oncologia aula 9: notificações de reação adversa em oncologia
DESCRIPTION
Oncologia Aula 9: Notificações de Reação Adversa em Oncologia. Profa. Camila Barbosa de Carvalho. Farmacovigilância. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Oncologia
Aula 9: Notificações de Reação Adversa em Oncologia
Profa. Camila Barbosa de Carvalho
Farmacovigilância
• É ciência que analisa e classifica as suspeitas de reações adversas aos medicamentos, levantando hipóteses, analisando incidência estatística, validando ou descartando a possibilidade dessas reações.
• Detecção, avaliação, compreensão e prevenção de reações adversas ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a medicamentos.
Reações Adversas
• É qualquer reposta a um fármaco que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica.
O que fazer?
• Avaliar:- Identificar precocemente as reações
adversas graves e interações não descritas em bula ou na literatura;
- Identificar o aumento na frequência de reações adversas conhecidas;
- Identificar fatores de risco e possíveis mecanismos subjacentes às reações adversas;
- Identificar os sinais de alerta que evidenciam uma relação de causalidade entre fármaco e ração adversa a medicamentos(RAM)
- Promover a segurança e uso racional de medicamentos.
Reação adversa grave
• Causam:- Ameaça a vida;- Hospitalização ou prolongamento desta;- Incapacidade funcional significativa
permanente ou persistente;- Anomalia congênita;- Evento clínico significativo;- Fatalidade.
Causalidade
Processo
1. A importância de notificar
2. Quem notifica?
3. O que notificar?
4. Não devemos notificar?
5. Como notificar? NOTIVISA, indústria e VISA estadual
Graduação de eventos adversos
• Toxicidade • Common Terminology Criteria for Adverse
Events (CTCAE) – V3.0 e 4.0 • National Cancer Institute(NCI)• http://evs.nci.nih.gov/ftp1/CTCAE/CTCAE_4.03
_2010-06-14_QuickReference_8.5x11.pdf
Graduação dos eventos de acordo com CTCAE
• Grau 1: Leve, assistomático ou leve sintoma, apenas observações clínicas ou de diagnósticos; sem indicação de intervenção.
• Grau 2: Moderado; indicada intervenção mínima, local ou não invasiva; limitações das atividades apropriadas para a idade relacionadas ao cotidiano.
• Grau 3: Grave ou, ou do ponto de vista médico, algo significante que não representa risco à vida. Indicada hospitalização ou prolongamento desta; incapacitante; limitação do autocuidado nas atividades cotidianas.
• Grau 4: Consequências que representam risco de morte; indicada intervenção urgente.
• Grau 5: Morte relacionada ao evento adverso
Extravasamento
• Saída de líquido intravenoso para espaço perivascular e subcutâneo, causado por fatores próprios do vaso, ou acidentais, derivados do desprendimento da cânula para fora do lugar de venopunção.
• Lesões graves
Medicamentos com capacidade de agressão tissular
• Vesicante: Irritação intracelulcar, ulceração e necroses dos tecidos durante o extravasamento;
• Irritante: dor local no local da injeção, sensação de ardor e/ou sinais de inflamação local e flebites.O excipiente pode aumentar a propriedade irritante(Etanol, Polisorbato 80 ou Cremophor EL)
• Não agressivo: ainda controversio
Vesicantes Irritantes Irritantes Leves
Cisplatina* Bleomicina AsparaginaDoxorrubicina*
Bortezomib Citarabina
Epirrubicina Carboplatina FludarabinaMitomicina - C Ciclofosfamida GencitabinaMitoxantrona Cisplatina* MelfalanoPaclitaxel Doxorrubicina
*Metotrexato
Vinorelbina Docetaxel PermetrexedVimblastina EtoposidoVincristina Fluoruracil
Ifosfamida
Tratamento• Suspender a administração sem retirar a via de
perfusão;• Extrair 5-10 mL de sangue através da agulha ;• Se possível, injetar 5-10 mL de soro fisiológico na área
infiltrada;• Localizar o kit extravasamento;• Avisar o médico reponsável;• Retirar a via de administração;• Manter a área afetada levantada;• Não utilizar atadura; • Caso dor, usar analgésico;• Registrar e documentar o incidente;• Evitar a fotoexposição da área afetada(5FU;
Dacarbacina)
Kit extravasamento
• Protocolo de tratamento do extravasamento do hospital
• Antídotos específicos: DMSO, tiossulfat 1/6M, hialuronidase 150 UI
• Bolsas de frio e calor seco
• Material de administração: seringas de insulina, de 2 e 5 mL, agulhas SC e IV, compressas de gaze estéril, luvas esteréis.
• Anti-séptico (PVPI ou álcool 70%)
• Folha de registro
Antídotos
Citóstatico AntídotoAdriamicina, Mitomicina, Daunorrubicina, Mitoxantrona
DMSO 99% tópico no dobro da área afetada, deixar secar, a cada 6 horas, 14 dias. Frio local durante 60 minutos, a cada 8 horas, durante 3 dias.
Cisplatina, Dacarbazina
Tiossulfato sódico 1/6M de 2-5 mL SC, em várias punções, ao redor da área afetada.
Etoposido, Ifosfamida
Hialuronidase 150 UI + 3 mL SF0,9% SC, em 6 punções de 0,5 mL ao redor da área afetada
Vimblastina, Vincristina,
Hialuronidase 150 Ui + 3 mL SF 0,9% SC, em 6 punções de 0,5 mL ao redor da área afetada. Calor seco moderado, durante 30 minutos depois de aplicar a hialuronidase.