ah - principal | 09 de junho de 2016

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Lajeado, quinta-feira, 9 de junho de 2016 Ano 13 - Nº 1609 Avulso: R$ 2,00 Fechamento da edição: 21h Fundado em julho de 2002 SEGURANÇA PÚBLICA Ingresso na reserva desfalca BM Com mais de 900 ingressos na reserva em cinco meses, BM chega ao menor efetivo dos últimos 30 anos. No Vale, aposentadoria de 30 policiais dificulta o patrulhamen- to. Para associação, situação mo- tiva afastamentos por problemas psicológicos. Página 5 Massa de ar polar ganha força. Mínima: 2°C - Máxima: 14ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES SUINOFEST DE ENCANTADO DIA DOS NAMORADOS Debate aborda resíduos Vendas podem crescer 10% Nova edição do Pensar o Vale terá a participação de es- pecialistas e representantes do setor produtivo para tratar so- bre a destinação dos resíduos das atividades agropastoris. Evento ocorre amanhã, du- rante a Suinofest. Pesquisa aponta que maio- ria dos casais pretende com- prar presentes. Comércio es- pera aumento de mais de 10% nas vendas em comparação com o ano passado. Página 8 Página 10 ROTATIVO DE LAJEADO Contrato gera dívida para a administração Página 4 A Stacione cobra R$ 170 mil do governo. O montante é referente ao Aviso de Irre- gularidade (AI), pois o Executivo precisa pagar o valor de uma hora para cada AI não quitado pelos motoristas. Já o município cobra cerca de R$ 200 mil da empresa por atraso nos repasses de 17,8% da arrecadação. O índice ba- lizou o edital homologado em 2013. RECONHECIMENTO À UNIVATES Complexo cultural recebe destaque Conexão Concurso da revista ArchDaily considerou a obra do Centro Cultural da Univates como uma das cem mais importantes do país. PERTO DOS 0ºC: últimos dias do outono dão uma prévia do que esperar para o inverno ANDERSON LOPES Frio modifica rotina dos gaúchos Páginas 6 e 7 ARQUIVO A HORA ANDERSON LOPES

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Page 1: AH - Principal | 09 de junho de 2016

Lajeado, quinta-feira,9 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1609

Avulso: R$ 2,00

Fechamento da edição: 21h

Fundado emjulho de 2002

SEGURANÇA PÚBLICA

Ingresso na reserva desfalca BM

Com mais de 900 ingressos na

reserva em cinco meses, BM chega

ao menor efetivo dos últimos 30

anos. No Vale, aposentadoria de 30

policiais dificulta o patrulhamen-

to. Para associação, situação mo-

tiva afastamentos por problemas

psicológicos. Página 5

Massa de ar polar ganha força.

Mínima: 2°C - Máxima: 14ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

SUINOFEST DE ENCANTADO

DIA DOS NAMORADOS

Debate aborda resíduos

Vendas podem crescer 10%

Nova edição do Pensar o

Vale terá a participação de es-

pecialistas e representantes do

setor produtivo para tratar so-

bre a destinação dos resíduos

das atividades agropastoris.

Evento ocorre amanhã, du-

rante a Suinofest.

Pesquisa aponta que maio-

ria dos casais pretende com-

prar presentes. Comércio es-

pera aumento de mais de 10%

nas vendas em comparação

com o ano passado.

Página 8

Página 10

ROTATIVO DE LAJEADO

Contrato gera dívidapara a administração

Página 4

A Stacione cobra R$ 170 mil do governo. O montante é referente ao Aviso de Irre-gularidade (AI), pois o Executivo precisa

pagar o valor de uma hora para cada AI não

quitado pelos motoristas. Já o município cobra cerca de R$ 200 mil da empresa por atraso nos repasses de 17,8% da arrecadação. O índice ba-lizou o edital homologado em 2013.

RECONHECIMENTO À UNIVATES

Complexo cultural recebe destaque

Conexão

Concurso da revista ArchDaily considerou a obra do Centro

Cultural da Univates como uma das cem mais importantes

do país.

PERTO DOS 0ºC: últimos dias do outono dão uma prévia do que esperar para o inverno

ANDERSON LOPES

Frio modifica rotina dos gaúchos

Páginas 6 e 7

ARQUIVO A HORA

ANDERSON LOPES

Page 2: AH - Principal | 09 de junho de 2016

2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

O impacto gerado no governo interino de Michel Temer e

no próprio processo de impeachment

da presidente afastada aumenta a necessidade de o

fato ser tratado com celeridade no STF.”

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,3685 3,3691

Dólar Turismo 3,3400 3,5300

Euro 3,8381 3,8388

Libra 4,9289 4,9311

Peso Argentino 0,2452 0,2456

Yen Jap. 0,0318 0,0318

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56

IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14

IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31

INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58

INCC 04/2016 0,41 2,06

IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 51629 2,26

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.975 0,26

DAX 30 (ALE) 10.217 -0,69

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1244.4 cotação do dia 08/06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 51,44 em 08/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,1533 0,7303

CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513

Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Editorial

A Lava-Jato segue implacável

A operação Lava-Jato, ao

contrário de perspecti-

vas pessimistas e volun-

tariamente equivocadas

sobre seu esmorecimento após o

impeachment de Dilma Rousseff,

segue firme e atuante. Inclusive,

as tentativas de cerceamento vie-

ram a público e os articuladores

padecem da própria conspiração.

A decisão do produrador-geral

da República Rodrigo Janot, de

solicitar as prisões do presidente

do Senado, Renan Calheiros (AL),

do presidente da Câmara afastado,

Eduardo Cunha (RJ), do ex-presi-

dente da República José Sarney

(AP) e do senador Romero Jucá

(RR), é a resposta mais contumaz

sobre a independência com que se

conduz a investigação.

O desenrolar da Operação, den-

tro de uma conjuntura marcada

pelo impeachment da própria

presidente da República, torna

possível, de forma inédita no país,

que medidas judiciais extremas

sejam encetadas contra pessoas

nos direitos constitucionais, es-

pecialmente naquele que protege

a liberdade de expressão e o foro

privilegiado.

A decisão de atender e dar anda-

mento ao pedido de Janot está nas

mãos do Supremo Tribunal Federal,

especialmente do minisrto Teori

Zavascki. O impacto gerado no

governo interino de Michel Temer

e no próprio processo de impea-

chment da presidente afastada

aumenta a necessidade de o fato

ser tratado com celeridade no STF.

Uma resposta com a maior

brevidade possível também terá

efeito sobre os oportunistas que se

erguem em outros partidos. Que-

rem tirar proveito da decisão de

Janot, esquecendo que a Lava-Jato

tem se revezado em denúncias

que atingem todos os partidos.

Acima de qualquer coisa, cabe

aos ministros do STF julgar se

o pedido do procurador tem

fundamento real ou se traduz um

exagero ou atemporal ingerência

entre poderes.

que, pelo hábito do privilégio e

pelo amplo poder de influência,

se imaginavam protegidas pela

permanente impunidade. Esse

tempo passou.

Ainda que fortes acusações

pesem contra os quatro caciques

do PMDB, levantam-se ressalvas

sobre a decisão do procurador

Janot, traduzidas numa clara e

talvez inédita interferência do

Judiciário no Legislativo. O que

causa dúvidas, até agora, é a falta

de clareza e de motivos concretos

para a proposição de uma medida

tão radical, mesmo que adequada

diante do acúmulo de desmandos

e falcatruas denunciados no histó-

rico dos quatro políticos.

As gravações feitas por Sérgio

Machado e reveladas na semana

passada, mesmo com graves indí-

cios com provas contundentes, são

o suficiente para motivar o pedido

de prisão. Se existem provas além

das gravações terão de ser apre-

sentadas. Até aqui, o conteúdo que

veio a público encontra resguardo

Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.

Não seria mais fácil

trocar a assessoria ju-

rídica? 4 anos de admi-

nistração e só problemas

em tudo quanto é con-

trato e licitação.

Neco Berwig

Excelente a matéria da página 4, que fala sobre

a ação do Coletivo de Mulheres do Vale do Taqua-

ri no Arte na Escadaria de Estrela. Infelizmente,

mais e mais casos de violência contra a mulher

acontecem todos os dias. Importante falar sobre o

tema e esclarecer sobre o feminismo, movimento

tão importante. E parabéns a todas que se enga-

jam na luta por melhores condições para toda a

sociedade.

Ane Mallmann

Comentário sobre a matéria “Pela 3ª vez,

governo muda lei na Justiça”, publicada nes-

sa quarta-feira

Comentário sobre a matéria “Coletivo de Mulheres leva

o tema do feminismo às ruas”, publicada nessa terça-feira

Cidades10 A HORA · QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016

OUTRAS ADINS PROCEDENTES

Lajeado

A assessoria jurídica do

governo municipal in-

gressou três vezes no

Tribunal de Justiça do

Estado (TJ) desde 2013 para al-

terar leis municipais aprovadas

na câmara de vereadores. Em

todas as oportunidades, as Ações

Diretas de Inconstitucionalidade

(Adins) foram consideradas pro-

cedentes pelo pleno do Judiciário

gaúcho. Medidas desagradam

parte dos vereadores.

Na segunda-feira, o pleno do

TJ julgou a terceira Adin enca-

minhada em três anos pelo atual

prefeito, Luís Fernando Schmidt.

Com o julgamento favorável, e

caso não haja interposição de re-

curso, uma lei municipal aprova-

da em junho de 2012 será extinta.

Até o momento, o acordão não foi

divulgado no site do Judiciário.

A lei em questão exigia crité-

rios para o processo licitatório

para a concessão dos serviços de

transporte público. O principal

artigo questionado pelo Executivo

previa que “o edital de licitação

obedecerá ao tipo maior oferta e

melhor técnica, com tarifa fixada

no edital, balizada a oferta míni-

ma pelo valor das indenizações.”

Para a assessoria jurídica do

município, a modalidade da con-

corrência pública precisa ser ba-

lizada pelo “menor preço da tari-

fa”, e não pela “melhor técnica”.

Antes de ingressar com a Adin, o

prefeito tentou revogar a lei via

câmara de vereadores, em julho

do ano passado. Mas o projeto foi

rejeitado durante sessão extraor-

dinária do Legislativo.

Pela 3ª vez, governo muda lei na JustiçaJudiciário considerou inconstitucional a lei sobre licitação do transporte municipal

Esse impasse jurídico forçou

a suspensão da licitação no ano

passado. Isso porque o Executivo

lançou um edital balizado pelo

menor preço da tarifa, mesmo

com a lei municipal exigindo

como critério a “melhor técnica”.

A decisão de suspender a concor-

rência foi da juíza Carmen Luiza

Rosa Constante Barghouti.

De acordo com o assessor jurídi-

co da câmara de vereadores, Flá-

vio Ferri, o Legislativo não entra-

rá com recurso junto ao pleno do

TJ. Com isso, a administração mu-

nicipal poderá lançar novo edital

para a concessão dos serviços de

transporte público, cujos serviços

são acordados entre município

e empresas Ereno Dörr e Scherer

Transportes por meio de contratos

emergenciais desde 1987.

“Queremos lançara licitação em breve”

Conforme o assessor jurídico

do município, Edson Kober, o

Governo pagou R$ 120 mil, sem licitação, para a Dirigida Consultoria produzir o edital suspenso pela Justiça em 2015

A primeira ação conside-rada procedente pelo TJ foi julgada em 21 de setem-bro de 2015. Pela decisão da Justiça, o prefeito não tem mais a obrigação de solicitar autorização à câmara de vereadores para se afastar “por qualquer tempo” do estado. Esse dispositivo constava na Lei Orgânica aprovada em 1991.

Antes de protocolar a Adin, Schmidt desrespeitou a regra em junho de 2014 e viajou para fora do RS sem autorização da câma-

ra, gastando, inclusive, R$ 1,8 mil em diárias para tal. Na ocasião, ele foi até Brasília, onde permaneceu por três dias. A pena, con-forme previa a legislação municipal, era “extinção do mandato”.

Conforme a decisão as-sinada pelo então procura-dor-geral de Justiça, Paulo Emílio Barbosa, “é incons-titucional a disposição da Lei Orgânica que reduz o prazo para o afastamento do chefe do Executivo sem a prévia autorização da câmara municipal.” Argu-

menta que outros chefes de Estado têm tal liberdade.

Já em janeiro deste ano, o TJ julgou procedente uma Adin solicitando a extin-ção da lei que obrigava o governo a repassar até 1% do orçamento anual da educação para bolsas no Ensino Superior. A medida foi implantada mediante projeto de lei aprovado pela câmara na década de 90 e, entre 2010 e 2014, resultou em 547 bolsas aprovadas pela Univates e quase R$ 1 milhão repas-sados pelo Executivo.

causado pela lei sancionada em

2012 pelo então vice-prefeito,

Sedinei Zen. “Criou-se uma si-

tuação esdrúxula”, comenta.

Segundo parecer do Ministério

Público (MP) referente à Adin, a

legislação questionada “indicia

uma tentativa de legitimar a

permanência dos atuais conces-

sionários do transporte coleti-

vo, criando benefícios no certa-

me licitatório que acabam por

afastar outros interessados.”

Antes da suspensão do proces-

so licitatório, o valor referência

da tarifa do transporte público

estava orçado em R$ 2,93. Com

a demora na conclusão do pro-

cesso, o preço deve aumentar.

“Houve reajuste de insumos,

como o combustível. Acredito

que esta seja uma das únicas

alterações em relação ao edital

anterior.”

ANDERSON LOPES

Executivo já solicitou a extin-

ção do mandato de segurança

que suspendeu o edital de lici-

tação. “Vamos apenas aguar-

dar a divulgação da decisão do

pleno, que vai derrubar o objeto

do mandato. Queremos lançar a

licitação em breve. Isso tem que

ser feito,” afirma.

Kober lamenta o imbróglio

A VIOLÊNCIA

NO VALE

AS DIFERENÇAS ENTRE FEMINISMO E FEMISMO

CidadesEmissão de carteiras de trabalho retorna

ESTADO – A Superintendência Re-

gional do Trabalho e Emprego do Rio

Grande do Sul informou à Fundação

Gaúcha do Trabalho e Ação Social

(FGTAS) que o sistema de encami-

nhamento da Carteira de Trabalho

e Previdência Social (CTPS) voltará a

operar hoje. As emissões haviam sido

suspensas para ajustes no banco de

dados do sistema.

A HORA · TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 20164

Vale do Taquari

Uma mulher de 30 anos

ficou presa por mais

de seis horas durante a

noite de sábado e ma-

drugada de domingo. A vítima foi

mantida em cárcere privado pelo

namorado na Linha Pinheirinho,

em Encantado. Durante o todo o

tempo, ela foi agredida com socos,

chutes e tapas.

Ainda na manhã de domin-

go, a polícia tentou capturar o

agressor, entretanto, ele não foi

localizado. A mulher foi enca-

minhado ontem para exames

físicos e já está sob a proteção

de uma medida protetiva, que

impede o agressor de se aproxi-

mar dela. O crime no fim de se-

mana passa ao largo de ser um

caso isolado.

Nos primeiros meses deste

ano, foram registradas 43 ocor-

rências de lesão corporal contra

mulheres na região, segundo os

dados apresentados pelo Cole-

tivo de Mulheres do Vale do Ta-

quari. Além dos casos concretos,

as ameaças são frequentes, com

84 registros apenas em 2016. No

ano passado, foram 750 casos.

No mesmo fim de semana em

que mais uma mulher entrava

para as estatísticas de violência,

o Coletivo fazia ato para alertar

para a situação.

Durante o Arte na Escadaria,

em Estrela, as integrantes do

movimento colaram cartazes

chamando atenção para o pro-

blema. Além do recurso visual,

elas também conversaram com

o público para esclarecer deta-

lhes a respeito do feminismo.

Feminismo é poucocompreendido

Considerado por intelectuais

como o movimento mais impor-

Coletivo de Mulheres leva o tema do feminismo às ruas No fim de semana, uma mulher foi mantida em cárcere privado

Com cartazes e conversas com a população, coletivo buscou esclarecer dúvidas e falsas informações sobre o tema

2015

Feminicídio - 7

Ameaça – 750

Lesão Corporal – 366

Crimes Contra a Honra – 129

Estupro – 27

Total – 1.279

2016

Feminicídio – 1

Ameaça – 84

Lesão Corporal – 43

Crimes Contra a Honra – 16

Estupro – 5

Total – 149

Dados Coletivo deMulheres do Vale do Taquari

Feminismo é um movimento de origem europeia que luta pelo direito igual entre os dois sexos, sua intenção é que sejamos todos iguais, an-tissexismo, sem qualquer diferenciação por suas genitálias. Todos somos seres humanos indepen-dentemente de sermos

machos ou fêmeas.Femismo é um oposto e

ao mesmo tempo sinôni-mo do machismo, acre-dita que as mulheres são superiores e os homens têm que fazer tudo a seu favor, enquanto elas vi-vem lindas e belas dentro de seus vestidos e sapatos de marca. É sexismo.

tante deste início de século, o fe-

minismo ainda gera uma série

de controvérsias. O ato realizado

pelo Coletivo de Mulheres do Vale

do Taquari buscou sanar parte

dessas dúvidas. Com cartazes

com estatísticas sobre a violência

na região e conversas com os pre-

sentes, o grupo levantou debates

sobre questões como direitos re-

produtivos.

De acordo com a estudante de

Educação Física, Carolina Gedoz,

a principal dúvida entre a popu-

lação é sobre o real significado do

feminismo. “A resposta é que a

mulher pode tudo. Porém, quando

é sobre o feminismo, as pessoas

não sabem responder.”

Para Carolina, uma das expli-

cações para a relutância em res-

ponder à segunda pergunta é o

desconhecimento sobre conquis-

tas do movimento feminista. “As

pessoas não têm a menor ideia do

que é feminismo, não sabem que

podemos votar por causa dele por

exemplo”, explica.

Carolina avaliou positivamen-

te a atividade, especialmente a

conversa com o público. “As pes-

soas levam os questionamentos

para casa.”

Outro problema apontado pela

técnica de laboratório e estudan-

te de História, Jandra Segabizzi,

é a falta de entendimento a res-

peito dos objetivos do movimen-

to. “O feminismo luta pela igual-

dade entre gêneros, não para que

mulheres oprimam homens”,

esclarece.

Estupro coletivo trouxe assunto à tona

A jovem de 16 anos do Rio de

Janeiro estuprada por mais de 30

homens ajudou a colocar no de-

bate a violência contra a mulher.

Na avaliação de Jandra, o caso

deu visibilidade sobre a violência

contra a mulher. “Ao mesmo tem-

po que despertou o debate, ainda

teve muitos posicionamentos cul-

pando a vítima”, avalia.

Fonte: https://www.ufrgs.br/vies/vies/feminismo-ou-femismo/

EDUARDO AMARAL

Carolina Gedoz

Estudante

A resposta é que a

mulher pode tudo.

Porém, quando é

sobre o feminismo,

as pessoas não

sabem responder

Page 3: AH - Principal | 09 de junho de 2016

3A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

Rodrigo [email protected]

lentem.wordpress.com

Um passo para frente.Centenas de passos para trás.

•Nos bastidores, causa alvoroço o áudio de uma conversa entre professores e alunos da Escola Estadual Érico Veríssimo. Ouve-se um adolescente afirmando ter ganho dinheiro da vereadora de Lajea-

do, Eloede Conzatti (PT), para auxílio na ocupação daquela escola. O caso foi denunciado ao MP. Nada contra os alunos. Mas, em ano eleitoral, a parlamentar poderia ser mais cuidadosa;

•Ito Lanius (PSDB) anunciou, ontem, que não será candidato a prefeito e tampouco a vice de Lajeado. A decisão é pessoal. Mesmo assim, o partido estará coligado com PP, DEM – que pode anunciar Leodir Degasperi como vice de Marcelo Caumo (PP) – e o PSD;

•O deputado federal Sérgio Moraes (PTB) votará pela absolvição de Eduardo Cunha (PMDB) no Conselho de Ética da Câmara. Segun-do o parlamentar de Santa Cruz do Sul, seus eleitores nunca exi-giram o voto pela cassação. Em Lajeado, ele fez 364 votos em 2014;

•Na câmara de Encantado, vereadores questionam contrato com a terceirizada Arki, responsável por ceder mão de obra diversa. O acordo aumentou de R$ 120 mil para R$ 320 mil. Em Lajeado, a empresa recebe R$ 820 mil mensais;

•Em seu perfil no Twitter, Gilbero Keller (PMDB) segue como “pre-feito de Colinas”. Ele foi cassado por corrupção em 2013;

•Volta à tona um debate sobre a fusão da Caixa Econômica Fede-ral com o Banco do Brasil. A CEF ficaria responsável só pelos finan-ciamentos de imóveis;

•Na Escola Municipal João Beda Körbes, em Arroio do Meio, a re-clamação é pela ausência de monitores para atendimento de alunos com necessidades especiais;

•Notícia de um atacadão em Estrela é bastante comemorada. Justo. Mas, à imprensa, cabe cautela. Mostrar o pré-candidato e atu-al prefeito anunciando quase 800 empregos em véspera de eleição é arriscado. E não vi ninguém questionar os tais 500 “empregos indi-retos”. Enfim. Torço para se confirmarem. Boa quinta a todos!

Tiro CurtoA escolha de Osmar Terra

para comandar o Mi-nistério do Desenvolvi-mento Social é a mais

perfeita síntese do retrocesso. Nada pessoal contra o ministro/médico/parlamentar. O meu enrosco com ele é ideológico.

Terra parou no tempo. Por gos-to, ou de forma ingênua, alimenta o que há de pior no ser humano quando o assunto é a problemáti-ca do abuso das drogas. Sua últi-ma pérola deixou claro o desprezo com os dependentes, e também com os maconheiros de fim de se-mana: “É preciso mais punição aos usuários”, proferiu em entrevista d’O Globo.

Adepto da larica custeada com o dinheiro do contribuinte, o eterno agente público quer endurecer ainda mais a política de combate às drogas no país. Quer mais punição a quem fuma “unzinho”, estando ele cercado de políticos impunes. Quer ver nossa polícia mais atenta – e consequen-temente mais distraída para outros crimes – aos maconheirinhos na bei-ra do Lago Paranoá.

Vai insistir naquilo que não fun-ciona, nunca funcionou e jamais funcionará. Ou você acredita no conto de fadas em que a força po-licial encerra com a vontade de terceiros usarem determinadas substâncias? Ou então na fábula sobre a extinção de certas plantas da face da terra? Se, sim, passou da hora de você acordar.

O problema relacionado ao abu-so de drogas deve ser prioridade – tão somente – da área da saú-de, e não ser relegada a decisões injustificadas de grupos restritos ao obscurantismo, ou mesmo de legendas políticas sem compromis-so algum com um Estado plural e laico. Ainda. Jamais deve ser caso de polícia.

Se seguirmos maravilhados com as seguidas apreensões por parte da polícia, a liberdade in-dividual seguirá ameaçada pela mentalidade dos defensores da guerra às drogas. Esses, muitas vezes, são justamente aqueles que mais lucram com a crimina-lização. Ou esqueceram daquele helicóptero recheado de cocaína, em Minas Gerais, que pertencia à família de um senador?

A política antidrogas serve só

para atenuar o graúdo problema criado pela própria política anti-drogas: o enriquecimento ilícito de criminosos. Pois, se há alguma obviedade nessa insolente guerra, é o fato de uma apreensão de dez quilos de drogas ou uma de dez to-neladas não diminuírem em nada o acesso do usuário às drogas. São inúteis naquilo que se anunciam: a inibição ao uso.

Criou-se um círculo vicioso. Tipo o desenho do Tom e Jerry, lembram? Uma eterna briga en-tre policiais e donos de “bocas”, onde nunca aparece quem de fato enriquece. Aliás. Quanto mais se aperta o cerco, mais o megatrafi-cante ganha. Por quê? É simples: O lucro deve prevalecer ao risco. E a demanda sempre existiu e sem-pre existirá.

Lembram do EUA ao tentar proi-bir o álcool no século passado? Vol-tou atrás, claro. Pois a demanda persistiu, o enriquecimento ilícito tomou proporções inimagináveis – leia-se Al Capone –, e restou ao governo decidir quem ficaria com o lucro: pessoas do bem x pessoas do mal.

Já na questão das drogas, as “pessoas do bem” seguem decidin-do pelo lucro das “pessoas do mal”. Mesmo diante do sangue dos usu-ários, ou da luta diária de quem confia nos poderes medicinais da maconha, mas vê suas esperanças frustradas pela criminalização.

É triste, mas é a nossa realidade.

A política antidrogas serve só para atenuar

o graúdo problema criado pela própria

política antidrogas: o enriquecimento ilícito

de criminosos.

Uma das causas mais comuns de todasas doenças é o diagnóstico.

Uso da máquina pública em campanhas é crime

Estamos chegando mais próxi-mos ao pleito de outubro. Diante disso, é preciso mais atenção por parte de pré-candidatos e suas pu-blicidades individuais pagas em redes socais, como no Facebook, por exemplo. Alguns Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), como o de Pernambuco, já alertam para danos ao “princípio da isonomia”.

Além disso, é sempre bom aten-tar para o correto uso dos com-putadores pertencentes às prefei-turas e às câmaras municipais. Usá-los em prol de candidatos é crime, é imoral e, obviamente, é desleal. Repito: utilizar máquina pública, por menor que seja, em benefício próprio de campanha, é violar gravemente a democracia.

Karl Kraus

Page 4: AH - Principal | 09 de junho de 2016

Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 20164

Palestra alerta para inadimplênciaPROGRESSO – O Projeto Atitudes

Vencedoras, realizado pelo Sindilojas

Vale do Taquari em parceria com as

administração municipal, promove

no dia 14 a palestra “Como não

perder dinheiro com a inadimplên-

cia.” O evento começa às 19h15min

no auditório da prefeitura. Para

participar é necessário fazer a

inscrição gratuita pelo 3710-2080 ou

comercial@sindilojas-valedotaquari.

com.br

Vander Ely da Silva

Gerente da Stacione

Na teoria,

estamos quites. O

que nós devemos,

eles nos devem

Lajeado

O Executivo precisa qui-

tar R$ 170 mil com a

concessionária respon-

sável pelo serviço de

estacionamento rotativo na área

pública. O valor é um acumulado

de repasses devidos pelo governo

desde junho de 2014, quando a

Stacione passou a aplicar o Avi-

so de Irregularidade (AI) para os

inadimplentes. Por lei, o municí-

pio deve indenizar a empresa com

o valor de uma hora para cada AI

não quitado pelos motoristas.

A norma consta no termo de

referência do edital de licitação,

no qual são especificadas as me-

todologias para aplicação dos

AIs. A regra nunca foi cumprida

pela administração municipal e,

segundo os diretores da conces-

sionaria, o montante já atinge os

R$ 170 mil. Já o governo pretende

realizar auditoria dessa dívida,

para verificar a possibilidade de

cobranças indevidas.

Um dos gerentes da Stacione,

Vander Ely da Silva, confirma

os valores em aberto. Ele critica

a postura do Executivo em não

indenizar a empresa, conforme

prevê o contrato firmado entre as

partes. Para ele, se trata de “in-

competência” da administração

pública.

“Eles precisam nos pagar pelos

AIs não quitados. No fim, acaba

configurando renúncia de recei-

ta por parte deles”, sustenta o

gerente. Isso porque parte dos re-

cursos gerados pela cobrança do

rotativo – e consequentemente

dos AIs – é repassado pela em-

presa ao governo municipal por

meio da outorga equivalente a

17,8% da arrecadação mensal ge-

rada pelo sistema.

Sobre a forma de cobrança do

AI, questionada por usuários e

também por parlamentares la-

jeadenses, Silva garante estudar

nova metodologia para aplicar

Contrato prevê cobrança ao município por uso de vagas não pagas pelos condutores

Governo deve R$ 170 mil à Stacione

as multas administrativas aos

inadimplentes. “Vamos anunciar

em breve algumas novidades.

Estamos vendo formas de dar be-

nefícios aos motoristas que quita-

rem os valores.”

Hoje, o AI custa R$ 20 a cada

condutor que deixa de pagar pela

vaga ou exceder o tempo previa-

mente pago. O valor é referente a

dez vezes o custo de uma hora. A

medida passou a valer em junho

de 2014, quase meio ano após a

Stacione Rotativo iniciar a co-

brança do estacionamento públi-

co no lugar da Uambla. De junho

a dezembro daquele ano, foram

42,9 mil AIs emitidos.

Parecer do jurídico confirma dívida

Conforme parecer da assessoria

jurídica, existem falhas de ambas

as partes do contrato. Por parte da

administração municipal, os ex-

cessos de AIs teriam ligação com a

encia da fiscalização dos inadim-

plentes por parte do Departamen-

to de Trânsito. A principal razão é

o pouco efetivo de agentes dispo-

níveis no setor.

De outro lado, a concessionaria

estaria falhando no atendimento,

o que também vem gerando alto

número de multas administra-

tivas aplicadas pelos monitores

da Stacione, das quais a grande

maioria não é quitada pelos mo-

toristas infratores.

O Executivo tentará uma rea-

dequação do contrato, retirando

a norma sobre indenização em

caso de AI não paga. A intenção

é evitar novo passivo em desfa-

vor dos cofres públicos. A medida

também atende a sugestão do Tri-

bunal de Contas do Estado (TCE),

que já apontou “ineficiência na

fiscalização do contrato”.

Ministério Público avalia serviço

Ontem, encontro na sede da

procuradoria de Justiça de Laje-

ado reuniu membros da admi-

nistração municipal, gerentes da

Stacione e o promotor, Sérgio Die-

fembach. A discussão ocorreu no

âmbito da defesa do consumidor.

“Estamos verificando as condi-

ções para um melhor atendimen-

to. Em 15 dias, pedimos para que

nos fosse encaminhado um novo

Assim como o muni-cípio deve à Stacione, a concessionaria também deve cerca de R$ 200 mil em atrasos de outorga ao Executivo. Elas estariam atrasadas desde novem-bro de 2015. “Na teoria, estamos quites. O que nós devemos, eles nos devem”, afirma Silva, afirmando ter pago a última parcela referente aos 17,8% de abril, no valor de R$ 40 mil. Segundo o secretário da Fazenda, José Carlos Bullé, os valores estão sendo atualizados para emissão de boleto.

Sobre esse passivo, o procurador jurídico da prefeitura, Juliano Heisler, confirma a tentativa de “reequilibrar o contrato”. “O município trabalha, neste momento, em um reequilíbrio do contrato, que considere não ape-nas os valores em aberto, mas também créditos da concessionária, bem como questões operacionais e de fiscalização, visando trazer os serviços de concessão ao patamar exigido pela sociedade.”

PASSIVOS

DA STACIONE

levantamento sobre todos os pon-

tos de venda e o número de cobra-

dores, para ver se há insuficiência

em relação ao contrato.”

Além de buscar possíveis incon-

gruências entre o acordo firmado

e os serviços prestados, o MP so-

licitou alterações na metodologia

de cobrança do AI. “Verificamos

que a empresa noticiava a inten-

ção de transformar o AI não pago

em multa. E isso não é permitido,

e já será evitado pela concessiona-

ria”, conclui.

Cobrança do rotativo pela Stacione já foi alvo de críticas por parte dos vereadores. Agora, a empresa cobra do Executivo

ANDERSON LOPES

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5A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016 Cidades

Estado

A Brigada Militar alcan-çou em maio o menor efetivo dos últimos 30 anos. Conforme dados

do Diário Oficial do Estado, mais de 900 policiais se aposentaram nos primeiros cinco meses de 2016. Desses, 30 são do Vale do Taquari. Apesar da onda de cri-minalidade no RS, o Piratini não sinaliza novas contratações.

De acordo com o presidente do Sindicato da categoria (Abamf), Leonel Lucas, até o fim do ano, serão ao menos três mil policiais ingressando na reserva. Para ele, a falta de efetivo é uma das prin-cipais propulsoras do avanço da criminalidade.

“Em maio, atingimos mil ho-micídios entre Porto Alegre e a Região Metropolitana. É um re-corde negativo”, destaca. Hoje, o RS tem 15 mil homens no policia-mento ostensivo.

Conforme Lucas, o número to-tal de servidores da BM chega aos 19 mil, mas desses três mil são bombeiros e mil são policiais da reserva que retornam à ativa em escolas e na guarda de prédios do Judiciário.

“Eles não fazem o trabalho na rua, assim como alguns oficiais contabilizados no efetivo”, re-lata. Nem mesmo o anúncio da contratação de 178 policiais no início do ano amenizou os pro-blemas. O número chegou a 207

RS deve encerrar 2016 com ingresso de 3 mil policiais na reserva

Aposentadorias aumentam e diminuem efetivo da Brigada

De acordo com o Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Taquari (CRPO-VT), responsável pelo atendi-mento de 38 municípios, 30 policiais militares se aposentaram na região em 2016.

Conforme o chefe do Comando Maior do CRPO, major Ivaan Urquia, cada servidor que se afasta, seja por aposentadoria, transfe-rência, licença-médica ou para participar da Operação Golfinho, causa prejuízo ao pla-nejamento das ações e operações.

Segundo ele, a corpo-ração adotou medidas para amenizar as au-sências. Entre elas, estão ações de inteligência, identificando locais, dias da semana e horários com maior incidência de ocorrências. “Direciona-mos nossos efetivos para atuações nesses locais, datas e horários.”

Outra medida é o eventual emprego do efetivo administrativo do CRPO em eventos como feiras e jogos de futebol de campo e de salão. “Também realizamos gestões junto ao coman-do da BM no sentido de liberar mais cotas de horas extras, quando há eventos de grande porte na área do CRPO.”

Urquia ressalta que o efetivo previsto em lei para o CRPO é de 746 policiais militares. “Esse número não é alcan-çado há muitos anos, como ocorre em toda Brigada Militar.”

REGIÃO

após determinação judicial. Lu-cas destaca que os agentes foram nomeados para substituir poli-ciais temporários desligados.

“Piorou ainda mais a situação, pois, enquanto estão em forma-ção, os temporários são subs-tituídos por policiais do patru-lhamento”, ressalta. Na prática, durante os sete meses de forma-ção, serão PMs a menos nas ruas.

Para o presidente da Abamf, o estado precisaria de um ingresso anual de três mil homens duran-te dez anos para assegurar as condições ideais de policiamen-to ostensivo. O sindicato entrou

com ação judicial exigindo a contratação imediata de 2,5 mil concursados.

Estrutura deficitáriaAlém de enfrentar a ausência

de efetivo, Lucas ressalta as difi-culdades com os parcelamentos de salários e a estrutura defici-tária. Segundo ele, os servidores precisam enfrentar jornadas do-bradas sem a certeza de que te-rão dinheiro para pagar as con-tas.

Conforme o presidente da Aba-mf, ao chegar aos quartéis, os brigadianos precisam usar ar-

mamentos ultrapassados, coletes vencidos e viaturas de baixa po-tência para enfrentar bandidos com carros turbinados, metra-lhadoras e fuzis.

Diante dessa realidade, alerta para o grande número de agentes que se ausenta do trabalho por problemas psicológicos. Apesar disso ser de conhecimento públi-co, alega que o governo do Estado não sinaliza providências.

Para o dirigente, a falta de efe-tivo deve se agravar ainda mais a partir deste mês, quando será definida a continuidade ou não das promoções.

No Vale do Taquari, 30 policiais ingressaram na reserva remunerada em 2016. Número pode aumentar até o fim do ano

ANDERSON LOPES

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6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

INVERNO RIGOROSO EM PLENO OUTONO

Reportagem: Anderson Lopes e Eduardo Amaral

Baixas temperaturas mudam comportamento

A massa de ar polar ganha força no RS e derruba as temperaturas para perto de 0°C. Com

o frio, hábitos que diferenciam os gaúchos dos demais brasileiros se acentuam. A forma de

se vestir, a culinária típica e a cultura do inverno reforçam a identidade regional.

Vale do Taquari

O inverno influencia nos hábitos. Em regiões mais altas do RS, as manhãs parecem ce-

nários europeus. O ar seco e frio trouxe noites próximas de 0ºC. Em algumas cidades, os termômetros marcaram números negativos.

Para especialistas, a sensação térmica está ligada às preferên-cias e ao comportamento. Confor-me o proprietário de um empório de bebidas em Lajeado, Roberto Wasem, a procura por vinhos e cervejas de inverno cresceu no mês passado. “A clientela está optando por harmonizar pratos quentes com vinhos mais encor-pados, de maior concentração al-coólica.”

Em termos gerais, segundo ele, os tintos são os mais indicados, porque apresentam boa combina-ção com carnes vermelhas, mas-sas, fondues, sopas e queijos.

As dúvidas mais frequentes se dão quando é preciso comprar um vinho para um grupo de amigos. Os argentinos, da uva Malbec, chilenos da uva Carménère ou Cabernet Sauvignon ou italianos da uva Sangiovese, da Toscana, agradam.

Para Wasem, apesar dos vinhos importados serem garantidos para o sucesso de uma reunião in-formal, as marcas nacionais con-quistaram respeito de enólogos, abrindo concorrência. “As marcas conhecidas de bebidas destiladas importadas, por vezes, são infe-riores à qualidade que se encontra em marcas brasileiras.”

Entre as nacionais, há novida-

des como o Vallontano Merlot, reserva de 2007, e o espumante Cave Geise, que custam em média R$ 60.

Cobertor, vinho e filmesO frio muda os hábitos do advo-

gado João Müller, 27. A primeira alteração foi na reunião semanal com os amigos. “No verão, os en-contros são à noite, mas quando esfria tudo acaba antes do pôr-do--sol.”

Segundo Müller, durante o in-verno, as noites são dedicadas a atividades mais caseiras. “É me abafar nos cobertores e assistir a filmes.”

Além do horário, os encontros também têm mudança em par-te do cardápio. A comida mais tradicional com os amigos é o churrasco, mas a bebida muda. Com a cerveja dando lugar para o vinho.

Ambiente mais silenciosoNos restaurantes, os cardápios

são adaptados para atender um público em busca de comidas mais encorpadas. Segundo a chef de cozinha e proprietária de res-taurante, Lubieka Hepp, 29, a mu-dança mais significativa é a troca de peixes por carnes vermelhas. “O sushi é muito menos pedido, e acrescentamos pratos à base de cordeiro e outras carnes.”

Na avaliação de Lubieka, os há-bitos alimentares não são a única mudança dos clientes durante o inverno. “No verão o espaço é bem mais barulhento, no inver-no as pessoas ficam mais tempo e mais silenciosas”, afirma. Para ela, a alteração acontece porque o público busca um espaço mais “aconchegante.”

Frio intenso e duradouroSegundo meteorologistas, o frio

será mais longo e rigoroso por-que não há registro de fenômenos como o El Niño. Em 2015, foram registrados 15 dias de temperatu-ras baixas durante todo o inver-no. A marca já foi alcançada em 2016, mesmo durante o outono.

No Vale, há três estações mete-orológicas. Até agora a tempera-tura mais baixa foi registrada em Teutônia. No dia 7, os termôme-tros da cidade marcaram 3,3ºC.

PREVISÃO

Amanhã: chance de geada. Porém, com a pre-sença do sol, a sensação de frio reduz um pouco. Mínima: 1°C Máxima: 13°C

Sábado: o sol segue presente. Amanhecer e noite de muito frio. Além disso, deve gear de forma generalizada.

Mínima: 0°C Máxima: 12°C

Domingo: mais um dia gelado. Mínima: 0°C Máxima: 12°C

FOTOS ANDERSON LOPES

Lubieka Hepp diz que no inverno os clientes ficam mais tempo no restaurante

Roberto Wasem relata au-

mento na procura por vinhos

tintos e cervejas artesanais

devido aos dias frios

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016 7

[...] o inverno deste ano terá mais dias frios do que 2015.

Ao contrário do ano passado, 2016 será um ano mais seco e frio. Segundo a meteorologista do Insti-tuto MetSul, Estael Sias, os termômetros até a próxima semana ficarão abaixo de 0oC.

A Hora – As temperatu-ras mais baixas registra-das nos últimos dias são o resultado normal da estação ou são causadas por outro fenômeno?

Estael Sias – É muito difícil atribuir o frio dos últimos dias a um evento de clima de escala global, mas com o fim do El Niño e a atual situação de neutralidade no Pacífico o cenário se torna mais favorável a episódios de frio do que se tivéssemos ainda com El Niño.

Para o Vale do Taquari, há a previsão de tempera-turas negativas?

Estael – Sim, haverá mínimas negativas em zonas rurais da região. Especial-mente em baixadas e entre morros.

Quais as temperatu-

ras mais baixas registradas no estado até agora?

Estael – A menor mínima de 2016 até agora no RS é -3,6ºC em Soledade.

Em outros anos, o inverno foi marcado por poucos dias de frio. Isso será repetido neste ano, ou as baixas temperaturas vão se manter por mais tempo?

Estael – O RS teve 15 dias com mínimas negativas em 2015 inteiro. Igualará esse número hoje, quase duas semanas antes do inverno. Temos tido frio desde o fim de abril. Apesar de provável que sejam registrados alguns dias mais quentes, o inverno deste ano terá mais dias frios do que 2015.

Por quanto tempo ainda teremos temperaturas abaixo de 0º no estado?

Estael – Ao menos até o começo da semana que vem. Todas as madrugadas terão mínimas negativas no estado.

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Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

A Hora – A destinação correta dos resíduos é uma urgência regional, tanto para possibilitar o aumento da produção quanto para evitar a po-luição dos rios e lençóis freáticos. O que o debate de amanhã pode trazer de contribuição para esse cenário?

Fernando Weiss – O debate contribui para o for-talecimento e a disseminação dessa necessidade de encontrarmos saídas para o problema. Na verdade, a saída já está bem clara. O que falta é fortalecer a conscientização popular a respeito do assunto e despertar investimentos que podem fazer do problema uma grande oportunidade.

Os resíduos orgânicos podem ser utilizados como fonte de geração de energia por meio do biogás. Apesar do potencial regional, as propos-tas para o segmento ainda são incipientes. Qual a importância dos investimentos na área?

Weiss – São vitais. A cadeia suinícola tem papel so-cial e econômico indiscutível, no entanto, é inadiável encontrarmos solução eficaz para destinar os dejetos. Não podemos mais permitir que os dejetos continuem poluindo nossos mananciais. Diante de tantas tecno-logias inovadoras, com projetos de biodigestores, de compostagem, etc, não podemos insistir num modelo ultrapassado e danoso ao ambiente.

O Projeto Pensar o Vale cresce em projeção ao elencar grandes temas de relevância regional. De que forma a iniciativa beneficia o desenvolvimen-to regional?

Weiss – O primeiro e mais eloquente papel de um jornal é informar. Mas não podemos limitar nossa existência apenas nisso. O Pensar o Vale assume um protagonismo porque avança sobre os temas que impactam na vida das pessoas. Discutir o desenvolvi-mento regional sólido é tarefa de toda sociedade, e nós, como formadores de opinião e disseminadores de informação, temos compromisso de incentivar e promover um debate constante, mirando uma evolu-ção ordenada.

Que outros temas ainda serão abordados nos debates do A Hora e quais as suas relevâncias?

Weiss – O Pensar o Vale nasceu em 2009. O pri-meiro tema foi saneamento básico, que, por sinal, será assunto para novo painel ainda neste ano, pro-vavelmente para agosto ou setembro. O agronegócio, especialmente a cadeia leiteira; a logística; o terceiro setor, com destaque para o turismo; o sistema ener-gético; espaço público e Cidades Criativas; enfim, o projeto avança sobre os eixos que a própria socieda-de nos demanda e apresenta. Nosso papel é dar luz sobre os fatos, provocar reflexões e reações de todos os agentes que têm poder de construir uma região melhor e mais forte.

Evento ocorre amanhã, durante a Suinofest

Pensar o Vale aborda destinação de resíduos

Não podemos mais permitir que os dejetos continuem poluindo nossos mananciais.”

Encantado

Especialistas em Agroecolo-gia e representantes do se-tor produtivo participam amanhã de mais uma edi-

ção do Debate Pensar o Vale. Reali-zado pelo A Hora, o evento ocorre em Encantado e integra as festivi-dades da Suinofest 2016.

Os debatedores vão discutir a destinação dos resíduos das ati-vidades agropastoris. O Vale do Taquari é uma das principais re-giões produtoras de suínos e aves do estado.

Por outro lado, a grande con-centração de rebanhos em peque-nas propriedades, o crescimento desordenado e a localização de propriedades nos municípios geram problemas na natureza. Por dia, três milhões de litros de dejetos suínos são lançados ao solo na região, contami-nando rios e lençóis freáticos. Levantamento de 2007 da Agência Nacional das Águas (ANA) aponta que 56% da poluição encontrada

na região hidrográfica do Guaí-ba é proveniente dos rios do Vale. Quando se trata de rejeitos orgâ-nicos de animais, o percentual sobe para cerca de 66,6%.

O debate ocorre a partir das 14h, no Auditório Duroc da Suino-fest. A mediação ficará a cargo do diretor de Conteúdo do A Hora, Fernando Weiss.

DEJETOS DE SUÍNOS: do problema para a oportunidade

Data: amanhã, 10Local: Auditório Duroc Suinofest/EncantadoHorário: 14hMediação: Jornal A Hora – Diretor de Conteúdo Fernando

Weiss

Participação e convidados:Odorico Konrad – Coordenador do Laboratório de Biorrea-

tores da UnivatesValdecir Folador – Presidente da AcsursGilberto Piccinini – Presidente da Cooperativa Cosuel Thiago Fellkircher – Engenheiro ambiental e coordenador

da Cooperativa LanguiruLuís Bayer – Sócio da Granja Agrosuínos do Vale, com tra-

balho voltado para aproveitamento do esterco de suínos, e supervisor da Languiru.

Valmir Morschheiser – Secretário de Agricultura de Capi-tão, com projeto de compostagem em andamento.

Paulo Pereira – Secretário-adjunto de Minas e EnergiaAlessandra de Quadros – Fepam de Santa Cruz do Sul

Estudo da Agência Nacional das Águas aponta que 56% da poluição no Guaíba é proveniente do manancial do Vale

ARQUIVO A HORA

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Cidades 9A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

Lajeado

Parte do pátio da escola

de Educação Infantil Pri-

meiros Passos, no bairro

Centenário, continua in-

terditada. O terreno vem sofrendo

com erosão desde 2013, após esca-

vações para construções em áreas

vizinhas. Em fevereiro, o Executi-

vo notificou os proprietários e deu

prazo de 45 dias para uma solu-

ção do problema.

Desde a época, os efeitos da

erosão aumentaram no terre-

no. Apesar do término do perío-

do estimulado, na sexta-feira

passada, o muro de contenção

previsto para a divisa não foi

terminado. Na lateral da esco-

la, parte do cascalho necessário

aguarda terra para execução do

aterro no local.

A situação causa apreensão na

diretora, Cristina Prates. De acor-

do com ela, o descaso é demons-

Em fevereiro proprietário foi notificado. Buraco invade terreno da escola no Centenário

Falta de reparo aumenta erosão em creche

trado pelo desrespeito aos prazos

estipulados. A escola é frequenta-

da por 130 crianças. “Esperamos

uma ação, mas todas as parcerias

que foram propostas não avança-

ram desde lá.”

De acordo com o coordenador

administrativo da Secretaria de

Educação (SED), Júnior Eckert,

foi solicitado à Secretaria de

Planejamento a aplicação de

multa ao proprietário. A decisão

surgiu após a constatação de

atrasos na conclusão. Segundo

ele, as obras de contenção são

atribuídas legalmente aos pro-

prietários.

O coordenador salienta a ado-

ção de medidas para garantir a

segurança da escola, como o re-

cuo da cerca. Para ele, o local

não representa riscos às crian-

ças, por elas não terem acesso

direto entre o pátio e o local

onde são desenvolvidos os ser-

viços. Eckert estima ser possível

finalizar o muro em cerca de 15

dias “Pelo avanço das obras do

muro de contenção, não há ris-

cos de desabamento do local.”

O construtor Giovane Pimentel atribui o atraso na construção do muro à falta de dinheiro. Segundo ele, foi preciso vender um dos veículos da empresa. Esti-ma ser necessário investir cerca de R$ 30 mil na obra de contenção.

De acordo com o cons-trutor, o problema foi gera-do pelas características do terreno onde está a escola. Segundo ele, apesar de ter respeitado um recuo de 1,2 metro da divisa com o pátio escolar, infiltrações

afetaram o solo aterrado. “Era algo que não fazia parte do orçamento. Não depende de mim esse tipo de coisa, é da natureza. Não houve negligência.”

Para a contenção, afirma, no espaço entre o muro e o terreno, serão utiliza-dos 28 metros cúbicos de cascalho, além de terra. O material será compactado e a tubulação para escoa-mento da água da escola será ligado à rede da via, como forma de evitar no-vas infiltrações.

“Não foi negligência”

Descumprimento de prazo pode gerar multa para dono de área vizinha

MARCELO GOUVÊA

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Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

Presente ideal

Vale do Taquari

A gerente de uma loja em Lajeado, Thais Cabral, 21, é uma das lojistas que aposta na passa-

gem do Dia dos Namorados como uma das formas de aumentar as vendas. Com adesivos em forma de coração e placas, ela decorou a loja de vestuários.

“A procura dos clientes pelo presente para o namorado ou namorada é grande,” conta Thais. Ela estima que as vendas dobram na semana antecedente ao 12 de junho.

Dona de outra loja de roupas, Jennifer Pacheco, 23, acredita que terá um aumento superior a 10% no faturamento em função da data. Ela prevê mais movimento amanhã e domingo. “Os homens costumam deixar para a última hora,” brinca.

Em Arroio do Meio, o comér-cio também se mobiliza para divulgar os produtos ao público. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) distribuiu cartazes aos co-merciantes. “Como toda a data comemorativa, o Dia dos Namo-rados gira o dinheiro e é uma oportunidade para faturar,” en-fatiza o presidente do CDL, Lair

Pesquisa aponta que mais de 85% dos gaúchos vão gastar com presentes

Roupa (54,3%)

Perfumes e

cosméticos

(32,3%)

Calçados (29,9%)

Livros (25,3%)

Dia dos Namorados anima comércio local

José Fritzen.Além do setor de vestuário, ele

acredita que as floriculturas, lojas de artigos domésticos e chocola-tarias são beneficiadas pela data. Fritzen estima um crescimento de 5% nas vendas do comércio arroio-meense.

Frio como aliado Levantamento feito pela As-

sociação Gaúcha para Desen-

volvimento do Varejo (AGV) pre-vê uma movimentação de R$ 345 milhões no comércio devido ao Dia dos Namorados. O valor será o mesmo registrado no ano passado.

Conforme a AGV, o frio se tor-na aliado dos lojistas e faz com que as vendas não diminuam em 2016. Pesquisa realizada pela entidade aponta que 86,8% dos gaúchos pretendem presentear

os parceiros no domingo.Dos entrevistados, 53,6% afir-

mam que o gasto neste ano será menor que em 2015. O valor mé-dio de gastos ficará entre R$ 90 a R$ 110. A grande maioria (85,7%) faz surpresa na hora de presen-tear, enquanto que 14,3% dará o presente que o cônjuge pedir.

O levantamento aponta ainda que 39,3% dos entrevistados paga-rão o presente com cartão de crédi-

to de forma parcelada; 25% paga-rão em dinheiro; 16,7% em cartão de débito e 14,3% usarão cartão de crédito em parcela única.

Conforme o presidente Vilson Noer, a força do varejo estadual se mantém nas ruas. Por isso, as promoções e a decoração das vitrinas serão decisivas na hora do público definir onde comprar o presente.

As lojas de rua serão a prefe-rência de 51,8% dos entrevista-dos, enquanto 38,6% comprará nas lojas de shopping e 9,6% pela internet.

Jennifer Pacheco decorou o estabelecimento comercial e projeta um aumento de 10% nas vendas durante a semana

FÁBIO KUHN

Lajeado

Após três semanas de ocupa-ção, os estudantes da escola Éri-co Veríssimo deixaram ontem as dependências da instituição. A decisão de desocupar o colé-gio começou a ser discutida na sexta-feira passada. Os manifes-tantes procuraram a diretoria propondo um acordo.

Para deixar as dependências da escola, eles exigiram passar nas salas de aula. O objetivo era expli-car aos demais colegas os motivos do protesto. O grupo avaliou o ato de maneira positiva, pois foi pos-sível entregar uma pauta com 20 reivindicações para a diretoria da escola e 3ª Coordenadoria da Edu-cação (CRE).

De acordo com o estudante Alexsandro Junior de Freitas, 16,

alguns colegas se diziam não re-presentados pela direção do Grê-mio Estudantil. Em razão disso, a maior parte do grupo decidiu en-tregar os cargos. Dos cerca de 17 integrantes, apenas três seguem no órgão.

Uma nova eleição será convo-cada nos próximos meses para substituir a antiga chapa. Ape-sar de não terem mais cargos, os manifestantes garantem seguir pressionando a diretoria. “Se a escola não cumprir nenhuma das reivindicações em 30 dias, vamos ocupar novamente”, afirma Freitas.

Será formada uma comissão dos ocupantes para cobrar a di-retoria.

A escola Érico Veríssimo foi a única do Vale do Taquari ocu-pada por alunos. O protesto ini-

Após 20 dias, alunos desocupam colégio

ciou na noite do dia 18 de maio. A medida foi adotada em diver-sas instituições de todo o estado como forma de cobrar o governo Sartori.

Entre as pautas dos lajeaden-

ses, estão melhorias na infra-estrutura e contratação de pro-fessores. O movimento recebeu apoio dos cerca de 15 professores grevistas. Nessa segunda-feira, 6, os docentes voltaram às aulas.

Ocupação iniciada no dia 18 de maio foi o único protesto desse modelo no Vale

EDUARDO AMARAL

Municípioreforma sede do CapsEstrela

O governo municipal ini-cia amanhã a reforma no prédio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). A Secre-taria de Saúde acredita que isso proporcionará melho-ria no acolhimento dos usu-ários do serviço, gerando bem-estar e conforto.

Em virtude da execução dos trabalhos, até segun-da-feira haverá só uma equipe para orientar os atendidos.

O trabalho volta ao nor-mal nesta terça-feira. Mais informações pelo 3981-1050.

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Cidades 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2016

Lajeado

Após três rodadas de ne-gociações sem acordo com os representantes das empresas do setor,

o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Avícolas e Ali-mentação em Geral de Lajeado e Região (Stial) realiza amanhã, 10, assembleia extraordinária da categoria. No encontro, os traba-lhadores definem se aceitam as propostas patronais ou entram em greve.

Ontem à tarde, representantes do Stial fizeram ato em frente à fábrica da BRF, no Moinhos. Fo-ram distribuídos panfletos con-vocando os funcionários a parti-ciparem do encontro ao mesmo tempo em que o presidente do Sindicato, Adão Gossmann, uti-lizou alto-falante para criticar a proposta de reajuste oferecido pela empresa.

Assembleia geral marcada para amanhã pode deflagrar greve da categoria

Sindicato convoca industriários da região

Conforme Gossmann, as em-presas ofereceram aumento de 5,75%, equivalente à metade da inflação dos últimos 12 meses, de forma parcelada. “Oferecem meio por cento para janeiro, e R$ 130 de ticket alimentação apenas para fevereiro.”

O piso para ingresso no seg-mento chegaria a R$ 1.115, passando para R$ 1.155 após 60 dias. “É o mínimo do piso re-gional gaúcho”, aponta. O sin-dicalista diz ainda que o setor patronal congelou os valores do auxílio-escola.

Em relação à BRF, ressalta a redução de produtos na cesta de alimentos oferecida pela empre-sa. “Era um benefício antigo, re-duzido neste mês para baratear os custos”, aponta. Ele diz estra-nhar que uma companhia capaz de patrocinar inúmeros eventos esportivos não tenha capital para valorizar os funcionários.

Indicação de greveA assembleia de amanhã pode

deflagrar uma greve geral da categoria. A primeira chama-

da ocorre às 17h e a segunda, às 18h. Conforme Gossmann, a intenção do sindicato é alcan-çar o maior número possível de trabalhadores para mostrar a força da categoria.

O presidente do Stial afirma que a reunião definirá as pró-ximas ações do sindicato. Entre as possibilidades, está o acordo com os termos oferecidos pelas empresas, a escolha de uma disputa jurídica quanto ao dis-sídio e a deflagração de uma greve.

A Cosuel foi a primeira do segmento da alimen-tação a fechar o acordo coletivo para 2016/17. Os trabalhadores apro-

varam o reajuste de 10% em assembleia organizada pela Stial. O piso ficou em R$ 1.221 e as cláusulas sociais foram mantidas.

COSUEL ENTRA EM ACORDOOntem, representantes do Stial realizaram ato convocando para a assembleia

ANDERSON LOPES

Page 12: AH - Principal | 09 de junho de 2016

Cidades A HORA · QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 201612

Vale do Taquari

A Coordenadoria Regional

de Saúde (CRS) recebeu,

na sexta-feira, um novo

lote de Tamiflu nas do-

sagens de 35 mg, 40 mg e 75 mg.

Conforme o coordenador Victor

Hugo Gerhardt, a quantidade será

suficiente para suprir as necessi-

dades dos 37 municípios da 16ª

coordenadoria até o fim do ano.

Considerado o principal me-

dicamento para tratar a gripe

H1N1, o Tamiflu estava em falta

na região desde o fim de maio. As

secretarias de Saúde eram orien-

tadas a restringir a distribuição

apenas para hospitais.

Na região abrangida pela 16ª

CRS, foram registrados 17 casos

de influenza A e um de influen-

za A não classificável por sub-

tipo. Nenhuma morte ocorreu

até o momento. Esses dados são

referentes a pessoas que foram

internadas na região e tiveram

amostras enviadas ao laboratório

Distribuição do antiviral estava restrita aos hospitais desde o fim do mês passado

Coordenadoria recebe estoque de Tamiflu

Lacen/RS.

Segundo o último boletim epi-

demiológico da Secretaria Estadu-

al da Saúde, divulgado na sexta-

-feira passada, foram registrados

mais de 640 casos de influenza A

no RS. O número de mortes chega

a cem pessoas.

A região dos Vales concentra

6,8% desses casos. Está atrás da

Região Serrana, com 9,2%, e da

Metropolitana, com 61,9%. Porto

Alegre é a cidade que registra o

maior número de casos: 30,7%. A

idade dos doentes varia de bebês

até pessoas de 89 anos. Média fica

em 40 anos. A taxa de incidência

está em cinco casos para cada

cem mil habitantes.

A Secretaria da Saúde (Sesa) recebeu três mil caixas do antiviral Tamiflu na segunda-feira. O antiviral será distribuído para o Hospital Bruno Born (HBB), UPA Lajeado e Farmácia Escola.

Na próxima semana, o Tamiflu estará à dispo-sição de pacientes que apresentarem sintomas da gripe A. O medica-mento é disponibilizado pelo SUS.

TRÊS MIL DOSES EM LAJEADO

Lote de Tamiflu, antiviral para tratamento da gripe A, foi recebido pela coordenadoria na sexta-feira passada

ARQUIVO A HORA

Lajeado

A escadaria da Casa de Cul-

tura passou pelo conserto de

um dos guarda-corpos, que

teve parte destruída depois de

um acidente de trânsito, quan-

do um veículo colidiu contra a

estrutura. O prédio histórico é

o único tombado no município,

e, por isso, existia a necessida-

de de uma série de cuidados ao

fazer a intervenção, para não

descaracterizar o local.

Logo após a derrubada da

estrutura, o Governo de Laje-

ado encaminhou documenta-

ção ao Instituto de Patrimônio

Histórico e Artístico do Esta-

do (Iphae). O órgão precisava

aprovar a execução do traba-

Governo municipal reforma escadaria da Casa de Culturalho, para garantir a conformi-

dade com as características

originais do imóvel, e, em vir-

tude disso, houve a demora na

reconstituição da escadaria.

Após aprovada, a restau-

ração dos materiais ficou a

cargo da Univates, que foi par-

ceira na reconstrução da esca-

daria, cedendo o Laboratório

de Tecnologias da Construção

(Latec), onde o professor dos

cursos de Engenharia Civil e

Arquitetura e Urbanismo, Ra-

fael Mascolo, coordenou o pro-

cesso.

Page 13: AH - Principal | 09 de junho de 2016

Próxima etapa será no dia 3 de julho, em Porto

Alegre.

A HORA · QUINTA-FEIRA,

9 DE JUNHO DE 2016

Rugby Sevens feminino

Centauros é campeão da primeira etapaConquista ocorreu no domingo após derrotar o atual campeão na final

PATROCÍNIO:

O time feminino do

Centauros conquis-

tou a primeira etapa

do Campeonato Gaú-

cho de Rugby Sevens. A compe-

tição ocorreu no domingo, em

Caxias do Sul. O frio da Serra

Gaúcha e os jogos duros não as-

sustaram as meninas do time

de Estrela.

Na final, a equipe teve pela

frente um dos principais times

da categoria, o Charrua, de Por-

to Alegre. Com garra e determi-

nação, o Centauros conquistou

a vitória por 22 a 5, garantindo

o troféu de primeiro lugar da

etapa.

O resultado acabou com a in-

vencibilidade do time da capi-

tal. Desde 2010, quando iniciou

o circuito de gaúcho de rugby

sevens, o Charrua não perdia.

Agora o Centauros se prepa-

ra para as próximas etapas. O

Campeonato Gaúcho de Sevens

Feminino contará com cinco

etapas: 3/7, em Porto Alegre;

13/8, em Ivoti; 18/9, em Rio

Grande; e 30/10, em Estrela.

Cada uma gera pontuação para

a classificação geral.

Masculino adulto perde e terá que jogar repescagem

No sábado, a equipe do Cen-

tauros foi até Bento Gonçal-

ves disputzar o quinto lugar do

Campeonato Gaúcho de Rugby

contra o Brummers, de Ivoti. A

equipe estrelense perdeu por 24

a 13 e, apesar de ter vencido o

primeiro jogo, amargou a sexta

e última colocação da competi-

ção.

Com o resultado, o Centauros

terá que jogar a repescagem

contra o campeão da segunda

divisão do Campeonato Gaúcho

de Rugby. O adversário será co-

nhecido após a final da segunda

divisão entre o Universitário, de

Santa Maria, e o Caxias, de Ca-

xias do Sul. Para se manter na

elite, o time do Vale do Taquari

precisa vencer.

Neste domingo, 12, a categoria M16 do Centauros participa da segunda etapa do Campeonato Gaúcho de Rugby Sevens da cate-goria. Os jogos ocorrem em Guaíba, na sede do Guaíba Rugby.

M16 PARTICIPA DE

ETAPA DO SEVENS

Após a conquista, equipe feminina se prepara para a segunda etapa

RENATE SIMON/DIVULGAÇÃO CENTAUROS

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14 A HORA · FIM DE SEMANA, 9 DE JUNHO DE 2016

Copa Piá

Competição de futsal retorna neste sábado com 31 jogos

Sexta rodada ocorre no Parque do Imigrante, em Lajeado, a partir das 13h

Após um fim de semana de folga, a Copa Piá – principal competição de futsal voltada para

as categorias de base, retorna neste sábado com os jogos da 6ª rodada. As partidas iniciam às 13h no Parque do Imigrante, em Lajeado.

No ginásio velho, quadra 1 jo-gam: AGE Branca x CEF (09), As-soeva x AERC Juventus (09), Madre Bárbara x Assoeva (08), AERC Ju-ventus x Pratas da Casa (08), Ca-nhotos x CEF (08), CEF x Rui Bar-bosa/Marques de Souza (07), AERC Mampituba x CEM São Cristóvão (07) e Imigrante x Madre Bárba-ra (07). Na quadra 2 do ginásio velho, as partidas são: Assoeva x Os Donos da Bola (06), Canhotos FC x CEF (06), Juventude Unidos da Bola A x Nova Estrela (04), ALE/Pumas x Escolinha do Selo (06), Santa Clara x EM Capitão (06), AERC Mampituba x Cia da Bola

(05), Juventude Unidos da Bola B x Estrela (04) e Madre Bárbara x Pratas da Casa (06). No ginásio novo, quadra 1 jogam: 5 de Junho x Fazenda Vilanova (13h), São José x Fênix (03), CEF B x Rui Barbosa/Travesseiro (04), Fazenda Vilano-

va B x Cia da Bola (03), Canhotos FC x ALE/Pumas (03), Imigrante x ALE/Pumas/Sebben A.E (01) e As-soeva x CEM/São Cristóvão (05). Na quadra 2 do ginásio novo, os confrontos são: Estrelas x Escoli-nha do Brizola (01), Só Canelas x

Ferinhas da Bola (01), EM Capitão A x EM Capitão B (03/04), Oficina de Futsal x Asas Futsal (01/02), Gol de Placa x Imigrante (01/02), Black Widow x CEM/São Cristóvão (02), Nota 10 x Rui Barbosa/Santa Clara (03) e ALE/Pumas x Nota 10 (01).

Jogos da principal competição de futsal voltada para as categorias de base retornam neste sábado

FÁBIO KUHN

Circuito dos Vales

As inscrições para a segun-da etapa do Circuito dos Vales 2016 continuam. A prova será realizada em Arroio do Meio, no dia 21 de agosto. Até o dia 12 deste mês, as inscrições têm valores com desconto, re-ferentes ao primeiro lote. Elas podem ser feitas pelo www.

circuitodosvales.com.br. Os inscritos têm direito ao kit do atleta, composto por cami-seta em poliamiada, número de peito, chip descartável e medalha de participação (en-tregue no final da prova a to-dos que a concluírem). O kit será disponibilizado para reti-rada no dia 20 de agosto, das 9h30min às 18h, na loja DMF Esportes do Shopping Lajeado, e das 7h30min às 8h30min, no dia e local da prova. É possível optar pela corrida (três, cinco ou dez quilômetros), caminhada (três e cinco quilô-metros) e ainda pela novidade em 2016, o Kangoo Jumps (três quilômetros).

Inscriçõesda segunda etapa

Santa Clara do Sul

Os agasalhos coletados du-rante a campanha promovida pelas Escolinhas Esportivas da Prefeitura de Santa Clara do

Sul foram entregues à secretá-ria da Assistência Social e Habi-tação, Sofia Kist, no dia 2. O ato solidário realizado em parceria com os pais e familiares dos atletas arrecadou mais de 500 peças, que serão repassadas às pessoas mais necessitadas.

A campanha desenvolvida pela Assistência Social conti-nua. Os interessados podem fa-zer as doações no STR, no Sicre-di e no Banco do Brasil, assim como no CRAS e na secretária.

Escolinhas doam agasalhos

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15A HORA · FIM DE SEMANA, 9 DE JUNHO DE 2016

Resultados - 12ª rodada

Agenda - 13ª rodada

Duas equipes ainda não perderam

Informe www.soges.com.br

Após 144 jogos dispu-

tados na Copa Soges

de Minifutebol, duas

equipes ainda não per-

deram na competição. Trata-se

do Xernobyl na primeira divisão

e o Cetudos na terceirona. Neste

fim de semana, apenas o time

da elite tem jogo. O da terceira

divisão folga.

Atual campeão da categoria,

o Xernobyl faz uma campanha

perfeita. Em sete jogos, o time

treinado por Róger Casarin ven-

ceu seis jogos – Al Qaeda Jr (5 a

0), Xtotz United (2 a 1), Saidera

(2 a 0), Cevaria (3 a 1), Sangue

Frio (3 a 0) e Passa Bola B (4 a 0),

e empatou um – Sokanelas (5 a

5). Formado na sua maioria por

jogadores de Teutônia, marcou

24 gols e sofreu apenas sete. Nes-

te fim de semana, o clube enfren-

ta Demonhos Jr, quarto colocado

com 15 pontos.

Na terceirona, está a outra

equipe invicta. O Cetudos venceu

cinco confrontos – Falkatrua (5 a

3), Brocadores (4 a 3), Finotrato (6

a 4), Alambique Original (3 a 2),

Falcons (5 a 3) e empatou outros

três – Super 10 (1 a 1). Cevaria (3

a 3) e Só Pela Ceva (2 a 2). O clube

que é terceiro colocado marcou

29 gols e sofreu 21.

Primeira divisãoXtotz United 0 X 2 Alambique FCSaidera 2 X 1 Boka BierCevaria 1 X 3 Al Qaeda JR.Sokanelas 0 X 2 SombrasXernobyl 4 X 0 Passa Bola BDemonhos JR. 2 X 1 Meninos Da VilaAnjos da Noite 2 X 1 Sangue Frio

Terceira divisãoCevaria B 2 X 1 Alambique Original Falkatrua FCE 2 X 1 Só Pela CevaFirma FC 1 X 3 SokanelinhasSer Nata 2 X 7 BrocadoresGunners FC 3 X 4 Super 10Cetudos 5 X 3 FalconsGalácticos FC 3 X 2 Finotrato

1ª divisão – Campo 112h30min – Sangue Frio x Boka Bier13h30min – Xtotz United x Al Qaeda Jr14h30min – Saidera x Sombras15h30min – Cevaria x Passa Bola B16h30min – Anjos da Noite x Alambique FC17h30min – Sokanelas x Meninos da Vila18h30min – Xernobyl x Demonhos Jr

2ª divisão – Campo 212h30min – Os Kururus GR x LDU13h30min – Capote FC x Geral Estrela14h30min – Thundercats x BUD FC15h30min – Donos da Bola x Hooligans16h30min – Patriots SB x Fúria FC17h30min – Manguaça x Os Kururus NC18h30min – Smoking FC x Sem Bronca FTA

Atual campeão, Xernobyl, do técnico Róger Casarin, está invicto na primeira divisão da Copa Soges

Classificação

Primeira divisão: Xernobyl e Alambique FC (18 pontos), Sokanelas, Demonhos JR, Boka Bier e Anjos da Noite (15), Sangue Frio e Al Qaeda JR (12), Sombras (6), Saidera e Meninos Da Vila (5), Cevaria (4), Xtotz United (3) e Passa Bola B (1).

Segunda divisão: Fúria (18 pontos), Capote e Smoking (15), Donos da Bola (14), Geral Estrela e Man-guaça (12), Tsunami e Patriots (10), Hooligans e Sem Bronca (9), Os Kururus GR, Os Kururus NC e Bud FC (5), Thundercats e LDU (1).

Terceira divisão: Brocadores (18), Sokanelinhas e Cetudos (15), Firma e Galácticos (13), Falcons e Cevaria B (12), Só Pela Ceva (11), Super 10 e Renegados (10), Falkatrua e Alambique Original (9) Gunners (7), Ser Nata (4) e Finotrato (3).

ArtilhariaPrimeira divisão: Edson da Rosa (Boka Bier) – 10

gols; Rodrigo Kunzler (Xernobyl) – 9 gols; Oscar Trapp (Sangue Frio) – 8 gols

Segunda divisão: Airton Neves dos Santos (Fúria FC), Gustavo Schäfer (Hooligans) e Moisés Seidl (Os Kururus GR) – 7 gols

Terceira divisão: Guilherme Zart (Brocadores) – 13 gols; Darlan Wilsmann (Galácticos) – 12 gols e Antô-nio Carlos Fernandes da Silva (Alambique Original) – 11 gols.

Primeira divisão: Demo-nhos JR (6 gols), Xernobyl (7), Alambique FC (9).

Segunda divisão: Capote FC (6 gols), Fúria FC (8), Manguaça e Patriots (10).

Terceira divisão: Broca-dores (8 gols), Sokanelinhas (12) e Só Pela Ceva (13).

Defesa menos vazada

Números da competição

EZEQUIEL NEITZKE

Page 16: AH - Principal | 09 de junho de 2016

Lajeado,Quinta-feira, 9 de junhode 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]

SEMIFINAIS

Jogos das semifinais iniciam às 20h

Definição dosfinalistasocorre amanhã

Abertão de Futsal

O Abertão de Futsal, de

Marques de Souza,

conhece amanhã os

finalistas. Os jogos

das semifinais iniciam às 20h

no ginásio da Sociedade Escolar,

no centro.

Eletro Diesel Hirt e Mistura

Loka abrem a noite de jogos pela

categoria feminino. Na primeira

fase, o Eletro Diesel Hirt venceu

por 9 a 2.

Em seguida, ocorre jogo pelo

masculino. Campeão da primei-

ra edição, o Sombras, de Estrela,

enfrenta o Tulipas, de Arroio do

Meio. Na primeira fase, o time es-

trelense venceu por 5 a 2.

O terceiro confronto coloca fren-

te a frente Malaguetas, de Laje-

ado, e 100 Noção, de Marques de

Souza, pelo feminino. No único

embate entre as equipes, a Mala-

guetas goleou por 7 a 0. Fechando

a noite de jogos, Maravilha e Ami-

gos da Bola disputam o clássico de

Marques de Souza.

Aemaso preparamunicipal de futsal

A Associação Esportiva Mar-

ques de Souza (Aemaso) abriu

inscrições para o municipal de

20h

– Eletro Diesel Hirt x

Mistura Loka

– Sombras x Tulipas

– Malaguetas x 100 Noção

– Maravilha x Amigos

da Bola

Na primeira fase, Sombras, de Estrela, levou a melhor sobre o Tulipas

EZEQUIEL NEITZKE

futsal nas categorias força livre

e sub-15. As partidas ocorrem

nas sextas-feiras nos ginásios

do município.

Cada equipe pode inscrever

11 atletas. Cada jogador deve

preencher pelo menos um dos

quesitos para ser considerado

da casa: ter votado na última

eleição, morar no município há,

no mínimo, seis meses, ter car-

teira assinada há, no mínimo,

seis meses ou ter estudado por

cinco anos no município.

O valor da inscrição na força

livre é de R$ 250 e o cheque cau-

ção é de R$ 750. A categoria sub-

15 pode inscrever dez atletas. O

valor da inscrição é de R$ 150 e a

caução é de R$ 500.