caderno saúde
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Editora responsável : Themys Cabral saude@gazetadopovo.com.br
GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012
apressados em tempo integral. síndrome da pressa atinge 33% dos brasileiros. saiba o que é isso e o que fazer para diminuir o ritmoPÁGINA 3
Com 5 a 10 kcal, em cada porção de 100 gramas, o Konjac, espécie de miojo japonês, é a nova promessa das dietas do verãoPÁGINA 7
o certo e o errado na hora de colocar o seu bebê para dormir. gráfico ensina o que fazer e o que não fazerPÁGINA 8
8 vilões do verão
Um guia preparado pela Gazeta do Povo mostra quais são as principais doenças da estação, os seus sintomas,
como evitá-las e como tratá-las. Leia e garanta uma temporada de férias, praia e piscina longe de sobressaltos
Páginas 4 e 5
2 GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012saúde
NotasEU SUPEREI
Luiza Helena Silveira mostra como funciona a bolsa de ostomização.
Dâmaris Thomazini
Nos tempos em que se dedicava às atividades de artesã, com as mãos ocu-padas entre as agulhas e
linhas de bordado, há 12 anos, Luiza Helena Ferreira Silveira, sabia vagamente o que eram pes-soas ostomizadas. Mas a luta con-tra um câncer fez com que ela se aproximasse desta deficiência e vivesse na pele essa realidade.
Os ostomizados são pacientes que passaram por uma cirurgia para a abertura de um orifício (ostoma) no corpo. Esta passagem – de aparência vermelho-vivo como a mucosa da boca – comu-nica o interior do organismo com o exterior para entrada de ar e de alimentos ou para eliminação de necessidades fisiológicas.
Diagnosticada com câncer no reto aos 44 anos e com risco de a doença se espalhar para os pul-mões e o fígado, a artesã foi ampu-tada e perdeu o reto e o sigmóide – parte que liga o intestino grosso ao reto. Desde então, ela passou a conviver com a condição de colos-tomizada e utiliza a todo o momento uma bolsa que armaze-na os dejetos do organismo.
O preconceito é o principal pro-blema para os ostomizados, segundo Luiza Helena. “Temos histórias de familiares que discri-minam o ostomizado. As pessoas acham que manipulamos os pró-prios dejetos, o que não é verda-de”, diz, lembrando que ninguém está livre de ser portador desta deficiência.
Na época do câncer, sua maior motivação para vencer os desafios de ser portadora de ostomia era poder ver a chegada de seu terceiro neto. “Fiz um pacto com Deus para que Ele, pelo menos, permitisse que eu conhecesse meu neto, nas-cido depois da cirurgia”, conta
Bolsas que conseguem devolver a vida
expedIenTe
Caderno Saúde é um suplemento es pecial da Gazeta do Povo de senvolvido pelo Núcleo de Saúde. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Edito r Execu tivo: Guido Orgis. Edição: Themys Cabral. Diagra ma ção: Allan Reis. Capa/Ilustração: Gilberto Yamamoto. Re da ção: (41) 3321-5316. Fax: (41) 3321-5472. Co mer cial: (41) 3321-5904. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: saude@ga zeta do povo. com.br. Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curi tiba-PR. CEP: 80.010-020.Não pode ser vendido separadamente.
Próxima edição
8 de fevereiro
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Luiza, que é mãe de quatro filhos e avó de cinco netos. “Usar a bol-sa para sempre não era o que mais me preocupava: eu queria me curar do câncer e ter chances de viver mais tempo. Nessa situa-ção, você prefere usar uma bolsa a morrer.”
Para viver melhor com a osto-mia, Luiza precisou alterar alguns hábitos, principalmente em sua dieta. “Passei a consumir alimentos que prendem o intes-tino para não passar por situa-ções desagradáveis”, explica ela.
Pessoas nesta situação não têm controle sobre o esfíncter – músculo capaz de controlar a
eliminação das necessidades fisiológicas. Assim, o intestino e o sistema urinário funcionam independentes da sua vontade.
Hoje, aos 56 anos, ela ainda se dedica ao bordado, mas divide o tempo com as responsabilidades da presidência da Associação Paranaense de Ostomizados (APO) – instituição que há 21 anos apoia os portadores desta deficiência. “É gratificante aju-dar as pessoas a perceberem que elas podem viver melhor mesmo com a ostomia. Esta é uma defici-ência não aparente. Se não reve-larmos, ninguém sabe que somos ostomizados”, afirma ela.
Abertura Estoma ou ostoma é um orifício criado por meio de uma cirurgia. Ele comunica a parte interna do corpo com o exterior. Pode ser definitivo ou temporário. A pessoa pode ser ostomizada devido ao câncer, inflamações, má formação dos órgãos ou traumatismos por arma de fogo ou arma branca.
ColostomiaComunicação do intestino grosso para eliminação das fezes.
Ileostomia Comunicação do intestino delgado para eliminação das fezes.
Urostomia Criação de trajeto alternativo para eliminação da urina.
GastrostomiaComunicação do estômago com uma sonda, que facilita a nutrição e a administração de líquidos.
Traqueostomia Abertura na traqueia para facilitar a respiração.
Fonte: Associação Paranaense de
Ostomizados (APO).
InTeraTIvIdade
Você tem uma história de superação? Conte para nós.
Escreva para:saude@gazetadopovo.com.br
pesQUIsa
Boa higiene bucal acelera gravidez
FerTIlIdade
Laptop reduz qualidade do esperma
❚ Uma higienização bucal ade-quada tende a acelerar a gravi-dez em até dois meses, segundo afirmam cientistas da University of Western, na Austrália. Isto porque as doenças periodontais causam inflamações que podem contaminar o sistema circulató-rio e prejudicar outras partes do corpo. Segundo o estudo, as mulheres com problemas perio-dontais levaram cerca de sete meses para engravidar. Aquelas com dentes saudáveis levaram apenas cinco.
❚ Laptop conectado à rede Wi-Fi piora a qualidade do sêmen, diz estudo publicado no Fertility and Sterility. Amostras de 29 homens saudáveis foram expos-tas a esta situação. Quatro horas depois, em um quarto delas, os espermatozoides deixaram de se mover. Na amostra usada como controle, colocada longe do computador, o índice foi 14%. Além disso, 9% da amostra teve danos no DNA quando exposta, número três vezes maior do que a usada no controle.
GAZETA DO POVO Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 3saúde
Comportamento
Dâmaris Thomazini
Tentar vencer o relógio a qual-quer custo – e sem justifica-tiva plausível – é bastante prejudicial à saúde de qual-
quer um. Imagine para quem se tor-na um apressado em tempo integral. De acordo com a ciência, pessoas assim não conseguem diminuir o seu ritmo nem em momentos de relaxamento e vivem em estado de alerta. No Brasil, 33% da população se encaixa neste perfil. Eles sofrem da chamada Síndrome da Pressa.
“O organismo de uma pessoa constantemente apressada libera mais adrenalina e cortisol [hormô-nios relacionados ao estresse] na corrente sanguínea. Ela pode apre-sentar problemas como hiperten-são arterial e alteração na frequên-cia cardíaca”, revela a psicóloga especialista em estresse e coordena-dora do International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), Ana Maria Rossi.
A situação pode parecer um pro-blema dos tempos modernos, mas a síndrome começou a ser estudada em 1950 por cardiologistas america-nos. Segundo a especialista, a pressa em excesso nunca foi considerada uma doença: na verdade, é um com-portamento que precisa ser contro-lado, pois faz com que o apressado sofra com ansiedade e angústias.
“Hoje em dia o problema é mais oportuno, pois vivemos em uma
sociedade onde esse tipo de compor-tamento é cada vez mais comum”, observa Ana. Ela descreve o apressa-do como uma pessoa que quer tudo para ontem, não aguenta esperar em filas ou no sinal vermelho e se irrita com quem tem um ritmo mais lento. “O comportamento de quem sofre com a síndrome às vezes chega a ser patético”, opina.
Quem sofre com a pressa exces-siva, geralmente, são pessoas vistas como muito ocupadas e com gran-des responsabilidades. “A socieda-de tem uma visão preconceituosa e acha que se comportar dessa forma faz parte”, diz o psicólogo do traba-lho e coordenador do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Raphael di Lascio. Estas desculpas são comuns, segundo ele, mas não são justificativas para encarar as ações do apressado como algo natural.
Tratamento Um dos problemas para tratar a síndrome da pressa é a falta de reconhecimento do apressado sobre sua condição: “A pessoa não se dá conta do problema, nem per-cebe que existe algo errado. Quando é alertado, nega e diz que aquele é seu ritmo de vida”, expli-ca Ana Maria.
Quando o problema é percebi-do, o modo mais eficiente de mudar o comportamento é entrar em contato com a irritação e a impaciência para controlá-las. “Caso a pessoa se pegue com pres-sa, que ela avalie o motivo da cor-reria e diminua o ritmo. Diante de um semáforo vermelho, por exem-plo, que se obrigue a reduzir a mar-cha em vez de seguir o impulso de furá-lo”, aconselha Ana. Afinal, a ciência mostra que na corrida con-tra o relógio não há como vencer.
Síndrome da Pressa
afeta 33% dos
brasileiros.
Comportamento gera
ansiedade e angústia
desnecessárias
Por que tanta correria assim?
Diego Reguero Marques prefere acumular tarefas no trabalho em vez de delegá-las a quem tem um ritmo mais lento.
O bancário Diego Reguero Marques, 30 anos, não se lem-
bra de um dia sequer em sua vida em que ele tenha deixado a pressa de lado. Ao abrir os olhos pela manhã ele já se pega programan-do o que vai fazer durante o dia e pensando qual trajeto irá percor-rer para chegar mais rápido aos seus compromissos.
Marques, apressado desde sempre
A consequência de tamanha aceleração foi sentida na balança: ainda que tivesse uma hora de almoço por dia, Marques fazia questão de vencer o buffet e a refei-ção em apenas 15 minutos para não “perder tempo” (e assim apro-veitar os raros minutos de descan-so). “Hoje eu procuro me policiar mais, pois, em quatro anos, saí de 72 kg para 120 kg”, conta o bancá-rio, que hoje pesa 100 kg.
No trabalho, ele confessa prefe-rir acumular algumas tarefas e resolvê-las sozinho em vez de dele-
gá-las para pessoas que possuem um ritmo mais tranquilo. A inquie-tação é grande também em conver-sas truncadas: “Costumo completar as falas de terceiros até quando a conversa não é comigo”, confessa.
Marques nunca procurou aju-da para mudar seus hábitos, mas, para aliviar o cansaço que prejudi-ca o corpo e a mente depois de tan-ta correria, ele, ao menos, conta com a atenção profissional em casa – sua esposa, educadora físi-ca, incentivou a perda do peso adquirido nesta correria. (DT)
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u No mercado, compra só a quantidade liberada para uso do caixa rápido, pois não suporta a fila do convencional;
u Diante de uma porta automática, fica impaciente ao aguardar a abertura e força a passagem ;
u Numa escada rolante, não aguenta ficar parado no lugar e caminha para acelerar a subida;
u Quando percebe que o sinal de trânsito está ficando vermelho, pisa no acelerador. Faz isso até em momentos de folga e feriados;
u Diante de uma pessoa com ritmo lento, fica irritado e agressivo;
u Não é um bom ouvinte. Numa conversa, tende a completar as frases das outras pessoas;
u Ao perceber alguém caminhando na mesma direção de um guichê de atendimento, aperta o passo para chegar antes;
u Come muito rápido.
Fonte: Ana Maria Rossi, psicóloga especialista
em estresse e coordenadora do ISMA-BR
SintomaSVeja indícios da Síndrome da Pressa:
Estresse positivo?A ansiedade e o estresse nem sempre são sentimentos ruins. “O problema é o excesso”, explica o psicólogo do trabalho e coordenador do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Raphael di Lascio. De acordo com ele, o estresse, quando na medida certa, é positivo e faz com que as pessoas tenham forças e motivações para encarar suas atividades de rotina, sem preocupações ou sofrimento excessivo.
ConTeúdo exTraConfira os dados de uma pes-
quisa sobre a Síndrome da
Pressa no site
www.gazetadopovo.com.br/saude
InTeraTIvIdade
Você se identificou com os sintomas da síndrome da pressa? Conte sua história para nós.
Escreva paraleitor@gazetadopovo.com.brAs cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
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pela
pro
lifer
ação
exag
erad
a de
fu
ngos
em
alg
umas
par
tes d
o co
rpo.
O ve
rão
favo
rece
o
dese
nvol
vim
ento
del
es, c
om u
m a
mbi
ente
que
nte
e úm
ido.
CoM
o e
vIT
ar
Após
o b
anho
, enx
ugue
bem
as d
obra
s do
corp
o –
viril
has,
axila
s e en
tre o
s ded
os d
os p
és . U
se ro
upas
are
jada
s e co
m
tecid
os le
ves.
Não
utili
ze ro
upas
, toa
lhas
ou c
alça
dos d
e ou
tras
pes
soas
. Evi
te a
ndar
des
calç
o em
loca
is co
mo
prai
as, p
iscin
as e
vest
iário
s.
sIn
ToM
as
O p
robl
ema
atin
ge a
pel
e, a
s unh
as e
o co
uro
cabe
ludo
, pr
incip
alm
ente
. O m
ais c
omum
são
lesõ
es q
ue ca
usam
irr
itaçã
o, co
ceira
e ve
rmel
hidã
o. A
s unh
as fi
cam
mai
s gr
ossa
s, am
arel
adas
ou c
om m
anch
as b
ranc
as. A
pla
nta
dos p
és d
esca
sca
e fica
mai
s esp
essa
. Os v
ãos d
os d
edos
fic
am co
m a
pel
e mai
s esb
ranq
uiça
da e
esfa
rela
da.
TraT
aM
enTo
Prod
utos
ant
ifúng
icos r
ecei
tado
s por
um d
erm
atol
ogist
a.
o Q
Ue
É?
Lesõ
es n
a pe
le p
or e
xpos
ição
ao
sol.
CoM
o e
vIT
ar
Use
pro
teto
r sol
ar (n
o m
ínim
o, fa
tor 3
0) e
reap
lique
o
prod
uto
a ca
da d
uas h
oras
, logo
dep
ois d
e sa
ir da
ág
ua o
u se
suar
bas
tant
e. E
xpon
ha-s
e ao
sol
apen
as a
ntes
das
10h
ou d
epoi
s das
16h.
Use
roup
as
leve
s e cl
aras
e n
ão e
sque
ça o
bon
é ou
chap
éu.
sIn
ToM
as
Man
chas
verm
elha
s, b
olha
s, in
chaç
o, d
or n
o co
rpo
e m
al-e
star
. Em
caso
s ext
rem
os, o
corre
tam
bém
do
r de
cabe
ça, n
áuse
a, d
iarre
ia, v
ômito
e d
esm
aios
, o
que
cara
cter
iza
uma
inso
laçã
o.
Tra
TaM
enTo
Beba
bas
tant
e ág
ua, v
ista
roup
as le
ves,
pas
se
crem
es h
idra
tant
es n
o co
rpo,
apl
ique
com
pres
sas
com
águ
a fr
ia e
use
loçõ
es e
spec
iais
par
a ac
alm
ar a
ar
dênc
ia. S
e a
dor n
o lo
cal f
or in
tens
a, h
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r bo
lhas
ou
sint
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à in
sola
ção,
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e um
méd
ico.
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Font
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iane
Mor
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ica
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lmol
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a do
Hos
pita
l de
Olh
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o Pa
raná
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rago
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a in
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ista
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ita; R
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resp
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seto
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doen
ças d
o ou
vido
do
Inst
ituto
Par
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nse
de O
torri
nola
ringo
logi
a (I
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e R
ossa
na S
pola
dore
Hur
tado
, méd
ica
derm
atol
ogist
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Par
aná
Clín
icas
.
5sa
úde
4GA
ZETA
DO PO
VOQ
uart
a-fe
ira, 1
1 de
jane
iro d
e 20
12sa
úde
Guia
Pa
ra q
ue
m q
ue
r cu
rtir
fé
ria
s, p
raia
, pis
cin
a, s
ol e
ca
lor
lon
ge
de
pro
ble
ma
s, a
Ga
zeta
do
Po
vo
tra
z u
m g
uia
qu
e v
ai a
jud
ar
a e
vita
r o
s vi
lõe
s
da
sa
úd
e n
est
a é
po
ca d
o a
no
. O v
erã
o é
o p
erí
od
o e
m q
ue
as
pe
sso
as
est
ão
ma
is p
rop
ícia
s a
alg
um
as
do
en
ças.
De
scu
bra
qu
ais
sã
o, q
ue
sin
tom
as
cost
um
am
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rese
nta
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cê p
od
e f
aze
r p
ara
se
pre
ven
ir
Rafa
ela
Bort
olinAs
oito
doen
ças d
o ver
ão
Brotoe
ja
Deng
ue
Intox
icação
ali
menta
r
Otite
Conjun
tivite
Desid
rataçã
o
Micos
e
Queim
adura
s sol
ares
o Q
Ue
É?
Qua
nto
mai
s que
nte,
mai
s o co
rpo
tem
a n
eces
sidad
e de
elim
inar
líqui
dos,
o qu
e aum
enta
o su
or. E
sse
suor
ac
aba
fican
do re
tido
por c
ausa
de
uma
obst
ruçã
o no
dut
o da
s glâ
ndul
as q
ue o
elim
inam
. Com
isso
, su
rgem
irrit
açõe
s na
pele
.
CoM
o e
vIT
ar
Esco
lha
roup
as le
ves e
clar
as, n
ão u
se te
cido
s si
ntét
icos
e p
refir
a pe
ças e
m a
lgod
ão. N
ão e
xage
re
nos a
gasa
lhos
par
a o
bebê
. Pre
fira
ambi
ente
s ar
ejad
os.
sIn
ToM
as
Irrita
ções
verm
elha
s ou t
rans
pare
ntes
na
pele
, que
pa
rece
m “b
olin
has”
, que
coça
m e
inco
mod
am. É
mai
s co
mum
em b
ebês
e cr
ianç
as. G
eral
men
te a
pare
ce n
o pe
scoç
o, n
as p
rega
s dos
bra
ços e
em re
giõe
s de
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as, c
omo
atrá
s dos
joel
hos.
TraT
aM
enTo
Opt
e po
r loç
ões p
ara
aliv
iar a
coce
ira. C
aso
a se
nsaç
ão n
ão p
asse
, pro
cure
um
méd
ico.
o Q
Ue
É?
Doen
ça ca
usad
a po
r um
víru
s e tr
ansm
itida
pel
a pi
cada
do
mos
quito
Aed
es A
egyp
ti. O
calo
r e a
s chu
vas f
acili
tam
a
repr
oduç
ão d
o m
osqu
ito e
o de
senv
olvi
men
to d
e lar
vas
em re
cipie
ntes
com
água
par
ada.
CoM
o e
vIT
ar
Verif
ique
e es
vazie
per
iodi
cam
ente
recip
ient
es q
ue
poss
am a
cum
ular
água
par
ada.
Evite
áre
as p
róxi
mas
de
terre
nos b
aldi
os o
u com
lixo
acum
ulad
o.
sIn
ToM
as
Febr
e alta
súbi
ta, c
ansa
ço ex
cess
ivo,
dor
de c
abeç
a fo
rte,
atrá
s dos
olh
os e
nas a
rticu
laçõ
es. E
m ca
sos g
rave
s, ap
arec
em h
emor
ragi
as e
man
chas
verm
elha
s.
TraT
aM
enTo
Faça
repo
uso,
beb
a ba
stan
te ág
ua, m
ante
nha
uma
alim
enta
ção
leve
e us
e ana
lgés
icos p
ara
aliv
iar o
s sin
tom
as. E
vite
asp
irina
, que
pod
e agr
avar
as
com
plica
ções
da d
engu
e. P
refir
a dip
irona
ou p
arac
etam
ol.
Em ca
so d
e hem
orra
gia
ou m
anch
as ve
rmel
has,
proc
ure
um m
édico
com
urgê
ncia
.
o Q
Ue
É?
Uma r
eaçã
o do o
rgan
ismo,
após
a in
gest
ão d
e alim
ento
s co
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inad
os co
m m
icro-
orga
nism
os no
civos
. Qua
nto
mai
or a
tem
pera
tura
, mai
s ráp
ido o
s alim
ento
s est
raga
m.
CoM
o e
vIT
ar
Verif
ique
a h
igie
ne d
o lo
cal o
nde v
ai co
mer
e se
os
alim
ento
s são
aco
ndici
onad
os em
estr
utur
as co
m
cont
role
de t
empe
ratu
ra. C
onfir
a se
o fu
ncio
nário
usa
roup
as lim
pas e
luva
s. O
bser
ve o
chei
ro, a
cons
istên
cia e
o pr
azo
de va
lidad
e dos
alim
ento
s. Ev
ite co
nsum
ir pro
duto
s ve
ndid
os p
or a
mbu
lant
es. P
refir
a re
feiçõ
es le
ves,
com
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rdur
as, le
gum
es, f
ruta
s, ca
rnes
mag
ras e
cere
ais
inte
grai
s. E
fique
ate
nto:
os ca
mpe
ões d
a in
toxi
caçã
o al
imen
tar s
ão o
ovo,
os p
eixe
s, fru
tos d
o m
ar e
carn
es.
sIn
ToM
as
Sens
ação
de m
al-e
star
, náu
seas
, vôm
ito, d
iarre
ia, fe
bre,
do
r de c
abeç
a e d
esid
rata
ção.
TraT
aM
enTo
Pr
ocur
e um
hos
pita
l, par
a qu
e um
méd
ico p
resc
reva
o
trata
men
to e
a m
elho
r for
ma
de re
idra
taçã
o.
o Q
Ue
É?
Um
a in
flam
ação
ou
infe
cção
no
cana
l do
ouvi
do.
Acon
tece
prin
cipa
lmen
te co
m a
s cria
nças
. Em
ex
cess
o, a
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a do
mar
ou
da p
isci
na p
ode
se
acum
ular
no
ouvi
do e
ger
ar o
tite.
CoM
o e
vIT
ar
O id
eal é
não
exa
gera
r nos
ban
hos d
e m
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u de
pi
scin
a (p
assa
r o d
ia to
do p
or lá
, por
exe
mpl
o) e
su
spen
der a
s brin
cade
iras n
a ág
ua a
o pr
imei
ro
sina
l de
dor.
sIn
ToM
as
Dor
de
ouvi
do e
, em
alg
uns c
asos
, feb
re.
Tra
TaM
enTo
Pode
-se
usar
um
ana
lgés
ico
e fa
zer c
ompr
essa
s em
ci
ma
das o
relh
as, u
sand
o um
pan
o qu
ente
e se
co.
Não
pin
gue
água
bor
icad
a, á
lcoo
l ou
qual
quer
ou
tro
tipo
de lí
quid
o no
ouv
ido.
Não
use
coto
nete
, já
que
a ce
ra d
eixa
a á
rea
mai
s pro
tegi
da.
Gera
lmen
te, e
m d
ois d
ias,
a in
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ação
som
e. C
aso
a do
r per
sist
a, p
rocu
re u
m m
édic
o.
o Q
Ue
É?
Uma i
nfec
ção o
u inf
lam
ação
da co
njun
tiva,
pele
que r
eves
te
os ol
hos.
No v
erão
, a m
ais c
omum
é a c
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ntivi
te ba
cter
iana
, tra
nsm
itida
pelo
cont
ato c
om pe
ssoa
s doe
ntes
ou m
ater
iais
cont
amin
ados
(na p
iscin
a, po
r exe
mpl
o, a
bact
éria
se
prop
aga n
a águ
a e co
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ina q
uem
está
no lo
cal).
CoM
o e
vIT
ar
Lave
o ro
sto e
as m
ãos c
om fr
equê
ncia
. Não
coce
ou es
fregu
e os
olho
s e nã
o use
obje
tos d
e out
ras p
esso
as,
prin
cipal
men
te to
alha
s, ro
upas
, lent
es de
cont
ato,
roup
as
de ca
ma e
colír
ios.
sIn
ToM
as
Olho
s ver
mel
hos,
inch
ados
e co
m pr
esen
ça de
secr
eção
(p
us),
foto
fobi
a (se
nsib
ilidad
e exc
essiv
a à lu
z),
lacr
imej
amen
to, c
ocei
ra e
sens
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de ar
dênc
ia no
s olh
os.
TraT
aM
enTo
Use c
olíri
o ant
ibió
tico,
rece
itado
por o
ftal
mol
ogist
a. Fa
ça
limpe
za do
s olh
os, p
elo m
enos
quat
ro ve
zes a
o dia
, ut
ilizan
do um
a gaz
e em
bebi
da em
água
ferv
ida g
elad
a. N
ão
apliq
ue ág
ua bo
ricad
a, ch
ás de
erva
s ou á
gua d
a tor
neira
.
o Q
Ue
É?
Perd
a ex
cess
iva
de lí
quid
os e
sais
min
erai
s do
corp
o, p
rinci
palm
ente
pel
o su
or. A
tinge
mai
s id
osos
e cr
ianç
as.
CoM
o e
vIT
ar
Beba
ao
men
os 2
litro
s de
água
por
dia
, evi
te
refr
iger
ante
s e su
cos e
m p
ó (p
or ca
usa
do ex
cess
o de
sódi
o), m
ante
nha
uma
alim
enta
ção
leve
, use
ro
upas
fres
cas,
de
teci
dos l
eves
e co
res c
lara
s. N
ão
fique
expo
sto
ao so
l – p
rinci
palm
ente
ent
re a
s 10h
e
as 16
h. U
se p
rote
tor s
olar
, cha
péu
ou b
oné.
sIn
ToM
as
Boca
seca
, olh
os ir
ritad
os e
ress
ecad
os, s
ensa
ção
de se
de co
nsta
nte,
mui
tas h
oras
sem
urin
ar e
ur
ina
com
cor e
scur
a e
chei
ro fo
rte.
Em
caso
s ex
trem
os, f
ebre
, dia
rreia
, vôm
itos e
até
des
mai
os.
Tra
TaM
enTo
Beba
bas
tant
e ág
ua, á
gua
de co
co e
suco
s na
tura
is. E
m ca
so d
e fe
bre
ou d
iarre
ia, p
rocu
re u
m
hosp
ital.
o Q
Ue
É?U
ma
infe
cção
caus
ada
pela
pro
lifer
ação
exag
erad
a de
fu
ngos
em
alg
umas
par
tes d
o co
rpo.
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mbi
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que
nte
e úm
ido.
CoM
o e
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ar
Após
o b
anho
, enx
ugue
bem
as d
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s do
corp
o –
viril
has,
axila
s e en
tre o
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os d
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, toa
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ranc
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pla
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dos p
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esca
sca
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mai
s esp
essa
. Os v
ãos d
os d
edos
fic
am co
m a
pel
e mai
s esb
ranq
uiça
da e
esfa
rela
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TraT
aM
enTo
Prod
utos
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ifúng
icos r
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atol
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o Q
Ue
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es n
a pe
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xpos
ição
ao
sol.
CoM
o e
vIT
ar
Use
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r sol
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o, fa
tor 3
0) e
reap
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prod
uto
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uas h
oras
, logo
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ua o
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bas
tant
e. E
xpon
ha-s
e ao
sol
apen
as a
ntes
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10h
ou d
epoi
s das
16h.
Use
roup
as
leve
s e cl
aras
e n
ão e
sque
ça o
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é ou
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ToM
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bém
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cabe
ça, n
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ômito
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cter
iza
uma
inso
laçã
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Tra
TaM
enTo
Beba
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ua, v
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ção,
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6 GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012saúde
Compare
Rafaela Bortolin
Ele está no prato dos brasilei-ros todos os dias. Apesar de ser um alimento comum, o arroz traz uma série de bene-
fícios que ajudam a regularizar o metabolismo e manter a saúde em dia. É preciso cuidado, porém, com o excesso, em especial com o tipo branco, o preferido entre os brasi-leiros. Em quantidade, ele tende a comprometer a dieta.
A nutricionista clínica Marilize Tamanini explica que o arroz é fon-te de carboidratos, vitaminas A, E e
do complexo B, e ainda tem doses de cálcio, ferro e fósforo. “No inte-gral, a quantidade desses nutrien-tes benéficos é bem elevada e ele ainda tem fibras, que auxiliam no controle do colesterol e no trânsito intestinal, facilitando a digestão.”
Segundo a professora do curso de Nutrição da Pontifícia Univer-sidade Católica do Paraná (PUCPR) Ana Cristina Miguez, o alimento também é rico em proteínas, mas o nutriente não é bem aproveita-do. Apenas 50% realmente é absor-vido pelo corpo – no caso das pro-teínas de carnes e derivados do leite, esse número sobe para 70%.
Por isso, vale a pena investir em uma combinação bem brasileira para deixar o prato mais nutritivo. “Nada melhor que combinar o arroz, rico em metionina, e o feijão, uma fonte de lisina – dois amino-ácidos que, combinados, auxiliam no metabolismo do corpo.”
Outra dica é cozinhar o arroz com outros alimentos. “Como ele é bom em absorver sabor e nutrientes, na mesma panela, a pessoa pode acrescentar abobri-nha, lentilha, ervilhas ou cenou-ra. Fica uma delícia e deixa o prato mais nutritivo.”
Também vale a pena evitar os temperos industrializados. “O tempero pronto, como os caldos em tablete e os com glutamato monossódico, causam retenção de líquido pelo excesso de sódio. Prefira usar cebola, alho, curry, ervas frescas ou o caldo resultante do preparo de uma carne ou pei-xe”, recomenda Marilize.
excessoPara quem está de olho na balança, um alerta: rico em amido, um tipo de carboidrato responsável por dar energia ao corpo, o arroz branco pode ser um dos vilões da dieta.
“Em grande quantidade, ele faz a pessoa engordar mais rápido”, diz. Por isso, o ideal é não consumir mais que quatro colheres de sopa do grão por dia.
Quanto ao valor calórico, não há grandes diferenças entre os vários tipos. “Seja branco, parboili-zado ou integral, há basicamente a mesma quantidade de calorias. A vantagem do integral é que as fibras exigem mais energia do organismo para serem digeridas, o que faz com que várias calorias sejam queimadas ainda na diges-tão. Uma ótima forma de evitar o ganho de peso”, afirma Marilize.
O grão é fonte de
vitaminas e sais
minerais, mas, como é
rico em amido,
compromete a dieta
Arroz na medida certa em seu prato
DiferençaSFique atento às características, prós e contras dos tipos mais conhecidos de arroz:
arbóreou Características: tem grãos
grandes, largos e arredondados. Tem sabor característico e fica cremoso após o cozimento.
u Prós: é o campeão na capacidade de absorver condimentos e nutrientes durante o cozimento, então vale a pena combiná-lo com verduras, legumes, carnes e frutos do mar.
u Indicação: ideal para risotos.
u Contras: assim como o arroz branco, é pobre em vitaminas e sais minerais e rico em amido. Exige atenção durante o cozimento, pois facilmente passa do ponto e “vira papa”.
u Preço: entre R$ 6 a R$ 12 (pacote de 500g).
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branCou Características: com grãos
brancos e grandes, tem sabor suave.
u Prós: mais barato, demanda menos tempo para ficar pronto, fácil de acertar o ponto correto, encontrado em todos os supermercados.
u Indicação: qualquer tipo de prato, menos risotos e receitas orientais.
u Contras: não é nutritivo (como é processado, ele tem a casca retirada), apresenta uma taxa mais alta de amido (carboidrato que, em excesso, engorda), costuma ter número baixo de fibras e sais minerais.
u Preço: R$ 1,50 a R$ 3 (pacote de 1kg).
InTegralu Características: sabor marcante,
coloração amarelada e grãos em vários formatos e tamanhos.
u Prós: o mais recomendado pelos especialistas. É campeão na quantidade de fibras, o que amplia a sensação de saciedade e auxilia na digestão. Tem menos amido, é rico em vitaminas A, E e do complexo B, e tem quantidades significativas de cálcio, ferro e fósforo.
u Indicação: qualquer tipo de prato, menos risotos e receitas orientais.
u Contras: preparo exige mais cuidado que o do arroz branco e demora o dobro de tempo para ficar pronto.
u Preço: R$ 5 a R$ 8 (pacote de 1kg).
Japonêsu Características: grãos curtos e
levemente transparentes quando crus.
u Prós: sua consistência, após o cozimento, é ideal para o preparo do sushi. Mesmo sendo basicamente uma fonte de amido e não tendo vitaminas e sais minerais, é beneficiado pelas combinações usadas nos pratos japoneses, como algas, carnes magras e legumes.
u Indicação: pratos da culinária japonesa.
u Contras: rico em amido, seu preparo exige cuidado, pois o arroz facilmente “vira papa”.
u Preço: R$ 5 a R$ 10 (pacote de 500g).
ConTeúdo exTraConfira informações sobre
outros três tipos de arroz (negro,
vermelho e selvagem) no site
www.gazetadopovo.com.br/saude
parboIlIzadou Características: parecido com o
arroz branco, tem sabor um pouco mais forte.
u Prós: passa por um tratamento hidrotérmico (usando água quente), no qual os grãos são aquecidos ainda dentro da casca. Com isso, parte das vitaminas e minerais passam para o interior do grão, tornando-o mais nutritivo que o arroz branco. O preparo é fácil e parecido com o do arroz comum.
u Indicação: qualquer tipo de receita, menos risotos e pratos asiáticos.
u Contras: é mais caro que o arroz branco e menos nutritivo que o integral.
u Preço: R$ 2 a R$ 4 (pacote de 1kg).
Fontes: Ana Cristina Miguez, professora do curso de Nutrição da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR); Marilize Tamanini, nutricionista clínica.
GAZETA DO POVO Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 7saúde
Dieta
Rafaela Bortolin
Quem vê uma porção de macarrão konjac pode até não acreditar, mas está dian-te da nova sensação das die-
tas de emagrecimento no mundo todo. Motivo é o que não falta. Há algumas semanas, a apresentadora britânica Nigella Lawson causou surpresa por aparecer visivelmente mais magra. Em entrevistas, ela não revelou quantos quilos perdeu – comenta-se que seja algo entre 20kg e 30kg –, mas fez questão de anun-ciar que as medidas diminuíram depois que começou a ingerir por-ções de macarrão konjac (também conhecido como itokonnyaku).
A fórmula do “sucesso” é sim-ples. Formado basicamente por água, o konjac, feito a partir de um tubérculo, tem pouquíssimas calorias – entre 5 e 10 kcal em cada porção – , poucos carboidratos e é rico em glucomanan, uma fibra que não é digerida e aumenta a sensação de saciedade.
“Em contato com a água, a fibra é hidratada e ganha mais volume. No estômago, ela ocupa mais espaço com porções menores, o que faz com que a pessoa se sinta saciada e demore mais para sentir fome nova-mente”, diz a professora do curso de Nutrição da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Andréa Tarzia.
Porém, engana-se quem pensa que esse “milagre” é exclusivo do konjac. “Esse efeito é obtido a par-tir da ingestão de qualquer ali-mento com fibras, como frutas, verduras, legumes, grãos e cere-ais integrais”, esclarece a nutri-cionista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná
(PUCPR) Louise Saliba.E Andréa alerta: não há qual-
quer comprovação de que o produ-to japonês realmente reduza tanto peso quanto no caso de Nigella. “O konjac ajuda, mas nem todo mun-do vai perder 20kg com ele. Não existe milagre. Emagrecer exige uma alimentação saudável e práti-ca regular de exercícios.”
saborUm dos problemas do konjac é a falta de sabor do produto. Por isso, é qua-se impossível prová-lo sem adicio-nar um molho ou acompanhamen-to. Quem preferir alternativas leves, pode optar por vegetais no vapor, cogumelos ou molho de tomate.
E é bom ficar de olho para não exagerar. “Mesmo o macarrão sendo pouco calórico, se você mistura com algo muito calórico e gorduroso, o esforço da dieta vai todo pelo ralo. Por isso, molhos tipo quatro queijos, pesto, com creme de leite ou à base de óleos são vetados”, diz Andréa.
Óleo de gergelim e azeite de oli-va também inspiram cuidados, já que são saudáveis, mas altamente calóricos. Quanto ao shoyu, o pro-blema é a quantidade excessiva de sódio – mesmo a versão light não deve ser usada com frequência.
CuidadosApesar de ajudar no emagrecimen-to, o konjac não deve ser a base das refeições ou alimento exclusivo ao longo do dia. “Para funcionar, o cor-po precisa de uma série de nutrien-tes, como proteínas, vitaminas e sais minerais, que esse macarrão não fornece”, explica Louise.
O melhor é ingeri-lo somente uma vez por dia, somá-lo com outros alimentos, como porções de saladas e legumes e um corte de uma carne magra (frango ou bife grelhado), e evitar a combinação com frituras e produtos industriali-zados. Na dúvida, vale recorrer a um nutricionista. “Mesmo nos casos em que a pessoa quer somen-te perder uns ‘quilinhos’, a orienta-ção é importante para não prejudi-car a saúde”, afirma Andréa.
O miojo que promete milagre
Macarrão japonês Konjac: 5 a 10 kcal a cada porção de 100 gramas.
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Rafaela Bortolin
Confesso: sou uma exceção. Com 1,55m e 47 kg, nunca fiz dieta. Mas aceitei com curiosidade o desafio de provar o konjac. A primeira impressão não foi das melhores: os fios de macarrão branco den-tro da embalagem com água não é das visões mais inspiradoras.
Em casa, segui o passo-a-passo do preparo e optei por fazê-lo em duas versões: com shoyu e com molho de tomate, ambos acompanhados por um pequeno filé de frango grelhado. Claro que tive que prová-lo também sem molho para saber se ele não tinha gosto algum mesmo. Comprovei: ele é realmente insosso.
O visual não é dos mais apetitosos e a consistência é de um alimento “borrachudo”. Mas a experiência nem por isso foi ruim. Ao comer, percebe-se que o macarrão é mesmo rico em água – bastam alguns minutos para ele se desidratar e o prato virar quase uma sopa. Na boca, ele parece uma gelatina e não lem-bra nada um macarrão al dente.
Quanto à promessa de saciedade rápida, comigo não funcionou bem. Logo depois de comer, continuava sentindo fome. Alguns minutos depois, estava mais satisfeita, mas parecia que faltava alguma coisa. Não sei como seria se tivesse que comê-lo todos os dias, mas acho que, para perder uns quilinhos no verão, é uma boa opção. Mesmo assim, continuo com um pé atrás com o konjac: com apenas 5 a 10 kcal por porção, parece ser bom demais para ser verdade.
DepoimentoÉ bom demais para ser verdade
u o que é: um tubérculo processado e cortado em tiras, como se fosse um macarrão.
u preparo: as marcas nacionais vêm com o produto embalado em um saco plástico e imerso em uma solução. Para preparar, retire essa solução, escalde o macarrão com água quente (se quiser, adicione um pouco de shoyo e limão à mistura) e sirva acompanhado pelo molho de sua preferência. No caso das marcas importadas do Japão, o produto vem desidratado e precisa ficar de molho em água quente por mais tempo para ser consumido.
u preço: Entre R$ 5 e R$ 15. Cada pacote rende entre uma e três refeições.
Em Curitiba, o Konjac pode ser encontrado
no Mercado Municipal
DicaSO que você precisa saber antes de comer o konjac:
Com pouquíssimas
calorias, algumas
fibras e muita água, o
macarrão konjac,
típico da culinária
japonesa, ganhou fãs
depois que a
apresentadora
britânica Nigella
Lawson disse ter
emagrecido graças
a ele
8 GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012saúde
Cuidado
Posição de barriga
para cima diminui
pela metade o risco
de morte súbita.
Outra recomendação
importante é deixar o
berço livre de objetos
Dâmaris Thomazini
As horas de soneca de um bebê – que até um ano de idade representam em média 10 a 12 horas do
seu dia – são importantes para o desenvolvimento neurológico da criança. Porém, o período de des-canso e tranquilidade do neném costuma tirar o sono dos pais e ser alvo de receios e dúvidas.
“Os pais acham que o bebê é frágil demais para ficar sozinho e têm medo do sufocamento pelo vômito e de não perceberem a síndrome da morte súbita”, observa a pediatra e presidente do departamento de neonatolo-gia da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), Gislaine Souza Nieto.
A segurança do neném e dos pais pode ser conquistada com ações simples como manter o berço livre de objetos e deixá-lo dormir de barriga para cima. Segundo dados da Academia Americana de Pediatria (AAP), posicionar a criança desta forma diminuiu em 50% as mortes súbitas de bebê nos Estados Unidos.
“A insegurança [dos pais] é grande, principalmente com o primeiro f ilho: a mãe dorme pouco, fica alerta e sempre vai checar se o bebê está respirando, mas com o passar do tempo ganhamos mais conf iança. Nessa fase é preciso buscar infor-mações para ficar mais segura e passar essa sensação para o neném”, comenta a advogada, doula e mãe de três f ilhos, Patrícia Bortolotto.
Sono do bebê sem medos e sobressaltos
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