4 estreptococos
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ESTREPTOCOCCUSESTREPTOCOCCUS
22
COCOS GRAM-POSITIVOS, ISOLADOS E AGRUPADOS EM CADEIA, CATALASE NEGATIVA, ANAERÓBIOS FACULTATIVOS OU ESTRITOS, HOMOFERMENTADORES DE GLICOSE
ESTREPTOCOCCUSESTREPTOCOCCUS
33
Apresentam polissacarídeo capsular (
a maioria das cepas A,B,C)
Parede celular composta de proteínas
( Ag. M,T,R ), carboidratos ( grupo
específicos ) e peptidoglicano.
Fímbrias constituídos de proteína M
e recobertos de ácido lipoteicóico)
44
55
66
1. Antígeno grupo específico da parede celular: Base do grupamento sorológico ( grupos A-U de LANCEFIELD)
2. Proteína M : Importante fator de virulência de S.pyogenes do grupo A.
ESTRUTURA ANTIGÊNICAESTRUTURA ANTIGÊNICA
77
3. Substância T : É ácido - lábil e termolábil, permitindo a diferenciação de certos tipos de estreptococos por aglutinação com anti-soros específicos
4. Nucleoproteínas ( substância P )
ESTRUTURA ANTIGÊNICAESTRUTURA ANTIGÊNICA
88
1. ESTREPTOQUINASE ( fibrinolisina )
Transforma o plasminogênio em
plasmina ( enzima que digeri a fibrina )
2. ESTREPTODORNASE : Despolimeriza
o DNA dando viscosidade aos exsudatos.
3. HIALURONIDASE : Cliva o ácido
hialurônico.
ENZIMASENZIMAS
99
4. DIFOSFOPIRIDINA- NUCLEOTIDASE : Relacionada com a capacidade de destruir leucocitos.
5. HEMOLISINAS : Alfa-hemólise (PARCIAL), Beta-hemólise (TOTAL) E Gama-hemólise (AUSÊNCIA)
6. ESTREPTOLISINAS: O e S
ENZIMASENZIMAS
1010
Estreptolisina O e SEstreptolisina O e S
Lise de leucócitos, Lise de leucócitos, eritrócitos, eritrócitos,
Estímulo a liberação de Estímulo a liberação de enzimas lisossomais que enzimas lisossomais que matam células fagocíticas.matam células fagocíticas.
1111
TOXINASTOXINAS
TOXINA ERITROGÊNICATOXINA ERITROGÊNICA EXOTOXINAS PIROGÊNICAS :
A, B e C provocam a erupção cutânea da escarlatina.
ESTREPTOQUINASEESTREPTOQUINASE DNASEDNASE
1212
Spe A, Spe B e Spe CSpe A, Spe B e Spe CImportante fator de virulênciaImportante fator de virulênciaApenas cepas lisogenizadas Apenas cepas lisogenizadas
produzemproduzemAssociada à síndrome do Associada à síndrome do
choque tóxicochoque tóxico
Exotoxina pirogênica (Spe)Exotoxina pirogênica (Spe)
1313
Atua como super antígeno, Atua como super antígeno, interagindo com interagindo com macrófagos células T macrófagos células T auxiliares, com liberação de auxiliares, com liberação de IL1, IL2, IL6, fator de IL1, IL2, IL6, fator de necrose tumoral a e necrose tumoral a e interferon G.interferon G.
Choque e insuficiência de Choque e insuficiência de múltiplos órgãos.múltiplos órgãos.
Exotoxina pirogênica (Spe)Exotoxina pirogênica (Spe)
1414
A porção mais externa da A porção mais externa da bactériabactéria
Constituída de ácido Constituída de ácido hialurônicohialurônico
Idêntico ao tecido conjuntivoIdêntico ao tecido conjuntivoProteção contra a fagocitoseProteção contra a fagocitose
CÁPSULAS
1515
PROTEINA MPROTEINA M
AntifagocíticaAntifagocítica, degrada C3b, degrada C3bLiga-se ao fator H (proteína Liga-se ao fator H (proteína
regulatória para a via regulatória para a via alternada do complemento)alternada do complemento)
80 diferentes tipos de proteína 80 diferentes tipos de proteína MM
1616
PROTEÍNA MPROTEÍNA M
AdesinaAdesinaLigação a proteínas da Ligação a proteínas da
matriz extracelular (colágeno matriz extracelular (colágeno e fibronectina)e fibronectina)
Ligação a ImunoglobulinasLigação a ImunoglobulinasPela porção FcPela porção Fc
YY
1717
ESTRATEGIA PROTEINA MESTRATEGIA PROTEINA M
MIMETISMO = Despistar a defesaMIMETISMO = Despistar a defesa
Bactéria recoberta de proteínas Bactéria recoberta de proteínas do hospeiro faz com que pareça do hospeiro faz com que pareça “self”“self”
Ligação ao fator H do Ligação ao fator H do complemento, impedimento da complemento, impedimento da ação de C3bação de C3b
1818
Outras ProteínasOutras Proteínas
Proteína tipo MProteína tipo M Liga-se às frações Liga-se às frações
Fc das Fc das imunoglubulinas imunoglubulinas IgG e IgAIgG e IgA
Papel ainda incerto Papel ainda incerto na virulênciana virulência
Proteína FProteína F Liga-se à Liga-se à
fibronectinafibronectina
Teria participação Teria participação na aderência à na aderência à célula do célula do hospedeirohospedeiro
1919
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
Quanto a HemóliseQuanto a Substância grupo-
específicoQuanto aos Polissacarídeos
capsularesQuanto as Reações bioquimicas
2020
QUANTO A HEMOLISEQUANTO A HEMOLISE
ALFA-HEMOLITICO: Hemólise ALFA-HEMOLITICO: Hemólise totaltotal
BETA-HEMOLITICO: Hemólise BETA-HEMOLITICO: Hemólise parcialparcial
GAMA-HEMOLITICO: Ausência GAMA-HEMOLITICO: Ausência de hemólisede hemólise
2121
Beta-HemoliticoBeta-Hemolitico
S. pyogenes: faringite, escarlatina, S. pyogenes: faringite, escarlatina, pioderma, erisipela, celulite, pioderma, erisipela, celulite, fasciíte necrotizante, STSS, fasciíte necrotizante, STSS, bacteremiabacteremia
S. agalactiae: Infecções neonatais, S. agalactiae: Infecções neonatais, amnionite, endometrite.amnionite, endometrite.
S. pneumoniae: Pneumonia, S. pneumoniae: Pneumonia, meningite, otite, sinusitemeningite, otite, sinusite
2222
HEMÓLISEHEMÓLISE
2323
GRUPO AGRUPO AStreptococcus pyogenesStreptococcus pyogenesMicrorganismo encontrado na Microrganismo encontrado na
garganta e na pele. Indivíduos garganta e na pele. Indivíduos podem ou não apresentar sintomaspodem ou não apresentar sintomas
Infecções podem apresentar desde Infecções podem apresentar desde sintomas leves até infecções sintomas leves até infecções gravesgraves
2424
SGA – doenças brandasSGA – doenças brandas
faringitefaringiteimpetigoimpetigoceluliteceluliteescarlatinaescarlatinaerisipelaerisipela
2525
SGA – doenças gravesSGA – doenças graves
fasciite necrotizantefasciite necrotizanteSíndrome do choque tóxico Síndrome do choque tóxico
estreptocóccica (STSS)estreptocóccica (STSS)bacteremiabacteremiapneumoniapneumonia
2626
GRUPO BGRUPO BS. agalactiae: Infecções S. agalactiae: Infecções
neonatais, amnionite, neonatais, amnionite, endometriteendometrite
2727
São beta hemolíticos. Podem
causar sinusite, bacteremia ou
endocardite
GRUPO C - G GRUPO C - G
2828
S.bovis, S.pneumoniae
Estreptococos do grupo D não enterocócicos
Faz parte da microbiota entérica. São não hemolíticos (Alfa hemolíticos)
Seu crescimento é inibido pela optoquina
GRUPO DGRUPO D
2929
Streptococcus pneumoniae
Diplococo Gram positivo13 S = 14mmR > 15mm
3030
Erisipela
Febre puerperal
Sepse
Doenças atribuíveis a infecção localizada por S. pyogenes
Faringite
Piodermite ( impetigo )
Doenças atribuíveis à invasão por estreptococos B- hemolíticos do grupo A ( s.pyogenes )
MANIFESTAÇÕES CLINICASMANIFESTAÇÕES CLINICAS
3131
Endocardite infecciosa
Endocardite aguda
Endocardite subaguda
Infecções por estreptococos do grupo A invasivos
Síndrome do choque tóxico
Febre escarlatina
Doenças pós-estreptocócicas
Febre reumática
Glomerulonefrite aguda
MANISFESTAÇÕES CLINICASMANISFESTAÇÕES CLINICAS
3232
FARINGOAMIDALITEFARINGOAMIDALITE
3333
FARINGITEFARINGITE
3434
IMPETIGOIMPETIGO
3535
IMPETIGOIMPETIGO
3636
ESCARLATINAESCARLATINA
3737
ESCARLATINAESCARLATINA
3838
3939
ERISIPELA ERISIPELA
O aparecimento agudo de placa O aparecimento agudo de placa eritematosa brilhante e expansiva na eritematosa brilhante e expansiva na bochecha pode representar infecção bochecha pode representar infecção bacteriana, usualmente causada por bacteriana, usualmente causada por StreptococcusStreptococcus. A erupção pode ser . A erupção pode ser acompanhada de febre e calafrios, acompanhada de febre e calafrios, podendo haver também pústulas.podendo haver também pústulas.
4040
4141
ERISIPELA ERISIPELA
Perna. Os fatores de risco são diminuição Perna. Os fatores de risco são diminuição de retorno venoso e linfático, diabetes de retorno venoso e linfático, diabetes mellitus, aterosclerose. mellitus, aterosclerose.
4242
4343
FASCIITE NECROTIZANTE FASCIITE NECROTIZANTE
A assim chamada Bactéria comedora de A assim chamada Bactéria comedora de carne – carne – Streptococcus beta hemolítico Streptococcus beta hemolítico do do grupo A – podem causar rapidamente grupo A – podem causar rapidamente destruição dos tecidos. Essa mulher de 32 destruição dos tecidos. Essa mulher de 32 anos de idade teve dor, eritema e edema anos de idade teve dor, eritema e edema do pé, seguidos por ulceração necrótica do pé, seguidos por ulceração necrótica em uma semana.em uma semana.
4444
4545
FASCITE NECROSANTEFASCITE NECROSANTE
4646
FASCITE NECROSANTEFASCITE NECROSANTE
4747
Cel
ulit
e
4848
INFECÇÃO PÓS-ESTREPTOCOCOSINFECÇÃO PÓS-ESTREPTOCOCOS FEBRE REUMÁTICA:FEBRE REUMÁTICA: febre, poliartrite, lesão febre, poliartrite, lesão
do miocárdio e de válvulas, entre outros;do miocárdio e de válvulas, entre outros;
GLOMERULONEFRITE:GLOMERULONEFRITE: comprometimento comprometimento
renal pela deposição de imunecomplexos, renal pela deposição de imunecomplexos,
seguido de: hematúria, proteinúria, edema e seguido de: hematúria, proteinúria, edema e
hipertensão, hipertensão, complemento sérico, entre complemento sérico, entre
outrosoutros
4949
FEBRE REUMÁTICAFEBRE REUMÁTICA
Alterações inflamatórias envolvendo Alterações inflamatórias envolvendo coração, articulações, vasos coração, articulações, vasos sangüíneos e tecido subcutâneosangüíneos e tecido subcutâneo
Dano crônico, progressivo das válvulas Dano crônico, progressivo das válvulas cardíacas pode ocorrercardíacas pode ocorrer
Tipos específicos de proteína MTipos específicos de proteína MAssociada à faringite mas não à Associada à faringite mas não à
infecções cutâneasinfecções cutâneas
5050
FEBRE REUMÁTICAFEBRE REUMÁTICA
Mais comum em escolares, Mais comum em escolares, especialmente no inverno e outonoespecialmente no inverno e outono
Profilaxia antimicrobiana é necessáriaProfilaxia antimicrobiana é necessáriaProvável doença auto imuneProvável doença auto imune
semelhanças entre seqüências de amino semelhanças entre seqüências de amino ácidos de alguns tipos de proteína M com ácidos de alguns tipos de proteína M com seqüências da tropomiosina cardíaca.seqüências da tropomiosina cardíaca.
5151
GLOMERULONEFRITE AGUDAGLOMERULONEFRITE AGUDA
Inflamação aguda dos glomérulos Inflamação aguda dos glomérulos renais renais
Edema, hipertensão, hematúria, Edema, hipertensão, hematúria, proteinúria,proteinúria,
Cepas nefritogênicas específicasCepas nefritogênicas específicasDoença autoimume?Doença autoimume?
Semelhança de proteína M com antígenos da Semelhança de proteína M com antígenos da membrana basal dos glomerulos?membrana basal dos glomerulos?
Deposição de imunocomplexos?Deposição de imunocomplexos?
5252
AMOSTRAS : Dependente da natureza da
infecção estreptocócica.
ESFREGAÇOS
Quando os esfregaços apresentam
estreptococos mas a cultura não, deve-se
suspeitar de anaérobios
CULTURA
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
5353
Crescimento com a utilização de açúcares
Colônias discóides
Colônias mucóides : Associado a produção de material capsular.
Crescimento defíciente em meios sólidos ou em caldo
Necessita de sangue ou líquidos teciduais para enriquecimento.
CULTURACULTURA
5454
TESTES PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS
Sensibilidade de 60% a 90%
Especificidade de 98% a 99%
PROVAS SOROLÓGICAS
ASO, anti-Dnase, anti- hialuronidase, anti-
estreptoquinase
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
5555
Esquema de IdentificaçãoEsquema de IdentificaçãoCOCOS GRAM POSITIVOS
S. aureus-hemolíticomanitolcol. amarelo
+ -Staphylococcus (cachos) Streptococcus (pares & cadeias)
Catalase
(1) BETA: Bacitracina S.pyogenes (grupo A)
CAMP/Hipurato S. agalactiae (grupo B)
HemóliseCoagulase
S. epidermidisnão-hemolítico (normalmente)
manitolcol. branca
ou
S. saprophyticusnovobiocina - R
(2) ALFA: Optoquina/Bile Solubil. S. pneumoniae
(3) GAMA: Bile Esculina 6.5% NaCl Group D* Enterococcus
Bile Esculina 6.5% NaCl Group D*Não-Enterococcus
(*pode ser tb beta ou alfa hemolítico)
Nota: Strep. viridans é alfa hemolítico e negativo para todos ostestes abaixo
+
++
++
+
+
-
-
Esquema de Identificação (Resumo)
+ -
5656
TestesTestes
Sensibilidade à bacitracina Hemólise
Fator CAMP
5757
Esquema Simplificado de DiferenciaçãoEsquema Simplificado de Diferenciação
Testes Bioquímicos Microrganismo
sorogrupo hemólise bacitracina optoquina* 6,5% NaCl Bile esculina
S. pyogenes A S R - -
S. agalactiae B [] R R [+] -
S. equisimilis C R R - -
S. bovis D , R R - +
S. pneumoniae - R S - -
Grupo viridans - , R R - [-]
Enterococcus D , , R R + +
5858
Fonte final de estreptococos do grupo A- homem. O ser humano pode ter infecção clínica, subclínica ou ser um portador do estreptococos. Os procedimentos de controle visam à fonte humana: Detecção e tratamento antimicrobiano precoce das infecções respiratórias e cutâneas; Quimioprofilaxia antiestreptocócica em pacientes que sofreram uma crise de febre reumática;
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Erradicação de estreptococos do grupo A dos portadores;
Controle da poeira, ventilação, filtração do ar e aerossóis;
Profilaxia medicamentosa na mãe com culturas positivas em caso de parto prematuro ou ruptura prolongada das membranas.
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA