23/04/2016 - jornal semanário - edição 3.226

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BENTO GONÇALVES Sábado 23 DE ABRIL DE 2016 ANO 49 N°3226 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Sistema carcerário Procurador aponta falta de humanização como problema Gilmar Bortolotto denuncía índice de 70% no retorno de detentos Página 29 Apartamentos voltam a ser invadidos no Novo Futuro Família encontra fechadura substituída e residência ocupada após retorno de viagem Páginas 18 e 19 Ocupação ilegal CRISTIANO MIGON

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23/04/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.226 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 23/04/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.226

BENTO GONÇALVESSábado23 DE ABRIL DE 2016ANO 49 N°3226

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Sistema carcerário

Procurador aponta falta de humanização como problemaGilmar Bortolotto denuncía índice de 70% no retorno de detentos Página 29

Apartamentos voltam a ser invadidos no Novo Futuro

Família encontra fechadura substituída e residência ocupada após retorno de viagem

Páginas 18 e 19

Ocupação ilegal

CRISTIAN

O M

IGO

N

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Oficina do DiaboEditorial

A idéia de propiciar moradia para 400 famílias que viviam em condição de vulnerabilidade ou de risco sem dúvida alguma foi meritosa na criação e implantação do Residencial Novo Fu-turo. Mais do que isso, adicionar a essa estrutura uma quadra esportiva, parquinho, cancha de areia e energia solar chegaria a ser um luxo que poucos condomínios de classe média pos-suem. Para não falar em mercados próximos com boas ofertas. A estrutura é ótima, mas o preparo não foi eficaz. Pessoas que não tinham banheiros onde moravam, que não possuíam uma cultura de asseio, de dis-ciplina, de convivência, reunidas dessa forma sem um acompanhamento eficaz acabaram tornando o lugar uma concentração de pro-blemas de tudo que é ordem, um ambiente propício para o mercado da droga, da violên-cia, da contravenção, uma verdadeira oficina do Diabo.

É bem verdade que problemas de convivência existem em qualquer condomínio, desde o mais popular ao mais luxuoso. Resolver conflitos de interesses de pessoas dife-rentes vivendo tão próximas não é fácil, nenhum síndico é suficientemente bom. Mas quando concentramos 400 famí-lias, muitas que jamais haviam conhecido uma habitação,

Que tipo de novo futuro será?

fica mais complicado ainda. Até porque existe ali apenas um síndico para todo o complexo. Talvez se houvesse um síndico ou sub-síndico para cada prédio e um síndico geral, alguns problemas poderiam ser melhor controlados. Outra possibilidade, para impor uma respeitabilidade maior, seria possibilitar ali a moradia de alguns policiais.

Mais do que isso, a necessidade de um acompanhamento intensivo, forte e eficaz, não apenas eficiente, se torna ne-

cessário, porque não se pode conceber que alguém saia do seu apartamento de manhã e encontre a chave trocada com outra famí-lia morando nele ao voltar pra casa. Esse é o extremo do absurdo real que estão viven-do as famílias do Residencial Novo Futuro, para não falar de outros problemas cotidia-

nos, como inclusive água e luz, até porque, com energia so-lar, a conta de luz deve ser, ou deveria ser, bem pequena.

Se uma ação eficaz não for implantada ali, o Novo Futuro vai acabar se tornando um novo pesadelo sendo reprisado não só para os moradores como também para a comunidade como um todo. Que tipo de novo futuro será? Algumas me-didas precisam ser tomadas como urgência.

Sábado, 23 de abril de 2016 2 Opinião

Nos anos 60, eu mais Dorvalino Pozza, Silvino Gra-piglia, e Arno Vanni, esperávamos o ano inteiro para, no mês de fevereiro, irmos veranear, juntos, em Ar-roio do Sal. O Hotel era simples, Hotel Silva, mas o ambiente era agradável, a comida caseira era gostosa. O mar, uma delícia, as “sabadeiras“ e “domingueiras“ na Sociedade Arroio do Sal, embaladas pelo Samba e/ou Cuba Livre, divertidíssimo. Minha amizade com estas pessoas se consolidou ao longo do tempo, per-di Dorvalino e Arno mas, Silvino está aí, o encontro tem sido sempre fraterno e cordial. Sob a liderança de Dorvalino a Pozza Móveis teve, outrora extraordi-nária grandeza, grandeza que não era representada só no aspecto econômico mas também pela sua ação social e desempenho de cargos comunitários de seus dirigentes, especialmente Dorvalino. Na condição de Secretário de Governo, na época, diante da ausência do Prefeito Fialho, tive a honra de me pronunciar nos atos inaugurais da nova fábrica, um acontecimento memorável. Quando assumi a presidência do Espor-tivo por três anos, Dorvalino sempre esteve ao meu lado, eram dois ícones, Dorvalino e Moysés Michelon, este como Presidente do Conselho Deliberativo. Dor-valino e eu passávamos de empresa em empresa, de liderança em liderança, buscando recursos que pudes-sem recuperar o Clube e mantê-lo forte para as com-petições. Ele não se furtava de dedicar cerca de dez horas por semana. Foi assim que o clube se fortaleceu, equilibrando, por três anos, receita e despesa. Para-lelo a isso, mas fundamentalmente, a ação comunitá-ria e exercício de liderança de Dorvalino teve grande e significativa importância no Centro da Indústria e Comércio, no Sindmóveis, na Mostra do Mobiliário que redundou na Movelsul de quem, recentemente, recebeu homenagem e reconhecimento. Definiu bem sua filha Daniela ao dizer que o pai era um guerreiro, sempre envolvido nos projetos em favor de Bento e

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Homenagem a Dorvalino

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FAZ PARTE DA SUA VIDA

que estimulavam o crescimento do município. Vou mais além. Durante a Movelsul Dorvalino esteve aqui no Semanário. Para tratar da publicação do balanço da empresa mas também ma-nifestou sua grande preocupação com a administração Pasin.

“Estou tentando ajudar”, disse, “fui várias vezes falar com o Prefeito”. No seu estande da Movelsul, ele me convocou a comparecer, mostrou produtos e lançamentos expostos, falou novamente das necessidades de Bento, falamos da necessida-de da renovação das lideranças, de que os jovens líderes esta-vam um tanto tímidos, que tinham que se envolver mais com os destinos do município, que seria preciso uni-los, motivá--los. Nesse meio tempo, apareceu por lá Eurico Benedetti, falou-se dos velhos tempos, da Mostra do Mobiliário, do Sin-dicato, da Pozza, da Barzenski, do Félice e seu pioneirismo, da Bentec, um pouco de tudo. Havia vida intensa ali, muita história, muita liderança e, Dorvalino, tomado pela adversi-dade da saúde frágil, gessado pelo colete incômodo mas que não lhe abatia o ânimo, representava um verdadeiro exemplo para a juventude, um guerreiro a lutar contra a adversidade, a lutar nos seus últimos dias pela sua empresa, por uma Bento melhor e querendo os jovens líderes envolvidos nas questões comunitárias. Foi abatido mas não haverá como esquecê-lo quando se falar da história de Bento, de seu foco, de seu ri-gorismo, de seu lema “ tem que fazer, vamos fazer, pra que esperar?”, de sua cordialidade, de sua disposição de ajudar e colaborar. Não somos perfeitos, mas as virtudes de Dorvalino se sobrepunham aos defeitos de tal forma que é lástima que não tenhamos um museu da imagem e do som, onde a história de nossos grandes líderes pudesse ser perpetuada como exem-plo para nossa juventude – que, me parece, está crescendo sem saber quem fomos, porque temos grandeza e quem muito contribuiu para que ela fosse construída. Certos líderes me-reciam mais do que um quadro pendurado na parede. Vejam que, na Expobento do ano passado, expuseram uma galeria de grandes líderes de Bento. Abaixo da foto, apenas o nome, nem sequer um pequeno currículo e nem uma recepcionista para dizer da importância para o município daqueles líderes. Adeus Dorvalino, o Hotel Silva continua lá em Arroio do Sal e tu continuarás perpetuado na nossa lembrança.

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PainelNo último dia 14, aconteceu

na UCS - Campus Universitá-rio da Região dos Vinhedos, mais um Júri Popular dentro da universidade, numa pro-moção do Curso de Direito e do Poder Judiciário de Bento Gonçalves. Os alunos de Di-reito da UCS e a comunidade em geral, tiveram a oportu-nidade de assistir na prática, a um julgamento feito pelo sistema do Tribunal do Juri,

tendo o Judiciário, Promo-toria de Justiça e Defensoria Pública, acompanhados da SUSEPE e Brigada Militar, se deslocando até o campus para que o evento pudesse aconte-cer. Presidiu a Sessão a Juí-za de Direito, Dra. Fernanda Ghiringhelli de Azevedo, com o promotor Dr. Gilson Bor-guedulff Medeiros e o defen-sor público, Dr.Luis Antônio Barbosa.

UCS é palco de juri popular

Em alusão ao Dia Internacional do Livro, comemorado em 23 de abril, o Serviço Social da Indústria criou, na mesma data, o Dia da Leitura Sesi. A intenção é chamar a atenção das pessoas para a importância da leitura. O Sesi conta atualmente com diversas ações para promover o acesso aos livros tanto em seus centros de atividades, com as bibliotecas, quanto nas empresas com o pro-grama Sesi Imaginação, ou nas comunidades com o Sesi Indústria do Conhecimento e o Centro Cultural Sesi.

Haverá atividades de 23 a 29 de abril nos centros de atividades, escolas, comunidade e em indústrias, com parada para leitura, sa-rau literário, hora do conto e outras. Integram a programação Por-to Alegre (Centro e Rubem Berta), Guaíba, Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Canela, Bento Gonçalves, Mon-tenegro, Santa Cruz do Sul, Santa Ma-ria, Ijuí, Santo Ângelo, Sapiranga, Rio Grande, Pelotas, São Leopol-do, Novo Hamburgo, Lajeado, Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Rosa, Guaporé, Bagé, Esteio, Erechim, Panambi, Campo Bom, Sapucaia do Sul, Parobé, Farroupilha e Igrejinha.

Sesi promove dia da Leitura

Sábado, 23 de abril de 2016 3Painel

Uma cena que ocorre frequentemente na Capital do Vinho foi flagrada na rua Antônio Luis Somensi, no Vila Nova. Um automóvel, abandonado há pelo menos 3 anos, ocupa espaço em via pública e preocupa os moradores, pois pode se tornar criadouro de larvas de mosquitos, como o Aedes Aegypti.

Flagrante

Mande seu flagrante para o email [email protected]

“Semanário é a poesia escrita de Bento”, disse, em visita ao Semanário, um dos dirigentes da ExpoBento. Não é uma delícia?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Semáforo

PARE!

ATENÇÃO

SIGA!

O descarte irregular de lixo em terrenos baldios da cidade

Para as obras no trevo de acesso ao bairro Santa Rita, na BR-470

A mediação do Governo Central para evitar o limite à internet Ban-da Larga proposto por operadoras

ESTEFAN

IA V. LIN

HA

RES

HUMOR Moacir ArlanINTERNET

EM ANO DE OLIMPÍADA LIMITAR CONSUMO DE

INTERNET COM A QUALIDADE DO SERVIÇO DISPONÍVEL É PROPOR NOVA MODALIDADEAONDE LEVARÍAMOS COM

SOBRAS MEDALHA DE OURO PELA PIADA PRONTA...

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Sábado, 23 de abril de 20164 Geral

SOS saúde!

Esse é problema nosso! II

Bento Gonçalves e região têm um problema imenso, gi-gantesco, que se chama SAÚDE PÚBLICA. Estou ligado ao Conselho Municipal da Saúde há 24 anos, participando como membro e, atualmente, como presidente. Durante todos esses anos acompanhei a saúde, através das ações Secretaria Municipal da Saúde, diuturnamente. Desde o primeiro momento, ao ler a Constituição Federal, vi no seu artigo 196: “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômi-cas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e ser-viços para sua promoção, proteção e recuperação”. Achei excelente, ótimo isso, principalmente porque até então ra-ros tinham condições de custear sua própria saúde.

Sim, muitos devem estar lembrados que para poder con-sultar um médico era complicado. Dentista, então, nem se fala. E eis que surge uma Constituição garantindo a todos o acesso à saúde pública, gratuita. Mas, me chamou a aten-ção o texto do artigo 196. Questionei na hora que vi: quem vai pagar a conta? De onde sairá o dinheiro? E esse questio-namento levei para o Conselho de Saúde, já que fora dele, junto à população, constatei que ninguém queria saber de onde sairia o dinheiro, mas quem lhes ofereceria o serviço. E no CMS ouvi a mesma coisa: é direito de todos. E o di-nheiro deveria sair assim: 15% da receita das prefeituras; 12% do Estado e 10% da União, percentuais esses saídos da Emenda Constitucional nº 29, regulamentada muito tem-po depois, mesmo que a Constituição fosse clara original-mente. Todavia, só as prefeituras cumpriram a sua parte.

ÚLTIMASPrimeira: O Secretário da Saú-

de, Ênio de Paris, está se desdo-brando para solucionar os pro-blemas mais graves, mas tem tido imensas dificuldades. A colabora-ção do pessoal ligado à secretaria também é de extrema relevância;

Segunda: A equipe toda da saúde, desde os postos de saúde até a UPA 24 horas desdobram--se (com raras exceções, como em tudo) para dar um bom atendi-mento à população;

Terceira: Mas, como em tudo, existem usuários agressivos, mal--educados, que acham que com grosserias obterão mais facilmen-te o que precisam. Não dá mais para tolerar essa coisa toda;

Quarta: Enquanto isso, outro setor vital para a população está pior do que o caos total: o da se-gurança pública. Polícia civil e militar totalmente carentes de pessoal, com até mais de cin-quenta por cento de defasagem, sentem na pele, literalmente, esse estado de coisas;

Quinta: Além de pessoal, fal-tam viaturas, armamentos e me-lhores condições de trabalho. E, pior ainda, quando esses heróis da lei agem em defesa da popu-lação, sempre existe um “inteli-gente” da imprensa para colocar defeitos e “falta de preparo” neles. Que tempos!

Sexta: Ah, sim, sobre o impea-chment? Dizer o que se há muita gente que aplaude seres abjetos como alguns que se pronuncia-ram na Câmara dos Deputados, contra e a favor?

Sétima: A única certeza, ago-ra, é que tirarão Dilma do car-go. Depois, bem, depois a conta virá. E adivinhem quem terá que pagá-la! Semana que vem vou opinar a respeito, com dados, como sempre;

Oitava: Nesta segunda, dia 25, no CIC/BG, Marlin Kohlrausch, presidente da Calçados Bibi, será o palestrante na reunião-al-moço, com o tema: “Gestão para construção de uma marca global de desejo”.

Nona: Grêmio obteve sua clas-sificação para as oitavas de final na Libertadores e enfrenta, nesta quarta, o Rosário Central, na Are-na. Mas, neste domingo tentará reverter o fiasco dos 2x0 levados do Ju. Conseguirá?

Décima: E amanhã tem o vice-lí-der Esportivo, enfrentando o Tupi, na Montanha dos Vinhedos. Bela campanha do Esportivo. Merece o apoio da torcida, sem dúvidas.

Antô[email protected]

A atividade econômica está em queda há 14 meses

consecutivos. O Índice de Ati-vidade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,29%, em feverei-ro deste ano, na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados dessazonaliza-dos (ajustado para o período). Os dados foram divulgados na sexta-feira, 22, pelo Banco Central (BC).

Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve que-da de 4,54%, nos dados sem ajustes porque a comparação é feita entre períodos iguais. Nos dois meses do ano, con-tra o mesmo período de 2015, houve queda de 6,14%. Em 12 meses encerrados em feverei-ro, a retração chegou a 4,63% (dados sem ajuste).

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da ativida-de econômica brasileira, além de ajudar o BC a tomar deci-sões sobre a taxa básica de ju-ros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da

economia: indústria, comér-cio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No final do mês passado, o BC informou que mudou a metodologia de cálculo do IBC-Br, divulgado desde mar-ço de 2010, com o objetivo de “refletir a evolução contempo-rânea da atividade econômica do país e contribuir para a ela-boração de estratégia de polí-tica monetária”.

Foram incorporados alguns indicadores, como a Pesqui-sa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a ampliação do uso da Pesquisa Mensal de Servi-ços (PMS), além do aperfei-çoamento metodológico do Sistema de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE).

Atividade econômica tem 14ª retração consecutiva

Em comparação a março de 2015, houve retração de 4,54% nos dados

Economia

E agora?

Fazer o quê?

Pois é, agora vivemos o caos total. As prefeituras da re-gião estão no limite; o Estado deve milhões e a União se-quer a nossa UPA 24 credenciou (e já vai para um ano de sua inauguração). As dificuldades que a Secretaria Muni-cipal da Saúde está enfrentando são imensas. Já é mais do que hora das forças políticas, empresariais, de entidades, de empregados, de bairros começarem a se mobilizar, DE VERDADE, envolvendo toda a região, para reverter esse estado de coisas. Caxias do Sul, que é referência regional para Bento Gonçalves em várias especialidades, notada-mente em cardiologia de alta complexidade, não dispõe de leitos de UTI. Municípios da região, que têm Bento como referência, se deparam com a falta de dinheiro. Resumo de tudo: sobram pacientes e falta muito, muito dinheiro.

O que deve ser feito é alguém liderar uma comitiva re-gional e, unidos, com força política e privada de represen-tatividade, cobrar do Estado e da União suas obrigações constitucionais para com a saúde pública. E nós, povo e seus representantes, conscientizar-nos de que saúde não é de graça, ela custa muito caro. Portanto, nada nela pode ser desperdiçado, a começar pela marcação de consultas e não comparecer; fazer exames e não os retirar; marcar des-locamentos para outras cidades e não utilizar as viaturas. O momento é gravíssimo e exige a colaboração do povo e participação ativa das chamadas “forças vivas”. Ou come-çaremos a ver gente morrendo em nosso meio. A prefeitura e a Secretaria da Saúde estão no limite de sua capacidade. Agora é a participação de todos que pode começar a ame-nizar o problema. Vamos nos unir?

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UÇÃ

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Sábado, 23 de abril de 2016 5

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Sábado, 23 de abril de 20166 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 2.023

IGVariedades

A FRASE OUSAR é a melhor maneira

de VENCER !...(.)

OAB-BG – Novos dirigentesPRESTIGIADA a solenidade de posse dos novos dirigentes da OAB

Subseção-de Bento Gonçalves –RS- realizada na noite de 06 de abril 2016 na Vinícola Cave de Pedra- Vale dos Vinhedos. Convidados, fami-liares e amigos foram prestigiar a posse da nova Diretoria da OAB-BG liderada pelo presidente Cleber Dalla Colletta gestão 2015-2018 que assumiu no lugar do então presidente Felipe Panizzi Possamai que em seu discurso agradeceu o apoio e confiança, trabalho e conquistas. O novo presidente empossado Cleber Dalla Colletta agradeceu a gestão anterior e agora como presidente da OAB-BG ao lado de sua direto-ria vai defender os interesses da classe dentro da mais completa har-monia. Destacando o trabalho da OAB-BG e almejando votos de uma gestão das mais profícuas fizeram-se ouvir o prefeito Guilherme Pasin, assinando importante Decreto e o presidente do Conselho Estadual da OAB-RS Ricardo Breier. Aos novos dirigentes da OAB-BG, sucesso!

Vallontano - Recepciona

Laço Velho - Formatura

Palestra - Almoço

Tacchimed empresarial

Envase Brasil – Brasil Alimenta

A Confraria In Vino Veritas liderada pelo presidente Marcos An-tônio Valduga, foi recepcionada na noite da ultima segunda feira na Vinícola Vallontano Café e Risoteria- Vale dos Vinhedos- pelos seus diretores Laurindo Valduga, Luís Henrique Zanini, Ana Pau-la Valduga, Fernando Andreazza e Jaqueline Schutkoski do Café/Risoteria e equipe. Após visita às instalações da Vallontano e expla-nações de seu diretor e enólogo Luís Henrique Zanini os confrades participaram de encontro de confraternização, cardápio especial e harmonização onde além dos Espumantes foram apreciados os vinhos Vallontano- Chardonnay-safra 2015- Cabernet Sauvig-non-2008 e Tannat 2009 que agradaram os presentes. Valeu!

SÁBADO, 30 de abril 2016, às 20h no CTG Laço Velho, liderado pelo Patrão Antenor Rizzi acontece o Jantar de FORMATURA do Cur-so de Danças de Salão da entidade tradicionalista, a cultura e as raízes do tradicionalismo gaúcho em nosso meio. Animação Grupo Essência Gaúcha. Ingressos R$ 45.- Prestigie! E no dia 1º de maio, as 17h30min, inicia no Laço Velho mais um Curso de Danças. Informe-se 3452.3586!

E o CIC-BG – o porta voz da classe empresarial e da própria comu-nidade liderado pelo presidente Laudir Piccoli promove nesta segunda--feira, 25 de abril, ao meio dia Palestra Almoço. Com o tema- Gestão para construção de uma marca global de desejo será palestrante Marlin Kohlrausch empresário presidente da Calçados Bibi. Participe!

O Plano de Saúde Tacchimed continua oferecendo diversas opções na área da saúde, disponibilizando às empresas da cidade e região aos seus dirigentes e funcionários condições de segurança e tranquilidade, O Plano de Saúde Empresarial é uma forma de assegurar aos funcioná-rios de empresas atendimento e benefícios, indispensáveis nos dias de hoje. É o Hospital Tacchini e Tacchimed em ação! Informe-se!

NA Fundaparque, Bento Gonçalves-RS, a abertura oficial da 12ª Envase Brasil- Brasil Alimenta – de 26 a 29 de abril 2016- Pavilhão E. - O Diretor Executivo do evento Osmar Bottega-New Trade- a Envase Brasil- Brasil Alimenta espera reunir 250 expositores, mais de 12 mil visitantes. Expositores do Brasil e mais de 12 países se farão presentes congregando duas feiras de tecnologia e atrações paralelas. A Envase Brasil-tecnologia, embalagens e processos para a indústria de bebidas e alimentos e, a Brasil Alimenta tecnologia para a indústria e processa-mento de alimentos. A expectativa é de bons negócios como o Encon-tro Produtor. O presidente Vicente Puerta, diretor comercial Joaquim Puerta e equipe, confiantes no sucesso da feira!

tema de inscrições online, es-treitando a comunicação com o mundo do vinho. Basta acessar http://www.enologia.org.br/feiras-e-eventos/brazil-wine--challenge e selecionar a opção “Inscrições online”. No mesmo link é possível ter acesso ao re-

gulamento do concurso.O Brazil Wine Challenge é o

único concurso de vinhos no Brasil com a chancela da Or-ganização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólo-gos (UIOE).

Amostras do mundo todo não param de chegar. E

para garantir que o maior nú-mero possível de rótulos par-ticipe do Brazil Wine Chal-lenge, 8ª edição do Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) e a Revista Adega - organizadores do con-curso -, prorrogaram o prazo das inscrições que encerraria na quinta-feira, 21, para o dia 27 de abril. Com isso, o envio das amostras também ganha uma semana, passando de 3 de maio para 10 de maio.

O evento será realizado de 7 a 10 de junho no SPA do Vinho Hotel & Condomínio Vitivi-nícola, no Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves (Serra Gaú-cha). Na última edição, em 2014, foram degustadas 709 amostras de 18 países. Para este ano, a expectativa dos or-ganizadores é ampliar a repre-sentatividade, tanto de amos-tras quanto de procedências. Para isso, apostam em um sis-

Vinícolas têm até 27 de abril para realizarem cadastros no concurso

O evento será realizado de 7 a 10 de junho no Vale dos Vinhedos

ABE amplia prazo final para inscrições na competição

Brazil Wine Challenge

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Sábado, 23 de abril de 2016 7Geral

Anjos Unidos

União de esforços em prol da acessibilidadeÂngelo Giordani Pertile nasceu com paralisia cerebral espástica e recebe ajuda para que possa ter um futuro melhor

Laura [email protected]

Na edição de sábado, 16 de abril, o Jornal Semanário

contou a história da Associação Anjos Unidos, que cria equipa-mentos para locomoção de pes-soas com deficiência, e um dos beneficiados com o projeto de Alcindo Riviera é Ângelo, filho de Arlete Giordani.

“Quando soube do diagnóstico fiquei sem chão, sofri de depres-são durante seis meses e hoje nós temos certeza que o Ângelo é um anjo que nos foi enviado para mostrar o real valor das coi-sas e também que a felicidade se encontra nos detalhes mais sim-ples”. É assim que Arlete resume um pouco da sua vida e da sua trajetória nestes últimos 11 anos. Ela é mãe do Ângelo Giordani Pertile, um menino que nasceu no dia 28 de janeiro de 2005 com paralisa cerebral espástica.

Contando sua história por meio de um rascunho escrito à mão, a mãe disse que preferia se distan-ciar desta maneira da função de contadora de memórias. “Eu me sinto mais a vontade escrevendo, me emociono muito fácil e a his-

tória é de uma grande superação, prefiro assim”, afirma.

Ela relata que com 32 sema-nas, depois de uma gestão tran-quila, o bebê não se mexia mais. “Ele simplesmente parou e quan-do percebi fui atrás da minha gi-necologista, que me encaminhou direto para o hospital e lá mesmo eles me levaram para uma cesá-rea de emergência. Ninguém me falava nada, mas eu sabia que havia acontecido algo”, comenta. Ângelo nasceu com 1,7kg e 44cm, e este nome foi escolhido por significar, segundo eles, “anjo mensageiro”. O pequeno ficou 30 dias na UTI neonatal e só de-pois que Arlete descobriu o que tinha acontecido. “Os médicos só sabiam me dizer que minha placenta tinha infartado, o que impossibilitou meu filho de rece-ber oxigênio. Mas depois daquele um mês, Ângelo sofreu uma con-vulsão e, a partir daquele dia, ele passou mais 10 se submetendo a exames e foi constatada, então, uma lesão irreversível no cére-bro”, acrescenta.

Foi em casa, depois de 40 dias de internação, que os pais perceberam o quão difícil seria lidar com a situação de ter um

filho portador de deficiência. “Com o passar do tempo, fomos descobrindo que além de não ter a visão, nosso filho não teria coordenação motora, deglutição e nem iria desenvolver a fala”, acrescenta Arlete. A necessidade de procurar ajuda veio quando descobriram que sozinhos não conseguiriam cuidar e dar todo suporte para o filho. “Nós preci-saríamos de alguém que traba-lhasse com crianças especiais, foi então que começamos a pedir ajuda para associações. Fomos à

Nas férias de verão da família, este ano, Ângelo pode ir até o mar

Feliz ao lado do filho, a mãe Arlete Giordani, hoje se sente realizada

“Com o passar do tempo, fomos descobrin-do que além da visão, ele não tinha coorde-nação motora, deglutição e não iria desen-volver a fala.

Foi o momento que percebemos que so-zinhos não iríamos conseguir, precisávamos ter alguém especializado nisso e conviver com situações parecidas. E foi ali que co-meçamos a pedir ajuda para associações e terapia ocupacional. Sou imensamen-te grata à APAE, à Associação dos Defi-cientes Visuais e à Adef (Associação dos Deficientes Físicos), além de todos os acompanhamentos particulares. Graças a toda essa ajuda externa, ao meu marido e minha família, consegui entender que meu filho me escolheu, e que era muito mais forte do que sempre pensei. Hoje consigo conciliar meu trabalho com to-das as terapias e tratamentos.

Hoje o Ângelo recebe atendimen-to nas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, acom-panhamento nutricional, quiropraxia, hidroterapia e ecoterapia”. Arlete Giordani, 40 anos, auxiliar admi-nistrativo.

Rascunho escrito à mão por Arlete Giordani

APAE, à Associação de Deficien-tes Visuais e à Associação dos Deficientes Físicos, e foi então que consegui entender que meu filho me escolheu e esse senti-mento é mais forte do que sem-pre pensei”, lembra.

Ângelo recebe os melhores tratamentos para crianças com deficiência, ele faz fisioterapia, terapia ocupacional, fonoau-diologia, faz quiropraxia, hidro-terapia e ecoterapia. E foi na terapia com os cavalos que a fa-mília conheceu os Anjos Unidos.

Uma notícia de que os pacientes receberiam uma escada adap-tada (para que pudessem subir com mais facilidade ao cavalo) alegrou a todos. “Fomos convi-dadas (eu e algumas mães) a co-nhecer a Anjos Unidos, que foi quem doou a escada e melhorou a vida dos nossos filhos. Não es-queço quando o grupo conheceu meu filho, ficaram encantados com o sorriso que ele tem. Nesta hora, surgiu a ideia de criar um aparelho de locomoção vertical e que recebe o nome de ‘Ânge-lus2B01’ em homenagem à ele”, completa Arlete.

Foi graças a esse aparelho que Ângelo conseguiu se locomover verticalmente e ir à praia. “Não há palavras para descrever a emoção que sentimos, a alegria em ver meu filho sorrindo me completou”, alegra-se.

Agradecida de todas as ajudas que recebem e feliz com a vida que tem hoje, Arlete salienta a alegria que é ter Ângelo em sua vida. “Hoje posso dizer que te-nho o maior orgulho de ser mãe do pequeno ‘anjo mensageiro’, que me ensinou tudo o que sei sobre o verdadeiro e incondicio-nal amor”, finaliza.

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Sábado, 23 de abril de 20168 Geral

Entrar em uma faculdade pú-blica é o sonho de muitos

adolescentes que ainda estão no ensino médio e, uma das alternativas para isso é conse-guir uma boa nota do Exame Nacional de Ensino Médio, por isso é importante ficar atento as datas das provas. As inscrições para o Enem 2016 começam em 9 de maio próximo. O prazo vai até às 23h59min do dia 20. A edição do exame deste ano trará, pela primeira vez, o re-conhecimento individual, com a impressão da digital na ficha de identificação do participante por meio de selo gráfico, autoa-desivo. E um aplicativo para ajudar os concursados a estu-darem para as avaliações.

O Enem deste ano tem uma estimativa de 8 milhões de ins-crições. Destes, 2,2 milhões são estudantes que estão no último ano do ensino médio, que pre-cisam fazer a prova. É o caso da aluna do 3º ano do Colégio Sca-labriniano Medianeira, Johana Martins Boss, 16 anos, que além das aulas regulares, faz um cursi-nho preparatório para vestibular. “Eu fiz o Enem ano passado, para ver como era, e achei bem difícil, pois as questões são extensas e de interpretação. Este ano, para ficar com uma boa colocação, já que pretendo cursar medicina, estou estudando o dobro”, decla-ra Johana. Além dos concluintes do ensino médio em 2016 matri-culados em escolas da rede públi-ca, estão isentos da taxa de ins-crição aqueles que se declararem carentes. Porém, aqueles que não são isentos da taxa, o pagamen-

Nesta edição haverá, pela primeira vez, reconhecimento biométrico

Johana Boss está fazendo cursinho preparatório para ir bem no Enem

Alunos devem ficar atentos as mudanças deste ano

Enem

Agenda

Hora do Enem

Inscrição: 9 de maio até 20 de maioProva: 5 e 6 de novembroPortões: Abrem às 12h; fecham às 13hTempo de prova: Sábado: 4h30min; Domingo: 5h30minTaxa de inscrição: R$ 68Pagamento da taxa: Até 25 de maio, bancos e lotéricasNome social: Enviar documento entre 1º e 8 de junho

Aplicativo que pode ser acessado de tablets, celulares e no próprio desktop. Para utilizar o re-curso, o estudante deve informar o curso para qual irá se candidatar e quantas horas por dia pode se dedicar aos estudos para o Enem. A plataforma monta um plano de estudos foca-do nos objetivos do participante, oferecendo os exercícios, resumos e videoaulas mais indicados para o seu perfil. Disponível para Android e IOS.

[email protected]

DenisedaRé

Não! Não se trata da votação do impeachment de domingo à noite. Se bem que há algumas semelhan-ças, mas que não passam de meras coincidências.

Neste duelo, as partes adversárias permanecem mudas, e o ataque é inevitável. Vamos à pequena re-trospectiva:

Eu as conhecia da televisão, acho que de um pro-grama da Discovery Chanel... ou do Globo Rural. Vê--las pessoalmente, em pêlo, assim barrigudas e bron-zeadas foi uma apetitosa surpresa.

Contei: eram doze – mas havia mais aguardando nos bastidores, para entrarem em cena quando ne-cessário. Estavam cuidadosamente perfiladas na travessa e exalavam um odor de virar a cabeça. Não sou muito boa na cozinha, mas de cheiros entendo. Naquele look aparentemente simples, estavam ocul-tas especiarias, com certeza. Reconheci um toque de laranja, de sálvia, orégano, alho, pimenta e um quê de vinagre. Acho que foram fortemente massageadas com essa mistura antes de irem ao forno.

No grupo, a conversa morreu assim que a iguaria foi à mesa. No lugar das risadas, um sonoro “Uau!”.

Fitei-as. Nuazinhas da silva, sem marca de alcinhas ou lacinhos. Tom de pele perfeito, de quem usou bom “protetor solar” à base de azeite de oliva extra-vir-gem. Sem rugas e infladas por um recheio de azeito-nas pretas.

Embora mudas, exibiam-se. Praticamente ofere-ciam-se. Sem pudor. Um acinte aos vigilantes do peso!

E o duelo teve início. Eu ameaçando com o garfo de prata; elas rebatendo com sua fragrância de ouro.

Estava pronta para o ataque, já com a mão erguida, quando então vacilei. Um filme passou pela minha cabeça. Lembrei delas, livres, saltitantes e felizes, passeando pelo cativeiro.

Paradoxo? A vida é cheia de paradoxos! Olha só o quadro político brasileiro! Um sistema que gera es-quemas de corrupção. Teoria e prática que se opõem. Discursos de palanque versus realidade.

Mas voltando ao duelo: ceder ou não ceder? Cedi! Com repentina destreza, enfiei o garfo numa

delas, na mais exuberante. Era uma codorna sucu-lenta, que se mostrou tenra e dócil. Mas logo percebi que, sob o manto do sabor, residia sua vingança: as farpas. Dezenas de ossinhos pontiagudos me impedi-ram de degustar o prato.

É o que acontece com a política brasileira em cena. Se você não se identifica com nenhuma das facções dominantes, porque todas estão contaminadas pela corrupção até a raiz, as farpas o estocam até você op-tar por um dos lados. E então você torce para que a luz no final do túnel não seja um trem chegando...

Duelo de “tantans”

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Caiani [email protected]

to, este ano, pode ser efetuado em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Cor-reios, por meio de Guia de Re-colhimento da União (GRU). O valor da taxa será de R$ 68. O pagamento deve ser feito até às 21h59min do dia 25 de maio.

O Ministério da Educação (MEC) criou uma ferramenta online chamada A Hora do Enem que traz simulados, videoaulas, planos de estudo, exercícios e re-sumos direcionados ao Enem. O primeiro simulado será no dia 30 de abril. “Eu ainda não baixei o aplicativo, mas pretendo, é uma boa maneira de ficar por dentro dos conteúdos, ter um incentivo a mais para estudar, assim como, estar atualizada sobre as datas, hora e locais das provas, tudo isso de graça”, conta Johana.

Datas das provas

No dia 5 de novembro, um sábado, os estudantes fazem as provas de ciências humanas e ciências da natureza. No dia 6, domingo, a prova terá lin-guagens, códigos e suas tecno-logias, redação e matemática. Segundo declarações do Mi-nistério da Educação, o dia das provas foi adiado por causa das eleições, para que as provas se-jam realizadas em um clima de tranquilidade. Nos dois dias, os portões serão abertos às 12h e se fecham às 13h. O início das provas é às 13h30min. Como nos anos anteriores, o primeiro dia de prova dura 4 horas e 30 minutos e o segundo, 5 horas e 30 minutos.

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Sábado, 23 de abril de 2016 9Geral

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Sábado, 23 de abril de 201610 Geral

Na semana em que se co-memora o Dia Nacional

do Livro Infantil é importante resgatar a magia e as possibili-dades que a leitura proporcio-na na vida das crianças, sendo assim, iniciativas para novas leituras são importantes. Pen-sando nisso, a bento-gonçal-vense e pedagoga, Ana Paula Camargo Lazzarotto, inspirada pelas frases espirituosas de sua filha Isabela, lançou o livro Pérolas da Bebella no dia 9 de maio, no L’América Shopping.

Segundo a autora, o livro tra-ta das pérolas que as crianças dizem na infância, que os pais ouvem e acabam esquecendo. “Nele há um apanhado das pé-rolas da Isabella, minha filha, desde os três aninhos até hoje. É um livro muito divertido que tem por finalidade justamente de fazer com que os pais eter-nizem as falas dos seus filhotes para não mais esquecê-las”, explica Ana Paula. A escritora afirma, ainda, que junto com esta atitude, resgata-se o cari-nho, o amor pelos filhos que às vezes, em função do dia a dia, passam despercebidos. “E com isso, só nos damos conta quan-

Obra da escritora Ana Lazzarotto é inspirada nas frases de sua filha

Pérolas da Bebella, de autoria de Ana Paula Lazzarotto, pode ser encontrado na livraria Paparazzi

Pérolas da Bebella relata falas inocentes e divertidas

Lançamento literárioAssuntaDeParis

As construções provisóriasComo é que aprenderam a construir casas e cortar árvores

logo que chegaram da Itália?O governo, então, lhes deu ferramentas, mas não tinham

prática para usá-las. Chamavam então, os vizinhos para que lhes ensinassem abrir e rachar os pinheiros com a “maça”. Es-ses vinham a lhe ensinar abrir e rachar os pinheiros, a fazer vigas-bases, vigas-teto, tabuinhas; depois eles iam cuidar dos seus trabalhos e cada um rachava seus pinheiros. Chamavam alguém com um pouco de prática e, devagarzinho, construíam a cozinha e a casa, tudo em madeira de pinheiro. E as vigas--bases eram o pinheiro inteiro, empurrados à mão com ala-vancas de madeira. Depois montavam-nas para fazer as casas. As tábuas eram rachadas e esquartejadas a machado e a ma-chadinho. Não havia serraria em parte alguma.

Depois que fizessem a casa iam buscar a família onde esti-vesse e a levavam para lá. A família era deixada em uma casa provisória de algum conhecido, até que não tivesse feito as casas não iam busca-la. E os maridos dormiam debaixo das árvores, ou faziam uma casinha de folhas de palmeiras ou sa-mambaias-xaxins. Logo que terminassem a casa, iam buscar a própria família e chegavam no meio do mato e não tinham mais nada para comer. E nessa clareira em que havia cons-truído a sua casa, cresciam maravilhas e, então, as mulheres ficavam satisfeitas porque tinham comida...

As áreas onde foram assentados os imigrantes italianos, terras devolutas ainda não ocupadas antes e onde apenas eventualmente cruzavam tropeiros, consistiam geralmente de matas virgens. As levas iniciais de imigrantes ficavam alojadas até vários meses em barracões improvisados, enquanto sob o traço e supervisão de engenheiros contratados pelo governo brasileiro(alguns deles italianos) abriam as primeiras clarei-ras e demarcavam s lotes, tanto rurais quanto urbano.

Recebendo o colono seu lote, portanto, aí tudo havia por fa-zer. Devido à premência em desenvolver a atividade produti-va, inicialmente as construções só puderam receber o mínimo de cuidados indispensáveis.

Portanto, a princípio ergueram construções improvisadas, que seriam substituídas, após etapas sucessivas, por edifica-ções permanentes, na medida em que o ritmo da vida colonial já estivesse sedimentado e, superado o desconforto dos anos pioneiros, chegassem enfim ao conforto necessário.

Esta arquitetura provisória, verificou-se tanto no meio ur-bano quanto no rural. Segundo João Spadari Adami, a terefa da Diretoria da Colônia, não consistia somente na demarca-ção da povoação, a qual se transformava. Precisava torna-la habitável. Então, os imigrantes que iam povoá-la, circundan-do o Engenheiro e seus auxiliares que a delineavam, assim que seus delineadores concluíam um certo trecho e, apenas com as ferramentas da época(machado, serrote, carrinho de mão, facão, pá, picão e outros utensílios de menor importância), fa-ziam as derrubadas. E o mato derrubado transformavam-no em madeiramento para a construção das próprias habitações, o qual não lhes custava um vintém, sequer.

Dos pinheiros, extraíam o madeiramento, as tábuas e as ta-buinhas para cobertura das casas com outras árvores faziam sarrafos e palanques para cercar os próprios terrenos, e as ma-deiras de lei utilizavam-nas para fazer cepos, os quais eram utilizados como pilares das casas.

Enfim, na fundação do povoado, todo mundo ajudou... Ho-mens, mulheres e crianças. Havia tarefa para todos.

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Caiani [email protected]

do eles estão crescidos. A sen-sação é a mesma de olhar fotos há muito tempo guardadas, do tempo em que eram pequeni-nos. Um amor que não cabe no peito”, salienta.

A ideia de guardar as pé-rolas da filha nasceu de uma observação que a escritora fez ao querer mencionar algumas tiradas do seu outro filho Ga-briel, quando pequeno, ela relata que não conseguia se lembrar de mais que uma ou duas passagens, a falta de re-cordações deixou a mãe triste, mas consciente para não re-petir o erro. “Depois, nasceu a Bebella e quando ela tinha então três aninhos, pensei: vou escrever tudo o que ela disser para que não aconteça a mesma coisa e eu esqueça depois de um tempo - que é o que geralmente acontece com a maioria dos pais, a gente es-quece”, conta. A partir desta ideia, Ana Paula começou a postar as frases espirituo-sas de Isabella. “Como tenho muitos seguidores, as pérolas se tornaram bem conhecidas e geraram muitos comentá-rios e compartilhamentos. Um dia, duas amigas minhas, uma americana e outra daqui de Bento Gonçalves tiveram

a mesma ideia: “Ana, tu tens que fazer um livro disso”! Na época eu dei risada e pensei:” vai ter gente que pensará: por que eu vou adquirir um livro com as tiradas da filha desta mulher?” Com o tempo fomos amadurecendo esta proposta até então inusitada e ela foi tomando forma. Desta data até o lançamento foram sete anos”, comemora.

Com o lançamento, a escri-tora arranjou um tema para todos os filhos que foram lhe prestigiar, incentivou as crianças a perguntarem para seus pais quais as suas pérolas quando pequenas. “Ouvi di-zer que há pais enlouquecidos com isso”, afirma Ana Paula. Já, a personagem principal do livro, Isabella, amou o resulta-do e, inclusive, colaborou com alguns desenhos. “Em suas pá-ginas estão presentes ao fundo do texto, desenhos que fez ao longo da sua vida. É um livro lindo, colorido. Tem 36 pági-nas de pérolas, nunca escrevi um livro na vida e o próximo vai ser de culinária, pois sou blogueira de gastronomia, já está nos planos”, finaliza Ana Paula. Os interessados podem adquirir o livro na Livraria Pa-parazzi por R$ 25.

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Sábado, 23 de abril de 2016 11Geral

Municipal

Obra da Lajeadense para novamentePavimentação basáltica de principal acesso ao bairro deveria ser entregue à comunidade no segundo semestre de 2015

Cleunice [email protected]

Ao que tudo indica, os mo-radores do bairro Munici-

pal terão que aguardar para ver a rua Lajeadense concluída. A obra, iniciada em agosto de 2015, tinha previsão de térmi-no para o mês de novembro, o que não se concretizou. A pavimentação foi paralisada por algumas vezes devido ao mau tempo, pois a chuva im-possibilitava a colocação das pedras. Além disso, moradores relatam que há algum tempo a construção esteve interrompi-da por falta de verba. A situa-ção voltou a ocorrer. Segundo os moradores, há duas sema-nas a obra está parada. A ex-plicação é de que há atraso no repasse de pagamentos do Go-verno Federal.

De acordo com o líder co-munitário José Natalício Ro-driguez dos Santos o material

para a continuidade da pa-vimentação basáltica está na rua, mas não há ninguém tra-balhando. “Faz mais ou menos 12 dias que está parada, e a informação é que foi parali-

sada por falta de pagamento. O dono da empreiteira não mandou parar oficialmente, pois não entregou ofício para a Prefeitura. Os funcionários estão de mãos amarradas,

pois não sabem o que fazer”, pontua. Segundo dos Santos, os colaboradores receberam o salário da empreiteira, mas a empresa não recebe a ver-ba. “Nesta parte ela está sen-do honesta, mas continuamos aguardando a finalização da obra”, destaca.

João Domingues, 54 anos, é um dos colaboradores da obra. Ele espera que provi-dências sejam tomadas o mais breve possível. “Se ficarmos quietos nada vai ser resolvido e por isso esperamos que na próxima semana os trabalhos sejam retomados”, ressalta.

Antônio Brum também au-xilia na colocação das pedras que deve preencher o cami-nho dos moradores do bairro. “Estamos estocando material na rua para que possamos dar continuidade ao trabalho. Falta pouco para que a obra, esperada há muitos anos pe-los moradores, seja finaliza-

da”, destaca.De acordo com Marcio

Koltz, secretário adjunto de Mobilidade Urbana, a obra não está paralisada, o que ocorre é que se está traba-lhando em um ritmo menor. “O que se tem realmente são atrasos nos repasses das ver-bas do Governo Federal, e na semana que vem entraremos em tratativas para tentar so-lucionar a questão. Nosso combinado é que a obra não seja paralisada, mesmo com a demora na vinda do recurso”, frisa. A reportagem tentou contato com a empreiteira responsável pela obra, mas não obteve retorno.

Os cerca de 700 metros qua-drados de calçamento fazem parte de um conjunto de obras de revitalização do local. Ao todo, seriam investidos R$ 2,6 milhões entre as melhorias da vida, com redes de esgoto e sistema pluvial.

Antônio Brum e João Domingues auxiliam na colocação das pedras

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ICE PELLENZ

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Sábado, 23 de abril de 201612 Geral

A receita de sucesso

Desde o nascimento, a Dolce Gusto conquistou o coração dos bento-gonçalvenses com suas receitas originais, criadas com muito amor e tradição. Seja na unidade Via Del Vino, Planalto ou Confeitaria Princesa, o simples café torna-se um momento único, que reúne aromas, sabores e experiências. Criada em 1973 por Claudino Dalla Costa, inicialmente a empresa produzia pães, cucas e biscoitos, entregues de casa em casa. Com o passar dos anos, passou a produzir toda a linha de confeitaria, até chegar ao modelo atual. O ar sofisticado dos espaços, inspirado no clima europeu, foi implantado pelos filhos do proprietário, Daniel e Vanderlei, atuais administradores da empresa.

A pesquisa de mercado e desenvolvimento de novas receitas é tarefa rotineira na Dolce Gusto, buscando sempre surpreender os clientes. Para os empresários, uma das receitas de sucesso é ter amor pelo que se produz e tratar a todos, funcionários e clientes, com muito carinho. “Para sermos uma marca consolidada na região aprendemos que é preciso focar nosso resultado na satisfação do cliente, nos cercarmos de colaboradores profissionais que amam o serviço que executam, pensar na qualidade dos produtos, vencer as crises com criatividade e contar com a família, a base de tudo”, comentam.

Demonstrando que a tradição em inovar está no DNA da marca, ainda neste ano a empresa lança sua loja virtual. Um projeto pioneiro na Serra Gaúcha, que irá proporcionar maior agilidade e dinamismo na relação com os clientes, permitindo a compra de tortas, doces, salgados e bebidas totalmente on-line. A loja irá disponibilizar uma calculadora virtual, facilitando a escolha das quantidades necessárias de itens de acordo com o tipo de festa e quantidade de pessoas.

Esta longa história de muito trabalho e conquistas, recebeu neste ano o reconhecimento da comunidade, através do prêmio Mérito Lojista Serviços da CDL. “Para nós, receber o prêmio demonstra que estamos no caminho certo, e devemos continuar investindo em uma gestão que alia trabalho cuidadoso, atendimento eficiente e receitas bem elaboradas. Agradecemos a todos nossos clientes e colaboradores, fundamentais para esta conquista que tanto nos orgulha”, afirma Vanderlei Dalla Costa.

Vanderlei Dalla Costa recebeu o Mérito Lojista Serviços 2015 da CDL-BG

da Dolce Gusto

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A taxa de desemprego no trimestre móvel encer-

rado em fevereiro deste ano foi estimada em 10,2% para a totalidade do país, ficando 1,2 ponto percentual acima da taxa do trimestre encerrado em novembro de 2015 (9%) e superando a do mesmo tri-mestre do ano anterior, que havia sido de 7,4%. O Brasil tem hoje 10,4 milhões de pes-soas sem ocupação.

Os dados do desemprego foram divulgados na quarta--feira, 20, pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pes-quisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua). Este é o maior re-sultado da série histórica ini-ciada em 2012 e chega pela primeira vez aos dois dígitos.

A pesquisa indica que o de-semprego atingia no fecha-mento do trimestre encerrado fevereiro 10,4 milhões de pes-soas, crescendo 13,8% (mais 1,3 milhão de pessoas) em re-lação ao trimestre de setem-bro a novembro do ano pas-sado. No confronto com igual trimestre do ano passado (de-zembro, janeiro e fevereiro) a alta do desemprego chegou a 40,1% (mais 3 milhões de pessoas).

Já a população ocupada constatada pelo IBGE no fe-chamento do trimestre encer-rado em fevereiro era de 91,1 milhões de pessoas, apresen-tando redução de 1,1%, quan-do comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1 milhão de pes-soas). Em comparação com igual trimestre de 2015, houve queda de 1,3% (menos 1,2 mi-lhão de pessoas).

Os dados indicam que o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Na comparação com igual trimes-tre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).

Os dados divulgados hoje pelo IBGE sobre a Pnad Contí-nua do trimestre encerrado em

País atingiu marca de 10,4 milhões de pessoas sem ocupação em 2016

Cerca de 527 mil trabalhadore deixaram o mercado formal este ano

Desemprego no Brasil sobre para 10%, segundo IBGE

Mercado de Trabalho

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fevereiro indicam que o ren-dimento médio real recebido pelo trabalhador brasileiro fe-chou fevereiro em R$ 1.934, fi-cando estável frente ao trimes-tre de setembro a novembro de 2015, que foi de R$ 1.954. No entanto, houve queda de 3,9% quando a comparação se dá com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.012).

Já a massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos fechou fe-vereiro em R$ 171,3 bilhões, uma redução de 2% em relação ao trimestre de setembro a no-vembro do ano passado e redu-ção de 4,7% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Carteira de trabalho

A queda de 1,5% no total de trabalhadores com carteira assinada no trimestre fechado em fevereiro significa que 527 mil trabalhadores do setor privado deixaram o mercado formal. Na comparação com igual trimestre do ano passa-do (período de um ano), a re-dução foi de 3,8% (-1,4 milhão de pessoas).

Já a categoria dos empre-

gados no setor privado sem carteira de trabalho assinada apresentou redução de 3,8% (-382 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e de - 4,8% (-493 mil pessoas) quando comparado ao mesmo trimes-tre do ano anterior.

A participação de emprega-dores apresentou redução de 5,8% (-233 mil pessoas) em relação ao trimestre de se-tembro a novembro de 2015 e, em relação ao mesmo tri-mestre de 2015, caiu 5,4% (-215 mil pessoas).

Já a categoria dos trabalha-dores por conta própria acusou aumento de 3,0% (676 mil pes-soas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, na comparação com o mesmo trimestre de 2015, constatou-se aumento de 7,0% (1,5 milhão de pessoas).

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando--se informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em fevereiro de 2016 foi calculada a partir de dados coletados em dezem-bro/2015, janeiro/2016 e fe-vereiro/2016.

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800 mil anualmente.Além das dezenas de pessoas

que solicitaram o recebimento do documento para a coleta de assinaturas em seus bairros, o movimento conta com 10 pontos de coleta espalhados pela cidade. Para participar da mobilização é preciso apre-sentação do título eleitoral.

A medida, que causou eufo-ria nas redes sociais, não está sendo bem vista por parla-mentares. Em manifestações

durante às sessões ordinárias, alguns vereadores discorda-ram do proposto, argumen-tando sobre o motivo da alta remuneração salarial dos edis. Outros optaram por apoiar parcialmente a causa, ressal-tando que juntamente com a redução dos honorários, seria necessária também a diminui-ção do número de parlamen-tares, proporcionando assim um cenário aceitável para a nova proposição.

Projeto de Iniciativa Popular

A exemplo do famoso proje-to da Ficha Limpa, o primeiro passo para realização de um projeto de autoria pública é a redação do texto que será sub-metido à apreciação do Con-gresso; depois é fundamental encontrar um político que en-campe o projeto. No terceiro estágio o grupo busca o for-mulário-padrão indispensável para o abaixo-assinado, o qual será encontrado na Câmara ou na Assembleia. Leis nacionais ou estaduais demandam 1% de assinaturas dos eleitores; as refe-rentes ao município exigem 5%. Em seguida é necessário entregar o abaixo-assinado ao órgão com-petente, sempre dependendo da alçada desejada, o Congresso, a Assembleia ou a Câmara de Vereadores; um protocolo será atribuído a esta demanda, o qual possibilitará aos cidadãos segui-rem, à distância, o trâmite de sua proposta. O projeto deverá ser deliberado e votado pelo órgão responsável para aceitação ou rejeição do pedido.

A mobilização em prol do abaixo-assinado pela re-

dução do salário dos verea-dores de Bento Gonçalves, iniciada na sexta-feira, 15, está ganhando cada vez mais adeptos. Assim como ocorrido em outras cidades do país, os organizadores do movimento esperam reunir 5,5 mil assina-turas até o final de maio. Para isso, eles planejam realizar ações aos finais de semana em locais de grande circulação de pessoas, a fim de sensibilizar a comunidade. Aos sábados, na Feira Livre e na Via Del Vino, no Centro, e aos domingos nos bairros São Bento e Planalto. Com a aceitação da proposta, que precisa ser votada e apro-vada pelos próprios parla-mentares em sessão plenária, o subsídio mensal passaria R$ 9.288,61 para R$ 5.280, uma diminuição de 43%.

A mudança visa à economia de recursos financeiros, redu-zindo despesas e corroboraria com a atual situação financei-ra do município. Caso a medi-da seja adotada, o Legislativo deixaria de gastar mais de R$

Grupo espalhou 10 pontos de coleta de assinaturas pela cidade

Abaixo-assinado visa redução salarialCâmara de Vereadores

Lojas Triunfante (rua Mare-chal Deodoro, 40, Centro)

Inovare Estofados (rua 13 de Maio, 1179, Botafogo)

Academia Perfil (rua Julio de Castilhos, 675, São Francisco)

Confecção Fundo de Quin-tal (rua Luiz Neves, 166, Borgo)

Aaeco (avenida Osvaldo Ara-nha, 493, Cidade Alta)

Farmácias Associadas (rua São Paulo, 559 Borgo)

Ótica Treze de Maio (rua Ge-neral Osório, 42, sala 2, Centro)

Agência Setenove Turis-mo (rua Camilo Leindecker, 31, Planalto)

Medicinalles Farmácia de Manipulação (rua Saldanha Marinho 521, sala 2, Centro)

Brechó Cara de Nova (rua Doutor Casagrande, 71, sala 11, Centro)

Sábado, 23 de abril de 2016 13Geral

CAIA

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Petição objetiva a elaboração de Projeto de Iniciativa Popular para reduzir remuneração de parlamentares em até 43%

Pontos de coleta

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Sábado, 23 de abril de 201614 Geral

Polêmica

O futuro da internet fixa em debateOperadoras pretendem vender pacotes de banda larga adicionais, após o consumo total da franquia contratada

Laura [email protected]

É bom ir se acostumando se você estiver assistindo à sua

série preferida online, ou aces-sando as redes sociais e perceber que sua internet de casa caiu ou teve a velocidade reduzida. Se depender das novas regras da Agência Nacional de Telecomu-nicações (Anatel) e das intenções das operadoras, você terá que re-pensar seu consumo e aceitar as novas determinações.

Nas últimas semanas, a infor-mação de que as operadoras que-rem oferecer planos de internet fixa usada nas residências e em-presas, com limite de consumo, em que o serviço pode ser sus-penso quando o usuário atingir uma determinada quantidade de arquivos e dados baixados, tem gerado polêmica, principalmen-te nas redes sociais. Isso sigifica que usuários do tipo de banda larga (ADSL que transmite da-dos através da linha de telefone) devem deixar de ter à disposição o formato até então adotado por algumas operadoras, em que os planos são regulados por veloci-dade, sem um volume máximo de tráfego permitido. É a conso-lidação de um tipo de cobrança que lembra os tempos da inter-net discada.

No dia 18 de abril, segunda feira, a Agência Nacional de Tele-comunicações (Anatel) determi-nou, cautelarmente, que opera-doras de banda larga fixa deixem de restringir o acesso à internet

mesmo após o fim da franquia. A suspensão terá vigência por 90 dias e, em caso de descumpri-mento da determinação, as em-presas estarão sujeitas a multa diária de R$ 150 mil, até o limite de R$ 10 milhões.

Conforme o despacho da Ana-tel, que está publicado no Diário Oficial da União (DOU), pelo do-cumento, há uma determinação de que as prestadoras de banda larga fixa se abstenham de ado-tar práticas de redução de velo-cidade, suspensão de serviço ou de cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia, ainda que essas ações encontrem previsão em contrato de adesão ou em plano de serviço, até o cumprimento cumulativo de al-gumas condições. Algumas das práticas que devem ser adotas: comprovar, perante a agência, a colocação ao dispor dos con-sumidores, de forma efetiva e adequada, de ferramentas que permitam, de modo funcional e adequado ao nível de vulnerabi-lidade técnica e econômica dos usuários: o acompanhamento do consumo do serviço; a iden-tificação do perfil de consumo; a obtenção do histórico detalhado de sua utilização; a notificação quanto à proximidade do esgota-mento da franquia; e a possibili-dade de se comparar preços.

Governo não aceita mudanças

O ministro das Comunica-ções, André Figueiredo, dis-

Em planos de internet móvel para celulares, a limitação do uso de dados se justifica porque a infraestrutura de rede no Brasil ainda é pouco capa-citada. Assim, o uso excessivo de dados por alguns consumidores acaba-ria prejudicando outros, que teriam acesso mais lento à rede. Na internet fixa, no entanto, isso não acontece. Não existe, ainda, nenhum estudo técnico que demonstre a necessidade de implementar franquias de da-dos em planos de internet fixa. O que está por trás dessa estratégia é o lucro das empresas. O Código de Defesa do Consumidor determina que aumentar o preço de um serviço sem justa causa é prática abusiva. Além disso, o Marco Civil da Internet também aponta que só é possível desco-nectar um usuário de internet caso ele esteja com as contas em atraso.

FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Entenda por que controlar a internet fixa pode ser considerado ilegal

se na quarta-feira, 20, que o Governo Federal está acom-panhando de perto as discus-sões envolvendo as franquias de banda larga fixa no País. Segundo ele, a Agência Na-cional de Telecomunicações (Anatel) vai agir para que os consumidores de todo o Brasil tenham seus direitos preservados.

No site do Portal Brasil, Figueiredo salientou ainda que o governo não quer de forma alguma que as possí-veis mudanças que poderão serem feitas no acesso à in-ternet fixa, façam com que o Brasil retroceda na questão de acesso a banda larga. “Se o Brasil quer possibilitar a universalização da banda lar-ga, da internet, não podemos admitir de forma alguma que, em nome de interesses me-

ramente comerciais, a gente venha a cercear o direito de quem já adquiriu e de quem quer ter a internet”, disse o ministro.

Para Anatel proposição é válida

Em meio a discussão sobre a limitação da banda larga fixa, o Presidente da Anatel, João Rezende, disse na se-gunda-feira, 18, que a regula-mentação da agência permite que as operadoras adotem um limite para consumo.

Segundo Rezende, a Anatel não proíbe este modelo de negócios, que haja cobrança adicional tanto pela veloci-dade como pelos dados. Para a empresa, este é um pilar importante do sistema, por tanto é necessário que haja

garantias para que no futuro não tenha desestímulo aos in-vestimentos, pois, conforme relato do presidente, não é possível imaginar um serviço sempre ilimitado.

Ainda segundo relatos da Anatel, as empresas ao longo tempo “deseducaram” os con-sumidores, por oferecerem internet sem limite de utiliza-ção. “Essa questão da propa-ganda, do ilimitado, acabou de alguma maneira, desa-costumando os usuários. Foi uma má educação ao consu-mo que as empresas fizeram ao longo do tempo”, salientou Rezende em nota oficial.

Mais de 1 milhão assinam petição

Considerado ilegal pela As-sociação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), o li-mite de franquia de dados para banda larga fixa agora está en-frentando a ira de alguns usuá-rios que organizaram um abai-xo-assinado contra a mudança.

Online, a petição já reúne mais de 1 milhão de assina-turas em 30 dias no ar. A in-tenção é que o documento seja entregue às operadoras Vivo, GVT ,OI, NET, Claro, e aos or-gãos Anatel e Ministério Publi-co Federal, como uma forma de reforçar a insatisfação dos consumidores com o limite de dados na banda larga fixa, prá-tica já adotada na Internet mó-vel desde 2015.

Os usuários terão que aprender a controlar o consumo de dados

O que dizem as novas regras da Anatel

REPROD

UÇÃ

O

FONTE: ANATEL

Segundo a Superintendência de Relações com Consumidores da Anatel, as operadoras que quiserem praticar redução de velocidade, suspensão de servi-ço ou cobrança de tráfego excedente deverão disponibilizar aos clientes fer-ramentas que avisem ao consumidor que o fim da franquia está próximo e que permitam acompanhar o consumo de dados. Elas precisarão ainda mos-trar um histórico detalhado de utilização do serviço e serão obrigadas a in-formar os consumidores sobre a existência de franquia de volume de dados com O mesmo destaque dado aos demais elementos, como a velocidade de conexão e o preço.

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Sábado, 23 de abril de 2016 15Geral

A cerca de dois anos a pe-quena Valenthina nascia

e, mal vindo ao mundo, já en-frentaria muitas batalhas para conseguir sobreviver. Nessa guerra pela vida, seus pais, Jovana Zaffari Ferrarez e Alex Ferrarez, lutaram ao lado da filha em busca da saúde da pequena. Apesar de ter nasci-do com 3,5kg e 50cm, peso e altura ideais para uma recém nascida, a Valenthina parou no tempo e não se desenvolvia, além de ter inúmeras compli-cações, passou por 12 proce-dimentos cirúrgicos. Hoje mesmo com uma evolução os pais enfrentam dificuldades financeiras para dar continui-dade ao tratamento da peque-na, a reserva que eles tinham acabou e ainda precisam viajar periodicamente a Porto Alegre.

O caminho para chegar até essa evolução não foi fácil, a família passou por inúmeros médicos em Bento Gonçalves e nenhum deles encontrava a razão da menina não se de-senvolver. De acordo com o pai Alex Ferrarez, foi em Porto Ale-gre que conseguiram resulta-dos positivos. “Por mais de um ano ela não chegou ultrapassar os 3,5kg. Encontrávamos um médico, iniciava o tratamento, ele não via evolução e acabava orientando para procurar outro profissional. Até que chegamos nesse médico em Porto Alegre

O caixa da família está zerado e, mesmo tendo evoluído, a pequena ainda precisa de tratamento e mais uma cirurgia

Os pais, Alex e Jovana Ferrarez, narram a luta diária em busca de recursos para custear os tratamentos dela

Valenthina ainda precisa de ajudaSolidariedade

SILVA DA

LMA

S,ARQ

UIVO

Caiani [email protected]

que simplesmente pegou uma calculadora, contou as calorias que ela precisava e mudou a dieta dela”, explica Ferrarez.

Graças ao trata-mento na Capital Valenthina está em uma ascensão boa, porém ainda requer atenção e precisa fazer mais uma cirurgia. “A Valenthina tem Fenda Pala-tina, e precisa fazer essa ci-rurgia, mas só quando atingir no mínimo 8kg”, explica. No mínimo uma vez por mês a família vai à Capital do Es-

tado para consultar com di-ferentes especialistas, desde fonoaudióloga até fisiotera-

peuta e, mesmo com o plano de saúde da peque-na cobrir parte do tratamen-to, esses pro-fissionais não são conven-cionados. “Os médicos são

particulares e segundo eles a Valenthina é um bebê raro, os exames que fizemos, um deles inclusive foi para os Es-tados Unidos para avaliação, diz que ela é um dos quatro

Colaborações pelo telefone: (54) 8422.6342 ou depositar o valor que

desejar na conta: 74214-7 (Banco do Brasil, agência 0181-3).

bebês no mundo que não tem nenhuma síndrome diagnos-ticada”, explica.

Em outubro a família decidiu alugar um apartamento em Por-to Alegre, próximo ao hospital para facilitar o tratamento. “Fi-camos cinco meses e, por orien-tação médica, as fisioterapias eram feitas em casa. Pagávamos o custo de R$ 70 a sessão diária, então dava o custo de R$ 1.400 por mês só de fisioterapia, além do aluguel que somados as ou-tras dívidas chegava em torno de R$ 5 mil por mês. Graças a Deus que a gente tinha uma re-serva de dinheiro, porém agora acabou”, lamenta Alex.

Gastos extrapolam orçamento da família

O sustento da família Alex provém do sítio onde mora, que tem duas vacas e delas re-tira leite, faz queijo, manteiga e nata para vender. Além da horta onde consegue plantar algumas coisas. “O resto dos gastos é só de ajuda das ou-tras pessoas, a media que foi passando os meses as coisas ficaram mais difíceis, por conta dessa crise mesmo. En-tão está realmente complica-do de buscar ajuda”, confessa.

Com o auxílio que a Valenthina tem e o pecúlio que Alex ganha do Governo por causa de uma sequela, a renda da família é em torno de R$ 1,800 ao mês, pou-co se comparado aos gastos que chegaram a R$ 24, mil, em ape-nas quatros meses em Porto Ale-gre. “Fazemos brechós, as pes-soas ajudam com rifas e doações, a última ação que tentamos foi um baile no CTG, porém depois de meses de preparação a venda de ingressos não foi suficiente nem para pagar a banda. Agora nosso caixa agora está zerado e precisamos continuar indo para Porto Alegre. Duas vezes ao mês ela tem consultas com a fonoau-dióloga e cada sessão é R$200, outras duas vezes precisamos levar para o médico endócrino e é R$ 400 cada consulta, são dois exemplos, de como gastamos. Por isso se alguém quiser ajudar, pode entrar em contato com a gente”, finaliza Alex.

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DIVULGAÇÃO

- Sábado, 23 de abril de 201616Empresas Empresários&

A Indústria de Laticínios da Cooperativa Santa Clara em Getúlio Vargas obteve neste mês de abril a certificação ISO 9001. A auditoria foi realiza-da pelas auditoras Valéria C. Guerra e Eliana Cardoso, do órgão certificador DNV. Os processos auditados foram o desenvolvimento e processa-mento de leite, queijos, nata, soro de leite e creme de soro de leite cru, sendo que todos os processos do escopo fo-ram certificados.

A partir da aquisição da in-dústria em junho de 2014, a Santa Clara iniciou o processo

Ótica São José tem kits especiais para as Mães

Unidade segue o exemplo de Carlos BArbosa, pioneira no estado na certificação

Santa Clara de Getúlio Vargas tem ISO 9001

*Alini Pegoraro Vieira é Advogada, Especialista em Direito Empresarial

OAB/RS 57.144 - Fone: (54) 3451.6980 |[email protected]

Alini Pegoraro Vieira - OAB/RS 57.144*

DireitoEmpresarial

O atestado médico, documento que justifica faltas e afastamento de funcionários por motivos de doença, é um direito que ainda desperta dúvidas nos trabalhadores e até mesmo nos empregadores. Diante das dúvidas, ainda comuns no meio empresarial, procuramos esclarecer al-guns pontos.

As ausências motivadas por problemas de saúde estão disciplina-das em alguns dispositivos legais. É o caso do Artigo 6º, letra “f”, da lei 605/49, cujo texto estabelece que, se o empregado faltar ao trabalho por motivo de doenças, devidamente atestado, não perderá o salário e o Des-canso Semanal Remunerado (DSR’s).

Existe uma ordem de preferência estabelecida para que as horas ou dias de afastamento do empregado sejam abonados, mas ela não é obri-gatória. Em primeiro lugar preferem-se os atestados médicos de serviços próprios ou mantidos pela empresa; depois, os serviços médicos manti-dos pelos Sindicatos seguidos pelos da rede pública de saúde; depois por médico particular do empregado; e por fim, o atestado do perito do INSS, quando o período de afastamento ultrapassar 15 dias de afastamento.

Nos casos como consultas de rotina, como não demandam urgência e imprevisão, o empregado deveria optar por atendimento em horário compatível com o serviço. Entretanto, mesmo nessas hipóteses, como a letra “f” do art. 6º, Lei 605/49, não faz distinção, o atestado médico váli-do não deve ser recusado.

Se o empregado apresentar um atestado válido, a empresa somente poderá recusá-lo e não pagar os salários se comprovar através de junta médica que o trabalhador está apto ao trabalho. É o que estabelece o pa-recer nº 15/95, do Conselho Federal de Medicina (CFM). A recusa de um atestado só se justifica se ele for falso ou contrariado por junta médica.

“ ”Se o empregado apresentar

um atestado válido, a empresa somente poderá recusá-lo e não pagar os salários se

comprovar através de junta médica que o trabalhador está

apto ao trabalhoAlgumas empresas recebem o atestado e descontam as horas ou dia

trabalhado. Esse tipo de situação é ilegal, porém corriqueira. Há empre-sas que, arbitrariamente, não reconhecem atestados de forma aleatória, sem nenhum tipo de embasamento legal, e simplesmente descontam o período atestado. Para se precaver, o empregado deve entregar o ates-tado sempre mediante recibo, ou seja, ficar com uma cópia. Em posse do protocolo pode pedir diretamente o pagamento por escrito, reclamar perante o Sindicato da Categoria ou Superintendência do Ministério do Trabalho. Em última análise, deve requerer o pagamento perante a Jus-tiça do Trabalho.

Para o empregado que faltar em dias alternados ou descontínuos por mais de 15 dias, a empresa pode encaminhá-lo ao INSS, vez que a bilateralidade pressupõe o desempenho das funções para o recebi-mento dos salários.

O atestado válido só pode ser recusado se contrariado por junta médi-ca. Portanto, esse desconto não pode ser feito.

Sobre o empregado poder se ausentar do trabalho para cuidar do filho doente ou levar parentes diretos, como pai e mãe ao médico, não existe previsão legal para esses casos. No entanto, é justificada essa ausência e deve o empregador facultá-la e garantir-lhe o pagamento integral dos salários.

Quando a visita ao dentista for de emergência não gera nenhuma dú-vida, pois tem a mesma validade que o atestado médico. O problema surge quando é tratamento de rotina, e que em tese poderia ser feito fora do horário de trabalho.

Caso a empresa suspeite de fraudes, poderá solicitar esclarecimentos aos responsáveis, os quais deverão prestá-las, vez que a prática de ates-tado falso é crime previsto nos artigos 297 e 302 do Código Penal. Caso a fraude seja constatada, pode implicar em demissão por justa causa do empregado, prevista no artigo 482, da CLT, pois foi quebrada a fidúcia, boa-fé e a lealdade.

O direito ao atestado médico

Relógios que acompanham acessórios como brincos, pulseiras e gargantilhas são algumas das opções disponíveis na Ótica São José

CAIANI MARTINS

Mãe, uma palavra tão pe-quena com um significado tom grande. Por saber desse significado tão importante, a Ótica São José preparou mui-tas novidades para comemorar esse dia especial. Na São José o cliente encontra presentes para todo tipo de mãe, seja ela clássica, moderna, aventureira, fashionista, gourmet ou mãe de primeira viagem.

Para os filhos que desejarem homenagear suas mães com uma bela lembrança a Ótica dá uma boa dica de presen-te. São os kits de relógios que acompanham acessórios como brincos pulseira e gargantilha, para embelezar ainda mais o dia a dia de sua mãe. Outra sugestão são os óculos de sol, que além de proteger o olho proporcionam um conforto visual e confere um certo char-

me para a mãe que o usa. Além de oferecer produtos a Ótica preparou toda sua equipe para auxiliar a todos os clientes para que eles acertem na hora da

compra do presente. A São José está localizada

na rua Saldanha Marinho, 332 Centro. Mais informações pelo telefone: (54) 3701.3888.

para certificação da ISO, se-guindo o exemplo da Indústria em Carlos Barbosa, que foi pioneira no Estado em receber a certificação ISO em 1999. “Fazia parte do nosso planeja-mento a obtenção da ISO para a unidade de Getúlio Vargas, o que nos proporciona uma fer-ramenta de marca e de gestão, comprovando a qualidade su-perior dos produtos que levam a marca Santa Clara. É bom para a indústria e melhor ainda para o consumidor”, destaca o diretor Administrativo e Fi-nanceiro, Alexandre Guerra.

A certificação ISO 9001

tem como objetivo melho-rar a gestão de uma empresa, estabelecendo normas que aumentem a qualidade dos processos de gestão e padro-nização de serviços e produ-tos. Quando implementada e cumprida, é estabelecida uma relação de confiança entre empresa e cliente.

Para obter a certificação da ISO, a empresa deve cumprir requisitos, cumprindo suas vá-rias fases de forma adequada, aplicando nos seus processos padrões a serem seguidos para a garantia do sistema de gestão da qualidade.

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DIVULGAÇÃO

Sindilojas-BG em parceria com a Fecomércio-RS

A diretoria da Fecomércio--RS realizou no dia 12 de abril, em Caxias do Sul, o primeiro Fórum Regional e Reunião de Diretoria no interior do Esta-do. O encontro aconteceu na unidade do Sesc e foi a pri-meira a acontecer fora de Por-to Alegre. O Sindicato fez-se presente através do presidente Daniel Amadio, que aprovei-tou a ocasião para contar aos dirigentes sindicais e empresá-rios as parcerias que estão em andamento e que envolvem, também, o Sesc e o Senac. “A reunião foi bastante proveito-sa, pois ouvimos o recado da Fecomércio e tivemos a opor-tunidade de expor nossos plei-tos, nossas ações, enfim”, ava-liou o presidente.

Temas do Encontro

Entre os palestrantes, estava o consultor econômico Marce-lo Portugal que mostrou dados sobre a geração de emprego, verificados entre 2002 e 2014. Falou ainda sobre as vantagens

Lideranças das referidas entidades trocaram informações objetivando o crescimento do setor comercial

- Sábado, 23 de abril de 2016 17Empresas Empresários&

Aconteceu no último dia 14, no Hotel Spa do Vinho, a Assembleia Geral do Bento Convention Bureau (BCB), que contou com a presença de um representativo número de associados. Durante o evento foi feita a prestação de con-tas da entidade, tanto dos re-cursos financeiros, como das ações e projetos realizados no ano de 2015.

A presidente, Andréia Zuc-chi, na oportunidade, apresen-tou algumas ações já realizadas

Bento Convention Bureau presta contas

Grupo de apoio ao luto, para superar momentos difíceis

no ano de 2016 e alguns pro-jetos que estão em andamento. Também foi feito o lançamen-to oficial do novo site do BCB, que foi realizado, pela agência de publicidade e propagan-da associada, Alvo Global. O novo site do Bento Conven-tion já está disponível, e a prin-cipal novidade é ser responsi-vo. Nesse primeiro momento está disponível apenas em por-tuguês, mas em breve também estará disponível em inglês e espanhol.

e desvantagens do Piso Regio-nal e mostrou que o emprego cresceu 64,2% no Rio Gran-de do Sul, enquanto no resto do Brasil o emprego cresceu 106%.

A reunião teve ainda uma ex-planação sobre DIFA através do consultor tributário, Rafa-el Borin e, na área política, o consultor Rodrigo Giacomet fez um resgate histórico sobre os últimos 50 anos da cultura política de Caxias do Sul.

Os próximos encontro no Interior do Estado devem ocorrer em Santo Ângelo, dia 14 de junho, Camaquã, em 16 de agosto e em Santana do Li-vramento em 17 de novembro.

Comitiva da

Fecomércio/RS

Com o intuito de estreitar ainda mais as relações com os Sindicatos que integram a base da Fecomércio/RS, o presi-dente da federação Luiz Carlos Bohn, tem realizado visitas ao Interior do Estado e, recente-

mente esteve na sede do Sindi-lojas Regional Bento. Acompa-nhado de alguns assessores, o grupo foi recebido pelo presi-dente Daniel Amadio, além de funcionários e diretores. Con-forme Daniel Amadio, a visi-ta serviu para que o dirigente conhecesse, também, o restau-rante do SESC. “Essa propos-ta de interiorização sempre foi defendida pelo presidente Luiz Carlos Bohn. Neste encontros temos a oportunidade de levar alguns pleitos da nossa entida-de e ouvir proposta da nossa federação. É algo muito posi-tivo”, avalia.

Daniel diz que um dos plei-tos diz respeito a maior par-ticipação nos conselhos que existem na Fecomércio. “Já participamos no conselho de turismo e mais recentemente integramos o conselho que tra-ta do combate à informalida-de. Mas sempre é importante novos espaços, pois isso traz visibilidade ao nosso sindicato, ao mesmo tempo que troca-mos experiências”, comenta.

O luto compõe um con-junto de sentimentos e emoções intensos diante do rompimento de uma re-lação de amor. Envolve am-plas e dolorosas mudanças que precisam de atenção e cuidado. Embora a experiên-cia da morte nos lance para uma dimensão totalmente desconhecida, o sofrimento imposto pelo luto também se torna um convite para reorganizar, reconstruir, re-avaliar e desenvolver recur-sos capazes de suportar os desafios da vida. O grupo de apoio ao luto nasce como um convite para a troca de experiências sobre perdas e luto e, com ela, a possibilida-de de restauração e fortale-cimento de um processo de renovação do ser humano, que acontece na construção de dentro para fora.

Eu pensei neste espa-ço de cuidado para Bento Gonçalves, pois participo da coordenação de um gru-po de apoio a enlutados em Caxias do Sul, em par-ceria entre a Luspe Matriz e os Capuchinhos, e que já acontece há cinco anos. Tenho percebido o quanto esses momentos de parti-lha são benéficos, pois, a cada encontro, eu vejo as pessoas evoluírem, apren-derem a lidar com a dor do processo de luto para poderem continuar a vida.

Além disso, a proposta de grupo permite que algu-mas crenças sociais e, mui-tas vezes, prejudiciais para a elaboração do luto, sejam desconstruídas por meio de perspectivas coerentes e seguras. A união entre pessoas que se dispõem a um objetivo comum, sem dúvidas, fortalece para a busca de novos sentidos para a vida e recomeços. A fala compartilhada, que é o objetivo maior do grupo, em conjunto com suporte psicológico, espiritualidade e também amparo e apoio dos demais membros do grupo, acaba organizando pensamentos até então con-fusos, traduzindo emoções e sentimentos e ampliando possibilidades de compre-ensão diante da perda.

Esta experiência foi cui-dadosamente pensada com a finalidade de aco-lher, compartilhar, escutar, compreender, fortalecer e reconstruir formas de viver, perpetuadas pelo amor e pela saudade que sentimos de quem nunca parte em nossos corações.

Lembrando que a partici-pação é gratuita, mas os in-teressados devem se inscre-ver para garantir sua vaga, uma vez que são limitadas.

As inscrições podem ser feitas pelo fone (54) 9934. 1643, com Franciele Sassi.

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Sábado, 23 de abril de 201618 Geral

a delegacia, onde foi realizado Boletim de Ocorrência (BO), no qual consta o furto de apa-relhos eletrônicos do aparta-mento. A reportagem tentou contato com os apontados no BO pela invasão, porém, não obteve retorno.

O cenário preocupa Rozi-det, que embora soubesse da costumeira prática no condo-mínio, não imaginava que pu-desse ser o próximo alvo. “É como se não pudéssemos mais sair de casa sem correr o risco de perdermos nossa moradia ou ter que acionar as autori-dades para retornar. É uma situação complicada até para quem trabalha na cidade”, ressalta.

A invasão não surpreende outros moradores do local. De acordo com Heraclides Gonçalves, em diversas outras situações os apartamentos do complexo já haviam sido violados. “Muitos realmente estão abandonados pelos pro-prietários, mas isso não dá o direito de outros invadirem

e tomarem conta do espaço. Infelizmente essa prática está cada vez mais comum no Novo Futuro e há pouco que possa ser feito”, comenta.

Situação frequente e sob investição

O problema de invasão e sublocação do residencial já havia sido alvo de reporta-gem do Semanário. Há um ano, uma situação similar foi registrada no local. Na oca-sião oito pessoas de duas fa-mílias tinham invadido um dos apartamentos do comple-xo. A ocupação durou pouco mais de uma semana, quando a Brigada Militar os despejou, deixando as pessoas desabri-gadas. A pouca mobília que a família possuía ficou no pá-tio do residencial, e coberta com lonas. Na ocasião, a en-tão secretária de Habitação e Assistência Social, Rosali Fornazier, afirmou que a si-tuação do Novo Futuro era de conhecimento da prefeitura e

que as providências sobre o caso já haviam sido tomadas. Segundo ela, por meio de uma liberação de verba da Caixa Econômica Federal de aproxi-madamente R$ 280 mil, a se-cretaria havia contratado uma pesquisa da Universidade de Caxias do Sul (UCS), que tinha o dever de entrar nas comuni-dades, identificar os princi-pais problemas e necessidades e fazer uma ressocialização da população do local. A repor-tagem tentou obter acesso ao resultado do estudo tanto com a Secretaria quanto com a universidade, mas não obteve permissão.

Posteriormente, em junho de 2015, uma nova reportagem revelou a tentativa de combate e controle às práticas de aban-dono, sublocação e invasões no Condomínio Novo Futuro. Após as denúncias feitas pelo Semanário, a Secretaria rea-lizou uma reunião com o Mi-nistério Público Federal (MPF) e a Caixa Econômica Federal (CEF), que resultou em um

recadastramento de todas fa-mílias do complexo. Ao fim do estudo, a Secretaria apontou que, em média, 8% dos apar-tamentos do empreendimento Minha Casa, Minha Vida estão ocupados de forma irregular. Os resultados foram encami-nhados para a CEF, que é res-ponsável pelo local.

Além do projeto educacional e de ressocialização, a então se-cretária revelou que a Procura-doria Geral da República havia instaurado um inquérito com base em denúncias realizadas, no processo judicial aberto pela administração do condo-mínio e na pesquisa realizada pela UCS. Rosali explicou que o procurador Alexandre Sch-neider já estaria avaliando o caso, intimando alguns envol-vidos prestaram depoimento no dia 29 de abril. O inquérito do MPF ainda está em tramita-ção, entretanto, o procurador responsável pela investigação, Alexandre Schneider, prefere não comentar sobre o anda-mento do caso.

Um problema recorren-te e preocupante volta

a acontecer no Residencial Novo Futuro, no Ouro Verde. As invasões de apartamentos desocupados por pessoas que teoricamente não teriam onde morar já foram registradas em diversas ocasiões no local. Na semana passada a situação foi novamente presenciada. Um apartamento no Bloco I foi arrombado, saqueado e teve a fechadura alterada, registran-do assim outro capítulo de uma história que parece estar longe de terminar.

O fato ocorreu na terça-fei-ra, 12, quando Rozidet Trin-dade e seu filho, Dagoberto, deixaram o complexo em dire-ção ao município de União da Serra, próximo a Serafina Cor-rêa. De acordo com o relato da proprietária, ao retornarem ao apartamento, três dias depois, em virtude de um telefonema de uma vizinha que teria aler-tado sobre a possível invasão, notaram que a luz estava acesa dentro de casa. Com medo de um confronto com o invasor, acionaram a Brigada Militar (BM), para auxiliar na situa-ção. “Quando a polícia chegou notamos que haviam trocado a fechadura da nossa porta. Os policiais bateram diversas vezes, solicitando que fos-se aberta, obstruindo o olho mágico a fim de evitar que os invasores vissem através da porta ”, relata. Ao entrarem na residência, os policiais deram ordem para que os invasores, um casal de aproximadamente 35 anos e duas crianças entre 5 e 10 anos, deixassem o local.

De acordo com Dagober-to, a família teria utilizado os móveis do apartamento du-rante sua permanência, mo-vendo apenas o vestuário do guarda-roupa, que foi deixado no chão de um quarto. “Dis-seram que uma pessoa infor-mou que o local estaria vazio, sem moradores, e por isso, poderiam entrar sem proble-mas. O estranho é que tínha-mos frutas frescas em cima da mesa e outros elementos que mostravam que a residência estava habitada”, afirma. As partes foram conduzidas para

Dagoberto Trindade encontrou seu imóvel arrombado, sendo habitado por quatro pessoas após voltar de viagem na sexta-feira, 15

Um problema recorrente, preocupante e ainda sem uma possível soluçãoOcupação ilegal

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Cristiano [email protected]

Invasão de apartamentos abandonados ou sem acompanhamento frequente de proprietários volta a ocorrer no residencial Novo Futuro, obrigando moradores a adotarem medidas de cautela para evitar saques de móveis e equipamentos

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Além dos frequentes proble-mas referentes à invasão de apartamentos, os moradores do complexo também têm se preocupado com atos de ini-ciativa administrativa do con-domínio. Um recente exemplo foi o corte no fornecimento de água por mais de 30 horas ocorrido em março deste ano.

De acordo com relatos dos moradores, o motivo da sus-pensão teria sido a falta de pagamento de alguns inqui-linos. Na ocasião, o síndico, Luiz Carlos dos Santos Jar-dim, afirmou que em 2015 foi realizada uma assembleia, onde foi aprovada a suspen-são do abastecimento para as pessoas que não efetuarem o pagamento. Segundo o síndi-co, o condomínio aguarda um posicionamento do Ministério Público Federal, considerando que há um processo em trami-tação para definir as diretri-zes legais dos cortes de água quente nas unidades de mora-dores inadimplentes.

Segundo a administração do local, a dívida do residen-cial com a Companhia Rio-

grandense de Saneamento (Corsan), estaria em torno de R$ 300mil, o que seria utili-zado com argumento agra-vante caso novos cortes no fornecimento precisem ser realizados.

A preocupação de novos ca-sos de suspensão no abasteci-mento faz com que moradores adotem medidas emergen-ciais, como armazenar água em baldes e garrafas para eventuais emergências.

Em nota, a Corsan explica que “Após acordo com o Go-verno Municipal, a Corsan re-ligou, de forma excepcional, o abastecimento de água para o Residencial Novo Futuro. Nesse acordo, a Prefeitura comprometeu-se a buscar, em parceria com todos os en-volvidos, uma solução defi-nitiva para a dívida do con-domínio com a Companhia”. A reportagem tentou contato com a prefeitura para obter um posicionamento sobre o caso, entretanto, em virtude da folga referente ao feriado prolongado de Tiradentes, não obteve resposta.

Possibilidade de corte de água ainda aflige locais

Complexo ficou por 30 horas sem água em março de 2016, em virtude da falta de pagamentos à Corsan

Um problema recorrente, preocupante e ainda sem uma possível solução

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Invasão de apartamentos abandonados ou sem acompanhamento frequente de proprietários volta a ocorrer no residencial Novo Futuro, obrigando moradores a adotarem medidas de cautela para evitar saques de móveis e equipamentos

Sábado, 23 de abril de 2016 19Geral

Sobre o Novo Futuro

O empreendimento Novo Futu-ro foi o primeiro projeto do Progra-ma Minha Casa, Minha Vida cons-truído em Bento Gonçalves. Entre as novidades no projeto estava o apro-veitamento da energia solar para o aquecimento da água a ser utilizada nos chuveiros dos 422 apartamen-tos, reduzindo sensivelmente o con-sumo de energia elétrica. O comple-xo habitacional, construído em 2012, era a promessa do Governo Munici-pal para atender famílias em situa-ção de vulnerabilidade ou risco. Os recursos aplicados eram provenien-tes do Fundo Nacional, cerca de R$ 19,5 milhões, tendo como contra-partida municipal o terreno, no valor de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Os primeiros problemas originados no complexo iniciaram cerca de 11 meses após a inauguração. Em prin-cípio, a falta de pagamento de taxas do condomínio ameaçava o forneci-mento de água de centenas de famí-lias. Com o passar do tempo, o local acabou sendo considerado ponto co-mum de tráfico e consumo de drogas, além de outros relatos, como prosti-tuição, assaltos, homicídios, como o do ex-repórter do Semanário, Noemir Leitão, ocorrido em outubro 2014, além de diversas outros problemas sociais, como invasões e sublocações de apartamentos. A prefeitura traba-lha em conjunto com a Universidade de Caxias do Sul desde 2014 para tentar minimizar a situação.

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Sábado, 23 de abril de 201620 Geral

Economia

Promessa de mais geração de empregosNa cidade, novas empresas e futuras ampliações projetam aumento de oportunidades ainda para este ano

Laura [email protected]

É difícil quando, em tempos de crise, um brasileiro es-

cuta que foram abertas mais de 200 empresas em apenas uma cidade e somente no ano de 2016. Mas são realmente esses dados que Bento Gon-çalves apresenta. A cidade mantém os índices dos úl-timos dois anos, sendo que, em 2014 foram abertas 1.609 empresas e em 2015, 1.760. Inclusive, há também, bons números ao que se refere a emprego. Pois quando existe possibilidade do setor da eco-nomia movimentar o municí-pio, há também pessoas mais esperançosas por um futuro melhor.

O Secretário de Desenvolvi-mento Econômico, Sílvio Ber-tolini Pasin, comentou sobre as informações que foram da-das pelo prefeito Guilherme Pasin, durante o jantar que abriu a agenda de palestras de 2016 do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG), no dia 21 de março. “Em tempos de crise, de alta taxa de desem-prego no País, os brasileiros

ficam um pouco espantados quando escutam números como esses”, afirma.

Segundo o secretário “Ben-to está recebendo empresas de diferentes portes e que acolherá distintos profissio-nais. Desde micro empreen-dedor individual que acolhe um funcionário, até grandes empresas que comportam mais de 500 assalariados”. O secretário afirmou que ainda há algumas empresas que es-tão em processo de instalação e que, assim que estiverem em atividade, movimentarão o setor empregatício. “Temos uma ampla variedade de em-preendimentos se alojando no município, alguns bento--gonçalvenses que foram afastados de algum cargo, criaram seu próprio negócio (como micro empreendedor individual, por exemplo), e assim já conseguem ter um funcionário. Isso faz circular a ótima mão de obra qualifi-cada que temos”, salienta.

Ressaltando a baixa ques-tão do desemprego de Bento Gonçalves o Secretário co-menta que a secretaria e as autoridades trabalham para manter o bom desempenho.

“Temos uma média altíssima perto de muitas outras cida-des do Rio Grande do Sul, es-tamos tão bem, que há duas semanas, o SINE estava ofer-tando somente 22 vagas para área industrial. Nossa mão de obra qualificada é alta, e isso atrai as empresas para o município, eles querem estar em um local onde a prestação de serviço seja de qualidade”, acrescenta.

O Titular da Pasta confir-ma que na cidade há pessoas com muito conhecimento, em função das instituições que formam técnicos, e que fa-zem com que os funcionários sejam muito- requisitados. “As pessoas se formam aqui, fazem cursos aqui, crescem aqui e depois saem para ou-tros lugares com expectativa de encontrar mais ofertas de empregos, mas nós não po-demos deixá-los irem, temos que mantê-los aqui, com toda sabedoria que foi adquirida ao longo de suas trajetórias. E uma coisa é possível acres-centar: com essas empresas que estão sendo instaladas, manteremos nosso viés eco-nômico aliado aos bons índi-ces de emprego”, finaliza. Trabalhadores da Construção Civil serão alguns dos beneficiados

Empresa e geração de empregos

Novas empresas:- Intéling - eficiência energética; - Tecnogelatto- máquinas para sorvete; - Solintellysys - fabricante de equipamentos para pintura automotiva; - Eletrobohr Robótica & Automação - Automação industrial; - Tecnoplac - componentes para móveis.

Ampliação de empresas:- Completa Móveis - dobrará o número de empregos diretos em uma nova unidade industrial;- Moinho Graciema - instalará um centro de distribuição produtos alimentares no Vale dos Vinhedos;- Todeschini - investimentos na ordem de R$ 165 milhões;- Grupo Caitá- previsão de 260 novas vagas de trabalho;- M.Dias Branco/Isabela- 300 novas vagas diretas;- Union Distillery Maltwhisky do Brasil Ltda, - 50 novas vagas de trabalho;- Novo Hotel, Grupo Viverone; - Rede Super Oito de Hotéis Executivos;- Horta Fruti - 40 vagas de emprego diretas;- Lojas Renner - 30 empregos diretos;- Essência di Fiori - investimento total de R$ 8 milhões;- Cooperativa Vinícola Aurora - construirá uma nova unidade no Vale dos Vinhedos;- Dalmóbile - fabricação de móveis;- CV Plast - 50 novas vagas de emprego.

Abertas em: 2014 2015 2016 TotalIndústria 139 158 11 308Serviços 956 1080 278 2314Comércio 455 446 83 984Autonômo 59 76 36 171Total 1609 1760 408

Comparativo

Fechadas em: 2014 2015 2016 To t a lIndustria 111 184 8 303Serviços 403 708 57 1168Comércio 330 757 39 1126Autonômo 140 174 44 358Total 984 1823 148

ARQ

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Sábado, 23 de abril de 2016 21Geral

Claimar Munhol aprendeu a profissão de Ferreiro com seu pai e há mais de 40 anos produz peças como foices e marretas

De pai para filho

Cleunice [email protected]

A profissão desta semana é antiga e surgiu quando o

homem aprendeu a manipu-lar e moldar o metal, por volta de 2000 a.C. Com o passar dos anos, sofreu um declive após a Revolução Industrial, pois as fá-bricas metalúrgicas produziam em escalas maiores, o que oca-sionou a quase extinção da pro-fissão. Hoje encontramos alguns ferreiros que ainda produzem e sentem-se gratificados com a atividade. Claimar Munhol, 58 anos, morador do Distrito de São Pedro, no Caminhos de Pedra, é ferreiro há mais de 40 anos.

A ocupação que foi passada de geração em geração na fa-mília Munhol existe há cerca de 60 anos. Hoje, o empreen-dimento é tocado pelo filho que aprendeu a profissão com o pai. “Ele veio de Maximiliano de Almeida no ano que foi ins-tituído o salário mínimo para trabalhar em uma empresa, mas ela não tinha condições de pagar e estava demitindo alguns funcionários. Como ele não conseguiu outra ocupação, foi trabalhar na ferraria de um tio. Após um tempo, ele alugou uma peça próxima à queda de

Histórias contadas com ferro e fogo

água e ficou trabalhando por lá. Mais tarde, quando come-çou a aumentar o número de pedidos, ele se instalou onde estamos até hoje”, frisa.

Para ajudar o pai, o jovem ini-ciou cedo na atividade, com 12 anos. “Inicialmente era para fa-zer outras coisas, e como meu pai era sozinho acabei ficando por aqui. Eu iniciei desde criança, pois no meu tempo começáva-

mos a trabalhar cedo. O local no qual trabalhávamos era próximo ao rio, mas com o passar do tem-po viemos para São Pedro devido à energia elétrica que facilitava o trabalho”, comenta.

Ele pontua que algumas di-ficuldades são encontradas, mas que mesmo com isso não se abala e segue firme. “Muitas vezes somos tratados como uma empresa grande. Para conseguir

licenças ambientais, pagar im-postos, então é uma diferença muito grande. Algumas coisas encarecem para nós que somos de um ramo artesanal”, frisa.

Gratidão pelo trabalho

Na visão de determinadas pessoas, o trabalho é árduo e dificultoso. Há o calor e o

barulho das máquinas. Mas quando o cliente chega, as di-ficuldades desaparecem. Para melhor atender ao consumi-dor e aumentar a qualidade da produção, Munhol comen-ta que se sente realizado pelo trabalho feito. “Pessoas che-gam aqui e falam que passa-ram por vários lugares e não conseguiram ninguém que fabricasse determinada peça. Reformamos muitos objetos antigos, e me sinto gratifica-do, pois consegui sustentar minha família. Embora hoje se fale muito sobre a crise, eu pelo menos não senti mui-to, pois o serviço continua”, destaca.

Sobre seguir os passos na profissão, ele diz que não sabe se há alguém na família que possa aprender a ativi-dade. “Tenho uma menina e não saberia dizer se alguém seguirá os passos, mas acre-dito que dificilmente. Atual-mente as pessoas preferem serviços menores, menos in-salubres. O ferreiro é um ser-viço que lida com o fogo, você tem o calor. Imagine em um dia quente, é ruim, mas acho que vamos nos acostumando e você vai gostando da profis-são por amor”, relata.

A Ferraria Artesanal de Claimar Munhol, de 58 anos, produz peças diversificadas como facas e marretas

Entre máquinas, fogo e muitas marteladas, as peças vão ganhando forma. Foices, enxadas, garfos, facas e pás podem ser encontrados no local. Para moldar o metal, muito trabalho é necessário, desde o início até a finaliza-ção do objeto. “Hoje fizemos mais materiais de construção como marretas, pá, mas ainda fizemos foice, enxada, algu-mas peças para implementos agrícolas e também reformas de alguns destes. Temos mais de 40 produtos entrea linha produzida, como faca, facão, e é isso que fizemos. Atende-mos a todos e tudo que puder-mos fazer, fizemos. O prazo de entrega varia de 10 a 15 dias, conforme o produto”, lembra Munhol.

Atualmente ele recebe auxí-lio da esposa, Ivete Munhol,

50, e de colaboradores. “An-tigamente até 11 pessoas me ajudavam, hoje em dia são apenas duas, porque eu en-tendi que com menos eu teria um produto melhor e poderia escolher o que fazer e ganhar mais, melhorando, assim, a qualidade dos produtos entre-gues”, destaca.

Indivíduos da região da Serra Gaúcha se deslocam até Bento Gonçalves procurar o trabalho do ferreiro. “Pessoas de Monte Belo, Garibaldi, Santa Tereza, Farroupilha, São Marcos vem até a ferraria. Também ven-demos para o comércio, mas a maioria vem aqui e nos pro-cura. Vou aprimorando o tra-balho com o cliente. Quando alguém chega e aponta os de-feitos, o que temos que mudar, a gente vai mudando e aperfei-çoando a peça”, destaca.

A finalização dos objetos pas-sa pelo olhar criterioso de Mu-nhol, que, por mais que tenha uma longa jornada de trabalho, gosta e se orgulha da profissão. “Trabalho geralmente das 7h da manhã às 20h, eu paro uma meia hora ao meio dia. Eu gosto de estar envolvido aqui. É cansa-tivo, mas eu não consigo sair às 17h45min, como meus colabo-radores, eu gosto de ficar, pois sempre tem algo para fazer, dar um acabamento. Minha vida é aqui dentro. Meu pai faleceu com 83 anos, e trabalhou até 30 dias antes de falecer”, ressalta.

Aos 58 anos, ele afirma que enquanto tiver saúde, vai continuar dar forma às pe-ças e agradando aos clientes. “Mas até que eu consigo, con-tinuarei exercendo a ativida-de, pois tenho o orgulho da profissão”, finaliza.

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S CLEUN

ICE PELLENZ

Entre máquinas, fogo e marteladasBairro Imigrante

Agenda dos Bairros

A Escola de Ensino Fundamental Professor Agostino Brun promove no dia 6 de maio uma palestra com o Dr. Roberto Cesar Costa. A atividade é aber-ta a comunidade e tem como tema ‘Qualidade de vida, ser o melhor eu’;

Envie a programação de seu evento para [email protected] ou pelo WhatsApp (54) 9909.4032

CentroHoje, às 17h, missa com a visita da imagem e da relíquia do Padroeiro Santo Antônio na Comunidade N. Sra. Medianeira;Hoje, às 18h30min, missa com a visita da imagem e da relíquia do Pa-droeiro Santo Antônio na Comunidade N. Sra. Aparecida/Conceição;Amanhã, às 9h, missa com a visita da imagem e da relíquia do Pa-droeiro Santo Antônio na Comunidade N. Sra. da Saúde/Vinhedos;Amanhã, às 10h30min, missa com a visita da imagem e da relíquia do Padroeiro Santo Antônio na Comunidade Santíssima Trindade/Zemith.

Cidade Alta

A partir do dia 1º de maio será realizada a Trezena de Nossa Senhora de Fátima. A atividade segue até o dia 14, dia em que será realizada a festa desta santa; Festa em honra à Nossa Senhora de Lourdes no dia 1º de maio, na Linha Ceará, com missa às 11h.

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Sábado, 23 de abril de 201622 Publicações Legais

atualmente passa por um pe-ríodo de forte recessão, que acontece em um ambiente de alta da inflação, das taxas de juros, do desemprego (que superou a marca de 10%) e também da inadimplência.

Além disso, em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rous-seff, a propostas do governo para tentar ajustar as con-tas públicas (que caminham para quatro anos seguidos no vermelho) estão paradas no Congresso Nacional.

Números prévios da eco-nomia em fevereiro já não tinham mostrado resultado muito bom. Enquanto a pro-dução industrial teve que-da de 2,5% em fevereiro, no maior recuo da série históri-ca, que teve início em 2002, e o setor de serviços também caiu, as vendas do comércio subiram 1,2% - a alta mais intensa, para o período, des-de 2010.

Comparação com fevereiro de 2015

De acordo com o Banco Cen-tral, a “prévia” do PIB regis-trou, em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2015, um tombo maior ainda: de 4,54%. Neste caso, a comparação foi feita sem ajus-te sazonal – pois considera pe-ríodos iguais.

E, no acumulado em 12 me-ses até fevereiro, ainda de acor-do com informações do Banco Central, o indicador registrou contração de 4,75% (após ajus-te sazonal). Após o PIB ter “en-colhido” 3,8% no ano passado, a maior queda em 25 anos, o mercado vê retração de igual intensidade em 2016. Se a previsão de um novo “encolhi-mento” se confirmar neste ano, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a sé-rie histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.

O nível de atividade da economia brasileira re-

gistrou novo “tombo” em fevereiro deste ano, segun-do números divulgados na sexta-feira, 22, pelo Banco Central.

O chamado Índice de Ati-vidade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador cria-do para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve contração de 0,29% em fevereiro, na comparação com o mês an-terior, após ajuste sazonal (uma espécie de “compen-sação” para poder compa-rar períodos diferentes). De acordo com dados da auto-ridade monetária, este foi o décimo quarto mês seguido de contração na prévia do PIB. O último mês em que o indicador registrou aumento foi em dezembro de 2014 - com uma alta de 0,54% sobre o mês anterior.

A economia brasileira

Contração foi prevista pelo Índice de Atividade Econômica do BC

Prévia do PIB apresenta redução de 0,29% em 2016

Economia

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ObituárioSábado, 23 de abril de 2016 23

Falecimentos

MARIA NARDINA RODIGUEIRO CASSINELLI, no dia 15 de Abril de 2016. Natural de Garibaldi, RS, era filha de Baptista Rodigueiro e Catharina Locatelli Rodigueiro e tinha 86 anos.

ZANIR BARP, no dia 15 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de João Barp e Terezinha Frá Barp e tinha 68 anos.

JUDITE GALARÇA, no dia 16 de Abril de 2016. Natural de Alegrete , RS, era filha de Antonio Galarça Filho e Aurora Motta Galarça e tinha 92 anos.

LUCAS GONÇALVES AMARAL, no dia 15 de Abril de 2016. Natural de São Borja, RS, era filho de Pedro Altair da Silva Amaral e Rosa Maria Amarilho Gonçalves e tinha 27 anos.

MARIA ZAIRA DE OLIVEIRA, no dia 16 de Abril de 2016. Natural de Campo Belo do Sul, RS, era filha de Adelina Rosa de Oliveira e tinha 69 anos.

PEDRO GABARDO, no dia 17 de Abril de 2016. Natural de Faria Lemos / Bento Gonçalves, RS, era filho de Domingos Gabardo e Gentil Marchi Gabardo e tinha 64 anos.

CLAUDEMIR JOÃO BIANCHI, no dia 17 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de João Bianchi e Clecy Maria Ranzi Bianchi e tinha 56 anos.

IVALINO ZILIO, no dia 17 de Abril de 2016. Natural de Muçum , RS, era filho de Hermenegildo Zilio e Irene Bertinato e tinha 92 anos.

ANTONIO DE SOUZA NUNES, no dia 17 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Orival de Souza Nunes e Ofelia de Souza Nunes e tinha 63 anos.

TALITA SCALCO DORIGON, no dia 18 de Abril de 2016. Natural de Veranopolis, RS, era filha de Luiz Scalco e Cecilia Michelon Scalco e tinha 74 anos.

TEREZINHA DE JESUS FARIAS MACHADO, no dia 17 de Abril de 2016. Natural de Alegrete, RS, era filha de Israel Cardoso Machado e Zoe Farias Machado e tinha 62 anos.

JOSÉ CARLOS ARNORTE, no dia 18 de Abril de 2016. Natural de Guaporé, RS, era filho de Antonio Augusto Arnorte e Maria Elsa Rodrigues dos Santos Arnorte e tinha 50 anos.

HUGO OTTMAR HEPP, no dia 18 de Abril de 2016. Natural de Lajeado, RS, era filho de Theobaldo Hepp e Arnilda Danila Hepp e tinha 83 anos.

ADELIR PASQUALINO FAVARON, no dia 19 de Abril de 2016. Natural de Ibiaçá, RS, era filho de Pedro Favaron e Eulalia Germano Favaron e tinha 58 anos.

DORVALINO POZZA, no dia 19 de Abril de 2016. Natural de Arroio do Meio, RS, era filho de Guilherme Pozza e Ida Biondo Pozza e tinha 75 anos.

MARIA DO CARMO BORGES DA FONSECA, no dia 19 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Isaul Borges da Fonseca e Laurentino Rodrigues e tinha 56 anos.

AIRTON BUFFON, no dia 19 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Egidio Buffon e Adelina Passaia Buffon e tinha 53 anos.

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A Diocese de Caxias do Sul sediará o 14º Encontro Esta-dual de Comunidades Ecle-siais de Base (CEBs). O tema será: Comunidade: Igreja da base, fermento da nova socie-dade, e o lema: Vinho novo em barris novos. O evento acontecerá nos pavilhões da Fenakiwi, no bairro Cinquen-tenário, em Farroupilha. Uma estrutura foi organizada para acolher aos participantes.

O encontro iniciou na quin-ta-feira, 21, com a chegada das caravanas de diversas dioceses do Rio Grande do Sul, e se es-tende até amanhã. A primeira edição foi em 1988. O último evento foi realizado em 2012, em Santa Maria e teve como tema “Justiça e Profecia a Ser-viço da Vida e o Lema: CEBs proféticas e missionárias na vivência do Reino”.

De acordo com uma das or-ganizadoras da edição deste

Um olhar diferente sobre a inclusão foi tema de uma pa-lestra ministrada pela profes-sora Daniele Silveira da Encar-nação. Conforme a educadora, a escola não pode ignorar este tema, e é preciso abrir o espa-ço para a discussão.

Durante a conversa, foi abor-dado como era o colégio no sé-culo 20. Ainda, a professora ci-tou como exemplo, os seus pais que são surdos e relatou como foi à educação deles. As normas regulamentadas na legislação que garantem os diretos das

Incentivar o hábito da leitura e melhor a escrita. Esta é a

proposta do projeto “Ler e es-crever, um compromisso de to-dos”, desenvolvido pela Escola Municipal de Ensino Funda-mental Lóris Antônio Pasquali Reali, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.

Segundo a diretora, Sandra Silveira, a proposta é que as crianças sejam alfabetizadas mais cedo. “Ao assumir esse compromisso nas séries ini-ciais, elas terão um melhor desenvolvimento ao ingressar quando avançarem de área”, esclarece.

A educadora lembra que hoje, de acordo com a legis-lação, as crianças aos quatro anos devem ingressar no co-légio. Nesta etapa, é possível introduzir as primeiras letras e assim elas já identificam aque-las que compõem, por exem-plo, o nome dos pais. No en-tanto, o plano é desenvolvido em todas as turmas.

Dentro da proposta, os alu-nos do 4º ano do ensino fun-damental interpretaram a obra “Pílula Falante”, de Monteiro Lobato no momento cívico do colégio. “Inserimos o projeto em todas as áreas de conheci-mento. Assim, teremos peças teatrais e cinema”, relata.

Já os estudantes do 8ª ano estão trabalhando com o au-tor Pedro Bandeira em sua a

Encontro das Comunidades Eclesiais se encerra amanhã

Alunos do 4º ano representaram a Pílula Falante de Monteiro Lobato

Professora Daniele Encaranação abordou o tema na instituição

Universo literário instiga criatividade de estudantes

Vale dos Vinhedos

Inclusão é debatida em palestra

Sábado, 23 de abril de 201624 RegionalFarroupilha

REPROD

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Estefania V. [email protected]

Escola Lóris Antônio Pasquali Reali desenvolve projeto voltado à leitura

Garibaldi

Pinto Bandeira

Monte Belo do Sul

Carlos Barbosa

Vale dos Vinhedos

Agenda da Interior

Agenda da Região

A Cia Acto promove neste sábado, 23, às 15h30min, a oficina “Co-mo utilizar a voz falada e cantada profissionalmente – Teoria e Prá-tica”, que será ministrada pela professora de canto e fonoaudióloga Franceli Zimmer. O encontro será no auditório do Centro Social, Cul-tural e Educacional São José

O Santuário Nossa Senhora do Rosário Pompeia realiza a Festa das Capelinhas no dia 1º de maio. O tema é “Maria, Mãe e Filha e Mi-sericórdia”. As missas serão celebradas às 8h e às 10h30min; o ter-ço ocorre às 14h30min.

A Escola Estadual Pedro Migliorini, em Monte Belo do Sul, promo-ve uma atividade especial alusiva ao Dia das Mães. O grupo irá rea-lizar uma viagem à Nova Petropólis para celebrar a data no dia 14 de maio. As interessadas em participar devem contar com a escola.

A tradicional Festa do Trabalhador ocorre no dia 1º de maio, no Parque da Estação em Carlos Barbosa. As atrações incluem shows, brinquedos infláveis e mateada. As apresentações artísticas fica-rão por conta do CTG Trilha Serrana e do Grupo Estirpe Campei-ra, a partir das 16h30min.

O Círculo de Pais e Mestres (CPM) da Escola Municipal Lóris Antônio Pas-quali Reali, no Vale dos Vinhedos, promove no dia 11 de junho, sábado, o Jantar da Integração, no Salão da Capela das Almas, às 19h. O cardápio será pão, saladas, maionese, massa carne de frango e suína e sobremesa.

Envie a programação de seu evento para [email protected] ou pelo WhatsApp (54) 9909.4032

obra “Agora Estou Sozinha”. A professora responsável pela turma Graziela Grandi, explica que além dos traba-lhos desenvolvidos em sala de aula, os adolescentes têm um momento, uma vez por sema-na, para a leitura. No 9º ano, o livro “Cinco Suspeitos”, da escritora Natália Guzzo, está sendo explorado. Os educan-dos terão a missão de desen-volver um vídeo na disciplina.

Os trabalhos não param por aí. Os alunos do 7º ano terão que desvendar um mistério. Para isso, “A Verdade Em Preto e Branco”, de Antônio Schime-neck, é estudada em sala de aula com a orientação da professora Fabiele Favero. Já para o 6º ano, o exemplar “As emoções”,

de Francoise Rastoin-faugeron está sendo trabalhado.

Ações além da sala de aula

Nos próximos dias será incluí-da no programa uma bolsa, na qual estarão diversos exemplares para leitura como livros, revistas e jornais. O objetivo desta ação é que os pais interajam junto com os filhos e também tenham um momento dedicado a ler. Para o dia 6 de maio, as mães dos estudantes foram convidadas a participarem do dia letivo do seu filho. “Realizamos com o jardim e foi bem legal, agora esperamos a participação das demais mães”, comenta. A atividade será oferta-da nos dois turnos do colégio.

pessoas com deficiência tam-bém foi destacada no encontro.

Segundo Daniele, é impor-tante trabalhar os desafios com a diversidade na escola, em uma sociedade que valoriza padrões e reafirmou a impor-tância do acompanhamento e orientação de professores que atuam junto às crianças com deficiência nas instituições municipais. Integrando a abor-dagem da temática, o público pode assistir ao vídeo “Círculo da Borboleta”, porporcionando um momento de reflexão.

ano, Lisiane Souza, são espe-radas mais de mil lideranças, das dioceses do Rio Grande do Sul, além de algumas lideran-ças de outras denominações religiosas. As CEBs surgiram no contexto do Concílio Va-ticano II, para criar e fomen-tar o espírito cristão de amor a Deus e ao próximo, tendo como característica de sua identidade, a eclesialidade.

Ontem, as atividades dos religiosos iniciram às 8 ho-ras, e as às 19h foi realizada uma caminhada e celebração luminosa dos mártires. O tra-jeto previsto é dos pavilhões da Fenakiwi até o Santuário de Nossa Senhora de Cara-vaggio. Hoje, a programação ocorre das 8h às às 19h, nos Pavilhões da Fenakiwi. O en-contro se encerra amanhã, após a celebração de envio e almoço de encerramento en-tre os participantes.

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Colégio estadual promoveu atividade de integração da comunidade

Campanha visa a coletade televisores e monitores

Ciclistas se preparam para pré-romaria em Caravaggio

Grupo percorreu aproximadamente cinco quilômetros no município

Comitiva da Cooperativa foi recebida por diretores na sede na entidade

Percurso será acompanhado por vice-reitor e pela imagem da santa

Passeio ciclístico reúne Família Pedro Migliorini

Monte Belo do Sul

Carlos Barbosa

Farroupilha

Garibaldi

CIC recebe o novo gerente do Sicredi

Sábado, 23 de abril de 2016 25Regional

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Estefania V. [email protected]

As inscrições para o 5º Cam-peonato Municipal de Futsal de Pinto Bandeira iniciam na próxima segunda-feira, 25. A competição é destinada para as equipes do município.

A ficha dos times e dos atletas podem serem entregues até o dia

Inscrições para Campeonatode Futsal iniciam segunda

Pinto Bandeira

7 de maio, na Secretaria Educa-ção. As dúvidas referentes ao tor-neio podem ser esclarecidas pelo telefone (54) 3468.0063. Um encontro com os clubes inscritos será realizado posteriormente para que seja apresentado o re-gulamento da competição.

Os tubos de imagem de te-levisores e monitores, se des-cartados de forma incorreta, podem causar danos irrepará-veis ao meio ambiente e a saú-de da população. Em virtude destes riscos, a Secretaria do Meio Ambiente e Planeja-

mento Urbano de Carlos Bar-bosa realiza uma campanha para coletar esses materiais e destiná-los corretamente. A ação acontece nos dias 29 e 30 de abril, na Rua Coberta. Mais informações pelo telefo-ne (54) 3433.2928.

O Santuário de Caravaggio recepcionará os ciclistas para a 13ª edição da pré-romaria que acontece hoje. A concentração ocorre a partir das 14h, no Co-légio São Tiago, na Estrada dos Romeiros, em Farroupilha.

A expectativa é que se o clima estiver agradável, a exemplo do que ocorre aos finais de semana, haverá a presença de muitos es-portistas que costumam pedalar sozinhos ou acompanhados, em grupos formados por pessoas com o mesmo hobby, amigos e

O novo gerente da Coope-rativa de Crédito Sicredi de Garibaldi, Jakes Aloisio Kehl, visitou a sede da Câmara de Indústria e Comércio (CIC) de Garibaldi, no dia 15 de abril. Ele esteve acompanhado de seu an-tecessor, Moacir Recktenwaldt, e da gerente da nova unidade de atendimento, que será inaugu-rada no município no segundo semestre, Luciane Werner. A comitiva foi recebida pelo dire-tor executivo da CIC, Luiz Car-rer, e pela gerente financeira da entidade, Mônica Senter.

A visita teve entre os obje-tivos estreitar os laços entre Câmara e Sicredi, parceiro de diversas ações promovidas pela entidade, bem como o convênio que os associados da entidade podem usufruir, com condi-ções especiais de prazos, taxas e limites dos financiamentos nas linhas de crédito ‘Capital de Giro’ e ‘Crédito Pessoal’.

O III Passeio Ciclístico e Ca-minhada da Família Pe-

dro Migliorini foi realizado no sábado, 16, em Monte Belo do Sul. A atividade já é tradicional no colégio e proporciona um momento de confraternização com a comunidade escolar.

Nesta edição, o evento con-tou com a participação de um grande número de estudantes, professores, pais, amigos, além do coordenador da 16ª Coorde-nadoria Regional de Educação, Leonir Razador. Antes da prá-tica esportiva, os participantes foram orientados pela professo-ra Daniela Vivan, a realizarem um alongamento físico. Após, o grupo iniciou o passeio, no qual percorreu aproximadamente cinco quilômetros, tendo como ponto partida a sede do muni-cípio e o destino a Comunidade Santa Rita.

Durante o percurso, a turma fez uma parada para realizar a

hidratação com água. Em se-guida, quando concluíram o trajeto participaram de uma confraternização, onde foi ofertado um lanche e suco. O passeio contou com o sorteio de diversos brindes, entre eles, uma bicicleta, que teve como ganhadora Clair Moro.

O diretor da instituição de ensino Fernandes Grasseli re-lata que neste ano, o evento contou com um número maior de participantes. “Divesas pes-soas colaboraram para que o evento fosse um sucesso e isso foi muito importante, e nós agradecemos a todos”, destaca.

Evento da Câmara

Os ingressos para a 27ª edi-ção do Festival do Frango e do Vinho, que ocorre em 30 de julho, já estão sendo vendidos

ao valor de R$ 75. A renda será revertida ao Comunitário Pró--Segurança Pública (Consepro) para ser investido em melho-rias ao setor de segurança pú-blica no município.

familiares. Nesta edição, o vice--reitor, padre Volnei Vanassi, acompanhará os participantes em todo o percurso de aproxi-madamente 5,4 quilômetros.

Uma pista de 400 metros, exclusiva aos ciclistas e cami-nhantes foi concluída na aveni-da 26 de Maio, acesso secundá-rio ao Santuário até a entrada do estacionamento. Segundo a Prefeitura de Farroupilha, no-vas etapas do espaço estão em construção e garantirão maior conforto e segurança.

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Sábado, 23 de abril de 201626 Esporte

Metro-Serra

BGF enfrenta a AGF Guaíba pela semifinal da competiçãoJogo ocorre às 19h30min, em Caxias do Sul, e vale vaga para a final

Cleunice [email protected]

Para continuar a busca pelo bicampeonato da Copa

Metro-Serra, o Bento Gonçal-ves Futsal (BGF) disputa hoje a semifinal da competição. O jogo contra a Associação Guaibense de Futsal (AGF), de Guaíba, ocorre às 19h30min, em Caxias do Sul. Além des-te confronto, Juventude e Afusca de Cachoeirinha dis-putam a vaga para a final, às 20h30min. A final está marca-da para a quarta-feira, 27, no Ginásio Municipal de Espor-tes, em Bento Gonçalves.

No primeiro jogo da compe-tição, os bento-gonçalvenses empataram com o time do União, jogando em casa, pelo placar de 2 a 2. O técnico Va-ner Flores pontua que houve uma melhora da equipe no campeonato. “Mesmo assim precisamos continuar elevan-do o nível da equipe, pois essa melhora poderá nos colocar na final e, mais do que isso, nos aproximar do nível da compe-tição que vamos encarar a par-tir do dia 14, no campeonato da Série Ouro”, frisa.

Minas Gerais

Irmãos fazem dobradinha na Silver do Riders 2016

Delegação de 46 atletas de Bento Gonçalves participa da competição

Uma delegação de 46 atletas participa hoje da Supercopa Santa Maria. A competição, vá-lida pela quarta etapa do Cam-peonato Estadual terá disputas em todas as categorias, desde mirim até a classe veterano. A equipe Physio Judô está con-fiante em obter boas conquis-tas para o município.

A Physio terá representantes da divisão de acesso, na qual lutam atletas com graduação máxima de faixa amarela e também na divisão principal. O sensei André Oliveira, téc-nico da equipe, acredita que seus atletas estão em condi-ções de trazer bons resultados da região central do Estado. “A preparação de todas as ca-tegorias envolvidas foi inten-

sificada nas últimas semanas e os nossos atletas mostraram um bom rendimento nos trei-

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Farrapos disputa amanhã o Campeonato Juvenil

Judô

Atletas disputam hoje a Supercopa

Um novo reforço também foi anunciado. Rafael Adami, 28 anos, veio da Itália para atuar como beque.

Time perde para o Juventude

Para chegar a esta fase, o time enfrentou o Juventude na noi-te de quarta-feira, 20, jogando fora de casa. Mesmo perdendo pelo placar de 5 a 4, o time ben-to-gonçalvense garantiu a vaga na semifinal pelo saldo de gols.

O primeiro tempo finalizou com vantagem do BGF com placar de 2 a 1, com gols de Fer-nandinho e Kevin. A equipe de Caxias do Sul balançou a rede com Rafinha. Na segunda eta-pa, o time da Capital do Vinho marcou com Araçá, e Foppa, e o plantel caxiense balançou a rede com Vini Souza e Lucão. A derrota do BGF veio faltan-do 40 segundos para o final da partida com Kevin, jogador bento-gonçalvense, que mar-cou gol contra.

Primeiro jogo foi disputado com o União e ficou no empate em 2 a 2

namentos mais fortes. Todos estão confiantes no trabalho realizado”, destaca.

Hoje e amanhã as categorias M19 dos times gaúchos se reú-nem para disputar a segunda ro-dada do Campeonato Gaúcho de Rugby XV Juvenil. O Farrapos enfrenta o San Diego de Porto Alegre amanhã, na Hípica Por-to-alegrense e busca mais uma vitória na competição. O árbitro da partida é Marcelo Poletto, com auxílio de Roberta Azevedo e Débora Comparin.

O time da Capital do Vinho disputou a primeira partida con-tra o Caxias, e venceu por mais de cem pontos. O San Diego, ad-versário dos bento-gonçalvenses iniciou a competição com W.O. por não atingir a quantidade mí-nima de jogadores e agora com-

pletou a equipe para a disputa dos próximos jogos.

Ainda na primeira divisão, Centauros e Serra Rugby se en-frentam. Ambas equipes sofre-ram derrotas na fase anterior, e prometem um jogo equilibra-do. Mesmo perdendo em sua estreia contra a equipe uru-guaia Arlequines, o Serra mos-trou evolução. Ao estrear con-tra o Brummers, campeão de 2015, o Centauros não obteve a vitória. Para a disputa entre Arlequines e Brummers a ex-pectativa é se o time uruguaio conseguirá vencer em casa. Já o Caxias enfrenta o Charrua que na primeira rodada levou a melhor contra o San Diego.

Rigor Rico foi o grande ven-cedor da categoria Silver no Minas Riders, etapa do Hard Enduro Series para motocicle-tas, seguido por Ripi Galileu. A dobradinha dos irmãos do Team Rinaldi foi confirmada na noite de quarta-feira, 20, após quatro dias de disputas e quase 500 quilômetros per-corridos pelos caminhos mais difíceis de Minas Gerais.

O roteiro teve início e fim em Belo Horizonte e passou por ci-dades como Nova Lima, Ouro Preto e Rio Acima. “A prova foi surpreendente, estou satisfei-to demais com o desempenho. Fizemos a escolha certa de cor-rer na Silver para ganhar expe-

riência e a ideia é competir na classe Gold no ano que vem”, afirma Rico, referindo-se à ca-tegoria que inclui os principais pilotos do cenário internacional da modalidade.. Ele comenta que conseguiu uma boa vanta-gem no primeiro dia de prova. “Assim pude ficar mais tranqui-lo nas outras etapas. Os trechos de maior dificuldade foram as descidas íngremes”, conta.

O irmão destacou outros de-safios. “Foi uma experiência diferente de tudo que já tínha-mos vivido, incluindo a nave-gação por GPS. Superamos as dificuldades e batalhamos jun-tos para terminar bem e deu tudo certo”, finaliza Galileu.

Rigor Rico, do Team Rinaldi, vence categoria Silver do Minas Riders

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Sábado, 23 de abril de 2016 27Esporte

Divisão de Acesso

Dia para manter a segunda colocaçãoAlviazul enfrenta o Tupi em busca de mais três pontos amanhã, às 15h30min, no Parque Esportivo Montanha dos Vinhedos

Cleunice [email protected]

O Esportivo segue em bus-ca da classificação para

a próxima fase e vem de uma sequência de 9 jogos sem per-der. Com 18 pontos na tabe-la de classificação e a vice--liderança do Grupo B, atrás apenas do Caxias do Sul, com 25 pontos, a equipe bento--gonçalvense acredita em uma vitória amanhã, no Par-que Esportivo Montanha dos Vinhedos, contra o Tupi. A partida, válida pela 12ª roda-da da competição, ocorre às 15h30min.

O Tupi vem de vitória na competição contra o Panambi e

Campeonato Gaúcho

Ainda não se sabe de que cor o estado será coberto nos pró-ximos dias, pode ser que seja vermelho, verde ou azul. O time de uma dessas cores receberá o título de Campeão Gaúcho 2016. Internacional, São José, Grêmio e Juventude disputam o pri-meiro lugar da competição, que iniciou com a participação de 14 times do Rio Grande do Sul.

Os quatro semifinalistas ti-veram a melhor campanha na competição e agora seguem em disputa para verificar quem po-derá ser chamado de campeão estadual. As partidas para de-finir os finalistas iniciaram no sábado, 16 de abril. No Beira Rio, teve jogo entre São José e Internacional e as equipes não saíram do 0 a 0. Na quinta-fei-ra, 21, Grêmio e Juventude se enfrentaram no Alfredo Jaconi.

O representante da Serra Gaú-cha levou a melhor e marcou dois gols no time da Capital.

Com vantagem, o time de Caxias do Sul busca mais uma vitória amanhã, às 16h, na Are-na, em Porto Alegre. Hoje, às 18h30min, jogam São José e Internacional no Passo D’Areia.

Classificação Grupo G

Clube Pontos Jogos Vitórias Empates Derrotas

São José 1 1 0 1 0 Internacional 1 1 0 1 0

Classificação Grupo F

Clube Pontos Jogos Vitórias Empates Derrotas

Juventude 3 1 1 0 0 Grêmio 0 1 0 0 1

Tabela Grupo B

Time Pontos Jogos Vitórias Empates DerrotasSaldo

de gols

Caxias do Sul 25 11 8 1 2 20Esportivo 18 11 4 6 1 7Tupi 17 11 4 5 2 3São Luiz 16 11 4 4 3 1U.Frederiquense 16 11 4 4 3 0Santo Ângelo 10 11 2 4 5 -13Panambi 9 11 2 3 6 -4Marau 6 11 1 3 7 -14

As equipes vencedoras dos grupos serão as finalistas do Gauchão 2016 e disputam o título. As restantes serão orde-nadas na forma decrescente do maior a menor pontuação obti-da na soma dos pontos de todas as partidas, definindo, assim a classificação participantes.

Semifinais do Gauchão disputadas

é o terceiro colocado na tabela, com 17 pontos conquistados. As equipes já se enfrentaram no primeiro turno pela terceira rodada da competição. O time bento-gonçalvense viajou até Crissiumal e empatou em 0 a 0 no dia 20 de março, no Estádio Rubro Negro.

De acordo com o técnico Ba-dico, o Tupi é uma equipe bem armada. “Queremos fazer de cada jogo uma decisão e com a cara do futebol gaúcho. Temos que ganhar do Tupi em casa, pois serão mais três pontos na tabela”, frisa.

Ao todo, são 9 jogos de in-vencibilidade. O treinador co-menta que os resultados são obtidos graças à determinação

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Equipes se enfrentaram no dia 20 de março, pela terceira rodada da competição, e empataram em 0 a 0

e o foco de todos. “É trabalho, dedicação. Não tenho um time, mas um grupo de profissionais competentes, fortes e determi-nados. Todos estão auxilian-do, mas os jogadores têm sido muito importantes em todo este processo”, destaca.

Para o jogo de amanhã, o úni-co desfalque deve ser Natan. O atleta foi expulso da partida contra o União Frederiquense na quinta-feira, 21.

Caminhada e corrida de rua

Circuito Sest Senat ocorre no dia 1º de maio

Muitas pessoas gostam de de-safios, e aliado à qualidade de vida e ao lazer, se tornam praze-rosos. No dia 1º de maio, às 9h, ocorre o Circuito Sest Senat de Caminhada e Corrida de Rua. As inscrições seguem até amanhã.

Para quem irá correr, há cir-cuito de 10km e 5km. Já quem prefere a caminhada, serão 2km percorridos. A atividade possui o apoio da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, Sindicato dos trabalhadores e logística e transportes (Sindi-trans) e Sindicato das Empre-sas de Transportes de Cargas de Bento Gonçalves (Sindi-Bento). A retirada do kit para quem compete será nos dias 29 e 30 de abril. Os mesmos somente serão entregues para

pessoas com inscrições reali-zadas e não serão entregues no dia da atividade.

De acordo com o organizador do evento em Bento Gonçalves, Bluner Luchese Postal, esta é a primeira etapa que ocorre no município e no país. “Ao todo, são 14 etapas no Brasil. Em Bento Gonçalves, são espera-das aproximadamente 1500 pessoas. Em âmbito nacional 31 mil participantes”, frisa. Há algumas restrições de ida-de. Acima de 12 anos para ca-minhada. Acima de 16 para a corrida de 5km e acima dos 18 para a corrida de 10km.

Os ingressos para o traba-lhador do transporte são gra-tuitos. Para a comunidade em geral o valor é de R$ 50.

Equipe conquista mais um ponto

O Clube Esportivo Bento Gonçalves conquistou mais um ponto fora de casa. O Al-viazul enfrentou o União Fre-deriquense na tarde chuvosa de quinta-feira, 21 de abril, em Frederico Westphalen e empatou em 2 a 2.

No primeiro tempo, o União abriu o marcador com Dudu

Mandaí, aos 23 minutos. Ale-xandre carvalho, da equipe frederiquense, foi expulso na primeira etapa da partida.

No segundo tempo, o time do Noroeste do Estado ampliou a vantagem aos sete minutos, com Dudu Mandai. O Alvia-zul marcou com Luan, aos 16, e Juninho Tardelli empatou a partida aos 25. Natan, do Es-portivo, recebeu cartão verme-lho e foi expulso da partida.

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Sábado, 23 de abril de 201628 Esporte

As braçadas que encaminham o futuroLucas Tregnago, 13 anos, treina e compete na natação desde os 10 e foi pré-convocado para as Olimpíadas de 2020

Circuito Olímpico em Bento

em Bento

Circuito Olímpico em Bento

O jornal Semanário apresenta aos seus leitores uma série de repor-tagens sobre os esportes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, existen-tes em Bento Gonçalves. O destaque de hoje é a Natação.{

Cleunice [email protected]

O dicionário da Natação

GolfinhadaAperfeiçoado por Michael Phelps, é o movimento “ondulan-

te” que o atleta faz com as pernas debaixo d’água – só é per-mitido logo após a largada ou viradas;

SurfarAcontece quando um nadador fica um pouco atrás de outro

que está na raia ao lado, usando a marola gerada pelo adver-sário para ganhar vantagem;

Virada OlímpicaCambalhota subaquática realizada a cada 50m das provas de

costas e estilo livre em que os nadadores empurram a parede das bordas com os pés e ganham impulso para continuar a disputa.

Essa atividade física é pra-zerosa e refrescante. Na

Grécia Antiga ela já era prati-cada por ser benéfica ao corpo humano e já fazia parte das Olimpíadas. Mais tarde, no sé-culo XIX, os ingleses criaram as primeiras regras para a prática da natação enquanto espor-te competitivo e as primeiras competições foram organizadas na Inglaterra. A natação é con-siderada um dos esportes mais saudáveis, pois trabalha com diversos grupos musculares e articulações do corpo. Esta prá-tica também desenvolve o sis-tema cardíaco e respiratório. A natação é um esporte Olímpico disputado por homens e mulhe-res e há vários praticantes em Bento Gonçalves, que buscam aliar a diversão, lazer e melho-ria da saúde.

A modalidade estreou nos Jogos Olímpicos de Atenas em 1896. O curioso é que o início das competições era em local aberto, na qual os atletas nada-vam junto aos peixes e patos no Rio Sena. A disputa em pisci-nas Olímpicas teve início ape-nas nos Jogos de Londres em 1908. Os atletas devem usar toucas, óculos e traje adequado como calção para os homens e maiôs para as mulheres.

Muitos praticam a atividade desde cedo. De acordo com o professor de natação da Nats-port, Marco Aurelio Cardoso, ele iniciou há 22 anos. “Co-mecei por indicação médica devido à uma cirurgia no co-ração”, comenta.

Entre os benefícios da prá-tica deste esporte, que é um dos mais completos, o pro-fessor relata que não há res-trição de idade e patologias, mas o recomendado é iniciar a sua prática aos seis meses. “Ele trabalha grande parte da musculatura corporal. Com isso possui vários benefícios como aumento da resistên-cia cardiovascular, do tônus muscular, resistência respira-tória, combate a ansiedade, ao stress, entre outros”, frisa.

Cada esporte possui catego-

Estilos de nado:

Livre:Nas provas de nado livre, os atletas podem escolher o estilo,

mas na prática todos optam pelo crawl, o mais veloz da natação;Peito:No mais lento dos estilos, os atletas realizam movimentos que

se assemelham ao de uma rã;Borboleta:O nadador gira os braços simultaneamente e flexiona o corpo

para cima e para baixo em uma ondulação que lembra o mo-vimento d eum golfinho, como também é conhecido o estilo;

Costas:De costas para o fundo da piscina, o atleta se orienta pe-

lo número de braçadas ou pelas bandeirolas penduradas a 5m da borda.

Exemplo de legenda de foto xxxxxxxxxx

rias e diferentes estilos, com a natação não é diferente. “Ela tem diversos estilos levando em consideração o posiciona-mento do tórax e o movimen-to de pernas e braços, que são o Crawl, o Borboleta, Peito e Costas. Nas competições, em provas de nado Medley, os na-dadores devem nadar os qua-tro estilos”, destaca.

Para quem deseja competir, há alguns treinos específicos que devem ser levados em con-sideração. “Para quem partici-pa de competições, os treina-mentos dentro da piscina são de 90 minutos diários, 6 vezes

por semana, só folgando mes-mo aos domingos. Também há o complemento de atividades de força e flexibilidade fora dela”, lembra.

Quanto a vinda das Olimpía-das para o Brasil, o professor destaca que houve uma gran-de procura por ingressos para assistir às provas. Além disso, pontua que após grandes con-quistas em Olimpíadas nos anos 90, com Gustavo Borges e o Fernando Scherer (Xuxa), e principalmente após a me-dalha de ouro conquistada nos 50m nado Livre por César Cielo em 2008, a Natação já

ficou mais familiarizada com o povo brasileiro. “Ele é um dos esportes que teve a maior procura e venda mais rápida de ingressos para a edição des-te ano, perdendo apenas para o Voleibol e o Basquetebol, que são considerados da grande massa”, ressalta.

Ele lembra, ainda, que a equipe brasileira terá repre-sentantes gaúchos. “Graciel-le Herrmann nadará a prova dos 50m nado Livre, e André Pereira nadará o revezamento 4x200m Livre, ambos são atle-tas do Grêmio Náutico União, de Porto Alegre”, pontua.

Um atleta promissor

Lucas Tregnago, 13 anos. Pou-ca idade para muito talento. Desde os 10 o jovem treina dia-riamente a natação no municí-pio e recebe o incentivo dos pais, Keli Carpenedo e André Tregna-go para seguir no esporte.

A escolha, segundo a mãe, trouxe vários benefícios para Lucas. “A princípio procuramos a natação pois ele estava cres-cendo muito rápido e por indi-cação médica optamos pela mo-dalidade. Desde que iniciou, ele mudou muito, tanto na questão física, quanto na de responsabi-lidade”, destaca Keli.

De acordo com ela, é um aprendizado que ele levará por toda a vida. “Logo que ele ini-ciou, há três anos, ele começou a competir. Na época ele era o 6º melhor no nado peito. Ele também é atleta do Grêmio Náutico União, de Porto Ale-gre. Ano passado ele ganhou certificado de 25º melhor do Brasil e também foi pré-con-vocado para as Olimpíadas de 2020”, relata.

Uma das dificuldades pontua-das pela mãe é a falta de um local adequado para treinar. “Deveria ter um centro poliesportivo para que fossem realizados treina-mentos, desta forma teriam muitos atletas qualificados. Para ter uma ideia, na Capital ele trei-na em uma piscina de 50m, aqui em uma de 16m. É um esporte tão bom e acho que deve ser mais valorizado”, finaliza.

Lucas ingressou na modalidade por orientação médica e já comemora as conquistas obtidas no esporte

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Sábado, 23 de abril de 2016 29Segurança

Sistema prisional gaúcho

“Quem procura é o mercado do crime”Procurador Gilmar Bortolotto aponta que a falta de humanização nos presídios resulta em um indíce de retorno de 70%

Leonardo [email protected]

Um especialista no sistema carcerário gaúcho visitou

Bento Gonçalves na noite de terça-feira, 19. O procurador Gilmar Bortolotto participou da aula inaugural do Curso de Direito do Campus Universi-tário da Região dos Vinhedos (UCS/Carvi). Com 17 anos de experiência na fiscalização de penitenciárias, o representan-te do Ministério Público bus-cou apresentar a gravidade da situação atual e como sistema está apenas realimentando a criminalidade.

Em sua palestra “Sistema Prisional: Realidade e Alter-nativas”, Bortolotto defende a conscientização de que a hu-manização e aprimoramento do sistema prisional é um in-vestimento necessário para a segurança gaúcha. Uma das propostas é o modelo da As-sociação de Proteção e Assis-tência a Condenados (Apac), que já existe em Minas Gerais, apresenta um menor custo de manutenção e reduz índice de retorno destes detentos.

Jornal Semanário: O que o senhor procurou apre-sentar aos estudantes de Direito?

Procurador Gilmar Bor-tolotto: Recebi este convite para falar um pouco deste pro-blema estadual de muito gravi-dade, afinal atuei por 17 anos na fiscalização de presídios. Demonstrar a dramaticidade desta situação e alguns dos fa-tores que realimentam a crimi-nalisade. O índice de retorno de detentos é de 70%. Ou seja, 70% daqueles que cumprem suas penas, ao saírem do presí-dio, retornam à prática crimi-nosa e voltam a serem presos. Outro dado é que 30% dos que chegam ao sistema penitenciá-rio estão em um presídio. Com

Bortolotto participou de aula magna do Curso de Direito da UCS

PAULA

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TIS, DIVU

LGA

ÇÃO

estes grandes presídios do-minados por grupos e facções criminosas, este sujeito acaba saindo pior do que entrou. Pre-cisamos dar uma oportunidade real a estas pessoas. Desenvol-ver iniciativas e políticas de atendimento ao egresso. Não existe uma política pública sobre o tema. Quem oferece “trabalho” a estes indivíduos é o próprio mercado do crime, que procura por mão de obra. A parte oficial, o estado e a co-munidade, não têm nada para oferecer. Precisamos entender que este é um investimento em segurança pública.

JS: Falta apoio para es-tes apenados?

Bortolotto: Precisamos de um atendimento ao de-pendente químico. A maciça maioria dos presos é usuária de entorpecentes. E eles che-gam ao presídio por crimes pequenos, como furtos. Só que é uma escalada cada vez mais grave, se aliando com crimino-sos mais perigosos. Até existe uma rede de atendimento, mas é para poucos. Existem diversas metodologias que po-

dem ser desenvolvidas lá den-tro, algumas, inclusive, sem necessidade de custo para os cofres públicos.

JS: O senhor apoia al-guma alternativa para o atual sistema?

Bortolotto: O sistema da Associação de Proteção e As-sistência a Condenados (Apac) é uma metodologia que existe há mais de 40 anos e sua apli-cação faz com que o índice de retorno de detentos caia para 15%. É um método brasileiro, que é exportado para diver-sos países e, não sei explicar o porquê, é desconhecido por aqui. Em Minas Gerais funcio-na com mais de dois mil ape-nados. Já estive várias vezes na Apac de Itaúna. É uma me-todologia muito interessante e na qual acredito para uma melhora.

JS: Este modelo da Apac é possível para o Rio Gran-de do Sul?

Bortolotto: É importante ressaltar que uma APAC ja-mais substituirá o sistema de cadeia convencional. É um

projeto paralelo, alternativo e com metodologia totalmente diferente. Basicamente fun-ciona para a reconstrução de valores, em um processo de reeducação real, que pega este sujeito que mora na região e o aproxima da família e comu-nidade, atuando na reconstru-ção de vínculos. Tudo aquilo que este sujeito não teve na vida pregressa. Foi uma su-gestão que fiz para os colegas de Bento Gonçalves, afinal Itaúna tem apenas um pouco menos de população. Um pro-jeto que só deu certo graças ao envolvimento da comuni-dade. Foi tanto sucesso que o governo daquele estado co-meçou a apoiar e custear. Afi-nal, o gasto na manutenção de um detento é de apenas R$ 800. Um valor realmente barato em termos de sistema prisional brasileiro.

JS: É importante educar a população que investir no sistema penitenciário é investir em segurança pública?

Bortolotto: Sem dúvida. Precisamos conscientizar e também mudar a metodologia de como as coi-sas são feitas em um presídio. Quando nos de-paramos com um número de tamanha gravi-dade, que 70% dos apenados voltam a serem presos, não po-demos concluir que isto aconteça apenas por-que os presos são ruins. Não é assim. Tenho 17 anos co-nhecendo e conversando nas casas prisionais. Posso dizer que depende muito do que ocorre lá dentro. Não adianta pura e simplesmente conter o sujeito lá dentro por um nú-

mero de anos. Assim, ao final, ele vai sair uma fera. E não te-mos como prender todo mun-do, porque é muito caro. Pre-cisamos trabalhar para que eles saiam melhores. Onde iremos chegar com este atual cenário? A violência está au-mentando nas ruas. Foram duas mil pessoas presas no estado nos últimos 120 dias. Este era o índice de aumen-to da população carcerária em um ano. Não acontecendo nada diferente, o resultado continuará sendo o mesmo.

JS: Como senhor acom-panha opiniões e comen-tários sobre o sistema car-cerário que repercutem em redes sociais?

Bortolotto: Eu pessoal-mente não misturo essas coi-sas. Acho positivo o debate, mas as pessoas precisam ter informações melhores. Muitas vezes, estes relatos não têm qualidade e as pessoas imagi-nam uma coisa que na prática não é o que acontece. Assim, apenas aumentam as resistên-cias sobre o tema e formulação de conceitos errôneos. Estas

iniciativas não aju-dam a encaminhar uma solução. Pre-cisamos do debate, mas com informa-ção de qualidade. Estamos com um problema de segu-rança pública muito grave. Quanto maior é a cidade, mais agu-do é este problema. Precisamos pensar em iniciativas que

ajudem de fato e não que signi-fiquem um mascaramento da situação. Até porque o sistema penitenciário corresponde a um custo altíssimo aos cofres públicos. Precisamos de resul-tados melhores. Para isso, pre-cisamos de clareza e qualidade no debate.

A violência está aumentando nas

ruas. Foram duas mil pessoas presas no estado nos últimos 120 dias. Este era o

índice de aumento da população carcerária

em um ano

Page 30: 23/04/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.226

Sábado, 23 de abril de 201630 Segurança

Polícia Civil procura dona de bicicleta infantil

Furto no Cohab/Borgo

Uma quadrilha realizou um arrastão em um restaurante na Rota do Sol, em Garibaldi, na noite de quarta-feira, 20. Pelo menos 30 pessoas, entre clientes e funcionários, foram assaltadas. Os bandidos roubaram celulares, bolsas, carteiras, joias, dinheiro e algumas chaves de automóveis.

Conforme informações da Brigada Militar (BM), um Golf de cor vermelha se aproximou

do estabelecimento do quilô-metro 90 da ERS-453, por volta das 20h55min, e três indiví-duos armados desembarcaram. Os acusados não estavam en-capuzados e portavam duas ar-mas de fogo, um révolver e uma pistola. Um quarto indivíduo fi-cou durante toda a ação dentro do Golf. Os assaltantes fugiram em direção ignorada. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Clientes roubados

Quadrilha faz arrastão em restaurante de Garibaldi

Susto no Licorsul

Gate da BM é acionado para neutralizar explosivoBanana de dinamite foi encontrada próxima à comunidade Santa Catarina

Leonardo [email protected]

A noite de terça-feira, 19, foi de tensão no bairro

Licorsul. Uma artefato explo-sivo, popularmente conheci-do como banana de dinamite, foi encontrado na obra de um bar, próximo a Comunida-de Santa Catarina. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Brigada Militar, foi acionado e neutralizou o arte-fato sem maiores riscos.

A operação de isolamento durou mais de cinco horas, entre 17h30min e 23h, e mo-bilizou o Pelotão de Operações Especiais (POE), o Corpo de Bombeiros, o Departamento Municipal de Trânsito (DMT) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O capitão Diego Caetano, coman-dante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT) explica que foi seguido um protocolo internacional para minimizar riscos durante a re-moção de artefato explosivo.

O Gate de Porte Alegre foi mobilizado e detonou a es-

Um caminhoneiro foi detido após perseguir uma mulher em Carlos Barbosa na manhã de quinta-feira, 21. O acusado também responderá por dano ao patrimônio público, pois danificou placas de sinalização na esquina da rua Júlio de Cas-tilhos com a Ampélio Carlotto e um poste de energia na ave-nida Presidente Kennedy.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia de Pronto

Atendimento (DPPA), em Ben-to Gonçalves, como um caso da Lei Maria da Penha. O acusado utilizou uma carreta para per-seguir uma mulher que acionou a Brigada Militar. Policiais utili-zaram de uma arma de choque para conter o homem.

O acusado recebeu voz de pri-são em flagrante e foi conduzido para a DPPA, onde pagou a fian-ça e poderá responder em liber-dade. A carreta foi apreendida.

Carlos Barbosa

Caminhoneiro é detido após perseguir mulher

Local foi isolado por mais de cinco horas para minimizar riscos

poleta do explosivo por vol-ta das 22h30min. O restante do artefato foi removido e será explodido em um local mais seguro.

A origem deste artefato ex-plosivo será investigado pela Polícia Civil. Moradores pró-ximos e o proprietário do bar

em construção deverão ser ouvidos. Bananas de dinamite costumam ser utilizadas para demolição por pedreiras, por exemplo. Porém, a utilização destas por assaltantes, princi-palmente de bancos, é um cri-me considerado em ascensão no Rio Grande do Sul.

ESTEFAN

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RES

Os agentes da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) procuram pela dona de uma bicicleta infantil recuperada pela Bri-gada Militar durante uma prisão em 15 de março. O objeto foi apreendido entre os bairros Borgo e Cohab e o acusado confirmou ser um produto de furto, porém sem informar o endereço.

A escrivã Maria Este-

la Zonta, responsável pelo caso, procura pela criança dona da bicicleta. “É uma pena. Queremos devolver para esta menina, mas pre-cisamos de ajuda”, comenta.

Quem reconhecer a bici-cleta rosa pode entrar em contato pelo telefone (54) 3452.7003, da 2ª DP. Caso o proprietário não apareça, o objeto deverá ser doado.

Um homem de 31 anos foi pre-so em flagrante após um roubo a mercado no bairro Licorsul no início da noite de quarta-feira, 20. Graças a denúncia da placa do veículo envolvido, policiais militares supreenderam o acu-sado em uma residência da rua Antônio Speroto, no Cohab. Foi apreendido um revólver calibre .38 municiado e diversos pro-dutos de crime.

Conforme informações da Brigada Militar (BM), o assalto ocorreu por volta das 19h15min em um estabelecimento da rua Luiz Alegretti. Dois indivíduos armados invadiram o local e roubaram o dinheiro do caixa. A dupla fugiu em um Golf de cor verde.

Com as características do veículo, policiais militares realizaram buscas na região e

Foram apreendidos um revólver, munições e objetos sem procedência

BM surpreende suspeito de rouboPrisão no Cohab

BRIGA

DA M

ILITAR, D

IVULG

AÇÃ

O

localizaram o Golf chegando em uma casa do bairro Cohab. O motorista foi identificado como I.X.C. de 31 anos. No bol-so de sua calça foram encon-trados R$ 976. No automóvel foram apreendidos um revól-

ver, um coldre, seis munições de calibre .12, 16 munições de calibre .38, dois rádio comu-nicadores e diversos objetos sem procedências, como três notebooks, relógios, máquinas fotográficas e celulares.

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Um incêndio de grandes proporções consumiu a sede de um condomínio industrial no bairro Aparecida na noi-te de terça-feira, 19. Foram mobilizados bombeiros de Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbos e Farroupilha, com a utilização de mais de 115 mil litros de água, para conter as chamas. O galpão da rua Buarque de Mace-do pertencia a uma antiga empresa de móveis e atual-mente era utilizado como um complexo industrial. O sinistro teve início por volta das 20h30min e as chamas se alastraram com rapidez. Servidores em folga foram acionados para auxiliar no combate a “um dos maiores

Primeiros 12 meses foram marcados pelas apreensões de droga e a intensa fiscalização contra o excesso de velocidade

Foram utilizados cerca de 115 mil litros de água no combate ao sinistro que atingiu quatro empresas

Patrulheiros ressaltam o bom convívio e apoio da comunidade serrana

PRF faz balanço de um ano na BR-470Rigor e conscientização

Acidentes380 acidentes de trânsito, sendo 198 sem víti-mas e 177 com feridos5 vítimas fatais260 pessoas receberam atendimento médico

Embriaguez3, 5 mil testes de etilômetro realizados220 motoristas embriagados flagrados e autuados

Fiscalização13,5 mil pessoas e veículos fiscalizados.11 mil multas por excesso de velocidade.16 mil autos de infração930 autuações por ultrapassagem em local proibido182 autuações em veículos de carga e produ-tos perigos400 veículos recolhidosMais de 213 toneladas de excesso de peso em caminhões foram retiradas

Prisões17 com mandado de prisão em aberto.18 por tráfico de entorpecentes.42 por embriaguez.159 por outros crimes

Apreensões13 armas e 180 munições de calibres restritos83kg de cocaína1,1 mil quilos de maconha,13 mil carteiras de cigarro contrabandeadosR$ 40 mil aprendidos em mercadorias sem procedência35 veículos em furto/roubo recuperados

EducaçãoMais de quatro mil pessoas conscientizadas em campanhas educativas para o trânsito.

FONTE: PRF

Os números da PRF

Tensão no Aparecida

“Um dos maiores incêndios recentes de Bento”

Sábado, 23 de abril de 2016 31Segurança

Leonardo [email protected]

A atuação da Polícia Rodo-viária Federal (PRF) com-

pletou um ano em 17 de abril. Para marcar a data, foi divul-gado um balanço do trabalho realizado no trecho entre os municípios de Montenegro e Lagoa Vermelha. O compro-misso pela redução de aciden-tes e preservar a vida foi rei-terado, assim como a atuação para a conscientização e a par-ticipação de toda a sociedade.

Os números apresentados no resumo operacional deste pri-

meiro ano, divulgado na quar-ta-feira, 20, apresentam os esforços da PRF no o combate as três imprudências que mais causam acidentes no Brasil: embriaguez, excesso de veloci-dade e ultrapassagens em local proibido. “A questão da velo-cidade é um problema a nível nacional. Parece que sempre será um dos nossos principais focos de trabalho. Lembro que no início do trabalho, a média era de 1,2 mil autuações em al-gumas horas de uso do radar. Hoje, reduziu bastante. É algo que enobrece o trabalho e re-sulta nesta redução drástica

PRF, DIVU

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na acidentalidade”, comenta o patrulheiro Lucas Martins.

Delegacia em Bento ainda sem prazo

Ainda há expectativa pela mudança da 6ª Delegacia da

PRF, atualmente em Vacaria, para a Capital do Vinho. A confirmação foi realizada em março, em razão da importân-cia política e geográfica da BR-470, porém ainda não há previ-são da instalação. Atualmente, os postos de Bento Gonçalves

e Veranópolis são vinculados a Delegacia em Caxias do Sul.

O patrulheiro Lucas Mar-tins ressalta que a mudança faz parte de um planejamento administrativo e estratégico, porém que não deve alterar a forma de trabalho na região.

incêndios recentes em Bento Gonçalves”. Não houve rela-to de feridos.

Foram necessárias cerca de seis horas de trabalho inten-sivo dos Bombeiros para con-ter as chamas. No local do incidente funcionavam uma metalúrgica, uma funilaria, uma empresa de plásticos e uma reciclagem. De acordo com o relato de moradores, o foco primário do sinistro te-ria se originado na empresa recicladora.

Na manhã seguinte, após a dissipação dos focos rema-nescentes, foi realizada uma inspeção para definir qual a possível causa do ocorrido. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.

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Pânico no Licorsul

Gate é acionado para neutralizar explosivo

Página 30

Contradições

O futuro da internet banda larga em debate

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“Ninguém é tão grande que não possa

aprender, nem tão pequeno que não

possa ensinar

Texto: Caroline Pandolfo

Foto: Evandro Soares

Com apenas 25 anos, Deisi Loise Zugo é uma mulher determinada que

batalha pelos seus sonhos e objetivos. Solteira, geminiana, é natural da cidade de

Veranópolis e atualmente estuda Engenharia de Produção.

Técnica em Segurança do Trabalho na Empresa Rometal Componentes para

Móveis, Deisi comenta o quanto é satisfeita com seu trabalho. “Com certeza

gosto da profissão que escolhi seguir. Minha maior alegria no trabalho é saber

que direta ou indiretamente sou responsável pela garantia da qualidade de vida

dos meus colegas e consequentemente de suas famílias também”, afirma.

Eleita recentemente como rainha do Sindicato dos Trabalhadores nas

Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico - Stimmme, Deisi

explana sua ansiedade no momento em que seu nome foi revelado. “A cada nome

chamado a expectativa e a emoção aumentavam, foram momentos de apreensão

que no fim se tornaram lágrimas de alegria e felicidade. Com certeza foi, é e será

um momento inesquecível”, emociona-se.

A rainha ainda expõe seus objetivos e seu comprometimento quanto aos seus

colegas de trabalho pois, segundo ela, é importante incentivá-los a integrarem

os eventos e as ações realizadas pelo Sindicato, para que assim possam conhecer

ainda mais o trabalho realizado por ele em prol da qualidade de vida dos

associados. “O Stimmme é primoroso e um dos poucos sindicatos que promove

muitas ações sociais para seus associados e dependentes, sendo elas dentro das

bases sindicais localizadas nas cidades de Bento Gonçalves, Veranópolis, Nova

Bassano e Guaporé, e promovendo as comemorações das datas festivas: dia da

mulher, dia do trabalhador, dia das crianças. Além da gincana, jantares e bailes,

buscando homenagear a cada um”, explica.

Pensando sobre o futuro e preocupada com a comunidade, Deisi fala sobre

educação. “A educação deveria ser priorizada pois, além de formar cidadãos mais

críticos e conscientes, os torna mais engajados socialmente, colaborando para que

a sociedade cumpra seus deveres. Além disso, contribui para o crescimento do

país e para a promoção da igualdade social,” reflete.

Uma vida dedicada à ferraria Página 21

Noite de apreensão no Aparecida Página 31