análise dinergética e planejamento complexo - cemec 2012
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Análise Dinergética ePlanejamento Complexo
André Martinezwww.andremartinezcult.com
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Para veres o mundo em um grão de areiae o céu emuma flor silvestre,segura a imensidade na palma da tua mãoe a eternidade em uma hora.William Blake
realidaderesultado
açãohierarquias
planokronos
capitalpoder
sonhoespanto
pensamentoredes
acasokairós
felicidadeafeto
ou?
Princípios1
DESENVOLVIMENTO
APRENDIZAGEM
CAPITAL SENTIDO
MONOLOGIADIALOGIA
COMPETIÇÃOCOLABORAÇÃO
DesenvolvimentoAprendizagem
1.1
tecnologiasindustriais
tecnologias decomunicação
t2i
t3c
o chocalho
a mãe
o bebê
aprendizagem
sentido
colaboração
experiência
CapitalSentido
1.2
foto: Pedro Biondi . fonte: Agência Brasil
o passado está na frentee o futuro está na gente
sentido
aprendizado
o passado está na frente e o futuro está na gente
MonologiaDialogia
1.3
Industrianato na Bahia
pensamentolinear-cartesiano
razão
separação entre disciplinas
ou/ou
causa + efeito
solucionar
(re)produzir
ciência
resultado
pensamentocomplexo
razão + emoção . intuição
articulação entre disciplinas
e/e
acaso
compreender
criar, amar
ciência, filosofia, arte, mitos
aprendizado
Baseado em Humberto Mariotti
economia ecologia
viabilidade sustentabilidade
realidaderesultado
açãohierarquias
planokronos
capitalpoder
sonhoespanto
pensamentoredes
acasokairós
felicidadeafeto
sentido
aprendizado
propósito
método
propósito
sentido
CompetiçãoColaboração
1.4
foto: Pedro Biondi . fonte: Agência Brasil
Dinergia: o limitadodá forma ao ilimitado.2
análisedissolução
contradições
dinergia
A : B = B : A + BA
BA + B
sentido
Sentido é a compreensão do que o faz empreendedor empreender. “Pega por dentro” do quê? E também a compreensão da ecologia desse empreendimento.
sentido
Aprendizado é a experiência adquirida com sentido em ação.
aprendizado
sentido
aprendizado
propósito
método
propósito
sentido
pensamentolinear-cartesiano
pensamentosistêmico
pensamentocomplexo
propósito
método
sentido
aprendizado
propósito
sistema de intenções e finalidades
viabilidade
missão – visão
metas econômicas
sustentabilidade
fins socioculturais
metas criativas
métodomethodos
"caminho para chegar a um fim”
viabilidade
modelo de negócio
plano de negócio
sustentabilidade
metodologiassocioculturais
LICs . linguagens, instrumentos e conteúdos
patrimônio vivo
coempreendedorismo
emancipação econômica
articulação em redes
diversidade em diálogo pesquisa em ação
Ser Humano
Habitat
Cogestão
Economia
Conexão
Dialogia Autopoiese
propósito
SWOT
sentido
método
aprendizado Ser Humano
Economia
Habitat
Conexão
Cogestão
Dialogia
Autopoiese
1. linguagens,
instrumentose conteúdos
O empreendimentocompreendido comoprovedor de linguagens,instrumentos e conteúdos parauma determinada comunidade, ampliando, para essa comunidade, a possibilidade de protagonizarprocessos culturais ou artísticos.
Ser Humano
Linguagem
Segundo o dicionário Houaiss, é: “1 o conjunto das palavras e dos métodos de combiná-las usado e compreendido por uma comunidade 2 capacidade de expressão, esp. verbal 3 meio sistemático de expressão de ideias ou sentimentos com o uso de marcas, sinais ou gestos convencionados 4 qualquer sistema de símbolos e sinais; código 5linguajar.
Para simplificar: os meios que utilizamos para compartilhar o que pensamos e sentimos com outras pessoas e vice-e-versa.
Música, matemática, cinema, teatro, língua portuguesa, dança etc.
Instrumento
1. ferramenta para fazer algo: um instrumento de costura2. meio para obter algo: A língua é um instrumentode comunicação (dicionário Léxico).
A linguagem é sempre um instrumento para dizer ou compreender algo.
Um instrumento também é sempre linguagem.
Conteúdo
É uma determinada sistematização de conhecimento a partir do uso de linguagens e instrumentos.
Um livro, um filme, uma canção, uma técnica, um teorema, um game, um relatório, uma pintura.
conteúdo
obra de Villa Lobos
cinema brasileiro
matemática financeira
instrumento
partituraorquestra
violino
filmeprojetor
sala de cinema
fórmulaplanilha
computador
linguagem
musical
audiovisual
matemática
2. patrimônio vivo
Os movimentosde um empreendimentocompreendidos quanto àsrelações (vivas) entre identidade, memória social, meio ambiente e patrimônio cultural material e imaterial da comunidade.
Habitat
A cultura é produto da vida do homo sapiens em comunidades.
Construímos as relações sociais.
E nos construímos nas relações sociais.
Em processos históricos e geográficos.
Nosso modo de vida está relacionadoaos territórios que habitamos.
recursos naturaissaberes tradicionais
sítios históricosimaginário coletivoespaços de convívência
rituais e celebrações
3. emancipação
econômica
O empreendimentocompreendido a partir da capacidade e movimentaçãoeconômicas por ele instaladas nacomunidade: infraestrutura, know-how, uso responsável dos recursos econômicos, financeiros, tecnológicos e naturais.
Economia
Atividade econômica do empreendimento.
Cadeia econômica.
Arranjos ou clusters (locais e setoriais, produtivos e criativos).
Articulação de aspectos culturais dos processos econômicos (Economia Solidária, moedas sociais e criativas).
arranjos produtivos
Lógica industrial
Organização hierárquica - estática
Gerenciamento da competição
Tangíveis – produtos e serviços
comerciais/industriais
Padronização e repetição
Target homogêneo
Escala
Inovação
Fluxos
arranjos criativos
Lógica criativa
Organização em rede - dinâmica
Gerenciamento da co-criação
Intangíveis – produtos e serviços
artístico-culturais
Flexibilidade e re-criatividade
Diversidade de públicos
Originalidade
Ruptura – transcendência
Interconexão
4. articulação
em redes Sinergia entre o que o empreendimento busca e realiza e o trabalho/aprendizadode outros movimentos orientadospara sentidos, valores, princípiose propósitos compatíveis.
Conexão
Diálogo com agendas públicas governamentais e intergovernamentais.
Colaboração em rede.
Articulação intersetorial.
5. coempreen-
dedorismo
Cogestão e/ou Codesing. Governança para viabilizar, nas tomadas de decisão maiscríticas – principalmente aquelasque interferem na vida da comunidade em médio e longoprazos –, a participação direta ouindireta dos segmentos e setoresenvolvidos no empreendimento, garantindo assim a sua legitimidade.
Cogestão
6. pesquisaem ação
Aprendizado dos coempreendedores, integrando metodologiase processos continuados de pesquisa às ações e resoluçõesdos problemas envolvidos, com a revisão e o aperfeiçoamentoconstante das práticas, e a sistematização, difusão e apropriaçãodos conhecimentos decorrentes.
Autopoiese
resoluçãode problemas
tomada de consciência
Integração
produção de conhecimento
cultura de apropriaçãodo conhecimento
competência de pesquisa
processos de pesquisa
7. diversidadeem diálogo Convivência não violenta e uso
de tecnologias para a resoluçãodos conflitos ou divergências quesurgem naturalmente na gestão e operação do empreendimento, tanto como meio quanto como fim
Dialogia
sawubonaeu vejo você
sikhonaeu existo
ubuntu
discussão/debate
Visa fechar questões
Visa convencer
Visa demarcar posições
Visa defender idéias
Visa persuadir e ensinar
Visa explicar
Visa as partes em separado
Descarta as idéias “vencidas”
Busca acordos
diálogo
Visa abrir questões
Visa mostrar
Visa estabelecer relações
Visa compartilhar ideias
Visa questionar e aprender
Visa compreender
Vê a interação partes/todo
Faz emergir ideias
Busca a pluralidade de ideias
Baseado em Humberto Mariotti
Formação em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso
Em todos os países, independentemente da cultura, as práticas de resolução nãoadversarial de conflitos, dentre as quais a Mediação, a Facilitação de Diálogos, os Círculosde Conversas e as Negociações para a Construção de Consenso têm demonstrado que as capacitações (teóricas articuladas com a prática) geram os seguintes benefícios:
habilidades para a comunicação e para a negociação - atitudese condutas colaborativas;
capacidade de ouvir e ser ouvido;
consciência de interdependência e conectividade com osoutros;
(fonte: Palas Athena – duração do curso: 110 horas)
Formação em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso
lidar de forma positiva com as diferenças, impasses e/ouconflitos;
construção de soluções de conflitos - resultados que atendemaos interesses e necessidades de todos;
capacidade de tratar as questões conflituosas dentro de umavisão sistêmica;
utilização adequada do poder (econômico, hierárquico ou de qualquer outra natureza);
(fonte: Palas Athena – duração do curso: 110 horas)
Formação em Mediação, Facilitação de Diálogo e Construção de Consenso
redução de lides futuras e do uso da via judicial de forma recorrente;
mudança de atitude frente aos conflitos, com a incorporação de novas competências para geri-los.
(fonte: Palas Athena – duração do curso: 110 horas)
BIBLIOGRAFIA
DOCZI, György. O Poder dos Limites – Harmonia e Proporções na
Natureza, Arte & Arquitetura. São Paulo: Mercuryo, 1990.
MARIOTTI, Humberto. As Paixões do Ego – Complexidade, Política e
Solidariedade. São Paulo: Palas Athena, 2008.
GERALDI, J.W.; BENITES, M.; FICHTNER, B. Transgressões Convergentes:
Vigotski, Bahktin, Bateson. Campinas: Companhia das Letras, 2006.
MATURANA, H. & Varela F. A árvore do conhecimento. Campinas: Psy,
1995.