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Centro Cultural Banco do Brasil comemora cinco anos em BH com mostra de Jean-Michel Basquiat De 14 de julho a 24 de setembro, mais de 80 obras do pintor norte- americano estarão em cartaz na maior exposição do artista já realizado na América Latina, com entrada gratuita Belo Horizonte, julho de 2018 – Próximo de completar seu aniversário de cinco anos, o Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) traz à capital mineira uma JEAN-MICHEL BASQUIAT | Sem título [Untitled], 1982 | Acrílica e tinta a óleo em bastão sobre papel | [Acrylic and oilstick on paper] 76 x 56 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York. JEAN-MICHEL BASQUIAT | Braço de Ferro (Bracco di Ferro) | 1983 | Acrílico e tinta óleo em bastão | 182,9×182,9 cm | © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New

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Centro Cultural Banco do Brasil comemora cinco anos em BH com mostra de Jean-Michel Basquiat

De 14 de julho a 24 de setembro, mais de 80 obras do pintor norte-americano estarão em cartaz na maior exposição do artista já realizado

na América Latina, com entrada gratuita

Belo Horizonte, julho de 2018 – Próximo de completar seu aniversário de cinco anos, o

Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) traz à capital mineira uma

das exposições mais comentadas nos últimos tempos no país. A partir de 14 de julho,

mais de 80 obras do gênio Jean-Michel Basquiat, um dos mais famosos artistas norte-

americanos, estarão expostas no prédio histórico do CCBB, localizado na Praça da

Liberdade. A entrada é gratuita e o visitante poderá conferir uma reunião inédita de

quadros, desenhos, gravuras e pratos pintados pelo artista que até hoje exerce uma

JEAN-MICHEL BASQUIAT | Sem título [Untitled], 1982 | Acrílica e tinta a óleo em bastão sobre papel | [Acrylic and oilstick on paper] 76 x 56 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.

JEAN-MICHEL BASQUIAT | Braço de Ferro (Bracco di Ferro) | 1983 | Acrílico e tinta óleo em bastão | 182,9×182,9 cm | © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.

influência sem precedentes na cultura pop, mesmo considerando seu curto, porém

intenso, período de atividade. Basquiat morreu aos 27 anos, vítima de overdose.

A mostra que o CCBB organizou é a maior exposição de Basquiat já realizada na

América Latina e está em turnê pelas quatro unidades dos centros culturais do Banco

do Brasil desde o início do ano. Sua passagem pelos CCBB de São Paulo e Brasília foi

motivo de sucesso de público e de crítica, reunindo milhares de pessoas. Em Belo

Horizonte, ficará em cartaz até 24 de setembro. Depois, seguirá para o CCBB Rio de

Janeiro, onde abre ao público em 12 de outubro e permanece até janeiro de 2019.

JEAN-MICHEL BASQUIAT e [and] ANDY WARHOL | Ataque de coração [Heart Attack], 1984 | Acrílica sobre tela, em duas partes | [Acrylic on canvas, in two parts] 194 x 396 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.

PEÇAS RARAS

Com curadoria de Pieter Tjabbes, da Art Unlimited, a retrospectiva Jean-Michel

Basquiat é procedente da família Mugrabi, dona das maiores coleções de Basquiat e

também de Andy Warhol – amigo e influência direta do pintor, com quem, inclusive,

produziu inúmeras obras em parceria.

Resultado de ação conjunta entre o Banco do Brasil e a produtora Art Unlimited, a

vinda desse acervo para quatro capitais brasileiras levou cerca de dois anos de

negociações e envolveu uma disputa de vários países; entre eles, Coreia do Sul, Japão e

Rússia. A exposição tem patrocínio da BB SEGUROS, da BRASILCAP e do GRUPO

SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.

“A iniciativa de apresentar a maior retrospectiva do trabalho de Basquiat na América

Latina, em quatro capitais brasileiras, ao longo de um ano, com ingressos gratuitos,

reforça o compromisso do Banco do Brasil na formação do público para as artes

visuais, no acesso à cultura e no valor da diversidade”, afirma Alexandre Alves de

Souza, diretor de Marketing do Banco do Brasil.

VIDA CURTA, PRODUÇÃO MARCANTE

Filho de imigrantes afro-caribenhos, o nova iorquino Jean-Michel Basquiat (1960-1988)

foi, de acordo com Pieter Tjabbes, uma “personificação das transformações de sua

cidade nas décadas de 1970 e 1980”. Sua técnica, inovadora para a época, mesclava

sobre a tela elementos como colagens, cópias reprográficas, palavras e imagens da

anatomia humanas – estas, inspiradas no livro Gray’s Anatomy, lido por Basquiat na

infância, enquanto se recuperava de um acidente. O resultado, como sublinha Tjabbes,

são “obras que refletem os ritmos, os sons e a vida urbana nova iorquina, sintetizando

o discurso artístico, musical, literário e político da época”.

Tudo isso atraiu a atenção de críticos, curadores e compradores da época. Basquiat

tornou-se celebridade das ruas da Big Apple, ganhou notoriedade nas maiores galerias

do mundo e, antes mesmo de sua morte súbita, já era comparado a gênios como

Picasso, Pollock e Warhol.

Recentes exposições em Nova Iorque, Milão, Roma e Londres valorizaram ainda mais

sua produção e suas obras. Em 2017, uma tela sua – Sem título (1982) – foi leiloada

por mais de US$ 110 milhões, fazendo deste trabalho a mais cara obra de arte norte-

americana já vendida. Neste ano, além do Brasil, Alemanha (Frankfurt) e França (Paris)

recebem mostras representativas do artista.

UMA VOZ CONTRA A DISCRIMINAÇÃO

Basquiat foi um dos raros artistas negros de sucesso, no contexto das artes plásticas,

em um universo predominantemente branco. Em sua carreira, trouxe à tona a

negritude e as vicissitudes e traumas experimentados pelos negros nos EUA. “Eu

percebi que não via muitas pinturas com pessoas negras”, explicou o próprio Basquiat,

fazendo um adendo depois: “o negro é o protagonista da maioria das minhas

pinturas”.

Tjabbes destaca ainda que um dos elementos essenciais na obra de Basquiat é sua

composição multi-idiomas: “a justaposição de inglês e espanhol é um dos muitos

contrastes culturais dentro da obra, criando sua energia singular. Ele conseguiu

incorporar todos os diversos elementos de sua formação cultural e do seu sofisticado

auto aprendizado para dentro de pinturas explosivas”, descreve.

DAS RUAS PARA AS GALERIAS

A retrospectiva de Basquiat no CCBB conta com dezenas de obras sobre cada uma das

três grandes fases do artista. A primeira, de 1976 a 1979, traça o seu início nas

paredes do artístico bairro de Downtown Manhattan e metrô nova-iorquino, numa tag

compartilhada com o amigo Al Diaz (SAMO, abreviatura da expressão Same Old Shit,

ou Mesma Merda de Sempre) e que, em poucos anos, viria a revelar o artista mais

adulado pelo mercado de arte de Nova Iorque.

Nessa trajetória, ganham destaque os desenhos de Basquiat. À época, eles eram

menos valorizados pelos marchands e, portanto, caberia afirmar que receberam

menos pressão da crítica e do mercado, permitindo, nos dias atuais, uma leitura mais

independente do projeto artístico de Basquiat. Um dos destaques entre os diversos

desenhos presentes na exposição é Hong Kong (1985).

A segunda, entre 1980 e 1982, revela a influência da faceta multiartística de Basquiat

no período considerado como o auge de sua produção. Nesta época, aventurou-se

como músico da banda Test Pattern – depois rebatizada como Gray – e interpretou a si

mesmo no filme Downtown’81, escrito por Glenn O’Brien e dirigido por Edo Bertoglio,

para o qual também participou da produção da trilha sonora. Paralelamente, sua

carreira de artista plástico ganhava notoriedade com a realização de sua primeira

exposição solo, na galeria Annina Nosei, e elogios da crítica internacional.

É desta época que vêm algumas das peças de maior destaque da exposição, como

Hand anatomy (Anatomia da mão, 1982), Old cars (Carros velhos, 1981), Selfportrait

(Autorretrato, 1981), Do not revenge (Não se vingue, 1982) e Loin (Lombo, 1982).

Muitos dos seus trabalhos desse período foram pintados em portas, esquadrias de

janelas e peças de madeira que achava pelas ruas.

PARCERIA COM ANDY WARHOL

A última fase da retrospectiva – 1983 a 1988 – tem como destaque as obras de

Basquiat em parceria com Andy Warhol. Os dois se conheceram em 1982 e,

rapidamente, tornaram-se amigos, produzindo uma centena de quadros nos anos

seguintes. Do trabalho conjunto, o público de Belo Horizonte poderá ver de perto

Heart Attack (Infarto, 1984), Thin Lips (Lábios Finos, 1984/85) e Two Dogs (Dois

Cachorros, 1984).

Nesse período, Basquiat já era um artista celebrado, disputado pelas galerias e com

frequentes exposições internacionais. Apesar do vício em heroína, sua produção se

manteve. Em 1988, ano de sua morte, expôs em Paris (França) e em Dusseldorf

(Alemanha). Entre os trabalhos desses anos, estará exposta no Brasil Rusting Red Car

(Carro Vermelho Enferrujado, 1984). De acordo com Pieter Tjabbes, “a habilidade de

projetar sua poderosa personalidade e sua inteligência aguda para dentro de sua obra

mantém as realizações de Basquiat sempre vivas”.

CINCO ANOS DE CULTURA

A exposição do mestre das artes plásticas também celebra os cinco anos Centro

Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte. Dede que chegou à capital mineira, em 27 de

agosto de 2013, o CCBB se tornou uma referência de arte e cultura da cidade,

firmando-se também como um importante destino turístico. Situado no Circuito

Liberdade, que contempla 16 instituições, o CCBB BH é o espaço mais visitado do

chamado Corredor Cultural. Desde a sua inauguração, mais de 3,3 milhões de

visitantes já desfrutaram de uma vasta e diversa programação de qualidade em 357

projetos nas áreas de artes visuais, teatro, música, dança, ideias e educativo.

PATROCÍNIO À CULTURA

A chegada das obras ao Brasil é motivo de orgulho para os patrocinadores do projeto:

a BB SEGUROS, a BRASILCAP e o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.

Empresa que concentra os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos

odontológicos do Banco do Brasil, a BB SEGUROS também reforça que “o patrocínio à

exposição fortalece seu posicionamento de companhia fomentadora da

democratização da cultura no país”, como explica seu diretor, Sergio Augusto Kurovski.

“O patrocínio é uma forma de oferecer à sociedade a experiência de acessar obras tão

importantes nos Centros Culturais Banco do Brasil”.

“A BRASILCAP tem imenso orgulho em ajudar a levar para os brasileiros a obra e a

genialidade de Jean-Michel Basquiat”, afirma Marcio Lobão, Presidente da BRASILCAP.

“A companhia acredita que a cultura é um meio de transformação da realidade e da

educação do país”, completa.

“É um projeto importante que traz uma nova visão sobre a arte”, aposta Fernando

Barbosa, presidente do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE nas áreas de

Vida, Rural e Habitacional. “Basquiat foi um artista intenso, composto pela diversidade

e com uma percepção única sobre o mundo”, diz. “Participar de uma mostra dessa

magnitude é uma honra para nós”, reforça. Luis Gutiérrez, presidente do GRUPO nas

áreas de Auto, Seguros Gerais e Affinities, complementa: “o acesso gratuito para a

experiência dessa incrível exposição complementa nosso posicionamento de apoio à

cultura e de fomento da arte como propulsores do fortalecimento da sociedade”.

PATROCÍNIO

BB SEGUROS BRASILCAP GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

Jean-Michel Basquiat – obras da coleção MugrabiDe 14 de julho a 24 de setembro de 2018 | de quarta a segunda, das 9h às 21h

Entrada gratuita | CCBB Belo Horizonte Praça da Liberdade, 450 – Funcionários

Telefone: (31) 3431 9400 E-mail: [email protected]

Assessoria de imprensa do CCBB Belo HorizonteBárbara Campos Guimarães

Telefone: (31) 3431 9412 | e-mail: [email protected]

Informações para a imprensa sobre a exposição: Agência GaloBH: (31) 4063-6331 | SP: (11) 3253-3227 | RJ: (21) 4063-7021 | DF: (61) 4063-8770 [email protected] com Beatriz, Frederico, Tales ou Thiago

Fotos, lista de obras e outras informações à imprensa em: www.agenciagalo.com/basquiat