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digital (SRD): ferramentas e perspectivas Leonardo Vasconcelos Renault CRB 6 – 2211 Mestre em Ciência da Informação [email protected] http://twitter.com/lvrenault

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Palestra proferida na UFES a convite do CRB-6

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Serviços de referência digital (SRD): ferramentas e perspectivas

Leonardo Vasconcelos RenaultCRB 6 – 2211

Mestre em Ciência da Informaçã[email protected]

http://twitter.com/lvrenault

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Serviços de referência digital (SRD): ferramentas e perspectivas

Tópicos de abordagem-Conceito e surgimento dos serviços de referência em bibliotecas;-Possibilidades tecnológicas centradas na segunda geração de serviços da internet (Web 2.0);-Serviços de referência digital (SRD);- Imagens e imaginários (perspectivas).

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1.0 - Conceito e surgimento dos serviços de referência em

bibliotecas

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Serviços de referência em bibliotecas

Origem da palavraA expressão SERVIÇO DE REFERÊNCIA, foi tomada diretamente do inglês "REFERENCE WORK". Tem como raiz o verbo referir, do latim REFERRE, que significa: indicar, informar.Então teríamos: o trabalho (serviço) de informar. Temos uma expressão análoga em latim: Animus Consulendi que significa intenção de informar.

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Serviços de referência em bibliotecas

Contexto histórico- 1876 – Primeira conferência da American Library Association onde foi mencionado a importância do auxílio ao leitor;-1930 – Primeiro manual escrito por James I. Wyer sobre serviços de referência;-1944 – Instituída a seção de referência na Biblioteca Nacional;-Década de 70 – Mudança do paradigma centrado no sistema para o paradigma centrado no usuário (também chamada de virada cognitivista);-Década de 80 – Surgimento dos primeiros serviços de referência virtual (notadamente os OPACs);

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Serviços de referência em bibliotecas

Contexto histórico- 2001 – Primeiro serviço on-line 24 horas promovido pela North Carolina State University “Virtual Reference Service”, utilizando o Library Systems and Services (LSSI) Virtual Reference Desk;-2004 – Criação do termo Web 2.0;-2004-2011 – Ampliação dos serviços de referência digital (SRD);

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2.0 - Possibilidades tecnológicas centradas na segunda geração

de serviços da internet (Web 2.0, Web 3.0)

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Web 2.0

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Teoria dos Sistemas

Leonhard Euler - Teoria dos grafos

Karl Ludwig von Bertalanffy – Teoria Sistêmica

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Conceito de redes

-Abordagem matemática – computacional

- Abordagem sociológica

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Conceito de redes

- Uma figura interessante:-Manuel Castells

"redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho). Uma estrutura social com base em redes é um sistema aberto altamente dinâmico suscetível de inovação sem ameaças ao seu equilíbrio" (CASTELLS, 1996, p. 499)

http://escoladeredes.ning.com/group/bibliotecamanuelcastells

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O surgimento da Internet

- O início-Objetivos militares-A popularização-World Wide Web – Tim Bernes-Lee-Redes sociais – com maior intensidade a partir de 2006-http://www.slideshare.net/danielbittencourt/surgimento-da-internet

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Web 2.0

(COUTINHO; BOTTENTUIT JUNIOR, 2007, p.200)

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Web 2.0

Web 2.0 é um termo criado por Tim O'Reilly (2004) :

"A web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva.“

http://oreilly.com/web2/index.html

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Web 2.0

Outra definição, PRIMO (2007) :

“A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. A Web 2.0 refere-se não apenas a uma combinação de técnicas informáticas (serviços Web, linguagem Ajax, Web syndication, etc.), mas também a umdeterminado período tecnológico, a um conjunto de novas estratégias mercadológicas e a processos de comunicação mediados pelo computador.”

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Conteúdo 2.0

Oferta;

Compartilhamento;

Autonomia;

Descentralização;

Convergência.

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Web 3.0 ?

Proposto por John Markoff em 2006, seria a terceira geração da Web e se

caracteriza por uma Web mais inteligente, que produz resultados mais

personalizados e precisos, seria uma web semântica.

http://www.cortex-intelligence.com/engine/

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A máquina somos nós

http://www.youtube.com/watch?v=NJsacDCsiPg

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3.0 - Serviços de referência digital (SRD)

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Serviços de referência digital (SRD)

De acordo com a Reference and User Services Association (2004, p. 9), “referência virtual é um serviço de referência iniciado eletronicamente, freqüentemente em tempo real, onde usuários utilizam computadores ou outra tecnologia da Internet para se comunicarem com a equipe de referência sem estar fisicamente presente”.http://www.ala.org/ala/mgrps/divs/rusa/communications/index.cfm

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Serviços de referência digital (SRD)

Ferramentas-Correio eletrônico;-Chat;

- Softwares de mensagens instantâneas (messenger por exemplo)

- Salas de bate-papo- Softwares de chat específicos para o serviço de

referência-Web contact centers softwares (semelhantes aos sotwares de chat, mas permitem maior interatividade entre o bibliotecário e o usuário. Por exemplo pode-se ver a tela do computador do usuário e o bibliotecário pode interferir com maior precisão);

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Serviços de referência digital (SRD)

Ferramentas -Videoconferência;

-Projetos colaborativos de referência virtual (digital), por exemplo:

- Question point cooperative reference e 24/7 reference

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Exemplos

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Exemplos

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Exemplos

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Exemplos nacionais

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Exemplos nacionais

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Exemplos nacionais

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4.0 - Imagens e imaginários (perspectivas)

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Como estruturar um Serviço de Referência Digital (virtual)?

Definir o tipo de comunicação:

-Assíncrona (e-mail, formulário web);

-Síncrona (Videoconferência, chat).

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Como estruturar um Serviço de Referência Digital (virtual)?

De que recursos disponho?

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Como estruturar um Serviço de Referência Digital (virtual)?

Trace um plano de ação -Qual o perfil do usuário da

biblioteca/Sistema de informação onde trabalho?

- Como posso atendê-lo melhor?- A implantação do SRD vai melhorar a

comunicação com o usuário? Ou ainda os serviços prestados pela biblioteca se

tornarão mais eficazes?

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Criando o ambiente

-Uma vez pensado o serviço, parte-se para a implementação, mas ainda

restará uma parte fundamental para o sucesso do projeto: a divulgação.

- Dessa forma, surge a oportunidade de trabalhar com as redes sociais.

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Criando o ambiente Basicamente pode-se trabalhar com três tipos de

ferramentas:

-Blog (Blogger, Wordpress);

-Microblog (Twitter);

-Redes de relacionamento (Facebook , Linkedin).

http://www.lablogatorios.com.br/index.php?pagename=quemsomos-index

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Tecnologia móvel

O uso dessas ferramentas possibilita o acesso por parte do usuário às

informações da biblioteca/sistema de informação através de dispositivos

móveis (celulares com acesso à web, Ipod, Ipad, Tablets, etc).

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Sucesso?

(...)

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Mundo novo

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“Novas” construções

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Ou “novos” contextos

? http://www.youtube.com/watch?v=tgtnNc1Zplc

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OBRIGADO!

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ReferênciasBERTALANFFY, Ludwig von. Teoria geral dos sistemas. Petropolis: 1973. 351p.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 617p. (A era da informação : economia, sociedade e cultura; 1)

COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Blog e Wiki: os futuros professores e as ferramentas da Web 2.0. In: Simpósio Internacional de Educação do IPP, 9. 14 -16 nov. 2007. Disponível em: repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf Acesso em: 01 mai. 2010.

FIGUEIREDO, N. Evolução e avaliação do serviço de referência. In: __ . As origens dos serviços de informação em bibliotecas. São Paulo: Polis, 1992. cap. 1, p. 11-16.

FOSKETT, D.J. As origens dos serviços de informação em bibliotecas. In: __ . Serviços de informação em bibliotecas. São Paulo: Polígono, 1969. cap. 1, p. 15-17.

GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília: Brinquet de Lemos, 1995.

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ReferênciasMARDERO ARELLANO, Miguel Angel. Serviços de referência virtual. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 2, p. 7-15, maio/ago. 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n2/6206.pdf>. Acesso em: 01 março 2011.

PESSOA, Patricia; CUNHA, Murilo Bastos da. Perspectivas dos Serviços de Referência Digital. Informação & Sociedade, João Pessoa, v.17, n.3, p.69-82, set./dez. 2007. Disponível em:< http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/836/1587>. Acesso em: 08 março 2011.

PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. Disponível em: www6.ufrgs.br/limc/PDFs/web2.pdf . Acesso em: 15 mai. 2010.

RECUERO, Raquel . Redes Sociais na Internet: Considerações Iniciais. E Compós, v. 2, 2005.

REFERENCE and User Services Association. Guidelines for implementing and maintaining virtual reference services. Reference & User Services Quartely, v.44, n.1, p. 9-13, fall 2004.