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1 Evolução da administração. 1.1 Principais abordagens da administração (clássica até contingencial). 1.2 Evolução da administração pública no Brasil (após 1930); reformas administrativas; a nova gestão pública. 2 Processo administrativo. 2.1 Funções de administração: planejamento, organização, direção e controle. 2.2 Processo de planejamento. 2.2.1 Planejamento estratégico: visão, missão e análise SWOT. 2.2.2 Análise competitiva e estratégias genéricas. 2.2.3 Redes e alianças. 2.2.4 Planejamento tático. 2.2.5 Planejamento operacional. 2.2.6 Administração por objetivos. 2.2.7 Balanced scorecard . 2.2.8 Processo decisório. 2.3 Organização. 2.3.1 Estrutura organizacional. 2.3.2 Tipos de departamentalização: características, vantagens e desvantagens de cada tipo. 2.3.3 Organização informal. 2.4.3 Descentralização e delegação. 2.4 Direção. 2.4.1 Motivação e liderança. 2.4.2 Comunicação. 2.3.4 Cultura organizacional. 2.5 Controle. 2.5.1 Características. 2.5.2 Tipos, vantagens e desvantagens. 2.5.3 Sistema de medição de desempenho organizacional. 5 Gestão de projetos. 5.1 Elaboração, análise e avaliação de projetos. 5.2 Principais características dos modelos de gestão de projetos. 5.3 Projetos e suas etapas.

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Page 1: 1.1 Principais abordagens da administração (clássica até ... · Diagnóstico da . Análise do ambiente • Interno • Externo Estabelecimento de diretrizes • Missão ... Matriz

1 Evolução da administração. 1.1 Principais abordagens da administração (clássica até contingencial). 1.2 Evolução da administração pública no Brasil (após 1930); reformas administrativas; a nova gestão pública. 2 Processo administrativo. 2.1 Funções de administração: planejamento, organização, direção e controle. 2.2 Processo de planejamento. 2.2.1 Planejamento estratégico: visão, missão e análise SWOT. 2.2.2 Análise competitiva e estratégias genéricas. 2.2.3 Redes e alianças. 2.2.4 Planejamento tático. 2.2.5 Planejamento operacional. 2.2.6 Administração por objetivos. 2.2.7 Balanced scorecard. 2.2.8 Processo decisório. 2.3 Organização. 2.3.1 Estrutura organizacional. 2.3.2 Tipos de departamentalização: características, vantagens e desvantagens de cada tipo. 2.3.3 Organização informal. 2.4.3 Descentralização e delegação. 2.4 Direção. 2.4.1 Motivação e liderança. 2.4.2 Comunicação. 2.3.4 Cultura organizacional. 2.5 Controle. 2.5.1 Características. 2.5.2 Tipos, vantagens e desvantagens. 2.5.3 Sistema de medição de desempenho organizacional. 5 Gestão de projetos. 5.1 Elaboração, análise e avaliação de projetos. 5.2 Principais características dos modelos de gestão de projetos. 5.3 Projetos e suas etapas.

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Estratégia

• Dess, Lumpkin e Eisner: ‒Conjunto de ações administrativas que possibilitam aos gestores de

uma organização mantê-la integrada ao seu ambiente e no curso correto de desenvolvimento, assegurando-lhe atingir seus objetivos e sua missão.

• Palavras-chave: mudanças, competitividade, desempenho, adaptação, posicionamento, missão, objetivos, resultados, integração, futuro, adequação organizacional, etc.

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Estratégia

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Mintzberg e Quinn - Modelo ou plano que integra os objetivos, as políticas e as ações sequenciais de uma organização, em um todo coeso. Wright, Kroll e Parnell - Planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. Meirelles e Gonçalves - Disciplina da administração que se ocupa da adequação da organização ao seu ambiente. Certo et al. - O processo contínuo e circular que visa manter a organização como um conjunto adequadamente integrado ao seu ambiente. Pascale - Processo de selecionar oportunidades definidas em termos de pedidos a serem atendidos e produtos a serem oferecidos, e, ao mesmo tempo, tomar decisões sobre investimentos de recursos com a finalidade de atingir objetivos.

Chiavenato - Mobilização de todos os recursos no âmbito global da organização, visando a atingir objetivos situados no longo prazo.

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Estratégia

• Duas dimensões:

‒Conteúdo (Concepção) oO que fazer? (para tornar-se mais competitivo, agregar valor

aos clientes/acionistas etc.) oAnálise Estratégica

‒Processo (Implementação)

oComo fazer? (qual caminho e ações tomar para fazer acontecer a estratégia concebida).

oPlanejamento Estratégico 4

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Gestão Estratégica • Função crucial: integrar estratégia, organização e ambiente de forma

sinérgica. ‒Equilíbrio dinâmico.

• Cinco pilares básicos: 1. Estratégia: como a organização se comporta; 2. Competências: a energia que alimenta o processo; 3. Recursos: os meios utilizados; 4. Cultura: as crenças que definem o porquê do processo; 5. Estrutura: a base/plataforma em que se assenta a estratégia.

• Gestão Estratégica é maior que o Planejamento Estratégico 5

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Gestão Estratégica - Fases

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• Oliveira: Planejamento, Organização, Direção e Controle Estratégico. • Certo e Peter:

• Sobral e Peci:

Análise do ambiente • Interno • Externo

Estabelecimento de diretrizes • Missão • Objetivos

Formulação • projetar e

selecionar estratégias.

Implementação • Mudanças • Cultura • Estrutura

Controle • Auditorias • Sistemas

Diagnóstico da situação atual • Visão • Missão • Objetivos • Estratégias

Análise estratégica • Externa • interna

Formulação • Novos

objetivos, missão e visão.

• Estratégias

Implementação • Mudanças • Cultura • Estrutura • Sistemas • Liderança

Controle • indicadores • Sistemas

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Gestão Estratégica • Maximi

• Como entender? ‒No mínimo, três etapas :

oFormulação (planejamento) da estratégia o Implementação (desenvolvimento, execução) da

estratégia oControle (avaliação, feedback) da estratégia

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Planejamento Implementação Acompanhamento e avaliação

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Níveis e Tipos

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• Maximiano - Quatro níveis: ‒Estratégia corporativa ‒Estratégia funcional ‒Estratégia operativa (operacional) ‒Estratégia de ramo ou de unidade de negócios:

oUma empresa de um grupo de empresas, ou uma divisão de uma grande corporação, que atua num ramo particular, diferente dos ramos em que atuam as outras empresas ou outras divisões.

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Mintzberg

“Todo fracasso de implementação também é, por definição, um fracasso na formulação.”

Formação das estratégias

= estratégias deliberadas + emergentes – não realizadas

• Deliberadas - explicitamente planejadas, pretendidas • Emergentes - padrões de ação ligados ao aprendizado organizacional.

‒ Surgem na ausência de um plano deliberado ou mesmo em desacordo com este plano.

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Mintzberg

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Michael Porter – Estratégia Competitiva • Relação entre os fins (metas, objetivos)

que a empresa pretende alcançar e os meios (políticas, operações) necessários para se chegar lá. ‒Objetivo: estabelecer uma posição

lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência da indústria.

• O desempenho sustentável de uma estratégia competitiva refere-se à vantagem que a empresa tem em relação ao concorrente, sendo difícil de imitar (copiar), e que acompanha a evolução do mercado onde está inserida.

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Michael Porter

• Estratégia Competitiva: ‒4 fatores de contexto

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Michael Porter

• Modelo das 5 Forças

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Unicidade observada pelo cliente

Posição de baixo custo

No â

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DiferenciaçãoLiderança em

custoAp

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Vantagem Estratégica

FocoAlvo

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Michael Porter

• Três Estratégias Genéricas

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Matriz BCG

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CESPE 2015 MPOG O planejamento estratégico pode ser desenvolvido por meio das seguintes etapas: determinação dos objetivos; análise ambiental externa; análise organizacional interna; formulação das alternativas estratégicas e escolha das estratégias; elaboração do planejamento e sua implantação mediante planos táticos e planos operacionais.

CESPE 2015 STJ Apesar das claras diferenças entre o desenvolvimento de estratégias voltadas para o planejamento racional e a visão de estratégia emergente, ambas as propostas concordam que é por meio da formulação de estratégias que a organização interage com seu meio e que os objetivos conectam-se às atividades gerenciais.

AFT 2013 A matriz de portfólio de produtos, também chamada de matriz de crescimento e participação, é uma técnica de seleção de estratégias que se baseia no estudo da participação dos produtos da empresa no mercado e que retrata as seguintes fontes de lucros e resultados: estrelas, pontos de interrogação, vacas leiteiras e vira-latas.

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CESPE 2015 FUB

A universidade UNICA, instituição de grande porte, voltada à promoção do ensino, pesquisa e extensão de nível superior, que oferece cursos de graduação e pós-graduação e diversas áreas do conhecimento, planeja uma forma de se preparar para desafios atuais e futuros, decorrentes de alterações nos cenários econômico, social, político e mundial. Em função dessas alterações, algumas decisões já foram tomadas com base em estudos já desenvolvidos nas mais diversas áreas.

- Situação hipotética: O público-alvo da UNICA é altamente sensível a preços, isto é, aos valores que investe em sua formação acadêmica. Em função disso, a universidade decidiu adequar-se internamente para atuar de forma ampla na formação acadêmica, com base na estratégia genérica mais adequada a essa situação.

- Assertiva: Nesse caso, a universidade adotou a estratégia da diferenciação.

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CESPE 2015 FUB Estratégia

A universidade UNICA, instituição de grande porte, voltada à promoção do ensino, pesquisa e extensão de nível superior, que oferece cursos de graduação e pós-graduação e diversas áreas do conhecimento, planeja uma forma de se preparar para desafios atuais e futuros, decorrentes de alterações nos cenários econômico, social, político e mundial. Em função dessas alterações, algumas decisões já foram tomadas com base em estudos já desenvolvidos nas mais diversas áreas.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.

A existência de muitas instituições de ensino superior que atuam há muito tempo no mercado, o crescimento lento do setor de ensino superior e a pouca diferenciação nos serviços ofertados são fatores que impedem a entrada de novos concorrentes.

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Processo Decisório

• Tomada de decisão é o processo de escolher um curso de ação entre várias alternativas para se defrontar com um problema ou oportunidades. ‒ É identificar e selecionar o curso de ação mais adequado para lidar

com um problema específico ou extrair vantagens de uma oportunidade.

‒Decisão é uma opção: escolher um curso de ação implica abandonar outros.

‒Se só há uma forma de fazer, ou não há solução, não há decisão.

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Processo Decisório • Organizações são “sistemas de decisões”

‒Todas pessoas - de todas áreas e todos níveis - tomam decisões.

• Racionalidade limitada: as pessoas tomam decisões racionais (adequação de meios-fins) apenas em relação aos aspectos que conseguem perceber e interpretar. ‒ A quantidade de informações necessárias a respeito da situação estão além

da capacidade individual de coleta e análise: a pessoa toma decisões por meio de pressuposições – subjetivamente;

‒ As decisões relacionam-se com uma parte da situação ou com apenas alguns aspectos dela.

• A melhor alternativa pode não ser a “ótima” – pode ser satisfatória.

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Processo Decisório – Seis Etapas

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Processo Decisório – Elementos - Chiavenato 1.Tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha entre várias

alternativas. Ele é influenciado pela situação, pela cultura organizacional, pelos valores pessoais, pelas forças políticas e econômicas, etc.

2.Objetivos: fins ou resultados se pretende alcançar. 3.Preferências: critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua

escolha (rapidez, custo, eficácia, etc.). 4.Situação: aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão,

alguns deles fora do seu controle, conhecimento ou compreensão. 5.Estado da Natureza: condições do ambiente (certeza, risco, incerteza); 6.Estratégia: curso de ação que o tomador de decisão escolhe para melhor

atingir seus objetivos. 7.Resultado: consequência ou resultante de uma dada estratégia.

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Processo Decisório – processo contínuo Árvore de decisões:

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Ambiente de Decisão • Certeza: todas as informações do que o tomador de decisões necessita estão

disponíveis. Completo conhecimento das várias alternativas de curso de ações, pois dispõe de informações precisas, mensuráveis e confiáveis sobre os resultados das alternativas que estão sendo consideradas. É a decisão mais fácil a ser tomada. As variáveis são conhecidas e a relação entre as ações e suas consequências é determinística.

• Risco: uma decisão tem objetivo bem-definido e dispõe de informações, porém os resultados futuros associados a cada alternativa dependem do acaso (probabilidade de acontecer ou não). As variáveis são conhecidas e a relação entre a consequência e a ação é conhecida em termos probabilísticos

• Incerteza: o tomador de decisões conhece as metas que deseja alcançar, mas tem pouco ou nenhum conhecimento ou informação para utilizar. Fica difícil até mesmo estabelecer probabilidades. As variáveis são conhecidas, mas as probabilidades para avaliar a consequência de uma ação são desconhecidas ou não são determinadas com algum grau de certeza. ‒ sob condições de certeza, risco e incerteza, o objetivo final é claro.

• Turbulência ou Ambiguidade: até mesmo o objetivo pode não ser claro. A turbulência também ocorre quando o ambiente está mudando rapidamente. Representa a situação mais difícil de decisão.

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Tipos de Decisão – Sobral e Peci PROGRAMADAS NÃO PROGRAMADAS

Classificação da Decisão Rotineiras, recorrentes, programáveis, genéricas.

Singulares, inovadoras, específicas.

Natureza da Situação Bem definida, estruturada. Não definida, desestruturada.

Ambiente de Decisão Estático, informação confiável. Dinâmico, pouca informação.

Método Regras, políticas, procedimentos.

Julgamentos e princípios do tomador de decisão.

Técnicas de Apoio Modelos matemáticos, planilhas, orçamentos.

Sistemas de apoio à decisão, simulações, análise de

cenários, intuição.

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Tipos de Decisão – Chiavenato • Decisão programada – uma decisão tomada em resposta a uma situação

que ocorre com frequência para permitir que as regras da decisão sejam desenvolvidas e aplicadas no futuro. Elas também são conhecidas como decisões estruturadas. Ex: reposição do estoque.

• Decisão não programada – uma decisão tomada em resposta a uma situação isolada, mal definida, desestruturada, com importantes consequências. Ex: novos produtos.

• Quanto mais alto o nível hierárquico do gestor, maior a necessidade de tomar decisões não estruturadas.

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Tipos de Decisão – Chiavenato

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Tipos de Decisão – Chiavenato

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Tipos de Decisão – outros autores

• Criativa x Lógica ‒Criativa: inovadora, arriscada, menos consensual. ‒ Lógica: estável, zona de conforto, maior aceitação.

• Individual X Grupal • Estratégicas X Táticas X Operacionais

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Tipos de Decisão – Chiavenato – nunca cobrada • Computação: decisão programada; • Julgamento: não programável, subjetiva, geralmente tratada com estimativas

probabilísticas; • Compromisso: não programável, múltiplos objetivos, preferências ambíguas,

deve-se acomodar as preferências de diferentes tomadores de decisão (compromisso comum).

• Inspiração: confusão, caos, intuição.

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2015 TCE-RN Auditor O BSC (balanced scorecard) é uma ferramenta que orienta o processo decisório de uma organização. 2016 FUNPRESP-EXE Analista Não há processo decisório quando as decisões de uma organização são tomadas em variados níveis hierárquicos. 2015 TCE-RN Auditor Acerca de modelos e conceitos relacionados à administração pública, julgue o item que se segue. A participação social está entre as formas de se promover centralização do processo decisório, pois cada ator social toma decisão a respeito do que lhe cabe.

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2015 STJ Analista No modelo de racionalidade limitada, propõe-se que a racionalidade é sempre relativa ao sujeito que decide, não existindo uma única racionalidade tida como superior. 2015 TRE-GO Analista Judiciário O modelo racional de tomada de decisão exige que o gestor se apoie em informações consideradas perfeitas e que tome, com base nelas, decisões de forma totalmente imparcial. 2015 Telebras Analista Superior Apesar de as decisões programadas resolverem problemas organizacionais que já foram enfrentados e solucionados anteriormente, é necessário fazer diagnóstico, criar alternativas e escolher o curso de ação mais indicado sempre que um novo problema ocorrer.

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Administração por Objetivos • Contexto:

‒Década de 50, predomínio de estruturas hierarquizadas. ‒Teoria Neoclássica – desloca o foco para os resultados – objetivos. ‒Peter Drucker – 1954 – livro A Prática da Administração:

oNecessidade de definir objetivos e avaliar resultados em áreas-chave de desempenho.

‒APO surgiu para dar importância aos métodos participativos: oAPO teve um passado autocrático, mas hoje é participativa. oAPO é o processo do qual participam o chefe e sua equipe. o É um sistema de administração que vincula objetivos e metas

organizacionais com o desempenho individual, em todos os setores.

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Administração por Objetivos • Maximiano - três princípios da APO:

1. Objetivos específicos: são estabelecidos objetivos específicos e mensuráveis para as principais áreas de resultados (ou desempenho) de uma equipe ou unidade da organização.

2. Tempo definido: prazo específico para a realização dos objetivos, com prazos intermediários para verificação do desempenho.

3. Feedback sobre o desempenho: o desempenho da equipe é avaliado ao longo do período (não apenas no fim).

• Sobral e Peci Sobral - quatro fases: 1) Especificação dos objetivos (de modo participativo); 2) Desenvolvimento de planos de ação; 3) Monitoramento do progresso; 4) Avaliação dos resultados.

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Administração por Objetivos – processo cíclico

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Administração por Objetivos - características A APO operacionaliza os objetivos por provocar um processo de cascata (de cima para baixo) na organização. Todos os objetivos gerais da organização são convertidos em objetivos específicos para nos níveis inferiores (divisões,

departamentos, indivíduos). • Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior; • Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição; • Interligação entre os vários objetivos departamentais; • Ênfase na mensuração e no controle de resultados; • Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos (feedback); • Participação ativa das gerências e dos subordinados; • Apoio intensivo do staff.

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2016 FUNPRESP Analista O estabelecimento de objetivos que possam ser mensurados e desdobrados para os diversos níveis de uma organização caracteriza um dos benefícios da administração por objetivos. 2016 TCE-PA Auditor de Controle Externo Na administração por objetivos, convém estabelecerem-se objetivos verificáveis e mensuráveis nos níveis estratégico, tático e operacional, com o propósito de controlar e motivar as pessoas a alcançarem resultados. 2016 TCE-SC Auditor Fiscal de Controle Externo No setor público, a administração por objetivos preconiza um sistema de remuneração fixa, vinculado ao alcance dos objetivos e metas. 2016 TCE-PA Auditor de Controle Externo Os elementos comuns à administração por objetivos incluem a formulação de objetivos independentes para cada atividade ou processo dentro de um departamento.

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2016 TCE-PA Auditor de Controle Externo Situação hipotética: Em determinada organização, os objetivos são definidos pela gerência e os gerentes orientam seus subordinados oferecendo-lhes os recursos necessários à execução das tarefas. Periodicamente, gerentes e subordinados avaliam os resultados e, em seguida, reavaliam os objetivos, os meios e os recursos necessários para seu alcance. Assertiva: Essa organização adota a administração por objetivos como forma de gestão. 2016 TCE-SC Auditor Fiscal de Controle Externo Na administração por objetivos, os administradores e seus subordinados, após identificarem objetivos em comum, formularem metas de forma consensual e participativa e discutirem a atribuição das suas responsabilidades de acordo com os resultados esperados, serão avaliados em consonância com o alcance desses objetivos.