210797504 derivada direcional gradiente 2013
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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN CURSO: ENGENHARIA CIVIL PROFª: Mª BEATRIZ SENA BRIGNOL DISCIPLINA: CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS – CFVV
Gradiente e suas várias aplicações: 1. Medida da declividade de um terreno. 2. Medida da variação de determinada característica de um meio (tais como a pressão atmosférica, a temperatura, etc.) de um ponto para outro desse meio. 3. Cálculo Vetorial: vetor resultante do produto do operador Nabla por uma função escalar de ponto. [Abrev.: grad.] 4. Eng. Civ. Linha que representa a diretriz de uma estrada, composta de uma sequência de retas com declividades permitidas, que o projetista traça sobre o perfil longitudinal do terreno. 5. Med. Coeficiente de modificação de temperatura, pressão, etc. 6. Met. Expressão numérica da diferença de pressão entre dois locais, expressa em milímetros, ou a distância entre esses dois lugares, expressa em graus de latitude. Gradiente termométrico vertical. Met. Decréscimo da temperatura em consequência das diferenças de altitude(contado de 100 em 100m). 7. Nabla: Operador vetorial que, multiplicado por uma função escalar, forma o gradiente da função, e por uma vetorial, o rotacional. 8. Arco: Geom. Seguimento de uma curva; medida linear de um segmento de curva. 9. Normal: Geom. Anal. Reta perpendicular a uma curva ou superfície. 10. Vetores Ortogonais: Cálc. Vet. Vetores cujo produto escalar é nulo. Num espaço tridimensional, as retas suportes desses vetores são ortogonais .
11. Vetor tangente: Geom. Anal. Vetor unitário t definido como a derivada drds
onde r é o vetor posição de um ponto de uma curva de
elemento de arco ds. 12. Ortogonal: Geom. Que forma ângulos retos (90°). 13. Escalar: Diz-se de qualquer grandeza que pode ser caracterizada exclusivamente por um número, dimensional ou não.
DERIVADA DIRECIONAL E O GRADIENTE
1. Consideremos uma função f(x,y) definida em D ⊂ ℜ2 e seja (x0,y0) um ponto de D; já sabemos calcular nesse ponto a taxa de variação de f em relação a 𝒳, mantido 𝒴 fixo, e a taxa de variação de f em relação a 𝒴 mantido 𝒳 fixo. Estas taxas são as derivadas parciais de f em relação a 𝒳 e a 𝒴 respectivamente.
2. Geometricamente elas descrevem o comportamento de f(x,y) (crescimento ou decrescimento) quando, a partir do ponto (x0,y0) caminhamos na direção do eixo 𝒳 [fx(xo,yo)] e na direção do eixo 𝒴[fy(xo,yo)].
3. Assim, por exemplo, fx(xo,yo)= +3, isto significa que caminhando a partir de (xo,yo) na direção do eixo 𝒳 no sentido positivo, veremos os valores de f(x,y) aumentar de aproximadamente 3 unidades para cada unidade de 𝒳 percorrida; Se fy(xo,yo)= −4, isto significa que, a partir de (xo,yo) caminhando na direção do eixo 𝒴 no sentido positivo, veremos os valores de f(x,y) diminuir aproximadamente de 4 unidades para cada unidade de 𝒴 percorrida. y y
r α r
y0 y0 α α r r
0 x0 x 0 x0 x
4. Queremos agora descrever o comportamento de f(x,y) quando, a partir de (xo,yo), caminhamos numa direção qualquer determinada pela reta orientada 𝓇 que forma com o eixo 𝒳 o ângulo orientado α. A taxa de variação de f em relação à distância percorrida na direção de 𝓇 será chamada derivada direcional de f(x,y) no ponto (x0,y0), na direção de α, e representaremos por fα(x0,y0).
5. Derivada pela Definição: Vamos definir, de um modo mais formal, a derivada direcional fα: Inicialmente, determinemos as equações paramétricas de 𝓇, tomando como parâmetro o comprimento de arco 𝒮:
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𝓇 = ¿ y S r α Ssenα
y0 Scosα0 x0 x
Agora vamos calcular f(x,y) nos pontos da reta 𝓇, ou seja, vamos compor a função f(x,y) com a s funções
{x(s)=x0+Scosα F(s)=f (x¿¿(s) , y(s ))=¿ f (x0+Scosα ; y 0+Ssenα)¿ y(s)= y0+Ssenα ¿Então, quando 𝒮 = 0, temos f(0) = f(x0,y0); a derivada de F(𝒮) no ponto 𝒮 = 0 é a Derivada Direcional de f(x,y) no ponto (x0,y0) e na direção α:
F ' (0 )=f α (x0 , y0 )ou seja ,lembrandoque F ' (0 )=limS→0
F (s )−¿F(0)
S−0¿ ⇒
⇒ f α (x0 , y0 )=limS→ 0
f (x0+S .cos α , y0+S . senα )−f (x0 , y0)S
Também é comum a notação: f α (x0 , y0 )=∂ f∂ s
(x0 , y0).
6. Exemplo 1. Calcular a f 450no ponto(1,2) para a função f ( x, y) = x2 y❑
𝓇={x=1+S .cos 450y=2+S . sen 450∴𝓇={x=1+ √2
2S
y=2+ √22
S ⇒F(s)=f (1+ √2
2S ,2+ √2
2S)=(1+ √2
2S)2
.(2+ √22
S )⇒F '(s )=¿ 2(1+ √2
2S) . √22 .(2+ √2
2S)+(1+ √2
2S)2
. √22
⇒ F '(0)=2.√22.2+1. √2
2≅ 2,12. Logo, f 450no ponto(1,2)
≅ 2, e isto significa que, se a partir do ponto (1,2) caminharmos na direção da reta orienta 𝓇 que forma 450
com o eixo 𝒳, então veremos os valores de f(x,y) aumentar de aproximadamente 2 unidades para cada unidade percorrida.
7 . Método de Cálculo da Derivada Direcional: Necessitamos, agora, de um método de cálculo da Derivada Direcional que nos dispense de ter que recorrer sempre à definição. Este método é estabelecido pelo seguinte Teorema: f(x,y) é diferenciável no ponto (xo,yo) então: f(x,y) tem derivadas direcionais neste ponto em qualquer direção α, e vale: f α(x0 , y0 ¿=f α ( x0 , y0 ) . cosα+ f y (x0 , y0 ) . senα
Obs.: O número que chamamos de derivada direcional de f(x,y) em (xo,yo) na direção α fornece, de fato, uma caracterização do comportamento de f(x,y) na direção e no sentido determinados por α, e α determina a direção e o sentido em que nos moveremos a partir de (xo,yo).
8. Exemplo 2. A temperatura de uma chapa é dada por T ( x, y)=x2+ y2 onde 𝒳 e 𝒴 são as coordenadas de um ponto, em cm, e T em 0C. Calcule de quanto varia, aproximadamente, a temperatura se caminharmos 1 cm a partir do ponto (3,4) na direção: (a) α = 300
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(a) α = 300
Temos{T x (3,4 )=2 x⇒6T y (3,4 )=2 y⇒ 8⇒ T 300(3,4)= 6.cos300 + 8.sen300 = 6.√3
2 + 8.
12 = 3√3 + 4 ≅ 9,2
∴ T 300(3,4) ≅ 9,2 0c/cm; a temperatura deverá aumentar de 9,20c por cm aproximadamente.
(b) α’= 2100
Temos{T x (3,4 )=2 x⇒6T y (3,4 )=2 y⇒ 8⇒ T 2100(3,4)= 6.cos2100 + 8.sen2100 = −6.√3
2 + 8.
−12 = −5,19 −4 ≅ −9,2
∴ T 2100(3,4) ≅ −9,2 0c/cm; a temperatura deverá diminuir de 9,20c por cm aproximadamente.
9. FORMA VETORIAL – O GRADIENTE: A partir de um ponto (x0,y0) estamos determinando uma direção(direção e sentido) através de um ângulo α. r r α r r y0 α y0 y0 α y0
α 0 x0 0 x0 0 x0 0 x0
Podemos determinar uma direção através de um vetor v→
: y y
y v→
y v→
y0 yo yo yo
v→
v→
0 x0 0 x0 0 x0 0 x0
Este vetor v→
pode ter um módulo qualquer (comprimento), mas é comum indicarmos uma direção
através de um vetor unitário (de módulo 1) u→
, chamado versor da direção. Assim, o versor do eixo 𝒳 é
o vetor i→
, o versor do eixo 𝒴 é o vetor j→
, e um vetor v→
,qualquer, pode ser representado por v→
=¿ vxi→+
v y j→ onde vx ev y são as componentes de v
→ nos eixos 𝒳 e 𝒴 respectivamente.
v→
4
yo 3 yo 3
j→ v→
=¿ 3i→+ 4 j→ j→ v→ 4
0 i→ x0 i→ x0 v→
=¿ 3i→− 4 j→
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O vetor unitário da direção de v→
pode ser obtido a partir de v→
dividindo-se v→
por ‖→v ‖, onde
‖→v ‖=módulode v→
=√vx2+v y2❑❑ ∴
u
→= v→
‖→v ‖ Como u→tem módulo 1, as componentes de
u→ serão{ux=1.cosα
u y=1. senα resultando em: u→=cos α i
→
+senα j→
10. A derivada Direcional de f(x,y) no ponto (xo,yo) e na direção α, esta direção pode ser determinada através do versor u→ onde u→=cos α i→+senα j→ , temos:
f α(x0 , y0 ¿=f u→ (x0 , y0 )=f x (x0 , y0 ) . cosα+f y (x0 , y0 ) . senα
O vetor f x (x0 , y0 ) . i→ + f y (x0 , y0 ) . j→ é chamado GRADIENTE de f(x,y) no ponto (xo,yo) e é representado por (grad f)(xo,yo) ou ❑→f(xo,yo) [lê-se “nabla” f no ponto (xo,yo)]:
❑→f(x0 , y0 ¿= f α ( x0 , y0 ) .i→+f y (x0 , y0 ). j→ Notamos, então que a derivada direcional f u→ (x0 , y 0) pode ser expressa em termos do gradiente e do versor u→
11. Lembrando que : f α+ π (x0, y0 )=−f α (x0 , y 0 ) resulta que o vetor oposto do gradiente −❑→f(xo,yo), determina a direção em que a derivada direcional é mínima, tendo valor simétrico ao da direção do gradiente: f u→ (x0 , y 0)=¿ derivada direcional máxima = ‖❑→ f (x0 , y0)‖
f−u→ (x0 , y0 )=¿ derivada direcional mínima = −‖❑→ f (x0 , y0)‖. Portanto, o gradiente indica, em cada ponto, a direção (e o sentido) em que a derivada direcional é máxima; o vetor oposto ao gradiente indica a direção em que a derivada direcional é mínima; nos dois casos, o módulo da derivada direcional é o módulo do gradiente. Por outro lado, em cada ponto (x0,y0), o vetor unitário t→, normal ao gradiente(perpendicular ao gradiente), determina uma direção em que a derivada direcional é nula, pois: f t→ ( x0 , y0 )=¿ ❑→f(x0 , y0 ¿∘ t→=‖❑→ f (x0 , y0)‖cos 90° = 0. Isto significa que, nesta direção a taxa de variação de f(x,y) em relação à distância percorrida é nula, e que, caminhando nesta direção f(x,y) é praticamente constante. Então podemos dizer que, em cada ponto (x0,y0), o vetor t→normal ao gradiente, é o vetor tangente à curva de nível de f(x,y) que passa pelo ponto (x0,y0).
12. A temperatura de uma chapa plana é dada por T ( x, y) = x2+ y2 (T em OC, X eY em cm¿.
(a) Determine o gradiente da temperatura no ponto (3,4):
O gradiente de T(x,y) é o vetor: ❑→T (x , y)=T x(x , y)❑ i→+T y(x , y)
❑ j→ = ❑→T (x , y)=¿ 2 xi→+2 yj→ no ponto (3,4)
temos: ❑→T (3,4)=¿ 6 i→+8 j→
(b) Determine, a partir do ponto (3,4), a direção em que a temperatura cresce o mais rapidamente possível, e qual a taxa de crescimento:
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O gradiente indica a direção em que a taxa de variação da temperatura (derivada direcional) é máxima, logo: para a temperatura crescer o mais rapidamente possível devemos seguir, a partir de (3,4), na
direção do gradiente, ou seja, na direção u→ = ❑→T (3,4)
‖❑→T (3 , 4)‖ = 6 i→+8 j→
√62+82 = 0,6 i→+0,8 j→A derivada
direcional nesta direção é igual ao módulo do gradiente: f u→ (3,4 )= ❑→T (3,4)∘ u→= ‖❑→T (3 , 4)‖= 10; Portanto, a taxa de variação é 10°C por cm, aproximadamente.
(c) Determine, a partir do ponto (3,4), a direção em que a temperatura decresce o mais rapidamente possível, e qual a taxa de decrescimento:
O vetor oposto do gradiente indica a direção em que a temperatura decresce o mais rapidamente possível (derivada direcional mínima):
Direção de máximo decrescimento: −u→ = −6 i→−8 j→
Taxa de decrescimento: f−u→ (3,4)=−fu→(3,4)= −10. A temperatura decresce de aproximadamente 10°C por cm.
(d) Determine, a partir do ponto (3,4), em que direção devemos seguir a fim de que a temperatura permaneça constante:
Na direção do vetor t→, normal ao gradiente, a temperatura permanece constante: t→∘u→=0
(pois t→ é perpendicular a u→ ¿ ∴ (t x i→+t y j
→)∘(0,6 i→+0,8 j→¿=0 ∴ 0,6 t x+0,8 t y=0
∴ t xt y
=−0,80,6 =
−43 Como ‖→t ‖=¿ 1 ; t x
2 + t y2=1 e então (−43 t y2) +t y
2 = 1 ∴ t y=35=0,6 ou
(t ' ¿¿ y=−0,6)¿.
Segue que t x =−0,8(ou t ' x=0,8)❑Então t=−0,8 i→+0,6 j→ ou ¿ = 0,8 i→−0,6 j→ )
Os vetores t→e t '→são tangentes à curva de nível de T(x,y) que passa pelo ponto (3,4):
T(3,4) = 32 + 42 = 9 + 16 = 25 ∴ x2+ y2=25 (circunferência de centro (0,0) e raio 5).
(e) Calcular T30°(3,4): Temos: {fx=2x⇒6fy=2 y⇒ 8 ∴ f 30o (3,4 )=6. cos300+8. sen300 ⇒ 6.√3
2 + 8.
12 ≅ 9,2 ℃/cm
NOTA: T30°(3,4) < T u→(3,4)MATERIAL DE ESTUDO PARA APLICAÇÃO DA NP2 Página 5
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13. Derivada Direcional de um Campo Escalar:
Problema 01. Suponha que um pássaro esteja pousado em um ponto A de uma chapa R cuja temperatura T é função dos pontos dela. Se o pássaro se deslocar em uma determinada direção, ele vai “sentir” aumento ou diminuição de temperatura?
R
AA resposta a esta pergunta será encontrada mediante a análise da taxa de variação da temperatura em relação à distância, no ponto A, quando o pássaro se move na direção dada. Logo, devemos encontrar a derivada direcional da função temperatura.
Problema 2. Suponha que, em outra situação, podemos conhecer a temperatura do ar nos pontos do espaço por meio de uma função T(x,y,z). Um pássaro localizado em um ponto P deseja resfriar-se o mais rapidamente possível. Em que direção e sentido ele deve voar?
A resposta a esta pergunta será possível se, grad T ≠ 0 em P, para se resfriar o mais rápido possível, o pássaro deve voar na direção e sentido de – grad T(P).
14. Encontrar o gradiente dos campos escalares:
(a) f(x,y,z) 2(x2+ y2) − z2 (b) g(x,y) x+e y
Utilizando a definição do vetor gradiente, para duas ou mais variáveis, obtemos:
(a) grad f = ∂ f∂x
i→
+ ∂ f∂ y
j→
+ ∂ f∂ z
k→
∴ 4x i→
+4 y j→
−2 z k→
(b) grad g = ∂ f∂ x
i→
+ ∂ f∂ y
j→∴ i
→
+e y j→
15. Calcular o gradiente de f(𝒳,𝒴) = 2 x2+ y2, em P(2,−1).
Temos¿
16. Seja f(x, y, z) = z❑−x2− y2
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(a) Estando em (1, 1, 2), que direção e sentido devem ser tomados para que f cresça mais rapidamente?
Estando em (1, 1, 2), devemos tomar a direção e o sentido do vetor ∇f(1, 1, 2) = −2 i→−2 j
→+k→
para que f
cresça o mais rapidamente possível.
(b) Qual é o valor máximo de ∂ f∂ s (1, 1, 2)? O valor máximo de
∂ f∂ s (1, 1, 2) é dado por |∇ f (1,1 ,2)|=
❑→ f (1,1,2 )
‖❑→ f (1,1,2 )‖ = −2 i
→
−2 j→
+k→
√(−2 )2+(−2 )2+12 = 3
17. PROBLEMAS APLICADOS RESOLVIDOS
(a) Seja T (x , y , z )¿10−x2− y2−z2uma distribuição de temperatura em uma região do espaço. Uma partícula P1 localizada P1(2, 3, 5) necessita esquentar-se o mais rápido possível. Outra partícula P2 localizada em P2(0, -1, 0) necessita resfriar-se o mais rapidamente possível. Pergunta-se:
1º) Qual a direção e o sentido que P1 deve tomar?
Solução:
Temos:¿
Como P1 necessita esquentar-se o mais rapidamente possível, deve tomar a direçãoeo sentidodo gradT (2,3,5 )=(−4 ,−6 ,−10 ) .
2º) Qual a direção e o sentido que P2 deve tomar?
Como P2 necessita resfriar-se o mais rapidamente possível, deve tomar a direçãoeo sentidodo vetor−gradT (0 ,−1 ,0 )=−( 0 ,2 ,0 )=(0 ,−2 ,0) .
−gradT (0 ,−1 ,0 )=0 i→
−2 y j→
0 k→
∴ −gradT (0 ,−1 ,0 )=¿ −2 y j→
3º) Qual é a taxa máxima de crescimento da temperatura em P1 e qual é a taxa máxima de decrescimento da temperatura em P2?
A taxa máxima de crescimento da temperatura em P1 é dada por |∇T (2,3 ,5)|=
❑→T (2,3,5)‖❑→T (2,3 ,5 )‖ = −4 i
→
−6 j→
−10 k→
√(4 )2+(6 )2+(10)2 = √16+36+100 = √152.
A taxa máxima de decrescimento da temperatura em P2 é dada por |∇T (0 ,−1 ,0)|= 2.
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❑→T (0 ,−1,0)‖❑→T (0 ,−1,0 )‖ = 0 i
→
−2 y j→
+0 k→
√( 0 )2+ (−2 )2+(0)2 = √0+4+0 = 2.
(b) Um alpinista vai escalar uma montanha, cujo formato é aproximadamente o do gráfico de z=25−x2− y2, com z≥0.❑ Se ele parte do ponto P0(4, 3, 0), determinar a trajetória a ser descrita, supondo que ele busque sempre a direção de maior aclive.
Solução:
Seja r→
(t) = [x(t), y(t), z(t)] a equação da trajetória do alpinista. Inicialmente, vamos determinar a
projeção r1→
( t )=¿[x(t), y(t), z(t)] de r❑
→
(t ) sobre o plano xy . No plano xy ,adireção demaior aclive da
montanha é dada por ∇f, onde f = 25 −x2− y2. Como o alpinista deve se deslocar na direção de maior
aclive, o ∇f deve ser tangente à projeção r1→
( t ) da trajetória. Fazemos, então: r1 '→
(t ) = grad f[r1→
( t ) ¿ =[
dxdt
, dydt ]= [(−2x(t), −2y(t)]. Resolvendo a equação, vem: dxdt = −2x(t) e dydt = −2y(t) onde x (t)¿c1 e
−2t❑
e y (t )¿ c2 e−2 t. Particularizando as constantes C1 e C2, lembramos que o ponto de partida do alpinista,
correspondente a t = 0, é P0(4, 3, 0). Portanto, x(0) = 4 e y(0) = 3 e, desta forma, C1 = 4 e C2 = 3. Logo, a
projeção de r→
(t) é r1→
(t ) = ¿ 3e−2 t) e a trajetória é dada por:
r1→
( t ) = ¿ 3e−2 t ,25−¿)2−(3e−2 t)2]= ¿ 3e−2 t ,25−25e−4 t ¿¿❑
z
25
5 5 y
x P0
(c) O gráfico abaixo mostra as curvas de nível da temperatura T(x,y) da superfície do oceano de uma determinada região do globo terrestre. Supondo que T(x,y) é aproximadamente igual a
x−12x3
−14y2 +12
❑
, pergunta-se:
1º) Qual é a taxa de variação da temperatura nos pontos P0(2,3) e P1(4,1), na direção nordeste?
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A taxa de variação da temperatura é dada pela derivada direcional. Considerando que um vetor unitário
na direção nordeste é(1√2 ,
1√2 ) e que grad f = (1−14 x2, -12 y❑¿ ,vem que:
∂ f∂ s (Po)=
∂ f∂ s (2,3)= ∇f(2,3). (
1√2 ,
1√2 ) = ¿¿.3). (
1√2 ,
1√2 ) = − 3
2√2 e
∂ f∂ s (P1)=
∂ f∂ s (4,1)= ∇f(4,1). (
1√2 ,
1√2 ) = − 7
2√2
2º) Se não conhecermos a forma da função T(x,y), como poderemos encontrar um valor aproximado para a taxa de variação do item (1º)?
Se não conhecermos a forma da função T(x,y), poderemos calcular a taxa de variação média da temperatura na direção nordeste no ponto P0. Basta observar a figura abaixo e assinalar as
temperaturas a nordeste: - 1°, e a sudeste: 0°. A seguir faz-se o quociente −1°−0 °1km onde 1 km é a
distância aproximada entre os dois pontos cujas temperaturas foram observadas. Portanto, −1 grau/km é o valor aproximado da taxa de variação da temperatura, em P0, na direção nordeste.
Analogamente, temos que −2°−(−1 °)0,4km
= −2,5 grau/km é o valor aproximado da taxa de variação da
temperatura em P1, na direção nordeste. Observamos que os valores encontrados em (1º) são aproximadamente os mesmos encontrados em (2º).
3º) Qual é a taxa máxima de variação da temperatura em P0?
A taxa máxima de variação da temperatura em P0 é dada por |grad f (P0)| = √0+(−32
)2
= 32
5 -4° 4 -3° 3 P0 -1° -2° 2 0°
1 1° P1
0 1 2 3 4 5 x
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18. LISTA DE EXERCÍCIOS:
I - Se Z = 4 x2−5 y2, encontre (a) ∇Z, (b) O valor de ∇Z no ponto (2, -3), e (c) A Derivada Direcional
Du→Z❑
no ponto (2, -3) e na direção do vetor unitário u→
= (cosπ3 ) i
→ + (sen
π3 ) j
→
II - Se f(x , y )❑= 4 x2+xy+9 y2❑❑, encontre (a) ∇f(1,2), (b) Du→ f (1,2) ,onde u
→ é o vetor unitário na
direção de v→
= 4 i→
−3 j→
.
III - Encontre (a) O valor máximo da derivada direcional e (b) O vetor unitário u→
da direção para qual
esse valor máximo é obtido para f(x , y )❑= 2 x2+xe y2 no ponto (1, 0).
IV - A temperatura T em graus C em um ponto (x , y )❑de uma placa de metal aquecida é dada por T
= 300
x2+ y2+3, onde x e y❑ são medidos em centímetros. (a) Que direção tomar a partir do ponto (-4,
3) a fim de que a T aumente mais rapidamente? (b) Qual a velocidade de T quando alguém se move a partir do ponto (-4, 3) na direção do item (a)?
V - Seja f(x , y , z)❑= 3 x2+8 y2−5 z2 , encontre a derivada direcional de f em (1, -1, 2) na direção do
vetor v→
= 2 i→
−6 j→
+3 k→
.
VI - O potencial elétrico V em volts no ponto P = (x , y , z)❑no espaço xyz❑é dado por V = 100¿, onde x , y , z❑são dados em centímetros. Qual a taxa de variação de V no instante que passamos por Po= (2 ,1,−2)❑na direção de P1= (4, 3, 0)?
VII - Seja f(x , y , z)❑= xy+xz+ yz+xyz .❑Encontre (a) O valor máximo da derivada direcional de f em (8, -1, 4); (b) O vetor unitário da direção para a qual essa derivada direcional máxima ocorre.
VIII - Nos problemas de 1 a 4, encontre (a) O gradiente ∇Z de cada campo escalar, (b) O valor de ∇Z
no ponto ( xo , yo¿, (c) A derivada direcional Du→Z❑
em ( xo , yo¿ na direção do vetor unitário u→
.
1. Z = 7 x−3 y+4❑, ( xo , yo¿= (1, 1); u→
= √32
i→
+¿ 12j→
2. Z = xy❑, ( xo , yo¿= (2, -1); u→
= √22
i→
+¿ √22
j→
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3. Z = 2 x2+3 y2−1❑, ( xo , yo¿= (0, 0); u→
= (cosθ) i→
+¿ (senθ) j→
, θ = π3
4. Z = exy❑, ( xo , yo¿= (1, 1); (cosθ) i→
+¿ (senθ) j→
, θ = −π4
IX - Nos problemas de 5 a 8, encontre (a) ∇f( xo , yo¿ e (b) O valor da derivada direcional de f em ( xo , yo¿ na direção indicada.
5. f = (x , y )❑ = x2 y+2 x y2❑, ( xo , yo¿= (1, 2) na direção do vetor unitário u→
= −12
i→
+¿ √32
j→
6. f = (x , y )❑ = tan−1(yx )
❑
, ( xo , yo¿= (-2, 1) na direção de (-2, 1) para (-6, -2).
7. f = (x , y )❑ = 1❑
x2+ y2, ( xo , yo¿= (3, 2) na direção do vetor unitário u
→ = 513
i→
+¿ 1213
j→
8. f = (x , y )❑ = ln √ x2+ y2❑
, ( xo , yo¿= (3, -1) na direção do vetor unitário v→
= 4 i→
+¿ 3 j→
X - Nos problemas 9 e 10, um campo escalar Z=f (x , y )❑é dado no plano xy .❑Encontre a taxa de variação desse campo escalar quando nos movemos da direita para a esquerda a partir do ponto ( xo , yo¿ dado ao longo da reta que faz o ângulo θ indicado com o eixo positivo dos x .❑
9. Z = 3 x2−x y❑+3 y❑, ( xo , yo¿= (3, 1); θ = π4
10. Z = e− y2 cos x, ( xo , yo¿= (π, 1); θ = π6
XI - Nos problemas de 11 a 14, determine (a) O valor máximo da derivada direcional e (b) Um vetor unitário ❑
→ na direção da derivada direcional máxima para cada função no ponto indicado.
11. f (x , y )❑ = x2−7 xy+4 y2❑, em ( xo , yo¿= (1, -1)12. f (x , y )❑ = (x+ y−2)2+(3x-y-6)2, em ( xo , yo¿= (1, 1)
13. f (x , y )❑ = x2− y2−sen y❑, em ( xo , yo¿= (1, π2 )
14. f (x , y )❑ = e−5 xsen5 y❑, em ( xo , yo¿= (0, π20 )
XII - A temperatura T no ponto (x , y )❑ de uma placa de metal circular aquecida com centro na origem
é dada por T = 400
x2+ y2+2, onde T é medido em graus C e x e y❑ são medidos em centímetros. (a)
Que direção tomar a partir do ponto (1, 1) a fim de que a T aumente o mais rapidamente possível? (b) Qual a velocidade do aumento de T quando alguém se move a partir do ponto (1, 1) na direção escolhida no item (a)?
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XIII - Nos problemas de 15 a 18, encontre (a) O valor máximo da derivada direcional e (b) Um vetor
unitário u→
na direção em que a derivada direcional máxima for obtida, para cada função no ponto
indicado.
15. f ( x , y , z )=(x¿¿2+ y2+z2)−1em(1 ,2 ,−3)¿16. h(x+ y )2+( y+z )2+(x+ z)2 em(2 ,−1 ,2)17. g ( x , y , z )=ex .cos ( yz )❑em(1 ,0 , π )
18. f ( x , y , z )= xx2+ y2
+ yx2+z2
em(3 ,1 ,1)
XIV - Calcular, usando a definição, a derivada direcional do campo escalar f (x , y )❑no ponto indicado e
na direção v→
= i→
+ j→
19. f ( x , y )=2 x2+2 y2emP(1 ,1)20. f ( x , y )=2 x❑+ y❑emP(−1,2)21. f ( x , y )=2 x2+2 y2 emP(1 ,1)
XV - Nos exercícios 22 a 31, calcular o gradiente do campo escalar dado.
22. f ( x , y , z )=xy+xz+ yz .❑
23. f ( x , y , z )=x2+2 y2+4 z2 .❑
24. f ( x , y , z )=3 x y3−2 y .❑
25. f ( x , y , z )=√ xyz .❑
26. f ( x , y , z )=z−√x2+ y2 .❑
27. f ( x , y , z )=e2x2+ y .❑
28. f ( x , y , z )= 2xx− y .
❑
29. f ( x , y , z )=2 xy+ y z2+ ln z .❑
30. f ( x , y , z )=√ x+ yz
.❑
31. f ( x , y , z )=z ex2− y .❑
XVI - Em que direção devemos nos deslocar partindo de Q(1, 1, 0) para obter a taxa de maior decréscimo da função f ( x , y )=(2x+ y−2)2+(5 x−2 y )2?
XVII - Em que direção a derivada direcional de f ( x , y )=2 xy−x2no ponto (1 ,1 ) é nula?
XVIII - Em que direção e sentido a função dada cresce o mais rapidamente no ponto dado? Em que direção e sentido decresce o mais rapidamente?
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32. f ( x , y )=2 x2+xy+2 y2 em(1 ,1)33. f ( x , y )=exy em(2 ,−1)
XIX - Determinar a derivada direcional da função f ( x , y )=3 x2√ y❑no ponto A0=(2 ,4 ) , na direção do
vetor u→
= 3 i→
+ 4 j→
.
XX - Calcule o gradiente de f ( x , y )= yln x+xy2no ponto (1,2 ) .
XXI -A temperatura em graus Celsius na superfície de uma placa de metal é T ( x , y )=20−4 x2− y2 onde x e y❑são medidos em centímetros. Em qual direção a partir de (2, -3) a temperatura cresce mais rapidamente? Qual a taxa de crescimento?
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