introduçãoSistema de introdução Atomizador Sistema óptico Detector e Atomizador Sistema óptico Detector e de amostrade amostra processadorprocessador

    �������� Geração de Geração de HidretosHidretos para para F AAS F AAS e e atomização atomização eletrotérmicaeletrotérmica

    ExEx: Formação do : Formação do hidretohidreto de arsênio (de arsênio (arsinaarsina))

    BH4- + H+ + 3 H2O H3BO3 + 3H2(g) + 2Ho

    6Ho + H3AsO3 AsHAsH3(g)3(g) + 3H2O

    redutorredutor meio ácidomeio ácido Hidrogênio radical Hidrogênio radical (nascente)(nascente)

    (facilmente dissociada termicamente)(facilmente dissociada termicamente)

    - Menores LOD e interferências de matriz- Aplicável para As, Bi, Ge, Sb, Se, Sn, Pb e Te- Eficiência depende do estado de oxidação do

    analito e das condições de formação do hidreto

    Características:Características:

  • Obtenção do espectro de absorção atômica Obtenção do espectro de absorção atômica

    MX g

    sublimação

    atomizaçãoM g + X g

    excitaçãoexcitação

    relaxaçãorelaxação

    M*g + X*g

    Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    M(H2O)+X-aq

    dessolvatação

    MX s

    sublimação

    Excitação atômica:Excitação atômica:

    É consequência da absorção da É consequência da absorção da radiação proveniente da lâmpadaradiação proveniente da lâmpada(sinal analítico)(sinal analítico)

  • A temperatura do atomizador é responsável pela A temperatura do atomizador é responsável pela atomizaçãoatomização

    Para cada elemento existe uma temperatura ótimaPara cada elemento existe uma temperatura ótima

    Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    -- Tipos de chama (F AAS)

    - Programa de aquecimento do forno (GF AAS)

  • Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    ““EM OUTRAS PALAVRAS”, no atomizador EM OUTRAS PALAVRAS”, no atomizador ocorre a ocorre a “queima” da amostra, seguida da “queima” da amostra, seguida da atomizaçãoatomização dos seus dos seus

    elementos constituinteselementos constituintes

    Eficiência do atomizador Eficiência do atomizador �� temperaturatemperaturaEficiência do atomizador Eficiência do atomizador temperaturatemperatura

    Temperatura ideal Temperatura ideal é aquela que promove a é aquela que promove a decomposição da matriz e que é suficiente para atomizar decomposição da matriz e que é suficiente para atomizar

    o(s) analito(s) de interesseo(s) analito(s) de interesse

    Temperaturas diferentes podem e devem ser Temperaturas diferentes podem e devem ser usadas, usadas, checando manuais e checando manuais e protocolosprotocolos

  • Para absorção atômica Para absorção atômica com chamacom chama �������� QueimadoresQueimadores

    ���� Queimador para chamas arar--acetilenoacetileno- fenda com 10 cm de comprimento fenda com 10 cm de comprimento

    Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    ���� Queimador para chamas óxido nitrosoóxido nitroso--acetilenoacetileno-- fenda com 5 cm de comprimentofenda com 5 cm de comprimento-- caráter redutorcaráter redutor-- adequada para elementos que formamadequada para elementos que formamóxidos refratários (óxidos refratários (Al, BaBa, , Ti, V, Si, ...)

    CC22HH22 + 3/2 O+ 3/2 O22 2 CO + H2 CO + H22O (T ~ 2250 O (T ~ 2250 ooCC))

    CC22HH22 + 3 N+ 3 N22O 2 CO + 3 NO 2 CO + 3 N22 + H+ H22O (T ~ 2700 O (T ~ 2700 ooCC))

    OBSOBS: :

    Equipamentos modernos permitem o uso de um mesmo queimador para as diferentes chamasEquipamentos modernos permitem o uso de um mesmo queimador para as diferentes chamas

  • Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    Regiões diferentes compõem a chama Regiões diferentes compõem a chama �������� AjustarAjustar a posição do queimador frente ao feixe de radiaçãoa posição do queimador frente ao feixe de radiação

    Zona externaZona externa

    Zona primáriaZona primáriaMenos quenteMenos quente

    Rica em fragmentos molecularesRica em fragmentos moleculares

    Zona internaZona internaRegião mais Região mais quentequente

    Rica em átomos livresRica em átomos livres

    Zona externaZona externaPouco quentePouco quente

    Rica em óxidos e produtos de recombinaçãoRica em óxidos e produtos de recombinação

  • Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    Tubo (ou forno) de GrafiteTubo (ou forno) de Grafite

    Forno Forno THGATHGA Forno Forno HGAHGA

    Tubo de grafite geralmente é de grafite pirolítico. Outras características:

    - Pode possuir “plataforma interna” (Plataforma de L´vov)- Aquecimento elétrico diferenciado (transversal ou longitudinal)- Tempo de vida: varia com o tipo de amostra, elemento e

    número de ciclos de atomização (item “consumível”)- Permite atingir LDs na ordem de µg L-1

    Tubo de Grafite com Plataforma Tubo de Grafite com Plataforma IntegradaIntegrada

    Plataforma de LPlataforma de L´́vovvov

    Forno Forno THGATHGA

  • TEM ATOMIZAÇÃO

    LIMPEZA

    Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema óptico Detector e Sistema óptico Detector e de amostra processadorde amostra processador

    O Programa de aquecimento do forno de GrafiteO Programa de aquecimento do forno de Grafite

    MPERATURA

    RESFRIAMENTO

    SECAGEM

    PIRÓLISE

    ATOMIZAÇÃO

    T E M P O

    FiguraFigura: cortesia : cortesia PerkinPerkin ElmerElmer ((Apresentação “Espectrometria de Absorção Atômica”, Perkin Elmer, 2009)

  • Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema ópticoSistema óptico Detector eDetector ede amostra de amostra processadorprocessador

    Detector(Fotomultiplicadora)

    LeituraMonocromador

    Lâmpada(catodo oco)

    Io It

    Atomizador(Forno de grafite)

    O MONOCROMADOR isola a radiação com comprimento de onda de interesse (Dispersores: Grades ou Prismas) e a conduz até o detector

    O DETECTOR (fotomultiplicadora) converte o sinal luminoso (fótons) em sinal elétrico

  • Fonte de luz Sistema de introdução Fonte de luz Sistema de introdução AtomizadorAtomizador Sistema ópticoSistema óptico Detector eDetector ede amostra de amostra processadorprocessador

    O PROCESSADOR (computador) permite identificar o sinal analítico na forma de “pico” (no caso do GF AAS) e compará-lo com o dos padrões

    ���� Utilizar ÁREA ou ALTURA

    No processamentoNo processamento, sinais que não são provenientes do analito (sinais de fundo ou background) precisam ser descontados para minimizar ou

    eliminar as interferências espectrais

  • F AAS F AAS

    � Análise rápida(Resultados em menos de 1 min)

    � Utiliza alguns mLmL de volume de amostra

    � Interferências bem documentadas

    GF AASGF AAS

    � Análise “demorada”(Resultados entre 1 e 5 min)

    � Utiliza pouca quantidade de amostra, 10 – 50 uLuL

    � Interferências bem � Interferências bem documentadas mas que dependem das condições instrumentais (otimização)

    INTERFERÊNCIASINTERFERÊNCIAS ESPECTRAISESPECTRAIS EE NÃONÃO--ESPECTRAISESPECTRAIS

    �������� MATRIZMATRIZ (viscosidade)(viscosidade)

    �������� QUÍMICAQUÍMICA

    ((ExEx: PO: PO4433-- x Cax Ca2+2+ ; recombinações); recombinações)

    �������� IONIZAÇÃOIONIZAÇÃO ((ExEx: Na, K, Ca e Li): Na, K, Ca e Li)

  • F AAS F AAS

    �Limites de detecção adequados para muitos elementos em diversas amostras

    Geralmente níveis de Geralmente níveis de mgmg/L/L ou menorou menor

    GF AASGF AAS

    �Limites de detecção na ordem de ugug/L/Lou menor, principalmente para elementos voláteis como AsAs e SeSe

    CÁLCULO DO LIMITE DE DETECÇÃO INSTRUMENTAL (LOD): CÁLCULO DO LIMITE DE DETECÇÃO INSTRUMENTAL (LOD): CÁLCULO DO LIMITE DE DETECÇÃO INSTRUMENTAL (LOD): CÁLCULO DO LIMITE DE DETECÇÃO INSTRUMENTAL (LOD):

    LOD = (3 LOD = (3 δδ brancobranco)/ S)/ S

    MASSA CARACTERÍSTICA (mMASSA CARACTERÍSTICA (m00):):

    Conc. padrão x V padrão x 0,004Conc. padrão x V padrão x 0,004mm00 ==

    Absorbância do padrãoAbsorbância do padrão

    CONCENTRAÇÃO CARACTERÍSTICA (CCONCENTRAÇÃO CARACTERÍSTICA (C00))

    Conc. Padrão x 0,004Conc. Padrão x 0,004CC00==

    Absorbância do padrãoAbsorbância do padrão

    OUTROS PARÃMETROS USADOS PARA AVALIAR A DETECTABILIDADE:

  • APLICAÇÕESAPLICAÇÕES

    Determinação de Determinação de elementos inorgânicos elementos inorgânicos em diversos tipos de amostrasem diversos tipos de amostras

    �������� Análises clínicas: Análises clínicas: sangue, urina, sangue, urina, cabelocabelo

    �� Análises forenses: Análises forenses: -- PbPb (identificar projéteis)-- Elementos tóxicos Elementos tóxicos (envenenamentos)

    ���� Amostras ambientais: Amostras ambientais: águas, solos e ar atmosféricos (chaminés)águas, solos e ar atmosféricos (chaminés)

    ���� Materiais metalúrgicos: Materiais metalúrgicos: ligas (pureza ou presença de contaminantes)ligas (pureza ou presença de contaminantes)

    �������� Alimentos naturais, processados e aditivos para alimentosAlimentos naturais, processados e aditivos para alimentos

  • �� ““ConceptsConcepts, , InstrumentationInstrumentation andand TechniquesTechniques in in AtomicAtomic AbsorptionAbsorptionSpectrometrySpectrometry””

    R. D. Beaty, J. D. Kerber; Perkin-Elmer Corporation, 1993

    �� ““AtomicAtomic AbsorptionAbsorption SpectrometrySpectrometry””B. Welz, M. Sperling; 3rd ed., Wiley-VCH, 1999

    Literatura consultada

    �� “Análise Instrumental”“Análise Instrumental”F. F. CienfuegosCienfuegos, D. , D. VaitsmanVaitsman; Editora ; Editora InterciênciaInterciência, 2000, 2000

    �� ““PrinciplesPrinciples ofof Instrumental Instrumental AnalysisAnalysis””D.A.D.A. SkoogSkoog, FL , FL HollerHoller, , T.A.T.A. NiemanNieman; 6; 6thth ed., ed., CengageCengage LearningLearning,, 20062006

    �� Tutoriais da Tutoriais da PerkinPerkin--ElmerElmer

  • 11-- Por que é necessário construir uma curva analítica antes da medida da Por que é necessário construir uma curva analítica antes da medida da absorção atômica de um elemento em uma determinada amostra?absorção atômica de um elemento em uma determinada amostra?

    22-- Como você explica a baixa sensibilidade da F AAS quando comparada Como você explica a baixa sensibilidade da F AAS quando comparada com a modalidade de GF AAS?com a modalidade de GF AAS?

    Questões para estudo

    com a modalidade de GF AAS?com a modalidade de GF AAS?

    33-- Descreva as principais interferências encontradas na F AAS.Descreva as principais interferências encontradas na F AAS.

    44-- Descreva as principais etapas do processo de aquecimento em G FAAS.Descreva as principais etapas do processo de aquecimento em G FAAS.