ah - principal | 07 de junho de 2016
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Lajeado, terça-feira,7 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1607
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado em julho de 2002
Empresa pertencente ao Car-
refour confirma investimento de
R$ 52 milhões na construção de
uma unidade de atacado e vare-
jo. Empreendimento será cons-
truído às margens da BR-386 e
deve gerar 280 empregos diretos
e 500 indiretos.
ESTRELA
Grupo assegurainstalação
Página 6
OBRAS DO PAC EM LAJEADO
Página 5
Justiça alerta para indícios de improbidade no contrato
EDUARDO AMARAL
A juíza da 1ª Vara Federal solicitou emenda à ação
civil ajuizada pelo Ministério Público Federal
(MPF) referente às obras de pavimentação pelo
PAC. Para a magistrada, há indícios de improbi-
dade administrativa na contratação das empresas respon-
sáveis pelas obras. Na inicial do MPF, o procurador-geral
da República solicitava rompimento do contrato, suspen-
são do edital e devolução de valores superfaturados. Mas,
para a Justiça, falta acusação referente à responsabilidade
do gestor público.
MOVIMENTO EM DEFESA DAS MULHERES: no fim de semana que uma mulher foi encarcerada por mais de seis horas pelo namorado em Encanta-
do, Coletivo realizou ato sobre violência e feminismo. No evento, realizado no domingo, grupo conversou com a população sobre tema
Sol com poucas nuvens
Mínima: 6°C - Máxima: 14ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
Secretário de Obras de Lajea-
do Osmar Rossner alerta para o
perigo e sugere revisão da gale-
ria do Arroio do Engenho na av.
Décio Martins Costa.
RISCO DE DESMORONAR
Secretaria avalia condições de avenida
Página 7
Assembleia Legislativa concede honraria à Slan
Lojistas criticam preços de feira itinerante do Brás
Hoje, às 14h, a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao
Adolescente (Slan) recebe distinção proposta por Enio Bacci. Conexão
HOMENAGEM ESTADUAL WESTFÁLIA
MARCELO GOUVÊA
Instalada no fim de semana, Feira do Brás foi alvo de reclamações por
oferecer vestuário com valores abaixo dos vendidos na região. Página 10
Mulheres vão às ruas contra o machismo
Página 4
Opinião2 A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 20162
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,4892 3,4898
Dólar Turismo 3,4400 3,6400
Euro 3,9639 3,9646
Libra 5,0697 5,0724
Peso Argentino 0,2548 0,2550
Yen Jap. 0,0327 0,0327
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56
IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14
IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31
INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58
INCC 04/2016 0,41 2,06
IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 50432 -0,37
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.969 0,53
DAX 30 (ALE) 10.121 0,18
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1240.1 cotação do dia 06/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,64 em 06/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,1533 0,7303
CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513
Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)
Editorial
O Programa Universidade para Todos (Prouni), instituído em 2005, representa um estímulo
para estudantes das classes menos favorecidas. Foi responsável por garantir um curso superior para milhares de brasileiros que nunca imaginaram ser possível ingressar em uma universidade.
Em dez anos, quase 400 mil do-centes conquistaram um diploma. A maioria desses acadêmicos é egressa de escolas públicas e vem de família com renda de um salá-rio mínimo e meio per capita. Nos três estados da Região Sul, foram 80 mil formados com bolsas de estudo (parciais ou integrais).
Os números do programa tra-zem alento à educação nacional. Resultados vistos na prática, pois universaliza oportunidades para
cional. Aproveitando as isenções fiscais para fins de formação, o programa conseguiu aumentar o índice de brasileiros nas univer-sidades. Em 2002, por exemplo, apenas 2% da população nacional estava matriculada em uma uni-versidade. Junto com a remodela-ção do Fies e a implementação da política de cotas, o Prouni ajudou no crescimento desse índice, que hoje está em cerca de 12%.
Para este semestre, o governo federal confirmou uma redução de quase 5% no número de bolsas ofertadas. Uma variação aceitável, mas importante não deixar um programa de sucesso cair no esque-cimento ou mesmo perder amplitu-de devido à troca de governo.
Indiferente de qual foi o governo responsável por criar o Prouni, é dever de todos defender esse pro-
Prouni é um oásis em meio à
catástrofe da educação no paísgrama, pois, como já foi afirmado, conseguiu reduzir a desigualdade nas universidades, garantir o acesso ao Ensino Superior das pessoas mais carentes e ampliou o número de jovens negros com um diploma superior.
Frente aos problemas na educa-ção pública do país, desde a inapti-dão em interpretar textos, elaborar redações e a histórica deficiência nas ciências exatas, passando para um âmbito gerencial, em que a defasagem dos salários dos professores, a falta de inovação nos modelos das aulas e o pouco investimento em melhorias nos co-légios são gargalos vistos em todos os estados, o programa de bolsas federais se sustenta faz uma déca-da e mostra que basta o aluno ter interesse e disciplina para alcançar metas antes inimagináveis.
Indiferente de qual foi o governo responsável por criar o Prouni, é dever de todos defender esse programa [...]
Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.
Comentário sobre a matéria “Meus gatos são parte da
família” publicada no caderno Você desse fim de semana
os estudantes e confere às institui-ções de ensino a possibilidade de ajudar no processo de redução da desigualdade social no país.
A inovação proporcionada pelo Prouni foi fundamental para cons-truir políticas de inclusão educa-
O que presenciei ontem, 4/6, foi lindo de se ver! Duas das meninas da Saga rodea-das de pessoas cadastrando seus gatos p/ o mutirão de castração de baixo custo! Levei os dois gatinhos maninhos para castrar também! Gente, a divulgação das vagas é feito pelo Face. No dia da castração, elas fazem fichas de cada gatinho, marcação das caixas de transporte. Os machos seguem p/ veterinário em Lajeado e as fêmeas são leva-das até POA! Incrível! Lindo de se ver aquela galera preocupada com seus gatinhos e as meninas empenhadas em fazer tudo certi-nho. Sem palavras. MENINAS, VCS ESTÃO DE PARABÉNS! O QUE VCS FAZEM NÃO É PARA QUALQUER UM! MUITO OBRIGADA!
Andressa Log
14 | Você. | FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016
Comportamento
Meus gatos sãoparte da família Em cima do armário, dois olhos brilhantes. Embaixo da escada, uma brincadeira instintiva. Na cama, outros sete dormem. O espaço pertence aos bichanos
O cachorro até pode ser o melhor amigo do homem, mas o gato tem mais per-
sonalidade. Isso pelo menos na visão dos apaixonados pelos bichanos. Hoje, com a propaga-ção de vídeos das peripécias e piruetas dos felinos, mais pes-soas têm escolhido criar esses animaizinhos. Independentes, curiosos e preguiçosos, os gatos já ocupam espaço em pelo me-nos 17 milhões de casas no país.
Domesticados pelos egípcios,
os felinos foram perseguidos du-rante a inquisição e queimados em praças públicas junto com mulheres condenadas por bruxaria. Envolta em mistérios e misticismo, a pe-culiaridade de ter gatos tem uma relação direta com o estilo de vida, a identidade, gostos e preferências dos seus donos.
A lajeadense Ana Endler tem as primeiras memórias com gatos na casa da avó materna, no interior de Colinas. Lá, os animais ficavam sol-tos e não costumavam se relacionar com humanos. Depois de adulta, conheceu um casal de amigos que tem dois gatos. Foi quando a paixão surgiu. Junto com o marido, deci-diu abrigar dois filhotes. Os nomes compostos chamavam a atenção: Jesse Roberto e Emily Maria.
Com 25 dias de vida, Gregory Catutinha foi acolhido por Ana. A gata Rebekah Pequena foi adotada já adulta. Foi depois dela que Ana e o marido perceberam a necessi-
dade de mudar de apartamento. O lugar ficou pequeno. O quinto gato foi nomeado Ted Antônio. “Levei-o para casa sem intenção de ficar, mas a identificação foi grande.”
Anya Beatris foi um dos resgates mais difíceis para Ana. A gata estava embaixo de um carro e para fazê-la sair foi necessário tempo e paciência. Depois veio Ralfh Cato, que também deveria ficar na casa de Ana apenas temporariamente, mas se tornou parte da família. Os dois últimos, com os no-mes provisórios de Coto e Babu, foram adotados após uma devolução. “Hoje, meus gatos são parte da família.”
Os animais ajudaram Ana a manter a rotina e as responsabilidades quan-do esteve doente. Foi por meio deles que fez amigos e conheceu pessoas. Do amor aos animais, surgiu a Socie-dade de Apoio a Gatos Abandonados (Saga), em dezembro do ano passado. Com a ajuda de mais cinco voluntá-rias, Ana recolhe gatos da rua e os co-loca em lares temporários.
Opinião 3A HORA · FIM DE SEMANA, 4 E 5 DE JUNHO DE 2016
Concentração de pobrezaamplia desigualdade social
Adair [email protected]
Denominado de Novo Tempo, o projeto
habitacional no bairro Santo Antônio faz jus ao nome, mas não ao
mérito.”
Os projetos habitacio-nais populares no Brasil têm um viés, muitas vezes, popu-
lista e eleitoreiro. Nos ex-gover-nos de Paulo Maluf (PP), em São Paulo, por exemplo, os edifícios populares criaram bolsões de pobreza e criminalidade sem fronteiras. Milhares de famílias pobres aglomeradas no mesmo pátio, bairro, no mesmo conví-vio, muitas vezes sem a devida infraestrutura no entorno.
Em 1992, a nova diretriz urbanística do Es-tatuto da Cidade orientava para uma prática socialmente mais diversificada, justamente, para evitar bolsões de pobreza concentrados.
A dificuldade de acesso ou falta de con-vívio com culturas ou classes distintas da sociedade tende a forçar um padrão ainda menos privilegiado. Quando se tem acesso a ambientes com diversidade econômica, mo-delos e exemplos alternativos, nossa compre-ensão e cultura se expandem. Do contrário, quando “forçados” a conviver em ambiente mais restrito, nossas oportunidades de evo-lução diminuem. Não é a regra, necessaria-mente, mas o ambiente em que crescemos influi no nosso futuro.
Denominado de Novo Tempo, o projeto ha-bitacional no bairro Santo Antônio faz jus ao nome, mas não ao mérito.
Ainda que mais de 400 famílias terão mo-radia própria, o que é louvável, o projeto errou na sua concepção. Reunirá centenas de famílias com baixo poder aquisitivo em espaço apertado, sem a estrutura adequa-da em seu entorno.
Via de regra, o grau de escolaridade tam-
A polêmica envolvendo a Lei de Incen-
tivo à Cultura no Brasil é saudável, desde
que não adentre ao mérito exagerado do
que é ou não relevante. Fundamental é
considerar o aspecto social, econômico e
cultural da lei.
Há suspeitas de mau uso do recursos
em projetos no país. Brechas que abrem
margem para a malandragem devem
ser atacadas.
Aprimorar as ferramentas de contro-
le e fiscalização sobre a maquiagem ou
mesmo maximização dos resultados al-
cançados na hora da prestação de con-
tas é fundamental. A fiscalização mais
austera é benéfica e aumentará a credi-
bilidade da lei.
Na região, o jornal A Hora desen-
volveu dois projetos culturais, ambos
importantes para a democratização do
acesso à cultura. Movimentaram a eco-
nomia da cultura, geraram empregos
periódicos, oportunizaram artistas e a
formação de plateia. Em 2013, o Hora
dos Talentos integrou mais de 200 artis-
tas e, em 2015, o projeto dos corais trou-
xe à tona a necessidade de preservação
do canto coral no Vale do Taquari.
Outras entidades do Vale são proponen-
tes em ações culturais. Isso é positivo, pois
abre oportunidades aos artistas e público
locais, já que os grandes investimentos
ainda permanecem no eixo Rio, São Paulo
e Minas. No máximo, Porto Alegre se vale
dos incentivos fiscais de maior expressão.
Aqui no Vale estamos engatinhando.
Ainda assim, redobrar o cuidado e o
zelo pela transparência e correta apli-
cação dos recursos é vital para a manu-
tenção da lei.
bém é menor entre essa categoria social, o que denota, facilmente, compreender o grau de tensão e problemas que surgem nesse tipo de moradia concentrada.
Famílias que hoje vivem em bairros distin-tos e convivem com diferentes classes sociais possibilitam que seus filhos estudem com colegas de status econômico e cultural tam-bém distintos. Esse convívio plural em uma atmosfera social e economicamente diversa, que mistura classes e culturas, inevitavel-mente, cria terreno favorável para a evolução dos menos favorecidos.
Distribuir pequenos conjuntos habitacio-nais em diferentes regiões da cidade pode até
custar mais caro num primeiro momento. Mas, em médio prazo, se traduz em enormes ganhos so-ciais. Quem diz isso são especia-listas no assunto e que embasam a discussão sobre o tema.
Quando uma cidade concentra um grande número de famílias carentes em um bairro também carente, ela amplia a desigual-dade social. É exatamente o que reforça o projeto Novo Tempo.
A falta de visão do governo municipal de Lajeado ainda não é percep-tível aos olhos da maioria, nem mesmo dos futuros moradores. Entretanto, quando os conflitos eclodirão, a comunidade benefi-ciada e também a população em geral se darão conta de que faltou pensar melhor.
Infelizmente, será tarde e os reflexos da diminuição de ganho em qualidade de vida afetarão famílias humildes que ora comemoram a conquista.
Está feito. Fica a sugestão e, em bre-ve, a lição, de que o barato sai caro logo adiante. Aliás, se observados os números financeiros desse empreendimento, vere-mos que nem mesmo o fator da econo-mia fora atendido.
Eis o desafio: gestão pública precisa pen-sar, discutir e planejar demandas urgentes, mas com a visão no médio e longo prazos, atentando aos reflexos em todos os sentidos.
Não resta dúvida que o avanço social se amplia quando as comunidades populares ficam integradas aos moradores de bairros menos carentes. Isso evita a “marginaliza-ção” e abre oportunidades de emprego e, principalmente, de evolução cultural.
Fica a dica para os próximos projetos.
Lupa sobrea Rouanet
Perfeito! A vivência com pessoas fora do 'cor-dão sanitário' imposta muitas vezes por elas mesmo, apesar de que muitas vezes a culpa é da sociedade inteira em si, proporciona a re--cultura de uma popu-lação fragilizada, que influenciará nas decisões tomadas e ampliando a visão de um mundo me-lhor para elas mesmas.
Lucas Cecconello
Comentário sobre a
coluna de Adair Weiss
nesse fim de semana
Opinião 3A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
Claiton [email protected]
Quem não se comunica,se trumbica
á dizia o velho guerreiro, Chacrinha...
De nada adianta ter-mos uma excelente for-mação profissional, ideias
fantásticas e extrema percepção das tendências mer-cadológicas se, toda vez que precisamos comunicar nossas ideias, deparamo-nos com a falta de habilidade em nos co-municar, princi-palmente, no que tange à argumen-tação e à utilização de recursos espe-ciais ou à eloquên-cia necessária.
Saber se comu-nicar é uma das atribuições mais importantes de um profissional, seja para apresentar um projeto, vender uma ideia ou, até mesmo, participar de uma reunião. Mas, ainda, é uma tarefa que inspira medo e pode ser decisiva para o sucesso de muitas pessoas.
Comunicar é ter a capacidade de transmitir uma mensagem. Certamente, comuni-car é uma das habilidades mais valorizadas no mundo corporati-vo, pois é a capacidade de conven-cer, influenciar, estimular, enfim, vender ideias.
Você conhece alguém – se não for você mesmo – que tem medo de falar em público? Por que existe esse medo? Quem nunca andou de bicicleta, não tem medo de andar de bicicleta; tem medo de levar um tombo!
Muitas vezes, o problema não é medo de falar em público, mas, sim, o medo da reação do público. Esse medo vem quando não sabemos como falar, de forma a aumentar a probabilidade de to-dos gostarem e entenderem.
Você já assistiu a uma reu-nião insuportavelmente cha-ta? Por que será que a reunião foi chata? Provavelmente, porque
quem a dirigiu caiu da bicicleta, se quebrou, ou seja, não sabia como de-senvolver o conte-údo!
Uma dica pre-ciosa ao profissio-nal que utiliza a oratória é não se assustar com o medo, porque isso ajuda a alimentar mais nervosismo. O importante não é eliminá-lo, e, sim, transformá--lo numa energia positiva, tornando o discurso mais envolvente. Esse grande vilão não está presente so-mente na vida dos brasileiros, pois 41% dos ameri-
canos têm pavor de pensar em qualquer tipo de exposição. Mais dramáticos são os australianos, que preferem a morte a terem que falar em público.
Identificar esse sentimento e enfrentá-lo são as melhores formas de impedir que ele atra-palhe o desenvolvimento profis-sional. Imagine como é que um projeto pode ser aprovado, se você estiver tremendo na hora de apresentá-lo?
Saiba o que você vai falarLeia, pesquise, interesse-se, domine o assunto. É preciso ter intimidade com o que será expos-to. Tenha em mente um bom roteiro das principais ideias. Não tenha pressa em terminar a sua exposição. É preciso ter uma atitude equilibrada. Jamais seja arrogante e nem subestime a inteligência de quem está ouvindo.
Conheça o terreno em que vai pisarPara falar bem em público, siga algumas regras básicas:
• Identifique o local e o público-alvo• O que esse público quer ouvir• Quanto tempo você terá para falar• Quais instrumentos utilizará e seu funcionamento (datashow, notebook, TV, vídeo)• Se haverá um período para perguntas e respostas• Prepare-se para todo tipo de pergunta. É inevitável que as pessoas levantem questões me-
nos exploradas por você. Se dominar o assunto, terá como prever dúvidas e possíveis objeções.
Aprenda a se relacionar com o públicoO receio de não conseguir cativar o público é comum. Uma questão estratégica é adequar a lin-
guagem ao seu público. Olhe para ele. A profundidade do tema e até a escolha adequada dos termos ajudam a criar certa intimidade. Cada pessoa tem que sentir que você está falando só para ela.
Não canse o seu público. Ele vai ficar inquieto, vai começar a conversar, a levantar, e você sentirá insegurança. A concisão é uma grande virtude.
Seguem algumas dicas decomo superar a dificuldadede falar em público:
DIVULGAÇÃO
A VIOLÊNCIA
NO VALE
AS DIFERENÇAS ENTRE FEMINISMO E FEMISMO
CidadesEmissão de carteiras de trabalho retorna
ESTADO – A Superintendência Re-
gional do Trabalho e Emprego do Rio
Grande do Sul informou à Fundação
Gaúcha do Trabalho e Ação Social
(FGTAS) que o sistema de encami-
nhamento da Carteira de Trabalho
e Previdência Social (CTPS) voltará a
operar hoje. As emissões haviam sido
suspensas para ajustes no banco de
dados do sistema.
A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 20164
Vale do Taquari
Uma mulher de 30 anos
ficou presa por mais
de seis horas durante a
noite de sábado e ma-
drugada de domingo. A vítima foi
mantida em cárcere privado pelo
namorado na Linha Pinheirinho,
em Encantado. Durante o todo o
tempo, ela foi agredida com socos,
chutes e tapas.
Ainda na manhã de domin-
go, a polícia tentou capturar o
agressor, entretanto, ele não foi
localizado. A mulher foi enca-
minhado ontem para exames
físicos e já está sob a proteção
de uma medida protetiva, que
impede o agressor de se aproxi-
mar dela. O crime no fim de se-
mana passa ao largo de ser um
caso isolado.
Nos primeiros meses deste
ano, foram registradas 43 ocor-
rências de lesão corporal contra
mulheres na região, segundo os
dados apresentados pelo Cole-
tivo de Mulheres do Vale do Ta-
quari. Além dos casos concretos,
as ameaças são frequentes, com
84 registros apenas em 2016. No
ano passado, foram 750 casos.
No mesmo fim de semana em
que mais uma mulher entrava
para as estatísticas de violência,
o Coletivo fazia ato para alertar
para a situação.
Durante o Arte na Escadaria,
em Estrela, as integrantes do
movimento colaram cartazes
chamando atenção para o pro-
blema. Além do recurso visual,
elas também conversaram com
o público para esclarecer deta-
lhes a respeito do feminismo.
Feminismo é poucocompreendido
Considerado por intelectuais
como o movimento mais impor-
Coletivo de Mulheres leva o tema do feminismo às ruas No fim de semana, uma mulher foi mantida em cárcere privado
Com cartazes e conversas com a população, coletivo buscou esclarecer dúvidas e falsas informações sobre o tema
2015
Feminicídio - 7
Ameaça – 750
Lesão Corporal – 366
Crimes Contra a Honra – 129
Estupro – 27
Total – 1.279
2016
Feminicídio – 1
Ameaça – 84
Lesão Corporal – 43
Crimes Contra a Honra – 16
Estupro – 5
Total – 149
Dados Coletivo deMulheres do Vale do Taquari
Feminismo é um movimento de origem europeia que luta pelo direito igual entre os dois sexos, sua intenção é que sejamos todos iguais, an-tissexismo, sem qualquer diferenciação por suas genitálias. Todos somos seres humanos indepen-dentemente de sermos
machos ou fêmeas.Femismo é um oposto e
ao mesmo tempo sinôni-mo do machismo, acre-dita que as mulheres são superiores e os homens têm que fazer tudo a seu favor, enquanto elas vi-vem lindas e belas dentro de seus vestidos e sapatos de marca. É sexismo.
tante deste início de século, o fe-
minismo ainda gera uma série
de controvérsias. O ato realizado
pelo Coletivo de Mulheres do Vale
do Taquari buscou sanar parte
dessas dúvidas. Com cartazes
com estatísticas sobre a violência
na região e conversas com os pre-
sentes, o grupo levantou debates
sobre questões como direitos re-
produtivos.
De acordo com a estudante de
Educação Física, Carolina Gedoz,
a principal dúvida entre a popu-
lação é sobre o real significado do
feminismo. “A resposta é que a
mulher pode tudo. Porém, quando
é sobre o feminismo, as pessoas
não sabem responder.”
Para Carolina, uma das expli-
cações para a relutância em res-
ponder à segunda pergunta é o
desconhecimento sobre conquis-
tas do movimento feminista. “As
pessoas não têm a menor ideia do
que é feminismo, não sabem que
podemos votar por causa dele por
exemplo”, explica.
Carolina avaliou positivamen-
te a atividade, especialmente a
conversa com o público. “As pes-
soas levam os questionamentos
para casa.”
Outro problema apontado pela
técnica de laboratório e estudan-
te de História, Jandra Segabizzi,
é a falta de entendimento a res-
peito dos objetivos do movimen-
to. “O feminismo luta pela igual-
dade entre gêneros, não para que
mulheres oprimam homens”,
esclarece.
Estupro coletivo trouxe assunto à tona
A jovem de 16 anos do Rio de
Janeiro estuprada por mais de 30
homens ajudou a colocar no de-
bate a violência contra a mulher.
Na avaliação de Jandra, o caso
deu visibilidade sobre a violência
contra a mulher. “Ao mesmo tem-
po que despertou o debate, ainda
teve muitos posicionamentos cul-
pando a vítima”, avalia.
Fonte: https://www.ufrgs.br/vies/vies/feminismo-ou-femismo/
EDUARDO AMARAL
Carolina Gedoz
Estudante
A resposta é que a
mulher pode tudo.
Porém, quando é
sobre o feminismo,
as pessoas não
sabem responder
SAIBA MAIS
Cidades 5A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
Juíza Ana Wedy Em despacho sobre obras do PAC
Os fatos são graves, envolvendo cifra significativa
de verbas públicos, mormente
considerando os parâmetros
regionais.
Lajeado
O Ministério Público Fe-deral (MPF) segue in-vestigando possível ato de improbidade
administrativa cometido pelo prefeito, Luís Fernando Schmidt, referente às obras de pavimenta-ção pelo PAC. A medida atende ao despacho da juíza federal substi-tuta, Ana Paula Martini Tremarin Wedy, que verificou indícios de ilegalidade nos atos do gestor du-rante o processo de contratação do consórcio de empresas.
Essa determinação da 1ª Vara Federal de Lajeado obedece artigo da lei que disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados. Segundo essa le-gislação, se juízes ou tribunais ti-verem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação, “remeterão peças ao Minis-tério Público (MP) para as provi-dências cabíveis”.
A emenda da inicial foi despa-chada na quarta-feira da semana passada. Conforme a íntegra do documento, a juíza cobra mais de-talhes sobre provável “responsabi-lização dos envolvidos por ato de improbidade”. Cita a magistrada que “os fatos são graves, envol-vendo cifra significativa de ver-bas públicos, mormente conside-rando os parâmetros regionais.”
O principal fato questionado é uma frase do procurador do município, Juliano Heisler, des-crita em parecer assinado em 6 de maio de 2015, dois dias após assinatura do contrato entre go-verno municipal e consórcio. No
Para juíza, há indícios de improbidadeMagistrada solicitou uma emenda ao MPF, cobrando responsabilização do gestor
documento, o advogado da prefei-tura cita não ter “notícia de outra licitação realizada pelo município de Lajeado deste porte”, completa afirmando ser “difícil crer que so-mente um consórcio se interessou pelo certamente."
Diante dessa afirmação, e pelo fato da petição inicial “passar ao
largo da questão, não vertendo esclarecido se o MPF adotou ou adotará providências a respeito”, a juíza afirma haver “indícios de improbidade administrativa” e intima o procurador-geral da Re-pública, Carlos Terre do Amaral, a se manifestar sobre a questão em um prazo de até cinco dias.
Além de intimar o MPF sobre a questão da improbidade admi-nistrativa, a juíza federal pede ao procurador-geral que defina um valor para a causa. Segundo Ana Paula, o montante “deve refletir o proveito econômico da demanda, ainda que de forma aproximada”.
Diante disso, o MPF protocolou nova ação na quinta-feira, dessa vez, prevendo como valor da cau-sa o total de R$ 20,5 milhões acor-dado entre governo municipal, Caixa Econômica Federal (CEF) e consórcio de empresas contrata-das. Sobre a possibilidade de ato de improbidade administrativa por parte dos envolvidos, a pro-curadoria informa seguir investi-gando tal possibilidade.
Para o assessor jurídico do pre-feito, Edson Kober, a provável mudança na ação civil não deve mudar o teor da defesa a ser apresentada pela administração municipal. “Vamos contestar o cálculo da perita do MPF e provar que não houve qualquer superfa-turamento. É esse também o en-tendimento da CEF. Não havendo tal fato, a possível improbidade também não se sustentará."
Entenda melhorA ação civil ajuizada pelo MPF
no dia 27 de maio contra Execu-tivo, CEF e consórcio solicitava anulação da licitação e do con-trato firmado em maio de 2015. O pedido veio após perícia técnica detectar possíveis irregularidades no projeto e na execução dos tra-balhos, o que poderia gerar, após conclusão das obras, um prejuízo de pelo menos R$ 2,6 milhões, ou 11% do total acordado.
Para o MPF, houve problemas “em todas as fases do programa, desde o edital, contrato, identifi-
cação de sobrepreço, fiscalização das obras, alteração e omissão de itens do projeto executivo – sem justificativa – indícios de dire-cionamento da contratação do consórcio vencedor do processo licitatório e desembolsos de ser-viços desnecessários ou que não seriam executados”.
Os fatos foram apurados a par-tir de setembro de 2015, logo após o então secretário de Obras, Adi Cerutti, denunciar cobranças de notas fiscais – por parte das em-presas – por serviços não presta-dos, além de superfaturamento de itens do contrato, e falta de fiscali-zação por parte do Executivo.
Em janeiro, a pedido do MPF, os repasses de valores foram sus-pensos pela CEF. Conforme infor-mações da equipe de fiscalização da prefeitura, desde a assinatura do contrato, foi pago só 28% do total acordado, representando cerca de R$ 5,7 milhões. Até o mo-mento, 60% das obras já foram concluídas em 14 trechos de vias municipais.
Como era:MPF pediu rompimento do contrato, anulação do edi-
tal de licitação, e devolução de recursos pagos de forma indevida ou com superfaturamento.
Como pode ficar:Além do rompimento do contrato, anulação do edital e
devolução de recursos pagos de forma indevida ou com superfaturamento, o MPF pode acusar o gestor por im-probidade administrativa, cuja pena é a perda da função pública e inegebilidade por até dez anos.
Com 60% das obras concluídas, trechos inacabados geram risco aos condutores
RODRIGO MARTINI
País
Iniciam hoje as inscrições para o segundo semestre do Prouni. Desta vez, os interessados terão apenas três dias para concorrer às vagas de bolsas em universi-dades particulares, já que as ins-crições acabam na sexta-feira.
Além de ter feito a prova do
Enem de 2015, os interessa-dos a participar do programa também precisarão comprovar alguns requisitos. Como con-clusão do Ensino Médio na rede pública ou com bolsa integral na rede privada.
São oferecidas bolsas integrais e parciais, com 50% de desconto. Para concorrer às bolsas inte-
grais, o candidato deve compro-var renda familiar bruta men-sal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio.
A primeira chamada será fei-ta entre os dias 13 e 20, quando os aprovados devem apresentar a documentação comprobatória nas universidades. Caso as va-gas não sejam preenchidas, a
segunda chamada do programa ocorre entre os dias 27 de junho e 5 de julho.
As inscrições devem ser feitas pelo http://siteprouni.mec.gov.br.
Quem pode participar – Estudantes egressos do En-
sino Médio da rede pública ou da rede particular na condição
de bolsistas integrais da própria escola.
– Estudantes com deficiência.– Professores da rede pública
de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição públi-ca. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.
Inscrições para o Prouni seguem até 13 de junho
Cidades6 A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
SOBRE O ATACADÃO
Carrefour confirma investimento no ValeUnidade do mercado Atacadão vai gerar 280 empregos diretos e 500 indiretos
Estrela
O diretor-presidente do
Atacadão, Roberto
Müssnich, confirmou
na sexta-feira, 3, in-
vestimento de R$ 52 milhões na
construção de uma unidade do
supermercado no município. A
empresa integrante do grupo
Carrefour é a maior atacadista
de alimentos do Brasil.
A unidade tem inauguração
prevista para o primeiro semestre
de 2017 e deve gerar 280 empre-
gos diretos e 500 indiretos. O em-
preendimento ficará às margens
da BR-386, próximo ao Porto, no
bairro das Indústrias.
Serão mais de 5,6 mil metros
quadrados de área de vendas e
15 mil metros quadrados de área
construída, com estacionamento
para 284 carros e motos, além de
bicicletário e lanchonete. “Com a
escolha de uma loja em Estrela,
polo regional, ampliamos a nos-
sa oferta de serviços no RS, onde
estamos presentes desde 2008”,
ressalta Müssnich.
A unidade terá capacidade
para atender até 90 mil clientes
por mês. Além do município, a in-
tenção é alcançar consumidores
de Lajeado, Colinas, Teutônia,
Cruzeiro do Sul, Fazenda Vila-
nova e Bom Retiro do Sul.
Segundo Müssnich, o estado é
um dos principais mercados de
atuação para a rede, que tem sete
lojas de autosserviço, um atacado
e um centro de distribuição no RS.
Obra autorizadaDe acordo com o prefeito Rafael
Mallmann, a licença para início
de obra e a aprovação do projeto
foi entregue na sexta-feira para
Diretor-presidente da empresa, Roberto Müsnich recebeu autorização para obra
DIVULGAÇÃO
o diretor-presidente do grupo.
Apesar de não precisar o início
da obra, afirma que a construção
deve levar cerca de 120 dias para
ser finalizada.
Segundo ele, as negociações
com a empresa foram facilitadas
pelo fato de Müssnich ser natural
do município. “Roberto é estrelen-
se, então já conhece bem a terra.
Isso facilitou as conversas, pois
desde o início ele tinha a intenção
de trazer uma unidade para cá.”
O prefeito garante que o poder
público não entrará com recursos
no projeto e que a administração
apenas se colocou à disposição e
mostrou boa vontade de receber o
empreendimento. “Ficamos muito
felizes, pois nesse momento de cri-
se uma empresa que gere esse nú-
mero de empregos é fundamental
para a comunidade.”
Para Mallmann, a unidade vem
disputar espaço com ouras redes
de supermercado do Vale e a con-
corrência pode resultar na redu-
ção do custo da cesta básica na
região. “Ainda teremos retorno em
impostos para o município.”
Presente em todos os 24 estados, o Ataca-dão tem 125 unidades de autosserviço e 22 centrais de atacado. A empresa é responsável pela gestão da bandeira Supeco no país e inte-grante do Grupo Carre-four, companhia france-sa com mais de 75 mil funcionários no país.
O grupo chegou ao Brasil faz mais de 40 anos, e tem lojas no formato Carrefour Hiper, Carrefour
Bairro, Carrefour Express, Atacadão e Supeco. Além disso, oferece serviços financeiros, postos de combustíveis, drogarias e conveniências.
Em escala global, a companhia está presente em mais de 30 países e tem mais de 360 mil colaboradores. A rede Atacadão existe faz mais de 50 anos e atende mais de cem milhões de consu-midores da Europa, Ásia e América Latina.
Lajeado
Os atendimentos da Odonto-
logia na Unidade de Saúde da
Família (USF) do bairro Conser-
vas estão suspensos por falta de
material esterilizado. A autocla-
ve para o preparo dos materiais
usados pelos dentistas e para
curativos está inoperante desde
o fim de semana. O motivo foi o
furto dos canos utilizados pelo
equipamento.
Nesta semana, foi anunciado
o cancelamento dos procedi-
mentos agendados pelos profis-
sionais para hoje. Eles devem ser
remarcados pela equipe da Saú-
Atos de vandalismo e furtos forçam município a cancelar atendimento
de. O caso ocorreu após uma
série de atos de vandalismo no
pátio da unidade.
Vandalismo e furtos se agravaram após a abertura de academia pública ao lado
MARCELO GOUVÊA
A situação se agravou desde
a instalação da academia pú-
blica ao lado do posto, segundo
o secretário Saúde, Glademir
Schwingel. O novo espaço foi
inaugurado em março deste
ano. Desde lá, o prédio já teve vi-
draças quebradas e registros de
fezes e urinas nos corredores. A
estimativa é prejuízo superior a
R$ 3 mil.
Para ele, o acesso livre ao pátio
foi determinante para o agrava-
mento da situação. Como forma
de tentar reduzir o vandalismo,
o uso da academia passa a ser
restrito a partir desta semana.
O portão ficará aberto duran-
te o horário de funcionamen-
to do posto de saúde, entre às
7h30min e às 16h30min.
Bom Retiro do Sul
A Junta do Serviço Militar de
Bom Retiro do Sul recebe jovens
nascidos em 1998 ou antes em
alistamento para prestação do
Serviço Militar. Conforme o secre-
tário da Junta, Roni Fernandes,
cerca de 40% dos jovens já rea-
lizaram o processo neste ano. O
prazo encerra no dia 30.
Para se alistar, é necessário
apresentar certidão de nasci-
mento, carteira de identidade,
CPF, comprovante de residência e
uma foto 3x4 recente. No dia 13
de outubro, será realizada inspe-
ção de saúde com a Comissão de
Seleção do Exército.
Alistamento militar segue até dia 30
Cidades 7A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
A avaliação das condi-
ções das paredes da ga-
leria de canalização do
Arroio do Engenho, ao
longo da av. Décio Martins Costa,
indicou que a estrutura está com-
prometida. Na primeira quinzena
de maio, parte da via cedeu, pró-
ximo ao entroncamento com a
rua Saldanha Marinho.
O problema foi atribuído ao
desgaste causado por infiltrações.
Segundo o secretário de Obras e
Serviços Urbanos (Sosur), Osmar
Rossner, pelo menos 11 metros no
entorno onde houve o desmorona-
mento foram afetados.
Pela análise feita no local, Ross-
ner sugere cautela no trânsito na
avenida e não descarta a aber-
tura de novos buracos. Segundo
ele, para evitar novos problemas,
o ideal seria substituir as pare-
des atuais por uma galeria feita
de concreto. “Existem pontos em
Secretário alerta para desmoronamentoPara Osmar Rossner, o ideal seria revisar a galeria da av. Décio Martins Costa
que o concreto não está apoiado
no muro.”
Só durante o ano passado, o
Executivo investiu cerca de R$ 57
mil na recuperação da pista da
avenida. Na época, o serviço foi
feito em 2,3 mil metros quadra-
dos da pista. Um ano antes, pro-
blemas envolvendo infiltrações
causaram a abertura de um bura-
co de cinco metros de largura no
mesmo ponto.
Debate antigoUma alternativa para diminuir
os danos do fluxo de água seria a
construção de um canal auxiliar
a partir da rua Saldanha Mari-
nho. A proposta, segundo o enge-
nheiro André Scheid, foi feita em
um projeto técnico desenvolvido
sobre o tema ainda em 1989.
De acordo com ele, a medida
evitaria sobrecargas no canal.
Como integrante da Secretaria do
Planejamento, Scheid não acom-
panha o desenvolvimento do
trabalho na avenida. A eficiência
da construção como base para a
galeria, afirma, depende da qua-
lidade do serviço. A alternativa é
a mesma aplicada em outras vias
do município.
Trânsito alteradoDesde o surgimento dos proble-
mas, o trânsito na avenida foi al-
terado de forma parcial. Segundo
o chefe do Departamento de Trân-
sito, Euclides Rodrigues, a passa-
gem de veículos foi adaptada em
uma pista no trecho afetado. A
medida deve durar enquanto as
equipes fazem a manutenção da
área.
Logo após a abertura do buraco,
Rodrigues chegou a indicar a ne-
cessidade de revisão do trânsito na
via, com mudanças na localização
do estacionamento e criação de
uma ciclovia. As medidas seriam
uma forma de evitar o fluxo sobre
os pontos considerados mais frá-
geis da pista. Outra providência
apontada por ele é a melhoria da
sinalização indicando a proibição
de caminhões e ônibus.
Problemas gerados por infiltrações tornam sustentação da galeria instável. Secretário indica risco de desmoronamento
MARCELO GOUVÊA
Cidades8 A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
OCUPAÇÕES NO ESTADO
Greicy WeschenfelderIntegrante da 3ª CRE
É um movimento saudável e
legítimo, desde que não seja
influenciado por ideologia, mas,
sim, por questões maiores, de
reflexão crítica sobre a educação
Lajeado
Professores da escola Éri-co Veríssimo que ade-riram à greve sugerida pelo Cpers encerram a
paralisação ontem.A ocupação da escola gera di-
vergências. O clima tenso gerado entre os estudantes na última semana foi amenizado com a chegada de dezenas de cartas de apoio à ocupação na Érico Ve-ríssimo. Manuscritos de alunos do 4o ano de escolas de Tabaí demonstraram solidariedade e apreço à atitude.
O incentivo veio em hora pro-pícia. O debate realizado na quarta-feira passada gerou des-conforto entre colegas contrários à ocupação. Segundo os manifes-tantes, eles não entenderam a in-tenção do movimento. De acordo com a presidente do Grêmio Es-tudantil, Agatha Chaves, a pro-posta inicial de encontro entre todos os alunos era o debate. Mas o que aconteceu, segundo ela, foi uma troca de ofensas. “Já vie-ram orientados, pois a gente via quando muitos saíam do auditó-rio para a sala dos professores a fim de buscar subsídios para ter-minar em acusações.”
Para os ocupantes da escola, a ideia de debater opções para melhorar os espaços escolares foi distorcida por alguns professores que são contrários à ocupação. “Alguns colegas não estavam pensando por si. Ouvimos o cú-mulo de um deles que a escola era da diretora e dos professores, quando na verdade a escola é nossa”, conta.
Na sexta-feira passada, a reu-nião conclamada pela Coordena-doria Regional de Educação (CRE) foi classificada pelos manifestan-tes como frustrante.
Para eles, diante das 20 reivin-dicações, nenhuma teve resposta concreta. As pautas foram distor-cidas ou mal interpretadas, segun-do eles. “Não tinham propriedade para falar, ou seja, nem leram os motivos das reivindicações, mas teve gente da CRE que apoiou nos-so movimento”, salienta.
De acordo com os participantes da reunião, faltou abrir a discus-são para os alunos debaterem as propostas. “Em todos os governos eleitos até agora, independente de
cações e dessa forma não precisar mais ocupar o espaço.
Afirma que alguns itens não cabem à CRE resolver, como é o caso do projeto sobre a privatiza-ção do ensino.
Para a coordenadora-adjunta, a opinião pessoal não deve ser dada, pois interfere no posicionamento dos alunos. “Representamos o Esta-do, não podemos opinar sobre isso.”
Em relação à ocupação, é preciso evitar o clima de animosidade. “É um movimento saudável e legíti-mo, desde que não seja influenciado por ideologia, mas, sim, por ques-tões maiores, de reflexão crítica so-bre a educação.”
partido, o Estado sempre foi opo-sição à escola e aos professores”, ressaltou Agatha.
Movimento plural e democrático
Desde o dia 18 de maio, al-guns alunos da Érico Veríssimo ocuparam a sala do Grêmio Estudantil, fixando cartazes no muro e exigindo melhorias significativas no modelo edu-cacional. Apesar de serem ape-nas cerca de 20 adeptos ao mo-vimento, quando a escola tem 900 estudantes, o grupo mani-festante está representado pela pluralidade.
De acordo com os estudantes, exigências como a de mais sa-raus literários, teatro e cultura em geral foram dirimidos pela direção, que expressou já haver propostas nesse sentido.
Para os alunos, existe uma conspiração estadual contra o movimento. Trata-se de um gru-po que forjou a frase ‘Não me representa’ nas redes sociais, se apoderando da falta de co-nhecimento de alguns colegas. Tomados pelo senso comum, atacam e criticam o movimento sem análise, desfavorecendo as ocupações. “A gente está aberto ao diálogo, mas alguns colegas não”, frisa a presidente do Grê-mio Estudantil.
Professores grevistas retornam às aulasÚnica escola ocupada, Érico Veríssimo volta a contar com todo quadro de docentes
Alunos de Tabaí encaminharam cartas de apoio aos estudantes da Érico Veríssimo, que ocupam a escola faz 18 dias
ANDERSON LOPES
Até agora, são 158 escolas ocupadas no estado. Um encontro com a participa-ção de representantes do governo, Defensoria Públi-ca, Assembleia Legislativa, Federação das Associação e Círculos de Pais e Mestres e do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente relatou ontem à tarde a situ-ação atual. O grupo pediu o envolvimento da comunida-de para mediar as ocupa-ções. É preciso encontrar uma saída conjunta para garantir o mínimo de horas
e dias letivos determinados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
As principais demandas dos estudantes são melho-rias estruturais nas escolas, bem como o pedido de arquivamento do projeto de lei que permite a atuação de ONGs na educação.
Professores da rede es-tadual de ensino estão em greve desde o dia 16 de maio. Eles também apoiam o movimento dos estudantes nas escolas ocupadas.
“Vamos primarpelo diálogo”
Conforme a coordenadora- adjun-ta da 3ª CRE, Greicy Weschenfelder, não haverá pedido de reintegração de posse. “Primeiro vamos esgotar todas as possibilidades de diálogo, continuar conversando, pois enten-demos que é assim que podemos fazer nossa parte.”
Greicy afirma que foram res-pondidas todas as demandas den-tro do que cabia à coordenadoria. Uma sugestão foi encaminhada aos alunos ocupantes, para que formassem uma comissão para fis-calizar o andamento das reivindi-
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9A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016Cidades10
Westfália
Além da economia que
oscila sem aviso prévio,
colocando em risco o fu-
turo dos lojistas, os em-
presários da região sentiram mais
um golpe. A feira do Brás, de São
Paulo, se instalou em Westfália,
de sexta-feira a domingo na Socie-
dade do Esporte Clube Fluminen-
se, ofertando artigos de vestuário
com preços abaixo da média vista
na região. Comerciantes sentiram
o impacto nas vendas e ficaram
desmotivados com a ação.
Greice Konrad, 17, trabalha na
loja da família e diz que a con-
corrência foi desleal. “Não temos
como competir com esses preços.
Temos água, luz, cinco funcioná-
rios e impostos de duas lojas para
pagar todo mês”. Faz cinco anos
que estão instalados na cidade.
Insatisfeitos com a situação, pro-
curaram os representantes da co-
munidade. Vereadores alegaram
que não sabiam do evento.
Os preços dos artigos de vestuá-
Organização do evento pagou R$ 180 para funcionar durante três dias no município
Feira itinerante do Brás afeta lojistas
rios partem de R$ 20, entre roupas
infantis e adultas, até casacos de
lã batida por R$ 400. Enquanto
vendiam um par de meias a R$ 5,
a feira do Brás barganhava três
pares por R$ 10. O mesmo ocorria
com moletons vendidos por R$
50 no evento. Em geral, a mesma
marca custa R$ 100 na região. Dar
o desconto de 50% significaria
prejuízo, dizem os lojistas.
Conforme o secretário da Fazen-
da, Cleomar Trapp, a administra-
ção municipal foi avisada no dia
25 de maio. Foram estipulados
R$ 60 por dia para liberação do
alvará de funcionamento. Os três
dias totalizaram R$ 180. “Não po-
demos proibir que façam a feira,
exceto se realizarem em via pú-
blica, mas como haviam alugado
a Sociedade Esporte Clube Flumi-
A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) se posiciona contrária a feiras itinerantes. Segundo o pre-sidente da entidade, Renato Scheffler, o resultado para o desenvolvimento regional é negativo. “Depende muito da administração munici-pal para que eles cheguem à cidade. A restrição da prefeitura é a única forma de coibir”. A Secretaria da Fazenda de Teutônia foi
sondada por representantes do Brás, mas não houve negociações.
Para reverter o quadro e fortalecer o comércio regio-nal, a CIC está elaborando projeto para criar feirão lojista. Opiniões estão sendo coletadas e serão levadas para reunião da direção. O objetivo é consolidar algo semelhante ao Feirão de Ve-ículos Seminovos que ocorre em parceria com revendas.
CIC QUER REVERTER QUADRO NEGATIVO
Para a comerciante Greice, preços ofertados na feira são impossíveis de cobrir
MACIEL DELFINO
Lajeado
O governo municipal entregou
nesse sábado mais uma acade-
mia pública. Desta vez, o bairro
contemplado é o Nações. O pre-
feito Luís Fernando Schmidt afir-
mou que descentralizar o acesso
ao lazer e aos equipamentos para
prática de exercícios é um inves-
timento na saúde da população.
O vice-prefeito, Vilsinho Jac-
ques, destacou que todo investi-
mento é fruto dos impostos pagos
pelos contribuintes e que a popu-
lação, também responsável pelo
zelo aos bens públicos, saberá
fazer o melhor uso dos equipa-
mentos.
O secretário de Obras, Marcos
Salvatori, se comprometeu a co-
locar grama em leiva ao lado da
academia, criando mais um cam-
pinho de futebol para a comuni-
dade local. “O que estiver ao nos-
so alcance, vamos fazer”, disse.
O presidente da Associação de
Moradores do Bairro Praia, Nardi
da Costa Pereira, enfatizou seu
contentamento com a adminis-
tração municipal. “Só tenho a
agradecer pelo que estão fazendo
pelo nosso bairro”, disse.
Instalada na rua América Lati-
nense, liberamos.”
A diretoria do clube foi con-
tatada pelos representantes do
Brás uma semana antes do even-
to. Definiram o valor do aluguel
e aceitaram a proposta. Para a
presidente do clube, Adriana
Cristina Ahlert, 42, o lucro por
meio da venda de lanches, al-
moço, café e bebidas geladas
também pesou na decisão. “De
forma alguma pensamos em
prejudicar os comerciantes. O
objetivo era lucrar e nos favore-
cer, mas não esperávamos tan-
tas pessoas.”
Embora não saiba contabilizar
o número de visitantes, Adriana
compara com grandes festas. Se-
gundo ela, superou até o número
de habitantes da cidade. Os princi-
pais atrativos foram os preços nos
68 estandes montados. “Foi um
evento para o povão mesmo”, diz.
Município inaugura academia pública no bairro das Nações
na, ao lado da sede da Associação
de Moradores do bairro, a aca-
demia conta com 18 aparelhos,
entre os quais, circuito rústico de
musculação, cadeira de pressão,
cadeira de bicicleta, simulador
Cerimônia ocorreu nesse sábado. Investimento superou R$ 19 mil
DIVULGAÇÃO
de caminhada e cavalgada.
A licitação para instalação dos
equipamentos ocorreu ainda em
2015, com custo de R$ 19.184,02
para cada uma, sendo que foram
investidos R$ 479,4 mil na com-
pra de 20 academias.
Mais 11 conjuntos de equi-
pamentos serão instalados nos
bairros Imigrante, Flores-
ta, Olarias, São Bento, Santo
André,Carneiros, Loteamento dos
Médicos, Bom Pastor, Hidráulica,
Americano e Florestal. No bairro
Centenário, a academia do bairro
será reinstalada atrás da escola
Guido Lermen.
CAUTELA NA GESTÃO
CidadesA HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016 11
Teutônia
As medidas adotadas pelo Estado para con-ter gastos e a falta de recursos levaram o
Hospital Ouro Branco a traba-lhar no limite das finanças. Na quinta-feira, o diretor da casa de saúde, André Lagemann, se pronunciou na câmara de vereadores, fazendo apelo à co-munidade para que a entidade mantenha os serviços.
Embora o governo tenha re-gularizado o déficit dos três primeiros meses, equivalente aos serviços adicionais contra-tados, o clima de incertezas persiste.
Ao longo das gestões, houve o comprometimento da manu-tenção da Saúde Mental, Cirur-gias Eletivas e Porta de Entrada, totalizando R$ 300 mil mensais. Até o momento, nenhum recur-so chegou à entidade.
O resultado é o remanejo fi-nanceiro, débito com fornecedo-res e o temor de não conseguir manter a infraestrutura.
Segundo Lagemann, a preo-cupação aumenta a cada dia. A folha de pagamento dos pro-fissionais é prioridade, seguida dos médicos e, por fim, os for-necedores.
A dificuldade em comprar insumos é outro impasse. Al-
Atrasos nos repasses estaduais superam a cifra de R$ 300 mil
Crise obriga direção do hospital a rever gastos e atendimentos
gumas empresas só fornecem medicamentos diante do paga-mento antecipado. “Estamos com juros sobre juros, encargos trabalhistas atrasados, enfim, estamos em uma bola de neve”.
Além de não pagar em dia, o Estado penaliza o HOB com mul-ta de 20% referente ao valor do contrato, no valor de R$ 53 mil por não atender a 95% do exi-gido.
Em novembro do ano passado, a entidade fez um empréstimo com a promessa de pagamento
Diretoria da instituição e município estudam pedir gestão plena da saúde
MACIEL DELFINO
Diante do momento crítico e determinante para a saúde regional, a direção do HOB se reu-niu com a administração municipal. O objetivo do encontro era esclarecer dúvidas sobre a mu-dança na gestão plena que pode solucionar ou amenizar o quadro debi-litado da instituição.
Hoje, o governo fe-deral repassa o recurso da saúde e o Estado intermedeia, firmando contrato com hospitais. Caso o Executivo assuma a gestão, o dinheiro vem direto para o cofre mu-nicipal, que repassará para os hospitais contra-tados. Segundo Lage-mann, seria a solução.
Entretanto, a respon-sabilidade e comprome-timento cairiam sob a administração. Segundo o secretário do Planeja-mento, Fabiano Eckel, um estudo de viabilidade está em andamento. “O temor é de assumir uma questão e o recurso não vir. O prefeito (Renato Airton Altmann) poderia simplesmente assinar, mas ele tem cautela.”
por parte do Estado. Aos hospi-tais da região foram cedidos R$ 300 milhões com um ano de ca-rência. O prazo encerra em no-vembro deste ano. “O Estado nos garantiu que pagará, mas a dívi-da está no nosso nome”, diz.
O Incentivo Hospitalar (Ihosp), cortado no ano passado, também deixa de repassar R$ 22 mil para o HOB. O recurso estipulado na gestão anterior ao governo Sar-tori tinha o objetivo de comple-mentar a tabela do SUS, conside-rada defasada.
Lajeado
O Fórum de Enfrentamento à Drogadição definiu ontem de manhã a criação da Cam-panha Ação pela Vida. A defi-nição ocorreu em reunião rea-lizada no Salão de Eventos da prefeitura, com o objetivo de oferecer agasalhos e alimen-tos a cerca de 30 moradores em condição de rua da cidade.
A Ação pela Vida busca al-cançar apoio de empresas para angariar pães, queijo, presunto, café, açúcar, mar-garina e leite. A comunidade é convidada a doar mantimen-tos e agasalhos.
A distribuição das roupas ocorreu ontem à noite, nos pontos onde os moradores de rua costumam se reunir, como em frente ao prédio do INSS, nos banheiros do Parque Pro-fessor Theobaldo Dick e em-baixo da Ponte Seca.
A distribuição de alimentos está prevista para amanhã, 8, a partir das 19h. A Defesa Civil, a Cruz Vermelha e a ONG Parceiros Voluntários, além dos integrantes do fó-rum, acompanham a Ação pela Vida
As doações podem ser entre-gues no Centro de Apoio Psi-cossocial Álcool e Drogas (Caps AD), na rua Santos Filho, 345, no centro. O telefone para con-tato é o 3982 1416.
Agasalhos e alimentos a moradores de rua
ABANDONODE ANIMAIS
PolíciaHomem assalta Cras imigrante
ESTRELA – Um homem armado
roubou pertences de funcionários
do Centro de Referência da As-
sistência Social (Cras) do bairro
Imigrantes, na rua Pedro Walter
Caye. O criminoso teria entrado
no prédio com uma arma de fogo
e uma meia de náilon na cabeça e
rendido as vítimas. Foram levados
anéis, uma aliança e um celular.
Em seguida, o homem fugiu a pé e
não foi mais localizado.
A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 201612
Estrela
Moradores da rua Dr.
Telmo Snel, bairro
dos Estados, tiveram
uma surpresa desa-
gradável no fim de semana. Pelo
menos bichos de estimação de
três residências foram mortos por
envenenamento.
O cão da aposentada Herta Ei-
delwein, 67, foi uma das vítimas.
Na sexta-feira à noite, ela passeou
com o cachorro de estimação de
3 anos pelo mesmo trajeto que
fazia diariamente no bairro. De
madrugada, o animal começou a
mostrar sintomas de intoxicação.
“Quando acordei, ele estava vo-
mitando muito. Começou a latir
alto e a se debater. Depois correu
até o fundo do pátio, voltou, se
deitou e morreu em meia hora”,
lembra. Conforme Herta, o cão fi-
cava sempre dentro de casa e só
saía na coleira, nunca tendo cau-
sado problemas com vizinhos ou
pedestres.
Segundo ela, o animal de esti-
mação era a alegria da casa. O
cão foi encontrado na rua ainda
Nove animais morrem envenenadosCrime ocorreu no bairros dos Estados e vitimou ao menos sete gatos e dois cães
filhote e adotado pela família.
“Por mais que não seja um ser
humano, sentimos muita falta
porque nos acostumamos com a
presença dele.”
Filho de Herta, Luís Fernando
Eidelwein acredita que o cachorro
tenha comido alguma coisa conta-
minada na rua. Segundo ele, os ou-
tros envenenamentos ocorreram
nas duas casas em frente à sua.
Ontem, os moradores registra-
ram ocorrência na Delegacia de
Polícia. Um dos vizinhos, que teve
um cachorro filhote morto, pediu
exames para comprovar o tipo de
veneno utilizado. O resultado será
conhecido em 15 dias.
Sete gatos mortosO caso mais grave foi na resi-
dência de Silvia Hepp, 70 anos. No
sábado de manhã, ela percebeu que
quatro dos 13 gatos estavam mor-
tos. “Outros três foram morrendo
ao longo do fim de semana, o últi-
Os vizinhos Silvia Hepp e Luís Fernando Eidelwein registraram na polícia o envenenamento dos animais de estimação
Conforme os morado-res, a rua é local fre-quente de abandono de animais domésticos devi-do ao pouco movimento de pedestres e carros. Muitas pessoas ainda depositam gatos filhotes diretamente no pátio de Silvia. “Até pensei em fazer cartazes pedindo para não abandonarem os bichos aqui.”
Além de tratar os animais deixados em seu pátio, ela também dis-ponibiliza os bichos para adoção. Porém, ressalta que o número de aban-donos é muito maior do que o de interessados em adotar.
Criada em 1998 pelo governo federal, a Lei de Crimes Ambientais prevê prisão de um a três anos e multa para quem abandonar ou maltra-tar animais silvestres ou domésticos. Em 2008, decreto federal estipulou multa de R$ 500 a R$ 3 mil para quem praticar ato de abuso, maus--tratos, ferir ou mutilar animais.
mo na noite de domingo.”
Segundo ela, é a segunda vez que
os animais de estimação da família
são mortos por envenenamento. Na
última, todos os dez gatos da resi-
dência acabaram morrendo. “Fica-
mos muito abalados, porque mos-
tra a maldade de quem fez isso.”
Silvia fez um cartaz cobrando
explicações sobre as mortes e co-
locou em frente à residência no
sábado de manhã, mas não tem
suspeitos do crime.
THIAGO MAURIQUE
Lajeado
Uma desavença em frente a
uma boate resultou em dispa-
ros de armas de fogo por volta
da 1h40min de ontem. Confor-
me registro policial, a confusão
ocorreu após uma mulher ati-
rar uma garrafa contra um dos
envolvidos. Dois homens de 24
anos ficaram feridos, um deles
foi encaminhado à UPA e o ou-
tro internado no Hospital Bruno
Born. A briga terminou quando
outro homem atirou duas vezes,
sem atingir ninguém. O caso foi
registado na DPPA e é investiga-
do pela Polícia Civil.
Briga termina emdisparos no Olarias
Flamengo conquista o pentaTítulo veio no sábado após empate em 0 a 0 com o atual bicampeão Cruzeiro
Amador de Progresso
A HORA · TERÇA-FEIRA,
7 DE JUNHO DE 2016
PATROCÍNIO:
O Campeonato Amador
de Progresso terminou
no sábado, com um ex-
celente público. Cerca
de 800 pessoas foram até a sede
do Flamengo, em Xaxim, ver o
time da casa empatar com o atu-
al bicampeão e conquistar pela
quinta vez a taça de campeão
municipal. O último título havia
sido festejado em 2012.
O Cruzeiro precisava vencer
para levar a decisão do título às
penalidades e iniciou a partida
movimentando muito o ataque.
Aos 25 minutos, teve a melhor
chance. Buda cruzou e Misael, so-
zinho em cima da linha, tocou a
bola para fora.
A resposta do Flamengo veio
aos 33 minutos. Mano cabeceou e
Léo salvou em cima da linha. Aos
40 minutos, Gilson cobrou falta,
Juliano Kemmerich cabeceou e a
bola passou rente à trave. Cinco
minutos mais tarde, em cobrança
de falta, Misael acertou a trave.
Na segunda etapa, o jogo per-
maneceu intenso com as duas
equipes disputando todos os lan-
ces. Precisando de um gol para
levar a decisão aos pênaltis, o
Cruzeiro chegava forte nas bolas
paradas. Em uma delas, Juliano
Kemmerich, de cabeça, acertou a
trave. Mas o placar seguiu inalte-
rado até o fim. Com isso, após o
apito do árbitro Oneide Dallafa-
vera, iniciou a comemoração do
quinto título da equipe em 26 edi-
ções do certame. Após o jogo, hou-
ve a entrega de premiação para os
melhores do campeonato.
Elenco campeão: Luís Fer-
nando Brancher, Matias Gottar-
di, Diego Zenatti, Alexandre Ber-
gonci, Clederson Zanatta, Alex
dos Santos, Fabiano Ingremani,
Campeão: Flamengo de Xaxim AVice-campeão: Cruzeiro de Alto Honorato3º lugar: Flamengo de Xaxim B4º lugar: Corinthians de São LuizDisciplina geral: Flamengo de Xaxim ADisciplina da 1ª fase: Grêmio Esportivo GaúchoAtleta mais jovem: Daniel Cerutti (Gaúcho)Atleta mais velho: Neuri Scartezzini (Corinthians)Atleta revelação: Michael Bazzanella (Flamengo B)Craque do campeonato: Gilson Luis de Almeida (Cruzeiro
A.H)Craque das finais: David Spagiari Silveira (Flamengo A)Presidente: Jaime Dias Gruetzmann (Cruzeiro de Tiririca)Dirigente: Vanderlei Talini (Flamengo B)Treinador: Fiorindo Schneider (Flamengo B)Mesária: Leidiane Piffer (Cruzeiro A.H)Massagista: Valdir Piffer (Cruzeiro A.H)Maqueiro: Anderson Fernandes (Gaúcho) Goleiro menos vazado: Luís Fernando Brancher (Flamen-
go A) –11 golsGoleador: Dilvan de Oliveira “Buda” (Cruzeiro A.H) – 10
gols
David Silveira, Alex Espíndola,
José Ingremani, Francisco Santos,
Jian Ingremani, Jucimar Sbaraini,
Luciano Sbaraini, Henrique Bran-
cher, Fernando Pifferm Alexandre
Sbaraini, Carlos Zerves, Fabiano
Morais, Vladimir Matteo e Adria-
no Martini.
Destaques
Os títulos do
Flamengo foram
em 1993, 1999,
2006, 2012 e 2016.
Com 71,79% de aproveitamento, o Flamengo A, de Xaxim, conquistou em casa a quinta taça de campeão municipal
EZEQUIEL NEITZKE
14 A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
Confusão marca rodada do certame de LajeadoJogo entre Guarani, de Igrejinha, e Internacional, de Conservas, foi encerrado
aos 32 minutos do segundo tempo por falta de segurança. Comissão organizadora apresenta hoje o parecer sobre o episódio.
AMADORES
Aos 32 minutos do se-gundo tempo da parti-da entre Internacional e Guarani, o árbitro
Jamerson Brum, o “Ortunho”, expulsou o centroavante Clau-diomiro Marques, o “Pipoca”, do Internacional. Após o lance, Pipoca não se conteve e agrediu Ortunho. O jogo foi encerrado por falta de segurança. O caso é analisado pela diretoria da Liga Lajeadense de Futebol Amador (Lilafa) e o parecer oficial com as punições para cada clube será di-vulgado hoje.
Treinador do Internacional, Diogo do Couto, o “Buia”, conta que a partida estava tranquila até o momento da expulsão. “Es-tava longe do lance, mas a tor-cida achou injusta a suspensão e as coisas fugiram do controle. É lamentável, estragou a boa partida.” Buia pede coerência no julgamento por parte da Liga. Segundo ele, tem que haver pu-nição, principalmente para os envolvidos no caso. “Que punam nosso atleta, que tirem mando de campo nosso, mas espero cau-tela na hora das multas para não
inviabilizar a nossa participação nos próximos anos.”
Presidente do Guarani, Paulo Mallmann falará sobre o caso so-mente após o julgamento.
Na outra partida das semifi-nais, o União Campestre ficou no empate em 1 a 1 com o União Carneiros. O Carneiros abriu o placar com Tiago Nyland no pri-meiro tempo. O empate veio na segunda etapa com Róger Rieger.
Na categoria aspirante, o Gua-rani venceu o Internacional por 2 a 1. No outro jogo, o União Cam-pestre venceu o União Carneiros por 3 a 1.
CAN a um empate do títuloNo Estádio das Cabriúvas, o
Clube Atlético Navegantes (CAN) largou na frente na decisão do amador de Encantado. Com maior volume de jogo, o CAN
abriu o placar com Eder Trauten-muller. Em seguida, Erick Dutra empatou o jogo, mas, no decorrer da partida, prevaleceu o entrosa-mento do CAN que, com gols de Binho e Maurício, saiu vitorioso. Agora, o CAN está a um empate de conquistar o título municipal de Encantado. Já o Tele Entulho/Metalúrgica Planalto necessita vencer para levar a decisão às penalidades.
Ser Picada Flor eJuventude empatam
A partida de ida da final do
Campeonato Municipal de Mar-
ques de Souza ocorreu em Linha Orlando. Em casa, o atual cam-peão Juventude começou melhor que o visitante, Ser Picada Flor, mas não conseguiu converter em gol as chances criadas. Na me-lhor delas, Diego Scherer chutou de fora da área e a bola passou raspando o ângulo do goleiro Ri-cardo. O Ser Picada Flor levava perigo à defesa do Juventude so-mente com a dupla Tiaguinho e Alex Colares.
Na segunda etapa, o jogo per-deu intensidade e permaneceu empatado até o fim. Nova igual-dade no jogo da volta leva a de-cisão para a prorrogação, em que o Ser Picada Flor tem a vantagem de jogar por um empate. Para o Juventude, resta apenas a vitória.
Catarinense eUnião na decisão
O municipal de Teutônia terá final inédita na catego-ria titular. No domingo, o Ca-tarinense desbancou o invicto Ouro Verde e se classificou à decisão. No tempo normal, a equipe de Linha Catarina ven-ceu por 1 a 0, gol de Daniel. Nos pênaltis, brilhou a estrela do goleiro Junior Hagemann, que defendeu a cobrança de Sandro.
O adversário na decisão será o União, de Linha Germano, que eliminou o atual vice--campeão, Juventude. Depois de vencer fora de casa, o União voltou a ganhar, desta vez, por
EZEQUIEL NEITZKE
Juventude e Ser
Picada Flor ficaram
no 0 a 0 na decisão
do título em Mar-
ques de Souza
15A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2016
Reportagem: Ezequiel Neitzke
Marques de Souza – Final/jogo de idaJuventude 0 x 0 Ser Picada FlorEncantado – Final/jogo de idaTele Entulho/Metalúrgica Planalto 1 x 3 CAN
Teutônia – Semifinal/Jogo de idaOuro Verde 0 x 3 Atlético Gaúcho – PK: 4 x 5 (aspirante)Ribeirense 2 x 2 Juventude (aspirante)Catarinense 1 x 0 Ouro Verde – PK: 4 x 5(titular)União 3 x 0 Juventude (titular)
Boqueirão do Leão – Semifinal/jogo da idaEsportivo 1 x 1 São RoqueEsportivo 1 x 1 Independente
Lajeado – Semifinal/Jogo da idaGuarani 2 x 1 InternacionalUnião Campestre 3 x 1 União CarneirosGuarani 0 x 0 InternacionalUnião Campestre 1 x 1 União Carneiros
Cruzeiro do Sul – Semifinal/jogo da idaBom Fim 1 x 1 XV de Novembro (veterano)Bom Fim 2 x 3 XV de Novembro (aspirante)Bom Fim 1 x 2 Tamoio (titular)22 de Novembro 1 x 2 Canarinho (veterano)Independente 1 x 1 Canarinho (aspirante)25 de Julho 2 x 2 Canarinho (titular)
Bom Retiro do Sul – Última rodadaPalmeiras 2 (3) x (3) 4 FlorianoAecosajo 2 (1) x (4) 1 Grêmio
3 a 0.
Na categoria aspirante, o
Atlético Gaúcho reverteu a der-
rota sofrida na partida de ida
e venceu por 3 a 0. O resultado
levou a decisão da vaga para
as penalidades, e o Atlético
venceu por 5 a 4. No outro jogo,
Ribeirense e Juventude empa-
taram em 2 a 2. Como havia
vencido a partida de ida, o Ju-
ventude se garantiu na final.
Equilíbrio marca partida de ida das semifinais
As semifinais do Campeonato
Municipal de Futebol Amador de
Cruzeiro do Sul – Copa Prefeito
José Manoel Ruschel iniciaram no
domingo. Mesmo jogando em casa,
o Bom Fim não vencer nenhum
dos três confrontos. Na categoria
veterano, empatou com o XV de
Novembro. Na aspirante, perdeu
para o XV por 3 a 2 e na titulares,
mesmo com um jogador a mais,
perdeu para o Tamoio por 2 a 1.
Nas outras semifinais, o Cana-
rinho venceu o 22 de Novembro
por 2 a 1 em Picada Aurora. Na
aspirante, Independente e Cana-
rinho empataram em 1 a 1. Já no
clássico das divisas, 25 de Julho e
Canarinho ficaram no 2 a 2.
Definidos os classifica-dos à semifinal
Os classificados à semifinal do
municipal de Bom Retiro do Sul
foram conhecidos no domingo.
Na categoria aspirante, no cam-
po do Saca Rolha, a equipe do Pal-
meiras recebeu o Floriano. Com
seis gols, a partida terminou em-
patada em 3 a 3. No Rochedo, a
Aecosajo recebeu o Grêmio e per-
deu por 4 a 1.
Na titular, o Palmeiras per-
deu para o Floriano por 4 a 2. E
no Rochedo a Aecosajo venceu o
Grêmio por 2 a 1 e conquistou a
última vaga para as semifinais
da categoria. Com a conclusão
da primeira fase, os confrontos
das semifinais são: Aecosajo ver-
sus Rudibar, nas duas categorias.
No outro jogo, Palmeiras e Floria-
no reeditam a final dos últimos
anos na categoria titular. Já ao
aspirante o jogo é entre Floriano
e Grêmio.
Tudo igual no primeiro jogo da semifinal
A partida de ida da semifinal
do amador de Boqueirão do
Leão entre Esportivo e Indepen-
dente registrou empate de 1 a 1.
Na segunda etapa, Luís Fernan-
do Monteiro abriu o placar para o
Esportivo e aos 40 minutos, com
bola cruzada da linha de fundo,
Diogo Battista empatou. Com
o empate, a decisão fica para o
jogo de volta, quando o Indepen-
dente joga em casa, na praça es-
portiva em Alto Boqueirão.
Na categoria aspirante, o re-
sultado foi igual. Rafael de Jesus
abriu o placar aos 26 minutos da
segunda etapa para o São Roque.
O Esportivo reagiu aos 48 minu-
tos, com Emerson Manica.
Resultados
CAN venceu o Tele Entulho/Metalúrgica Planalto por 3 a 1 na partida de ida da decisão em Encantado. Com o resultado, o CAN joga por um empate no próximo domingo para se sagrar campeão
HENRIQUE PEDERSINI
FELIPE NEITZKE
Partida de ida da semifinal entre Esportivo e Independente terminou empatada
Lajeado,terça-feira, 7 de junhode 2016
PLANTEL CAMPEÃO
Jornalismo /redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]
Taça da Amizade
Ecas mantém a hegemonia na competição Em três edições, agremiação de Imigrante conquistou cinco taças no titular e aspirante
A localidade de Nova Berlim, em Westfália, virou palco de festa para a equipe do Ecas.
No domingo, o clube de Imigran-te se sagrou campeão aspiran-te e titular da Taça da Amiza-de. Dono da casa, o Juventude amargou a segunda colocação em ambas as categorias.
Na titular, o Ecas conquistou o troféu com um empate em 1 a 1 contra o Juventude. Os gols foram anotados na etapa com-plementar.
Aos 37 minutos, o atacante do Juventude Joceir Florencio apro-veitou rebote na área e colocou a bola no fundo da rede. No últi-mo lance da etapa inicial, aos 49 minutos, Paulo Cesar dos Santos empatou para o Ecas com gol de cabeça.
A situação gerou revolta de torcedores de Westfália no inter-valo do jogo. Eles questionaram o acréscimo de quatro minutos dado pela arbitragem. Na volta a campo, o Juventude tentou a reação, mas não conseguiu em-patar em virtude das boas defe-sas do goleiro Fausto Reichert.
Aspirante ganhataça nos pênaltis
Na categoria aspirante, o Ecas havia vencido o primeiro con-
fronto da final, disputado em maio, por 1 a 0. Nesse domin-go, em Westfália, perdeu para o Juventude por 2 a 0 – gols ano-tados por Alex Landmeier e Edu Landmeier.
Nas penalidades, a equipe de
Imigrante venceu por 4 a 1.
HegemoniaNas três últimas edições da
Taça da Amizade, a equipe de Arroio da Seca conquistou cinco taças. Sagrou-se tricampeã na
TitularGiva, Fausto Reichert,
Daniel Rabaiolli, Diego
Tirp, Luiz Rogério, Allan
Webers, Oscar Trapp,
Felipe Spellmeier, Ralf
Richter, Tiago Unnewehr,
Paulo César dos Santos,
Ricardo Zuchi, Matheus
Enester, Gabriel dos San-
tos, Robson Wessel, Jardel
da Silva, Glauco Predi-
ger, Gleison dos Santos,
Giovani, Lucas e Uéslei
Steffens.
AspiranteGleison dos Santos,
Anderson, Daniel Catto,
Werner Hilebrand, Giova-
ni Grazzioli, Gabriel dos
Santos, Esequiel Rother,
Leonardo Berá, Glauco
Prediger, Matheus Engster,
Augusto Hassmann, Luís,
Gustavo da Silva, Marcelo
dos Santos, Gelson Porsc-
ge, Jackson, Junior Lucca
e Renan Corotto.
aspirante e bicampeã na titu-lar – perdeu o título apenas em 2014 para o Juventude.
Para o presidente Luciano Hachmann, o fortalecimento da base foi um dos fatores que fez o Ecas se tornar hegemôni-co na competição de Colinas,
Westfália, Poço das Antas e Imigrante. “Há seis anos éra-mos saco de pancada. Começa-mos a apostar na base e agora colhemos os resultados.”
O presidente destaca o en-trosamento e união dos jo-gadores como fundamentais para as conquistas de 2016. Agora, a equipe de Imigrante se prepara para disputar o Regional promovido pela As-livata.
Equipe titular do Ecas fez a festa em Nova Berlim, Westfália, após se sagrar bicampeã da Taça da Amizade
Pela aspirante, Ecas é tricampeão depois de desbancar o Juventude nos pênaltis
FOTOS FÁBIO KUHN