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A INDÚSTRIA NAVAL E PORTOS – REALIDADES E PERSPECTIVAS A ampliação do Porto do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ 20 de setembro de 2008 Richard Klien

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A INDÚSTRIA NAVAL E PORTOS – REALIDADES E PERSPECTIVASA ampliação do Porto do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, RJ20 de setembro de 2008

Richard Klien

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Avança a contêinerização no comércio global

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açãoCarga geral

Carga conteinerizada

Percentual de conteinerização

Fonte: WTO, Drewry Shipping Consultants

70% da carga geral já é transportada em contêineres

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Crescimento do comércio atrai mega-navios

Fonte: Hamburg-Süd

Aumento dos navios impõe adequação dos portos públicos

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Fonte: WTO, IMF, Financial Times

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O Brasil chega atrasado ...

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PIB global

Movimentação global de contêineres nos portos

6 x PIB global

Comércio global3 x PIB global

Explode movimentação global de contêineres a partir dos anos 80

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Fonte: ABRATEC

... mas chega bem!Os 13 TECONs investem US$ 1,2 Bilhão na modernização portuária

TECON Rio Grande

Teconvi • TESC

TCP ParanaguáSantos-Brasil • Libra Terminais • Tecondi

Sepetiba TECONMulti-Rio • Libra Terminal Rio

Terminal de Vila Velha

TECON Salvador

TECON Suape

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Fonte: ABRATEC e BACEN

Corrente de comércio sai de US$100Bi para US$280Bi

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Movimentação de contêineres

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Corrente de comércio exterior

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Quintuplica a movimentação de contêineres em 10 anos

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Fonte: ANTAq e Ministério dos Transportes

Cargas movimentadas nos portos brasileirosMilhões de toneladas

Carga geral Granéis sólidos Granéis líqüidos Total1999 2007 % 1999 2007 % 1999 2007 % 1999 2007 %

Portos públicos 35 83 140% 66 152 129% 31 44 41% 132 279 111%Terminais privativos 13 19 47% 176 305 73% 114 151 32% 304 476 57%Total 48 103 114% 243 457 89% 145 195 34% 436 755 73%

Marco regulatório promove aumento da movimentação portuáriaPortos públicos lideram crescimento

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Granéis SólidosMilhões de toneladas

Portos públicos Term. privados

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Carga geralMilhões de toneladas

Portos públicos Term. privados

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1999 2001 2004 2007

Granéis líqüidosMilhões de toneladas

Portos públicos Term. privados

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1999 2001 2004 2007

TotalMilhões de toneladas

Term. privados Portos públicos

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Marco regulatório da modernização dos portos

Constituição Federal do Brasil, 1988

• Compete à União a exploração dos portos diretamente ou por delegação (autorização, concessão ou permissão) – art. 21, XII, f

• Competência privativa da União para legislar sobre portos – art. 22, X• Na delegação de serviços públicos, incumbe ao Poder Público licitar tais

serviços - art. 175

Lei de Modernização dos Portos

Lei 8.630, 1993 e Lei 11.518, 2007

• Exploração da instalação portuária em duas modalidades:I – Uso públicoII – Uso privativo

– Uso exclusivo, relativo a movimentação de carga própria– Uso misto, relativo a movimentação de carga própria e de

terceiros– Turismo, relativo a transporte de passageiros– Estações de transbordo

Criação da ANTAQLei 10.233, 2001

• Agência Nacional de Transportes Aquaviários, de regulação e fiscalização do sistema portuário

Criação da SEPLei 11.518, 2007

• Secretaria Especial de Portos, com competência para definir políticas, diretrizes e investimentos públicos para o sistema portuário brasileiro

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Terminais de uso público + terminais privativos

Terminal de Uso Público Terminal de Uso Privativo

Implantação • Obrigatoriedade de licitação pública • Autorização pelo Poder Público

Prazo • Até 50 anos (incluindo prorrogação)• Obrigação de prestar o serviço de forma contínua

• Indeterminado, para atividade econômica original• Possibilidade de interrupção da atividade nos

termos legais

Ativos • Reversão de bens ao final do contrato • Sem reversão de bens

Prestação de Serviços

• Serviço público• Obrigação de universalidade no atendimento• Acompanhamento de preços

• Serviço privado• Atividade econômica do proprietário, de uso

exclusivo (carga própria) ou misto (carga própria e complementarmente de terceiros)

• Possibilidade de selecionar usuários e cargas

Mão de Obra • Contratação via OGMO • Livre contratação

Regulação ANTAQ

• Res. 55/2002 – Norma de arrendamento de áreas e instalações portuárias Consolida e uniformiza as condições para contratos de arrendamento

• Res. 517/2005 – Norma para construção e exploração de terminal privativoExigência de viabilização do terminal em função de carga própria

15 anos de convivência harmônica

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Operadores portuários abrem o capital na Bovespa

R$2,5 bilhões asseguram novo ciclo de expansão

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Programa de investimentos integrado ao PAC 2007-2011

Governo Federal planeja nova matriz de transporte - PNLT

Fonte: PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes, Abril 2007PAC – Plano de Aceleração de Crescimento, Janeiro 2007

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2007 2025Rodovias Ferrovias Aquavias Dutos Aerovias

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Ciclo virtuoso assegura desenvolvimentoSecretaria Especial de Portos

Terminais Privativos

OperadoresPortuários

TrabalhadoresPortuários

Terminaisde Uso Público

MarcoRegulatório

AutoridadesPortuárias

ANTAq

Planejamento de longo prazo da infraestrutura portuária

Melhoria dos acessos rodo-ferroviários

Adequação e expansão dos terminais de contêineres

Dragagem dos canais de acesso marítimo

Redução dos tempos de trânsito com emprego dos mega-navios

Aumento da rede de cabotagem

Economias de escala reduzem fretes e custos portuários

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CODESP autoriza o estudo de Barnabé-Bagres do Porto de Santos

Autoridades Portuárias planejam expansão dos portos públicos

Fonte: CODESP

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1985: CODESP inaugura o TECON Santos

Fonte: Santos Brasil

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Terminal operava com 5 guindastes, 5 empilhadeiras e 1 micro-computador

Fonte: Santos Brasil

2 berços de atracação

Baixa produtividade: 11 MPH (movimentos por hora, por navio)

Movimentação anual: 297.000 TEUs

Área total: 366.000 m2

1997: Santos-Brasil vence leilão do TECON Santos

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Fonte: Santos Brasil

2001 - 2003: construção do cais 3 do TECON Santos

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2006: TPU* do TEV - Terminal de Exportação de Veículos

* TPU: Termo de Permissão de Uso firmado com a CODESP (até licitação para arrendamento do TEV, previsto para 2008)

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Qualidade total e competitividade global Construção do 3º berço, 12 portêineres, 22 RTG’s e 30 empilhadeiras

Sistemas de informação integrados

Certificações ISO 9.001, ISO 14.000 e ISPS Code

Movimentação anual: 1.235.235 TEUs

Alta produtividade: 58 MPH (movimentos por hora, por navio)

Área total: 478.000 m2

Fonte: Santos Brasil

2007: Maior terminal de contêineres da América do Sul

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Fonte: CDRJ – Companhia Docas do Rio de Janeiro

Porto de Itaguaí: Adequação do Sepetiba TECON e novos terminais de carga geral e granéis

Autoridades Portuárias planejam expansão dos portos públicos

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CDRJ aprova expansão dos portos do Rio de Janeiro e Itaguaí

Porto do Rio de Janeiro Porto de Itaguaí

Autoridades Portuárias planejam expansão dos portos públicos

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TECONs I e II, Terminal RO-RO e o Porto do Rio

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TECONs I e II, Terminal RO-RO e o Porto do Rio

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TECONs I e II, Terminal RO-RO e o Porto do Rio

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Porto do Rio: dragagem para navios Super Post-Panamaxe expansão do Cais do Cajú

Autoridades Portuárias planejam expansão dos portos públicos

Fonte: CDRJ – Companhia Docas do Rio de Janeiro

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Multi-Rio e Libra-Rio – Situação Atual

Multi-Rio e Multi-Car

Capacidade Estática Atual: 12.144 TEUs

7.000 Carros

Cais: 712,5 m

Calado: 12,50 m

Libra-Rio

Capacidade Estática Atual: 10.370 TEUs

Cais: 545 m

Calado: 12,50 m

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Multi-Rio e Libra-Rio – Situação Futura

Multi-Rio e Multi-Car

Capacidade Estática Futura: 29.438 TEUs

10.628 veículos

Capacidade Anual de Movimentação: 1.719.776 TEUs

438.000 veículos

Cais: 1.180 m Calado: 15,50 m

Libra-Rio

Capacidade Estática Futura: 29.004 TEUs

Capacidade Anual de Movimentação: 1.694.422 TEUs

Cais: 1.070 m Calado: 15,50 m

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Obrigado

Richard Klien

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