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1 A importância da atuação da fisioterapia no pós- operatório de lipoaspiração, abdominoplastia e cirurgia bariátrica Kytiana Queiroz de Oliveira [email protected] Pós-graduação em Dermato- funcional Faculdade Ávila Resumo A busca pelo corpo perfeito está, a cada dia que passa, mais presente na vida das pessoas. O modelo estético do corpo perante a sociedade fez com que as pessoas submetessem a vários procedimentos cirúrgicos para melhorar a autoestima e o bem-estar. De fato os avanços tecnológicas e as especializações dos profissionais na área de cirurgia plástica deixam as técnicas cada vez mais popular e de fácil acesso, é verdade que podem haver intercorrências porém os exames pré- cirúrgicos e a atuação da fisioterapia no pós- operatório ajudam a diminuir essa estatística. O referido artigo trata da importância do fisioterapeuta no pós- operatório imediato e tardio de lipoaspiração, abdominoplastia e cirurgia bariátrica assim como menciona os recursos disponíveis e eficazes para promover uma boa recuperação do paciente e um retorno o quanto antes da sua vida social. Palavras-chave: Lipoaspiração; Abdominoplastia; Cirurgia Bariátrica. 1. Introdução Nos dias de hoje, a busca pelo corpo perfeito é uma realidade na vida de inúmeras pessoas. A supervalorização da aparência física vem acompanhando a evolução da “medicina da beleza”, onde várias técnicas e cirurgias plásticas podem proporcionar essas transformações tão desejadas pela maioria das pessoas (FANDIÑO 2004; AMARAL 2003). Apesar da importância dada atualmente ao aspecto físico, ainda é grande o número de pessoas que com o decorrer dos anos relaxam os cuidados com a aparência, seja pela alimentação excessiva ou pela atividade física deficiente (BORGES,2006). A baixa estima resultante do desconforto com o próprio corpo através dos “padrões de beleza” de corpo perfeito é a principal motivadora de uma pessoa para procurar uma intervenção cirúrgica. Levando as pessoas que se submetem a tal procedimento a melhorarem a sua autoestima e bem estar (AMARAL, 2003; GOLCMAN, 2003). A cirurgia plástica se desenvolveu em consequência do desejo e não da necessidade, e é nisso que se diferencia das demais cirurgias. O paciente faz porque quer e nem sempre porque necessita (BORGES, 2006; TOURNIEXX, 1994). A lipoaspiração e a abdominoplastia são procedimentos capazes de proporcionar todos esses benefícios (GOLCMAN, 2003; GOMES, 2003; MARTINS, 2007; PEREZ-ALVALOS, 1999). No entanto, existem situações em que não somente a estima baixa e a busca vaidosa do corpo perfeito prevalecem. A obesidade é uma questão bastante discutida e polemizada. O índice de pessoas obesas esta crescendo a cada dia que passa, graças a vida corrida, aos fast food e as desculpas constates de falta de tempo de realizar exercícios físicos (NAHAS, 1999) . A taxa de mortalidade e morbidade aumenta cada vez mais graças as pessoas obesas, além de problemas de saúde comuns nesse grupo como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Para esses pacientes uma das alternativas seria a cirurgia bariátrica (AMARAL, 2003). Independente de qual seja a intervenção cirúrgica, lipoaspiração, abdominoplastia ou cirurgia bariátrica é verdade que possam existir as intercorrências, porém quando realizados cuidados como os pré-operatórios (exames laboratoriais, risco cirúrgico, dentre outros) e também os

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A importância da atuação da fisioterapia no pós- operatório de

lipoaspiração, abdominoplastia e cirurgia bariátrica

Kytiana Queiroz de Oliveira

[email protected]

Pós-graduação em Dermato- funcional – Faculdade Ávila

Resumo

A busca pelo corpo perfeito está, a cada dia que passa, mais presente na vida das pessoas. O

modelo estético do corpo perante a sociedade fez com que as pessoas submetessem a vários

procedimentos cirúrgicos para melhorar a autoestima e o bem-estar. De fato os avanços

tecnológicas e as especializações dos profissionais na área de cirurgia plástica deixam as

técnicas cada vez mais popular e de fácil acesso, é verdade que podem haver intercorrências

porém os exames pré- cirúrgicos e a atuação da fisioterapia no pós- operatório ajudam a

diminuir essa estatística. O referido artigo trata da importância do fisioterapeuta no pós-

operatório imediato e tardio de lipoaspiração, abdominoplastia e cirurgia bariátrica assim

como menciona os recursos disponíveis e eficazes para promover uma boa recuperação do

paciente e um retorno o quanto antes da sua vida social.

Palavras-chave: Lipoaspiração; Abdominoplastia; Cirurgia Bariátrica.

1. Introdução

Nos dias de hoje, a busca pelo corpo perfeito é uma realidade na vida de inúmeras pessoas. A

supervalorização da aparência física vem acompanhando a evolução da “medicina da beleza”,

onde várias técnicas e cirurgias plásticas podem proporcionar essas transformações tão

desejadas pela maioria das pessoas (FANDIÑO 2004; AMARAL 2003).

Apesar da importância dada atualmente ao aspecto físico, ainda é grande o número de pessoas

que com o decorrer dos anos relaxam os cuidados com a aparência, seja pela alimentação

excessiva ou pela atividade física deficiente (BORGES,2006).

A baixa estima resultante do desconforto com o próprio corpo através dos “padrões de beleza”

de corpo perfeito é a principal motivadora de uma pessoa para procurar uma intervenção

cirúrgica. Levando as pessoas que se submetem a tal procedimento a melhorarem a sua

autoestima e bem estar (AMARAL, 2003; GOLCMAN, 2003).

A cirurgia plástica se desenvolveu em consequência do desejo e não da necessidade, e é nisso

que se diferencia das demais cirurgias. O paciente faz porque quer e nem sempre porque

necessita (BORGES, 2006; TOURNIEXX, 1994).

A lipoaspiração e a abdominoplastia são procedimentos capazes de proporcionar todos esses

benefícios (GOLCMAN, 2003; GOMES, 2003; MARTINS, 2007; PEREZ-ALVALOS,

1999).

No entanto, existem situações em que não somente a estima baixa e a busca vaidosa do corpo

perfeito prevalecem. A obesidade é uma questão bastante discutida e polemizada. O índice de

pessoas obesas esta crescendo a cada dia que passa, graças a vida corrida, aos fast food e as

desculpas constates de falta de tempo de realizar exercícios físicos (NAHAS, 1999) .

A taxa de mortalidade e morbidade aumenta cada vez mais graças as pessoas obesas, além de

problemas de saúde comuns nesse grupo como diabetes, hipertensão e doenças

cardiovasculares. Para esses pacientes uma das alternativas seria a cirurgia bariátrica

(AMARAL, 2003).

Independente de qual seja a intervenção cirúrgica, lipoaspiração, abdominoplastia ou cirurgia

bariátrica é verdade que possam existir as intercorrências, porém quando realizados cuidados

como os pré-operatórios (exames laboratoriais, risco cirúrgico, dentre outros) e também os

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pós-operatórios (obedecer às indicações e aos cuidados recomendados pelos cirurgiões),

diminuem as possibilidades de complicações e/ou resultados inestéticos (SILVA, 2001;

MÉLEGAS, 2003).

O fisioterapeuta tem por objetivo de tratamento minimizar os desconfortos do pós- operatório,

diminuindo edema, melhorando a circulação, evitando fibrose, melhorando a sensibilidade

local, reduzindo o processo álgico, melhorando a cicatrização, dando melhor contorno a

silhueta e retornar o paciente o quanto antes de volta a vida social (BORGES, 2006; NAHAS,

1999; GOMES, 2003).

A fisioterapia vem se mostrando cada vez mais necessária no pré e pós-operatório de cirurgias

plásticas e nos últimos anos passou a ser reconhecida tanto pelos médicos como pelos

próprios pacientes, que entendem seus benefícios de tratamento (GOMES, 2003; NAHAS,

1999).

2. Abdominoplastia

A abdominoplastia trata-se da correção funcional estética da parede abdominal e consiste na

retirada de tecido subcutâneo da região abdominal através de uma incisão supra púbica com

ou sem transposição do umbigo e plicatura do musculo reto abdominal (PEREZ-ALVALOS,

1999).

Indica-se a abdominoplastia para pacientes com moderada flacidez cutânea associada à

lipodestrofia localizada ou generalizada com ou sem hérnias da parede abdominal (BORGES,

2006).

Este procedimento tem por objetivo a retirada de excesso de gordura e flacidez local,

possibilitando uma redefinição global do tronco. Logo, são indivíduos indicados para realizar

a abdominoplastia aqueles gordura localizada e flacidez decorrente de gravidez sucessiva,

emagrecimento excessivo, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias

(GOLCMAN,2003).

A abdominoplastia se subdivide em mini abdominoplastia e abdominoplastia clássica ou total.

A mini abdominoplastia se restringe a região inferior do umbigo a incisão é menor que a

abdominoplastia clássica e não existe a necessidade de refazer o umbigo. Enquanto que na

abdominoplastia clássica a região a ser tratada compreende a todo o abdômen anterior, sendo

necessário refazer o umbigo (COUTINHO, 2006).

O resultado estético deste procedimento dependerá das proporções que o abdômen manterá

com o resto do tronco e membros. Também poderá haver redução de peso pela retirada de

tecido adiposo, muito embora os abdomens que apresentam melhores resultados são aqueles

em que se fazem menores retiradas (GUIRRO, 2002; COUTINHO, 2006).

O pós operatório da abdominoplastia possui varias alterações em seu quadro: Diminuição da

expansibilidade torácica com respiração apical em decorrência da compressão e da sensação

de aperto causada pela plicatura do musculo reto abdominal. A sensação de ardência também

esta presente na incisão, juntamente com a sensação de repuxamento abdominal que pode ser

amenizada quando o individuo realiza flexão de quadril e membros inferiores (GOLCMAN,

2003).

Dentre as complicações pós-cirúrgicas locais mais comuns temos: hematomas, seromas,

infecções na cicatriz cirúrgica, deiscência, necrose cutâneo-gordurosa, alterações cicatriciais,

assimetrias, retrações, desvios laterais do umbigo, elevação dos pelos pubianos,

irregularidades da parede abdominal, etc. (GUIRRO, 2002).

Esses e outros sintomas de pós-operatórios podem ser diminuídos pelo atendimento da

fisioterapia que será abordado mais adiante (COUTINHO, 2006; PEREZ-ALVALOS, 1999;

SANCHES, 2002).

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2) Lipoaspiração

O Brasil é o segundo pais que mais realiza cirurgias plásticas, perdendo somente para os

Estados Unidos. Pesquisa realizada em 2008 afirma que foram realizadas 629 mil cirurgias

plásticas de médio e grande porte, e destas 91 mil foram cirurgias de lipoaspiração

(ALBUQUERQUE, 2010).

A lipoaspiração foi introduzida no Brasil desde 1980 e desde então vem sofrendo

aperfeiçoamento constante e causando um aumento cada vez maior na procura de médicos

cirurgiões e dermatologistas especializados na técnica. O avanço tecnológico e os

conhecimentos específicos da técnica reduziram suas complicações tornando-a cada vez mais

segura (BORGES, 2006)

A lipoaspiração consisti em uma cirurgia de grande aceitação mundial, pois o numero de

indivíduos com deformidades corporais que se sentem em situações menos privilegiadas

(BORGES, 2006).

A gordura localizada é uma hipertrofia das células adiposas que ocorrem em alguns lugares

do corpo mais que outros. Os flancos e o abdômen são as regiões mais acometidas por essa

hipertrofia. E é esse efeito antiestético que leva as pessoas de ambos os sexos a procurarem

recursos para eliminá-las (JUNQUEIRA, 1999).

A lipoaspiração é uma técnica cada vez mais popular no campo das cirurgias estéticas, sendo

procurada com objetivo de correção de deformidades no contorno corporal que geralmente

são causadas por acumulo de gordura localizada (MARTINS, 2007).

A lipoaspiração definiu-se como técnica em 1977, com o uso de cânulas conectadas a

aparelhos de alto poder de sucção. Essa técnica suprimiu cicatrizes extensas e complicações

grandes teciduais. Ou seja, é considerada uma cirurgia fechada e que possibilita retorno rápido

às atividades físicas e sociais (BORGES, 2006; GOMES, 2003)

A lipoaspiração trata-se de uma técnica que promove a remoção cirúrgica de gordura

subcutânea através de uma cânula submetida a pressão negativa e introduzida por meio de

incisões na pele, possibilitando assim, a redefinição global do tronco (MARTINS, 2007;

TACANI, 2005).

Está técnica é indicada quando houver depósitos de gorduraem diversas áreas do corpo, já que

quase todas as áreas do corpo podem ser lipoaspiradas (BORGES, 2006).

Embora o tratamento das áreas de flanco e abdômen tenha recebido maior atenção nessa

cirurgia, muitas são as mulheres que procuram a região de braços para realizar este

procedimento (BORGES, 2006; TACANI, 2005). Como mostra o gráfico 01.

Gráfico 01: Distribuição dos locais de lipoaspiração (Fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica jul/agost/set

2002).

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A flacidez associada atrapalha a readaptação da pele, logo a maior limitação desta técnica é o

excesso de pele. Quanto maio a elasticidade tecidual menor o número de estrias e quanto mais

jovem o paciente melhor será o resultado. O que não contra indica nenhuma faixa etária de

realizar a cirurgia (GUIRRO, 2002).

A lipoaspiração não constitui método de emagrecimento e sim de remodelagem corporal. A

perda de peso é apenas um reflexo da perda de tecido de reserva de energia (BORGES, 2006;

TACANI, 2005).

O desenvolvimento da lipoaspiração moderna revolucionou a cirurgia plástica no sentido de

remover áreas com gordura localizada através de pequenas incisões. As técnicas e o uso da

lipoaspiração tradicional vêm se aperfeiçoando através da introdução de cânulas mais finas,

utilização de infiltração do subcutâneo e técnicas de lipoaspiração intermediária e superficial.

A evolução da lipoaspiração revolucionou o resultado do contorno corporal, aumentando a

cada dia que passa o numero de pessoas que se submetem a tal procedimento (gráfico 02)

afim de conquistar a silheta perfeita (GRAF, 2002).

Assim como outras cirurgias plásticas a lipoaspiração possui um pós-operatório que podem

ocorrer complicações. Sendo estas divididas em dois grupos: As grandes complicações (como

as lesões de órgãos internos, hemorragias, embolias gordurosas, trombose venosa profunda,

perfurações abdominais, infecções, sepsis e necrose)e pequenas complicações (como as

irregularidades, ondulações na pele, seromas, hipercromia e as fibroses (GOMES, 2003).

A fibrose é a formação em excesso de tecido fibroso que ocorre como processo reparativo

após um trauma tecidual. Como resposta a agressão o tecido reage com inflamação,

proliferação e remodelagem, e a medida que o processo cicatricial evolui, o tecido de

granulação se transforma em tecido fibroso menos vascular até se tornar tecido fibroso denso

e posteriormente fibrose (LOW, 2001; SANCHES, 2002).

A fibrose assim como as outras complicações do pós operatório são tratadas, aliviadas e

amenizadas pela atuação da fisioterapia e seus recursos que serão abordados posteriormente

(MARTINS, 2007; ALBUQUERQUE, 2010).

Inicia-se o pós- operatório precocemente, cintas elásticas devem ser utilizadas 24 horas por

dia. Deve-se no entanto, conscientizar o paciente que a nova silhueta começará somente após

18 dias e o resultado deve ser melhor observado após o primeiro mês de pós- operatório

adequado com o acompanhamento do fisioterapeuta. Raramente são observadas complicações

mais graves (BORGES, 2006).

Gráfico 02: Crescimento do numero de lipoaspirações realizadas entre 2000 e 2005 (Fonte Revista Brasileira de

cirurgia plástica jul/agos/set 2006).

3) Cirurgia Bariátrica

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Nos dias de hoje, a obesidade é uma questão bastante discutida e polemizada, pois a mesma

além de atingir um numero elevado de pessoas predispõem o organismo a varias patologias e

morte prematura, passando assim a ser considerada um problema de proporção mundial pela

Organização Mundial de Saúde (FANDIÑO, 2004).

A obesidade leva a um aumento de morbidade e mortalidade e está associada à resistência

insulínica, dislipoproteinemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças

cardiovasculares, apnéia do sono, osteoartrite e câncer de mama. E com isso a cirurgia

bariátrica tem se tornado cada vez mais acessível e frequente (MENDONÇA, 2004;

ALMEIDA, 2006).

A redução do gasto calórico nas atividades cotidianas é considerada como um dos principais

fatores para o crescimento explosivo da obesidade no mundo contemporâneo. É estimado que

250 milhões de indivíduos no mundo são obesos e que em 2025 haverá um crescimento para

300 milhões. Haverá no século 21 uma epidemia de diabetes, hipertensão e doenças

cardiovasculares, se não for diminuído ou revertido o aumento de prevalência da obesidade

(BOUCHARD, 2003).

A obesidade no ponto de vista estético é extremamente prejudicial, pois denigre a imagem do

indivíduo, podendo causar alterações psicológicas, e está diretamente relacionada com o

esquema da imagem corporal, que atualmente, possui padrões estéticos estão mais rígidos

(MORO, 2010).

O índice de massa corporal (IMC) é o método mais comumente utilizado para avaliação da

composição corporal, definindo o percentual de gordura corporal e a distribuição do corpo.

Pode ser obtido através da divisão do peso em quilogramas pela atura ao quadrado medida em

metros. De acordo com a Organização mundial da Saúde, é definido como peso normal aquele

em que o indivíduo tem um IMC entre 18,5 e 24,9 Kg/m2. Um IMC entre 24,9 e 29,9 Kg/m2,

caracteriza sobrepeso, de 29,9 a 34,9 Kg/m2, indica obesidade grau I, de 35 a 39,9 Kg/m2

obesidade grau II e acima de 40 Kg/m2, indica obesidade grau III ou mórbida, como mostra a

tabela1 (ALMEIDA, 2006; MORO, 2010).

Tabela 1: Tabela de valores do Índice de Massa Corporal de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Quando se trata de obesidade mórbida, verifica-se que o tratamento conservador, através de

mudanças no habito alimentar, comportamental, exercícios físicos e medicamentos são

ineficazes, ou seja, vários estudos demonstram que, mesmo com emprego de novos

medicamentos emagrecedores, a cada 100 pacientes tratados apenas 34 conseguem perda

ponderal de 10% ao final de 12 meses, perda esta pequena considerando-se o obeso mórbido.

Então, ficou estabelecido que o único tratamento eficaz na perda e manutenção ponderal do

obeso mórbido é o tratamento cirúrgico (FANDIÑO, 2004; MENDONÇA, 2004).

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Indicações para o tratamento cirúrgico: paciente com IMC acima de 40; pacientes com IMC

acima de 35 que possuem co-morbidades médicas; Pessoas que não são dependentes de

drogas ou álcool; Pessoas que não obtiveram sucesso em tratamentos clínicos anteriores; ter

uma obesidade que seja estável nos últimos dois anos; Não ser portador de nenhuma doença

ou condição que contraindique a cirurgia (ALMEIDA, 2006; NAHAS, 1999).

Pesquisas afirmam que a prevalência da obesidade aumenta com o nível de desenvolvimento

socioeconômico. O risco de sobrepeso é inversamente proporcional ao nível de educação e ao

acesso a informação. Em alguns países a prevalência de obesos já chega a mais da metade da

população (FONSECA, 2001).

De acordo com Fonseca (2001), no Brasil de 15% a 20% das crianças e adolescentes são

obesos e cerca de 0,3% da população brasileira possui obesidade mórbida. Atualmente a

Organização Mundial de Saúde afirma que 250 milhões de pessoas adultas são obesas e 500

milhões estão com sobrepeso, sendo mais comum em mulheres (tabela 2) e o pico da

patologia ocorre entre os 45 e 64 anos.

Não é esclarecido se a obesidade está diretamente envolvida com certas patologias, porém

pode-se apontar como fatores de risco da obesidade (MORO, 2010):

a) Doenças Respiratórias (Dispnéia, apnéia do sono);

b) Doenças Cardiovasculares (Doenças coronarianas, hiprtensão, doença cerebrovascular,

varizes e trombose venosa profunda);

c) Osteoarticulares (artrose);

d) Metabólicas (Diabetes Mellitus II, dislipidemia);

e) Digestivas (hérnias, hemorroidas, constipação, esteatóse hepática);

f) Cutâneas (linfoedemas, celulite, micoses, dermatites);

g) Mama (genecomastia);

h) Urológicas (incontinência urinária);

i) Gravidez (macrossomia fetal);

j) Endócrinos (ovários policísticos).

Tabela 02: Evolução da obesidade no Brasil nas ultimas três décadas em mulheres com mais de 20 anos (Fonte:

Site obesidadebiobio.com.br)

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3.1.Tipos de tratamento cirúrgico na obesidade:

3.1.1 - Balão Gástrico.

Desenvolvido a partir de uma bola de silicone, o balão gástrico é introduzido no paciente por

endoscopia ate o estômago, sendo assim é considerado não cirúrgico. A bola é preenchida

com cerca de 700 ml de soro fisiológico e tem vida útil de seis meses (ALMEIDA, 2006;

TOUNIEXX, 1994).

Este tipo de tratamento é indicado tanto para pacientes extremamente obesos que não tem

condições iniciais de cirurgia como para pacientes que precisem perder um valor estimado

que não seja superior a 20 kg (MORO, 2010; ALMEIDA, 2006).

3.1.2 - By Pass

A cirurgia idealizada por José Lazzarotto de Melo e Souza é a técnica mais aceita no mundo

atualmente e possui os melhores resultados. A técnica associa a redução do reservatório

gástrico com a diminuição da absorção jejunal (FONSECA, 2001).

Esta técnica também chama de Capella, proporciona uma redução media de 30 a 40% do peso

corporal que pode ser atingida de 12 a 18 meses. A perda de peso melhora a qualidade de vida

e proporcional um controle mais adequado da hipertensão arterial reintegrando o paciente às

atividades profissionais e socioculturais (ALMEIDA, 2006; FONSECA, 2001).

3.1.3 - Banda Gástrica

Segundo Almeida é uma das técnicas mais utilizadas na cirurgia bariátrica, trata-se de uma

intervenção cirúrgica realizada por videolaparoscopia onde se introduz uma banda de silicone

que produzira o efeito do volume gástrico. Esta técnica é considerada minimamente invasiva

onde é realizada em um dia e no outro o paciente tem alta (MORO, 2010; ALMEIDA, 2006).

A banda gástrica pode ser insuflada e desinsuflada a qualquer tempo em procedimento de

consultório sem precisar de uma nova cirurgia. O que permite que a adequação da quantidade

de alimento ingerido de acordo com a tolerância do paciente (ALMEIDA, 2006).

3.1.4 - Gastroplastia

Existe um tratamento para a obesidade mórbida e chama-se Gastroplastia vertical de Mason.

Tecnica que torna impossível que o paciente consuma grandes quantidades de alimento. As

complicações são infrequentes e raras pois possui pré-requisitos criteriosos para evitar riscos:

IMC acima de 40 Kg/m2 ou ainda 35 e 39 Kg/m2 quando associado à co-morbidade

importante, obesidade presente há pelo menos cinco anos, ausência de historia de alcoolismo

ou desordem psiquiátrica e idade de 18 a 65 anos (MORO, 2010; ALMEIDA, 2006).

3.1.5 - Marcapasso Gástrico

Ainda está em fase experimental mas trata-se de uma técnica onde eletrodos são implantados

no estômago e o marcapasso manda ondas elétricas para o estômago, fazendo com que ele

fique constantemente em contração e cause sensação de saciedade. Tem vida útil de 10 anos

(MORO, 2010).

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Gráfico 03: Índice de Cirurgias plásticas realizadas em entre setembro de 2007 e agosto de 2008.

4 - A importância da fisioterapia no pós- operatório de lipoaspiração, abdominoplastia e

cirurgia bariátrica

O fisioterapeuta dermato-funcional ganhou seu espaço no mercado sendo cada dia que passa

mais reconhecido pelo cirurgião plástico, pela sociedade e pelo paciente por mostrar

tratamentos eficazes nos pós- operatórios estéticos. O tratamento com o fisioterapeuta tornou-

se indispensável e necessário fazendo com que esta seja reconhecido (MARTINS, 2007).

A fisioterapia Dermato-funcional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões

plásticos como forma de procedimento de tratamento de cirurgias plásticas a fim de minimizar

e tratar sintomas do pós-operatório. Umas das maiores queixas do paciente no pós-operatório

é a recuperação no aspecto físico e nas atividades diárias (GUIRRO, 2002).

Como se observa na pratica clínica, pacientes em pós- operatório apresentam grande

ansiedade por resultados. A aparência dos tecidos após a intervenção desanima o paciente que

sente muita dor devido a grande quantidade de edema e inflamação que fazem parte do

processo de reparação. É quando entra a atuação da fisioterapia e dos recursos terapêuticos

(SILVA, 2001).

O tratamento do pós- operatório não deve seguir um protocolo único, pois cada paciente

apresenta uma evolução diferente, logo, basicamente, o tratamento deve seguir a linha de foco

em minimizar os desconfortos do pós- operatório dependendo do que cada paciente apresenta

(BORGES, 2006).

Os recursos terapêuticos, quando bem utilizados, diminuem o tempo de repouso, restauram a

funcionabilidade e aceleram a recuperação, devolvendo o individuo à suas atividades sociais o

mais rápido possível (COUTINHO, 2006).

A fisioterapia atua principalmente evitando aderências, principal fator agravante no pós-

operatório, pois estas aderências impedem o fluxo normal do sangue e da linfa, aumentando

ainda mais o quadro edematoso e retardando a recuperação (LEDUC, 2000).

Segundo Coutinho (2006), muitas podem ser as complicações pós-cirúrgicas, sendo elas

divididas em:

- Grandes complicações: Como lesão de órgãos internos, hemorragias, embolias gordurosas,

trombose venosa profunda, perfurações abdominais, infecções, sepsis e necroses.

- Pequenas complicações: Irregularidades e ondulações na pele, seromas, hipercromias e

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fibroses.

Para que possa haver um tratamento adequado o primeiro passo é o conhecimento das

alterações funcionais. Starkey citou tópicos importantes para a avaliação do paciente pós-

operado (BORGES, 2006).

- Reconhecimento do problema: identificar o tipo e a profundidade dos tecidos envolvidos;

identificar a natureza da patologia; determinar o estágio da cicatrização; conhecer as

contraindicações do tratamento;

- Priorização dos problemas Desenvolver a ordem lógica do tratamento;

- Estabelecimento de metas: Desenvolver a estrutura e sequencia do tratamento;

-Planejamento do tratamento: Determinar as modalidades a serem utilizadas e suas

sequências;

Pacientes pós operados não devem seguir apenas um tipo de tratamento pré-determinado pois

inúmeros fatores influenciam na resposta cicatricial, fazendo que se torne errônea a utilização

de protocolos de atendimento para estes pacientes. É necessária a observação constante da

evolução do quadro, e por muitas vezes mudar o tratamento de uma sessão para a outra. Deve-

se saber identificar o resultado inicial dos recursos que estamos utilizando, sem se prender a

tempo de sessão e sim a resultados obtidos. Deve-se ainda, usar sempre o bom senso e estar

consciente das etapas do processo cicatricial seguindo os efeitos fisiológicos dos recursos

fisioterapêuticos (BORGES, 2006)

É necessário que os fisioterapeutas que trabalham com cirurgia plástica se conscientizem que,

além da estética, deve haver preocupação com a reabilitação do paciente e com o retorno

precoce e dinâmico às suas atividades. O ato cirúrgico constitui uma agressão tecidual e cabe

ao fisioterapeuta atuar com todos os recursos disponíveis para minimizar esta alteração

funcional (BORGES, 2006)

.

5- Recursos Terapêuticos

Dentre os recursos indicados para possibilitar uma melhora na recuperação do indivíduo pós-

operado podem citar:

a) Drenagem Linfática: Trata-se do principal recurso de tratamento no pós- operatório de

cirurgias plásticas. As cirurgias plásticas estéticas ou reparadoras em sua grande maioria têm

grande necessidade de drenagem linfática devido a grande destruição de vazos e nervos

causados pela maioria desses procedimentos, provocando edema, dor e diminuição de

sensibilidade cutânea. Para a realização da drenagem linfática nestes procedimentos, é muito

importante o conhecimento da anatomia e fisiologia linfática, além do conhecimento das

linhas de drenagem. A drenagem linfática atua no processo de deslocamento de proteínas

extravasadas para serem reabsorvidas, equilibrando a pressão hidrostática e tissular e

diminuindo o edema. Logo, deve-se iniciar o tratamento com drenagem ainda na fase aguda.

A drenagem linfática não oferece risco algum para o paciente pós operado de cirurgia plástica

e não há limite para a sua utilização podendo esta abordagem ser realizada precocemente após

48 horas de ocorrido a cirurgia (BORGES, 2006, LEDUC, 2000; CARDOSO, 2003;

SOARES, 2004);

b) Agentes térmicos: Calor – Para uma abordagem terapêutica a temperatura deve situar-se

entre 40 a 45 graus Celsius. O aumento do calor em pós- operatório tem objetivo de melhorar

a qualidade do tecido cicatricial além de tratar fibroses e aderências. Pode ser aplicado 2

vezes ao dia com toalha umedecida com total cuidado pela hipoestesia presente no local; Frio

– deve ser realizado na fase inicial com intenção de conter o edema. Pode ser aplicado com

compressas geladas e/ ou bandagem fria (BORGES, 2006; GUIRRO, 2002; SILVA, 2001);

c) Ultra-som: A principal sequela após uma dessas técinicas cirúrgicas é o processo fibrótico

que se forma decorrente do processo de cicatrização tecidual e o ultra-som tem sido utilizado

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com frequência no pós- operatório com intuito de minimizar esse índice. Para o tratamento de

fibrose é aconselhável o uso do ultra-som no modo contínuo após o processo inflamatório

agudo, porem deve-se conhecer bem todas as fases desse processo para um resultado de

tratamento. O inicio da terapia ultra- sônica após um trauma agudo pode ser iniciada após

24hrs e é importante conhecer o comportamento físico e fisiológico do aparelho em cada uma

das fases de regeneração. Na fase inflamatória ocorre a formação de um coagulo, de um

tampão de plaquetas e de fibrose tecidual. Nesta fase a terapia ultra- sônica tem que ser

utilizada como aceleradora do processo inflamatório. O utra-som pulsado teria maior eficácia

nesse efeito. Na fase proliferativa, que ocorre cerca de três dias após a lesão, ocorre

proliferação de fibroblastos para a produção de colágeno. Nesta fase o ultra-som proporciona

a potencialização da proliferação dos fibroblastos, além de aumentar a secreção de colágeno e

proteína, estimular a contração da ferida, diminuindo o tamanho da cicatriz. E na fase de

remodelagem, que é a mais longa e pode durar meses e anos, ocorre a formação da estrutura

mais próxima possível do tecido original, nesta fase o ultra-som aumenta a reorientação das

fibras de colágeno. Logo, na cirurgia plástica ele auxilia na aceleração da cicatrização e

previne cicatrizes hipertróficas e queloides. Logo, deve ser utilizado na frequência 3MHz na

fase inflamatória para reabsorção de hematomas e formação de fibrose consequência da

melhora da circulação sanguínea e linfática (LEDUC, 2000; BORGES, 2006, LOW, 2001;

SOARES, 2004);

d) Microcorrentes: tem ação anti-inflamatória e bactericida (BORGES, 2006);

e) Laser: Pode diminuir o edema, debridar tecido necrótico, estimula crescimento de

fibroblastos e inibi bactérias. Pode ser usado imediatamente após a cirúrgia com efeitos anti-

inflamatório, analgésico e antiedematoso (BORGES, 2006);

f) Radiofrequência: Aparelho de alta frequência que com corrente alternada com mais de

3.000 Hz promove diatermia, ou seja, aquecimento por calor profundo. Trata-se de um

tratamento não invasivo que melhora a circulação de nutrientes, hidratação tecidual, aumento

da oxigenação, lipólise e promove a reorganização das fibras de colágeno. Deve-se salientar

que pacientes portadores de marcapasso, desfibriladores, qualquer implante metálico e

neoplasias são contra indicados de realizar esse tratamento (BORGES, 2006).

A fisioterapia dermato-funcional atua ainda no pós- operatório tardio tratando complicações

como estrias, flacidez, fibro edema gelóide, além de atuar no ponto de vista psicológico do

paciente amenizando as sequelas e melhorando a qualidade de vida do indivíduo (SILVA,

2001; COUTINHO, 2006).

Deve-se ressaltar que os recursos como aparelhos devem ser utilizados no pos- operatório

afim de acelerar o processo de retorno do paciente a sua vida social mas é fato que a técnica

de drenagem linfática é indisoensavel e deve ser associada a todos os recursos. A drenagem

Linfática com todos os seus efeitos fisiológicos pode continuar sendo oferecida ao paciente

mesmo após o período de tratamento do pós – operatório com intuito de melhorar a silhueta

corporal, melhorar o peristaltimo, previne fibrose e melhora a circulação (BORGES, 2007;

JUNQUEIRA, 1999)

Conhecendo as complicações do pós- operatório imediato e tardio e os recursos disponíveis

para o tratamento percebe-se que a fisioterapia dermato-funcional tem grande importância no

decorrer de todo o processo de reabilitacaodo paciente pós – cirurgiado, sendo imprescindível

e necessária tanto para a melhora do aspecto estético da área tratada promovendo simetria e

diminuindo as curvas irregulares, melhorando a silhueta, como também melhora a circulação

local, melhora a cicatrização, promove melhora no peristaltismo, atua aliviando o edema a dor

sentida pelo paciente e acelera o período de retorno do paciente à vida social (COUTINHO,

2006).

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ANEXO

Imagem 1: Mapa com Percentual de obesos no mundo (Fonte: site criasaude.com.br)