caderno saúde

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Editora responsável : Themys Cabral [email protected] GAZETA DO POVO Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 Apressados em tempo integral. Síndrome da Pressa atinge 33% dos brasileiros. Saiba o que é isso e o que fazer para diminuir o ritmo PÁGINA 3 Com 5 a 10 kcal, em cada porção de 100 gramas, o Konjac, espécie de miojo japonês, é a nova promessa das dietas do verão PÁGINA 7 O certo e o errado na hora de colocar o seu bebê para dormir. Gráfico ensina o que fazer e o que não fazer PÁGINA 8 8 vilões do verão Um guia preparado pela Gazeta do Povo mostra quais são as principais doenças da estação, os seus sintomas, como evitá-las e como tratá-las. Leia e garanta uma temporada de férias, praia e piscina longe de sobressaltos Páginas 4 e 5

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Suplemento do Jornal Gazeta do Povo

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Page 1: Caderno Saúde

Editora responsável : Themys Cabral [email protected]

GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012

apressados em tempo integral. síndrome da pressa atinge 33% dos brasileiros. saiba o que é isso e o que fazer para diminuir o ritmoPÁGINA 3

Com 5 a 10 kcal, em cada porção de 100 gramas, o Konjac, espécie de miojo japonês, é a nova promessa das dietas do verãoPÁGINA 7

o certo e o errado na hora de colocar o seu bebê para dormir. gráfico ensina o que fazer e o que não fazerPÁGINA 8

8 vilões do verão

Um guia preparado pela Gazeta do Povo mostra quais são as principais doenças da estação, os seus sintomas,

como evitá-las e como tratá-las. Leia e garanta uma temporada de férias, praia e piscina longe de sobressaltos

Páginas 4 e 5

Page 2: Caderno Saúde

2 GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012saúde

NotasEU SUPEREI

Luiza Helena Silveira mostra como funciona a bolsa de ostomização.

Dâmaris Thomazini

Nos tempos em que se dedicava às atividades de artesã, com as mãos ocu-padas entre as agulhas e

linhas de bordado, há 12 anos, Luiza Helena Ferreira Silveira, sabia vagamente o que eram pes-soas ostomizadas. Mas a luta con-tra um câncer fez com que ela se aproximasse desta deficiência e vivesse na pele essa realidade.

Os ostomizados são pacientes que passaram por uma cirurgia para a abertura de um orifício (ostoma) no corpo. Esta passagem – de aparência vermelho-vivo como a mucosa da boca – comu-nica o interior do organismo com o exterior para entrada de ar e de alimentos ou para eliminação de necessidades fisiológicas.

Diagnosticada com câncer no reto aos 44 anos e com risco de a doença se espalhar para os pul-mões e o fígado, a artesã foi ampu-tada e perdeu o reto e o sigmóide – parte que liga o intestino grosso ao reto. Desde então, ela passou a conviver com a condição de colos-tomizada e utiliza a todo o momento uma bolsa que armaze-na os dejetos do organismo.

O preconceito é o principal pro-blema para os ostomizados, segundo Luiza Helena. “Temos histórias de familiares que discri-minam o ostomizado. As pessoas acham que manipulamos os pró-prios dejetos, o que não é verda-de”, diz, lembrando que ninguém está livre de ser portador desta deficiência.

Na época do câncer, sua maior motivação para vencer os desafios de ser portadora de ostomia era poder ver a chegada de seu terceiro neto. “Fiz um pacto com Deus para que Ele, pelo menos, permitisse que eu conhecesse meu neto, nas-cido depois da cirurgia”, conta

Bolsas que conseguem devolver a vida

expedIenTe

Caderno Saúde é um suplemento es pecial da Gazeta do Povo de senvolvido pelo Núcleo de Saúde. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Edito r Execu tivo: Guido Orgis. Edição: Themys Cabral. Diagra ma ção: Allan Reis. Capa/Ilustração: Gilberto Yamamoto. Re da ção: (41) 3321-5316. Fax: (41) 3321-5472. Co mer cial: (41) 3321-5904. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: saude@ga zeta do povo. com.br. Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curi tiba-PR. CEP: 80.010-020.Não pode ser vendido separadamente.

Próxima edição

8 de fevereiro

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Luiza, que é mãe de quatro filhos e avó de cinco netos. “Usar a bol-sa para sempre não era o que mais me preocupava: eu queria me curar do câncer e ter chances de viver mais tempo. Nessa situa-ção, você prefere usar uma bolsa a morrer.”

Para viver melhor com a osto-mia, Luiza precisou alterar alguns hábitos, principalmente em sua dieta. “Passei a consumir alimentos que prendem o intes-tino para não passar por situa-ções desagradáveis”, explica ela.

Pessoas nesta situação não têm controle sobre o esfíncter – músculo capaz de controlar a

eliminação das necessidades fisiológicas. Assim, o intestino e o sistema urinário funcionam independentes da sua vontade.

Hoje, aos 56 anos, ela ainda se dedica ao bordado, mas divide o tempo com as responsabilidades da presidência da Associação Paranaense de Ostomizados (APO) – instituição que há 21 anos apoia os portadores desta deficiência. “É gratificante aju-dar as pessoas a perceberem que elas podem viver melhor mesmo com a ostomia. Esta é uma defici-ência não aparente. Se não reve-larmos, ninguém sabe que somos ostomizados”, afirma ela.

Abertura Estoma ou ostoma é um orifício criado por meio de uma cirurgia. Ele comunica a parte interna do corpo com o exterior. Pode ser definitivo ou temporário. A pessoa pode ser ostomizada devido ao câncer, inflamações, má formação dos órgãos ou traumatismos por arma de fogo ou arma branca.

ColostomiaComunicação do intestino grosso para eliminação das fezes.

Ileostomia Comunicação do intestino delgado para eliminação das fezes.

Urostomia Criação de trajeto alternativo para eliminação da urina.

GastrostomiaComunicação do estômago com uma sonda, que facilita a nutrição e a administração de líquidos.

Traqueostomia Abertura na traqueia para facilitar a respiração.

Fonte: Associação Paranaense de

Ostomizados (APO).

InTeraTIvIdade

Você tem uma história de superação? Conte para nós.

Escreva para:[email protected]

pesQUIsa

Boa higiene bucal acelera gravidez

FerTIlIdade

Laptop reduz qualidade do esperma

❚ Uma higienização bucal ade-quada tende a acelerar a gravi-dez em até dois meses, segundo afirmam cientistas da University of Western, na Austrália. Isto porque as doenças periodontais causam inflamações que podem contaminar o sistema circulató-rio e prejudicar outras partes do corpo. Segundo o estudo, as mulheres com problemas perio-dontais levaram cerca de sete meses para engravidar. Aquelas com dentes saudáveis levaram apenas cinco.

❚ Laptop conectado à rede Wi-Fi piora a qualidade do sêmen, diz estudo publicado no Fertility and Sterility. Amostras de 29 homens saudáveis foram expos-tas a esta situação. Quatro horas depois, em um quarto delas, os espermatozoides deixaram de se mover. Na amostra usada como controle, colocada longe do computador, o índice foi 14%. Além disso, 9% da amostra teve danos no DNA quando exposta, número três vezes maior do que a usada no controle.

Page 3: Caderno Saúde

GAZETA DO POVO Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 3saúde

Comportamento

Dâmaris Thomazini

Tentar vencer o relógio a qual-quer custo – e sem justifica-tiva plausível – é bastante prejudicial à saúde de qual-

quer um. Imagine para quem se tor-na um apressado em tempo integral. De acordo com a ciência, pessoas assim não conseguem diminuir o seu ritmo nem em momentos de relaxamento e vivem em estado de alerta. No Brasil, 33% da população se encaixa neste perfil. Eles sofrem da chamada Síndrome da Pressa.

“O organismo de uma pessoa constantemente apressada libera mais adrenalina e cortisol [hormô-nios relacionados ao estresse] na corrente sanguínea. Ela pode apre-sentar problemas como hiperten-são arterial e alteração na frequên-cia cardíaca”, revela a psicóloga especialista em estresse e coordena-dora do International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), Ana Maria Rossi.

A situação pode parecer um pro-blema dos tempos modernos, mas a síndrome começou a ser estudada em 1950 por cardiologistas america-nos. Segundo a especialista, a pressa em excesso nunca foi considerada uma doença: na verdade, é um com-portamento que precisa ser contro-lado, pois faz com que o apressado sofra com ansiedade e angústias.

“Hoje em dia o problema é mais oportuno, pois vivemos em uma

sociedade onde esse tipo de compor-tamento é cada vez mais comum”, observa Ana. Ela descreve o apressa-do como uma pessoa que quer tudo para ontem, não aguenta esperar em filas ou no sinal vermelho e se irrita com quem tem um ritmo mais lento. “O comportamento de quem sofre com a síndrome às vezes chega a ser patético”, opina.

Quem sofre com a pressa exces-siva, geralmente, são pessoas vistas como muito ocupadas e com gran-des responsabilidades. “A socieda-de tem uma visão preconceituosa e acha que se comportar dessa forma faz parte”, diz o psicólogo do traba-lho e coordenador do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Raphael di Lascio. Estas desculpas são comuns, segundo ele, mas não são justificativas para encarar as ações do apressado como algo natural.

Tratamento Um dos problemas para tratar a síndrome da pressa é a falta de reconhecimento do apressado sobre sua condição: “A pessoa não se dá conta do problema, nem per-cebe que existe algo errado. Quando é alertado, nega e diz que aquele é seu ritmo de vida”, expli-ca Ana Maria.

Quando o problema é percebi-do, o modo mais eficiente de mudar o comportamento é entrar em contato com a irritação e a impaciência para controlá-las. “Caso a pessoa se pegue com pres-sa, que ela avalie o motivo da cor-reria e diminua o ritmo. Diante de um semáforo vermelho, por exem-plo, que se obrigue a reduzir a mar-cha em vez de seguir o impulso de furá-lo”, aconselha Ana. Afinal, a ciência mostra que na corrida con-tra o relógio não há como vencer.

Síndrome da Pressa

afeta 33% dos

brasileiros.

Comportamento gera

ansiedade e angústia

desnecessárias

Por que tanta correria assim?

Diego Reguero Marques prefere acumular tarefas no trabalho em vez de delegá-las a quem tem um ritmo mais lento.

O bancário Diego Reguero Marques, 30 anos, não se lem-

bra de um dia sequer em sua vida em que ele tenha deixado a pressa de lado. Ao abrir os olhos pela manhã ele já se pega programan-do o que vai fazer durante o dia e pensando qual trajeto irá percor-rer para chegar mais rápido aos seus compromissos.

Marques, apressado desde sempre

A consequência de tamanha aceleração foi sentida na balança: ainda que tivesse uma hora de almoço por dia, Marques fazia questão de vencer o buffet e a refei-ção em apenas 15 minutos para não “perder tempo” (e assim apro-veitar os raros minutos de descan-so). “Hoje eu procuro me policiar mais, pois, em quatro anos, saí de 72 kg para 120 kg”, conta o bancá-rio, que hoje pesa 100 kg.

No trabalho, ele confessa prefe-rir acumular algumas tarefas e resolvê-las sozinho em vez de dele-

gá-las para pessoas que possuem um ritmo mais tranquilo. A inquie-tação é grande também em conver-sas truncadas: “Costumo completar as falas de terceiros até quando a conversa não é comigo”, confessa.

Marques nunca procurou aju-da para mudar seus hábitos, mas, para aliviar o cansaço que prejudi-ca o corpo e a mente depois de tan-ta correria, ele, ao menos, conta com a atenção profissional em casa – sua esposa, educadora físi-ca, incentivou a perda do peso adquirido nesta correria. (DT)

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u No mercado, compra só a quantidade liberada para uso do caixa rápido, pois não suporta a fila do convencional;

u Diante de uma porta automática, fica impaciente ao aguardar a abertura e força a passagem ;

u Numa escada rolante, não aguenta ficar parado no lugar e caminha para acelerar a subida;

u Quando percebe que o sinal de trânsito está ficando vermelho, pisa no acelerador. Faz isso até em momentos de folga e feriados;

u Diante de uma pessoa com ritmo lento, fica irritado e agressivo;

u Não é um bom ouvinte. Numa conversa, tende a completar as frases das outras pessoas;

u Ao perceber alguém caminhando na mesma direção de um guichê de atendimento, aperta o passo para chegar antes;

u Come muito rápido.

Fonte: Ana Maria Rossi, psicóloga especialista

em estresse e coordenadora do ISMA-BR

SintomaSVeja indícios da Síndrome da Pressa:

Estresse positivo?A ansiedade e o estresse nem sempre são sentimentos ruins. “O problema é o excesso”, explica o psicólogo do trabalho e coordenador do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Raphael di Lascio. De acordo com ele, o estresse, quando na medida certa, é positivo e faz com que as pessoas tenham forças e motivações para encarar suas atividades de rotina, sem preocupações ou sofrimento excessivo.

ConTeúdo exTraConfira os dados de uma pes-

quisa sobre a Síndrome da

Pressa no site

www.gazetadopovo.com.br/saude

InTeraTIvIdade

Você se identificou com os sintomas da síndrome da pressa? Conte sua história para nós.

Escreva [email protected] cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Page 4: Caderno Saúde

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os, s

ensa

ção

de se

de co

nsta

nte,

mui

tas h

oras

sem

urin

ar e

ur

ina

com

cor e

scur

a e

chei

ro fo

rte.

Em

caso

s ex

trem

os, f

ebre

, dia

rreia

, vôm

itos e

até

des

mai

os.

Tra

TaM

enTo

Beba

bas

tant

e ág

ua, á

gua

de co

co e

suco

s na

tura

is. E

m ca

so d

e fe

bre

ou d

iarre

ia, p

rocu

re u

m

hosp

ital.

o Q

Ue

É?U

ma

infe

cção

caus

ada

pela

pro

lifer

ação

exag

erad

a de

fu

ngos

em

alg

umas

par

tes d

o co

rpo.

O ve

rão

favo

rece

o

dese

nvol

vim

ento

del

es, c

om u

m a

mbi

ente

que

nte

e úm

ido.

CoM

o e

vIT

ar

Após

o b

anho

, enx

ugue

bem

as d

obra

s do

corp

o –

viril

has,

axila

s e en

tre o

s ded

os d

os p

és . U

se ro

upas

are

jada

s e co

m

tecid

os le

ves.

Não

utili

ze ro

upas

, toa

lhas

ou c

alça

dos d

e ou

tras

pes

soas

. Evi

te a

ndar

des

calç

o em

loca

is co

mo

prai

as, p

iscin

as e

vest

iário

s.

sIn

ToM

as

O p

robl

ema

atin

ge a

pel

e, a

s unh

as e

o co

uro

cabe

ludo

, pr

incip

alm

ente

. O m

ais c

omum

são

lesõ

es q

ue ca

usam

irr

itaçã

o, co

ceira

e ve

rmel

hidã

o. A

s unh

as fi

cam

mai

s gr

ossa

s, am

arel

adas

ou c

om m

anch

as b

ranc

as. A

pla

nta

dos p

és d

esca

sca

e fica

mai

s esp

essa

. Os v

ãos d

os d

edos

fic

am co

m a

pel

e mai

s esb

ranq

uiça

da e

esfa

rela

da.

TraT

aM

enTo

Prod

utos

ant

ifúng

icos r

ecei

tado

s por

um d

erm

atol

ogist

a.

o Q

Ue

É?

Lesõ

es n

a pe

le p

or e

xpos

ição

ao

sol.

CoM

o e

vIT

ar

Use

pro

teto

r sol

ar (n

o m

ínim

o, fa

tor 3

0) e

reap

lique

o

prod

uto

a ca

da d

uas h

oras

, logo

dep

ois d

e sa

ir da

ág

ua o

u se

suar

bas

tant

e. E

xpon

ha-s

e ao

sol

apen

as a

ntes

das

10h

ou d

epoi

s das

16h.

Use

roup

as

leve

s e cl

aras

e n

ão e

sque

ça o

bon

é ou

chap

éu.

sIn

ToM

as

Man

chas

verm

elha

s, b

olha

s, in

chaç

o, d

or n

o co

rpo

e m

al-e

star

. Em

caso

s ext

rem

os, o

corre

tam

bém

do

r de

cabe

ça, n

áuse

a, d

iarre

ia, v

ômito

e d

esm

aios

, o

que

cara

cter

iza

uma

inso

laçã

o.

Tra

TaM

enTo

Beba

bas

tant

e ág

ua, v

ista

roup

as le

ves,

pas

se

crem

es h

idra

tant

es n

o co

rpo,

apl

ique

com

pres

sas

com

águ

a fr

ia e

use

loçõ

es e

spec

iais

par

a ac

alm

ar a

ar

dênc

ia. S

e a

dor n

o lo

cal f

or in

tens

a, h

ouve

r bo

lhas

ou

sint

omas

rela

cion

ados

à in

sola

ção,

pr

ocur

e um

méd

ico.

FURE

AQUI

Font

es: A

lexa

ndre

Gia

ndon

i Wol

koff

, coo

rden

ador

méd

ico d

o Pr

onto

-Soc

orro

Adu

lto d

o H

ospi

tal S

an P

aolo

; Joi

ce C

arlo

to, n

utric

ioni

sta

do H

ospi

tal V

itória

; Luc

iane

Mor

eira

, méd

ica

ofta

lmol

ogist

a do

Hos

pita

l de

Olh

os d

o Pa

raná

; Mar

ta F

rago

so, m

édic

a in

fect

olog

ista

do h

ospi

tal V

ita; R

ogér

io H

amer

schm

idt,

resp

onsá

vel p

elo

seto

r de

doen

ças d

o ou

vido

do

Inst

ituto

Par

anae

nse

de O

torri

nola

ringo

logi

a (I

PO);

e R

ossa

na S

pola

dore

Hur

tado

, méd

ica

derm

atol

ogist

a da

Par

aná

Clín

icas

.

Page 5: Caderno Saúde

5sa

úde

4GA

ZETA

DO PO

VOQ

uart

a-fe

ira, 1

1 de

jane

iro d

e 20

12sa

úde

Guia

Pa

ra q

ue

m q

ue

r cu

rtir

ria

s, p

raia

, pis

cin

a, s

ol e

ca

lor

lon

ge

de

pro

ble

ma

s, a

Ga

zeta

do

Po

vo

tra

z u

m g

uia

qu

e v

ai a

jud

ar

a e

vita

r o

s vi

lõe

s

da

sa

úd

e n

est

a é

po

ca d

o a

no

. O v

erã

o é

o p

erí

od

o e

m q

ue

as

pe

sso

as

est

ão

ma

is p

rop

ícia

s a

alg

um

as

do

en

ças.

De

scu

bra

qu

ais

o, q

ue

sin

tom

as

cost

um

am

ap

rese

nta

r e

o q

ue

vo

cê p

od

e f

aze

r p

ara

se

pre

ven

ir

Rafa

ela

Bort

olinAs

oito

doen

ças d

o ver

ão

Brotoe

ja

Deng

ue

Intox

icação

ali

menta

r

Otite

Conjun

tivite

Desid

rataçã

o

Micos

e

Queim

adura

s sol

ares

o Q

Ue

É?

Qua

nto

mai

s que

nte,

mai

s o co

rpo

tem

a n

eces

sidad

e de

elim

inar

líqui

dos,

o qu

e aum

enta

o su

or. E

sse

suor

ac

aba

fican

do re

tido

por c

ausa

de

uma

obst

ruçã

o no

dut

o da

s glâ

ndul

as q

ue o

elim

inam

. Com

isso

, su

rgem

irrit

açõe

s na

pele

.

CoM

o e

vIT

ar

Esco

lha

roup

as le

ves e

clar

as, n

ão u

se te

cido

s si

ntét

icos

e p

refir

a pe

ças e

m a

lgod

ão. N

ão e

xage

re

nos a

gasa

lhos

par

a o

bebê

. Pre

fira

ambi

ente

s ar

ejad

os.

sIn

ToM

as

Irrita

ções

verm

elha

s ou t

rans

pare

ntes

na

pele

, que

pa

rece

m “b

olin

has”

, que

coça

m e

inco

mod

am. É

mai

s co

mum

em b

ebês

e cr

ianç

as. G

eral

men

te a

pare

ce n

o pe

scoç

o, n

as p

rega

s dos

bra

ços e

em re

giõe

s de

dobr

as, c

omo

atrá

s dos

joel

hos.

TraT

aM

enTo

Opt

e po

r loç

ões p

ara

aliv

iar a

coce

ira. C

aso

a se

nsaç

ão n

ão p

asse

, pro

cure

um

méd

ico.

o Q

Ue

É?

Doen

ça ca

usad

a po

r um

víru

s e tr

ansm

itida

pel

a pi

cada

do

mos

quito

Aed

es A

egyp

ti. O

calo

r e a

s chu

vas f

acili

tam

a

repr

oduç

ão d

o m

osqu

ito e

o de

senv

olvi

men

to d

e lar

vas

em re

cipie

ntes

com

água

par

ada.

CoM

o e

vIT

ar

Verif

ique

e es

vazie

per

iodi

cam

ente

recip

ient

es q

ue

poss

am a

cum

ular

água

par

ada.

Evite

áre

as p

róxi

mas

de

terre

nos b

aldi

os o

u com

lixo

acum

ulad

o.

sIn

ToM

as

Febr

e alta

súbi

ta, c

ansa

ço ex

cess

ivo,

dor

de c

abeç

a fo

rte,

atrá

s dos

olh

os e

nas a

rticu

laçõ

es. E

m ca

sos g

rave

s, ap

arec

em h

emor

ragi

as e

man

chas

verm

elha

s.

TraT

aM

enTo

Faça

repo

uso,

beb

a ba

stan

te ág

ua, m

ante

nha

uma

alim

enta

ção

leve

e us

e ana

lgés

icos p

ara

aliv

iar o

s sin

tom

as. E

vite

asp

irina

, que

pod

e agr

avar

as

com

plica

ções

da d

engu

e. P

refir

a dip

irona

ou p

arac

etam

ol.

Em ca

so d

e hem

orra

gia

ou m

anch

as ve

rmel

has,

proc

ure

um m

édico

com

urgê

ncia

.

o Q

Ue

É?

Uma r

eaçã

o do o

rgan

ismo,

após

a in

gest

ão d

e alim

ento

s co

ntam

inad

os co

m m

icro-

orga

nism

os no

civos

. Qua

nto

mai

or a

tem

pera

tura

, mai

s ráp

ido o

s alim

ento

s est

raga

m.

CoM

o e

vIT

ar

Verif

ique

a h

igie

ne d

o lo

cal o

nde v

ai co

mer

e se

os

alim

ento

s são

aco

ndici

onad

os em

estr

utur

as co

m

cont

role

de t

empe

ratu

ra. C

onfir

a se

o fu

ncio

nário

usa

roup

as lim

pas e

luva

s. O

bser

ve o

chei

ro, a

cons

istên

cia e

o pr

azo

de va

lidad

e dos

alim

ento

s. Ev

ite co

nsum

ir pro

duto

s ve

ndid

os p

or a

mbu

lant

es. P

refir

a re

feiçõ

es le

ves,

com

ve

rdur

as, le

gum

es, f

ruta

s, ca

rnes

mag

ras e

cere

ais

inte

grai

s. E

fique

ate

nto:

os ca

mpe

ões d

a in

toxi

caçã

o al

imen

tar s

ão o

ovo,

os p

eixe

s, fru

tos d

o m

ar e

carn

es.

sIn

ToM

as

Sens

ação

de m

al-e

star

, náu

seas

, vôm

ito, d

iarre

ia, fe

bre,

do

r de c

abeç

a e d

esid

rata

ção.

TraT

aM

enTo

Pr

ocur

e um

hos

pita

l, par

a qu

e um

méd

ico p

resc

reva

o

trata

men

to e

a m

elho

r for

ma

de re

idra

taçã

o.

o Q

Ue

É?

Um

a in

flam

ação

ou

infe

cção

no

cana

l do

ouvi

do.

Acon

tece

prin

cipa

lmen

te co

m a

s cria

nças

. Em

ex

cess

o, a

águ

a do

mar

ou

da p

isci

na p

ode

se

acum

ular

no

ouvi

do e

ger

ar o

tite.

CoM

o e

vIT

ar

O id

eal é

não

exa

gera

r nos

ban

hos d

e m

ar o

u de

pi

scin

a (p

assa

r o d

ia to

do p

or lá

, por

exe

mpl

o) e

su

spen

der a

s brin

cade

iras n

a ág

ua a

o pr

imei

ro

sina

l de

dor.

sIn

ToM

as

Dor

de

ouvi

do e

, em

alg

uns c

asos

, feb

re.

Tra

TaM

enTo

Pode

-se

usar

um

ana

lgés

ico

e fa

zer c

ompr

essa

s em

ci

ma

das o

relh

as, u

sand

o um

pan

o qu

ente

e se

co.

Não

pin

gue

água

bor

icad

a, á

lcoo

l ou

qual

quer

ou

tro

tipo

de lí

quid

o no

ouv

ido.

Não

use

coto

nete

, já

que

a ce

ra d

eixa

a á

rea

mai

s pro

tegi

da.

Gera

lmen

te, e

m d

ois d

ias,

a in

flam

ação

som

e. C

aso

a do

r per

sist

a, p

rocu

re u

m m

édic

o.

o Q

Ue

É?

Uma i

nfec

ção o

u inf

lam

ação

da co

njun

tiva,

pele

que r

eves

te

os ol

hos.

No v

erão

, a m

ais c

omum

é a c

onju

ntivi

te ba

cter

iana

, tra

nsm

itida

pelo

cont

ato c

om pe

ssoa

s doe

ntes

ou m

ater

iais

cont

amin

ados

(na p

iscin

a, po

r exe

mpl

o, a

bact

éria

se

prop

aga n

a águ

a e co

ntam

ina q

uem

está

no lo

cal).

CoM

o e

vIT

ar

Lave

o ro

sto e

as m

ãos c

om fr

equê

ncia

. Não

coce

ou es

fregu

e os

olho

s e nã

o use

obje

tos d

e out

ras p

esso

as,

prin

cipal

men

te to

alha

s, ro

upas

, lent

es de

cont

ato,

roup

as

de ca

ma e

colír

ios.

sIn

ToM

as

Olho

s ver

mel

hos,

inch

ados

e co

m pr

esen

ça de

secr

eção

(p

us),

foto

fobi

a (se

nsib

ilidad

e exc

essiv

a à lu

z),

lacr

imej

amen

to, c

ocei

ra e

sens

ação

de ar

dênc

ia no

s olh

os.

TraT

aM

enTo

Use c

olíri

o ant

ibió

tico,

rece

itado

por o

ftal

mol

ogist

a. Fa

ça

limpe

za do

s olh

os, p

elo m

enos

quat

ro ve

zes a

o dia

, ut

ilizan

do um

a gaz

e em

bebi

da em

água

ferv

ida g

elad

a. N

ão

apliq

ue ág

ua bo

ricad

a, ch

ás de

erva

s ou á

gua d

a tor

neira

.

o Q

Ue

É?

Perd

a ex

cess

iva

de lí

quid

os e

sais

min

erai

s do

corp

o, p

rinci

palm

ente

pel

o su

or. A

tinge

mai

s id

osos

e cr

ianç

as.

CoM

o e

vIT

ar

Beba

ao

men

os 2

litro

s de

água

por

dia

, evi

te

refr

iger

ante

s e su

cos e

m p

ó (p

or ca

usa

do ex

cess

o de

sódi

o), m

ante

nha

uma

alim

enta

ção

leve

, use

ro

upas

fres

cas,

de

teci

dos l

eves

e co

res c

lara

s. N

ão

fique

expo

sto

ao so

l – p

rinci

palm

ente

ent

re a

s 10h

e

as 16

h. U

se p

rote

tor s

olar

, cha

péu

ou b

oné.

sIn

ToM

as

Boca

seca

, olh

os ir

ritad

os e

ress

ecad

os, s

ensa

ção

de se

de co

nsta

nte,

mui

tas h

oras

sem

urin

ar e

ur

ina

com

cor e

scur

a e

chei

ro fo

rte.

Em

caso

s ex

trem

os, f

ebre

, dia

rreia

, vôm

itos e

até

des

mai

os.

Tra

TaM

enTo

Beba

bas

tant

e ág

ua, á

gua

de co

co e

suco

s na

tura

is. E

m ca

so d

e fe

bre

ou d

iarre

ia, p

rocu

re u

m

hosp

ital.

o Q

Ue

É?U

ma

infe

cção

caus

ada

pela

pro

lifer

ação

exag

erad

a de

fu

ngos

em

alg

umas

par

tes d

o co

rpo.

O ve

rão

favo

rece

o

dese

nvol

vim

ento

del

es, c

om u

m a

mbi

ente

que

nte

e úm

ido.

CoM

o e

vIT

ar

Após

o b

anho

, enx

ugue

bem

as d

obra

s do

corp

o –

viril

has,

axila

s e en

tre o

s ded

os d

os p

és . U

se ro

upas

are

jada

s e co

m

tecid

os le

ves.

Não

utili

ze ro

upas

, toa

lhas

ou c

alça

dos d

e ou

tras

pes

soas

. Evi

te a

ndar

des

calç

o em

loca

is co

mo

prai

as, p

iscin

as e

vest

iário

s.

sIn

ToM

as

O p

robl

ema

atin

ge a

pel

e, a

s unh

as e

o co

uro

cabe

ludo

, pr

incip

alm

ente

. O m

ais c

omum

são

lesõ

es q

ue ca

usam

irr

itaçã

o, co

ceira

e ve

rmel

hidã

o. A

s unh

as fi

cam

mai

s gr

ossa

s, am

arel

adas

ou c

om m

anch

as b

ranc

as. A

pla

nta

dos p

és d

esca

sca

e fica

mai

s esp

essa

. Os v

ãos d

os d

edos

fic

am co

m a

pel

e mai

s esb

ranq

uiça

da e

esfa

rela

da.

TraT

aM

enTo

Prod

utos

ant

ifúng

icos r

ecei

tado

s por

um d

erm

atol

ogist

a.

o Q

Ue

É?

Lesõ

es n

a pe

le p

or e

xpos

ição

ao

sol.

CoM

o e

vIT

ar

Use

pro

teto

r sol

ar (n

o m

ínim

o, fa

tor 3

0) e

reap

lique

o

prod

uto

a ca

da d

uas h

oras

, logo

dep

ois d

e sa

ir da

ág

ua o

u se

suar

bas

tant

e. E

xpon

ha-s

e ao

sol

apen

as a

ntes

das

10h

ou d

epoi

s das

16h.

Use

roup

as

leve

s e cl

aras

e n

ão e

sque

ça o

bon

é ou

chap

éu.

sIn

ToM

as

Man

chas

verm

elha

s, b

olha

s, in

chaç

o, d

or n

o co

rpo

e m

al-e

star

. Em

caso

s ext

rem

os, o

corre

tam

bém

do

r de

cabe

ça, n

áuse

a, d

iarre

ia, v

ômito

e d

esm

aios

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Page 6: Caderno Saúde

6 GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012saúde

Compare

Rafaela Bortolin

Ele está no prato dos brasilei-ros todos os dias. Apesar de ser um alimento comum, o arroz traz uma série de bene-

fícios que ajudam a regularizar o metabolismo e manter a saúde em dia. É preciso cuidado, porém, com o excesso, em especial com o tipo branco, o preferido entre os brasi-leiros. Em quantidade, ele tende a comprometer a dieta.

A nutricionista clínica Marilize Tamanini explica que o arroz é fon-te de carboidratos, vitaminas A, E e

do complexo B, e ainda tem doses de cálcio, ferro e fósforo. “No inte-gral, a quantidade desses nutrien-tes benéficos é bem elevada e ele ainda tem fibras, que auxiliam no controle do colesterol e no trânsito intestinal, facilitando a digestão.”

Segundo a professora do curso de Nutrição da Pontifícia Univer-sidade Católica do Paraná (PUCPR) Ana Cristina Miguez, o alimento também é rico em proteínas, mas o nutriente não é bem aproveita-do. Apenas 50% realmente é absor-vido pelo corpo – no caso das pro-teínas de carnes e derivados do leite, esse número sobe para 70%.

Por isso, vale a pena investir em uma combinação bem brasileira para deixar o prato mais nutritivo. “Nada melhor que combinar o arroz, rico em metionina, e o feijão, uma fonte de lisina – dois amino-ácidos que, combinados, auxiliam no metabolismo do corpo.”

Outra dica é cozinhar o arroz com outros alimentos. “Como ele é bom em absorver sabor e nutrientes, na mesma panela, a pessoa pode acrescentar abobri-nha, lentilha, ervilhas ou cenou-ra. Fica uma delícia e deixa o prato mais nutritivo.”

Também vale a pena evitar os temperos industrializados. “O tempero pronto, como os caldos em tablete e os com glutamato monossódico, causam retenção de líquido pelo excesso de sódio. Prefira usar cebola, alho, curry, ervas frescas ou o caldo resultante do preparo de uma carne ou pei-xe”, recomenda Marilize.

excessoPara quem está de olho na balança, um alerta: rico em amido, um tipo de carboidrato responsável por dar energia ao corpo, o arroz branco pode ser um dos vilões da dieta.

“Em grande quantidade, ele faz a pessoa engordar mais rápido”, diz. Por isso, o ideal é não consumir mais que quatro colheres de sopa do grão por dia.

Quanto ao valor calórico, não há grandes diferenças entre os vários tipos. “Seja branco, parboili-zado ou integral, há basicamente a mesma quantidade de calorias. A vantagem do integral é que as fibras exigem mais energia do organismo para serem digeridas, o que faz com que várias calorias sejam queimadas ainda na diges-tão. Uma ótima forma de evitar o ganho de peso”, afirma Marilize.

O grão é fonte de

vitaminas e sais

minerais, mas, como é

rico em amido,

compromete a dieta

Arroz na medida certa em seu prato

DiferençaSFique atento às características, prós e contras dos tipos mais conhecidos de arroz:

arbóreou Características: tem grãos

grandes, largos e arredondados. Tem sabor característico e fica cremoso após o cozimento.

u Prós: é o campeão na capacidade de absorver condimentos e nutrientes durante o cozimento, então vale a pena combiná-lo com verduras, legumes, carnes e frutos do mar.

u Indicação: ideal para risotos.

u Contras: assim como o arroz branco, é pobre em vitaminas e sais minerais e rico em amido. Exige atenção durante o cozimento, pois facilmente passa do ponto e “vira papa”.

u Preço: entre R$ 6 a R$ 12 (pacote de 500g).

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branCou Características: com grãos

brancos e grandes, tem sabor suave.

u Prós: mais barato, demanda menos tempo para ficar pronto, fácil de acertar o ponto correto, encontrado em todos os supermercados.

u Indicação: qualquer tipo de prato, menos risotos e receitas orientais.

u Contras: não é nutritivo (como é processado, ele tem a casca retirada), apresenta uma taxa mais alta de amido (carboidrato que, em excesso, engorda), costuma ter número baixo de fibras e sais minerais.

u Preço: R$ 1,50 a R$ 3 (pacote de 1kg).

InTegralu Características: sabor marcante,

coloração amarelada e grãos em vários formatos e tamanhos.

u Prós: o mais recomendado pelos especialistas. É campeão na quantidade de fibras, o que amplia a sensação de saciedade e auxilia na digestão. Tem menos amido, é rico em vitaminas A, E e do complexo B, e tem quantidades significativas de cálcio, ferro e fósforo.

u Indicação: qualquer tipo de prato, menos risotos e receitas orientais.

u Contras: preparo exige mais cuidado que o do arroz branco e demora o dobro de tempo para ficar pronto.

u Preço: R$ 5 a R$ 8 (pacote de 1kg).

Japonêsu Características: grãos curtos e

levemente transparentes quando crus.

u Prós: sua consistência, após o cozimento, é ideal para o preparo do sushi. Mesmo sendo basicamente uma fonte de amido e não tendo vitaminas e sais minerais, é beneficiado pelas combinações usadas nos pratos japoneses, como algas, carnes magras e legumes.

u Indicação: pratos da culinária japonesa.

u Contras: rico em amido, seu preparo exige cuidado, pois o arroz facilmente “vira papa”.

u Preço: R$ 5 a R$ 10 (pacote de 500g).

ConTeúdo exTraConfira informações sobre

outros três tipos de arroz (negro,

vermelho e selvagem) no site

www.gazetadopovo.com.br/saude

parboIlIzadou Características: parecido com o

arroz branco, tem sabor um pouco mais forte.

u Prós: passa por um tratamento hidrotérmico (usando água quente), no qual os grãos são aquecidos ainda dentro da casca. Com isso, parte das vitaminas e minerais passam para o interior do grão, tornando-o mais nutritivo que o arroz branco. O preparo é fácil e parecido com o do arroz comum.

u Indicação: qualquer tipo de receita, menos risotos e pratos asiáticos.

u Contras: é mais caro que o arroz branco e menos nutritivo que o integral.

u Preço: R$ 2 a R$ 4 (pacote de 1kg).

Fontes: Ana Cristina Miguez, professora do curso de Nutrição da Pontifícia

Universidade Católica do Paraná (PUCPR); Marilize Tamanini, nutricionista clínica.

Page 7: Caderno Saúde

GAZETA DO POVO Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 7saúde

Dieta

Rafaela Bortolin

Quem vê uma porção de macarrão konjac pode até não acreditar, mas está dian-te da nova sensação das die-

tas de emagrecimento no mundo todo. Motivo é o que não falta. Há algumas semanas, a apresentadora britânica Nigella Lawson causou surpresa por aparecer visivelmente mais magra. Em entrevistas, ela não revelou quantos quilos perdeu – comenta-se que seja algo entre 20kg e 30kg –, mas fez questão de anun-ciar que as medidas diminuíram depois que começou a ingerir por-ções de macarrão konjac (também conhecido como itokonnyaku).

A fórmula do “sucesso” é sim-ples. Formado basicamente por água, o konjac, feito a partir de um tubérculo, tem pouquíssimas calorias – entre 5 e 10 kcal em cada porção – , poucos carboidratos e é rico em glucomanan, uma fibra que não é digerida e aumenta a sensação de saciedade.

“Em contato com a água, a fibra é hidratada e ganha mais volume. No estômago, ela ocupa mais espaço com porções menores, o que faz com que a pessoa se sinta saciada e demore mais para sentir fome nova-mente”, diz a professora do curso de Nutrição da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Andréa Tarzia.

Porém, engana-se quem pensa que esse “milagre” é exclusivo do konjac. “Esse efeito é obtido a par-tir da ingestão de qualquer ali-mento com fibras, como frutas, verduras, legumes, grãos e cere-ais integrais”, esclarece a nutri-cionista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná

(PUCPR) Louise Saliba.E Andréa alerta: não há qual-

quer comprovação de que o produ-to japonês realmente reduza tanto peso quanto no caso de Nigella. “O konjac ajuda, mas nem todo mun-do vai perder 20kg com ele. Não existe milagre. Emagrecer exige uma alimentação saudável e práti-ca regular de exercícios.”

saborUm dos problemas do konjac é a falta de sabor do produto. Por isso, é qua-se impossível prová-lo sem adicio-nar um molho ou acompanhamen-to. Quem preferir alternativas leves, pode optar por vegetais no vapor, cogumelos ou molho de tomate.

E é bom ficar de olho para não exagerar. “Mesmo o macarrão sendo pouco calórico, se você mistura com algo muito calórico e gorduroso, o esforço da dieta vai todo pelo ralo. Por isso, molhos tipo quatro queijos, pesto, com creme de leite ou à base de óleos são vetados”, diz Andréa.

Óleo de gergelim e azeite de oli-va também inspiram cuidados, já que são saudáveis, mas altamente calóricos. Quanto ao shoyu, o pro-blema é a quantidade excessiva de sódio – mesmo a versão light não deve ser usada com frequência.

CuidadosApesar de ajudar no emagrecimen-to, o konjac não deve ser a base das refeições ou alimento exclusivo ao longo do dia. “Para funcionar, o cor-po precisa de uma série de nutrien-tes, como proteínas, vitaminas e sais minerais, que esse macarrão não fornece”, explica Louise.

O melhor é ingeri-lo somente uma vez por dia, somá-lo com outros alimentos, como porções de saladas e legumes e um corte de uma carne magra (frango ou bife grelhado), e evitar a combinação com frituras e produtos industriali-zados. Na dúvida, vale recorrer a um nutricionista. “Mesmo nos casos em que a pessoa quer somen-te perder uns ‘quilinhos’, a orienta-ção é importante para não prejudi-car a saúde”, afirma Andréa.

O miojo que promete milagre

Macarrão japonês Konjac: 5 a 10 kcal a cada porção de 100 gramas.

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Rafaela Bortolin

Confesso: sou uma exceção. Com 1,55m e 47 kg, nunca fiz dieta. Mas aceitei com curiosidade o desafio de provar o konjac. A primeira impressão não foi das melhores: os fios de macarrão branco den-tro da embalagem com água não é das visões mais inspiradoras.

Em casa, segui o passo-a-passo do preparo e optei por fazê-lo em duas versões: com shoyu e com molho de tomate, ambos acompanhados por um pequeno filé de frango grelhado. Claro que tive que prová-lo também sem molho para saber se ele não tinha gosto algum mesmo. Comprovei: ele é realmente insosso.

O visual não é dos mais apetitosos e a consistência é de um alimento “borrachudo”. Mas a experiência nem por isso foi ruim. Ao comer, percebe-se que o macarrão é mesmo rico em água – bastam alguns minutos para ele se desidratar e o prato virar quase uma sopa. Na boca, ele parece uma gelatina e não lem-bra nada um macarrão al dente.

Quanto à promessa de saciedade rápida, comigo não funcionou bem. Logo depois de comer, continuava sentindo fome. Alguns minutos depois, estava mais satisfeita, mas parecia que faltava alguma coisa. Não sei como seria se tivesse que comê-lo todos os dias, mas acho que, para perder uns quilinhos no verão, é uma boa opção. Mesmo assim, continuo com um pé atrás com o konjac: com apenas 5 a 10 kcal por porção, parece ser bom demais para ser verdade.

DepoimentoÉ bom demais para ser verdade

u o que é: um tubérculo processado e cortado em tiras, como se fosse um macarrão.

u preparo: as marcas nacionais vêm com o produto embalado em um saco plástico e imerso em uma solução. Para preparar, retire essa solução, escalde o macarrão com água quente (se quiser, adicione um pouco de shoyo e limão à mistura) e sirva acompanhado pelo molho de sua preferência. No caso das marcas importadas do Japão, o produto vem desidratado e precisa ficar de molho em água quente por mais tempo para ser consumido.

u preço: Entre R$ 5 e R$ 15. Cada pacote rende entre uma e três refeições.

Em Curitiba, o Konjac pode ser encontrado

no Mercado Municipal

DicaSO que você precisa saber antes de comer o konjac:

Com pouquíssimas

calorias, algumas

fibras e muita água, o

macarrão konjac,

típico da culinária

japonesa, ganhou fãs

depois que a

apresentadora

britânica Nigella

Lawson disse ter

emagrecido graças

a ele

Page 8: Caderno Saúde

8 GAZETA DO POVOQuarta-feira, 11 de janeiro de 2012saúde

Cuidado

Posição de barriga

para cima diminui

pela metade o risco

de morte súbita.

Outra recomendação

importante é deixar o

berço livre de objetos

Dâmaris Thomazini

As horas de soneca de um bebê – que até um ano de idade representam em média 10 a 12 horas do

seu dia – são importantes para o desenvolvimento neurológico da criança. Porém, o período de des-canso e tranquilidade do neném costuma tirar o sono dos pais e ser alvo de receios e dúvidas.

“Os pais acham que o bebê é frágil demais para ficar sozinho e têm medo do sufocamento pelo vômito e de não perceberem a síndrome da morte súbita”, observa a pediatra e presidente do departamento de neonatolo-gia da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), Gislaine Souza Nieto.

A segurança do neném e dos pais pode ser conquistada com ações simples como manter o berço livre de objetos e deixá-lo dormir de barriga para cima. Segundo dados da Academia Americana de Pediatria (AAP), posicionar a criança desta forma diminuiu em 50% as mortes súbitas de bebê nos Estados Unidos.

“A insegurança [dos pais] é grande, principalmente com o primeiro f ilho: a mãe dorme pouco, fica alerta e sempre vai checar se o bebê está respirando, mas com o passar do tempo ganhamos mais conf iança. Nessa fase é preciso buscar infor-mações para ficar mais segura e passar essa sensação para o neném”, comenta a advogada, doula e mãe de três f ilhos, Patrícia Bortolotto.

Sono do bebê sem medos e sobressaltos