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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE Contexto da Avaliação do Ciclo de Estudos Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento. Contexto da Avaliação do Ciclo de Estudos Nos termos do regime jurídico da avaliação do ensino superior (Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto), a avaliação externa dos ciclos de estudos deve ser realizada periodicamente. A periodicidade fixada é de seis anos. O processo de avaliação/acreditação de ciclos de estudo em funcionamento (Processo ACEF) tem por elemento fundamental o relatório de autoavaliação elaborado pela instituição avaliada, que se deve focar nos processos que se julgam críticos para garantir a qualidade do ensino e nas metodologias para monitorizar/melhorar essa qualidade, incluindo a forma como as instituições monitorizam e avaliam a qualidade dos seus programas de ensino e da investigação. A avaliação é efetuada por uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), composta por especialistas selecionados pela Agência com base no seu currículo e experiência e apoiada por um funcionário da Agência, que atua como gestor do procedimento. A CAE analisa o relatório de autoavaliação e visita a instituição para confirmar as informações do relatório e proceder à sua discussão com representantes da instituição. Antes do termo da visita, a Comissão reúne para discutir as conclusões sobre os resultados da avaliação e organizar os itens a integrar no relatório de avaliação externa a ser apresentado oralmente. Esta apresentação é da responsabilidade do(a) Presidente da CAE e deve limitar-se a discutir os resultados da sua análise em termos de aspetos positivos, deficiências, propostas de melhoria e outros aspetos que sejam relevantes no contexto da avaliação. A CAE, usando o formulário eletrónico apropriado, prepara, sob supervisão do seu Presidente, a versão preliminar do Relatório de Avaliação Externa do ciclo de estudo. A Agência remete o relatório preliminar à instituição de ensino superior para apreciação e eventual pronúncia, no prazo regularmente fixado. A Comissão, face à pronúncia apresentada, poderá rever o relatório preliminar, se assim o entender, competindo-lhe aprovar a sua versão final e submetê-la na plataforma da Agência. Compete ao Conselho de Administração a deliberação final em termos de acreditação. Na formulação da deliberação, o Conselho de Administração terá em consideração o relatório final da CAE e, havendo ordens e associações profissionais relevantes, será igualmente considerado o seu parecer. O Conselho de Administração pode, porém, tomar decisões não coincidentes com a recomendação da CAE, com o intuito de assegurar a equidade e o equilíbrio das decisões finais. Assim, o Conselho de Administração poderá deliberar, de forma fundamentada, em discordância favorável (menos exigente que a Comissão) ou desfavorável (mais exigente do que a Comissão) em relação à recomendação da CAE. pág. 1 de 18

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Page 1: ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE · 1º e 2º ano - horário diurno; 3º ano (2º semestre) - horário pós-laboral 1.13. Local onde o ciclo de estudos é ministrado:

ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE

ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEContexto da Avaliação do Ciclo de EstudosRelatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento.Contexto da Avaliação do Ciclo de Estudos

Nos termos do regime jurídico da avaliação do ensino superior (Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto), aavaliação externa dos ciclos de estudos deve ser realizada periodicamente. A periodicidade fixada éde seis anos.

O processo de avaliação/acreditação de ciclos de estudo em funcionamento (Processo ACEF) tem porelemento fundamental o relatório de autoavaliação elaborado pela instituição avaliada, que se devefocar nos processos que se julgam críticos para garantir a qualidade do ensino e nas metodologiaspara monitorizar/melhorar essa qualidade, incluindo a forma como as instituições monitorizam eavaliam a qualidade dos seus programas de ensino e da investigação.

A avaliação é efetuada por uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), composta por especialistasselecionados pela Agência com base no seu currículo e experiência e apoiada por um funcionário daAgência, que atua como gestor do procedimento. A CAE analisa o relatório de autoavaliação e visitaa instituição para confirmar as informações do relatório e proceder à sua discussão comrepresentantes da instituição.

Antes do termo da visita, a Comissão reúne para discutir as conclusões sobre os resultados daavaliação e organizar os itens a integrar no relatório de avaliação externa a ser apresentadooralmente. Esta apresentação e da responsabilidade do(a) Presidente da CAE e deve limitar-se adiscutir os resultados da sua análise em termos de aspetos positivos, deficiências, propostas demelhoria e outros aspetos que sejam relevantes no contexto da avaliação.

A CAE, usando o formulário eletrónico apropriado, prepara, sob supervisão do seu Presidente, aversão preliminar do Relatório de Avaliação Externa do ciclo de estudo. A Agência remete o relatóriopreliminar a instituição de ensino superior para apreciação e eventual pronúncia, no prazoregularmente fixado. A Comissão, face a pronúncia apresentada, poderá rever o relatório preliminar,se assim o entender, competindo-lhe aprovar a sua versão final e submete-la na plataforma daAgência.

Compete ao Conselho de Administração a deliberação final em termos de acreditação. Naformulação da deliberação, o Conselho de Administração terá em consideração o relatório final daCAE e, havendo ordens e associações profissionais relevantes, será igualmente considerado o seuparecer. O Conselho de Administração pode, porém, tomar decisões não coincidentes com arecomendação da CAE, com o intuito de assegurar a equidade e o equilíbrio das decisões finais.Assim, o Conselho de Administração poderá deliberar, de forma fundamentada, em discordânciafavorável (menos exigente que a Comissão) ou desfavorável (mais exigente do que a Comissão) emrelação a recomendação da CAE.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE

Composição da CAE

A composição da CAE que avaliou o presente ciclo de estudos é a seguinte (os CV dos peritos podemser consultados na página da Agência, no separador Acreditação e Auditoria / Peritos):

Manuel António Brites SalgadoJorge UmbelinoLuis Miguel Moital RodriguesDiogo Moleiro

1. Caracterização geral do ciclo de estudos1.1. Instituição de Ensino Superior:Instituto Superior De Ciências Empresariais E Do Turismo1.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior (proposta em associação):

1.2. Unidade orgânica:Instituto Superior De Ciências Empresariais E Do Turismo1.2.a. Outra(s) unidade(s) orgânica(s) (proposta em associação):

1.3. Ciclo de estudos:Turismo1.4. Grau:Licenciado1.5. Publicação em D.R. do plano de estudos em vigor (nº e data):1.5._Plano de estudos_Turismo.pdf1.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Turismo e Lazer1.7.1 Classificação CNAEF – primeira área fundamental:8121.7.2 Classificação CNAEF – segunda área fundamental, se aplicável:2221.7.3 Classificação CNAEF – terceira área fundamental, se aplicável:3401.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:1801.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, com a redação doDecreto-Lei 63/2016 de 13 de setembro):3 anos / 6 semestres1.10. Número máximo de admissões aprovado no último ano letivo:651.10.1. Número máximo de admissões pretendido (se diferente do número anterior) e suajustificação80.Esta alteração justifica-se pela circunstância de haver uma procura crescente deste ciclo de estudos,tendo-se verificado no último ano, o esgotamento do numerus clausus. É do maior interesse dainstituição acolher o maior número possível de candidatos dado tratar-se de uma área de formaçãode notória tradição e prestígio na comunidade envolvente, nomeadamente junto de entidades

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEempregadoras.1.11. Condições específicas de ingresso.a) Regime geral: uma de entre as seguintes disciplinas como prova de ingresso: Economia, Geografiaou Português; b) Concursos especiais: • Maiores 23 anos: currículo escolar e profissional; motivações através de entrevista; • Prova de Avaliação dos Conhecimentos e Competências; • Transferência, reingresso e mudança de curso: → O reingresso pressupõe matricula anterior no ISCET no mesmo curso. → Mudança de par instituição/curso pressupõe que os estudantes tenham: a) estado matriculados e inscritos noutro estabelecimento e curso de ensino superior português ouem estabelecimento de ensino superior estrangeiro; b) realizado exames nacionais de ensino secundário correspondentes às provas de ingresso. → A transferência exige que o candidato tenha frequentado um ciclo de estudos na mesma áreacientífica. • DET: deverão ter realizado os exames nacionais do ensino secundário correspondentes às provasde ingresso. • CTeSP: na área científica da licenciatura.1.12. Regime de funcionamento.Outros1.12.1. Outro:1º e 2º ano - horário diurno; 3º ano (2º semestre) - horário pós-laboral1.13. Local onde o ciclo de estudos é ministrado:ISCET - Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo na Rua de Cedofeita, 285, Porto1.14. Eventuais observações da CAE:A caracterização do CE apresenta dados objetivos e adequados no âmbito de um curso da áreaCNAEF de Turismo e Lazer (812). O ISCET é vocacionado também para o Turismo, gerandovantagens de interdisciplinaridade pela existência da vertente das CE, conduzindo a sinergiasimportantes e a troca de experiências entre áreas de conhecimento no ensino do Turismo. É indicada alteração ao número máximo de admissões ao CE para 80, acrescentando mais 15,justificada apenas pelo aumento de inscritos no último ano considerado (2017-18), pelo que deveráser melhor justificada essa alteração. Esta proposta deve ser enquadrada na dimensão prevista deturmas, sobretudo naquelas que possuem cursos diferentes (ex. Introdução à Gestão), de modo agarantir a qualidade de ensino-aprendizagem no paradigma de Bolonha, bem como do corpo docentedisponível.

2. Corpo docentePerguntas 2.1 a 2.5

2.1. Coordenação do ciclo de estudos.O docente ou docentes responsáveis pela coordenação do ciclo de estudos têm o perfil adequado:Sim2.2. Cumprimento de requisitos legais.O corpo docente cumpre os requisitos legais de corpo docente próprio, academicamente qualificadoe especializado:Em parte2.3. Adequação da carga horária.A carga horária do pessoal docente é adequada:Em parte

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE2.4. Estabilidade.A maioria dos docentes mantém ligação à instituição por um período superior a três anos:Sim2.5. Dinâmica de formação.O número de docentes em programas de doutoramento há mais de um ano é adequado àsnecessidades de qualificação académica e de especialização do corpo docente do ciclo de estudos,quando necessário:Em parte

2.6. Apreciação global do corpo docente

2.6.1. Apreciação globalUma Coordenadora do CE é doutorada (em Turismo) na área fundamental do ciclo de estudos (TL –54%) e está em regime de tempo integral na IES, pelo que possui perfil académico adequado. NesteCE leciona 1 UCs (Rotas e Itinerários Turísticos) e é responsável por Estágio e colabora em Projeto,compartilhado este último com o outro Coordenador (Doutor em Geografia), que leciona mais 4 UCs(Geografia do Turismo, Seminário em Tendências do Turismo e Hotelaria, Planeamento eDesenvolvimento Territorial, Turismo da Natureza). Realça-se que estas UCs são da AC de TL e quepoderiam permitir maior envolvimento nas atividades do curso coordenado por quem tem perfilacadémico mais adequado.

O corpo docente cumpre 2 dos requisitos legais, designadamente de corpo docente próprio (9 ETI -63%) e academicamente qualificado (5,7 ETI - 40%). Relativamente ao corpo docente especializado(5,7 ETI - 40%) reconhece-se 1 docente doutorado e 4 especialistas por DL na área de TL e apenas 1doutor em área afim (Ciências Empresariais), com produção científica considerada relevante na áreafundamental do CE e que é responsável por 4 UC do CE e algumas são da AC de TL. São indicados 4docentes com título de especialista na AC fundamental (TL) do CE, porém não se atinge o rácio de50% de ETI legalmente requerido. Alguns docentes considerados especialistas pelo CTC da IEScarecem de outra confirmação por lecionarem UCs que. em geral, são de outras AC.

As cargas letivas atribuídas aos docentes não são quantificáveis na IES, apenas no CE, o que limita aanálise se serão compatíveis com as demais funções próprias de um docente de ensino superior.Porém, identifica-se 1 docentes nas FC com 240 horas anual e 5 UCs, mas a maioria leciona apenas1 UC. As cargas letivas são baixas, em geral. Porém, há docentes com mais carga letiva e mais UCsdiferentes na AC de TL. A informação da DSD nas FC é incompleta por não apresentar todo o serviçodocente de outros cursos.

A maioria dos docentes tem uma ligação estável com a instituição (8 – 56%), por um períodosuperior a três anos.

O número de docentes em programas de doutoramento (3) há mais de um ano pode contribuir parasuprir necessidades de especialização do corpo docente do ciclo de estudos, sobretudo se seespecializarem ou obterem reconhecida experiência e competência profissional na área de TL, peloque 1 requisito legal (corpo docente especializado na área fundamental do CE) pode ser asseguradono futuro próximo de acordo com a aposta da IES na especialização e na investigação.

Um CE de banda larga em Turismo abrange um maior número de ACs (6), em regra, o que leva ahaver um número mais elevado de docentes a 100%, mas a assegurar apenas 1-2 UCs (TP). Noentanto, o docente conta para os rácios desse CE, assim como para todos os cursos em que temcarga letiva atribuída. Este dado conduz ao aumento do denominador para fins de estabelecer orácio na área da especialização, o que se verifica neste CE. Esta situação obriga a uma reflexão

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEpormenorizada, por número de docentes e não apenas a relativa ao rácio exigido a nível deespecialização. A IES deverá garantir um número razoável de docentes qualificados e especializadosna AC de TL, para assegurar a coordenação do CE, carga letiva, investigação, publicações, cargos degestão, representação nos diversos órgãos, prestação de serviços, etc. A estes docentes deve-seacrescentar os doutores/especialistas de outras ACs, com evidência de esforço de investigação ereconhecimento nacional e internacional para fazer a ligação à respetiva AC fundamental do CE.2.6.2. Pontos fortesO corpo docente cumpre importantes requisitos legais, designadamente de corpo docente próprio eacademicamente qualificado.

A lecionação das UCs das 6 ACs é assegurada, em geral, por docentes qualificados no respetivodomínio do conhecimento, sendo de salientar as da área fundamental de TL, apesar de certa falta dedocentes qualificados neste domínio científico, que é compensada por especialistas por DL. Háapenas dúvidas em algumas UCs de AC de TL com maior abordagem ao Território, que sãolecionadas por docente qualificado em Geografia, que leciona 4 UCs, o que contribui para a maiorcarga letiva relativa, pois também colabora em Projeto.

A maioria dos docentes tem uma ligação estável com a instituição privada de ES, designadamente naárea fundamental de TL.

2.6.3. Recomendações de melhoriaA Coordenadora do CE poderá colaborar mais na docência neste curso e, assim, também estar aindamais envolvida nas diversas atividades curriculares e extracurriculares.

É oportuno estimular os docentes a realizar programas de doutoramento de acordo com asnecessidades de especialização em TL do corpo docente do CE, bem como a equacionar oreconhecimento da experiência e competência profissional na área de TL através de provas públicas,para que no futuro seja assegurado plenamente o requisito legal (corpo docente especializado naárea fundamental do CE) necessário ao integral cumprimento.

Será importante que a instituição continue a assegurar e recrutar docentes especializados nosdomínios de conhecimento setorial da indústria turística, com experiência profissional relevantepara a AC fundamental de TL, bem como garantir que os docentes desenvolvam e promovam maisinvestigação e publicação relevantes, reconhecidas por pares. A IES deve tomar medidas para queos rácios do corpo docente especializado melhorem e ultrapassem o mínimo exigido (50%).

A carga letiva total dos docentes não é indicada nas fichas curriculares, pelo que se levantamdúvidas sobre a DSD na IES. Foi providenciado um mapa com a DSD de 2017-18 completa para osdocentes do CE de Turismo.

3. Pessoal não-docentePerguntas 3.1. a 3.3.

3.1. Competência profissional e técnica.O pessoal não-docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à lecionação dociclo de estudos:Em parte3.2. Adequação em número.O número e o regime de trabalho do pessoal não-docente correspondem às necessidades do ciclo de

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEestudos:Em parte3.3. Dinâmica de formação.O pessoal não-docente frequenta regularmente cursos de formação avançada ou de formaçãocontínua:Não

3.4. Apreciação global do pessoal não-docente

3.4.1. Apreciação globalRefere-se que não está identificado o pessoal não docente nas diversas áreas/departamentos da IES,pelo que não há evidência do apoio administrativo mais próximo das operações diárias do CE,nomeadamente contatos com empresas para estágio e/ou emprego, preparação dos protocolos deestágio, calendarização das avaliações, elaboração das atas dos júris de defesa de relatórios eprojetos, liaison aos diversos departamentos particularmente os Serviços Académicos, plano deatividades/relatório de atividades do CE, relatório de adequação a Bolonha, visitas de estudo,divulgação do CE, mobilidade académica e de estágios, etc..

Neste sentido constata-se que é necessário o direto suporte dado às atividades de Coordenação deCurso e às outras atividades de cariz mais extracurricular, como os vários eventos e atividadesorganizados pelos docentes e discentes de Turismo. Poderá flexibilizar-se a articulação dos serviçosdos funcionários do ISCET e dar respostas mais diretas por CEs, em serviço de apoio como o GESP,apesar de 4 funcionários colaborarem no Estágio, parece que o 6º semestre é exigente em termos deorganização e implementação da natureza das 3 UCs.

Assim, constata-se que o número de pessoal não docente indicado é próprio da pequena/médiadimensão do ISCET, em que se dá apoio administrativo ao desenvolvimento do ciclo de estudosrepartido por outras funções e atribuições, o que também pode permitir uma boa proximidade noapoio dos vários serviços que são transversais aos CEs. A maioria dos funcionários mencionados encontram-se a 100% de regime de trabalho, ou seja, doquadro, pelo que o pessoal não-docente pode ser considerado adequado em número e regime detrabalho.

Em termos gerais, o nível de qualificação dos elementos do corpo não docente pode ainda sermelhorado, sobretudo por só 2 possuírem formação superior de licenciatura, considerando-se queexiste alguma adequação da competência profissional e técnica do pessoal não docente de apoio àlecionação do CE. Contudo, não é possível a apreciação da disponibilidade de ações de formaçãoavançada ou de formação contínua do pessoal não-docente e de incentivo à sua frequência pelasorientações da IES, e do respetivo grau de participação nessas ações por falta de informação. OISCET deve valorizar a formação do pessoal não docente, sobretudo a formação específica para asfunções profissionais e técnica de diversa natureza, com apoio à sua inscrição em cursos técnicos esuperiores de aperfeiçoamento ministrados com vista a melhorar a eficácia no desempenho das suasfunções para a necessária modernização administrativa.

3.4.2. Pontos fortesExiste estabilidade do pessoal não docente pois a maioria dos funcionários está em regime de tempointegral na IES.

Os locais de trabalho do pessoal não docente são relativamente próximos entre si, e possuemcondições e ambiente de trabalho de boa qualidade no centro do Porto, também porque seencontram todos os serviços no edifício do ISCET.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE3.4.3. Recomendações de melhoriaIdentificar melhor o pessoal não-docente de apoio e organização ao processo administrativo dasoperações/atividades diárias do CE, de acordo com o ponto 4.1, formalizando essa afetação ecomunicando na cultura organizacional as particularidades do seu funcionamento para ser maiseficiente no cumprimento dos objetivos do CE.

O ISCET pode valorizar mais a formação do pessoal não docente, sobretudo a formação específicapara as funções profissionais e técnica de diversa natureza, com apoio à sua inscrição em cursostécnicos e superiores de aperfeiçoamento ministrados com vista a melhorar a eficácia nodesempenho das suas funções para a necessária modernização administrativa. A monitorizaçãocontínua do desempenho dos funcionários pode ser dinâmica e articulada com a formação adquiridae a desenvolver numa perspetiva estratégica na região Norte.

Promover designadamente a formação em línguas estrangeiras, sobretudo em língua Inglesa, porforma a preparar melhor para o apoio ao ciclo de estudos e a instituição para a internacionalização eo apoio à investigação docente.

4. EstudantesPergunta 4.1.

4.1. Procura do ciclo de estudos.Verifica-se uma procura consistente do ciclo de estudos por parte de potenciais estudantes ao longodos 3 últimos anos:Sim

4.2. Apreciação global do corpo discente

4.2.1. Apreciação globalNo último triénio, tendo por base o número fixo de vagas disponíveis (65), constata-se que o CEregista crescimento ao nível da procura (candidatura); passando de 50 candidatos para 75. Emtermos percentuais este incremento traduz-se em cerca de 50%, dados que permitem a sustentaçãodeste CE em Turismo.

No que concerne à procura propriamente dita (inscrição/matrícula) está-se perante um crescimentosimilar, passando de 46 candidatos inscritos para 72 (+/- 56%).

4.2.2. Pontos fortesA procura crescente por este CE ao longo dos 3 anos. Para isso terá contribuído a intensa atividadeturística que o país regista e, em concreto, no distrito do Porto. Estamos perante uma região comuma forte componente turística, cultural e económica, pelo que é preciso dar resposta às exigênciasdesta tipologia de mercado e dos próprios turistas (inclua-se também a população residente). Ora,esta área de formação será necessária para fazer face a tais exigências. A instituição apresenta-secomo um “elo de ligação” entre a tradição, o espaço e a comunidade. O que resulta, segundo amesma, num prestígio (resultante da formação e projetos que fomenta) junto da comunidadeenvolvente.

Parece apresentar-se uma preocupação em adequar a formação dos diplomados às necessidades daprópria atividade turística. Deste modo, a formação é multidisciplinar e aberta a possíveisadaptações constantes (nacionais e internacionais) ao próprio mercado turístico.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE4.2.3. Recomendações de melhoriaTratando-se de uma área de formação (Turismo) com bastante impacto na sociedade, será de capitalimportância que o CE seja construído e desenvolvido tendo sempre presente os pilares dasustentabilidade. Se, por um lado, tem de responder às principais exigências que caracterizam aoperação turística no dia a dia; por outro, tem de se antecipar e precaver-se de eventuais impactes eproblemas futuros.

Se as AC do presente CE pretendem refletir a estrutura multidisciplinar, que visa assegurar umaadequada orientação para as atuais áreas de investigação do setor, assim como umamultidimensionalidade formativa que visa responder à variedade das atividades intrínsecas aofenómeno do turismo, poderia ser oportuno equacionar a AC das CSC para valorizar a atividade, quetem como base o lazer (enquanto um dos principais motivos pelo qual o turismo ocorre), o própriopatrimónio e as relações estabelecidas entre os seus agentes (prestadores de serviços, turistas eresidentes).

5. Resultados académicosPerguntas 5.1. e 5.2.

5.1. Sucesso escolarO sucesso escolar da população discente é satisfatório e é convenientemente acompanhado:Sim5.2. EmpregabilidadeOs níveis de empregabilidade dos graduados pelo ciclo de estudos não revelam dificuldades detransição para o mercado de trabalho:Sim

5.3. Apreciação global dos resultados académicos

5.3.1. Apreciação globalO número de graduados no último ano pode ser satisfatório, quando comparado com os dois anosanteriores (18 e 16 respetivamente), pois são 32 graduados. No que diz respeito aoacompanhamento do sucesso escolar da população discente, a monitorização do mesmoestabelece-se com a definição de ações de melhoria para diminuir a taxa de insucesso nas UCs emque a mesma é mais elevada.

No que concerne ao ponto 5.2. o nível de empregabilidade dos graduados apresenta umapercentagem de 64% (2015/2016).

5.3.2. Pontos fortesCada docente, de acordo com o sistema de avaliação da qualidade, faculta um relatório da UClecionada. Neste relatório reflete-se sobre as diversas informações, incluindo a taxa de sucesso dosalunos e propondo, consequentemente, ações de melhoria que, posteriormente, são ponderadas pelacoordenação do curso, Conselho Técnico-Científico e Conselho Pedagógico.

A introdução de inquéritos dirigidos aos estudantes sobre o desempenho docente em cada UCconstitui um mecanismo importante no que diz respeito a possíveis adequações das metodologias,recursos e conteúdos utilizados.

Verificam-se bons níveis de empregabilidade, explicados pela importância atual da atividade

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEturística e pelo prestígio das formações na área do turismo oferecidas pelo ISCET (segundo ainstituição e entidades empregadoras).

O contexto educacional do ISCET apresenta uma formação que potencia uma adequada articulaçãoentre a formação obrigatória, complementar e a relação de proximidade do corpo discente /docente.

A diversidade de locais de estágio apresentados. As entidades empregadoras afirmam preferênciapor graduados desta instituição, designadamente para fomentar a empregabilidade. Constatou-se,durante a visita, uma boa ligação do CE em Turismo com empresas e organizações associativas, quecompõem também o Conselho Consultivo do ISCET.

5.3.3. Recomendações de melhoriaSeria pertinente perceber se as entidades empregadoras, que afirmam a preferência por graduadosda instituição, estabelecem algum tipo de protocolo (estágios curriculares ou/e profissionais) com ainstituição, designadamente para fomentar a empregabilidade.

Seria oportuno equacionar a restruturação do sexto semestre, o mesmo apresenta uma carga horáriae paralelemente de trabalho algo excessiva e desajustada para a realidade a nível de licenciatura,este facto foi bastante percetível junto da comunidade discente.

Seria pertinente alargar as entidades e organizações de estágio a outras áreas para além dahoteleira.

6. Resultados das atividades científicas, tecnológicas eartísticasPerguntas 6.1. a 6.5.

6.1. Centros de InvestigaçãoA instituição dispõe de recursos organizativos e humanos que integrem os seus docentes ematividades de investigação, seja por si ou através da sua participação ou colaboração, ou dos seusdocentes e investigadores, em instituições científicas reconhecidas:Em parte6.2. Produção científica ou artísticaExistem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais comrevisão por pares, livros e capítulos de livro ou trabalhos de produção artística, ou publicaçõesresultantes de atividades de investigação orientada ou de desenvolvimento profissional de alto nível,nos últimos cinco anos, com relevância para a área do ciclo de estudos:Em parte6.3. Outras publicaçõesExistem outras publicações do corpo docente com relevância para a área do ciclo de estudos,designadamente de natureza pedagógica:Não6.4. Atividades de desenvolvimento tecnológico e artísticoAs atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade eformação avançada na(s) área(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos representam um contributoreal para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a ação cultural,desportiva e artística:Em parte

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE6.5. Integração em projetos e parcerias nacionais e internacionaisAs atividades científicas, tecnológicas e artísticas estão integradas em projetos e/ou parceriasnacionais e internacionais:Não

6.6. Apreciação global dos resultados das atividades científicas, tecnológicase artísticas

6.6.1. Apreciação globalAlguns (quatro) docentes estão integrados em Unidades de Investigação com reconhecimento FCT, eum outro em Unidades ainda não reconhecida, mas não têm a área do Turismo.

Foi anexado um mapa resumo de publicações científicas do corpo docente, mas o volume global daspublicações é escasso e referente a edições com pouca relevância académica em revistasinternacionais de referência. Maior participação dos docentes em eventos científicos e artigos darevista "Percurso & Ideais" do ISCET, que precisa de se valorizar como uma revista cientificainternacional devidamente indexada. Muitas publicações não são sobre temas centrais no ciclo deestudos.

Foram indicadas algumas atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação deserviços à comunidade e formação avançada na AC fundamental do CE.

A participação em projetos de investigação é bastante diminuta e sem especial destaque na área doCE.

6.6.2. Pontos fortesA aparente determinação da IES em cumprir melhorias no âmbito da sua atividade académica.6.6.3. Recomendações de melhoriaRecomenda-se um maior envolvimento do corpo docente em tarefas de investigação, tanto de âmbitoindividual como institucional, no quadro das unidades de investigação em que se integram os seusmembros e/ou em regime de parcerias. Ao nível das publicações, também se recomenda um maioresforço, tanto em termos de quantidade das produções, como da relevância académica dos títulosque as acolhem, para além de um foco mais determinado nos domínios científicos de maiorrelevância para o CE.É também recomendada uma maior participação dos docentes em eventos científicos e umadinamização da revista "Percurso & Ideais", do ISCET, que precisa de se valorizar como uma revistacientifica devidamente indexada.

7. Nível de internacionalizaçãoPerguntas 7.1. a 7.3.

7.1. Mobilidade de estudantes e docentesExiste um nível significativo de mobilidade de estudantes e docentes do ciclo de estudos:Não7.2. Estudantes estrangeirosExistem estudantes estrangeiros matriculados no ciclo de estudos (para além de estudantes emmobilidade):Sim7.3. Participação em redes internacionais

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEA instituição participa em redes internacionais com relevância para o ciclo de estudos:Em parte

7.4. Apreciação global do nível de internacionalização

7.4.1. Apreciação globalAo nível das mobilidades, a internacionalização é bastante escassa, quer entre o corpo discente,quer entre os docentes, tanto em termos absolutos como relativos (único destaque relevante é de17,6% de docentes em mobilidades incoming.

Na dimensão de parcerias/projetos, as referências limitam-se a poucos projetos e sem especialexpressão.

7.4.2. Pontos fortesNada a assinalar.7.4.3. Recomendações de melhoriaRecomenda-se uma maior disponibilidade para acolher e participar em mobilidades internacionais,para o que releva a disponibilidade para ensinar e aprender noutros idiomas para além do Português.

Ao nível dos projetos, é importante uma maior internacionalização, a qual, certamente, também teráimpactes positivos no domínio da investigação e publicação.

8. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidadePerguntas 8.1 a 8.6

8.1. Sistema interno de garantia da qualidadeExiste um sistema interno de garantia da qualidade, a nível da Instituição ou da Unidade Orgânica,certificado pela A3ES:Não (continua no campo 8.2)8.2. Mecanismos de garantia da qualidadeExistem mecanismos de garantia da qualidade do ciclo de estudos e das atividades desenvolvidaspelos serviços ou estruturas de apoio aos processos de ensino e aprendizagem:Sim8.3. Coordenação e estrutura(s) de apoioExistem um coordenador e estrutura(s) responsáveis pela implementação dos mecanismos degarantia da qualidade do(s) ciclo(s) de estudos:Sim8.4. Avaliação do pessoal docenteExistem procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal docente e estão implementadasmedidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:Sim8.5. Avaliação do pessoal não-docenteExistem procedimentos de avaliação do pessoal não-docente e estão implementadas medidasconducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:Em parte8.6. Outras vias de avaliaçãoExistiram outras avaliações do ciclo de estudos ou de natureza institucional, nos últimos cinco anos,

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEnão conduzidas pela A3ES:Não8.6.1. Conclusões de outras avaliações (quando aplicável)NA

8.7. Apreciação global dos mecanismos de garantia da qualidade

8.7.1. Apreciação globalCumprimento de aspetos formais e organizacionais no ISCET, em geral, designadamente com umaboa organização e implementação do sistema de garantia da qualidade, que também foi evidenciadodurante a visita.

O ISCET cumpre os aspectos formais e organizacionais da garantia de qualidade exigidos pelaagência. Existe um sistema de garantia de qualidade a nível institucional, centrado em mecanismosformais e informais. Além dos conselhos pedagógicos e técnico-científicos, há também um grupo detrabalho dedicado à garantia de qualidade (Conselho para o Desenvolvimento da Qualidade).

O gestor do sistema de garantia de qualidade trabalha em estreita colaboração com oscoordenadores do curso para assegurar tanto a recolha de dados apropriados quanto a disseminaçãoe discussão dos resultados. As entradas de informação no sistema são variadas e incluem váriosmomentos de feedback do aluno. O relatório de final de ano é baseado numa variedade deinformação e os alunos confirmaram que a instituição responde ao feedback dos alunos.

Os alunos confirmaram que a instituição reage ao feedback dos alunos. A instituição deve considerarajustes na estratégia de aprendizagem e ensino no último semestre, a fim de criar condições parauma experiência de aprendizagem mais alinhada com os princípios de Bolonha.

Existem procedimentos para avaliar o pessoal acadêmico. Dada a necessidade de aumentar onúmero de publicações de qualidade em revistas de alta reputação, a instituição deve considerar aintrodução de incentivos específicos para publicar resultados de pesquisa (financeira ou nãofinanceira na forma de, por exemplo, redução de horas de ensino). A avaliação do pessoal deserviços profissionais parece bastante informal, sem procedimentos claros.

8.7.2. Pontos fortesExistem mecanismos para a avaliação da qualidade, incluindo o conselho para o desenvolvimento daqualidade.

Há vários momentos para os alunos fornecerem feedback, também facilitado pela estreita relaçãoentre a equipe docente e os alunos.

Os diretores de curso parecem ser proativos em adotar mudanças como resultado do feedback doaluno.

8.7.3. Recomendações de melhoriaDe um modo geral, o sistema de garantia de qualidade é adequado. Devem ser desenvolvidosmecanismos eficazes para a adoção de soluções pedagógicas inovadoras, alinhadas aos princípios deaprendizagem de Bolonha. O papel das tecnologias de aprendizagem deve ser mais explícito noplano de melhoria da qualidade.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEDeve ser considerada a introdução de benchmarks de qualidade claros em relação ao desempenho,por exemplo número máximo de dias para retornar as avaliações de alunos.

Parece haver poucas oportunidades de receber treino pedagógico de fontes externas; o corpodocente deve ser incentivado a participar de cursos pedagógicos ou especialistas externos devem serconvidados para treino na instituição.

A instituição deve considerar ajustamentos à estratégia de ensino e aprendizagem no últimosemestre, a fim de criar condições para uma experiência de aprendizagem mais alinhada com osprincípios de Bolonha.

9. Melhoria do ciclo de estudos – Evolução desde a avaliaçãoanterior e ações futuras de melhoria9.1. Evolução desde a avaliação anteriorHouve uma evolução significativa na melhoria do ciclo de estudos. As qualificações do corpo docenteforam melhoradas e o programa do curso foi ajustado para refletir as recomendações do relatório deavaliação anterior. O sistema de garantia de qualidade foi implementado e informações adequadassobre a docência e desempenho de cada disciplina está agora disponível.Há uma estratégia de avaliação do pessoal em vigor com um critério objetivo e transparente. Háuma atividade meritória de pesquisa em colaboração com stakeholders do turismo local. No entanto,a pesquisa teve uso limitado não resultando em publicações científicas de alta qualidade. Aassociação a centros de pesquisa credenciados precisa ser alavancadas de forma a desenvolver umnúmero maior de projetos de pesquisa e a aumentar o número de publicações em revistasinternacionais de alta qualidade.

9.2. Apreciação e validação das propostas de melhoria futuraNove pontos fracos são identificados e formas genéricas de abordá-los são estabelecidas. Estaspropostas são bem-vindas e, uma vez implementadas, devem melhorar a experiência deaprendizagem e o valor educacional global do curso. Uma prioridade maior deve ser dada aosartigos em revistas científicas de turismo e hospitalidade de qualidade, a fim de melhorar odesempenho da pesquisa na instituição.Todas as ações têm o mesmo nível de prioridade, o que talvez não seja a melhor abordagem. Váriosindicadores são oferecidos, mas eles não são específicos o suficiente para permitir uma mediçãoclara do sucesso no final do cronograma de implementação. O desenvolvimento de indicadores maisespecíficos que permitam examinar se essas ações foram bem-sucedidas ou não seria benéfico.Algumas ações requerem alguns recursos, mas outras exigirão maiores níveis de recursos ecomprometimento e, portanto, recomenda-se a elaboração de um plano de implementação.

10. Reestruturação curricular (se aplicável)10.1. Apreciação e validação da proposta de reestruturação curricularA instituição propõe duas mudanças no CE, uma relativa à introdução do módulo de marketing deserviços em detrimento da geografia do turismo, e a outra para mudar o nome do módulo doseminário para Seminário Interdisciplinar, que se traduz em abordagens multidisciplinares pelacolaboração de especialistas externos, Essas mudanças são bem-vindas e apropriadas, pelo que sãovalidadas pela CAE.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEPoderá haver oportunidade de alguns ajustamentos ao funcionamento do processo de EA pelomodelo proposto pelo paradigma de Bolonha, designadamente pela organização e realização das 3UCs do 6º semestre do CE.

11. Observações finais11.1. Apreciação da pronúncia da instituição (quando aplicável)Em resposta à pronúncia apresentada pelo ISCET, que incide sobre o relatório preliminar da CAE,no âmbito da avaliação do CE em Turismo, os seus responsáveis reconhecem a importância de jáconsiderarem oportunas as diversas observações, sobretudo no que respeita à investigação eprodução científicas e internacionalização, a IES partilha as recomendações feitas, sendo que está jácomprometida na efetiva melhoria dos respetivos indicadores.Existe congruência entre as indicações dadas pela CAE e as evidências e fragilidades identificadasno relatório com as medidas a serem desenvolvidas pela IES com vista à melhoria do CE (cf.pronúncia do ISCET) e ao melhor cumprimento dos requisitos legais. Assim, consideramos muitooportuna esta interpretação pedagógica das indicações apresentadas pela CAE, pelo que noscongratulamos pelo interesse da IES em vir a cumprir os requisitos insuficientes, pois estáempenhada em prosseguir o recrutamento de docentes especializados em domínios setoriais e emque atuais docentes obtenham título de especialista com provas públicas.Neste sentido, a análise feita pelos responsáveis da IES aos principais pontos apresentados norelatório preliminar, relativos às recomendações da CAE, relacionadas quer com a melhoradequação do corpo docente e o plano de estudos (compreende-se e aceita-se a permuta no plano deestudos, por troca direta, da UC de Marketing de Serviços com a UC de Geografia do Turismo), quercom o desenvolvimento de uma maior investigação científica e um aumento da produção científica eda internacionalização do CE serão, naturalmente, tidas em conta e servirão de ponto de partidapara o trabalho já em curso.Face à pronúncia apresentada pela IES às recomendações e ao parecer da CAE, e segundo oenquadramento legal em vigor, esta Comissão entende que os seguintes pontos não estão cumpridos(cf. observações adicionais): corpo docente; investigação; internacionalização.Pelo atrás exposto, entende esta CAE manter a decisão previamente assumida.

11.2. Observações1. Corpo docente

O corpo docente do CE com qualificação e estabilidade na IES na AC fundamental (TL) ainda precisade integrar mais docentes para aumentar o rácio do corpo docente especializado, que não cumpre osrequisitos legais (5,7 ETI - 40%), pelo que deve-se melhorar o corpo docente próprio e em númeroadequado nesta AC de TL, pois reconhece-se 1 doutor nesta AC e 4 especialistas por DL e apenas 1doutor em área afim (Ciências Empresariais), com produção científica considerada relevante na áreafundamental do CE, pelo que este indicador também se relaciona com o ponto 2, reforçando anecessidade de maior investigação e produção científica. Também se reforça a oportunidade dedocentes com experiência profissional em setores da indústria turística, reconhecidos por CTC,agora poderem submeter-se a provas públicas na ACF.É necessário que a IES demonstre ainda mais interesse nesta AC e recrute docentes especializadosem domínios setoriais, com experiência profissional relevante e contratá-los para as UCs maistécnicas, podendo desenvolver investigação aplicada e relevante para os setores do turismo,potenciando a publicação relevante a partir de estudos aplicados, sobretudo na região Norte. Osdoutorados noutras AC devem demonstrar mais capacidade de investigação e/ou publicaçõessignificativas com periocidade regular na AC predominante do CE e também ajudar a melhorar os

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEindicadores nas mobilidades.

2. Investigação

A instituição continua a possuir um potencial de investigação e de produção científica muito débil naAC fundamental do CE, como se comprova na secção 6. Considera-se que esta fragilidade tambémestá diretamente relacionada com o reduzido número de docentes especializados em alguns setoresturísticos, que deverão estar mais implicados em atividades de investigação, investigação orientadaou desenvolvimento experimental, devendo procurar melhorar os indicadores com exemplosconcretos de projetos e/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por paresna AC fundamental de TL.

3. Internacionalização

A internacionalização da instituição na AC de TL é limitada, pois não há evidência de docentes aintegrar redes internacionais de investigação na AC do CE, bem como em articulação a nível daprópria região e do país, devendo-se promover a mobilidade docente com vista à promoção dainteração em redes no Turismo e com resultados objetivos na produção científica. Dada aimportância que a internacionalização representa na AC fundamental do CE, recomenda-se oaumento do número de acordos bilaterais com outras instituições nacionais e europeias e integrarredes temáticas da educação em Turismo, como os exemplos da ATLAS ou da TEdQual (OMT).

11.3. PDF (máx. 100kB)<sem resposta>

12. Conclusões12.1. Apreciação global do ciclo de estudosA Coordenadora do CE é doutorada (em Turismo) na área fundamental do ciclo de estudos (TL – 54%)e está a TI na IES, pelo que possui perfil académico adequado. Neste CE leciona 1 UC (Rotas eItinerários Turísticos) e é responsável por Estágio e colabora em Projeto, pelo que se requer maiorenvolvimento nas atividades do curso coordenado por quem tem perfil académico mais adequado. Ocorpo docente cumpre 2 dos requisitos legais, designadamente de corpo docente próprio (9 ETI -63%) e academicamente qualificado (5,7 ETI - 40%). Relativamente ao corpo docente especializado(5,7 ETI - 40%) reconhece-se 1 docente doutorado e 4 especialistas por DL na área de TL e apenas 1doutor em área afim (Ciências Empresariais), com produção científica considerada relevante na áreafundamental do CE. Alguns docentes considerados especialistas pelo CTC da IES carecem de outraconfirmação por lecionarem UCs que. em geral, são de outras AC. As cargas letivas atribuídas aosdocentes não são quantificáveis na IES, apenas no CE, o que limita a análise se serão compatíveiscom as demais funções próprias de um docente de ensino superior. Porém, identifica-se 1 docentesnas FC com 240 horas anual e 5 UCs, mas a maioria leciona apenas 1 UC. As cargas letivas sãobaixas, em geral. Porém, há docentes com mais carga letiva e mais UCs diferentes na AC de TL. Amaioria dos docentes tem uma ligação estável com a instituição (8 – 56%), por um período superior atrês anos.

O pessoal não docente não é identificado nas diversas áreas/departamentos, pelo que não háevidência do apoio administrativo mais próximo das operações diárias do CE, pelo que é necessário odireto suporte dado às atividades de Coordenação de Curso e às outras atividades de cariz maisextracurricular, como os vários eventos e atividades organizados pelos docentes e discentes de

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAETurismo. Poderá flexibilizar-se a articulação dos serviços dos funcionários do ISCET e dar respostasmais diretas por CEs, em serviço de apoio como o GESP, mas constata-se que o número de pessoalnão docente indicado é próprio da dimensão do ISCET e está a 100% de regime de trabalho,permitindo uma boa proximidade no apoio dos vários serviços que são transversais aos CEs. Emtermos gerais, o nível de qualificação dos elementos do corpo não docente pode ainda ser melhoradoe, assim, valorizar a formação deste corpo, sobretudo a formação específica para as funçõesprofissionais e técnica de diversa natureza, com apoio à sua inscrição em cursos técnicos esuperiores de aperfeiçoamento ministrados com vista a melhorar a eficácia no desempenho das suasfunções para a necessária modernização administrativa.

No último triénio, tendo por base o número fixo de vagas disponíveis (65), constata-se que o CEregista crescimento ao nível da procura em cerca de 50%, dados que permitem a sustentação desteCE em Turismo. Para isso terá contribuído a intensa atividade turística que o país regista e, emconcreto, no distrito do Porto. Estamos perante uma região com uma forte componente turística,cultural e económica, pelo que é preciso dar resposta às exigências desta tipologia de mercado e dospróprios turistas (inclua-se também a população residente). O número de graduados pode sersatisfatório por ter aumentado, quando comparado com os dois anos anteriores. No que diz respeitoao acompanhamento do sucesso escolar da população discente, a monitorização do mesmoestabelece-se com a definição de ações de melhoria para diminuir a taxa de insucesso nas UCs emque a mesma é mais elevada. Também se verificam bons níveis de empregabilidade, explicados pelaimportância atual da atividade turística e pelo prestígio das formações na área do turismo oferecidaspelo ISCET.

Alguns docentes estão integrados em Unidades de Investigação com reconhecimento FCT, o volumeglobal das publicações é escasso e referente a edições com pouca relevância académica em revistasinternacionais de referência, muitas publicações não são sobre temas centrais no CE e aparticipação em projetos de investigação é bastante diminuta e sem especial destaque na área do CE.O maior envolvimento do corpo docente em tarefas de investigação é essencial, tanto de âmbitoindividual como institucional, no quadro das unidades de investigação em que se integram os seusmembros e/ou em regime de parcerias. Ao nível das publicações, também se recomenda um maioresforço, tanto em termos de quantidade das produções, como da relevância académica dos títulosque as acolhem, para além de um foco mais determinado nos domínios científicos de maiorrelevância para o CE.

Ao nível das mobilidades, a internacionalização é bastante escassa, quer entre o corpo discente,quer entre os docentes, tanto em termos absolutos como relativos. Na dimensão deparcerias/projetos, as referências limitam-se a poucos projetos e sem especial expressão. Assim,recomenda-se uma maior disponibilidade para acolher e participar em mobilidades internacionais,para o que releva a disponibilidade para ensinar e aprender noutros idiomas para além do Português,bem como é importante uma maior internacionalização ao nível dos projetos e redes para melhorarno domínio da investigação e publicação.

A estrutura definida é adequada à coordenação estratégica e operacional dos procedimentos e dosmecanismos de garantia da qualidade do CE, pois os aspetos formais e organizacionais estãocumpridos no ISCET, em geral, designadamente com uma boa organização e implementação dosistema de garantia da qualidade. Existe coordenação dos programas das UCs e bom funcionamentodo curso. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente que promove asua competência científica e pedagógica e a sua atualização, que integra uma grelha onde sãoreferidas as atividades desenvolvidas no triénio nas dimensões científica, pedagógica eorganizacional.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAEConsidera-se que as medidas de melhoria do CE e demais alterações sinalizadas foramimplementadas desde a avaliação anterior, tendo sido oportunas e relevantes no contexto da procurada sua melhoria contínua. Porém, a melhoria do CE exige diferentes níveis de impacto nas metas demelhoria pretendidas. A fim de conhecer a realidade dos avanços em cada uma das áreas, sendorecomendada uma avaliação, identificando / quantificando os objetivos a serem alcançados e aspróximas etapas a realizar através de um plano de ação realista.

A análise feita durante a visita potenciou uma reflexão mais aprofundada sobre o plano de estudosatual e o peso de ECTS das UCs em função da carga de trabalho e das ACs. Esta sugestão resulta daauscultação oportuna a docentes, alunos e diplomados sobre a estrutura curricular e o processo deaprendizagem no CE. Poderá haver agora oportunidade de alguns ajustamentos ao funcionamentodo processo de EA pelo modelo proposto pelo paradigma de Bolonha, designadamente pelaorganização e realização das 3 UCs do 6º semestre do CE, incluindo as duas mudanças de UCs noCE, que podem ser apropriadas.

Do diagnóstico ao CE consideram-se as seguintes condições: no prazo de 1 ano, o corpo docentedeve cumprir os requisitos legais; no prazo de 3 anos, desenvolver a investigação e ampliar ainternacionalização no CE.

12.2. Recomendação final.Com fundamento na apreciação global do ciclo de estudos, a CAE recomenda:O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente12.3. Período de acreditação condicional (se aplicável):112.4. Condições:Há aspetos positivos no ACEF de Turismo que são confirmados através da auscultação dos agenteseducativos na visita ao ISCET. Contudo, é necessário considerar alguns critérios insuficientes,particularmente os relativos ao incumprimento dos requisitos legais em termos do pessoal docente,que nos conduz a propor a acreditação condicional deste CE. Face às evidências mencionadas norelatório e à legislação vigente, a IES deve considerar que:1. Embora exista um corpo docente do CE com qualificação e alguma estabilidade na IES a TI, seránecessário integrar docentes que aumentem o rácio do corpo especializado na AC fundamental (TL),que não cumpre os requisitos legais. A falta de corpo docente próprio e em número adequado nestaAC conduz à lecionação de mais UCs por um docente que coordena o CE e há outros docentes commais carga letiva e mais UCs diferentes na AC de TL. É necessário que a IES demonstre ainda maisinteresse nesta AC e recrute docentes especializados em domínios setoriais, com experiênciaprofissional relevante e contratá-los para as UCs mais técnicas, podendo desenvolver investigaçãoaplicada e relevante para os setores do turismo, potenciando a publicação relevante a partir deestudos aplicados, sobretudo na região Norte. Os doutorados noutras AC devem demonstrar maiscapacidade de investigação e/ou publicações significativas com periocidade regular na ACpredominante do CE. A IES deve tomar as medidas necessárias para que o rácio do corpo docenteespecializado aumente e se aproxime mais do mínimo exigido (50%). Recomenda-se o prazo de umano para o corpo docente cumprir com os requisitos legais.2. A instituição continua a possuir um potencial de investigação e de produção científica muito débilna AC fundamental do CE, como se comprova na secção 6. Considera-se que esta fragilidadetambém está diretamente relacionada com o reduzido número de docentes especializados em algunssetores turísticos, que deverão estar mais implicados em atividades de investigação, investigaçãoorientada ou desenvolvimento experimental. Recomenda-se o prazo de três anos para que o corpodocente demonstre maior capacidade de produção científica, com exemplos concretos de projetose/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares na AC fundamental deTL.

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ACEF/1718/0111137 — Relatório final da CAE3. A internacionalização da instituição na AC de TL é também limitada, pois não há evidência dedocentes a integrar redes internacionais de investigação na AC do CE, quer da IES, bem como emarticulação a nível da própria região e do país, devendo-se promover a mobilidade docente com vistaà promoção da interação em redes no Turismo e com resultados objetivos na produção científica.Dada a importância que a internacionalização representa na AC fundamental do CE, recomenda-seum prazo de três anos para que a instituição possa alargar consideravelmente o número de acordosbilaterais com outras instituições nacionais e europeias e integrar redes temáticas da educação emTurismo, como os exemplos da ATLAS ou da TEdQual (OMT).Assim, do diagnóstico consideram-se as seguintes condições: no prazo de 1 ano, o corpo docentedeve cumprir os requisitos legais; no prazo de 3 anos, desenvolver a investigação e ampliar ainternacionalização no CE.

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