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Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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1. ENQUADRAMENTO E EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE Em Portugal, para além do impacto muito negativo a que se assistiu com o agravamento da fiscalidade nos mercados de bebidas de alta rotação, ocorrido no ano anterior, estes mercados foram também influenciados no primeiro trimestre por um ritmo recessivo da actividade económica, o que implicou uma quebra na dinâmica do consumo privado, tendo as condições climatéricas sido também prejudiciais ao negócio. O efeito conjugado dos factores referidos anteriormente, e comparando o trimestre em análise com igual período do ano anterior, foi de redução significativa do volume do conjunto dos mercados de bebidas de alta rotação. Em valor, os mercados também decresceram. Nas economias mundiais alvo da SUMOL+COMPAL continuou-se a assistir a ritmos interessantes de crescimento do consumo privado. Nesta conformidade, continuou-se a evoluir positivamente e a ritmos significativos no conjunto dos mercados fora de Portugal. Tendo em conta os diversos factores acima apresentados, as vendas da SUMOL+COMPAL em volume, em relação ao período homólogo do ano anterior, cresceram 2,1%, alcançando 72,1 milhões de litros, com a marca SUMOL a progredir 12,4%, para 21,7 milhões de litros e a marca COMPAL a evoluir positivamente em 7,6%, para 19,8 milhões de litros. 2. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Rendibilidade económica e financeira No período em análise, o volume de negócios ascendeu a 57,3 milhões de euros, decrescendo 2,6% em relação ao período homólogo do ano anterior. As vendas regrediram 1,9%, para 55,1 milhões de euros, tendo as vendas em Portugal alcançado 39,1 milhões de euros, um decréscimo de 10,2%, resultado dos factores apresentados anteriormente. As vendas para os outros mercados foram de 16,0 milhões de euros, crescendo 26,9%. O valor das prestações de serviços reduziu-se substancialmente para 2,2 milhões de euros. A margem bruta decresceu 6,7% para 29,3 milhões de euros, correspondendo a 51,2% do volume de negócios. No ano completo de 2012 a SUMOL+COMPAL apresentou uma margem bruta, também, de 51,2%. Com uma capacidade reduzida de subida dos preços, fruto de uma procura pouco dinâmica, de um ambiente competitivo bastante agressivo e da enorme dificuldade de o fazer em alguns clientes do canal alimentar moderno, o preço médio de venda global reduziu-se com alguma expressão. Ao nível da aquisição das matérias-primas e materiais de embalagem vem-se assistindo, desde meados de 2011, a uma tendência de estabilização de preços. A rubrica de fornecimentos e serviços externos alcançou 17,0 milhões de euros, tendo a sua redução sido influenciada pela diminuição de actividade e pela necessária contenção de gastos em ambiente de crise económica em Portugal. Os gastos com o pessoal cifraram-se em 8,4 milhões de euros, uma redução de 9,2% em relação ao período homólogo do ano anterior.

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Manteve-se o cálculo das amortizações de acordo com a vida útil estimada dos bens, atingindo estas 3,0 milhões de euros. As perdas de imparidade nas dívidas de clientes foram de 0,2 milhões de euros, tendo-se em conta, uma avaliação criteriosa dos riscos de crédito, que no actual enquadramento tendem a aumentar. Por esta razão a Empresa adopta uma política muito rigorosa e prudente na concessão de crédito. Em consequência das evoluções atrás descritas os resultados operacionais (EBIT) cresceram 2,9% para 1,3 milhões de euros. O cash flow operacional (EBITDA) atingiu 4,3 milhões de euros, um decréscimo de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados financeiros foram de 5,3 milhões de euros negativos contra 4,6 milhões de euros negativos no período homólogo do ano anterior. Não obstante ter havido uma diminuição da dívida remunerada líquida média comparando com o mesmo período do ano anterior, assistiu-se à subida dos spreads associados aos financiamentos. Os resultados antes de impostos ascenderam a 4,0 milhões de euros negativos, quando tinham sido de 3,4 milhões de euros negativos no período homólogo do ano anterior. Após a estimativa para o imposto sobre o rendimento, o resultado consolidado com os interesses não controlados apresentou um valor de 2,9 milhões de euros negativos contra 2,5 milhões de euros negativos no primeiro trimestre de 2012. Investimentos No período, o investimento em activos tangíveis ascendeu a 1,3 milhões de euros. Destes, a grande maioria destinou-se à modernização de equipamentos e instalações. O investimento em activos intangíveis cifrou-se em 0,3 milhões de euros e compreendeu essencialmente direitos contratuais celebrados com vista à fidelização de clientes. Situação financeira Os indicadores de fundo de maneio que traduzem a situação financeira de curto prazo apresentaram no fecho do trimestre os seguintes valores: o prazo médio de recebimentos foi de 65 dias, o prazo médio de pagamentos cifrou-se em 67 dias e o indicador de rotação de stocks, traduzido na permanência média destes em armazém, estava nos 107 dias. Na mesma data do ano anterior estes indicadores eram 67, 65 e 105 dias, respectivamente, realçando-se a diminuição do prazo médio de recebimentos, como reflexo de uma política rigorosa de concessão de crédito. Quando comparamos com o fecho do primeiro trimestre de 2012, houve uma diminuição da dívida remunerada líquida total de 11,3 milhões de euros, para 298,1 milhões de euros. O capital próprio ascendia no fim do trimestre a 121,8 milhões de euros. Acções SUMOL+COMPAL

Durante o primeiro trimestre de 2013, o PSI Geral valorizou-se 4,0%. A acção da SUMOL+COMPAL teve nos primeiros três meses do ano uma evolução inferior à do mercado, com abertura a 1,11€ e fecho do período a 1,12€, praticamente sem qualquer variação entre o início e fim do trimestre. Em Janeiro e Março, aquele título valorizou-se 0,9% e em Fevereiro recuou 0,9%. O título teve o seu primeiro movimento na sessão de abertura do ano, em 2 de Janeiro, e a sua última transacção em 28 de Março, data da última sessão do primeiro trimestre. No decurso do primeiro trimestre de 2013, a acção da SUMOL+COMPAL registou um mínimo de 1,01€, em 22 de Janeiro e um máximo de 1,13€ em 4 de Fevereiro.

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Ao longo deste primeiro trimestre foram transaccionadas 365.485 acções, mais 61,5% do que a quantidade movimentada em igual período de 2012. Daquelas, 15.000 foram adquiridas, a um preço médio de 1,11€ por acção, pela SUMOL+COMPAL. Após estas transacções a SUMOL+COMPAL passou a deter um total de 3.951.813 de acções próprias, o que representa 3,95% do capital social da Sociedade. Neste total estão incluídas as 1.039.020 acções detidas pela SUMOL+COMPAL Marcas, S.A., que para efeitos do artigo 325°-A do Código das Sociedades Comerciais, são tidas como acções próprias. 3. PERFIL DE RISCO O Conselho de Administração é responsável pelo cumprimento de toda a legislação quer geral quer de aplicação específica à indústria de bebidas. É também responsável pelo financiamento da SUMOL+COMPAL bem como pelo controlo dos riscos associados aos objectivos estratégicos e operacionais. A SUMOL+COMPAL tem um sistema de controlo estruturado num reporting económico, financeiro e de operações e acompanha este controlo de forma a obter um grau razoável de confiança em relação à fiabilidade dos dados. Desenvolve-se um conjunto de testes, supervisiona-se, exerce-se controlo e quando necessário tomam-se medidas correctivas. No decurso normal do negócio a SUMOL+COMPAL está sujeita a riscos que advenham de uma evolução adversa relacionada com a procura dos seus produtos, concorrência, riscos de mercado, concentração do retalho, perda de clientes, matérias-primas e energia, ambiente económico geral, tecnologias de informação, enquadramento legislativo, retenção de talentos e reputação da mesma. 4. PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO No ano em curso, a SUMOL+COMPAL procurará identificar parcerias estratégicas que contribuam para a consolidação do negócio em Portugal e para o crescimento nos mercados internacionais. Continuaremos a apostar na inovação, uma vez que consideramos que esta é um pilar fundamental para a criação consistente de valor. Os mercados de bebidas de alta rotação em que a SUMOL+COMPAL opera deverão, neste exercício, em Portugal, apresentar decréscimos, ainda muito influenciados pelo agravamento da fiscalidade dirigida a estes mercados e por um ambiente económico geral desfavorável. Neste contexto, perspectiva-se uma continuada pressão sobre a evolução dos preços de venda. No entanto, procurar-se-á contrariar este enquadramento negativo em Portugal, mantendo-se um ritmo apreciável de lançamento de inovações nas diferentes marcas da carteira e explorando-se as oportunidades ainda existentes. Fora de Portugal, admitindo-se que não haverá alterações materiais ao nível aduaneiro e fiscal nos principais mercados, a SUMOL+COMPAL deverá continuar a crescer, beneficiando de enquadramentos macroeconómicos favoráveis e do reforço da aposta estratégica nestes mercados. Portela de Carnaxide, 30 de Maio de 2013 O Conselho de Administração Nota: Refira-se que a informação trimestral agora disponibilizada não foi sujeita a auditoria ou revisão limitada.

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Notas Consolidadas em 31 de Março de 2013

(montantes expressos em Euro)

ÍNDICE

Índice .......................................................................................................................................... 13

Nota introdutória .......................................................................................................................... 15

Bases de apresentação ............................................................................................................... 15

Referencial de relato ............................................................................................................... 15

Declaração de conformidade .................................................................................................. 15

Consistência na apresentação ................................................................................................ 15

Alterações de políticas ............................................................................................................ 15

Principais políticas contabilísticas ............................................................................................... 15

Goodwill .................................................................................................................................. 15

Activo intangível ...................................................................................................................... 16

Activo tangível ......................................................................................................................... 16

Investimentos financeiros em subsidiárias ............................................................................. 17

Outros investimentos financeiros ............................................................................................ 17

Locação financeira .................................................................................................................. 17

Locação operacional ............................................................................................................... 17

Inventários ............................................................................................................................... 17

Dívidas comerciais a receber .................................................................................................. 17

Caixa e equivalentes a caixa .................................................................................................. 17

Empréstimos ........................................................................................................................... 17

Dívidas comerciais a pagar ..................................................................................................... 18

Encargos financeiros com empréstimos obtidos .................................................................... 18

Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura ......................................... 18

Provisões ................................................................................................................................ 19

Imposto sobre o rendimento ................................................................................................... 19

Regime contabilístico do acréscimo e rédito .......................................................................... 19

Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas.................................................. 19

Classificação de activos e passivos não correntes ................................................................ 20

Reserva legal .......................................................................................................................... 20

Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira ....................................................... 20

Imparidade do goodwill ........................................................................................................... 20

Imparidade das marcas........................................................................................................... 20

Imparidade de outros activos .................................................................................................. 20

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Contingências ......................................................................................................................... 21

Matérias ambientais (licenças de emissão de CO2) ............................................................... 21

Benefícios com pensões de reforma ...................................................................................... 21

Acontecimentos após a data do balanço ................................................................................ 21

Estimativas e julgamentos contabilísticos relevantes ................................................................. 21

1. Empresas incluídas na consolidação ................................................................................ 22

2. Empresas associadas ....................................................................................................... 23

3. Comparabilidade e alterações ocorridas no Grupo .......................................................... 23

4. Goodwill............................................................................................................................. 24

5. Activo intangível ................................................................................................................ 24

6. Activo tangível ................................................................................................................... 25

7. Outros investimentos financeiros ...................................................................................... 26

8. Dívidas comerciais de longo prazo a receber ................................................................... 26

9. Inventários ......................................................................................................................... 26

10. Dívidas comerciais de curto prazo a receber .................................................................... 27

11. Activos por impostos correntes ......................................................................................... 27

12. Caixa e equivalentes a caixa ............................................................................................ 28

13. Capital ............................................................................................................................... 28

14. Interesses não controlados ............................................................................................... 29

15. Empréstimos de médio e longo prazo .............................................................................. 29

16. Dívidas comerciais de longo prazo a pagar ...................................................................... 29

17. Empréstimos de curto prazo ............................................................................................. 29

18. Dívidas comerciais de curto prazo a pagar ....................................................................... 30

19. Passivos por impostos correntes ...................................................................................... 30

20. Réditos .............................................................................................................................. 30

21. Impostos sobre o rendimento ........................................................................................... 30

22. Partes relacionadas .......................................................................................................... 33

23. Contingências ................................................................................................................... 36

24. Segmentos operacionais ................................................................................................... 36

25. Resultados por acção ....................................................................................................... 39

26. Acontecimentos após a data do balanço .......................................................................... 39

27. Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras ................................ 40

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NOTA INTRODUTÓRIA

O Grupo SUMOL+COMPAL (“Grupo”) é constituído pela SUMOL+COMPAL, S.A. (“S+C” ou “Empresa”) e empresas subsidiárias e tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, sumos de frutas, águas, cervejas, derivados e conservas de frutos e vegetais. A Empresa tem sede na Estrada da Portela, n.º 9, em Carnaxide, e foi constituída em 26 de Janeiro de 1970. As demonstrações financeiras consolidadas anexas são apresentadas em euros (moeda funcional), por esta ser a divisa preferencialmente utilizada no ambiente económico em que o Grupo opera.

BASES DE APRESENTAÇÃO

As bases de apresentação na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes: Referencial de relato No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, na sua regulamentação para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei (“DL”) n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") conforme endossadas pela União Europeia (“UE”) a partir do exercício de 2005. As IAS/IFRS incluem as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) e pelos respectivos órgãos antecessores. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as IAS/IFRS emitidas pelo IASB, tal como adoptadas pela UE. Consistência na apresentação As políticas contabilísticas a seguir apresentadas foram aplicadas de forma consistente a todas as entidades do Grupo em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas daquele. Alterações de políticas Durante o período findo em 31 de Março de 2013 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período anual anterior.

PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram: Goodwill As diferenças entre o valor de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são escrituradas na rubrica “Goodwill” (Nota 4) e, quando negativas, directamente em ganhos do período, depois de reavaliado o justo valor dos activos e passivos identificáveis. Até 31 de Dezembro de 2004, o Grupo amortizava o goodwill no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica

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descontinuar a amortização do goodwill desde o princípio do primeiro período anual com início em ou após 31 de Março de 2004. Deste modo, o Grupo procedeu à interrupção da amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005. O valor recuperável do goodwill escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo intangível O activo intangível encontra-se escriturado ao valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, igualmente acumuladas (Nota 5). O activo intangível só é reconhecido se for identificável, controlado pelo Grupo e for provável que dele advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. O activo intangível é composto por direitos contratuais decorrentes de contratos de exclusividade celebrados com clientes e por marcas. As amortizações dos direitos contratuais são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período estimado da sua vida útil a partir do exercício em que o activo se encontra disponível para uso e são escrituradas na demonstração dos resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações", durante o período da respectiva vigência (3 a 5 anos). O valor recuperável das marcas escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo tangível Os activos fixos tangíveis encontram-se escriturados ao valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas (Nota 6). Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento (uso), por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada para o activo pelo Grupo, conforme quadro abaixo:

Instalações 5 a 50

Equipamento básico 4 a 25

Equipamento de transporte 6 a 25

Ferramentas e utensílios 4 a 8

Equipamento administrativ o 3 a 10

Taras e v asilhame 3 a 7

Outros activ os tangív eis 3 a 25

Anos de vida útil

As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são escrituradas como gasto no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e depreciadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos escriturados ao valor de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso.

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Investimentos financeiros em subsidiárias As participações financeiras nas empresas em que o Grupo está exposto ou é detentor de direitos relativamente a resultados variáveis por via do seu relacionamento com a investida e tem capacidade para afectar esses resultados através do poder que exerce sobre ela (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, respectivamente, na rubrica "Interesses não controlados" (Nota 15). Na aquisição de empresas do Grupo é seguido o método da compra. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados. Outros investimentos financeiros Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente escriturados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os valores de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização. Locação financeira Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira (“Leasing”), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes (Nota 6) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Locação operacional Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como gasto, durante o período de aluguer a que respeitam. Inventários Os inventários são valorizados ao menor do gasto de aquisição/produção ou do valor realizável líquido (Nota 9). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos gastos de comercialização. Os inventários de todas as empresas incluídas na consolidação foram valorizados de acordo com os critérios de valorimetria da empresa-mãe, utilizando como método de custeio para as matérias-primas o custo médio e para os produtos acabados o custo standard, regularmente revisto à luz das condições correntes. Dívidas comerciais a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente escrituradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, deduzidos de eventuais perdas de imparidade (Notas 8 e 10). Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 12) correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Esta rubrica inclui ainda os descobertos bancários a qual é apresentada como equivalentes a caixa no passivo. Empréstimos Os empréstimos são escriturados ao custo amortizado (Notas 15 e 17), que corresponde à quantia pela qual o passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial (justo valor) menos os reembolsos de capital e a amortização cumulativa usando o método do juro efectivo de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia na maturidade.

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De acordo com o método do juro efectivo, o gasto de juros é imputado ao passivo financeiro durante o período relevante descontando os pagamentos de caixa futuros estimados durante a sua vida esperada. A estimativa destes fluxos de caixa considera os termos contratuais do passivo financeiro tais como comissões, spread e custos de transacção. Dívidas comerciais a pagar As dívidas a fornecedores e outras dívidas a terceiros são escrituradas inicialmente ao justo valor e subsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos são reconhecidos de acordo com o método do juro efectivo, reconhecendo-se o gasto dos juros e todos os outros gastos inerentes ao longo da vida útil esperada dos mesmos. Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com o fim único e exclusivo de cobrir os riscos de taxa de juro de financiamentos bancários contratados e de taxa de câmbio associado a fluxos financeiros em moeda estrangeira. A contratação de tais instrumentos é efectuada de acordo com as políticas de gestão de risco aprovadas pelo Conselho de Administração. Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:

i. à data de início da transacção, a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade da cobertura;

ii. existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da transacção e ao longo da vida da operação;

iii. a eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vida da operação;

iv. para operações de cobertura de fluxos de caixa, os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer.

Cobertura de fluxos de caixa Sempre que as expectativas de evolução de taxas de juro e de câmbio o justifiquem, o Grupo procura contratar operações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos derivados, tais como interest rate swaps (“swaps”) e forwards cambiais (“forwards”). Estas operações são registadas no balanço pelo seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para resultados, à medida que o item coberto gere perdas ou ganhos. Se as operações de cobertura apresentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta forma e em termos líquidos, os custos associados aos financiamentos cobertos são periodificados à taxa inerente à operação de cobertura contratada. Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados.

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Sempre que disponível, o justo valor dos derivados é estimado com base em instrumentos cotados. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do período (Nota 21) é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada uma delas (Notas 11 e 19), considerando a tributação diferida. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. No final de cada período é efectuada uma revisão dos impostos diferidos escriturados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou escriturados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação. Regime contabilístico do acréscimo e rédito Os gastos e os rendimentos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e os rendimentos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa. Nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes" registam-se os rendimentos e os gastos imputáveis ao exercício corrente e cujas receitas e despesas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as receitas e as despesas já ocorridas respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde. Os réditos (Notas 20 e 24) decorrentes de vendas e de prestações de serviços são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado. Os réditos são reconhecidos líquidos de impostos e descontos. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas O Grupo reconhece estes subsídios quando tem na sua posse informações que permitam concluir, por um lado, que as empresas elegíveis reúnem os requisitos para cumprir as condições a eles associadas e que, por outro, os fluxos de caixa deles decorrentes fluirão efectivamente para aquelas. Após a verificação das circunstâncias acima descritas, o Grupo adopta umas das seguintes metodologias na escrituração destes subsídios:

i. os destinados à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam;

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ii. os atribuídos a fundo perdido para financiamento da aquisição de activos tangíveis são escriturados, como rendimentos diferidos, na rubrica de “Outros passivos correntes” (Nota 23), e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos tangíveis subsidiados.

Classificação de activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Reserva legal A legislação societária Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Nota 13). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são escrituradas como rendimentos e gastos na demonstração consolidada dos resultados do exercício. A moeda funcional das unidades operacionais detidas no estrangeiro é a mesma da entidade que relata, ou seja, o euro. Imparidade do goodwill Por ter vida útil indeterminada, o goodwill (Nota 4) não é amortizado, mas antes anualmente sujeito a teste de imparidade. O goodwill encontra-se escriturado pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram em resultados financeiros. Para efeitos de realização dos testes de imparidade, o goodwill é associado a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade das marcas Por terem igualmente vida útil indeterminada, as marcas (Nota 5) não são amortizadas, mas antes anualmente sujeitas a teste de imparidade. As marcas encontram-se escrituradas pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". Para efeitos de realização dos testes de imparidade, as marcas são associadas a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade de outros activos É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, escriturada na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". A quantia recuperável é o valor mais elevado entre o justo valor menos o gasto de venda e o seu valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos gastos directamente atribuíveis à

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alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é escriturada na demonstração dos resultados, em “Outros rendimentos operacionais”, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse escriturado em exercícios anteriores. Contingências As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas (Nota 23). As mesmas são divulgadas nas notas consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Matérias ambientais (licenças de emissão de CO2) Algumas das unidades produtivas do Grupo encontram-se abrangidas pelo mercado europeu de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Até à data, o IASB não regulamentou ainda a política contabilística que permita às entidades escriturar a atribuição e transacção de licenças de emissão dos GEE. Não obstante, o Grupo entendeu ser adequado adoptar a que a seguir se descreve:

i. as licenças de emissão de GEE atribuídas a título gratuito não dão lugar ao reconhecimento de qualquer activo ou passivo, o mesmo se aplicando às emissões que lhes estão associadas;

ii. os rendimentos de que o Grupo possa vir a beneficiar resultantes da alienação de direitos de emissão serão escriturados na rubrica “Outros rendimentos operacionais”;

iii. quando existirem indícios de que as emissões anuais de CO2 irão exceder as licenças atribuídas anualmente, o Grupo procederá à escrituração do correspondente passivo na rubrica “Outros acréscimos de gastos”, por contrapartida da rubrica “Outros gastos operacionais”, tendo como base de mensuração a cotação de fecho da data do balanço consolidado anual;

iv. as licenças que o Grupo tenha eventualmente de adquirir darão lugar ao reconhecimento de um activo intangível, pelo respectivo preço de aquisição, na rubrica “Propriedade industrial e outros direitos”.

Benefícios com pensões de reforma As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma (por velhice ou invalidez) e de sobrevivência são escrituradas em conformidade com o disposto na IAS 19 para os planos de contribuição definida, sendo os gastos com a atribuição dos planos reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários (na rubrica “Gastos com o pessoal”). Acontecimentos após a data do balanço Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas consolidadas (Nota 26).

ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES

A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações à data de relato, pelo que as presentes demonstrações financeiras incluem

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rubricas que resultam de estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo.

As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, o qual se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, e em alguns casos em relatos de peritos independentes, e nas acções que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro.

O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes.

O uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros. As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes:

i. estimativa de imparidade do goodwill (Nota 4);

ii. estimativa de imparidade das marcas (Nota 5);

iii. estimativa da vida útil dos activos tangíveis (Nota 6);

iv. estimativa de imparidade em clientes;

v. estimativa de imposto sobre o rendimento (Nota 21);

vi. estimativa de imposto diferido activo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis.

1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, são as seguintes:

31-03-13 31-12-12

Denominação social Sede social Actividade principal Detentor Directa Efectiva Directa Efectiva

Empresa-mãe:

Sumol+Compal, S.A. Carnaxide Produção de bebidas

Subsidiárias:

Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda. ("CGBA") Luanda Distribuição de bebidas S+Cm -% 90,0 % -% 90,0 %

D2C Unipessoal, Lda. (“D2C”) (Nota 26) Carnaxide Restauração S+Cm -% 100,0 % -% 100,0 %

Servicom Alimentaria, S.A. Madrid Distribuição alimentar S+Cm -% 100,0 % -% 100,0 %

Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda. (“SACV”) Gouveia Agricultura (a) 6,9 % 96,9 % 6,9 % 96,9 %

Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda (“S+Ca”) Carnaxide Gestão de participações (b) -% 100,0 % -% 100,0 %

Sumol+Compal Angola Invest, S.G.P.S., S.A. (“S+Cao”) Carnaxide Gestão de participações (c) -% 100,0 % -% -%

Sumol+Compal Internacional, S.G.P.S., Lda (“S+Ci”) Carnaxide Gestão de participações (d) 90,0 % 100,0 % 90,0 % 100,0 %

Sumol+Compal Marcas, S.A. (“S+Cm”) Carnaxide Produção de bebidas S+C 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 %

Sumol+Compal Moçambique, S.A. (“S+Cmz”) Maputo Distribuição de bebidas (e) -% 90,0 % -% 100,0 %

Percentagem efectiva de capital detido pela S+C

Percentagem de capital detido

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Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, as percentagens efectivas das participações assinaladas com as alíneas (a) a (e) resultam dos seguintes efeitos conjugados:

(a) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (90%);

(b) indirectas da S+Ci (90%) e da S+Cm (10%);

(c) indirecta da S+Ci (100%);

(d) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (10%);

(e) indirectas da S+Ca (99,992%) e da S+Cm e da S+Ci (0,004% em ambos os casos).

Tal como o previsto na IFRS 10 e no contexto da definição de controlo explicitada nas políticas contabilísticas (investimentos financeiros em subsidiárias), estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral uma vez que o controlo destas é exercido pela SUMOL+COMPAL.

Informações de acordo com a alínea d) do n.º 5 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais:

Número Valor %

Acções próprias 2.912.793 1 2,91

S+Cm 1.039.020 1 1,04

3.951.813 3,95

2. EMPRESAS ASSOCIADAS

Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, não existem saldos de investimentos financeiros em associadas.

3. COMPARABILIDADE E ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO GRUPO

No período findo em 31 de Dezembro de 2012 foi identificado um erro montante aproximado de 3 milhões de euros relacionado com as cauções de vasilhame escrituradas nas dívidas comerciais de curto prazo a receber, pelo que se desreconheceu aquela quantia do activo por contrapartida de resultados retidos. Por dizer respeito a períodos anteriores ao mais antigo que se apresenta nas demonstrações financeiras, a quantia apresentada no período comparativo daquelas duas rubricas encontra-se reexpresso (onde aplicável).

Não obstante e exceptuando o que se encontra descrito nos segmentos operacionais (Nota 24), por um lado, e nos acontecimentos após a data do balanço (Nota 26), por outro, não se verificaram alterações na estrutura do Grupo nem factos materiais que alterem a comparabilidade das demonstrações financeiras apresentadas para os períodos findos em 31 de Março de 2013 e 2012 e 31 de Dezembro de 2012.

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4. GOODWILL

Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, o movimento ocorrido na quantia escriturada do goodwill (Nota 24), bem como nas respectivas perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

31-03-13 31-12-12

Saldo

inicial Aumento

Perdas

imparidade

Saldo

final

Saldo

inicial Aumento

Perdas

imparidade

Saldo

final

Goodw ill:

- em passiv os por ID 70.764.337 - - 70.764.337 70.764.337 - - 70.764.337

- na compra da Sumol GM 25.288.686 - - 25.288.686 25.288.686 - - 25.288.686

- na compra da Compal 17.400.831 - - 17.400.831 17.400.831 - - 17.400.831

113.453.854 - - 113.453.854 113.453.854 - - 113.453.854

O Grupo descontinuou a amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005 (conforme referido na respectiva política contabilística) e testou-o quanto a imparidade de acordo com a IAS 36.30 e seguintes, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados.

5. ACTIVO INTANGÍVEL

No período findo em 31 de Março de 2013, o movimento ocorrido no valor do activo intangível (Nota 24), bem como nas respectivas amortizações (Nota 24) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

01-01-13 31-03-13

Activo bruto: Saldo inicial AdiçõesAlienações

e abates Transfer. Saldo final

Propriedade industrial e marcas 284.768.616 - - - 284.768.616

Direitos contratuais 26.844.383 291.506 - - 27.135.889

311.612.999 291.506 - - 311.904.505

01-01-13 31-03-13

Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicialAmortiz.

exercícioPerdas

imparidadeAlien.

e abates Transfer. Saldo final

Propriedade industrial e marcas (1.871.418) - - - - (1.871.418)

Direitos contratuais (19.300.083) (584.990) - - - (19.885.073)

(21.171.501) (584.990) - - - (21.756.491)

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6. ACTIVO TANGÍVEL

No período findo em 31 de Março de 2013, o movimento ocorrido no valor do activo tangível (Nota 24), bem como nas respectivas depreciações (Nota 24) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

01-01-13 31-03-13

Activo bruto: Saldo inicial AdiçõesAlienações

e abatesTransfer.

e regulariz. Saldo final

Propriedades 20.541.795 - - - 20.541.795

Instalações 88.227.472 115.094 (230.746) 46.987 88.158.807

Equipamento básico 143.562.181 154.236 (325.670) 161.407 143.552.154

Equipamento de transporte 4.778.516 91.790 - 7.222 4.877.528

Equipamento administrativo 14.595.484 71.099 (2.234) 2.449 14.666.798

Outros equipamentos 52.259.818 20.143 (42.427) 3.003 52.240.537

Activos tangíveis em curso 2.011.391 837.556 - (221.068) 2.627.879

325.976.657 1.289.918 (601.077) - 326.665.498

01-01-13 31-03-13

Depreciações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicialDeprec.

exercícioPerdas

imparidadeAlienações

e abatesTransfer.

e regulariz. Saldo final

Instalações (61.780.402) (781.555) - 141.185 - (62.420.772)

Equipamento básico (125.572.663) (1.106.710) - 324.920 - (126.354.453)

Equipamento de transporte (4.317.473) (47.033) - - - (4.364.506)

Equipamento administrativo (13.514.297) (165.119) - 2.234 - (13.677.182)

Outros equipamentos (48.993.677) (335.880) - 42.131 - (49.287.426)

(254.178.512) (2.436.297) - 510.470 - (256.104.339)

O activo tangível em curso apresentava, em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Instalações 1.285.214 823.775

Linhas de produção 1.061.735 946.180

Sistemas de informação 263.647 226.452

Outros 17.283 14.983 2.627.879 2.011.390

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7. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, o detalhe da rubrica “Outros investimentos financeiros” (Nota e 24) era o que consta do quadro que se segue:

Outros investimentos financeiros 31-03-13 31-12-12

Embopar 17.459 17.459

Refrigor (Brasil) 10.057 10.057

Dispar 8.230 8.230

Centro Técnico de Citricultura 7.500 7.500

Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica 7.482 7.482

Codal 5.487 5.487

Eurodietética 2.494 2.494

Companhia Térmica Compal 2.095 2.095

Outros 5.901 5.901

66.705 66.705

8. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A RECEBER

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, as dívidas comerciais de longo prazo a receber apresentavam a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Outros devedores (a) 263.260 276.261

Cauções de vasilhame (b) 1.461.629 1.503.969

1.724.889 1.780.230

(a) Empréstimos concedidos a clientes

(b) Valores de caução de vasilhame pagos a fornecedores realizáveis no momento da devolução física do mesmo.

9. INVENTÁRIOS

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica (Nota 24) tinha a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 14.862.403 13.581.536

Produtos acabados e mercadorias 19.961.421 17.623.596

34.823.824 31.205.132

No balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, as rubricas “Mercadorias” e “Produtos Acabados” encontram-se agregados na mesma linha. Este procedimento decorre do facto de ocorrerem movimentos internos, entre as empresas intervenientes no processo de consolidação, de bens que assumem para umas a natureza de produtos acabados e para outras, correspondentemente, a de mercadorias, tornando complexa a individualização de cada uma delas.

Encontra-se implementado, e em vigor no Grupo, um processo que define o apuramento e mensuração do custo dos produtos acabados. Este processo contempla a validação dos níveis de utilização das matérias e bens de consumo definidos nas listas técnicas, bem como a sua valorimetria (componente variável do custeio).

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Paralelamente, são validados os níveis de imputação dos gastos gerais de fabrico e mão-de-obra das actividades suporte e actividades principais. Para o cálculo do custo dos produtos são ainda considerados os níveis de actividade (capacidade produtiva) e os nominais das linhas de produção (eficiência), que são específicas para cada um dos formatos de embalagens.

O custeio é revisto numa base semestral e sempre que alterações significativas e com impacto justifiquem a sua revisão, resultando da aplicação da equação Custeio Standard (produto z) = Custeio Variável (MP, ME e MS) + Custeio Fixo. Os significados das variáveis constantes do segundo membro da equação encontram-se explicitados nos parágrafos imediatamente seguintes, bem como os das variáveis que integrem eventualmente aquelas primeiras.

MP, ME, MS, GGF e MOD Estas siglas correspondem aos acrónimos de, correspondentemente, matérias-primas, materiais de embalagem, matérias subsidiárias, gastos gerais de fabrico e mão-de-obra directa. Custeio Fixo Para um formato de embalagem z, corresponde ao quociente entre a tarifa da actividade de uma linha x e o nominal de produção de um formato de embalagem w. Tarifa da actividade Para uma linha x, corresponde à soma do custo da actividade suporte que se lhe imputa com o quociente entre o custo da sua actividade principal, entendido como GGF e MOD, e a sua actividade normal.

10. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER

Em 31de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Clientes 41.350.065 43.583.140

Empresas associadas 113.526 107.898

Cauções de vasilhame 786.441 554.045

Outros devedores 8.972.802 7.324.226

51.222.834 51.569.309

11. ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2013 e 31 Dezembro de 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) 1.370.273 1.576.788

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a recuperar 1.032.665 1.785.500

Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) 227.852 227.701

Outros 88.901 88.093

2.719.691 3.678.082

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12. CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA

Em 31 de Março de 2013 e 2012, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa era o seguinte:

31-03-13 31-03-12

Caixa e equivalentes a caixa:

Numerário 36.414 32.416

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1.690.635 2.079.852

1.727.049 2.112.268

Descobertos bancários e contas caucionadas (83.376.344) (79.944.704)

(81.649.295) (77.832.436)

13. CAPITAL

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, o capital social da SUMOL+COMPAL, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por 100.092.500 acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro, sendo a estrutura accionista a seguinte:

N.º acções % N.º acções %

Refrigor, S.G.P.S., S.A. ("Refrigor"):

Directamente 70.590.610 70,53 % 70.590.610 70,53 %

Indirectamente 8.689.155 8,68 % 8.689.155 8,68 %

79.279.765 79,21 % 79.279.765 79,21 %

Grupo Caixa Geral de Depósitos:

Directamente 30.211 0,03 % 30.211 0,03 %

CGD Pensões 1.069.603 1,07 % 1.069.603 1,07 %

1.099.814 1,10 % 1.099.814 1,10 %

Acções próprias:

S+C 2.912.793 2,91 % 2.897.793 2,90 %

S+Cm 1.039.020 1,04 % 1.039.020 1,04 %

3.951.813 3,95 % 3.936.813 3,94 %

Outros:

Caixa Capital 10.510.313 10,50 % 10.510.313 10,50 %

Caixagest 1.990.417 1,99 % 1.990.417 1,99 %

Acções dispersas em bolsa 3.260.378 3,26 % 3.275.378 3,27 %

15.761.108 15,75 % 15.776.108 15,76 %

100.092.500 100,01 % 100.092.500 100,01 %

31-12-1231-03-13

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14. INTERESSES NÃO CONTROLADOS

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, os interesses não controlados apresentavam a seguinte estrutura:

Detentor Sociedade Directa Efectiva Directa Efectiva

José Filipe Serpa Pimentel Barros Virgolino CGBA 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 %

Manuel Jacinto Alves SACV 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 %

Adolfo Manuel da Silva Correia S+Cmz 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 %

Percentagem de capital detido

31-03-13 31-12-12

15. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Médio e longo prazo 31-03-13 31-12-12

Empréstimos bancários 171.479.642 171.661.575

Papel comercial 15.000.000 5.000.000

Locação financeira 91.848 91.848

186.571.490 176.753.423

16. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, as dívidas comerciais de longo prazo a pagar apresentavam a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Instrumentos financeiros derivados ("swaps") 11.753.394 13.089.206

Outros 750.461 586.446

12.503.855 13.675.652

17. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Curto prazo 31-03-13 31-12-12

Empréstimos bancários 29.830.890 31.232.130

Locação financeira 19.988 26.607

29.850.878 31.258.737

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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18. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Fornecedores 34.085.117 36.708.614

Empresa-mãe da entidade 396.761 50.382

Outros credores 1.564.392 2.146.133

36.046.270 38.905.129

19. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31-03-13 31-12-12

Contribuições para a Segurança Social 599.691 591.418

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) 433.271 629.286

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar 417.271 393.231

Imposto sobre o Rendimento (IRC/IRS) – retenções na fonte 383.767 301.137

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 197.359 197.359

2.031.359 2.112.431

20. RÉDITOS

Em 31 de Março de 2013 e 2012, a rubrica “Réditos” (Nota 24) apresentava a seguinte composição:

2013 2012

Vendas 55.131.607 56.190.789

Prestações de serviços 2.179.627 2.643.382

57.311.234 58.834.171

21. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

A SUMOL+COMPAL e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas individualmente a tributação em sede de IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) à taxa normal de 25%, que pode ser incrementada até 1,5% sobre o lucro tributável pela aplicação da Derrama, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5% (há, contudo, tributação pelo lucro consolidado).

A partir dos períodos de tributação com início em ou após 1 de Janeiro de 2012, a Derrama Estadual (imposto criado para aplicação em 2010) passou a contar com dois escalões que se traduziam na aplicação da taxa de 3% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre os 1,5 e 10 milhões de euros e de 5% acima destes últimos. Por outro lado, os prejuízos fiscais passaram a ser considerados até ao limite de 75% do seu montante e o prazo para a sua dedução foi alargado de quatro para cinco anos.

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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Contudo, o Orçamento de Estado para 2013, aprovado na Assembleia da República em 27 de Novembro (Proposta de Lei n.º 496/2012, de 10 de Outubro), introduziu alterações significativas em sede de IRC:

i. Limitação à dedutibilidade de juros e outros gastos de financiamento O presente regime da subcapitalização é descontinuado, dando lugar a um outro de limitação à dedutibilidade dos juros e outros gastos de financiamento líquidos em que estes encargos são dedutíveis até à concorrência do maior dos seguintes limites:

(a) 3 milhões de euros;

(b) 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos (do inglês EBITDA).

O limite previsto na alínea (b) aplicar-se-á aos períodos de tributação iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2017, estabelecendo-se o período de transição 2013-2016 em que os tectos serão de 70%, 60%, 50% e 40%, correspondentemente.

Os encargos desta natureza que excedam os limites acima referidos (e que, por conseguinte, sejam fiscalmente desconsiderados) podem ser contudo ser deduzidos ao lucro tributável de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores, em conjunto com os gastos financeiros desse mesmo período com sujeição aos mesmos limites.

Por outro lado, nos casos em que os encargos desta tipologia deduzidos num determinado período de tributação seja inferior à percentagem do EBITDA apurado em cada ano, a parte não utilizada poderá ser acrescida ao limite a considerar em cada um dos cinco períodos de tributação posteriores (até à sua utilização integral).

O conceito de “gastos de financiamento líquidos” corresponde às importâncias (líquidas) devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios, designadamente:

(a) juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos;

(b) juros de obrigações e outros títulos assimilados;

(c) amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos;

(d) amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos;

(e) encargos financeiros relativos a locações financeiras;

(f) diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira.

Nos casos em que se aplique o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”), os limites deverão ser apurados tendo por referência cada sociedade do grupo fiscal.

ii. Taxas É aumentada de 15% para 25% a taxa aplicável aos seguintes rendimentos obtidos em território nacional por entidades sem sede ou direcção efectiva em Portugal:

(a) provenientes da propriedade intelectual ou industrial, da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico e de assistência técnica;

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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(b) derivados do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou científico;

(c) comissões por intermediação na celebração de quaisquer contratos e rendimentos de prestações de serviços realizados ou utilizados em território português, com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras;

(d) prediais.

iii. Derrama estadual, pagamentos adicionais por conta (“PAC”) e pagamentos por conta (“PC”) O limite do lucro tributável a partir do qual há lugar ao pagamento de derrama estadual, à taxa de 5%, é reduzido de 10 para 7,5 milhões de euros.

Os PAC passam a ser determinados pela aplicação, ao lucro tributável do período de tributação anterior, das taxas de 2,5% sobre a parcela entre 1,5 e 7,5 milhões de euros e de 4,5% sobre a parcela que exceda este último (actualmente, a taxa de 4,5% aplica-se sobre o lucro tributável que exceda os 10 milhões de euros).

É alterada a fórmula de cálculo dos PC, sendo agora a base 80% da colecta do período de tributação anterior para os contribuintes com um volume de negócios (naquele período) igual ou inferior a 500 milhares de euros e 95% para os restantes (actualmente, os PC são determinados com base nas taxas de 70% e 90%, correspondentemente).

As alterações relativas à derrama estadual e aos PAC aplicam-se apenas aos lucros tributáveis referentes ao período de tributação que se inicie após 1 de Janeiro de 2013.

iv. Limitações aos PC A limitação dos PC passa a ser apenas possível relativamente à terceira entrega.

v. Pagamento especial por conta (“PEC”) Quando seja aplicável o RETGS, o PEC passa a ser calculado tendo por base os PC que seriam devidos por cada uma das sociedades do grupo caso este regime não fosse aplicável.

Actualmente, são considerados os PC apurados no âmbito do referido regime.

vi. Despesas com equipamentos e software de facturação Mantém-se vigente o regime de aceitação num único período de tributação das desvalorizações excepcionais decorrentes do abate de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos por programas de facturação electrónica, bem como das despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação electrónica.

Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a SUMOL+COMPAL e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

De acordo com a legislação vigente, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades tributárias durante um período de quatro anos, que sobe para dez no caso dos elementos referentes à Segurança Social.

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2010, 2009 e 2008, o Grupo suportou despesas com investigação e desenvolvimento (“I&D”), as quais, no seu entendimento, considerou susceptíveis de serem elegíveis para a atribuição de crédito fiscal no âmbito do

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (“SIFIDE”), previsto na Lei n.º 40/2005, de 3 de Agosto.

Neste contexto, o Grupo preparou três candidaturas dirigidas à Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, tendo obtido, em 6 de Julho de 2012, as correspondentes declarações certificadoras de que as actividades realizadas naqueles períodos anuais corresponderam de facto a acções de I&D, das quais resulta a atribuição de crédito fiscal no montante total de 1.338.098 euros.

22. PARTES RELACIONADAS

A empresa-mãe da SUMOL+COMPAL, que coincide com a entidade controladora final, é a Refrigor (Nota 14).

Os saldos e as transacções entre a SUMOL+COMPAL e as suas subsidiárias, que são partes relacionadas da Empresa, foram eliminados no processo de consolidação e, por essa razão, não são divulgadas nesta nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo e outras partes relacionadas encontra-se divulgado adiante.

As vendas e as prestações de serviços efectuadas às partes relacionadas, e as aquisições de bens e serviços a estas, foram valorizadas, respectivamente, aos preços praticados habitualmente pelo Grupo a partes não relacionadas e a preços de mercado, podendo, em qualquer dos casos, considerar descontos sobre o volume transaccionado e a natureza e especificidade das operações realizadas.

Os saldos existentes com as partes relacionadas não se encontram cobertos por seguros e serão liquidados em dinheiro, não tendo sido dadas ou recebidas quaisquer garantias. No período findo em 31 de Março de 2013 não foram reconhecidas quaisquer perdas de imparidade relativamente a montantes devidos por partes relacionadas.

Em 31 de Março de 2013, a lista de partes relacionadas era a seguinte:

Amélia Maria Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. António Augusto Santos Casanova Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Rui Libório Frade Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. CGBA Subsidiária da SUMOL+COMPAL. D2C Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL.

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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Eufiger A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Frildo A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. João António Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. José Manuel Doutel Jordão Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. José Tomaz Júdice Gamito Pires Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Madibel – sociedade em liquidação Subsidiária da Refrigor. Refrigor Empresa-mãe da SUMOL+COMPAL. Servicom Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ca Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ci Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cm Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cmz Subsidiária da SUMOL+COMPAL.

A natureza dos relacionamentos existentes entre as partes relacionadas acima divulgadas era, em 31 de Março de 2013, a que a seguir se descreve:

Entre o Grupo e a Eufiger A Eufiger arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Vértice, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre o Grupo e a Frildo A Frildo arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Frildo, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre a entidade relatora e a Refrigor A SUMOL+COMPAL tem a sua sede e parte dos seus serviços no edifício de que é proprietária a Refrigor, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras.

No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008 (Nota 23), e para garantia das obrigações dele emergentes para as mutuárias (sociedades do Grupo), a Refrigor constituiu primeiro penhor sobre acções representativas de 31,16% do capital social da SUMOL+COMPAL, a favor das instituições financiadoras, as quais

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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manterá empenhadas enquanto subsistirem as obrigações das mutuárias cujo cumprimento asseguram, extinguindo-se o penhor com o cumprimento integral daquelas obrigações.

Como contrapartida da constituição e manutenção do penhor, a SUMOL+COMPAL pagará anualmente à Refrigor uma quantia equivalente a 2% do valor das acções em cada momento empenhadas. O pagamento da contrapartida será devido anualmente até ao ano de extinção do penhor, comprometendo-se a Refrigor a validar conjuntamente com a SUMOL+COMPAL junto de instituições financeiras, igualmente numa base anual, que o preço da garantia corresponde às condições de mercado. No que se refere aos contratos de engarrafamento e distribuição de várias marcas, celebrados em 1 de Janeiro de 1994 entre a SUMOL+COMPAL e as sociedades PepsiCo Inc. e Seven-UP International, bem como dos seus sucessivos aditamentos, a Refrigor e os seus accionistas concederam àquelas entidades um direito de preferência sobre as acções da SUMOL+COMPAL e da Refrigor. Ainda no âmbito dos mesmos, a Refrigor e os seus accionistas obrigaram-se a não alienar acções por si detidas, representativas de, no mínimo, 10% do capital social da SUMOL+COMPAL e da Refrigor a entidades que sejam concorrentes da PepsiCo Inc. e da Seven-UP International. Como contrapartida dos compromissos assumidos, a SUMOL+COMPAL obriga-se a pagar anualmente à Refrigor uma quantia indexada à cotação das acções SUMOL+COMPAL, não podendo esta ultrapassar, anualmente, o montante de 650 milhares de euros. Outras informações Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 2012, a remuneração dos administradores e outro pessoal chave da gerência apresentava a seguinte composição:

31-03-13 31-03-12

Benefícios de curto prazo 378.813 399.044

378.813 399.044

Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 31 Dezembro de 2012, os saldos mais significativos existentes com partes relacionadas eram os a seguir apresentados:

Saldos 31-03-13 31-12-12

Clientes Fornec. A receber A pagar Clientes Fornec. A receber A pagar

Empresa-mãe da entidade - 21.975 9.869 (344.785) - 21.975 4.242 -

Subsidiárias da empresa-mãe da entidade 32.517 - 302 - 32.517 (1.981) 302 -

Associadas da entidade - - - - - - - -

Outras partes relacionadas - (101.210) - - - (49.978) - -

32.517 (79.235) 10.171 (344.785) 32.517 (29.984) 4.544 -

C/C Associadas C/C Associadas

As transacções mais significativas efectuadas com partes relacionadas durante os períodos findos em 31 de Março de 2013 e 2012 foram as seguintes:

Transacções 2013 2012

Compras FSE Vendas P.Serv. Compras FSE Vendas P.Serv.

Empresa-mãe da entidade - 280.313 - 4.576 - 244.313 - 3.119

Subsidiárias da empresa-mãe da entidade - - - - - - - -

Outras partes relacionadas - 115.431 - - - 115.355 - -

- 395.744 - 4.576 - 359.668 - 3.119

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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23. CONTINGÊNCIAS

Nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 31 de Dezembro de 2012, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição:

Beneficiário Instituição 31-03-13 31-12-12

Autoridade Tributária e Aduaneira BCP/BES/CGD 14.944.698 14.944.698

Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BES/CGD 3.799.279 3.799.279

Agência para o Inv estimento e Comércio Ex terno de Portugal BES/CGD 595.741 708.241

Imopólis BCP 204.036 204.036

Direcção de Serv iços de Reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado BCP 112.731 112.731

Câmara Municipal de Sintra BCP 99.760 99.760

Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social BES 56.860 56.860

Tribunal do Trabalho de Coimbra BCP 24.375 24.375

Ministério da Economia (Instituto Geológico) BCP 14.964 14.964

Fundação Inatel BCP 10.733 10.733

Comissão de Coordenação e Desenv olv imento Regional do Norte BCP 5.000 5.000

Suomn Palautuspallaus Oy BES 6.000 6.000

Tribunal do Trabalho de Lisboa BCP 2.704 2.704

Autoridade para as Condições do Trabalho de Setúbal BCP - 9.260

Autoridade para as Condições do Trabalho de Viseu BCP - 2.051

19.876.881 20.000.692

As garantias que totalizam 14.944.698 euros foram prestadas no contexto de Despacho resultante de inquérito judicial de natureza tributária de que a S+Cm foi notificada, remontando os factos em causa a 2006 e relacionando-se com benefícios fiscais concedidos no âmbito da fusão por incorporação da sociedade Compal na sociedade Inbepor.

A acusação dirigida à S+Cm, relativa a eventual burla tributária, decorre da circunstância desta ter incorporado em 2008 a sociedade resultante da fusão de 2006, tendo sido judicialmente impugnada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra e encontrando-se o processo a evoluir de acordo com os trâmites legais aplicáveis aos casos desta natureza.

No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008, no montante global de 318,6 milhões de euros, foram prestadas as seguintes garantias reais:

i. Acções representativas do capital social das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, pertencentes à SUMOL+COMPAL;

ii. Acções representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, pertencentes à S+Cm;

iii. Marcas de propriedade da sociedade S+Cm;

iv. Imóveis de propriedade das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, cujo valor de garantia ascende a 10,8 milhões de euros;

v. Equipamento industrial de propriedade da S+Cm (Almeirim, Gouveia, Pombal e Vila Flor).

24. SEGMENTOS OPERACIONAIS

A principal informação financeira relativa aos segmentos operacionais existentes nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 2012 e 31 de Dezembro de 2012 é a que se apresenta nas páginas seguintes:

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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Portugal e Espanha Europa

América e Ásia

África e M.Oriente

Imobiliário e franchising

Serviçospartilhados

Todos os outros Eliminações Total

Réditos e outros rendimentos:

Vendas e prestações de serviços externos 40.861.810 2.592.635 685.224 12.726.231 - - 445.334 - 57.311.234

Vendas e prestações de serviços intersegmentais - - - - 3.885.389 2.091.471 - (5.976.860) -

Outros rendimentos externos - - - - 44 - 1.171.328 - 1.171.372

Outros rendimentos intersegmentais - - - - 186.098 - - (186.098) -

Totais 40.861.810 2.592.635 685.224 12.726.231 4.071.531 2.091.471 1.616.662 (6.162.958) 58.482.606

Resultados:

Operacionais 2.499.457 223.849 49.994 88.099 349.736 478.105 (1.578.791) (827.841) 1.282.608

Financeiros (3.025.415) (193.408) (51.561) (1.108.511) (604.262) (150.679) (575) (133.548) (5.267.959)

Impostos sobre lucros 2.861.701 228.057 60.405 1.172.561 2.832 3.872 (3.309.308) 56.854 1.076.974

Líquidos 2.335.743 258.498 58.838 152.149 (251.694) 331.298 (4.888.674) (904.535) (2.908.377)

Activos:

Goodwill, intangível e tangível 289.623.123 18.376.253 4.856.777 97.428.960 10.019.752 949.754 11.718.637 41.189.771 474.163.027

Investimentos financeiros 2.034.010 129.056 34.109 651.879 123.248.772 - 3.297 (126.034.418) 66.705

Inventários 22.357.321 1.586.100 470.558 11.223.353 - - (464.338) (349.170) 34.823.824

Outros 67.214.882 4.803.507 1.329.374 21.839.147 7.550.275 4.064.246 2.484.635 (40.346.435) 68.939.631

Totais 381.229.336 24.894.916 6.690.818 131.143.339 140.818.799 5.014.000 13.742.231 (125.540.252) 577.993.187

Passivos 301.667.511 19.284.930 5.141.221 105.094.250 46.111.308 11.498.318 57.345 (32.618.063) 456.236.820

Outras informações:

Dispêndio de capital fixo 1.003.577 45.180 11.941 480.467 3.043 65.202 1.154 (29.140) 1.581.424

Depreciações 1.222.102 71.589 23.515 421.375 126.754 141.588 1.028.068 (19.741) 3.015.250

Perdas de imparidade 139.085 34.920 1.633 939 - - - - 176.577

Reversões de perdas de imparidade (15.566) - - (38.594) - - (2.479) - (56.639)

31-03-2013

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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Portugal e Espanha Europa

América e Ásia

África e M.Oriente

Imobiliário e franchising

Serviçospartilhados

Todos os outros Eliminações Total

Réditos e outros rendimentos: 31-Mar

Vendas e prestações de serviços externos 45.793.153 3.055.074 715.671 8.836.674 - - 433.599 - 58.834.171

Vendas e prestações de serviços intersegmentais - - - - 3.727.805 2.121.217 - (5.849.022) -

Outros rendimentos externos - - - - 245 - 2.174.425 - 2.174.670

Outros rendimentos intersegmentais - - - - 166.689 - - (166.689) -

Totais 45.793.153 3.055.074 715.671 8.836.674 3.894.739 2.121.217 2.608.024 (6.015.711) 61.008.841

Resultados: 31-Mar

Operacionais 2.097.998 176.450 47.623 559.658 540.507 (102.904) (1.599.121) (474.221) 1.245.990

Financeiros (2.949.424) (198.812) (46.812) (590.748) (598.054) (119.577) (28.245) (106.528) (4.638.200)

Impostos sobre lucros 7.019.918 649.529 133.750 1.612.946 20.010 77.359 (7.724.035) (912.295) 877.182

Líquidos 6.168.492 627.167 134.561 1.581.856 (37.537) (145.122) (9.351.401) (1.493.044) (2.515.028)

Activos: 31-Dez

Goodwill, intangível e tangível 317.336.880 21.171.017 4.959.447 65.639.324 21.117.193 1.184.054 3.107.899 41.177.682 475.693.496

Investimentos financeiros 2.220.107 148.114 34.697 428.413 123.248.772 - 21.021 (126.034.419) 66.705

Inventários 21.818.273 1.713.892 431.757 7.041.732 - - 246.771 (47.294) 31.205.131

Outros 65.625.726 4.679.285 1.153.977 13.768.089 2.694.699 1.533.353 3.381.496 (24.113.579) 68.723.046

Totais 407.000.986 27.712.308 6.579.878 86.877.558 147.060.664 2.717.407 6.757.187 (109.017.610) 575.688.378

31-Dez

Passivos 320.193.819 21.583.334 5.082.016 67.902.286 43.361.702 8.669.901 3.066.286 (17.380.241) 452.479.103

Outras informações: 31-Dez

Dispêndio de capital fixo 7.793.958 331.832 77.734 5.259.811 296.794 571.537 47.096 - 14.378.762

31-Mar

Depreciações 1.331.994 104.967 26.753 276.986 125.562 148.712 1.210.954 (31.874) 3.194.054

Perdas de imparidade 178.466 - - - - - - - 178.466

Reversões de perdas de imparidade (32.852) - - - - - (7.615) - (40.467)

2012

Relatório e Contas 1º Trimestre | 2013 | SUMOL+COMPAL

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As transacções intersegmentais, ocorridas nos períodos findos em 31 de Março de 2013 e 2012 e 31 de Dezembro de 2012 foram anuladas no processo de consolidação.

Tal como divulgado no Relatório Único de Gestão de 2012, a SUMOL+COMPAL adoptou em 2013 uma organização assente em unidades de mercado para a adequar aos objectivos estratégicos de reforço da liderança em Portugal, consolidação e desenvolvimento de unidades de mercado, e ainda, de excelência na gestão internacional de marcas e de inovação.

É entendimento da SUMOL+COMPAL que esta solução organizacional é a mais adequada para, por um lado, responder a desafios que são multimercado e que exigem soluções transversais e, por outro, beneficiar de um conhecimento e de recursos locais para responder às necessidades distintas de cada mercado.

Tendo a organização interna sido alterada com efeito directo na composição dos segmentos relatáveis, no período findo em 31 de Março de 2013 a SUMOL+COMPAL reviu o formato de apresentação dos segmentos operacionais e reexpressou a informação correspondente aos períodos findos em 31 de Março e de Dezembro de 2012.

Após a referida revisão, estão identificados os seguintes segmentos operacionais cujos produtos e/ou serviços vendidos/prestados se encontram caracterizados junto a cada um deles:

Portugal e Espanha Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados nacional e espanhol, prestando também serviços de enchimento para o mercado doméstico. Europa Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para o mercado europeu. América e Ásia Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados americano e asiático. África e Médio Oriente Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados africano e médio oriental. Imobiliário e franchising Vende unidades de marca de refrigerantes e arrenda instalações. Serviços partilhados Presta serviços partilhados de recursos humanos, de compras, de auditoria interna, de controlo de gestão, de tecnologias de informação e administrativos e financeiros.

25. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido consolidado com os interesses não controlados pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em 31 de Março de 2013 e 2012.

26. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Em 16 de Abril de 2013, a firma da Zémarsano foi alterada para D2C, Unipessoal, Lda. (Nota 1). O facto foi registado no dia imediatamente subsequente na Conservatória do Registo Civil/Predial/Comercial de Alcácer do Sal.

Não obstante, entre 1 de Abril de 2013 e a data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 27) não ocorreram eventos materialmente

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relevantes que, de acordo com o disposto na IAS 10 – “Acontecimentos após a data de balanço”, implicassem ajustamentos às referidas demonstrações financeiras consolidadas.

27. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração em 30 de Maio de 2013, sendo opinião deste órgão que as mesmas reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como os fluxos de caixa e a posição e o desempenho financeiro.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Fernando Pereira da Cruz