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Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.
Montes Claros-MG, Setembro/2018
ANAIS DO II CONGRESSO
MULTIDISCIPLINAR DE
ONCOLOGIA
Realizao:
Apoio:
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Montes Claros-MG, Setembro/2018
ORGANIZADORES II CMO
Alexandre Cardoso Santos
Anna Karolyne Duarte Grando
Brbara Letcia Rodrigues Bicalho
Bianca Ribeiro Martnez
Brunna Cristina Silva Barbosa
Carla Dayana Dures Abreu
Daiane Franciele Dias Ferreira
Darliane Soares Silva
Fabiana Almeida Miranda
Flvio Marconiedson Nunes
Fylipe Guimares Barbosa
Gabryele Rodrigues Silva Ramos
Guilherme Veloso Ramos
Igor Miqueias Pereira dos Santos
Jaqueline Rodrigues
Joo Matheus de Almeida Silva
Joo Pedro Paulino Ruas
Jordana Sabrina Alves Cerqueira
Juliana Andrade Pereira
Jlio Csar Figueirdo Jnior
Laura Renata Cesrio Silva
Letcia Diniz Cunha
Letcia Rocha Oliveira Matos
Lidylara Lacerda Arajo Carvalho
Lincoln Valrio Andrade Rodrigues
Luiz Felipe Lopes
Maria Aparecida da Rocha
Maria Gabriela Costa Franca
Maria Izabel de Azevedo Ferreira
Michael Vinicius da Silva
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Natlia Oberhofer Nascimento
Nattallia Dias de Freitas
Paulo Henrique de Medeiros Jnior
Raissa Raquel Ferreira Freitas
Renata Carvalho Soares
Tatiane Cristina Silva Macedo
Thais Emanuelle Gonalves Nunes
Thas Santos Neves
Thiago Arajo Magalhes
Thiago Vincius dos Santos Ferreira
Vaneska Cordeiro Teixeira
Wendel Lucas Ferreira
INTEGRANTES DA COMISSO CIENTFICA
Juliana Andrade Pereira
Coordenadora Cientfica do II Congresso
Muldisciplinar de Oncologia
Joo Pedro Paulino Ruas
Fylipe Guimares Barbosa
ORGANIZADORES DOS ANAIS
Juliana Andrade Pereira;
Joo Pedro Paulino Ruas;
Leandro Mendes Pinheiro da Silva.
Diego Andreazzi Duarte Diretor da Revista Acervo Sade
Antnio Prates Caldeira Coordenador do Curso de Medicina Das FIP-MOC
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INTEGRANTES DA BANCA AVALIADORA
Juliana Andrade Pereira;
Bruno Porto Soares;
Henrique Nunes Pereira;
Leandro Mendes Pinheiro da Silva;
Jlio Csar Figueirdo Jnior.
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PROGRAMAO DO II CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE
ONCOLOGIA
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APRESENTADOR DO EVENTO
PATROCINADORES
Clnica So Miguel;
Revista Acervo Sade, Medcel;
Caf 3 Coraes, Joy Essncias,
Superior Curso;
Odontologia Maykon Cardoso;
Clnica Tudo Orto.
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SUMRIO
I APRESENTAO...........................................................................................................12
II RESUMO DE APRESENTAO ORAL....................................................................13
1Lugar: Cncer de mama: Representaes sociais de mulheres cadastradas na sade da
famlia.......................................................................................................................................14
2 Lugar: Mastectomia: Uma percepo da auto-imagem de mulheres da sade da famlia
...................................................................................................................................................16
3 Lugar: Tumor cerebral e qualidade de vida: percepes de pacientes cadastrados na sade
da famlia ..................................................................................................................................18
III RESUMO SIMPLES.........................................................................................................20
1.Anlise da mortalidade por leucemia linfoideinfanto-juvenil no brasil de 2005 a
2015...........................................................................................................................................21
2.Aspectos psicolgicos relacionados ao tratamento cirrgico do cncer de
prstata......................................................................................................................................24
3.A viso da enfermagem nos cuidados paliativos: Uma reviso de literatura
...................................................................................................................................................26
4.A espiritualidade exerce alguma funo na cura do cancer? Uma reviso de literatura
...................................................................................................................................................28
5.Cncer de mama: Percepo das mulheres sobre os cuidados de
enfermagem...............................................................................................................................30
6.Carcinoma neuroendcrino de grandes clulas pulmonares: Uma reviso de
literatura....................................................................................................................................32
7. Concepo da auto imagem em pacientes mastectomizadas ...............................................34
8. Comunicao de ms notcias: Tcnicas e preparo profissional ........................................36
9.Cuidados de enfermagem prestados a um paciente oncolgico submetido terapia
nutricional enteral: Relato de experincia ................................................................................38
10.Cuidados paliativos no cancro de colo de tero: Relato de
caso............................................................................................................................................40
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11.Estado nutricional de pacientes oncolgicos ......................................................................42
12.Importncia do diagnstico precoce do cncer infantojuvenil: Uma reviso
literria......................................................................................................................................44
13.Impacto da vacinao contra o HPV no cncer de colo uterino..........................................46
14. Influncia da reposio hormonal associada ao cncer de mama: Reviso sistemtica
..................................................................................................................................................48
17.Manejo farmacolgico da dor em pacientes oncolgicos: Uma reviso
literria......................................................................................................................................50
18.Metstase cerebral e seu impacto na qualidade de
vida............................................................................................................................................52
19.Mortalidade por cncer de mama em minas gerais: Importncia do
rastreamento..............................................................................................................................54
20.Pespectiva da enfermagem na prtica de cuidados paliativos em oncologia peditrica: Uma
reviso de literatura...................................................................................................................57
21.Perfil das mulheres diagnosticadas com cncer de colo
uterino.......................................................................................................................................60
22.Processo de enfermagem um paciente com adenocarcinoma gastrico com metastase
heptica: Um relato de experincia...........................................................................................62
23.O olhar da enfermagem frente ao cncer de pele em idosos: Relato de
experincia................................................................................................................................64
24.Sentimentos vivenciados pelo portador de cncer: Uma reviso de
literatura....................................................................................................................................66
25.Tratamento do cncer endometrial de baixo risco: Uma reviso de
literatura....................................................................................................................................68
RESUMO EXPANDIDO........................................................................................................71
1.As prticas de enfermagem no incentivo ao autocuidado em pacientes oncolgicos ...........72
2.Avaliao nutricional e consumo alimentar de mulheres com cncer de mama .................78
3.A importncia da realizao do rastreamento do cncer de pulmo no Brasil .....................82
4.Carcinoma Verrucoso em Mucosa Jugal: Relato de caso .....................................................87
5.Caracterizao sociodemogrfica das crianas e adolescentes oncolgicos atendidos em um
hospital de referncia no Norte de Minas Gerais .....................................................................90
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6.Como cuidar de quem cuida? Estratgias para preveno e enfrentamento de doenas
psicossociais em trabalhadores da oncologia ..........................................................................94
7.Complicaes orais manifestadas em pacientes oncolgicos e a conduta do cirurgio-
dentista: Uma reviso de literatura ..........................................................................................99
8.Cravo da ndia e seu efeito antitumoral: Reviso sistemtica .............................................103
9. Diagnstico diferencial dos tumores abdominais na infncia ............................................108
10.Dificuldades enfrentadas por familiares no convvio com portadores de esquizofrenia:
Uma reviso sistemtica .........................................................................................................110
11. Efeitos da glutamina na gravidade dos sintomas da mucosite oral em pacientes com cncer
de cabea e pescoo: Uma reviso .........................................................................................113
12.Entraves realizao do Papanicolau sob a tica feminina e consequente impacto na
eficcia do rastreamento do cncer de colo uterino ...............................................................117
13.Enfermeiros na ateno ao homem com cncer de prstata: Uma reviso de literatura
.................................................................................................................................................122
14.Fatores determinantes da troca do Tubo Orotraqueal para a Traqueotomia em pacientes
vtimas de AVC/AVE em provvel longa permanncia ........................................................126
15.Linfoma de Hodgkin: Perfil epidemiolgico em Minas Gerais, Brasil Mortalidade por
CCU: Uma anlise entre regies do Brasil ............................................................................130
16.Mortalidade por CCU: Uma anlise entre regies do Brasil ............................................135
17.Perfil epidemiolgico das mulheres acometidas pelo cncer de mama no Brasil ............140
18.Prteses Bucomaxilofacias e sua importncia para a reabilitao de pacientes aps cirurgia
oncolgica ..............................................................................................................................144
19.Processo de enfermagem relacionado a uma paciente com leucemia promielcitica aguda:
Relato de experincia .............................................................................................................148
20.Qualidade de vida entre mulheres submetidas aos tratamentos para cncer de mama: Uma
reviso ....................................................................................................................................152
21.O uso da terapia Fotodinmica em pacientes submetidos radioterapia ..........................158
22.Voz e deglutio ps Laringectomias: Uma reviso .........................................................162
20.Qualidade de vida entre mulheres submetidas aos tratamentos para cncer de mama: Uma
reviso ....................................................................................................................................146
21.O uso da terapia Fotodinmica em pacientes submetidos radioterapia ..........................151
22.Voz e deglutio ps Laringectomias: Uma reviso .........................................................155
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APRESENTAO II CONGRESSO
MULTIDISCIPLINAR DE ONCOLOGIA
Trata-se de um evento com carter cientfico, ocorrido nos dias 20 e 21 de abril de
2018 no auditrio das FIP-MOC, organizado pelos acadmicos das Faculdades Integradas
Pitgoras, Fasi, Funorte, Unimontes e Santo Agostinho, com presena de 300
participantes.
O 2 Congresso Multidisciplinar de Oncologia. um evento de cunho educacional e
social que visou alicerar e disseminar o conhecimento nas mais diversas reas da sade.
Alm disso, teve uma proposta de confluir os mtodos de ensino e as diferentes vises sobre
contedos essenciais da oncologia. Contou com palestrantes renomados que ministraram
palestras com temas pertinentes que atingem todos os acadmicos e profissionais da sade.
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RESUMO
APRESENTAO ORAL
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CNCER DE MAMA : REPRESENTAES SOCIAIS DE MULHERES
CADASTRADAS NO SADE DA FAMLIA
Nayara Teixeira Gomes,Valeria Gonalves de Arajo, Jeniffer Juliana Cardoso Costa,
Isabel Cristina 4,
Agna Soares Silva Menezes5,
Joo Alves Pereira6
1Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Sade da Famlia
pela SOEBRAS- Referncia Tcnica da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE
Funorte-Montes Claros-MG.
2Enfermeira - Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya.
3Enfermeira-Graduada pelas- Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 4Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Gesto Pblica com
nfase em Sade da Famlia pelas Faculdades Pitgoras FIP-MOC. Enfermeira da Ateno Primria de Montes
Claros. 5
Enfermeira- Graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros-Residente em Sade da Famlia-Docente
do Curso de Enfermagem da Faculdade de Sade Ibituruna- FASI. 6 Enfermeiro- Graduado pela Universidade Estadual de Montes Claros - Especialista em Ateno Bsica pela
UFMG- Coordenador do Ncleo de Ateno Primaria Sade-Secretaria Estadual de Sade SES/MG Montes
Claros.
RESUMO
Introduo: O diagnstico de cncer de mama, tal como todo o processo de tratamento est
culturalmente associado ao conceito de morte, trata-se de um processo doloroso, que atinge
no s a mulher que teve a propagao do cncer pelo organismo, mas reflete nos demais
setores de sua vida, especialmente no mbito familiar1. Nesse sentido, a presente pesquisa tem
como impulso discutir acerca do cncer de mama no Brasil, levando em considerao os
principais reflexos advindos do diagnstico da doena, bem como de seu tratamento no
mbito social, emocional e principalmente no mbito familiar2. Objetivo: Levantar os
principais impactos do cncer de mama para a mulher. Metodologia: Trata-se de um estudo
descritivo, qualitativo, desenvolvido com mulheres com diagnstico de cncer de mama no
municpio de Montes Claros/MG, que foram submetidas a uma entrevista com questes
relacionadas a particularidades envolvidas no contexto pesquisado. Os dados obtidos
passaram pelo processo de anlise de contedo conforme o preconizado por Bardin3, no qual
o pesquisador busca entender profundamente as caractersticas e informaes que esto por
trs dos fragmentos das respostas. Resultados e discusses: Do discurso das entrevistadas,
emergiram quatro categorias temticas: Reao ao receber a notcia do diagnstico, Apoio
dos familiares, Impactos fsicos e Apego f/espiritualidade. Consideraes finais:
Esse estudo nos possibilitou ampliar a nossa compreenso acerca dos sentimentos e reaes
emocionais vivenciados pelas mulheres que receberam o diagnstico de cncer de mama.
Atravs das falas das participantes, percebemos que muitas vezes com diagnstico
confirmado de cncer de mama, as primeiras reaes so: o choque, devido ao impacto que a
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notcia causa nas mulheres; a falta de informaes necessrias quanto aos cuidados ou o que
fazer e preocupao por se tratar de algo que at ento no tinham vivenciado. Outra questo importante percebida que o apoio familiar muito importante para a aceitao, tratamento e
recuperao. As mulheres entrevistadas que receberam apoio dos familiares se sentiram
melhor e mais confiantes. Todas se apegaram f para passar por esse perodo crtico. Consideraram vital a espiritualidade para a cura ou tratamento do cncer de mama. Enfim,
segundo as mesmas, a estratgia de enfrentamento que mais teve efeito concreto.
Palavras-chave: Cncer de Mama. Sade da Mulher. Famlia.
Referencias
1.Ferrazza A; Muniz RM; Pinto BK et al. A sobrevivncia ao cncer na perspectiva da famlia. Revista de Enfermagem UFPE OnLine REVOL. ISSN: 1981-8963. DOI:
10.5205/reuol.8702-76273-4-SM.1003201611. Disponvel em: file:7021-84004-1-PB.pdf.
Acesso em: 16 Mar 2017.
2.Maia F;.E da S. A famlia frente aos aspectos do cncer. Rev. Aten. Sade, So Caetano do
Sul, v. 14, n. 50, p.66, out./dez., 2016. Doi: 10.13037/rbcs.vol. 14, n50.3801, ISSN 2359-
4330. Disponvel em: file:///C:/Users/DGA/Downloads/3801-13470-1-PB.pdf Acesso em: 16
Mar 2017.
3- Bardin L. Anlise de Contedo. Lisboa: Edies 70, LDA; 2009.
../../../../../../DGA/Downloads/3801-13470-1-PB.pdf
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MASTECTOMIA: UMA PERCEPO DA AUTOIMAGEM DE
MULHERES DA SADE DA FAMLIA
Nayara Teixeira Gomes, Isabel Cristina , Valeria Gonalves de Arajo , Jeniffer Juliana
Cardoso Costa 4
,Agna Soares Silva Menezes5
, Joo Alves Pereira6
1Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Sade da Famlia
pela SOEBRAS- Referncia Tcnica da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE
Funorte-Montes Claros-MG. 2Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Gesto Pblica com
nfase em Sade da Famlia pelas Faculdades Pitgoras FIP-MOC. Enfermeira da Ateno Primria de Montes
Claros. 3Enfermeira - Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya.
4 Enfermeira-Graduada pelas- Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 5
Enfermeira- Graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros-Residente em Sade da Famlia-Docente
do Curso de Enfermagem da Faculdade de Sade Ibituruna- FASI; 6Enfermeiro- Graduado pela Universidade Estadual de Montes Claros - Especialista em Ateno Bsica pela
UFMG- Coordenador do Ncleo de Ateno Primaria Sade-Secretaria Estadual de Sade SES/MG Montes
Claros.
RESUMO
Introduo: O aparecimento do cncer na vida da mulher se caracteriza como um
acontecimento marcante, provocando uma srie de modificaes que interferem na forma
como se sentem em relao a si mesmas e no modo como vem a vida1. Isso se d pelo fato
de essa patologia desencadear questes existenciais, como a idia de aproximao da morte,
alm de acarretar dor e sofrimento2. O mtodo utilizado para impedir o desenvolvimento do
cncer de mama a mastectomia, que consiste em um mtodo cirrgico agressivo e
traumtico que traz grandes conseqncias tanto psicolgicas como fsicas a vida e sade da
mulher3. As conseqncias psicolgicas para uma mulher que passa por uma mastectomia so
to dolorosas quanto o fato de possuir um cncer. Seu sofrimento vai alm da doena, uma
vez que a cirurgia mamria traz consigo uma perda da feminilidade com a retirada do seio.
Aps a realizao da mastectomia so desencadeadas o medo preocupao e ansiedade entre
as mulheres submetidas cirurgia apesar de terem passado por todo procedimento cirrgico
Objetivo:compreender as percepes que as mulheres tm sobre a mastectomia, os
sentimentos vividos por elas. Mtodo: O estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa, de corte
transversal utilizando a pesquisa de campo, que visa discorrer acerca das percepes de
mulheres passaram pelo processo de mastectomizao. Esse material foi submetido anlise
de contedo conforme preconizado por Bardin4. Resultados e Discusso: Do discurso das
entrevistadas, emergiram cinco categorias temticas: Percepo de si mesma, Apoio
conjugal e sexualidade, Reao ao diagnostico, Alteraes vivenciadas na rotina e
trabalho aps a cirurgia e Eu e o olhar do outro. Concluso: Percebeu-se que a maioria
das mulheres conseguiu passar pela mastectomia com tranqilidade, pois receberam apoio da
famlia, em relao ao diagnostico relataram choque emocional ao receber o resultado. As
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mulheres relataram que depois da mastectomia no puderam voltar a trabalhar o que lhes
ocasionou sentimento de inutilidade, com relao a vida social, elas se sentiam muito
incomodadas.o estudo justifica-se por contribuir para o estabelecimento de novas
perspectivas, de que nem sempre a mastectomia esta relacionado a sofrimentos, mas sim
acontecimentos que so solucionados com apoio espiritual, familiar e da cincia. E, sobretudo
novas estratgias para acolhimento dessas mulheres na rede de sade.
Palavras-Chave: Mastectomia. Mulheres. Autoimagem. Emoes. Controles formais da
sociedade.
Referencias
1.Ferreira RMB, Lemos MF. A mulher e o cncer de mama: um olhar sobre o corpo adoecido.
Perspectivas em Psicol,2016;20(1):178-201.
2.Bernardes C, Bittencourt JVOV, Parker AG,LuizKR,Vargas MAO. Percepo de
enfermeiros(o)s frente ao paciente oncolgico em fase terminal. Rev. baiana de
enfer,2014jan/abr, v. 28(1), p. 31-1.
3.Braga AKG, Santos TLC,Magalhes MAV. Processo de reconstruo mamria em mulheres
mastectomizadas. Rev. inter, 2016 jan/mar, v. 9, n. (1), p. 216-23
4.Fontanella BJB, LuchesiBM ,Saidel MGB, Ricas J; Turato E R, Melo DG. Amostragem em
pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturao terica. Cad.
Sade Pblica. 2011 fev; 27(2): 389-94.
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TUMOR CEREBRAL E QUALIDADE DE VIDA: PERCEPES DE
PACIENTES CADASTRADOS NA SADE DA FAMLIA
Isabel Cristina Alves Pereira, Nayara Teixeira Gomes, Valeria Gonalves de Arajo ,
Jeniffer Juliana Cardoso Costa 4
, Agna Soares Silva Menezes5, Joo Alves Pereira
6
1Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Gesto Pblica com
nfase em Sade da Famlia pelas Faculdades Pitgoras FIP-MOC. Enfermeira da Ateno Primria de Montes
Claros. 2Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Sade da Famlia
pela SOEBRAS- Referncia Tcnica da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE
Funorte-Montes Claros-MG. 3Enfermeira - Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya.
4Enfermeira-Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 5 Enfermeira- Graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros-Residente em Sade da Famlia-Docente
do Curso de Enfermagem da Faculdade de Sade Ibituruna- FASI; 6 Enfermeiro- Graduado pela Universidade Estadual de Montes Claros - Especialista em Ateno Bsica pela
UFMG- Coordenador do Ncleo de Ateno Primaria Sade-Secretaria Estadual de Sade SES/MG Montes
Claros.
RESUMO
Introduo: As neoplasias podem ser definidas como proliferaes celulares anormais, pois
h descontrole da produo dessas clulas, submetendo o organismo a efeitos agressivos
causado por elas. Pacientes com tumores cerebrais sofrem alteraes neuropsiquitricas e
fsicas devido a efeitos colaterais severos, tanto da doena quanto do tratamento, sendo em
alguns casos alteraes irreversveis1. Qualidade de vida a percepo que o indivduo tem
sobre sua posio na vida, que engloba todos os conceitos, e o que acha necessrio e
adequado para viver bem e satisfeito2.
O diagnstico do cncer tem um efeito altamente
impactante na vida social, empregatcia e familiar do indivduo3. Objetivo: A proposta desse
estudo avaliar a qualidade de vida na percepo dos pacientes portadores de tumor cerebral.
Mtodo: Trata-se de um estudo transversal, descritivo de carter qualitativo. A populao
estudada foi composta por pacientes portadores de tumor cerebral cadastrados nas equipes de
sade da famlia na cidade de Montes Claros-MG. Para a realizao deste estudo foi utilizado
o mtodo de entrevista semiestruturada, que possuiu questes norteadoras sobre o assunto.
Para a realizao das entrevistas foi solicitado um levantamento de dados atravs da
coordenao de sade da famlia de Montes Claros MG. Posteriormente foi realizado
transcrio das falas, categorizao e anlise do contedo, segundo Bardin para melhor
compreenso dos sujeitos entrevistados. Para o autor a anlise de contedo uma anlise
crtica a fim de explorar mais a fundo todos os dados informados. Resultados e discusso: A
partir das entrevistas, surgiram 4 temticas que foram categorizadas: O significado de
qualidade de vida, Diagnstico X Qualidade de vida, Diagnstico e as mudanas na
relao social, Os medos, pois a temtica nos permitiria o melhor estudo para compreenso
da real situao dos pacientes. Consideraes: O presente estudou possibilitou a
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compreenso das alteraes que um tumor cerebral pode causar na vida de um indivduo,
antes do diagnstico e do desenvolvimento do tumor.
Palavras-Chave: Tumor cerebral. Qualidade de vida. Cncer. Pacientes.
Referencias
1-Prado GM., Zavanelli AC, Junior EGJ et al. O cuidador de paciente com neoplasia cerebral
maligna primria: os desafios do cuidado. Arch Health Invest,2014; 3(5): 16-23.
Disponivelem: http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/795/1072.
Acesso em: 15 maio. 2017.
2-Pereira EF, Teixeira CS, Santos A. Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliao.
Rev. bras. Educ. Fs. Esporte, 2012; 26(2): 241-50. Disponvel em:
http://www.periodicos.usp.br/rbefe/article/view/45895. Acesso e 15 maio. 2017.
3-Terra FS, Costa AMDD, Damasceno LLet al. Avaliao da qualidade de vida de pacientes
oncolgicos submetidos quimioterapia. RevBrasClin Med. 2013; 11(2):112-7. Disponvel
em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2013/v11n2/a3564.pdf . Acesso em: 18 maio.
2017.
http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/795/1072http://www.periodicos.usp.br/rbefe/article/view/45895http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2013/v11n2/a3564.pdf
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RESUMO SIMPLES
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ANLISE DA MORTALIDADE POR LEUCEMIA LINFOIDEINFANTO-
JUVENIL NO BRASIL DE 2005 A 2015
Iara Cristina Vieira Ribeiro1;Isadora Prado de Arajo Vilela
1;Georgia Nascimento Silva
1;
Maria Fernanda Galdino Freitas1;Maria Elvira Maia Ferreira
2;Leda Teixeira
3.
1 Acadmicos de medicina Funorte-ICS.
2 Acadmica de medicina Unimontes, bolsista bic/uni.
3 Orientadora.
RESUMO
Introduo: A principal Leucemia que acomete a faixa etria infanto-juvenil a Leucemia
Linfoide (LL), e, dentre os subtipos dessa neoplasia, citam-se a Leucemia Linfoide Aguda
(LLA) e Leucemia Linfoide Crnica (LLC)1. A LLC extremamente rara na infncia,
ficando, portanto, includa no subgrupo das LLAs1,o tipo predominante de leucemia da
criana2, sem que isto afete as taxas de incidncia deste subgrupo. Sendo assim, LLA
representa a maioria dos casos das LL (99%), de forma que o diagnstico desta na faixa etria
infanto-juvenil se torna sinnimo de LLA3.A LLA uma neoplasia primria da medula ssea
caracterizada pela infiltrao de blastos nesse local, gerando alterao da linhagem
linfoide.Em relao epidemiologia, acomete, frequentemente, meninosleucodermas, de 2 a 5
anos de idade6.Alguns fatores de risco estoassociados a esta patologia, como a radiao
ionizante7,8
; produtos qumicos e imunodeficincias8; anomalias cromossmicas
constitucionais, como sndrome de Down, sndrome de Bloom, anemia de Fanconi e ataxia-
telangiectasia9,10
; alm de polimorfismos genticos11
. Objetivo: Identificar as taxas de
mortalidade da Leucemia Linfoideinfanto-juvenil no Brasil em 10 anos e relacionaros dados
encontrados com a idade da criana ao diagnstico, assim como reconhecer os fatores
determinantes do prognstico da doena.Materiais e Mtodos: Este trabalho de cunho
descritivo em que foi realizada uma reviso de literatura a partir da anlise de 12 artigos, de
1991 a 2017, selecionados nas bases de dados SciELO, Pubmed e Medline, alm da avaliao
de dados de mortalidade disponveis no Atlas On-line de Mortalidade, no site do
Inca.Resultado e Discusso: De 2005 a 2010, 2.509 crianas e adolescentes, de 0 a 15 anos,
morreram devido Leucemia Linfoide. De 2011 a 2015, esse ndice foi de 2.045 bitos. As
menores taxas de mortalidade ocorreram de 0 a 2 anos, com 8,52%, de 2005 a 2010, e 7,92%,
de 2011 a 2015. Foram observados maiores taxas de mortalidade aos seis anos de idade, com
194 bitos,seguido pela idade de dezesseis anos, com 184 casos de bito12
. Acredita-se que
esse pico durante a adolescncia seja gerado pelo maior nmero de rearranjos cromossmicos
epelo tratamento ser inadequado essa faixa etria13
. Com os protocolos atuais de teraputica, a
LL tem altas chances de cura, sendo mais de 70% das crianas curadas em at 3 anos(2,4)
.
Ademais,a maioria dos cnceres peditricos apresentam uma eficcia de custo no tratamento e
um timo prognstico quando detectado precocemente4,14
. Apesar dos benefcios acarretados
pelo tratamento,podem surgirsequelas nesses indivduos, como o ganho de peso, que pode
gerar sndromes metablicas e doenas cardiovasculares14
e neutropenia, que aumenta a
susceptibilidade a infeces15
.Concluso: Levando em considerao a alta incidncia na
populao infantil, torna-se indispensvel identificao e anlise da incidncia de LLde
forma a contribuir beneficamente paraelaborao de estratgias de deteco precoce e aes
de sade voltadas para pacientes infanto-juvenis oncolgicos, visando melhorprognstico da
doena.
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Montes Claros-MG, Setembro/2018
Palavraschave: Leucemia Linfoide Aguda, Infantojuvenil, Mortalidade, Tratamento.
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https://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb/pages/Modelo10/consultar.xhtml;jsessionid=D46E598C23BAA0C83CBC2678804CCAA7#panelResultadohttps://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb/pages/Modelo10/consultar.xhtml;jsessionid=D46E598C23BAA0C83CBC2678804CCAA7#panelResultado
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ASPECTOS PSICOLGICOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO
CIRRGICO DO CNCER DE PRSTATA
Isabela Miranda Queiroz
1; Everton Gustavo Costa de Oliveira
1; Rafael Jos Capuchinho
Rocha1; Larissa Nascimento Antunes
1; Ivan Ivens Brito
1; Pedro Henrique Guimares Pereira
2.
1Acadmico(a) do Curso de Graduao em Medicina. Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE).
Urologista. Docente do curso de Medicina. Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE).
RESUMO
Introduo: Cncer de prstata a neoplasia mais comum em homens na Europa, Estados
Unidos e Brasil. Sua incidncia aumentou consideravelmente aps a evoluo dos mtodos
diagnsticos e implementao do Antgeno Prosttico Especfico (PSA), ocorrendo tambm
diagnsticos em fases mais precoces, favorecendo o tratamento curativo e, consequentemente,
maior sobrevida e perodo de convvio com os efeitos negativos do tratamento que pioram a
qualidade de vida do paciente.(1, 2, 3)
Objetivo: Avaliar o impacto dos efeitos colaterais da
prostatectomia, teraputica do cncer de prstata, na qualidade de vida do paciente. Material
e Mtodos: Trata-se de uma reviso descritiva de literatura, com busca nas bases de dados
Scielo, PubMed, Lilacs, com os descritores Prostatectomy, Postoperative Complications e
Psychosocial Impact. Includos artigos em portugus, espanhol e ingls, pesquisas em
humanos, entre 2009 e 2018. Excludas as revises de literatura. Resultado e Discusso:
Encontrados 20 artigos, dos quais sete preencheram os critrios desta reviso. Muitos homens
convivem com sentimentos de ansiedade e tristeza no momento do diagnstico do cncer de
prstata e, conforme a escolha teraputica, vivenciam efeitos colaterais que causam alterao
no bem estar fsico e psicolgico.(4)
So tratamentos disponveis para o cncer de prstata:
radioterapia, hormonioterapia e prostatectomia radical, sendo esta responsvel por diversos
sintomas ps operatrios, como espasmos vesicais dolorosos, fadiga, infeco de ferida
operatria, constipao, disfuno ertil e incontinncia urinria.(2, 4)
Mais de 30% dos
pacientes com cncer de prstata so submetidos prostatectomia. Desses, cerca de 58%
apresentam disfuno ertil, trazendo grande impacto na qualidade de vida, gerando angstia
e diminuindo a auto-estima. Cerca de 20% dos homens com erees funcionais aos 3 meses
aps a cirurgia perdem-na at o sexto ms. Contudo, 90% desses pacientes recuperam as
erees funcionais at um ano de ps operatrio. No obstante, h o declnio da funo sexual
em longo prazo, relacionado idade avanada, fatores inerentes ao tratamento e doena. So
fatores que influenciam no retorno da ereo aps a cirurgia: grau de preservao dos nervos e
das artrias pudendas acessrias, idade do paciente, comorbidades prvias e uso de
medicamentos que interferem na ereo (antidepressivos, anti-hipertensivos, hipnticos,
etc.)(5, 2)
O fornecimento de informaes a respeito da doena, tratamentos e efeitos colaterais
permite que o paciente participe da escolha teraputica, facilita a adaptao s mudanas ps-
tratamento, diminui a ansiedade e melhora a qualidade de vida e satisfao do paciente e do(a)
parceiro(a). Estudos recentes demonstram muita insatisfao por parte dos pacientes em
relao ao grau de informao dado a eles.(4, 5, 3)
Alm disso, boa parte dos pacientes
escondem as dificuldades emocionais que aparecem aps a cirurgia, resistindo a busca de
apoio pscicolgico. Outrossim, apesar das taxas crescentes de prevalncia em homens
prostatectomizados aps anos de cirurgia, a disfuno ertil s discutida com o paciente, na
maior parte das vezes, nos momentos iniciais do tratamento.(2)
Concluso: Portanto, percebe-
se a necessidade de tratamento multidisciplinar que assegure ateno a estes pacientes,
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informaes acerca da doena e do tratamento, bem como o auxlio no enfrentamento, a longo
prazo, dos efeitos colaterais da teraputica cirrgica.
Palavras-chave: Prostatectomy. Postoperative Complications.Psychosocial Impact.
Referncias
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A VISO DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS: UMA
REVISO DE LITERATURA
Valria Gonalves de Arajo1; Nayara Teixeira Gomes
2; Jeniffer Juliana Cardoso Costa
3; Juneo Carlos
de Carvalho Boas4; Yara Gonalves Arajo Xavier
5; Ana Emlia Gonalves Arajo
6.
1Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya. 2Enfermeira- graduada pelas FIP- MOC, Especialista em Sade da Famlia pela SOEBRAS- Referncia Tcnica
da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE Funorte-Montes Claros-MG 3Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros. 4Bacharel em Servio Social pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE) Assistente Social no
CREAS Pirapora/MG. 5Bacharel em Psicologia pela FASI- Faculdade de sade Ibituruna. Especialista em Necessidades Especiais e
Polticas de Incluso pelo Instituto Prominas. 6Bacharel Bacharel em Servio Social pela UNOPAR - Universidade do Norte do Paran. Especialista em
docncia do Ensino o Superior com nfase em EAD pelaUNICEAD e em Psicopedagoga Clinica e Institucional
pela FAVENE. Licenciatura plena em NORMAL SUPERIOR UNIMONTES.
RESUMO
Introduo: O cncer se tornou um problema de sade pblica mundial de grande relevncia
epidemiolgica(1)
. De acordo com a OMS cuidados paliativos trata-se de oferecer o paciente
que portador de alguma doena que ameaa a qualidade de vida, por meio da preveno e
alvio do sofrimento, para isso requer identificao precoce avaliao e tratamento da dor e
outros problemas de natureza fsica, psicossocial e espiritual(2)
. Material e Mtodos: Trata-se
de uma pesquisa bibliogrfica carter exploratrio-descritivo de natureza qualitativa. Utilizou-
se para seleo do material a biblioteca eletrnica online SciELO (ScientificElectronic
Library Online). Com os descritoresneoplasia, cuidados paliativos e enfermagem foram
encontrados 77 artigos. Em seguida feito leitura minuciosa para seleo dos materiais que
versassem sobre o assunto proposto nesta pesquisa. Deste material foram selecionados 09
artigos, os quais os dados foram utilizados na discusso visando atingir o objetivo proposto
pelo presente artigo. Resultados e Discusso: O cuidado prestado pela enfermagem ao
paciente em situao terminal deve ser guiado por aes que visam atender as necessidades da
famlia levando em conta que podero aparecer inmeras demandas(3)
. A enfermagem tem
encontrado dificuldade o atendimento de pessoas com cuidados paliativos devido h inmeros
questes, como a ausncia de leitos diferenciados para esse perfil de clientela; a deficincia no
mbito da formao profissional, destacando a dificuldade em lidar com a temtica morte,
bem como a influncia do modelo curativista; dficit de recursos materiais e humanos,
incluindo a carncia da equipe multidisciplinar voltada para atendimento das necessidades no
final da vida; e o cuidado desumanizado(4)
. Observa-se que o enfermeiro cita sobre cuidados
paliativos com objetividade, reforam a importncia do olhar diferenciado para este paciente,
com priorizao da qualidade de vida no s para o paciente mas tambm para os
familiares(5)
. A enfermagem frisa ainda a necessidade de um servio de apoio psicolgico par
profissionais que atuam neta rea, pois estes profissionais tendem a sofrer e at se esgotar
emocionalmente durante a jornada de trabalho(6)
.Concluso: Mesmo diante de inmeras
dificuldades encontradas, os profissionais da enfermagem prope estratgias com o intuito de
melhorar a qualidade de vida do paciente. A equipe busca capacitao implantao da
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educao permanente, difundindo a temtica dos cuidados paliativos. Observa-se ainda a
necessidade de criao de leitos diferenciados visando ampliar a oferta de cuidados paliativos
melhoria no uso de recursos ofertados pelo SUS, criao de polticas pblicas e formao de
redes.
Palavras-Chave: Neoplasia. Cuidados paliativo. Enfermagem.
Referncias
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tica do cuidar em enfermagem. Esc. Anna Nery [Internet]. 2009 Dez [citado 2018 Abr
13] ; 13( 4 ): 708-716.
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A ESPIRITUALIDADE EXERCE ALGUMA FUNO NA CURA DO
CANCER? UMA REVISO DE LITERATURA
Valria Gonalves de Arajo1; Nayara Teixeira Gomes
2; Jeniffer Juliana Cardoso Costa
3; JuneoCarlos
de Carvalho Boas4; Yara Gonalves Arajo Xavier
5; Ana Emlia Gonalves Arajo
6.
1Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya. 2Enfermeira- graduada pelas FIP- MOC, Especialista em Sade da Famlia pela SOEBRAS- Referncia Tcnica
da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE Funorte-Montes Claros-MG 3Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros. 4Bacharel em Servio Social pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE) Assistente Social no
CREAS Pirapora/MG. 5Bacharel em Psicologia pela FASI- Faculdade de sade Ibituruna. Especialista em Necessidades Especiais e
Polticas de Incluso pelo Instituto Prominas. 6Bacharel Bacharel em Servio Social pela UNOPAR - Universidade do Norte do Paran. Especialista em
Docncia do Ensino o Superior com nfase em EAD pela UNICEAD e em Psicopedagogia Clnica e
Institucional pela FAVENE. Licenciatura plena em NORMAL SUPERIOR UNIMONTES.
RESUMO
Introduo:O cncer o nome dado ao acmulo desordenado de clulas em um determinado
local, que gera mais de 100 doenas, e elas podem ser divididas embenignas o malignas. Essa
diferenciao vai depender do tecido/rgo de origem, seja de incio epitelial denominado
carcinoma, tecidos conjuntivos so os sarcomas. A possibilidade de metstase tambm
diferenciam os diversos tipos de cncer.Os inmeros tipos de cncer podem ter causas
internas e externas, sendo que as causas internas esto ligadas diretamente a gentica, tendo
ainda ligao com a capacidade do organismo se defender de agresses externas. Cada
indivduo tem suas questes culturais, e a religiosidade faz parte desse elemento simblico
sendo que, sem perceberem, em algumas ocasies agem com base em pontos de vistas
religiosos1. A religiosidade pode ser definida como fator e preveno de doenas, reduo de
bito ou impacto de diversas doenas, demonstrando influncia sobre a sade fsica2.
Material e Mtodos: Trata-se de uma pesquisa bibliogrfica carter exploratrio-descritivo
de natureza qualitativa. Utilizou-se para seleo do material a biblioteca eletrnica online
SciELO (ScientificElectronic Library Online). Com os descritores religiosidade, neoplasia e
cura foram encontrados 17 artigos. Em seguida feito leitura minuciosa para seleo
dosmateriais que versassem sobre o assunto proposto nesta pesquisa. Deste material foram
selecionados 12 artigos, os quais os dados foram utilizados na discusso visando atingir o
objetivo proposto pelo presente artigo. Resultados e Discusso: A religiosidade desempenha
um importante papel no enfrentamento do tratamento do cncer, e a identificao, por parte da
enfermagem, dos pacientes que utilizam desse enfrentamento espiritual auxilia na escolha de
adequadas intervenes da assistncia de enfermagem3.Deve-se ter cuidado espiritual no
somente com o paciente, mas tambm com toa a famlia, pois todos necessitam desses
cuidados cada um com sua peculiaridade, sendo que com essas descobertas possa auxiliar os
enfermeiros a iniciar o prestao de cuidado espiritual4.Este cuidado pode ainda aperfeioar
prticas de humanizao para atender pacientes que estejam ameaados a prosseguir com sua
vida. H ainda a necessidade de ministrar capacitaes para os profissionais de sade a fim de
que esses profissionais ultrapassem os limites tcnicos estabelecidos pela oncologia5.
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Concluso: A religiosidade tem desempenhado um importante papel no tratamento e na cura
do cncer no s para o paciente, mas tambm para os familiares que o acompanham no seu
tratamento. Ainda h uma deficincia de profissionais que atuem com os cuidados que so
geridos por protocolos e a mesmo tempo associe o cuidado espiritual.
Palavras-chave:Religiosidade. Neoplasia .Cura.
Referncias
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CNCER DE MAMA: PERCEPO DAS MULHERES SOBRE OS
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Viviane Dias Souto1,
Natlia Hiany Fonseca Santos 1
; Wallisson Freitas Ribeiro1; Patrcia
Fernandes do Prado2
Graduao em Enfermagem e Universidade Estadual de Montes Claros
Mestre em Cincias da Sade pela Universidade Estadual. Docente do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros
RESUMO
Introduo: O cncer de mama representa a segunda neoplasia mais habitual no mundo e a
que mais acomete as mulheres. Ser diagnosticado com cncer, abala toda a estrutura
emocional da mulher e de sua famlia, podendo esta, desenvolver algum transtorno psquico,
dentre eles a depresso. A equipe de enfermagem tem um papel importante na prestao do
cuidado desses pacientes com base em mtodos cientficos e cuidado
humanizado(1)
.Objetivo: Identificar a percepo das mulheres portadoras de Cncer de mama
acerca dos Cuidados de Enfermagem. Material e Mtodo:Trata-se de uma reviso de
literatura realizada na Biblioteca Virtual em Sade nas bases de dados Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Cincias da Sade (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem
(BDENF) e Medline. Para a coleta dos dados utilizou-se os descritores cncer de mama,
percepo, cuidados de enfermagem, sade da mulher e como critrios de incluso,
artigos publicados entre 2014 a 2017 no idioma portugus, ingls e espanhol e disponveis na
integra.Das 173 publicaes encontrada, foram selecionados para anlise 2 artigos
relacionados ao tema que obedeciam aos critrios de incluso deste estudo. Resultado e
Discusso: Os resultados apontam para o reconhecimento e percepo das mulheres
portadoras de cncer de mama sobre o cuidado humanizado prestado pelos profissionais de
enfermagem que visam no apenas desempenhar atividades rotineiras com tcnicas e
procedimentos, mas tambmdesenvolver uma assistncia que pauta no alviodos problemas
oriundos das modalidades de tratamento, dentre eles a cirurgia, quimioterapia, radioterapia,
hormonioterapia e imunoterapia(2) (3)
. Os cuidados de enfermagem percebidos pelas mulheres
consistem em carinho, dedicao, cuidados paliativos prestados, informaes sobre a
patologia, estimulo do autocuidado, apoio emocional. Estudos apontamque alguns
profissionais deenfermagem preferem apenas prestar ocuidado tcnico e cientfico, tendo
atitude de imparcialidade na construo do vnculo com essa clientela. As produes
cientficas direcionadas para a mulher com cncer de mama concentram-se em maior nmero
de publicaes referentes s dificuldades enfrentadas para o tratamento, o apoio da famlia
desde o diagnstico at as estratgias de cuidado(2)(3)
. Percebe-se uma escassez de estudos que
abordem a percepo dessas mulheres sobre os cuidados de enfermagem. Concluso: As
mulheres com cncer de mama perceberam o cuidado de enfermagem de modo humanizado,
possibilitando refletir sobre a assistncia prestada por esse profissional, quedeve considerar
que essas pacientes trazem consigo angstias, medos, dvidas e incertezasdurante o
tratamento.
Palavras chave: Cncer de Mama. Percepo. Cuidados de Enfermagem. Sade da Mulher.
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Referncias
1.Costa WB; Vieira MRM; Nascimento WDM; Pereira LB; Leite MTS. A mulher com cncer
de mama: interaes e percepes sobre o cuidado do enfermeiro. Rev. Min. Enferm. V. 16; n
1; p 31-37; jan/mar, 2012.
2.Paiva ACPC; Salimena AMO. O olhar da mulher sobre os cuidados de enfermagem ao
vivenciar o cncer de mama. HU Rev. V.42; n.1; p 11-17; jan/jun, 2016.
3.Didon PH; Aumondi C; Ascari RA. Percepo do paciente oncolgico sobre a prtica de
cuidados de enfermagem. Cultura de los cuidados. 3 Cuatrimestre. n.49; p. 14-24; 2017.
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CARCINOMA NEUROENDCRINO DE GRANDES CLULAS
PULMONARES: UMA REVISO DE LITERATURA
Gilbert Uriel Braga Fernandes, Juliana Andrade Perreira, Lucas Patrick Silva Batista,Jlio
Csar Figueiredo Jnior4
Discente em Medicina pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE
Esp. Em Sade da Famlia, Didtica e Metodologia Cientfica do Ensino Superior pela Unimones, Mestrado em
Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Discente em Medicina pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas- FUNORTE. 4Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas
Gerais - IPEMIG
RESUMO
Introduo: O Carcinoma Neuroendcrino de Grandes Clulas Pulmonares um carcinoma
de elevada mortalidade, mesmo em estgios mais iniciais, e de difcil diagnstico. Muito
relacionado ao tabagismo e a pessoas de mais idade, principalmente, acima dos 65 anos. um
carcinoma que representa cerca de 3,5% dos Cncer Pulmonares- incluindo de no pequenas
clulas e de pequenas clulas- o que indica que usando os valores do INCA- Instituto
Nacional do Cncer- como base, teremos, diagnosticados, 1094 novos casos no Brasil (3,5%
de 31.270) e 63 mil no mundo (3,5% de 1,82 milho), um valor significativo, ainda mais se
considerar a elevada mortalidade (1)
.Objetivo:Devido a deficincia de materiais em portugus
sobre esse tema, o presente estudo, visou sintetizar atravs desse artigo, as melhores
informaes disponveis em lnguas estrangeiras.Materiais e Mtodos: um artigo derivado
de uma pesquisa qualitativa de vis acadmico que teve como metodologia a busca de
informaes em fontes crveis, confiveis e reconhecidas, com posterior traduo e anlise,
buscando um contexto mais prximo ao do Brasil, e, por ltimo, transcrio e sntese das
principais ideias. Resultados e Discusso: O cancro neuroendcrino de grandes clulas
pulmonares um carcinoma dotado de extrema agressividade, mesmo dentro do grupo dos
cancrosde pulmo, para se ter uma ideia, no estdio I, um estgio que ,teoricamente, possui
um bom prognstico na maioria dos Cnceres, apenas 33% dos Pacientes sobrevivem por 5
anos, nmero, esse que reduz ainda mais no estdio II e III, respectivamente, apenas, 23% e
8%, dos pacientes sobrevivem, no estgio IV, no foi encontrado dentro da literatura
estudada, sobrevida por 5 anos, com a maioria dos pacientes vivendo apenas 12 meses em
mdia (2)
. Essa alta taxa de mortalidade se d principalmente, pelo diagnstico, quase sempre
tardio devido a uma sintomtica pouco presente nas fases iniciais e intermedirias, e quando
se tem sintomas, so inespecficos o que atrasa mais o diagnstico, isso somado a uma
morfologia atpica que apresenta clulas de elevado tamanho, associado a campos de necrose,
com padro granular varivel de cromatina, podendo ter padres de diferenciao celular
tpicos de carcinomas escamides e de adenocarcinomas ao mesmo tempo, com alto poder de
disseminao e um tratamento de baixa eficcia (3)
. Apesar de que um artigo do ano de 2005,
props o uso de cirurgia aliado quimioterapia e/ou radioterapia multimodal desde o estgios
iniciais da Neoplasia, com melhores taxas de sobrevida e de cura (4,5)
. Consideraes Finais:
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A rpida evoluo e a mortalidade do Cncer Neuroendcrino de Grandes Clulas
Pulmonares, aliado a pequena e insuficiente quantidade de artigos e texto em portugus sobre
o tema, mostrou que essa importante neoplasia subestimada, mesmo que possa, oferecer
valiosas informaes sobre o temvel grupo dos carcinomas neuroendcrinos, conhecidos pela
pouca diferenciao celular, alto poder mittico, grande disseminao e prognstico ruim.
Reforando a importncia desse artigo e, possveis sucessores, para os agentes de sade, e por
conseguinte, aos pacientes, os quais muitos, tanto agentes como usurios dos sistemas de
sade pblicos ou privados, no tem acesso as fontes estrangeiras, seja pela barreira da lngua,
por tempo ou por fatores financeiros, possibilitando, pelo conhecimento, uma melhor vida a
vtima.
Descritores: Carcinoma Neuroendcrino de Grandes Clulas Pulmonares. Taxa de sobrevida.
Sintomatologia. Diagnstico. Histologia. Patologia. Tratamento.Prognstico.
Referncias
1-ESCUN J.S.C, Diagnstico y tratamiento delos tumores pulmonares neuroendcrinos.
Elsevier Espaa[Peridico Online]2014 [Citado 2018 Abril 05];50(9):392396. Disponvel
em http://www.elsevier.es
2- MORENA, F. et al.PulmonaryLarge-CellNeuroendocrine Carcinoma
FromEpidemiologytoTherapy.JournalofThoracicOncology, v. 10, n. 8, p. 1133-1139, Agosto,
2015.
3- YAMAZAKI S et al. Clinicalresponses oflargecellneuroendocrine carcinoma
ofthelungtocisplatin-basedchemotherapy. LungCancerJournal[Peridico Online].
2005[Citado 2018 Abril 05]; 49:21723. Disponvel em http://www.lungcancerjournal.info.
4- WIRTZ LJ; Carter MR; Jnne PA; Johnson BE. Outcomeofpatientswith pulmonar
carcinoidtumorsreceivingchemotherapyorchemoradiotherapy. LungCancerJournal [Peridico
Online]. 2004;44:21320. Disponvel em http://www.jto.org
5- KAYANI I et al. A comparisonof 68Ga-DOTATATE and 18F-FDG PET/CT in
pulmonaryneuroendocrinetumors.J Nucl Med. 2009; 50:192732.
http://www.lungcancerjournal.info/http://www.jto.org/
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CONCEPO DA AUTOIMAGEM EM PACIENTES
MASTECTOMIZADAS
bula Miranda Rodrigues, Julio Csar Figueirdo Jnior, Gleydson Pablo Silva Oliveira,
Larissa Dandara Ferreira de Saouza4, Gilbert Uriel Braga Fernandes
5, Juliana Andrade
Pereira6
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas
Gerais IPEMIG
Especialista em Gesto e Auditoria em Sade pelas Faculdades Integradas Pitgoras 4 Enfermeira pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
5Graduando em Medicina pelas Faculdades Unidas de Norte de Minas FUNORTE
6Esp. Em Sade da Famlia, Didtica e Metodologia Cientfica do Ensino Superior pela Unimones, Mestrado em
Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
RESUMO
Introduo: O cancro a evoluo irregular (maligna) de clulas no organismo e isso ocorre
em muitos rgos, podendo se disseminar (metstase) de um rgo para outro. Sendo assim
essas clulas podem se multiplicar com muita agilidade tornando-se incontrolveis, formando
tumores que significam um acmulo de clulas enfermas (1)
. Dentre as vrias classes de
cancroexiste o cancro de mama ou carcinoma mamrio que aparece como ndulos nos seios,
podendo ser descoberto com um autoexame realizado pela prpria paciente 2. Caracteriza-se
como incomum o aparecimento do cancro de mama antes dos 35 anos de idade, mas acima
dos 35 anos, a ocorrnciaaumenta progressiva e rapidamente (2)
. O cancro de mama
classificado mundialmente como o segundo com maior ocorrncia sendo correspondido por
22% de casos novos anualmente. Dados do Ministrio da Sade indicam que Minas Gerais
apresenta uma taxa de 42,46 casos novos para cada 100.00 mulheres. No Brasil o cancro de
mama j classificadocomo problema de sade pblica e como a segunda fundamental causa
de morte de mulheres no pas.O surgimento do cancro na vida da mulher se define como um
acontecimento importante, ocasionando uma srie de alteraes que interferem na maneira
como se sentem em relao a si mesmas e naforma como veem a vida. Isso ocorre pelo fato
dessa doena desencadear indagaes existenciais, como a noo de proximidade da morte,
alm de causar dor e sofrimento (3)
. Objetivo: Descrever sobre as percepes de mulheres
que vivenciaram o processo de mastectomizao. Matrias e Mtodos:Trata-se de uma
pesquisa de campo, no qual foi levantado dados atravs da Coordenao de Sadeda Famlia
de Montes Claros -MG.Resultados e Discusso: A princpio o convvio que as mulheres
fundam com o seu corpo depois da operao, se observando em frente a um espelho, com
absentismo de um ou dos dois seios, fazendo com que elas tenha uma afeio de estranheza e
desgosto, retrato corporal pode ou no ser lesada pela retirada da mama, mas encontra-se
mulheres como as que foram questionadas onde que a mastectomia no atingiu de modo to
violento, pois acompanhavam uma crena que as tornavam mais fortes (4,5)
.Consideraes
Finais: Tal estudo nos proporcionou acrescero nosso conhecimentoa respeito dos sentimentos
e reaes emocionais vivenciados por pacientes que tiveram o diagnstico para retirada da
mama e a percepo de cada uma delas, visto que a maior partedelas conseguiram passar pela
neoplasia com serenidade, pois tiveram apoio familiar, que de suma relevncia nesse
contexto. Para essas mulheres a religio foi essencial, as participantes relatam que se
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aproximaram muito de Deus e que pela f estavam curadas. Houve alteraesconsiderveis na
rotina das mulheres mastectomizadas, uma vez que tiveram demudar ou se ausentar de suas
atividades laborais e domsticas, precisando readaptar-se a nova situao imposta, sobre
aviso da sociedade. Elas se sentiram inseguras e desprotegidas, j que as pessoas as
apontavam nas ruas, por causa daausncia da mama ou no decursodo tratamento no qual
necessitavamcolocar um leno sobre cabea.
Descritores: Mastectomia. Mulheres. Autoimagem. Emoes . Controles formais da
sociedade.
Referncias
1.Ferreira RMB; Lemos MF. A mulher e o cncer de mama: um olhar sobre o corpo adoecido.
Perspectivas em Psicol,2016;20(1):178-201.
2.Bernardes C et al. Percepo de enfermeiros(o)s frente ao paciente oncolgico em fase
terminal. Rev. baiana de enfer,2014 jan/abr, v. 28(1), p. 31-1.
3.Braga AKG; Santos TLC; Magalhes MAV. Processo de reconstruo mamria em
mulheres mastectomizadas. Rev. inter, 2016 jan/mar, v. 9, n. (1), p. 216-23
4.Monteiro IN; Mangali KR. Pensamentos e sentimentos de mulheres que passam pela
mastectomia radical. Tra. de Conclu. de Curso .2015 fev/set.
5.Lago EA et al.. Sentimento de mulheres mastectomizadas acerca da autoimagem e
alteraes na vida diria. Rev.cin e sade, 2015 set/fev, v. 8, (1), p. 15-8.
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COMUNICAO DE MS NOTCIAS: TCNICA E PREPARO
PROFISSIONAL
Jssica Pimenta Arajo ; Natlia Lopes de Paula Andrade ; Jssica Daiane da Cruz Santos;
Tlio Lopes de Paula Andrade ; Denilson Procpio de Castro
Acadmicos de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE
Graduado em Enfermagem e Obstetrcia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Ps graduado em
Enfermagem do Trabalho prla Faculdade de Tecnologia Internacional Facinter/Uniter
RESUMO
Introduo: Dentro da rea da sade uma das situaes mais delicadas e encaradas com certa
dificuldade pela maioria dos profissionais desta rea a transmisso de ms notcias. Devido
ao fato de estar envolta por aspectos emocionais, trata-se de uma tarefa complexa e
complicada, o que requer experincia profissional a partir do desenvolvimento de
competncias e tcnicas. Embora objeto de estudo a nvel internacional, o tema ainda pouco
abordado por professores e estudantes no Brasil, o que gera o despreparo dos
profissionais(1,2,3).
Diante da complexidade, importncia e escassez de estudos concernentes
transmisso de ms notcias, viu-se necessria a confeco deste artigo objetivando
contextualizar e auxiliar o profissional quanto a este assunto.Objetivo: identificar e avaliar as
dificuldades encontradas em comunicar ms notcias como tambm os passos necessrios
para uma boa comunicao das mesmas destacando o principal protocolo empregado:
Protocolo Spikes. Material e Mtodos: foi realizada uma pesquisa nas bases de dados
eletrnicas Scielo, Pubmed e Lilacs, por meio das palavras chave: notcias; comunicao;
cuidados paliativos, em portugus e ingls, entre o perodo de publicao de 2010 a 2016, sem
restrio de idioma. A partir dos artigos selecionados, foi feita uma reviso da
literatura.Resultado e Discusso: As formas de comunicao envolvem diversos fatores
contextuais e so adaptativas. Portanto, a qualidade do processo de comunicao depende do
nvel de adequao da tcnica comunicativa em cada contexto. Alm do uso do bom senso,
necessrio que haja habilidade ao transmitir ms notcias. O despreparo dos profissionais de
sade na transmisso, leva a inmeras consequncias como instabilidade na relao mdico-
paciente, dificuldades na adeso ao tratamento e agravamento do quadro clnico(2,4,5).
Alguns
autores sugerem que a comunicao melhor efetuada se guiada por protocolos organizados
de forma estruturada, como grande exemplo, h o protocolo SPIKES(4,5).
Basicamente, os
protocolos existem para auxiliar os profissionais de sade na comunicao de uma m notcia
baseando-se principalmente na empatia e nos seus pontos-chave. Entretanto, esses protocolos
so desconhecidos pela maioria dos profissionais de sade por no estarem inseridos nos
cursos de formao profissional, fazendo com que esses profissionais utilizem seus prprios
mtodos de comunicao, o que muitas vezes no gera um bom resultado(6,7)
.Concluso: uma
boa comunicao e forma adequada para transmisso de ms notcias entre o profissional de
sade e o paciente e seus familiares gera benefcios na adeso ao tratamento e melhora da
qualidade de vida desses pacientes. Ao passo que as ms notcias esto sempre presentes no
cotidiano do mdico, faz-se necessrio ter um instrumento protocolado para auxiliar o seu
trabalho. Embora demonstrado que a aquisio de estratgias de comunicao compete
tambm formao mdica, o assunto ainda pouco estudado nos cursos de Medicina
brasileiros. Tendo isso em vista, necessrio que as instituies de ensino dos profissionais
de sade insiram em suas grades curriculares disciplinas que possuam o objetivo de ensinar e
preparar os seus alunos na obteno de tcnicas adequadas para a transmisso de ms notcias.
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Palavras-chave: notcias; comunicao; cuidados paliativos.
Referncias
1.Araujo JA, Leito EMP. A comunicao de ms notcias: mentira piedosa ou
sinceridadecuidadosa. Rev HUPE [peridico online] 2012 [citado 2018 Mar 09]; 11(2):58-
62.Disponvel em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=327.
2.Lino CA; Augusto KL; Oliveira RAF; Feitosa LB; Caprara, A. Uso do protocolo Spikes
no ensino de habilidades em transmisso de ms notcias. Rev. bras.
educ.med.[online] 2011[citado 2018 Mar 09]; 35(1):52-57.
3.Juc, NBH et al. Acomunicao do diagnstico "sombrio" na relao mdico-
paciente entre estudantes de Medicina: uma experincia de dramatizao na educao
mdica. Rev Bras Educ Med,[online] 2010 [citado 2018 Mar 09]; 34(1), 57-64.
4.Cruz, CO; Riera, R. Comunicando ms notcias: o protocolo SPIKES. Diagn. Tratamento
[online], 2016 [citado 2018 Mar 09]; 21(3):106-8.
5.Bonamigo EL, Destefani AS. A dramatizao como estratgia de ensino da comunicao de
ms notcias ao paciente durante a graduao mdica. Revista Biotica [online] 2010 [citado
2018 Mar 09];18(3):725 42.
6.Silva,CM et al. Relao mdico-paciente em oncologia: medos, angstias e habilidades
comunicacionais de mdicos na cidade de Fortaleza (CE). Cinc. sade
coletiva [Internet]2011 [citado 2018 Mar 09]; 16(1): 1457-1465.
7.Abbaszadeh, A et al. Nurses perspectives on breaking bad news to patients and their
families: a qualitative content analysisof Medicine. J Med Ethics Hist Med. [online]2014
[cited 2018 Mar 09];7:18.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS A UM PACIENTE
ONCOLGICO SUBMETIDO TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL:
RELATO DE EXPERINCIA
Natlia Hiany Fonseca Santos 1
;Daniel Vincius Alves Silva1; Viviane Dias Souto
1; Patrcia
Oliveira Silva1;Viviane Carrasco
2
Graduao em Enfermagem e Universidade Estadual de Montes Claros
Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas e Docente do Departamento de
Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
RESUMO
Introduo: As necessidades nutricionais dos pacientes com cncer podem variar de acordo
com o tipo e localizao do tumor, o grau de estresse, a m absoro e as necessidades de
ganho de peso ou anabolismo(1)
. A desnutrio deve ser prevenida e tratada, pois, o estado
nutricional (EN) prejudicado aumenta a chance de complicaes e piora na evoluo clnica
dos clientes(2)
. O enfermeiro exerce papel importante na administrao, monitorizao e,
sobretudo, na identificao dos pacientes que apresentam risco nutricional(3)
. A Terapia
Nutricional Enteral (TNE) adotada para manuteno ou recuperao do EN de pacientes que
possui o sistema digestivo ntegro, porm a ingesto oral parcial ou totalmente prejudicada(4)
.
O Ministrio da Sade, atravs de portarias, guia a atuao da enfermagem em Nutrio
Enteral e orienta as Boas Prticas de Administrao da TNE e Parenteral(5)
. A Resoluo do
Cofen n 277 de 2003 aprova as normas de procedimentos a serem utilizadas pela equipe de
Enfermagem na terapia nutricional(6)
. Objetivo: Descrever a experincia vivenciada por
acadmicos de enfermagem nos cuidados de enfermagem prestados a um paciente oncolgico
submetido TNE. Relato de caso:O conhecimento terico-cientfico de habilidades tcnicas
essencial para aassistncia ao paciente com necessidades nutricionais. Nas prticas
hospitalares houve a oportunidade de vivenciar a rotina de TNE, sendo possvel orientar e
acompanhar a evoluo dos clientes oncolgicos em uso de suporte nutricional,
proporcionando-os uma assistncia humanizada. A assistncia individualizada permitiu uma
viso holstica, observando o restabelecimento do quadro nutricional dos pacientes. Ressalta-
se que as orientaes aos clientes/cuidadores que faro uso da TNE em domiclio de
extrema importncia para uma assistncia efetiva. O enfermeiro, alm de atividades
assistenciais como introduo do cateter enteral, testes de posicionamento e instalao da
dieta, realiza aes de maneira multiprofissional, a exemplo a educao em sade, seja no
hospital ou na ateno bsica. Destaca-se que com a TNE h melhora na resposta
imunolgica, diminuio de complicaes clnicas, redues de custos e do tempo de
internao. Concluiu que a maior preocupao em relao terapia nutricional em pacientes
com cncer o estado nutricional e as alteraes metablicas, pois o estado nutricional
debilitado prejudica a resposta ao tratamento. Concluso: Pacientes com cncer que
demandam aporte nutricional necessitam de cuidado humanizado e orientaes. necessrio
que essa temtica esteja inclusa no ensino ao profissional enfermeiro, no se restringindo a
questes tcnicas, mas aperfeioar-se na estruturao do currculo de enfermagem com
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capacitaes pedaggicas que sejam construdas para o conhecimento vinculado a realidade
da populao. Destaca-se a importncia dos pacientes por acompanhamento de uma equipe
multiprofissional, com umaassistncia humanizada e a avaliao de cada um de forma
individual e holstica.
Palavras-chave: Nutrio enteral. Enfermagem. Experincia. Neoplasia.
Referncias
1-Brasil. Ministrio da Sade. Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva.
Inqurito Brasileiro de Nutrio Oncolgica. Rio de Janeiro, 2013.Disponvel
em:. Acesso em: 10 abr.
2018.
2- UNICAMP. Cuidados de enfermagem: procedimentos padronizados para pacientes adultos.
So Paulo, 2003. Disponvel em: <
https://www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/manual_enfermagem_2004.pdff>. Acesso em: 10
abr. 2018.
3- Medeiros RKS, Ferreira Jnior MA, Pinto DPSR, Santos VEP, Vitor AF. Assistncia de
enfermagem a pacientes em uso de sonda gastrointestinal: reviso integrativa das principais
falhas. Rev. Cubana Enfermer. [Internet] 2014;30(4). [acesso em 07 fev 2018].
4- Nascimento NG, Borges EL, Donoso MTV. Evidence based nursing care to patients with
gastrostomy. R. Enferm. Cent. O. Min. [Internet] 2015;5(3):1885-97 [acesso em 06 fev 2018].
5- Brasil. Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilncia Sanitria. Portaria n. 272, de 8 de
abril de 1998. Regulamento Tcnico para fixar os requisitos mnimos exigidos para a Terapia
de Nutrio Parenteral. Braslia; 1998.
6- Conselho Federal de Enfermagem. Resoluo COFEN- 277/2003. Dispe sobre a
ministrao de Nutrio Parenteral e Enteral e Aprovao das normas de procedimentos a
serem utilizadas pela equipe de Enfermagem na Terapia Nutricional. Braslia; 2003 [acesso
em 05 fev 2018].
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CUIDADOS PALIATIVOS NO CANCRO DE COLO DE TERO:
RELATO DE CASO
bula Miranda Reis, Fernanda Viana de Moraes2,Smith Evangelista Caldeira
3, Gilbert Uriel
Braga Fernandes4, Juliana Andrade Pereira
5, Jlio Csar Figueirdo Jnior
6
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas
Gerais - IPEMIG 3Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
4Discente em Medicina pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE
5Esp. Em Sade da Famlia, Didtica e Metodologia Cientfica do Ensino Superior pela Unimones, Mestrado em
Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) 6Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas
Gerais - IPEMIG
RESUMO
Introduo: O cancro pode ser determinado comomudanas que acontecem no cdigo
gentico da clula, que convertem em uma doena crnica identificada pelo
desenvolvimentoirregular das clulas (1)
. A herana gentica encarregada por 5 a 10% dos
cnceres e a grande parte ocorre por causa dedeterminantes ambientais de origem qumica,
fsica ou biolgica, que foram se rendendo durante toda a vida de uma pessoa. Considerado
como uma questo de sade pblica, principalmente nos pases em desenvolvimento,
provvel que ocorra para os anos seguintes um impacto na populao de 80% dos mais de 20
milhes de novas ocorrncias esperadas para 2025. Pesquisa realizada no mundo todo em
2012 apontou que 60% dos 14 milhes de novas ocorrnciasesperadas, aconteam em pases
em desenvolvimento.A incidncia do cancro do colo do tero ocorre especialmente devido a
infeco originada pelo Papiloma vrus humana (HPV), que uma infeco sexualmente
transmissvel muito comum (2)
. O cancro do colo uterino a neoplasia mais eventual entre as
mulheres, ficando atrs somente para cancro de mama e colorretal (3)
. Acredita-se que esta
neoplasia uma das causas de morte mais prevenveis entre as mulheres, no entanto muito
comum entre pessoas com baixa escolaridade, baixa renda e difcil acesso a sade, no
qualapontam maior ndice de morte.Objetivo:Compreender as vantagens dos cuidados
paliativos para clientes da oncologia. Matrias e Mtodos: As informaes deste trabalho
foram obtidas atravs de uma reviso de pronturio.Resultados e Discusso:O cancro de colo
de tero a terceira neoplasia mais frequente entre mulheres, perdendo apenas do cancro de
mama e colorretal. A estimativa de casos novos em 2016 foi de 16.340. Segundo a sua
mortalidade, a quarta causa de morte pacientes femininas com cancro. A diminuio da taxa
de mortalidade do cancro de colo de tero est diretamente associada com o diagnstico
prvio de leses locais no colo uterino. Isso atingido atravs do rastreamento pelo teste de
Papanicolau, cervicografia, colposcopia e teste voltado para a identificao do DNA do vrus
Papiloma Humano (HPV), tendo como objetivo que a infeco pelo HPV est
comprovadamente associada com o aparecimento desse cancro (4,5)
.Consideraes Finais:Na
rea da sade da mulher o exame papanicolau uma relevanteferramenta usada pelo
Ministrio da Sade para o rastreio de cancro de colo de tero, ttica utilizadaprimeiramente
pela ateno primria.No caso apontado foi o primeiro instrumento usado para o diagnstico
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Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.
Montes Claros-MG, Setembro/2018
do cancro.O cuidado paliativo pode ser definido como um cuidado total e ativo a clientes que
no reagem mais a tratamentos teraputicos, tendo como objetivo supremo a conteno da dor
e outros sintomas relacionados, da mesma forma em que so tratados os problemas sociais e
espirituais, sendo capaz decertificar aos clientes e familiares uma melhor qualidade de vida.
Palavras- chave: Cncer. Cuidados paliativos. Paciente.
Referncias
1. Munhoz M. P. et al. Efeito do exerccio fsico e da nutrio na preveno do cncer.
Revista Odontolgica de Araatuba, v. 37, n. 2, p. 09-16, Maio-Agosto, 2016.
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Silva. 2016: incidncia de cncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015.
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de Curitiba em relao ao HPV e Sua Preveno. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v.
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