anais do ii congresso multidisciplinar de oncologia · anais do ii congresso multidisciplinar de...

147
Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166. Montes Claros-MG, Setembro/2018 ANAIS DO II CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE ONCOLOGIA Realização: Apoio:

Upload: truongminh

Post on 03-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    ANAIS DO II CONGRESSO

    MULTIDISCIPLINAR DE

    ONCOLOGIA

    Realizao:

    Apoio:

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    ORGANIZADORES II CMO

    Alexandre Cardoso Santos

    Anna Karolyne Duarte Grando

    Brbara Letcia Rodrigues Bicalho

    Bianca Ribeiro Martnez

    Brunna Cristina Silva Barbosa

    Carla Dayana Dures Abreu

    Daiane Franciele Dias Ferreira

    Darliane Soares Silva

    Fabiana Almeida Miranda

    Flvio Marconiedson Nunes

    Fylipe Guimares Barbosa

    Gabryele Rodrigues Silva Ramos

    Guilherme Veloso Ramos

    Igor Miqueias Pereira dos Santos

    Jaqueline Rodrigues

    Joo Matheus de Almeida Silva

    Joo Pedro Paulino Ruas

    Jordana Sabrina Alves Cerqueira

    Juliana Andrade Pereira

    Jlio Csar Figueirdo Jnior

    Laura Renata Cesrio Silva

    Letcia Diniz Cunha

    Letcia Rocha Oliveira Matos

    Lidylara Lacerda Arajo Carvalho

    Lincoln Valrio Andrade Rodrigues

    Luiz Felipe Lopes

    Maria Aparecida da Rocha

    Maria Gabriela Costa Franca

    Maria Izabel de Azevedo Ferreira

    Michael Vinicius da Silva

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    Natlia Oberhofer Nascimento

    Nattallia Dias de Freitas

    Paulo Henrique de Medeiros Jnior

    Raissa Raquel Ferreira Freitas

    Renata Carvalho Soares

    Tatiane Cristina Silva Macedo

    Thais Emanuelle Gonalves Nunes

    Thas Santos Neves

    Thiago Arajo Magalhes

    Thiago Vincius dos Santos Ferreira

    Vaneska Cordeiro Teixeira

    Wendel Lucas Ferreira

    INTEGRANTES DA COMISSO CIENTFICA

    Juliana Andrade Pereira

    Coordenadora Cientfica do II Congresso

    Muldisciplinar de Oncologia

    Joo Pedro Paulino Ruas

    Fylipe Guimares Barbosa

    ORGANIZADORES DOS ANAIS

    Juliana Andrade Pereira;

    Joo Pedro Paulino Ruas;

    Leandro Mendes Pinheiro da Silva.

    Diego Andreazzi Duarte Diretor da Revista Acervo Sade

    Antnio Prates Caldeira Coordenador do Curso de Medicina Das FIP-MOC

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    INTEGRANTES DA BANCA AVALIADORA

    Juliana Andrade Pereira;

    Bruno Porto Soares;

    Henrique Nunes Pereira;

    Leandro Mendes Pinheiro da Silva;

    Jlio Csar Figueirdo Jnior.

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    PROGRAMAO DO II CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE

    ONCOLOGIA

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    APRESENTADOR DO EVENTO

    PATROCINADORES

    Clnica So Miguel;

    Revista Acervo Sade, Medcel;

    Caf 3 Coraes, Joy Essncias,

    Superior Curso;

    Odontologia Maykon Cardoso;

    Clnica Tudo Orto.

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    SUMRIO

    I APRESENTAO...........................................................................................................12

    II RESUMO DE APRESENTAO ORAL....................................................................13

    1Lugar: Cncer de mama: Representaes sociais de mulheres cadastradas na sade da

    famlia.......................................................................................................................................14

    2 Lugar: Mastectomia: Uma percepo da auto-imagem de mulheres da sade da famlia

    ...................................................................................................................................................16

    3 Lugar: Tumor cerebral e qualidade de vida: percepes de pacientes cadastrados na sade

    da famlia ..................................................................................................................................18

    III RESUMO SIMPLES.........................................................................................................20

    1.Anlise da mortalidade por leucemia linfoideinfanto-juvenil no brasil de 2005 a

    2015...........................................................................................................................................21

    2.Aspectos psicolgicos relacionados ao tratamento cirrgico do cncer de

    prstata......................................................................................................................................24

    3.A viso da enfermagem nos cuidados paliativos: Uma reviso de literatura

    ...................................................................................................................................................26

    4.A espiritualidade exerce alguma funo na cura do cancer? Uma reviso de literatura

    ...................................................................................................................................................28

    5.Cncer de mama: Percepo das mulheres sobre os cuidados de

    enfermagem...............................................................................................................................30

    6.Carcinoma neuroendcrino de grandes clulas pulmonares: Uma reviso de

    literatura....................................................................................................................................32

    7. Concepo da auto imagem em pacientes mastectomizadas ...............................................34

    8. Comunicao de ms notcias: Tcnicas e preparo profissional ........................................36

    9.Cuidados de enfermagem prestados a um paciente oncolgico submetido terapia

    nutricional enteral: Relato de experincia ................................................................................38

    10.Cuidados paliativos no cancro de colo de tero: Relato de

    caso............................................................................................................................................40

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    11.Estado nutricional de pacientes oncolgicos ......................................................................42

    12.Importncia do diagnstico precoce do cncer infantojuvenil: Uma reviso

    literria......................................................................................................................................44

    13.Impacto da vacinao contra o HPV no cncer de colo uterino..........................................46

    14. Influncia da reposio hormonal associada ao cncer de mama: Reviso sistemtica

    ..................................................................................................................................................48

    17.Manejo farmacolgico da dor em pacientes oncolgicos: Uma reviso

    literria......................................................................................................................................50

    18.Metstase cerebral e seu impacto na qualidade de

    vida............................................................................................................................................52

    19.Mortalidade por cncer de mama em minas gerais: Importncia do

    rastreamento..............................................................................................................................54

    20.Pespectiva da enfermagem na prtica de cuidados paliativos em oncologia peditrica: Uma

    reviso de literatura...................................................................................................................57

    21.Perfil das mulheres diagnosticadas com cncer de colo

    uterino.......................................................................................................................................60

    22.Processo de enfermagem um paciente com adenocarcinoma gastrico com metastase

    heptica: Um relato de experincia...........................................................................................62

    23.O olhar da enfermagem frente ao cncer de pele em idosos: Relato de

    experincia................................................................................................................................64

    24.Sentimentos vivenciados pelo portador de cncer: Uma reviso de

    literatura....................................................................................................................................66

    25.Tratamento do cncer endometrial de baixo risco: Uma reviso de

    literatura....................................................................................................................................68

    RESUMO EXPANDIDO........................................................................................................71

    1.As prticas de enfermagem no incentivo ao autocuidado em pacientes oncolgicos ...........72

    2.Avaliao nutricional e consumo alimentar de mulheres com cncer de mama .................78

    3.A importncia da realizao do rastreamento do cncer de pulmo no Brasil .....................82

    4.Carcinoma Verrucoso em Mucosa Jugal: Relato de caso .....................................................87

    5.Caracterizao sociodemogrfica das crianas e adolescentes oncolgicos atendidos em um

    hospital de referncia no Norte de Minas Gerais .....................................................................90

  • Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    6.Como cuidar de quem cuida? Estratgias para preveno e enfrentamento de doenas

    psicossociais em trabalhadores da oncologia ..........................................................................94

    7.Complicaes orais manifestadas em pacientes oncolgicos e a conduta do cirurgio-

    dentista: Uma reviso de literatura ..........................................................................................99

    8.Cravo da ndia e seu efeito antitumoral: Reviso sistemtica .............................................103

    9. Diagnstico diferencial dos tumores abdominais na infncia ............................................108

    10.Dificuldades enfrentadas por familiares no convvio com portadores de esquizofrenia:

    Uma reviso sistemtica .........................................................................................................110

    11. Efeitos da glutamina na gravidade dos sintomas da mucosite oral em pacientes com cncer

    de cabea e pescoo: Uma reviso .........................................................................................113

    12.Entraves realizao do Papanicolau sob a tica feminina e consequente impacto na

    eficcia do rastreamento do cncer de colo uterino ...............................................................117

    13.Enfermeiros na ateno ao homem com cncer de prstata: Uma reviso de literatura

    .................................................................................................................................................122

    14.Fatores determinantes da troca do Tubo Orotraqueal para a Traqueotomia em pacientes

    vtimas de AVC/AVE em provvel longa permanncia ........................................................126

    15.Linfoma de Hodgkin: Perfil epidemiolgico em Minas Gerais, Brasil Mortalidade por

    CCU: Uma anlise entre regies do Brasil ............................................................................130

    16.Mortalidade por CCU: Uma anlise entre regies do Brasil ............................................135

    17.Perfil epidemiolgico das mulheres acometidas pelo cncer de mama no Brasil ............140

    18.Prteses Bucomaxilofacias e sua importncia para a reabilitao de pacientes aps cirurgia

    oncolgica ..............................................................................................................................144

    19.Processo de enfermagem relacionado a uma paciente com leucemia promielcitica aguda:

    Relato de experincia .............................................................................................................148

    20.Qualidade de vida entre mulheres submetidas aos tratamentos para cncer de mama: Uma

    reviso ....................................................................................................................................152

    21.O uso da terapia Fotodinmica em pacientes submetidos radioterapia ..........................158

    22.Voz e deglutio ps Laringectomias: Uma reviso .........................................................162

    20.Qualidade de vida entre mulheres submetidas aos tratamentos para cncer de mama: Uma

    reviso ....................................................................................................................................146

    21.O uso da terapia Fotodinmica em pacientes submetidos radioterapia ..........................151

    22.Voz e deglutio ps Laringectomias: Uma reviso .........................................................155

  • 10

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    APRESENTAO II CONGRESSO

    MULTIDISCIPLINAR DE ONCOLOGIA

    Trata-se de um evento com carter cientfico, ocorrido nos dias 20 e 21 de abril de

    2018 no auditrio das FIP-MOC, organizado pelos acadmicos das Faculdades Integradas

    Pitgoras, Fasi, Funorte, Unimontes e Santo Agostinho, com presena de 300

    participantes.

    O 2 Congresso Multidisciplinar de Oncologia. um evento de cunho educacional e

    social que visou alicerar e disseminar o conhecimento nas mais diversas reas da sade.

    Alm disso, teve uma proposta de confluir os mtodos de ensino e as diferentes vises sobre

    contedos essenciais da oncologia. Contou com palestrantes renomados que ministraram

    palestras com temas pertinentes que atingem todos os acadmicos e profissionais da sade.

  • 11

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    RESUMO

    APRESENTAO ORAL

  • 12

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    CNCER DE MAMA : REPRESENTAES SOCIAIS DE MULHERES

    CADASTRADAS NO SADE DA FAMLIA

    Nayara Teixeira Gomes,Valeria Gonalves de Arajo, Jeniffer Juliana Cardoso Costa,

    Isabel Cristina 4,

    Agna Soares Silva Menezes5,

    Joo Alves Pereira6

    1Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Sade da Famlia

    pela SOEBRAS- Referncia Tcnica da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE

    Funorte-Montes Claros-MG.

    2Enfermeira - Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de

    Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia

    Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da

    Faculdade Unyleya.

    3Enfermeira-Graduada pelas- Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento

    Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 4Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Gesto Pblica com

    nfase em Sade da Famlia pelas Faculdades Pitgoras FIP-MOC. Enfermeira da Ateno Primria de Montes

    Claros. 5

    Enfermeira- Graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros-Residente em Sade da Famlia-Docente

    do Curso de Enfermagem da Faculdade de Sade Ibituruna- FASI. 6 Enfermeiro- Graduado pela Universidade Estadual de Montes Claros - Especialista em Ateno Bsica pela

    UFMG- Coordenador do Ncleo de Ateno Primaria Sade-Secretaria Estadual de Sade SES/MG Montes

    Claros.

    RESUMO

    Introduo: O diagnstico de cncer de mama, tal como todo o processo de tratamento est

    culturalmente associado ao conceito de morte, trata-se de um processo doloroso, que atinge

    no s a mulher que teve a propagao do cncer pelo organismo, mas reflete nos demais

    setores de sua vida, especialmente no mbito familiar1. Nesse sentido, a presente pesquisa tem

    como impulso discutir acerca do cncer de mama no Brasil, levando em considerao os

    principais reflexos advindos do diagnstico da doena, bem como de seu tratamento no

    mbito social, emocional e principalmente no mbito familiar2. Objetivo: Levantar os

    principais impactos do cncer de mama para a mulher. Metodologia: Trata-se de um estudo

    descritivo, qualitativo, desenvolvido com mulheres com diagnstico de cncer de mama no

    municpio de Montes Claros/MG, que foram submetidas a uma entrevista com questes

    relacionadas a particularidades envolvidas no contexto pesquisado. Os dados obtidos

    passaram pelo processo de anlise de contedo conforme o preconizado por Bardin3, no qual

    o pesquisador busca entender profundamente as caractersticas e informaes que esto por

    trs dos fragmentos das respostas. Resultados e discusses: Do discurso das entrevistadas,

    emergiram quatro categorias temticas: Reao ao receber a notcia do diagnstico, Apoio

    dos familiares, Impactos fsicos e Apego f/espiritualidade. Consideraes finais:

    Esse estudo nos possibilitou ampliar a nossa compreenso acerca dos sentimentos e reaes

    emocionais vivenciados pelas mulheres que receberam o diagnstico de cncer de mama.

    Atravs das falas das participantes, percebemos que muitas vezes com diagnstico

    confirmado de cncer de mama, as primeiras reaes so: o choque, devido ao impacto que a

  • 13

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    notcia causa nas mulheres; a falta de informaes necessrias quanto aos cuidados ou o que

    fazer e preocupao por se tratar de algo que at ento no tinham vivenciado. Outra questo importante percebida que o apoio familiar muito importante para a aceitao, tratamento e

    recuperao. As mulheres entrevistadas que receberam apoio dos familiares se sentiram

    melhor e mais confiantes. Todas se apegaram f para passar por esse perodo crtico. Consideraram vital a espiritualidade para a cura ou tratamento do cncer de mama. Enfim,

    segundo as mesmas, a estratgia de enfrentamento que mais teve efeito concreto.

    Palavras-chave: Cncer de Mama. Sade da Mulher. Famlia.

    Referencias

    1.Ferrazza A; Muniz RM; Pinto BK et al. A sobrevivncia ao cncer na perspectiva da famlia. Revista de Enfermagem UFPE OnLine REVOL. ISSN: 1981-8963. DOI:

    10.5205/reuol.8702-76273-4-SM.1003201611. Disponvel em: file:7021-84004-1-PB.pdf.

    Acesso em: 16 Mar 2017.

    2.Maia F;.E da S. A famlia frente aos aspectos do cncer. Rev. Aten. Sade, So Caetano do

    Sul, v. 14, n. 50, p.66, out./dez., 2016. Doi: 10.13037/rbcs.vol. 14, n50.3801, ISSN 2359-

    4330. Disponvel em: file:///C:/Users/DGA/Downloads/3801-13470-1-PB.pdf Acesso em: 16

    Mar 2017.

    3- Bardin L. Anlise de Contedo. Lisboa: Edies 70, LDA; 2009.

    ../../../../../../DGA/Downloads/3801-13470-1-PB.pdf

  • 14

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    MASTECTOMIA: UMA PERCEPO DA AUTOIMAGEM DE

    MULHERES DA SADE DA FAMLIA

    Nayara Teixeira Gomes, Isabel Cristina , Valeria Gonalves de Arajo , Jeniffer Juliana

    Cardoso Costa 4

    ,Agna Soares Silva Menezes5

    , Joo Alves Pereira6

    1Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Sade da Famlia

    pela SOEBRAS- Referncia Tcnica da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE

    Funorte-Montes Claros-MG. 2Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Gesto Pblica com

    nfase em Sade da Famlia pelas Faculdades Pitgoras FIP-MOC. Enfermeira da Ateno Primria de Montes

    Claros. 3Enfermeira - Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de

    Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia

    Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da

    Faculdade Unyleya.

    4 Enfermeira-Graduada pelas- Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento

    Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 5

    Enfermeira- Graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros-Residente em Sade da Famlia-Docente

    do Curso de Enfermagem da Faculdade de Sade Ibituruna- FASI; 6Enfermeiro- Graduado pela Universidade Estadual de Montes Claros - Especialista em Ateno Bsica pela

    UFMG- Coordenador do Ncleo de Ateno Primaria Sade-Secretaria Estadual de Sade SES/MG Montes

    Claros.

    RESUMO

    Introduo: O aparecimento do cncer na vida da mulher se caracteriza como um

    acontecimento marcante, provocando uma srie de modificaes que interferem na forma

    como se sentem em relao a si mesmas e no modo como vem a vida1. Isso se d pelo fato

    de essa patologia desencadear questes existenciais, como a idia de aproximao da morte,

    alm de acarretar dor e sofrimento2. O mtodo utilizado para impedir o desenvolvimento do

    cncer de mama a mastectomia, que consiste em um mtodo cirrgico agressivo e

    traumtico que traz grandes conseqncias tanto psicolgicas como fsicas a vida e sade da

    mulher3. As conseqncias psicolgicas para uma mulher que passa por uma mastectomia so

    to dolorosas quanto o fato de possuir um cncer. Seu sofrimento vai alm da doena, uma

    vez que a cirurgia mamria traz consigo uma perda da feminilidade com a retirada do seio.

    Aps a realizao da mastectomia so desencadeadas o medo preocupao e ansiedade entre

    as mulheres submetidas cirurgia apesar de terem passado por todo procedimento cirrgico

    Objetivo:compreender as percepes que as mulheres tm sobre a mastectomia, os

    sentimentos vividos por elas. Mtodo: O estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa, de corte

    transversal utilizando a pesquisa de campo, que visa discorrer acerca das percepes de

    mulheres passaram pelo processo de mastectomizao. Esse material foi submetido anlise

    de contedo conforme preconizado por Bardin4. Resultados e Discusso: Do discurso das

    entrevistadas, emergiram cinco categorias temticas: Percepo de si mesma, Apoio

    conjugal e sexualidade, Reao ao diagnostico, Alteraes vivenciadas na rotina e

    trabalho aps a cirurgia e Eu e o olhar do outro. Concluso: Percebeu-se que a maioria

    das mulheres conseguiu passar pela mastectomia com tranqilidade, pois receberam apoio da

    famlia, em relao ao diagnostico relataram choque emocional ao receber o resultado. As

  • 15

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    mulheres relataram que depois da mastectomia no puderam voltar a trabalhar o que lhes

    ocasionou sentimento de inutilidade, com relao a vida social, elas se sentiam muito

    incomodadas.o estudo justifica-se por contribuir para o estabelecimento de novas

    perspectivas, de que nem sempre a mastectomia esta relacionado a sofrimentos, mas sim

    acontecimentos que so solucionados com apoio espiritual, familiar e da cincia. E, sobretudo

    novas estratgias para acolhimento dessas mulheres na rede de sade.

    Palavras-Chave: Mastectomia. Mulheres. Autoimagem. Emoes. Controles formais da

    sociedade.

    Referencias

    1.Ferreira RMB, Lemos MF. A mulher e o cncer de mama: um olhar sobre o corpo adoecido.

    Perspectivas em Psicol,2016;20(1):178-201.

    2.Bernardes C, Bittencourt JVOV, Parker AG,LuizKR,Vargas MAO. Percepo de

    enfermeiros(o)s frente ao paciente oncolgico em fase terminal. Rev. baiana de

    enfer,2014jan/abr, v. 28(1), p. 31-1.

    3.Braga AKG, Santos TLC,Magalhes MAV. Processo de reconstruo mamria em mulheres

    mastectomizadas. Rev. inter, 2016 jan/mar, v. 9, n. (1), p. 216-23

    4.Fontanella BJB, LuchesiBM ,Saidel MGB, Ricas J; Turato E R, Melo DG. Amostragem em

    pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturao terica. Cad.

    Sade Pblica. 2011 fev; 27(2): 389-94.

  • 16

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    TUMOR CEREBRAL E QUALIDADE DE VIDA: PERCEPES DE

    PACIENTES CADASTRADOS NA SADE DA FAMLIA

    Isabel Cristina Alves Pereira, Nayara Teixeira Gomes, Valeria Gonalves de Arajo ,

    Jeniffer Juliana Cardoso Costa 4

    , Agna Soares Silva Menezes5, Joo Alves Pereira

    6

    1Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Gesto Pblica com

    nfase em Sade da Famlia pelas Faculdades Pitgoras FIP-MOC. Enfermeira da Ateno Primria de Montes

    Claros. 2Enfermeira- Graduada pelas Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC, Especialista em Sade da Famlia

    pela SOEBRAS- Referncia Tcnica da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE

    Funorte-Montes Claros-MG. 3Enfermeira - Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de

    Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia

    Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da

    Faculdade Unyleya.

    4Enfermeira-Graduada pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento

    Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 5 Enfermeira- Graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros-Residente em Sade da Famlia-Docente

    do Curso de Enfermagem da Faculdade de Sade Ibituruna- FASI; 6 Enfermeiro- Graduado pela Universidade Estadual de Montes Claros - Especialista em Ateno Bsica pela

    UFMG- Coordenador do Ncleo de Ateno Primaria Sade-Secretaria Estadual de Sade SES/MG Montes

    Claros.

    RESUMO

    Introduo: As neoplasias podem ser definidas como proliferaes celulares anormais, pois

    h descontrole da produo dessas clulas, submetendo o organismo a efeitos agressivos

    causado por elas. Pacientes com tumores cerebrais sofrem alteraes neuropsiquitricas e

    fsicas devido a efeitos colaterais severos, tanto da doena quanto do tratamento, sendo em

    alguns casos alteraes irreversveis1. Qualidade de vida a percepo que o indivduo tem

    sobre sua posio na vida, que engloba todos os conceitos, e o que acha necessrio e

    adequado para viver bem e satisfeito2.

    O diagnstico do cncer tem um efeito altamente

    impactante na vida social, empregatcia e familiar do indivduo3. Objetivo: A proposta desse

    estudo avaliar a qualidade de vida na percepo dos pacientes portadores de tumor cerebral.

    Mtodo: Trata-se de um estudo transversal, descritivo de carter qualitativo. A populao

    estudada foi composta por pacientes portadores de tumor cerebral cadastrados nas equipes de

    sade da famlia na cidade de Montes Claros-MG. Para a realizao deste estudo foi utilizado

    o mtodo de entrevista semiestruturada, que possuiu questes norteadoras sobre o assunto.

    Para a realizao das entrevistas foi solicitado um levantamento de dados atravs da

    coordenao de sade da famlia de Montes Claros MG. Posteriormente foi realizado

    transcrio das falas, categorizao e anlise do contedo, segundo Bardin para melhor

    compreenso dos sujeitos entrevistados. Para o autor a anlise de contedo uma anlise

    crtica a fim de explorar mais a fundo todos os dados informados. Resultados e discusso: A

    partir das entrevistas, surgiram 4 temticas que foram categorizadas: O significado de

    qualidade de vida, Diagnstico X Qualidade de vida, Diagnstico e as mudanas na

    relao social, Os medos, pois a temtica nos permitiria o melhor estudo para compreenso

    da real situao dos pacientes. Consideraes: O presente estudou possibilitou a

  • 17

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    compreenso das alteraes que um tumor cerebral pode causar na vida de um indivduo,

    antes do diagnstico e do desenvolvimento do tumor.

    Palavras-Chave: Tumor cerebral. Qualidade de vida. Cncer. Pacientes.

    Referencias

    1-Prado GM., Zavanelli AC, Junior EGJ et al. O cuidador de paciente com neoplasia cerebral

    maligna primria: os desafios do cuidado. Arch Health Invest,2014; 3(5): 16-23.

    Disponivelem: http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/795/1072.

    Acesso em: 15 maio. 2017.

    2-Pereira EF, Teixeira CS, Santos A. Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliao.

    Rev. bras. Educ. Fs. Esporte, 2012; 26(2): 241-50. Disponvel em:

    http://www.periodicos.usp.br/rbefe/article/view/45895. Acesso e 15 maio. 2017.

    3-Terra FS, Costa AMDD, Damasceno LLet al. Avaliao da qualidade de vida de pacientes

    oncolgicos submetidos quimioterapia. RevBrasClin Med. 2013; 11(2):112-7. Disponvel

    em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2013/v11n2/a3564.pdf . Acesso em: 18 maio.

    2017.

    http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/795/1072http://www.periodicos.usp.br/rbefe/article/view/45895http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2013/v11n2/a3564.pdf

  • 18

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    RESUMO SIMPLES

  • 19

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    ANLISE DA MORTALIDADE POR LEUCEMIA LINFOIDEINFANTO-

    JUVENIL NO BRASIL DE 2005 A 2015

    Iara Cristina Vieira Ribeiro1;Isadora Prado de Arajo Vilela

    1;Georgia Nascimento Silva

    1;

    Maria Fernanda Galdino Freitas1;Maria Elvira Maia Ferreira

    2;Leda Teixeira

    3.

    1 Acadmicos de medicina Funorte-ICS.

    2 Acadmica de medicina Unimontes, bolsista bic/uni.

    3 Orientadora.

    RESUMO

    Introduo: A principal Leucemia que acomete a faixa etria infanto-juvenil a Leucemia

    Linfoide (LL), e, dentre os subtipos dessa neoplasia, citam-se a Leucemia Linfoide Aguda

    (LLA) e Leucemia Linfoide Crnica (LLC)1. A LLC extremamente rara na infncia,

    ficando, portanto, includa no subgrupo das LLAs1,o tipo predominante de leucemia da

    criana2, sem que isto afete as taxas de incidncia deste subgrupo. Sendo assim, LLA

    representa a maioria dos casos das LL (99%), de forma que o diagnstico desta na faixa etria

    infanto-juvenil se torna sinnimo de LLA3.A LLA uma neoplasia primria da medula ssea

    caracterizada pela infiltrao de blastos nesse local, gerando alterao da linhagem

    linfoide.Em relao epidemiologia, acomete, frequentemente, meninosleucodermas, de 2 a 5

    anos de idade6.Alguns fatores de risco estoassociados a esta patologia, como a radiao

    ionizante7,8

    ; produtos qumicos e imunodeficincias8; anomalias cromossmicas

    constitucionais, como sndrome de Down, sndrome de Bloom, anemia de Fanconi e ataxia-

    telangiectasia9,10

    ; alm de polimorfismos genticos11

    . Objetivo: Identificar as taxas de

    mortalidade da Leucemia Linfoideinfanto-juvenil no Brasil em 10 anos e relacionaros dados

    encontrados com a idade da criana ao diagnstico, assim como reconhecer os fatores

    determinantes do prognstico da doena.Materiais e Mtodos: Este trabalho de cunho

    descritivo em que foi realizada uma reviso de literatura a partir da anlise de 12 artigos, de

    1991 a 2017, selecionados nas bases de dados SciELO, Pubmed e Medline, alm da avaliao

    de dados de mortalidade disponveis no Atlas On-line de Mortalidade, no site do

    Inca.Resultado e Discusso: De 2005 a 2010, 2.509 crianas e adolescentes, de 0 a 15 anos,

    morreram devido Leucemia Linfoide. De 2011 a 2015, esse ndice foi de 2.045 bitos. As

    menores taxas de mortalidade ocorreram de 0 a 2 anos, com 8,52%, de 2005 a 2010, e 7,92%,

    de 2011 a 2015. Foram observados maiores taxas de mortalidade aos seis anos de idade, com

    194 bitos,seguido pela idade de dezesseis anos, com 184 casos de bito12

    . Acredita-se que

    esse pico durante a adolescncia seja gerado pelo maior nmero de rearranjos cromossmicos

    epelo tratamento ser inadequado essa faixa etria13

    . Com os protocolos atuais de teraputica, a

    LL tem altas chances de cura, sendo mais de 70% das crianas curadas em at 3 anos(2,4)

    .

    Ademais,a maioria dos cnceres peditricos apresentam uma eficcia de custo no tratamento e

    um timo prognstico quando detectado precocemente4,14

    . Apesar dos benefcios acarretados

    pelo tratamento,podem surgirsequelas nesses indivduos, como o ganho de peso, que pode

    gerar sndromes metablicas e doenas cardiovasculares14

    e neutropenia, que aumenta a

    susceptibilidade a infeces15

    .Concluso: Levando em considerao a alta incidncia na

    populao infantil, torna-se indispensvel identificao e anlise da incidncia de LLde

    forma a contribuir beneficamente paraelaborao de estratgias de deteco precoce e aes

    de sade voltadas para pacientes infanto-juvenis oncolgicos, visando melhorprognstico da

    doena.

  • 20

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    Palavraschave: Leucemia Linfoide Aguda, Infantojuvenil, Mortalidade, Tratamento.

    Referncias

    1.Steliarova-Foucher E, Stiler C, Lacour B, Kaatsch P. International classification of

    childhood cancer, third edition. Cancer. V.67; p.103:1457; 2005.

    2.Pedrosa F; Lins M. Leucemia Linfoide Aguda: uma doena curvel. RevBras Sade Matern

    Infant. V 2; n 1; p 63-68; jan-abr, 2002.

    3.Silva FF, Zandonade E, Zouain-Figueiredo GP. Analysis of childhood leukemia mortality

    trends in Brazil, from 1980 to 2010. J Pediatr (Rio J). V.92; p. 90:558; 2014.

    4.Laks D; Langhi F; Wagner MB; Garcia PCR. Avaliao da sobrevida de crianas com

    leucemia linfoctica aguda tratadas com o protocolo Berlim- Frankfurt- Munique. J Pediatr. V

    79; n 2; p 149-158; 2003.

    5.Borim LNB; Ruiz MA; Conte ACF; Camargo B. Estado nutricional como fator prognstico

    em crianas portadoras de Leucemia Linfoctica Aguda. RevBrasHematolHemoter. V 22; n 1;

    p 47-53; 2000.

    6.Elman I, Silva MEMP. Revista Brasileira de Cancerologia. V 53; n 3; p 297-303; 2007.

    7.Noshchenko AG, Moysich KB, Bondar A, Zamostyan PV, Drosdova VD, Michalek AM.

    Patterns of acute leukaemia occurrence among children in the Chernobyl region. Int J

    Epidemiol. V 30; n 1; p. 125-129; 2001.

    8.Schumacher HR, Alvares CJ, Blough RI, Mazzella F. Acute leukemia. Clin Lab Med. V 22;

    n 1; p 153-92; 2002.

    9.German J. Bloom's syndrome. Dermatol Clin. V 13; n 1; p. 7-18; 1995.

    10.Sacchi N. Leukaemia in Down's syndrome. Leukemia. V 5; n 9; p 822-823; 1991.

    11.Pui CH, Robison LL, Look AT. Acutelymphoblasticleukaemia. Lancet.V 371; n 9617; p

    1030-1043; 2008.

    12.Brasil.Ministrio da Sade. Atlas On-line de Mortalidade [acesso em: 07 abr 2018].

    Disponvelem:https://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb/pages/Modelo10/consultar.xht

    ml;jsessionid=D46E598C23BAA0C83CBC2678804CCAA7#panelResultado.

    13.Tai EW; Ward KC; Bonaventure A; Siegal DA; Coleman MP. Survival Among Children

    Diagnosed With Acute Lymphoblastic Leukemia in the United States, by Race and Age, 2001

    to 2009: Findings From the CONCORD-2 Study. Cancer. P 5178- 5189; 2017.

    14.Bhakta N; Martiniuk ALC; Gupta S; Howard SC.The cost effectiveness of treating

    paediatric cancer in low-income and middle-income countries: a case-study approach using

    acute lymphocytic leukaemia in Brazil and Burkitt lymphoma in Malawi. Arch Dis Child. V

    98; p 155-160; 2013.

    15.Silva FF; Zandonade E; Figueiredo GPZ. Analysis of childhood leukemia mortality trends

    in Brazil, from 1980 to 2010. J Pediatr. V 90; n 6; p 587-592; 2014.

    https://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb/pages/Modelo10/consultar.xhtml;jsessionid=D46E598C23BAA0C83CBC2678804CCAA7#panelResultadohttps://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb/pages/Modelo10/consultar.xhtml;jsessionid=D46E598C23BAA0C83CBC2678804CCAA7#panelResultado

  • 21

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    ASPECTOS PSICOLGICOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO

    CIRRGICO DO CNCER DE PRSTATA

    Isabela Miranda Queiroz

    1; Everton Gustavo Costa de Oliveira

    1; Rafael Jos Capuchinho

    Rocha1; Larissa Nascimento Antunes

    1; Ivan Ivens Brito

    1; Pedro Henrique Guimares Pereira

    2.

    1Acadmico(a) do Curso de Graduao em Medicina. Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE).

    Urologista. Docente do curso de Medicina. Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE).

    RESUMO

    Introduo: Cncer de prstata a neoplasia mais comum em homens na Europa, Estados

    Unidos e Brasil. Sua incidncia aumentou consideravelmente aps a evoluo dos mtodos

    diagnsticos e implementao do Antgeno Prosttico Especfico (PSA), ocorrendo tambm

    diagnsticos em fases mais precoces, favorecendo o tratamento curativo e, consequentemente,

    maior sobrevida e perodo de convvio com os efeitos negativos do tratamento que pioram a

    qualidade de vida do paciente.(1, 2, 3)

    Objetivo: Avaliar o impacto dos efeitos colaterais da

    prostatectomia, teraputica do cncer de prstata, na qualidade de vida do paciente. Material

    e Mtodos: Trata-se de uma reviso descritiva de literatura, com busca nas bases de dados

    Scielo, PubMed, Lilacs, com os descritores Prostatectomy, Postoperative Complications e

    Psychosocial Impact. Includos artigos em portugus, espanhol e ingls, pesquisas em

    humanos, entre 2009 e 2018. Excludas as revises de literatura. Resultado e Discusso:

    Encontrados 20 artigos, dos quais sete preencheram os critrios desta reviso. Muitos homens

    convivem com sentimentos de ansiedade e tristeza no momento do diagnstico do cncer de

    prstata e, conforme a escolha teraputica, vivenciam efeitos colaterais que causam alterao

    no bem estar fsico e psicolgico.(4)

    So tratamentos disponveis para o cncer de prstata:

    radioterapia, hormonioterapia e prostatectomia radical, sendo esta responsvel por diversos

    sintomas ps operatrios, como espasmos vesicais dolorosos, fadiga, infeco de ferida

    operatria, constipao, disfuno ertil e incontinncia urinria.(2, 4)

    Mais de 30% dos

    pacientes com cncer de prstata so submetidos prostatectomia. Desses, cerca de 58%

    apresentam disfuno ertil, trazendo grande impacto na qualidade de vida, gerando angstia

    e diminuindo a auto-estima. Cerca de 20% dos homens com erees funcionais aos 3 meses

    aps a cirurgia perdem-na at o sexto ms. Contudo, 90% desses pacientes recuperam as

    erees funcionais at um ano de ps operatrio. No obstante, h o declnio da funo sexual

    em longo prazo, relacionado idade avanada, fatores inerentes ao tratamento e doena. So

    fatores que influenciam no retorno da ereo aps a cirurgia: grau de preservao dos nervos e

    das artrias pudendas acessrias, idade do paciente, comorbidades prvias e uso de

    medicamentos que interferem na ereo (antidepressivos, anti-hipertensivos, hipnticos,

    etc.)(5, 2)

    O fornecimento de informaes a respeito da doena, tratamentos e efeitos colaterais

    permite que o paciente participe da escolha teraputica, facilita a adaptao s mudanas ps-

    tratamento, diminui a ansiedade e melhora a qualidade de vida e satisfao do paciente e do(a)

    parceiro(a). Estudos recentes demonstram muita insatisfao por parte dos pacientes em

    relao ao grau de informao dado a eles.(4, 5, 3)

    Alm disso, boa parte dos pacientes

    escondem as dificuldades emocionais que aparecem aps a cirurgia, resistindo a busca de

    apoio pscicolgico. Outrossim, apesar das taxas crescentes de prevalncia em homens

    prostatectomizados aps anos de cirurgia, a disfuno ertil s discutida com o paciente, na

    maior parte das vezes, nos momentos iniciais do tratamento.(2)

    Concluso: Portanto, percebe-

    se a necessidade de tratamento multidisciplinar que assegure ateno a estes pacientes,

  • 22

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    informaes acerca da doena e do tratamento, bem como o auxlio no enfrentamento, a longo

    prazo, dos efeitos colaterais da teraputica cirrgica.

    Palavras-chave: Prostatectomy. Postoperative Complications.Psychosocial Impact.

    Referncias

    1.Ferrer M; Guedea F; Surez JF; de Paula B; Macas V; Mario A; et al. Quality of life impact of

    treatments for localized prostate cancer: Cohort study with a 5 year follow-up. Radiotherapy and

    Oncology. Vol. 108; p 306-313; Aug, 2013.

    2. Azevedo C; Malta LRF; Braga PP; Chavez GM; Lopes MR; Penha CS. A percepo de homens e

    companheiras acerca da disfuno ertil ps-prostatectomia radical. Texto contexto - enferm. Vol.

    27 (1); Mar, 2018.

    3.Ora N; Cruzado JA; Ossola G; Martnez, N.; Snchez, M.; Martnez, F.J. Efectos del tipo de

    tratamiento y grupo de riesgo en la calidad de vida y la informacin en pacientes con cncer de

    prstata. Psicooncologa. Vol. 14(2-3); p 241-254; 2017.

    4.Mata LRF; Carvalho EC; Gomes CRG; Silva AC; Pereira MG. Autoeficcia e morbidade

    psicolgica no ps-operatrio de prostatectomia radical. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Vol 23(5); p

    805-813; set.-out. 2015.

    5.Katz D; Bennett NE; Stasi J; Eastham JA; Guillonneau BD; Scardino PT; Mulhall JP. Chronology

    of erectile function in patients with early functional erections following radical prostatectomy. J Sex

    Med. Vol 7(2 Pt 1); p 803-97; Feb, 2010.

    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Katz%20D%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Bennett%20NE%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Stasi%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Eastham%20JA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Guillonneau%20BD%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Scardino%20PT%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Mulhall%20JP%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19796019https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19796019

  • 23

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    A VISO DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS: UMA

    REVISO DE LITERATURA

    Valria Gonalves de Arajo1; Nayara Teixeira Gomes

    2; Jeniffer Juliana Cardoso Costa

    3; Juneo Carlos

    de Carvalho Boas4; Yara Gonalves Arajo Xavier

    5; Ana Emlia Gonalves Arajo

    6.

    1Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de

    Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia

    Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da

    Faculdade Unyleya. 2Enfermeira- graduada pelas FIP- MOC, Especialista em Sade da Famlia pela SOEBRAS- Referncia Tcnica

    da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE Funorte-Montes Claros-MG 3Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento

    Municipal Alpheu de Quadros. 4Bacharel em Servio Social pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE) Assistente Social no

    CREAS Pirapora/MG. 5Bacharel em Psicologia pela FASI- Faculdade de sade Ibituruna. Especialista em Necessidades Especiais e

    Polticas de Incluso pelo Instituto Prominas. 6Bacharel Bacharel em Servio Social pela UNOPAR - Universidade do Norte do Paran. Especialista em

    docncia do Ensino o Superior com nfase em EAD pelaUNICEAD e em Psicopedagoga Clinica e Institucional

    pela FAVENE. Licenciatura plena em NORMAL SUPERIOR UNIMONTES.

    RESUMO

    Introduo: O cncer se tornou um problema de sade pblica mundial de grande relevncia

    epidemiolgica(1)

    . De acordo com a OMS cuidados paliativos trata-se de oferecer o paciente

    que portador de alguma doena que ameaa a qualidade de vida, por meio da preveno e

    alvio do sofrimento, para isso requer identificao precoce avaliao e tratamento da dor e

    outros problemas de natureza fsica, psicossocial e espiritual(2)

    . Material e Mtodos: Trata-se

    de uma pesquisa bibliogrfica carter exploratrio-descritivo de natureza qualitativa. Utilizou-

    se para seleo do material a biblioteca eletrnica online SciELO (ScientificElectronic

    Library Online). Com os descritoresneoplasia, cuidados paliativos e enfermagem foram

    encontrados 77 artigos. Em seguida feito leitura minuciosa para seleo dos materiais que

    versassem sobre o assunto proposto nesta pesquisa. Deste material foram selecionados 09

    artigos, os quais os dados foram utilizados na discusso visando atingir o objetivo proposto

    pelo presente artigo. Resultados e Discusso: O cuidado prestado pela enfermagem ao

    paciente em situao terminal deve ser guiado por aes que visam atender as necessidades da

    famlia levando em conta que podero aparecer inmeras demandas(3)

    . A enfermagem tem

    encontrado dificuldade o atendimento de pessoas com cuidados paliativos devido h inmeros

    questes, como a ausncia de leitos diferenciados para esse perfil de clientela; a deficincia no

    mbito da formao profissional, destacando a dificuldade em lidar com a temtica morte,

    bem como a influncia do modelo curativista; dficit de recursos materiais e humanos,

    incluindo a carncia da equipe multidisciplinar voltada para atendimento das necessidades no

    final da vida; e o cuidado desumanizado(4)

    . Observa-se que o enfermeiro cita sobre cuidados

    paliativos com objetividade, reforam a importncia do olhar diferenciado para este paciente,

    com priorizao da qualidade de vida no s para o paciente mas tambm para os

    familiares(5)

    . A enfermagem frisa ainda a necessidade de um servio de apoio psicolgico par

    profissionais que atuam neta rea, pois estes profissionais tendem a sofrer e at se esgotar

    emocionalmente durante a jornada de trabalho(6)

    .Concluso: Mesmo diante de inmeras

    dificuldades encontradas, os profissionais da enfermagem prope estratgias com o intuito de

    melhorar a qualidade de vida do paciente. A equipe busca capacitao implantao da

  • 24

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    educao permanente, difundindo a temtica dos cuidados paliativos. Observa-se ainda a

    necessidade de criao de leitos diferenciados visando ampliar a oferta de cuidados paliativos

    melhoria no uso de recursos ofertados pelo SUS, criao de polticas pblicas e formao de

    redes.

    Palavras-Chave: Neoplasia. Cuidados paliativo. Enfermagem.

    Referncias

    1. Da Silva MM et al . Anlise do cuidado de enfermagem e da participao dos familiares na

    ateno paliativa oncolgica. Texto contexto - enferm. [Internet]. 2012 Set [citado 2018

    Abr 13; 21(03): 658-666.

    2.ROSSARD A. Os cuidados paliativos como poltica pblica: notas introdutrias. Cad.-

    EBAPE.BR, Rio de Janeiro , v. 14, n. spe, p. 640-655, jul. 2016 .

    3.Da Costa TF; Ceolim MF. A enfermagem nos cuidados paliativos criana e adolescente

    com cncer: reviso integrativa da literatura. Rev. Gacha Enferm. (Online) [Internet]. 2010

    Dez [citado 2018 Abr 13] ; 31( 4 ): 776-784.

    4. Da Silva MM et al. Cuidados paliativos na assistncia de alta complexidade em oncologia:

    percepo de enfermeiros. Esc. Anna Nery [Internet]. 2015 Set [citado 2018 Abr 13] ; 19(

    3 ): 460-466.

    5.Fernandes MA et al. Percepo dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos

    em pacientes com cncer terminal. Cinc. sade coletiva [Internet]. 2013 Set [citado 2018

    Abr 13] ; 18( 9 ): 2589-2596.

    6.Avanci BS et al. Cuidados paliativos criana oncolgica na situao do viver/morrer: a

    tica do cuidar em enfermagem. Esc. Anna Nery [Internet]. 2009 Dez [citado 2018 Abr

    13] ; 13( 4 ): 708-716.

  • 25

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    A ESPIRITUALIDADE EXERCE ALGUMA FUNO NA CURA DO

    CANCER? UMA REVISO DE LITERATURA

    Valria Gonalves de Arajo1; Nayara Teixeira Gomes

    2; Jeniffer Juliana Cardoso Costa

    3; JuneoCarlos

    de Carvalho Boas4; Yara Gonalves Arajo Xavier

    5; Ana Emlia Gonalves Arajo

    6.

    1Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de

    Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia

    Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da

    Faculdade Unyleya. 2Enfermeira- graduada pelas FIP- MOC, Especialista em Sade da Famlia pela SOEBRAS- Referncia Tcnica

    da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE Funorte-Montes Claros-MG 3Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento

    Municipal Alpheu de Quadros. 4Bacharel em Servio Social pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE) Assistente Social no

    CREAS Pirapora/MG. 5Bacharel em Psicologia pela FASI- Faculdade de sade Ibituruna. Especialista em Necessidades Especiais e

    Polticas de Incluso pelo Instituto Prominas. 6Bacharel Bacharel em Servio Social pela UNOPAR - Universidade do Norte do Paran. Especialista em

    Docncia do Ensino o Superior com nfase em EAD pela UNICEAD e em Psicopedagogia Clnica e

    Institucional pela FAVENE. Licenciatura plena em NORMAL SUPERIOR UNIMONTES.

    RESUMO

    Introduo:O cncer o nome dado ao acmulo desordenado de clulas em um determinado

    local, que gera mais de 100 doenas, e elas podem ser divididas embenignas o malignas. Essa

    diferenciao vai depender do tecido/rgo de origem, seja de incio epitelial denominado

    carcinoma, tecidos conjuntivos so os sarcomas. A possibilidade de metstase tambm

    diferenciam os diversos tipos de cncer.Os inmeros tipos de cncer podem ter causas

    internas e externas, sendo que as causas internas esto ligadas diretamente a gentica, tendo

    ainda ligao com a capacidade do organismo se defender de agresses externas. Cada

    indivduo tem suas questes culturais, e a religiosidade faz parte desse elemento simblico

    sendo que, sem perceberem, em algumas ocasies agem com base em pontos de vistas

    religiosos1. A religiosidade pode ser definida como fator e preveno de doenas, reduo de

    bito ou impacto de diversas doenas, demonstrando influncia sobre a sade fsica2.

    Material e Mtodos: Trata-se de uma pesquisa bibliogrfica carter exploratrio-descritivo

    de natureza qualitativa. Utilizou-se para seleo do material a biblioteca eletrnica online

    SciELO (ScientificElectronic Library Online). Com os descritores religiosidade, neoplasia e

    cura foram encontrados 17 artigos. Em seguida feito leitura minuciosa para seleo

    dosmateriais que versassem sobre o assunto proposto nesta pesquisa. Deste material foram

    selecionados 12 artigos, os quais os dados foram utilizados na discusso visando atingir o

    objetivo proposto pelo presente artigo. Resultados e Discusso: A religiosidade desempenha

    um importante papel no enfrentamento do tratamento do cncer, e a identificao, por parte da

    enfermagem, dos pacientes que utilizam desse enfrentamento espiritual auxilia na escolha de

    adequadas intervenes da assistncia de enfermagem3.Deve-se ter cuidado espiritual no

    somente com o paciente, mas tambm com toa a famlia, pois todos necessitam desses

    cuidados cada um com sua peculiaridade, sendo que com essas descobertas possa auxiliar os

    enfermeiros a iniciar o prestao de cuidado espiritual4.Este cuidado pode ainda aperfeioar

    prticas de humanizao para atender pacientes que estejam ameaados a prosseguir com sua

    vida. H ainda a necessidade de ministrar capacitaes para os profissionais de sade a fim de

    que esses profissionais ultrapassem os limites tcnicos estabelecidos pela oncologia5.

  • 26

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    Concluso: A religiosidade tem desempenhado um importante papel no tratamento e na cura

    do cncer no s para o paciente, mas tambm para os familiares que o acompanham no seu

    tratamento. Ainda h uma deficincia de profissionais que atuem com os cuidados que so

    geridos por protocolos e a mesmo tempo associe o cuidado espiritual.

    Palavras-chave:Religiosidade. Neoplasia .Cura.

    Referncias

    1 .Valente, Gabriela Abuhab. A religiosidade na prtica docente. Rev. Bras. Estud. Pedagog.,

    Jan 2017, vol.98, no.248, p.198-211. Disponvel em:

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2176-66812017000100198&script=sci_abstract .

    Acesso em 11/03/2018.

    2 .Guimares Hlio Penna, Avezum lvaro. O impacto da espiritualidade na sade fsica.

    Rev. psiquiatr. cln. [Internet]. 2007 [citado 2018 Mar 11] ; 34( Suppl 1 ): 88-94.

    Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-

    60832007000700012&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 11/03/2018.

    3.Mesquita Ana Cludia, Chaves rika de Cssia Lopes, Avelino Carolina Costa Valcanti,

    Nogueira Denismar Alves, Panzini Raquel Gerhke, Carvalho Emilia Campos de. A utilizao

    do enfrentamento religioso/espiritual por pacientes com cncer em tratamento quimioterpico.

    Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. 2013 Abr [citado 2018 Mar 11] ; 21( 2 ): 539-

    545. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-

    11692013000200539&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 11/03/2018.

    4 .KiyancicekZohre, CaydamOzdenDedeli. Sprtual

    needsandpractcesamongfamlycaregversofpatentswthcancer. Acta paul. enferm. [Internet].

    2017 Dez [citado 2018 Mar 11] ; 30( 6 ): 628-634. Acesso em:

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-

    21002017000600628&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso em 11/03/2018.

    5.Benites, Andra Carolina; Neme, Carmen Maria Bueno; Santos, Manoel Antnio dos.

    Significados da espiritualidade para pacientes com cncer em cuidados paliativos. Estud.

    psicol. (Campinas), Campinas , v. 34, n. 2, p. 269-279, jun. 2017.

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000700012&lng=pt&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000700012&lng=pt&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-11692013000200539&lng=pt&nrm=iso&tlng=pthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-11692013000200539&lng=pt&nrm=iso&tlng=pthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-21002017000600628&lng=pt&nrm=iso&tlng=enhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-21002017000600628&lng=pt&nrm=iso&tlng=en

  • 27

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    CNCER DE MAMA: PERCEPO DAS MULHERES SOBRE OS

    CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Viviane Dias Souto1,

    Natlia Hiany Fonseca Santos 1

    ; Wallisson Freitas Ribeiro1; Patrcia

    Fernandes do Prado2

    Graduao em Enfermagem e Universidade Estadual de Montes Claros

    Mestre em Cincias da Sade pela Universidade Estadual. Docente do Departamento de Enfermagem da

    Universidade Estadual de Montes Claros

    RESUMO

    Introduo: O cncer de mama representa a segunda neoplasia mais habitual no mundo e a

    que mais acomete as mulheres. Ser diagnosticado com cncer, abala toda a estrutura

    emocional da mulher e de sua famlia, podendo esta, desenvolver algum transtorno psquico,

    dentre eles a depresso. A equipe de enfermagem tem um papel importante na prestao do

    cuidado desses pacientes com base em mtodos cientficos e cuidado

    humanizado(1)

    .Objetivo: Identificar a percepo das mulheres portadoras de Cncer de mama

    acerca dos Cuidados de Enfermagem. Material e Mtodo:Trata-se de uma reviso de

    literatura realizada na Biblioteca Virtual em Sade nas bases de dados Literatura Latino-

    Americana e do Caribe em Cincias da Sade (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem

    (BDENF) e Medline. Para a coleta dos dados utilizou-se os descritores cncer de mama,

    percepo, cuidados de enfermagem, sade da mulher e como critrios de incluso,

    artigos publicados entre 2014 a 2017 no idioma portugus, ingls e espanhol e disponveis na

    integra.Das 173 publicaes encontrada, foram selecionados para anlise 2 artigos

    relacionados ao tema que obedeciam aos critrios de incluso deste estudo. Resultado e

    Discusso: Os resultados apontam para o reconhecimento e percepo das mulheres

    portadoras de cncer de mama sobre o cuidado humanizado prestado pelos profissionais de

    enfermagem que visam no apenas desempenhar atividades rotineiras com tcnicas e

    procedimentos, mas tambmdesenvolver uma assistncia que pauta no alviodos problemas

    oriundos das modalidades de tratamento, dentre eles a cirurgia, quimioterapia, radioterapia,

    hormonioterapia e imunoterapia(2) (3)

    . Os cuidados de enfermagem percebidos pelas mulheres

    consistem em carinho, dedicao, cuidados paliativos prestados, informaes sobre a

    patologia, estimulo do autocuidado, apoio emocional. Estudos apontamque alguns

    profissionais deenfermagem preferem apenas prestar ocuidado tcnico e cientfico, tendo

    atitude de imparcialidade na construo do vnculo com essa clientela. As produes

    cientficas direcionadas para a mulher com cncer de mama concentram-se em maior nmero

    de publicaes referentes s dificuldades enfrentadas para o tratamento, o apoio da famlia

    desde o diagnstico at as estratgias de cuidado(2)(3)

    . Percebe-se uma escassez de estudos que

    abordem a percepo dessas mulheres sobre os cuidados de enfermagem. Concluso: As

    mulheres com cncer de mama perceberam o cuidado de enfermagem de modo humanizado,

    possibilitando refletir sobre a assistncia prestada por esse profissional, quedeve considerar

    que essas pacientes trazem consigo angstias, medos, dvidas e incertezasdurante o

    tratamento.

    Palavras chave: Cncer de Mama. Percepo. Cuidados de Enfermagem. Sade da Mulher.

  • 28

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    Referncias

    1.Costa WB; Vieira MRM; Nascimento WDM; Pereira LB; Leite MTS. A mulher com cncer

    de mama: interaes e percepes sobre o cuidado do enfermeiro. Rev. Min. Enferm. V. 16; n

    1; p 31-37; jan/mar, 2012.

    2.Paiva ACPC; Salimena AMO. O olhar da mulher sobre os cuidados de enfermagem ao

    vivenciar o cncer de mama. HU Rev. V.42; n.1; p 11-17; jan/jun, 2016.

    3.Didon PH; Aumondi C; Ascari RA. Percepo do paciente oncolgico sobre a prtica de

    cuidados de enfermagem. Cultura de los cuidados. 3 Cuatrimestre. n.49; p. 14-24; 2017.

  • 29

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    CARCINOMA NEUROENDCRINO DE GRANDES CLULAS

    PULMONARES: UMA REVISO DE LITERATURA

    Gilbert Uriel Braga Fernandes, Juliana Andrade Perreira, Lucas Patrick Silva Batista,Jlio

    Csar Figueiredo Jnior4

    Discente em Medicina pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE

    Esp. Em Sade da Famlia, Didtica e Metodologia Cientfica do Ensino Superior pela Unimones, Mestrado em

    Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

    Discente em Medicina pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas- FUNORTE. 4Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas

    Gerais - IPEMIG

    RESUMO

    Introduo: O Carcinoma Neuroendcrino de Grandes Clulas Pulmonares um carcinoma

    de elevada mortalidade, mesmo em estgios mais iniciais, e de difcil diagnstico. Muito

    relacionado ao tabagismo e a pessoas de mais idade, principalmente, acima dos 65 anos. um

    carcinoma que representa cerca de 3,5% dos Cncer Pulmonares- incluindo de no pequenas

    clulas e de pequenas clulas- o que indica que usando os valores do INCA- Instituto

    Nacional do Cncer- como base, teremos, diagnosticados, 1094 novos casos no Brasil (3,5%

    de 31.270) e 63 mil no mundo (3,5% de 1,82 milho), um valor significativo, ainda mais se

    considerar a elevada mortalidade (1)

    .Objetivo:Devido a deficincia de materiais em portugus

    sobre esse tema, o presente estudo, visou sintetizar atravs desse artigo, as melhores

    informaes disponveis em lnguas estrangeiras.Materiais e Mtodos: um artigo derivado

    de uma pesquisa qualitativa de vis acadmico que teve como metodologia a busca de

    informaes em fontes crveis, confiveis e reconhecidas, com posterior traduo e anlise,

    buscando um contexto mais prximo ao do Brasil, e, por ltimo, transcrio e sntese das

    principais ideias. Resultados e Discusso: O cancro neuroendcrino de grandes clulas

    pulmonares um carcinoma dotado de extrema agressividade, mesmo dentro do grupo dos

    cancrosde pulmo, para se ter uma ideia, no estdio I, um estgio que ,teoricamente, possui

    um bom prognstico na maioria dos Cnceres, apenas 33% dos Pacientes sobrevivem por 5

    anos, nmero, esse que reduz ainda mais no estdio II e III, respectivamente, apenas, 23% e

    8%, dos pacientes sobrevivem, no estgio IV, no foi encontrado dentro da literatura

    estudada, sobrevida por 5 anos, com a maioria dos pacientes vivendo apenas 12 meses em

    mdia (2)

    . Essa alta taxa de mortalidade se d principalmente, pelo diagnstico, quase sempre

    tardio devido a uma sintomtica pouco presente nas fases iniciais e intermedirias, e quando

    se tem sintomas, so inespecficos o que atrasa mais o diagnstico, isso somado a uma

    morfologia atpica que apresenta clulas de elevado tamanho, associado a campos de necrose,

    com padro granular varivel de cromatina, podendo ter padres de diferenciao celular

    tpicos de carcinomas escamides e de adenocarcinomas ao mesmo tempo, com alto poder de

    disseminao e um tratamento de baixa eficcia (3)

    . Apesar de que um artigo do ano de 2005,

    props o uso de cirurgia aliado quimioterapia e/ou radioterapia multimodal desde o estgios

    iniciais da Neoplasia, com melhores taxas de sobrevida e de cura (4,5)

    . Consideraes Finais:

  • 30

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    A rpida evoluo e a mortalidade do Cncer Neuroendcrino de Grandes Clulas

    Pulmonares, aliado a pequena e insuficiente quantidade de artigos e texto em portugus sobre

    o tema, mostrou que essa importante neoplasia subestimada, mesmo que possa, oferecer

    valiosas informaes sobre o temvel grupo dos carcinomas neuroendcrinos, conhecidos pela

    pouca diferenciao celular, alto poder mittico, grande disseminao e prognstico ruim.

    Reforando a importncia desse artigo e, possveis sucessores, para os agentes de sade, e por

    conseguinte, aos pacientes, os quais muitos, tanto agentes como usurios dos sistemas de

    sade pblicos ou privados, no tem acesso as fontes estrangeiras, seja pela barreira da lngua,

    por tempo ou por fatores financeiros, possibilitando, pelo conhecimento, uma melhor vida a

    vtima.

    Descritores: Carcinoma Neuroendcrino de Grandes Clulas Pulmonares. Taxa de sobrevida.

    Sintomatologia. Diagnstico. Histologia. Patologia. Tratamento.Prognstico.

    Referncias

    1-ESCUN J.S.C, Diagnstico y tratamiento delos tumores pulmonares neuroendcrinos.

    Elsevier Espaa[Peridico Online]2014 [Citado 2018 Abril 05];50(9):392396. Disponvel

    em http://www.elsevier.es

    2- MORENA, F. et al.PulmonaryLarge-CellNeuroendocrine Carcinoma

    FromEpidemiologytoTherapy.JournalofThoracicOncology, v. 10, n. 8, p. 1133-1139, Agosto,

    2015.

    3- YAMAZAKI S et al. Clinicalresponses oflargecellneuroendocrine carcinoma

    ofthelungtocisplatin-basedchemotherapy. LungCancerJournal[Peridico Online].

    2005[Citado 2018 Abril 05]; 49:21723. Disponvel em http://www.lungcancerjournal.info.

    4- WIRTZ LJ; Carter MR; Jnne PA; Johnson BE. Outcomeofpatientswith pulmonar

    carcinoidtumorsreceivingchemotherapyorchemoradiotherapy. LungCancerJournal [Peridico

    Online]. 2004;44:21320. Disponvel em http://www.jto.org

    5- KAYANI I et al. A comparisonof 68Ga-DOTATATE and 18F-FDG PET/CT in

    pulmonaryneuroendocrinetumors.J Nucl Med. 2009; 50:192732.

    http://www.lungcancerjournal.info/http://www.jto.org/

  • 31

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    CONCEPO DA AUTOIMAGEM EM PACIENTES

    MASTECTOMIZADAS

    bula Miranda Rodrigues, Julio Csar Figueirdo Jnior, Gleydson Pablo Silva Oliveira,

    Larissa Dandara Ferreira de Saouza4, Gilbert Uriel Braga Fernandes

    5, Juliana Andrade

    Pereira6

    Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI

    Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas

    Gerais IPEMIG

    Especialista em Gesto e Auditoria em Sade pelas Faculdades Integradas Pitgoras 4 Enfermeira pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI

    5Graduando em Medicina pelas Faculdades Unidas de Norte de Minas FUNORTE

    6Esp. Em Sade da Famlia, Didtica e Metodologia Cientfica do Ensino Superior pela Unimones, Mestrado em

    Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

    RESUMO

    Introduo: O cancro a evoluo irregular (maligna) de clulas no organismo e isso ocorre

    em muitos rgos, podendo se disseminar (metstase) de um rgo para outro. Sendo assim

    essas clulas podem se multiplicar com muita agilidade tornando-se incontrolveis, formando

    tumores que significam um acmulo de clulas enfermas (1)

    . Dentre as vrias classes de

    cancroexiste o cancro de mama ou carcinoma mamrio que aparece como ndulos nos seios,

    podendo ser descoberto com um autoexame realizado pela prpria paciente 2. Caracteriza-se

    como incomum o aparecimento do cancro de mama antes dos 35 anos de idade, mas acima

    dos 35 anos, a ocorrnciaaumenta progressiva e rapidamente (2)

    . O cancro de mama

    classificado mundialmente como o segundo com maior ocorrncia sendo correspondido por

    22% de casos novos anualmente. Dados do Ministrio da Sade indicam que Minas Gerais

    apresenta uma taxa de 42,46 casos novos para cada 100.00 mulheres. No Brasil o cancro de

    mama j classificadocomo problema de sade pblica e como a segunda fundamental causa

    de morte de mulheres no pas.O surgimento do cancro na vida da mulher se define como um

    acontecimento importante, ocasionando uma srie de alteraes que interferem na maneira

    como se sentem em relao a si mesmas e naforma como veem a vida. Isso ocorre pelo fato

    dessa doena desencadear indagaes existenciais, como a noo de proximidade da morte,

    alm de causar dor e sofrimento (3)

    . Objetivo: Descrever sobre as percepes de mulheres

    que vivenciaram o processo de mastectomizao. Matrias e Mtodos:Trata-se de uma

    pesquisa de campo, no qual foi levantado dados atravs da Coordenao de Sadeda Famlia

    de Montes Claros -MG.Resultados e Discusso: A princpio o convvio que as mulheres

    fundam com o seu corpo depois da operao, se observando em frente a um espelho, com

    absentismo de um ou dos dois seios, fazendo com que elas tenha uma afeio de estranheza e

    desgosto, retrato corporal pode ou no ser lesada pela retirada da mama, mas encontra-se

    mulheres como as que foram questionadas onde que a mastectomia no atingiu de modo to

    violento, pois acompanhavam uma crena que as tornavam mais fortes (4,5)

    .Consideraes

    Finais: Tal estudo nos proporcionou acrescero nosso conhecimentoa respeito dos sentimentos

    e reaes emocionais vivenciados por pacientes que tiveram o diagnstico para retirada da

    mama e a percepo de cada uma delas, visto que a maior partedelas conseguiram passar pela

    neoplasia com serenidade, pois tiveram apoio familiar, que de suma relevncia nesse

    contexto. Para essas mulheres a religio foi essencial, as participantes relatam que se

  • 32

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    aproximaram muito de Deus e que pela f estavam curadas. Houve alteraesconsiderveis na

    rotina das mulheres mastectomizadas, uma vez que tiveram demudar ou se ausentar de suas

    atividades laborais e domsticas, precisando readaptar-se a nova situao imposta, sobre

    aviso da sociedade. Elas se sentiram inseguras e desprotegidas, j que as pessoas as

    apontavam nas ruas, por causa daausncia da mama ou no decursodo tratamento no qual

    necessitavamcolocar um leno sobre cabea.

    Descritores: Mastectomia. Mulheres. Autoimagem. Emoes . Controles formais da

    sociedade.

    Referncias

    1.Ferreira RMB; Lemos MF. A mulher e o cncer de mama: um olhar sobre o corpo adoecido.

    Perspectivas em Psicol,2016;20(1):178-201.

    2.Bernardes C et al. Percepo de enfermeiros(o)s frente ao paciente oncolgico em fase

    terminal. Rev. baiana de enfer,2014 jan/abr, v. 28(1), p. 31-1.

    3.Braga AKG; Santos TLC; Magalhes MAV. Processo de reconstruo mamria em

    mulheres mastectomizadas. Rev. inter, 2016 jan/mar, v. 9, n. (1), p. 216-23

    4.Monteiro IN; Mangali KR. Pensamentos e sentimentos de mulheres que passam pela

    mastectomia radical. Tra. de Conclu. de Curso .2015 fev/set.

    5.Lago EA et al.. Sentimento de mulheres mastectomizadas acerca da autoimagem e

    alteraes na vida diria. Rev.cin e sade, 2015 set/fev, v. 8, (1), p. 15-8.

  • 33

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    COMUNICAO DE MS NOTCIAS: TCNICA E PREPARO

    PROFISSIONAL

    Jssica Pimenta Arajo ; Natlia Lopes de Paula Andrade ; Jssica Daiane da Cruz Santos;

    Tlio Lopes de Paula Andrade ; Denilson Procpio de Castro

    Acadmicos de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE

    Graduado em Enfermagem e Obstetrcia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Ps graduado em

    Enfermagem do Trabalho prla Faculdade de Tecnologia Internacional Facinter/Uniter

    RESUMO

    Introduo: Dentro da rea da sade uma das situaes mais delicadas e encaradas com certa

    dificuldade pela maioria dos profissionais desta rea a transmisso de ms notcias. Devido

    ao fato de estar envolta por aspectos emocionais, trata-se de uma tarefa complexa e

    complicada, o que requer experincia profissional a partir do desenvolvimento de

    competncias e tcnicas. Embora objeto de estudo a nvel internacional, o tema ainda pouco

    abordado por professores e estudantes no Brasil, o que gera o despreparo dos

    profissionais(1,2,3).

    Diante da complexidade, importncia e escassez de estudos concernentes

    transmisso de ms notcias, viu-se necessria a confeco deste artigo objetivando

    contextualizar e auxiliar o profissional quanto a este assunto.Objetivo: identificar e avaliar as

    dificuldades encontradas em comunicar ms notcias como tambm os passos necessrios

    para uma boa comunicao das mesmas destacando o principal protocolo empregado:

    Protocolo Spikes. Material e Mtodos: foi realizada uma pesquisa nas bases de dados

    eletrnicas Scielo, Pubmed e Lilacs, por meio das palavras chave: notcias; comunicao;

    cuidados paliativos, em portugus e ingls, entre o perodo de publicao de 2010 a 2016, sem

    restrio de idioma. A partir dos artigos selecionados, foi feita uma reviso da

    literatura.Resultado e Discusso: As formas de comunicao envolvem diversos fatores

    contextuais e so adaptativas. Portanto, a qualidade do processo de comunicao depende do

    nvel de adequao da tcnica comunicativa em cada contexto. Alm do uso do bom senso,

    necessrio que haja habilidade ao transmitir ms notcias. O despreparo dos profissionais de

    sade na transmisso, leva a inmeras consequncias como instabilidade na relao mdico-

    paciente, dificuldades na adeso ao tratamento e agravamento do quadro clnico(2,4,5).

    Alguns

    autores sugerem que a comunicao melhor efetuada se guiada por protocolos organizados

    de forma estruturada, como grande exemplo, h o protocolo SPIKES(4,5).

    Basicamente, os

    protocolos existem para auxiliar os profissionais de sade na comunicao de uma m notcia

    baseando-se principalmente na empatia e nos seus pontos-chave. Entretanto, esses protocolos

    so desconhecidos pela maioria dos profissionais de sade por no estarem inseridos nos

    cursos de formao profissional, fazendo com que esses profissionais utilizem seus prprios

    mtodos de comunicao, o que muitas vezes no gera um bom resultado(6,7)

    .Concluso: uma

    boa comunicao e forma adequada para transmisso de ms notcias entre o profissional de

    sade e o paciente e seus familiares gera benefcios na adeso ao tratamento e melhora da

    qualidade de vida desses pacientes. Ao passo que as ms notcias esto sempre presentes no

    cotidiano do mdico, faz-se necessrio ter um instrumento protocolado para auxiliar o seu

    trabalho. Embora demonstrado que a aquisio de estratgias de comunicao compete

    tambm formao mdica, o assunto ainda pouco estudado nos cursos de Medicina

    brasileiros. Tendo isso em vista, necessrio que as instituies de ensino dos profissionais

    de sade insiram em suas grades curriculares disciplinas que possuam o objetivo de ensinar e

    preparar os seus alunos na obteno de tcnicas adequadas para a transmisso de ms notcias.

  • 34

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    Palavras-chave: notcias; comunicao; cuidados paliativos.

    Referncias

    1.Araujo JA, Leito EMP. A comunicao de ms notcias: mentira piedosa ou

    sinceridadecuidadosa. Rev HUPE [peridico online] 2012 [citado 2018 Mar 09]; 11(2):58-

    62.Disponvel em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=327.

    2.Lino CA; Augusto KL; Oliveira RAF; Feitosa LB; Caprara, A. Uso do protocolo Spikes

    no ensino de habilidades em transmisso de ms notcias. Rev. bras.

    educ.med.[online] 2011[citado 2018 Mar 09]; 35(1):52-57.

    3.Juc, NBH et al. Acomunicao do diagnstico "sombrio" na relao mdico-

    paciente entre estudantes de Medicina: uma experincia de dramatizao na educao

    mdica. Rev Bras Educ Med,[online] 2010 [citado 2018 Mar 09]; 34(1), 57-64.

    4.Cruz, CO; Riera, R. Comunicando ms notcias: o protocolo SPIKES. Diagn. Tratamento

    [online], 2016 [citado 2018 Mar 09]; 21(3):106-8.

    5.Bonamigo EL, Destefani AS. A dramatizao como estratgia de ensino da comunicao de

    ms notcias ao paciente durante a graduao mdica. Revista Biotica [online] 2010 [citado

    2018 Mar 09];18(3):725 42.

    6.Silva,CM et al. Relao mdico-paciente em oncologia: medos, angstias e habilidades

    comunicacionais de mdicos na cidade de Fortaleza (CE). Cinc. sade

    coletiva [Internet]2011 [citado 2018 Mar 09]; 16(1): 1457-1465.

    7.Abbaszadeh, A et al. Nurses perspectives on breaking bad news to patients and their

    families: a qualitative content analysisof Medicine. J Med Ethics Hist Med. [online]2014

    [cited 2018 Mar 09];7:18.

  • 35

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS A UM PACIENTE

    ONCOLGICO SUBMETIDO TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL:

    RELATO DE EXPERINCIA

    Natlia Hiany Fonseca Santos 1

    ;Daniel Vincius Alves Silva1; Viviane Dias Souto

    1; Patrcia

    Oliveira Silva1;Viviane Carrasco

    2

    Graduao em Enfermagem e Universidade Estadual de Montes Claros

    Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas e Docente do Departamento de

    Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros

    RESUMO

    Introduo: As necessidades nutricionais dos pacientes com cncer podem variar de acordo

    com o tipo e localizao do tumor, o grau de estresse, a m absoro e as necessidades de

    ganho de peso ou anabolismo(1)

    . A desnutrio deve ser prevenida e tratada, pois, o estado

    nutricional (EN) prejudicado aumenta a chance de complicaes e piora na evoluo clnica

    dos clientes(2)

    . O enfermeiro exerce papel importante na administrao, monitorizao e,

    sobretudo, na identificao dos pacientes que apresentam risco nutricional(3)

    . A Terapia

    Nutricional Enteral (TNE) adotada para manuteno ou recuperao do EN de pacientes que

    possui o sistema digestivo ntegro, porm a ingesto oral parcial ou totalmente prejudicada(4)

    .

    O Ministrio da Sade, atravs de portarias, guia a atuao da enfermagem em Nutrio

    Enteral e orienta as Boas Prticas de Administrao da TNE e Parenteral(5)

    . A Resoluo do

    Cofen n 277 de 2003 aprova as normas de procedimentos a serem utilizadas pela equipe de

    Enfermagem na terapia nutricional(6)

    . Objetivo: Descrever a experincia vivenciada por

    acadmicos de enfermagem nos cuidados de enfermagem prestados a um paciente oncolgico

    submetido TNE. Relato de caso:O conhecimento terico-cientfico de habilidades tcnicas

    essencial para aassistncia ao paciente com necessidades nutricionais. Nas prticas

    hospitalares houve a oportunidade de vivenciar a rotina de TNE, sendo possvel orientar e

    acompanhar a evoluo dos clientes oncolgicos em uso de suporte nutricional,

    proporcionando-os uma assistncia humanizada. A assistncia individualizada permitiu uma

    viso holstica, observando o restabelecimento do quadro nutricional dos pacientes. Ressalta-

    se que as orientaes aos clientes/cuidadores que faro uso da TNE em domiclio de

    extrema importncia para uma assistncia efetiva. O enfermeiro, alm de atividades

    assistenciais como introduo do cateter enteral, testes de posicionamento e instalao da

    dieta, realiza aes de maneira multiprofissional, a exemplo a educao em sade, seja no

    hospital ou na ateno bsica. Destaca-se que com a TNE h melhora na resposta

    imunolgica, diminuio de complicaes clnicas, redues de custos e do tempo de

    internao. Concluiu que a maior preocupao em relao terapia nutricional em pacientes

    com cncer o estado nutricional e as alteraes metablicas, pois o estado nutricional

    debilitado prejudica a resposta ao tratamento. Concluso: Pacientes com cncer que

    demandam aporte nutricional necessitam de cuidado humanizado e orientaes. necessrio

    que essa temtica esteja inclusa no ensino ao profissional enfermeiro, no se restringindo a

    questes tcnicas, mas aperfeioar-se na estruturao do currculo de enfermagem com

  • 36

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    capacitaes pedaggicas que sejam construdas para o conhecimento vinculado a realidade

    da populao. Destaca-se a importncia dos pacientes por acompanhamento de uma equipe

    multiprofissional, com umaassistncia humanizada e a avaliao de cada um de forma

    individual e holstica.

    Palavras-chave: Nutrio enteral. Enfermagem. Experincia. Neoplasia.

    Referncias

    1-Brasil. Ministrio da Sade. Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva.

    Inqurito Brasileiro de Nutrio Oncolgica. Rio de Janeiro, 2013.Disponvel

    em:. Acesso em: 10 abr.

    2018.

    2- UNICAMP. Cuidados de enfermagem: procedimentos padronizados para pacientes adultos.

    So Paulo, 2003. Disponvel em: <

    https://www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/manual_enfermagem_2004.pdff>. Acesso em: 10

    abr. 2018.

    3- Medeiros RKS, Ferreira Jnior MA, Pinto DPSR, Santos VEP, Vitor AF. Assistncia de

    enfermagem a pacientes em uso de sonda gastrointestinal: reviso integrativa das principais

    falhas. Rev. Cubana Enfermer. [Internet] 2014;30(4). [acesso em 07 fev 2018].

    4- Nascimento NG, Borges EL, Donoso MTV. Evidence based nursing care to patients with

    gastrostomy. R. Enferm. Cent. O. Min. [Internet] 2015;5(3):1885-97 [acesso em 06 fev 2018].

    5- Brasil. Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilncia Sanitria. Portaria n. 272, de 8 de

    abril de 1998. Regulamento Tcnico para fixar os requisitos mnimos exigidos para a Terapia

    de Nutrio Parenteral. Braslia; 1998.

    6- Conselho Federal de Enfermagem. Resoluo COFEN- 277/2003. Dispe sobre a

    ministrao de Nutrio Parenteral e Enteral e Aprovao das normas de procedimentos a

    serem utilizadas pela equipe de Enfermagem na Terapia Nutricional. Braslia; 2003 [acesso

    em 05 fev 2018].

  • 37

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    CUIDADOS PALIATIVOS NO CANCRO DE COLO DE TERO:

    RELATO DE CASO

    bula Miranda Reis, Fernanda Viana de Moraes2,Smith Evangelista Caldeira

    3, Gilbert Uriel

    Braga Fernandes4, Juliana Andrade Pereira

    5, Jlio Csar Figueirdo Jnior

    6

    Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas

    Gerais - IPEMIG 3Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI

    4Discente em Medicina pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE

    5Esp. Em Sade da Famlia, Didtica e Metodologia Cientfica do Ensino Superior pela Unimones, Mestrado em

    Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) 6Ps-Graduando em Programa Sade da Famlia e Protocolo de Manchester pelo Instituto Pedaggico de Minas

    Gerais - IPEMIG

    RESUMO

    Introduo: O cancro pode ser determinado comomudanas que acontecem no cdigo

    gentico da clula, que convertem em uma doena crnica identificada pelo

    desenvolvimentoirregular das clulas (1)

    . A herana gentica encarregada por 5 a 10% dos

    cnceres e a grande parte ocorre por causa dedeterminantes ambientais de origem qumica,

    fsica ou biolgica, que foram se rendendo durante toda a vida de uma pessoa. Considerado

    como uma questo de sade pblica, principalmente nos pases em desenvolvimento,

    provvel que ocorra para os anos seguintes um impacto na populao de 80% dos mais de 20

    milhes de novas ocorrncias esperadas para 2025. Pesquisa realizada no mundo todo em

    2012 apontou que 60% dos 14 milhes de novas ocorrnciasesperadas, aconteam em pases

    em desenvolvimento.A incidncia do cancro do colo do tero ocorre especialmente devido a

    infeco originada pelo Papiloma vrus humana (HPV), que uma infeco sexualmente

    transmissvel muito comum (2)

    . O cancro do colo uterino a neoplasia mais eventual entre as

    mulheres, ficando atrs somente para cancro de mama e colorretal (3)

    . Acredita-se que esta

    neoplasia uma das causas de morte mais prevenveis entre as mulheres, no entanto muito

    comum entre pessoas com baixa escolaridade, baixa renda e difcil acesso a sade, no

    qualapontam maior ndice de morte.Objetivo:Compreender as vantagens dos cuidados

    paliativos para clientes da oncologia. Matrias e Mtodos: As informaes deste trabalho

    foram obtidas atravs de uma reviso de pronturio.Resultados e Discusso:O cancro de colo

    de tero a terceira neoplasia mais frequente entre mulheres, perdendo apenas do cancro de

    mama e colorretal. A estimativa de casos novos em 2016 foi de 16.340. Segundo a sua

    mortalidade, a quarta causa de morte pacientes femininas com cancro. A diminuio da taxa

    de mortalidade do cancro de colo de tero est diretamente associada com o diagnstico

    prvio de leses locais no colo uterino. Isso atingido atravs do rastreamento pelo teste de

    Papanicolau, cervicografia, colposcopia e teste voltado para a identificao do DNA do vrus

    Papiloma Humano (HPV), tendo como objetivo que a infeco pelo HPV est

    comprovadamente associada com o aparecimento desse cancro (4,5)

    .Consideraes Finais:Na

    rea da sade da mulher o exame papanicolau uma relevanteferramenta usada pelo

    Ministrio da Sade para o rastreio de cancro de colo de tero, ttica utilizadaprimeiramente

    pela ateno primria.No caso apontado foi o primeiro instrumento usado para o diagnstico

  • 38

    Anais do II Congresso Multidisciplinar de Oncologia 2018; 11-166.

    Montes Claros-MG, Setembro/2018

    do cancro.O cuidado paliativo pode ser definido como um cuidado total e ativo a clientes que

    no reagem mais a tratamentos teraputicos, tendo como objetivo supremo a conteno da dor

    e outros sintomas relacionados, da mesma forma em que so tratados os problemas sociais e

    espirituais, sendo capaz decertificar aos clientes e familiares uma melhor qualidade de vida.

    Palavras- chave: Cncer. Cuidados paliativos. Paciente.

    Referncias

    1. Munhoz M. P. et al. Efeito do exerccio fsico e da nutrio na preveno do cncer.

    Revista Odontolgica de Araatuba, v. 37, n. 2, p. 09-16, Maio-Agosto, 2016.

    2. Brasil. Ministrio da Sade. Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da

    Silva. 2016: incidncia de cncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015.

    3. Okamoto C. T. et al. Perfil do Conhecimento de Estudantes de uma Universidade Particular

    de Curitiba em relao ao HPV e Sua Preveno. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v.

    40, n. 4, p. 611-620, Dec. 2016

    4. Madeiro A et al . Tendncias da mortalidade por cncer do colo do tero no Pia