24.03.2013 agÊncia facos 1 semana santa · 24.03.2013 agÊncia facos 1 agência facos universidade...

12
Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página 11 Página 10 Semana Santa: > Ovos recheados de promoções > Sexta-feira é dia de bacalhau > Tudo preparado em hotéis e pensões Em dia de chuva, moradores clamam por água nos morros Estressados, motoristas ignoram ambulantes na fila da balsa Evento criado no Facebook atrai cerca de 100 pessoas para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Internautas mobilizam pessoas em prol da saúde

Upload: others

Post on 03-Oct-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

24.03.2013 1AGÊNCIA FACOS

Ag

ênc

ia F

ac

os

Uni

vers

idad

eC

atól

ica

de S

anto

s

Ano

41

Nº 0

424

.03.

2013

Página 12

Páginas 2 a 7

Página 11

Página 10

Semana Santa:> Ovos recheados de promoções> Sexta-feira é dia de bacalhau> Tudo preparado em hotéis e pensões

Em dia de chuva, moradoresclamam por água nos morros

Estressados, motoristas ignoram ambulantes na fila da balsa

Evento criado no Facebook atrai cerca de 100 pessoas para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

Internautas mobilizampessoas em prol da saúde

Page 2: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

2 AGÊNCIA FACOS 24.03.2013

O verão já acabou, mas mesmo assim é esperada a chega-da de muitos turistas nos hotéis de Santos para a Semana Santa.

Os hotéis da cidade já es-tão preparados para a grande movimentação de turistas, com várias promoções de pacotes com descontos, como conta o re-cepcionista do Mercure Santos Hotel Cássio Cintra Bernardo: `` Nosso hotel já está com 90% da capacidade preenchida para esse feriado prolongado de Pás-coa, e as reservas foram feitas em sua maioria com muita an-tecedência pelos clientes, pois o valor das diárias está muito bai-xo, está em R$ 273,00´´.

Já no Parque Balneário Ho-

tel, segundo o recepcionista Mu-rilo Reis a capacidade já está em 80% preenchida, mas durante a semana sempre aparecem mais clientes querendo se hospedar, e segundo ele a movimentação é intensa assim todos os anos, e está crescendo cada vez mais.

No Atlântico Hotel, situ-ado no Gonzaga, a capacidade está em 90% preenchida, segun-do o recepcionista Felipe Putini. E ele conta também que a movi-mentação nos últimos anos vêm aumentando bastante no hotel, não só na Semana Santa, mas em outros feriados também.

O engenheiro civil Rober-to Mascarenhas Assis que está hospedado no Atlântico Hotel

conta que costuma ficar em casa com a família na Semana Santa, mas que esse ano resol-veu sair de São Paulo e vir pas-sar o feriado aqui pois queria fazer algo diferente, e a cida-de de Santos é um ótimo lugar para passear e descansar.

Já a dona de casa Lucélia Simão Goes conta que passará o feriado em casa com toda a famí-lia reunida. Ela conta que todos os anos ela faz questão que todos os seus filhos e netos passem o fe-riado com ela, e que sempre que chega essa data a casa se enche de alegria, e que também ela cos-tuma fazer um grande almoço de Páscoa para sua família.

Henrique Napolitano Gomes

Hotéis estão prontos para o feriado

Nas pousadas e pensões, no Gonzaga em Santos, as buscas por reservas de quartos aumen-taram com a chegada do “feria-dão”. Apesar da expectativa oti-mista de alguns proprietários, o mau tempo preocupa.

O dono da Pousada Beira Mar, Vinicius Azevedo Ribeiro, diz que já está com 70% de vagas ocupadas. Diferente de outros feriados como Carnaval ou Ano Novo,quando a maioria dos dor-mitórios é ocupada por grupos de jovens,Vinicius comenta que as famílias são o tipo de público mais comum dessa época do ano.

A pousada oferece quartos sim-ples, com televisão, ventilador e com frigobar.

No Hotel Cantinho do Mar, a recepcionista Francimere Ca-bral Souza diz que a expectativa é de lotação com pessoas que vem de São Paulo. O Hotel possui 12 suítes, com quartos padroniza-dos, com ar condicionado, frigo-bar, televisão á cabo. Ela também diz que a pousada está com 50% de vagas reservadas.

A recepcionista da Pousa-da Lene, Driele Carvalho Alves, não está tão otimista quanto ao movimento de hóspedes. “Por

conta da chuva o movimento pode ser baixo. A expectativa é zero”. A pousada possui suítes, oferecendo café da manhã, esta-cionamento e WI-FI.

Na Pousada Gonzaga, o dono Pedro Fortunato relata que no feriado de Páscoa o pessoal passa em casa. Segundo ele, há a possibilidade de lotar, mas nada com movimento extremo de pes-soas. O estabelecimento tem 10 quartos, podem ser individuais, duplos ou triplos. As instalações possuem TV, cama, banheiro, ventilador ou ar condicionado.

Gabriela Paniago

Pousadas aguardam bom movimento

AGÊNCIA FACOS - Órgão Laboratorial do 3º semestre do Curso de Jornalismo do Centro de Ci-ências Exatas, Artes e Humanidades da Universidade Católica de Santos - UniSantos.Diretor: Prof. Me. Fábio Maimone. Coordenador do Curso de Jornalismo: Prof. Paulo Bornsen. Professores: Tereza Cristina Tesser e Robnaldo Salgado (texto). - Claudio Lemos (gráfico-visual). Equipe de Fechamento: Bianca Passos, Bruno Almeida, Gabriel Rosário, Gabriela Nakashima e Victória Simonato. EX

PED

IEN

TE

Page 3: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

24.03.2013 3AGÊNCIA FACOS

Vendedores do Mercado Municipal de Santos Já estão pre-parados para a Semana Santa. Nas barracas de hortifruti não é esperado um grande aumento no movimento durante o período. A maior procura no mercado du-rante o “feriadão” continua sen-ão” continua sen-o” continua sen-do da barraca de peixes, onde o mais vendido é o bacalhau.

Na “Barraca do Baixinho”, vendedor de hortifruti há 44 anos, Luzinal Nunes da Silva afirma que na Semana Santa vende de

Mercado municipal aposta nas vendastudo um pouco e que não há um grande aumento no movimento. Para a vendedora de folhas e ver-duras, Odete Ferreira, a expectati-va é a melhor possível. Na Sema-na Santa há muita procura pela couve crouch, que muitos clientes chegam até a encomendar. Ela é utilizada em diferentes receitas feitas com o bacalhau.

Há bacalhau somente na barraca de laticínios e peixaria de Roberto Teixeira Peres, que está custando a partir de R$39,90. O

vendedor afirma que durante o feriado da Semana Santa há mui-ta procura em sua barraca, e que consegue efetuar muitas vendas.

EXPOSIÇÃO – No merca-do municipal hoje é o ultimo dia de exposição e venda de artesa-natos. Estão à venda quadros, objetos feitos de tubo de PVC e esculturas. O mercado funciona as segundas das 7 às 12 horas, de terça a sábado das 7 às 18 horas, e aos domingos das 7 às 13 horas.

Gabriela Cruz

A Igreja São Judas Tadeu terá a programação especial da Semana Santa, apesar de alguns problemas, como a reforma no teto dentro da Igreja. A única al-teração é que as missas este ano ocorrem no Centro Comunitário São Judas Tadeu, localizado na rua atrás da Igreja.

Segundo o padre Chiqui-nho, pároco há 45 anos, as missas estão ocorrendo normalmente, com capacidade para 300 fiéis. Ele ainda afirma que os batiza-dos e os casamentos também es-tão ocorrendo, apesar de o local atual ser pequeno e improvisado.

Na manhã de ontem ocor-reram alguns batizados. Sergio Patrício afirmou que escolheu batizar a filha em Santos, mes-mo morando em Praia Grande por três motivos. Primeiramente que grande parte dos familiares frequenta a paróquia, por afeição

Apesar da obra, Igreja São Judas mantém programação de Páscoa

ao padre e porque Praia Grande conta com poucos párocos, sendo em alguns casos um padre para cuidar de três igrejas. O mesmo aconteceu com Jaqueline da Sil-va, que estava esperando para ter sua filha batizada pelo padre, pois a mãe tinha um enorme cari-nho por ele.

Segundo a catequista Lour-des Vaz Lucas, que frequenta a igreja desde criança e há 12 anos se tornou catequista, a programa-ção da Semana Santa começa hoje com a Procissão de Ramos, porém neste ano, por conta da reforma na Igreja, o caminho será inver-so. O padre abençoará os ramos na frente da igreja 15 minutos antes das missas do dia, e depois ele seguirá em procissão rumo ao Centro Comunitário, onde serão realizadas as missas, que tem três horários, 7, 9 e 18 horas.

Seguindo a programação,

na quinta-feira ocorrerá o Lava--pés, após a missa do dia, ocor-rendo 19 horas. Na sexta-feira ocorrerão as Vigílias, sendo a pri-meira as 7 e a última às 19 horas. No mesmo dia, às 20 horas acon-tecerá a procissão do “O Senhor Morto”. No sábado será feita uma fogueira na frente da igreja, onde o padre ascende o Círio Pascal, e no domingo acontece a Missa de Páscoa em três horários, 7, 9 e 18 horas. Durante esta missa todos os Santos ficam cobertos. Ano passado ocorreu uma exceção, e a imagem de São Judas Tadeu foi a única a permanecer descoberta.

Ainda segundo Lourdes, a Páscoa é religiosamente mais importante, se levar em conta o Natal, pois no Natal, Jesus nas-ceu homem, já na Páscoa, ele re-nasceu como divindade, sendo o Filho, o Pai e o Espírito Santo.

Juliana Colmenero

Page 4: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

4 AGÊNCIA FACOS 24.03.2013

A Paróquia Na. Sra. Apare-ci da realiza na quarta-feira a Procissão do Encontro, que sim boliza o encontro da mãe e do filho. A atividade faz parte da programação da Semana Santa, e já é tradição no bairro. O ponto alto da festividade é o encontro das mulheres que representam a mãe, e dos homens representando o filho, na Igreja.

O ritual começa com a reunião das mulheres na Praça da Imagem de Nossa Senhora no BNH, que após orações vão de encontro aos homens, que saem da Igreja São João Mártir carregando a imagem de Jesus Cristo até a Paróquia.

A contabilista Sandra Au gusto sempre participa da programação e pretende par-

Na Aparecida, Procissão do Encontroticipar em todas as ativi dades da semana, pois para ela “é um momento muito rico, mui-to forte.” Segundo ela, o dia em que a programação mais se estende é no sábado de aleluia, porque possui muitos detalhes, mas vale ficar por ser muito bonita.

Na visão da dona de casa Mariza Silva a celebração é “uma obrigação do cristão”. Sua participação na semana santa é na Igreja São Benedito, mais próxima de sua casa, na qual ela tem o costume de ir à quinta do “lava pés”, - solenidade que representa o gesto de humildade que Jesus fez com seus discípulos. Em seguida vai para a vigília eucarística na Paróquia da Nossa Senhora Aparecida.

O novo pároco João

Chungath, que está há dois meses na Igreja, não alterou a tradição programação. Ele explica que a páscoa é a passa-gem de um lado para o outro, da mesma forma em que os Judeus passaram do Egito para Canaã “passamos para o lado bonito de renovar nossa vida”. É uma semana especial de recolhimento, de voltar para si e fechar os olhos em reflexão de “como estou vivendo? O que estou fazendo?”.

O motorista de empi-lhadeira aposentado, José Nu -nes demonstra coerência com a reflexão sugerida pelo pa dre João, quando após su as orações dentro da igreja, com partilha seu pensamento sobre a celebração. “É uma coi sa muito boa, e como cris tãos temos que celebrar com

sin ce ridade e com fé.”

Para par tici-par da Pro cissão do Encontro é pre ciso estar nos lo cais de concen-tra ção às 18h30. A Praça da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e fica no BNH, si tu ado na Rua Alexandre Martins. E a Igreja São Jorge Mártir está localizada na Praça Rubens Fer-reira Martins, 41. A Paróquia Nossa Senhora Apa-recida fica na Ave-nida Afonso Pena, 614.

Isadora Moraes

Page 5: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

24.03.2013 5AGÊNCIA FACOS

Supermercados apostam nas promoçõesCom a chegada da Páscoa,

vários supermercados da região fazem promoções para atrair clien-tes, com prêmios que vão de ovos de páscoa gigantes, até o encontro com ex-jogador de futebol, Ronal-do, o Fenômeno, para assistir jo-gos da seleção brasileira. Com is-so, esperam liquidar os estoques de ovos, porém nem sempre es-sas promoções rendem o lucro esperado.

Nos corredores do Super-mer cado Extra, os promotores de venda das diversas marcas de ovos disponíveis gritavam pro-moções e brindes a todo o mo-mento, atraindo ainda mais os con sumidores.

Gerente do Supermercado Carrefour, Rodrigo dos Santos Alves, afirma ter um aumento devido a essas promoções, po-rém não é significativo. “O que realmente aumenta as vendas são as promoções “Pague 2 e leve 3”, com isso tivemos um aumen-to de 8% na venda dos ovos. O parcelamento em 10x sem ju ros no cartão da loja também aju-da e facilita”, porém, se a ven-

da dos ovos aumentou, os ta-ble tes de chocolate e bombons tiveram uma queda, de 4% e 6%, respectivamente.

Alves também afirma que, mesmo com as altas temperaturas da região, os ovos estão sendo bem acondicionados. “Nós dispomos de três salas, todas com ar condi-cionado para que os ovos não te-nham possibilidade de estrago”. Ele também lista as marcas com mais procura, os infantis lideram. “Os ovos mais procurados pelos clientes são Kinder Maxi Ovo, os infantis da Lacta e da Nestlé”

A contatóloga Elisete Go-mes, não se sente atraída pelas grandes promoções, mas sim pelas “Pague 3 e leve 2”. Ela afir-ma que tem o hábito de comprar os ovos para a família, porém só faz isso na semana da Páscoa, e que antes pesquisa muito em vários locais. “Além de o meu pagamento sair somente nesta semana, pego os ovos com preços mais acessíveis”.

Com a variação de preços entre os supermercados é comum os consumidores pesquisarem e

compararem preços, assim como a aposentada Waldenice de Oliveira Esteves, que afirma comprar os ovos, porém depende muito do pre ço. “Costumo pesquisar em to das as lojas, mas a diferença às vezes é muito incoerente, uma dis-cre pância muito grande”.

Já o mecânico Cláudio Cos ta não tem mais a prática de com prar ovos, porém acha muito grande o contraste entre uma barra e um ovo. “Comprei uma caixa de bombons de 400gr por R$7,00, se for ver o preço de um ovo é muito mais. Páscoa é só comércio”.

O motorista Gerson Gui-lher me Lousada Santos geral men-te compra em grande quantidade, afirma que costuma pesquisar e diz haver diferenças de preços en tre supermercados. Além dis-so, ele critica o fato de um ovo com o mesmo tamanho de uma barra custar muito mais. “Acho desconforme. O preço varia mui to de mercado para mercado, o mes-mo ovo que eu vi aqui por R$33,50 já encontrei por R$27,50”.

Victória Simonato

A procura por pescado no Mercado da Ponta da Praia au-mentou. Na Rua do Peixe os ven-dedores estão preocupados,pois os pescadores que fornecem os peixes para as barracas não estão conseguindo pescar o suficiente para o abastecimento.

Segundo os comerciantes, na Semana Santa poderá faltar peixes. ‘’ O mar não está ajudan-do, as águas estão reviradas e escuras, mesmo com os equipa-mentos que têm, os pescadores não estão conseguindo chegar aos peixes’’, diz a comerciante

Zelaine Cavalcante, proprietária de um Box.

O limpador de peixe Fabia-no Bispo dos Santos ressalta que a chuva atrapalhando a pesca, por-que o mar fica mexido e os peixes preferem água mais calma’’.

A tradição de não comer carne ainda prevalece. ‘’Não sou católica, mas como fui criada se-guindo essa tradição, na quinta e na sexta-feira só como peixe, já virou automático’’, disse a fun-cionária pública Carla Oliveira Corrêa. No Box 6 os 13 funcio-nários almoçam todos os dias

no bar ao lado e nessa época pe-dem para o cozinheiro fazer en-sopado, caldeirada e pirão.Entre os peixes mais procurados pelos consumidores estão a corvina e a tainha, peixes que variam de R$ 10,00 a R$ 12,00 o quilo. A professora aposentada Maria de Lourdes Pinheiro de 67 anos diz: ‘’O que mais gosto é o ensopado de tainha, mas para quem quer fazer um prato mais barato ainda tem o escabeche de sardinha, que custa cinco reais o quilo e tam-bém é muito gostoso’’

Henrique Seiscenti

Falta de peixe preocupa comerciantes

Page 6: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

6 AGÊNCIA FACOS 24.03.2013

Com a proximidade da Semana Santa, a procura pelo tradicional bacalhau aumenta. É possível encontrar este peixe em diversos cortes, salgados ou dessalgados, e diferentes tipos. Os preços mudam em cada esta-belecimento. No Hipermer cado Carrefour, os preços variam en-tre R$16,90 a R$39,90 o quilo.

Já no Laticínos Marcelo, o preço do bacalhau varia entre R$27,90 e R$89,90 o quilo. Manuel dos Santos Figueira, pai do proprie tá rio da casa e vendedor há 45 anos de laticínios diz que desde 1968 vende o tradicional Bacalhau do Porto. Para ele, “bacalhau sem pele e sem espinha não é bacalhau” e também diz: “talvez daquela época, apenas eu continuo nesse ramo”.

Seu filho e proprietário da casa de laticínios, Marcelo Gil Figueira, conta que se prepara com antecedência para as vendas, com corte e manipulação própria da casa. Nessa semana as vendas explodem, e os preços seguem, o

padrão dos concorrentes.A casa de laticínios não

oferece combos, “sempre que al-gum cliente vem comprar baca-lhau, procuramos cobiçar a venda de um azeite, de palmito para saladas, e até mesmo chocolate para a Páscoa”, diz Figueira.

A pedagoga Ivani Antonieli, cliente da casa de laticínios há sete anos, conta que foi criada pelos pais seguindo as tradições cató-licas, e que embora ela não se con-si de re seguidora dessa religião, se gue a tradição da Semana Santa. Para Ivani, o melhor bacalhau é o desfiado salgado, que ela mesma dessalga na manhã da Sexta-Feira da Paixão, deixando de molho na água e dentro da geladeira até o momento do preparo.

O sociólogo Domingos Bar-bosa da Rocha, marido de Ivani, conta que para se consu mir um prato feito com baca lhau, é preciso um bom vinho. Seu preferido são os de uvas eu ro péias em geral. O sommelier Ronny Oliveira, que trabalha nos Laticínios Marcelo,

Venda de bacalhau mantém tradiçãoconta que a procura por vinho também é grande, e que para o consumo tradicional de bacalhau ele recomenda algum vinho de uva verde. E conta que “os anti-gos portugueses de verdade fi-cam loucos se você oferece um vi nho tinto para acompanhar o bacalhau”. Os preços dos vinhos mais consumidos da casa variam entre R$19,90 e R$69,90.

Na casa Santa Marta Gastro-no mia, a venda de bacalhau não é muito tradicional, mas a encar-re gada dos laticínios, Raquel Almeida, conta que a venda do pei xe nessa época aumenta, e que normalmente eles colocam o ba-ca lhau portinho em promoção. A psicóloga aposentada Helena Rossetto, conta que há seis anos compra bacalhau no Santa Marta, “ultimamente tenho comprado menos, pois está um pouco caro, mas gosto daqui por ser bem cortado, limpo e distribuído em bandejas” diz. Os preços do bacalhau variam de R$39,90 a R$61,90 o quilo.

Gabriela Nakashima

Coral Liricus está com inscrições abertas

Aberto a alunos, funcionários, professores e ao público em geral, o Coral Liricus da UNISANTOS está com inscrições abertas para novos integrantes. Com repertório eclético, que inclui desde o Canto Gregoriano até música contemporânea, o grupo é coordenado pelo maestro Beto Lopes. Interessados podem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou comparecer aos ensaios que acontecem às terças-feiras, das 17 às 18h30, no Campus Dom Idílio José Soares (Avenida Conselheiro Nébias, 300)

Dias de cultura santista

Nessa terça feira (26), às 19h30, acontece a abertura do ”2º Cultural Mente Santista”, com o objetivo de debater os caminhos da cultura na região. André Azenha, criador do projeto, tem a proposta de debater a identidade da região, criar uma discussão entre artistas da região, jornalistas da área, produtores culturais e os moradores de Santos. O evento contará com exposições de quadros do artista Waldemar Lopes, apresentações teatrais, shows de música e o lançamento da revista literária Mirante, a publicação independente mais antiga do Brasil. A abertura contará com a presença do crítico de cinema, o santista Rubens Ewald Filho, atualmente curador do Festival de Gramado, e o empresário do Cine Roxy, Toninho Ramos, no Sesc Santos. A programação está disponível pelo site www.santoscultural.net.

Page 7: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

24.03.2013 7AGÊNCIA FACOS

Há 33 anos o Lar Espírita Mensageiros da Luz vende ovos de Páscoa durante um mês. O dinheiro arrecadado serve para manter a entidade, que tem a guarda de 31 crianças com paralisia cerebral. Durante essa época o Lar Espírita compra esses ovos de fornecedores e revende. São ovos de todos os tipos, até importados. “Muita gente pensa que recebemos os ovos como doação, mas nós compramos e temos que vender todos, para não dar prejuízo” diz a bancária aposentada Maria Inês Lamberti, que há seis anos é voluntária do Mensageiros.

Pessoas de todas as idades ajudam no projeto, como o Bernardo Louzada, de 11 anos. “Eu gosto de ajudar as crianças

que precisam”.O estudante é voluntário

desde os sete anos de idade “minha vó ajudava e eu acabei gostando e quis ajudar também”. Outro projeto social de Santos é o “Quem não Divide não Multiplica”. A idéia surgiu em 2003 do corretor de imóveis, Rodrigo Melo. “Eu fazia festa de música eletrônica, e em uma festa observando as pessoas com mais dinheiro, pensei nas crianças que não tem condições e tive a idéia”.

O projeto ganhou vida em uma festa para o dia das crianças, onde arrecadaram brinquedos e depois doaram para instituições crianças de rua. O projeto ocorre o ano todo arrecadando para em datas especiais, como a Páscoa.

“O intuito é doar para

aqueles que estão na rua, pois precisam mais” diz Rodrigo. Esse ano é o 10º aniversário da campanha, que esta crescendo. Ano passado foram doados 1800 ovos, número que pretendem aumentar. Os ovos serão entregues esta quinta, 28, nas instituições Anália Franco e Vó Benedita. E domingo, 31, os ovos serão entregues para as crianças de rua.

O endereço do Mensageiros da luz é Av. Washington Luis, nº 527. Horário de funcionamento é das 10 às 22 horas.

Os ovos para campanha “Quem não Divide não Multiplica” podem ser entregues na Av. Vicente de Carvalho, nº 47, qualquer horário.

Bruna Faro

Projetos Socias usam aPáscoa para fazer o bem

Orientação nutricional gratuita

Estão abertas as inscrições parar interessados em participar do Programa de Orientação Nutricional gratuita, que é realizado no Ambulatório de Nutrição da UniSantos, na Avenida Conselheiro Nébias, 300.

As inscrições devem ser feitas pelo telefone 3228-1215.

Direito da Criança é tema de livro

“Direito da Criança e do Adolescente – Anotações sobre proteção, Punição e Garantismo” é o tema da obra da advogada Danille Rinaldi Barbosa, que será lançada na terça-feira (26), às 18 horas, na Livraria Realejo, em Santos. Em parceria com o também advogado Thiago Santos de Souza, traz o debate dos princípios e direitos que regem o Direito da Criança e do Adolescente.

Com o selo da editora Juruá, a obra trata das medidas socioeducativas aplicadas a crianças e adolescentes quando constatado e comprovado que praticaram crime. Os autores buscam explicar a importância de tais medidas para a formação e desenvolvimento dos jovens e exorcizar qualquer tipo de interpretação ambígua sobre o assunto.

“Partindo do pressuposto de que só com a identificação da natureza da medida socioeducativa é que se pode assegurar ao adolescente (infrator ou não) a proteção jurídica que lhe é devida”, afirma a professora Danielle. A importância da obra é destacada como “um convite a perceber o Direito da Criança e do Adolescente como conjunto de regras jurídicas destinado a assegurar proteção integral a indivíduos em formação”.

Page 8: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

8 AGÊNCIA FACOS 24.03.2013

A homossexualidade, os negros, moradores de rua, cultura indígena com ênfase central foram alguns dos assuntos tratados na oficina: “Ensino de História e Cultura Indígena: identidade, di-fe rença e interculturalidade”, pela Apuh-SP (Associação Nacional de Historia) na manhã de ontem na UniSantos.

O publico foi inferior ao esperado pelos organizadores do projeto que teve como alvo pro fes sores de história da rede pú bli ca e privada. Oficina com o assunto geral de como tratar com os alunos os temas mais delicados,nas aulas de história.

Um dos palestrantes re pre -

Temas polêmicos foramtratados em oficina de história

sentante da Apuh-SP, o pro fessor Antonio Simplício de Al mei da Neto, disse que a oficina ajuda todos os educadores a como discutir, fazer reflexões e questionar, aqueles assuntos não muito adorados pelos estudantes, tendo como meta a quebra de paradigmas.

Com a pergunta geral “Co-mo passar isso em aulas de his-tória?” os participantes da ofi ci-na discutiram de forma ampla e com diferentes abordagens es ses temas tão estigmatizados. Uma das discussões mais ampla-mente comentadas foi em como reafirmar a identidade e colocar um fim em conceitos ou pré-conceitos já formados, e em como

con textualizá-los.Uma das participantes a

advogada Carla Mazeo, que deci-diu fazer a oficina por causa da sua dissertação para o mestrado, disse que esse é um tema que tem que ser discutido de forma ampla, independente do lugar.

Mesmo sendo obrigados pela lei 11.645/08 a falar desses assuntos, os professores nem sempre sabem como utilizar com os alunos de ensino fundamental e médio, a oficina teve o objetivo de quebrar esses tabus, fazendo com que a temática proposta em aula, faça com que os alunos muitas vezes mudem de olhar.

Carolina Vidal

O clima mais ameno do outono beneficia os feirantes e consumidores,devido a tempe-ratura mais baixa a conservação dos alimentos são maiores e a qualidade é melhor.

Pedro Tenório de 73 anos, reformado da marinha e frequen-tador assíduo da feira da rua Del-fim Moreira, há 20 anos diz que “com o verão as frutas ficam me-nores e mais murchas,no frio elas ficam maiores e mais bonitas.”

O calor do verão, muitas vezes, prejudica a conservação dos alimentos em especial das frutas mantidas fora dos refrige-radores.Neste ano ,com o calor excessivo alguns comerciantes

foram prejudicados. Há 25 anos feirante,Eurico Ferreira Lima diz que ,“no frio pra trabalhar é bem melhor,no calor nós perdemos muita mercadoria.”

O feirante Carlos Nasci-mento comenta que “as chuvas desta época atrapalham bastante a produção dos alimentos e isso também nos prejudica”. Ele res-salta que os preços dos alimentos aumentam no inverno por cau-sa da seca.Frutas como caqui e poncã,que não são da época, au-mentam ainda mais.

Com a temperatura mais amena o preço dos alimen-tos é um fato que preocupa os consumidores.A professora de

física,Mariana Cristopharo diz um tanto insatisfeita que, “os ali-mentos estão mais caros e mais feios,um absurdo! Nesta época evito vir a feira”.Assim como a frequentadora e “apaixonada por feiras” Nadja Maria Cardoso,56 anos que também ressalta a ques-tão do aumento dos preços nesta época,”prefiro os alimentos neste época de frio ,porém acho que os preços sobem muito”.

As verduras independem de época e se mantém mais tem-po conservadas que as frutas,o que faz com que o preço perma-neça estável,segundo o feirante Roberto Almeida dos Santos.

Ana Carolina Fonseca

Chegada do Outono beneficia feirantes e consumidores

Page 9: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

24.03.2013 9AGÊNCIA FACOS

A Gruta da Nossa Senhora de Lourdes e o seu entorno no José Menino está vivendo um caos. O local, que pertence a Paróquia São Paulo Apóstolo, parece ter sido tomado conta pelos usuários de drogas e enfrenta roubos frequentes na região. A gruta ontem de manhã estava fechada, mas com muitas roupas penduradas dentro do local e com um par de tênis no portão.

O metalúrgico aposentado Nelson Ferreira, de 56 anos, que trabalha próximo ao local há 11 anos afirma que a presença dos usuários de drogas não é algo recente: “Estive fazendo serviço aqui 35 anos atrás, ainda na época da ferrovia, e já tinham usuários de drogas” e cita ironizando também a diminuição no número de fiéis na Igreja em certos momentos.“ O pessoal deixa de ir à Igreja em certos horários para não passar nesse cantinho abençoado”.

Um fato presenciado em entrevista com Ferreira, na passa-gem de um pedestre pela calçada cita que a mulher é usuária de drogas e afirma que se ele estivesse com o cigarro na mão,

Gruta enfrenta roubose usuários de drogas

certamente ela pediria um. Ao retirar o seu maço do bolso, outro usuário de drogas que vinha logo atrás pergunta se ele recordava dele. Ferreira afirma que não e o usuário tenta convencê-lo do contrário até que finalmente, pede um cigarro. O metalúrgico ao ser questionado de como reagir a esse tipo de situação, responde categoricamente: “Você precisa ser ignorante, mesmo que você não queira para ele se afastar”.

A funcionária de um pet shop que fica próxima ao local, Darci Lourdes Oliveira, de 56 anos, frequenta a Paróquia diz que a Gruta está meio abandonada após a saída do antigo padre da Paróquia, Marcos Antonio Rossi. Darci afirma que já presenciou inclusive a entrada de um usuário de drogas totalmente alterado na Igreja por volta de um ano atrás. “Teve um doido que pulou no crucifixo com a Igreja lotada e foi preciso seis homens para tirá-lo de lá.” E cita, também, assim como Ferreira o medo dos frequentadores da Igreja.

Inúmeros são os assal tos fei-tos pelos usuários e consequen-

te mente a tentativa de venda dos produtos de roubos em locais pró-ximos também é feita para conseguir arrecadar dinheiro para compra de drogas. Neusa Barbosa Fortes, que trabalha com serviços gerais na Pousada Nova Olímpia, conta que eles oferecem muitas coisas como perfumes, blusas e chega a citar que para outro funcionário do estabelecimento foi oferecido até um notebook. Mas pondera: “Se eu comprar, estou incentivando o roubo. Eu não compro, mas tem gente que compra”.

Situação de insegurança já nem afeta mais os trabalhadores da região que inclusive dizem estar acostumados. “Quem não conhece, tem medo. Mas quem conhece, não chega a ter mais esse medo” diz a funcionária de uma banca de jornal Fabiane Gonçalves, de 22 anos. E na opinião do pedreiro João Batista Firmino, que teve um filho usuário de drogas, afirma que para a retirada dessas pessoas do mundo das drogas seria arrumar um trabalho para elas. “Trabalho desde os sete anos e ‘tô’ vivo. Por que eles não podem trabalhar?”.

Bruno Biazotto

Page 10: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

10 AGÊNCIA FACOS 24.03.2013

A falta de água foi a princi-pal reclamação na terceira etapa do projeto Viva Bairro, realizada na manhã de ontem, na Esco-la Therezinha de Jesus Siqueira Pimentel, na Vila Progresso, em Santos. Começando com atraso de 30 minutos, o prefeito e os secretários municipais ouviram as reivindicações dos moradores dos morros Santa Maria e São Bento. Outros pontos levantados foram a regularização fundiária de terrenos, a falta de lazer e a pouca quantidade de professores trabalhando nas escolas.

Morador da Vila Vitória, o operador de produção aposen-tado, João Inácio de Souza, disse que o maior problema dos morros é a falta de água. “A pressão da água é pouca, mesmo com a caixa d’água cheia, não vem o suficien-te para nós”. Este problema é o mesmo da agente de saúde Marta Barbosa Tabarin, que afirmou que

esta situação se repete há muito tempo, mas não chegam expli-cações da SABESP. “Moro perto de uma caixa d’água e ainda fico sem, principalmente no verão”.

Segundo o comerciante Antônio de Jesus, que mora em Santos há 43 anos, os morros têm sido esquecidos por todos os prefeitos que antecederam Pau-lo Alexandre. “Poucos visitaram o morro, e os que visitaram não resolveram os problemas”, conta. O pedreiro José Reinaldo de Lima Sobrinho espera que “agora ele saiba o que está faltando e tome as providências”. Sandra Regina Iniesta Perobelli, que foi do Con-selho Municipal de Habitação, apontou que o prefeito “deve conciliar o trabalho Executivo e ouvir a comunidade também”. Segundo ela, falta estrutura nas escolas e muitas vezes as crian-ças precisam estudar em escolas fora do morro, o que se torna di-

fícil com as opções limitadas do transporte público. “Também há pouquíssimas opções de trans-porte após a meia-noite e até táxi é difícil de subir”.

O prefeito Paulo Alexan-dre Barbosa saiu antes do térmi-no do evento para ir ao encontro do governador Geraldo Alckmin, que estava em visita à região. Ele disse que o objetivo do proje-to é ouvir as reivindicações dos moradores e começar a realizar, depois de dois dias, mutirões de serviços pequenos, como pintura de guias, limpeza de sarjetas, podas de árvores, entre outros. Depois, será feito um balanço das necessidades maiores dos bairros e, junto com os secretários e a iniciativa pública, as obras maiores serão iniciadas e, após 30 dias, a comissão volta aos bairros atendidos para fazer um balanço do que foi feito.

Bruno Almeida

Moradores dos morrosreclamam da falta de água

Doações para o acervo de livros para pacientes da ISO

O Núcleo de Oncologia Santista está pedindo a doação de livros para ficar a disposição de pacientes, acompanhantes e elaboradores do ISO Hospital Dia. Podem ser doadas obras de qualquer gênero literário, pode ser de ficção ou não ficção. Os livros didáticos não são necessários,pois o intuito é recreativo, de forma a divertir os pacientes. As doações podem ser feitas na loja D’Casa no shopping Praiamar ou na recepção principal do ISO Hospital Dia. Mais informações: (13) 2127-0245. Também são aceitos assessórios como chapéus e lenços para os pacientes com câncer.

Page 11: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

24.03.2013 11AGÊNCIA FACOS

Apesar da grande fila que se formou nos últimos dias para a utilização das balsas Santos--Guarujá, por conta dos conges-tionamentos na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, os ambulan-tes que comercializam no local não tiveram aumento em suas vendas, pelo contrário, devido ao estresse sofrido pelos motoristas por causa da espera, houve uma maior dificuldade na venda dos produtos.

Na manhã de ontem, apenas quatro ambulantes estavam no local e todos disseram não terem obtido lucro maior do que o habitual. “O fluxo maior é de caminhão, e eles não compram”, informa a vendedora de jornais Luciane Menezes da Silva. Apesar de até 9h30 já ter vendido 60, dos 90 exemplares, Luciane afirma que isso é pouco. “Antes dos caminhões era melhor, até aumentaram a minha cota. Com essa fila grande, as pessoas se

irritam e não querem comprar”.Vendedor de queijadinha

há 35 anos, Manoel Cobe dos Santos também não sentiu seu bolso ficar mais cheio. “Não dá diferença (a formação da fila). O pessoal fica nervoso e não muda nada.” O mesmo ocorre com outra ambulante, Dalva Paiva. “Não vendeu mais nem menos”.

Ambulante na fila da balsa há 30 anos e representante da categoria, Cleusa Paiva, mais conhecida como Rita, concorda com os colegas e diz não sentir aumento nas vendas. “Somos sobreviventes aqui. Dá para pagar aluguel e comida”.

AMBULANTES - Regula-men tada pela Prefeitura de Santos, a profissão passou a contar com apoio das autoridades. “Antes éramos em 66 pessoas, agora somos em 20”, explica Cleusa. “Aqui é rígido, temos que vender coisas fresquinhas e, acima de tudo, respeitar os usuários”, diz.

Cleusa ainda faz um alerta aos motoristas: “Nunca comam nada dos (comerciantes) clandes-tinos. Eles vendem água recicla-da e biscoitos embolorados”. A representante dos ambulantes diz ter fiscalização da Prefeitura para inibir esses vendedores irre-gulares. “Teve uma reunião essa semana e fizemos um acordo que vai atacá-los diretamente.”

CONGESTIONAMENTOS - Nos últimos 15 dias a Rodovia Cônego Domênico Rangoni tem congestionamentos constantes por conta de uma supersafra de grãos que tem como destino o Porto de Santos. Esse tráfego intenso reflete na formação de uma fila quilométrica na travessia entre Santos e Guarujá. Na manhã de ontem, o tráfego para utilização das balsas era intenso, porém tranquilo, sem formação de filas, com espera máxima de 15 minutos e sete embarcações em operação.

Gabriel Rosário

Fila intensa não aquecevendas de ambulantes

Declaração de IR gratuita

Nos dias 6, 13, 20 e 27 de abril, gratuitamente, alunos de Ciências Contábeis realizam a Declaração de Imposto de Renda 2013, para pessoas físicas com renda familiar, anual, de até R$32 mil. O atendimento aos sábados, limitado a 80 pessoas, será realizado, das 9 às 12 horas, no Campus Dom Idílio José Soares (Avenida Conselheiro Nébias, 300).

Os interessados deverão trazer comprovantes de recebimentos do ano de 2012, comprovantes de pagamentos de despesas médicas, dentistas, hospitalares, laboratoriais e plano de saúde com o CNPJ do beneficiário.

Informações pelo telefone 3205-5555.

Page 12: 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Semana Santa · 24.03.2013 AGÊNCIA FACOS 1 Agência Facos Universidade Católica de Santos Ano 41 Nº 04 24.03.2013 Página 12 Páginas 2 a 7 Página

12 AGÊNCIA FACOS 24.03.2013

Uma campanha feita por jovens no Facebook gerou um mo-vimento intenso no Hospital Gui-lherme Álvaro, na manhã de on-tem. A intenção é tentar achar um doador que seja compatível com o Porthos Martinez Silva Leite, co-nhecido como Porthinhos, que tem 13 anos e é portador de leucemia linfóide aguda. Cerca de 100 pes-soas surpreenderam os funcioná-rios, que tiveram que improvisar seus serviços para atender a todos. Mesmo assim, o tempo de espera com o aumento do número de pes-soas chegava a 40 minutos.

No início da manhã, ca-deiras extras foram colocadas na sala de espera. Também foi aber-ta outra sala para a coleta de san-gue. Para agilizar o processo do cadastro, pranchetas foram dis-tribuídas com questionário para ser preenchido.

A designer de interiores Cláudia Simões, que afirma ser grande amiga da família de Por-thos, comentou que só tem a

agradecer pelas campanhas que estão fazendo para achar um do-ador compatível. “Solidariedade é a palavra mais apropriada para descrever tudo isso. São pessoas muito queridas, merecem tudo o que estão fazendo por eles”.Ela ainda disse que viu no Facebook um organizador do evento falan-do que o hospital pediu para avi-sar as pessoas tentarem se cadas-trar nos dias de semana, pois não iriam conseguir fazer o cadastro de todos no sábado.

Diferentemente de Cláu-dia, a doceira Carla Camargo Neves, de 49 anos, disse que não conhece o garoto, mas viu a cam-panha pelas redes sociais e pela televisão. Sendo assim, resolveu ajudar quem precisa. “A gente tem que ajudar, mas as pessoas não têm esse hábito. Precisamos nos doar”, afirmou.

Até as 10h30, 63 pessoas estavam cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntá-rios de Medula Óssea (REDO-

ME). Com a demora no aten-dimento, aproximadamente 20 pessoas acabaram desistindo de fazer o cadastro.

Ajudante de despachante aduaneiro, Andrea Felix da Cruz comentou que não custa nada perder um pouco de tempo aju-dando quem realmente precisa. “Eu acho que todo mundo deve-ria vir, a gente nunca sabe o que pode acontecer no dia de ama-nha. É uma causa social que vale a pena”, disse.

DOENÇA - Porthos já venceu o câncer uma vez em 2012, mas agora a doença voltou e o menino terá que passar por sessões de quimioterapia e transplante de medula óssea. Acontece que, as chances de encontrar um doador de medula compatível no Brasil é de 1 em 1 milhão. Para ser um doador é só ir até o Hemonúcleo de Santos, localizado no Hospital Guilher-me Ávaro

Bianca Passos

Campanha no Facebookincentiva doadores

Inteligência de Comunicação em Mídias Sociais

O Diretório Acadêmico de Comunicação Social promove, nesta terça-feira (26), às 21 horas, a palestra Inteligência de Comunicação em Mídias Sociais, com o especialista em Comunicação e Mídias sociais e Marketing Digital, Raffael Martins.

Tendo como público alvo os alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Relações Públicas, será realizada no auditório 200, no Campus Dom Idílio José Soares (Avenida Conselheiro Nébias, 300).