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07.04.2013 1AGÊNCIA FACOSU

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Técnica inédita de meditação chega ao Brasil

Em pé de guerraProtesto contra o abono salarial de 8% marca fim de Congresso dos Municípios.

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FUNCIONALISMO

Serviço gratuito é prestado na UniSantos nos dias 13, 20 e 27 de abril.Página 4

Estudantes auxiliamna declaração do IR

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Mutirão da dengue atende a OrlaPágina 14

Ciganos comemoram seudia para manter a tradição

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2 AGÊNCIA FACOS 07.04.2013

AGÊNCIA FACOS - Órgão Laboratorial do 3º semestre do Curso de Jornalismo do Centro de Ci-ências Exatas, Artes e Humanidades da Universidade Católica de Santos - UniSantos.Diretor: Prof. Me. Fábio Maimone. Coordenador do Curso de Jornalismo: Prof. Paulo Bornsen. Professores: Marcelo Di Renzo e Paulo Bornsen (texto). - Claudio Lemos (gráfico-visual). Equipe de Fechamento: Danilo Nogueira, Larissa Cavalcante, Patrícia Miranda, Thaís Ursini, Tha-miris Muniz e Willians Pereira.EX

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A Portuguesa Santista es-treou com o pé direito no Campe-onato Paulista Sub-15, na manhã de ontem. No confronto disputa-do no Estádio Ulrico Mursa, casa dos santistas, o time do técnico Robson Fernandes superou o Água Santa, de Diadema, por 1 a 0, com um golaço do atacante Rangel. O público que compare-ceu ao estádio foi pequeno e for-mado na maioria por familiares dos atletas.

“Foi uma ótima vitória. É importante vencer na estreia, ainda mais jogando bem. Esse é o resultado de muito treino. Essa vitória com certeza vai dar mo-ral para o time continuar bem no campeonato. Agora, temos que continuar treinando para manter a liderança”, afirmou o treinador da Briosa.

O gol que deu a vitória à Portuguesa Santista foi marcado aos 27 minutos da primeira etapa da partida. O camisa 11, Rangel,

Em casa, Briosa supera Água Santa na estreia do Paulistão Sub-15

recebeu a bola no lado direito do campo, passou com facilida-de por dois adversários e chu-tou forte com a perna esquerda, acertando o ângulo e tirando as chances de defesa do goleiro do Água Santa.

Autor do primeiro gol da Briosa no Paulistão, Rangel des-tacou a importância da vitória na estreia. “Foi muito bom fazer esse gol, fico feliz, nós trabalhamos muito para vencer. Mas o mais importante de tudo é a vitória.”

Com o resultado positivo, a equipe da Baixada Santista assu-miu a liderança do Grupo 10 do Paulistão, somando três pontos. Na mesma chave estão Diadema, Mauaense, Jabaquara, Santos, São Bernardo e São Vicente.

Na segunda rodada do Es-tadual Sub-15, a Portuguesa San-tista disputa clássico contra o Ja-baquara, no Estádio da Caneleira, em Santos (SP). O confronto será realizado no sábado, dia 13, a par-

tir das 9 horas. “Agora temos um clássico pela frente, vamos ter que jogar como hoje, ou até melhor, para sairmos com a vitória”, fri-sou Robson Fernandes.

Regulamento - O Campe-onato Paulista Sub-15 conta com 79 equipes, divididas em nove grupos de oito e apenas um com sete times. Na primeira fase, os clubes se enfrentam dentro de seus grupos, em turno e returno, e os três melhores de cada chave, além dos dois melhores quartos colocados, avançam para a se-gunda fase.

Os 32 times classificados serão divididos em oito grupos de quatro. Dentro de suas chaves, as equipes duelaram, e as duas melhores colocadas de cada uma avançarão para o mata-mata. Das oitavas de final até a decisão, os clubes duelam em confrontos de ida e volta para disputarem a permanência na competição.

Bruno Giufrida

CONFORTO AMBIENTAL - Nesta segunda-feira, dia 8, às 17h30, no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UniSantos, Avenida Conselheiro Nébias, 595, acontece workshop que apresenta noções básicas de conforto térmico aplicado a Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e áreas afins, bem como o uso do software RayMan. O objetivo é mostrar a importância do conforto térmico no ambiente construído e suas aplicações no desenvolvimento de espaços que tragam bem--estar e qualidade de vida para as pessoas, e também soluções capazes de mitigar e adaptar as cida-des aos efeitos das mudanças climáticas. O responsável pela oficina é o Prof. Dr. Andreas Matzarakis, da Universidade de Freiburg, na Alemanha.

07.04.2013 3AGÊNCIA FACOS

Cinco cidades da Baixada Santista estão em epidemia de dengue. A última a oficializar a situação foi o Guarujá, com 367 casos confirmados da doença, de janeiro a março desde ano. Santos, Praia Grande, Cubatão e São Vicente também decretaram surto da doença. O número de casos na região já passa da casa dos cinco mil, além de uma mor-te confirmada em Santos e outra, que está sob análise pela Secreta-ria de Saúde de Praia Grande.

O município de Santos li-dera o ranking do número de casos confirmados. Até o dia 1º de abril, 3.295 casos foram regis-trados. Entre as estratégias da Secretaria de Saúde de Santos no combate à dengue, 438 arma-dilhas são utilizadas para captu-rar as fêmeas do mosquito. Esse mapa de armadilhas é atualizado semanalmente e ajuda a definir as medidas de intensificação, entre as quais, os bairros onde é prioritário intensificar o trabalho com um mutirão.

Segundo o chefe da Secove (Seção de Controle de Vetores), Marcelo Brenna, só neste ano a Secretaria de Saúde vistoriou mais de 36.300 imóveis, em 16 mutirões. Nesta semana a ação foi realizada nos bairros do Centro Histórico e Paquetá. Na ocasião,

3.817 imóveis foram vistoriados e 36 focos de criadouros do mos-quito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foram eliminados. “É importante realizar esse tipo de ações, porque evitamos que o mosquito continue se reprodu-zindo e transmitindo a doença”, explica Brenna.

Além das atividades ro-tineiras de combate à doença (armadilhas e mutirões), nesta semana, teve início o serviço de nebulização (fumacê), em parce-ria com a Sucen (Superintendên-cia de Controle de Endemias) do Governo do Estado. Ficou defini-do que os bairros a receberem o serviço, cuja aplicação deve du-rar cerca de 20 dias, são Macuco e Encruzilhada.

É importante ressaltar que alguns cuidados são fundamen-tais para garantir o sucesso do tratamento em casos de dengue. De acordo com recomendações da Secretaria de Saúde do muni-cípio, todos os pacientes com sus-peita da doença devem informar no ato do atendimento à equipe médica e de enfermagem o uso de medicamentos e doenças pré--existentes, como cardiopatias, diabetes, pressão alta e Aids, en-tre outras. O maior número de informações clínicas garante a inserção correta na classificação

de risco e do protocolo de aten-dimento.

Casos - Houve redução de 41,6% do número de casos em relação à última epidemia, que ocorreu em 2010. Neste ano, até 1º de abril, Santos registra 3.295 casos, com um óbito confirmado, em hospital da rede particular. No mesmo período de 2010, fo-ram registrados 5.641. Em 2010, no total, foram 8.023 casos, com 23 óbitos.

Neste ano há o agravan-te de estar circulando um novo tipo de vírus, o tipo quatro, o que torna as pessoas mais suscetíveis, uma vez que não o contraíram em anos anteriores, portanto, não estão imunes. Por essa razão, a melhor solução é que os seto-res público, privado e comuni-dade unam forças para eliminar os criadouros do mosquito trans-missor da doença e evitar que a mesma possam ser transmitida.

Os munícipes podem con-ferir dicas de prevenção, deta-lhamento dos sintomas e orienta-ções sobre a dengue no portal da Prefeitura na Internet: www.san-tos.sp.gov.br/dengue. Está tam-bém à disposição para orientação o telefone 3225-8680. Denúncias devem ser feitas na Via Saúde, no 0800-7700732.

Juliana Vicente

Baixada Santista tem cincomunicípios em epidemia de dengue

COMISSÃO DA VERDADE - Coordenadores de curso, os professores Lígia Maria Castelo Branco Fonseca (Serviço Social), Maria Izabel Calil Stamato (Psicologia), Paulo Fernando Campbell Franco (História) e Paulo Roberto Bornsen Vibiam (Jornalismo) fazem parte do comitê externo da Comissão da Verdade do Município de Santos “Prefeito Esmeraldo Tarquínio. O lançamento oficial foi realizado, no dia 27 de março, na Câmara Municipal de Santos. Com o objetivo de investigar o que aconteceu durante a ditadura militar e empreender o resgate da memória, a comissão santista é formada por sete vereadores, sob a presidência de Evaldo Stanislau Affonso de Araújo e vice-pre-sidência de Fernanda Vannucci Brugger Capodicasa. O relator é o vereador Carlos Teixeira Filho.


As pessoas físicas devem declarar todos os anos o Imposto de Renda (IRPF), até o dia 30 de abril. Para ajudar os cidadãos que possuem renda familiar anual de até R$32 mil, os alunos do curso de Ciências Contábeis da UniSan-tos, sob a supervisão de professo-res, fazem a declaração de Impos-to de Renda, gratuitamente.

O atendimento teve início ontem e contou com 18 alunos para realizar a declaração de 57 pessoas. Os estudantes passaram por um treinamento para atender as pessoas. “Embora o Imposto de Renda dessas pessoas seja mais simples, nós pegamos muita expe-riência para exercer após o térmi-no do curso”, afirma a estudante Larissa Puttini Rosa, de 24 anos.

UniSantos realiza gratuitamente declaração de Imposto de Renda

As senhas começaram a ser distribuídas às 8 horas, porém algumas pessoas chegaram an-tes para conseguir ser atendida. “Cheguei às 6h30 para garantir a minha senha. Esse é o terceiro ano que venho fazer a declaração na faculdade, eu fazia com uma amiga minha, mas ela parou de fazer e me indicou a UniSantos”, disse a aposenta Irene Ramos, de 60 anos.

O Coordenador do curso de Ciências Contábeis, Adenir Pfeiffer Cruz, afirma que o obje-tivo é atender a população com baixa renda. “O nosso objetivo é atender os cidadãos com renda anula até R$ 32 mil. Esse atendi-mento acontece há seis anos, e é um ótimo aprendizado para os

alunos, pois assim eles ganham mais experiência”.

Os interessados deverão trazer comprovantes de rece-bimentos do ano de 2012, bem como de pagamentos de despe-sas médicas, dentistas, hospitala-res, laboratoriais e plano de saú-de com o CNPJ do beneficiário.

A multa mínima para quem não declarar o Imposto de Renda dentro do prazo é de R$ 165,74 e pode chegar a 20% do valor do imposto de renda devido.

O atendimento é limitado a 80 pessoas, acontece aos sábados (dias 13, 20 e 27 de abril), das 9 às 12 horas, no Campus Dom Idílio José Soares, localizado na Aveni-da Conselheiro Nébias, 300.

Leonardo Buzo

Quem passou na manhã deste sábado pela Praça 22 de Abril, em São Vicente, foi sur-preendido. O local, que é um dos principais pontos turísticos da Cidade, estava com pouco movimento, e um dos principais motivos para isto é o incêndio que ocorreu no dia dois de mar-ço, onde 12 dos 20 quiosques existentes no local foram destru-ídos. Passado um mês, o espaço foi cercado por madeiras para que a restauração do local fos-se iniciada, o que não aconteceu até hoje.

Desses 12 quiosques que foram destruídos, apenas oito continuam em atividades. Uma

das proprietárias é Luciana Pe-reira da Silva, de 38 anos. Ela é a dona de uma das barraquinhas mais tradicionais, que há 50 anos vende seus doces no local. Lu-ciana disse que após o inciden-te, ficou horrível de se trabalhar e um desses motivos é que as vendas decaíram. “Depois desse ocorrido ficou muito difícil, pois as vendas e o número de turistas que compareciam no local decaí-ram. Para que tudo isso volte ao normal, as reformas no local pre-cisam ficar prontas novamente, o que só deve acontecer entre ja-neiro e fevereiro de 2014”.

Os comerciantes que não tiveram os seus quiosques quei-

mados, também vem sentindo os efeitos deste ocorrido. É o caso de Rita de Cassia, de 48 anos e Con-ceição Rufino, de 39 anos que são proprietárias de quiosques de ar-tesanato. Segundo Rita, o princi-pal problema que vem afetando a sua barraca é a falta de vendas que caiu bastante após o fato. Já Conceição, afirma que: “O movi-mento caiu bastante aqui no lo-cal, e um dos motivos para isso é esta cerca de madeiras que foi colocada em torno dos quiosques incendiados. Isso faz com que os turistas achem que não estamos mais abrindo nossos estabeleci-mentos”.

Danilo Nogueira

Comerciantes da Biquinha ainda sentem o efeito do incêndio


Começou ontem, dia 6, a exposição “Os Trapalhões” na Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes no Posto 5, na Praia do Boqueirão, em Santos. Segundo informações divulgadas pelo Diário Oficial e pelo site de Turismo (www.turismosantos.com.br), também de responsabi-lidade da Prefeitura, a abertura da exposição estava para ocorrer no sábado pela manhã, mas não

Evento com trapalhadasfoi o que ocorreu.

Foi publicado erroneamen-te de que no sábado começaria às 9h, porém, a Gibiteca informou de que o evento estava progra-mado para começar as 18h, com bate-papo com os desenhistas Eduardo Vetillo, Bira Dantas e Alexandre Silva, integrantes da equipe original da série em qua-drinhos O Trapalhões, publicada pela Bloch Editores nas décadas

de 1970 e 1980.A reportagem tentou en-

trar em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura, mas não obteve sucesso. O evento seguirá até o final deste mês, a entrada é grátis, de segunda a sexta, das 9h às 19h, e sábados e domingos, das 9h às 13h. Outras informações com a Gibiteca no telefone (13) 3288-1300.

Géssika Assis

Os servidores públicos re-alizaram na manhã de ontem uma manifestação em frente ao Mendes Convetion Center, lo-cal que sediou o 57° Congres-so Estadual de Municípios. A manifestação que teve inicio às 9h contou com cerca de 100 pessoas, que reivindicavam as propostas de reajuste salarial ao prefeito Paulo Alexandre Barbo-sa (PSDB).

Entre o barulho de buzinas, apitos ouviam-se gritos de indig-nação com a situação atual do salário dos servidores públicos. Para reforçar o protesto, faixas foram colocadas na grade que cerca o local, e outras duas se-guradas pelos próprios manifes-tantes, contrapondo a uma faixa estendida no poste, que dava as boas vindas ao governador do Es-tado, Geraldo Alckmin.

Uma carta aberta foi entre-gue às pessoas que entravam para o Congresso e passavam pela Avenida Francisco Glicério. Em um trecho é exposto o não cum-primento da proposta feita du-rante a campanha eleitoral. “La-

mentavelmente o prefeito Paulo Alexandre Barbosa assumiu du-rante o período eleitoral, um com-promisso com os trabalhadores da Prefeitura e com a população. Afirmou que não somente reajus-taria os salários anualmente como proporcionaria a valorização do funcionalismo com aumento real, pois sem os servidores não admi-nistraria a cidade. Agora, depois de eleito, fez exatamente o con-trário, propondo “reajustes” que na prática significam rebaixa-mento dos nossos salários”.

Teresa Cristina Borges, 47 anos, do Sindicato dos Servidores Públicos de Santos (SINDSERV), diz que em uma reunião com os prefeituráveis, ainda em época eleitoral, o prefeito assumiu o compromisso de aumento real ao salário dos servidores, no primei-ro dia de fevereiro.

As manifestações estão ocorrendo em decorrência de um pedido de aumento de 16,2% no salário dos servidores. Entretan-to, Paulo Alexandre propôs um abono de 8%, inserido a partir de dezembro.

Teresa afirma que não há possibilidade de aceitar o acordo, por não possuir uma segurança para a adesão do abono, além des-sa proposta beneficiar a minoria. Os servidores aumentaram a por-centual inicial proposto, de 10%, para 16,2% e desejam um aumen-to no auxílio alimentação e cesta básica, mais 1% de contribuição à Capep Saúde.

A Prefeitura que inicial-mente propôs 1,5% de aumento mudou para 8% de abono. Porém afirmando que será uma grande despesa ao Município, podendo superar o limite de 51,3% pre-visto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Inviabilizando o repasse de verbas do governo do Estado.

Teresa explica que a mu-dança na proposta de porcentual é para garantir um aumento real para todos, tanto iniciantes como os que já estão há mais tempo. E acredita que é possível chegar a um aumento real, pois a Lei de Responsabilidade Fiscal tem o prazo de até dois anos para invia-bilizar o repasse de verbas.

Rhayssa Nascimento

Servidores fazem manifestaçãocontra proposta da Prefeitura


O Projeto Viva Bairro ouviu no sábado (06) as reivindicações dos moradores dos bairros de Pa-quetá e Vila Nova. A audiência na escola municipal Maria He-lena Roxo estava marcada para as 8h30, mas começou com uma hora de atraso, após a chegada do Prefeito Paulo Alexandre Bar-bosa. A principal reivindicação dos moradores foi a revitalização da Praça Rui Ribeiro Couto.

O evento iniciou com a exi-bição do vídeo de apresentação do Projeto Viva Bairro, explican-do o funcionamento das Audiên-cias Comunitárias, e como será o processo de efetivação de melho-rias para a região. Completando as informações, o prefeito falou sobre o mutirão de limpeza dos bairros que iniciará na próxima semana e durará aproximada-mente 30 dias.

Além de Paulo Alexan-dre Barbosa, estavam presentes o presidente da Câmara Sadao Nakai, o Ouvidor Público Flávio Jordão, o secretário de Defesa da Cidadania Marcelo Del Bosco, o secretário de Serviços Públicos Carlos Alberto Tavares Russo, além dos vereadores Sérgio San-tana e Carlos Teixeira Filho. A co-ordenadora social da Associação dos Cortiços do Centro, Samara Faustino apresentou os proble-mas encontrados tanto no bairro do Paquetá quanto em Vila Nova que envolveu desde a saúde até o comércio. “O bom é que invés de jogar pedra e ficar reclamando

População reivindica melhoriasnos bairros Paquetá e Vila Nova

estaremos somando e finalmente tem alguém escutando a gente”, disse antes de falar sobre as rei-vindicações. Os moradores pe-dem por mais uma Unidade Bá-sica de Saúde, moradias, escolas, lazer para crianças e 3ª idade, e revitalização da Praça Rui Ribei-ro Couto que está em processo de degradação por falta de ma-nutenção. A construção de um Centro Comunitário de Cultura e Lazer também foi solicitada. Quanto às questões de seguran-ça e infraestrutura, os moradores pedem por mais iluminação nas ruas, banheiros de qualidade no Terminal de Passageiros, revita-lização do Mercado Municipal e a fiscalização dos caminhões em locais proibidos.

O presidente da Socieda-de de Melhoramentos da Vila Nova, Márcio Alexandre Pereira, conhecido como Marcinho, enfa-tizou que devem ser feitas algu-mas obras na Praça Rui Ribeiro Couto, pois esta está com o alam-brado e brinquedos quebrados. “Gostaria de ressaltar também que a Prefeitura deve ter cuida-do especial com os ferros velhos da Rua Anhanguera com a Silva Jardim, pois eles estão cheios de mosquitos da dengue, ratos e ca-ramujos”, completou.

Outros representantes de entidades estavam presentes e falaram sobre os mesmos proble-mas. “Precisamos de um salão social para atender as comuni-dades locais, e uma quadra na

Praça Rui Ribeiro Couto”, disse o representante da entidade filan-trópica Missões Urbanas que aju-da crianças e dependentes quími-cos, Arnaldo de Carvalho Filho.

Após as associações se ma-nifestarem, foi a vez dos morado-res fazerem suas perguntas, su-gestões e reclamações, como foi o caso de Bolívar dos Santos Xavier que perguntou sobre a dedetiza-ção no Bairro do Paquetá para controle da quantidade de ratos.

O AGÊNCIA também ou-viu alguns moradores e traba-lhadores dos bairros insatisfeitos com a falta de preocupação com um local tão antigo. “Aqui, preci-samos de mais creches, principal-mente noturnas, pois há muitas mães que não podem ficar com seus filhos nesse horário. Existe também a necessidade de mais vagas, pois a demanda é muito grande”, disse a conselheira tute-lar, Vanessa Santos Silva. “Aqui tem muito desabrigado, a gente precisa de mais moradia e aca-bar com os cortiços”, desabafou a desempregada Maria Luisa de Carvalho.

O Prefeito Paulo Alexandre Barbosa disse que irá analisar to-das as propostas e críticas, e vol-tará após 30 dias com as soluções e planos a serem cumpridos em longo prazo. O próximo encontro do Viva Bairro para apresentar as propostas de melhorias acontecerá no dia 04 de maio de 2013, porém o local ainda não foi divulgado.

Mariana Carvalho


Revolta, indignação e deses-perança. Estes são os sentimento manifestados de alguns morado-res da Avenida Alcides de Araú-jo, do Catiapoã, em São Vicente. O motivo é a obra que foi iniciada e não acabada no canal que per-meia a via onde moram. Confor-me informa o site da prefeitura o seu valor estimado é de R$ 13,5 milhões. A principal queixa é que o local sofre com inundações.

Moradora no bairro há mais de 40 anos, Maria Lopes dos Santos, de 69 anos, desabafa: “Eu era feliz e não sabia. Após a obra ficou uma calamidade pú-

Obra paralisada revoltamoradores do Catiapoã, em SV

blica, pois lugares que antes não enchiam agora estão enchendo, além de sapos, cobras e ratos, quando a maré baixa só fica lama e mau cheiro. O problema é que o povo tem medo de falar de co-brar e reclamar”.

Para Sandra Laurino, nas-cida e moradora no bairro há 36 anos, o descaso é das autoridades que só se interessam pelo proble-ma nas eleições. Ela afirma que “além do trecho do canal pavi-mentado ter ficado muito raso, o restante do canal fica entupido de lama e sujeira”. Ela diz ainda que, o problema é conhecido de

todos, pois as emissoras locais de televisão estão sempre no bairro mas, “é só de fachada, pois não cobram das autoridades”.

“Antes da obra, o canal não transbordava tanto e pelo menos tinham as arvores que foram ar-rancadas. Era melhor do jeito que estava”, afirma José Carlos de 56 anos, morador no bairro há 30 anos. A obra teve início em 2010, e estimada para conclusão de dois anos prometia uma área destinada a abrigar a feira- livre e ainda se constituir num espaço de lazer.

José Daniel Gonçalves

Neste último sábado, cer-ca de 180 pessoas comparece-ram pela manhã ao SESC-Santos para acompanhar a realização do Torneio Inicio de Vôlei de Qua-dra, um incentivo para motivar a prática da modalidade, e tam-bém uma confraternização entre amigos e ex-atletas que moram na região.

O torneio é uma prévia de um projeto que deverá ocorrer no segundo semestre desse ano promovido pelo próprio Sesc, segundo os organizadores e será um termômetro para essa futura empreitada. O torneio inicio teve a presença de 96 atletas divididos em oito equipes e será realizado em dois dias, sendo o primeiro classificatório e o segundo dia, neste domingo, para as semifi-nais e a final.

Torneio Início do Sescincentiva a prática de vôlei

Devido às dimensões do evento, ele foi realizado na qua-dra principal do ginásio ao invés das quadras de recreação, como de costume. Para dar mais serie-dade e valorizar o evento foram chamados juízes e auxiliares de São Paulo.

O torneio foi promovido pelo próprio Sesc e de acordo com o professor de Educação Fí-sica, Carlos Augusto Filho, de 46 anos, um dos organizadores do evento, “a valorização do esporte é o ponto principal para a reali-zação desse evento, o encontro de velhos amigos praticantes do esporte é muito valoroso, e essa satisfação anima as pessoas para a realização de novos eventos”. O também professor de Educação Física, Gregório Mai, de 38 anos, foi convidado para participar e

ficou muito admirado em rever amigos de Bertioga, Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Santos.

De acordo com os partici-pantes eventos como esse servem para incentivar novos praticantes para o vôlei de quadra, modali-dade que estava em baixa nos úl-timos anos na região. O auxiliar de escritório, Felipe Cruz Seixal falou que “sempre comparece aos eventos do Sesc para pres-tigiar, e está pensando até mes-mo em jogar vôlei. O auxiliar de despachante aduaneiro, Marcelo Anacleto de Souza de, 32 anos, comentou que ” todo incentivo é valido para aumentar o núme-ro de praticantes do esporte e eventos com essa envergadura, devem acontecer com maior fre-quência em nossa região”.

Willians Pereira


Ontem, dia 6 de abril às 10 horas ocorreu o 12º Torneio Sen-sei Osmar Teixeira de Karatê, no Ginásio Poliesportivo José Ivanoe Freitas, localizado no Clube Inter-nacional de Regatas em Santos.

Participaram seis equipes de São Paulo, sendo elas, Sesc Santos, UME João Ramalho (Cubatão), Diego Dojo (Campinas), San Ken-zo (Sumaré) e por ultimo o Clube Internacional de Regatas. Os kara-tecas disputaram Kata (formas de golpes de ataque e defesa) indivi-dual e por equipes.

Alguns competidores es-tavam ansiosos para o evento e a concentração ficou um pouco conturbada, como disse Roseli

Maria de Abreu Lima, mãe do atleta de 9 anos, Júlio Brandasse, da Escola Jão Ramalho. “A im-portância da disciplina e auto--confiança fazem total diferença no esporte e na vida pessoal do meu filho, o difícil é controlar os nervos antes da competição.“

Se para o atleta Júlio já é difícil, imaginem, então, para La-rissa Arrabal Mambetti, atleta do Clube Internacional de Regatas, que com apenas 5 anos já esban-ja personalidade em sua primeira apresentação. “eu gosto de treinar karatê, o sensei é muito bom, mas tem dias que eu estou cansada.”

Falando em personalida-de não se pode esquecer o Sensei

Osmar Teixeira, que leva o nome do torneio há mais de doze anos e no mês passado completou 40 anos de dedicação ao karatê. “O que me honra neste dia é ver as pessoas queridas reconhecem meu trabalho. Desejo que todos continuem evoluindo e com a certeza de que o karatê, é uma disciplina onde se trabalha o amor e a mente.”

O torneio teve como obje-tivo promover o intercâmbio téc-nico entre os atletas e contou com um grande publico entre pais e amigos, que celebraram o espor-te e fizeram grande homenagem ao Sensei Osmar Teixeira.

Lucas Faro

Torneio no Internacionalhomenageia Sensei Osmar Teixeira

JOSÉ BONIFÁCIO - No próximo dia 17 de abril, das 19h às 22h, a UniSantos promove a mesa redonda: José Bonifácio e a construção do Brasil.Participam do evento o agrônomo José Geraldo Barbosa; o psicólogo e pedagogo Arlindo Salgueiro; e os professores da UNISANTOS Wilma There-zinha e José Pascoal Vaz. Eles discutirão os valores sociais do Patriarca da Independência que po-dem ser aplicados hoje, no Brasil. Também vão apresentar aspectos da vida de José Bonifácio. Local: Campus D. Idílio José Soares, Av. Conselheiro Nébias, 300, auditório 310.

PALESTRA SOBRE DROGAS - A palestra Drogas: Caminho Fácil ou Difícil da Juventude? Acontece no próximo dia 10 de abril, às 21 horas, no auditório 310, Campus D. Idílio José Soares, Av. Conselheiro Nébias, 300. O objetivo da palestra é tratar o tema da droga como uma questão contem-porânea, levando o aluno a refletir sobre suas escolhas, a partir do esclarecimento sobre a atuação das drogas no organismo. A proposta tem como base o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, Fraternidade e Juventude. A palestrante é a professora do curso de Farmácia, Paula Carpes Victório Carmazen. No dia 19, a palestra acontece no Campus Boqueirão, das 19h às 20h40, no au-ditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UniSantos, Avenida Conselheiro Nébias, 595.

VOCAÇÃO - A UniSantos realiza orientação vocacional aos estudantes do Ensino Médio. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de abril por intermédio do site: www.unisantos.br/orienta-caovocacional/. Informações pelo 0800-7705551.


Hoje, 7 de abril, é come-morado o Dia Mundial da Saú-de, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Acre-dito que esse dia seja para afirmar o direito do cidadão à saúde e a obrigação do Estado em propor-cionar condições”, diz Marina Klumb, médica residente do hos-pital Santa Casa de Misericórdia de Santos. “Admito que não sabia dessa data, acho que falta divul-gação”, afirma ela.

A estudante Thainara Mu-niz, de 21 anos, cursa Enfermagem na Universidade Paulista (Unip) e diz: “É um dia importante para os profissionais da área de saúde. A Unip promove campanhas de va-

cinação, mas acho que deveriam ser criados mais eventos e outras iniciativas”.

Já o médico urologista da Santa Casa de Misericórdia de Santos, Igor Bovi, 31 anos, não tinha consciência da data e ain-da afirma: “Não acho importan-te. Talvez se houvesse eventos e campanhas de conscientização e prevenção. Na verdade, não acho que falta informação para a po-pulação. A data poderia ganhar uma relevância muito maior se houvesse uma mobilização, dos próprios pacientes mesmo, em busca de uma melhora na infra-estrutura dos hospitais. Acharia ótimo se protestassem, afinal são

Santos não promoveeventos no Dia da Saúde

eles que se submetem a condi-ções ruins.” Ele finaliza: “Escolhi essa área porque acredito na mi-nha vocação, e gosta da idéia de ajudar. Mas é importante que o povo faça valer os seus direitos”.

Em Santos, nenhum evento será realizado pela Administra-ção Municipal. Já no Guarujá, a Prefeitura preparou uma progra-mação especial. De acordo com o site oficial, além de um evento na Praça 14 Bis ocorridos ontem que visava a orientação e a pre-venção de doenças, o Município também irá disponibilizar testes rápidos de Sífilis e HIV durante toda a semana.

Patrícia Miranda

Estreou ontem o ensaio da Banda Marcial da SEDUC de Santos, no espaço Cais Milton Teixeira (Centro de Atividades Integradas de Santos) que faz parte do projeto “Pra ver a Ban-da tocar”, para o qual foram se-lecionados somente os melhores alunos de cada banda das escolas participantes do projeto.

O projeto existe há 9 anos, mas segundo o coordenador téc-nico do projeto, Alexandre Felipe Gomes, que é maestro, formado em regência e com licenciatura em Música disse que agora trabalha-rão com uma estrutura diferencia-da, com uniformes, aulas técnicas, transporte para alunos; tudo isso visando para ter uma boa qualifi-cação, já que representará a cidade de Santos em apresentações. Alexandre comentou, também, que esse projeto tem como desta-

que apresentações em outras ci-dades, apesar de ainda não terem recebidos convites, já começaram os ensaios.

O número inicial para a banda é de 90 alunos, com idade entre 7 a 15 anos. Cada escola que tem o projeto da banda tem seus próprios monitores (professores) que ao total chegam em média de 35.

O horário marcado para o ensaio é às 9h30, mas aconteceu um imprevisto com o ônibus que transportava as crianças começa-ram a chegar somente às 10h30.

Trompete, trombonito, caixa, surdo, pratos são os instrumentos que as crianças tocam na banda, va-riando de 1 a 4 anos de estudos.

Luana Kathellin Feire de 13 anos que toca trompete na ban-da da escola municipal Genésio, revela que mesmo achando esse

Banda da SEDUC inicia ensaiosinstrumento difícil de tocar ela gosta, e diz que toca há 3 anos.

Ilana Morena Rocha, de 16 anos que toca trompete comenta que sempre prefere levar o ins-trumento para casa para treinar. Apesar dos alunos poderem le-var os instrumentos para casa, muitos não o fazem. Ilana diz que já toca trompete há 6 anos, e diz que se sente muito feliz e im-portante por ser selecionada para estrear na banda Marcial.

Os alunos envolvidos es-tavam empolgados e se sentiam motivados e privilegiados por estarem ali fazendo parte de uma banda maior. Os alunos en-saiam três vezes por semana nas escolas, aos sábados das 9h30 às 11h30 minutos no CAIS, somen-te com os alunos escolhidos pelos professores.

Karen Galvão


Para a maioria das pesso-as trata-se apenas de costumes e crenças religiosas, mas não é. Os ciganos são uma etnia com tradi-ções extremamente arraigadas e que ainda se mantém muito for-te, inclusive em Santos.

Prova disso é a comemo-ração do Dia Mundial dos Ciga-nos, que acontece amanhã, dia 08 de Abril. A data foi proclamada pelo 1º Congresso Mundial de Ciganos, em 1971. E que prevê a organização de eventos para co-memorar e relembrar vários fa-tos e personagens da história de cada ‘etnia’, como assim se clas-sificam, de acordo com o país dos quais foram originados. E não será diferente em Santos, onde também ocorrerá um evento or-ganizado pela Associação Isara

Romai hoje, a partir das 15 horas. O evento promoverá algu-

mas palestras e apresentações, com comidas e artesanatos típi-cos para divulgar alguns perso-nagens da cultura, como ciganos que foram vítimas do holocaus-to na Segunda Guerra Mundial, além da exposição da Bandeira. A responsável pela organização é a cigana artesã Imar Lopes Garcia, de 56 anos. Segundo ela, os ciga-nos ainda enfrentam muito pre-conceito e são vítimas constantes de pré-julgamento a respeito de seus costumes e crenças pelo fato de não ter sua cultura divulga-da de forma positiva pela mídia: “Ninguém sabe como somos na verdade. As pessoas tiram con-clusões e acreditam nelas. Se fala muito de cotas pra negros, de

gays, mas não de ciganos.”Nascida no interior de Per-

nambuco e mãe de 10 filhos, é classificada pela etnia Kalon (ori-ginada nos países da Espanha e Portugal) e como uma boa ciga-na já morou em muitos lugares, inclusive em outros países como Dinamarca, Itália e Argentina. Hoje se considera uma cigana “sedentária” por estar instalada em Santos há mais de 10 anos. “Ainda existem muitos ciganos itinerantes, que moram em bar-racas, porque não conseguem se adaptar ao lugar que escolhem para ficar. Em Itanhaém fica um grupo deles.”

Imar acredita que a cultura cigana possa ser mantida em sua essência, mesmo que tradições sejam adequadas ao cotidiano.

“Meus filhos não serão menos ci-ganos se fizerem uma faculdade ou as crianças serão menos felizes se puderem escolher seus maridos e es-posas e pararem de ser prometidas desde o nascimen-to. Algumas coisas estão mudando, aos poucos con-seguimos evoluir sem perder a es-sência maravilho-sa de ser cigano.” O evento ocorrerá hoje no Buda Bis-trô, localizado na Rua da Paz, nº 20, no Boqueirão em Santos a partir das 15 horas.

Samira Lima

Dia Mundial dos Ciganos é festejado em Santos com muita tradição


Pela primeira vez no Brasil foi apresentado o método de medi-tação Samarpan. O workshop gra-tuito foi ministrado pela instrutora de yoga peruana Denise Crisanto, ontem, no Centro Namaskar Yoga, às 10 horas, em Santos.

A palavra Samarpan signi-fica entregar-se, render-se a uma experiência de conexão com o Divino. A vinda de Denise para Santos foi intermediada pela Relações Internacionais Beatriz Pupo, 30 anos, que é de Santos mas que vive em Montreal, no Canadá, onde conheceu a instru-tora. “Meu esposo e eu conhece-mos e praticamos a meditação Samarpan há um ano. Podemos notar a diferença no nosso dia a dia, pois a maneira de encarar os problemas é mais tranquila” .

Com a presença de 42 pes-soas entre homens, mulheres, gestantes e idosos, Denise abriu o evento apresentando a prática de meditação Samarpan que vêm sendo desenvolvida ao longo de 800 anos por mestres espirituais das montanhas dos Himalaias e foi inserida na sociedade no ano 2000 pelo guru indiano Shree Shivrupanand Swami. Pratican-te de yoga há oito anos, Denise

conheceu o método há três anos quando tornou-se instrutora de yoga em Lima, no Peru. Segun-do Denise “a meditação é muito mais do que relaxar, é uma via-gem para dentro, uma jornada para o conhecimento de si mes-mo” e a diferença desse método é o objetivo de que “a alma de cada um torne sua guia na vida”.

A meditação Samarpan é praticada na companhia de um mantra, que é recitado três ve-zes - 3 séries de 3 versos – que é ‘Ohm Shree Shivkrupanand Swa-mi Namo Namaha’, que purifica os canais de energia, os chakras. “Cada um desses centros de energia tem um impacto sobre nossas vidas”, declara Denise. A energia Kundalini, para ser des-pertada pelo mantra, viaja a par-tir do chakra Muladhara (base da coluna) até o chakra Sahastrar (topo da cabeça), “durante a me-ditação deve-se concentrar aten-ção na parte superior da cabeça, que é a porta através da qual nos conectamos com a Consciência Universal”, completa Denise.

A instrutora aconselha a prática de pelo menos 15 minutos de meditação diários, em um am-biente calmo e confortável. O man-

Cidade recebe workshop sobre método de meditação inédito no País

tra está disponível em um cd em três opções: 15 minutos com fun-do musical, 30 minutos, iniciando com o mantra seguido de música e finalizando com a oração ou 30 minutos iniciando com o mantra seguido por um período de silên-cio finalizado com a oração.

Marina Kruger, praticante de yoga há quatro anos declara que “ao fechar os olhos e manter--se em silêncio é preciso desligar os pensamentos acerca do passa-do e do futuro. Durante a medita-ção a mente exercita a conexão ao presente, se encontra num estado elevado, desliga-se de quaisquer preocupações”. Denise comple-ta o pensamento dizendo que a meditação Samarpan vem para “despertar a humanidade de cada um e ensinar as pessoas a viverem de acordo com a verda-deira natureza”.

Beatriz Pupo decidiu trazer para Santos esse método novo no Brasil para compartilhar com mais pessoas o que tem feito a di-ferença em sua vida, “se houver a aceitação da Samarpan estuda-remos como implantar a prática, podendo estender para mais cen-tros de yoga”, diz.

Talitha Isabel


Terminou ontem o 57° Con-gresso Estadual de Municípios, realizado no Mendes Convention Center, em Santos, o evento que teve a duração de quatro dias teve a presença de secretários, deputados e a do governador Geraldo Alckmin (PSDB), duran-te o período do congresso passou no local em média 1.500 pessoas.

Ontem, às 10 horas, acon-às 10 horas, acon-s 10 horas, acon-teceu a palestra de encerramento do congresso, com o tema “En-frentamento ao crack e crianças desaparecidas”. Fizeram parte da mesa o vice-prefeito de San-tos Eustázio Alves Pereira Filho, a secretária Estadual de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda e também o Coor-denador do Programa Estadual de Crianças Desaparecidas, Mar-celo Castello Branco.

O vice-prefeito começou a palestra falando sobres os dois temas que iriam ser tratados o Programa Estadual de Combate ao crack, e sobre o grande núme-ro porcentual de crianças desa-parecidas no Estado.

O coordenador do Progra-ma Estadual de Crianças Desapa-recidas, Marcelo Castello Branco, começou o assunto falando sobre o número de crianças e adoles-centes desaparecidas no Estado, que hoje se encontra em nove mil, este que já é um problema social grave e que vem atingin-

do milhares de famílias no Brasil e, no momento, está merecendo uma atenção de toda a sociedade.

Para a resolução do proble-ma, Marcelo apresentou o meio que o Governo do Estado de São Paulo, junto com outros órgãos públicos e entidades civis, vem usando, que é o Programa São Paulo em Busca das Crianças e Adolescentes Desaparecidos, que consiste em um sistema com-putadorizado de envelhecimento de imagens das pessoas desapa-recidas de acordo com o tempo e ele deixa claro que: “a Polícia Civil de São Paulo já esta usando este sistema, e aguardo a respos-ta das prefeituras da região para entrar no acordo do que esta sen-do proposto, para o encontro de crianças desaparecidas.”

Logo em seguida, quem to-mou o lugar foi Eloisa de Sousa Arruda, que é a secretária Esta-dual de Justiça e Defesa da Ci-dadania. Ela começou o assunto, dizendo que “o que mais inco-modava em São Paulo era a cra-colândia, e hoje o Brasil é o maior consumidor de crack do mundo, gerando um grande problema”. Eloisa criou a Coordenadoria Estadual de Política sobre Dro-gas (COED), na qual, junto com a Coordenadoria da Saúde, tenta fazer cumprir a proibição da ven-da de drogas e bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.

E, também, criou o Pro-grama Estadual de Combate ao Crack, no qual participam várias secretárias do governo, e o fun-, e o fun-damento é o acolhimento das fa-mílias e dos usuários de drogas, encaminhando-os para a melhor solução e não diretamente para a internação compulsória, como foi dito pela mídia.

Segundo ela, atualmente, o programa atende de 80 a 100 pes-soas por dia e visa sempre orientar os usuários e famílias. Eloisa ainda ressalta: “é muito a importante a criação do CAPS nos municípios, pois é o período de internação do usuário mais que a família precisa acompanhá-lo; sei também que São Paulo conta com poucas vagas para o acolhimento dos usuários do crack, mas estamos em andamento com a construção de um prédio na região da Cracolândia para abrigar serviços de tratamento.”

Na palestra de encerra-mento, o governador Geraldo Al-ckmin não compareceu por conta da sua agenda apertada, por isso acabou cancelando a sua partici-pação. O governador veio a San-tos, na quinta-feira, dia 4 de abril, para participar do evento. O pre-feito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, não havia chegado ao local até a saída da reportagem do AF, para participar do encer-ramento do Congresso.

Rafaella Mendes

Combate ao crack encerra o Congresso Estadual de Municípios


Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, , ocorreu a 2ª Cami-nhada “Coração em Movimento” realizada pelo Colégio Católico Coração de Maria na manhã de ontem . Cerca de 120 pessoas en-tre crianças, adolescentes e adul-tos compareceram ao evento que teve início às 9 horas na Avenida César Lacerda de Vergueiro, no Canal 7, e terminou na orla da praia, na Fonte do Sapo, no Canal 5. A data foi criada pela Organi-zação Mundial de Saúde (OMS)para conscientizar sobre o direito do cidadão à saúde e da obriga-ção do Estado em promovê-la.

A intenção da caminhada não foi apenas o incentivo da práti-ca do esporte como melhoria para a saúde, com a bênção do Bispo Dio-cesano de Santos, Dom Jacir Fran-cisco Braido ocorreu o incentivo da união da família e da solidariedade. A Diretora da escola, Maria Josefa Soares, explicou que a caminhada é um reflexo do trabalho feito dentro da sala de aula “O Colégio traba-lha desde sempre a importância do exercício, a importância da água, e

essa caminhada é um selamento do trabalho feito durante o ano passa-do até agora, e parece que só teve bons resultados”.

Dois agentes da Compa-nhia de Engenharia de Tráfego (CET) acompanharam todo o tra-jeto , que foi muito bem organi-zado com o apoio da Prefeitura de Santos e dos professores que lecionam no Colégio. A Orien-tadora Vocacional, Silvia Maria Fernandes Simon Soares, de 43 anos, disse que “no ano passado, existiu uma campanha interna e teve uma boa aceitação dos alu-nos e dos pais e resolvemos con-tinuar.Esse ano, a Campanha da Fraternidade tem o jovem como protagonista, e nós gostaríamos de mostrar e dar um caminho para uma melhor qualidade de vida, para a solidariedade, para eles cuidarem da saúde, para conseguirem cuidar do próximo com uma humanização maior”.

A caminhada foi tranquila e bem descontraída. A Analista de Sistemas, Adriana Teixeira Paz, de 42 anos, estava com o marido e a filha, e destacou o momento

É dia da saúde, família e solidariedadeem família. “Nós podemos curtir a família e se exercitar ao mesmo tempo sem nem perceber, é uma delícia, ter um tempo a mais com a família em um dia tão lindo como hoje, as vezes nós esquece-mos de como é bom momentos como esse, e um ponto forte é a solidariedade que é trabalhada com as crianças desde cedo”.

O professor José Paulo San-tos, de 47 anos, mostrou-se anima-do com o resultado que o evento obteve. “É realmente muito im-portante esse cuidado com a saú-de, tanto mental, quanto a física e a espiritual. A família unida parti-cipa e acaba sendo uma motivação muito grande para cuidar da saú-de, o se sentir unido traz um am-biente mais agradável para todos, tanto em casa quanto em classe.”

As crianças e adolescentes puderam andar de bicicleta, pa-tins, jogar futebol, volei, entre outras atividades. A pequena estudante, Yasmin Jesus Silva, de 7 anos, gostou muito da cami-nhada e disse que preferiu “ ficar brincando com meus amigos”.

Tallyta Felix

ENTREVISTA - Já circula pelas principais bancas da região a 1ª edição do Jornal Entrevista de 2013, jornal laboratorial elaborado pelos alunos do 5º semestre de Jornalismo. Entre os desta-ques, os problemas climáticos na Cidade, como o calor e os constantes alagamentos. O excesso de veículos, a falta de áreas verdes e os prédios que dificultam a circulação de ar também fazem parte das principais matérias. Os alunos-repórteres também trazem matérias sobre a medida provisória que paralisou o sistema portuário santista, os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude e a insegurança que os moradores do bairro da Pompéia estão vivendo graças às mudanças em relação ao comércio e ao boom imobiliário. Com cinco mil exemplares, o Entrevista é distribuído gratuitamente, em Santos, nos campi da UNISANTOS e nas principais bancas do Centro, Pompeia, Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia.


Uma campanha de mobili-zação contra a dengue movimen-tou a manhã de ontem a orla da praia. Um estande de explicação da prevenção da dengue foi mon-tado no Boqueirão com amostras das larvas causadoras. Agentes da saúde de Prefeitura, farma-cêuticos e estudantes de Farmácia distribuíram panfletos e respon-deram as dúvidas dos interessa-dos entre os canais 1 e 6.

O estande foi montado com aproximadamente duas horas de atraso. A intenção dos organiza-dores era responder as dúvidas da população, incentivar a pre-venção da dengue, mostrar as larvas causadoras e os riscos da doença. No local, havia em torno de cinco agentes da campanha de mobilização contra a dengue or-ganizada pela Prefeitura e 15 far-macêuticos e alunos que estavam representando o Conselho Regio-nal de Farmácia - SP.

A educadora Elizabete Charleaux, responsável pelo atendimento no estande, disse que a maior dúvida das pesso-as que visitam o estande é sobre o uso da areia para combater a dengue. “Apesar de ser bem anunciado em TV, jornais e inter-net, as pessoas têm muita dúvida sobre colocar areia em vasos. A areia até faz com que a larva do mosquito morra, mas quando as pessoas regam as plantas, a areia

Orla de Santos recebe campanhade prevenção da dengue

vai afundando e forma um filete de água, que já é suficiente para a criação do mosquito.” Outro ponto que a educadora desta-cou foi a limpeza de ralos. “Aqui em Santos o ralo é o campeão de casos de dengue. Para prevenir, precisa limpar os ralos duas vezes por semana, com uma escova e cloro puro. Outra opção é colocar sal grosso, sabão em pó, em pedra ou qualquer produto que modifi-que o PH da água.” Outra orienta-ção referia-se à caixa d’água, que precisa ser tampada ou tem que estar telada.

Apesar de serem esperadas aproximadamente 300 pessoas, até as 11h da manhã poucas pes-soas pararam para pedir informa-ções. A maioria passava para aler-tar pontos de focos do mosquito. É o caso da jornalista aposentada, Maria do Carmo Campos Fogaça. “No prédio ao lado do meu, tem uma situação de risco, devido às telhas moduladas. Quando cho-ve, junta água parada nas telhas o que gera focos de mosquitos da dengue. Aquele prédio me preo-cupa muito, há muitos idosos que não resistiriam à doença.” Para ela, a idéia de colocar estandes na praia é maravilhosa até porque a aposentada já havia tentado ligar no 0800 que a Prefeitura fornece e não foi atendida em nenhuma das vezes.

A cidade de Santos passa

pela maior epidemia de dengue desde 2010, com 3.295 casos con-firmados até quarta passada e uma morte. Para Maria do Carmo, é preciso uma ação das autorida-des. “Se já chegou nesse estágio é porque faltou cuidado. Se as auto-ridades, como os órgãos de saúde pública não agirem, isso vai virar um caos!”, concluiu ela.

A farmacêutica do Porto de Santos, Marta Pereira, disse que a preocupação com a epidemia tem sido muito grande, também na região portuária. Nas reuni-ões semanais de monitoramen-to, participam representantes da Codesp, da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa).

Ao ser perguntada sobre a informação que está circulan-do nas redes sociais sobre uma possível mistura de remédios que estaria ajudando as pessoas a curarem a doença em até dois dias, Marta acredita que é apenas um boato. “Os médicos estão in-dicando como tratamento tomar dipirona e paracetamol a cada quatro horas. O tempo de melho-ra varia de pessoa para pessoa, mas não dura apenas dois dias.” Ela ainda alertou que há quatro tipos de mosquitos e por isso as pessoas estão pegando a doença várias vezes.

Thaís Ursini

FENAJ - Primeira Federação de trabalhadores do Brasil a realizar eleição direta para sua dire-ção, a FENAJ promoverá novo processo eleitoral nos dias 16, 17 e 18 de julho. A Comissão Eleitoral Nacional fez sua primeira reunião nesta terça-feira (26/03), em Brasília. A partir das disposições estatutárias e regimento eleitoral da entidade, a definição de todo o processo deverá ocorrer nos próximos dias. Outras informações: http://www.fenaj.org.br.


Nos últimos meses, o preço do tomate subiu cerca de 80,51% e a reclamação foi geral, entre co-merciantes e consumidores. Com a baixa do custo do fruto previsto para se normalizar até maio deste ano, os feirantes da Baixada San-tista já estão começando a come-morar. Para quem vive disso, os prejuízos que a falta da venda de tomates trouxe foi grande e ree-quilibrar o orçamento não ocor-rerá da noite para o dia. José Ferreira (conhecido como Cario-ca), dono de uma das principais barracas de legumes e verduras da feira de sábado no Canal 5, afirma que o comércio nas feiras não é mais como antigamente.

Carioca tem 25 anos de ex-periência trabalhando em feiras. Emocionado, ele afirma: ”Nós (feirantes) temos sofrido muito para conseguir lucrar”. Apesar de reclamar das dificuldades, acabou comemorando a baixa no preço do tomate. “O preço está ótimo. Hoje paguei R$ 80,00 cada caixa de to-mate”, contra os R$ 180 por uma caixa de tomate que pagou no sá-bado retrasado. Em sua barraca, o tomate estava por R$ 6,99 o quilo, ontem.

Outro feirante , Waldemar Germano, de 35 anos e há 18 traba-

lhando em feiras, já pode afirmar logo cedo que com a a venda de tomates ontem, já estava lucrando bastante. “Está tendo uma boa sa-ída porque o preço caiu muito. E espero que continue assim”, diz. Na tenda de Waldemar, o tomate estava saindo por R$ 6,50.

Para os consumidores, o jeito foi substituir o fruto por algo mais em conta, como o mo-lho de tomate. No caso da dona de casa, Agda Carlo Magno, ela não só usa o molho para substi-tuir como também outros tem-peros. “No lugar do tomate, uso o molho de tomate ou dou uma disfarçada com Coloral, para dar uma cor. Quem não tem cão, caça com gato”, brinca.

O que não foi o caso de Casi-miro Rodi, de 63 anos, comerciante aposentado. Ele afirma desanima-do que não come tomate há mais de dois meses. “Quando eu vejo os preços, não só do tomate, tudo está muito caro, eu me desanimo e aca-bo comprando pouca coisa”, diz.

Do outro lado da Cidade, a situação estava melhor. Na feira do Canal 1, no Marapé, os preços estavam mais baixos. A média de preço variou entre R$ 7,99 e R$ 4,80 o quilo. “O preço melhorou muito desde a semana passada.

Estava R$ 12,00 o quilo e agora está R$ 6,00. Pela metade do pre-ço”, explica o feirante Leandro Nija, dono da barraca de legumes e verduras na feira do Canal 1.

Mesmo com os preços um pouco melhores, há quem não es-teja satisfeito como Magali da Silva, 57 anos, dona de casa. “Tudo caro. O jeito é comprar molho de tomate mesmo e esquecer de tomate na sa-lada por um tempo”, diz.

De acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econô-micos (Dieese), comparando de fevereiro de 2012 para 2013, o preço do tomate subiu cerca de 80,51%. Isso tudo por conta da seca durante a plantação, que não deixou os frutos crescerem com qualidade. Então, logo depois vieram as chuvas, que arruinou muitas plantações de tomate.

Supermercados - Na re-gião, escolher entre supermerca-dos e feiras não está sendo algo difícil. O quilo do tomate no su-permercado está custando R$ 8,99. Para quem também pensa em substituir o fruto por algo mais prático, o molho de tomate está variando entre R$ 1,19 e R$ 2,30.

Larissa Cavalcante da Rocha

Feirantes comemoramqueda no preço do tomate

DIA DO JORNALISTA - Para comemorar o Dia do Jornalista - 7 de abril, a FENAJ lançou, nesta quinta-feira (4/4), o relatório com a síntese da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro”. Sus-tentado em respostas de 2.731 profissionais atuantes em todas as unidades da federação e no exterior, o levantamento inédito traça um auto-retrato dos jornalistas. Destacam-se dados como a maioria de mulheres na categoria e a remuneração média de até cinco salários mínimos. O relatório completo pode ser acessado por intermédio do seguinte endereço eletrônico: http://fenaj.org.br/relinstitu/pesquisa_perfil_jornalista_brasileiro.pdf.

07.04.2013 agÊncia facos 1 › upload › menu3niveis_1365434197407_af_05... · 2013-04-08 ·...

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